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O que é e quem pode ser optante pelo simples nacional?

Você escolheu um caminho de vida difícil, mas com benefícios para a realização profissional: o empreendedorismo. Tem uma ideia de negócio e as ferramentas para começar a funcionar. Mas nem tudo são flores: hora ou outra, a burocracia vai bater à porta. Além de formalizar a empresa, é preciso escolher um regime de tributação e uma das melhores alternativas é ser optante pelo Simples Nacional.
Criado em 2007, o Simples facilitou a vida das micro e pequenas empresas. Antes, era preciso gerar guias de uma lista enorme de tributos, cada um deles com seu sistema. Agora é possível pagar tudo em uma tacada só, unificando e simplificando o processo.
Acontece que para ser optante pelo Simples Nacional, você precisa estar enquadrado em alguns atributos específicos. É importante contar com a ajuda de um contador, que vai orientá-lo sobre suas opções. Mas, para você ficar um pouco mais por dentro, explicamos neste texto o que é o Simples e as características que permitem empresas participarem.
Boa leitura!
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O que é Simples Nacional

O Simples Nacional é uma modalidade de regime tributário, ou seja, arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, voltado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Os benefícios de ser optante pelo Simples Nacional não são apenas práticos, mas também financeiros. Antes, as alíquotas (porcentagem de impostos cobrados por um produto ou serviço) eram muito maiores, semelhantes às de grandes corporações. Cumprir com as obrigações trabalhistas e previdenciárias também ficou mais fácil.
Pagando a guia do Simples, que normalmente tem valor calculado por profissionais da contabilidade, você está quitando suas obrigações com a União, estado, Distrito Federal e Município.
É importante ter a ajuda do contador para realizar o cálculo do Simples Nacional porque mesmo que sua empresa se enquadre, é possível que os tributos acabem saindo mais caros. Inclusive, ser optante pelo Simples Nacional é facultativo.
A Receita Federal lançou em janeiro de 2018 videoaulas que explicam o Simples Nacional. Veja a primeira aqui.
É importante ficar atento às regras, pois em 2016 foi criada a lei complementar 155, que altera características de microempresas, microempreendedores, além de outras disposições, como as tabelas de alíquotas: Anexo I, Anexo II, Anexo III, Anexo IV e Anexo V.
Confira abaixo mais informações sobre enquadramento no Simples Nacional.

Quem pode ser optante pelo Simples Nacional

São três passos para que sua empresa possa optar pelo Simples Nacional.

1 – Enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte

O enquadramento é feito com base no faturamento da empresa. São consideradas microempresas aquelas que faturam no máximo R$ 360 mil ao ano. Já as empresas de pequeno porte podem faturar até R$ 4,8 milhões.
Além disso, empresas que são optantes pelo Simples Nacional devem ter inscrição Municipal e, quando exigível, também a inscrição Estadual (negócios que realizam atividades no ICMS).

2 – Cumprir os requisitos previstos na legislação

Para que você seja optante pelo Simples Nacional, deve cumprir com as obrigações de prazo exigidas. Depois de realizar o cálculo do Simples Nacional junto ao seu contador, é preciso gerar a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e pagá-la até o dia 20 de todo mês.

3 – Formalizar a opção pelo Simples Nacional

Se você decidir ser optante pelo Simples Nacional, deve realizar o pedido por meio do site da Receita – link aqui. É importante ressaltar que a solicitação só pode ser feita até o último dia útil de janeiro.
Para empresas novas, o prazo é de 30 dias a partir do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis). Nesse caso, não pode ter passado 180 dias da inscrição do CNPJ.
Uma vez regularizada, você não precisa fazer a opção novamente.

Mudanças do Simples Nacional em 2018

Além dos detalhes que já citamos, como as tabelas de alíquota e limites de faturamento, outras mudanças vieram com a lei complementar de 2016. Novas atividades que podem realizar a opção:

  • Indústria ou comércio de bebidas alcoólicas (cervejarias, vinícolas, produtores de licores e destilarias), desde que não produzam ou comercializem no atacado
  • Serviços médicos, como a própria atividade de medicina, medicina veterinária, odontologia,  psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite
  • Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração.

Algumas ocupações deixarão de ser enquadradas:

  • Arquivista de documentos
  • Contador/ técnico contábil
  • Personal trainer

Outra mudança interessante da nova lei é a criação da modalidade investidor-anjo. O governo passa a reconhecer essa atividade, com algumas condições:

  • O aporte oferecido pelo investidor-anjo não fará parte do capital social da empresa.
  • O investimento deve contar em um Contrato de Participação com validade máxima de sete anos.
  • Tanto pessoas jurídicas quanto físicas podem ser investidores-anjo.
  • O investidor-anjo não é um sócio, portanto, não pode exercer funções na empresa, nem tem direito a voto nas decisões.
  • Dentre outras características que podem ser consultadas aqui.

Contratos de Participação, ou seja, sociedades, são de livre negociação entre as partes envolvidas.

Formalize sua empresa e estude as modalidades tributárias

Procure se informar sobre os trâmites burocráticos que envolvem a sua empresa. Assim, você fica mais bem informado e pode se preparar para alcançar resultados melhores no faturamento e nos lucros. Formalizando a empresa, é possível ter acesso a vários benefícios, apesar de vir com as obrigações tributárias.
E se quiser uma mão para aprender mais sobre o empreendedorismo e a vida financeira, você pode sempre contar com nossos microbooks. Veja alguns títulos na sessão de Dinheiro e Investimentos e conheça formas de fazer suas finanças serem impecáveis.
Faça seu trial hoje mesmo! E happy reading 😉




Quem deve fazer e como é feita a declaração do imposto de renda?

Chegou a hora de prestar contas com o Leão. E não adianta reclamar e nem tentar driblar as normas. A Receita Federal está totalmente informatizada e cada dia mais preparada, cruzando as informações dos contribuintes e das empresas e instituições.
Qualquer divergência na sua declaração do imposto de renda pode levá-lo direto para a “malha fina”. Aí você terá que corrigir os erros e incoerências no prazo determinado para não gerar imposto a pagar.
Assim, para evitar dores de cabeça e até mesmo prejuízos para o seu bolso, a melhor saída é se informar. Aprenda a preencher corretamente o formulário e envie a sua declaração dentro do prazo estabelecido.

Pessoa Física e Pessoa Jurídica

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Tanto as Pessoas Jurídicas quanto as Pessoas Físicas devem fazer a declaração do imposto de renda anualmente. Porém, o processo é diferente para cada uma delas.
Pessoas Jurídicas são as empresas, instituições, igrejas e partidos políticos. Devem ter o CNPJ. As pessoas físicas são os cidadãos: trabalhadores, estudantes, aposentados etc, com CPF.
Nesse post, vamos falar da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

De olho no calendário

Se você ainda não sabe qual a data limite para enviar a sua declaração do Imposto de Renda , anote aí o cronograma:

  • A partir de 28 de fevereiro: você poderá fazer o download do Programa Gerador da Declaração do IRPF, que é o DIRF. Você terá que baixar, também, o Receitanet, que é o programa de envio da declaração. Por questão de segurança, a sugestão é que se utilize o site oficial da Receita Federal para obter os dois programas.
  • 2 de março a  29 de abril: Você terá quase dois meses para preencher os formulários e enviar a sua declaração do imposto de renda para a Receita Federal.

Para ganhar tempo e evitar correria, você pode começar a recolher os documentos na empresa, bancos, instituições de aposentadoria privada etc, juntar os recibos, enfim, tudo o que será necessário para elaborar a sua declaração do imposto de renda.
E não caia na tentação de deixar para entregar na última hora, assim como não é bom estudar matemática apenas na véspera da prova. A Receita estima que 40 milhões de contribuintes enviarão a declaração do imposto de renda em 2018. Por causa desse grande contingente, é provável que haja congestionamento no site oficial, nos minutos finais.

Declaração agora somente via internet

Já foi o tempo em que a gente pegava um formulário num posto da Receita Federal e preenchia as informações manualmente.
Agora, a declaração do imposto de renda é feita, exclusivamente, pela internet. A opção mais usada pelos contribuintes é o software exclusivo baixado no micro (que mencionamos anteriormente).
Mas você pode enviar o seu acerto via site da Receita Federal. Nesse caso, é necessário ter certificado digital e matrícula no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte). Trata-se de um portal de serviços que viabiliza a comunicação entre o contribuinte e a Receita Federal.
Quando concluir o preenchimento dos dados, o programa fornecerá um resumo da sua declaração e o valor a pagar ou a restituir. Imprima a guia de pagamento, se for o caso.
Arquive, por cinco anos, uma cópia da sua declaração e os documentos utilizados que comprovam rendas e despesas, caso seja necessário apresentá-los para a Receita Federal, no futuro.
Se você não sabe como fazer a declaração do imposto de renda, dedique um tempo para navegar pelo programa. Ele é auto-explicativo e responde várias das suas dúvidas.
Se a dificuldade persistir, uma saída é buscar apoio de amigos ou familiares ou até mesmo de profissionais especializados. O que você não deve é não declarar ou declarar errado.

Quem tem que declarar imposto de renda

A Receita divulga as regras que definem quem deve e quem não precisa fazer a declaração do imposto de renda. O parâmetro é o ganho mensal ou anual. Quanto mais você ganha, mais você paga.
Segundo a Receita, estão obrigados a prestar contas com o Leão, em 2018, as pessoas físicas que:

  • receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123,91 – inclui trabalhadores, aposentados e pensionistas;
  • tiveram rendimentos isentos, não-tributáveis (que não geram lucro nem valor líquido) ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma seja maior que R$ 40 mil;
  • tomaram posse de bens, inclusive terrenos, de valor total maior que R$ 300 mil;
  • receberam um valor superior a R$ 140.619,55 proveniente de atividade rural;
  • obtiveram ganho de posses na transferência de bens ou direitos ou efetuaram operações em bolsas de valores, mercados de capitais ou similares;
  • tiveram um rendimento anual bruto de renda rural acima de R$ 128.308,50.

Esses são os casos mais comuns. Importante lembrar que o ano base para a declaração é 2017.
Veja onde você se encaixa nessas regras e lembre-se: sonegar imposto é crime. A punição vem em forma de multas e prisão em regime fechado por dois anos,

Quem escapou da mordida do Leão em 2018

Algumas pessoas não precisam prestar contas para a Receita. São elas:

  • quem tem renda mensal de até 1.903,98;
  • quem tem posse de bens e direitos, no valor total de até R$ 300.000,00;
  • portadoras de doenças graves:
    • AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);
    • Alienação mental;
    • Cardiopatia grave;
    • Cegueira;
    • Esclerose múltipla;
    • Espondiloartrose anquilosante;
    • Fibrose cística (Mucoviscidose);
    • Hanseníase;
    • Hepatopatia grave;
    • Neoplasia maligna;
    • Paralisia irreversível e incapacitante;
    • Tuberculose ativa.
    • Contaminação por radiação;
    • Doença de Paget em estado avançado;
    • Doença de Parkinson;
    • Nefropatia grave.

Para esses casos, a Receita exige laudo de uma perícia, que pode ser realizada em um centro de saúde.

A tabela de 2018

Agora, vamos falar do tamanho da mordida do Leão. Todos os anos, a Receita divulga as alíquotas de contribuição. Esse ano, elas ficaram assim:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (%)
Até 22.847,76 _ _
De 22.847,77 até 33.919,80 7,5 1.713,58
De 33.919,81 até 45.012,60 15 4.257,57
De 45.012,61 até 55.976,16 22,5 7.633,51
Acima de 55.976,16 27,5 10.432,32

Modelo Completo ou Simplificado: qual a melhor opção?

Depende. Se o total das despesas for superior a 20% da sua renda, escolha o Modelo Completo. Caso contrário, o simplificado será mais vantajoso.
Normalmente, utiliza o Modelo Completo quem tem dependentes e muitas despesas para abater, como escolas, dentistas e profissionais de saúde, planos de saúde e previdenciário etc.
O sistema da Receita para declaração do imposto de renda permite simulações. Você pode fazer as duas opções e escolher a que melhor lhe atender. Caso você decida pelo Modelo Completo, guarde todos os seus recibos por cinco anos.

As deduções autorizadas

Fique atento para utilizar tudo o que é permitido para reduzir no imposto a pagar ou aumentar o valor a ser restituído. Isso vale para quem optar pelo Modelo Completo da declaração de imposto de renda.
Você pode abater as despesas com:

  • Dependentes

Até R$ 2.275,08 por dependente.

  • Planos de saúde

Não existe limite para abatimento de gastos com planos de saúde do titular e dependentes.

  • Assistência no exterior

Consultas ou internações médicas em outros países podem ser abatidas, mas é preciso comprovar os gastos.

  • Cirurgias plásticas corretivas

Veja que não se trata de estética, mas cirurgias necessárias para a sua saúde ou dos seus dependentes. Como por exemplo, reconstrução de mama.

  • Fisioterapia, psicólogo e exames médicos

Além das consultas médicas, psiquiátricas e psicológicas, inclui os tratamentos de reabilitação e exames. Não considera medicamentos.

  • Próteses e cadeiras de rodas

Vale para aquisição de próteses, de cadeiras de rodas ou equipamentos para deficientes.

  • Dentistas

Aqui, as opções são inúmeras: consultas, limpeza, tratamento de canal, extrações, implantes, próteses, cirurgias etc

  • Educação

O desconto máximo é de R$ 3.561,50 no total, incluindo o titular e todos os dependentes. Inclui matrículas e mensalidades, desde o curso infantil até o nível superior, graduação ou pós-graduação.

  • Empregada doméstica

Você pode abater o limite máximo de R$ 1.182,20 com empregados domésticos, descontando esse valor do imposto devido.

  • Pensão alimentícia

Os valores integrais pagos, com base em decisão judicial ou acordo homologado na Justiça podem ser abatidos integralmente.

  • Previdência privada

As contribuições aos planos PGBL e VGBL são informadas de maneira diferente e somente as PGBL permite a dedução de até 12% da renda tributável.

  • Previdência Social

Contribuições feitas em 2017 – como empregado, contribuinte individual, ou contribuinte facultativo.

  • Taxas de administração

Incluem as despesas com locação, corretagem e administração. Tenha os documentos que comprovem os gastos.

  • Reformas de imóvel

Você pode acrescentar despesas com melhorias e reformas no imóvel, realizadas antes da venda e assim reduzir o lucro com a transação. Mas, para isso, precisa ter em mãos os comprovantes, como notas fiscais e recibos de profissionais autônomos.

  • Doações

Quem fez doações no ano passado (até 29 de dezembro) para projetos sociais, pode abater 8% do valor na declaração do imposto de renda.

  • Despesas escrituradas

Profissionais liberais autônomos podem abater as despesas escrituradas em livro-caixa.
Essas são as deduções mais comuns. Fique de olho também no dinheiro que você pode pegar de volta.

Restituição

Se você pagou mais do que devia para a Receita no ano passado, terá direito ao reembolso desse dinheiro.
Ao concluir a sua declaração, o programa informará se haverá ou não restituição. Se sim, fique atento, porque o governo libera lotes durante o ano e isso é amplamente divulgado pela mídia.
Você pode também acompanhar as restituições diretamente no site da Receita Federal.

Caiu na Malha Fina? Saiba o que fazer

Muita gente tem algum tipo de problema com a declaração do imposto de renda. São erros de digitação, inconsistência das informações etc.
Somente no ano passado, foram quase 800 mil contribuintes nessa situação. Elas tiveram que regularizar a declaração para evitar multas e até mesmo receber a restituição.
Se você não quer engrossar essa estatística, tenha cuidado ao preencher o seu formulário. E, depois de enviar a sua declaração, acompanhe na Receita se existem problemas ou pendências.

Falando em dinheiro…

Já que o assunto é dinheiro, que tal aprender com os especialistas como valorizar ainda mais o que você ganha?
A equipe do 12min tem três dicas de leitura especialmente para você. Vamos lá:
Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker
Os Segredos da Mente Milionária
Por que algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho? A resposta está nessa obra que conquistou o topo da lista dos livros mais lidos em 2017.
declaração do imposto de renda pai-rico-pai-pobre-12-minutos
Pai Rico Pai Pobre – Robert Kiyosaki
Aprenda sobre finanças pessoais e identifique as características comuns às pessoas ricas. Ensine seus filhos desde cedo a ter educação financeira e os ajude a serem adultos independentes e ricos no futuro.
declaração do imposto de renda Investimentos-como-administrar-melhor-seu-dinheior-12-minutos
Investimentos Inteligentes – Gustavo Cerbasi
Esse é um guia sobre as melhores formas de se aventurar no mundo dos investimentos, para os leigos que sequer sabem por onde começar. Apresenta estratégias para multiplicar seu patrimônio.




Entenda o que é previdência complementar e quais suas vantagens

Você é daquelas pessoas que não tem disciplina para investir dinheiro em longo prazo? Deposita, gasta, deposita de novo? Se a resposta é sim, então, a previdência complementar é uma boa opção para forçar você a guardar dinheiro para o futuro.
Por outro lado, se você está pensando em fazer o seu dinheiro render para a aposentadoria, é bom pesquisar um pouco mais. Alguns especialistas afirmam que, nesses casos, a previdência complementar não é a opção mais atraente.
Mesmo assim, muita gente ainda recorre à previdência complementar – também chamada de previdência privada – como forma de engordar a aposentadoria do INSS, que é sempre uma mixaria.
Como o mercado está abarrotado de opções de previdência complementar, a dica é entender o que está sendo oferecido para você e, depois, comparar as opções, antes de se decidir. Fique atento aos “detalhes”, como rentabilidade, taxa administrativa e outras taxas cobradas.

O que é Previdência Complementar

previdência complementar 12 minutos 02
A previdência complementar é uma aplicação financeira. Todos os meses você deposita uma quantia, com previsão de retirada em longo prazo.
Na hora de resgatar o seu dinheiro, você pode optar por embolsar tudo de uma só vez ou receber um valor mensal. Mas se você contribui com R$ 10,00 ao mês, não espere milagre na hora de rever a grana.

Os planos de Previdência Complementar no Brasil

Existem 2 planos de previdência complementar: os planos abertos e os planos fechados.

Planos abertos

Como o próprio nome sugere, os planos abertos (previdência complementar aberta) podem ser contratados por qualquer pessoa. Nesse caso, existem duas opções: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Eles são oferecidos pelos bancos, gestores de fundos e seguradoras.

Planos fechados

Também conhecidos como fundos de pensão, os planos fechados entram na carteira de benefícios de uma empresa aos seus funcionários (exclusivamente para eles). São parecidos com o PGBL dos planos abertos, com uma diferença: a taxa administrativa fica por conta do empregador.
Muitas empresas oferecem uma “ajudinha” a mais para engordar a aposentadoria dos seus funcionários, contribuindo com um percentual que, em alguns casos, é de até 100% do valor aplicado por cada empregado. Ou seja, para cada real investido, a empresa acrescenta mais um real.
Independente do seu plano – aberto ou fechado – você tem que optar por um tipo de tributação, que pode ser progressiva ou regressiva. Isso representa o tamanho da mordida do leão no seu Imposto de Renda.

Investir na tributação progressiva ou regressiva?

A tributação progressiva segue a mesma alíquota aplicada aos salários, ou seja, de zero a 27,5%, de acordo com o valor a ser retirado.
É uma opção quando se pretende acumular um patrimônio baixo. Nos casos de fundos de pensão, se você planeja ficar na empresa por muito tempo e resgatar o valor quando sair.
A tributação regressiva varia de 10% (para o dinheiro que permanece depositado por 10 anos ou mais) até 35% (caso você mantenha o investimento por menos de 2 anos). É o melhor investimento para quem planeja juntar patrimônio a longo prazo.
Na altura do campeonato, você deve estar se perguntando: afinal, qual a melhor opção? Depende do que você quer para o seu futuro, da sua capacidade de poupança, do prazo, do tipo de declaração do IR e uma série de outros fatores.
Vale a pena estudar detalhadamente os prós e contras de cada tabela de tributação. Uma assessoria especializada é uma boa saída para você não entrar numa fria, perdendo dinheiro ao invés de ganhar.

PGBL e VGBL

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), “o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é classificado como seguro de pessoa, enquanto o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é um plano de previdência complementar”. Mas a principal diferença entre ambos está na tributação.

VGBL

  • O Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos. Isso significa que você paga imposto ao longo da vida, em parcelas menores, sem causar grandes impactos.
  • Os prêmios/contribuições pagos a planos VGBL não podem ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual do IRPF. É mais adequado para quem utiliza o modelo simplificado de Declaração do IRPF ou quem já ultrapassou o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução dos prêmios e, ainda, quer complementar a renda.

PGBL

  • O imposto só incide na hora do resgate sobre o valor total, mesmo que o resgate seja feito aos poucos.
  • Os participantes que utilizam o modelo completo na Declaração do Imposto de Renda podem abater as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual.

Mas, a SUSEP faz uma alerta: cuidado para não pagar IR duas vezes. Segundo a entidade, “se você utiliza a declaração simples de IR, não contrate um PGBL”.
Se fizer isso, “você pagará IR sobre o montante de sua renda atual, sem o abatimento, e sobre o montante acumulado no PGBL no futuro, o que corresponde a uma dupla tributação”.

O peso das taxas


Se você vai investir na previdência complementar, esteja preparado para pagar por isso. Além das taxas de administração e gestão financeira, até 3% ao ano, existe a taxa de carregamento, que chega a 5% de cada depósito mensal.
A boa notícia é que já existem opções mais baratas que podem competir com fundos de renda fixa comuns. Invista em paciência para pesquisar antes de aplicar o seu dinheiro.

Previdência social (INSS) ou previdência complementar: qual o melhor investimento?

Tem muita gente que aposta no item segurança para aplicar no INSS. Afinal, nesse caso, não existe o risco de acordar numa manhã e receber a notícia de que o seu banco quebrou e você perdeu o investimento de uma vida.
Mas esse problema pode ser contornado, se você fizer opção por um banco ou instituição de credibilidade ou até mesmo um banco público. Sem considerar que o risco do INSS “fechar as portas” pode ser uma realidade, se levarmos em conta a qualidade da administração do Instituto.
Quanto aos rendimentos, não há dúvida de que o INSS é menos atrativo do que a previdência complementar.
No entanto, se você é mais conservador e continua temendo a quebra do banco, invista no INSS e na previdência complementar ao mesmo tempo.

4 cuidados na hora de contratar a previdência complementar

Não confie 100% nas simulações

A rentabilidade prevista nas simulações não é exatamente o que você irá receber. Os especialistas alertam que, na maioria das vezes, elas levam em conta a inflação e criam uma expectativa além do real. No futuro, isso significará frustração.

Saiba por quanto tempo você pretende deixar o dinheiro aplicado

Previdência complementar não é a melhor opção para investimentos a curto prazo. Para esses casos, existem outras opções de aplicações com tributação mais baixa e rendimento melhor.

Procure se informar sobre os custos

Como já mencionamos acima, as taxas de administração e de carregamento podem comprometer o seu investimento. Procure se informar e, principalmente, entenda o impacto que elas podem causar no seu bolso.

Em caso de dúvida, busque assessoria especializada

São muitos fatores que constroem um excelente plano previdência complementar.
Além do tipo de plano, tabela tributária, rendimento, taxas, liquidez etc, você deve se informar também sobre planejamento sucessório, imposto sobre herança, portabilidade e muito mais.
Se você não se sentiu confortável com o mundo de informações que você leu e o gerente do banco lhe passou, busque apoio de quem entende do assunto. E tenha uma feliz aposentadoria.

Aprendendo mais sobre como cuidar do seu dinheiro

Previdência complementar bem planejada pode ser uma forma de garantir a qualidade de vida no futuro. Mas, você tem outras maneiras de começar a ganhar dinheiro hoje.
Existem muitas histórias inspiradoras e, também, conselhos e dicas de quem já percorreu esse caminho com sucesso. Tudo isso, você encontra nos livros.
A equipe do 12Minutos resolveu dar uma mãozinha na seleção dos best-sellers que vão ajudar você a pensar e cuidar do seu dinheiro e maneira bem diferente. Prepare-se!
previdência complementar os-segredos-da-mente-milionaria-12-minutos

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Primeiríssimo lugar na preferência dos leitores do 12Min, em 2017, a obra responde uma pergunta comum: por que algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho? Vale a pena mergulhar de cabeça nessa leitura se você está pensando em engordar a sua poupança.
previdência complementar

Pai Rico Pai PobreRobert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Você certamente já ouviu falar desse best-seller. E não é por acaso que a obra se mantém em destaque na lista dos livros mais lidos. O autor quebra crenças e sugere que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos. É uma boa opção para aprender com quem é especialista em fazer seu dinheiro valer mais.
previdência complementar adeus aposentadoria 12 minutos

Adeus, Aposentadoria – Gustavo Cerbasi

Existe um jeito de garantir seu futuro sem depender dos outros. O autor prova que o modelo atual de previdência não é mais a melhor opção. Afinal, a aposentadoria deixou ser ser a etapa final para se transformar em um recomeço. Essa leitura pode ajudar você a planejar e viabilizar um novo plano.
Leitura é sempre um investimento! Vamos lá fazer o seu dinheiro render mais?




Como conquistar a independência financeira

Com frequência, vemos em livros e palestras que independência financeira significa ter investimentos que permitam rendimentos suficientes para cobrir todas as nossas despesas, de forma que não precisaria mais trabalhar para sobreviver.
Acredito que esse conceito é incompleto e que conquistar a tão sonhada independência financeira vai muito além de ter uma renda até o final da vida. Penso que a liberdade em relação ao dinheiro é uma simplificação exacerbada, pois, a partir do ponto em que todas as suas ações passam a ser orientadas a essa visão, o seu foco se reduz a apenas “acumular mais dinheiro”.
Ter seu foco orientado para aquilo que você não tem ou é uma escassez na sua vida, lhe traz limitações e é capaz de arruinar qualquer objetivo que você deseje alcançar, seja financeiro ou não. Grande parte dos nossos sofrimentos em relação ao dinheiro provém do desejo de coisas desnecessárias. E as frustrações constantes, resultado de instaurações da nossa mente, que acredita que somente seremos felizes e “ricos” se obtivermos determinado bem, acabam tornando-se armadilhas em nossos caminhos.
Perder o foco ou concentrar suas ações em “prioridades” equivocadas gera uma tendência preocupada em acumulação, colocando em segundo plano todos os demais aspectos da sua vida, igualmente importantes para atingir sua independência.
O primeiro passo para entender o que a independência financeira representa para você é se perguntar: “O que posso mudar hoje na minha vida que me faça depender menos de dinheiro?”.
Faça uma avaliação de em que ponto você está, hoje, na sua vida. Se você é jovem, tem uma vida inteira de decisões e gestão do seu dinheiro. Com o tempo a seu favor, haverá oportunidades para alcançar seus objetivos de maneira mais consciente, com alguns passos que vou ensinar logo abaixo.    

Acabe com suas dívidas

Toda mudança em nossas vidas precisa ter um passo inicial, e a primeira coisa a ser feita rumo à sua independência é eliminar suas dívidas.
Isso vale para cartões de crédito, cheque especial, empréstimos e parcelamentos. Comece por aquelas dívidas com juros maiores e vá eliminando uma a uma. Dessa forma, conseguirá liberar mais dinheiro para começar a realizar suas conquistas.

Não se preocupe com a grama do vizinho

Grande parte das decisões de compras desnecessárias que fazemos são baseadas em tentar impressionar as pessoas que estão próximas a nós.
Preocupe-se com o que realmente importa para você, ao invés de fazer dívidas e comprar coisas só para tentar bancar um status que não representa a sua realidade. Não cometa o erro de focar demais em sinais exteriores de riqueza e não conseguir arcar com os custos de um estilo de vida que não é o seu.
“Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que eles não precisam, para impressionar as pessoas que não gostam.”. – Will Rogers  

Estude, estude, estude

Aprenda de uma vez por todas: investir em conhecimento sempre irá trazer os melhores resultados, por isso nunca deixe de estudar ou de ler livros que irão te ajudar a alcançar seus objetivos e sua independência financeira.
No 12Minutos mesmo, você encontra um categoria cheia de livros sobre Dinheiro e Investimentos!
Você pode começar também investindo em uma pós-graduação para melhorar sua situação no seu emprego atual. Pode decidir empreender, para aumentar seus ganhos. Pode também pesquisar novos investimentos e oportunidades para seu dinheiro render mais, mas, tudo isso só será possível se você decidir ESTUDAR.

Gaste menos do que você ganha

Parece um pouco óbvio isso, mas a quantidade de pessoas que eu conheço que vivem além da renda é inacreditável. Sempre acham que cheque especial faz parte do salário e se enganam achando que fazer inúmeras parcelas no cartão de crédito não terá impacto nas suas despesas.
O pior é quando consegue uma renda extra e já atrela diversos gastos e compromissos a ela. Aí não tem milagre! Se não consegue juntar pelo menos um pouco todo mês, não há como iniciar a caminhada pela independência financeira.
Primeiro passo: controle seus gastos. Anote em uma planilha no Excel, em um caderno velho ou baixe algum aplicativo. Não interessa o meio, o importante, aqui, é saber quais são de fato os seus gastos. E, a partir desse ponto, saber aonde pode cortar e o quanto consegue economizar.
Se conseguir realizar a seguinte equação “ganhar mais, gastar menos” você estará a poucos passos de atingir todos os seus objetivos financeiros.

Pague-se primeiro

Você leu certo. A primeira conta a ser paga deve ser VOCÊ. Aposto que se fez estas perguntas: como assim, sua egoísta? Como me pagar primeiro? E os meus boletos?
Sei que isso pode soar contraditório, mas para atingir sua independência financeira você vai precisar se colocar em primeiro lugar. Se presenteie primeiro para isso te fazer lembrar dos seus objetivos. Recebeu o salário e sua meta é poupar 10% dele? Antes de pagar qualquer conta, faça a destinação desse valor em algum investimento que te fará chegar mais perto dos seus objetivos.
Em pouco tempo isso se tornará um hábito. Viver com o que sobrar depois de pagar a si mesmo é uma das melhores alternativas para começar a construir sua independência.

Planejamento é tudo

Saber o alcance do seu dinheiro é a base de toda a construção do seu planejamento financeiro. Seja flexível e ajuste seus gastos à sua realidade. Poderão surgir alguns momentos mais difíceis na sua vida e você precisa ser capaz de lidar com eles.
Você pode ser demitido, algum ente querido pode ter problemas de saúde, ou até mesmo você poderá enfrentar alguma situação que dependa das suas economias. O importante é não deixar essas situações te desanimarem e, assim que conseguir retomar suas atividades, dê prosseguimento aos seus objetivos.
O planejamento financeiro irá te permitir estar sempre com os pés no chão e proporcionar uma vida menos estressante ao lidar com situações inesperadas.

Como conquistar a independência financeira

Se quiser saber um pouco mais sobre como realizar uma gestão financeira eficiente, escrevi com mais detalhes sobre isso no Blog da FriendsLab.
O mais importante de tudo o que foi dito é que você tenha bem claro os seus objetivos, não se desvie do seu plano ou passe a gastar indiscriminadamente quando perceber que está conseguindo juntar dinheiro. Seja uma pessoa independente e, para isso, seja extremamente cuidadoso com o seu dinheiro. Para toda decisão que precisar tomar relativa ao seu dinheiro, faça um planejamento apropriado, e, sobretudo, realista.
Saber reconhecer o que realmente é a independência financeira para você será fundamental para administrar melhor o seu dinheiro e traçar melhor os objetivos que fazem sentido de fato para a sua vida. Dessa forma, a sua vida e o seu dinheiro darão saltos de crescimento, tanto em quantidade como em qualidade.
E aí, aprendeu? Vale dar uma lida também nos ensinamentos do livro Pai Rico Pai Pobre!
________________________________________________________________________________independência financeira logo friendslab  Esse texto foi escrito pela Bárbara Andrade, da FriendsLab.




Quer abrir uma empresa com pouco dinheiro? Use ferramentas gratuitas

Você já se deu conta do quanto a internet ampliou as oportunidades? Já observou que é possível abrir uma empresa digital com baixo custo ou custo zero? Se você respondeu sim para as duas perguntas e está entre aqueles que desejam abrir uma empresa, este post é para você.
Primeiro, lembre-se: quando o assunto é abrir uma empresa, são inúmeros os desafios a serem vencidos. É necessário dedicar muitas horas para formular boas estratégias, descobrir os atalhos e as grandes sacadas. Para isso, você deve começar validando a sua ideia.
Além disso, você irá perceber que ao longo desse processo de compreensão (e depois dele também), é necessário desenvolver novas competências profissionais. Dentre as competências que você precisa aprimorar ou adquirir, caso você ainda não a tenha, está a gestão dos custos.
Abrir uma empresa envolve adotar uma postura enxuta, eliminando o gasto de dinheiro (e energia) com coisas que agregam pouco valor, pois há uma incerteza tangível sobre quando o seu negócio irá trazer retorno financeiro. Assim, utilizar ferramentas gratuitas para suportar tanto a abertura da empresa quanto a operação, é uma boa estratégia para reduzir os custos.
Elencamos a seguir algumas ferramentas que são gratuitas ou que possuem versões gratuitas para que você possa avaliar. Esteja atento aos benefícios e facilidades que trará para o seu dia-a-dia de empreendedor e escolha aquelas que ajudarão a alavancar a sua empresa. Vamos lá?

Seu negócio: entendendo o contexto

O Business Model Canvas é um modelo muito utilizado para planejar e visualizar as principais características do seu negócio e o modo como ele se relaciona com o todo. Há ferramentas web que implementam esse modelo e facilitam que você tenha uma visão ampla do seu negócio.

  • Canvanizer – ferramenta web para você criar o seu Business Model Canvas. É indicada para registrar insights, acompanhar a evolução das ideias e checar se elas estão, de fato, sendo aplicadas ao negócio. Além disso, você consegue facilmente compartilhar o seu modelo com os demais membros do time utilizando somente o link do seu projeto.
  • Web2Canvas – ferramenta simples que possui explicação didática sobre o Business Model Canvas e funcionalidade para criação do mesmo. Permite a você criar quantos projetos quiser e compartilhá-los com outros usuários.

Outra ferramenta que poderá auxiliá-lo na fase de concepção da sua ideia é o The Name App. Ao utilizá-la, você consegue verificar se o nome criado para sua empresa é um termo já utilizado em algum domínio. Além disso, irá sinalizar quando o nome está presente em perfis de redes sociais como Twitter, Instagram e Facebook.

Gestão: organizando os recursos da sua empresa

Uma vez definido o caminho que será seguido, é hora de efetivamente colocar a mão na massa para construção do seu produto/conceito. Nesse momento é importante ter à mão ferramentas flexíveis para auxiliar a gestão das atividades, garantindo que todos tenham conhecimento acerca do que precisa ser feito.

  • Trello – plataforma para organizar ideias e fazer gestão de projetos de forma simplificada. Permite visualizar o status do seu projeto, fazer comentários para receber feedback imediato, carregar arquivos que estejam no seu computador, no Google Drive, no Dropbox, no Box e no OneDrive, adicionar checklists, etiquetas e prazos. Nós já falamos mais sobre o Trello por aqui.
  • Asana – ferramenta que permite a gestão de projetos do início ao fim de forma descomplicada. A versão gratuita permite adicionar até 15 membros e possui tarefas, projetos e conversas ilimitadas. Disponibiliza alguns painéis básicos e possui um diferencial: função de mensagens que consegue substituir o email dentro da empresa.

Ferramentas Operacionais: facilitando o dia-a-dia da sua empresa

Além de ferramentas de gestão, as empresas precisam de soluções que facilitam o dia-a-dia do projeto. São ferramentas para comunicação e marketing.

  • Gerador de nomes – é uma ferramenta gratuita que permite a você gerar diversas combinações de nomes incríveis de acordo com cada segmento e, assim, buscar inspirações para escolher o nome ideal da sua marca.
  • Gerador de slogan – tão importante quanto definir o nome da sua marca, é construir o posicionamento dela e investir em estratégias de marketing. Um slogan é uma frase de efeito que, além de contribuir para refletir a identidade do seu negócio, facilita no processo de fixação e memorização dos consumidores.
  • Gerador de QR Code – com este gerador é possível criar um QR Code que direcione para um website, mensagem no WhatsApp ou, até mesmo, um texto pré-definido. Além disso, esta ferramenta oferece um infográfico exclusivo com 5 dicas criativas para utilizar o QR Code no seu negócio, que podem facilitar a comunicação com os seus clientes e oferecer novas experiências.
  • Gerador de link WhatsApp – se o seu modelo de negócio envolve fazer vendas para os clientes através do WhatsApp, esta é a ferramenta é ideal para você. Com este gerador, é possível criar um link para compartilhar nas redes sociais da sua marca ou outros canais de venda, redirecionando assim, rapidamente, os potenciais consumidores para uma conversa no WhatsApp direto com a sua empresa.
  • Gerador de código de barras – se você planeja ter um negócio, online ou físico, e com estoque, é primordial cuidar da gestão dos produtos desde a fase inicial. Uma ótima sugestão é criar códigos de barras para facilitar a identificação das mercadorias, otimizando assim os processos futuros quando a sua empresa escalar.
  • Gerador de Política de Privacidade – se a sua empresa for um e-commerce, é indispensável cumprir todos os pré-requisitos da Lei 12.965/14, mais conhecida como o Marco Civil da Internet. O usuário deve estar ciente e dar consentimento à forma como o seu site utilizará os dados pessoais fornecidos por ele, através de uma Política de Privacidade transparente.
  • Slack – software de comunicação de equipes que permite a troca de mensagens de texto, a visualização de documentos e o compartilhamento de fotos e vídeos. Permite que salas de bate papo com múltiplos canais sejam criadas, com tópicos diferentes para grupos diferentes.
  • MailChimp – é uma plataforma que permite a você gerenciar todos os e-mails cadastrados na sua lista e disparar e-mails de comunicação de forma mais rápida e automatizada. É de fácil uso, possui agendamento de disparo de emails, permite segmentação dos emails a serem enviados e a realização de análise sobre sua lista de emails.
  • Sendinblue – é uma ferramenta de email marketing que permite criar e acompanhar as campanhas de marketing, gerir contatos e segmentar os clientes atuais e potenciais em função da ação e das preferências.
  • Canva – é uma ferramenta simples e prática, com milhares de layouts para auxiliá-lo a criar o design de suas apresentações e as imagens para você utilizar nas redes sociais, por exemplo. A versão gratuita possui duas pastas para organizar designs, equipe com até 10 membros, 1GB de armazenamento para imagens e recursos, acesso a mais de 8.000 templates e possibilidade de upload das suas imagens.
  • Adobe Sparké um aplicativo online para edição de imagens, intuitivo e fácil de usar. O Spark permite o desenvolvimento de diversos tipos de materiais, entre eles: apresentação de slides, folhetos, banners, colagem de imagens, artes para redes sociais e muito mais! Você pode ainda criar vídeos e sites. Os templates do Spark são personalizáveis, com as dimensões exatas de cada mídia, otimizando a tela e proporcionando um resultado visual perfeito em qualquer dispositivo.
    O Spark é gratuito e está disponível para Android e iOS.

Marketing de conteúdo: agregando valor ao seu negócio

Marketing de Conteúdo é uma maneira de engajar o seu público-alvo e aumentar sua  rede de clientes e potenciais clientes por meio da criação de conteúdo relevante e valioso, que atrai, envolve e gera valor para as pessoas, criando, assim, uma percepção positiva da sua marca e, consequentemente gerando mais negócios.
Como mencionamos anteriormente, abrir uma empresa exige o desenvolvimento de novas competências. Você precisa ler mais sobre o motivo do marketing de conteúdo ser uma competência indispensável para qualquer negócio. Assim, listamos também boas ferramentas para suportá-lo nessa competência. Trata-se de espaços que você poderá utilizar para disponibilizar conteúdo relevante e criar uma percepção positiva da sua marca.

  • WordPress – um dos principais serviços de blog do mundo e oferece uma infinidade de recursos: controle completo do conteúdo postado, estatísticas de acesso, personalização avançada, comentários e muito mais.
  • Facebook – claro que você já conhece a rede social que alcança mais de 1 bilhão de usuários, mas o que você talvez não saiba é que, além do extenso alcance, nela você encontra informações sobre o comportamento do público-alvo da sua empresa.

Agora você já pode apostar nas ferramentas gratuitas para operacionalizar sua grande ideia abrindo uma empresa! Caso ainda reste alguma dúvida, lembre-se que conhecimento é uma porta para as oportunidades. Com isso em mente, explore estas dicas finais:

  • Startup with Google: um espaço criado pelo Google para ajudar pessoas que querem montar seu próprio negócio
  • O 12min possui uma biblioteca recheada de microbooks sobre empreendedorismo. Não deixe de conferir!

A Startup Enxuta




Como começar um negócio gastando pouco dinheiro? Veja 5 dicas

Por diversos motivos, muitas pessoas têm o desejo de se lançar em uma jornada empreendedora, mas acabam não levando o projeto à frente com receio de gastar mundos e fundos. Claro que, quando o empreendedor vai começar um negócio, é preciso que ele tenha em mente que existirá um investimento. Isso é inevitável. Mas com algumas dicas, é possível começar um negócio gastando pouco dinheiro.

Faça um planejamento

O primeiro passo para não se gastar mais do que o necessário é realizar um planejamento bem feito. Não se pode mergulhar no mundo do empreendedorismo sem antes ter estudado sobre o mercado, traçar metas e orçar cada etapa do processo, desde os custos com a formalização da abertura de empresa em si, passando por gastos com equipamentos, contas em geral, aluguel e até com possível contratação de empregados.
Tudo deve ser colocado na ponta do lápis. É necessário projetar o quanto deverá ser investido nos primeiros meses de empresa, algo suficiente para que o negócio se mantenha até começar a gerar receita e começar a equilibrar as contas. Estipule os objetivos e se prepare para passar pela sempre desafiadora fase de começar um negócio.

Considere ideias online

Caso você ainda não tenha definido a atividade que vai exercer na sua empresa, não deixe de considerar começar um negócio que possa ser executado com pouca estrutura. Muitas vezes, é possível começar a colocar em funcionamento até mesmo em sua casa, utilizando somente o computador e possivelmente algumas ferramentas online.
Algumas das opções de atividades com as quais vai se gastar pouco para começar são: agência de marketing digital, coordenador de projetos digitais, consultor de lojas virtuais e cursos online. Não por coincidência, todas essas ideias têm a internet como ponto focal. Essa é a grande parceira que temos à disposição para começar um negócio gastando pouco dinheiro. Hoje existem diversas ferramentas que facilitam esse trabalho e até mesmo a interação com colaboradores e com os clientes em geral.

Entenda os custos iniciais

Gastar pouco também envolve estar preparado, o que, por sua vez, faz parte do planejamento já citado acima. Porém, vale abrir um tópico para abordar apenas os custos iniciais do negócio. Aqui é importante fazer uma pesquisa relacionada a vários aspectos do negócio, como se terá ou não sócios, que ajudará a definir o formato jurídico, se a atividade que você busca pode ser atendida por uma contabilidade online, o que pode trazer uma agilidade maior ao dia a dia do negócio, entre outras questões.
Uma vez definido o seu tipo de empresa, fica mais fácil começar a entender os custos iniciais e saber se você já poderá economizar a partir deste momento. Os valores podem variar bastante, mas se você sobre explorar opções online, mesmo para as partes mais burocráticas do processo, é possível começar um negócio com um investimento mínimo, algo que vai iniciar em cerca de R$ 600,00 em média, claro, considerando apenas os gastos iniciais com taxas municipais e federais de abertura, junta comercial, honorários contábeis, entre outros.

Pesquise ferramentas

Como em tudo na vida, para se gastar pouco, é essencial muita pesquisa. Hoje a internet oferece uma vasta gama de ferramentas que certamente vão facilitar o dia a dia do seu negócio, sobretudo se você considerou começar a desenvolver uma atividade online. Claro que você irá investir algum valor nestes produtos, mas a boa notícia é que muitos deles possuem uma versão “trial”, ou seja, na maioria das vezes você consegue testar gratuitamente por um determinado período e verificar se é a solução mais adequada a você ou não.
Então, a dica aqui é: estude muito bem o seu negócio e o mercado, identifique quais são as ferramentas que poderiam ser úteis para você e comece a testar. Estipule um valor a ser investido nisso dentro do seu orçamento. Depois disso, comece a aplicar o que planejou contratando as respectivas soluções. Peça indicações de empresas que já utilizam. Podem também ser um gancho para novos contatos e parcerias.

Faça parcerias

Unir forças é outra estratégia muito válida, independentemente se a ideia é reduzir custos ou não. Porém, hoje em dia, são raros os casos em que é possível esbanjar dinheiro, então essa acaba sendo uma alternativa também para se gastar menos. É imprescindível encontrar parceiros de negócios, seja visando incremento de estratégias de marketing, ou de oferecimento de produtos complementares, ferramentas, entre outros pontos em comum, que podem auxiliar os dois lados.
As parcerias são importantes porque, via de regra, não envolvem gastos, apenas o trabalho de prospecção e a reserva de tempo para reuniões e definição de ações. Portanto, invista tempo e esforço nisso. O investimento financeiro é zero e os riscos de problemas são baixíssimos. Basicamente, o que de pior poderia acontecer é algum tempo depois as duas partes perceberem que não há uma sinergia muito grande e desfazer a parceria. Simples assim! Na pior das hipóteses, criou-se um networking interessante. Sempre é válido.

Faça Seu Negócio Decolar

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