Trabalhe 4 horas por semana e ainda seja rico

Nós somos fãs do trabalho do Tim Ferriss aqui no 12’. Ele é escritor e já teve obras publicadas que chegaram à lista de bestsellers do New York Times – uma delas é seu primeiro livro, Trabalhe 4 Horas por Semana.
Trabalhe 4 Horas Por Semana
O título é autoexplicativo e você já deve estar com a pulga atrás da orelha. Como assim trabalhar apenas 4 horas? Acredite: é possível incorporar as técnicas do Tim ao seu dia a dia e ser mais feliz no trabalho, além de ganhar tempo.
O autor acredita em lifestyle design: nós podemos projetar nosso estilo de vida agora e não precisamos esperar a aposentadoria para viver de verdade. Para quem quer viajar o mundo ou fugir de um emprego monótono, a obra é essencial.
Hoje vamos falar um pouco sobre o livro, o que aprendemos com ele e o que você pode fazer para encarar o trabalho da melhor forma. Vamos lá?

A riqueza do tempo e da mobilidade

Em Trabalhe 4 Horas por Semana, Tim explica que você não precisa ser milionário para ser considerado rico. Algo parecido com os ensinamentos do livro Pai Rico Pai Pobre. Mas para o autor, a verdadeira riqueza está em duas coisas: tempo e mobilidade. Quem tem isso, tem tudo.
A questão chave é que você não precisa dos milhões de reais, mas das coisas que esse dinheiro pode comprar – viagens e tempo livre, por exemplo. O livro foca, portanto, em como você pode fazer para ter tempo e mobilidade sem necessariamente ser um grande herdeiro.
São 4 pilares na estratégia:

  • Definição: substitua as premissas que o bloqueiam.
  • Eliminação: aprenda a ignorar o que não importa e ganhe tempo fazendo isso.
  • Automação: aprenda a ganhar dinheiro no piloto automático.
  • Libertação: crie sua independência de localização e trabalhe de qualquer lugar.

Por causa das iniciais, vamos chamar esses 4 pilares de atitude DEAL. Quem tem atitude DEAL é considerado “novo rico” por Tim Ferriss – ou seja, quem não é exatamente rico, mas tem tempo e mobilidade.

Primeiro passo do Trabalhe 4 Horas por semana: definição

O primeiro passo do DEAL é a Definição. O novo rico tem uma mentalidade de realizar agora e tem uma atitude diferente frente à vida que define sua auto imagem. Para se definir e reprogramar a sua atitude, você deve seguir estas abordagens:

Faça agora

O novo rico nunca deixa as coisas para amanhã. Sempre saindo da sua zona de conforto, tem coragem de tomar decisões e agir rapidamente. Quem tem atitude DEAL não sonha em parar de trabalhar, mas em ter pessoas trabalhando para ele.
O foco aqui nunca é na ideia de não fazer nada, como seria com uma aposentadoria. O novo rico planeja “mini aposentadorias” durante a vida e tem aventuras constantes. Muitas vezes, a liberdade vale mais do que o ativo financeiro em si. Você não deve querer apenas o dinheiro, mas a capacidade de controlar seu próprio destino.

Fuja do convencional

Se você deseja ter uma vida diferente da maior parte das pessoas, sua atitude também deve ser diferente da maioria delas. Em Trabalhe 4 Horas por Semana, Tim explica que, para isso, você deve absorver alguns conceitos:

  • Esqueça a aposentadoria: seu sonho não deve ser parar de trabalhar. Se for, está gastando sua juventude e seus anos mais valiosos fazendo algo que não gosta.
  • Não valorize sacrifícios: se é possível alcançar mais resultados fazendo menos, escolha essa opção!
  • Não espere permissão: estamos sempre em busca de validação. Deixe isso de lado e pare de esperar que os outros digam quando você deve fazer o que quer.
  • Foque nas suas forças: construa algo em cima das suas habilidades que são fortes por natureza.
  • Crie tempo para fazer o que você quer: a ideia de Tim em Trabalhe 4 horas por semana não é que você tenha mais tempo para descansar, mas sim mais tempo ativo, para fazer o que você gosta, quer e sonha.
  • Dinheiro sozinho não resolve: mais dinheiro não significa vida melhor.
  • Entenda sua renda relativa: se você trabalha 4 horas por mês e ganha R$4000, você é duas vezes mais rico que o cara que trabalha 240 horas por mês e ganha R$120.000
  • Considere que o estresse pode ser bom: se estar estressado tira você da zona de conforto, ótimo!

Supere os medos

Não se paralize quando vir algo de que tem medo! Pergunte a si mesmo: qual a pior coisa que poderia acontecer? Com a resposta na ponta da língua, é hora de criar um plano para se recuperar caso os medos se tornem realidade.

Defina uma nova realidade

Vá atrás de objetivos ambiciosos. A maior parte das pessoas busca resultados medíocres, o que aumenta a competição pelas coisas medíocres e cria oportunidade para aqueles que querem fazer coisas incríveis.

Segundo passo do Trabalhe 4 Horas por semana: eliminação

Agora vamos falar sobre eliminação de desperdícios. Tim acredita que o mais importante não é ser eficiente ou ágil, mas ter foco:

Foque no que é importante

Tim Ferriss sugere que para escolher o que é de fato importante na sua vida você utilize o princípio de Paretto, também chamado de regra 80/20. Ele diz o seguinte: na maioria das situações, 20% do trabalho produz 80% dos resultados. Por isso, concentre-se naquilo que tem mais impacto, os 20%.

Elimine os desperdiçadores de tempo

Como dissemos acima, o tempo é uma das verdadeiras riquezas que podemos ter. Trabalhe quatro horas por semana eliminando os os maiores desperdiçadores: e-mails bobos, telefonemas desnecessários, reuniões, etc.
Para eliminá-los, desligue suas notificações e cheque e-mail poucas vezes ao dia. Reuniões só quando for preciso tomar alguma decisão e nunca entre naquelas em que você é desnecessário.

Terceiro passo do Trabalhe 4 Horas por semana: automação

Essa é outra parte essencial para quem deseja trabalhar apenas 4 horas por semana: criar fontes de renda automáticas.

Faça outsourcing da sua vida

Estamos vivendo em uma época em que criar um negócio que rode sem muito envolvimento seu é bastante fácil. Você pode, por exemplo, usar empresas de terceirização para escalar sua capacidade operacional.
Mas mesmo tarefas mais complexas e em constante evolução podem ser terceirizadas e você pode entregar o negócio nas mãos de especialistas, tornando o seu papel bem menor.

Encontre novas ideias e oportunidades

Em Trabalhe 4 Horas por Semana, Tim sugere que você utilize a maior quantidade de tempo sobrando para encontrar novas fontes de receitas, com novas ideias e oportunidades.
Uma das formas de fazer isso é criando um novo produto. Vender algo que já existe é fácil, mas traz resultados piores. O ideal é criar algo totalmente novo e colocar no mercado.

Quarto passo do Trabalhe 4 Horas por semana: libertação

trabalhe 4 horas por semana 12 minutos 2
Depois de criar fontes de renda que trabalhem para você, chegou a hora de aproveitar a independência conquistada.

Gerencie através da ausência

Aprenda a fazer cada processo do seu negócio para poder terceirizá-lo. Mas é importante manter a comunicação ativa e eficiente com quem trabalha com você. Além disso, dê às pessoas autonomia para tomar decisões, pelo menos aquelas que são de baixo risco.

Suma do escritório e viaje o mundo

Caso você ainda tenha um emprego, peça demissão. Não tenha medo: demissões não são permanentes e sempre existem opções caso você mude de ideia. Se você está se demitindo para fazer algo que você acredita, seu currículo vai ficar mais interessante, a ponto de você nem precisar tanto dele mais.
Em Trabalhe 4 Horas por Semana, Tim dá a ideia de pensar nos 20 a 30 anos de aposentadoria que você teria e dividi-los ao longo das nossas vidas, em intervalos de 6 meses.
É uma visão contrária das férias, que normalmente diz que devemos esperar o ano todo para ter tempo, ir a uma cidade e voltar para casa. É possível ter várias aposentadorias durante a vida.

Como trabalhar 4 horas por semana

Como você pode ver, as ideias de Tim Ferriss são libertadoras. Ele mostra um jeito de colocar as coisas para rodarem sem depender de você e conquistar a liberdade que as pessoas comuns acreditam que pertence apenas aos mais ricos.
Claro, você não precisa seguir todas as instruções. Procure aplicar aquilo que combine com a sua vida e o faça mais feliz.
Se desejar saber mais sobre o livro “Trabalhe 4 Horas por Semana”, não deixe de ler o microbook na plataforma do 12’. Basta começar o seu trial aqui! Você também pode ouvir o audiobook Trabalhe 4 Horas por Semana, para aproveitar os ensinamentos enquanto está em viagem, por exemplo.

Happy reading!




Conheça a história do empreendedor e visionário Elon Musk

Criar habitats para os seres humanos em outros planetas e luas. Essa é uma das ambições de Elon Musk.
O The New York Times deu a Elon Musk o título de “empreendedor mais bem sucedido e importante do mundo, sem dúvidas”. Isso é óbvio, já que ele talvez seja a única pessoa a ter começado quatro companhias que valem bilhões de dólares (PayPal, Tesla, SpaceX and Solar City). Mas dizer que ele é apenas um empreendedor é jogar para baixo.
Em uma recente entrevista para a Rolling Stone, ele resumiu outros objetivos, que incluem converter carros, casas e indústrias para a energia renovável e acabar com o congestionamento das cidades construindo túneis e trens de alta velocidade.
Poderiam ser metas de um país inteiro, mas é o que um só homem pretende fazer. Claro, com a ajuda de engenheiros, matemáticos e físicos entre os mais inteligentes do mundo. Mas ainda assim, movidos pela visão desse empreendedor.
São tarefas que ninguém arrisca tentar. Imagine que ele investiu em mercados sobre os quais não sabia nada: carros elétricos, energia solar e foguetes. Não é o que os livros de negócios normalmente recomendam! Mas também não se trata de uma pessoa comum, que seguiria padrões comuns.
De acordo com Elon Musk, nossas personalidades talvez sejam 80% naturais e 20% estímulo. Não importa qual é a proporção exata: para compreender tudo que ele e suas empresas vêm fazendo, é necessário compreender seu passado e sua relação com o mundo.
Para ajudar nisso, temos a biografia Elon Musk, escrita por Ashlee Vance, em 2015. Confira alguns insights interessantes da obra a seguir e tente entender um pouco mais sobre quem é Elon Musk.

Elon Musk

Origens de Elon Musk

Elon nasceu na capital da África do Sul, Pretória, filho de Errol e Maye Musk e irmão mais velho de Tosca e Kimbal Musk. Pouco antes de completar 18 anos, ele se mudou para o Canadá, conseguindo uma cidadania pela mãe canadense, e começou a faculdade.
Depois de dois anos na Queen’s, em Ontario, ele pediu transferência para a Universidade da Pensilvânia e, junto com as festas normais de um estudante de faculdade, se destacava nas aulas.
Entre os trabalhos realizados na época, está um artigo detalhado chamado de “a estação de energia do futuro”, que consistia em enormes matrizes solares no espaço, transferindo energia para a terra via microondas.
É importante destacar que o plano sempre foi trabalhar com internet, energias renováveis, espaço e tecnologia, o que no futuro mudaria o mundo. Não era exatamente ganhar dinheiro. Só aos 24 Elon Musk foi morar na Califórnia, dando play no seu grande plano de empreendedorismo, fundando a Zip2 com seu irmão Kimbal.

A Zip2

No Vale do Silício, Elon fez estágios em duas empresa: Pinnacle Research Institute, que explorava maneiras de utilizar ultra capacitores em veículos elétricos e híbridos e a Rocket Science Games, que estava começando a passar os jogos dos cartuchos para a então novidade, os CDs.
Apaixonado pelo lugar, ele convenceu o irmão a se mudar para lá e lançar a Zip2. A intenção era ser um classificado de restaurantes, lojas de roupa, cabeleireiros e outros negócios. Como se fosse um Google Maps primitivo, um diretório ligaria informações sobre os serviços destes negócios a um mapa.
O problema é que vender catálogos em um diretório online era muito difícil no final de 95. O time de vendas lutava, mas ninguém estava comprando. Em 1996, os irmãos receberam 3 milhões de dólares de investimento.
Eles então utilizaram o investimento para criar um software que seria vendido para os jornais, permitindo que os classificados ficassem online. A partir daí, o negócio só cresceu e foi comprado pela Compac por 307 milhões.
Com o dinheiro da venda, Elon Musk não sossegou.

A X.com e o PayPal

Com o dinheiro da venda, Elon abriu a X.com em 1999. Antes da virada, a empresa conseguiu uma licença para iniciar sua operação bancária. Foi lançado, então, um dos primeiros bancos online do mundo. Nos dois primeiros meses, 200 mil clientes foram adquiridos.
O sucesso chamou a atenção de outros empreendedores e surgiu a Confinity, criada para que os donos dos Palm Pilot pudessem enviar dinheiro utilizando a tecnologia infravermelho disponível em seus aparelhos.
Quando perceberam que o mercado era pequeno, a Confinity começou a se focar na internet e em como fazer pagamentos por e-mail. Seu novo serviço ficou conhecido como PayPal.
Já em março de 2000, as duas empresas uniram forças e recebeu mais um gás de investimentos. Em 2001, a empresa foi renomeada para PayPal e já estava gerando $240 milhões por ano em receitas.
Em 2002 (ufa!), o eBay comprou a PayPal por 1,5 bilhão de dólares. Elon Musk ficou com 250 milhões.

SpaceX e Tesla

Várias pessoas escolheriam a aposentadoria. Com essa bolada, seria possível viver até o fim da vida e ainda sustentar várias gerações. Mas o plano de Elon nunca foi esse – ele quer mudar o mundo.
Foi por isso que com o dinheiro ele criou a SpaceX e a Tesla.
Para isso, se juntou a intelectuais de ambas áreas, carros elétricos e viagens ao espaço, além de estudar exaustivamente. Ele descobriu que poderia usar um foguete com tamanho médio para lançar pequenos satélites e cargas de pesquisa a um custo mais barato do que os que eram cobrados na indústria aeroespacial.
A SpaceX começou com um prédio de 7 mil metros quadrados em Los Angeles e começou a trabalhar na construção de foguetes comerciais. O primeiro plano era levar uma carga de 650 kg para o espaço por 6,9 milhões (outras empresas faziam por 30).
Mas não era fácil realizar algo que ninguém tinha ao menos tentado. Só depois de muitos meses de tentativa e erro, em março de 2006, o primeiro foguete da SpaceX, o Falcon 1, voou para o céu e explodiu vinte segundos depois. Os restos da explosão se espalharam pelos prédios da SpaceX.
Já a Tesla Motors foi fundada por dois engenheiros, mas recebeu investimento de Elon Musk e ele se tornou o principal acionista. Mexendo alguns pauzinhos e acionando contatos,o time da Tesla abriu seus escritórios em um depósito de 1000 metros quadrados em San Carlos e começou a desenvolver a tecnologia de carros elétricos.
Em janeiro de 2006, a Tesla captou mais uma rodada de investimentos, levantando mais 40 milhões de dólares. Musk investiu mais 12 milhões no negócio. O primeiro carro, o Roadster, foi anunciado ao mundo em julho de 2006. O carro andava cerca de 400 km por carga da bateria. O preço era de 90 mil dólares para o mercado.
Mas quando os analistas financeiros estudaram o plano de negócios da Tesla, eles perceberam que custaria de 170.000 a 200.000 para construir cada carro que era vendido por cerca de $90,000 ao consumidor final.

A (quase) falência de Elon Musk

A partir daí, muitas coisas começaram a dar errado. A Tesla começou a perder dinheiro e a SpaceX fracassou em sua segunda tentativa de lançamento. Para completar, o ano era 2008 – crise. A fortuna de Elon Musk estava desaparecendo.
Isso sem contar a vida pessoal de Elon, que estava passando por um divórcio de sua primeira esposa. Para consertar o problema e não perder as empresas, ele conseguiu um contrato para 12 lançamentos com a NASA para a SpaceX e a Tesla foi levantada com um empréstimo de 40 milhões.
Em resumo, é o que vemos hoje. A Tesla só cresce, a SpaceX (apesar de alguns tropeços) segue firme em sua missão de levar o ser humano para morar em Marte.
Isso, porque não citamos a SolarCity ainda: a empresa, também lançada por Elon Musk, trabalha com energia solar e tem sido parceira da Tesla na construção de baterias e postos de carregamento melhores.
Ou mesmo a Boring Company, que está construindo túneis subterrâneos para melhorar o transporte a preços nunca antes vistos.

Elon Musk não para

É bem difícil se manter informado sobre tudo que Elon anda fazendo. Mas toda essa história explica um pouco da sua persistência e vontade de mudar o mundo. Ele está aqui para fazer grandes coisas e não vai parar, provavelmente até o fim da vida.
Não deixe de conferir o microbook baseado na biografia na plataforma do 12min! Assim, você fica sabendo mais sobre quem é Elon Musk enquanto viaja e sonha com um futuro mais brilhante.
Você também encontra por aqui os hábitos de leitura dos bem sucedidos, para você se inspirar 😉




Os 10 segredos de como lidar com pessoas difíceis no trabalho

Aprendendo a lidar com pessoas difíceis para garantir sua saúde e salvar seu emprego

Pessoas difíceis estão por todos os lados. Nas empresas também. São homens e mulheres, de variadas idades, sugando as energias da equipe, causando problemas e contaminando o clima organizacional. Quer saber como lidar com pessoas difíceis?
Às vezes, dá até vontade de chorar, arrancar os cabelos ou gritar. Tem horas que você pensa em “chutar o balde” e até trocar de emprego. Mas, acredite, essas não são as melhores atitudes.
Se você perder a paciência, você pode perder também seu trabalho e, ainda, arruinar a sua carreira. O ideal é investir em relações interpessoais positivas, contornando as dificuldades.
É fácil? Claro que não. É desafiador, mas possível. Muita gente utiliza técnicas de como lidar com pessoas difíceis para sobreviver na empresa, crescer profissionalmente e ter saúde.

Mas, o que é uma pessoa difícil?

Se existe uma pessoa difícil na sua equipe, então você sabe exatamente do que estamos falando. Se esse não for o seu caso, você é um grande sortudo – ganhou sozinho na Mega-Sena acumulada.

No ambiente organizacional, uma pessoa difícil pode ser o chefe, um colega de trabalho, o cliente, o fornecedor, um acionista, enfim, qualquer pessoa. Cuidado para não ser você.
A pessoa difícil pode ser aquela desagradável, que só abre a boca para falar coisas ruins ou negativas. Que reclama de tudo e de todos, que acha que o chefe é um incompetente, que a empresa não presta, que o cliente é chato e que tudo está perdido.
Alguns não sabem ouvir. A situação fica mais grave e exige maior habilidade de relacionamento quando a pessoa difícil está detonando com a sua credibilidade.
O difícil compete com os demais por poder, vantagens e atenção. Sem contar aqueles agressivos e intimidadores.
O fofoqueiro também é uma pessoa difícil, que contamina o ambiente. O mesmo vale para o leva-e-trás e para aquele irritante, que compartilha com a equipe, diariamente e minuciosamente, os problemas com a esposa, com os filhos e com os vizinhos.
Na lista dos difíceis estão as pessoas que se recusam a obedecer hierarquias, não cumprem prazos, os que não compartilham méritos das conquistas, os sabem-tudo que são sempre os melhores.
Difíceis também são os desleixados, que não tomam banho, usam roupas sujas, não escovam os dentes e não são adeptos do desodorante. Enfim, a lista é enorme.
Agora, vamos ao que importa: como lidar com pessoas difíceis no trabalho sem perder a saúde, a paciência e o entusiasmo?

Aprendendo a lidar com pessoas difíceis

A qualidade dos relacionamentos que você desenvolve com os colegas de trabalho podem jogar sua carreira para cima ou pra baixo.
Por exemplo, um diploma de Harvard e anos de experiência podem não garantir o seu sucesso profissional se você não tiver habilidade para lidar com pessoas. Então, faça a sua parte.
Ficar reclamando o tempo todo com o chefe certamente não é uma opção legal. Ele pode começar a duvidar da sua capacidade de gerenciar problemas. Então, como lidar com pessoas difíceis?

Os 10 segredos de sobrevivência para saber como lidar e como liderar pessoas difíceis

Aplicar algumas técnicas de como lidar com pessoas difíceis no trabalho pode tornar o seu dia a dia mais fácil.

  1. Autoconsciência

Nenhuma estratégia vai funcionar se você não souber gerenciar suas próprias emoções. Então, comece por você mesmo.
Avalie se o que a outra pessoa está fazendo é realmente um problema ou se você está exagerando. Identifique se o seu comportamento não estaria desencadeando alguma reação negativa no seu colega.
E, também, tenha consciência dos seus limites, identificando claramente até onde você pode aguentar.

  1. Mantenha a calma

Perder o controle, brigar, discutir, gritar, mandar o colega pro inferno ou fazer piadinhas de mal gosto não vão ajudar você. Pelo contrário, a raiva e o sarcasmo podem aumentar o problema.
Seja inteligente e jogue a seu favor. Uma pessoa calma e educada com os outros passa imagem de autocontrole e é mais respeitada. Isso soma a seu favor, inclusive, facilitando o relacionamento e o diálogo com a pessoa difícil.

  1. Identifique a raiz do problema

Parta do princípio de que, na grande maioria dos casos, a pessoa não é difícil simplesmente porque ela quer. Sempre existem motivos que, direta ou indiretamente, influenciam os comportamentos de todos nós.
Então, tente ir na raiz do problema para descobrir o que faz a pessoa agir desse jeito. Atente-se à linguagem corporal dela para ler os sentimentos e conhecê-la melhor. Ela pode estar vivenciando alguma dificuldade.

  1. Valorize os relacionamentos

Lembre-se: atrás do difícil tem um ser humano. Assim, um toque mais pessoal nos relacionamentos pode abrir possibilidades para solucionar ou minimizar o problema.
De vez em quando, substitua o e-mail por uma conversa face a face ou vá até a mesa do colega ao invés de telefonar. Que tal chamar a pessoa difícil para almoçarem juntos?
Procure se informar mais sobre a vida dele fora da empresa também. Essa é uma maneira de fortalecer vínculo com uma pessoa e não apenas com um colega de trabalho.

  1. Aposte no diálogo

Jogar indiretas, fazer piadas sem graça, colocar bilhetinho anônimo no quadro de aviso ou um desodorante na gaveta da pessoa difícil são atitudes terríveis e que não melhoram o clima organizacional.
Ao invés de criar situações constrangedoras, a técnica de como lidar com pessoas difíceis sugere um diálogo franco e aberto. Mas seja respeitoso, objetivo e mantenha o controle emocional.
Fale do problema e não da pessoa. Mostre o impacto das atitudes dele sobre você. Mas cuidado para não expô-lo publicamente, o que pode ser embaraçoso e causar reações negativas.

  1. Apele para os amigos

Raiva, humilhação, medo, incertezas, impaciência, enfim, se for difícil demais para você enfrentar os problemas sozinho, compartilhe seus sentimentos com um colega da sua confiança.
Uma visão de quem está do lado de fora pode mostrar um ângulo diferente da situação. Vale a pena tentar esse caminho.

  1. Vire o jogo

Um colega difícil pode fazer de tudo para tirar você do sério. Resista às provocações dele e, também, ao seu impulso de “chutar o balde”.
É essencial que você controle-se para não entrar na jogada. Não tente se justificar, se defender ou se alongar em debates e discussões, porque é isso que ele procura.

  1. Ignore

Algumas vezes, simplesmente ignorar ou dar um assunto por encerrado é o caminho mais curto e menos doloroso. Mas pode ser perigoso também.
Se você tentou de tudo e decidiu sair de campo, aja com profissionalismo. Por exemplo, se um debate começar a ficar acalorado demais, não ponha lenha na fogueira. Ponha um ponto final com frase do tipo “sua opinião é válida”.
Em seguida, foque no seu trabalho e procure interagir com a pessoa difícil somente quando for realmente necessário.
No entanto, isso torna-se complicado, quando não impossível, se o difícil for o chefe ou alguém que tenha influência direta no seu trabalho.
Se esse for o caso, respire fundo e tome uma dose extra de paciência. Lembre-se especialmente de um dos itens citados anteriormente: mantenha a calma.

  1. Busque ajuda de cima

Você pode recorrer aos céus, mas estamos falando aqui de hierarquia. Se você tentou de tudo, ficou esgotado e sua produtividade vem despencando, converse com o seu chefe ou alguém da área de Recursos Humanos.
Esse, também, é um caminho delicado, porque você corre o risco de ficar mal perante a equipe. E o que é pior: se você não souber conduzir a situação com profissionalismo, poderá dar um “tiro no pé”.
Pense bem antes de chegar a esse ponto.

  1. Inspire-se na literatura

As prateleiras estão abarrotadas de livros (inclusive os digitais) e excelentes autores que dão verdadeiras aulas de como se comportar no trabalho para evoluir na carreira profissional. Assim, como dica final de como lidar com pessoas difíceis, recomendamos a leitura!
Carreira, produtividade, liderança, motivação, comunicação e networking, marketing, empreendedorismo… Enfim, há uma lista gigantesca de temas para orientar e inspirar os leitores.
Nós, do 12Minutos, selecionamos 4 títulos imperdíveis para você. Comece pelo best-seller “Como fazer amigos e influenciar pessoas”. Os ensinamentos de Dale Carnegie podem transformar a sua vida pessoal e profissional.
E anote na sua lista a outras excelentes sugestões:

As armas da persuasãoRobert Cialdini

As Armas da Persuasão

As 48 leis do poderRobert Greene

As 48 Leis do Poder

Como ter um dia idealCaroline Webb

Como Ter Um Dia Ideal

Boa sorte 😉




Melhores livros para ler nas férias recomendados pelo 12min

Você vai tirar um recesso nas férias? Então, que tal preparar-se para viagens emocionantes, por meio da leitura.
Com os livros, você aproveita parte do seu tempo free para se aventurar pelos caminhos do conhecimento. Ou se preferir, leia apenas para relaxar.
Assim, ao fazer o seu planejamento, inclua nele a lista de livros para ler nas férias. Você pode optar, inclusive, pela leitura online.
Clique aqui para saber um pouco mais sobre como ler livros online.

Livros para ler nas férias

Você concorda que a leitura é uma excelente companhia, mas simplesmente não sabe o que ler nas férias?
Não se preocupe. A equipe do 12min preparou para você uma lista super legal com os melhores livros para ler nas férias. Anote aí as sugestões:
livros para ler nas férias originais 12 minutos

Originais: como os inconformistas mudam o mundo – Adam Grant

Esse livro é sobre como a criatividade pode ser aprendida e porque deve vencer o senso comum. Recomendado também pelo Malcolm Gladwell, que descreve essa obra como uma análise “inovadora e perspicaz sobre o mundo”.
Com base em estudos reais sobre várias esferas da sociedade, do esporte ao mundo dos negócios, o autor mostra como combater o conformismo e quebrar o pensamento tradicional. Coloque essa obra na sua lista dos livros para as férias.
livros para ler nas férias o gestor eficaz 12 minutos

O Gestor Eficaz – Peter Drucker

Entre os livros para ler nas férias, merece destaque essa obra, destinada para quem deseja aprender a realizar as coisas efetivamente e com eficiência. Saiba como organizar prioridades, gerenciar o tempo, tomar decisões, enfim, ser produtivo de verdade.
Para Drucker, nem mesmo as pessoas mais inteligentes à frente de uma companhia conseguem ser produtivas sem aprender como a eficácia funciona.
The Checklist Manifesto

The Checklist Manifesto: como fazer as coisas bem feitas – Atul Gawand

Gawand escreveu por muitos anos para a The New Yorker e, nesse livro, utiliza suas experiências como cirurgião para falar de produtividade. Ele procura analisar um grande problema do mundo moderno: nossa dificuldade em lidar com as responsabilidades cada vez maiores.
Para resolver isso, ele diz que o certo é nos concentrarmos em um – e apenas um – checklist. Ele demonstra como uma lista sozinha pode melhorar muito a sua rotina e otimizar os resultados.
livros para ler nas férias the-subtle-art-of-not-giving-a-fuck-12-minutos

A Sutil Arte de Ligar o F*da-se – Mark Manson

Mais um para a lista de melhores livros para ler nas férias. Essa obra é a antítese dos títulos de autoajuda tradicionais.
Manson vai contra a ideia de que devemos pensar positivo o tempo todo e que essa é a chave para ter sucesso. Na verdade, acredita que devemos aceitar nossas falhas e aprender a conviver com elas.
Leia para entender como fazer isso, usando seus fracassos a seu favor e melhorando sua vida como consequência.
livros para ler nas férias getting more of what you want 12 minutos

Getting (More of) What You Want – Margaret A. Neale

Se você quer aproveitar as férias para aprender como negociar melhor, escolha essa leitura. Neale escreve sobre como a negociação está presente em tudo o que fazemos e como os negociadores inexperientes deixam terreno para você conquistar o que quer.
Saiba como aproveitar as deixas com a ajuda da psicologia e da economia e tenha melhores oportunidades em qualquer situação, desde a compra de um carro até uma decisão no trabalho.
Tools of Titans

Tools of Titans – Tim Ferriss

Esse não pode ficar de fora dos seus livros para férias. Afinal, inspiração nunca é demais. Ferriss tem uma coleção de entrevistas inspiradoras que realizou em seu podcast.
Nesse livro, ele passa um pouco disso para o leitor com um compilado de ideias fantásticas e ferramentas que seus entrevistados utilizam.
Conheça partes incríveis da vida de pessoas como Arnold Schwarzenegger e Ben Horowitz. Ótimo para ler enquanto relaxa na praia!
livros para ler nas férias who the a method for hiring 12 minutos

Who: The A Method for Hiring – Geoff Smart e Randy Street

Se o seu desafio para o próximo ano é aumentar o time, comece lendo esse livro sobre como colocar o processo de recrutamento em ordem.
Afinal, um recrutamento mal feito ou apenas errado para o perfil da sua empresa pode custar muito caro. Saiba como escolher melhor a pessoa a ser contratada de acordo com as necessidades do negócio.
livros para ler nas férias os 5 desafios das equipes 12 minutos

Os 5 Desafios das Equipes – Patrick Leoncioni

Um título imperdível na lista de livros para ler nas férias. Esta obra é para quem trabalha com times de 20 ou mais membros. Tem informações práticas de como evitar desgastes na hora de construir e liderar o time.
E isso vale para qualquer equipe: de militares a escolas. A parte boa para as férias é que os ensinamentos são contados em formato de fábula, com um storytelling para você nunca mais esquecê-los.
Steve Jobs

Steve Jobs – Walter Isaacson

Se você ainda não leu essa biografia, aproveite as férias para ficar em dia com o que há de melhor no mercado editorial. Por mais que tenha levantado muitas controversas, essa obra é essencial para qualquer empreendedor ou pessoa em posição de liderança.
O livro foi escrito por um dos melhores biógrafos do mundo, que tem em seu currículo obras como a biografia de Albert Einstein.
Inclua essa dica na sua lista dos livros para ler nas férias.
livros para ler nas férias o dilema da inovação 12 minutos

O Dilema da Inovação – Clayton Christensen

Inovar é palavra de ordem de todo empreendedor. Seja em produtos, processos ou mesmo na vida, sempre há espaço para algo novo e uma visão alterada que melhora os resultados.
Nesta obra indispensável entre os livros para ler nas férias, o professor de Harvard observa as falhas de grandes corporações na tentativa de inovar e analisa os motivos pelos quais as mesmas práticas podem resultar em sucesso e em falhas.
livros para ler nas férias chief culture officer 12 minutos

Chief Culture Officer – Grant McCracken

Grant é um antropólogo e acredita que as empresas precisam incorporar também o contexto externo para definir a cultura organizacional.
Este livro apresenta um novo profissional, o Chief Culture Officer, que pode ajudar companhias a realizarem uma mudança de cultura organizacional.
Desde a publicação desse livro, empresas como o Google adotaram o modelo de profissional.
O Lado Difícil das Situações Difíceis

O Lado Difícil das Situações Difíceis – Ben Horowitz

É muito fácil cair no conto de que empreender é ter sucesso na vida. Ser dono da própria rotina, “seu próprio chefe”, essas coisas. Mas existe muita dificuldade para chegar até o crescimento.
Já recomendamos bastante este livro por aqui e se você ainda não leu, chegou a hora. Aproveite as suas férias para aprender tudo sobre ter um negócio, que não é ensinado na faculdade de administração.
livros para ler nas férias whiplash 12 minutos

Whiplash – Joi Ito e Jeff Howe

E para terminar, aprenda com esses autores em 9 princípios de como sobreviver ao futuro, que está cada vez mais rápido. Saiba como as maiores empresas do planeta superam as dificuldades que as mudanças trazem a cada dia.
Entenda como você pode melhorar todos os aspectos de um ambiente de negócios para blindar seus resultados.

Os livros para ler nas férias estão no 12min

Anotou os melhores livros para ler nas férias? Grande parte deles está disponível na plataforma 12min, em forma de microbook ou audio book.
Nós nos esforçamos bastante para construir textos que passem o que você precisa de cada livro e fique com os ensinamentos para o resto da vida.
Na sua lista dos bons livros para ler nas férias, é claro que deve constar também o best-seller “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie.
Você ainda tem a opção de baixar os aplicativos para Android e iOS para ler enquanto toma um sol na piscina ou aguarda o voo para seu próximo destino.
Você curtiu a relação dos livros para ler nas férias? Então, siga por essa trilha do conhecimento e boas férias!




Como SP criou um growth hacker do Tinder, com Bernardo Jaber da Xerpa – Heroes Ep. 13

No décimo terceiro episódio do Heroes recebemos o Bernardo Jaber, Gerente de Marketing da Xerpa, e conversamos sobre como é mudar de cidade para perseguir seu sonho profissional.

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Como criar relevância em um novo mercado? Com Diego Cordovez da Meetime – Heroes Ep.12

No décimo segundo episódio do Heroes, recebemos o Diego Cordovez, CMO da Meetime, e conversamos sobre como se tornar relevante em um novo mercado e porque isso é importante para o seu negócio.

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12’ Heroes: entrevista com Vitor Peçanha

Co-fundador e CMO da Rock Content, autor, palestrante e um dos caras mais legais do mundo do marketing de conteúdo. Se você ainda não conhece o Vitor Peçanha ou quer conhecer melhor sua história, confira nossa entrevista com ele!
Peçanha nos contou um pouco de sua trajetória até fundar a Rock, sobre seu livro “Obrigado pelo Marketing”, revelou quem são os caras que ele mais admira ou acompanha e até deu dicas de produtividade.
Esse bate-papo está também disponível no nosso podcast, o Heroes.

12minutos: Querendo ou não, você ficou conhecido pelo marketing de conteúdo, pelo marketing digital, mas como começou a história do Peçanha no mundo do marketing? Como você entrou nessa área?
Vitor Peçanha: Cara, isso é uma história bem interessante porque sabe que só quando depois que você… no futuro só que você entende, conecta os pontos do passado, assim? Eu acho que a minha história foi levemente peculiar, pelo seguinte, hoje o meu foco é marketing digital, comecei inclusive em marketing de conteúdo, mas quando eu entrei na faculdade, eu fui fazer publicidade. Eu fui fazer publicidade e minha ideia é que eu viraria um publicitário desses que fazem campanhas bacanas na Globo e ganham prêmios bacanas em Cannes.

12minutos: Provavelmente o sonho de todo estudante.
Vitor Peçanha: O sonho de todo estudante de publicidade. Só que aí o que aconteceu, eu lá, fazendo publicidade, antes de fazer publicidade, eu fazia segundo grau técnico, que é ensino médio e técnico – já acabei de dedurar a minha idade, mas tudo bem – em administração e um pouco de economia. Então, pensa, você vai lá fazer publicidade, e está lá estudando publicidade e de repente você descobre que assim, “cara, mas falta número aqui”. Por mais que a parte da criatividade, a parte de vender uma ideia, uma imagem é legal,  faltava métrica, faltava número e isso me incomodava bastante, sabe? Eu herdei isso da administração e da economia e eu falei “cara, não dá para ser publicitário”. Eu fiquei 2 meses como publicitário só, oficialmente eu saí da faculdade com 2 meses como publicitário, falei, “cara, não dá”. E, em paralelo, eu sempre gostei muito de tecnologia, então desde que eu sou criança eu sabia programar em Basic, no MSX, para quem tem idade para lembrar disso aí, mas eu sempre gostei muito de tecnologia, a internet veio naturalmente. E eu já fazia freela. Fazia freela de fazer site, fazia sistemas em Php. O meu primeiro site eu fiz aos 16 anos de idade assim, isso já tem bastante tempo. E quando você junta tudo, naturalmente você vai criando um caminho, então pensa, eu gostava de números, eu gostava de publicidade, no sentido de propagar e divulgar um produto, e eu gostava de tecnologia. Então juntando isso tudo eu acabei indo para o lado do marketing digital, foi quase um caminho natural agora que você olha em retrospecto, mas alguns anos atrás eu nunca ia saber que isso tudo ia se conectar dessa maneira assim. Mas deu tudo certo e é um caminho que eu estou muito satisfeito de ter seguido, sabe?

12minutos: Legal. E, querendo ou não, isso tudo culminou na fundação da Rock Content, não é? Eu sei que você já participou do Startup Chile, como outra startup.
Vitor Peçanha: Sim, exato.

12minutos: O resultado dessa experiência, desse trabalho do marketing foi fundar a Rock Content, não é?
Vitor Peçanha: Isso, o que aconteceu foi bem isso assim. Quando eu defini que eu iria para o lado de marketing digital e tecnologia, eu naturalmente comecei a me envolver no mundo das startups. Então logo antes de fundar a Rock Content eu já trabalhava como consultor de marketing digital, eu ajudava algumas startups com umas questões de métrica, marketing digital em geral. Cheguei a ser gerente de produto numa rede social aqui de Belo Horizonte, chamada Via6. Só que no meio do caminho, eu lá trabalhando como gerente de produto, começou um projeto de uma startup antes da Rock Content, que chamava Text Corner, que é no mesmo espaço, era contratação de redator freelancer, mas para os meus próprios sites, para as minhas próprias propriedades de mídia. Com esse projeto, em 2012 eu fui para o Startup Chile e fiquei 7 meses lá e foi ótimo, porque foi quando eu pude me dedicar exclusivamente para um projeto meu. E no final do Startup Chile eu estava com uma startup que estava indo bem, mas dependia do Google para fazer dinheiro, a gente tinha que “rankear” bem no Google, se o Google mudasse um algoritmo, a gente estava numa situação muito frágil. E o Panda já tinha rodado e já tinha afetado muitos sites. E os meus sócios hoje, o Diego e o Edmar, estavam com uma outra startup, que era um projeto muito legal de um algoritmo de otimização de palavras-chave, mas que também dependia ali de informações do Analytics que corriam o risco de serem barradas ou de o Google limitar o acesso, que foi o que aconteceu. Então assim, numa sacada legal nossa, a gente falou, “vamos juntar e pegar o que tem de bom dos dois lados e montar uma empresa que vai focar em gerar conteúdo, sim, com mais foco na qualidade, mas para o marketing de conteúdo”, que era algo que a gente já estava acompanhando e viu que ia ser grande e não se falava muito disso no país. Então a gente viu uma oportunidade legal, fizemos uma pesquisa com as startups estrangeiras e nos inspiramos nos modelos de algumas para montar a Rock Content, em março de 2013.

12minutos: É, uma das coisas que eu acho mais interessante é o blog, o rockcontent.com/blog que, querendo ou não, é uma das principais ferramentas de marketing da Rock, falando um pouco mais sobre o Peçanha escritor.
Vitor Peçanha: Legal.

12minutos: Como foi criar esse blog, alimentar esse blog, desenvolver ele?
Vitor Peçanha: Então, a gente pensou assim, a primeira coisa que a gente pensou foi “cara, se a gente vai fazer marketing de conteúdo para os nossos clientes, a gente tem que ser o melhor em marketing de conteúdo para a gente. Então vamos pensar assim, a gente tem que ser referência, porque se a gente não conseguir fazer nem para a gente, imagina fazer para os clientes”. Então as nossas primeiras ações, na verdade a primeira mesmo nem foi um blog, não, foi um ebook. Era um ebook que já tinha sido escrito pelo Diego para a startup anterior dele, a gente só pegou esse ebook e usou na Rock Content para geração de lead. E foi quase em paralelo, o blog foi criado junto com o nascimento da empresa. E os primeiros meses da empresa foi realmente um foco muito grande em “como a gente vai fazer para atrair as pessoas, como a gente vai escrever textos que as pessoas gostem”. Então nós, os fundadores da empresa, os primeiros funcionários, todo mundo lá estava numa missão de escrever, deixar o blog atualizado, escrever ebook pelo menos uma vez por mês. A gente era responsável por toda essa criação de conteúdo, dedicava um bom tempo para isso, para o marketing e também para a aquisição de clientes em geral, como vendas também, entendeu? O nosso primeiro foco foi marketing em vendas, então conteúdo está no nosso DNA desde o dia 1 e é aquela coisa, vai aprendendo, crescendo devagar. E acabou que eu fui pegando o jeito, óbvio, fui aprendendo como é que funciona. E uma coisa que eu fui me inspirando no exterior, em outras startups, em outras pessoas que eu admiro no mundo do marketing digital foi, cara, à medida que você for fazendo o conteúdo, uma das coisas que funciona muito bem é você assinar, é você dar a cara, é você se colocar como autoridade no assunto, não é? Então eu comecei a fazer testes em outros canais, sendo que um dos principais deles, que hoje traz ótimos resultados para a gente é o YouTube. Eu tenho um canal no YouTube com mais de 25 mil assinantes, eu acho que bateu 25 mil, e que foi um teste, uma coisa que eu fazia de madrugada, porque era o horário que sobrava, mas sempre naquela premissa, “cara, eu vou fazer um conteúdo bom para a galera”. Eu me inspirei no Rand Fishkin da Moz, ele tem um Whiteboard Friday lá. Comecei a fazer em paralelo com todo o dia a dia de blog, ebook etc., sem conseguir mídia direito, no experimento, mas hoje os resultados são ótimos, a gente investe cada vez mais em vídeo, agora a gente até profissionalizou isso bastante aqui, tem uma videomaker, tem um time que ajuda, sabe?

12minutos: Você também já escreveu muitos dos conteúdos que estão no blog, não é?
Vitor Peçanha: Nossa, demais.

12minutos: Alguns conteúdos que trouxeram mais resultados, mais clientes para a Rock como marketing de conteúdo, marketing digital, inbound marketing são os seus posts.
Vitor Peçanha: Sim, o nosso post mais famoso, que mais gerou resultado para a gente fui eu que escrevi, que é o de marketing digital. E aí já foi uma estratégia SEO mais avançada, a gente já sabia melhor o que estava fazendo e deu super certo, tanto que é um dos cases que eu apresento nas minhas palestras.

12minutos: Entendi, e, querendo ou não, escrever esse livro foi uma evolução natural de escrever esses posts longos e que trazem resultado para a empresa, mas de onde surgiu a ideia de escrever esse livro? Como foi esse processo?
Vitor Peçanha: A ideia de escrever um livro surgiu há muito tempo. Quando eu comecei essa coisa de aparecer publicamente e quando você começa é difícil. O primeiro vídeo que eu publiquei, por exemplo, a primeira vez que eu mostrei a minha cara, sabe quando você olha para o botão “publicado” e fala, “nossa, mas que vergonha, isso não está bom, mas não quero nem saber”, aí você clica?

12minutos: Vamos ver o que vai acontecer, não é?
Vitor Peçanha: Vamos ver o que vai acontecer, cara. Aí foi e aí eu comecei a fazer, fui aprendendo a falar com a câmera, a escrever melhor, tudo isso. Então você começa a falar assim, “eu estou fazendo esse conteúdo todo, eu estou aprendendo tanto”, ia ser muito legal se conseguisse sintetizar isso tudo num livro, não é? Sabe, tipo aquele ditado, você tem que plantar uma árvore, escrever um livro. No meu caso, eu tenho uma sobrinha, já tenho a sobrinha, então resolveu. E então assim, eu sempre tive essa ideia de consolidar, até porque é bom para mim, é muito bom para a empresa. Se você parar para pensar, cara, eu escrevi um livro bom, que vende bem, ajuda a gente a se posicionar como referência, porque o livro conta casos e a história da Rock Content. Então eu estava nesse processo, eu já tinha essa ideia, estava aqui na minha cabeça e à medida que você vai fazendo conteúdo o tempo todo, você se acostuma com essa rotina de fazer conteúdo, isso começa a sair mais naturalmente. Aí eu comecei a escrever o livro assim sem muito compromisso. Aí eu fui convidado para um evento, para palestrar num evento, e tinha um cara lá que era da Editora Saraiva, que o meu livro é pela Saraiva, apesar de usar o selo Benvirá, que também é da Saraiva. E ele falou assim, “Peçanha, eu queria te conhecer, cara. Eu sou muito fã do seu trabalho” etc. etc. Eu falei, “que legal, coincidência você vir falar comigo, porque eu estava pensando em escrever um livro”. Ele, “cara, feito”. Foi aí que começou, sabe? Então foi até curioso, até mesmo a oportunidade para eu fazer o livro foi meio que inbound assim, o cara que curtiu o meu conteúdo veio atrás de mim, não é? E aí a partir daí foi todo o processo, isso já tem quase um ano que está nesse processo de lançamento do livro.

12minutos: Entendi, é um bom tempo de desenvolvimento, não é? Quanto tempo mais ou menos você levou para escrever essa versão que vai ser publicada?
Vitor Peçanha: Então, cara, isso aí foi complicado. É uma coisa que você aprende. Eu fechei o contrato, etc., mais ou menos lá para novembro. Aí eu virei para o time da Saraiva e falei assim, “beleza, eu quero lançar esse livro em outubro”, que é o RD Summit, que é um evento referência. Falei, “tem muito tempo”, aí a mulher lá, a editora, “beleza, então sai em outubro e entrega em março”, eu, “o quê? Ela, “tem que ser em março, cara”. Então eu basicamente demorei 4 meses para escrever o livro, entregar a primeira versão.

12minutos: É, aí tem aquela interação, o feedback dos editores.
Vitor Peçanha: Tem interação, a editora fez um trabalho fenomenal em melhorar a minha escrita, a Tatiana, da Saraiva. Então foi interação etc. e a versão final do livro mesmo, tipo “está aqui pronto para ser impresso”, agora faltam só umas questões técnicas lá, tem uma semana, entendeu? Então, basicamente, 4 meses de escrita, assim eu fiz uma planilha, fiz um gráfico, todo dia eu tinha que escrever X palavras, foi bem intenso, mas com uma vantagem, que foi que quase tudo o que eu escrevi lá, é óbvio que eu fui buscando alguns dados para me embasar e para dar exemplos, busquei alguns parceiros para falar dos cases deles, mas quase tudo lá veio da minha experiência, sabe? Então foi fácil estruturar, foi fácil escrever.

12minutos: É, escrever um livro deve ser um desafio e tanto, deve dar um trabalho.
Vitor Peçanha: Nossa senhora.

12minutos: Quais foram os seus maiores desafios para fazer esse livro acontecer, para realmente escrever e desenvolver ele?
Vitor Peçanha: Cara, eu acho que de longe foi conseguir escrever no prazo que me foi dado, entendeu? Eu dei sorte que já tinha começado antes, eu já tinha alguma coisa escrita mas o tempo foi a maior dificuldade. O conteúdo mesmo não foi um desafio para mim, isso aí foi uma coisa que foi fácil, na verdade.

12minutos: Foi bem natural, não é? De certa forma.
Vitor Peçanha: Foi bem natural e eu já sabia tudo o que eu estava falando, então o que me pegou foi que eu tive até que escrever um pouco menos. Mas uma coisa que eu aprendi com a editora, como eu disse, querendo ou não, eu estou muito acostumado a escrever para internet. Quando você escreve para internet, você escreve muito do jeito que você fala, por mais que seja gramaticalmente correto etc., não cabe muito bem no livro, então ela mudou muita coisa. Eu aprendi muito nesse processo.

12minutos: Isso é bom também, que te ajuda a escrever mais e melhor no futuro, não é?
Vitor Peçanha: Exato, exato, um aprendizado muito grande. E depois eu comecei a escrever do jeito que ela queria, do jeito que é o mais adaptado para um livro e foi um desafio também. Toda vez que eu escrevia um negócio, eu mentalizava, “ôpa, não. Vou reescrever, vou revisar mais” e aumentou muito a qualidade do livro.

12minutos: E já tendo escrito e também lido tanta coisa sobre o marketing, sobre o marketing de conteúdo, o marketing digital, como escolher o que colocar nesse livro, como escolher o que escrever em cada parte, em cada seção? Como funciona esse processo para você?
Vitor Peçanha: Legal. No final das contas, depois de mais de 4 anos com experiência de marketing de conteúdo, vivendo isso todo dia, o que aconteceu? A gente tem uma metodologia aqui na Rock e essa metodologia já é meio clara aqui dentro, então o que eu fiz, eu peguei essa metodologia, que tem um processo desde você montar a sua estratégia até você executá-la, até você mensurá-la, e isso virou os capítulos do meu livro. Então o que eu fiz foi basicamente explicar uma metodologia de maneira bem clara e bem extensa e inserir nessa metodologia minhas experiências, o que eu aprendi, o que eu já fiz, buscar cases de clientes nossos, parceiros nossos tendo sucesso em algumas partes específicas dessa metodologia e inserir lá, para mostrar também que eu não estou só falando algo que eu joguei no Google. Então eu conto, por exemplo, eu estou falando sobre vendas, eu falo rapidamente sobre vendas, eu falo, “a Rock Content passou por 3 estágios na sua história sobre vendas: aqui a gente fazia desse jeito… Não façam o primeiro jeito, a gente aprendeu que não é para fazer, eu fiz por vocês”, entendeu? Então assim é uma metodologia contextualizada no aprendizado que levou a essa criação, então eu já tinha meio que na cabeça o básico, a sequência básica de conteúdos, depois foi só indo mais em detalhes e inserindo as histórias e tudo o que tornasse a leitura mais interessante.

12minutos: Então os leitores podem esperar várias dicas práticas e vários conhecimentos para aplicar no negócio deles com marketing de conteúdo?
Vitor Peçanha: Vai, é um livro bem prático. É um livro quase técnico, entendeu? Na verdade, é um livro que passa longe do motivacional. É para virar um guia mesmo, eu chamo de um guia. “Eu quero”, não sei, “estou querendo montar uma estratégia de redes sociais”, vai lá no capítulo de redes sociais, lê tudo o que você precisa para montar estratégia. “Não sei como medir o resultado de uma ação”, você vai no capítulo de métricas e vê o que você precisa.

12minutos: E de onde veio o título “Obrigado pelo Marketing”?
Vitor Peçanha: Cara, esse título, eu começo o livro contando a história desse título. Porque um dos princípios do marketing de conteúdo é o seguinte, se o seu conteúdo não gera valor para o cliente, você não vai conseguir ter resultado, está certo? Porque você só vai atrair as pessoas a partir do momento que elas gostam do que você faz, elas estão procurando pelo que você faz. Então, em 2015, cara, eu sei o momento que foi exato em que eu pensei no contexto. Foi em 2015, no próprio RD Summit em 2105, a gente já não era mais anônimo, a Rock Content não era tão grande quanto é hoje mas eu já tinha muita gente que seguia meus conteúdos. Não era a primeira vez que alguém me agradecia pelo meu trabalho, mas eu estava lá no meio daquele estande, aquela bagunça, aí veio uma menina conversar comigo, uma mulher, e falando assim, “Peçanha, cara, muito obrigada, você me ajudou muito, que legal o que você fez, eu adoro os seus conteúdos”. Eu só parei, falei assim, “véio, que foda”, eu até escrevi assim no livro e peço perdão depois, mas falei assim, “que foda”, “porque virou um sucesso”, eu falei, “eu estou fazendo o meu trabalho, eu estou alcançando o meu objetivo de gerar negócio, não estou fazendo nenhum altruísmo aqui mas estou sendo agradecido por isso”. É uma coisa muito legal de perceber, que fala assim, no meu trabalho de gerar negócio para a minha empresa, eu tenho de gerar valor para os outros e as pessoas estão me agradecendo por isso, independente de se tornarem clientes ou não. Aí eu falei, cara, isso é muito legal. Então no final das contas eu até brinco assim que uma das características do marketing de conteúdo é você ter que fazer um marketing tão bom, mas tão valioso, que as pessoas vão te agradecer por fazer o seu próprio trabalho. Isso não acontece em muitos lugares, em muitas profissões. Então a ideia do título do livro vem daí.

12minutos: Realmente é algo raro para muita gente, mas eu já vi que isso acontece com você meio regularmente. Eu já vi umas postagens no Facebook, no Instagram, de você tirando foto com pessoas que chegam para agradecer o conhecimento que você passa para elas.
Vitor Peçanha: Sim, isso acontece o tempo todo, mas esse momento específico e não era a primeira vez que acontecia, mas sabe a primeira vez que você para para pensar sobre isso? Não sei se foi um insight, se foi a loucura de um evento com milhares de pessoas, mas foi o momento que deu aquele estalo.

12minutos: Com esse trabalho, com certeza você vira referência para muitas pessoas, não é? De conhecimento.
Vitor Peçanha: Sim.

12minutos: E quais são os caras referência para o Peçanha? Autores que você gosta, caras que você admira, que você acompanha?
Vitor Peçanha: Cara, eu sigo Rand Fishkin da Moz. Eu acho que a Moz é bem focada em SEO, umas coisas mais técnicas. Eu acho que é importante esse conhecimento. Eu sigo o Brian Dean, da Backlinko, que também é um autor bacana, que também fala de SEO, eu gosto bastante dele. O povo da HubSpot, porque eles é que escreveram o livro, eles é que cunharam o termo inbound marketing, então eles têm o livro sobre inbound marketing, então o Brian Halligan, eu acho que assim eles plantaram a sementinha, então o blog da HubSpot hoje é o maior blog de marketing digital do mundo e é uma referência para mim também. Tem o próprio Content Marketing Institute, do Joe Pullizi, e ele tem o livro “Epic Content Marketing”. São as bases em que a gente construiu tudo, é claro que a Rock e eu aprendi muito no dia a dia mas essas aí são as pessoas que estão falando disso desde antes de mim, eu acho que é bom mencionar todos eles como a base, e o meu dia a dia de consumo de conteúdo em marketing passa muito por eles.

12minutos: É, inclusive o “Marketing de Conteúdo Épico” está disponível no 12minutos, inclusive eu reescutei esses dias, é um livro bem legal. Quem quer começar no marketing de conteúdo ou dar uma revisitada, é um livro indispensável. Agora, a pré-venda do seu livro “Obrigado pelo Marketing” está marcado para ser lançado em outubro. Tem várias coisas legais, várias parcerias interessantes.
Vitor Peçanha: Sim, claro. Cara, então, eu estava até conversando isso com a minha… quando eu estava lá com o povo do marketing da editora, eu falei com eles, “galera, eu vou abrir uma pré-venda, eu preciso subir o livro no e-commerce de vocês”. Eles, “mas pré-venda você faz em uma semana antes”. Eu falei, “não, eu vou fazer marketing do jeito certo”. Aí eu fiz um estudo bem grande assim de pessoas que lançaram livro por conta própria, como fizeram para vender bem. Pessoas que usaram estratégias de growth, de viral para vender muito, para gerar demanda. E eu montei uma estratégia de pré-venda, para quê? Se eu quero vender muito, mesmo antes de lançar, com essa ideia de escassez, eu tipo posso, “se você comprar até essa data, você vai ter vários benefícios que quem comprar depois não vai ter”. Aí eu estou usando várias estratégias do marketing. Então por exemplo, “olha, eu estou dando benefícios. Você tem acesso a um curso da Universidade da Rock Content, que geralmente a gente vende por R$497,00. Você vai ter acesso a um mês do SEMrush”, que é uma ferramenta de SEO que a gente usa muito, que um mês custa R$600,00, mas para que eu vou liberar um mês? Aí nesse um mês vamos fazer webinar para treinar, para ensinar as pessoas a fazer pesquisas de palavras-chave e ter resultados. Eu fiz parceria com vocês aí do 12Minutos, então “você ganha aí 90 dias de acesso ao 12min”. Eu fiz parceria com o MediaPost, para ganhar 5 mil disparos de e-mail, que é algo que geralmente eles cobram. Então é colocar muito valor em um período limitado, para falar, “olha, eu vou gerar uma urgência em você, para você ter esses benefícios. O livro vai chegar autografado”. Então isso é uma estratégia de marketing. Eu estou fazendo teste, é a primeira vez que eu faço, mas já está dando bons resultados. Eu montei uma comunidade no Facebook e lá eu vou compartilhar alguns conteúdos exclusivos. É gerar também essa comunidade ao redor do interesse do marketing de conteúdo, do marketing digital, sabe? A gente tem que esperar mais alguns meses para ver o resultado final, mas eu tenho certeza que vai ser bom. A gente está com um planejamento muito bacana aqui.

12minutos: Querendo ou não, é mais um case para mostrar para os seus seguidores como aplicar o marketing de conteúdo, não é?
Vitor Peçanha: Sim, sim. Eu estou documentando. Tudo o que eu faço, eu estou documentando. Tudo vira conteúdo nesta vida.

12minutos: Quem quiser receber uma notificação por e-mail de quando esse livro estiver disponível como microbook é só entrar no site do 12minutos e procurar “Obrigado pelo Marketing”. Coloca o seu e-mail e recebe uma notificação de quando ele estiver disponível lá.
Vitor Peçanha: Isso. E vocês têm uma página de votação aí também, não é? Para ver quais serão os seus próximos livros disponibilizados.

12minutos: Sim, sim.
Vitor Peçanha: Isso, passa o link aí para a galera, para votarem em mim lá.

12minutos: É isso aí, todos esses links vão estar disponíveis aqui em baixo na inscrição. Para você entrar, votar “Obrigado pelo Marketing”. Peçanha, me conta aí, e o futuro? Mais livros?
Vitor Peçanha: Cara, se eu sobreviver a esse, mas, assim, tudo indica que eu vou sobreviver, eu quero, é óbvio que é uma coisa que eu gostei, espero que dê muitos resultados e eu acho que vai ser uma questão de pensar no assunto, aprender muito. Eu acho que pelo menos por uns 6 meses eu vou ter muito feedback de todo mundo que comprar o livro. Eu vou anotar isso tudo, eu tenho mais assunto para falar na hora de marketing digital, ou então talvez ir para o lado empreendedorismo, não é? Porque, queira ou não, a Rock Content é uma referência em startup no Brasil. Não vai ser minha prioridade, a minha prioridade é tocar a empresa aqui, então não vai ser uma prioridade, mas eu continuo fazendo conteúdo. Tenho os meus vídeos mensais, tenho a minha certificação em marketing de conteúdo, que está com mais de 30 mil alunos. O meu conteúdo do dia a dia continua. Sim, tenho esse plano no futuro, mas eu vou pensar com mais calma, no futuro.

12minutos: Justo, não é? Cara, aqui no 12Minutos, a gente sempre procura aumentar a nossa produtividade, encontrar aplicativos, encontrar coisas legais e hacks legais para ser mais produtivo. Como você se mantém produtivo? Com certeza, você tem muita coisa para fazer, palestras, livros, textos da Rock, tocar a empresa. O que o Peçanha usa de app de produtividade para agilizar a vida?
Vitor Peçanha: Cara, eu uso o OneNote para tomar notas. A maioria das pessoas usa o Evernote, mas eu tive uma péssima experiência com eles, perdi umas informações importantes, migrei para o OneNote, que é quase a mesma coisa, mas para mim é assim o principal app de produtividade que eu uso no dia a dia, que basicamente no dia a dia e ao redor dele é o Inbox do Google.

12minutos: Eu também trabalho com o Inbox Zero.
Vitor Peçanha: Se é o Inbox Zero todo dia mas assim é muito interessante porque você muda a sua mentalidade. Tipo um e-mail não é mais um e-mail, todo e-mail é uma tarefa e você trata como tal. Aí você usa os princípios do GTD então você vai tratar cada e-mail como uma tarefa e se organizar de acordo com os princípios do GTD. Aí além disso eu crio tarefas que não são e-mail dentro do próprio Inbox. Então ele organiza 90% do meu dia a dia. Assim, eu fico muito tempo com ele aberto aqui, organizando, eu vejo de manhã, depois abro à tarde e aqui a minha vida está organizada. Se ele sumir, eu estou ferrado.

12minutos: É, e querendo ou não, o 12minutos também é um app de produtividade, você usa ele?
Vitor Peçanha: Uso!

12minutos: E como você usa o 12minutos no seu dia a dia?
Vitor Peçanha: Cara, o 12min para mim é o seguinte, eu tenho uma lista de livros que eu quero ler de qualquer maneira e uma lista de livros que eu ainda não sei se eu vou ler. O 12Minutos para mim é uma ferramenta muito boa de descoberta. Então, por exemplo, tem um livro aí que vocês recomendaram, tem algum livro que eu não sei ainda se eu quero ler, eu sempre estou escutando no 12Minutos. Algum assunto que não é um que eu costumo ler primariamente, que é marketing, então eu sou um cara que eu não tenho carro, então eu vou e volto de bicicleta para o trabalho, aqui em Belo Horizonte, vocês têm que saber que Belo Horizonte tem muito morro, então eu demoro um pouco para subir os morros. Então esse é o momento em que eu escuto algum livro, várias vezes por semana. É bem legal.

12minutos: Este é um feedback bem legal que a gente recebe, porque o 12Minutos é uma ferramenta, serve como auxílio também para escolher quais livros comprar, quais são os livros que têm as ideias mais legais, que estão alinhados com o que você quer e precisa ali naquele momento.
Vitor Peçanha: Sim, claro. É por isso que eu acho, é legal a descoberta, não é? Já aconteceu de eu estar lendo um livro, se eu li no 12minutos, falar assim, “cara, gostei” e depois passar para realmente comprar o livro no Kindle, no caso, o livro inteiro.

12minutos: É isso aí. Peçanha, de novo, muito obrigado por você parar esse tempinho para bater um papo com a gente, aqui no Heroes, podcast do 12minutos. Agora no final, fique à vontade para deixar uma mensagem para os seus leitores, falar um pouco mais sobre o seu livro. Vai nessa.
Vitor Peçanha: Nossa, vamos lá. Se você é da área do marketing, você já deve saber que o marketing de conteúdo veio para ficar. E dá uma olhada no meu livro, como eu disse, antes de comprar, se você estiver em dúvida, não me conhecer, leia ele no 12minutos, que você vai ver que realmente é o livro mais completo sobre o assunto em português e principalmente ele traz uma experiência única, que é a experiência Rock Content, que é uma startup que saiu de 3 pessoas para 260 em 4 anos e todo o nosso crescimento foi através de conteúdo. Então, eu acho assim, fazendo o meu jabá aí, eu acho que vale a pena ler o livro. Ele sai em outubro e se você comprar antes disso ainda ganha uma série de benefícios que a gente comentou aí mais cedo.

O livro do Vitor Peçanha, “Obrigado pelo Marketing”, já está disponível no 12minutos!
Se você ainda não conhece o 12minutos, cadastre-se hoje e tenha acesso a centenas de livros que são atualizados toda semana e formatados como microbooks e audiobooks.

Obrigado Pelo Marketing

Confira também o podcast 12’ Heroes. Você vai conferir entrevistas com as pessoas que você mais admira e descobrir como elas conquistaram o sucesso! Toda segunda-feira, às 8h, você confere episódios novos.




Como se comportar no trabalho: evite os erros que contaminam

As pessoas costumam dizer que, nas empresas, as paredes têm ouvidos. Sim, elas não apenas “ouvem”, como “levam” tudo direto para o seu chefe. Aquelas lamentações na sala do café, as críticas contra a empresa no banheiro, as conversinhas de corredor… Tudo isso vai vazar.

Então, se você quer saber como se comportar no trabalho e preservar o seu emprego, comece evitando as “panelinhas”. Elas fazem você desperdiçar um bom tempo com fofocas e mancham a sua imagem profissional.

Integrar uma “panelinhas” não é a mesma coisa que participar de um grupo na empresa. A diferença entre as duas coisas é enorme.

As panelinhas são extremamente negativas e tóxicas. Não somam em nada para o empregado e nem para a empresa. Já os grupos entre colegas com a mesma afinidade ou objetivo são naturais e importantes. Contribuem para o crescimento e desempenho da equipe e até impactam positivamente na produtividade.

Um mal comportamento no trabalho pode ofuscar um talento

Como se comportar no trabalho

Se você sabe bem o que faz, ou seja, tem um alto conhecimento técnico sobre o seu trabalho, ótimo. Isso é necessário e é exatamente o que a empresa espera de cada funcionário. No entanto, não garante o seu sucesso profissional. Você deve saber como se comportar no trabalho também.

As empresas estão de olho nas suas competências comportamentais. Elas podem ser o seu ponto forte e a sua credencial para subir degraus na carreira. São vistas como um grande potencial que diferencia você na multidão.

Por outro lado, os problemas de comportamento podem ofuscar o seu talento. Chegam a ser motivos de demissão, inclusive.Estudos mostram que 85% das demissões ocorrem por causa de comportamentos inadequados.

As competências comportamentais em alta

Como o próprio nome diz, as competências comportamentais estão relacionadas ao seu comportamento, à forma como você se relaciona com os colegas e as lideranças, como você enfrenta desafios, críticas e sugestões.

As empresas querem saber como você se comporta no ambiente de trabalho diariamente, como reage em situação de crise e nos imprevistos. Se você tem iniciativa, comprometimento com as metas da equipe e com os resultados da empresa.

Você tem uma postura profissional ética, flexibilidade e habilidade para negociar internamente? Sabe ouvir e se expressar de forma profissional? Se a resposta é sim, você está alguns passos à frente da grande maioria. Isso é ser competitivo.

Como se comportar no trabalho: erros que minam a sua carreira

Fazer fofocas

Como se comportar no trabalho

Logo no primeiro dia de trabalho, um grupinho na sala do café começa a criticar o chefe, o colega da mesa ao lado etc. Não entre nessa roda.

Fugir das fofocas é uma regra de ouro da etiqueta profissional. Aliás, não transforme a sua vida em um livro aberto e não fale da vida dos outros. Mantenha a sua atenção no que realmente importa.

As “panelinhas” são ruins porque contaminam o clima organizacional, criam rancores, inimizades e dúvidas, desmotivam as equipes, etc. E, ainda, comprometem a produtividade.

Nossos pais nos ensinaram que “se não podemos falar uma coisa boa ou positiva sobre alguém, devemos ficar calados”. Isso continua valendo nos dias atuais e é uma preciosidade para quem quer saber como se comportar no trabalho.

Ser sempre negativo

Como se comportar no trabalho

Ser o advogado do diabo o tempo todo não é uma boa opção também. Pessoas negativas sugam a energia da equipe, bloqueiam a criatividade e as possibilidades de avançar além dos limites preestabelecidos.

De uma forma geral, o funcionário negativo é mais estressado e tende a desistir em situações difíceis. É visto como uma pessoa acomodada e desinteressada. E, ainda, é o chato da equipe.

Para espantar os pensamentos negativos o tempo todo, exercite a técnica de sempre substituí-los por algo positivo. Com o tempo, o seu esforço se transformará em hábito.

Mentir para os colegas e a empresa

Como se comportar no trabalho

A mentira tem pernas curtas. Mais cedo ou mais tarde, a verdade virá à tona e o mentiroso ficará numa situação delicada.

Mas o pior mesmo é que a mentira mina a credibilidade e prejudica o resultado da equipe e até da empresa, uma vez que informações incorretas podem induzir a erros e prejuízos.

Mentir sobre números e outras informações sobre projetos, clientes, empresas, etc é uma atitude abominável. E mentir sobre as pessoas também.

E os especialistas recomendam evitar algumas expressões que, segundo eles, fazem parte do dicionário dos mentirosos e podem levar as pessoas a desconfiarem de você.  Por exemplo: “Pra falar a verdade…”, “O real problema é que…”, “O que?”, “Honestamente…”, “Até onde eu sei…”, “Acredite em mim.” etc.

Criticar em excesso

Como se comportar no trabalho

Criticar o chefe, o colega, o cliente, o clima, o vizinho, o Papa… Tem gente que passa o dia reclamando de alguma coisa e apontando defeitos nos outros.

Ufa! Chega a cansar, só de pensar nisso. É preciso lembrar que todo mundo tem qualidades e defeitos. Afinal, somos seres humanos. Quando focamos apenas nos pontos fracos do outro, perdemos a oportunidade de evoluir e aprender um pouco mais.

E se você passar o dia reclamando do clima, da comida, do trânsito etc., ficará estressado e exausto no final do expediente. Terá sua energia comprometida e a produtividade também.

Críticas construtivas são sempre bem-vindas.

Não dividir os méritos da conquista

Como se comportar no trabalho

A equipe inteira trabalhou duro no projeto. Cada um fez o seu “dever de casa” corretamente, no prazo estabelecido e com qualidade.

O resultado foi um sucesso. No entanto, na hora de receber os méritos pelo excelente desempenho, você se apresenta sozinho. Não valoriza o empenho individual e nem de equipe.

Você vai ganhar os elogios do seu chefe, mas, certamente, criará um grande problema junto aos seus colegas. Comprometerá a confiança, interferirá na motivação do grupo e, provavelmente, você perderá aliados para os projetos futuros.

Acredite, você não perde nada dividindo os méritos de uma conquista!

Ser inflexível

Como se comportar no trabalho

Tudo bem que você foi contratado para uma determinada função, com atividades bem específicas. Mas o mundo se transforma a todo momento e exige de cada um de nós habilidade de adaptação frequente.

Ser inflexível e sempre resistir ao que é novo é um grande erro. Muitas empresas enxergam inflexibilidade como preguiça ou medo de arriscar.

Erro também é recusar alguma atividade com o argumento de que ela está fora do seu escopo de trabalho. Se você não concorda com a demanda, encontre um jeito profissional de se expressar. Caso contrário, você ganhará muitos pontos negativos no “caderninho do chefe”.

E preste atenção, porque enquanto os seus créditos vão embora a cada vez que você é inflexível, o seu colega ao lado pode estar ganhando todos eles com uma atitude mais profissional e com mais disponibilidade para atender a empresa.

Ser agressivo com as pessoas

Como se comportar no trabalho

Agressividade na forma de lidar com as pessoas gera medo, insegurança, raiva e distanciamentos. Afeta o relacionamento interpessoal na equipe e, consequentemente, o desempenho do grupo.

Esse é um péssimo exemplo de como se comportar no ambiente de trabalho.

Se você tem um temperamento agressivo e não consegue se controlar, busque ajuda, por exemplo, um coaching profissional. Ou você pode, até mesmo, ter que procurar um médico, psiquiatra ou psicólogo, já que em alguns casos. esses comportamentos são sinais de alguma doença.

Prometer e não cumprir

Como se comportar no trabalho

Se o tempo é curto demais, se você não tem habilidade para desenvolver a atividade ou se existe qualquer outro empecilho que compromete o cumprimento dos prazos, assuma isso. Porque se prometer, tem que cumprir.

Promessas não cumpridas geram uma imagem de falta de competência em solucionar problemas. Consequentemente, resultam em perda de credibilidade e, em alguns casos, em prejuízos financeiros.

Usar o celular e as redes sociais sem controle

Como se comportar no trabalho

É claro que você pode atender o celular. O que é inaceitável é ficar o tempo todo ligando e recebendo chamadas particulares, deixando o trabalho em segundo plano. Não tem como ser produtivo assim.

O mesmo vale para as redes sociais no trabalho. No horário de expediente, use-as apenas se for para algum assunto relacionado ao trabalho.

Veja algumas dicas para você para manter o foco no trabalho e melhorar a sua imagem profissional:

  • Mantenha o seu celular desligado ou com o som desativado;
  • Desative também as notificações do celular e do computador que não são extremamente importantes para o seu trabalho;
  • Não fique checando os feeds das redes sociais durante o trabalho;
  • Esqueça os joguinhos eletrônicos;
  • Bloqueie sites e e-mails inúteis;
  • Tenha atenção com os relógios “inteligentes”, porque eles podem dispersar você. O mesmo vale para as pulseiras e monitores de atividades.

Não prestar atenção na linguagem corporal

Como se comportar no trabalho

A forma como você senta na cadeira, como se comporta em uma reunião, o tom da voz e até os movimentos das mãos e da cabeça refletem o que você pensa sobre uma pessoa ou a situação na qual está envolvido.

A linguagem do corpo pode arruinar a sua imagem profissional e também contaminar o ambiente de trabalho. Alguns gestos são interpretados como desinteresse, insegurança, medo, desrespeito e um monte de outras sensações ruins… É necessário saber bem como se comportar no trabalho.

Seja profissional

Enfim, funcionários tóxicos que não sabem como se comportar no trabalho existem em todas as empresas. Nem sempre os recrutadores conseguem identificá-los no processo seletivo.

Se você quer preservar o seu trabalho e a sua imagem profissional, evite esses erros relacionados acima. Não queira ser a “maçã podre” da sua equipe, contaminando a todos com comportamentos inadequados e antiprofissionais.

Procure conhecer os valores da empresa e trabalhe em harmonia com eles. Esse é o melhor caminho de como se comportar no ambiente de trabalho.   
A leitura também pode ser o seu grande aliado. Vejam algumas sugestões que selecionamos para você:

10x: A Regra que Faz a Diferença Entre o Sucesso e o Fracasso – Grant Cardone

0x- A diferença entre o sucesso e o fracasso Grant Cardon

Atitude Mental Positiva – Napoleon Hill

Atitude Mental Positiva - Napoleon Hill

Os Desafios à Força de Vontade – Kelly McGonigal

Os Desafios à Força de Vontade - Kelly McGonigal

Então, você aprendeu como se comportar no trabalho? O 12min tem muito mais para você. São inúmeras opções para ajudá-lo a melhorar a imagem profissional e alavancar a sua carreira.

Agora, que tal aprender melhor como fazer amigos e influenciar pessoas?

A equipe 12min lhe deseja muito sucesso em sua vida profissional!

E se você curtiu esse post, compartilhe-o com os seus amigos na rede social!




Como as redes sociais podem arruinar a sua imagem profissional

A rede social é algo bom, exceto quando você posta alguma besteira. Um “simples” comentário ou uma foto aparentemente inofensiva pode arruinar a sua imagem profissional.

E não estamos nos referindo apenas às contas corporativas. A sua conta pessoal, naquela em que você diz tudo o que pensa, briga com o amigo sobre futebol, detona com os políticos e ainda posta um montão de fotos…

Essa mesmo. Aí mora o maior perigo. A empresa onde você trabalha está atenta ao seu comportamento. Aquela onde você tem uma entrevista de emprego também. Os seus colegas, os recrutadores, os clientes… Sua vida é um livro aberto.

Postagens inadequadas em redes sociais têm rendido não apenas danos para a imagem profissional de muita gente. Elas têm resultado em demissões, inclusive, por justa causa, estendendo os prejuízos para o bolso dessas pessoas.

Todo mundo ligado

Já são cerca de 2,5 bilhões de internautas no mundo inteiro conectados nas redes sociais. Entre os brasileiros, esse público representa 58% da população.

Facebook (o campeão nas preferências dos internautas), Twitter, Instagram, LinkedIn, Pinterest… Nas redes sociais, as pessoas colocam os seus perfis, pesquisam, opinam, reclamam, vendem, compram, defendem ou acusam, ou seja, elas se expõem a todo momento.

E quanto maior a presença nas redes sociais, mais abrangente será o impacto das publicações. E maior deve ser o cuidado com sua imagem profissional e pessoal também.

Isso vale para os aplicativos como Snapchat e Whatsapp também, que não são redes sociais, mas que entram na lista de atenção.

Vida pessoal versus vida profissional

O principal erro de muitos internautas é pensar que é possível separar a vida pessoal da vida profissional. Quando se trata de internet, isso não é bem verdade.

Veja um exemplo. Você é um profissional assíduo, competente, traz resultados para sua empresa. Nas férias, você decide viajar com a família para o Caribe. Lembre-se: você está de férias, em outro país. Ninguém tem nada com a sua vida.

Um dia, uma pessoa negra senta perto de você na praia. Você não gosta e resolve colocar pra fora todo o seu preconceito e “vomita” um monte de asneiras e ofensas na sua rede social.

Você está no Caribe. De férias com a família. Mas a sua atitude preconceituosa viaja o mundo e bate na porta do seu chefe. Os colegas começam a comentar, o nome da empresa surge nos debates…

Sinto dizer, mas as suas férias no Caribe podem terminar com uma grande dor de cabeça pra você e danos para a sua imagem profissional também. Terá sorte se não for formalmente advertido ou até mesmo demitido.

Demissão e julgamento

Veja agora um fato real de um grande estrago, decorrente de uma postagem inadequada (nesse caso, também ilegal).

No ano passado, a modelo americana da Playboy, Dani Mathers, compartilhou fotos no Snapchat ridicularizando o corpo de outra mulher na academia que ambas frequentavam.

Preste atenção: ela estava na academia e usou uma conta e dispositivo pessoais. Mesmo assim, a repercussão negativa do seu comportamento lhe rendeu uma tempestade de críticas e a perda do emprego numa emissora de rádio.

A rede de academia que ela frequentava também tomou uma decisão drástica: proibiu a entrada da modelo, para sempre, em todas as unidades do grupo.

Além disso, a modelo foi a julgamento por crime de invasão de privacidade. Nesse caso, porque a foto foi tirada sem o consentimento da outra mulher. É claro que a modelo tentou se justificar, pediu desculpas, disse que não tinha intenção de prejudicar ninguém…. Mas o estrago estava feito e a sua imagem profissional ficou arranhada.

Todo mundo sabe que uma boa imagem profissional ou pessoal é construída ao longo de anos. Mas, às vezes, basta uma escorregada para colocar tudo a perder.

Redobre os cuidados na empresa

Quando você estiver nas dependências da empresa ou no horário de trabalho, redobre os cuidados com as suas postagens na rede social. Afinal, essa atitude pode salvar a sua imagem profissional e o seu emprego.

O mercado está abarrotado de casos que não terminaram nada bem para os internautas. Numa grande companhia, por exemplo, adolescentes recém-contratados decidiram comemorar a conquista de uma forma nada apropriada.

O grupo postou foto com as calças abaixadas, mostrando o bumbum. Os agravantes nesse caso: eles estavam usando o uniforme da empresa e a foto foi tirada no local de trabalho.

Uma vez divulgada a foto, choveram comentários negativos e críticas da comunidade sobre o processo de seleção da empresa. As pessoas começaram a questionar se era esse tipo de profissional que ela estaria preparando. Então, fica fácil saber o futuro desses garotos: demissão.

E quem não se lembra de um estagiário que, no início deste ano, postou uma foto, em uma obra da empresa, com a seguinte legenda: “procurando uma feminista para ajudar a descarregar” – referindo-se à carga de cimento.

Imediatamente, ele começou a ser acusado de machista pelos internautas, sendo bombardeado por críticas.

O estagiário expressou sua opinião pessoal, mas ele usava uniforme e estava nas dependências da empresa. A repercussão negativa resultou em demissão e, ainda, levou a construtora a se desculpar publicamente e esclarecer que “despreza qualquer incitação de ódio e preconceito”.

Famosos não escapam das “punições”

A modelo da Playboy não está sozinha na lista dos famosos demitidos por causa de postagem inapropriada. A atleta grega Voula Papachristou foi expulsa das Olimpíadas 2012 após tuitar uma piada nada engraçada. Ela disse: “Com tantos africanos na Grécia… os mosquitos do Nilo Ocidental pelo menos comerão comida caseira”.

Outro caso de piada sem graça. O humorista americano Gilbert Gottfried tentou fazer as pessoas rirem do terremoto no Japão.  Ele tuitou: “O Japão é realmente avançado. Eles não vão à praia. A praia vem a eles” e “Eu acabei de terminar com minha namorada, mas é como os japoneses dizem: ‘haverá outras pessoas flutuando por aí a qualquer minuto”. O resultado: perda do contrato de trabalho.

A goleira americana Hope Solo usou uma foto no Instagram para ironizar o vírus Zika no Brasil. A punição veio da torcida brasileira nos estádios. Durante os jogos, ela foi amplamente vaiada, sempre que tocava na bola. Após a repercussão negativa, Solo disse que não teve intenção de zombar com dos brasileiros. Não colou!

Eu ainda sei o que você fez no verão passado…

Quando se trata de internet, você não pode contar com o tempo como seu aliado. De uma forma geral, tudo o que você posta hoje ficará ali para sempre. Mais tarde, alguém poderá ressuscitar uma bobagem sua e causar prejuízos para sua imagem profissional e pessoal.

Esses “fantasmas” aparecem quando você menos precisa deles, como por exemplo, num processo de seleção de emprego. Ou se você decidir se candidatar para um cargo público…

No concorrido mercado de trabalho, o que não falta é gente querendo derrubar o adversário. Você não precisar abastecer o inimigo com munição.

10 erros ou atitudes que podem arranhar a sua imagem profissional

1. Reclamar demais sobre tudo e sobre todos

Você pode receber o apelido de “o chato do Facebook”. Especialmente, não faça comentários negativos ou maldosos sobre o seu chefe, seus colegas de trabalho, concorrente, clientes ou até mesmo sua empresa. Controle-se e, nesse caso, é preferível manter sua opinião longe das redes sociais.

2. Agir como o porta-voz da empresa

A não ser que você seja oficialmente designado para isso, não queira ser o primeiro a falar sobre um determinado fato, seja ele positivo ou não. Ou seja, deixe essa tarefa para os profissionais de Comunicação e Marketing da empresa.

Ao antecipar uma informação, você pode atropelar um processo estratégico de divulgação ou, até mesmo, contrariar as diretrizes de informação da empresa.

Por exemplo, você viu um colega sendo acidentado no trabalho. Fique calado. Não comente, nem a favor, nem contra. Existem normas e os acidentes devem ser investigados. Ou você soube, por fontes confiáveis, que a sua empresa será premiada? Continue de boca fechada. Não cabe a você dar a primeira notícia.

3. Criticar e condenar em excesso

É muito fácil fazer isso nas redes sociais, mas também é comum as mais variadas interpretações. E talvez, você não terá como corrigir um mal entendido, depois que o estrago estiver feito.

Justificar que não era bem isso que você queria dizer, ou que houve um engano etc. não contarão pontos a seu favor. Nesse caso, vale o velho e sábio ditado: é melhor prevenir do que remediar.

4.Usar termos vulgares

É claro que você pode opinar, mas não precisa baixar o nível, usando palavrões ou um vocabulário impróprio. Você pode ser “do contra” e educado ao mesmo tempo.

5. Comentários ou piadas inapropriados

Racismo, xenofobia, machismo, pedofilia, incitação ao crime e à violência, discriminação em relação à opção sexual ou religiosa etc.

Além de ser altamente repudiado pelos internautas e pela maioria das empresas, esse tipo de atitude é crime no Brasil. Você pode perder o emprego, ter problemas com a Justiça e ainda pagar indenizações.

Não interessa se você estava falando sério ou se tudo não passou de uma brincadeira. Nesses casos, você não deve também manifestar apoio e nem curtir posts de terceiros. O problema será do mesmo tamanho.

6. Posts que “entregam” uma mentira

Acredite, isso acontece. O caso mais comum é aquele que desmente o atestado médico. Você apresenta o documento na área de RH para justificar a sua falta ao trabalho. Mas aí, você posta uma foto na balada, ou na praia… Vai explicar depois…

Isso ocorre com fotos que o próprio empregado divulga ou com posts de amigos e familiares. Sem intenção de prejudicar ninguém, acabam entregando a mentira.

E tem aquele “amigo da onça” que quer detonar com sua imagem profissional. Esse sabe que você está de licença e o vê curtindo o sol, com amigos e cerveja. Ele não vai perder a oportunidade de registrar a farsa a fazer a imagem circular pela internet, indo direto para o computador do seu chefe.

Na rede social, a mentira também tem perna curta.

7. Fotos ou vídeos com roupas inapropriadas

Você se veste como quiser, mas o mundo empresarial exige um certo pudor. conomizar demais no tamanho da roupa é algo que pode deixar você numa fria, quando o assunto é trabalho. Nudez, então, nem se fala.

Alguns especialistas recomendam, inclusive, checar as suas fotos no Google Imagem. Pasmem, mas esse é um dos primeiros recursos que muitas empresas usam para saber mais sobre os candidatos no processo seletivo.

Os cuidados devem ser estendidos também para outras situações. Por exemplo, se você saiu para relaxar no final de semana, exagerou um pouco na bebida, subiu na mesa pra dançar e registrou tudo isso no seu smartphone. Talvez seja uma boa ideia manter essas fotos “na gaveta”.

8. Fotos inapropriadas ou não autorizadas do local de trabalho

Isso não vai arranhar apenas a sua imagem profissional. Você provavelmente enfrentará a ira dos internautas e o juiz num Tribunal. E somam as indenizações para complicar ainda mais a sua vida.

Parece difícil acreditar, mas esse é um tipo de post que ganha destaque todos os dias. Por exemplo, são profissionais de saúde que postam fotos ou comentam sobre pacientes; a médica que convidou o filho adolescente para “ajudá-la” numa cirurgia, o empregado que ridiculariza o colega…

Tem o caso recente do engenheiro da Apple que perdeu o emprego depois que sua filha postou um vídeo com o iPhone X, que ainda não foi lançado oficialmente.

Assim, é aconselhável contar até 10 antes de postar uma foto, vídeo ou qualquer informação da empresa.

9. Admitir que faz algo errado

O cúmulo da besteira, mas tem gente que faz isso e acredita que está abafando.

É o caso da pessoa que rouba a toalha do hotel e posta uma foto da mesma na sua mala… E ainda ri da atitude. O outro é casado e divulga fotos comprometedoras, rodeado de garotas.

Tem gente que divulga a própria imagem de conteúdo racista e outros inapropriados, como se fosse um a coisa mais normal do mundo. E “enriquecem” a besteira com uma legenda ainda mais comprometedora.

10. Posts pessoais no horário de trabalho

Se a empresa souber (e ela certamente saberá) que você vem se distraindo demais com as redes sociais no trabalho, durante o horário comercial, certamente você terá problemas.

A empresa pode entender que você não está comprometido com o trabalho, tem desinteresse ou é irresponsável. As consequências podem variar entre advertência até demissão.

Use as redes sociais para somar, não para afastar as pessoas

Envolver-se em polêmicas nas redes sociais pode não ser uma boa ideia. Principalmente, se você não tomar cuidado com o vocabulário e com o excesso de acusações.

Durante a última campanha eleitoral para presidente, o Brasil bateu o recorde de amizades desfeitas no Facebook. “Coxinhas” e “petralhas” brigaram entre eles e, em um único dia, mais de 5 milhões de pessoas deixaram de ser amigas na rede social.

Colegas de trabalho, amigos de infância, novos amigos, família… muita gente jogou o relacionamento para o segundo plano por causa de opiniões divergentes. Fica uma dúvida: o mesmo problema ocorreria se as divergências fossem manifestadas de forma mais educada?

O que se sabe, de verdade, é que as redes sociais no trabalho ou vida pessoal têm impacto relevante. Então, use isso a seu favor, e não contra você.

Redes sociais e baixa produtividade

Sua imagem profissional pode ser abalada não apenas pelo conteúdo que você torna público, mas pelo tempo que você gasta vendo, comentando, postando coisas, enquanto deveria estar trabalhando.

Hoje, as redes sociais são consideradas um dos maiores vilões da nossa produtividade e impactam também, negativamente, na qualidade das atividades a serem realizadas. Isso porque elas nos levam à falta de concentração do trabalho. Tem gente que não desgruda do celular e não consegue ficar um minuto sequer sem olhar para o aparelho.

Imagine o prejuízo que essa falta de concentração traz para as empresas, com um batalhão de funcionários “viajando” a quilômetros de distância. Esse é um problema sério no mundo corporativo, e você deveria saber disso e não esperar que alguém lhe peça para se desligar das redes sociais, enquanto estiver trabalhando.

Ou seja, se você quer cair fora desse time que não consegue aterrissar, tome uma atitude. Enquanto estiver no seu horário de trabalho, simplesmente esqueça que você tem conta no Facebook, Instagram, WhatsApp etc. Escolha investir na sua produtividade e na sua imagem profissional.

Além das redes sociais, redobre sua atenção, também, com os e-mails, mensagens do celular, jogos eletrônicos, salas de bate-papo, websites de compras, enfim, tudo o que possa distrair a sua atenção.

O conteúdo das grandes redes sociais

A ideia do vale tudo na internet é completamente equivocada. Mais ainda para quem pensa em construir e preservar uma boa imagem profissional.
São várias redes sociais com finalidades diferentes. Conhecer as mais importantes e usá-las adequadamente vão somar ponto a seu favor.

Facebook

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Atualmente, Facebook é o queridinho dos internautas em todo mundo. É a rede social mais popular. Dados de 2016, apontam que, no Brasil, quase metade da população (100 milhões de pessoas) eram usuários do Facebook. A rede permite postagens de textos, fotos, vídeos e links que direcionam para variadas páginas. É focada em engajamento, em promover socialização e entretenimento. Ótima para ampliar relacionamentos. E vem sendo usada, cada vez mais, para o e-commerce.

LinkedIn

Entre todas as redes sociais, o Linkedin é a mais poderosa ferramenta de networking profissional, já que é usada, principalmente, para post relacionado a negócio e trabalho. Para quem está de olho em uma nova oportunidade, capriche no perfil do Linkedin, porque a rede é muito utilizada pelos recrutadores. Nos seus posts, evite temas de entretenimentos ou de cunho pessoal, dando preferência para assuntos relacionados à sua profissão ou ao mundo corporativo.

Instagram

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Usada para compartilhar fotos e vídeos curtos do seu dia-a-dia, o Instagram, portanto, é uma rede com forte apelo visual. O foco aqui é o engajamento e socialização. Tem interface com outras redes, como Facebook e Twitter. Dados da empresa mostram que são mais de 500 milhões de usuários.

Twitter

Extremamente dinâmico, é usado para postagens rápidas, em especial, sobre notícias atuais, negócios e política (o presidente americano Donald Trump, por exemplo, é um usuário assíduo). Uma característica do Twitter são os textos curtos, com até 140 caracteres. Permite aplicar um link para informações mais detalhadas sobre o tema em questão.

YouTube

Com mais de 1 bilhão de usuários, é uma rede social para divulgação de vídeos em geral. No entanto, é muito acessada por internautas que procuram ajuda para solucionar problemas técnicos e tirar dúvidas em geral.

Espaço aberto

Não existe uma receita exata de como usar as redes sociais no trabalho adequadamente para manter uma imagem profissional boa. Existem algumas dicas. Mas o que vale mesmo é o seu bom senso.

Mantenha sempre em mente que as redes sociais são interligadas. Não pense que você sairá impune sendo o educadinho no Linkedin e um causador de problemas no Facebook. O seu chefe, o recrutador, enfim, as pessoas podem navegar por todas as suas redes.

Preste atenção nas hashtags. Hoje elas podem ser usadas em várias redes sociais, como Instagram, Facebook, Youtube e Pinterest.

Outra dica é gerenciar adequadamente o perfil de privacidade das suas redes, de acordo com as suas preferências e os seus objetivos.

Enfim, use as redes sociais a seu favor. Nós do 12min temos opções de leitura superinteressantes para você. Uma delas é sobre a Comunicação na Era Pós-digital:
Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital

Agora, que tal dar uma olhada no nosso guia de marketing pessoal?




Como escolher uma carreira da qual você realmente goste

No sistema em que vivemos, somos um tanto obrigados a saber como escolher uma carreira, ou pelo menos uma área, lá pelos 18 anos. Por mais que seja permitido consumir álcool nessa idade, por exemplo, não somos exatamente responsáveis por todas as partes da vida.
Mesmo assim, lá vamos nós, muitas vezes para a faculdade, estudar muito e se formar. Ok, mas e depois? Existe uma infinidade de escolhas e elas nem sempre precisam estar dentro do limite de um setor de mercado.
Isso sem contar que quem escolhe uma carreira acredita estar feliz nela por anos e um belo dia se vê cansado e querendo uma mudança. Totalmente plausível e, em muitos casos, executável.
Mas antes de fazer como o Chandler, de Friends, e ficar só se perguntando o que pode acontecer, que tal analisar melhor a sua vida e as opções disponíveis?

Listamos algumas dicas para você que está confuso sobre qual caminho escolher. Claro, nem sempre todas servem para você. Mas pratique um pouco de cada uma para ter certeza.
No processo, quem sabe não encontra o trabalho perfeito (mesmo que seja de coach de carreira)?
Vamos lá organizar as ideias?

Para saber como escolher uma carreira, aprenda sobre si mesmo

Seu primeiro dever de casa é aprender sobre si mesmo. Na verdade, nós nunca paramos de nos conhecer e isso é bom. Mas antes de sair mandando currículos ou criando um CNPJ, você precisa ir fundo nesse assunto.
E para efetivamente se entender melhor, aconselhamos que você faça o que achar que deve. Faça seu mapa astral, o teste das 16 personalidades ou siga esses 27 exercícios. Não importa, o que interessa é que você acredite naquilo e junte as informações que encontrar com o que realmente sente.
Se preferir algo mais business, pode tentar o DISC ou o teste do Vagas.com. E, claro, tem a opção ainda de contratar um profissional que te ajude nessa saga, caso você possa investir um pouco mais.
Um outro jeito de fazer isso é lendo. E não precisam ser livros de autoajuda! Você pode encontrar ensinamentos valiosos que vai levar para o resto da vida com a ajuda de autores especiais. Recomendamos:

Pronto para uma jornada? Mande ver nessas obras e anote tudo o que achar relevante para a sua busca por como escolher uma carreira perfeita.

Esqueça as carreiras da moda

Dependendo da fase em que você estiver na vida, talvez já esteja cansado de ver modas irem e virem. Assim como a escolha por roupas, a escolha de carreiras também têm seu hype. Por favor, não acredite nisso. Modas são o que são: coisas passageiras.
Isso sem contar nossa típica mania de acreditar que a carreira da outra pessoa é melhor que a nossa e então persegui-la. Também não é uma estratégia inteligente! As pessoas gostam de coisas totalmente diferentes. Tem gente que gosta de misturar batata frita com sorvete do Mc Donalds, veja bem!
Brincadeiras à parte, se não quiser cair numa furada, concentre naquilo que vai satisfazer você.
Uma boa nessas horas é conversar com as pessoas que têm aquela carreira que parece perfeita. Faça a pergunta do Net Promoter Score (se quiser saber o que é isso, leia A Pergunta Definitiva 2.0): você recomendaria o seu trabalho para um amigo ou familiar?
Muita gente vai dizer que não. Pode apostar. Mesmo os empreendedores mais apaixonados podem dizer que não recomendam porque o trabalho é duro. Agora, se mesmo com os “porquês” você achar que deve perseguir aquilo, jamais estaríamos aqui para te impedir.

Escolha mais um lifestyle do que uma carreira

Olhe para a vida que as pessoas têm e avalie se é aquilo que quer fazer. Queremos dizer todos os aspectos. Quem soube como escolher uma carreira que é seu sonho passa tempo suficiente com a família? Vai ao cinema na quarta-feira? Isso seria importante para você?
Saber como escolher uma carreira da qual você realmente gosta não é sobre apenas ser bem sucedido profissionalmente, mas ser feliz. Mark Zuckerberg, por exemplo, poderia ter tido uma vida calma, talvez como programador de alguma empresa.
Ele preferiu ser empreendedor porque tinha o brilho nos olhos com seu projeto. Deu muito e muito certo. Mas temos que combinar que ele teve que passar alguns perrengues antes de poder curtir a família, ter um clube do livro e investir tempo para criar um filho, certo?
Isso sem contar o investimento financeiro, especialmente para quem quer ser empreendedor.

Não fique obcecado

Pensar sobre como escolher uma carreira para perseguir é quase um novo trabalho. Você vai se ver olhando para listas de vagas durante horas a fio e lendo artigos dos especialistas na área até de madrugada. Mas evite a obsessão.
Lembre-se de que tudo leva tempo, especialmente escolhas e mudanças. Tudo bem se para decidir você tiver que fazer um curso de 6 meses. Uma hora, o caminho certo aparece.
Evite também ser muito cabeça dura sobre isso. Se no meio da sua busca por uma colocação em uma nova carreira você se deparar com outra que tem certeza de que irá gostar, não se desespere. Pese alguns prós e contras e vá fundo.
Mais algumas questões que você pode fazer a si mesmo para escolher a carreira perfeita:

  • O que seus amigos e familiares dizem que você sabe fazer?
    • Estar em um emprego satisfatório pode significar que você sabe o que está fazendo, não que exatamente cai de amores por aquilo.
  • O que você mais gosta no trabalho/curso que está fazendo agora?
    • Destacar esses pontos pode ajudar a afinar a busca.
  • Pelo que você quer ser reconhecido?
    • Ter salvo a Amazônia da devastação ou vendido todas as cópias de um livro no primeiro dia?

Boa sorte na busca!
E conte com nossos clássicos para acompanhá-lo na busca de como escolher uma carreira. Você pode encontrar vários dos melhores autores de não ficção do mundo dos negócios na plataforma do 12’. Confira agora! E não deixe de baixar os aplicativos para Android e iOS 🙂