1

Os brilhantes ensinamentos de Steve Jobs que podem mudar sua vida

Empreendedor ou não, se você é do mundo dos negócios, provavelmente já ouviu algum exemplo da Apple quando se fala de sucesso. Isso em qualquer área: gestão, marketing, produto, branding. Muito disso é devido a Steve Jobs e todo o seu legado.
Com certeza, podemos aprender muito sobre ele observando seus feitos. Mas ele sem dúvidas foi uma figura controversa. Algumas coisas devem ser aprendidas ao contrário: evitando fazer como ele fez.
Tentando retirar o máximo proveito da história de vida de Steven Paul Jobs, listamos as maiores lições, tanto positivas quanto negativas. Confira!

Todo negócio precisa de uma boa história

Você sabia que aquela história de que a Apple começou em uma garagem não é exatamente verdade? Em 2014, Steve Wozniak confessou em uma entrevista que a garagem fez parte sim da história, mas eles iam para lá raramente. Além disso, para a Apple tomar uma proporção maior do que uma garagem não demorou muito.
O que isso prova é que ter uma história é muito importante para a imagem da empresa. Afinal, dizer que produtos tão fantásticos saíram de uma garagem mostra o quanto são especiais.
Mas mentir pode estragar as coisas. Como nesse caso era apenas uma mudança simples se comparada à realidade, só fortaleceu a Apple. É como o próprio Woz disse: “não há nada que nos represente melhor do que a ‘garagem'”.

Para ser grande você não precisa exatamente ter uma capacidade técnica

Steve Jobs não tinha grandes capacidades técnicas. O que não faltava nele era sua crença no que queria criar e em muitas situações demonstrava não entender muito bem a possibilidade de fazer certas coisas.
Ele não conseguia criar grandes conexões com as pessoas exatamente porque vivia em um mundo só seu. Isso é bem fácil de ver no filme do Steve Jobs, dirigido por Danny Boyle. O que ele fez foi mostrar para os outros seu ponto de vista que estava anos luz à frente e sem desenhar gráficos era capaz de ser um designer.
Quem realmente colocava as mãos na massa nem sempre recebia o crédito devido porque ele sabia que sua pessoa era essencial para o processo. Sem ele nada teria sido feito.
Uma das maiores provas do pensamento no futuro de Steve Jobs é essa entrevista com Steve Ballmer, presidente da Microsoft na época: https://youtu.be/mHC7peDLWlQ

Sucesso não acontece de repente

Até mesmo a Apple demorou 20 anos para se tornar o que é hoje. Não adianta você desejar que seu negócio chegue perto de outros com muito tempo no mercado sem ter o tempo necessário.
A Apple teve dificuldades, tanto como empresa quanto com sua tecnologia, durante mais de uma década até encontrar o caminho da inovação novamente. Inclusive, está aqui um dos maiores erros da gigante: ter ficado parada no tempo atendendo demandas de clientes ao invés de inovar.
E é também por isso que hoje, se falamos sobre Steve Jobs, falamos sobre inovação.

Embalagem e apresentação são igualmente importantes

Uma das maiores verdades sobre ele é a de que ele sabia apresentar um produto. Não houve ninguém igual nesse ponto. A forma como ele planejava e realizava a apresentação era quase legendária.
Nesta cena do filme do Steve Jobs, ele insiste agressivamente que o computador precisava dizer “hello”. Isso era parte essencial da sua fala e mudaria o mercado de tecnologia. Aqui podemos ver o quanto ele era meticuloso com isso: https://youtu.be/XS-R1raNESI

E como ele resolveu o problema: https://youtu.be/ya0uliWzUTI

E depois que um novo produto era lançado por ele, você poderia dizer que os produtos do Google ou da Microsoft tinham as mesmas funcionalidades, mas nada encantava quanto o que ele havia mostrado.

Simplifique

Esse era um ponto muito importante da personalidade de Jobs. Ele simplificava ao máximo para poder se concentrar no que realmente importava. Steve aprendeu isso enquanto trabalhava na Atari, depois de largar a faculdade.
Os jogos da empresa não tinham manual e precisavam ser simples o suficiente para um estudante “chapado” conseguisse entender. No jogo do Star Trek as instruções eram:

  1. Inserir moedas
  2. Evitar os Klingons

A partir daí, Steve Jobs desenvolveu um amor pela simplicidade. E isso trazia foco não só para ele mesmo como também para a empresa toda: ele cortava linhas de produção sempre que podia, demitia pessoas irrelevantes, diminuía estoques.

Escolha bem as pessoas ao seu lado

Uma parte da personalidade de Steve que irritava as pessoas era de não tolerar quem ele não gostasse ou não tivesse nada para oferecer. Assim, sua equipe só era formada por pessoas em quem ele confiava – e ele sabia muito bem identificar quem estava atrapalhando.
Não é porque uma pessoa parece legal socialmente que ela vai saber tomar decisões na sua companhia, fazer um bom trabalho e contratar pessoas boas. Não se prenda: não deixe que os incompetentes tomem o seu tempo e a sua energia.

Você não pode fazer tudo sozinho

O próprio Steve Jobs eventualmente aprendeu que precisava contar com a ajuda das pessoas em algum momento. Entre sua volta à Apple e seus últimos dias trabalhando, ele se tornou um gerente muito melhor, com menos espetáculos de raiva e grosseria.
Ele percebeu que se você quer ter sucesso, precisa contar com seu time. Você precisa de pessoas e elas devem ser talentosas – se puder, as mais talentosas do mercado. Elas também precisam ser inspiradas pelo trabalho da empresa e devem ter oportunidade para errar e acertar.

Você define as regras do jogo

Não adianta ganhar o jogo. Você precisa redefini-lo a seu favor. O iPhone veio dessa ideia – ao invés de bater de frente com os grandes da época, a Apple criou algo totalmente novo. Antes disso, os celulares tinham teclados físicos e o iPhone quebrou isso.
Essa é a essência de quem foi Steve Jobs – esquecer as regras do jogo, pensar diferente e criar algo que tenha vantagens nunca antes imaginadas.

Não brinque com a sua saúde

Quando médicos dão conselhos a você: siga-os. É incrível celebrar a vida de Steve Jobs, mas a verdade é que ele poderia ainda estar por aqui.
Quando os médicos encontraram o câncer, aconselharam que ele o tratasse, o que ele não fez. Ao invés disso, ele procurou outros tratamentos que não foram efetivos. Quando ele decidiu seguir as ordens médicas era tarde demais.
Por isso, antes de mais nada, cuide do seu estilo de vida. Conviva com quem você ama, pratique atividades físicas e coma bem. Assim você estará aqui para colher os frutos do trabalho duro de agora.

Steve Jobs: seguir ou não?

A verdade é que podemos aprender muito com a vida dessa personalidade. Não podemos demonizá-lo nem idolatrá-lo completamente – apenas absorver o que pode trazer benefícios e seguir em frente.
Steve Jobs não será jamais esquecido e não só porque ele tirou a Apple da quase falência para uma empresa lucrativa no tempo de um ano. Ele mesmo aprendeu com seus erros e por isso seu legado é tão grande.
Se quiser conhecer mais sobre a história de Steve Jobs, não deixe de ler o microbook baseado em sua biografia: Steve Jobs, de Walter Isaacson. O biógrafo foi contratado pelo próprio Steve para escrever sobre sua vida antes de falecer.
Assinando o 12Minutos você tem acesso a uma biblioteca gigante com os maiores títulos de não ficção do mundo. Não deixe de começar o seu trial agora mesmo!

Steve Jobs




Como manter a qualidade de vida no trabalho

Quanto tempo você passa na empresa? Certamente, são horas e horas, ao lado dos colegas, do chefe, negociando com clientes, correndo contra o tempo, pressionado pela produtividade
No meio de tudo isso, você já parou para pensar na sua qualidade de vida no trabalho? Ou seja, qual o seu grau de satisfação com as atividades que desempenha e com o clima organizacional?
Obviamente que a satisfação de um empregado com o ambiente de trabalho não depende exclusivamente dele. A empresa também tem papel relevante nesse processo.  
Cabe à empresa criar condições para o desempenho das funções, investir na motivação das pessoas, na retenção dos talentos e no engajamento das equipes com foco nos bons resultados.
É papel da empresa, também, implantar e incentivar uma cultura organizacional que priorize a cordialidade entre as pessoas e que estimule a gentileza e o respeito. É necessário manter um local de trabalho agradável, com uma equipe feliz e produtiva.

Satisfação impulsionando a produtividade

Se por um lado, os baixos salários, o clima organizacional tenso e a falta de critérios nos reconhecimentos desmotivam pessoas, a felicidade dos funcionários reflete positivamente nos resultados da empresa.
Segundo a Great Place To Work (GPTW), empresa de pesquisa e consultoria, a felicidade dos funcionários gera lucro para as organizações, acima do esperado. Isto acontece porque pessoas felizes e motivadas trabalham mais e melhor.
Os estudos apontam que trabalhadores felizes usam 80% da semana em atividades relacionadas ao trabalho. Entre os infelizes, o percentual cai pela metade: 40%.
Os ganhos para as empresas não se resumem ao engajamento e produtividade. Empregados felizes gastam menos com saúde. Por exemplo, esse time alto astral usa 66% menos o seguro licença por doença. Nada mal para ambos os lados.

Esforço compartilhado

As empresas têm sim suas obrigações. Mas você deve fazer a sua parte pela qualidade de vida nas empresas. Não tem como fugir da responsabilidade.
É um esforço conjunto e todo mundo sai ganhando.
Aqui, você vai aprender um pouco mais sobre o que as empresas e os funcionários podem fazer pela qualidade de vida no ambiente de trabalho. Leia com atenção, porque depois virá o dever de casa.

Empresa

As organizações podem e devem trabalhar pela saúde e qualidade de vida de suas equipes. A questão é como fazer isso. Temos 7 dicas:

  1. Invista nas relações interpessoais

Empresas são feitas de pessoas. Assim, um bom ambiente de trabalho e os resultados dependem muito da qualidade dos relacionamentos. A confiança entre os colegas gera comprometimento, engajamento e mais produtividade.

  1. Dê autonomia para os seus funcionários

Ninguém merece um chefe bisbilhotando o tempo todo a nossa atividade diária no trabalho. Assim, é necessário gerenciar a equipe, mas as pessoas precisam de espaço e liberdade para pensar e criar.

  1. Reconheça e elogie

Reconhecer um bom desempenho é algo simples, barato, mas com um ganho enorme para motivação da equipe e, consequentemente, para a qualidade de vida no trabalho. Então, faça isso com frequência e seja sincero. Tenha sempre algo positivo para falar sobre o seu time. Elogie publicamente.

  1. Defina metas

A meta vai direcionar o trabalho da equipe. Cada um deve saber exatamente qual o seu papel no processo ou projeto, o prazo de entrega e o resultado esperado.

  1. Celebre as conquistas

A meta era desafiadora, o prazo apertado, mas a equipe fechou o dia com ótimo desempenho? Comemore, inclusive as pequenas conquistas. Use a criatividade.

  1. Ofereça desafios

Metas simples demais podem desmotivar um funcionário. Ofereça a ele desafios. Faça com que o funcionário se sinta parte de algo grande e importante. Algo diferente da rotina.

  1. Seja flexível

Todos nós temos problemas pessoais e nem sempre é possível trancar tudo isso em casa e sair para o trabalho. De vez em quando, alguém vai precisar levar um filho ao médico. Outro terá uma questão importante para resolver no banco. Não permita abusos, mas seja flexível.

Funcionário

Agora é a sua vez de investir na qualidade de vida no trabalho. Não dá para jogar essa responsabilidade pra cima do chefe ou da empresa. Veja o que você pode fazer de bom:

  1. Seja pontual

Chegue sempre na hora certa, seja para o trabalho, uma reunião ou até mesmo nas confraternizações da equipe. Isso demonstra responsabilidade, comprometimento e engajamento.

  1. Cumpra os prazos

Mantenha o olho no relógio, também, na hora de entregar os resultados com qualidade. Se alguma coisa der errado no meio do caminho, converse com o seu chefe, renegocie o prazo e trabalhe duro em cima da nova agenda.

  1. Mantenha o foco

Você está envolvido em um projeto específico? Foque no seu trabalho. Evite ficar atirando para todos os lados ou tentando agarrar o mundo com as mãos. Você só vai ficar estressado e, no final do dia, sua produtividade estará comprometida.

  1. Evite distrações

Distrações constantes fazem você perder o foco. Por exemplo, mensagens e chamadas de celular, alertas do telefone ou computador, rede social, rádio, música, TV… tudo isso tira a sua atenção do trabalho e você levará alguns minutos para se concentrar novamente.

  1. Fuja das fofocas

Fofoca não é bom em lugar algum. Seja na família, entre vizinhos, amigos, na igreja ou no trabalho, não importa. Falar da vida dos outros é sempre um péssimo negócio. Nas organizações, a fofoca tem o poder de contaminar o ambiente e detonar com a qualidade de vida no trabalho. Para não entrar nessa cilada, o melhor a fazer é manter a boca fechada.

  1. Não entregue o seu colega

Continue de boca fechada. Se alguém da equipe pisou na bola, não cabe a você apontar culpados. Se fizer isso, poderá ganhar a imagem de dedo duro, puxa-saco e ainda comprometer a confiança dos colegas. Ganhará inimigos e perderá aliados na empresa.

  1. Trabalhe em equipe

Quando você trabalha em equipe, você colabora com os colegas e aprende com eles. Uma via de mão dupla. É uma troca saudável e vantajosa para todos. Mas aprenda a fazer isso corretamente. Por exemplo, saiba ouvir, respeite as opiniões divergentes, seja flexível etc.

Qualidade de vida no trabalho

Existem algumas atitudes que você precisa vetar. Saiba mais sobre como evitar os erros que contaminam o ambiente de trabalho.
O livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie, é também uma dica de leitura valiosíssima.
O best-seller aborda a imprescindível habilidade de influenciar pessoas para transformar a sua vida pessoal e profissional. É um dos livros mais lidos da história.
O seu dever de casa e ler, aprender e aplicar tudo o que for possível para manter em alta a qualidade de vida no trabalho.
Selecionamos outras opções de leitura, para quem quer ser um profissional diferenciado e valorizado.

Paixão por Vencer – Jack Welch
A bíblia do sucesso.

Paixão Por Vencer

A Arte da Guerra – Sun Tzu
Um dos livros de não-ficção mais populares a história.

A Arte da Guerra

Rápido e Devagar – Daniel Kahneman

As duas formas de pensar.

Rápido e Devagar




Como ter proatividade no trabalho e porque isso é importante

Você quer se destacar na equipe e ser visto na empresa como um profissional diferenciado? Invista na proatividade no trabalho e você terá retorno garantido.
Mas o que é proatividade e como ser proativo no trabalho? Um funcionário proativo é aquele prevê os problemas e atua antes que eles aconteçam. Normalmente, não espera ser convidado para agir. Ele tem iniciativa.
Ele tem meta e planejamento para alcançá-la. Se alguma coisa sai dos trilhos, e isso pode acontecer, o funcionário coloca a mão na massa, analisa o problema e busca solução ao invés de reclamar.
E tudo isso sem perder o controle emocional. Nada de pânico, nada de jogar a culpa no colega do lado. O foco é na solução e na qualidade do trabalho, e não na reação.
Proatividade no trabalho está diretamente ligada ao sucesso.

10 dicas de como ser uma pessoa proativa

  1. Tenha metas

As metas indicam onde você quer chegar e como fará a travessia. Sem elas, você fica à deriva dos acontecimentos, susceptível aos mais variados contratempos.
Por outro lado, com um guia nas mãos, você se prepara para eventuais tempestades e não perde seu precioso tempo com atividades que não o levarão ao ponto desejado.
Assim, se você quer se destacar pela sua proatividade no trabalho, comece relacionando todas as coisas que você precisa realizar na empresa. Estabeleça prazo para cada item e especifique as atividades relevantes para alcançar o sucesso em todos eles.
Ponha tudo no papel. Esse será o seu cronograma de ação. Esteja aberto para incluir novas metas, sempre que for necessário.

  1. Seja flexível

Você planejou, pensou em todos os detalhes, mas, em algum momento, as coisas não aconteceram exatamente como o esperado. Não entre em pânico.
A primeira atitude é analisar a situação e estar aberto para promover adequações no seu planejamento.
A importância do planejamento flexível é exatamente essa possibilidade de reajustar os rumos, em função de mudanças no nosso cotidiano, sobre as quais não temos controle.
No entanto, a flexibilidade também exige disciplina para realinhar o planejamento e manter o foco nos seus objetivos, transformando os problemas em oportunidades.

  1. Busque a excelência e não a perfeição

A procrastinação não é aceitável se você quer alcançar todos os seus objetivos. Então, mexa-se. Se não for possível antecipar os problemas, corra atrás da solução.
Não espere o chefe mandar. Talvez, você tenha que sair da sua zona de conforto, superar alguns medos e obstáculos.
Se for preciso, faça isso. O que vale é agir na hora certa.
Não importa se a sua decisão não está 100% correta e não resolve o problema como um todo. Perfeição é uma utopia. Tenha em mente que é possível fazer ajustes adiante. Mas não perca tempo demais com os detalhes.
A busca pela perfeição pode gerar estagnação e você perderá tempo valioso. Afinal, o que adianta uma excelente decisão, quando ela não é mais necessária?
Isso não significa desprezar a excelência. Trabalhe por ela a todo instante, em cada tarefa. Excelência no trabalho significa, entre outras coisas, manter-se comprometido com o seu melhor, gerando resultados acima do esperado.

  1. Trabalhe em equipe

Trabalhar em equipe não significa dividir uma mesma sala com os colegas e o líder. É mais do que isso: uma equipe compartilha informações, apoia-se mutuamente para o sucesso do grupo, sabe ouvir, é tolerante com as opiniões divergentes, privilegia o resultado coletivo e não o individual…
Uma equipe soma esforços para multiplicar os resultados. Faz parte do desafio de uma equipe, manter um clima de cooperação saudável e gerar energia para impulsionar a produtividade do grupo.
Então, faça a sua parte dentro da equipe e tenha proatividade no trabalho.

  1. Assuma mais responsabilidades

Nunca fique estagnado na função para a qual foi contratado. Uma pessoa que tem proatividade no trabalho envolve-se em outras atividades, em comissões ou participa de reuniões externas com grupos diversos.
Incentive o seu chefe a enviá-lo para eventos extras. Isso ampliará sua visibilidade e o seu networking, além de ganhar importância na empresa.
Cabe a você abrir essas portas. Não espere ser convidado – apresente-se e permita que as pessoas saibam da sua vontade de participar.

  1. Invista em treinamentos

Você nunca sabe o suficiente. Toda oportunidade de aprender um pouco mais é bem-vinda. Assim, fique de olho nos treinamentos e cursos que a empresa oferece.
Certamente, você encontrará alguma coisa que lhe ajudará a zerar sua lista de tarefas. Você pode, inclusive, colaborar no planejamento de treinamentos que são do seu interesse.
Existe uma infinidade de cursos e treinamentos, também, fora da empresa. Muitos, inclusive, gratuitos. E você ainda pode “abusar” da internet e das opções online.
Pessoas que tem a proatividade correndo nas veias fazem isso.

  1. Seja organizado

Quer ser proativo? Comece organizando a sua mesa, o seu tempo e, também, a sua mente. E dê um jeito na agenda, priorizando o que é mais importante.
Organização permite que você assuma o controle das suas responsabilidades, inclusive, em situações de crise. E ajuda a cumprir os prazos combinados.
E quando falamos em entrega, vem a importância do gerenciamento do tempo. Uma dica é não apenas marcar no calendário o projeto e a data de finalização, mas incluir todos os pontos relevantes no meio do caminho para cumprimento dos prazos.
Crie sistemas para você não esquecer cada uma das etapas do seu projeto. Isso pode ser eletronicamente ou manualmente – via bilhetinho na tela do computador. Não faz diferença. O importante é monitorar os prazos.

  1. Pense positivo

Funcionário negativo contamina o ambiente e suga a energia da equipe. Assim, para colaborar por um clima mais saudável, evite focar nos problemas. Concentre-se no que você realizou ou conquistou.
Celebre esses pontos positivos com você mesmo e com os colegas. Depois, prepare uma lista de atividades para o dia seguinte. Reflita sobre o que poderá ser feito de forma diferente e melhor e trabalhe para chegar lá. Isso o ajudará a não repetir os mesmos erros.
Outra vantagem do pensamento positivo é que ele estimula a criatividade. Os estudos mostram que pessoas felizes registram índice de produtividade mais elevado e proporcionam mais inovação.
Felicidade impacta também na saúde das pessoas, reduzindo o percentual de vítimas da Síndrome de Burnout (exaustão física e mental) e de afastamentos do trabalho.

  1. Solucione os problemas

Melhor que solucionar um problema, é evitar que ele aconteça. Ou, pelo menos, estar preparado para agir quando alguma coisa der errado.
Nesse caso, não fique reclamando e colocando mais lenha na fogueira. Seja um solucionador.
Por isso, é importante definir a metas e um plano detalhado para cada projeto. Dê espaço para ajustes ao longo do caminho e sempre tenha um plano B para as situações inesperadas.

  1. Comemore

Todo sucesso precisa ser comemorado. Seja ele grande ou pequeno, não importa. Sucesso é sempre um sucesso.
Cada conquista, por menor que seja, é um passo à frente rumo ao seu objetivo maior. E a comemoração realça a evolução das pessoas e as motiva para os projetos futuros.

Proatividade no trabalho

O seu aprendizado sobre proatividade no trabalho não se esgota aqui. A equipe do 12min selecionou algumas opções de leitura que vão ajudar você a dar uma sacudida e partir para a batalha com mais segurança e confiança. Veja:

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

Foco

A Arte de Fazer Acontecer – David Allen

A Arte de Fazer Acontecer

Para fazer acontecer, a primeira atitude é parar de executar um monte de coisas ao mesmo tempo e focar na tarefa atual. Sempre.

De Onde Vêm As Boas Ideias – Steven Johnson

De Onde Vêm As Boas Ideias

Ideias que mudam o mundo geralmente evoluem ao longo do tempo e não em saltos repentinos. Mas, em que tipo de ambiente elas nascem?

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie
Uma obra espetacular e obrigatória para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Boa leitura e mão na massa 😉




Os 20 livros mais lidos em 2017 no 12min

O 12min tem uma biblioteca riquíssima. Os best-sellers e todos os títulos de sucesso do mundo dos negócios, você encontra aqui. Mas têm sempre aqueles livros mais lidos, os que caem nas graças dos leitores, os que se destacam.

Os livros mais lidos em 2017 não são necessariamente os mais recentes. Pelo contrário, muitos deles já estavam antes na lista dos “queridinhos” e se mantiveram na preferência dos leitores.

Quer um exemplo? Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, teve sua primeira publicação em outubro de 1936. Desde então, foram mais de 50 milhões de exemplares vendidos.

Isso mesmo, 81 anos e ainda é uma obra-prima, de leitura indispensável. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas está entre os livros mais lidos em toda história e, também, integra a lista de preferência do 12’ em 2017.

O ranking dos livros mais lidos em 2017

20. As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As 22 Consagradas Leis do Marketing
Categoria: Marketing & Vendas
As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança. Os princípios do marketing descritos por Al Ries e Jack Trout podem ser seguidos por qualquer pessoa que busca o mesmo caminho das empresas vencedoras. Por outro lado, se violar essas leis, você está fora do mercado.

19. Pense Simples – Gustavo Caetano

Pense Simples

Categorias: Empreendedorismo / Motivação & Inspiração
Criador da startup Samba Tech, o empreendedor Gustavo Caetano transformou uma pequena empresa na maior plataforma de hospedagem de vídeos da América Latina. Em Pense Simples, que está entre os livros mais lidos em 2017, ele compartilha seus conhecimentos e responde questões sobre inovação, qual o rumo a tomar e em qual mercado atuar, entre várias outras.

18. De Onde Vêm As Boas Ideias – Steven Johnson

De Onde Vêm As Boas Ideias

Categoria: Produtividade
Ideias que mudam o mundo geralmente evoluem ao longo do tempo e não em saltos repentinos. Mas você já parou para pensar de onde vêm todas essas ideias? Em que tipo de ambiente elas nascem? Em seu livro, Steven Johnson explora esse assunto e identifica sete padrões que originam a inovação verdadeira. Uma leitura altamente recomendada para os amantes das inovações, que gostam de histórias de grandes descobertas.

17. Paixão Por Vencer – Jack Welch

Paixão Por Vencer 

Categorias: Cultura Corporativa / Gestão & Liderança
Jack Welch é um vencedor. Durante os 20 anos em que comandou a General Eletric (GE), a empresa cresceu de $ 12 bilhões para $ 400 bilhões. Seu estilo honesto e direto tornou-se referência em gestão, com foco nas pessoas, no trabalho em equipe e nos lucros. Uma receita que lhe rendeu fama e fortuna e que, nesse livro, ele compartilha com todos os interessados em seguir uma carreira de sucesso.

16. A Arte de Fazer Acontecer – David Allen

A Arte de Fazer Acontecer
Categorias: Produtividade / Psicologia
Para fazer acontecer, a primeira atitude é parar de executar um monte de coisas ao mesmo tempo. E para alguns, é preciso combater a procrastinação. A proposta é focar na tarefa atual sempre, deixando de lado tudo que possa distrair você. Essa é a visão central do método GTD, criado pelo autor, que nada mais é do que um sistema de controle de nossos circuitos abertos – “qualquer coisa atraindo a nossa atenção que não está no seu devido lugar”. Uma leitura indispensável.

15. A Arte da Negociação – Michael Wheeler

A Arte da Negociação

Categoria: Marketing & Vendas
Negociação é uma habilidade que pode ser desenvolvida ou aprimorada. Você só precisa estudar. Wheeler ensina as técnicas necessárias para ser um vencedor. Flexibilidade, pensamento rápido, criatividade, planejamento e improvisação são ingredientes indispensáveis. Mas, como aplicar essas aptidões em cenários altamente competitivos, caóticos ou numa situação completamente nova? Que tal negociar um tempinho para a leitura e obter todas as respostas?

14. 10 Days to Faster Reading – Abby Marks-Beale

10 Days to Faster Reading

Categoria: Produtividade
Você começou a ler um livro, ficou sem tempo, parou no meio e não voltou mais? Isso acontece várias vezes? Marks-Beale dá dicas valiosas para você zerar a sua fila e não deixar que o problema aconteça novamente. A proposta é ler em alta velocidade e extrair informações úteis da obra. Ou seja, nada de ler cada palavra em cada página. Ler mais rápido vai mudar a sua vida. Corra para aprender essa técnica desafiadora e valiosa.

13. A Estratégia do Oceano Azul – W. Chan Kim & Renée Mauborgne

A Estratégia do Oceano Azul

Categorias: Gestão & Liderança / Cultura Corporativa
Para evitar oceanos sangrentos e vermelhos, não nade com os tubarões. A proposta é buscar mares abertos e azuis para sua empresa. Isso significa que é preciso gerar e capturar mais valor e não atacar e competir com empresas já estabelecidas, onde as margens são baixas e os preços também. Para navegar por oceanos azuis é preciso, ainda, um mapa estratégico antes de apontar o seu barco em uma nova direção.

12. Trabalhe 4 Horas Por Semana – Tim Ferriss

Trabalhe 4 Horas Por Semana
Categorias: Dinheiro & Investimento / Produtividade
Tempo + Mobilidade = Nova Riqueza. A matemática de como lidar com o seu trabalho e sua produtividade ensina que não é preciso esperar pela aposentadoria para criar um estilo de vida. Um dos livros mais lidos em 2017 questiona o esquema convencional de trabalho, de uma rotina diária exaustiva e carreira longa, e convida você a desenhar um novo modelo, que vai além da mediocridade. Afinal, existe menos competição no topo.

11. Foco – Daniel Goleman

Foco

Categorias: Psicologia / Produtividade
Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros. Mas, nos dias atuais, isso não é tarefa fácil. O excesso de informações cria escassez de atenção, distrai, isola e gera o sentimento de estar “perdido”. No entanto, se você quer alavancar sua carreira e se destacar no mercado, é uma excelente ideia focar na leitura desse best-seller de Daniel Goleman.

10. A Arte da Guerra – Sun Tzu

A Arte da Guerra

Categorias: Cultura Corporativa / Gestão & Liderança
É claro que A Arte da Guerra está entre os livros mais lidos do 12’ em 2017. Essa é uma das obras de não-ficção mais populares da história, escrita por um general chinês há 2.500 anos, para sucesso das tropas em caso de guerra. Tornou-se referência para empreendedores, investidores e executivos que atuam em ambientes altamente competitivos. Afinal, um general qualificado escolhe lutar somente quando a vitória é certa, para nunca ser derrotado e sempre ser temido.

9. Nunca Almoce Sozinho – Keith Ferrazzi

Nunca Almoce Sozinho

Categorias: Comunicação & Networking / Motivação & Inspiração
Depois de ler esse livro você vai descobrir como avançar na carreira e subir degraus importantes na escalada pelo sucesso pessoal e profissional. O segredo está no contato com outras pessoas, no networking, como forma de criar relacionamentos duradouros. O livro é recheado de dicas legais. Por exemplo, você deve manter contato regular com a sua rede e não apenas quando precisar de um favor.

8. Pai Rico Pai PobreRobert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Pai Rico Pai Pobre
Categorias: Política & Filosofia & Ciência Social / Motivação & Inspiração / Dinheiro e Investimentos / Economia
Você acredita que para ser rico é preciso receber alto salário? Pois, prepare-se para mudar o seu ponto de vista. Um dos livros mais lidos em 2017 desmente esse mito e o leva a refletir sobre sua vida financeira. Quebra crenças e sugere que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos. Leia você também essa obra e aprenda com quem é especialista em fazer seu dinheiro valer mais.

7. As 48 Leis do Poder – Robert Greene

As 48 Leis do Poder

Categorias: Psicologia / Gestão & Liderança
Você pode até pensar que o autor é maquiavélico demais. O seu livro se baseia, principalmente, em eventos históricos onde a ética presente não é exatamente honrada. Mas Greene não se considera um cara malvado, apenas realista. Sua premissa é que tentar ser justo o tempo todo pode destruir as chances de você se tornar bem-sucedido. Você pode até não querer aplicar as técnicas de Greene, mas é fundamental conhecê-las para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

6. Steve Jobs – Walter Isaacson

Steve Jobs

Categorias: Empreendedorismo / Motivação & Inspiração
A história de Steve Jobs é simplesmente fascinante e inspiradora. Ele foi um empreendedor genial, perfeccionista, apaixonado, passou por altos e baixos na sua carreira, deu a volta por cima e revolucionou seis grandes indústrias: computação pessoal, cinema e animação, música, e-books, celulares e tablets. Jobs colocou o mundo ao alcance da ponta dos dedos e ele fez isso de forma divertida, inteligente e legal. Conheça mais sobre Jobs e suas lições de inovação, caráter, liderança e valores.

5. Mindset – Carol Dweck

Mindset 

Categorias: Produtividade / Psicologia
O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida. Para a autora, o nosso sucesso depende de duas atitudes mentais: a fixa e a progressiva. A atitude progressiva pode nos fazer pessoas mais felizes, capazes de controlarmos nossas próprias vidas, alcançando o sucesso. Quer entender como isso funciona? Leia o resumo do Mindset no 12Minutos.

4. As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

As Armas da Persuasão
Categorias: Comunicação e Networking / Psicologia / Gestão e Liderança
Excelente indicação de leitura para as equipes de vendas. O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão. O autor ainda explica os princípios psicológicos pelos quais as pessoas dizem “sim”. Entender e aplicar esses princípios no seu cotidiano pode livrá-lo de ciladas mentais do seu cérebro. Use essa arma a seu favor.

3. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Categorias: Comunicação & Networking / Psicologia / Gestão & Liderança
Uma obra espetacular e obrigatória para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais. Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas e permanecem completamente atuais. Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA. Essa é uma dica de quem realmente entende de negócios.

2. O Poder do HábitoCharles Duhhigg

O Poder do Hábito

Categorias: Motivação & Inspiração / Produtividade / Psicologia
A maior parte do dia, nós apenas repetimos hábitos predeterminados. Os hábitos fazem parte da fundação das nossas vidas, nossas empresas e são responsáveis por uma grande parcela dos resultados que obtemos. Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

1. Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Os Segredos da Mente Milionária

Categorias: Comunicação & Networking / Psicologia / Gestão & Liderança
Por que algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho? A resposta está em Os Segredos da Mente Milionária. Essa obra, que conquistou o topo da lista dos livros mais lidos em 2017, destaca a importância de se entender o nosso modelo mental, como ele se forma, quais a suas limitações e como trabalhar para desenvolvê-las. Vale a pena mergulhar de cabeça nessa leitura se você está pensando em engordar a sua poupança.

Curtiu essa lista? Quais dessas obras você já leu?

Se você ainda não tem o 12min, é só baixar o app e se cadastrar gratuitamente. Além dos 5 mais lidos você terá 3 dias de acesso ilimitado! Baixe agora na Play Store ou na App Store. É só baixar e se cadastrar gratuitamente.




Descubra as grandes lições do livro Sonho Grande

Uma história fantástica. Assim podemos resumir a trajetória profissional do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Juntos, eles transformaram um sonho grande em um império bilionário.

O trio adotou um modelo vencedor de gestão baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos. Uma fórmula que revolucionou o capitalismo brasileiro e deu projeção internacional ao negócio.

O livro Sonho Grande de Cristiane Correa, conta essa trajetória de sucesso. Uma história de dedicação, disciplina e muita vontade de crescer.

Sonho Grande é resultado de entrevistas com mais de 100 pessoas, incluindo o investidor americano Warren Buffett, e uma extensa pesquisa.

Sonho Grande

Império dos sonhos

Tudo começou com um sonho. E em menos de 40 anos, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira saíram da ideia para um patrimônio fabuloso. Na relação dos brasileiros mais ricos em 2017, segundo a Forbes, o trio aparece entre as quatro primeiras colocações.

Jorge Paulo Lemann ocupa o topo da lista pelo quinto ano consecutivo. Seu patrimônio é de R$ 90 bilhões. Marcel Telles aparece na terceira posição, com um patrimônio de R$ 45 bilhões e Beto Sicupira é o quarto, com um patrimônio de R$ 38 bilhões. Isso é, literalmente, um sonho grande.

Por 20 anos, o trio comandou o Banco Garantia que, antes da expansão, era a corretora Garantia. Mais adiante, eles compraram as Lojas Americanas e, por meio do fundo de investimento 3G Capital e da Inbev, adquiriram marcas relevantes para o consumidor americano, como Budweiser, Burger King e Heinz.

“Meu amigo – e agora sócio – Jorge Paulo e sua equipe estão entre os melhores homens de negócios do mundo. Ele é uma pessoa fantástica e sua história deveria ser uma inspiração para todos os brasileiros, assim como é para mim”. A declaração é do americano Warren Buffett.

12 lições de um Sonho Grande

Sonho Grande encabeçou a lista dos livros mais vendidos da revista Veja por 140 semanas e continua sendo uma leitura indispensável para todos os empreendedores.

Veja, aqui, o que você pode aprender com esse trio de sucesso.

1. Time forte

Sonho Grande

O segredo do sucesso está em contratar talentos de alto potencial.

Desde o seu primeiro investimento, Jorge Paulo Lemann criou e aplicou uma mantra de contratação chamada de PSD –  Poor (Pobre); Smart (Inteligente) e Desire to get rich (Desejo de enriquecer).

Isso significa que ele sempre buscou colaboradores jovens, inteligentes e ambiciosos, que queriam crescer profissionalmente na empresa e ganhar dinheiro. Pessoas que colocavam o trabalho em primeiro plano.

O trio empreendedor fez o sonho grande virar realidade, valorizando o trabalho. No Banco Garantia, por exemplo, seguiam adiante apenas aqueles que deixavam de lado as questões pessoais em prol de uma carreira de sucesso.

Essas pessoas são aquelas que têm sangue no olho e faca nos dentes. Pessoas agressivas no negócio, que fazem as coisas acontecerem.

2. Meritocracia e ganho variável

Talentos diferenciados precisam de atrativos. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira optaram pela meritocracia. Isso significa valorizar e recompensar as pessoas pelas suas realizações e contribuições para o negócio.

Os ganhos variáveis, que na época não eram comuns no Brasil, também foram usados para atrair e motivar talentos. Apesar dos salários baixos, a política de bônus por desempenho era agressiva.

Junto com a compensação variável, os melhores profissionais eram premiados com ações da empresa. O que significava passar de empregado para dono – iniciativa pioneira no Brasil.

“O sentimento de dono” faz com que as pessoas mantenham seu comprometimento e sua motivação de forma constante”, garantem.

3. Modelo 20-70-10

Sonho Grande

O modelo 20-70-10 foi usado pelo trio, como uma maneira de manter um time de primeira, motivado e comprometido com os resultados e com a cultura da empresa

Mas o que significa a combinação 20-70-10? Funciona assim: todos os anos, a empresa premiava os 20% melhores funcionários, mantinha os 70% medianos e demitia os 10% com menor desempenho.

O modelo parecia cruel, por causa do grande número de demissões. No entanto, avaliações periódicas, justas e com critérios claros e bem definidos criavam satisfação entre os que permaneciam no time.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira sabiam que para construir o sonho grande era preciso contar com os melhores. No entanto, não significava que os 10% demitidos não eram bons profissionais. Eles só estavam na empresa errada ou no mercado errado.

4. Simplicidade e informalidade

Certamente você já viu um monte de empresas ostentando carros de luxos e motoristas, jatinhos particulares, primeira classe para o time executivo e um monte de outros aparatos. O trio de Sonho Grande não pensava assim.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira construíram suas fortunas do zero e mantiveram a simplicidade ao longo de suas trajetórias. Raramente usavam terno e gravata. Se alguém da equipe precisava viajar, que fosse de classe econômica.

A idade, a experiência ou cargo das pessoas não lhes davam privilégios especiais e tudo era medido conforme a performance individual. O trio se mantinha focado na moderação e na redução de custos como forma de aumentar o lucro, maximizando o valor do acionista.

5. Menos hierarquia, mais competitividade

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira acreditavam que menos hierarquia tornava a empresa mais ágil e mais competitiva.

Com base nessa crença, sempre que eles adquiriam uma empresa, as divisórias que separavam as salas da diretoria eram eliminadas, criando grande ambientes abertos, onde as pessoas dividiam suas mesas.

6. Copiar o que funciona

Sonho Grande

Existe algo que funciona e resolve o problema? Copie. Nada de perder tempo e recursos tentando reinventar a roda. Use o que já existe e que está dando certo. Não tenha medo de copiar o que funciona.

Por exemplo, o modelo 20-70-10 foi copiado de Jack Welch e funcionou perfeitamente. E quando o trio comprou as Lojas Americanas, eles visitaram Sam Waltman, fundador do Walmart, e fizeram um benchmarking de ideias e conceitos.

O próprio Banco Garantia replicou várias práticas adotadas pelo gigante Goldman Sachs. Desde o início, o trio aprendeu e copiou os empreendedores americanos.

7. Sistemas replicáveis

Em todas os seus empreendimentos, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira usavam os mesmos conceitos que tinham levado o negócio anterior ao sucesso.

O sistema criado pelo trio se baseava em 3 pilares: meritocracia, fluxo de caixa em dia e uso de métricas para melhoria contínua.

Assim, após uma aquisição, o primeiro ano era dedicado a realmente entender o negócio, sem introduzir grandes mudanças.

O passo seguinte era fortalecer a cultura, o foco do negócio e manter sempre a visão de longo prazo.

A simplicidade de um sistema replicável é essencial para que as empresas prosperem e tenham grandes resultados.

8. Cultura positiva entre os sócios

Para que uma sociedade funcione tão bem por décadas, é preciso buscar sócios que tenham perfis complementares, diferentes, mas que apreciam valores comuns que os levem a seguir na mesma direção.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira acreditavam que os estilos podem ser diversos, mas a visão deve ser única. E não pode haver brigas de ego entre os sócios.

O mérito de vencer é de todos e não vale a pena lutar por créditos e sim pelo resultado do negócio.

9. Incentivar o risco

Sonho Grande

As pessoas que tinham iniciativa e corriam riscos nunca eram penalizadas por buscarem algo novo. Pelo contrário, elas eram valorizadas.

Para quem tem um sonho grande, assumir riscos é importante. As pessoas não podem ser penalizadas se algo der errado, desde que executem as atividades conforme o plano.

O livro Sonho Grande conta a história de quando Carlos Brito, CEO da Inbev, decidiu comprar a Budweiser. Para a empresa, ele não seria penalizado se o negócio desse errado, mesmo que estivessem em jogo mais de $ 50 bilhões.

No recrutamento, as empresas sempre optavam por pessoas que tinham perfil de correr riscos calculados e iniciativa.

O sonho grande deve estar inserido na cabeça das pessoas, antes mesmo que elas se tornem um funcionário da empresa.

10. Cultura de crescimento

Uma empresa precisa ser capaz de crescer sempre, para dar aos seus funcionários maiores oportunidades de crescimento e distribuir a riqueza.

Para crescer, é necessário ter ganhos de escala. A escala permite que as empresas consigam comprar a custos reduzidos (conforme eles aprenderam com Sam Waltman), negociar melhores condições de pagamento e ter mais opções de fornecedores.

Eles se pautavam por nunca deixar dinheiro demais parado em caixa, sempre o colocando para trabalhar pelo crescimento do negócio.

A cultura do trio também não operava sobre a premissa de pagar dividendos em um volume que deixasse os sócios acomodados. É preciso manter a atitude sangue no olho e algum incômodo que leve em direção ao crescimento.

11. Aquisição de rivais e novos negócios

A lógica aqui é não deixar dinheiro demais parado no caixa. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira estavam sempre de olho em novas oportunidades, sejam elas um nova linha de produto ou a compra de outra empresa.

O trio também comprava empresas para dar novas oportunidades a seus melhores colaboradores. Eles não queriam que seus talentos ficassem parados na carreira e por isso decidissem abandonar a empresa.

Desta forma, os melhores funcionários assumiam outros cargos nas novas empresas, com a missão de implantarem a cultura organizacional.

12. Investimento em educação

Sonho Grande

Com o passar do tempo, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira perceberam que para manter o sonho grande era necessário capacitar os colaboradores. A partir daí, investiram em MBA e especializações do time, nas melhores universidades do exterior.

Foi uma iniciativa poderosa de clima organizacional e retenção de talentos. Aos poucos, os alunos das melhores universidades passaram a ser mais valorizados, também, no processo seletivo.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira continuam envolvidos em programas educacionais. Criaram a Fundação Estudar, que oferece bolsas no exterior para alunos de alto potencial e participam ativamente da Endeavor, uma ONG que fomenta o empreendedorismo em todo o mundo.

Em 2002, Jorge Paulo Lemann criou a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos que atua na área da educação. Desenvolve e apoia projetos inovadores, realiza pesquisas para embasar políticas públicas no setor e oferece formação para profissionais da educação e treinamentos para lideranças em geral.

Sonho grande que inspira

Você ficou fascinado com o Sonho Grande de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira? Então, bem-vindo ao hall dos admiradores desse trio fantástico.

A equipe do 12min selecionou para você outras opções de leitura simplesmente contagiantes. Anote aí:

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, Dale Carnegie

como fazer amigos

Você provavelmente gostaria de conhecer mais pessoas e fazer novos amigos, certo? E o que acha de ser capaz de influenciar quem está à sua volta? Essa é uma habilidade espetacular, que pode transformar a sua vida tanto no aspecto pessoal quanto profissional.

Esse livro, escrito por Dale Carnegie, é um clássico. Para você ter ideia, a sua primeira publicação ocorreu na década de 40 e chegou em na sua 52º edição. Já vendeu mais de 50 milhões de cópias, colocando-o entre os livros mais lidos do planeta. Mas não pense que está ultrapassado, porque ele permanece atualíssimo!

Paixão por Vencer, Jack Welch

Paixão por Vencer

Se existem pessoas que conhecem muito bem a receita do sucesso, uma delas é Jack Welch. Ex-CEO da General Electric (GE), ele aposentou-se com o maior bônus da história: 417 milhões de dólares.

Durante os 20 anos à frente da GE, Jack Welch conduziu um crescimento estrondoso da empresa, passando dos U$ 12 bilhões para U$ 400 bilhões. Números pra ninguém botar defeito. Obsessivo pela vitória, Welch foi um supercompetitivo empreendedor, que entrou em campo com um único objetivo: vencer. E ele conseguiu.

Confira outras 2 dicas especiais pra você:

Contágio

O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios

Boa leitura e ótimos aprendizados!

E, se essas informações foram valiosas para você, comente, curta e compartilhe o post com os seus amigos!




12' Heroes: entrevista com Tallis Gomes

Fundador da Easy Taxi, CEO e founder da SINGU (o maior marketplace de beleza e bem-estar do Brasil), e autor do livro “Nada Easy“. Esse é Tallis Gomes.
Com um currículo admirável, Tallis é um dos 30 empreendedores destacados pela Forbes abaixo de 30 anos, considerado pelo revista Galileu como uma das 25 pessoas mais influentes na internet brasileira e eleito pelo MIT como um dos jovens mais inovadores do Brasil.
No dia 17 de agosto, Tallis Gomes lançou o seu primeiro livro, Nada Easy, pela editora Gente. O livro é um passo a passo de como validar suas ideias, começar o seu negócio e escalá-lo, sem desperdiçar tempo e dinheiro. O livro Nada Easy auxilia o empreendedor na sua jornada para construir uma startup de sucesso, dando dicas sobre como montar bons times, levantar capital e até mesmo quando fazer um exit.
Confira nossa entrevista com ele, onde ele fala sobre seu livro, sua história como empreendedor e dá dicas de produtividade!
Esse bate-papo está também disponível no nosso podcast, o Heroes.
12Minutos: A gente vai bater um papo sobre o seu livro Nada Easy, que foi lançado dia 17 de agosto, só que antes eu queria conversar um pouco mais sobre a sua história de empreendedor. Conta um pouquinho como isso funcionou para você, de onde veio essa ideia de entrar no mundo das startups, dos negócios.
Tallis Gomes: Demorou. Cara, eu sou do interior de Minas, eu sou mineiro como você, sou de uma cidade do interior ali da zona da mata, chamada Carangola. E eu comecei a empreender, como a grande maioria dos brasileiros, por necessidade. Eu tinha lá a minha banda de rock, na cidade de Carangola, a gente precisava comprar uma bateria para essa banda, para fazer um show no final do ano, no colégio. E aí uma das soluções que veio na minha cabeça, após tempos, quase um mês matutando, foi a gente começar a vender celular ali na cidade, já que não havia lojas de telefone celular na cidade. Então eu aproveitei aquele gancho do Mercado Livre, que estava em franca ascensão no Brasil, poucas pessoas conheciam, principalmente no interior, nem tanta gente tinha acesso à internet. E aí eu usei esse acesso à internet que eu tinha, essa curiosidade, o fato de eu conhecer o Mercado Livre, como funciona e eu dava print screen nas ofertas de telefone celular ali no Mercado Livre, “mark upava” o preço, ou seja, aumentava ali por volta de 25% e criava um catálogo de ofertas de telefones celular e saía revendendo na cidade. Contava com o fato de que o meu avô era comerciante local conhecido, com credibilidade, então as pessoas pagavam antecipadamente na conta do meu avô aquele celular, eu comprava no Mercado Livre, colocava o endereço de entrega das pessoas. Sem querer, criei um marketplace ali com 14 anos. Foi assim que tudo começou na minha vida.
12Minutos: Foi uma abordagem bem diferente, de certa forma, da plataforma que todo mundo usa. Todo mundo usa o Mercado Livre, todo mundo já usou alguma vez para alguma coisa, não é?
Tallis Gomes: É, na verdade, houve uma necessidade, um jovem sem experiência alguma, nem sabia montar uma planilha, para você ter ideia, e acabei vislumbrando essa possibilidade, porque eu via que tinha lá um telefone celular, naquela época a Motorola tinha acabado de lançar um Motorola que tinha uma câmera acoplada, e eu, como era apaixonado por tecnologia, eu via aquilo e era o sonho da minha vida, falei, “pô, de repente, outras pessoas querem ter celular, não é?” E comecei a oferecer esse tipo de produto. Não era tão comum, a gente está falando de 2001, 2000, se eu não me engano, que foi quando eu fiz esse negócio. Então não era tão comum, principalmente no interior de Minas. Acabou que o Mercado Livre foi um canal pelo qual eu consegui comprar esses produtos mais baratos, por serem usados, então eu conseguia ter a minha margem ali para fazer sentido esse modelo de negócio.
12Minutos: E como foi o salto de sair de vender telefones do Mercado Livre para fundar a sua primeira startup? Como foi essa transição?
Tallis Gomes: Cara, demorou, viu? Demorou e foi cheia de percalços e perrengues. Eu fui parar no Rio de Janeiro anos depois, quando eu comecei a faculdade. E aí, no meio da faculdade, eu vislumbrei uma oportunidade de fazer uma agência de gamificação em mídia social, era até um nome bonitinho, para fazer promoção do Twitter, naquela época. E aí isso era, cara, inimaginável para as empresas naquele momento, a gente está falando de 2006, inimaginável para 90% das empresas ter uma conta no Twitter. Ninguém olhava social media como um canal de comunicação, de aquisição, não se imaginava isso e eu achei que isso seria interessante, depois de uma experiência que eu tive num estágio onde eu estava, lá no grupo de cinemas. E aí eu criei essa empresa, a E-Spartan, consegui um dois clientes lá, como todas as agências, a gente sempre sai com um cliente, a gente cobra a menos para garantir que você vai enfim ter um cliente para pagar as contas, mas a verdade é que o pessoal deu [default] no pagamento, eu me enrolei com o fluxo de caixa, eu não entendia muito bem desse negócio, e fali a empresa uns 9 meses depois que eu fundei. E aí fui para o mercado, trabalhei em outras empresas, perrengue daqui, perrengue de lá. Já fiz de tudo, cara, já entreguei panfleto em sinal, já fui valet, eu já trabalhei na Unilever. Até fundar a minha terceira empresa, quando eu tinha meus 22 para 23 anos, que era a Tech Samurai, que era uma agência de construção de software. A diferença é que a gente, como não queria ser sócio [com o Lula] na época, a gente contratava o pessoal na Índia, na China, na Rússia, os developers e fazia um sistema de um Scrum, montar uma plataformazinha para administrar as entregas ali, com calls diários desse pessoal, e tinha um grupo de profissionais com knowledges diferentes, para fazer meio que um leilão reverso ali, do tipo quem faz por menos determinado serviço. Todos esses profissionais eram filtrados por nós, eram testados, eu tinha um sócio que era CTO, o cara era muito bom, muito experiente. Então, a gente conseguiu um ótimo preço lá e a gente pegava, como o preço era muito bom e a gente ainda não tinha o custo de CLT, a gente podia contratar em dobro a força de trabalho, em diferentes fusos horários e uma que tiraria o risco de não entrega e outra que a gente tinha pessoas trabalhando quase que o dia inteiro, quase que 24 horas por dia, porque estavam em fusos diferentes. Então, eles entregavam muito mais rápido e muito mais barato. Essa empresa existe até hoje, foi legal, mas eu vendi a minha participação para um amigo meu quando eu decidi fundar a Easy Taxi, porque a ideia da Easy Taxi surgiu no meio, quando eu estava com esse negócio aí da Tech Samurai e eu decidi largar tudo e dedicar a esse negócio. Lá em 2011, eu vendi a participação, vendi o meu carro e apliquei tudo na Easy Taxi, para a gente conseguir criar esse modelo.
12Minutos: Entendi. Eu vi uma entrevista comentando que a Easy Taxi, a ideia surgiu no meio de uma Startup Weekend. Como foi isso?
Tallis Gomes: É, eu estava lá no Rio de Janeiro, num dia chuvoso lá e a ideia era fazer um aplicativo de ônibus, que o ônibus mandasse notificação quando ele estivesse chegando no ponto. E aí o Dave McClure da 500 estava lá nessa edição, se eu não me engano, era a primeira ou segunda edição do Startup Weekend no Brasil. Eu nem sabia o que era startup direito e aí cheguei lá com esse negócio de ônibus, o Dave McClure falou, “duas notícias, uma boa e uma ruim. A boa é que a sua ideia é maravilhosa, a ruim é que a Google está fazendo esse negócio. Desiste e tenta fazer outra coisa”. Diz que Startup Weekend é aquela loucura, eu estava competindo com 10 pessoas. Meu time se desfez, ficaram uns 3 caras lá, menos do que eu gostaria de ficar, e aí chegando num ponto lá, numa sexta-feira à noite, se eu não me engano, o pessoal falou, “e aí? Você não tem nenhuma ideia o que a gente vai fazer?” Eu falei com esse povo, “vai para casa, vamos pensar com a cabeça fria depois, amanhã, o que fazer. A gente volta, a ideia menos pior a gente faz”. Aí eu tentei ligar para uma cooperativa, eu não sei a ideia de quem está ouvindo mas 90% dos ouvintes provavelmente já tiveram que ligar para uma cooperativa para conseguir um táxi. Vocês que já fizeram isso sabem o tanto que é ruim e era a forma que você tinha para conseguir um táxi, antes da Easy Taxi, em 2011. Então eu passei por esse momento de raiva, de estar tentando conseguir um táxi, de prometerem o táxi e não chegar. E aí eu desci para tentar conseguir um táxi na rua, só que estava chovendo, naquele momento me deu o insight, “por que eu não adapto aquela plataforma de ônibus para fazer um negócio de táxi? De repente, ia funcionar, não é?” Aí eu fui para casa, virei a madrugada pesquisando quem estava fazendo isso, não achei ninguém fazendo. Aí bate aquela dúvida, “será que o negócio é tão ruim que ninguém está fazendo?” Mas foi onde eu pensei o modelo, pensei o nome, pensei o modelo de negócio, cheguei no outro dia de manhã propondo isso e inclusive não foi tão bem aceito e o feedback que eu recebi do Startup Weekend é que se isso fosse bom mesmo alguém estaria fazendo nos Estados Unidos. Então na verdade a gente foi desencorajado a seguir com esse modelo de negócio mas aí teve um pouco de gut feeling aí para decidir dar um [auê] na vida e investir nesse negócio, mesmo num cenário onde menos de 10% da população brasileira tinha smartphone com internet, que era o cenário em 2011.
12Minutos: Entendi. Engraçado que táxi era um serviço largamente usado e eu já li o livro do Startup Weekend, que é um livro bem legal, e tem uma coisa que eles falam lá é que nenhuma ideia é uma má ideia. Então é engraçado eles terem essa abordagem de “cara, alguém já teria feito isso nos Estados Unidos”. E, claro, você provou eles muito errados, depois de um tempo, não é?
Tallis Gomes: É, porque você tem diversos tipos de mentores que estão lá. A gente sabe, inclusive hoje pelo startup que a gente vê, nem todos os mentores têm condições de dar algum tipo de mentoria. A bem da verdade, Fábio, é que quando o empreendedor tem uma ideia disruptiva e se tem algum empreendedor que já tentou fazer ideia disruptiva ou está nesse processo agora, ele vai saber, a ideia disruptiva geralmente parece ruim no primeiro momento, porque ela é muito absurda para parecer plausível. Então eu entendo o racional dos caras. Eles pensaram assim, “cara, como assim ninguém pensou em fazer um aplicativo de táxi ainda”, não é? Outra coisa, por mais que seja uma ideia razoável, quem diria que um taxista iria ter um smartphone, ia usar o negócio ali, uma internet em 2011. Smartphone era coisa de geek e milionário em 2011, era exatamente isso. Provavelmente você achou que não deveria ter um smartphone em 2011. Eu fui comprar em 2012, assim. A grande maioria dos meus amigos, o primeiro smartphone eles foram ter lá para 2012. Quem tinha muita grana ou era muito geek, aí sim tinha lá em 2011. Foi quando começou a ficar um pouco razoável para se ter um Iphone e tal.
12Minutos: O Easy Taxi virou uma empresa muito grande, até depois você teve um exit bem interessante da empresa, só que ele te proporcionou muitas experiências internacionais, deve ter viajado para muitos lugares, visitou o MIT e outras entidades desse nível. Como foi essa abordagem dessas experiências internacionais?
Tallis Gomes: Cara, foi um negócio inimaginável para mim porque eu sou um dropout, então eu nem terminei a faculdade, mas eu sou um apaixonado pelo aprendizado, que é diferente do estudo. Eu gosto de aprender, não necessariamente eu gosto de estudar da maneira tradicional. Então, eu gosto de pegar um paper, gosto de pegar um assunto que eu gosto e me aprofundar naquilo ali e não simplesmente seguir uma grade curricular, isso eu não tenho muita paciência.  Para mim, foi um grande desafio, porque eu trabalhava 80/90 horas por semana no mínimo, sem contar as horas trabalhadas por celular, que você está respondendo e-mail por celular, WhatsApp. Assim, trabalhava de frente para o computador 80/90 horas por semana e aí chegou um momento que o primeiro round da Easy Taxi aconteceu ali em setembro de 2012, setembro para outubro, eu peguei tanta grana, peguei 10 milhões de reais. Naquele momento foi o maior subsídio da história do país. Eu peguei tanta grana, e foi bastante dinheiro, eu falei, “a única forma de eu compensar isso aqui é eu crescer essa empresa demais”. E a proposta que eu tinha feito para os meus investidores é que eu ia levar para 18 países nos próximos 4 anos. Só que em 3 meses, eu levei para uns 4 países, se eu não me engano, e vi que era mais fácil do que eu imaginava escalar o negócio, é muito escalável. Então assim, em menos de 1 ano a gente já estava em 18 países e o negócio chegou a 35 países, 4 continentes, mais de 420 cidades. Sob a minha gestão, foi o maior aplicativo de transporte do mundo até 2014, fim de 2014, na minha gestão a gente era líder global nessa categoria, a gente tinha meio milhão de taxistas ali, mais de 20 milhões de clientes, 1300 pessoas na folha de pagamento, o que é muito pouco para o tamanho que a empresa tinha. A gente levantou ali 85 milhões de dólares, se você compara com o Uber, Cabify, não é nada perto do que esses caras levantaram e a gente tinha a liderança global ali naquele momento em 2014, do segmento. Então, para mim, eu diria que é como se eu tivesse rodado todos os Ivy Leagues e feito o MBA e colocado isso em prática, porque foi muito interessante. Eu tive contato com gente muito inteligente, eu contratei gente muito inteligente, das melhores escolas do mundo e era desafiado constantemente. Porque é assim, gente boa não simplesmente aceita uma ordem, te questiona e você tem que fundamentar aquilo que você quer que a pessoa faça, senão ele não vai fazer ou ele não vai trabalhar com você, se você ficar martelando ordem. Então isso para mim foi muito bom, eu aprendi a fundamentar bastante aquilo que eu quero e hoje é o estilo de liderança que eu aprendi e que eu aplico, eu jamais dou uma ordem, martelo ordem, geralmente eu divido com o time o que eles acham que deveria fazer, fundamentando a minha tese e deixo que essa tese seja discutida, para o time montar a estratégia junto. E foi isso que eu aprendi. Tive oportunidade de morar em países inimagináveis para um brasileiro, morei na Coreia do Sul, passei um tempo em Singapura, nas Filipinas, na Nigéria, morei na Colômbia, morei no México, fiquei uma temporada na minha vida que foi a pior fase da minha vida, que eu fiquei em ponte aérea entre a Cidade do México e Seul, loucura assim, é mais de um dia viajando e eu ficava ponte aérea. E pão-duro que sou, ia de econômica para economizar o dinheiro da empresa e dar exemplo para os executivos, para não aumentar muito o custo de viagem. Para mim, cara, eu diria que foi como se fosse um MBA em cada Ivy League e com oportunidade de executar isso. E é isso o que eu coloquei tudo ali no Nada Easy, todas as lições que eu tive em fase de growth, em fase de ideação, sobre o MVP até a fase mais later stage, que é expansão internacional, como eu fiz isso, como eu contratei as pessoas, o que eu aprendi, quais foram os tropeços até chegar no momento do exit.
12Minutos: Primeiro, eu não consigo imaginar como é viver numa ponte aérea assim. Legal que você falou do seu livro. Eu estava dando uma olhada nos capítulos e achei fenomenal como ele começa, como o rock salvou minha vida e termina num exit de uma empresa que atingiu vários países, a vida de várias pessoas, querendo ou não. Ele é um passo a passo para vários empreendedores, para várias pessoas, sobre como você fez a Easy Taxi crescer tanto, mas de onde veio a ideia de “pô, vou escrever um livro, vou colocar isso em palavras”?
Tallis Gomes: Cara, ótima pergunta, porque, quer dizer, eu tinha vontade de escrever um livro, mas eu sou extremamente preguiçoso para escrever. De vez em quando eu me cobro escrever um artigo, porque eu tenho peso na consciência, porque literalmente eu recebo centenas de mensagens no Instagram e Facebook, dividindo ali são centenas, literalmente, por dia de pessoas me pedindo conselho, pedindo mentoria. E eu tento preencher isso com as palestras, mas não dá para ser tanta, eu tenho que trabalhar, afinal de contas eu tenho a Singu para tocar, mas eu faço lá uma palestra por mês, duas palestras por mês, para tentar passar um pouco do meu conhecimento. E eu falei, “cara, como eu consigo escalar isso a nível nacional e depois inclusive levar para outros países?” A única forma é um livro, então eu tinha essa vontade, até que a Editora Gente me procurou, no fim do ano passado, foi novembro, falou, “Tallis, por que você não escreve um livro?” Eu falei, “eu tenho muita preguiça de escrever um livro”, “mas você pode pegar um ghost writer, pode ajudar”. Aí eu falei, “vamos tentar um ghost writer”. E aí eu tentei por 2 meses com ghost writer mas o negócio não andava, não ficava a minha cara, sabe? E tinha que ser a minha palavra, eu falo palavrão pra caralho, sabe, eu não gosto de ficar dando rodeios, usar metalinguística para poder encher linguiça. O livro, se você der uma olhada, você vê, não tem nada de encher linguiça, não, é informação na lata o tempo inteiro. É bem resumido, como eu sou na vida, direto e ao ponto. Daí eu vi que não ia funcionar, aí eu “dropei” essa ideia de ghost writer e comecei a escrever sozinho, a partir de dezembro e foi muito difícil, cara, porque eu não tenho costume de escrever e aí tinha que passar pela edição aquilo que eu escrevia. Então o pessoal mudava um negócio, eu não gostava, escrevia de novo, então eu passei seis meses para escrever 200 páginas, o que talvez um escritor faria em um mês, dois meses, eu demorei seis meses. Foi duro, mas o livro saiu com a minha cara, direto ao ponto e com bastante informação, que é o que eu queria passar, essa mentoria que eu não tenho oportunidade de fazer com todos os empreendedores. Provavelmente eu respondo 95% das perguntas que eles iriam me fazer, qualquer empreendedor, em qualquer fase, nesse livro.
12Minutos: Pô, legal, você escalou a sua possibilidade de compartilhar conhecimentos.
Tallis Gomes: Exatamente, inclusive, eu falo isso no livro, porque como é que eu fiz o livro? Eu fiz o livro, o MVP do livro foi uma série de webinars que eu fiz. Aí eu falei, “cara, como eu vou escrever o que de fato as pessoas querem saber?” Tem duas formas. A forma que eu não recomendo, que é a que eu sempre falo que é a errada, que é eu sentar numa mesa e achar que eu sei o que as pessoas querem ou eu usar o lean startup, que é parte do processo de construção de produto. O que eu fiz? Eu fiz webinar por capítulo. Então o tema, sei lá, ideação, como é que eu valido e a minha ideia é boa ou não? Fiz um webinar sobre isso, peguei as principais dúvidas, escrevi o capítulo. Tema operação, expansão, o que as pessoas querem saber sobre operação? Fiz um webinar sobre o assunto e peguei as principais dúvidas e escrevi o capítulo. Então o livro foi construído com aquilo que eu ensino dentro do livro. Então eu acho que isso foi bem interessante, esse processo.
12Minutos: Você otimizou o seu tempo de escrita, não é?
Tallis Gomes: Criei um produto próprio para essas pessoas.
12Minutos: Eu estava conversando com o Vítor Peçanha, no último episódio (do podcast 12min Heroes), ele falou, “cara, uma das menores dúvidas foi o que colocar dentro desse livro”. O livro dele é uma experiência, é o dia a dia dele na Rock Content, mas o dia a dia dele é feito de várias coisas então o que colocar?
Tallis Gomes: Pois é, essa era a minha dúvida também, aí eu resolvi sanar essa dúvida fazendo esses webinars, sabe? Porque eu acho que aí eu teria uma… enfim, eu tenho uma série de hipóteses do que tem que ser colocado e aí eu validei essas hipóteses nos webinars.
12Minutos: Legal. Você falou da lean startup do livro, quais são alguns autores referências, caras que você admira, você acompanha?
Tallis Gomes: Cara, eu gosto de bastante gente, porque eu tenho bastante hábito de leitura. E aí, cara, uma coisa que é interessante, eu não sou do tipo de empreendedor que torce o nariz para o old management completamente. Eu acho que tem muita coisa errada, eu falo bastante disso no livro, tanto que o livro é voltado para gestores também, para aquele cara que quer implantar processo de inovação, criar uma nova unidade de negócio nos business onde eles trabalham, mas eu centro um pouco também no aprendizado que eu tive com os autores tradicionais. Então, por exemplo, Good to Great, do Jim Collins, foi uma puta de uma escola para mim quando eu estava escalando a Easy Taxi. No momento de escala, tem muita coisa da escola tradicional que faz falta, aqueles processos que você tem, sabe, compliance. Pô, eu mandava dinheiro para 35 países, contando o Brasil, 35 países. Se eu não tiver um processo de compliance, vai dar merda. Então, como que foi o processo de compliance, o que funciona melhor em termos de gestão. Então, o “Good to Great”, do Jim Collins, me influenciou demais, influenciou muito na minha tomada de decisão. Um dos meus maiores ídolos, um dos caras mais inovadores do mundo, a grande referência de inovação do old school para mim, Jack Welch, aquele “Straight from the Gut”, que é um livro que ele meio que conta como que ele passou ali na GE e foi para um resultado de 12 para 400 bilhões de dólares. O cara é muito foda, é muito foda. Ele lançou também, está em português, o Paixão para Vencer, que eu acho que foi publicado aqui no Brasil como “Paixão por Vencer”, que é um puta cara de vendas também, me influenciou demais. Tem o “The Hard Things about Hard Things”, do Ben Horowitz, me ajudou muito, inclusive o meu livro é baseado no “The Hard Things about Hard Things”. Eu falei, “cara, como que eu construo um The Hard Things about Hard Things para a realidade brasileira”, sabe? Porque assim uma coisa é você levantar capital nos Estados Unidos, a juros negativos e inflação 1% ao ano, outra coisa é você levantar onde o país tem um juro de 14% e inflação a 11%, é um país voltado para rentistas. Como é que levanta capital no Brasil? Quem são os caras você tem que procurar? Qual a fase você tem que estar? Eu escrevi tudo isso ali, então eu fiz o “Nada Easy” com base naquilo que eu gostaria que tivessem falado comigo na época que eu estava num determinado capítulo ali do livro. E o “The Hard Things about Hard Things” me ajudou muito a pensar na estrutura desse livro. E aí, por fim, assim, eu lembro do “How Google Works”, porque eu sou um cara muito voltado para RH, eu acho que a função do CEO, a prioridade do CEO deveria ser RH e o “How Google Works”, do Eric Schmidt e do Jonathan Rosenberg, foi bem importante para a minha carreira, para eu construir esses processos. Eu literalmente copiei os processos de formação de metas, os OKRs da Google e o processo de hire. Eu copiei e adaptei para a nossa realidade e o “How Google Works” foi muito importante para mim.
12Minutos: Alguns desses livros, inclusive o “Hard Things about Hard Things” e “How Google Works” estão no 12Minutos e são alguns dos livros que eu sou viciado, porque eles ajudam, eles dão uma visão de grandes empresas que às vezes a gente nunca teria, porque são empresas que não têm modelos similares no Brasil. É bem legal para construir algo, não necessariamente do zero, mas para aplicar em uma empresa, não é?
Tallis Gomes: Exatamente, é isso que eu usei, apliquei muito na Easy Taxi disso aí, aplico na Singu. Você adapta um processo ou outro à sua realidade, não existe fórmula pronta, a prioridade precisa ser adaptável mas me ajudou muito. Eu sou um grande copiador, Fábio, eu me baseio naquilo que está dando certo, ai eu coloco um pouco daquele toque que eu acho importante, aquela pequena adaptação ali, mas eu fico procurando quem está fazendo bom por aí e saio copiando todo mundo.
12Minutos: A gente estava falando sobre guitarras mais cedo e o Jimmy Page tem uma frase que ele sintetiza isso muito bem, fala “cara, os grandes gênios são aqueles que pegam alguma coisa boa, copiam e fazem algo melhor”.
Tallis Gomes: Cara, eu não sabia que Jimmy Page tinha falado isso.
12Minutos: Depois de vários processos acusando de plágio e tal, ele falou, “cara, eu não copio, eu simplesmente adapto para fazer algo melhor”.
Tallis Gomes: Exato, as pessoas querem ser muito originais, mas às vezes ser original não é eficiente. Na verdade, você pode ser eficiente e aí pode ser que ser original seja eficiente, como foi a criação da Easy Taxi, foi original, não copiei nada, foi assim meu tipo de modelo, mas processos, alguém já pensou nessa porra primeiro do que eu. Por que não pegar com aquelas pessoas que pensaram e deu certo e adaptar aquele negócio para a minha realidade?
12Minutos: É isso que funciona. Conta uma coisa, e o futuro? Mais livros, vai escrever mais?
Tallis Gomes: Definitivamente, não é a minha ser escritor, eu só queria de fato responder a todos esses empreendedores. Eu já estive na pele deles, inclusive gestores que me pedem conselhos e tal e eu não consigo alinhar a agenda para falar com esses caras, esse livro é uma forma de responder a todo mundo. Não penso em livro, não, cara. O futuro é focado na Singu, a gente está aqui na empresa crescendo 30% ao mês. A empresa este ano vai fazer alguns milhões de reais de receita. Então eu estou muito feliz com o crescimento da companhia, com o rumo que o negócio está dando e o foco total é Singu. E vamos ver para o Nada Easy, provavelmente ele vai ser publicado em mais duas línguas no ano que vem.
12Minutos: Legal, a gente pode falar sobre a Singu rapidinho também, porque eu dei uma pesquisada e achei muito legal e está dentro dessa… não dessa tendência, mas muitas empresas de SaaS enabled marketplace.
Tallis Gomes: Inclusive a Singu está dentro do “Nada Easy”. No “Nada Easy”, eu faço um paralelo entre aquilo que eu fazia na Easy Taxi e como que eu melhorei esse processo, que hoje eu aplico na Singu. Se a gente fosse comparar time for time, o mesmo período, a Singu cresce quase 4 vezes mais que a Easy Taxi no mesmo período. Obviamente, eu aprendi bastante ali com a Easy Taxi, errei muito, era muito novo, fundei a Easy Taxi com 24 anos, obviamente, errei bastante e hoje com a Singu erro bem menos. Erro, mas erro bem menos e no “Nada Easy” eu faço esses paralelos da evolução do meu racional e como eu fazia e como eu faço hoje, como funciona melhor para mim hoje.
12Minutos: Legal, muita gente pode aprender com os seus erros, querendo ou não.
Tallis Gomes: É, essa é que é a ideia do “Nada Easy”, não é? Ninguém precisa errar como eu errei, pode simplesmente ver lá qual é um pouco do caminho das pedras, porque pelo menos o que dá errado eu sei, o que dá certo não necessariamente eu sei, não existe fórmula mágica, eu sempre deixo isso claro, inclusive eu começo o livro falando isso, falando “não tem fórmula mágica aqui. Se eu soubesse exatamente como fazer outro negócio de um bilhão, provavelmente eu não contaria para vocês, vou contar o que deu certo e o que deu errado, aí você adapta à sua realidade”.
12Minutos: O “Nada Easy” já está, não na pré-venda, já podem comprar mesmo os livros, não é?
Tallis Gomes: Sim, já podem comprar. O lançamento oficial vai ser no dia 17, começa aqui em São Paulo, depois a gente vai fazer um tour em algumas das principais capitais brasileiras, não em todas, porque infelizmente eu preciso trabalhar, mas em algumas das principais eu vou lançar pessoalmente. Ele já está disponível na Saraiva. Até o dia 17, tem 100% de cash back, então é uma oportunidade, hoje é dia 7, tem mais 10 dias para você comprar com 100% de cash back. Então está acabando, tem que correr lá nadaeasy.com.br e clicar lá no comprar com desconto, que é o site, aí você vai ser direcionado para o site da Saraiva e vai comprar com 100% de cash back pela Méliuz.
12Minutos: Legal. E também tem mais informações sobre o livro, resumo dos capítulos no tallisgomes.com.br, não é?
Tallis Gomes: Exatamente.
12Minutos: Legal também que tem os pacotes promocionais bem interessantes, quem quiser comprar pack de livro, às vezes para uma empresa, para sales reps, para gerentes, tem os pacotes de livros, então tem 10 livros, 100 livros e 300 livros com bônus especiais, não é?
Tallis Gomes: Exatamente, então a gente fez ali 10 livros todos autografados. 100 livros com mentoria e, se eu não me engano, 300 livros tem mentoria e visita técnica. Eu quis fazer algumas coisas para incentivar compra maior, porque eu mereço tentar pelo menos entrar na lista de best sellers e também eu acho que faz bastante sentido para uma empresa, para distribuir para a área estratégica e talvez para os seus funcionários. Eu falo muito sobre aquele empreendedor que empreende o DNA da empresa. O empreendedor, eu falo bastante sobre isso no “Nada Easy”. A minha vida foi isso, mesmo quando eu trabalhava em outras empresas, eu tinha cabeça de empreendedor, então eu tentava ganhar o novo, tomava risco para fazer algo que os meus gestores não acreditavam. Então o empreendedorismo nasce, mesmo naquele que tem vontade de empreender mas trabalha em alguma empresa, ele nasce no teu tipo de trabalho, na confiança que a empresa vai ter em você e inclusive que você vai ter em você, no tipo de ação que você quer fazer. Por isso que o “Nada Easy” não é só para empreendedores, é para gestores também.
12Minutos: Tallis, eu estava lendo alguma reportagem, alguma entrevista, que você é um cara escravo do Google K, aplicativo de produtividade. Como funciona isso para você?
Tallis Gomes: Cara, porque eu sou um cara extremamente desorganizado na minha física, eu sou aquele tipo de cara que perde carteira toda semana, sabe? Então, na minha vida de trabalho, na pessoa jurídica eu sou exatamente o contrário, porque senão não funciona. Eu sou de fato escravo de Google Agenda, quando a gente falou por e-mail lá, na hora eu falei, “por favor, me manda um invite, porque senão eu me perco”. E eu me perco mesmo, então eu uso enfim ferramentas de to do, eu uso o Evernote para tomar notas, eu uso o Google Agenda, uso o Pomodoro para monitorar a minha produtividade. Então tem algumas coisas que eu preciso usar para garantir que eu vou ser o oposto do que eu sou na pessoa física aqui na pessoa jurídica.
12Minutos: Eles são indispensáveis para quem quer fazer coisas, não é?
Tallis Gomes: Sem a menor sombra de dúvida, principalmente porque hoje a gente vive uma era de crescimentos exponenciais e portanto informações exponenciais também. O meu WhatsApp neste momento, eu estou vendo aqui, tem exatamente 350 mensagens não lidas. Isso porque eu não estou olhando aqui no Instagram, eu não estou olhando no LinkedIn. No LinkedIn acabei de ver, temos aí 56 mensagens não lidas. Se eu não me planejar, na hora que eu vou responder parte dessas mensagens, ou a hora que eu vou executar algum tipo de coisa não sai projeto nenhum. Aí eu vou ser aquele cara que faz tudo pela metade, eu não tenho o direito de fazer isso mais. Quando a gente chega em alta performance, eu não consigo fazer isso mais, eu preciso necessariamente me organizar para poder ter entregas, para me cobrar, já que eu não tenho chefe, eu preciso me cobrar. Eu uso esses aplicativos para me cobrar.
12Minutos: Tem alguns feedbacks que a gente tem no 12Minutos. É algo que as pessoas precisam ter produtividade, mas querem se informar da mesma forma, usam constantemente. Você usa o 12Minutos também?
Tallis Gomes: Eu uso demais, sou um tremendo usuário do 12Minutos. Já comprei lá sem falar com ninguém. Eu falei, “pô, esse negócio é bom demais”, porque o negócio é o seguinte, eu gosto demais de ler, só que ler toma muito tempo, eu não sou um leitor tão rápido, não consigo ler livro tão rápido assim, então eu demoro, sei lá, uma semana para ler 200 páginas, basicamente é isso, tem gente que lê em um dia, eu não consigo. A forma que eu prefiro para adquirir conhecimento geralmente é vídeo, funciona melhor para mim e o 12Minutos caiu como uma luva, porque aí entre o vídeo e a leitura tem o áudio, eu sempre fui muito fã de áudio. E eu falava, há muito tempo eu falei, sinto muita falta de um audiobook em português com um livro resumido. Porque de repente eu não sei se o livro é tão bom mas me passa um resumão aí, para eu ver só o que ele fala. E aí, dependendo do que ele fala, pô, realmente vale a pena, eu quero ler. Isso aí foi uma degustação do conteúdo. Eu sou fanzaço do 12Minutos por causa disso.
tallis gomes nada easy 12 minutos
O livro do Tallis Gomes, “Nada Easy”, já está disponível no 12Minutos!
Se você ainda não faz parte do 12’, cadastre-se hoje e tenha acesso a centenas de livros que são atualizados toda semana e formatados como microbooks e audiobooks.
Confira também o podcast 12’ Heroes. Você vai conferir entrevistas com as pessoas que você mais admira e descobrir como elas conquistaram o sucesso! Toda segunda-feira, às 8h, você confere episódios novos.




Conheça a Síndrome Burnout e seus sintomas

A energia acabou? Você já consumiu toda a sua reserva, está exausto, sem interesse pelo trabalho e pelas pessoas ao seu redor? Você pode ser mais uma vítima da Síndrome Burnout.

O nome pode não lhe parecer familiar, mas os sintomas são realidade para 30 milhões de trabalhadores brasileiros, que representam cerca de ⅓ da população ativa no país.

O termo em inglês significa estar queimado, esturricado. No ambiente corporativo, Síndrome Burnout nada mais é do que o esgotamento profissional físico e mental.

As vítimas, geralmente, são pessoas que se dedicam de forma extrema ao trabalho. Têm jornadas exaustivas, são perfeccionistas, sofrem intensa pressão por resultados e pelo sucesso profissional.

Essas pessoas trabalham à exaustão, até o momento em que o corpo grita: stop! Sofrem um cansaço devastador, que exige atenção e tratamento para não colocar a saúde e a carreira em risco.

Prejuízos para o corpo, a mente e o bolso

Você não dorme bem e amanhece com a Síndrome Burnout. O estresse e o cansaço vão se acumulando aos poucos, dia a dia, após horas e mais horas de jornada de trabalho exaustiva.

Péssimo para a saúde das pessoas. O corpo reclama e o emocional também. Entre os vários problemas, estão as dores no corpo, depressão e o sentimento de incapacidade.

Ou seja, a Síndrome Burnout causa danos na sua saúde, compromete a sua felicidade e os relacionamentos interpessoais, além prejudicar o seu desempenho profissional e até mesmo a sua carreira.

Mas a Síndrome Burnout atinge em cheio, também, a saúde das empresas. Segundo pesquisa feita pela International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR), entre os trabalhadores com Síndrome Burnout, 94% se sentem incapacitados para o trabalho e 47% sofrem de depressão.

9 sinais de que você está a ponto de explodir

  1. Exaustão física

Você está sempre cansado, fraco, sem energia. Sente dores de cabeça, dores musculares, náuseas e dificuldade para dormir. Tem queda de cabelo, redução do libido e tendência maior a alergias. Esses são alguns sintomas de esgotamento físico.

  1. Exaustão emocional ou mental

A grande maioria dos portadores da Síndrome Burnout sentem solidão, raiva, impaciência e depressão. E eles não têm esperança em mais nada. O raciocínio é lento, a memória ruim e a autoestima vai em queda livre.

  1. Motivação abaixo de zero

Aquele pique para o trabalho não existe mais. Pela manhã, você não quer sair da cama e a ida ao trabalho passa a ser uma agonia. Acabou o entusiasmo e a quota de motivação também.

  1. Emoções negativas falam mais alto

Você não vê mais sentido no trabalho e sente-se frustrado com o seu desempenho. O pessimismo toma conta. Está tudo ruim. Desenvolve um distanciamento afetivo e atitudes cínicas em relação aos colegas.

  1. Dificuldade no processamento de informações

O estresse nos leva a focar no elemento negativo como forma de defesa. Isso é comum quando dura um tempo curto e, depois, volta ao normal. Mas com a Síndrome Burnout, o foco limitado persiste, impedindo que você veja o contexto geral. Isso afeta a sua capacidade de resolver problemas.

  1. Queda no desempenho profissional

Quando você fica esgotado por um longo período, o seu rendimento caminha pra baixo. Pesquisas apontam que o desempenho profissional de um portador de Síndrome Burnout é, em média, cinco horas menos que dos demais trabalhadores.

  1. Falta de interesse com a própria saúde e bem-estar

Apelar para a bebida alcoólica ou droga é comum entre os portadores da Síndrome Burnout, como forma de tentar a reposição de energia. Falta vontade para atividades físicas e a alimentação é péssima. Ou seja, um monte de hábitos pra lá de ruins.

  1. Sensação de descontentamento o tempo todo

Nada mais o satisfaz. Você não está feliz com o trabalho, com os colegas e com a sua vida em geral. Afeta, inclusive, a sua relação familiar. Você se sente como se estivesse no lugar errado, com as pessoas erradas, fazendo a coisa errada.

  1. Alterações repentinas de humor

No mesmo instante em que as coisas parecem caminhar nos trilhos, tudo descarrila. Isso ocorre de forma brusca, várias vezes ao dia, com sérios prejuízos para as relações interpessoais no trabalho. Sem contar os danos para o seu emocional também.

Procure um especialista

A notícia boa nisso tudo é que existe tratamento para a Síndrome Burnout, o que deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra. Isso não significa que você vai tomar um remédio qualquer e em pouco tempo estará recuperado. Levará algum tempo.

O tratamento inclui, inclusive, meditação, técnicas de relaxamento, exercícios físicos regulares e outras atividades que ajudam a controlar a tensão. Isso pode ser um hobby prazeroso, esporte, voluntariado, etc.

Prevenção ainda é o melhor remédio

Você não precisa esperar o fogo se alastrar e a casa cair para tomar providências. Agir antes é menos doloroso do que apagar um incêndio. Veja algumas atitudes positivas:

  • Não viva por conta de trabalhar 24h por dia, 7 dias por semana. Relaxe. Reserve o seu tempo livre para realmente descansar o corpo e a mente.
  • Tire férias, mas não leve o trabalho para a viagem dos seus sonhos.
  • Controle a ansiedade e a tendência ao perfeccionismo.
  • Invista em hábitos prazerosos e que ajudam você a relaxar, como cinema, leitura, cozinhar para amigos, passear com o cachorro, etc. Descubra o que te faça sentir bem.
  • Avalie o seu trabalho. Tente adequar o que não lhe agrada ou o que estiver sugando demais as suas energias. Busque apoio profissional, se necessário.
  • Mantenha o seu foco nas coisas positivas e que lhe trazem felicidade.
  • Não menospreze os sinais que o seu corpo emite. Desacelere, se for preciso, mas não deixe que o problema tome conta da sua vida.
  • Invista em hábitos saudáveis, com alimentação balanceada, boas noites de sono e atividades físicas. Não exagere no álcool. Evite cigarros e fuja das drogas.
  • Meditação pode ser uma grande aliada contra o estresse. Tente conhecer as várias técnicas que podem ser feitas em casa ou no trabalho.

E se você gosta de uma boa leitura, vão aqui algumas dicas do 12′:

O Poder da Energia – Brendon Burchard

síndrome burnout o poder da energia 12 minutos

O Poder do Agora – Eckhart Tolle

síndrome burnout o-poder-do-agora-12-minutos

O Poder do HábitoCharles Duhhigg

síndrome burnout o-poder-do-hábito-12-minutos

Boa leitura 😉




Descubra a Técnica Pomodoro e administre melhor o seu tempo

Como você administra as suas tarefas diárias? Utiliza agenda, lembretes digitais ou alertas no celular? É comum a sensação de, mesmo com tudo agendado, não conseguir cumprir com os compromissos. Sabia que a Técnica Pomodoro pode te ajudar em todas essas atividades?
Se você está se perguntando como é essa fórmula, qual software precisa instalar ou se é necessário ter algum conhecimento específico, nós afirmamos que é bem mais simples do que você imagina.
O segredo está na regularidade. Está em como você se compromete com cada uma das etapas de administração do tempo que mostraremos neste post. Veja como é possível e depois nos conte o que achou!

Um pouco da história

O mundo é feito de distrações. Você pode sentar para trabalhar ou estudar e encontrar uma série de coisas que te levam a mudar de foco. Vencer a procrastinação e render mais era uma das grandes dificuldades enfrentadas por Francesco Cirillo, que nos anos 80 não conseguia organizar suas atividades no primeiro ano da universidade.  
Ele então utilizou um timer em forma de tomate que marcava um ciclo de imersão nos estudos por 25 minutos. Nesse intervalo o jovem italiano não realizava nenhuma outra ação a não ser estudar sua disciplina. Ao terminar o tempo, o timer emitia um alerta sonoro, então ele realizava uma pausa.
A regularidade é um dos grandes benefícios do método Pomodoro (“tomate” em italiano). Divulgando a ideia em 1992, Francesco viu sua pequena fórmula de estudos se tornar referência entre outros universitários e empresas no mundo inteiro.

Entendendo a Técnica Pomodoro

Como você percebeu no tópico anterior, a Técnica Pomodoro consiste em realizar um ciclo de atividades sem interrupções ou distrações. Cada ciclo é determinado por um tempo e há um intervalo entre eles. Isso faz com que o cérebro funcione melhor e estimule mais o foco no que está praticando.
Para quem está iniciando a sua administração de tempo, entender que o Método Pomodoro é mais um compromisso com você mesmo é importante para que ele funcione. Saiba que não existe nenhum controle além do seu timer. Ninguém vai cobrar ou bloquear suas ações. Mostramos uma técnica que funciona, mas seu controle também é quem faz a mágica acontecer.
A rotina é calculada em cima de uma sequência de administração do tempo.
– Você realizará o trabalho concentrado em uma mesma atividade por 25 minutos;
– Ao final desse timer, fará uma pausa de 5 minutos;
– Após o descanso, iniciará outra atividade de imersão por mais 25 minutos;
Sempre no final de uma rodada de 4 tarefas concluídas, você tirará um descanso de 30 minutos em vez de apenas 5. Isso ajuda o cérebro a descansar mais e energizar-se.

Como iniciar no Método Pomodoro

Hoje já existem alguns sites e aplicativos de celular que ajudam com a Técnica Pomodoro. Você pode tê-los ou utilizar o despertador comum para criar seus ciclos. As atividades também podem ser anotadas em uma agenda ou em dispositivos online, como o Google Agenda ou o Todoist.
Para quem está começando e não tem ainda aquele controle e concentração, indicamos fórmulas mais simplistas de seguir com o método Pomodoro.
– Utilize o timer do seu celular ou tenha um despertador sobre sua mesa;
– Compre uma agenda ou bloco de anotações;
– Anote, diariamente, todas as atividades que precisam ser cumpridas e organize-as em prioridades.
– Desligue notificações sonoras do celular, televisão ou qualquer outro eletrônico que o distraia;
– Feche abas de sites que não estejam relacionados com a pesquisa que você faz no momento da atividade;
– Esteja sempre em um local sem muita circulação de pessoas. Caso você aplique a técnica Pomodoro em seu escritório, evite conversas longas e informais durante a sua atividade.
O ideal é fatiar seu tempo de estudo ou de trabalho em blocos de 25 minutos, com imersão total nessa ação. Contudo, sabemos que nem sempre isso é conveniente e uma pausa no meio de uma atividade pode atrapalhar a sua conclusão. Você pode aumentar o tempo do seu pomodoro, mas evite um trabalho de foco com mais de 50 minutos.

Vantagens de utilizar o método Pomodoro

Uma das grandes vantagens da Técnica Pomodoro é conseguir medir a sua produtividade. Utilizando o método de forma digital ou manual, é possível observar quanto tempo você gasta em média para cada tipo de tarefa e descobrir o que mais te distrai enquanto trabalha ou estuda. Por mais que pareça óbvio, você perceberá que o simples ato de escalonar suas atividades é uma das melhores maneiras de ter mais disciplina e se organizar melhor.
O método Pomodoro também fará você organizar melhor seu trabalho. Alguns exemplos de resultados que podemos citar são:

  • É possível organizar o mesmo tipo de tarefa para aquele dia de trabalho. Isso faz com que você aumente sua produtividade e poupe seu tempo, já que seu cérebro está realizando ações semelhantes e sequenciais;
  • Evitará acumular mais de duas tarefas complexas em sequência ou para o mesmo dia. Além de relaxar mais a mente, você consegue estabelecer metas mais alcançáveis;
  • Bloqueia o hábito nocivo de realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo;

Otimize o seu tempo de descanso

O seu tempo de descanso também é parte importante para a Técnica Pomodoro funcionar. Ao final de cada ciclo de atividades, evite realizar tarefas como ler e-mails de trabalho, fazer ligações de negócio ou ver vídeos relacionados ao que está fazendo.
O correto é descansar a sua mente! Essas pausas foram feitas para que o seu cérebro “desaqueça” um pouco mais e se renove para uma nova atividade. Se você não descansa de fato em seus intervalos, o método provavelmente não gerará bons resultados no decorrer dos dias.
Indicamos que tome um suco ou um café quentinho, veja o feed de suas redes sociais, assista um vídeo engraçado no Youtube, fale rapidamente com um amigo, coma uma fatia de bolo ou uma fruta, etc. Essas ações, além de serem uma maneira de diminuir a ansiedade, ainda renovam a sua disposição para o dia de atividades e relaxam muito.
Agora conta para nós. O que achou da Técnica Pomodoro e como vai utilizá-la a partir de hoje? Comente!
Você também com certeza vai gostar de aprender algumas técnicas de como manter o foco no trabalho. Indicamos a leitura!




Como conquistar a independência financeira

Com frequência, vemos em livros e palestras que independência financeira significa ter investimentos que permitam rendimentos suficientes para cobrir todas as nossas despesas, de forma que não precisaria mais trabalhar para sobreviver.
Acredito que esse conceito é incompleto e que conquistar a tão sonhada independência financeira vai muito além de ter uma renda até o final da vida. Penso que a liberdade em relação ao dinheiro é uma simplificação exacerbada, pois, a partir do ponto em que todas as suas ações passam a ser orientadas a essa visão, o seu foco se reduz a apenas “acumular mais dinheiro”.
Ter seu foco orientado para aquilo que você não tem ou é uma escassez na sua vida, lhe traz limitações e é capaz de arruinar qualquer objetivo que você deseje alcançar, seja financeiro ou não. Grande parte dos nossos sofrimentos em relação ao dinheiro provém do desejo de coisas desnecessárias. E as frustrações constantes, resultado de instaurações da nossa mente, que acredita que somente seremos felizes e “ricos” se obtivermos determinado bem, acabam tornando-se armadilhas em nossos caminhos.
Perder o foco ou concentrar suas ações em “prioridades” equivocadas gera uma tendência preocupada em acumulação, colocando em segundo plano todos os demais aspectos da sua vida, igualmente importantes para atingir sua independência.
O primeiro passo para entender o que a independência financeira representa para você é se perguntar: “O que posso mudar hoje na minha vida que me faça depender menos de dinheiro?”.
Faça uma avaliação de em que ponto você está, hoje, na sua vida. Se você é jovem, tem uma vida inteira de decisões e gestão do seu dinheiro. Com o tempo a seu favor, haverá oportunidades para alcançar seus objetivos de maneira mais consciente, com alguns passos que vou ensinar logo abaixo.    

Acabe com suas dívidas

Toda mudança em nossas vidas precisa ter um passo inicial, e a primeira coisa a ser feita rumo à sua independência é eliminar suas dívidas.
Isso vale para cartões de crédito, cheque especial, empréstimos e parcelamentos. Comece por aquelas dívidas com juros maiores e vá eliminando uma a uma. Dessa forma, conseguirá liberar mais dinheiro para começar a realizar suas conquistas.

Não se preocupe com a grama do vizinho

Grande parte das decisões de compras desnecessárias que fazemos são baseadas em tentar impressionar as pessoas que estão próximas a nós.
Preocupe-se com o que realmente importa para você, ao invés de fazer dívidas e comprar coisas só para tentar bancar um status que não representa a sua realidade. Não cometa o erro de focar demais em sinais exteriores de riqueza e não conseguir arcar com os custos de um estilo de vida que não é o seu.
“Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que eles não precisam, para impressionar as pessoas que não gostam.”. – Will Rogers  

Estude, estude, estude

Aprenda de uma vez por todas: investir em conhecimento sempre irá trazer os melhores resultados, por isso nunca deixe de estudar ou de ler livros que irão te ajudar a alcançar seus objetivos e sua independência financeira.
No 12Minutos mesmo, você encontra um categoria cheia de livros sobre Dinheiro e Investimentos!
Você pode começar também investindo em uma pós-graduação para melhorar sua situação no seu emprego atual. Pode decidir empreender, para aumentar seus ganhos. Pode também pesquisar novos investimentos e oportunidades para seu dinheiro render mais, mas, tudo isso só será possível se você decidir ESTUDAR.

Gaste menos do que você ganha

Parece um pouco óbvio isso, mas a quantidade de pessoas que eu conheço que vivem além da renda é inacreditável. Sempre acham que cheque especial faz parte do salário e se enganam achando que fazer inúmeras parcelas no cartão de crédito não terá impacto nas suas despesas.
O pior é quando consegue uma renda extra e já atrela diversos gastos e compromissos a ela. Aí não tem milagre! Se não consegue juntar pelo menos um pouco todo mês, não há como iniciar a caminhada pela independência financeira.
Primeiro passo: controle seus gastos. Anote em uma planilha no Excel, em um caderno velho ou baixe algum aplicativo. Não interessa o meio, o importante, aqui, é saber quais são de fato os seus gastos. E, a partir desse ponto, saber aonde pode cortar e o quanto consegue economizar.
Se conseguir realizar a seguinte equação “ganhar mais, gastar menos” você estará a poucos passos de atingir todos os seus objetivos financeiros.

Pague-se primeiro

Você leu certo. A primeira conta a ser paga deve ser VOCÊ. Aposto que se fez estas perguntas: como assim, sua egoísta? Como me pagar primeiro? E os meus boletos?
Sei que isso pode soar contraditório, mas para atingir sua independência financeira você vai precisar se colocar em primeiro lugar. Se presenteie primeiro para isso te fazer lembrar dos seus objetivos. Recebeu o salário e sua meta é poupar 10% dele? Antes de pagar qualquer conta, faça a destinação desse valor em algum investimento que te fará chegar mais perto dos seus objetivos.
Em pouco tempo isso se tornará um hábito. Viver com o que sobrar depois de pagar a si mesmo é uma das melhores alternativas para começar a construir sua independência.

Planejamento é tudo

Saber o alcance do seu dinheiro é a base de toda a construção do seu planejamento financeiro. Seja flexível e ajuste seus gastos à sua realidade. Poderão surgir alguns momentos mais difíceis na sua vida e você precisa ser capaz de lidar com eles.
Você pode ser demitido, algum ente querido pode ter problemas de saúde, ou até mesmo você poderá enfrentar alguma situação que dependa das suas economias. O importante é não deixar essas situações te desanimarem e, assim que conseguir retomar suas atividades, dê prosseguimento aos seus objetivos.
O planejamento financeiro irá te permitir estar sempre com os pés no chão e proporcionar uma vida menos estressante ao lidar com situações inesperadas.

Como conquistar a independência financeira

Se quiser saber um pouco mais sobre como realizar uma gestão financeira eficiente, escrevi com mais detalhes sobre isso no Blog da FriendsLab.
O mais importante de tudo o que foi dito é que você tenha bem claro os seus objetivos, não se desvie do seu plano ou passe a gastar indiscriminadamente quando perceber que está conseguindo juntar dinheiro. Seja uma pessoa independente e, para isso, seja extremamente cuidadoso com o seu dinheiro. Para toda decisão que precisar tomar relativa ao seu dinheiro, faça um planejamento apropriado, e, sobretudo, realista.
Saber reconhecer o que realmente é a independência financeira para você será fundamental para administrar melhor o seu dinheiro e traçar melhor os objetivos que fazem sentido de fato para a sua vida. Dessa forma, a sua vida e o seu dinheiro darão saltos de crescimento, tanto em quantidade como em qualidade.
E aí, aprendeu? Vale dar uma lida também nos ensinamentos do livro Pai Rico Pai Pobre!
________________________________________________________________________________independência financeira logo friendslab  Esse texto foi escrito pela Bárbara Andrade, da FriendsLab.




Como estabelecer metas alcançáveis na vida e no trabalho

Você tem sonhos? Todos nós temos. Todos queremos algo específico para nossas vidas pessoais e profissionais. Mas por que apenas alguns chegam lá?

Existem muitos fatores que definem o sucesso ou o fracasso. Que geram movimento ou estagnação. Mas uma coisa é certa: se você não tem metas, não irá a lugar algum.

A meta é uma ferramenta poderosa, porque ela nos dá foco. Ela molda os nossos sonhos e isso nos permite avaliar e definir os caminhos necessárias para alcançar o que queremos.

Assim, saber como estabelecer metas faz toda a diferença. Porque a meta é a bússola que nos mantém na direção desejada, sem que fiquemos andando em círculos, perdendo tempo, energia e confiança no próprio sonho.

Mexa-se

metas

Para a maioria das pessoas, definir metas e objetivos alcançáveis não é uma missão fácil. Algumas vezes, chega a ser assustador. Você certamente já experimentou esse sentimento.

E é provável que também já tenha negligenciado a sua tarefa.

Você não é o único. O que não pode acontecer é fugir dessa responsabilidade pra sempre, se você realmente quer fazer o seu sonho sair da sua mente e se transformar em resultados.

Porque o sucesso, seja na vida pessoal ou profissional, começa com um sonho, uma ideia, uma vontade de ser, ter ou estar… Mas as conquistas somente serão comemoradas se você decidir botar a mão na massa e trabalhar.

Mas, antes de agir, você precisa saber exatamente o que fazer, quando e como.

7 passos para você estabelecer metas

1. Avalie o seu momento atual

Como estabelecer metas se você não sabe qual o ponto de partida e para onde você vai?

Ou seja, não dá para pensar em futuro, sem antes entender claramente o presente e qual o seu nível de satisfação com a sua vida pessoal ou profissional atual.

Reflita sobre isso com calma. Faça anotações. Questione a si mesmo o que está dando certo, o que precisa ser mudado. Isso vai ajudá-lo a enxergar a situação de maneira objetiva e lhe dará subsídios para definir onde quer chegar.

2. Identifique o seu sonho principal

Você parou para pensar sobre sua vida? Então, certamente, já sabe que existem muitos sonhos guardados. Alguns são claros como a neve, outros permanecem escondidos. E tem os sonhos que você deixou pra trás em algum momento da sua vida.

Você certamente identificou muitos sonhos. Sonhos para sua vida pessoal, finanças, família e para sua carreira. E um monte de outros. Não despreze nenhum deles.

Não faça autocensura. Não parta do princípio de que o seu sonho é bobo, impossível, ultrapassado… Isso não existe.

Reflita sobre cada um deles. Deixe seus pensamentos voarem livres, sem pressa de agir. Faça isso por uma semana, duas… mas não fique a vida inteira pensando, pensando e pensando. Uma hora você terá que ter atitude.

Agora que você identificou todos os sonhos, defina prioridades. Pense sobre o que você deseja mais e que realmente lhe emociona. O que faz você sentir o sangue correr nas veias…

Busque respostas para questões como: o que eu amo fazer e me realiza como pessoa e como profissional? O que eu quero ter? Quanto eu quero ganhar e quanto eu posso investir? O que eu quero aprender?

Mantenha papel e caneta ao seu lado. Anote tudo. Lembre-se que detalhes podem ser relevantes nesse processo de como estabelecer metas poderosas.

3. Estabeleça a sua meta

Meta

Em primeiro lugar, lembre-se que os objetivos mais importantes são os seus. Foque em você e não nas pessoas com as quais você convive ou relaciona. É a sua vida, o seu sucesso e a sua felicidade que estão em jogo.

Existem regras que definem uma meta. Ela deve ser desafiadora, específica, mensurável, realista, ter um tempo definido, estar alinhada com os seus valores e, principalmente, alcançável. Entenda melhor:

  • Desafiadora: a meta deve levar você para além da sua zona de conforto, ser emocionante e apresentar desafios.
  • Específica: a meta deve ser clara, sem gaps que prejudiquem o seu entendimento e atrasem os resultados.
  • Mensurável: significa que sua meta possa ser medida e avaliada com consistência.
  • Realista: se você tem um metro de altura, não adianta querer ser um jogador da seleção brasileira de basquete. No entanto, ser realista não significa deixar de ser extraordinário.
  • Ter tempo definido: coloque prazo e corra contra o relógio para cumpri-lo. Um grande objetivo pode ser dividido em partes menores, com tempos específicos para cada uma.
  • Alinhada com seus valores: se você definir uma meta que vá na contramão dos seus valores, mais adiante alguma coisa vai dar errado.
  • Alcançável: uma meta deve ser desafiadora, mas não ao ponto de se tornar inatingível. Metas impossíveis geram frustrações, exaustão e afetam a motivação.

4. Arrisque

metas

A maioria das pessoas enxerga o novo como ameaça e desenvolve repugnância em relação às incertezas. Faça o contrário e não deixe que o medo do desconhecido paralise você.

Uma frase do ex-treinador Bill Walsh é muito interessante. Ele disse: “se o seu por que é forte o suficiente, você descobrirá como!”.

Se existe alguma coisa que não está clara em sua meta e que possa prejudicar o seu percurso, dê um jeito de resolver isso rápido. A incerteza do que tem pela frente leva pessoas a deixarem para trás os seus sonhos.

Clareza é fundamental para a motivar você a dar alguns passos adiante, certeiros e na direção do sonho.

5. Compartilhe

Garanta que mais alguém conheça as suas metas. Ou seja, conte com essa pessoa (ou mais de uma) para dar um empurrãozinho quando as coisas começarem a andar pra trás.

Metas e objetivos poderosos podem, ainda, ter responsabilidades compartilhadas, criando-se assim uma rede de suporte extremamente valiosa.

6. Monitore

Metas

O seu processo de como estabelecer metas correu redondinho. Você fez tudo certo: avaliou o contexto atual, definiu prioridades e partiu para a ação. Ótimo. Agora é hora do acompanhamento.

Verifique se o seu plano está se desenvolvendo como previsto. Faça isso semanalmente, ou pelo menos uma vez por mês. Mas faça.

Adaptações podem ser necessárias, então, seja flexível e remova ou contorne os empecilhos no meio do caminho. Aprenda, também, a tirar proveito das oportunidades que vão aparecendo.

7. Busque informações

Alguma coisa deu errado e você não sabe o que fazer? Corra atrás de informações. Leia muito, faça cursos, inspire-se em casos de sucesso, converse com outras pessoas.

E o mais importante, aplique o que você aprender. “O conhecimento é apenas poder potencial. Ele se torna poder somente quando, e se, está organizado em planos de ação definidos” – Napoleon Hill.

Lista de Tarefas

Realmente, para muitas pessoas, o processo de como estabelecer metas soa como algo difícil, longe de ser alcançado.

Alguns autores apontam um caminho que pode amenizar essa pressão. Eles recomendam pensar em metas como tarefas com prazos definidos. Pronto. Agora ficou mais fácil. Mãos à obra!

Lembre-se que a leitura é sempre uma ferramenta de apoio poderosíssima. Nos livros, você encontra informação, inspiração, motivação, conhecimento… Enfim, os ganhos são imensuráveis.

Nós, do 12min, selecionamos alguns dos melhores best-sellers para você. Veja:

Sonho Grande – de Cristiane Correa

como estabelecer metas

Uma história fantástica. Assim podemos resumir a trajetória profissional do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Juntos, eles transformaram um sonho grande em um império bilionário.

O trio adotou um modelo vencedor de gestão baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos. Uma fórmula que revolucionou o capitalismo brasileiro e deu projeção internacional ao negócio.

O livro Sonho Grande, de Cristiane Correa, conta essa trajetória de sucesso. Uma história de dedicação, disciplina e muita vontade de crescer.

10X: A diferença entre o sucesso e o fracasso – de Grant  Cardone

como estabelecer metas

A premissa do livro é simples: para obter performance máxima em sua vida e alcançar o sucesso, é preciso se dedicar mais do que o homem médio. Ou seja, você precisa se esforçar 10 vezes mais do que os outros e condicionar seu cérebro para alcançar o sucesso. Além do esforço, é preciso disciplina e foco.

Você nunca terá o sucesso que busca se não acreditar em sua importância e confiar que é sua total e única responsabilidade alcançá-lo. E lembre-se: não existe um estoque limitado de sucesso no mundo. Para alguém se tornar bem-sucedido, outra pessoa não precisa fracassar.

Empresas Feitas Para Vencer – Jim Collins

como estabelecer metas

Por que algumas empresas alcançam a excelência e outras não? O best-seller de Jim Collins apresenta inúmeros exemplos reais de organizações que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes.

Em sua pesquisa, o autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de dados corporativas de grandes empresas americanas. Segundo Collins, essas organizações de sucesso além de alcançar uma qualidade, elas conseguem se manter nesse patamar de superioridade.

Esse é um livro imperdível para quem busca sair da zona de conforto, seguir a meta e comemorar o sucesso.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

E, então, você curtiu esse post sobre como estabelecer metas? Está preparado para dar os primeiros passos? Deixe o seu comentário! E aproveite para compartilhar esse post com os seus amigos na rede social!