Tendências de mercado para quem quer empreender em 2018
Toda empresa que deseja continuar relevante no mercado precisa saber quais são as últimas tendências de mercado. Não é preciso necessariamente segui-las, mas estar atento é essencial. Lojas que revelavam fotos analógicas, por exemplo, morreram quando se recusaram a perceber a crescente importância da fotografia digital. Mas isso não vale apenas para o modelo de negócio em si. Conforme os anos entram e saem, projeções de venda, campanhas de marketing e até impostos passam por mudanças. Entretanto, é importante saber separar o que é tendência de mercado do que é apenas moda passageira. Para ajudá-lo a saber o que seguir, continue lendo para conhecer 7 tendências de mercado para este ano de 2018.
1 – O novo escritório
Dentre as principais tendências de mercado está uma que já vemos há algum tempo: o escritório como conhecíamos mudou completamente. Locais de trabalho físico estão mais abertos a mudanças pouco convencionais, implementadas para aumentar a produtividade e a felicidade no trabalho. Isso significa mais abertura para a prática do home office e maior utilização de mão de obra terceirizada, como freelancers. Além disso, haverá cobrança por locais de trabalho mais diversos e seguros, especialmente para mulheres. Esse espaço de trabalho mais receptivo às diferenças e aos estilos diferentes de pessoas está ganhando espaço porque trabalhadores procuram por mais bem-estar. Em um mundo que cobra energia e disposição, vemos as pessoas ficarem doentes e improdutivas quando não há equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A tendência é trabalhar de forma mais inteligente e não durante mais horas.
2 – Ensino alternativo
Outra mudança que vemos nos quadros de funcionários pelo mundo é a forma como adquirem conhecimento. Universidades e faculdades nem sempre dão conta das novidades e estudantes buscam cursos complementares para se prepararem para o mercado. A previsão é de que veremos talentos formados em cursos menos formais, como Coursera, Khan Academy e Udacity. A vantagem disso é ter pessoas que entendem bem as mudanças tecnológicas do mercado e são capazes de ir atrás de seu próprio conhecimento.
3 – Compras sociais
Consumidores querem que seu tempo seja cada vez mais economizado. Se tudo estiver concentrado em um mesmo canal, melhor ainda. Por isso, as compras em redes sociais, como o Instagram, tendem a crescer. Não deixe de oferecer essa opção aos seus clientes, especialmente se o seu produto tiver apelo visual. Você com certeza verá as vendas crescerem. Agora, depois da compra, o contato com o cliente não acaba. Os canais de atendimento ao cliente precisam ser cada vez mais afiados. Uma das tendências é utilizar mensagens para se comunicar com as pessoas. Isso inclui Facebook e Whatsapp, que já têm uma funcionalidades específicas para empresas. Clientes estão cada vez mais ansiosos e imediatistas e as empresas precisam acompanhar esse ritmo. Outra solução para isso que é tendência é a dos chatbots, que veremos abaixo.
4 – Blockchain
E por falar em compras, vamos também ver um fortalecimento ainda maior da tecnologia de blockchain, conhecida por impulsionar as criptomoedas, como o Bitcoin. Mais negócios, tanto grandes quanto pequenos, devem abraçar essa tendência nos próximos anos. Entretanto, é bom lembrar que isso também significa mais regulação dos governos, a fim de evitar problemas como os que vimos com o Bitcoin em 2017.
5 – Inteligência artificial e machine learning
Estas são as duas grandes tendências de mercado na área da tecnologia. Apesar de estarmos vendo aplicativos que as utilizam aparecendo há quase uma década, agora será a hora de difundi-las. Pequenas e médias empresas, por exemplo, já estão implementando aplicações com essas tecnologias. O impacto é grande e para quem tem produtos e serviços nos quais isso faz sentido, é hora de investir.
6 – Chatbots
Em favor da necessidade de atender o consumidor que está sempre online, os chatbots estão ganhando cada vez mais relevância. Com eles, as filas de espera diminuem e é possível aprender com as interações – papel do machine learning. Dessa forma, os chatbots se tornam cada vez mais sofisticados, ajudando a melhorar a experiência do cliente e até mesmo a aumentar as vendas e tráfego nos sites. Não é a toa que caíram no gosto dos empreendedores. Essa tendência pode gerar preocupações, já que em um primeiro momento, parece ser uma ameaça à geração de empregos. É importante destacar que a realidade não é essa. Na verdade, a intenção é utilizar chatbots apenas para questões de resolução mais óbvia. Em interações mais profundas, a presença de um ser humano é necessária. Isso porque máquinas nem sempre são capazes de executar o mesmo poder de interpretação de seres humanos. Sem contar o atendimento humanizado e personalizado, que também ganha voz no mercado.
7 – Para o mobile, tudo
Você deseja ter tudo à mão, sempre que precisa. Seja uma compra ou uma pesquisa, falar com os amigos ou pedir um carro – todos nós agora dependemos da facilidade do smartphone. Por isso, ofereça a mesma coisa para o seu cliente. A começar pelo site responsivo, é preciso pensar no usuário de mobile em tudo o que você faz. Apesar de ser óbvio para alguns negócios, muitos ainda não se adequaram e por isso colocamos entre as tendências de mercado para 2018.
Mantenha-se informado
E aí, você já esperava alguns itens da lista de tendências de mercado? Ou foram todos surpreendentes? Para se manter ainda mais informado, não deixe de acompanhar os grandes nomes do mundo dos negócios. Se você não conhece muitas referências, demos algumas dicas de blogs que você precisa seguir aqui. Não deixe ainda de acompanhar os maiores livros da atualidade na plataforma do 12min. Lá, você encontra resenhas críticas das obras e pode absorver os ensinamentos-chave necessários para crescer ainda mais. Se você tem algo a adicionar nessa lista e quer dividir sua experiência, não deixe de comentar abaixo! Adoramos saber o que você achou 😉
Teste A/B: dicas para usá-lo e aumentar sua conversão
Marketing não é uma ciência exata. Uma área do conhecimento que lida com pessoas não pode ser previsível. Você pode executar a mesma ação com o mesmo público em momentos diferentes e obter resultados totalmente díspares. É por isso que profissionais lançam mão do teste A/B. Pense que tudo que você faz pode ser melhorado. Isso vale para sites, e-mails, redes sociais. Os efeitos nos resultados da sua estratégia podem ser incríveis. Quer descobrir qual é a melhor versão possível? Continue lendo este artigo e aprenda técnicas e dicas de teste A/B!
O que é teste A/B
Basicamente, um teste A/B divide uma audiência em grupos e testa variações de uma campanha entre eles. Assim, é possível observar como uma versão performa perto da outra. Você pode descobrir se um botão verde é melhor do que vermelho, por exemplo. Desta forma, para rodar um teste A/B, você deve criar duas versões diferentes de uma peça ou conteúdo. É importante contar com apenas uma alteração. Então, você mostra essas versões para tamanhos de grupos parecidos e analisa a performance. Vamos fizer, por exemplo, que você queira saber se alterar um CTA para o topo da página em vez de mantê-lo no rodapé vai aumentar a conversão. Para fazer o teste, você deve criar outra página com essa mudança. O design existente é a versão A e a alteração, B.
Como planejar um teste A/B
O primeiro passo para começar a planejar o seu teste A/B é escolher o que você quer testar. Você pretende fazer um teste dentro ou fora do seu site? Se for dentro, terá que saber quais elementos estão relacionados ao aumento das vendas e selecionar um deles para testar. Quando o teste é fora do site, normalmente é relacionado a e-mails, ads ou redes sociais. Testar peças diferentes ou fazer mais de uma copy para um anúncio, por exemplo, ajuda a saber qual deve receber mais dinheiro ou como os próximos devem ser confeccionados. Uma vez que você sabe o que vai testar, faça uma lista de todas as variáveis. Por exemplo, se for um CTA, deverá decidir:
A localização do CTA
O texto
A cor
É comum que você precise realizar vários testes A/B antes de fazer uma decisão final. A fim de facilitar, tenha em mente, antes de começar, uma ideia sobre os resultados que pretende alcançar. Os resultados-base são os que você já tem e o objetivo é melhorá-los. Por isso, é interessante manter a versão atual e aplicar uma nova como a “B”. Assim, você não corre o risco de conseguir resultados piores do que os que já tem, implementando duas versões novas. Além disso, separe um período suficiente para garantir resultados fiéis estatisticamente. O tempo exato depende do seu objetivo e da quantidade de tráfego que você recebe. Evite também testar variáveis em períodos diferentes. Você pode arriscar resultados pouco fiéis, já que pode haver diferenças de tráfego entre os dias testados. Outro ponto importante é não fazer mais de um teste ao mesmo tempo. Assim, você evita misturar os resultados e ficar sem saber o que foi melhor ou pior no final.
Dicas para um teste A/B de sucesso
Agora que você já sabe um pouco sobre como começar e pontos de atenção para implementar o teste A/B, veja essas dicas para garantir ainda mais sucesso.
Utilize ferramentas
Para fazer seus testes, pode ser que você precise de uma ferramenta. Redes sociais como o Facebook permitem a criação de anúncios parecidos e oferecer insights sobre eles. Em um site, entretanto, procure uma boa ferramenta para ajudá-lo. Se for um site criado no WordPress, tente os plugins Visual Website Optimizer ou WP Content Experiments. Entretanto, existem vários para todos os tipos de teste, basta procurar. Para e-mails, depende da sua ferramenta. O MailChimp possui essa funcionalidade, bem como RD Station e Hubspot. Para as duas últimas, isso também vale para landing pages e e-mails de automação.
Peça feedback de usuários reais
Testes A/B têm muito a ver com dados quantitativos, mas isso não significa que você não possa incluir entrevistas e grupos focais na estratégia, se houver orçamento. Isso vai ajudá-lo a entender o motivo das pessoas escolherem uma coisa e não outra. Uma das melhores formas de fazer isso é por meio de formulários. Você pode adicionar um popup ou CTA ao seu site e oferecer prêmios e ofertas para quem responder. Pergunte aos visitantes por que não clicaram em um link ou não converteram em uma LP. Você pode fazer descobertas interessantes com essa ação.
Não deixe o conhecimento se perder
Se uma variação foi significantemente melhor do que a outra, você tem uma vencedora. Complete o teste desativando aquela que performou pior. Caso não haja tanta diferença, tente outra variável – pode ser que aquelas testadas não sejam tão interessantes. Depois de finalizar, caso haja uma resposta válida, não deixe que esse conhecimento se perca. Se um anúncio com um estilo de fonte ficou melhor, aplique em outros futuros. Mas não se dê por convencido – o ideal é realizar testes sempre que possível, pois, como já falamos, há sempre uma versão melhor.
Teste A/B é a chave
Ao realizar testes A/B, você tem chance de crescer muito mais. Seu site pode ganhar mais tráfego, gerar mais conversão e vendas. Seus e-mails podem ganhar mais aberturas e cliques. É certo que você precisa se dedicar e separar um tempo para criar os testes, mas é bem provável que eles valerão a pena. Se você gostaria de aprofundar seus conhecimentos sobre o mundo dos dados, sugerimos outro blog post: o que é growth hacking e por que é tão importante. Você vai saber como essas técnicas ajudam empresas pelo mundo todo e como a sua pode começar a utilizar para impulsionar resultados. Nós também temos resenhas críticas de livros dessa área na plataforma. Acesse a categoria Marketing & Vendas e escolha um título para ler hoje mesmo! Adoramos saber o que você acha dos nossos conteúdos. Quer falar o que achou ou contar a sua experiência realizando testes A/B? Deixe sua opinião nos comentários!
Metodologia OKR: o que é e por que eu devo usar?
Como você define seus objetivos assim que a semana se inicia? O momentos iniciais de qualquer período – seja um ano, um mês, um quarter – são essenciais para garantir a produtividade que seguirá. Se você tem alguma dificuldade com isso, vai gostar de conhecer a metodologia OKR (Objectives and Key Results, ou Objetivos e Resultados-Chave). O método foi aplicado primeiramente no Google, ainda nos anos 1990. Hoje, é utilizado por empresas de vários portes, de Twitter a NuBank. A intenção é definir objetivos claros, resultados esperados e selecionar ações que servirão para bater as metas. Além disso, é uma forma de organizar as informações para que todos tenham acesso. Neste artigo, vamos explicar o que é metodologia OKR, como você pode começar a utilizá-la e porque deveria fazer isso assim que puder.
O que é OKR
Em primeiro lugar, vamos esclarecer o que significa a sigla OKR. Como falamos acima, é uma tradução de “objectives and key results”. Para colocar em termos práticos, podemos dizer que:
Objetivos são o que você deseja alcançar: “Colocar um homem na Lua, até o fim da década”.
Resultados-chave são como você vai alcançar o objetivo: “Construir um módulo lunar que pese menos de 1,8 tonelada até dezembro de 1965”.
Além disso, dentro de uma empresa, é importante que os objetivos sejam sempre alinhados a uma estratégia maior. Ainda assim, cada colaborador tem seus objetivos, que quando cumpridos, servem aos objetivos da empresa como um todo. Já os resultados-chave são a explicação de como você vai chegar lá, com ações mensuráveis e prazos. Ou seja, objetivos podem ser pertencentes a equipes, mas resultados-chave devem ter donos por se tratarem de tarefas. Entretanto, para que a metodologia OKR funcione, é preciso tomar cuidado com alguns itens no momento da implementação:
Divida o ano em quarters (períodos de três meses).
Foque em 3 a 5 objetivos por quarter, acompanhados de 4 ou menos resultados-chave para cada um.
Para decidir quais serão os OKRs, conte com a ajuda do time e garanta que todos estejam de acordo com o que for decidido.
Disponibilize os OKRs para todos terem acesso e em um lugar que saibam usar. A dica é utilizar o Trello ou mesmo uma planilha.
Além disso, defina OKRs ambiciosos em que a chance de alcançar 100% seja quase zero.
Nem sempre é bom atrelar a metodologia OKR com os feedbacks ou prêmios financeiros. O objetivo aqui é cultivar a inovação, encorajar a produtividade e a tomada de riscos calculados. As avaliações pessoais normalmente têm outras intenções.
Eleja um comandante dos OKRs. Não precisa ser o diretor, mas alguém que seja organizado e que possa garantir que os resultados estão sendo catalogados e atualizados.
Muito bem, com isso tudo em mente e pronto para começar a criar a sua metodologia OKR com o mindset correto, vamos aos passos práticos para criá-los.
Passo a passo para criar uma metodologia OKR
Como falamos acima, o ideal é que a construção seja conjunta. Assim, o gestor deve explicitar os objetivos da empresa ou equipe como um todo e então todos entram com suas ideias. Portanto, seria um processo mais ou menos assim:
Fale com a equipe sobre os objetivos da empresa, quais são as intenções em implementar um sistema de OKRs e o que será esperado das pessoas.
Individualmente, peça que cada colaborador fale sobre quais deveriam ser seus OKRs. Dê as suas dicas e faça com que saiam dali com ideias relacionadas à melhoria do trabalho da pessoa e alcance de metas da empresa.
Dessa forma, depois de combinados os OKRs individuais, marque uma reunião de definição com cada equipe. Estabeleça um prazo para cada departamento apresentar seus OKRs a todos. Se a empresa for de pequeno porte, essa etapa pode ser pulada.
Consolide tudo na plataforma escolhida e avalie quais serão as próximas revisões de OKR.
Como você observou, OKRs possibilitam o acompanhamento das metas por organizações inteiras. Assim, tanto líderes quanto colaboradores andam para o mesmo lugar, seguindo o mesmo caminho. Portanto, essa metodologia inovadora tem o potencial de implementar objetivos alcançáveis, gerenciáveis, mensuráveis e transparentes. Isso torna o processo de definição de objetivos mais disciplinado e consistente. Além disso, serve para deixar os objetivos da companhia claros para todos. Isso possibilita a criação de uma cultura voltada para os resultados. Quer aprofundar no entendimento dessa metodologia? Se sim, indicamos alguns livros para isso.
Livros para otimizar a estratégia de OKR
Agora que você já aprendeu o que são OKRs, confira obras que vão potencializar sua implementação da metodologia de OKR e permitir resultados ainda mais surpreendentes.
Este é o primeiro livro que introduziu o conceito de OKR. Nele, você tem acesso às metodologias de gestão de Andy que transformaram o mercado. É uma obra histórica, escrita lá em 1983, mas ainda muito relevante. Você ainda vai aprender quais indicadores são mais importantes de se acompanhar, como equilibrar o nível de conhecimento das pessoas no time e muito mais. Leia o microbook aqui.
Radical Focus – Christina Wodtke
Este é, na verdade, um livro de ficção. Cristina combina os conceitos e metodologias de OKR e inspira o leitor a utilizá-los na gestão por meio de uma história ficcional, sem precisar de descrições longas e complicadas. A professora de Stanford trabalhou com empresas que utilizam a metodologia, como LinkedIn e Zynga e é autora best-seller.
O Google foi uma das primeiras empresas a popularizar a metodologia OKR e parte da sua cultura de resultados foi construída graças a isso. No livro, você fica sabendo como a empresa funciona, descobre elementos internos que explicam o sucesso da gigante da tecnologia, dentre outros detalhes. Assim, se você é fã do Google ou apenas precisa conhecer uma cultura de sucesso para definir a sua, não deixe de ler. E aí, gostou de conhecer a metodologia OKR? Com ela, é possível fazer grandes coisas e caminhar para o lugar certo, sendo cada vez mais produtivo. Você já utilizou OKRs? Conte para nós o que acha das técnicas nos comentários abaixo!
Descubra Excelentes Músicas Clássicas para Estudar
Não é de hoje que as músicas clássicas para estudar ou ajudar em trabalhos que exigem concentração são ouvidas. Pensando nisso, nós montamos uma super playlist para você. Vem conferir!
Diversas pesquisas ao redor do mundo já comprovaram a eficácia das músicas clássica para estudar. Em 2013 o site Uol publicou uma matéria mostrando um desses estudos, patrocinados por um grupo de britânicos da empresa Spotify. Na época, eles concluíram que os estudantes conseguiram absorver melhor o conteúdo estudado em uma progressão de 12% a mais do que quando não tinham nenhum som por perto ou quando ouviram outro tipo de música.
E não é apenas estudantes que são beneficiados. Qualquer pessoa que precise trabalhar com concentração, como designers, programadores, redatores, etc. também aderiram os fones de ouvido e as playlists de músicas instrumentais.
Sabemos que a maioria já tem uma lista de música de sua preferência e que sempre utiliza para estudar ou trabalhar, mas criamos uma bem especial e queremos compartilhar com você neste post. Claro que, além da playlist, enumeramos algumas dicas e curiosidades que você com certeza vai gostar de conhecer. Confira!
Por que as músicas relaxantes para estudar ajudam na concentração?
A explicação está na quantidade de batidas por minutos que o nosso cérebro consegue reter. Músicas que apresentam um ritmo de 60 a 70 batidas por minutos induzem o nosso cérebro a relaxar bem mais e ajuda a aumentar a nossa produtividade nos estudos ou no trabalho. O resultado é que conseguimos reter mais informações e, consequentemente, aprender mais sobre que estamos lendo.
Para quem optou por músicas instrumentais para estudar ciências e línguas, que exigem mais dos nossos sentidos e da lógica, as canções com 50 a 80 batidas são mais indicadas. Essas são aquelas compostas de um ritmo mais lento, porém com pequenas “batidas”. Essas estimulam mais o lado esquerdo o cérebro a processar as informações.
Já para estudantes de artes ou outras áreas que exigem criatividade, canções mais aceleradas são as mais indicadas. Essas estimulam a excitação do cérebro e ele produz com mais avidez e facilidade.
Mais saúde para sua mente
Utilizar a música instrumental para estudar também acaba beneficiando outras áreas do seu corpo. O tipo de som emitido por essas canções traz benefícios para seu cérebro ao longo do tempo, ajudando-o a evitar doenças neurodegenerativas, como é o caso o Mal de Parkinson e do Alzheimer.
Essas canções também liberam dopamina, trazendo uma maior sensação de relaxamento e felicidade. Isso fortalece o sistema imunológico e regula o seu estado emocional.
Você já ouviu falar no Efeito Mozart?
Nos anos 90, principalmente nos Estados Unidos, houve um boato que ouvir composições de Mozart inúmeras vezes ativaria células de nosso cérebro e nos deixaria mais inteligentes. Você viu acima que ter as melhores músicas clássicas para estudar faz diferença sim em sua rotina, mas isso não o deixará mais inteligente.
Na época, a BBC chegou a criar um documentário falando do quanto esse mito causou confusão entre pessoas e empresas. Até mesmo fazendeiros compraram cds do compositor atestando que suas vacas produziam mais leite com a canção.
Certo que há inúmeras técnicas de produtividade para seu dia render mais, seja no trabalho ou nos estudos, mas é preciso ponderar. As músicas clássicas e instrumentais causam, como citamos acima, um estado momentâneo de prazer, facilitando o aprendizado. O que tornará você mais inteligente e produtivo é a sua própria capacidade de aproveitar esse momento e absorver o máximo de informações relevantes possível.
Então indicamos bastante o uso de músicas clássicas para estudar, mas é importante não confundir com o Efeito Mozart, que foi um mito criado. Aproveite esse momento de relaxamento para pensar mais sobre o que está estudando, processar melhor as informações e discutir mentalmente o que é lido.
Cuidado com excessos
Assim como as músicas clássicas para estudar são ótimas, o excesso deixará de fazer efeito para a sua concentração. É preciso ter um tempo em silêncio para que o cérebro descanse. Também o indicado é trocar a playlist de tempos em tempos. Dessa forma o seu cérebro continuará processando os sons, mas em frequências diferentes.
Toda regra tem exceção
Os estilos musicais, é claro, têm suas particularidades. E acredite, tem gosto pra tudo. Tem gente que adora uma música pop e não tem a mínima paciência para ouvir clássico. Para essas pessoas, ao invés de relaxamento e concentração, os clássicos as levam ao estresse.
Tem o outro lado, ou seja, pessoas que não suportam ouvir um pop. Chegam a ficar “doentes” e extremamente irritadas. Mas tem a galera do meio, que curte todos os estilos.
Você pode estar se perguntando, então: qual dos estilos é o melhor? A resposta depende de cada pessoa e do momento. Por exemplo, a música clássica para estudar é, na maioria das vezes, uma excelente opção. Mas como foi mencionado, isso não é regra geral.
As músicas clássicas geralmente são criadas por profissionais e o objetivo é fazer arte. Exige mais talento e muito treinamento do músico. Já o “pop” quer atrair o público e fazer fama – é realizado por profissionais ou não. Pode ser criado por instrumentos menores, computador etc.
E quando se trata da nossa capacidade de apreciar e reconhecer as melodias clássicas, veja o que diz Aaron Copland, no seu livro What to Listen for in Music”:
“Acontecimentos” musicais têm uma natureza mais abstrata, de modo que o ato de reuni-los novamente na imaginação não é tão fácil (…). Se você não pode reconhecer a melodia (…) e seguir as suas peregrinações e a sua metamorfose final, acho difícil que você possa acompanhar o desenvolvimento de uma obra. Você estará tendo uma consciência muito vaga da música. Mas reconhecer a melodia significa que você sabe onde está, em termos musicais, e tem uma boa chance de saber para onde está indo. Este é o único “sine qua non” para uma compreensão mais inteligente da música”.
Lista com as melhores músicas clássicas para estudar
Agora que você descobriu muito mais sobre o poder das músicas relaxantes para estudar, já podemos divulgar a lista que montamos com aquelas que consideramos as melhores canções para esse momento.
Claro que você também pode criar a sua própria playlist – só não esquece de compartilhar com a gente nos comentários – no próprio computador ou em aplicativos de streaming como Spotify ou o Deezer. Se vale ainda outra dica, nessas plataformas você também já encontra listas de músicas clássicas para estudar montadinhas!
Escolhemos 20 canções para você:
Das Wohltemperierte Klavier, de Johann Sebastian Bach;
Suite Bergamasque, de Claude Debussy;
24 Preludes op. 28, de Frédéric Chopin;
String Quartet No. 7, de Ludwing van Beethoven,
Le Carnaval des Animaux, de Camille Saint-Saens;
Gnossienes: No. 1, Lent, de Erik Satie;
Piano Concerto No. 23, de Wolfgang Amadeus Mozart;
Serenade in G, de Wolfgang Amadeus Mozart;
Capriol Suite: 2 Pavane, de Peter Warlock;
Begatelle in A Mirror, de Ludwing van Beethoven;
Romance for String Orchestra, Op. 11, de Gerald Finzi;
Piano Sonata No. 14 In C Sharp Mirror, de Ludwing van Beethoven;
Variations On An Original Theme, de Edward Elgar;
La Traviata, de Giuseppe Verdi;
Liebestraum No. 3 in A Flat Major, de Franz Liszt;
Spanish Dance Op. 37, de Enrique Granados;
The Hebrides, de Felix Mendelssohn;
Concerto for Violin and Strings in F Mirror, de Antonio Vivaldi;
Overture “Egmont” Op. 84, de Ludwing van Beethoven;
Les Contes d’Hoffmann, de Jacques Offenbach.
O que achou da nossa lista com as melhores músicas clássicas para estudar? Não deixe de comentar e nos contar sua opinião!
No blog do 12min você ainda encontra vários posts com dicas para melhorar a suaprodutividade. Não deixe de conferir 🙂
Consumir álcool e ser saudável são duas coisas nem sempre alinhadas. Mas a verdade é que participar de um happy hour com a sua equipe pode trazer muitos benefícios para a sua vida profissional. Sem contar que você pode acabar se divertindo, oras! Assim, para te ajudar um pouco a participar de um happy hour saudável, trouxemos algumas dicas de como aproveitar melhor, quais bebidas não prejudicam tanto a saúde e como amenizar a muitas vezes inevitável ressaca no dia seguinte.
Por que você deve comparecer ao happy hour
De segunda a sexta, depois das 18h, bares e restaurantes já começam a ficar cheios de pessoas que trabalharam durante todo o dia em um escritório. Com a desculpa de aproveitar as promoções de happy hour, toda a equipe marca uma saída a fim de tomar algumas bebidas e conversar coisas mais diversas, além de trabalho. Por mais que seja um momento para relaxar, essa hora pode ser essencial para o seu sucesso em um emprego. Isso porque laços realmente fortes podem se formar durante o happy hour e a equipe só tem a ganhar com a integração reforçada. Isso acontece porque, por mais que você estetivesse durante o dia todo dividindo o mesmo ar com as pessoas, isso não significa que vocês vão trocar confidências. É aí que entra o momento de descontração e a confiança é construída. Com uma relação mais fortalecida, os projetos da empresa também têm muito a ganhar. Afinal, o fluxo de ideias é muito maior quando as pessoas se sentem confortáveis para conversarem entre si. Mas esses momentos podem se tornar um pesadelo se você não tomar alguns cuidados. Evite beber demais. Começar com um drink sem ter comido antes, por exemplo, pode ser a ruína. Também nunca beba e dirija depois. Além de ser perigoso, pode demonstrar irresponsabilidade. Além disso, outro problema dos happy hours é o consumo de álcool durante a semana. Além de ter o potencial de causar uma ressaca, não faz bem à saúde. Mas se você ainda assim prefere participar da festa, te damos algumas dicas de como escolher bebidas menos prejudiciais. Quer outras dicas para transformar a cultura organizacional? Veja este artigo.
Bebidas para não prejudicar tanto a saúde
Uma coisa é certa: beber em excesso e com frequência faz muito mal à saúde. Isso inclui ganho de peso, aumento da pressão arterial, sobrecarga do fígado e por aí vai. Entretanto, muitas pesquisas dizem comprovar que consumir álcool, especialmente vinho, em pouca quantidade e de vez em quando pode na verdade ajudar a melhorar sua saúde. Existem estudos que comprovam a diminuição do risco de doenças cardíacas, derrame e diabetes só por incluir esse hábito na rotina. Mas não vamos nos ater aos estudos que tentam achar uma desculpa para você encher a cara. Que tal olharmos para as bebidas que vão fazer menos mal? Procuramos nos concentrar mais em ajudar a definir melhor sua bebida de escolha no happy hour, levando em conta as calorias, carboidratos e quantidade de álcool.
Vinho e bebidas destiladas
A contagem de calorias de cada bebida pode variar bastante, dependendo do que você mistura. Tomar vinho e bebidas destiladas puras (ou apenas com gelo) é a melhor escolha para quem não quer sair muito da dieta no happy hour. Mas vá com calma! Essas bebidas oferecem um teor alcoólico alto e por serem servidas em doses pequenas mas concentradas podem facilitar a ingestão em tempo recorde e te deixar inebriado mais rápido (ou seja, saia correndo dos shots de tequila). Boas opções: Vinho tinto Teor alcoólico: 11% a 14% Calorias em 100 ml: 80 – 100 Vodka Teor alcoólico: 13% a 40% (neste caso, certifique-se de escolher uma marca mais leve) Calorias em 100 ml: 220 – 250 Saquê Teor alcoólico: 13% a 16% Calorias em 100 ml: 130 – 200
Drinks
Agora, se você não gosta de consumir essas bebidas puras, pode querer um drink ou apenas misturar com alguma outra não alcoólica. Se esse for o seu gosto, procure substituir por refrigerante zero ou suco. Para os drinks, quanto menos ingredientes, melhor. Fuja dos xaropes, licores e receitas com muito açúcar. Caipirinha com açúcar Teor alcoólico: 38% a 48% Calorias em 100 ml: 125 Batidas com frutas, vodka e leite condensado Teor alcoólico: 13% a 40% Calorias em 100 ml: 350 Cuba libre com Coca Zero Teor alcoólico: 13% a 40% (depende da marca do rum) Calorias em 100 ml: 80
Cerveja
A verdade é que a maioria dos happy hours no Brasil são acompanhados de cerveja. Afinal, estamos entre os 20 países que mais consomem a bebida no mundo. Por isso, é bem provável que essa seja a sua escolha favorita, ainda mais agora que o mercado de cervejas artesanais só cresce. Se você for olhar pela saúde, infelizmente a regra é: quanto menos calórica a cerveja, pior ela vai ser. Isso sem contar os carboidratos que estão muito presentes nela. O ponto positivo aqui é que a cerveja tem teor alcoólico mais baixo, entre 5% e 9%. Por isso, são menores as chances de você ter que ir embora mais cedo. Pilsen Teor alcoólico: 4,5% a 5% Ales Teor alcoólico: 4% a 7% (algumas até mais) Trigo Teor alcoólico: 4,3% a 5,6% A quantidade de calorias pode variar bastante de marca para marca.
Como driblar a ressaca para trabalhar no dia seguinte
Durante o happy hour, procure consumir água e outras bebidas não alcoólicas. Também não deixe de comer – estômago vazio potencializa o efeito do álcool. Mesmo fazendo isso e bebendo moderadamente, às vezes é inevitável acordar no dia seguinte se sentindo… Menos do que 100%. Se o happy hour aconteceu durante a semana, isso pode ser um problema para a sua produtividade. Por isso, algumas dicas:
Beba água sem parar durante o dia
Coma kiwi e banana – ótimas fontes de potássio, que seu organismo vai precisar
Coma uma torrada com algo doce – o combo de carboidratos e açúcar vai te acordar
No almoço, busque uma refeição balanceada – nada de cair nas frituras
E aí, pronto para o próximo happy hour? Conte para nós nos comentários a seguir a sua opinião sobre o assunto!
Economia criativa: você já ouviu falar nessa indústria?
Foi-se o tempo em que a principal fonte de capital era a indústria de produtos manufaturados. Hoje, podemos dizer que vivemos a quarta revolução industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Nada é mais representativo dessa mudança do que a economia criativa. Assim como em qualquer revolução, esta surgiu de uma necessidade. Isso porque passamos por grandes crises econômicas nas últimas décadas e isso nos fez ir em busca de outras fontes de renda, dentre elas, a capacidade criativa. Surge então um novo setor da economia, que abraça vários segmentos onde o capital é vindo de talentos e produção intelectual. Com essa nova tendência, a forma como fazemos negócio mudou e vai se transformar ainda mais. Não quer ficar de fora? Continue lendo este artigo para saber o que é economia criativa e o cenário que vivenciamos aqui no Brasil.
O que é economia criativa
A economia criativa engloba todo tipo de negócio que gera riqueza, ou renda, por meio da produção de bens e serviços criativos. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) classifica as indústrias criativas em quatro eixos:
Artes: artes visuais (pinturas, esculturas, fotografia) e artes dramáticas (música, teatro, dança, etc).
Mídia: Audiovisual (cinema, televisão, rádio, etc) e Publicidade e mídia impressa (livros, imprensa e publicações).
Criações funcionais: serviços criativos (arquitetura, propaganda, P&D, cultura), novas mídias (softwares, jogos, conteúdo digital) e design (de interiores, gráfico, moda, jóias, brinquedos).
Por mais que o termo “indústria criativa” tenha surgido há cerca de 15 anos, gerar produtos criativos faz parte da natureza humana desde sempre. Claro, as novas tecnologias, que permitem grande parte dos trabalhos, trouxeram novos ares. Entretanto, o desejo de criar coisas, tanto para se expressar quanto reafirmar uma posição, sempre existiu. O que mudou foi que colocamos essa produção criativa em uma “caixa”, que permite seu desenvolvimento dentro da sociedade. Foi assim que, em vários países, a economia criativa trouxe nova perspectiva para a geração de empregos. Além disso, representa a oportunidade para muitas pessoas de se trabalhar com o que gosta. Ainda assim, compreender essas indústrias é trabalhoso para vários governos e instituições. A forma como operam é bem diferente da construção ou alimentação, por exemplo. Um dos maiores desafios é mensurar o trabalho e precificá-lo, por não se tratar exatamente de um bem de consumo, como um celular, a lógica se altera e o valor passa a ser mais simbólico do que material. Desta forma, as indústrias culturais não atendem às leis tradicionais do mercado, abrindo possibilidades para vários trabalhadores. É importante destacar ainda que as empresas não são necessariamente apenas da indústria criativa. Um negócio pode ter determinadas entregas que se enquadrem e outras não. Ou seja, um designer pode trabalhar para uma indústria automobilística e seu trabalho ainda ser considerado parte da indústria criativa. A seguir, exemplificamos melhor os negócios pertencentes a essa economia.
Exemplos de economia criativa
Em 2015, a economia criativa no Brasil gerou R$ 155,6 bilhões para a economia, segundo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”. A participação do PIB Criativo estimado no PIB brasileiro foi de 2,64% no mesmo ano, com a participação de 851,2 mil profissionais formais. Várias empresas que você conhece fazem parte da economia criativa. Isso envolve startups, produtoras, agências, bandas, artistas em geral. Conheça alguns negócios que estão nesse meio:
Companhia das Letras: editoras de livros também são parte da economia criativa.
Jout Jout Prazer: blogueiros que conseguem renda através da produção de vídeos.
Revista Piauí: publicações, jornais e revistas vendem unidades por causa de sua produção jornalística, por isso, estão inclusos.
Perestroika: empresa que oferece cursos livres para criativos de todo tipo.
Lollapalooza: e todas as bandas que tocam no festival são considerados negócios criativos pois utilizam uma forma de arte como fonte de renda.
E por aí vai! Poderíamos fazer uma lista com milhares de negócios criativos espalhados pelo Brasil. Se o seu negócio se identifica com o conceito de economia criativa, acompanhe a seguir algumas dicas para se dar bem nesse setor.
Dicas para ter sucesso na economia criativa
Para que negócios criativos se destaquem na economia como uma forma de superar obstáculos e empreender com criatividade, é preciso se dedicar – algumas vezes, mais do que outras indústrias. Assim, a fim de aumentar a sua chance de sucesso, confira algumas dicas.
Crie boas redes de networking
Para que a economia criativa se fortaleça, é necessário trocar experiências e oportunidades. Por isso, não deixe de afiar suas habilidades de networking. Converse com quem puder, mantenha as boas relações e não deixe de oferecer o que puder em troca. Se quiser saber mais sobre marketing pessoal, leia este artigo.
Escolha suas prioridades
É muito comum que quem trabalha com a economia criativa tenha dificuldade em criar prioridades. Não é possível oferecer trabalhos bons, em um prazo curto e preço baixo. Tanto para você quanto para os seus clientes, é mais interessante que você faça uma gestão de prioridades e organize bem seus trabalhos. Conheça algumas ferramentas de gerenciamento de projetos.
Não tenha medo da falha
Assim como em qualquer empreendimento, os negócios criativos também podem falhar. Esteja preparado para essa possibilidade e aprenda com seus erros, fazendo ajustes para que não aconteçam novamente.
Foque no cliente
Esteja atento para as necessidades do seu cliente. Claro, não deixe de oferecer a sua opinião e o seu conhecimento a cada entrega, já que se tratam de trabalhos criativos. Mas também é importante atender às necessidades dos seus consumidores.
Saiba mais sobre economia criativa
E aí, o que achou do conceito de economia criativa? Você pode aprofundar seus conhecimentos lendo o livro do autor que cunhou esse termo: The Creative Economy, de John Howkins. Para ter uma ideia sobre o conteúdo da obra, confira uma entrevista com ele:
Você ainda pode conferir outras publicações sobre economia e mercado na nossa plataforma. Lá, você encontra resenhas baseadas nas maiores obras de não-ficção do mundo e por expandir suas ideias criativas inspirando-se nas histórias e ensinamentos de vários autores.
Técnicas e métodos para tomar decisões com mais habilidade
Você já tomou uma decisão equivocada? Por mais que seja difícil, essa é uma parte importante da vida, seja profissional ou pessoal. Afinal, mesmo sem perceber, nós tomamos entre400 e 1000 decisões por dia.
Com esse montante, é preciso aceitar que vão existir perdas. Isso não depende de ser o caminho certo ou errado. Escolher uma opção implica em abrir mão da outra em qualquer situação.
Como empreendedor (ou em qualquer outra forma de trabalho), o instinto conta bastante nessa hora. Mas não dá para se apoiar só nele. A verdade é que algumas decisões requerem uma boa dose de estratégia. Isso ocorre mesmo quando há muita experiência envolvida.
Vamos explorar aqui um pouco mais sobre a estratégia na hora de tomar decisões, como se preparar melhor, analisar cada opção e, dependendo do cenário, como enxergar as escolhas de uma forma diferente.
Conheça o tamanho da decisão
Na rotina, devemos tomar decisões de vários tipos. Cada uma delas pode significar uma quantidade diferente de energia e tempo que precisam ser despendidos. É esse gasto que devemos procurar eliminar para encarar as coisas de forma mais coerente e clara.
Por exemplo, uma das decisões mais comuns na vida de muitas pessoas é sobre o que comer ou onde comer. Para resolver essa questão, temos uma dica bem simples: utilize o método Mark Zuckerberg.
Ou seja, escolha sempre o mesmo prato. Se possível, o mesmo restaurante. Não precisa ser restrito como o Mark: procure ter algumas variações para não cair na mesmice. Mas procure limpar essa parte do cotidiano eliminando a escolha principal e diminuindo a fadiga.
Para tomar decisões um pouco mais complexas, especialmente as que envolvem outras pessoas, mas são imediatas, existe outro método. Mais baseado no instinto, seu principal benefício é eliminar a ansiedade que envolve tomar decisões.
Trata-se do método se/então. Você define que se determinado evento acontecer, você vai escolher a opção x. Se não, opção y. Por exemplo: se eu finalizar mais essa tarefa, então vou ao happy hour hoje.
Mesmo assim, esses métodos não cobrem aspectos importantes da tomada de decisões, como a quantidade de fatores que podem interferir na escolha. Se você decide ter uma conversa difícil com alguém, precisa escolher o momento certo de fazer isso, além do lugar e do que exatamente vai falar.
Por isso, para tomar decisões estratégicas que podem significar mudanças grandes na sua vida ou na sua empresa, você pode querer um pouco mais de reflexão. Saiba como conseguir isso a seguir.
Como tomar decisões complexas com Benjamin Franklin
Existem algumas técnicas para tomar decisões diferentes. Aqui, vamos explicar como usar a técnica do Benjamin Franklin. Apesar de envolver alguns cálculos, a técnica é boa para quem precisa tomar decisões de forma ágil e o mais acertada possível.
A técnica se baseia em uma lista de prós e contras, baseada em ponderação para tomar decisões. O único problema é que pode demorar dias. É importante se lembrar que dentro das organizações, essa pode não ser a melhor estratégia. Por isso, determine um prazo para decidir.
Benjamin não se preocupava tanto assim com o prazo e adicionava itens à sua lista durante pelo menos quatro dias. Junto com cada item, ele determinava um peso numérico. Se esse peso fosse o mesmo nas duas colunas, cortava os itens dos dois lados.
Se ele achasse, por exemplo, que dois prós tinham o mesmo peso de três contras, cortava todos. Durante mais dois dias, ele observava sua lista equilibrada e aí considerava estar pronto para tomar a decisão.
Expansão do método Benjamin Franklin
Mas, e quando a lista não é suficiente? Você já pesquisou todas as possibilidades, tem a opinião de amigos e familiares, mas ainda está preso entre duas escolhas que parecem equivalentes.
Para esse tipo de situação, foi criada uma expansão da técnica do Benjamin Franklin. Ela é baseada na ideia de que toda decisão tem vantagens e desvantagens. Você precisa enxergar qual delas tem mais do que é melhor e menos do que é pior.
Como decidir entre duas opções atrativas, utilizando a lista de multiatribuições:
Faça duas colunas em uma folha de papel, nomeie uma de “Elemento” e a segunda de “Fator de Importância”. Ao lado delas, crie mais colunas com todas as escolhas disponíveis. Por exemplo, um novo trabalho em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.
Na coluna “Elemento”, liste todos os principais elementos que influenciam sua decisão. Por exemplo, se você está tentando decidir entre empregos, você listaria coisas como local, pagamento, benefícios, segurança do trabalho, horas de trabalho, prazer, etc.
Na coluna “Fator de Importância”, atribua a cada elemento um número de 1 a 10 de acordo com a importância desse elemento para você. Por exemplo, se o tempo que seu trabalho permitir que você gaste com sua família seja muito importante para você, dê a esse elemento um 9. Se ficar perto de sua família não é tão importante para você, então dê algo como um 4. Evite pensar demais nessa hora.
Agora, classifique as escolhas de acordo com os elementos listados. Você vai atribuir um número de 1 a 10 para cada escolha, como se fosse uma pontuação. Por exemplo, se o trabalho em São Paulo oferece um plano de seguro de saúde excelente, você daria um 9. Se o trabalho no Rio vai exigir que você trabalhe mais de 40 horas por semana dê 5 para “horas de trabalho”. Certifique-se de deixar espaço no lado direito da coluna para outro número.
Multiplique o fator de importância pelas notas para cada escolha. Por exemplo, se você deu a importância do elemento de salário um 8, e você deu o trabalho em São Paulo um 7 para o quesito, você faria a conta 8×7 e sairia com 56. Este número fica ao lado direito da coluna de cada escolha.
Depois de ter multiplicado todos os seus fatores de importância pela pontuação de cada elemento, some todos esses números até obter um total. Qual escolha tem o maior número de pontos? Este será o seu resultado.
Parece muito complicado, mas nós fizemos aqui um exemplo de como fica a escolha entre dois empregos:
Claro, você pode colocar um número influenciado por um desejo que já existe. Isso acontece e é natural. Mas procure trabalhar a tabela até que tudo pareça satisfatório.
Olhando de forma prática, tomar decisões pode parecer até fácil. Mas nem sempre é possível observar as questões de forma prática. Ter um filho ou não, por exemplo, não é algo que se decide utilizando prós e contras. Veja uma dica para isso a seguir.
As grandes decisões da vida
A filósofa Ruth Chang, em sua palestra no TED, procura desmistificar um pouco a estratégia por trás da tomada de decisões quando se trata de assuntos mais complexos.
Grandes decisões da vida, como ter um filho, casar, escolher uma carreira ou doar para uma ONG podem ser entendidas quase sempre da mesma forma. São decisões complexas e inevitáveis no curso da vida.
Muitas vezes, acaba sendo uma escolha entre o risco e a segurança. Uma opção é segura, a outra não é. Mas nenhuma das duas é inteiramente boa para a sua vida. Não é possível resumi-las em números, que podem ser iguais, maiores ou menores. O amor por alguém, por exemplo, não pode ser medido dessa forma.
Em resumo, a dica é: esqueça a tentativa de escolher qual é a melhor opção pois ela não existe. Precisamos tomar decisões e não deixar que o mundo as tome por nós.
Dicas bônus de um consultor
Mike Myatt é consultor de lideranças e autor dos livros “Hacking Leadership” e “Leadership Matters”. Ele dá 6 dicas para quem está debatendo uma decisão:
Analise os dados quando a sua decisão envolver uma organização.
Confie no seu conhecimento, mas também leia sobre a natureza da decisão que precisa tomar.
Não deixe de prestar atenção à sua tendência pessoal em escolher uma coisa ou outra. Ela pode te dizer muito ou trazer peso desnecessário a um dos lados.
Peça opiniões de quem é qualificado para ajudar, como mentores.
Pergunte a si mesmo se aquela é a coisa moralmente correta a ser feita.
E por fim: tenha um plano para os cenários em que a escolha deu certo ou errado. Nunca dê passos em falso!
O peso das emoções na hora de tomar uma decisão
Não dá pra evitar. Afinal, somos humanos e nenhum de nós está imune às emoções. A questão é: como trabalhar esses sentimentos, em especial, quando precisamos tomar decisões muito importantes?
Apesar de todas as estratégias citadas, certamente, você não conseguirá se isentar das suas emoções. Mas, os especialistas garantem que é possível exercer controle sobre elas, evitando que as emoções dominem a sua vida.
Uma boa dica é fazer uma pausa no momento de turbulência. Ou seja, quando a sua cabeça estiver fervilhando com a ansiedade de uma decisão a ser tomada, pare.
Afaste-se do caldeirão”, controle sua respiração e reflita sobre o que está acontecendo com você. Seja honesto em relação às suas emoções e às causas delas. Dê atenção especial, quando as suas emoções estiverem diretamente ligadas aos seus valores.
Essa pausa lhe dará tempo para harmonizar os seus sentimentos, evitando explosões, ajudando-o enxergar melhor o cenário. Enfim, se não dá para jogar a emoção para escanteio na hora de tomar um decisão, então, busque o equilíbrio com a razão.
Mas tenha cuidado, porque na hora de tomar uma decisão, o tempo tanto pode ser seu aliado, como seu maior inimigo também. Em algumas situações, você tem um time certo para agir e ficar pensando demais pode levar a resultado negativos. Nesses casos, faça uma pausa curta para avaliar a situação e evitar que suas emoções conduzam o processo.
Mas, uma coisa é certa: jamais se permita tomar uma decisão num momento de emoção extrema.
Aprenda sempre com os livros
Na plataforma do 12Min, temos alguns livros que podem ajudá-lo em todo o processo que envolve uma escolha difícil. Veja nossas sugestões:
Algumas vezes é importante ter uma atitude mais espontânea sobre a vida. Não comece a fazer as coisas já acreditando que não vai dar certo. Essa é a sabedoria desse livro dos mesmos autores de Freakonomics.
Estar na nossa zona de conforto é ótimo – até que você caia na real e perceba que pouca coisa mudou ou evoluiu. Que tal aprender a tomar decisões com mais habilidade e ampliando suas possibilidades? Leia essa obra definitiva dos irmãos Heath.
E aí, pronto para tomar aquela decisão que vem arrastando? Conte o que achou de nossas dicas, nos comentários abaixo. Nós vamos adorar saber a sua opinião!
Holacracy: conheça a gerência sem cargos criada por Brian Robertson
No modelo tradicional, que vivemos na maioria das empresas, o normal é vermos cargos de “júnior”, “analista”, “sênior”, etc. Você consegue imaginar uma alternativa para isso? Pois ela existe e está sendo utilizada em muitas startups. Uma delas é a alemã Blinkist, que utiliza o modelo chamado de Holacracy, descrito no livro de mesmo nome por Brian Robertson. Além de autor, Brian é empreendedor e fundador da Holacracy One, empresa que oferece suporte para organizações implementarem o sistema. Ele começou com uma empresa de software, que ganhou vários prêmios pelo modelo de gerência. Holacracy é uma metodologia baseada em funções e não cargos ou títulos e é utilizada por mais de 300 empresas pelo mundo. Neste artigo, você vai saber tudo sobre como isso funciona, a história da metodologia no Blinkist e os motivos por trás das grandes mudanças que empresas estão fazendo.
Blinkist e a Holacracy
Segundo a editora Caitlin Schiller, há mais de 5 anos na equipe da startup Blinkist, cargos são contra produtivos e a partir do momento em que você se livra deles, pode começar a revolucionar sua organização. Por lá, a mudança aconteceu por meio das funções. Ao invés de cargos, as pessoas recebem um conjunto de funções que tem a ver com as habilidades delas e torna seu trabalho mais flexível, satisfazendo as necessidades da empresa. Parece estranho dizer que retirar os cargos fará bem para a equipe. Por toda a vida, nós temos em mente títulos específicos, que nos guiam pela carreira. “Gerente de vendas”, “Analista de RH”, entre outros, são tipos de objetivos que trabalhamos para alcançar. Em uma organização típica, os diretores escolhem um título para um indivíduo, como, por exemplo, Gerente de Marketing. Baseado nesse título, listam-se as tarefas que a pessoa deve ter. A pessoa da equação só é lembrada no final do processo, quando começam entrevistas de contratação. Quem for escolhido precisa executar as tarefas do Gerente de Marketing, conforme determinado pelos diretores. O problema é que na prática, ninguém é igual e faz o mesmo trabalho da mesma forma. Alguns títulos têm ainda escopos bem pequenos, como operar certa máquina ou limpar o escritório. Outros são maiores, como desenhar um novo produto. No modelo de funções, são definidas tarefas essenciais para o funcionamento do negócio. Essas funções são então distribuídas entre as pessoas de acordo com suas habilidades. Assim, não há determinados cargos, mas tarefas e responsabilidades. Em questão de semanas, o modelo desenvolvido por Brian Robertson aumentou muito a produtividade da equipe do Blinkist, segundo o relato de Caitlin. Entenda a seguir os detalhes da metodologia.
Como implementar a Holacracy
A primeira coisa antes de implementar a Holacracy é definir o que precisa ser feito para que o produto ou serviço chegue ao cliente. É necessário listar cada tarefa, cada movimento e cada passo até que a entrega seja feita. Feito isso, a lista é dividida em grupos. Uma função de “vendas B2B”, por exemplo, tem um grupo de pequenas funções que envolve entrar em contato com potenciais clientes e criar relatórios de venda, por exemplo. Assim que as funções são definidas, nenhuma delas deve ficar sem dono. Cada ação precisa ter alguém responsável por executá-la. Seja algo grande, como determinar a visão da empresa ou pequeno, como fazer o café. A mudança começa no fato de que esse processo faz com que as funções de cada um fiquem bem mais claras. Todos sabem exatamente o que é de sua responsabilidade, sem falhas de comunicação ou perda de expectativas. O modelo de Brian Robertson pode tomar formas diferentes em organizações diferentes. Mas, normalmente, existe o papel de CEO, que tem esse nome apenas para o exterior. Na prática, ele realiza funções diferentes daquelas de um CEO tradicional. Para o restante, em organizações que aplicam o modelo de forma bem fiel, o nome da posição de cada funcionário é excluída do dia a dia e todos passam a ser referidos apenas como “colegas”. As tarefas tradicionais de um gerente (realizar orçamentos, análises, planejamentos e organizações) são atribuídas então para outras pessoas do time. As pessoas não respondem a um gerente apenas, mas aos seus outros colegas. Todos podem tomar decisões importantes, lançar novas oportunidades, cobrar resultados dos colegas e resolver conflitos. As pessoas têm liberdade para alterar times e a atenção se volta para como o trabalho é distribuído. Ninguém mais é obrigado a se tornar gerente porque isso é a coisa certa a fazer para subir mais um degrau na carreira. Outra coisa interessante é que uma pessoa pode assumir funções de “vendas B2B” e “folha de pagamento” se ela tiver as habilidades certas e os recursos necessários. Em organizações tradicionais, seria preciso contratar duas pessoas para realizar as tarefas.
Exemplos de como pode dar certo
No Blinkist, Caitlin conta que transformar o modelo de hierarquia tornou possível realizar um projeto da companhia que ficou pronto em 2015: a versão em áudio dos resumos de livro que a companhia oferece. Depois de reorganizar as funções, foi possível descobrir quem tinha habilidades específicas que seriam úteis no contexto desejado. Com isso, percebeu-se como a mudança para a Holacracy foi um passo na direção certa. Mas esse não é o único exemplo.
Buurtzorg
A Buurtzorg, empresa de cuidados especiais a domicílio, inovou no seu modelo ao realocar profissionais caso algum paciente precisasse de mais cuidados. Cada enfermeiro tem um paciente ao seu cuidado, por exemplo. Se esse paciente de repente precisa de mais cuidados, é preciso que as funções do profissional diminuam. Assim, os enfermeiros que têm uma carga de trabalho mais leve, pegam mais funções de gerenciamento, por exemplo. Mas isso é flexível e pode mudar a qualquer momento. No fim, a empresa toma o cuidado necessário para que o gerenciamento fique “espalhado” pelo time. Se muitas funções de gerência ficam com uma pessoa tempo demais, é feita uma realocação, para que não volte a ser um sistema tradicional.
Holacracy não é para todos
Como você viu, Brian Robertson criou um modelo bem diferente do que estamos acostumados. Mas ele não é milagroso. Deve ser implementado de acordo com a cultura e estilo de cada empresa. Além disso, não precisa ser copiado por inteiro – algumas características podem ser incorporadas e darem bons resultados. Se você quer saber mais sobre Holacracy, pode ler o livro escrito por Brian Robertson, onde ele coloca vários outros aspectos do modelo. Se preferir algo mais abstrato, que inspire a fazer boas decisões como líder, recomendamos Antifrágil, Nassim Nicholas Taleb. O que achou deste conteúdo? Não deixe de compartilhar com seus amigos! No blog do 12Min, você encontra outros textos assim, não deixe de conferir nossos posts sobre Produtividade. Nós adoramos saber a sua opinião! Você conseguiria trabalhar em um ambiente sem cargos? Comente abaixo!
Android: tudo o que você precisa saber sobre o sistema operacional
Seja para quem está adquirindo o primeiro smartphone ou resolveu largar o iPhone, utilizar o Android pela primeira vez pode ser um pouco estranho.
Entretanto, o sistema do Google foi feito para diversos modelos de celular, mas se você se acostuma com um, provavelmente não terá problemas com nenhum outro.
Para ajudar você a começar, criamos este guia básico. Nele, você vai encontrar informações sobre as versões do Android, como começar a usar, quais são os aplicativos indispensáveis e muito mais.
Vamos lá!
O que é Android e como surgiu
O sistema operacional para dispositivos mobile da Google surgiu como uma versão aprimorada do Linux kernel, que, por sua vez, havia sido criado para entrar no mercado de aparelhos touchscreen. Antes, o sistema pertencia à Android Inc., que foi comprada pela Google.
Primeiramente, os criadores da companhia queriam um sistema para câmeras fotográficas digitais. Com o tempo, perceberam que esse mercado era pequeno demais para suas ambições. Por isso, desde então, foram colocadas no mercado versões do Android para TVs, carros, consoles e muito mais. Aqui, vamos focar nos celulares.
O Android tem alcançado mais dispositivos que o iOS desde 2011 e atualmente tem mais de 2 bilhões de usuários mensais ativos. Ele está presente em vários modelos de muitas marcas diferentes, como Samsung e Motorola.
Todos os anos, a Google anuncia uma nova versão do sistema operacional. Entretanto, as atualizações demoram a chegar a todos os aparelhos (exceto Pixel e Nexus que são os primeiros) por causa da diferença entre eles. Assim, mesmo que ainda não tenha chegado para o seu, veja um resumo de cada uma das três mais atuais.
Essa é a sexta maior versão do Android e foi lançada em formato beta em maio de 2015. O foco foi melhorar a experiência do usuário de forma geral em comparação com a atualização antecessora, chamada de Android Lollipop.
Introduziu novas APIs para desenvolvedores, novo sistema de gerenciamento que reduz as atividades de background para economizar bateria, suporte para reconhecimento de digitais, dentre outras mudanças internas.
Para os usuários, além de mudanças básicas no design, o Android Marshmallow trouxe a função “Now on Tap”. Trata-se de uma funcionalidade que ativa buscas inteligentes que interagem com o que você faz em qualquer aplicativo, sem que seja necessário sair dele.
Funciona em qualquer aplicativo que aceita texto: digite que deseja ir ao cinema, por exemplo, e uma caixa vai se abrir para você pesquisar, traduzir ou falar o que quer saber.
Lançado em 2016, o Android Nougat sucedeu o Marshmallow e chegou primeiro em aparelhos Nexus. As mudanças são significativas: agora existe a possibilidade de utilizar dois apps ao mesmo tempo, suporte para responder notificações sem precisar entrar no aplicativo, dentre outras novidades.
Os aparelhos que utilizam o Nougat têm chance de ter melhor desempenho da bateria, já que a função apresentada no Marshmallow ganhou melhorias aqui. O formato das notificações também ganhou alterações: agora elas são expansíveis e você pode responder algumas direto da bandeja, sem ter que entrar no app.
O Android Oreo é a mais recente versão do sistema operacional. Lançado em 2017, está ainda presente em pouca quantidade de dispositivos. A atualização veio com várias mudanças e novas funcionalidades, dentre as principais:
Agrupamento de notificações
Melhorias de performance e uso de bateria
Picture-in-picture (permite que você veja vídeos em uma janela menor enquanto navega por outros apps)
Bluetooth 5
Wi-Fi Aware (permite a criação de micro pontos de WiFi utilizando dispositivos próximos sem precisar estar conectado a redes tradicionais)
O Oreo também apresentou uma versão mais simples do sistema operacional, chamada de Android Go. Focada em celulares de baixo custo, tem aplicativos mais leves, que evitam a sobrecarga de smartphones de menos de 1GB de RAM.
Agora que você está por dentro das versões do Android, vamos mostrar como você pode atualizar o seu – assim que o download estiver disponível.
Como atualizar o Android
Como falamos acima, alguns dispositivos demoram um pouco para receber as mais novas atualizações do Android. Agora, se você recebeu a sua, não deixe de atualizar. Assim, além de poder testar as funcionalidades novas, você mantém os apps rodando sem incompatibilidades.
Existem muitos modelos com o sistema operacional, mas os passos básicos para atualizar o Android são os seguintes:
Faça um backup de todos os seus dados. Assim, você evita que algo dê errado e você perca tudo quando o telefone atualizar. Para isso, você pode subir tudo para o Google Drive ou transferir para um computador, por exemplo.
Em seguida, vá até “Configurações” e procure a opção “Sobre o telefone”.
Toque em “Atualizações do sistema” e verifique se há atualização disponível para o seu aparelho. Entretanto, é bem provável que você receba notificações com aviso para atualizar e não precise fazer isso.
Caso haja, aceite o download e siga as orientações para instalar a atualização.
É importante que você esteja conectado a uma rede WiFi e que seu dispositivo esteja com a bateria carregada. Muito bem. Agora que aprendemos sobre as versões do Android, vamos aos primeiros passos para utilizar o sistema operacional da Google.
Como começar a utilizar seu celular Android
Se você está utilizando um novo aparelho, ligue seguindo as instruções do fabricante. Você deverá selecionar uma língua, em seguida, aperte “start”. Conecte o smartphone a uma rede WiFi e pronto, estamos prontos para começar!
Para que seu celular Android esteja sempre configurado com as suas preferências, é interessante que você o conecte a uma conta do Google. Assim, você terá salvo a lista de aplicativos (que serão baixados automaticamente), além de senhas e outras configurações.
Se você ainda não tem uma conta do Google – o que é raro – crie uma. Faça login no seu celular: agora você está apto a baixar apps, fazer backups e utilizar outros serviços.
Para escolher o que sincronizar, vá até Configurações> Contas. Caso você não deseje que seus contatos migrem, por exemplo, basta desativar. Se você tiver o Google Photos (que vem já instalado na maioria dos dispositivos), suas fotos serão salvas na nuvem automaticamente.
Durante o processo de configuração de um novo celular Android, ele deve pedir para que você crie uma senha, padrão ou digital para bloquear a tela do telefone. Assim, você fica seguro caso seja roubado ou perca seu aparelho.
Na parte de baixo, você encontra os botões principais para navegação em qualquer aparelho Android:
Voltar: à esquerda, essa seta permite que você volte a qualquer tela anterior. Assim, você pode reverter dentro dos próprios aplicativos ou mudar de app, dependendo de qual foi a última ação feita.
Home: localizado no meio, o botão de home leva você de volta à tela principal de aplicativos. Nas versões mais recentes, apertar e segurar esse botão abre opções de pesquisa e fornece atalho para o Google Assistant.
Overview: mesmo quando um app sai da tela frontal, ele pode ainda estar rodando. Para fechar (ainda que restem funções de background), acione esse botão. Nas versões mais recentes, basta clicar em “limpar tudo” para fechar todos os aplicativos abertos no momento.
Uma funcionalidade de aparelhos com Marshmalow ou mais novo é o Google Assistant. Trata-se da tela que aparece quando você arrasta para a esquerda a partir da home. Dependendo das suas necessidades, pode ser uma boa opção utilizá-lo. Então, entenda como acionar a seguir.
Como integrar o Google Assistant no Android
Uma funcionalidade legal do Google Assistant é que ele utiliza o seu histórico de buscas para escolher notícias, placares de jogos, previsão do tempo e outras informações sem que você tenha que pedir.
Ele ainda analisa sua agenda e seu e-mail para oferecer um resumo do eventos programados para cada dia. Se quiser experimentar, pressione o botão central por alguns segundos e siga as instruções.
Para acessar, clique no botão central por alguns segundos. Você ainda pode ativar arrastando para a esquerda a partir da home. Muito bem! Você começou a utilizar o Android no seu aparelho. Agora aprenda a protegê-lo de ameaças, como vírus.
Anti vírus de Android
Proteger o seu smartphone ou tablet é muito importante. Afinal de contas, muitos dados e informações sobre você ficam armazenadas nesses dispositivos. Portanto, perdê-las ou vê-las caindo em mãos erradas pode ser um pesadelo.
O Android possui proteções inerentes ao sistema operacional, mas muitos usuários instalam também um antivírus, para reforçá-las. São aplicativos construídos especificamente para isso e protegem o aparelho de vários tipos de vírus (assim como acontece em computadores).
A maioria é gratuita e pode ser instalada facilmente pela Play Store. Conheça alguns antivírus para Android:
O 360 Security é gratuito e traz, além de ferramentas de proteção, algumas de otimização do sistema. Ele ajuda a liberar espaço na memória RAM e faz limpezas no armazenamento para manter o dispositivo mais rápido. Protege contra vírus e malwares.
Este app também é gratuito e possui a função de escanear o aparelho atrás de vírus e malwares. Além disso, vem com outras funcionalidades, como escaner de roteadores (sim, é possível infectar roteadores com vírus!) e proteção dos apps por meio de senha.
Este aplicativo possui proteção contra vários tipos de sistemas que causam problemas nos smartphones e tablets: vírus, malwares, spywares, trojans e outras ameaças. Para utilizar com todas as funcionalidades, você deve pagar uma taxa. Confira no site o valor.
O CM Security é gratuito e possui proteção contra vários tipos de ameaças, como adwares, spywares e outros. Como o app é conectado a um sistema de nuvem, tem capacidade de se atualizar sempre, adicionando proteções aos novos vírus que surgem.
Pronto, assim que você baixar um aplicativo de antivírus para Android, seu telefone estará protegido e pode começar a rodar sem o risco de perder a estabilidade. Então, vamos aos apps mais legais para o sistema operacional!
Apps para Android
Os aplicativos essenciais para você são muito pessoais. Alguns usuários não gostam de manter o Messenger do Facebook, por exemplo. Já outros não vivem sem. Nesta lista, vamos oferecer algumas dicas e você é quem define quais são indispensáveis. Vamos lá?
Comunicação
Hoje, celulares podem fazer muito mais do que apenas ligações e SMS. Nada comparado ao que víamos há dez anos. Ainda assim, utilizamos para o mesmo objetivo final: comunicação. Aqui vão alguns dos aplicativos para Android que você pode querer adicionar ao seu telefone a fim de manter contato com a família e os amigos:
WhatsApp: apenas um dos aplicativos de mensagem mais famosos do mundo, o WhatsApp é quase uma obrigação. Com ele, você utiliza a rede de dados e se comunica por mensagem, fotos, áudios, vídeos e ligações.
Messenger: este é o app do Facebook para trocar mensagem com os amigos. Há quem diga que é um aplicativo lento, mas o fato é que passa por atualizações semanais e fica cada vez mais eficiente.
Hangouts: os celulares Android costumam já vir com o Hangouts instalado, já que é da Google. Mas se não houver, você pode querer utilizar e receber mensagens e fazer ligações com seus contatos de e-mail.
Skype: outro programa famoso mundialmente, o Skype também possui app para Android. Você pode utilizá-lo para fazer conferências, ligações e trocar mensagens.
Smartphones e tablets são ótimos para manter o controle das suas finanças. Por isso, confira os que são interessantes ter no seu aparelho caso você se preocupe com isso:
Apps dos bancos: hoje, quase todos os bancos possuem aplicativos. Algumas vezes, é preciso se dirigir até a agência para conseguir permissões de segurança. Caso você já tenha, não deixe de baixar. Alguns que oferecem apps para Android são Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander.
GuiaBolso: é um dos apps de finanças mais famosos do país. Possui várias funcionalidades e se conecta com a sua conta para registrar movimentações instantaneamente.
Grana: aplicativo para Android que possui interface simples e as funcionalidades que você precisa a fim de controlar as suas finanças. Também se conecta com a sua conta do banco.
Não importa como você gosta de se locomover pela cidade – a pé, de carro, ônibus, táxi ou bicicleta – sempre haverá um app para você. Confira alguns:
Waze: quase indispensável para quem vive em grandes cidades, o Waze é alimentado por meio de comentários de motoristas e evita que você caia em ciladas pelo caminho. Basta colocar o destino e seguir em frente.
Google Maps: este app vem já instalado em celulares Android e possui opções de navegação a pé, de carro e transportes públicos. Trace seu destino e veja imagens reais dos locais para ser ainda mais difícil se perder.
Motoristas particulares: o Uber foi o primeiro, mas hoje temos várias opções de aplicativos para solicitar corridas com motoristas particulares. Baixe: Cabify, 99 e Uber.
Delivery
Quer mais comodidade do que pedir uma pizza sem precisar levantar da cama? O delivery se tornou cada vez mais popular e hoje ganha o mundo. Veja os melhores apps para Android:
iFood: um dos apps de comida mais famosos, o iFood tem vários restaurantes cadastrados e promoções frequentes.
PedidosJá: uma outra opção excelente de delivery – se não deu em um, tente no outro!
Uber Eats: a Uber também se aventura no mundo da comida e entrega refeições por meio de motoristas pelas cidades.
Spoon Rocket: aplicativo para Android com a proposta de ter entregas gratuitas.
Música
Lembra-se de quando tínhamos aparelhos de mp3? Ou mesmo iPod, da Apple? Esse tempo acabou porque smartphones podem oferecer uma infinidade de sons em um mesmo aplicativo. Conheça alguns deles.
Spotify: uma das maiores bases de música streaming do planeta, o Spotify também oferece podcasts e até alguns vídeos. Utilize a versão free, com algumas propagandas, ou pague um valor mensal para se livrar delas e poder fazer download de músicas.
Pandora: também é uma base grande de artistas e canções e possui versão free com funcionalidades extras pagando um valor mensal.
Deezer: outro app de músicas para Android, o Deezer possui, além da opção de pagar um valor mensal para ter funcionalidades extras, a opção de visualizar as letras das músicas enquanto ouve.
Melhores jogos para Android
Nós poderíamos falar sobre os nossos jogos favoritos para Android, mas escolher o que jogar é uma opção bem pessoal. Por isso, para que você descubra alguns jogos para Android, escolhemos uma lista com os mais baixados da Play Store.
Alimente o sapo neste jogo de quebra-cabeça e agilidade.
Agora que você aprendeu a começar a utilizar o seu Android, conhece as atualizações de sistema e instalou seus apps preferidos, não seria legal perder ou ser roubado, certo? Infelizmente, isso acontece e é preciso tomar cuidado. Portanto, saiba como rastrear!
Rastrear celular Android
O que acontece se você perder seu celular Android? A Google tem um serviço para quem precisa rastrear seu aparelho, tendo perdido ou sido roubado. Portanto, o sistema ainda pode ser utilizado para achar o aparelho dentro de casa para quem é um pouco desorganizado.
Basta logar com a sua conta Google (mais um motivo para fazer o login como falamos acima). Inclusive, não é preciso nem mesmo que o dispositivo esteja com o GPS ligado. Saiba como ativar o recurso:
Acesse as configurações do dispositivo.
Encontre a opção Localização e ative a chave que se encontra na parte superior. Assim, você pode encontrar, bloquear e até apagar todo o conteúdo do seu dispositivo remotamente.
Faça login e você verá um mapa e poderá localizar o aparelho. A localização tem uma margem de erro de cerca de 21 metros.
Com o celular encontrado, você pode colocar para tocar, bloquear ou apagar todos os dados (esta opção não tem volta).
Como resetar Android
Agora, vamos dizer que você queira vender seu smartphone ou quer dar uma renovada e formatar, deixando-o mais rápido. A solução aqui é resetar o aparelho. Assim, seus dados serão apagados (assim que você fizer login na conta do Google, os apps serão automaticamente baixados).
O processo varia de acordo com o modelo, mas os passos são parecidos. No Motorola, você pode fazer o seguinte:
Acesse as configurações.
Clique em “Fazer backup e redefinir”.
Selecione “Restaurar dados de fábrica”.
No final, escolha “Restaurar telefone”.
Pronto! Seus dados serão apagados e você deverá começar tudo de novo.
Onde o Android supera o iOS
Para muitos usuários, o sistema operacional Android supera o seu concorrente iOS em vários itens. Entre eles, destacam-se:
Compatibilidade com diversas marcas, em todo mundo;
Possui ferramenta de economia de bateria – é possível otimizar a bateria para aplicativos;
Possibilidade de aumentar a memória do dispositivo por meio de cartões externos;
Um dispositivo Android pode ser usado, também, como um pendrive;
Alarme:
Informa em quanto tempo irá despertar
Tem opções de volume diferentes
Você pode personalizar o tempo de soneca
Organização automáticas das fotos em pastas;
Possibilidade de alterar o padrão dos aplicativos;
Possibilidade de abrir e trabalhar vários aplicativos ao mesmo tempo;
Grande variedade de dispositivos, para diferentes gostos;
Telas iniciais e de bloqueio alternativas;
Economia de dinheiro no armazenamento extra;
As notificações não “agridem” tanto o usuário na hora que aparecem na sua tela;
Maior praticidade no sistema de mensagens.
No entanto, o iOS também tem suas vantagens. E, os especialistas afirmam que não dá pra dizer qual deles é melhor ou pior.
A dica para você é pesquisar bem antes de adquirir o seu dispositivo, para avaliar os prós e contras de cada um, analisar as suas prioridade e preferências pessoais e, assim, escolher o que melhor lhe atende.
E no 12min você junta variedade, qualidade e facilidade para se manter em dia com os melhores livros e autores. São várias categorias e as obras estão disponibilizadas nos formatos microbook e audio book. Você pode fazer a sua assinatura e escolher o tema que mais lhe agrada. Mas nós selecionamos uma sugestão de leitura imperdível! Pegue aí!
A Arte de Fazer Acontecer – David Allen
Você precisa organizar sua vida, priorizar tarefas e aumentar a produtividade? Getting Things Done(GTD) é a chave para resolver os seus problemas e o livro “A Arte de Fazer Acontecer” vai ensiná-lo como tirar o melhor proveito desse método que tem levado muita gente ao sucesso.
Então, o que você acha dos nossos conteúdos? Nós gostamos muito de saber a sua opinião. Deixe um comentário abaixo 😉
Bulletproof Diet: o passo a passo da dieta à prova de balas
Você acredita que seu corpo pode performar melhor? Por causa de certos hábitos, nós colocamos limites sobre nós mesmos. Mas a verdade é que essas barreiras podem ser quebradas. A bulletproof diet, criada por David Asprey, seleciona alimentos nutritivos e que aceleram o metabolismo. Ficou curioso? Saiba mais sobre a dieta à prova de balas a seguir!
Dave Asprey e o biohacking
Biohacking é uma prática que prega literalmente o hacking do corpo. Os adeptos estão sempre em busca de dietas, exercícios e técnicas que permitem uma performance maior do ser humano.
Um dos maiores precursores do biohacking é o empreendedor e investidor David Asprey. Ele é o criador da dieta à prova de balas, ou bulletproof diet, e do café à prova de balas, feito com manteiga e que promete aumentar muito a sua disposição.
Para chegar a esse resultado, David pesquisou o assunto durante mais de 15 anos e fez experimentos em si mesmo. O objetivo era criar formas simples de fazer o corpo produzir mais e ser mais saudável.
Para você ter uma ideia de como funcionou, Dave perdeu 50 kg sem contar calorias ou se exercitar ostensivamente e aumentou seu QI em 20 pontos. Até sem sono se tornou mais produtivo e ele aprendeu a descansar mais em menos tempo.
A prática do biohacking é sobre ser a melhor versão de nós mesmos. Não precisa ser sofrido ou difícil – o conjunto de atividades envolvidas é feito para ser prático. Com um bom sistema, poucas mudanças causam grande impacto. Afinal, nós somos o que comemos e bebemos.
Para ajudar as pessoas a chegarem ao estado de alto desempenho, David escreveu o livro Bulletproof: A Dieta À Prova de Bala – leia o microbook aqui. No texto, você aprende a colocar corpo e mente em sintonia e produzir mais sem chegar à exaustão ou ficar doente.
Está a fim de mudar seu estilo de vida e fazer tudo melhor? Então continue lendo para entender um pouco sobre o livro Bulletproof e começar seu biohacking.
Bulletproof Diet: A Dieta À Prova de Balas
Você também pode baixar esse artigo em PDF ou ouvir o microbook do livro por aqui:
Para conseguir emagrecer e melhorar sua saúde, David descobriu quais eram os alimentos que faziam bem a ele. Sua dieta incluía muitas gorduras saturadas, muitas carnes vermelhas e poucas frutas.
Um pouco de suas ideias para escrever o Bulletproof Diet veio do Tibet em 2004. Ele percebeu que a população por lá era menor que ele, mas conseguia levantar muito mais peso. Além disso, as pessoas não pareciam incomodadas com o frio, enquanto ele vestia vários casacos.
Um dos itens da dieta dos locais era a manteiga de Iaque. Ele começou a misturá-la na bebida, inicialmente chá e depois café de boa qualidade. Assim, isso se tornou o “bulletproof coffee”, ou café à prova de balas, o pilar da dieta de Asprey.
Aos poucos, ele aperfeiçoou a bebida e hoje oferece, em sua empresa Bulletproof, informações sobre a dieta e produtos, como o café de alta qualidade e livre de toxinas. Tudo é voltado para fortalecer o bioma intestinal, conjunto de micróbios que auxiliam o funcionamento e influenciam nossa felicidade, pele e sistema imunológico.
O ideal é tomar o café com manteiga ghee ou óleo de coco todos os dias, começando suas manhãs com mais energia. Além disso, ele sugere cortar os açúcares e glúten, adicionar boas gorduras e muitos vegetais. Entenda melhor a seguir.
Café faz mal para nosso corpo
Uma das coisas que desperta dúvidas quando se fala em bulletproof diet é relacionada ao café. Afinal, sabemos que a bebida pode fazer mal, especialmente quando é consumida em grandes quantidades.
Isso acontece porque o café que normalmente tomamos contém antinutrientes, substâncias responsáveis por impedir a absorção de bons nutrientes. Entretanto, não é culpa do café em si, mas sim do mofo que se forma na produção industrial. Apesar de estarem presentes em pouca quantidade, podem causar problemas no longo prazo.
Cafés descafeinados, que ainda têm presença tímida no mercado brasileiro, contém quantidades maiores dessas toxinas, apesar de serem um pouco mais gentis com a saúde pela ausência de cafeína. No livro Bulletproof Diet, veremos como é possível tomar café potencializando seus efeitos e causando menos danos.
Uma das premissas é a de que a cafeína ajuda a regular a insulina e contribui para a perda de peso e a indicação da dieta bulletproof é adicionar gorduras boas ao café. Portanto, é importante utilizar manteiga sem sal e que tenha sido preparada de vacas alimentadas com grama à mistura. Isso porque a carne alimentada com grama tem mais propriedades nutritivas do que aquela alimentada com ração. São substâncias como ácidos graxos ômega-3 e ácido linoleico conjugado (CLA), além de vitamina A e E e antioxidantes. Tudo isso ajuda a combater o câncer e melhora a saúde de forma geral.
O sal na manteiga é outro problema. Ele ajuda a conservá-la e apesar de reduzir a quantidade de conservantes, também permite que supermercados e padarias vendam manteiga menos fresca a você.
Mas por que a bulletproof diet instrui a colocar manteiga no café? Quando você faz isso, consome 3x mais os antioxidantes já presentes na bebida. A manteiga também contém ácido butírico, que diminui inflamações e melhora sua capacidade digestiva.
Além disso, temos o aumento do processo chamado de cetose, que é quando nosso corpo queima gorduras em vez de carboidratos a fim de obter energia. Ao invés de retirar os carboidratos da dieta, como a maioria das pessoas faz, a bulletproof sugere que você adicione itens que incentivam a cetose.
Receita de bulletproof coffee
Ficou curioso para saber como fazer um café bulletproof? Aqui vai uma receita, retirada do website da companhia de David:
Faça o café normalmente. O ideal é que seja uma xícara grande de pó de qualidade para evitar as toxinas.
Em um liquidificador quente (ferva a água e escalde um pouco) coloque duas colheres de manteiga ghee ou alguma outra orgânica e sem sal.
Adicione uma colher de óleo de coco ou de palma.
Em seguida, adicione o café que você fez. Bata rapidamente e sirva!
Outros motivos e dicas para abraçar a gordura como parte da sua dieta:
Para que seu corpo e mente alcancem a performance máxima, precisam das gorduras boas para agirem como combustível.
Para identificar gorduras boas e ruins, procure saber sobre o tamanho da molécula. As curtas fazem mal para a saúde, enquanto as longas agem positivamente no corpo. Dentre as boas está o óleo MCT, derivado de coco ou palma.
O potencial de oxidação também define se a gordura é saudável ou não. As mais estáveis são oxidadas pelo nosso organismo de forma mais lenta, pois têm menor propensão a serem desestabilizadas pelo oxigênio e por isso evitam inflamações e envelhecimento precoce, resultados da alta oxidação.
O óleo de coco tem menos quantidade de carbonos, por isso é uma molécula mais curta.
O papel das proteínas
Proteínas são responsáveis por nos ajudar a ganhar massa muscular e manter os ossos saudáveis. Entretanto, assim como nem toda gordura é ruim, nem toda proteína é boa. Alimentos processados, por exemplo, são cheios de proteínas de má qualidade.
Aqui entram também os benefícios dos animais criados em pastos. A proteína vinda dessa carne é muito mais nutritiva. A carne orgânica tem mais antioxidantes, ômega-3, minerais residuais e vitaminas, além de menos toxinas.
Mas não adianta abusar: consumir proteínas demais causa inflamações no sistema digestivo, pois são difíceis de quebrar. Na bulletproof diet, existe o incentivo ao consumo de animais de pasto orgânicos, peixes, cordeiro e ovos orgânicos em quantidades razoáveis.
Para tornar a sua dieta ainda mais eficiente, corte todos os açúcares e alimentos processados. As substâncias presentes neles nos deixam menos alertas, mais pesados e fracos. Além disso, não satisfazem nossa fome como uma refeição de alta qualidade.
Mas o estilo de vida bulletproof não é só café e dieta. Veja como e porquê David Asprey defende o jejum intermitente.
Jejum que aumenta a produtividade
O jejum, quando feito da forma certa, é uma ótima ferramenta para estimular a concentração e o metabolismo. A indicação de Asprey é fazer jejuns curtos. Consuma todos os alimentos do dia entre 6 e 8 horas e depois só se alimente no dia seguinte.
Outro formato sugerido funciona assim: consuma o bulletproof coffee pela manhã e a próxima refeição apenas a tarde. A gordura do café é saciante permite que a síntese de proteínas nos músculos ocorra.
Enquanto isso acontece, sua concentração e energia estarão no pico e o nível de açúcar é estável.
Mas e os exercícios? Nenhuma dieta está completa sem eles. Assim, entenda quais são as sugestões de David Asprey para praticar atividades que aumentam sua performance de corpo e mente.
Treinos HIIT
Asprey acredita que treinos muito pesados podem colocar pressão demais no coração e desgastar músculos. Já caminhadas leves não ajudam a melhorar o ritmo. O que ele sugere é a modalidade de HIIT (High-Intensity Interval Training ou Treinamento de Intervalos de Alta Intensidade).
Trata-se de exercícios curtos, intensos, não muito frequentes, seguros e sempre com um objetivo. Por exemplo: correr em alta velocidade por meio minuto e descansar por um minuto, repetindo esse tipo de sequência por menos de 20 minutos.
Treinar em excesso pode fazer mal, por isso, garanta intervalos longos, de 2 a 4 dias, para fazer esse treino novamente. É importante também consultar o médico antes de tentar – check ups são essenciais para qualquer atividade e dieta.
Resumindo o biohacking que David Asprey apresenta no livro Bulletproof Diet:
Coma muitos vegetais.
Corte os açúcares completamente.
Consuma manteiga e carnes de animais que são alimentados em pastos orgânicos (encontrada nas capitais brasileiras, saiba mais neste texto da WWF).
Modere no consumo de proteínas e frutas
Faça jejuns intermitentes
Exercite-se de forma pontual e intensa
Essas são algumas das indicações que David oferece no livro. O blog de sua empresa possui vários textos que dão orientações mais específicas, além de uma newsletter com informações sobre como começar a sua bulletproof diet. Infelizmente, a companhia é norte-americana, por isso, está tudo em inglês.
Leia mais
No 12min, você encontra uma variedade de obras, em diferentes categorias e dos mais renomados autores. Tudo para você se manter em dia com o que há de melhor no mundo dos livros. Veja duas dicas super legais que selecionamos para você!
Não importa se sua dieta é saudável ou não, você provavelmente está em falta de alguns nutrientes importantes que podem ser facilmente suplementados. Por exemplo, uma dieta vegetariana pode levar a deficiências em vitamina B12 e ferro. E se sua dieta consiste em muita carne, você pode perder outros nutrientes essenciais como a vitamina A ou a vitamina C.
Alcançar o equilíbrio perfeito apenas por meio de dieta é quase impossível. E alguns nutrientes são de difícil acesso. A vitamina D3 por exemplo, é importante para a saúde do osso, mas só existe em salmões selvagens. Assim, os autores, ambos médicos, apresentam neste livro boas razões para você suplementar a sua alimentação com vitaminas.
Agora, se você quer mesmo investir em uma dieta mais saudável, provavelmente terá que promover em mudanças de hábitos. Por isso, a segunda sugestão que separamos para você é de leitura obrigatória. Pegue aí!
Nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.
O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:
Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;
Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;
Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.
Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.
Saiba mais sobre a bulletproof diet
E se quiser saber mais sobre Bulletproof: A Dieta À Prova de Bala, não deixe de acessar o microbook no 12min. Nossa resenha traz os pontos principais da obra e dá indicações gerais para você descobrir a dieta à prova de balas e o biohacking.
O que você acha da bulletproof diet? Ficou com vontade de experimentar o bulletproof coffee? Ou não quer nem passar perto? Deixe sua opinião nos comentários, nós adoraríamos saber o que você pensa sobre o assunto!