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Resumo do Livro Ansiedade, de Augusto Cury,

Nos dias atuais, tudo é pra ontem. Rápido e urgente.

Vivemos num mundo sob intenso estresse, competitividade acirrada, com excesso de informações que chegam até nós 24h, sete dias por semana. E elas vêm por todos os lados. Uma verdadeira loucura.

E haja energia para aguentar tudo isso…

Mas o que ocorre, com crianças e adultos, no mundo inteiro, é que essa energia não tem sido suficiente. E, sem ela, o corpo não funciona direito, com impactos negativos para a saúde e qualidade de vida. Tudo causado pela ansiedade.

Em seu livro Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século, o psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury aborda esse problema que ele chama de Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA).

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Ansiedade

Sobre o autor

Augusto Cury é psiquiatra, professor e escritor. É autor de vários livros e vem sendo apontado pela mídia como o autor brasileiro mais lido nos anos 2000, alcançando os 28 milhões de unidades vendidas.

Cury também é autor da Teoria da Inteligência Multifocal, que visa a explicar o funcionamento da mente humana e as como podemos exercer maior domínio sobre a nossa vida, por meio da inteligência e pensamento.

Em 2009, Cury levou pra casa o prêmio de melhor ficção do ano, concedido pela Academia Chinesa de Literatura, com “O Vendedor de Sonhos”. Este livro foi adaptado para o cinema, em 2016, numa produção dirigida por Jayme Monjardim.

O livro ansiedade: onde mora o perigo

Os números sobre depressão são realmente alarmantes. Dados oficiais mostram que a doença atinge cerca de 20% da população mundial.

Por causa dessa alta incidência, a depressão foi batizada de “mal do século”. Mas o que muita gente não sabe é que a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) é ainda mais grave.

Isso é o que revela o livro Ansiedade de Augusto Cury. Segundo o autor, a SPA afeta 80% da população mundial, independentemente de origem, nível sócio-econômico ou formação acadêmica. Estão todos no mesmo barco.

E o que está fazendo esse barco afundar é o um estilo de vida focado em consumo e extremamente acelerado, desrespeitando o processo de construção do pensamento.

Sistema educacional doente

Cury afirma em seu livro Ansiedade que, apesar do ensino técnico de qualidade em muitas escolas pelo mundo afora, o sistema clássico educacional exclui do currículo questões importantes que mantêm a pessoa saudável para tocar sua vida pessoal e profissional.

Esses gaps incluem temas como resiliência, inteligência emocional, como filtrar estímulos ou proteger a emoção.

O livro Ansiedade aponta ainda outro engano que torna o problema mais sério. Trata-se da confusão que as pessoas fazem em relação à ansiedade e outros males.

Por exemplo, é comum diagnosticar os jovens agressivos ou irritados como sendo hiperativos. Nesses casos, os sintomas são parecidos, mas o tratamento é diferente. Assim, um diagnóstico errado, além de alterar as estatísticas, dificulta intervenções eficazes para a saúde e bem-estar das pessoas.

Daí a necessidade de conhecer mais sobre ansiedade e aprender como se livrar dela.

Parados no tempo

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Nosso controle e maturidade mental, de acordo com o livro Ansiedade, estagnaram na idade das cavernas, se comparados com a higiene física.

Pense comigo: quantas vezes você escova os dentes? Provavelmente, a cada 4 horas, em média. Pense de novo: quantas vezes você dá uma paradinha para cuidar da saúde mental.

A maioria de nós nem se lembra disso e o que é pior, sequer sabe como fazer.

O livro Ansiedade explica que o nosso “Eu”, aquele capaz de tomar decisões sensatas, deve nos proteger, como um advogado de defesa faz com o réu. O problema é que o nosso “advogado é lento e não consegue atuar com base nos impulsos”.

Assim, quando as sensações angustiantes e as situações difíceis de serem resolvidas aparecem em nossas vidas – e elas aparecem mesmo – o nosso “Eu” não consegue reagir com a rapidez necessária. Nossa maturidade mental não evoluiu.

Cury compara o nosso “Eu” a um espectador na plateia de um teatro, assistindo uma peça na qual os nossos processos mentais automáticos são os protagonistas. O livro Ansiedade alerta que o desafio é inverter essa lógica, trazendo o “Eu” para o palco e para o controle dos demais atores.

Condenados a ser livres?

Imagine um presidiário, trancafiado numa cela, sem contato físico com o mundo exterior. Seu corpo está ali, preso, mas a mente se mantém livre para ir onde quiser. Ela extrapola as grades, dribla a segurança e ninguém tem o poder de segurá-la.

Essa é a síntese da Tese de Sartre, que o Livro Ansiedade joga por terra. De acordo com Cury, a memória registra tudo de forma automática, num processo conhecido como RAM – Registro Automático de Memória. Não escolhemos o que vai ser armazenado, apenas guardamos.

Portanto, se não conseguimos dominar o que pensamos, nem o que armazenamos, não podemos afirmar que o pensamento é livre.

No livro Ansiedade, Cury explica a matemática de construção do pensamento. E segundo ele, a regra é simples: corpo de informações disponível + estímulo recebido.

Esse corpo de informações é a nossa base de dados, na qual se apoiam as decisões racionais dos adultos.

Todo o nosso “histórico” fica armazenado: rejeições, frustrações, crenças, experiências do que “deu certo” antes etc. A partir daí, um novo estímulo aciona o banco de dados. O pensamento é a combinação entre os dois e a reação é reflexo do pensamento.

O  livro Ansiedade lembra que culturas inteiras carregam o seu histórico e o comportamento das pessoas é influenciado, até certo ponto, por fatos que ocorreram no passado.

A complexidade do pensamento

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Depois de muito estudo e experiências sobre o pensamento, Cury desenvolveu a Teoria da Inteligência Multifocal – TIM.

Investigar o pensamento permite-nos um conhecimento mais aprofundado sobre o ser humano e como ele reage. Entender os motivos de cada reação e com quais partes da nossa mente ele se relaciona, permite-nos combater o mal que acomete a nossa sociedade: o SPA.

Cury garante que as pessoas ainda não sabem lidar com os pensamentos. Estamos no apogeu da indústria do lazer, mas nunca convivemos com tanta depressão. Estamos na era do conhecimento, mas nunca produzimos tanta repetição.

O livro Ansiedade detalha os processos inter-relacionados pelos quais construímos os pensamentos, que são: o gatilho da memória, as janelas de memória e o autofluxo. Entenda cada um deles.

O gatilho da memória

O gatilho da memória é o primeiro contato do externo com o interno. Ele acessa o que já vivemos, a partir de sensações e estímulos externos. Permite, dessa forma, a interpretação, a consciência de quem somos, onde estamos e o que estamos fazendo.

Esse gatilho é essencial, porque nos permite viver, aprender e nos relacionar. Mas também pode aprisionar o “Eu”, gerando experiências muito negativas, a partir de memórias similares.

Assim apesar de ser essencial, o gatilho da memória também é responsável por síndromes, vícios e outras patologias psicológicas.

As janelas de memória

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As janelas de memória são áreas de leitura da memória em um certo momento da nossa existência. São arquivos acessadas pelos gatilhos, acionados por estímulos externos.

O fenômeno ocorre a partir da leitura e da construção de informações. Cada janela de memória é uma parte do total e tem características específicas.

Veja um exemplo de dependência de drogas, citado no livro Ansiedade. Depois de algum tempo, a dependência passa a ser secundária. O problema está nas janelas de memória construídas em relação direta com a droga.

Para se chegar à cura da dependência e evitar recaídas é imprescindível fechar todas essas janelas e não apenas uma ou parte delas.

Tipos de janelas de memória

O livro Ansiedade enumera três tipos de janelas:

  1. Janelas neutras, que ocupam cerca de 90% da memória. Contêm informações corriqueiras, como datas, números e telefones.
  2. Janelas killer, que correspondem às áreas da memória com conteúdo emocional angustiante, fóbico, tenso, depressivo e compulsivo. Elas se chamam killer porque bloqueiam as várias outras janelas, transformando a pessoa em uma prisioneira em si mesma.
  3. Janelas light, incluem o raciocínio complexo, empatia, criatividade, resiliência, proteção emocional e gerenciamento de pensamentos. É a luz, para onde devemos movimentar nossa psique.

O autofluxo

Trata-se de um processo de conexão das diversas janelas de memória com o gatilho, construindo cenários, interpretações, linhas de ação e trajetos, desafiando o futuro e tentando prever o que vai acontecer.

No meio disso tudo, o “Eu” , que tem diversos papéis, fica paralisado, sem saber como agir. Entre esses papéis estão: autoconhecer, mapear mazelas psíquicas, ter consciência crítica, ser autônomo, gerenciar pensamentos, qualificar as imagens mentais, gerenciar emoções, criar pontes sociais, aprender a dialogar, reciclar a influência, reeditar as janelas killer, pensar antes de fazer, desenvolver resiliência, pensar como humanidade, gerenciar a SPA, aprender a não ser vítima do circuito fechado da memória etc.

A educação tradicional não desenvolve o “Eu”, assim, na maioria dos casos, ele não assume nem 10% das suas funções.

Os seis principais tipos de “Eu”:

  1. O gerente, que conhece e consegue gerenciar seus pensamentos em autofluxo.
  2. O desconectado, que simplesmente se deixa levar pelo que for proposto pelos sistemas automáticos.
  3. O flutuante, que não tem certeza sobre onde quer chegar e deixa outras pessoas tomarem as decisões.
  4. O engessado ou robotizado, que defende seus pontos de vista de forma cega e, geralmente, está preso em crenças e modelos mentais.
  5. O autossabotador, que não consegue parar de se cobrar, exige de si mais do que pode entregar.
  6. O acelerado, que está entulhado de mais informações do que é capaz de absorver.

Um mesmo “Eu” pode ter várias interfaces, positivas e negativas, que se alternam ao longo do tempo. Mas o “Eu” pode ser gerenciado e trabalhado, porém, isso não é tarefa simples, que ocorre num piscar de olhos.

A Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA

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O problema do SPA não se resume ao conteúdo pessimista dos pensamentos. A velocidade deles tem impacto expressivo.

O livro Ansiedade afirma que a humanidade tomou o caminho errado, com uma série de consequências negativas para as pessoas. Entre elas, a Síndrome de Burnout, TOC e Síndrome do Pânico.  

Mas a SPA é ainda mais abrangente e difícil de tratar. Gera ansiedade, mente inquieta, insatisfação, cansaço físico extremo, irritabilidade e flutuação emocional, dificuldade de desfrutar a rotina, dor de cabeça, dor muscular, déficit de concentração e memória.

A principais causa da SPA é o excesso. Excesso de informação, atividade, trabalho intelectual, preocupação, cobrança, uso de celulares e computadores. Isso inclui as crianças.

Os níveis de SPA

A SPA pode atingir níveis críticos, mas também é possível observar seu desenvolvimento desde o começo:

  • Primeiro nível é apenas viver distraído, o que acontece com parte do maior grupo de pessoas vivendo com SPA.
  • Segundo nível é quando começa a ficar difícil aproveitar a trajetória. Tudo passa a ser desagradável e chato.
  • Terceiro é o culto ao tédio. Não apenas desinteressante, mas agora os problemas são ainda mais evidentes. Nesse estágio, dá-se mais atenção e foco aos problemas.
  • Quarto nível é quando a paciência com pessoas mais lentas é escassa.
  • Quinto nível é composto por aquelas pessoas que planejam as férias com muita antecedência. As férias anteriores não foram suficientes para descansar e elas começam a pensar já nas próximas.
  • Sexto nível foca na aposentadoria. A pessoa pensa diariamente em quando vai parar de trabalhar, contando mês a mês.

Os impactos do SPA na saúde e qualidade de vida

Envelhecimento precoce da emoção é o primeiro impacto, caracterizado pela insatisfação crônica. Pessoas com SPA reclamam, são impacientes com quem pensa diferente, não curtem os momentos e não têm disciplina.

Em muitos casos, a idade biológica não combina com a idade mental e emocional. Por isso vemos adultos estacionados em asilos emocionais, jovens com idade emocional avançada, bem como idosos com idade emocional jovem…

Em um contexto de SPA, o “Eu” tem dificuldade de amadurecer. Essa imaturidade apresenta-se em forma de individualismo e egocentrismo.

As pessoas têm dificuldade de assumir as suas vontades e enfrentar os seus desafios, as consequências são doenças psicossomáticas, comprometimento da criatividade, do desempenho intelectual, relações sociais deterioradas e dificuldade de trabalho em equipe.

Como gerenciar o SPA

O livro Ansiedade cita as oito principais técnicas para que esse gerenciamento seja efetivo.

  1. Capacitar o “Eu” para ser protagonista. Apesar de não sermos 100% livres, é possível fortalecer o “Eu”. É importante ser livre para pensar, mas não ser escravo do pensamento.
  2. Ter métodos para escapar dos pensamentos negativos.
  3. Evitar sofrer pelo que ainda não aconteceu.
  4. Higienizar a mente com o método DCD – Duvidar, Criticar e Decidir. A dúvida é a origem de todo o conhecimento, a crítica permite modificar nosso pensamento e decidir de forma estratégica.
  5. Identificar o que acreditamos não ser mais verdade e se desfazer de imediato dessas crenças.
  6. Evitar ser uma máquina de trabalhar.
  7. Não ser uma máquina de absorver informações. O que importa é a qualidade e não a quantidade de informações.
  8. Não menosprezar a importância da qualidade de vida. Dormir bem, conversar com outras pessoas etc.

Se precisar de ajuda, onde encontrar?

A identificação da ansiedade e da depressão é bem simples, até porque, em tese, quase todos nós sofremos desse mal, em algum nível. Entretanto, o tratamento é gradual e demorado, mas vale a pena começar.

O que ocorre é que muita gente não consegue sair desse barco sozinho. Se esse é o seu caso, não hesite e nem tenha vergonha de procurar apoio. Você pode começar com sessões de  terapia, coordenadas por psicólogo profissional. Os resultados, geralmente, são positivos.

No entanto, algumas pessoas precisam de medicamentos para controlar a ansiedade e a depressão. O seu médico certamente vai ajudá-lo a encontrar o profissional adequado para você. Uma boa indicação pode ser o psicoterapeuta, por exemplo.

No entanto, uma coisa é certa: automedicação, nem pensar. Se fizer isso, poderá complicar ainda mais a sua vida, ao invés de melhorá-la.

Essas informações sobre onde encontrar ajuda não estão no livro Ansiedade, mas nós achamos interessante abordar o assunto.

Então, você curtiu as informações acima de como enfrentar a ansiedade? Se você quer se aprofundar um pouco mais no assunto, o resumo do Livro Ansiedade está no 12min.

Livros de Augusto Cury

E nós temos, também, outros livros de Augusto Cury, esperando por você. Veja:

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Inteligência Multifocal

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Seja Líder de si Mesmo

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Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas

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O Código da Inteligência

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Nunca Desista de seus Sonhos

Lembre-se que cada microbook pode ser lido em, aproximadamente, 12min.

Enjoy it!




O que é startup? Aprenda tudo sobre o assunto

As startups chegaram para ficar. E o Brasil entrou nessa onda global que sacode o mundo dos negócios. As startups brasileiras vêm se destacando até mesmo entre as principais geradoras de emprego e desenvolvimento.
Em 2017, eram 4.2 mil startups filiadas à associação brasileira da categoria, a  ABStartups. A maioria delas, no estado de São Paulo, 31%; Minas Gerais, em especial na região de Belo Horizonte, conhecida como San Pedro Valley, 9%; e Rio de Janeiro, 8%.
Os dois modelos de negócio mais comuns entre as startups brasileiras são o  B2B (Business-to-Business), em que o público-alvo são outras empresas – 21%; e o B2C (Business-to-Consumer), quando o foco está no consumidor final – 15%.
No quesito segmento de atuação, a preferência dos empreendedores são os softwares de serviço (5%), educação (4%), comunicação e mídia (2%) e financeiro (1%).
Os números são interessantes, mas muita gente pode estar se perguntando: afinal, o que é uma startup? O que a diferencia de uma pequena empresa? De onde vem o suporte financeiro?
Esse post vai responder as suas principais dúvidas. Venha com a gente!

O que é startup?

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Essa pergunta gera uma série de definições. De acordo com Eric Ries, autor do best-seller “A Startup Enxuta“, trata-se é uma instituição desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza, buscando um modelo de negócio escalável e repetível.
“É uma empresa que trabalha para resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido”. É assim que o CEO da Warby Parker, Neil Blumenthal, define o que é startup.
A Small Business Association afirma que startup “vai além de uma empresa que acaba de sair do chão. O termo startup também está associado a um negócio tipicamente orientado para a tecnologia e com alto potencial de crescimento”.
Mas em uma coisa há consenso: as startups são projetadas para crescer muito rapidamente e expandir por novos mercados além de suas fronteiras. Aliás, limite geográfico não integra o vocabulário dessas empresas.

Sobrevivência das startups

A startup geralmente nasce do sonho de um grupo de amigos, com a promessa de crescimento rápido e um grande desafio: encontrar investidores.
Muitas das startups dão a largada com dinheiro de familiares ou colegas. Foi o caso da poderosa Facebook, que começou com as economias do brasileiro e co-fundador Eduardo Saverin.
No Vale do Silício, na Califórnia, as startups hoje atraem cerca de 43% do financiamento de capital de risco americano.
No Brasil, o empreendedorismo não para de crescer, impactando as startups e colocando o país entre os cinco com o maior número de empresas desse tipo em todo o mundo.
Nada mal, mas os números não são positivos para todas as empresa. Apenas uma em cada quatro startup sobrevive aos cinco primeiros anos.

A ajuda que vem dos “anjos”

Um dos fomentos das startups vem dos chamados “anjos”. Eles são nada mais que investidores com dinheiro e dispostos a aplicá-lo em inovações.
Mas a grana não cai do céu e os “anjos” não agem por caridade. O uso do dinheiro não é aleatório e sequer tem caráter filantrópico. Os grandes “anjos” normalmente esperam por um retorno de até 50 vezes do valor aplicado.
Eles são empresários, executivos ou profissionais liberais e não participam apenas com dinheiro. Em alguns casos, a ajuda vem junto com o compartilhamento de experiência e conhecimento sobre um setor específico.
O investimento ocorre geralmente quando a startup está dando os seus primeiros passos, mas os “anjos” não se tornam funcionários, porém, passam a ter participação na empresa.
Segundo a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos para fomentar o investimento-anjo, em 2017, o volume total desse investimento no país teve um aumento de 9% em relação ao ano anterior e bateu na casa dos R$ 851 milhões.  
Mas quando se compara os percentuais de crescimentos dos últimos anos, em 2017 houve retração, já que no período de 2013 a 2015, o aumento variou entre 11 e 14%.

Aceleradoras

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O nome diz tudo. Uma aceleradora de startups é uma empresa com o objetivo de colocar força no ritmo de crescimento de um negócio, vencendo as dificuldades dos primeiros passos.
Aqui, o incentivo não vem apenas em forma de capital, mas inclui capacitação, mentoria, networking, espaço físico de trabalho (coworkings) etc.
As primeiras aceleradoras nasceram nos EUA, nos anos 90, mas somente em 2005 começaram a deslanchar. O impulso veio, principalmente, com as empresas Y Combinator e a Techstars.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, as aceleradoras de startups já eram mais de 200 em todo mundo, sendo que ⅕ delas estavam no Brasil.  

Ecossistema das startups

Se você sabe o que é startup, então já ouviu falar do ecossistema, ou seja, um ambiente propício e saudável para o crescimento e sobrevivência do negócio.
No círculo das startups, os agentes devem trabalhar em sintonia. Eles são os empreendedores, governos, anjos, mentores, aceleradoras, incubadoras, universidades, entidades de classe, enfim, todos que atuam direta ou indiretamente junto às startups.

Startups versus pequenas empresas

Existe sempre a dúvida: toda pequena empresa que se lança no mercado é também uma startup?
Na verdade, existem diferenças entre o que é startup e o que é pequena empresa. Duas delas, já citadas anteriormentes, são a capacidade das startups de crescerem muito rapidamente e a inexistência de limites geográficos para atuar.
A inexistência de fronteiras, inclusive, é uma das razões pela qual a maioria das startups atua no setor de tecnologia. Afinal, uma empresa online pode ir onde quiser, alcançando os grandes mercados sem barreiras de tempo e geografia.
Assim, uma loja de produtos esportivos não é uma startup. Uma franquia sorveteria também não. Elas não escalam e, portanto, geralmente encaixam-se na categoria de pequenas ou médias empresas.
Para muitos especialistas, três anos de vida são suficientes para uma startup de sucesso avançar de categoria.
Essa mudança de status ocorre pelos principais fatores: receita superior a 20 milhões de dólares; aquisição por uma grande empresa; abertura de novo (ou novos) escritórios e aumento do número de empregados – mais de 80.
Veja o exemplo da Uber. Ela seria ainda uma empresa startup? Para muitos investidores, a resposta é não. Uber hoje é uma multinacional, avaliada em quase US$ 70 bilhões e que faturou cerca de US$ 6,5 bilhões em 2016.
Existem empreendedores, investidores e estudiosos que discordam desse posicionamento. Em especial, no que se refere às aquisições.

Muito mais informações para você

Com certeza, agora você já sabe o que é startup. O tema é de fato interessantíssimo e amplo. E você tem muito mais a aprender sobre o assunto.
Por exemplo, se estiver pensando em largar tudo e se aventurar no desafio de criar uma startup, clique aqui e leia esse post antes de dar os primeiros passos.
E na plataforma 12 Min você tem os microbooks (para ler ou ouvir em 12 minutos, cada um) que vão ampliar, e muito, os seus conhecimentos sobre o startups.
Veja as nossas sugestões para você:
o que é startup a-startup-enxuta-12-minutos

A Startup Enxuta – Eric Ries

Aprenda mais sobre o que é startup e como os empreendedores usam a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos.
o que ´e startup tração-12-minutos

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares

Um guia para ajudar sua startup a conseguir clientes.
o que é startup Capa_De zero a um 12 minutos

De Zero a Um – Peter Thiel & Blake Masters

O que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício.




Business Intelligence (BI): o que é e como utilizar

No mundo dos negócios, não dá mais para atuar com base em “achismos” ou na intuição. A falta de informações concretas pode levar a erros, perda de tempo ou inoperância. E prejuízos financeiros, é claro. E para uma empresa, num cenário competitivo como o atual, é tudo o que não pode acontecer.
Se uma empresa quiser se manter no páreo e, mais importante, estar entre os vencedores, ela precisa tomar as melhores decisões, fundamentadas em dados confiáveis. É imprescindível, ainda, focar em redução de custos, corrigir falhas e direcionar a atenção para novas oportunidades.
É exatamente aqui que entra o Business Intelligence (BI).

Mas o que é Business Intelligence?

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Business Intelligence, ou BI, nada mais é do que o uso da tecnologia (software) para coletar, analisar e fornecer dados detalhados e confiáveis sobre um negócio.
Esses dados são apresentados em forma de relatórios, resumos, painéis, gráficos, mapas, que agilizam os processos internos e subsidiam, aceleram e até direcionam as tomadas de decisões.
No entanto, engana-se quem pensa que as ferramentas de Business Intelligence servem simplesmente para gerar relatórios.
O BI moderno é mais do que isso. Ele oferece condição para que as pessoas analisem os dados, entendam a realidade e as tendências.  
Ou seja, as ferramentas de BI têm potencial de mudar uma organização – para melhor. São peças-chave para o crescimento do negócio. Para isso, basta saber usá-las corretamente e estrategicamente.

Evolução constante

As ferramentas de BI não param de evoluir e a cada dia ficam mais intuitivas e fáceis de usar. Se antes elas demandavam profissionais de TI altamente especializados para serem colocadas em prática, hoje, os softwares vêm sendo dominados por um número maior de empregados de variados setores.
Existem as ferramentas de BI clássicas e as modernas. As clássicas ainda são muito usadas para relatórios regulatórios ou financeiros, por exemplo, onde o requisito número 1 é a precisão. Nesses casos, os dados usados ​​são padronizados e previsíveis.
O BI moderno é mais valioso para negócios que atuam num cenário de mudanças rápidas, onde a agilidade da informação vale mais que o percentual de acerto na casa dos 100%.
Os fornecedores de softwares estão sempre atentos às demandas das empresas, adaptando os seus produtos com múltiplas funcionalidades.

Diferença entre Business Intelligence e Business Analysis

Os especialistas são unânimes em destacar a importância de se entender as diferenças entre BI e BA e a contribuição de cada uma para o sucesso do negócio.
O Business Intelligence permite que uma organização colete, analise e apresente os dados.
Esses dados mostram o que aconteceu e como está o negócio hoje, mas não especifica o que fazer – é uma análise descritiva. Mas eles podem ser transformados, também, em informações estratégicas para as organizações.
O software de Business Analysis analisa os dados, prevendo o que poderá acontecer ou poderia ter acontecido.
As análises são divididas em quatro categorias; análises descritivas e diagnósticas; preditivas e prescritivas.

6 dicas para o sucesso de um Business Inteligence

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Adquirir um sistema de BI é tarefa fácil. Existem muitos softwares e você certamente encontrará algum que vá ao encontro do que você procura.
O diferencial está em saber usar os seus dados estrategicamente. Veja a seguir algumas dicas para se ter êxito com o seu BI:

Descentralize

Tirar a exclusividade do pessoal de TI na operação do Business Intelligence aumenta a chance de sucesso. A ideia é descentralizar a responsabilidades entre os diversos setores do negócio.
Um dos principais ganhos é maior velocidade na obtenção das informações para tomar as decisões importantes na hora certa.
Na maioria das vezes, não dá pra depender da disponibilidade do TI para ter acesso ao relatório. Os dados precisam estar disponíveis em tempo real e não parados numa fila de prioridades.

Faça acompanhamentos

Não adianta adquirir o melhor software, ter pessoas preparadas para analisar os dados, mas não realizar monitoramentos. Essa sim é uma tarefa do setor de TI.
A empresa precisa saber como o BI vem sendo utilizado como um todo, em quais os departamentos, se o uso ocorre de forma correta, com que frequência etc.

Foque em qualidade e não em quantidade

É isso mesmo. Na correria do dia a dia, muitas empresas acabam por não fazer uma avaliação detalhada dos dados fornecidos pelo BI, o que pode resultar em decisões equivocadas ou outros erros.
O ideal é investir na precisão da informação e na sua credibilidade. Afinal, dados suspeitos em grande quantidade valem muito menos do que algo que realmente confiável.

Aposte na melhoria contínua

O mundo dos negócios é dinâmico, as coisas mudam a todo momento e a sua estratégia de BI deve acompanhar esse movimento, prevendo expansões e melhorias.
Para isso, a empresa deve saber onde quer chegar. Paralelamente, é imprescindível que as ferramentas de BI sejam atualizadas com frequência, atendendo assim as novas demandas do mercado.

Capacite o pessoal para traduzir os dados

É isso mesmo. Entender o que as planilhas, números e gráficos estão realmente dizendo não é uma função simples. E nem todo mundo tem essa habilidade.
As empresas precisam capacitar pessoas que ajudem os outros fazerem essas leituras. Pessoas que saibam traduzir os números e que conseguem enxergar além do que está escrito, fazer conexões com outras informações e sugerir ações para alavancar o negócio

Ferramentas de BI

São muitas as opções de ferramentas de Business Intelligence. Para escolher uma plataforma, as empresas devem se basear no tamanho e complexidade de suas atividades.
Outro cuidado, antes de adquirir um software, é saber exatamente o tipo de tecnologia que conta com as ferramentas de BI e que a empresa já disponibiliza. Por exemplo, IBM, SAP etc.
Veja alguns exemplos de ferramentas de Business Intelligence:

Microsoft Power BI

O Power BI conecta com inúmeras fontes de dados, bem como, páginas Web, planilhas de Excel e outros banco de dados. É uma ferramenta Self-Service. Isso significa que os próprios usuários podem desenvolver suas apresentações sem o auxílio da equipe de TI.

Sisense

O Sisense permite aos usuários transformar os dados em insights e compartilhá-los com colegas e clientes, por meio de painéis interativos. Pode ser usado para todo tipo de empresa, desde startups e empresas em desenvolvimento, até as grandes.

Tableau

De acordo com os fornecedores, trata-se de uma ferramenta fácil de ser implantada e permite a sua integração com diversas outras fontes de dados já existentes na empresa. Outro ponto forte é a mobilidade, pois foi construída para apresentar as informações em diversas plataformas, como desktops e os dispositivos móveis

Qlik

Esse software associa as ferramentas de Business Intelligence com Business Discovery (BD), que permite fazer análises dinâmicas de dados e criar insights para tomada de decisões. Os painéis e gráficos são gerados a partir de qualquer fonte de dados que a empresa já possua. Também é intuitivo.  

Looker

É uma plataforma de dados com insights para cada departamento. É intuitivo e permite interface baseada na web. Os usuários podem construir e compartilhar relatórios online.

Pesquise antes

Essas são apenas algumas entre as tantas opções de ferramentas existentes no mercado. Depois que você entender o que é BI e a importância da ferramenta para a competitividade e o sucesso do seu negócio, vale a pena pesquisar qual o software melhor atende a sua necessidade.

Nem só de números vive uma empresa

Ninguém questiona a necessidade de acompanhar e analisar dos números de uma empresa. Mas existem habilidades que também valem ouro para qualquer negócio. Essas habilidades, é claro, acabam interferindo nos números também. Por exemplo, foco, relacionamentos, negociação e persuasão.
Se você quer aprender um pouco mais sobre esses temas, nós temos excelentes sugestões de leitura. Pegue aí:

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido e produtivo. Mas ter foco está cada dia mais difícil. O excesso de informações tira a nossa a atenção para o que realmente interessa. Se você quer aprender a contornar esse problema, foque na leitura desse best-seller.

Foco

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão. O autor ainda explica os princípios psicológicos pelos quais as pessoas dizem “sim”. Use essa arma a seu favor.

As Armas da Persuasão

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Essa é uma leitura obrigatória para quem quer desenvolver as habilidades de relacionamentos pessoais ou profissionais. Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

A Arte da Negociação – Michael Wheeler

A Arte da Negociação

Aqui estão as técnicas indispensáveis para o sucesso em qualquer negociação. Você vai aprender, também, como aplicar essas aptidões em cenários altamente competitivos, caóticos ou numa situação completamente nova.




Livro Davi e Golias: o que aprendi com a arte de enfrentar gigantes

Davi mata Golias. Um resultado inesperado para uma luta em que, aparentemente, as forças eram desequilibradas.
O pequeno jovem Davi tinha apenas uma pedra e um estilingue. Golias, o gigante temido por todos, era forte, grande e se protegia atrás do escudo. O que aconteceu então?
O escritor Malcolm Gladwell aborda essas batalhas que se repetem a todo instante no ambiente dos negócios. Em seu livro Davi e Golias – a arte de enfrentar gigantes, ele desafia as crenças sobre nossas fraquezas e nossa insignificância, trazendo uma interpretação nova sobre o que é ser discriminado e subestimado.
livro Davi e Golias 12-minutos

Nem tudo é como parecer ser

Um guerreiro contra um pastor. O forte contra o fraco. O livro Davi e Golias nos leva a refletir sobre como enxergamos o que está à nossa frente e a entender porque nem sempre o favorito à vitória é aquele que nos parece óbvio.
Por meio de fatos reais, Gladwell mostra como a história de Davi e Golias está presente no nosso cotidiano. Daí a necessidade de conhecermos as nossas fraquezas e criarmos vantagens para conflitos improváveis.
Veja algumas dessas histórias fascinantes:

Driblando as fraquezas

Entre os exemplos reais contados no livro Davi e Golias, está a história do imigrante indiano Vivek Ranadive, nos Estados Unidos.
Apesar de ser um ignorante em relação ao basquete, Ranadive aceitou o desafio de treinar o time feminino da sua filha, na escola.
E foi exatamente a falta de conhecimento aprofundado sobre o esporte que se transformou na principal vantagem estratégica do time.
Com o olhar de quem está de fora, Ranadive perguntava-se a todo instante: por que os times não são capazes de se defender, quando a bola volta para a quadra após uma cesta?
Ranadive também tinha consciência da necessidade de fazer algo diferente para compensar o talento limitado do seu time.
Assim, surgiu a estratégia da marcação fechada, botando pressão e evitando que a bola voltasse para o campo de defesa. Algo não convencional que gerou estranheza entre os profissionais e os mais entendidos do assunto.
A verdade é que essa tática escondia as fraquezas do time. Ou seja, com uma defesa forte, não fazia diferença se o grupo não tinha arremessadoras fantásticas ou jogadoras altas.
Enquanto a defesa dura e constante estava em quadra, as jogadoras conseguiam roubar a bola e avançar sempre.
Enfim, a falta de habilidade em driblar e a dificuldade de arremessar – as principais fraquezas do time – levaram a um jeito diferente de competir. Uma jogada de ouro que valeu o lugar mais alto do pódio, no campeonato daquele ano.
O time fraco foi o vencedor. Como isso aconteceu? Porque todo o grupo conhecia suas fraquezas e apostou em inovação. Exatamente como fez Davi.

O ponto de equilíbrio

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A gente costuma ouvir que tudo em excesso faz mal. Em Davi e Golias, Gladwell cita como exemplo as salas de aulas nos Estados Unidos.
Os americanos acreditam que o formato das salas, com menos alunos, favorece o aprendizado, com mais interações entre estudantes e professores.
Para o autor do livro Davi de Golias, o que parece bom pode trazer também desvantagens. Menos alunos significa menos diversidade e menos debates.
O ideal é buscar sempre por um ponto ótimo: um tamanho no qual a turma é mais eficiente em aprender.
A regra vale, também, quando o assunto é riqueza. Segundo Gladwell, dinheiro demais ou dinheiro de menos impactam na felicidade das pessoas.
Por exemplo, dinheiro sobrando pode gerar desafios na hora de educar os filhos. Segundo estudos, isso ocorre porque o valor percebido das coisas diminui, quando não existe algum tipo de escassez.
A receita é buscar o ponto de equilíbrio.

Coragem de ir na contramão dos padrões

Prender-se em padrões preestabelecidos pode inibir a criatividade, gerar estagnação e até mesmo resultar em desânimo ou numa sensação de derrota.
O livro Davi e Golias foi até Paris para buscar o exemplo dos artistas da galeria Salon. Há 150 anos, a Cidade da Luz era o centro da cultura artística da Europa. E a Salon expunha as obras dos grandes talentos.
Estar entre os melhores tinha um preço: adotar os padrões do que realmente significava a arte, estabelecidos pela galeria. Qualquer coisa diferente dessas regras, era automaticamente rejeitada.
Dá pra imaginar como era: tudo igual e padronizado. É claro que isso gerou revolta e um grupo de artistas se uniu para criar o próprio espaço de exposição. Obras que estavam longe de serem aceitas no Salon.
Desse movimento, nasceu o impressionismo, aclamado pela sociedade. Se esses artistas tivessem se conformado com os padrões do Salon, provavelmente, jamais conheceriam o sucesso.
Outro exemplo do livro Davi e Golias é da estudante Caroline Sachs, uma aluna excepcional que buscava a universidade ideal.
A dúvida da garota era entre escolher uma instituição extremamente conceituada ou outra que não integrava a lista das poderosas.
Uma universidade de peso valoriza o currículo e abre portas no mercado de trabalho. Em contrapartida, é difícil se destacar no meio de tanta gente talentosa e, assim, o estudante corre o risco de ser mais um no oceano.
Já uma escola menos conhecida oferece mais chances de destaque individual. Mas o estudante não carrega o peso da reputação em seu currículo.
Caroline optou pelo valor do nome da universidade e, a partir daí, transformou-se em uma aluna medíocre, sem destaque. O resultado foi terrível – desinteresse e abandono dos estudos.
Moral da história: padrões amplamente aceitos podem nos impedir de usar todo o nosso potencial. Devemos encontrar o nicho onde nos destacamos, apesar das nossas fraquezas.

Foco no talento e não nas fraquezas

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Para ser bem-sucedido, é preciso ser melhor que os adversários em tudo, certo? Errado. O livro Davi e Golias desmistifica esse conceito. O importante mesmo, segundo o autor, é ser melhor nas áreas críticas que levam à vitória.
Veja o caso do advogado David Boies. Ele sempre teve dificuldades para ler, era disléxico. Mas esse seu ponto fraco não foi suficiente para fazê-lo desistir. Boies insistia em tentar melhorar o seu potencial de leitura.
Apesar da persistência, seus esforços não geraram resultados. Boies então decidiu inverter as prioridades e investir no seu talento, que era a habilidade de ouvir e memorizar tudo o que chegava até ele.
Boies tinha prazer em escutar as pessoas e era especial em reter conhecimentos. Isso lhe abriu as portas para o sucesso.
O mesmo aconteceu com Gary Cohn, um dos mais renomados executivos do banco Goldman Sacks. Apesar da corrente do contra, que não acreditava no seu potencial, ele não se intimidou com a sua fraqueza e decidiu investir no mercado financeiro.
O livro Davi e Golias relata um fato interessante na vida de Cohn. Certa vez, ele entrou em um táxi junto com um corretor de ações e, em uma hora de conversa, ganhou a oportunidade de se lançar nesse seleto mercado.
Ao apostar no seu talento, não se deixando intimidar pelas fraquezas, Cohn seguiu em frente e transformou-se em uma referência no mundo das finanças.

A perseverança leva ao sucesso

Muitas vezes, coisas boas nascem de situações ruins, porque as pessoas insistem e não se deixam abater pelas dificuldades. Foi o que aconteceu com Emil Jay Freireich, hoje reconhecido como pioneiro no tratamento do câncer e uso da quiomioterapia.
Mas a vida de Freireich não foi fácil. A família perdeu tudo com a Grande Depressão, seu pai se suicidou e sua mãe sustentava a família com as migalhas de um subemprego.
Essa realidade de dificuldades e tristezas não foi suficiente para ofuscar os sonhos de Freireich de se tornar um médico. A perseverança e coragem para buscar algo fora do convencional foram suas principais armas para mudar a própria história.
Para Gladwell, histórias como essa provam que é possível sair de cenários infernais e emergir mais forte e vencedor.

Legitimidade para liderar

Para criar autoridade e ser ouvido, é preciso inspirar e gerar confiança. Assim, quando se quer liderar um grupo para vencer uma batalha, o passo número 1 é conquistar a legitimidade das pessoas de forma autêntica.
Mas, para se chegar a esse ponto, é necessário entender os três pilares da obediência:

  1. as pessoas que são obrigadas a seguir uma autoridade precisam sentir que têm voz e que, se eles se manifestarem, serão ouvidas;
  2. a lei deve ser previsível e haver sempre uma expectativa do que acontecerá amanhã;
  3. a lei deve ser justa, ela não pode distinguir as pessoas umas das outras.

Os liderados seguem felizes aqueles que são percebidos como justos e humanos. Por outro lado, recusam obediência aos “inimigos”.
A prática desses princípios descritos no livro Davi e Golias capacita um líder a criar movimentos que superam o status quo.

Os limites da Curva U invertida

A revolta contra a morte de uma jovem estudante, em 1992, após um assalto violento em Los Angeles, levou as pessoas a se unirem em torno de ideias que pudessem reduzir a violência.
O movimento foi liderado pelo pai da jovem, Mike Reynold. Depois de conversar sobre o problema, o grupo concluiu que a violência era consequência de penas brandas para quem descumpria a lei.
A partir daí foi criada uma proposta que, em seguida, transformou-se na “lei das três chances”. Ou seja, alguém que era condenado pela segunda vez, deveria ter a sentença dobrada para esse crime. No caso de uma terceira ocorrência, a pessoa seria condenada a um mínimo de 25 anos na cadeia.
A lei resultou na queda de 36% da criminalidade na cidade. Mas, também, gerou reações contrárias.
Um dos questionamentos era: se alguém comete dois crimes graves, endireita sua vida e, depois de alguns anos, comete um novo deslize, como roubar uma pizza, essa pessoa merece ficar 25 anos na cadeia?
Aí está uma ilustração clássica da Curva U invertida. Até que ponto ter leis mais rígidas ajuda a melhorar a sociedade?
No livro Davi e Golias, o autor ressalta que a curva U deve ter limites claros, parando no ponto ótimo para alcançar o bem comum. Ela ilustra que mais nem sempre é o melhor.
Algumas políticas podem ser positivas e gerar grande valor para a sociedade, mas é preciso ter cuidado ao criar as regras. Elas podem chegar ao ponto de piorar a situação.

Acreditar ter poder não significa ter poder

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Veja o que aconteceu em uma região da França, dominada pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial.
Os alemães criaram ali um novo governo, liderado por Philippe Petain. Ele era um nazista que caçava judeus, enviando-os para os campos de concentração.
A rebelião começou com o pastor Andre Trocme, na cidade de Le Chambon-sur-Lignon.
Ele incitava as pessoas a não respeitarem as regras alemãs em relação aos judeus. Assim, enquanto Petain os caçava, Trocme dava-lhes abrigo e segurança.
Quando um enviado alemão chegou a Le Chambon, encontrou uma cidade insatisfeita e cheia de ódio contra as leis nazistas.
Um grupo de estudantes entregou-lhe uma carta em que se admitia haver judeus na cidade, porém, sob proteção. O governo não iria levá-los.
Por anos, os franceses esconderam judeus e criaram documentos falsos para protegê-los dos nazistas.
Trocme jamais recuou e, claro, acabou na prisão. Mesmo preso, o pastor seguiu rejeitando a autoridade alemã. A população de Le Chambom também.
Por que isso aconteceu? Por um simples motivo: Le Chambom era uma cidade formada por descendentes que sofreram muita intolerância.
Seus ancestrais enfrentaram a igreja católica e foram perseguidos violentamente. Pelo fato de terem sido tão acostumadas à violência na cidade, não tiveram medo de desafiar os nazistas.
Para eles, os poderosos não eram tão poderosos assim, e os mais fracos não eram tão fracos.
Enfim, o livro Davi e Golias mostra que ser poderoso não significa ser grande e amedrontador. Os gigantes tentam provar seu poder atacando os mais fracos, para esconder suas próprias fraquezas e a falta de autoconfiança.
Entender a diferença entre as pessoas que acreditam ter poder e aquelas que realmente têm poder é o que realmente importa.

Além do livro Davi e Golias: mais opções de leitura

Malcolm Gladwell é autor de várias outras obras de sucesso, entre elas, O Ponto da Virada, cujo microbook também está disponível para leitura em apenas 12 minutos.
livro davi e golias o-ponto-da-virada-12-minutos
Nesse livro, o autor mostra como pequenas coisas podem fazer grandes diferenças.
Nada Easy, de Tallis Gomes, é mais uma excelente opção para quem quer alcançar o sucesso, vencendo o medo de errar.
livro davi e golias nada easy 12 minutos
Aproveite as nossas dicas e boa leitura!




O que é endomarketing nas empresas e qual a sua importância?

Não é novidade para ninguém o papel relevante do marketing para despertar desejos, satisfazer e reter clientes. Mas muita gente não sabe o que é endomarketing (ou marketing interno) e que eEle deve vir em primeiro lugar.

Segundo Philip Kotler, uma das maiores autoridades no assunto em todo mundo, “não faz sentido prometer excelente serviço/produto antes que os funcionários da empresa estejam prontos para fornecê-lo”.

Isso mostra o peso do endomarketing nas empresas. Preparar e satisfazer o público interno é essencial para se alcançar resultados positivos em qualquer organização.

O que é endomarketing?

Endomarketing

Como afirmou Kotler, antes de levar o produto para fora, é preciso “arrumar a casa”. Para isso, as empresas devem investir na organização interna, com o objetivo de conhecer as necessidades dos empregados, agir sobre elas, motivar e reter os seus talentos. 

O resultado de tudo isso deve ser uma equipe integrada, bem informada, comprometida com a visão, missão e valores da empresa e disposta a entregar um excelente produto ao cliente externo.

Assim, endomarketing nada mais é do que um conjunto de ações de marketing voltadas para treinamento e motivação dos empregados, habilitando-os para servirem os consumidores com excelência. Eles devem estar preparados, inclusive, para refletir os valores da empresa no relacionamento com os diversos públicos.

Outro ponto importante a se observar é que o endomarketing não é uma ferramenta para ser usada apenas nos momentos de crise. A empresa deve construir um planejamento estratégico interno com foco nos objetivos da organização.

Informação rima com motivação

A concorrência é acirrada e as empresas precisam usar estratégias para atrair e reter os melhores profissionais. Isso não se resume a salário. É claro que o dinheiro pesa, mas existe uma série de outros incentivos.

Se quiser concorrer em pé de igualdade no mercado, a empresa precisa, antes de mais nada, assumir as ações focadas no incentivo dos empregados como ferramentas para se alcançar o sucesso e não apenas como geradoras de custos.

Por exemplo, uma carteira de benefícios atraente, programas de treinamentos, promoção por desempenho e muitas outras ações, afetam diretamente a produtividade e, consequentemente, geram receita.

Para alcançar os resultados com as ações de endomarketing, a empresa precisa investir também na comunicação interna, facilitando a disseminação e a assimilação das informações no tempo e na medida certa.

A informação deve levar o empregado a entender e participar das estratégias da organização, auxiliando-o no processo de tomada de decisões. Tudo isso com base na missão e no código de conduta da empresa.

Em sua estratégia de comunicação interna, a empresa pode recorrer a recursos visuais, orais ou escritos, nos mais diversos tipos de mídia.

O certo é que não existe uma fórmula matemática para se seguir à risca, com resultado certo ao final. Valem a criatividade e a inovação. E quanto mais a empresa conhecer as necessidades dos seus empregados, mais certeiras serão as ações de endomarketing e de comunicação.

Endomarketing e comunicação interna

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para diferenciar o que é endomarketing e o que é comunicação interna. Isso é normal, porque parecem ser a mesma coisa. Mas não são. No entanto, ambos andam juntos e se complementam.

Veja algumas características de cada um:

O que é endomarketing:

  • É uma ferramenta de motivação e relacionamento da empresa com os seus funcionários.
  • Visa o comprometimento dos funcionários, para que todos trabalhem estrategicamente para a visão e missão da organização e, paralelamente, mantenham-se focados em satisfazer e encantar o cliente externo.
  • O engajamento ocorre por persuasão e convencimento do funcionário.

O que é comunicação interna:

  • Repassa informação da empresa ou de um determinado departamento.
  • Estimula o diálogo entre líderes e liderados.
  • O engajamento ocorre por meio do autoconvencimento, após receber uma informação oficial da empresa.

Ações de endomarketing

Endomarketing

Você já sabe o que é endomarketing. Agora, vamos dar alguns exemplos de ações que podem ser implementadas estrategicamente.
As opções são variadas e dependem do porte, da verba e do conteúdo a ser comunicado. Veja:

  • Realizar treinamento sobre a cultura organizacional. É imprescindível que os empregados conheçam, entendam e incorporem a missão, visão e valores da empresa. Os valores devem ser a base de todas as ações dos funcionários, independente de hierarquia.
  • Promover um relacionamento saudável entre empresa e funcionários, na base do ganha-ganha e da sinceridade. Se o empregado sentir que está sendo explorado ou não é valorizado na proporção da sua entrega, certamente ficará desmotivado e buscará algo melhor. A empresa pode, então, perder um talento para o concorrente.
  • Investir num clima organizacional que gere motivação e oportunidades, inspire desafios e estimule o espírito de equipe e colaboração mútua.
  • Normalmente, a pessoa não começa a trabalhar numa empresa pensando em se desligar no dia seguinte. O profissional quer crescer profissionalmente. Assim, ter plano de carreira sólido e transparente é uma excelente ferramenta de motivação e retenção de talentos. E lembre-se que motivação tem tudo a ver com produtividade.
  • Benefícios previstos em lei não geram motivação e engajamento. Afinal, isso é obrigação da empresa e direito do trabalhador.

Uma ação de endomarketing deve ir além dos limites legais e oferecer algo diferente e de valor para o empregado. Por exemplo, auxílio educação em parceria com universidades, inclusive, para pós-gradução, mestrado e doutorado; cursos de idiomas; Previdência Privada; parceria com clubes e academias etc.

Um benefício comum mas ainda muito valorizado pelos empregados é o Planos de Saúde. Existem outras possibilidades, como de horário de trabalho flexível, ambiente informal etc.
Tem empresas que investem em kits de Natal, em material escolar para os filhos de empregados, em kit de bebê para os filhos recém-nascidos…

  • Promover momentos de descontração e integração das equipes por meio de grupos de estudos, trabalhos voluntários, atividades sociais, celebração de aniversários etc. Ou pode ser alguma coisa mais informal, como happy hours. O importante é propiciar esses momentos durante o ano.
  • Funcionários não são apenas números. São seres humanos e querem ser tratados como tal. Então, valorize esse lado também, evitando enfraquecer os relacionamentos. Aposte nas festas da família, eventos que celebram tempo de casa, aniversário da empresa, cartão de aniversário do empregado etc.
  • Ações motivacionais são necessárias e sempre bem-vindas. Muitas empresas oferecem palestras com temas variados para energizar o time e impulsionar a produtividade. Os cursos de atualização 0800 ou parcialmente subsidiados também têm boa aceitação.
  • A Pesquisa de Clima é um termômetro para a empresa avaliar os efeitos das suas ações na equipe interna e se as estratégias estão corretas. É possível identificar possíveis desvios e até mesmo pontos de melhorias no planejamento geral e no relacionamentos entre líderes e liderados.
  • Manter canais internos de comunicação que contribuem para informar mas, também, para promover integração entre empregados e empresa. Algumas opções muito usadas são:
    • Murais
    • TV Corporativa
    • Intranet
    • Informativos
    • Cartilhas
    • Manuais técnicos e educativos
    • Panfletos
    • Banner
    • Cartazes
    • Adesivos
    • Outdoor e placas
    • Email marketing
    • Vídeos
    • Displays – de chão ou de mesa
    • Palestras
    • Festividades ou happy hours

Normalmente, as empresas combinam vários canais ao mesmo tempo. Os brindes aparecem como opção para reforçar uma comunicação.
Alguns canais podem ser usados tanto para endomarketing, quanto para comunicação externa. Nesses casos, o que determinará um ou outro será o conteúdo.

  • Incentivar o diálogo, criando canais de comunicação onde os funcionários possam manifestar opiniões, tirar dúvidas, sugerir alguma coisa e até mesmo fazer críticas. Esteja preparado e não vá fazer uma tempestade toda vez que alguém disser algo que não lhe agrade…

Planeje antes, faça depois

Antes de implantar qualquer ação de marketing, a empresa deve elaborar um planejamento. E para planejar, é preciso conhecer o cenário e as necessidades dos empregados.
Então, a primeira ação deve ser o diagnóstico. Como anda o clima interno? O que está indo bem e o que precisa ser melhorado? Como aumentar a motivação do time para se alcançar as metas da empresa? O processo de comunicação roda normalmente e atinge os objetivos?

Enfim, avalie tudo, seja por meio de questionários, reuniões e entrevistas coordenadas ou até mesmo conversas informais. Busque respostas sinceras, sem induzir ou pressionar os empregados. Com esses dados em mãos, será possível elaborar as estratégias e identificar as ferramentas mais adequadas para se concretizar o plano.

Nem sempre o que deu certo numa empresa funciona em outra. Ou seja, você pode até se inspirar em iniciativas de sucesso, mas o seu planejamento de marketing interno é único e deve ser adaptado às demandas do seu público.

Mesmo com um planejamento perfeito, alguma coisa pode sair dos trilhos no meio do caminho. Daí a importância de se estabelecer alguns indicadores para monitorar os resultados, constantemente, e reajustar itens que forem necessários.

Com diagnóstico correto, planejamento e ações que atendam as demandas dos empregados, o marketing interno, certamente, impulsionará o sucesso da sua empresa.

Então, você aprendeu o que é endomarketing? Já vai colocar em prática? Mas não se limite a saber o que é endomarketing. Conhecer um pouco mais sobre marketing, gestão e relacionamento interpessoal também pode ajudar você a pensar e implantar ações estratégicas internas.

Veja as nossas dicas de leitura para você estar a cada dia mais bem informado e preparado:

o que é endomarketing as-22-consagradas-leis-do-marketing-12-minutos

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança.

o que é endomarketing como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar PessoasDale Carnegie

Se você quer ter sucesso pessoal e profissional, aprenda com esse best-seller a imprescindível habilidade de influenciar pessoas. São regras simples, de fácil entendimento e que podem ser aplicadas por todos.

o que é endomarketing sonho-grande-12-minutos

Sonho Grande – Cristiane Correa

O livro conta a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio adotou um modelo de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Boa leitura!




Gerações XYZ: entenda cada uma delas e o que trouxeram

De geração em geração, muita coisa muda: a forma de pensar e se expressar, a maneira de enxergar o mundo, os valores e as prioridades… Também são diferentes as motivações e a velocidade com que se executam as tarefas.

E no cenário atual dos negócios, todas essas gerações trabalham juntas, compartilhando o mesmo espaço, incluindo o pessoal que veio antes das  gerações XYZ. Lidar com as particularidades de cada uma delas, mantendo a equipe motivada e produtiva, é um grande desafio para as empresas e seus líderes.

Ser desafiador não significa ser impossível. Basta entender o perfil de cada geração e o que as motiva.

Nesse post, detalharemos um pouco mais sobre cada uma dessas gerações XYZ. Mas, antes, vamos voltar no tempo para entendermos sobre os dois grupos anteriores: os tradicionalistas e os Baby Boomers.

Tradicionalistas

  • Nascidos entre 1928 -1945.
  • Representam cerca de 3% da força ativa de trabalho.
  • Estão acostumados com valores paternalistas e hierarquia rígida.
  • São leais e colocam o trabalho como prioridade em relação à vida pessoal e familiar.
  • Adaptar-se aos avanços tecnológicos é um desafio para grande parte desse grupo.
  • São conformados e valorizam títulos de trabalho e dinheiro.

Baby Boomers

  • Nascidos entre 1946 e 1964.
  • Cresceram em uma economia na qual a tecnologia dava apenas os primeiros passos.
  • A TV era a principal mídia.
  • Fizeram suas carreiras antes dos computadores pessoais e dos celulares.
  • São sensatos e cultivam fortes valores.
  • Dedicam-se ao trabalho árduo, gostam de reconhecimento pessoal, promoção, títulos de trabalho, propriedade, estabilidade financeira e liberdade.
  • Têm paciência e são perseverantes, porém, autoritários.
  • Demasiadamente conservadores, são resistentes a mudanças.
  • Necessitam de desafios e feedback constante (elogios).
  • Preferem recompensas financeiras.

As gerações XYZ

caracteristicas das gerações xyz

Essas são as gerações em maior número nas empresas atualmente. Entenda o perfil de cada uma.

Geração X

  • Nasceu entre 1965 e 1980.
  • Cresceu em um ambiente familiar em que os pais trabalhavam arduamente e sacrificavam-se pela empresa. Por isso, busca o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
  • Tem espírito empreendedor e representa mais de 50% dos fundadores de startups.
  • Tem experiência tecnológica – vivenciou o boom da tecnologia e da internet. Os computadores chegaram às casas e o surgiu o celular.
  • É talentosa e autossuficiente, busca um ambiente de trabalho maleável e informal, e com horário também flexível.
  • É orientada para resultados e muito responsável, porém, valoriza imensamente a liberdade, com pouca supervisão.
  • Valoriza também o reconhecimento, a mobilidade, segurança e amigos.
  • Tem capacidade de exercer multitarefas e pensa de maneira global. Mas falta compromisso e atenção aos detalhes.
  • Dá crédito especial para o crescimento profissionalmente.
  • Para essa geração, a promoção deve ser por competência.
  • É cínica, impaciente, questionadora e desconfia muito.
  • Tem medo de perder o emprego para os novatos.
  • Usa a web e multimídia como principais instrumentos para aquisição de conhecimento.
  • As melhores formas de comunicação para essa geração são o e-mail e celular, com  mensagens de texto ou mensagens instantâneas.
  • É adaptável e proativo socialmente e politicamente.

Geração Y

  • Nasceu entre 1981 e 2000 – também chamada de Geração Millenium.
  • Tem conhecimento tecnológico.
  • Computadores, internet de alta velocidade, redes e conexão eletrônica a todo instante, celulares à mão e as redes sociais têm peso importante.
  • Tem capacidade de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sem prejudicar o trabalho.
  • Prefere horários flexíveis.
  • Quer velocidade e emoções.
  • Valoriza a criatividade, simplicidade, equilíbrio, a verdade, diversão e amigos.
  • Espera ser ouvida, quando tem uma opinião, mas é impaciente, impulsiva e sem foco.
  • Espera altas recompensas quando realiza um projeto com sucesso.
  • Não tem dificuldade de migrar de uma empresa para outra – desde que as recompensas sejam mais atrativas.
  • A ligação emocional com o que faz vale mais do que o dinheiro.
  • Deseja novas experiências, sempre. Isso leva a promoções contínuas e ascensão rápida.
  • Geralmente é próxima aos pais e se preocupa com questões sociais e globais. Quer ter a chance de colaborar com o outro.
  • Facilidade de se relacionar com diversas culturas.
  • Demanda feedback imediato.

Geração Z

  • Nascida nos meados dos anos 90 – está entrando agora no mercado de trabalho.
  • Totalmente conectada à internet.
  • Valores familiares pesam menos que contatos virtuais.
  • É motivada por recompensas sociais, aconselhamentos de especialistas, feedback constante e as oportunidades de crescimento pessoal.
  • Valoriza a estrutura, direcionamentos claros e transparência.
  • Quer ser útil e ter responsabilidade.
  • É imediatista.
  • Paciência não faz parte do vocabulário dessa geração, quando precisam ajudar os mais velhos com assuntos relacionados à tecnologia.
  • Mais da metade dessa geração prefere a comunicação direta – face a face.
  • Comportamento individualista e excêntrico.
  • Também valoriza flexibilidade nos horários.

Todos juntos

Mas a realidade é que está tudo junto e misturado, inclusive no local de trabalho. É possível ter as gerações XYZ, e as antecedentes também, numa mesma equipe, sob a supervisão de um único líder.

Nesses casos, tão importante quanto o líder conhecer os perfis de cada integrante da equipe, é o respeito mútuo entre as pessoas das gerações XYZ e as demais. É imprescindível entender e aceitar as individualidades.

A geração Z, por exemplo, pode ser uma geradora de conflitos, em função da dificuldade de trabalhar em equipe – uma habilidade muito valorizada nas empresas atuais.

As lideranças exercem papel fundamental para manter esse caldeirão aquecido e motivado. Devem saber usar com maestria a capacidade e os talentos de cada um e garantir que essa “mistura” seja consistente.

Todas as gerações XYZ e as anteriores devem se sentir valorizadas e encontrarem o seus propósitos no trabalho, a ponto de se envolverem e se comprometerem com as metas da empresa.

Portanto, não importa onde cada um se encaixa entre as gerações XYZ. Todos precisam reconhecer o seu valor individual na empresa e trabalhar alinhado com a cultura organizacional.

Dicas práticas para somar as competências

Como já foi dito, é possível unir as cinco gerações em um ambiente harmonioso e produtivo. No entanto, para muitos líderes, gerenciar esse grupo pode ser um grande desafio, apesar de ser uma experiência bastante interessante.

Se você é um gestor e quer de fato se dar bem nessa empreitada de ganhar com a diversidade, vai aí uma dica de ouro: não coloque todo o seu foco apenas nas diferenças. Pense também no que as pessoas da equipe têm em comum.

Além disso, existem outras dicas legais. Veja:

  • Conheça bem cada funcionário, seus objetivos pessoais e profissionais,  suas habilidades e preferências.
  • Evite generalizações do tipo “sua geração é…” Afinal, o fato de uma pessoa ter nascido  em uma época específica não significa que ela tenha os mesmos comportamentos da sua geração.
  • Saiba valorizar o potencial e as habilidades de cada funcionário, para que você possa colocar a pessoa certa, no lugar certo, aproveitando assim o melhor de cada um, para se alcançar os objetivos da empresa.
  • Invista a integração da equipe e no espírito colaborativo.
  • Incentive a mentoria de mão dupla –  todos podem aprender sempre mais uns com os outros.
  • Ofereça treinamentos técnicos e comportamentais, para cobrir gaps e promover o desenvolvimento e das pessoas.
  • Esteja aberto e disponível para o diálogo e ouça com atenção. Essa pode ser uma grande chance para identificar problemas e oportunidades e, assim, agir rapidamente.
  • Incentive interações fora do ambiente de trabalho também.

Continue aprendendo

Agora, que tal apostar na leitura para aprender um pouco mais como se destacar no mercado de trabalho, seja você um gestor ou não.

Entre os microbook do 12min, existem várias opções que podem ajudar você a incrementar o lado forte do seu perfil e contornar as dificuldades da sua geração.

Você pode começar pelas três indicações abaixo:

gerações baby boomers xyz

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

O guia clássico e definitivo para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Foco

Foco – Daniel Goleman

Uma habilidade-chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

diferença entre as gerações xyz

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




O que é planejamento estratégico e como fazer um?

“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”. O bibliotecário e gerente de campanha política nos Estados Unidos, John L. Beckley, descreveu bem a relação entre sucesso e planejamento.
Mas você sabe o que é planejamento estratégico?
Se você pretende chegar a algum lugar, precisa saber o que quer e traçar o caminho a seguir, identificando como fará esse percurso, em quanto tempo e quais a ferramentas a serem utilizadas.
Isso é planejamento. E é estratégico porque tem foco e está baseado em prioridades.

O que é planejamento estratégico: os obstáculos

o que é planejamento estratégico 12 minutos 02
Então, você sabe o que é planejamento estratégico. Com ele, sua empresa não caminha no escuro, não anda em círculos, não perde tempo com o que não importa para o resultado.
Isso significa que a caminhada será fácil? Não.
Na maioria das vezes, a concretização de um sonho exige disciplina e determinação. Adversidades surgem no meio da travessia e trazem com elas o medo e a insegurança.
Nesse ponto, você não pode se deixar levar pela indecisão. Tem que agir. Se for o caso, até mesmo reajustar alguns itens do seu plano estratégico.
Outra tarefa nada fácil é definir um foco. Porque, quando você faz uma opção, está abrindo mão de outras coisas e, acredite, nem todo mundo está preparado pra isso. Assim, o peso de uma escolha pode emperrar o sonho de muita gente.
Enfim, não basta saber o que é planejamento estratégico. É imprescindível estar disposto a alguns sacrifícios por ele.

O que deve constar no seu planejamento estratégico

Depois de entender o que é planejamento estratégico e reconhecer o valor dele para o sucesso do seu empreendimento, é hora de aprender como preparar o seu guia.
Existem formas diferentes de como fazer um planejamento estratégico. Alguns empreendedores defendem um documento de uma página apenas. Outros acreditam em um material um pouco mais detalhado.
O tamanho do seu plano, você escolhe. Mas, independente do modelo, algumas informações devem constar sempre. É o que você vai ver nesse post.

Os ganhos de um bom plano estratégico

Um plano estratégico é mais que importante, é essencial para o sucesso da sua empresa. Isso porque:

  • Permite que todos os empregados caminhem na mesma direção, uma vez que eles conhecem os objetivos e valores da empresa.
  • Cria engajamento e comprometimento da equipe pela busca de resultados.
  • Permite identificar oportunidade e ameaças, tanto na elaboração do plano, quanto durante o percurso.
  • Facilita a tomada de decisões e adaptações em caso de crise ou qualquer tipo de problema que possa ser um obstáculo para o sucesso do plano, inclusive, em função de um mercado que está sempre em movimento.
  • Reduz as chances de falhas, uma vez que as decisões são baseadas em dados e informações reais, no momento certo.
  • Facilita o planejamento de investimentos em tempo hábil, aumentando assim as chances de sucesso.

Em resumo, um plano estratégico ajuda você a identificar onde aplicar o seu tempo, o dinheiro e usar melhor o potencial da equipe. Se bem elaborado, abrirá portas para oportunidades, incrementará o crescimento da empresa e expandirá as possibilidades de sucesso.

Quando fazer o planejamento

o que é planejamento estratégico 12 minutos 03
Você sabe o que é o planejamento estratégico, só não tem ideia de quando começar. A resposta é: não existe uma data específica. E você não precisa esperar o mês de janeiro para dar o pontapé inicial.
Se a sua empresa ainda está na fase de implantação, é claro que o planejamento estratégico deve ser realizado antes de você colocar a mão na massa e abrir as portas.
Nos casos em que a empresa já existe, mas não tem um planejamento estratégico, você pode iniciar a elaboração do documento a qualquer instante – quanto mais cedo, melhor.
Outras empresas têm um plano estratégico e precisam apenas revisá-lo periodicamente. Isso pode ser feito a qualquer momento ou em períodos pré-definidos, de acordo com o segmento do negócio. Por exemplo, o setor de tecnologia exige revisões mais frequentes, enquanto uma siderúrgica permite um prazo maior.

7 etapas de um planejamento estratégico

Fazer um bom planejamento exige passos simples, ao contrário do que muita gente pensa. Pode e deve ser desenvolvido por qualquer empreendimento, independente do porte. Inclusive pelas microempresas.
Se, ao elaborar o seu plano estratégico, você tiver dúvidas sobre qual caminho seguir, escolha o “simples, direto e objetivo”. Você poderá promover adaptações sempre que for necessário,
A seguir, sugestões de etapas para você montar o seu plano.

  1. Visão Global

Muitas pessoas caem na tentação de partirem do ponto de vista pessoal e não da visão global da situação. Não cometa esse erro.
A dica é ouvir o pessoal interno e os demais públicos envolvidos para entender melhor o seu negócio, o cliente e o mercado. A ferramenta da matriz SWOT pode ajudá-lo nesse processo.

  1. Defina Meta

Meta é o onde se quer chegar. Funciona como a bússola para guiar toda equipe na mesma direção.
A meta precisa ser algo realmente importante para você e deve ultrapassar a fronteira dos sonhos.
Isso significa não se apoiar apenas na intuição e na sua forma pessoal de ver as coisas, mas, novamente, buscar suporte em pesquisas de mercado e, inclusive, nos dados fornecidos pelas suas equipes.

  1. Estabeleça Missão, Visão e Valores

Esse trio de ouro vai orientar todas as ações e decisões de sua equipe. Eles moldarão a identidade e a cultura da sua empresa.
No caso de uma empresa que já está funcionando, priorize os valores que estão incorporados pelas equipes, ao invés de implantar novidades.
Clique aqui para saber como estabelecer uma missão, visão e valores.

  1. Defina Prioridades

Depois de definido o objetivo (ou objetivos) e ter clareza da missão, visão e valores da sua empresa, é hora de pensar nas prioridades.
Para saber o que é de fato relevante ou não, você precisa conhecer os pontos fortes e os pontos a desenvolver em sua empresa. Faça isso com base em dados reais, com sinceridade. Mais uma vez, use a matriz SWOT como aliada.

  1. Defina as Responsabilidades

Quem faz o quê. Cada atividade da empresa deve ter uma pessoa responsável por ela. Ao mesmo tempo, os funcionários precisam conhecer o objetivo (ou objetivos), missão e valores, assumindo um papel específico no plano estratégico, com noção exata do que se espera de cada um.

  1. Escolha os Indicadores de Desempenho

Todos os seus planos precisam ser acompanhados e mensurados regularmente. Ao fornecer um retrato atual e real do seu negócio, os indicadores de desempenho contribuem no processo de tomada de decisões.
Existem várias ferramentas para medir o sucesso do seu negócio.

  1. Revise o Seu Plano

O seu plano estratégico não pode ser engessado. Flexibilidade é importante para permitir ajustes e redefinir alguns itens, de acordo com a movimentação do mercado e com base nos indicadores de desempenho.

Ponha tudo no papel e divulgue

O seu plano estratégico não pode ficar em sua cabeça. Mesmo que você tenha uma memória excepcional e relembre cada detalhe, é preciso criar um documento e compartilhar as informações com sua equipe e demais envolvidos no negócio.
Os funcionários, independente de hierarquia, também precisam saber para onde vão, como chegarão lá e o papel individual nessa caminhada. Devem conhecer a missão e a visão e praticar os valores a todo momento.

Inspire-se nos empreendedores de sucesso

Já aprendeu o que é planejamento estratégico? Agora, conhecer a trajetória dos grandes nomes do mundo do negócio pode ser uma excelente fonte de inspiração. São muitos cases fascinantes, como a história do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que transformaram um sonho grande em fortuna e reconhecimento mundial.
Você pode mergulhar nos ensinamentos de Steve Jobs. Que tal se inspirar nos 10 empreendedores de sucesso do Brasil e do mundo.
Outra dica legal é ler o que os vencedores andam lendo. Os livros estão recheados de boas ideias. Por exemplo, conheça os livros preferidos do visionário Elon Musk ou os cinco livros recomendados por Mark Zuckerberg.
Sucesso no seu empreendimento!




O que é rapport e quais as vantagens de aplicá-lo

Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida”.
O escritor e palestrante motivacional, Tony Robbins, define claramente o que é rapport. E com essas palavras, já deu pra você perceber o quanto isso é importante na sua vida pessoal e profissional.
Não faz diferença qual a sua profissão ou em qual setor da empresa você trabalha. Onde você estiver, é imprescindível construir relacionamentos com as pessoas ao seu redor.
Relacionamentos que têm como base a confiança, sinergia e empatia abrem portas para o sucesso. E você ganha aliados nessa travessia, uma vez que, ao construir rapport com alguém, essa pessoa vai ajudá-lo a alcançar as suas metas, trabalhando com você e para você.

A origem da palavra

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Rapport vem do verbo francês rapporter, que significa “trazer de volta”. Dentro da Programação Neuro Linguística (PNL), criar rapport significa estabelecer uma relação de confiança, equilíbrio, sem conflitos e com ajuda mútua.
E você sabe o que é PNL? Trata-se de conjunto de ferramentas que visa entender, detalhar e ensinar modelos comportamentais e linguísticos. Muito usado pelas pessoas que têm pressa em aprimorar o autodesenvolvimento e o crescimento pessoal e profissional.
No mundo corporativo, PNL é aplicado para desenvolver empatia e sinergia entre as pessoas, por meio de um processo de comunicação claro, objetivo e persuasivo. É uma ferramenta poderosa, inclusive, para lideranças e para as áreas comercial e de negociação.

Via de mão dupla

Tem pessoas que já nascem com esse dom. Elas não fazem ideia sobre o que é rapport, mas são especialistas em criarem conexões com os outros. Têm extrema habilidade de despertar confiança com pouco tempo de conversa.
Não é o seu caso? Não se apavore – nem tudo está perdido. Isso porque as técnicas de rapport podem ser aprendidas e praticadas por qualquer um.
Quando se fala em o que é rapport, é fundamental ter consciência de que o relacionamento a ser construído deve ser uma via de mão dupla. Isso significa que o rapport será desenvolvido pelas partes e não apenas por você.

Construindo rapport

Como já foi mencionado, algumas vezes rapport ocorre de forma natural. Mas, nem sempre podemos contar com isso e precisamos desenvolver as técnicas que vão criar a conexão com alguém ou com um grupo de pessoas.
Quando você conhece alguém e cria rapport, você tem a sensação de que gosta e confia nessa pessoa, e que vocês têm pontos de vista comuns. Desenvolve-se um vínculo significativo e harmonioso.

O que é rapport  no mundo corporativo

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É a mesma coisa. Se você quer ter sucesso profissional, construa e mantenha relacionamentos. Vários estudos mostram que as empresas, ao contratarem, valorizam a pessoa que elas acreditam ter potencial para se integrar facilmente e de forma harmoniosa com o time já existente.
No trabalho, você deve considerar rapport como algo que vai além de uma ferramenta de desenvolvimento de relacionamentos. Rapport pode ser a base de uma carreira promissora. Afinal, pessoas conectadas confiam umas nas outras, compartilham informações, são mais abertas a aceitar as ideias e trabalham em conjuntos pelas oportunidades.
Rapport estimula apoio mútuo.

10 fatores essenciais na construção do rapport

Agora que você já sabe o que é rapport e a sua importância, vamos às técnicas que ajudarão você a ter sucesso nos seus relacionamentos. Mas lembre-se: antes de tudo, é essencial que exista um ambiente apropriado para que o rapport possa de desenvolver. Tem que ter sinergia no ar e prevalecer o clima de confiança entre as pessoas.

  1. Primeira impressão

Cause uma boa primeira impressão e use isso como aliado. Estudos mostram que bastam três segundos, em média, para alguém avaliar você no primeiro encontro e formar uma opinião a seu respeito. Tudo isso com base na sua aparência, roupas e linguagem corporal. Então, não menospreze esse item.

  1. Sorriso e humor

O sorriso é sempre um cartão de visita bem aceito, desde que sincero. É uma linguagem universal que quebra barreiras e aproxima as pessoas. Injetar um pouco de humor também pode ser uma opção para descontrair e criar relaxamento. Mas, antes, preste atenção e tome cuidado para o tiro não sair pela culatra. Algumas coisas que são engraçadas para você, podem ser ofensivas para o outro.

  1. Nome próprio

O próprio nome é a palavra que, em geral, as pessoas mais gostam ouvir. Assim, comece a quebrar o gelo logo no primeiro momento, referindo-se ao outro pelo nome dele. Muitos têm dificuldade para memorizar nomes, mas você pode praticar algumas técnicas, inclusive, por meio de associações. Isso irá ajudá-lo, sempre que precisar.

  1. Impacto cultural

Lembre-se que as pessoas pensam e agem diferente umas das outras. Isso se torna ainda mais saliente, quando se trata de culturas distintas – coisas normais em um país podem ser até mesmo uma heresia em outro local. Cuidado.

  1. Ouvir com interesse

Ao se tratar de comunicação, saber ouvir é muito importante. Ouvir de verdade, mostrando interesse e interagindo. Não é ficar “viajando” nos próprios pensamentos, enquanto o outro está falando. Para ter sucesso, tente evitar as distrações e manter o foco na pessoa à sua frente e no assunto em questão.

  1. Julgamento

Guarde com você qualquer estereótipo ou pré-julgamento sobre a pessoa com quem você está criando um relacionamento. Isso não significa aceitar tudo o que o outro diz ou faz. Se você não segue a mesma linha de pensamento em algum tópico específico, explique os seus motivos e não vá dizendo de cara que não concorda.

  1. Semelhanças

Procure por algo que vocês têm em comum. Uma dica é incentivar a pessoa a falar sobre ela mesma, sobre viagens, hobbies, escola de frequentou, interesse pela música, trânsito, clima etc… Isso quebra o gelo e reduz a tensão do momento. Fale você também, mas seja verdadeiro. Assim, de uma conversa informal, vocês poderão identificar algumas semelhanças, gerando espontaneidade e sintonia, abrindo espaço para um relacionamento.

  1. Compartilhamento

Se você entendeu o que é rapport, então não é novidade a importância de se interagir com as pessoas. Um caminho curto e fácil para estimular essa convivência é compartilhar links e experiências. Na prática, isso pode acontecer quando vocês desenvolvem um trabalho em conjunto, por exemplo. Ou vocês podem ir a uma mesma reunião, ou festa… São inúmeras as opções. Se elas não surgirem espontaneamente, crie as oportunidades.

  1. Empatia

É importante você entrar em sintonia com a outra pessoa e tentar compreender os sentimentos e as emoções dela. Mais uma vez, esteja aberto a ouvir, manifeste total interesse pelo que ela está falando. Lembre-se que não se trata de um interrogatório, mas um diálogo. Então, fale das seus sentimentos também, das semelhanças entre vocês. Mostre que ambos estão no mesmo barco.

  1. Imitação

Temos tendência a gostar mais de pessoas que achamos que se parecem conosco. Você pode estimular essa percepção, aplicando a técnica do espelhamento para construir um relacionamento. Ou seja, imitar os gestos e postura da pessoa com quem estiver interagindo, de forma sutil.

Importância da linguagem corporal


Além de entender o que é rapport, você precisa considerar que o espelhamento é uma técnica decisiva na construção de confiança e relacionamentos. Mas as pessoas não se espelham umas nas outras apenas pelo que elas ouvem.
A linguagem corporal tem um peso significativo na interação entre as pessoas. Alguns estudos mostram que a comunicação não-verbal representa 93% da comunicação – 55% para os gestos, posturas e expressões; e 38% para o seu tom de voz.
Note que as palavras influenciam apenas 7% na comunicação. Isso significa que, na prática, embora um bate-papo seja uma ferramenta de relaxamento durante o primeiro encontro, é a linguagem do seu corpo que impacta fortemente na construção de um relacionamento.
Se você quer enxergar como as pessoas se espelham, observe dois amigos conversando. Eles imitam a comunicação corporal um do outro. Muitas vezes, o rapport é intuitivo e o aplicamos sem perceber. Outras pessoas treinam e usam as técnicas de rapport a seu favor.
De qualquer forma, para se espelhar em alguém, você precisa primeiro observá-lo e entendê-lo. Depois, adote um comportamento semelhante e use a mesma linguagem. Não se limite apenas aos gestos, movimentos e expressões. A voz tem efeito relevante, então, ajuste o tom, ritmo e volume.
Faça tudo isso com habilidade e naturalidade.

O que é rapport na reconquista de um relacionamento

Se o seu interesse é conseguir de volta um relacionamento que se deteriorou, o rapport também pode ser o seu aliado. Funciona da mesma maneira dos casos anteriores. Porém, o esforço e o tempo podem ser maiores, exigindo paciência e persistência.
Humildade é palavra-chave para reconquistar alianças. Abra os seus sentimentos para a pessoa, com transparência e sem medo de se expor. Se você errou, reconheça e leve a pessoa a entender o que motivou o afastamento entre vocês.
Se necessário, peça desculpas, mas seja sempre honesto, se você quer, de fato, reconstruir uma confiança.  
Você gostou das dicas acima? Existe outra ferramenta incontestável que o ajudará a construir relacionamentos duradouros: os livros. E eles estão por todos os lados. A equipe do 12Min tem sugestões super legais para você iniciar sua leitura. Vamos lá:
o que é rapport como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Uma obra espetacular e obrigatória para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
o que é rapport mindset-12-minutos

Mindset – Carol Dweck

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida.
o que é rapport o-poder-do-hábito-12-minutos

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

A maior parte do dia, nós apenas repetimos hábitos predeterminados. Eles são responsáveis por uma grande parcela dos resultados que obtemos.




Conheça a importância da comunicação interna nas empresas

Você já observou como em alguns escritórios o clima organizacional é bem melhor do que em outros? O segredo pode ser a importância da comunicação interna para essas empresas e queremos muito conversar sobre isso.
Além de ajudar a gerar mais resultados e lucratividade, a comunicação interna nas empresas também faz com que o ambiente de trabalho seja bem mais leve. A importância dessa ação tem aumentado e trazido objetivos mais estratégicos, um clima de respeito e tarefas cumpridas com excelência.
Ainda assim, para que todos esses bons resultados cheguem, é preciso conhecer e reconhecer que uma comunicação eficaz faz toda diferença. É importante planejar e executar da forma mais precisa cada ação.
O post abaixo mostrará como a comunicação empresarial proporciona uma melhoria nos resultados de uma marca. Você quer mudar o relacionamento da sua empresa? Então veja como!

Todos falam a mesma língua

Não estamos falando daquela empresa multinacional, com funcionários bilíngues ou estrangeiros. Nos referimos às instituições onde a linguagem utilizada do mais alto até o mais baixo cargo é a mesma. Onde todos os funcionários têm acesso ao mesmo material informativo seja ele falado ou impresso.
Nada mais desconfortável do que utilizar linguagens técnicas para tentar passar uma mensagem, por exemplo, correndo o risco de ela não ser compreendida. A importância da comunicação interna vem como uma forma de conscientizar todos os funcionários, de todos os setores da empresa, a passar mensagens em uma linguagem mais objetiva.

A importância da comunicação para manter uma cultura organizacional na empresa

Explicando de uma forma bem simplista, cultura organizacional é o conjunto de valores de uma empresa, que é compartilhado por todos aqueles que fazem parte dela. Quanto mais se entende sobre esse sistema, mais se tem destaque no mercado.
A comunicação interna nas empresas é função fundamental para que os colaboradores entendam e vivenciem essa cultura organizacional. Por exemplo, quando um funcionário sabe de todos os valores de sua empresa, sabe também onde ela quer chegar e ajuda no alcance dessa meta. Esse funcionário também trabalha mais feliz, tem uma maior produtividade e sempre passa uma imagem positiva da organização.

Alinhamento de grupos de colaboradores

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Outra grande vantagem de uma comunicação empresarial eficiente é manter uma equipe de trabalho sempre alinhada. Saber lidar com pessoas difíceis no trabalho nem sempre é questão de tolerância e educação, mas também de organização e comunicação.
Aqui também entra todo o conhecimento e prática de uma cultura organizacional. A equipe de comunicação interna nas empresas tem papel fundamental de alinhar as metas, as visões e o papel de cada grupo de colaborador, levando em conta a sua função em particular e o seu bom relacionamento com outros funcionários.

Comunicação eficaz gera sucesso no mercado

Uma empresa que entende a importância da comunicação interna e trabalha esse aspecto em seu dia a dia tem melhores resultados financeiros e grandes chances de se destacar sobre os seus concorrentes. Isso se dá porque essas organizações estão constantemente adotando novas ferramentas de trabalho, buscando respostas inovadoras para seus serviços, entre outras ações que só elevam os seus valores.
Os empreendedores de sucesso têm sempre em comum o fato de se preocuparem sempre com o cliente. Isso é levado em conta quando há investimento em treinamentos de liderança e em ações de comunicação interna nas empresas para melhorar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados.

Quebrar as possíveis barreiras da comunicação


Você já percebeu como em algumas empresas é tão difícil o contato e uma boa comunicação entre colaboradores e seus superiores? A importância da comunicação interna em uma organização vem para quebrar esse tipo de barreira.
A equipe de comunicação procura sempre mostrar como se comportar no trabalho e conseguir com que todas as pessoas desenvolvam uma relação de confiança entre si. Isso independe do nível na cadeia hierárquica corporativa, já que todos trabalharão em prol de um grupo maior e não de pequenas turmas dentro da organização.

Trabalhar a comunicação dentro da empresa

Falamos até aqui o quanto uma comunicação eficaz dentro de uma empresa ajuda a melhorar a sua organização e o relacionamento entre colaboradores. De fato, esse é um dos grandes valores, mas eles vão um pouco além.
Fica por conta da comunicação interna nas empresas, repassar todas as informações e atualizações sobre funcionamento internos, externos e legais. Além do treinamento para cada novo serviço ou produto, essa equipe produz material educativo para que os funcionários saibam orientar da melhor forma os clientes em atendimento.
Um bom exemplo de ferramentas utilizadas pela equipe de comunicação interna é a intranet. Nela estão informações que facilitam o trabalho do funcionário, além de ser funcional para que o colaborador saiba das últimas notícias de sua empresa.

Alinhar a comunicação entre colaboradores

Não é tão incomum casos onde um funcionário sente necessidade de sair do emprego e recomeçar. Um dos motivos que faz isso acontecer é a má relação entre colaboradores. Às vezes formam-se grupos dentro de um setor, outras vezes há conflitos internos devido rumores e boatos, que são comuns em qualquer relação humana. Tem ainda aqueles que chegaram há poucos dias na empresa e não conseguem se encaixar no setor.
A importância da comunicação vem para alinhar esse tipo de questão. Fica como função dessa equipe promover ações que melhoram o entrosamento entre colaboradores, permitindo um trabalho que flui mais naturalmente e de forma eficaz. Novos colaboradores também se sentirão parte do time mais rapidamente.

Trabalhar o foco na autenticidade

Interna ou externamente, a autenticidade de uma empresa precisa ser levada a sério. Não dá para falar uma coisa e fazer outra. Os funcionários trabalharão com mais transparência e segurança, sabendo que não serão enganados por promessas que não podem ser cumpridas.
Além de trazer mais valor para o trabalho, a importância da comunicação interna nesse quesito evita também passivos trabalhistas e, consequentemente, problemas judiciais.
Agora, nos conte como é a importância da comunicação interna dentro da sua instituição? Aprender sobre essa questão não é uma tarefa fácil, mas é bastante válida.
O que acha de conhecer ainda mais técnicas de comunicação para empresas? A plataforma do 12min tem microbooks sobre o assunto que com certeza trarão mais valor para sua vida profissional.

Diálogo de Culturas




O que é PDCA e como ele é aplicado na gestão

Em inglês, a sigla PDCA significa “Plan-Do-Check-Act” – Planejar, Executar, Checar e Agir. Isso nada mais é do que uma sequência de ações que nos permite controlar algum processo, corrigir erros e solucionar problemas que surgem no meio do caminho.
No mundo organizacional, não basta fazer direito. É fundamental melhorar sempre. E o caminho para isso é o planejamento e a mensuração dos resultados. Nesse ponto, entram as ferramentas de qualidade e, assim, você precisa saber o que é PDCA.

O que significa PDCA

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Mas o que é PDCA? Em inglês, a sigla significa “Plan-Do-Check-Act” – Planejar, Executar, Checar e Agir. Isso nada mais é do que uma sequência de ações que nos permite controlar algum processo, corrigir erros e solucionar problemas que surgem no meio do caminho.
E problema é o que não falta nas empresas. E quando eles aparecem, devem ser tratados de forma a solucioná-los e, também, evitar que se repitam.
O que deve ficar claro é que um problema, uma falha e um erro são apenas a ponta de um iceberg. Tem muita coisa “escondida” que você precisa descobrir e entender antes de tomar qualquer atitude.

Importância do PDCA

As empresas utilizam várias ferramentas eficazes de gestão da qualidade. O PDCA é uma delas. Mas, o que faz do PDCA algo tão valioso?
Ocorre que, quando se tem estratégia e foco, fica mais fácil alcançar as metas. E o sucesso gera motivação na equipe e, consequentemente, maior produtividade e qualidade.
Outra grande colaboração do PDCA para uma empresa é que o método destaca a medição em primeiro plano. Segundo Peter Drucker, “o que não pode medir, não se pode gerenciar”.
Se você sabe o que é PDCA, sabe que ainda um método rápido e fácil de ser aplicado. Pode ser utilizado por empresas de qualquer porte, desde uma micro, pequena ou até uma grande organização.
Se todas as etapas forem cumpridas corretamente, o resultado é sempre positivo.

Entendendo cada etapa do que é PDCA


A essa altura, você ainda tem dúvidas sobre o que é PDCA? Para entender melhor essa “roda” de solução de problemas, vamos mostrar um resumo de como funciona cada uma das quatro etapas.
No entanto, é importante ficar claro que, por se tratar de um ciclo, o PDCA não pode ser interrompido. E o ciclo do PDCA deve seguir a ordem estabelecida, começando sempre pelo planejamento, com o foco na melhoria contínua.
Vamos entender as etapas:

  1. PLANEJE (PLAN)

Esse é o momento de identificar um problema, levantar as informações, analisá-las e planejar a estratégia de solução. Tudo isso com base nas diretrizes e políticas da empresa.
No planejamento, a equipe deve focar em três fases: definição dos objetivos do PDCA; escolha do caminho a seguir para se alcançar esses objetivos; e os métodos que serão utilizados.
Um trabalho cuidadoso e detalhado nessa etapa evitará falhas, retrabalho e perda de tempo (e perda de paciência também) nas etapas seguintes.
Cada projeto tem um objetivo específico, o que significa que a estratégia é diferente. O que dá certo em uma determinada situação ou em uma empresa, não tem o sucesso necessariamente garantido ao ser replicado.

  1. EXECUTE (DO)

Chegou a hora de arregaçar as mangas e agir. Essa é a etapa de implementação de tudo o que foi planejado. No entanto, alguns especialistas recomendam realizar um teste, antes de partir para uma mudança significativa.
Cada pessoa da equipe deve saber exatamente qual o seu papel nesse processo e fazer tudo o que for possível para cumprir a meta. O envolvimento e o comprometimento das pessoas são essenciais para o sucesso dessa fase.
Uma boa saída para se obter engajamento da equipe e melhores resultados com o PDCA é treinar todos os envolvidos no processo. O funcionário tem que conhecer claramente o que é PDCA, o objetivo, quais os métodos serão aplicados e o que se espera dela.
As atividades dessa etapa devem ser monitoradas com atenção especial para que o planejamento siga à risca o que está no papel, sem quaisquer desvios.

  1. CHEQUE (CHECK)

Você não pode sair fazendo as coisas e achar que está tudo bem. Não funciona assim. Você tem que revisar o processo, analisar os resultados, os dados coletados e checar se tudo está rodando como planejado.
O objetivo dessa fase é descobrir possíveis erros ou falhas no processo.
Registre todos os dados do PDCA. Você pode precisar dessas informações no futuro.

  1. AJA (ACT)

Essa é a fase de se corrigir o que não saiu exatamente como o planejado. Se alguma coisa deu errado, reinicie o ciclo do PDCA com um novo plano. Use todo o aprendizado para melhorar o processo. Por outro lado, se tudo ocorreu perfeitamente bem, utilize a experiência para outras mudanças e melhorias contínuas, com novos ciclos.
Resumidamente, são três principais ações nessa fase do PDCA.

  1.     Corrigir os desvios em relação ao objetivo inicial;
  2.     Analisar os resultados um a um. Se for identificada qualquer situação que não esteja em sintonia com os padrões da empresa, a equipe deve avaliar as causas e propor ações para corrigir os desvios.
  3.     Estabelecer melhorias nos sistemas e nos métodos adotados.

O que evitar no PDCA

A equipe deve ficar atenta para não permitir atrasos ou qualquer imprevisto que possa impedir que o PDCA rode normalmente. Veja o que você não deve fazer de jeito nenhum:

  1. Integrar uma equipe de solução de problema sem saber exatamente o que é PDCA e pra que ele serve;
  2. Começar a agir antes de ter um planejamento estratégico;
  3. Pular a etapa da escolha dos métodos a serem utilizados;
  4. Partir para a ação sem entender claramente o objetivo e/ou o seu papel no processo;
  5. Não monitorar regularmente se o planejamento está sendo realizado e se os resultados são os esperados;
  6. Não se preparar para corrigir as falhas ou, até mesmo, reiniciar o PDCA;
  7. Encerrar um PDCA, esquecendo-se de que se trata de um ciclo contínuo;
  8. Não replicar em outro projeto todo o aprendizado adquirido num processo de PDCA.

Simples e fácil de aplicar

Agora você já sabe o que é PDCA. E como ferramenta de gestão da qualidade, uma boa dica é lembrar sempre que a prática melhora o resultado.
Como você pode observar, o PDCA não é nenhum bicho de sete cabeças. Apesar de poderoso, é simples e fácil de ser aplicado em qualquer empresa, dos mais variados segmentos, para resolver problemas ou desenvolver projetos.
Se você quer saber mais sobre administração, gestão e produtividade, o 12min tem um monte de opções de leitura que se encaixam perfeitamente nas suas necessidades.

Veja abaixo o que nós separamos para você! Mas lembre-se que existem muitos outros livros para escolha na prateleira virtual, de acordo com o seu interesse.

A Meta – Um Processo de Melhoria Contínua

A Meta – Eliyahu M. Goldratt & Jeff Cox

Best-seller do mundo dos negócios, a obra examina de forma prática e realista todos os principais conceitos de uma indústria, sempre buscando a solução dos problemas, por meio do uso da teoria dos gargalos.

 

Liderando Mudanças – John P. Kotter

Liderando Mudanças

Uma verdadeira referência para a gestão de mudanças e um importante fundamento para líderes empresariais e organizações de sucesso em todo o mundo.

Oportunidades disfarçadas – Carlos Domingos

Oportunidades Disfarçadas

Tropeços e inconvenientes que nos cegam do quanto podemos tirar proveito para dali reconhecer oportunidades incríveis de crescimento e evolução.

Invista em você. Boa leitura!