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Controlar gastos: conheça os melhores aplicativos

Seu dinheiro pode ser muito mais do que é. Sim, é verdade! Quando você começa a controlar gastos, percebe que pode fazer muito, mesmo tendo pouco. Agora, se você não tem traquejo para lidar com planilhas ou precisa que as coisas sejam mais automatizadas, o ideal é baixar um aplicativo para controlar gastos.
Selecionamos os melhores nesta lista. Se baixar algum e não for o ideal, não desista. Cada aplicativo pode suprir necessidades específicas que nem sempre são as suas. Confira!
controlar gastos controlar gastos

Grana

Este app para controlar gastos é para quem quer uma interface simples e descomplicada. Você pode acompanhar suas movimentações periodicamente e tirar relatórios para fazer comparativos.
Para começar a usar, cadastre suas receitas e despesas. Por meio do gráfico, você consegue ver como é o seu balanço normal mensal. Assim, fica fácil se planejar para cortar algum gasto, por exemplo. Ele ainda possui uma funcionalidade interessante: adiciona despesas do cartão de crédito automaticamente, assim que chega um SMS do banco.

  • Sincronização automática com dados da conta bancária e cartões de crédito
  • Exporta dados para planilha
  • Backup em nuvem
  • Disponível para Android
  • Gratuito

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Gastos Diários 3

Este app para controle de gastos é um dos mais baixados da Play Store. Ele permite que você classifique receitas e despesas por categoria, além de agendar os valores que são recorrentes.
Ao final de cada mês, você pode fazer um resumo do período e ver qual foi a categoria que mais levou embora sua grana.

  • Proteção com senha
  • Backup em nuvem
  • Variações de línguas e moedas
  • Disponível para Android
  • Gratuito com mais funcionalidades para versão paga

controlar gastos

GuiaBolso

O GuiaBolso é um dos apps para controlar gastos mais famosos do Brasil. Com acesso à sua conta bancária, ele faz atualização das informações automaticamente e permite que você edite caso seja necessário.
É ótimo para organizar os gastos, com uma visão clara de onde seu dinheiro está indo. Você pode dividir por categoria e estabelecer metas – o app avisa quando estiver prestes a estourar o orçamento.

  • Sincronização automática de dados bancários e cartões de crédito
  • Rastreamento de CPF
  • Simulação de empréstimos
  • Disponível para sistemas Android e iOS
  • Gratuito

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Minhas Economias

Este é um app bom para você controlar gastos futuros. Ele permite inserção de informações manualmente, incluindo a previsão de entradas e saídas. Por meio de gráficos, você acompanha sua evolução financeira.
Ainda é possível gerenciar empréstimos, investimentos, financiamentos e até aposentadoria. Você ainda pode cadastrar mais do que uma conta, ideal para quem divide seu dinheiro com outras pessoas.

  • Sincronização em nuvem
  • Cadastro anônimo
  • Proteção por código de segurança
  • Disponível para Android e iOS
  • Gratuito

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Mobills

Com o Mobills, você pode controlar gastos por meio de comparativos anuais e mensais, determinando qual categoria deu mais despesas. Quando suas contas estiverem a ponto de vencer, ele envia notificação por e-mail. Além disso, capta informações enviadas pelo banco por SMS.
O Mobills ainda oferece suporte para você controlar seus investimentos, cartões de crédito e objetivos financeiros.

  • Sincronização com dados bancários e cartões de crédito
  • Disponível para sistemas Android e iOS
  • Metas e planejamento financeiro
  • Gratuito

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MoneyWise

O MoneyWise é outro app de controle de gastos que aceita sincronização com várias contas. Ele permite ainda a conversão com diversas moedas, sendo, portanto, um aplicativo internacional.
Você pode controlar seu fluxo de caixa pessoal para evitar ficar no vermelho. Ele ainda possui várias opções de gráficos para você observar a evolução ao decorrer do tempo. Os dados ficam seguros na nuvem e é possível utilizar enquanto estiver offline.

  • Permite sincronização de mais de uma conta
  • Proteção por senha
  • Tradução para nove línguas e conversão para diferentes moedas
  • Disponível para Android

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Organizze

A interface do Organizze é bastante agradável visualmente. Você pode separar suas contas por categoria e definir metas para cada uma delas, bem como para adquirir algo sonhado – como um carro, por exemplo.
Assim, você se lembra da sua prioridade e conforme vai economizando a barra vai enchendo até chegar à conquista.

  • Sincronização com o saldo das suas contas online
  • Dados criptografados
  • Funciona enquanto estiver offline
  • Disponível para Android e iOS

Agora que você já conferiu os melhores apps de controle de gastos do momento, entenda melhor por que deve se preocupar com isso.

A importância de controlar gastos

Você já leu Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki? Pois deveria. Quem deseja ser mais consciente com o seu dinheiro e quer ver o trabalho duro render mais, precisa conhecer a obra.
Segundo ele, a forma como lidamos com as finanças está errada desde o início. Crianças devem aprender a ter uma vida financeira saudável – não só recebendo uma mesada e comprando um celular com ela, mas utilizando o dinheiro para crescer.
Desde novos, aprendemos apenas a esperar pelo dinheiro, gastá-lo e esperar novamente até o próximo mês. Isso está errado, pois podemos aprender a investir e fazer o dinheiro trabalhar para nós.
Já imaginou como seria sua vida se você soubesse controlar gastos desde o início? Saiba mais sobre os ensinamentos do livro neste post.
E se quiser acessar o microbook completo, faça um trial do app 12Min. Temos centenas de títulos disponíveis, com resumos que captam o conceito de cada obra e os principais aprendizados. Clique aqui e faça um teste!




[Semana da Mulher] 5 TED Talks de mulheres que mudaram minha vida!

Este texto foi originalmente publicado em novasblogueiras.com.br.
Existe muita mulher foda no mundo mesmo, viu.
Se você parar para pensar, tenho certeza de que só no seu ciclo você consegue contar pelo menos uma mão cheia de mulheres que você admira de alguma forma.
Existem também aquelas que inspiram multidões através de suas carreiras, de uma história forte que têm para contar e através da visibilidade que possuem de forma geral.
Eu particularmente sempre gostei muito de assistir TED Talks e sempre que assisto algum talk de uma mulher foda, me inspiro e aprendo algo que talvez antes não tinha me dado conta.
Já que estamos na semana da mulher, separei 5 TED Talks que mudaram minha vida de alguma forma e que acho que podem causar um impacto positivo na sua também!
P.S: eu particularmente não gosto de listas extensas de vídeos porque sempre quero ver todos e acabo não vendo nenhum. Mas se você tem algum outro talk para recomendar, fique 100% à vontade para indicar para a gente nos comentários! ?

Lizzie Velasquez – Como você se define?

https://youtu.be/4-P4aclFGeg
De todos os talks, esse da Lizzie foi sem dúvidas o que mais marcou minha vida.
Assisti pela primeira vez ainda muito novinha, aos 17 anos, praticamente no auge da minha crise de autoaceitação e até hoje pratico o que aprendi com ele!
A Lizzie tem uma síndrome rara (apenas 3 pessoas no mundo foram diagnosticadas com essa condição) que impede que seu corpo absorva gordura e isso fez com que por várias vezes ela fosse chamada de “a mulher mais feia do mundo” (????).
Em seu talk, a Lizzie fala sobre a importância de definirmos quem nós somos (ou queremos ser) e sobre a importância de ir atrás dessa versão.
Estamos constantemente nos comparando às outras pessoas e muitas vezes exigindo de nós mesmas características (físicas ou não) que não temos e pode ser que nunca tenhamos.
O talk da Lizzie me lembra sempre que preciso focar em quem eu sou, em vez de em quem eu não sou. Que meu corpo faz parte de mim e o fato de ele ser saudável já é motivo o suficiente para eu amá-lo, a minha aparência não me define!

Brené Brown – O poder da vulnerabilidade

Brené Brown é uma mulher sinistra que eu tive o prazer de assistir falar pessoalmente no ano passado (2017) e desde então virei fã base do trabalho dela.
Ela é professora na Universidade de Houston e passou os últimos 16 anos estudando  coragem, vulnerabilidade, empatia e vergonha e os dados e conclusões as quais ela chegou são incríveis e pegam bem no fundo de cada uma de nós!
O sentimento de vulnerabilidade esbarra com a gente em tantas situações da vida… quando somos novos em um grupo, quando mostramos estar apaixonados por uma pessoa, e por aí vai. Para mim e para as pessoas que a Brené estudou, estar vulnerável é sinônimo de fraqueza.
Mas é muito foda como ela trata e prova a vulnerabilidade como coragem e não como um ponto fraco (já parou para pensar sobre isso?). Olha o que ela diz: “Eu acredito que a vulnerabilidade  – estar disposto(a) a estar “inteiro” mesmo quando você sabe que isso pode significar falhar e se machucar  – é ser corajoso. ”
O talk da Brené Brown sobre vulnerabilidade está no top 5 dos TED Talks mais vistos do mundo. Se você ainda não assistiu, assista now!
BÔNUS: ontem assisti esse talk da Brené Brown chamado “Escutando a vergonha” que vale MUITO a pena também!

Shonda Rimes – Meu ano de dizer sim para tudo

https://youtu.be/o7RhQobwaNo
RAINHA, essa é a palavra que define a Shonda Rimes!
A Shonda é roteirista, cineasta e produtora de televisão norte americana e você já deve ter assistido pelo menos uma de suas produções (Grey’s Anatomy, Scandal, How to Get Away With Murder…).
Assisti ao talk dela sobre “dizer sim para tudo” essa semana e chorei uma vida inteira!
Eu particularmente dou muito valor para minha carreira (acima de muita coisa) e nesse talk a Shonda fala sobre o que aconteceu quando o amor (ou obsessão?) pelo seu trabalho – o que ela chama de “hum” – foi embora.
O “hum” era o que definia a Shonda em sua visão de si mesma e não ter mais esse sentimento despertou uma série de sensações e mudanças que valem a pena serem ouvidas.

Sheryl Sandberg – Por que temos tão poucas líderes

É profissional foda que você quer, @?
Sheryl Sandberg  é atualmente a COO (chefe de operações) do Facebook e foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no conselho do Facebook.
Antes disso, Sheryl foi Vice-Presidente de Vendas Globais e Operações Online do Google e no ano passado (2017) ela foi eleita a 4ª mulher mais poderosa do mundo pela Forbes!
No talk dela, ela fala sobre liderança feminina e por que temos tão poucas líderes. Vale muito a pena assistir e aplicar os conselhos dela em nosso dia a dia!

Magna Gopal – Os benefícios da rejeição

Ninguém (ninguém, nem uma pessoinha nesse mundo inteiro) gosta de ser rejeitado.
O sentimento da rejeição é uma merd* porque ele é capaz de fazer com que a gente mude a percepção que temos de nós mesmos em uma fração de segundos.
Ouvir não para uma oportunidade de emprego, de uma pessoa que se gosta ou em qualquer outra situação em que se esperava por um sim é como levar uma rasteira e demorar para voltar a ficar em pé novamente.
Mas por mais que ninguém goste de ser rejeitado, é possível lidar com a rejeição de uma forma mais leve e menos prejudicial do que costumamos fazer.
Em um texto maravilhoso que a Rita escreveu aqui no blog, ela disse uma frase muito bacana: “lidar com tudo de ruim que acontece como coisas que acontecem e não como maldições feitas especificamente para a gente já é meio caminho andado na hora das frustrações e reveses naturais da vida.” 
Acho que o mesmo serve para a rejeição, e nesse talk a Magna, que é dançarina de Salsa, fala sobre redefinir seu conceito de rejeição e ao mesmo tempo a aprender quando e como dizer não!


Fora esses cinco, existem milhões de outros TED Talks e de palestras em geral de mulheres que nos inspiram e trazem aprendizados foda para nossa vida!
Se algum outro talk mudou muito a sua vida e você acha que pode inspirar mais gente também, fique à vontade para compartilhar o link nos comentários!!! ?




Modelo de Canvas: o que é e como construir um

O modelo de Canvas é uma ferramenta fundamental para que a sua ideia de negócio se concretize e seja um sucesso.
Quando se está projetando um novo empreendimento, o primeiro passo deve ser sempre o modelo de negócio. É a partir desse documento que dá para traçar diversos pontos importantes para o sucesso da empresa. O Canvas Business Plan e uma metodologia funcional, que foi mostrada no livro Business Model Generation, de Alex Osterwalder e Yves Pogneur. A partir dele é possível traçar toda a estratégia de negócio de um empreendimento, utilizando apenas um quadro, dividido em blocos.
Neste post vamos conversar mais sobre o que é o modelo de Canvas e como você pode construir um sem grandes dificuldades. Veja.

Entendendo o Canvas Business Plan

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Como citamos acima, o modelo de Canvas é um documento em forma de quadro, que permite ao empreendedor traçar toda sua estratégia de negócio. Para que ele funcione, são utilizados 9 elementos no quadro, que vamos detalhar em um tópico específico mais para frente. Cada um dos nove elementos trabalhados no modelo de Canvas são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa e, por esse motivo, funcionam em todas as áreas.
Ele pode ser utilizado para reestruturar um negócio já em atividade, mas ainda é mais indicado para aqueles que estão começando. Quando criou, Alex Osterwalder e Yves Pogneur tentaram responder 4 perguntas de valor para um negócio: “Como?”, “O que?”, “Para quem?” e “Quanto?”. Para os dois, todo negócio é criado para gerar valor. O que dificulta o sucesso é, quase sempre, a falta de visão sobre como produzir esse valor, como capturá-lo e como entregar valor ao mercado.

Entendendo os 9 elementos do Modelo de Canvas

Cada um dos 9 elementos do modelo de Canvas é fundamental para compreender quatro bases de qualquer negócio: a viabilidade financeira, a oferta de serviços e produtos, a infraestrutura e os clientes. O domínio de todas essas bases trará a possível solução para os desafios que o negócio pode enfrentar. Você precisará apenas voltar ao seu Canvas Business Plan revisar a estrutura traçada.
Para você aprender a montar um modelo de Canvas, precisa entender completamente o que cada elemento propõe. Vamos explicar cada um deles então.

Segmento de Clientes

Aqui você traçará o perfil do seu potencial cliente. Como o objetivo da sua empresa é criar valor, assim como citamos antes, é preciso saber para quem você está projetando essa criação.
Uma boa maneira de começar a responder a pergunta “Para quem?” do seu Canvas Business Plan, é projetar que tipo de pessoa melhor se encaixa no tipo de negócio que está em criação. Por exemplo, você pode focar sua empresa em mães, em um público mais jovem, em viajantes, em amantes de cinema, entre tantas outras vertentes. Claro que é permitido ter mais de um público de foco, mas quanto mais afunilado for o seu modelo de Canvas, melhores resultados serão gerados.

Proposta de Valor

Esse elemento ajuda a responder a pergunta “O que?”, trazendo um foco maior nos produtos, serviços e outros benefícios que a empresa irá oferecer. Aqui entram questões como o que será novidade, o que será inovação sobre o que já é aplicado no mercado, o que pode ser feito para redução dos custos, os preços, etc. Tente responder o máximo de perguntas sobre como resolver os maiores problemas dos seus clientes.

Canais de Distribuição

O nome já indica o propósito. Respondendo mais uma vez a pergunta “Para quem?”, você buscará a melhor forma de alcançar os seus clientes. Aqui você encontrará a resposta sobre como levar a proposta de valor traçada até seu público.
A resposta para esse elemento pode ser diversa. Você decidirá se trabalhará com delivery, por exemplo, quais os canais de marketing que serão utilizados, se você irá até o cliente ou o inverso acontecerá, entre outras informações.

Relacionamento com Clientes

É a forma como você estreitará os laços com seu cliente. Responder questões como o que será feito antes e depois da compra, como será personalizado o atendimento dos diferentes canais do seu negócio, o que será feito para melhor atender o público, entre outras questões que você pode considera relevante neste aspecto. Entender um pouco de rapport pode ajudar muito neste momento.

Fontes de Receitas

Esse elemento pode até parecer complexo de início, mas não é. Você precisará focar no quanto o seu cliente está disposto a pagar pelo seu produto ou serviço e se esse preço tem valor, de fato.

Recursos-Chave

Os recursos-chave são aquelas ferramentas que você precisa para que o modelo de negócios funcione. Entra aqui as plataformas tecnológicas, os ativos físicos, os canais de relacionamento, etc.  Leve em considerações os recursos indispensáveis para iniciar o negócio e também aqueles que podem ser implementados em longo prazo.

Atividades-Chave

Aqui você levará em conta todos os ativos indispensáveis para o seu negócio. Imagine quais itens não podem ficar de fora para a empresa, pois comprometem o seu funcionamento. Um exemplo bem básico seria uma loja online. Sem um site, ficaria impossível viabilizar o empreendimento.

Parcerias

No modelo de Canvas, pensar em parceiros é sim uma prioridade. Muitos empreendedores deixam para analisar esse tipo de recurso depois que a empresa está estabelecida em funcionamento. Mesmo que você não feche nenhuma parceria neste momento, pense em quais seriam seus contatos preferenciais e ideais.

Estrutura de Custos

O bloco da estrutura de custos será o último a ser preenchido por englobar todos os custos para que o Canvas Business Plan funcione. Você colocará aqui valores como implementação de ferramentas, estrutura, pagamento de publicidade, parceiros, etc.

Como montar um modelo de Canvas

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Se você entendeu totalmente cada um dos elementos acima, montar o seu modelo de Canvas será bem mais fácil do que parece. A nossa dica é que você prepare alguns blocos de anotações e alguns post its. Como o modelo permite mudanças sempre que necessário, utilizar adesivos permite uma maior mobilidade de ideias sem rasurar o quadro.
Tenha também um quadro grande. Utilize um modelo de Canvas impresso no mínimo em um papel A3. Para planejamentos remotos, hoje já é possível encontrar quadros online e que permitem o preenchimento em nuvem.
A ordem como dispomos os elementos do tópico anterior é a mais indicada para preenchimento. Após preenchido, comece a validar o valor inserido em seu modelo. Inicie o trabalho e volte para o quadro sempre que for necessário.
Você já conhecia o modelo de Canvas? Conta para nós o que achou da proposta!
Uma técnica que provavelmente ajudará muito também na elaboração do seu plano de negócios é a PDCA. Você pode ler o nosso post sobre o que é PDCA e como ele é aplicado na gestão.

Tools of Titans




A História da Ambev: conheça mais da história da maior cervejaria do mundo

Você já imaginou ganhar quase R$4 milhões de reais por hora? Apesar de parecer um tanto quanto extravagante, trata-se da história de um dos maiores empreendedores do mundo, principal responsável pela fundação da Ambev.
A história da Ambev é mais recente do que você pode imaginar. Há exatos 19 anos, surgiria da fundição entre a Brahma e a Antarctica a gigante Ambev.
Para sermos mais precisos, a história da Ambev pode se iniciar, na verdade, em 1880, quando a Brahma e a Antarctica ainda eram duas cervejarias independentes.
Alguns anos mais tarde desde a fundição das duas cervejarias, mais precisamente em 2004, a empresa belga Interbew adquiriu os direitos da Ambev. Ambas se fundiram, dando surgimento então à InBev, que atualmente é considerada a maior e mais importante cervejaria do mundo.
Desde os primórdios da história da Ambev, já havia ficado claro que os planos da empresa não tinham limites. Atualmente, ela comanda a maior parte do fluxo de bebidas no Brasil e nas Américas. A quantidade de tipos de cerveja que a empresa produz é, sem sombra de dúvida, incomparável com qualquer outra cervejaria.
A história da Ambev tomou proporções gigantescas. Atualmente, ela está presente em 19 países, sendo que só no Brasil ela detém 32 cervejarias. Ao todo, são 30 marcas e mais de 35 mil colaboradores. Números que, com certeza, elevam a Ambev ao status de maior cervejaria do mundo desde sua fusão com a Interbew.

Quem são os fundadores da Ambev?

história da ambev no brasil
A Ambev surgiu da junção de três sócios: Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles. O brasileiro Jorge Paulo Lemann foi o grande responsável pela junção, e é considerado hoje em dia, pela Forbes, o brasileiro mais rico. Sua fortuna é avaliada em aproximadamente R$81 bilhões de reais.
Jorge Paulo Lemann nasceu para ser empreendedor. Desde 1971 já fez grandes aquisições, como a compra da Garantia, uma corretora da bolsa de valores. Dez anos depois, adquiriu as Lojas Americanas, e alguns anos depois, juntamente aos seus sócios, adquiriu outras empresas.
Após alguns anos, já em 1999, foi o responsável pela junção das duas cervejarias que mais tarde dariam início à história da Ambev. Ao longo dos anos, os sócios passaram a construir e adquirir novos empreendimentos, como a fundação da 3G Capital, nos Estados Unidos, a compra do Burger King, da Heinz e Tim Hortons.
Lemann é, além de bilionário, filantropo. Em 2002, criou a Fundação Lemenn, que tem como objetivo financiar parte da rede de ensino público no Brasil, com a missão de melhorar a qualidade de ensino, oferecendo oportunidades melhores para futuros profissionais.
Carlos Sicupira e Marcel Herrmann também estão na lista dos homens mais ricos do mundo. Marcel conheceu Jorge Lemann ainda na corretora do Banco Garantia, onde mais tarde daria surgimento a um trio que revolucionaria a história da Ambev.

Quais são as marcas da Ambev?

Atualmente, a Ambev possui dezenas de marcas. Abaixo segue uma lista com as principais:

  • Antarctica
  • Brahma
  • Bohemia
  • Budweiser
  • Corona
  • Colorado
  • Kronenbier
  • Goose Island
  • Miller
  • Original
  • Patagonia
  • Patricia
  • Polar
  • Skol
  • Skol Beats
  • Skol Ultra
  • Skol 360
  • Pepsi
  • Guaraná Antarctica
  • Gatorade
  • Soda Limonada
  • Água Tônica Antarctica
  • Sukita
  • H2OH!
  • Citrus
  • Lipton Ice Tea
  • Teem
  • Norteña
  • President
  • Wals
  • Liber
  • Leffe
  • Hertog Jan
  • Puerto Del Mar
  • Adriática

Como você pode ver, cervejas artesanais também entram no hall das marcas da Ambev. Como exemplo, temos a Patagonia. A Ambev é responsável pela fabricação de grande parte das cervejas comercializadas no Brasil e no mundo.

Como a Ambev produz a cerveja?

historia da ambev
Todo o processo funciona de forma simples, mas minuciosa. Tudo começa com a seleção de cereais como o malte, do lúpulo e cevada. Todos os ingredientes são criteriosamente escolhidos.
Após a separação dos ingredientes, todos eles são armazenados em condições ideais e então moídos para que se possa dar início ao processo de produção da cerveja.
Quando os cereais passam por esse processo, acabam liberando amido, uma forma de açúcar. Quando entra em contato com o fermento, passa por reações químicas que produzem água, gás carbônico e álcool.
Após esse processo, começa a nova etapa, a de maturação. É nessa hora que a cerveja fica armazenada em recipientes gigantes e adequados à maturação perfeita da cerveja. É nessa etapa, também, que a cerveja começa a tomar forma, como corpo, aroma, textura, etc.
Após o tempo necessário para maturação, a bebida passa por um processo de filtração. Durante esse processo, todos os resíduos são eliminados, fazendo com que ela fique com uma aparência perfeita para que o consumidor final possa degustá-la com todo o prazer.
Chega então a melhor parte, a hora de degustar a cerveja. Durante essa etapa, ela passa por diversos testes para que então, caso seja aprovada, vá direto para o envase, que pode ser feito em diversos recipientes, como latas de alumínio, garrafas de vidro, barris, etc.
A história da Ambev é surpreendente. Escrito por Cristiane Correa, a obra “Sonho Grande” retrata o momento do nascimento da Ambev, decorrente da fusão entre as duas cervejarias e do início de uma grande e duradoura parceria entre os três sócios.
Toda essa trajetória levou apenas 40 anos para se concretizar e se transformar no que é hoje: um verdadeiro império bilionário. Em menos de quatro décadas, um sonho que ainda estava na prancheta saiu do papel e deu vida a uma das maiores empresas do mundo, criando um legado gigante.
O livro destaca aspectos importantes que levaram os três ao sucesso, como a meritocracia, a seleção da equipe trabalhadora, os investimentos necessários, a mentalidade empreendedora e principalmente a redução de custos.
Os sócios ressaltam ainda que é importante tirar as ideias do papel, mesmo quando parecem malucas. No entanto, não é nenhum erro copiar modelos de sucesso que já se consolidaram no mercado.
Afinal, simplicidade é a palavra-chave para o sucesso!

Sonho Grande
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Esse artigo foi escrito pela equipe do blog Homini Lúpulo, o blog especialista em cervejas artesanais.

ambev historia




Os melhores livros para mulheres empreendedoras + SURPRESA incrível

Que a jornada do empreendedorismo não é nada fácil todo mundo sabe. E, quando se trata de empreendedorismo feminino, as coisas parecem ainda mais difíceis.
Mas, foi-se o tempo em que a presença feminina era tímida no mercado. Dados de 2017 indicam que, aproximadamente, 8 milhões de mulheres abriram micro e pequenas empresas como forma de alcançar autonomia financeira.
Sendo março o mês da mulher — e sendo esta data criada no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito de voto — , selecionamos os 6 melhores livros para mulheres empreendedoras, pois acreditamos que não há incentivo maior do que exemplos de histórias bem-sucedidas. Aproveite o dia 08 e confira!
mulheres empreendedoras de empreendedor e louco todo mundo tem um pouco 12 minutos

De Empreendedor e Louco Todo Mundo Tem Um Pouco  – Linda Rottenberg

Ser chamada de louca é um elogio. É nisto que acredita Linda Rottenberg, autora do livro “De Empreendedor e Louco Todo Mundo Tem um Pouco”. Nesta obra — perfeita para mulheres empreendedoras — , a fundadora da Endeavor mostra de maneira arrojada como o empreendedorismo pode fazer parte da vida de qualquer pessoa.
mulheres empreendedoras ouse crescer 12 minutos

Ouse Crescer  – Tara Mohr

Em “Ouse Crescer”, Tara Mohr mostra o caminho para libertar seus talentos, seu potencial e seu poder de fazer a diferença, desmascarando todas as desculpas que estão impedindo sua evolução.
Sabemos que a jornada pelo empreendedorismo feminino é difícil, mas este livro vai te ajudar a chegar lá!
mulheres empreendedoras #girlboss 12 minutos

#GIRLBOSS – Sophia Amoruso

Sophia Amoruso foi uma adolescente rebelde, que passou sua juventude viajando de carona, furtando lojas e revirando caçambas de lixo. Aos 22 anos ela estava conformada em ter um emprego medíocre somente para ter um seguro-saúde, mas ainda estava sem dinheiro e sem rumo. Foi então que Sophia começou a vender roupas de brechó em leilões do eBay, tornando-se uma grande mulher empreendedora.
Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. Uma história inspiradora!
mulheres empreendedoras de princesa a rainha da moda 12 minutos

De Princesa a Rainha da Moda – Diane von Furstenberg

Por meio de uma história inspiradora, Diane von Furstenberg reflete sobre a extraordinária jornada de sua vida como mulher empreendedora. Filha de um sobrevivente do Holocausto, ela narra suas viagens pela Europa como jovem princesa e evoca a liberdade da Nova York dos anos 1970. Ela conta tudo que aprendeu sobre amor, beleza e o processo de envelhecimento durante essa caminhada. Na fase atual de sua vida, ela trabalha para solidificar seus esforços profissionais e filantrópicos de modo a deixar um legado perene. Não deixe de ler!
mulheres empreendedoras faça-acontecer-12-minutos

Faça Acontecer – Sheryl Sandberg

Trinta anos após as mulheres terem se tornado mais de 50% da população acadêmica nos Estados Unidos, os homens ainda ocupam a vasta maioria das posições de liderança, tanto nos setores públicos quanto privados. Isso significa que as vozes femininas ainda não estão sendo ouvidas de forma igualitária nas decisões que afetam nossas vidas. Nesta obra, voltada para mulheres empreendedoras e mulheres que querem começar a empreender, Sheryl Sandberg, a mulher mais poderosa do Facebook e uma das 50 mulheres mais poderosas do mundo, de acordo com a revista Forbes, explora os principais motivos pelos quais essa distorção ainda ocorre e oferece dicas práticas para mulheres que querem usar todo o seu potencial e conquistar o mundo.
mulheres empreendedoras lugar de mulher é onde ela quiser 12 minutos

Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser – Patricia Lages

Apesar de muitos pensarem de outra forma, ser uma mulher empreendedora não significa abrir um negócio ou trabalhar por conta própria. Empreender é um verbo que precisa estar presente na vida de todas as mulheres que desejam ser bem-sucedidas. Funcionária de carreira, profissional liberal, freelancer ou empresária, não importa, mais do que trabalhar, a mulher deseja conquistar o seu espaço. Este pode não ser o local onde dizem que ela deve estar, mas é aquele que escolheu. No livro “Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser”, a autora, Patricia Lages, desvenda os segredos do mundo corporativos e indica o caminho do empreendedorismo com dicas práticas. Não perca!
Não pense que empreendedorismo é um assunto reservado apenas aos homens. Muitas mulheres já estão saindo na frente e investindo no próprio negócio!
Que tal tirar os seus planos do papel e ir rumo ao seu sonho? Para isso, te presentearemos com 8 DIAS GRÁTIS de 12min. É só acessar esse link aqui e aproveitar! Estamos torcendo por você! 😉




O que é e quem pode ser optante pelo simples nacional?

Você escolheu um caminho de vida difícil, mas com benefícios para a realização profissional: o empreendedorismo. Tem uma ideia de negócio e as ferramentas para começar a funcionar. Mas nem tudo são flores: hora ou outra, a burocracia vai bater à porta. Além de formalizar a empresa, é preciso escolher um regime de tributação e uma das melhores alternativas é ser optante pelo Simples Nacional.
Criado em 2007, o Simples facilitou a vida das micro e pequenas empresas. Antes, era preciso gerar guias de uma lista enorme de tributos, cada um deles com seu sistema. Agora é possível pagar tudo em uma tacada só, unificando e simplificando o processo.
Acontece que para ser optante pelo Simples Nacional, você precisa estar enquadrado em alguns atributos específicos. É importante contar com a ajuda de um contador, que vai orientá-lo sobre suas opções. Mas, para você ficar um pouco mais por dentro, explicamos neste texto o que é o Simples e as características que permitem empresas participarem.
Boa leitura!
o-que-e-e-quem-pode-ser-optante-pelo-simples-nacional

O que é Simples Nacional

O Simples Nacional é uma modalidade de regime tributário, ou seja, arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, voltado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Os benefícios de ser optante pelo Simples Nacional não são apenas práticos, mas também financeiros. Antes, as alíquotas (porcentagem de impostos cobrados por um produto ou serviço) eram muito maiores, semelhantes às de grandes corporações. Cumprir com as obrigações trabalhistas e previdenciárias também ficou mais fácil.
Pagando a guia do Simples, que normalmente tem valor calculado por profissionais da contabilidade, você está quitando suas obrigações com a União, estado, Distrito Federal e Município.
É importante ter a ajuda do contador para realizar o cálculo do Simples Nacional porque mesmo que sua empresa se enquadre, é possível que os tributos acabem saindo mais caros. Inclusive, ser optante pelo Simples Nacional é facultativo.
A Receita Federal lançou em janeiro de 2018 videoaulas que explicam o Simples Nacional. Veja a primeira aqui.
É importante ficar atento às regras, pois em 2016 foi criada a lei complementar 155, que altera características de microempresas, microempreendedores, além de outras disposições, como as tabelas de alíquotas: Anexo I, Anexo II, Anexo III, Anexo IV e Anexo V.
Confira abaixo mais informações sobre enquadramento no Simples Nacional.

Quem pode ser optante pelo Simples Nacional

São três passos para que sua empresa possa optar pelo Simples Nacional.

1 – Enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte

O enquadramento é feito com base no faturamento da empresa. São consideradas microempresas aquelas que faturam no máximo R$ 360 mil ao ano. Já as empresas de pequeno porte podem faturar até R$ 4,8 milhões.
Além disso, empresas que são optantes pelo Simples Nacional devem ter inscrição Municipal e, quando exigível, também a inscrição Estadual (negócios que realizam atividades no ICMS).

2 – Cumprir os requisitos previstos na legislação

Para que você seja optante pelo Simples Nacional, deve cumprir com as obrigações de prazo exigidas. Depois de realizar o cálculo do Simples Nacional junto ao seu contador, é preciso gerar a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e pagá-la até o dia 20 de todo mês.

3 – Formalizar a opção pelo Simples Nacional

Se você decidir ser optante pelo Simples Nacional, deve realizar o pedido por meio do site da Receita – link aqui. É importante ressaltar que a solicitação só pode ser feita até o último dia útil de janeiro.
Para empresas novas, o prazo é de 30 dias a partir do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis). Nesse caso, não pode ter passado 180 dias da inscrição do CNPJ.
Uma vez regularizada, você não precisa fazer a opção novamente.

Mudanças do Simples Nacional em 2018

Além dos detalhes que já citamos, como as tabelas de alíquota e limites de faturamento, outras mudanças vieram com a lei complementar de 2016. Novas atividades que podem realizar a opção:

  • Indústria ou comércio de bebidas alcoólicas (cervejarias, vinícolas, produtores de licores e destilarias), desde que não produzam ou comercializem no atacado
  • Serviços médicos, como a própria atividade de medicina, medicina veterinária, odontologia,  psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite
  • Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração.

Algumas ocupações deixarão de ser enquadradas:

  • Arquivista de documentos
  • Contador/ técnico contábil
  • Personal trainer

Outra mudança interessante da nova lei é a criação da modalidade investidor-anjo. O governo passa a reconhecer essa atividade, com algumas condições:

  • O aporte oferecido pelo investidor-anjo não fará parte do capital social da empresa.
  • O investimento deve contar em um Contrato de Participação com validade máxima de sete anos.
  • Tanto pessoas jurídicas quanto físicas podem ser investidores-anjo.
  • O investidor-anjo não é um sócio, portanto, não pode exercer funções na empresa, nem tem direito a voto nas decisões.
  • Dentre outras características que podem ser consultadas aqui.

Contratos de Participação, ou seja, sociedades, são de livre negociação entre as partes envolvidas.

Formalize sua empresa e estude as modalidades tributárias

Procure se informar sobre os trâmites burocráticos que envolvem a sua empresa. Assim, você fica mais bem informado e pode se preparar para alcançar resultados melhores no faturamento e nos lucros. Formalizando a empresa, é possível ter acesso a vários benefícios, apesar de vir com as obrigações tributárias.
E se quiser uma mão para aprender mais sobre o empreendedorismo e a vida financeira, você pode sempre contar com nossos microbooks. Veja alguns títulos na sessão de Dinheiro e Investimentos e conheça formas de fazer suas finanças serem impecáveis.
Faça seu trial hoje mesmo! E happy reading 😉




O que é storytelling, quem pode utilizar e como fazê-lo?

As conexões que fazemos com as pessoas são o que torna a vida interessante. Quando nos identificamos com alguém, nossa capacidade de sentir empatia se fortalece. Essa é a lógica por trás do storytelling, técnica vinda da contação de histórias que as marcas começaram a utilizar para se destacar no mercado.
Mas por quê isso se tornou estratégia de marketing? O storytelling tem um fundo científico. Quem conta histórias cria uma sincronização com o cérebro de quem ouve, especialmente quando a estrutura já é conhecida. Isso faz com que a comunicação seja mais leve e memorável.
O TED Talks, conhecido por promover as palestras mais incríveis do mundo, oferece exatamente isso nas palestras. O apresentador tem sempre um background relevante em relação ao tema e conta uma história revelando por trás dela uma grande ideia ou descoberta. Veja, por exemplo, um TED sobre a evolução do storytelling.
Leia mais para saber o que é storytelling, quem pode utilizá-lo como ferramenta e como contar histórias engajadoras.
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O que é storytelling

O significado de storytelling, em uma tradução literal, é “narração de histórias”. Mas o conceito que utilizamos aqui vai muito além disso:
Storytelling é uma prática na qual o storyteller (narrador) passa uma mensagem, repleta de informações e conhecimento sobre um acontecido para uma audiência. Geralmente, isso acontece de forma divertida, por meio de habilidades variadas (como plataformas digitais, música, artes). Histórias são contadas muitas vezes para entreter e alegrar.
Em um mundo cheio de dados e informações, fica difícil lembrarmos de tudo. Como histórias são momentos de descontração e que nos engajam, tendemos a lembrar mais delas. Nós nos recordamos de momentos especiais, cheios de emoção, íntimos e esquecemos os tediosos, comuns e mundanos.
É por isso que o storytelling tem feito tanto sucesso entre as marcas e seus públicos. Fazer-se memorável é muito difícil com tanta disputa e ter uma história especial pode ajudar nisso. Mas como diferenciar o que é storytelling do que não é?

Como saber o que é storytelling e quem pode utilizá-lo

Alguns pontos que podem facilitar a percepção do que é ou não é uma história:

  • Histórias não são exclusivamente o que tem “começo, meio e fim”: muitas coisas que entram nessa regra não são histórias, como viagens de avião e consultas ao dentista, por exemplo. É preciso mais para chegar a uma definição precisa.
  • Histórias não são anedotas: histórias são complexas e não são a mesma coisa do que uma anedota, que seria “o que aconteceu com você em sua última viagem de avião”. Algumas marcas confundem esse ponto, limitando-se a contar anedotas, sem aprofundar suas histórias.

Portanto, para utilizar o storytelling, você precisa ter acontecimentos profundos ligados à identidade da sua marca. Para que isso seja passado para a audiência, não basta criar um vídeo bonito. É preciso que a narrativa esteja envolvida em todas as áreas do negócio, especialmente no atendimento ao cliente.
Além disso, é essencial que seja verdade. Hoje, as marcas estão sendo cobradas pela verdade e realidade daquilo que comunicam. Não deixe que a história se vire contra a empresa.
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Como fazer storytelling

Bom, agora que você já sabe o que é storytelling, vamos a algumas dicas de como fazer com que ele dê certo para a sua marca. Para que as informações de uma história sejam passadas de uma forma que não será esquecida depois, podemos considerar elementos principais:

Simplicidade

Não simplórias, mas simples, ou seja: fáceis de entender. São contadas de uma forma que o seu público consegue entender e absorver. A lição geral da história deve ser fácil de resumir em poucas palavras, favorecendo a lembrança.

Emoção

Um bom storytelling requer emoção. Seja humor, dor, alegria, amor. Esse elemento não pode faltar, pois é o que faz das histórias algo engajador. Não funciona contar fatos seguidos um do outro. Adicione características emotivas para se fazer reconhecido.

Honestidade

Storytelling é muito sobre criar uma conexão com a audiência que é baseada em confiança. Se você conta fatos irreais, pode perder essa conexão. Exceto por comédia stand up que lança mão de recursos nem sempre verdadeiros para fazer rir, você e sua marca devem sempre contar a verdade.

Realidade

Além de ser verdade, um elemento importante da história é que ela seja parte da experiência do storyteller, ou pelo menos passada de geração a geração. Se você está contando algo que “aconteceu com seu primo”, pode perder a conexão com a audiência, já que a história não será sua.
Agora você já sabe quais elementos são essenciais na sua história. Acompanhe abaixo algumas dicas de leitura que podem ajudá-lo a construir algo de destaque.

Livros para ajudar o seu storytelling

Storytelling – Adilson Xavier

Se você gostaria de exemplos de como o storytelling pode ser transformador, não deixe de conferir esta obra. Adilson é um escritor premiado e explica como empresas como a Disney e a Apple incorporaram as histórias em sua comunicação e conquistaram o mercado. Leia o microbook aqui.

Marketing de Permissão – Seth Godin

Seth não escreveu livros exatamente sobre storytelling, mas suas obras são exemplos perfeitos dessa técnica. Os ensinamentos sobre marketing, no caso desse título, são passados com entretenimento, descrevendo fatos e ideias do passado e comparando com o que vemos hoje. Vale a leitura – acesse o microbook aqui.

Sapiens – Uma Breve História da Humanidade – Yuval Noah Harari

Não existe história mais interessante do que a criação da própria humanidade. Em Sapiens, Yuval resume a forma como conquistamos a evolução, passando por fatos marcantes, como o desenvolvimento da comunicação. O autor ainda dá sua colher de chá sobre o futuro, fazendo suposições sobre o que vamos passar. Leia o microbook.
Não deixe de fazer o seu trial hoje mesmo e ler esses microbooks. Com certeza, sua habilidade de contar histórias instigantes vai crescer. Você pode baixar os apps para iOS e Android e ouvir as versões em áudio de onde estiver.
Happy reading!




As 5 forças de Porter: o que são e como lhe permitem entender seu mercado?

Não importa o tamanho da sua empresa e nem o segmento de atuação. Para ser atrativo e rentável, você precisa conhecer o seu concorrente e se posicionar diante dele, dos parceiros em geral e dos consumidores.
As 5 forças de Porter foram criadas exatamente para analisar a concorrência, com uma visão mais abrangente, e fornecer subsídios para uma estratégia empresarial competitiva e eficaz. Ajudam, inclusive, a delimitar os pontos fortes e aqueles que você precisa desenvolver.
O modelo das 5 forças competitivas de Porter foi publicado em 1980, no livro Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e Concorrentes, do escritor Michael Porter. Desde então, vem sendo amplamente aplicado.
O lado ruim dessa história toda é que a análise das 5 forças de Porter não é uma tarefa fácil. Pelo contrário, exige dedicação, trabalho e muita atenção. No entanto, se bem feita, o resultado valerá a pena. E o tempo e energia empregados se transformarão em investimentos.

Conhecendo as 5 forças de Porter

Conhecer e aplicar as 5 forças de Porter são passos essenciais para o sucesso do seu empreendimento. Conheça cada uma delas.

  1. Rivalidade entre concorrentes

A rivalidade entre as empresas sempre existirá. O que você precisa medir é o impacto do concorrente no seu negócio.
E concorrente não é apenas quem produz a mesma coisa que você. Mas é aquele que compete junto ao consumidor.
Por exemplo, você quer dar uma “reformada geral” nos dentes, mas acabou de ver uma oportunidade de viajar para Disney com a família.
O dentista corre sério risco de ser colocado em segundo plano e ver toda a atenção e dinheiro do consumidor serem desviados para uma agência de viagens.
O mercado é diferente para cada tipo de produto. Alguns têm baixo nível de competitividade e outros enfrentam concorrência acirrada.
Mercados com concorrência acirrada podem levar fornecedores e compradores para longe de você, se eles não sentirem que estão fazendo um bom negócio ao seu lado.
Para identificar o poder dos rivais no seu negócio, responda as seguintes perguntas:

  • Quem são os seus concorrentes?
  • Qual o nível de concorrência em relação ao seu produto?
  • Quantos deles existem no seu segmento?
  • Onde eles estão? A localização é um diferencial estratégico?
  • Os seus rivais já se firmaram no mercado?
  • Quais as características relevantes dos produtos rivais?
  • Qual a percepção do consumidor em relação às marcas e aos produtos concorrentes?
  • Qual a estratégia de competição deles: preço, inovação etc?
  • Os seus concorrentes integram grupos poderosos?
  • Como seu concorrente vem atuando para se destacar na multidão e se manter na mente dos consumidores?
  • Qual a mensagem que ele emite para atrair o consumidor?
  1. Poder de negociação dos fornecedores

O que determina a força do fornecedor é, principalmente, a facilidade que eles têm mudar o seus preços. Acrescentam-se aí a qualidade do produto/serviço oferecido, prazos de entrega etc.
Assim, investir todas as suas fichas nas mãos de poucos fornecedores deixa a sua empresa vulnerável. Você fica, literalmente, nas mãos deles e, inclusive, enfraquece o seu poder de negociação.
Tenha em mente que ficar mudando de fornecedor pode se dispendioso. Então, invista energia para criar uma excelente carteira de fornecedores e desenvolva com eles uma relação de parceria e confiança, na base do ganha-ganha.
Lembre-se sempre: quanto maior a dependência em relação a um fornecedor, mais poder ele terá sobre você e, proporcionalmente, menor será a força de barganha da sua empresa.
Nesse item, as perguntas que você deve fazer são:

  • Quais são os fornecedores atuais para o meu negócio?
  • Quantos eles são e onde eles estão?
  • É viável desenvolver novos fornecedores?
  • Existe controle de preços por algum grupo de fornecedores?
  • Qual o poder de barganha dos seus atuais fornecedores?
  • Qual seria o impacto, inclusive financeiro, para trocar de fornecedores?
  1. Poder de negociação dos clientes

Essa é a força que o consumidor tem de mexer nos preços. Quanto menor a base de clientes, mais poderosa ela é. O inverso é correto também: seu poder de controle cresce quando se tem muitos clientes.
Com a expansão da internet, e cada vez mais pessoas estão conectadas nas redes sociais, um único cliente pode ganhar uma força imensa de barganha. E isso está acontecendo todos os dias.
As perguntas que você deve fazer:

  • Quantos clientes você tem?
  • Quantos clientes potenciais existem no mercado?
  • O seu cliente tem potencial para reduzir os seus preços? Qual a dimensão dessa força?
  • Os seus clientes têm poder para ditar as regras?
  • Qual o volume de compra dos seus clientes compram? Quando?
  • Qual o custo para o seu cliente migrar para o concorrente?

Você certamente identificará outras questões relevantes. Mas, quando o assunto é relacionamento com o cliente, você deve lembrar sempre de um coisa muito importante: excelência no atendimento.

  1. Ameaça de novos entrantes

A todo momento, um novo concorrente pode bater à sua porta. Quanto mais rápido e mais barato for para o rival entrar no mercado e se estabelecer, menor será o seu poder.
O ideal é criar barreiras de entradas. Elas podem ser por meio de registro de marcas,  registro de patentes e várias outras opções.
Se as suas barreiras à entrada de novos concorrentes não forem fortes o suficiente, o seu terreno poderá ser facilmente “invadido”. Pergunte-se:

  • Qual o tamanho da ameaça de novos negócios no seu mercado?
  • Existem barreiras fortes para novos concorrentes? Ou iniciar um negócio da sua área é tarefa fácil e de baixo custo?
  • Quanto custa iniciar um novo negócio? E quanto custa mantê-lo?
  • Quais são as regras que regulamentam a atividade e a abertura de novos negócios na sua área?
  1. Ameaça de substituição

Nas 5 forças de Porter, esse item trata das “chances do seu cliente achar um jeito diferente de fazer o que você faz”. Isso é de fato uma ameaça. Afinal, não existe produto tão original que não tenha concorrência.
Os substitutos estão sempre aí, às vezes com mais forças, outras nem tanto. O seu problema fica maior se esses substitutos foram mais baratos.
Quanto mais a pressão dos substitutos, menos atrativo fica o segmento. Isso porque eles interferem diretamente nos preços, reduzem os retornos e a rentabilidade.
Você deve se questionar:

  • Quais os produtos podem tomar o seu lugar?
  • Quais as características desses substitutos? Qual o ponto forte dele? Qual o ponto fraco?
  • Qual o preço?
  • Como o seu cliente pode ter acesso aos substitutos? Isso é fácil?
  • O substituto pode ser terceirizado?

Enfim, não dá para negar o peso das influências externas numa empresa, independente da sua área de atuação.
No entanto, o modelo das cinco forças de Porter permite visualizar o cenário de forma mais ampla e desenhar estratégias para se preservar das ameaças e não perder as oportunidades que o mercado oferece.
Aprendeu o que são as 5 forças de Porter? Você quer mais informações que podem ajudá-lo a alavancar o seu negócio? Veja aqui algumas sugestões de microbooks para você ler em aproximadamente 12 minutos, cada um.
5 forças de porter a arte da negociação 12 minutos

A Arte da Negociação – Michael Wheeler

Negociação é uma habilidade que pode ser desenvolvida ou aprimorada. Você só precisa estudar. Wheeler ensina as técnicas necessárias para ser um vencedor.
5 forças de porter foco 12 minutos

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros. Mas, nos dias atuais, isso não é tarefa fácil.
5 forças de porter as-armas-da-persuasão-12-minutos

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão.
5 forças de porter como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA.  




Resumo do Livro Ansiedade, de Augusto Cury,

Nos dias atuais, tudo é pra ontem. Rápido e urgente.

Vivemos num mundo sob intenso estresse, competitividade acirrada, com excesso de informações que chegam até nós 24h, sete dias por semana. E elas vêm por todos os lados. Uma verdadeira loucura.

E haja energia para aguentar tudo isso…

Mas o que ocorre, com crianças e adultos, no mundo inteiro, é que essa energia não tem sido suficiente. E, sem ela, o corpo não funciona direito, com impactos negativos para a saúde e qualidade de vida. Tudo causado pela ansiedade.

Em seu livro Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século, o psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury aborda esse problema que ele chama de Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA).

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Você também pode fazer o download desse artigo em PDF, aqui ao lado.

Ou pode ouvir o microbook do 12min:

Ansiedade

Sobre o autor

Augusto Cury é psiquiatra, professor e escritor. É autor de vários livros e vem sendo apontado pela mídia como o autor brasileiro mais lido nos anos 2000, alcançando os 28 milhões de unidades vendidas.

Cury também é autor da Teoria da Inteligência Multifocal, que visa a explicar o funcionamento da mente humana e as como podemos exercer maior domínio sobre a nossa vida, por meio da inteligência e pensamento.

Em 2009, Cury levou pra casa o prêmio de melhor ficção do ano, concedido pela Academia Chinesa de Literatura, com “O Vendedor de Sonhos”. Este livro foi adaptado para o cinema, em 2016, numa produção dirigida por Jayme Monjardim.

O livro ansiedade: onde mora o perigo

Os números sobre depressão são realmente alarmantes. Dados oficiais mostram que a doença atinge cerca de 20% da população mundial.

Por causa dessa alta incidência, a depressão foi batizada de “mal do século”. Mas o que muita gente não sabe é que a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) é ainda mais grave.

Isso é o que revela o livro Ansiedade de Augusto Cury. Segundo o autor, a SPA afeta 80% da população mundial, independentemente de origem, nível sócio-econômico ou formação acadêmica. Estão todos no mesmo barco.

E o que está fazendo esse barco afundar é o um estilo de vida focado em consumo e extremamente acelerado, desrespeitando o processo de construção do pensamento.

Sistema educacional doente

Cury afirma em seu livro Ansiedade que, apesar do ensino técnico de qualidade em muitas escolas pelo mundo afora, o sistema clássico educacional exclui do currículo questões importantes que mantêm a pessoa saudável para tocar sua vida pessoal e profissional.

Esses gaps incluem temas como resiliência, inteligência emocional, como filtrar estímulos ou proteger a emoção.

O livro Ansiedade aponta ainda outro engano que torna o problema mais sério. Trata-se da confusão que as pessoas fazem em relação à ansiedade e outros males.

Por exemplo, é comum diagnosticar os jovens agressivos ou irritados como sendo hiperativos. Nesses casos, os sintomas são parecidos, mas o tratamento é diferente. Assim, um diagnóstico errado, além de alterar as estatísticas, dificulta intervenções eficazes para a saúde e bem-estar das pessoas.

Daí a necessidade de conhecer mais sobre ansiedade e aprender como se livrar dela.

Parados no tempo

livro augusto cury ansiedade

Nosso controle e maturidade mental, de acordo com o livro Ansiedade, estagnaram na idade das cavernas, se comparados com a higiene física.

Pense comigo: quantas vezes você escova os dentes? Provavelmente, a cada 4 horas, em média. Pense de novo: quantas vezes você dá uma paradinha para cuidar da saúde mental.

A maioria de nós nem se lembra disso e o que é pior, sequer sabe como fazer.

O livro Ansiedade explica que o nosso “Eu”, aquele capaz de tomar decisões sensatas, deve nos proteger, como um advogado de defesa faz com o réu. O problema é que o nosso “advogado é lento e não consegue atuar com base nos impulsos”.

Assim, quando as sensações angustiantes e as situações difíceis de serem resolvidas aparecem em nossas vidas – e elas aparecem mesmo – o nosso “Eu” não consegue reagir com a rapidez necessária. Nossa maturidade mental não evoluiu.

Cury compara o nosso “Eu” a um espectador na plateia de um teatro, assistindo uma peça na qual os nossos processos mentais automáticos são os protagonistas. O livro Ansiedade alerta que o desafio é inverter essa lógica, trazendo o “Eu” para o palco e para o controle dos demais atores.

Condenados a ser livres?

Imagine um presidiário, trancafiado numa cela, sem contato físico com o mundo exterior. Seu corpo está ali, preso, mas a mente se mantém livre para ir onde quiser. Ela extrapola as grades, dribla a segurança e ninguém tem o poder de segurá-la.

Essa é a síntese da Tese de Sartre, que o Livro Ansiedade joga por terra. De acordo com Cury, a memória registra tudo de forma automática, num processo conhecido como RAM – Registro Automático de Memória. Não escolhemos o que vai ser armazenado, apenas guardamos.

Portanto, se não conseguimos dominar o que pensamos, nem o que armazenamos, não podemos afirmar que o pensamento é livre.

No livro Ansiedade, Cury explica a matemática de construção do pensamento. E segundo ele, a regra é simples: corpo de informações disponível + estímulo recebido.

Esse corpo de informações é a nossa base de dados, na qual se apoiam as decisões racionais dos adultos.

Todo o nosso “histórico” fica armazenado: rejeições, frustrações, crenças, experiências do que “deu certo” antes etc. A partir daí, um novo estímulo aciona o banco de dados. O pensamento é a combinação entre os dois e a reação é reflexo do pensamento.

O  livro Ansiedade lembra que culturas inteiras carregam o seu histórico e o comportamento das pessoas é influenciado, até certo ponto, por fatos que ocorreram no passado.

A complexidade do pensamento

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Depois de muito estudo e experiências sobre o pensamento, Cury desenvolveu a Teoria da Inteligência Multifocal – TIM.

Investigar o pensamento permite-nos um conhecimento mais aprofundado sobre o ser humano e como ele reage. Entender os motivos de cada reação e com quais partes da nossa mente ele se relaciona, permite-nos combater o mal que acomete a nossa sociedade: o SPA.

Cury garante que as pessoas ainda não sabem lidar com os pensamentos. Estamos no apogeu da indústria do lazer, mas nunca convivemos com tanta depressão. Estamos na era do conhecimento, mas nunca produzimos tanta repetição.

O livro Ansiedade detalha os processos inter-relacionados pelos quais construímos os pensamentos, que são: o gatilho da memória, as janelas de memória e o autofluxo. Entenda cada um deles.

O gatilho da memória

O gatilho da memória é o primeiro contato do externo com o interno. Ele acessa o que já vivemos, a partir de sensações e estímulos externos. Permite, dessa forma, a interpretação, a consciência de quem somos, onde estamos e o que estamos fazendo.

Esse gatilho é essencial, porque nos permite viver, aprender e nos relacionar. Mas também pode aprisionar o “Eu”, gerando experiências muito negativas, a partir de memórias similares.

Assim apesar de ser essencial, o gatilho da memória também é responsável por síndromes, vícios e outras patologias psicológicas.

As janelas de memória

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As janelas de memória são áreas de leitura da memória em um certo momento da nossa existência. São arquivos acessadas pelos gatilhos, acionados por estímulos externos.

O fenômeno ocorre a partir da leitura e da construção de informações. Cada janela de memória é uma parte do total e tem características específicas.

Veja um exemplo de dependência de drogas, citado no livro Ansiedade. Depois de algum tempo, a dependência passa a ser secundária. O problema está nas janelas de memória construídas em relação direta com a droga.

Para se chegar à cura da dependência e evitar recaídas é imprescindível fechar todas essas janelas e não apenas uma ou parte delas.

Tipos de janelas de memória

O livro Ansiedade enumera três tipos de janelas:

  1. Janelas neutras, que ocupam cerca de 90% da memória. Contêm informações corriqueiras, como datas, números e telefones.
  2. Janelas killer, que correspondem às áreas da memória com conteúdo emocional angustiante, fóbico, tenso, depressivo e compulsivo. Elas se chamam killer porque bloqueiam as várias outras janelas, transformando a pessoa em uma prisioneira em si mesma.
  3. Janelas light, incluem o raciocínio complexo, empatia, criatividade, resiliência, proteção emocional e gerenciamento de pensamentos. É a luz, para onde devemos movimentar nossa psique.

O autofluxo

Trata-se de um processo de conexão das diversas janelas de memória com o gatilho, construindo cenários, interpretações, linhas de ação e trajetos, desafiando o futuro e tentando prever o que vai acontecer.

No meio disso tudo, o “Eu” , que tem diversos papéis, fica paralisado, sem saber como agir. Entre esses papéis estão: autoconhecer, mapear mazelas psíquicas, ter consciência crítica, ser autônomo, gerenciar pensamentos, qualificar as imagens mentais, gerenciar emoções, criar pontes sociais, aprender a dialogar, reciclar a influência, reeditar as janelas killer, pensar antes de fazer, desenvolver resiliência, pensar como humanidade, gerenciar a SPA, aprender a não ser vítima do circuito fechado da memória etc.

A educação tradicional não desenvolve o “Eu”, assim, na maioria dos casos, ele não assume nem 10% das suas funções.

Os seis principais tipos de “Eu”:

  1. O gerente, que conhece e consegue gerenciar seus pensamentos em autofluxo.
  2. O desconectado, que simplesmente se deixa levar pelo que for proposto pelos sistemas automáticos.
  3. O flutuante, que não tem certeza sobre onde quer chegar e deixa outras pessoas tomarem as decisões.
  4. O engessado ou robotizado, que defende seus pontos de vista de forma cega e, geralmente, está preso em crenças e modelos mentais.
  5. O autossabotador, que não consegue parar de se cobrar, exige de si mais do que pode entregar.
  6. O acelerado, que está entulhado de mais informações do que é capaz de absorver.

Um mesmo “Eu” pode ter várias interfaces, positivas e negativas, que se alternam ao longo do tempo. Mas o “Eu” pode ser gerenciado e trabalhado, porém, isso não é tarefa simples, que ocorre num piscar de olhos.

A Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA

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O problema do SPA não se resume ao conteúdo pessimista dos pensamentos. A velocidade deles tem impacto expressivo.

O livro Ansiedade afirma que a humanidade tomou o caminho errado, com uma série de consequências negativas para as pessoas. Entre elas, a Síndrome de Burnout, TOC e Síndrome do Pânico.  

Mas a SPA é ainda mais abrangente e difícil de tratar. Gera ansiedade, mente inquieta, insatisfação, cansaço físico extremo, irritabilidade e flutuação emocional, dificuldade de desfrutar a rotina, dor de cabeça, dor muscular, déficit de concentração e memória.

A principais causa da SPA é o excesso. Excesso de informação, atividade, trabalho intelectual, preocupação, cobrança, uso de celulares e computadores. Isso inclui as crianças.

Os níveis de SPA

A SPA pode atingir níveis críticos, mas também é possível observar seu desenvolvimento desde o começo:

  • Primeiro nível é apenas viver distraído, o que acontece com parte do maior grupo de pessoas vivendo com SPA.
  • Segundo nível é quando começa a ficar difícil aproveitar a trajetória. Tudo passa a ser desagradável e chato.
  • Terceiro é o culto ao tédio. Não apenas desinteressante, mas agora os problemas são ainda mais evidentes. Nesse estágio, dá-se mais atenção e foco aos problemas.
  • Quarto nível é quando a paciência com pessoas mais lentas é escassa.
  • Quinto nível é composto por aquelas pessoas que planejam as férias com muita antecedência. As férias anteriores não foram suficientes para descansar e elas começam a pensar já nas próximas.
  • Sexto nível foca na aposentadoria. A pessoa pensa diariamente em quando vai parar de trabalhar, contando mês a mês.

Os impactos do SPA na saúde e qualidade de vida

Envelhecimento precoce da emoção é o primeiro impacto, caracterizado pela insatisfação crônica. Pessoas com SPA reclamam, são impacientes com quem pensa diferente, não curtem os momentos e não têm disciplina.

Em muitos casos, a idade biológica não combina com a idade mental e emocional. Por isso vemos adultos estacionados em asilos emocionais, jovens com idade emocional avançada, bem como idosos com idade emocional jovem…

Em um contexto de SPA, o “Eu” tem dificuldade de amadurecer. Essa imaturidade apresenta-se em forma de individualismo e egocentrismo.

As pessoas têm dificuldade de assumir as suas vontades e enfrentar os seus desafios, as consequências são doenças psicossomáticas, comprometimento da criatividade, do desempenho intelectual, relações sociais deterioradas e dificuldade de trabalho em equipe.

Como gerenciar o SPA

O livro Ansiedade cita as oito principais técnicas para que esse gerenciamento seja efetivo.

  1. Capacitar o “Eu” para ser protagonista. Apesar de não sermos 100% livres, é possível fortalecer o “Eu”. É importante ser livre para pensar, mas não ser escravo do pensamento.
  2. Ter métodos para escapar dos pensamentos negativos.
  3. Evitar sofrer pelo que ainda não aconteceu.
  4. Higienizar a mente com o método DCD – Duvidar, Criticar e Decidir. A dúvida é a origem de todo o conhecimento, a crítica permite modificar nosso pensamento e decidir de forma estratégica.
  5. Identificar o que acreditamos não ser mais verdade e se desfazer de imediato dessas crenças.
  6. Evitar ser uma máquina de trabalhar.
  7. Não ser uma máquina de absorver informações. O que importa é a qualidade e não a quantidade de informações.
  8. Não menosprezar a importância da qualidade de vida. Dormir bem, conversar com outras pessoas etc.

Se precisar de ajuda, onde encontrar?

A identificação da ansiedade e da depressão é bem simples, até porque, em tese, quase todos nós sofremos desse mal, em algum nível. Entretanto, o tratamento é gradual e demorado, mas vale a pena começar.

O que ocorre é que muita gente não consegue sair desse barco sozinho. Se esse é o seu caso, não hesite e nem tenha vergonha de procurar apoio. Você pode começar com sessões de  terapia, coordenadas por psicólogo profissional. Os resultados, geralmente, são positivos.

No entanto, algumas pessoas precisam de medicamentos para controlar a ansiedade e a depressão. O seu médico certamente vai ajudá-lo a encontrar o profissional adequado para você. Uma boa indicação pode ser o psicoterapeuta, por exemplo.

No entanto, uma coisa é certa: automedicação, nem pensar. Se fizer isso, poderá complicar ainda mais a sua vida, ao invés de melhorá-la.

Essas informações sobre onde encontrar ajuda não estão no livro Ansiedade, mas nós achamos interessante abordar o assunto.

Então, você curtiu as informações acima de como enfrentar a ansiedade? Se você quer se aprofundar um pouco mais no assunto, o resumo do Livro Ansiedade está no 12min.

Livros de Augusto Cury

E nós temos, também, outros livros de Augusto Cury, esperando por você. Veja:

ansiedade augusto cury

Inteligência Multifocal

augusto cury ansiedade

Seja Líder de si Mesmo

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Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas

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O Código da Inteligência

augusto cury livros

Nunca Desista de seus Sonhos

Lembre-se que cada microbook pode ser lido em, aproximadamente, 12min.

Enjoy it!




O que é growth hacking e por que tem se tornado indispensável?

Você já ouviu falar de growth hacking? A expressão se popularizou e hoje temos vagas de emprego para “growth hackers”. Mas o que é isso? Será que é apenas uma moda?
Neste artigo, exploramos um pouco desse conceito, os maiores usos e como é possível criar um sistema de growth na sua empresa. Ao final, você ainda confere dicas de leitura para começar os estudos nessa área fantástica! Está pronto? Vamos lá!

O que é growth hacking

Traduzindo para o português de forma simples, growth hacking significa “hackear o crescimento”. Ou seja, encontrar “atalhos” para crescer – seu produto, empresa, redes sociais, website.
Indo mais a fundo na definição, podemos colocar o growth hacking como um processo de experimentação que aborda todos os canais de marketing de uma companhia e o desenvolvimento de produto para identificar os formatos mais efetivos e eficientes, que vão culminar no crescimento da empresa.
Normalmente, falamos de growth para startups, pois são as empresas que precisam crescer mais rápido para sobreviver. Mas isso não impede que você utilize as técnicas para o seu negócio, mesmo que não se trate de uma startup.
O cenário digital se tornou o principal local onde os produtos e serviços podem alcançar a audiência, seja qual for o tipo de empresa. Mas esse ambiente oferece desafios: dificuldade para definir o público, recursos escassos, competitividade, ferramentas caras.
Para vencer tudo isso e conquistar seu espaço, é preciso saber o que mais funciona e adaptar.
Mas no que exatamente o growth hacking auxilia? Confira abaixo alguns usos das técnicas de crescimento e um exemplo de crescimento exponencial.

Usos do growth hacking – exemplo da Nasty Gal

Com o growth hacking, é possível aperfeiçoar produtos, trazer mais pessoas para o site, aumentar conversão de landing pages e muito mais. Veja o exemplo da história da Nasty Gal e entenda mais sobre as possibilidades do growth.

O nascimento da Nasty Gal

Sophia Amoruso era uma jovem, um tanto irresponsável, que não tinha nenhuma fonte de renda, mas sabia garimpar e comprar roupas em brechós. Aos poucos, ela aprendeu a vender peças com lucro pelo eBay e construiu relacionamentos com os donos de brechó.
Ela também utilizava o Google para detectar tendências ainda adormecidas entre os early adopters e conseguia colocar as mãos em peças que seriam vendidas mais tarde com muito mais lucro. Ainda conquistava a confiança de modelos e pedia para que elas vestissem suas roupas.
Com movimentos aparentemente pequenos, aos poucos ela construiu um império. Quatro anos depois, a Nasty Gal já faturava 100 milhões de dólares. E isso é growth hacking, na sua forma mais pura. Confira alguns detalhes das estratégias:

  • Linha de produtos: a curadoria cuidadosa de Sophia trouxe um reconhecimento do público, que acreditava que a Nasty Gal não apenas vendia roupas e acessórios, mas estilo. Essa abordagem criou uma imagem positiva da companhia, que despertava desejo do público.
  • Teste e otimização: Sophia acompanhava os cliques dos produtos no eBay e fazia testes com estilos de roupa e modelos. Se algo não performava bem, ela se recusava a fazer qualquer coisa parecida novamente.
  • Construção de marca: as redes sociais da Nasty Gal demonstrava o senso de estilo e personalidade da criadora e por isso conquistava uma imagem de identificação com o público e relevância.

Se você quiser saber mais sobre a história de Sophia Amoruso, leia o microbook baseado no livro dela, #GIRLBOSS.
Mas o caso da Nasty Gal foi mais caótico. O processo foi baseado no “feeling” da empreendedora, o que raramente funciona em situações normais. Como, então, é possível criar um procedimento organizado para o growth hacking? Descubra abaixo.

Como criar um processo de growth hacking

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Muitas pessoas acreditam que growth hacking é sobre encontrar uma grande ideia que vai trazer milhões de visitas ao seu site da noite para o dia. Sim, muito do que se fala na mídia sobre essas técnicas está ligado ao sucesso de empresas como Airbnb e Uber, mas nem mesmo eles acharam essa “grande sacada”.
Um bom growth hacking trata de processos rigorosos e estruturados, que são baseados em iteração (repetição) e escalabilidade. De acordo com as suas necessidades e tamanho, o processo pode ser adaptado, mas sua essência é sempre parecida com o seguinte:

  • Pesquisa de público: antes de começar a aplicar qualquer técnica de growth, é necessário saber o que o público quer. Na verdade, você nunca poderá ter certeza, mas a fase inicial trata da suposição – trabalharemos em cima das hipóteses e vamos buscar comprová-las ou derrubá-las.
  • Definir metas e objetivos: com as suposições definidas, chega a hora de estabelecer metas e objetivos. Ou seja, são os números que vão definir se a hipótese caiu ou não. Um exemplo: se a landing page conseguir 10% mais conversões, significa que a cor do botão alterada é comprovadamente melhor..
  • Testar: o ideal é realizar testes A/B com as suas suposições. Mas, se não for possível, estabeleça períodos iguais para as duas versões e acompanhe os resultados. O importante é colocar aquela hipótese no contato com o público.
  • Otimizar: depois de receber os resultados dos experimentos, não deixe que o conhecimento se perca. Guarde as respostas que o teste trouxe e aplique em tudo que for fazer.

É você quem decide quais serão os experimentos – eles podem ser pequenos, como a mudança de cor de um botão, ou grandes, como a criação de outra versão de um produto.
Agora que você viu como o processo de growth hacking funciona, veja abaixo algumas dicas de leitura para que você comece a afiar as suas habilidades de growth hacker.

Dicas de leitura sobre growth hacking

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Hacking Growth – Sean Ellis

Este é o livro perfeito para quem quer começar a entender melhor o growth hacking. A obra traz exemplos de teste e ensina o leitor a conquistar mais clientes, aumentando sua relevância no mercado.
Se você quer se tornar um growth hacker de primeira, não deixe de ler!
growth hacking Hipercrescimento-12-minutos

Hipercrescimento – Aaron Ross & Jason M. Lemkin

Você pode começar a montar uma startup de dentro da sua casa, utilizando seu computador. O futuro trouxe oportunidades e hoje podemos criar produtos, desenvolver projetos e conquistar clientes sem ter que sair de casa. O problema é que fazer algo que ninguém fez antes fica cada vez mais difícil e para se manter relevante é preciso focar em crescimento.
Este livro traz as melhores dicas para quem quer expandir negócios e não tem muitos recursos. Vale muito a leitura!
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