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33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

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O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

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Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

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Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

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Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Resumo do Livro Feitas Para Durar, de James Collins,

O que torna uma empresa realmente excepcional e diferente das demais? Jim Collins e Jerry I. Porras buscaram a resposta para essa questão, e o livro Feitas Para Durar é o resultado de muita pesquisa desta dupla.

Livro Feitas Para Durar

Os autores observaram 18 empresas visionárias, analisando dezenas de critérios. Com uma ênfase em princípios de gestão, que são eternos, eles passaram seis anos tentando entender como as grandes empresas se tornam grandes e continuam no topo. 

Os resultados foram transformados em livro. E o livro jogou por terra vários mitos que surpreenderam muita gente. Alguns desses mitos são:

  • Você precisa de uma boa ideia para montar uma grande empresa;
  • É fundamental ter um líder carismático;
  • Maximizar os lucros é o objetivo principal das empresas visionárias;
  • Para ser uma das empresas feitas para durar, é preciso destruir a concorrência;
  • Trazer CEOs de outras empresas ajuda a evoluir a organização.

Você ficou curioso para saber mais sobre o que tem por trás dessas empresas feitas para durar. Então, siga com a gente. Mas, antes, que tal conhecer um pouco mais sobre os autores desse clássico?

Sobre os autores de Feitas para Durar

Jim Collins

Consultor de negócios, escritor, professor e palestrante sobre sustentabilidade e crescimento nos negócios, James Collins, ou Jim Collins, como ele prefere ser chamado, é referência mundial em liderança, gestão e estratégia.

Collins é autor ou co-autor de seis livros e já vendeu mais de 10 milhões de cópias, em 32 idiomas. Entre as suas obras, destaca-se o best-seller Empresas Feitas Para Vencer, cujo microbook você também encontra no 12min.

Para muitos estudiosos, Collins é o sucessor de Peter Drucker, considerado o “maestro” da administração moderna. Todas as suas obras são resultado de detalhadas pesquisas, em inúmeras empresas.

Em 1995, Collins fundou um laboratório de gestão, em Boulder, Colorado. Nesse local,  ele conduz pesquisas e ensina executivos de setores corporativo e social.

Jerry I. Porras 

Professor de Teoria Organizacional e membro honorário da Universidade de Stanford, Jerry I. Porras é co-autor do livro Feitas para Durar.  Ele obteve seu MBA na Cornell University, em 1968, e seu doutorado na Universidade da Califórnia, Los Angeles, em 1974. Mas dois anos antes ele havia iniciado sua carreira acadêmica na Universidade de Stanford. 

Porras tornou-se professor na Escola de Pós-Graduação em Negócios, onde atuou como Decano Associado de 1991 a 1994. Em 1988, aposentou-se e foi nomeado Lane Professor Emérito de Comportamento Organizacional e Mudança.

Agora, então, vamos ao resumo do clássico Feitas para Durar.

O sucesso das empresas visionárias

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Para escolher as 18 empresas americanas a serem estudadas, Jim Collins entrevistou centenas de executivos. Essas organizações foram comparadas a outras que, mesmo não tendo uma performance espetacular, competiam no mesmo mercado.

Estas não eram empresas ruins, mas os executivos entrevistados não as consideravam, com frequência, como empresas visionárias. E a pesquisa de Collin levou em conta dezenas de fatores como cultura corporativa, estrutura societária, satisfação dos funcionários e penetração de mercado. 

As empresas visionárias apresentaram alguns resultados fascinantes. Por exemplo, segundo o livro Feitas para Durar, se você tivesse investido um dólar nessas empresas em 1920, nos anos 90 você teria acumulado mais de 6 mil dólares. Mas se você tivesse investido o mesmo dólar na bolsa de valores americana, você teria apenas 400 dólares, no mesmo período.

Ou seja, as empresas avaliadas como visionárias tiveram uma performance 15 vezes melhor que o mercado de ações. E como já foi mencionado, Collin ainda joga por terra vários mitos associados ao sucesso no mundo dos negócios. Vamos falar um pouco mais sobre 10 desses mitos.

Mito 1 – É necessário uma ótima ideia para começar uma grande empresa

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Não foi isso que a pesquisa de Collins encontrou. No livro Feitas para Durar, ele afirma que são poucas as empresas visionárias que nasceram de uma grande ideia. Pelo contrário, a maioria abriu as portas sem uma ideia específica e várias outras começaram com ideias ruins que acabaram abandonadas no meio do caminho.

A Sony, por exemplo, começou sem uma ideia em mente e, inclusive, pensou em  aventurar-se na venda de alimentos ao consumidor final e até mesmo de artigos esportivos. É claro, como você sabe, não foram estas ideias que transformaram a empresa na potência que ela é hoje.

Mito 2 – Empresas visionárias precisam de líderes visionários e carismáticos

Livro Feitas Para Durar - Jim Collins

Nas empresas feitas para durar, as visionárias, por mais que elas tenham indivíduos notáveis no topo, eles geralmente são pessoas simples e modestas. Além disso, Collins percebeu que muitas das empresas de comparação também tinham líderes visionários, porém, isso não foi suficiente para levá-las para o pelotão de elite. 

Assim, em vez de se concentrar em seu líder, as empresas visionárias estudadas construíram organizações que constantemente geravam grandes ideias e novos líderes. Até mesmo porque, investir em personalidades carismáticas pode se transformar em um problema, quando essa pessoa deixa a empresa.

Mito 3 – As empresas visionárias existem para maximizarem seus lucros

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Collin concluiu que as empresas feitas para durar têm um conjunto de objetivos e lucratividade é apenas um deles e, em muitos casos, não é o principal. Pelo contrário, as empresas visionárias são guiadas por valores centrais. Elas têm um propósito maior para a sua existência e possuem princípios importantes que norteiam todas as suas decisões.

A Johnson & Johnson, por exemplo, escreveu seus valores centrais na década de 30, em um documento chamado “Nossas Crenças”. As responsabilidades da empresa já estavam definidas lá. O que ela buscava era, primeiramente, atender bem aos seus clientes e, em seguida, os seus funcionários. Uma vez que estas prioridades tinham sido cumpridas, aí sim os acionistas deveriam receber um retorno pelos seus investimentos.

Mito 4 – A única constante é a mudança

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Empresas feitas para durar são focadas no progresso que permite que elas mudem e adotem inovações, porém, nunca comprometem seus valores fundamentais. Por exemplo, o Walmart busca exceder às expectativas dos clientes. Esse é um elemento estável dos seus valores centrais.

Mito 5 – Empresas visionárias optam por estratégias seguras

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Não é verdade que as empresas visionárias são conservadoras e burocráticas. Pelo contrário, segundo o livro Feitas para Durar, elas assumem riscos e sempre se comprometem com objetivos ousados, grandes e audaciosos.

Elas também são claras e tangíveis o suficiente para energizar e aumentar o foco da organização. Um exemplo é a Boeing, que definiu muitas metas deste tipo durante a sua história, incluindo o seu compromisso com o desenvolvimento do enorme jato 747. 

A Boeing perseguiu esse objetivo com força total e não considerou a possibilidade de falha. Nem mesmo quando a empresa teve que desligar 60% dos funcionários, porque as vendas do avião não atenderam às expectativas.

 Enfim, as empresas visionárias encaram as experiências fracassadas como o preço necessário a se pagar para a evolução e correm esses riscos para se reinventarem.

Mito 6 – Empresas visionárias são necessariamente ótimos lugares para se trabalhar para qualquer pessoa

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Essas empresas somente serão um lugar ótimo para trabalhar se você se encaixar nos valores centrais delas. Isso porque elas reforçam suas ideologias com tanta determinação, que suas culturas corporativas são quase como seitas. 

O livro Feitas para Durar cita o empreendimento Walt Disney. Lá, os funcionários têm que viver e respirar a ideologia de diversão saudável para a família. Por exemplo, homens com barba não são aceitos como funcionários dos parques temáticos. Ou se alguém fosse visto falando um palavrão na presença do próprio Walt Disney, era demitido imediatamente, não importando o seu lugar na hierarquia. 

Assim, pessoas que não atendam às expectativas e padrões rígidos dessas empresas visionárias não não encontram espaço para trabalhar nelas.

Mito 7 – Empresas visionárias se movem por meio de estratégias brilhantes, extremamente bem planejadas

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Na verdade, geralmente, os melhores resultados das empresas feitas para durar vêm da capacidade de experimentar, abordagens de tentativa e erro e, em alguns casos, até mesmo acidentalmente. 

Segundo Collins, essas empresas incentivam seus empregados e administradores a experimentarem novas ideias, produtos e práticas, algumas das quais se tornaram grandes sucessos. 

Por exemplo, a 3M incentiva que os funcionários utilizem 15% do seu tempo em projetos da sua escolha pessoal. E acredite, alguns itens extremamente bem-sucedidos, como Post-its, surgiram desse modelo de gestão.

Mito 8 – Empresas visionárias contratam CEOs do mercado para gerenciar a mudança

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A pesquisa de Collins mostrou que, nas empresas visionárias, santo de casa faz milagre, sim. Segundo o autor de Feitas Para Durar, é impressionante a capacidade que essas organizações têm de continuar produzindo líderes de qualidade, o tempo todo. 

Ou seja, as empresas feitas para durar focam pesadamente no cultivo de talento gerencial dentro da própria empresa, para que sempre possam contar com novos líderes e, assim, executar de acordo com a seus valores fundamentais. 

Além disso, elas investem sempre em planos claros de sucessão para garantir a continuidade da liderança, mesmo quando algo inesperado acontece. Por exemplo, graças à ênfase fervorosa da empresa na formação interna de lideranças, a GE sempre contou com líderes do calibre de Jack Welch.

No grupo de comparação, os CEOs das empresas se envolviam muito pouco com o planejamento de sucessão, o que deixava buracos na liderança quando saíam. 

Mito 9 – Empresas visionárias focam em vencer a competição

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As organizações mais bem-sucedidas nunca colocam o seu foco na competição e na chance de ganhar mais penetração de mercado que seus concorrentes. Pelo contrário, elas se esforçam para se comparar consigo mesmas e serem melhores do que eram no passado, implementando processos que incentivam a melhoria contínua. 

Um exemplo citado por Collins é o WalMart, que estimulou o crescimento constante com sua campanha “Beat Yesterday”. Essa campanha se baseava em monitorar e ajudar seus funcionários para que eles sempre aumentassem as vendas com relação ao dia e ao ano anterior. 

Mito 10 – Empresas visionárias têm uma visão limitadora do que é possível

Livro Feitas Para Durar, de James Collins

Empresas visionárias não acreditam que você tem que escolher, de forma racional, entre uma opção restritiva A ou B. Elas trabalham com uma visão paradoxal de que podem perseguir múltiplos objetivos ao mesmo tempo. Ou seja, elas se recusam a aderir à tirania do “ou” e optam pelo caminho do “e”, baseando-se em experimentar e conciliar modelos diversos.

Por exemplo, a proposta da Boeing é ser pioneira no campo da aviação comercial. No entanto, os aviões Jumbo são uma manifestação de que a empresa pode optar por mais de um caminho, sem perder sua essência. 

Como ser uma empresa feita para durar?

Se você quer de fato subir os degraus rumo ao sucesso, Collins garante que é preciso ter uma visão clara em concebida, com seus dois componentes principais. Ou seja, os valores centrais da empresa e uma visualização do futuro.

A visão deve explicar não somente porque a empresa existe, mas também as suas aspirações e qual o progresso deve ser alcançado ao longo do tempo. 

Os valores centrais são a cola que junta as peças de uma organização, à medida em que ela cresce, descentraliza-se, diversifica-se e, ainda assim, se mantém coerente. Eles devem ser divididos entre as práticas e crenças essenciais do cotidiano da empresa e o propósito central da empresa – a razão da empresa existir. 

O futuro visualizado é formado por um plano audacioso de longo prazo, com um objetivo extremamente desafiador e claro, e uma descrição vívida de como a empresa será, quando ela atingir este objetivo. 

Citações de Jim Collins

Como você já sabe, Collins é autor e co-autor de vários livros e você tem muito a aprender com esse especialista. Nós selecionamos 10 frases dele para você refletir. Veja:

Continue aprendendo

Se você que continuar no caminho do sucesso, aposte nos livros, como fortes aliados. E o 12min pode ser um parceiro seu. Lá você encontra as melhores obras, dos mais renomados autores, em diversas categorias.

Toneladas de conhecimento

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Todos os microbooks podem ser lidos em até 12 minutos. Assim, você consegue absorver toneladas de conhecimento sobre economia, empreendedorismo e negócios, carreira e desenvolvimento pessoal, entre outras categorias, na velocidade que o mundo atual exige.

Se você preferir, pode optar pela versão audiobook, para ouvir os resumos dos livros no carro, na academia, enquanto faz a sua caminhada, isso é, onde e quando quiser.

Os microbooks do 12min estão disponíveis para leitura nos seus aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle. Ou seja, tudo isso para facilitar a sua vida.

Nossa dica de leitura

Nós, do Blog 12min, sempre sugerimos uma obra fascinante, muitas vezes inspiradora, que pode ser valiosa no seu processo de crescimento. A nossa dica de hoje é:

Dedique-se de Coração – Howard Schultz

Dedique-se de Coração - Howard Schultz

Como a Starbucks se tornou uma grande empresa, de xícara em xícara? Nesse microbook, você vai conhecer os bastidores da história dessa cafeteria de sucesso.

Segundo o CEO da empresa e autor do livro, Howard Schultz, a paixão dos fundadores e o compartilhamento do conhecimento sobre café com os clientes fizeram com que o Starbucks se tornasse popular entre os consumidores de café em Seattle, cidade onde foi criada a primeira cafeteria.

Ao educar seus clientes sobre os diferentes tipos de cafés, o Starbucks se diferenciou das outras empresas convencionais. E em 2019, já eram mais 31 mil estabelecimentos em todo mundo.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu o resumo de Feitas para Durar e a nossa dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários! E se você tem alguma outra dica de leitura valiosa, conte para gente!

E, é claro, lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Predictable Revenue, de Aaron Ross,

Você quer conhecer o método da Salesforce, que ajudou a empresa a gerar mais de 100 milhões de dólares em novos contratos? O livro Predictable Revenue conta como tudo aconteceu e lhe ensina a replicar essa fórmula de sucesso em seu negócio.

A inovação na Salesforce – uma gigante de software americana – foi comandada por Aaron Ross, um dos maiores especialistas em vendas B2B / SaaS do mundo. Ele juntou-se ao time da Salesforce em 2002 e logo criou um pequeno grupo para testar uma nova abordagem de prospecção de clientes.

Predictable Revenue

A experiência de Aaron e seu time foi colocada no livro Predictable Revenue, ou Receita Previsível, na versão brasileira. A obra logo se tornou referência obrigatória para empreendedores e executivos que buscam acelerar as suas vendas.

Você também pode baixar esse resumo de Receita Previsível em PDF, aqui ao lado

O maior mito das vendas B2B

A maior parte das empresas acredita que para vender mais, basta contratar mais vendedores e mantê-los motivados. O livro Predictable Revenue garante que não é bem assim. Ou seja, segundo Aaron Ross, o maior desafio está na criação de novas pessoas interessadas em um produto ou serviço, isto é, geração de mais leads.

Adicionar mais vendedores é importante para atender à demanda, mas apenas colocar mais gente na equipe não gera demanda para sua empresa. A verdade, garante Ross, é que vendedores não sabem prospectar e, se você entende isso, está pronto para começar mudanças que vão revolucionar seu processo de vendas.

O experimento de Aaron Ross

Predictable Revenue

A Salesforce tinha vendedores que conduziam todo o processo comercial, do início ao fim. No entanto, Aaron começou a fazer experimentos com um pequeno time, em que os papéis eram especializados. Essa equipe não fazia cold calls para os potenciais clientes, mas focava em utilizar e-mail como ferramenta-chave de prospecção.

O time de Aaron tinha uma missão simples: gerar novas oportunidades qualificadas de empresas que previamente não tinham interesse nos produtos da Salesforce. Uma vez que elas se tornavam potenciais clientes, aí sim eram repassadas para os vendedores responsáveis pelo fechamento e pela meta financeira.

Com poucos anos, este time conseguiu acrescentar mais de $100 milhões nas receitas da Salesforce. Assim, porque o processo de Ross foi altamente escalável, ele que continua forte na empresa até hoje. E vem sendo replicado em várias outras organizações pelo mundo afora.

Os 3 pilares do Predictable Revenue

Os 3 pilares do modelo de Aaron Ross devem ser combinados em um processo padrão. Ou seja, sem eles, você nunca conseguirá tornar suas vendas previsíveis, garante o autor. Esses pilares são:

  • Entendimento do seu funil de vendas e qual a taxa de conversão de cada etapa;
  • Ter clareza do tamanho de cada contrato que você busca;
  • Definir prazos realistas para atingir seus objetivos.

Modelo 1.0 versus Cold Calling 2.0

Predictable Revenue

Se no jeito antigo de vender, as pessoas eram irritadas por um vendedor fazendo uma ligação inesperada, no meio da tarde, no processo de Aaron, as coisas eram muito diferentes. Veja:

  • Enquanto no modelo 1.0, todos os membros do time de vendas tinham que prospectar, na abordagem do Predictable Revenue, essa era uma tarefa exclusiva de um time especializado.
  • Enquanto antigamente a atitude do vendedor era “estar sempre fechando”, no modelo de Aaron, a abordagem dos prospectores era de “podemos realmente ajudar esta empresa?”
  • No modelo 1.0, as empresas mediam para quantas pessoas um vendedor era capaz de ligar por dia. Mas no modelo 2.0, a métrica-chave era quantos novos leads qualificados eram geradas por dia;
  • No modelo 1.0, as ligações eram frias, enquanto no modelo 2.0 elas vinham de recomendações das pessoas e, portanto, mais bem recebidas.

Montando seu time

Predictable Revenue

Predictable Revenue sugere que, para ter os melhores resultados, é preciso ter times e profissionais especializados. Assim, você será capaz de colocar seus melhores e mais experientes profissionais nas atividades de baixo volume e alto valor (exemplo: construindo relacionamentos com grandes contas) e especializar os demais papéis para profissionais que ainda não estão tão maduros e podem pegar tarefas de menor valor e alto volume (exemplo: prospectar empresas frias).

O livro propõe 3 papéis principais no time, que são:

Qualificadores

São os profissionais que têm os primeiros contatos com as leads. Assim, caso eles sejam qualificados, são repassados aos closers. Eles são mensurados por oportunidades geradas por dia.

Closers

São os responsáveis por efetivamente vender e fechar os clientes, após a qualificação. Cada Closer possui uma meta de receita e eles são medidos pela conversão das oportunidades em novas receitas para a empresa.

Farmers

São os gerentes de conta responsáveis pela retenção e expansão da conta do cliente com a empresa.

Para começar a adotar o Cold Calling 2.0, você precisa ter pelo menos 1 pessoa 100% dedicada à prospecção

Os e-mails no modelo Predictable Revenue

Predictable Revenue

Uma parte-chave do Cold Calling 2.0 é saber utilizar e-mails outbound com efetividade. Quando Aaron Ross tentava fazer cold calls com empresas sem interesse nos produtos da Salesforce, ele quase sempre falhava. Ou ele era bloqueado pelas secretárias ou os executivos não queriam comprar nada daquilo, naquele momento.

Por outro lado, Aaron e seu time fizeram descobertas relevantes. Por exemplo, identificaram que alguns dos emails criados por eles chegavam a ter quase 10% de taxa de resposta, quando enviados para executivos das 5000 maiores empresas americanas.

Assim, Predictable Revenue orienta que, para ter resultados similares na sua empresa, o primeiro passo é criar uma lista de clientes ideais dos quais você gostaria de se aproximar.

Aaron sugere que você mande um email curto, simples e sem design ou customização visual para o executivo, apenas perguntando quem é a melhor pessoa na organização para conversar sobre o assunto relacionado ao seu produto.

Nesse processo, você deve:

  • experimentar textos diferentes;
  • acompanhar de perto suas taxas de resposta;
  • acompanhar seus resultados.

Quando a conexão com alguém, por meio de uma recomendação, for efetivada, marque uma conversa de descoberta. Nesse caso, o objetivo é entender as necessidades do cliente e se a sua solução seria realmente útil para ele.

O próximo passo é desafiar esta pessoa sobre o quão sério ela está comprometida em solucionar seus problemas. Se realmente está comprometida, ela se tornou uma oportunidade e deve ser repassada a um closer, que, daí em diante, tocará a comunicação até um eventual fechamento. Enfim, esse processo precisa ser repetido e refinado ao longo do tempo.

As camadas da cebola

O relacionamento com seus potenciais clientes e, consequentemente, os estágios do seu processo de vendas são descritos no livro Predictable Revenue como as camadas de uma cebola. O cliente quer lhe conhecer aos poucos e estar no controle do processo. E o seu papel é encontrar iscas que o ajude a dar o próximo passo.

Algumas das ferramentas que você possui para avançar o prospect nesta jornada são:

  • Recomendações – um dos mais importantes e eficazes canais – tanto offline quanto online, por meio de reviews e depoimentos positivos.
  • Ferramentas gratuitas/Free Trials – inclui períodos de experimentação do seu produto, videos de treinamento grátis etc.
  • Busca Orgânica – vem do uso estratégico de palavras-chaves que atraiem o leitor para sua página, conteúdo de qualidade e consequente bom ranqueamento no Google.
  • Blog – meio de comunicação muito importante em que você consegue estabelecer uma conversa com o seu leitor e passar a ele informações relevantes para o negócio dele e, ao mesmo tempo, chamando atenção para o próprio negócio.
  • E-mail marketing, quando autorizado pelo cliente, é a ferramenta mais eficaz para adquirir novos prospects e nutrir antigos.
  • Webinars – neles você pode fazer uma série de seminários, em que cada um é como um capítulo novo para quem assiste, como uma série.
  • Marketing de afiliados – divulgação do seu produto/serviço, por meio de parcerias.
  • Mídias Sociais – são ótimas ferramentas para divulgar o seu produto, dando um rosto ao negócio, adicionando assim um toque mais pessoal.

Erros comuns nas empresas

  • Esperar resultados imediatos: um programa de prospecção ativa pode levar de 2 a 4 semanas para apresentar os primeiros resultados.
  • Não focar em profundidade. Por exemplo, você terá mais resultados se tentar se conectar com 10 empresas por 10 vezes, do que tentar se conectar 1 vez com 100 empresas.
  • Aceitar um não cedo. Seja gentilmente persistente, pergunte o motivo por trás de cada resposta negativa.
  • Não desistir de clientes sem fit. Ou seja, não tenha receio de limpá-los do pipeline.
  • Não focar na qualidade das conversas. O ideal é que você meça quantas conversas relevantes os vendedores estão tendo.
  • Time errado. Seu processo de vendas precisa ser centrado no cliente e, por isso, você precisa das pessoas certas, no papel certo.

Vendas de 3 Horas e 15 Minutos

Predictable Revenue mostra uma receita simples para criar seu processo de vendas:

  • Invista 15 minutos para qualificar/desqualificar uma oportunidade;
  • Dedique 1 hora para entender o processo de decisão e quem são as pessoas-chave na organização;
  • Dedique 2 horas para criar uma visão conjunta de como sua empresa pode ajudar o prospect a superar seus desafios.

As dicas do Predictable Revenue para os executivos

Predictable Revenue
  • Foco no cliente e não no produto: por exemplo, os executivos deveriam passar 25% do seu tempo junto com os clientes, entendendo o impacto do seu produto para eles.
  • Acompanhamento constante: escolha 3 a 5 indicadores de vendas e acompanhe com atenção, semana a semana.
  • Foco no pós-venda: você precisa estar presente para os clientes após a compra. Então, invista em sucesso de clientes.
  • Vendas por meio de canais só devem vir após dominar vendas diretas: Ou seja, não deixe que outras empresas vendam para você, antes que você domine a venda direta.

Como montar um time forte de vendedores

A dica de Predictable Revenue é: contrate pessoas inteligentes, capazes de aprender, organizadas e que gostam de negócios. Depois, crie e desenvolva os vendedores, dentro da sua empresa.

Para ser um gestor de vendas efetivo, garante Aaron Ross, você deve tratar o seu time de vendas como você trata seus clientes. Assim, peça feedbacks, construa uma relação de confiança, tomem decisões conjuntas e ajude-os a serem bem-sucedidos.

Se você trabalha pelo sucesso do seu time, eles irão trabalhar pelo seu sucesso e o sucesso da empresa.

Continue aprendendo

O resumo do livro Receita Previsível foi útil para você? O PDF está disponível no 12min, no formato microbook ou audio book.

O 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, tem outras excelentes opções de leitura, que certamente lhe darão uma mãozinha para alavancar o seu negócio. Aqui, no blog, temos também excelentes artigos que podem apoiá-lo nesse desafio. Por exemplo, você pode encontrar os melhores livros de empreendedorismo.

Nós selecionamos uma sugestão de leitura superinteressante para você dar os primeiros passos. Anote aí!

Empresas Feitas Para Vencer – Jim Collins

Predictable Revenue

Por que algumas empresas alcançam a excelência e outras não? O best-seller de Jim Collins apresenta inúmeros exemplos reais de organizações que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes. Essas organizações de sucesso, além de alcançarem uma qualidade duradoura, conseguem se manter nesse patamar de superioridade. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Como gerir melhor seu tempo associando produtividade no trabalho e capacitação profissional

Você já teve a impressão de que faltam horas no seu dia para dar conta de todas as suas atividades? Já chegou ao fim do expediente com a sensação de que poderia ter rendido mais? Talvez a solução para os seus problemas seja simples e passe por administrar melhor o seu tempo. Saiba que isso é possível de ser alcançado se você conseguir conciliar maior produtividade no seu trabalho e capacitação profissional.

Assim, você pode render mais e também entregar mais para a sua empresa enquanto se qualifica e se especializa para o mercado. No entanto, não existe fórmula mágica para isso. Para conseguir gerir melhor seu tempo será necessário adotar uma mudança de atitude e estabelecer bem o seu foco. Neste post, você vai aprender por onde começar essa trajetória como “dono” de seu tempo e quais os benefícios da gestão desse bem tão precioso.

Capacitação profissional, menos estresse e outras vantagens de aproveitar bem o seu tempo

Antes de falar como gerir melhor o tempo, vamos abordar as vantagens de conseguir estabelecer prioridades e dar conta das tarefas importantes do seu dia a dia. Confira algumas dessas vantagens:

1. Produtividade

A primeira vantagem diz respeito à produtividade. Isso significa usar melhor o seu tempo. Com organização e uma dose de determinação, você vai otimizar suas horas e realizar mais tarefas no mesmo período de tempo. Com isso, você será um profissional mais produtivo, além de ter mais tempo livre para seus projetos pessoais e para aperfeiçoar-se.

2. Avanço na carreira

Com a administração do seu tempo, você vai perceber que sobram horas para outras atividades e metas. Sabe aquela pós-graduação que você sempre quis fazer? Agora você vai ter tempo para essa capacitação profissional! Afinal, fazer cursos e ter contato com as tendências do mercado é primordial para quem almeja avançar na carreira, pleitear vagas em uma nova posição ou mudar de área de atuação.

3. Menos estresse

Sobrecarga de trabalho e frustração pelas tarefas não resolvidas representam o cenário ideal para o agravamento do estresse, situação que, quando não bem administrada ou controlada, pode acarretar diversos problemas para os profissionais. A saída para não deixar o estresse “crescer” é determinar as tarefas prioritárias do dia e ter tempo definido para exercer cada função. Com planejamento e rotina estabelecida, os dias prometem ser mais tranquilos e manter o estresse – muitas vezes inevitável – controlado.

4. Mais tempo livre

Organizar seu tempo, além de ser fundamental para a produtividade no trabalho e para que você tenha condições de fazer uma capacitação profissional, também é importante para que você tenha mais horas com a sua família, com os seus amigos e para o lazer. Esses momentos de distração são fundamentais para refrescar as ideias e para pensar em soluções criativas e em novos projetos profissionais ou pessoais.  

Por que muitas vezes é difícil gerir bem o seu tempo?

Não é simples identificar os motivos que explicam a má administração do tempo por parte dos profissionais. A procrastinação e a baixa produtividade ainda são recorrentes no ambiente organizacional e, apesar de existirem poucas pesquisas nessa área, um levantamento feito no Reino Unido pela Vouchercloud traz alguns indícios do porquê.

O estudo entrevistou funcionários do Reino Unido e mostrou que eles se consideram produtivos por apenas 2 horas e 53 minutos durante um dia de trabalho. Os entrevistados apontaram que as principais causas para a distração no escritório são as mídias sociais, sites de notícia e conversas com os colegas.

Mas, afinal, como ter sucesso na gestão do seu tempo?

Já sabemos as vantagens e as dificuldades de administrar o tempo e ser mais produtivo no trabalho. Mas como conseguir ajustar a sua rotina e as suas práticas diárias para que você consiga administrar melhor o seu tempo? Confira algumas dicas simples que poderão ajudá-lo a ter sucesso nessa tarefa:

1. Estabeleça prioridades

É importante definir uma lista de tarefas que precisam ser executadas a cada semana e a cada dia. Essa lista deve começar com as atividades prioritárias, aquelas que têm prazo e são importantes de serem cumpridas em determinado período de tempo.

Uma dica é iniciar o dia com as tarefas mais difíceis, já que a disposição pela manhã normalmente é maior. Também deixe um tempo para imprevistos e não esqueça de estabelecer o período para executar cada item da lista.

2. Use a tecnologia a seu favor

A tecnologia pode ser uma importante aliada para que você consiga otimizar o tempo e ser mais produtivo. Use aplicativos para fazer listas, de calendário e para cronometrar o tempo gasto com as suas atividades. Isso vai auxiliar muito no seu planejamento, uma vez que ajudará você a conferir o tempo que você realmente gasta para cumprir cada tarefa.

Mas fique atento: a tecnologia também pode prejudicar o seu rendimento. Para evitar que isso ocorra, estabeleça limites para verificar os seus e-mails e as redes sociais. O ideal é definir apenas alguns momentos do dia para essas atividades.

3. Faça intervalos

A cada uma hora de trabalho é importante fazer um pausa de cerca de cinco minutos. Aproveite para tomar água, alongar o corpo e levantar da cadeira. Esses intervalos ajudam a recuperar o foco e a manter a sua produtividade.

4. Aprenda a dizer não ou renegocie as suas entregas

Como agora você é dono de seu tempo, sabe exatamente o que você consegue fazer com ele. Então não assuma compromissos que você não possa cumprir e defina o que é prioridade para você a cada dia ou semana.

Para que você consiga fazer uma boa gestão do seu tempo será fundamental saber dizer não para colegas e para o seu chefe para evitar a sobrecarga e dar conta de suas tarefas. Se uma nova tarefa demandada para você é prioritária, procure renegociar as suas entregas. Busque ser eficiente, sempre, mas evite também a sobrecarga de trabalho e de funções.

5. Priorize a organização

Gastamos muito tempo procurando arquivos, documentos e materiais de trabalho. Para resolver essa questão e ganhar algumas horas no seu dia, deixe sempre seu ambiente de trabalho organizado. Além disso, antes de iniciar uma tarefa, planeje o que você vai precisar para executá-la e verifique se você tem tudo o que precisa por perto. Assim você evita paradas e distrações no meio de cada atividade.

6. Delegue tarefas

Aprender a designar tarefas para outras pessoas da equipe será uma parte essencial da sua gestão de tempo, afinal, cada profissional tem uma carga produtiva e é importante equilibrar as atividades dentro de uma equipe. Então procure repassar algumas tarefas para outras pessoas, mas não esqueça de combinar com elas os prazos de entrega e as metas.

7. Encontre a sua motivação

Fica mais fácil executar uma tarefa sem distrações quando entendemos a importância daquela atividade. Então pense sempre no objetivo do trabalho que você precisa realizar e o que você irá ganhar com ele. A recompensa pode, por exemplo, ser ir antes para casa, riscar tarefas da lista ou simplesmente aprimorar a gestão do seu tempo.

Uma boa pedida para quem tem tempo “curto”: capacitação a distância

A capacitação profissional é um requisito para quem é antenado e está de olho nas mudanças constantes do mercado de trabalho. Uma maneira de ser ainda mais produtivo é optar por um curso a distância que lhe propicie qualificação profissional.

Dessa forma, o profissional escolhe quando e como estudar e pode acessar os materiais e as aulas inclusive nos intervalos do trabalho ou no caminho para a empresa e/ou organização em que atua.

Assim, o profissional não perde tempo com o deslocamento que teria até a faculdade se  optasse por uma graduação presencial. Ou seja, essa é uma maneira mais prática de buscar a sua qualificação, já que com ela você otimiza o seu tempo e ainda mantém a sua rotina produtiva.

Capacitação profissional a um clique

Agora você já sabe como fazer a gestão do seu tempo, sendo mais produtivo no trabalho e conciliando a sua rotina com a possibilidade de fazer uma capacitação profissional. Para cursar uma pós-graduação a distância, uma das melhores opções do mercado é a Faculdade Unyleya.

A instituição de ensino especializada em cursos EaD oferece diversos cursos de pós-graduação em áreas como Arquitetura e Urbanismo, Contabilidade, Docência, Gestão, Saúde e Bem-Estar e Tecnologia da Informação.

Confira algumas pós disponíveis na plataforma virtual da instituição:

  • Arquitetura e Design de Interiores;
  • Planejamento de Cidades;
  • Contabilidade Governamental;
  • Ciências Forenses e Perícia Criminal;
  • Direito Tributário;
  • Educação para Autonomia e Liberdade;
  • Prevenção e Combate ao Bullying e Cyberbullying;
  • Geomarketing e Inteligência de Mercado;
  • Gestão de Segurança de Voo;
  • MBA em Empreendedorismo, Marketing e Finanças;
  • Ultrassonografia;
  • Big Data (Ciência de Dados);
  • Desenvolvimento de Jogos Digitais.


Tempo Para Todas As Coisas

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Esse artigo foi escrito pela equipe da Faculdade Unyleya.




7 livros essenciais para quem trabalha com gestão de pessoas

Já pensou em se desafiar a ler mais? Existem os clássicos, e depois existem os que ditam tendências.  Estar a par dos melhores títulos é um bom caminho para se destacar na carreira e se divertir ao longo do caminho. Listamos algumas dicas de leitura para quem atua no segmento de gestão de pessoas. Vale ressaltar: as sugestões também são úteis para o seu desenvolvimento pessoal.

Dica de leitura para quem trabalha com gestão de pessoas

Confira os livros que listamos para ajudar quem atua diretamente no segmento de Human Capital Management (HCM):

1. Não tenha medo de ser chefe – Bruce Tulgan (Sextante)

Você já ouviu dizer que as pessoas não pedem demissão das empresas onde trabalham, na verdade elas pedem demissão de seus chefes? Por isso, é imprescindível que os gestores assumam seu papel de liderança e contribuam efetivamente para a gestão de pessoas. A proposta deste livro é mostrar que a chefia não deve ser vista como um fardo ou uma obrigação. Liderar é uma oportunidade de contribuir para o crescimento profissional dos colegas. Uma liderança eficiente é capaz de aumentar a produtividade dos colaboradores e promover o alcance das metas.

2. Líderes se servem por último – Simon Sinek (HSM)

Precisa fazer a gestão de pessoas, mas não sabe por onde começar? Saiba que é possível construir um ambiente de trabalho estável, com profissionais engajados. Saiba como demonstrar aos colaboradores que eles são realmente importante para a organização. Além de aprender mais sobre o comportamento humano e o papel da empatia, você vai aprender como influenciar a maneira como as pessoas trabalham.

3. Nunca almoce sozinho –  Keith Ferrazzi e Tahl Raz (Actual)

Você sabe a diferença entre fazer networking e criar relacionamentos duradouros? Este livro é um guia para criar relações profissionais de sucesso. Você vai aprender a fazer novos contatos, conseguir mentores e relacionamentos reais. Afinal, é importante criar uma rede de contatos antes mesmo de precisar dela. As estratégias que o livro tem bastante afinidade com a gestão de capital humano. Vale a pena descobrir se tem algo que você ainda pode implementar no seu dia a dia.  

4. Como fazer amigos e influenciar pessoas – Dale Carnegie (Companhia Editora Nacional)

A primeira edição deste livro tem mais de 70 anos, mesmo assim ele continua sendo inovador e atual. O autor fornece técnicas e métodos simples, que podem ser aplicados por qualquer pessoa. Você vai aprender o poder da gentileza, como ser mais sociável e extrair o melhor das pessoas. É um clássico que já vendeu mais de 50 milhões de exemplares e continua ajudando os leitores a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais.

5. Influência – Robert B. Cialdini (Sinais de Fogo)

Este é um livro que trata da psicologia da persuasão. O autor relata suas experiências sobre como conquistar a confiança das pessoas mudando simplesmente a forma como as conversas são conduzidas. Portanto, se o seu desafio na gestão de pessoas é aumentar o engajamento dos colaboradores, este livro pode lhe ajudar a persuadir as pessoas e alcançar os resultados esperados.  

6. O jeito Disney de encantar os clientes – Disney Institute (Saraiva)

Quer melhorar a gestão de pessoas na sua empresa? Uma dica é aprender com os erros e acertos de grandes empresas. Walt Disney transformou o entretenimento num espetáculo que conquista adultos e crianças. Mas, antes de encantar os clientes foi preciso lidar com conflitos internos, que surgiram entre os próprios colaboradores. Um exemplo foi quando alguns membros da equipe passaram a ficar desmotivados por exercer funções consideradas com menor prestígio. Para minimizar os problemas, a Disney passou a registrar todos os colaboradores como atores, que fazem parte de um grande elenco onde cada um deve representar o seu papel da melhor forma possível.

7. Satisfação Garantida – Tony Hsieh (Thomas Nelson)

O principal ativo das empresas são as pessoas que nela trabalham. Portanto, os colaboradores da sua organização precisam estar satisfeitos e a gestão de pessoas tem um papel fundamental nisso. A Zappos é uma empresa que leva a satisfação dos colaboradores muito a sério. O livro “Satisfação Garantida” conta um pouco dessa história, da importância da transparência e da cultura focada em pessoas felizes. É uma excelente dica de leitura para quem atua ou se interessa por Human Capital Management (a gestão de capital humano).

E você, já leu algum desses livros? Compartilhe conosco a sua percepção ou recomende outras dicas de leitura. Para quem ainda não leu nenhum do livros indicados a dica é começar o quanto antes. Além do livro físico, você pode optar pela versão digital ou áudio books. Escolha a melhor opção e boa leitura!

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Dicas de leitura recomendadas pela Ahgora, empresa responsável pelos melhores SaaS de gestão de pessoas no que diz respeito a ponto, produtividade e acesso. Confira o blog para saber mais sobre HCM! =)

Confira também o eBook para saber como ser um gerente eficaz de RH!




Como criar um audiobook: o que todo autor deve saber

Estamos na era dos posts em áudio, podcasts, aplicativos de rádio e audiolivros, e agora não é possível converter melhor seu eBook em um audiobook.

Mas muitos criadores de conteúdo se assustam com o pensamento de criar um audiobook. “Não é caro?” “Não vai demorar muito tempo?” “Como eu faço isso?”

Felizmente, a autopublicação de um audiobook agora é tão fácil quanto a autopublicação do seu livro. Tornou-se rentável e acessível para autores autopublicados, e há uma gama de opções dependendo do orçamento que você deseja gastar com ele.

E os filão dos audiobooks se encaixa em um momento atual, onde as pessoas não tem tempo para ler. Mais precisamente 73% das pessoas não conseguem ler tudo que gostariam na internet. O que torna a produção de conteúdo digital em áudio um ótimo investimento.

Aqui estão os passos exatos que você precisa seguir e as nossas sugestões para transformar um bom material no próximo grande audiobook.

Passo a passo: como criar um audiobook

1. Prepare o conteúdo de ebook para gravação de audiobook

Se você está começando, pode não ter ideia de como converter seu material de texto para áudio. Seu primeiro passo será preparar o conteúdo do e-book para criar um audiobook a partir dele.

Isso cria um script que você pode ler ao gravar a versão em áudio do seu livro. Você não quer ser enganado enquanto você está lendo o texto, então você precisa remover tudo o que não faz sentido na versão em áudio.

Estes são alguns detalhes pelas quais você deve passar na revisão e cortar:

  • Excluir hiperlinks
  • Excluir legendas
  • Excluir imagens
  • Remova todas as chamadas para ações ou clique aqui.

Depois de criar seu novo script, leia-o uma última vez para se certificar de que tudo faz sentido no formato de áudio. Capriche nas técnicas de copywriting!

2. Grave seu audiobook

O próximo passo de como criar um audiobook é realmente gravá-lo. Você tem algumas escolhas a decidir para esta etapa:

  • Contrate alguém para gravá-lo para você
  • Grave o livro você mesmo em um estúdio
  • Trabalhe com um produtor de audiobooks
  • Faça você mesmo em casa

Opção 1: Contrate um freelancer para narrar seu audiobook

A maioria dos autores acha que contratar um profissional para gravar seu audiobook é o caminho mais rápido e menos trabalhoso.

Você pode estar preocupado com o custo de contratar um profissional para o trabalho de voz.  O tamanho do seu material vai ser determinante para conseguir um orçamento, então faça seu script.

Você pode procurar indicações de profissionais da sua cidade ou contratar um serviço terceirizado de Marketing de Conteúdo para a gravação do seu audiobook.

Se você nunca trabalhou com um freelancer antes, talvez não esteja familiarizado com as etapas necessárias para encontrar o talento certo.

Primeiro, você precisa de uma proposta. O objetivo da sua proposta é ajudar a delinear o trabalho necessário. Você deve incluir o escopo do trabalho e os termos da sua oferta na proposta.

Você também pode criar amostras de áudio de parte do seu material para usar em ações posteriormente, enquanto escolhe o melhor narrador. Informe os candidatos do teste, claro, a finalidade da gravação.

Você pode optar por ler um capítulo inteiro ou simplesmente condensar um resumo dos destaques da trama. O objetivo final da sua amostra de áudio é intrigar os narradores em potencial e seu público potencial.

Se você conseguir captar a atenção deles e aumentar o interesse deles sobre o audiobook, eles vão querer ouvir mais.

Opção 2: Auto-gravação em um estúdio

Sua segunda opção para criar um audiobook é a auto-gravação em um estúdio. Perceba que a auto-gravação pode ser mais cara em termos de esforço, tempo e dinheiro, especialmente do tempo pago para usar um estúdio de gravação profissional.

Recomendamos que você reserve uma quantidade significativa de tempo para concluir a auto-gravação do seu audiobook. Veja um bom cronograma para a produção de audiobooks auto-gravados:

  1. Reserve o seu estúdio de gravação com três semanas de antecedência.
  2. Grave seu audiobook no estúdio. Planeje até dezesseis horas de gravação.
  3. Planeje pelo menos duas semanas de edição pós-gravação.

Claro, esses tempos são apenas guias. O período de tempo pode mudar quando você inicia seu projeto.

Obviamente, um audiobook mais longo levará mais tempo para gravar e editar. Planeje de acordo e tenha bastante tempo para ouvir, editar e finalizar um produto profissional.

Opção 3: Trabalhar com um produtor

O terceiro caminho para criar um audiobook é contratar um produtor profissional. Se você nunca gravou um audiobook antes, trabalhar com um produtor ajudará você nas dificuldades técnicas.

Por exemplo, quando Joanna Penn fez a gravação de seu próprio livro Business For Authors, ela contratou o produtor profissional Andy Marlow. Um produtor para seu audiolivro pode garantir a qualidade das trilhas de áudio, bem como dominar o arquivo para a carga de produção final.

Opção 4: Faça em casa

Muitos autores sentem-se muito próximos de seu trabalho e preferem que o tipo de conteúdo seja contado em sua própria voz. Isto é particularmente verdadeiro se o livro é focado em histórias pessoais ou memórias de família. Há muitos livros que soam melhor quando contados a partir da voz do autor.

Você tem confiança e voz para criar seu próprio audiobook em casa? Se sim, então aqui está o que você precisa saber para começar a fazer isso.

Equipamentos

Se você é um talentos de podcast ou de gravação de música, talvez já tenha acesso ao equipamento necessário para criar seu audiobook. Se não, o que você vai precisar para fazer o trabalho é:

  • Um bom microfone USB. Recomenda-se o microfone condensador Blue Snowball ou o Microfone Samson Meteor Mic USB Studio.
  • Um filtro pop. Recomenda-se o Filtro Pop Microphone Studio da Earamble.
  • Audacity. O Audacity é um software de áudio de plataforma cruzada gratuito e de código aberto para gravação e edição de várias faixas. Você pode baixá-lo aqui.
    Você poderia ir mais adiante e adquirir equipamentos de ponta, mas essas ferramentas devem ser mais do que suficientes para fazer o trabalho.

Localização e Espaço

Você precisa encontrar uma sala isolada ou preparar uma para ser um local de gravação, com equipamentos que minimizem os sons exteriores.

A gravação em seu quarto é uma opção, mas certifique-se de que seu espaço esteja configurado para gravação e que seja “silencioso”. Se isso for difícil, contratar um produtor neste caso seria uma opção recomendada.

Dicas de Gravação

Em seguida, você precisa evitar os ruídos aleatórios que possam aparecer e quaisquer variações na qualidade da gravação. Aqui estão algumas dicas para ajudar você a fazer isso:

  • Desligue todos os ventiladores e máquinas.
  • Leia em uma pequena área acarpetada
  • Fique a uma distância consistente do microfone.
  • Esteja preparado para cometer erros e regravar sentenças quando necessário.
  • Leia o capítulo do começo ao fim.
  • Mantenha sua voz em um nível e tom semelhantes nas sessões de gravação.
  • Module sua respiração e não prenda a respiração.
  • Leia de um Kindle ou outro dispositivo. Nenhum som de página virando ok?
  • Agende sessões com vários dias de intervalo. Evite parecer exausto.

Com o software Audacity e seu microfone, você deve conseguir uma gravação de qualidade decente do seu audiobook.

Mas tenha em mente que criar seu próprio audiobook é um processo desgastante e não é para todos. Você precisa se posicionar com o ambiente adequado e reservar o tempo para a gravação.

Se você nunca usou o Audacity ou qualquer tipo de equipamento de gravação antes, há uma curva de aprendizado que adiciona semanas à produção do audiobook.

Por essas razões, você pode decidir contratar alguém para o primeiro audiobook, aprender o que puder e depois experimentá-lo para o seu próximo projeto.

3. Envie seu audiobook para o Audiobook Creation Exchange

Agora que você gravou seu audiobook, sozinho ou com a ajuda de um freelancer, precisará enviar seu livro para o Audiobook Creation Exchange (“ACX”).

Quando você publica no ACX, seu audiolivro será disponibilizado na Amazon, Audible e na loja de audiobooks da Apple. É o único lugar para o qual você precisa ir para garantir que seu audiobook seja ouvido pelo maior número de pessoas possível.

Você mantém todos os direitos de áudio, enquanto o ACX lida com toda a distribuição para você, semelhante ao funcionamento da plataforma Kindle Direct Publishing.

Embora haja muitas etapas, o upload é um processo fácil de usar e autoexplicativo.

Veja um guia passo-a-passo de como enviar seu audiobook:

  1. Acesso o site da ACX.
  2. Faça login na sua conta em amazon.com.
  3. Clique em “Adicionar seu título”. [Nota: Você deve ter um ebook Kindle publicado]
  4. Pesquise e encontre o seu livro e clique no aviso “Este é o meu livro”.
  5. Clique no aviso “Eu tenho este livro em áudio e quero vendê-lo”.
  6. Escolha o seu território e distribuição. (Nota: Recomendamos as opções de direitos “mundiais” com 40% de royalties para os melhores resultados.
  7. Escolha o (s) idioma (s) em que você gostaria de vender o livro.
  8. Concordar com os termos “Contrato de Licença de Audiobook e Contrato de Distribuição”
  9. Complete a seção “Sobre o meu livro”. (Nota: Você pode duplicar o conteúdo da sua página da Amazon ou criar conteúdo original.)
  10. Preencha as informações de direitos autorais apropriadas.
  11. Preencha as informações sobre o narrador, o editor de audiolbooks e quaisquer comentários.
  12. Clique no botão “Adicionar arquivo de áudio”.
  13. Continue esse processo até que todo o seu livro seja carregado.
  14. Não se esqueça de alterar os capítulos e os títulos das seções.
  15. Por fim, faça o upload da capa do seu livro.

Certifique-se de que todas as informações do seu livro impresso coincidam com as do seu audiobook. O nome do seu autor deve ser o mesmo e a capa do livro deve ser a mesma que aparece no seu eBook. O ACX não permitirá que você continue se houver discrepâncias na identificação de informações.

Quais royalties são pagos no ACX?

Quando você publica seu audiobook no ACX, você ganha entre 20% e 40% dos royalties dos títulos.

Se você trabalha com um produtor, então você tem um compartilhamento de royalties com ele e a taxa que recebe depende de como o produtor é compensado.

Se você trabalha sozinho, você fica com os 40%, se você dividir com um produtor, cada um ganha 20%. Tudo depende de como você decide compartilhá-lo e você pode ler mais detalhes no site do ACX.

Além disso, um rápido alerta: seu audiobook não será publicado imediatamente. O ACX vai segurar seu envio para confirmar que tudo está em ordem antes de publicar seu audiobook.

Não se assuste se você vir uma nota do ACX informando “Este título está: Revisão de áudio pendente”. Essa é uma parte normal do processo e não há nada de errado com você. Quando o ACX aprova seu livro, você terá a luz verde para vender as cópias de áudio online.

Para uma explicação detalhada e passo-a-passo de todo o processo, desde a produção até a distribuição, confira a página do ACX Author.

Mesmo que você nunca tenha feito isso antes, a tecnologia torna o processo de criar um audiobook mais fácil do que você imagina. Um audiobook bem produzido pode ajudá-lo a expandir sua base de fãs e a conquistar novos leitores.

Não se deixe intimidar pela ideia de que criar um audiobook está fora do seu alcance – não é! Com ajuda profissional (ou até mesmo um pouco de empenho da sua parte), você pode ter um audiobook completo em algumas semanas e estar no caminho certo para aumentar os números de venda de livros!

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Esse post foi escrito pelo Vooozer, uma startup de Audio Marketing que já ajudou a Rock Content a aumentar em 10% o tempo médio na página e a Resultados Digitais a aumentar a captação de leads em 7%. E pode ajudar a sua empresa a turbinar suas estratégias de conteúdo com materiais em áudio que engajam e capturam leads.




Como fazer um pitch matador: o guia para uma apresentação de sucesso

Como fazer um pitch

Você com certeza já precisou convencer alguém de alguma coisa. Seja um salário mais alto ou um desconto numa loja, todos nós almejamos algo. A fim de persuadir uma pessoa (ou várias) a melhor estratégia é explicar o seu ponto de vista e demonstrar os motivos para ceder.

Isso é um pitch! Uma apresentação rápida que foca em persuasão. Muitas startups precisam elaborar um que seja incrível, a fim de conquistar investidores. Vendedores fazem o tempo todo, buscando clientes.

E você? Está precisando aprender como fazer um pitch matador? Neste artigo, falamos sobre o que é um pitch, quais são as estratégias mais utilizadas, oferecemos um modelo de pitch e formas de aperfeiçoar o seu. Está pronto? Vamos lá!

O que é pitch

Pitch é uma apresentação de um negócio ou projeto feita com o objetivo de conseguir alguma coisa: um investimento, um cliente, um parceiro. Pitches apresentam pontos importantes, muitas vezes em poucos minutos ou mesmo segundos (no caso de elevator pitch).

O discurso de um pitch deve conter as informações certas, capazes não só de fisgar a atenção da audiência, mas também convencê-la sobre algo. No caso de uma startup, por exemplo, um pitch para um investidor deve explicitar como o negócio pode ser rentável.

O pitch ainda pode ser apresentado durante eventos ou para o board da sua própria empresa. Os objetivos são variados, mas o conteúdo e as estratégias são parecidos. Para ajudar você a construir o seu, confira nossas dicas abaixo.

Como fazer um pitch matador

Cada pitch de vendas ou pitch pessoal tem uma essência. Podemos explicar para você como fazer um pitch da melhor forma, mas dependendo do seu estilo e da pegada dos seus interlocutores, as estratégias variam. No fim das contas, o pitch perfeito vem com a experiência. Mas para ajudá-lo a começar, confira algumas estratégias que podem ser utilizadas.

Solte a criatividade

Um grande problema dos pitches que vemos por aí é a falta de características que os fazem memoráveis. Por isso, é importante ser criativo. Exalte as características do seu negócio que não vão sair da cabeça das pessoas, apresente as ideias por um ângulo diferente.

Você não precisa ser um humorista ou cantor, apenas apresentar uma visão sobre as coisas que geralmente não apareceria. Assim, fica difícil esquecer.

Crie uma frase para resumir o seu projeto

Como fazer um pitch

Comece a sua apresentação com um resumo do que é o seu produto. Os especialistas recomendam fazer isso com apenas uma frase, do tipo slogan. Quem assistiu Steve Jobs no lançamento do iPod, certamente se lembra do que ele disse: “mil músicas no seu bolso”. É disso que estamos falando.

Passe segurança e certeza

Observe qualquer bom vendedor trabalhando e a característica mais observada com certeza será a segurança e a certeza sobre o que está vendendo. Para que seu pitch de vendas convença os outros sobre alguma coisa, você precisa ser convencido primeiro.

Aqui também é importante treinar para não deixar o nervosismo tomar conta. Saiba quais pontos abordar quase de cor para evitar gastar tempo com pausas, demonstrando pouco conhecimento do assunto.

como fazer um pitch

Apoie-se nos dados

Dados são ótimos para convencer as pessoas. Se houver números a seu favor, seja com relação ao mercado ou ao seus clientes, não deixe de mencioná-los. As pessoas gostam de ouvir fatos reais, especialmente quando há dinheiro envolvido e quando mexe com algum fator pessoal.

Se o que você está tentando vender aumenta a segurança, como um alarme residencial, fale sobre os assaltos a casas nos últimos tempos.

Mas cuidado para não deixar números soltos ou fora do contexto.

Economize nas palavras

Enquanto os números funcionam como um grande aliado seu, para valorizar e enriquecer a apresentação, as palavras têm efeito contrário. Não encha a sua tela de texto, porque isso ficará cansativo.

Aliás, lembre-se que os slides são apenas para apoiá-lo, portanto, você não precisa colocar todo o conteúdo do seu projeto ali. Assim, a dica é usar apenas as palavras-chaves e apelar para os recursos visuais, que atraem mais a atenção das pessoas.

Seja o mais direto possível

Seu pitch precisa ser compreensível. Nem tudo nessa vida pode ser compreendido em poucos minutos, por isso, se esforce para organizar as informações de uma forma fácil de entender.

Muitos especialistas defendem que uma apresentação deve ter no máximo 10 slides e durar 10 minutos.

Além disso, não se preocupe em parecer “vendedor” demais. Utilize termos como “exclusivo”, “original” e “domínio de mercado”. Dentro do contexto certo e sendo verdade, essas palavras fortalecem a sua ideia.

Faça prognóstico realistas

Depois de apresentar o seu projeto, mostre o que acontecerá no futuro, ou seja, quais serão os ganhos financeiros, novos clientes ou ganhos de imagem… Mas seja realista, porque as pessoas ali certamente sabem avaliar o que você está falando.  

Feche com chave de ouro

Como fazer um pitch

Você abriu bem a sua apresentação, seguiu todos os passos corretamente, agora, é hora de encerrar de forma marcante também. Ou seja, você não vai querer nadar, nadar e morrer na praia, não é mesmo?

Então, feche o seu pitch, reforçando os benefícios e ganhos que o seu produto/serviço trará. E aproveite para colocar, de novo, o seu slogan “matador”.

Modelo de pitch

Agora você aprendeu estratégias que ajudam a compreender como fazer um pitch. Você pode utilizar todas ou apenas uma, depende do que quer demonstrar. Como falamos, nenhum pitch é igual ao outro. Ainda assim, se você está encarando a página em branco nesse momento, comece pelo modelo:

Olá! Meu nome é <<NOME>>, sou representante da <<EMPRESA>>. Nós fazemos um <<PRODUTO>> para <<PÚBLICO-ALVO>>. Ele permite que as pessoas <<PROPOSTA DE VALOR>>.

Diferentemente da <<COMPETIÇÃO>>, nós <<VANTAGENS COMPETITIVAS>>. <<CTA>>.

Nesse caso, o CTA (call to action) é uma expressão com verbo no imperativo que indica um próximo passo. Ofereça um horário para se reunir, fale seu telefone, convide as pessoas a conhecerem a empresa. Lembre-se do seu objetivo e faça-o valer.

Você pode adicionar vários outros elementos ao discurso, como alternativas ao produto, enfatizando que o seu é melhor, informações sobre o mercado, custos, preços para o cliente, etc.

Livros sobre como fazer um pitch

Para você aperfeiçoar mais ainda seu conhecimento sobre como fazer um pitch, confira alguns livros que podem ajudar:

como fazer um pitch

  Vender é Humano – Daniel Pink

Saber como fazer um pitch é saber vender. Mas a verdade é que a capacidade de convencer alguém a comprar alguma coisa é uma característica intrínseca do ser humano. Você só precisa saber como libertá-la.

Neste livro, Daniel ensina a fazer exatamente isso. Aprenda como realizar vendas baseando-se em elementos como a comunicação e o entendimento do processo de vendas. O autor também lista tipos de pitch interessantes que se aplicam a situações inusitadas para você conhecer bons exemplos.

como fazer um pitch

Pitch Anything – Oren Klaff

Oren traz uma perspectiva da Psicologia e da Ciência para ensinar o leitor a destacar suas características boas para vender. Saiba influenciar multidões sem precisar mudar sua própria voz, apenas aplicando-a da forma certa.

O autor ainda explica como você pode melhorar sua dinâmica com clientes – ao fazer um pitch, é importante criar sintonia com a audiência.

E aí, o que achou das nossas dicas? Aprendeu como fazer um pitch de sucesso? Você pode explorar a categoria Comunicação e Networking do 12min para descobrir outras obras que vão ajudá-lo a potencializar seu pitch. Leia resenhas críticas dos livros e absorva os ensinamentos necessários.

Nós adoramos saber o que você pensa sobre os assuntos! Que tal deixar seu comentário abaixo? Divida experiências e dê novas ideias para outras pessoas que também estão buscando aprender como fazer um pitch pessoal.




Aprenda a lidar com a concorrência com o clássico A Arte da Guerra

O livro A Arte da Guerra, do estrategista chinês Sun Tzu, foi escrito no século IV a.C. e é um dos maiores clássicos de negócio do mundo. Sim, isso é possível! Podemos considerar que a primeira tradução fidedigna tenha sido em 1927 e, desde então, os ensinamentos são utilizados por empreendedores e executivos espalhados pelo globo.

Facilmente adaptável para o marketing, a obra é essencial para quem deseja entender mais sobre estratégias competitivas. Sun Tzu era general do Rei Hu Lu e viveu entre 722 a.C. e 481 a.C. São 13 capítulos de estratégias essencialmente militares, mas que, aos poucos, foram adaptadas para o mundo dos negócios.

O principal direcionamento que você deve adquirir quando lê A Arte da Guerra é de que o comportamento ético é a base de qualquer sucesso. E isso não é idealista, mas baseado na concepção de que o conflito direto, além de ter alto custo, é ineficiente. Ou seja: bater de frente toda vez que é ameaçado não é uma forma de ganhar realmente.

Interessante, não? Imagine que um general nascido há tanto tempo já teria essas ideias sobre dinâmicas que podem ser aplicadas ao mercado – isso vale para investidores, gestores, empreendedores e qualquer pessoa que esteja em ambiente competitivo.

Se você gostaria de saber mais sobre o livro A Arte da Guerra, não deixe de continuar lendo. Vamos falar sobre esses 13 capítulos e um pouco da essência que pode ser retirada deles.

E você ainda pode baixar a versão desse resumo em PDF aqui ao lado.

Estude sobre guerra quando estiver em paz

Sun Tzu acreditava que devemos estudar antes que a guerra aconteça. Conhecer estratégias e táticas, e tentar se informar ao máximo e já traçar planos. Quem se prepara, tem mais chances de vencer.

Além disso, procure entender quem são os seus inimigos e dimensionar as suas próprias forças. O ideal é compreender a guerra de todos os ângulos. No caso das empresas, isso quer dizer entender os mercados, os públicos, os produtos, o mercado de ações, os investidores, quais são as vantagens de cada lado, etc.

Ou seja, conheça o cenário ao máximo e planeje de acordo com o contexto.

Vencer é não ser derrotado

Aqui está um dos maiores talentos de estrategistas: os melhores generais só entram em batalhas que sabem que vão ganhar. Evite batalhas que você saiba que existe chance de perder e mantenha-se respeitado e temido. Para garantir a vitória, existem regras essenciais:

  1. Saiba quando lutar e quando parar.
  2. Lute para que você esteja preparado e seu inimigo despreparado.
  3. Lide tanto com as forças inferiores quanto com as superiores a do seu exército.Cultive em seu exército o espírito de luta e disciplina.
  4. Tenha capacidade militar e liberdade para comandar suas tropas, sem interferência de superiores.

Ataque quando tiver vantagem

a arte da guerra pdf

Sempre evite brigar onde o inimigo for mais forte. Em A Arte da Guerra, Sun Tzu explica que você deve evitar a batalha quando o exército do inimigo estiver em um local mais alto, por exemplo.

Nunca entre em uma batalha, mesmo assim, por raiva ou orgulho. Lembre-se: se você está batalhando por uma fatia maior de mercado, concentre-se nesse objetivo. O orgulho não vai trazer nada a você, apenas prejuízos.

Lidando com a hierarquia

A Arte da Guerra também ensina a lidar com a hierarquia. O exército é comandado por um general, que normalmente tem um soberano. Digamos, por exemplo, que em uma empresa isso se traduziria na relação entre um gerente e o CEO.

Para ter sucesso em uma guerra, é essencial lidar bem com esse comando a fim de evitar problemas. Um soberano pode atrapalhar o exército se der as ordens erradas. Esse tipo de erro abala a confiança dos soldados e causa derrota. Evite as seguintes características, tanto no soberano quanto no general:

  1. Teimosia
  2. Covardia
  3. Destempero
  4. Honra em excesso
  5. Compaixão em excesso pelos seus homens

Estratégia e espionagem

a arte da guerra frases

Manter um exército, assim como manter uma equipe e uma empresa em funcionamento, é caro. E prolongar guerras demais pode gastar recursos indefinidamente, esgotando-os. É preciso focar em vitórias rápidas e decisivas, não em campanhas prolongadas.

Uma ideia de A Arte da Guerra que pode funcionar para diminuir o desperdício de recursos é capturar uma área do inimigo e deixá-la intacta, ao invés de destruí-la através de uma batalha cara.

Na mesma linha de raciocínio, você pode tomar os recursos de seu inimigo, levando todos os alimentos, armas, armaduras e homens. Além de deixar o exército do outro lado sem recursos, você pode utilizá-los para o próprio benefício.

Parece muito pesado, não? Mas essa era a realidade na qual Sun Tzu estava inserido quando escreveu A Arte da Guerra. Reflita sobre essas coisas e reflita quais são as que realmente se encaixam no seu contexto, sem deixar de ser ético.

Engane seu inimigo

A arte da guerra é baseada na habilidade de enganar e dissuadir o inimigo. Confunda seu inimigo, mascarando suas forças. Além disso, “demonstre” fraquezas suas que na verdade não existem – como ter um exército fingindo ser desorganizado.

Quando você estiver pronto para atacar, faça parecer que você não está. Se ele tem um temperamento difícil, irrite-o (aqui está novamente a importância de estudá-lo antes das batalhas). Se ele está confortável, perturbe-o; se está bem suprido, faça com que ele passe fome; se está tranquilamente acampado, force-o a se mudar.

Fazendo os soldados lutarem

Controlar uma grande tropa não é diferente de uma equipe, mesmo que pequena. O que muda é saber controlá-la. Um grande general conduz seu exército como se estivesse levando um único homem pela mão.

Trate seus soldados como filhos e eles vão ficar do seu lado até a morte – e é exatamente disso que você precisa, pessoas engajadas que estão juntas com você nas batalhas. Uma coisa importante que ajuda a alcançar isso é ganhar o respeito das pessoas. Sem isso, você não pode comandá-las.

Trate-as de forma humana e ao mesmo tempo mantenha seus soldados desinformados e incertos. Isso ajuda a mantê-los curiosos, tentando adivinhar quais são os próximos passos. Sem, é claro, passar um clima de insegurança: mostre para eles que você sabe o que está fazendo.

Por que você deve ler A Arte da Guerra

Estudar os ensinamentos de Sun Tzu significa ir até a base das estratégias de guerra. Você aprende sobre o planejamento, gerenciamento da “tropa” e sobre as habilidades críticas de um general.

Não é necessário levar tudo ao pé da letra – procure inserir cada conselho ao seu próprio contexto. Com certeza, você saberá o que utilizar ao seu favor e vencerá a guerra. Antes de finalizar, algumas frases de Sun Tzu:

Ouça aqui o resumo completo:


A Arte da Guerra

Se quiser compreender ainda mais sobre esse livro, não deixe de ler o microbook no 12min!

Curiosidades sobre o autor e seus ensinamentos

O gosto pelos temas militares sempre correu nas veia de Sun Tzu. Afinal, ele cresceu em uma família, em que várias gerações especializaram-se no assunto.

Sun Tzu recebeu boa educação ainda muito jovem e, em toda a sua vida, ele nutriu uma paixão pelo livros e pela aprendizagem contínua. E junto a isso, ele gostava de ouvir as histórias de guerra contadas pelo pai, um soldado na linha de frente.

Assim, bem cedo, ele se tornou um conselheiro de guerra e o ajudou a derrotar rivais poderosos do seu estado. Com habilidade, conhecimento e experiência, Sun Tzu transformou suas palavras em resultados. Conquistou credibilidade e fama.

Desta forma, o seu livro A Arte da Guerra não se resume a um conjunto de dicas de sucesso. Pelo contrário, trata-se de uma coletânea de conhecimento e sabedoria. E tudo isso vem sendo aplicado ao longo dos tempos, nos quatro cantos do mundo.

Por exemplo, no líder comunista chinês Mao Zedong, reconheceu que lançou mão dos ensinamentos do livro A Arte da Guerra para alcançar vitória sobre os seus adversários  Chiang Kai-shek e o Kuomintang, em 1949.

Também era um admirador de Sun Tzu, o almirante da frota Togo Heihachiro, que liderou a vitória do Japão, na guerra russo-japonesa.

Nos EUA,  o exército ordenou que todas as suas unidades tenham o livro A Arte da Guerra em suas bibliotecas, para educação continuada. O best-seller de Sun Tzu também integra o  Programa de Leitura Profissional do Corpo de Fuzileiros Navais.

Enfim, os exemplos são incontáveis. Nos dias atuais, organizações públicas, empresas e profissionais liberais buscam tirar proveito das estratégias de Sun Tzu para vencer guerras e alcançar o sucesso em cenários de disputas.

Então, você gostou do resumo do livro A Arte da Guerra? É muito valioso para nós quando você oferece seu feedback, por isso não deixe de comentar o que achou.Além disso, que tal aprender agora truques para desenvolver o poder de persuasão?




Joint Venture: o que é e como funciona essa estratégia?

Joint Venture pode ser uma ótima opção para o empreendedor que precisa vencer algumas barreiras em seu negócio, expandir o mercado de atuação ou até mesmo jogar suas receitas pra cima de maneira rápida. E isso não vale apenas para as grandes empresas. Pelo contrário, as pequenas também podem se beneficiar dessa estratégia.

Joint Venture

Ou seja, os negócios de qualquer tamanho e dos mais diferentes segmentos podem obter vantagens de uma Joint Venture. Mas, se existe o lado bom, existem também os riscos e os pontos de atenção que você deve conhecer, antes de se aventurar na união com outro empreendimento.

Nesse post, você vai saber o que é uma Joint Venture, como funciona e várias informações relevantes sobre o tema.

O que é Joint Venture

Joint Venture

Joint Venture é uma associação estratégica, geralmente entre duas ou mais empresas. As partes envolvidas compartilham gestão, informações, ativos, propriedade intelectual, mercado, lucros e perdas (se ocorrerem).

Na maioria das vezes as empresas criam uma Joint Venture para trabalhar juntas apenas em um determinado projeto – produção, venda, distribuição, pesquisa etc – mantendo o restante dos negócios separados.

Quando as empresas se unem em uma Joint Venture, elas criam um novo empreendimento. Essa união pode ser informal, apenas “de boca”. Ou ela pode ser formal, mediante assinatura de contrato, que deve conter todas as decisões acordadas entre as partes.

No entanto, os especialistas alertam que, quando se trata de negócio, a melhor coisa a se fazer é recorrer aos contratos detalhados. Para isso, busque apoio de uma assessoria jurídica. Sempre.

Por que recorrer à Joint Venture?

Se você não pode vencer o inimigo, junte-se a ele… Ou você já ouviu a frase de que duas cabeças pensam melhor do que uma… Na verdade, são vários os motivos que levam as empresas a se unirem em uma Joint Venture, entre eles destacam-se:

  • somar forças, recursos e talentos para expandir a influência nos negócios, aumentar  presença em mercados mais fortes e/ou acessar novos mercados e canais de distribuição. Tudo com menos recursos e mais rapidez;
  • obter rapidamente propriedade intelectual ou qualquer outro recurso de difícil acesso;
  • contornar barreiras legais ou regulamentos em mercados novos, unindo-se a uma empresa local;
  • fortalecer o poder de compra e financiamentos;
  • economizar dinheiro (marketing, publicidade, pessoal, infra-estrutura etc) e aumentar os lucros.

Qual o momento certo de investir em uma Joint Venture?

Essa é uma questão específica de cada empresa, porque envolve várias questões relacionadas ao negócio, produto, mercado etc. No entanto, os especialistas dão algumas dicas para ajudar você a enxergar melhor o contexto do seu empreendimento.

Ou seja, a ideia é que você tente responder algumas questões-chave. Mas, a primeira coisa a se pensar é se você está disposto a repartir o bolo. Avalie, ainda, se a sua equipe conseguirá trabalhar em conjunto com outro time.

Se a sua resposta for sim, então, mãos-à-obra para responder 9 perguntas-chave.

9 perguntas valiosas

Joint Venture
  1. Quais são os seus produtos/serviços e qual a penetração de cada um no mercado?
  2. Você tem um público-alvo bem-definido e quais as estratégias que vêm sendo usadas para se chegar até ele?
  3. Quais são os pontos fortes e fracos do seu negócio? Quais são as ameaças e oportunidades no seu mercado?
  4. Quais são os seus maiores e/ou mais agressivos concorrentes? O que eles fazem melhor do que você: produto/serviço, marketing, distribuição, pontos de vendas?
  5. Em qual área a sua empresa precisa de parceria, no momento: desenvolvimento de produto, levantamento de dados, marketing, distribuição, penetração de mercado, ganho de imagem e/ou credibilidade?
  6. Existe algum mercado relevante para o seu negócio mas que você só conseguirá entrar com parcerias locais – por causa de legislação, regulamentação, burocracia para novos entrantes ou até mesmo custos muito altos etc?
  7. Você precisa implantar ou desenvolver algum know-how ou ferramenta que já existe e vem funcionando bem no mercado?
  8. Sua empresa tem os talentos necessários nas áreas estratégicas? Existe alguma outra empresa com recurso humano valioso para o seu negócio?
  9. Existe uma pessoa ou uma empresa que possa lucrar em algum projeto com a sua empresa? Em algum momento, esse assunto já foi discutido entre vocês e, se sim, qual foi a reação da outra parte?

Anote todas as respostas para estudá-las com cuidado.

Dicas para obter resultados com uma Joint Venture

Joint Venture

Você chegou à conclusão de que a criação de uma Joint Venture é uma boa estratégia para o seu empreendimento? Ótimo. Então, siga algumas dicas dos especialistas para garantir o sucesso dessa iniciativa:

  • discuta claramente com os seus parceiros as metas e expectativas da Joint Venture; garanta que tudo seja definido em comum acordo. Além disso, é fundamental que os itens acordados fiquem claros para todas as partes envolvidas;
  • procure contrabalancear os investimentos a serem realizados pelas partes e o grau de especialização dos times;
  • as empresas podem ter culturas diferentes, mas o sucesso da parceria dependerá de uma integração harmoniosa dos times envolvidos;
  • toda as suas equipes devem conhecer, entender e se comprometer com as metas macro da Joint Venture;
  • participe ativamente da criação da Joint Venture. Paralelamente, defina um time para também acompanhar de perto todas as atividades.

Os riscos de uma Joint Venture

Joint Venture

Como já foi mencionado, uma Joint Venture tem vantagens e riscos. Por isso, a sua decisão deve ser feita com cuidado e seguindo todas as regras e requisitos legais. Afinal, manter uma parceria de negócio não é tarefa fácil.

Os principais riscos são:

  • quando uma das partes ou todas elas não são realistas na especificação das metas e expectativas em relação à “parceria”;
  • quando o que está escrito não funciona exatamente como o esperado no cotidiano. Ou ainda o que está no contrato não reflete a realidade dos fatos;
  • quando as culturas organizacionais, os valores, práticas gerenciais, a visão de curto e longo prazos etc não estão adequadamente alinhados;
  • quando não existe sintonia entre as lideranças das empresas envolvidas, comprometendo o diálogo franco e permanente;
  • quando uma das partes ou todas elas não estão dispostas a fornecer informações relevantes, mantendo-as sob sigilo.

Exemplos de Joint Ventures

  • Boeing e Embraer: anunciaram recentemente a intenção de criarem uma nova empresa na área de aviação comercial da companhia brasileira.
  • Pfeizer e Zhejiang Hisun: da união dessas duas empresas nasceu a Zhejiang Hisun, em 2012. A proposta era recuperar as vendas da Pfeizer e abrir oportunidades no mercado chinês.
  • Ford e a Toyota: em 2011 decidiram se unir para desenvolver caminhões híbridos.
  • Nokia e Siemens: em 2007 lançaram a Joint Venture Nokia Siemens Networks para fabricação de equipamentos de telecomunicações.
  • Sony e Ericsson: criaram a Sony Ericsson, em 2001. A meta era juntar os pontos fortes de cada uma delas na fabricação de telefones celulares.
  • A Nintendo, Gradiente e a Estrela no Brasil: entre os anos 90 e 2000, criaram a Playtronic. Elas lançaram consoles, como os videogames Super NES, Nintendo 64 e Nintendo GameCube.
  • Volkswagen e Ford: criaram a Autolatina, que funcionou de 1987 a 1996. As empresas compartilharam custos e otimizaram os pontos fortes de cada uma. Envolveu os mercados brasileiro e argentino.

Você conhece outros exemplos interessantes de Joint Venture? Compartilhe conosco!

E, agora, nós da 12Min selecionamos uma opção de leitura fantástica para você:

Joint Venture

Organizações Exponenciais – Salim Ismail & Michael S. Malone &  Yuri Van Geest

Por que essas organizações são dez vezes melhores, mais rápidas e mais baratas do que a sua? E o que fazer a respeito? Segundo os autores, no mundo dos negócios, performance é o fator crucial. Assim, quanto maior a sua, mais você cresce. Nesta obra, você vai aprender a crescer e escalar por meio da tecnologia.

O microbook de Organizações Exponenciais já está na plataforma 12 Min. Boa leitura!


Organizações Exponenciais




Entenda o que é risco legal e como escapar dele

Não existe empreendimento sem riscos e o risco legal aparece entre os mais difíceis de serem mensurados e gerenciados pelas empresas. É por isso que o assunto merece atenção, uma vez que falta ou má gestão destes riscos pode comprometer o sucesso do negócio.

risco legal

Além do risco legal, existem vários outros que tiram o sono dos executivos. Entre eles, destacam-se os riscos da concorrência, financeiro, mercado, inovação tecnológica, recursos humanos etc.

Nesse post, vamos focar no risco legal. Você vai entender melhor o que é, quais os tipos e o que as empresas têm feito para manter o controle sobre eles e evitar os mais diversos tipos de prejuízos.

O que é um risco legal?

Risco significa a probabilidade de ocorrer algum evento que resulte em danos para a empresa, sejam eles humanos, financeiros, de credibilidade etc.

Já o risco legal é a possibilidade da empresa vir a ter algum tipo de prejuízo em função de problemas ligados à legislação ou com a Justiça.

Os riscos legais impactam fortemente na reputação da organização, com prejuízos imensuráveis para o negócio, inclusive, podendo levar o empreendimento para fracasso. Daí a importância de se desenvolver uma estratégia eficaz de gerenciamento de riscos.

Principais tipos de risco legal

risco legal

1. Risco Regulatório

É a possibilidade de perdas ou danos que resultam de mudanças na legislação ou regulamentos em geral relacionadas à economia do país, mercado ou o negócio em si.

Mudanças repentinas da lei, por exemplo, podem afetar todo um planejamento de médio e longo prazos de uma empresa. E se houve qualquer tipo de descumprimento da lei, a organização fica sujeita a penalidades por parte das autoridades.

Um exemplo são as empresas que atuam com base nas limitações das agências reguladoras. Ao definir, unilateralmente, como o setor deve operar, as agências podem impactar seriamente o planejamento das empresas.

Nesses segmentos, o risco regulatório é extremamente elevado.

2. Risco de Conformidade

O risco aqui está relacionado com a probabilidade de uma empresa ser multada ou sofrer qualquer outro tipo de penalidade pelo descumprimento de leis, regulamentos, estatutos etc. Em muitos casos, o problema está nas falhas de gerenciamento.

Alguns riscos de conformidade comuns são:

Risco Ambiental: quando a atividade da empresa afeta organismos vivos ou o meio ambiente.

Saúde e Segurança no Trabalho: são todos os riscos relacionados à saúde e segurança das pessoas na empresa, como acidentes, contaminações, lesões por esforços repetitivos ou pela falta de atenção com questões ergométricas etc.

risco legal

Qualidade: refere-se à falta de controle, vendendo produto/serviço com qualidade abaixo do padrão esperado ou que não cumpre as leis e regulamentos.

Risco do Processo: riscos resultantes de falhas nos processos, levando ao descumprimento das leis e das responsabilidades assumidas com os clientes, fornecedores e demais parceiros. Essa falhas podem, ainda, levar a erros contábeis.

Práticas Corruptas: esse item inclui os subornos e fraudes (vamos falar mais sobre esse assunto adiante). É importante ressaltar que as organizações são responsáveis pelos atos de seus funcionários.

Responsabilidade Social: quando a atividade da empresa prejudica os funcionários ou a comunidade na qual está inserida.

3. Risco do Contrato

Esse é um dos mais lesivos entre os riscos legais e está no potencial de um cliente, fornecedor ou um parceiro não cumprir os termos de um determinado contrato, gerando perdas para a empresa.

O risco de contrato pode levar a penalidades e/ou disputas legais. Por isso, é muito importante investir pesado no gerenciamento de risco de contrato, com a elaboração de documentos detalhados e efetivos.

4. Obrigações Não Contratuais

Trata-se do risco de danos causados por violação dos direitos de terceiros. Isso pode ocorrer, por exemplo, em relação a marcas registradas e patentes. Existem ainda os danos por ações ilícitas resultantes de negligência, falsas declarações, entre outros, durante uma transação comercial.

5. Risco de disputa

risco legal

Trata da possibilidade de surgir um desacordo com cliente, funcionário, parceiro ou qualquer outra pessoa, gerando danos para o negócio. O termo desacordo geralmente é usado quando ainda não se chegou ao ponto de um litígio. Quando resultam em litígio, o problema cresce e a solução encarece.

6. Risco de Reputação

Perder a reputação por causa de práticas ilícitas ou qualquer evento criminal (por parte de funcionários, fornecedores etc) é um risco legal com consequências sérias. Ou seja, a empresa pode perder clientes para sempre e, ainda, ver os seus talentos e investidores virando as costas para sua marca.

Fugindo do litígio

risco legal

Insatisfação do cliente com a qualidade do produto/serviço, lesões físicas, interrupção de serviços, violação de patentes, roubo de propriedade intelectual, descumprimento ou rompimento unilateral de contratos… enfim, existe uma lista sem fim de motivos que podem levar a um litígio.

Ou seja, qualquer atividade que lesa a outra parte pode levar uma empresa a ser processada por pessoas físicas ou jurídicas. Assim, o litígio é um risco legal que preocupa muito as organizações e elas investem pesado em ações que evitem chegar a esse ponto.

Práticas corruptas

risco legal

O risco de fraude é também um risco legal. O dicionário online Dicio descreve fraude como:

“Logro – falsificação de produtos, documentos, marcas etc.; qualquer ação ilícita, desonesta, ardilosa que busca enganar ou ludibriar alguém. Contrabando – inserção de mercadorias estrangeiras sem o pagamento de impostos: fraude tributária. Não cumprimento de um dever, de uma obrigação: a promessa era fraude”.

A fraude é uma das formas mais comuns de atividades ilegais nas empresas e que resultam em risco legal.

Os tipos de fraudes mais comuns relacionados aos riscos legais

Contábeis

Incluem a manipulação intencional de demonstrativos financeiros, colocando a empresa numa situação diferente da realidade. Isso pode levar acionistas e investidores a cometer falhas. O mercado mundial está cheio de exemplos de escândalos contábeis.

Apropriação indevida de ativos

Ocorre quando os próprios funcionários usam os ativos da empresa em benefício próprio. Inclui falsificação de cheque, roubo de inventário ou de serviços, entre outros. Os prejuízos principais são financeiros e de reputação.

Roubo de dados

Está relacionada principalmente com o roubo de dados pessoais que podem ser usados ​​contra a própria empresa. Essa situação coloca a empresa em maus lençóis junto às autoridades e órgãos reguladores.

Suborno e corrupção

Numa pesquisa publicada esse ano pela Ernst & Young, o Brasil é líder em suborno e corrupção nas empresas. Nessa pesquisa, foram ouvidos 2.550 executivos de 55 países e para 96% dos entrevistados brasileiros, as práticas de suborno ou corrupção andam soltas nos negócios. Fraudes de suborno e corrupção causam sérios danos aos cofres e à reputação das organizações.

Tolerância zero para o risco legal

Muitas empresas implementam a política de tolerância zero em relação aos riscos legais. No entanto, os especialista afirma não existe ação capaz eliminar em 100% os riscos de uma empresa.

Como foi mencionado, é difícil medir com precisão os riscos legais. Porém, com base na definição de risco da ISO 31000, as empresas identificam quais são os pontos vulneráveis e mensuram os seus possíveis danos. A partir daí, investem na gestão de riscos.

Um Programa de Gerenciamento de Riscos Legais eficaz faz um raio X nos “gaps” e atua nos eventos previsíveis, de forma preventiva. O objetivo é checar se a empresa vem cumprindo as leis e regulamentos relacionados à sua atividade.

Desta forma, é essencial a participação ativa de um advogado no time que conduz esse programa. Além disso, é fundamental o apoio de profissionais de diferentes áreas, como contadores, pesquisadores etc, sempre que necessário.

Considerações finais

risco legal

Falhas, práticas abusivas, descumprimento de leis e contratos, enfim, são várias as ações que podem levar tudo a perder em um empreendimento. Perde-se dinheiro, talentos, reputação… Pode-se perder até mesmo o próprio negócio.

Assim, ficar atento aos riscos empresariais, inclusive, o risco legal, e investir numa política arrojada de gerenciamento de riscos podem evitar muito prejuízo e dores de cabeça para a empresa e demais parceiros.

Ou seja, quando o assunto é risco legal, atuar fortemente na prevenção continua sendo o melhor remédio.

Essas informações foram úteis para você? Se você conhece algum caso envolvendo riscos legais, compartilhe-o conosco.

E, agora, nós da 12min indicamos a leitura de um microbook imperdível:

Briga de Cachorro Grande – Fred Vogelstein

risco legal

Segundo Vogelstein, a criação dos smartphones e tablets foi marcada por gritos, punhaladas pelas costas, tristeza, pânico e medo sobre o que seria necessário para que esses projetos virassem realidade e chegassem às mãos dos consumidores. Vale a pena conhecer e aprender com essa história.


Briga de Cachorro Grande.

Esse microbook está disponível no 12min, o seu app de desenvolvimento pessoal.