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Como preencher um currículo ideal para aquela vaga de emprego

Primeiro emprego ou não, saber como preencher um currículo ideal é sempre um desafio para quem busca uma oportunidade no mercado. Então, vamos ensinar alguns segredos para você!

O currículo ainda é o documento mais importante na apresentação de um candidato às vagas de empresas. Independentemente de já ter ou não trabalhado, dá para chegar em um ótimo resultado, se você souber como fazer um currículo perfeito.

É exatamente nesta questão que percebemos o quanto jovens ou os mais experientes profissionais esbarram.  Ou seja, informações contraditórias ou desnecessárias, ausência de dados ou características importantes, além da formatação errada, são apenas alguns dos erros mais comuns.

Pensamos, então, em como ajudar você a evitar esses erros e sair daquele modelo trivial. Assim, vamos lhe mostrar o que é preciso para elaborar um currículo simples, objetivo e que colocará você em destaque entre seus concorrentes.

Existe um modelo de currículo ideal?

como preencher um curriculum vitae

Queremos começar respondendo essa questão, porque é bem comum que essa pequena confusão exista. Ou seja, não há um modelo de currículo ideal. Cada empresa tem um olhar diferente e vai desejar formatos, consequentemente, diferentes também.

Então, qual o segredo? A resposta é: conhecer bem a empresa para a qual você está se candidatando. Esse é o primeiro passo de como fazer um currículo perfeito.

Você pode sim manter aquele modelo padrão impresso para emergências, mas se você tem tempo para se preparar, leia mais sobre o local onde quer trabalhar, saiba quais as missões e valores da empresa, conheça o processo seletivo e, então, ofereça tudo isso em seu documento.

Outra dica é conseguir desenvolver o seu poder de persuasão. Isso é válido, principalmente, para profissionais com pouca experiência no mercado que desejam atuar. A forma como você convence seu recrutador de que ele já tem o candidato ideal faz toda diferença.

Currículo ou Curriculum?

Algumas pessoas afirmam que se escreve Currículo e outras já defendem que o termo Curriculum é o que tem a grafia correta. Se você também tem essa dúvida, não precisa se preocupar.

Na verdade, os dois termos podem ser utilizados e são reconhecidos pela gramática portuguesa. A diferença entre eles é que Currículo está em português e Curriculum é a palavra em latim.

Para não errar, há uma regra muito simples. Se você optar por escrever Curriculum em seu documento, jamais esqueça também do termo Vitae. Somente assim o termo estará de fato correto e não prejudicará você, caso o entrevistador leve em conta esse detalhe.

Outra dica importante para esse uso é que você precisa escolher um dos dois termos para utilizar em seu currículo. Jamais comece o documento com um e utilize o outro no meio do texto.

Como preencher um currículo

Entendido as duas dicas acima, agora vamos mostrar como fazer um currículo perfeito e sem erro. Separamos cada parte do seu documento em um tópico com dicas individuais.

Dados pessoais

Sim, eles são essenciais para seu currículo, pois, é como a empresa entrará em contato com você posteriormente para uma segunda entrevista. O erro de muitos profissionais está em exagerar nos dados pessoais, na hora de ver como preencher um currículo.

A não ser em casos onde a empresa solicita a informação, dados como seu CPF e RG não são importantes. Nome dos pais, local de nascimento e outros dados similares também podem ser descartados.

Neste campo você precisa colocar apenas seu nome completo, um telefone e e-mail para contato. É bem relevante destacar o endereço de um perfil de redes profissionais, como o LinkedIn, caso você as utilize.

Você precisa também observar detalhes:

  • Se escolheu colocar esse perfil, também revise-o para saber se todas as informações estão corretas, iguais ao seu currículo e atualizadas;
  • Cuidado com o e-mail que você coloca em seu currículo. O mais indicado é ter um endereço objetivo, com seu nome e sobrenome e de fácil memorização. Apelidos, nomes de personagens e outros tipos podem contar negativamente no processo seletivo.

Mensagem de apresentação para currículo e qualificações profissionais

A mensagem de apresentação é um item que muitos discutem quando o assunto é como preencher um currículo. A nossa dica é que você prepare, com poucas palavras, uma descrição de como você é como pessoa e como profissional. Existem empresas que solicitam uma carta de apresentação, e, somente neste caso, você pode produzir um documento separado e maior.

Dicas importantes:

  • Não produza um texto muito focado em suas qualidades apenas. Aprender a controlar o ego nesse momento é muito importante;
  • Evite informações irrelevantes, como “pontual”, “assíduo ao trabalho”, “proativo” ou outros qualitativos semelhantes. Esses termos acabam por serem redundantes. Mostre o que você tem de diferencial, como por exemplo, qual o seu propósito de vida.

Área de atuação e formação profissional

Aqui, você precisa especificar a sua área de atuação. Defina bem o que você pretende com o currículo. Evite colocar nome de vagas, pois isso pode causar uma desclassificação durante uma seletiva. Coloque informações como “Jornalismo”, “Advocacia”, “Publicidade”, “Enfermagem”. Isso amplia mais as suas chances de ser chamado para uma entrevista.

Na sua formação, não é preciso colocar todo o seu histórico escolar e de graduação, como muita gente faz. Lembre-se da dica que deixamos no início do post: mostre para a empresa o currículo que ela deseja ver.

É importante também você incluir apenas formações que podem ser comprovadas, por meio de diplomas ou certificados. Caso esse seja o seu primeiro emprego e você sente a necessidade de ter algo para preencher neste campo, pode se matricular em diversos cursos online com certificação, para adquirir mais conhecimento na área que deseja atuar.

Cuidado com as experiências profissionais anteriores

Lembra quando falamos que é importante conhecer a empresa para a qual você vai se candidatar? Neste momento essa informação vale ouro! Imagine, por exemplo, que você deixou currículo para uma empresa e, em suas experiências profissionais anteriores, tem um cargo em companhias que ferem essas missões e valores?

Exemplificando melhor. Se você vai trabalhar em uma instituição de defesa dos animais, mas um de seus antigos trabalhos foi em uma empresa que testava produtos nesses bichinhos, as suas chances de conseguir o cargo reduzirão consideravelmente.

Você também não precisa colocar todos os antigos empregos. Um número de dois ou três é o suficiente. Deixe discriminado o nome da empresa, o cargo que você exerceu, o tempo de trabalho e uma pequena descrição das suas funções.

Cursos complementares e idiomas

Essa é uma grande dúvida da maioria dos profissionais. Assim como indicamos mais acima, só coloque informações de cursos que você tem como comprovar a certificação. A escolha de quais serão expostos em seu currículo depende muito da vaga desejada. Destaque aqueles de relevância para a empresa e que você cogita que será uma informação complementar válida para seu entrevistador.

Dicas úteis sobre o que precisa para fazer um currículo

como preencher um currículo passo a passo
  • Observe a linguagem e a gramática. Revise sempre o seu currículo antes de enviar para a empresa. Os erros de linguagem e gramática com certeza contarão de forma negativa para você;
  • Esqueça fotos e recursos gráficos elaborados. As fotos em currículo causam até uma discussão, mas se a empresa não solicitou, você não precisa colocar. Se incluir foto, cuidado com uso de filtros ou outros recursos gráficos para não prejudicar sua imagem;
  • Não é preciso agradecer no final. Um erro também muito comum é um “Atenciosamente” ou similares quando termina a descrição do documento. Esse tipo de cumprimento deve ser colocado apenas em cartas de apresentação;
  • Cuidado também com layouts e formatos excêntricos. É comum ver modelos de currículos muito coloridos ou cheios de firulas na internet. Guarde toda a sua criatividade para o que você vai escrever. Ou seja, o mais indicado é ainda aquele documento em folha branca, letra em fontes simples e sempre preta. Caso você opte por fazer um currículo criativo, esteja confiante de que ele dará certo!

O que, definitivamente, você deve tirar do seu currículo

Você já sabe o que colocar em seu currículo para fazê-lo de destacar no meio de uma pilha de outros documentos dos seus concorrentes. Mas, se você quer mesmo criar uma imagem positiva junto aos recrutadores, tome outro cuidado valioso. Ou seja, elimine de vez algumas informações.

No texto acima, nós já mencionamos algumas dicas de ouro, como não colocar fotos, não encher o documento de cores e firulas, não se exceder na relação e empregos e experiências anteriores etc.

Agora, anote aí outras 3 coisas que você precisa tirar do seu currículo, segundo os especialistas. Veja:

Objetivo

Isso é coisa do passado e ainda pode entediar o recrutador. Então, substitua essa parte chata por uma declaração sumária.

Páginas 2, 3, 4…

A não ser que você tenha algo extremamente relevante a dizer sobre a vaga para a qual está concorrendo, seja sucinto. Resuma suas melhores habilidades, as experiências e projetos de sucesso em apenas uma página.

Interesses pessoais e hobbies

Deixe esses assuntos para o momento da entrevista com o recrutador, caso seja do interesse dele. Acrescentar esses dados somente se justifica se eles impactarem positivamente em suas qualificações para o cargo desejado.

Então, conta para nós nos comentários. Você conseguiu aprender como elaborar um currículo ideal? Ficou bem mais fácil com certeza depois dessas dicas, não é mesmo? Agora, você pode sair na frente!

Para ajudá-lo ainda mais a conquistar um lugar de destaque, que tal aprender um pouco sobre marketing pessoal, com o microbook que você encontra no 12min?

Marketing Pessoal




O que é startup? Aprenda tudo sobre o assunto

As startups chegaram para ficar. E o Brasil entrou nessa onda global que sacode o mundo dos negócios. As startups brasileiras vêm se destacando até mesmo entre as principais geradoras de emprego e desenvolvimento.
Em 2017, eram 4.2 mil startups filiadas à associação brasileira da categoria, a  ABStartups. A maioria delas, no estado de São Paulo, 31%; Minas Gerais, em especial na região de Belo Horizonte, conhecida como San Pedro Valley, 9%; e Rio de Janeiro, 8%.
Os dois modelos de negócio mais comuns entre as startups brasileiras são o  B2B (Business-to-Business), em que o público-alvo são outras empresas – 21%; e o B2C (Business-to-Consumer), quando o foco está no consumidor final – 15%.
No quesito segmento de atuação, a preferência dos empreendedores são os softwares de serviço (5%), educação (4%), comunicação e mídia (2%) e financeiro (1%).
Os números são interessantes, mas muita gente pode estar se perguntando: afinal, o que é uma startup? O que a diferencia de uma pequena empresa? De onde vem o suporte financeiro?
Esse post vai responder as suas principais dúvidas. Venha com a gente!

O que é startup?

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Essa pergunta gera uma série de definições. De acordo com Eric Ries, autor do best-seller “A Startup Enxuta“, trata-se é uma instituição desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza, buscando um modelo de negócio escalável e repetível.
“É uma empresa que trabalha para resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido”. É assim que o CEO da Warby Parker, Neil Blumenthal, define o que é startup.
A Small Business Association afirma que startup “vai além de uma empresa que acaba de sair do chão. O termo startup também está associado a um negócio tipicamente orientado para a tecnologia e com alto potencial de crescimento”.
Mas em uma coisa há consenso: as startups são projetadas para crescer muito rapidamente e expandir por novos mercados além de suas fronteiras. Aliás, limite geográfico não integra o vocabulário dessas empresas.

Sobrevivência das startups

A startup geralmente nasce do sonho de um grupo de amigos, com a promessa de crescimento rápido e um grande desafio: encontrar investidores.
Muitas das startups dão a largada com dinheiro de familiares ou colegas. Foi o caso da poderosa Facebook, que começou com as economias do brasileiro e co-fundador Eduardo Saverin.
No Vale do Silício, na Califórnia, as startups hoje atraem cerca de 43% do financiamento de capital de risco americano.
No Brasil, o empreendedorismo não para de crescer, impactando as startups e colocando o país entre os cinco com o maior número de empresas desse tipo em todo o mundo.
Nada mal, mas os números não são positivos para todas as empresa. Apenas uma em cada quatro startup sobrevive aos cinco primeiros anos.

A ajuda que vem dos “anjos”

Um dos fomentos das startups vem dos chamados “anjos”. Eles são nada mais que investidores com dinheiro e dispostos a aplicá-lo em inovações.
Mas a grana não cai do céu e os “anjos” não agem por caridade. O uso do dinheiro não é aleatório e sequer tem caráter filantrópico. Os grandes “anjos” normalmente esperam por um retorno de até 50 vezes do valor aplicado.
Eles são empresários, executivos ou profissionais liberais e não participam apenas com dinheiro. Em alguns casos, a ajuda vem junto com o compartilhamento de experiência e conhecimento sobre um setor específico.
O investimento ocorre geralmente quando a startup está dando os seus primeiros passos, mas os “anjos” não se tornam funcionários, porém, passam a ter participação na empresa.
Segundo a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos para fomentar o investimento-anjo, em 2017, o volume total desse investimento no país teve um aumento de 9% em relação ao ano anterior e bateu na casa dos R$ 851 milhões.  
Mas quando se compara os percentuais de crescimentos dos últimos anos, em 2017 houve retração, já que no período de 2013 a 2015, o aumento variou entre 11 e 14%.

Aceleradoras

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O nome diz tudo. Uma aceleradora de startups é uma empresa com o objetivo de colocar força no ritmo de crescimento de um negócio, vencendo as dificuldades dos primeiros passos.
Aqui, o incentivo não vem apenas em forma de capital, mas inclui capacitação, mentoria, networking, espaço físico de trabalho (coworkings) etc.
As primeiras aceleradoras nasceram nos EUA, nos anos 90, mas somente em 2005 começaram a deslanchar. O impulso veio, principalmente, com as empresas Y Combinator e a Techstars.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, as aceleradoras de startups já eram mais de 200 em todo mundo, sendo que ⅕ delas estavam no Brasil.  

Ecossistema das startups

Se você sabe o que é startup, então já ouviu falar do ecossistema, ou seja, um ambiente propício e saudável para o crescimento e sobrevivência do negócio.
No círculo das startups, os agentes devem trabalhar em sintonia. Eles são os empreendedores, governos, anjos, mentores, aceleradoras, incubadoras, universidades, entidades de classe, enfim, todos que atuam direta ou indiretamente junto às startups.

Startups versus pequenas empresas

Existe sempre a dúvida: toda pequena empresa que se lança no mercado é também uma startup?
Na verdade, existem diferenças entre o que é startup e o que é pequena empresa. Duas delas, já citadas anteriormentes, são a capacidade das startups de crescerem muito rapidamente e a inexistência de limites geográficos para atuar.
A inexistência de fronteiras, inclusive, é uma das razões pela qual a maioria das startups atua no setor de tecnologia. Afinal, uma empresa online pode ir onde quiser, alcançando os grandes mercados sem barreiras de tempo e geografia.
Assim, uma loja de produtos esportivos não é uma startup. Uma franquia sorveteria também não. Elas não escalam e, portanto, geralmente encaixam-se na categoria de pequenas ou médias empresas.
Para muitos especialistas, três anos de vida são suficientes para uma startup de sucesso avançar de categoria.
Essa mudança de status ocorre pelos principais fatores: receita superior a 20 milhões de dólares; aquisição por uma grande empresa; abertura de novo (ou novos) escritórios e aumento do número de empregados – mais de 80.
Veja o exemplo da Uber. Ela seria ainda uma empresa startup? Para muitos investidores, a resposta é não. Uber hoje é uma multinacional, avaliada em quase US$ 70 bilhões e que faturou cerca de US$ 6,5 bilhões em 2016.
Existem empreendedores, investidores e estudiosos que discordam desse posicionamento. Em especial, no que se refere às aquisições.

Muito mais informações para você

Com certeza, agora você já sabe o que é startup. O tema é de fato interessantíssimo e amplo. E você tem muito mais a aprender sobre o assunto.
Por exemplo, se estiver pensando em largar tudo e se aventurar no desafio de criar uma startup, clique aqui e leia esse post antes de dar os primeiros passos.
E na plataforma 12 Min você tem os microbooks (para ler ou ouvir em 12 minutos, cada um) que vão ampliar, e muito, os seus conhecimentos sobre o startups.
Veja as nossas sugestões para você:
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A Startup Enxuta – Eric Ries

Aprenda mais sobre o que é startup e como os empreendedores usam a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos.
o que ´e startup tração-12-minutos

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares

Um guia para ajudar sua startup a conseguir clientes.
o que é startup Capa_De zero a um 12 minutos

De Zero a Um – Peter Thiel & Blake Masters

O que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício.




4 Ps do marketing: entenda como trabalhar com o mix de marketing

Como atrair o interesse do consumidor para o seu produto ou serviço num cenário abarrotado de opções? Os concorrentes estão por todos os lados, com acesso às mesmas informações que você, as mesmas tecnologias e a mesma vontade de vender.
Ah, você não tem concorrente? Sua ideia é original? Ótimo. Mesmo assim o seu produto/serviço precisará impactar o cliente e despertar nele o desejo ou a necessidade de adquiri-lo. É aí que entram os 4 Ps do Marketing.
Isso porque, todo empreendedor tem que vender o seu produto ou serviço. E vender mais de uma vez. Excelente produto e uma ideia excepcional guardados na gaveta ou empoeirando nas prateleiras – físicas ou virtuais – não têm valor.

O que são os 4 ps do Marketing?

Os 4 Ps do Marketing originais são: Produto, Preço, Praça e Promoção. Quatro palavrinhas mágicas em qualquer plano de marketing, independente do porte ou segmento da empresa.
Os 4 Ps do MarKeting são chamados também por alguns especialistas de Mix de Marketing ou Composto de Marketing. Independente da denominação, o importante é que esses quatro elementos juntos devem ser a base da sua estratégia de venda.

O que é marketing?

Para trabalhar os 4 Ps do Marketing, é claro que você precisa entender primeiro o que é marketing e a importância dessa ferramenta para alavancar as suas vendas.
De uma maneira bem simples, podemos entender marketing como o processo de “colocar um produto certo, no lugar certo, com preço certo, no momento certo”.
Ou seja, fazer marketing significa aplicar um conjunto de ações para que um produto/serviço alcance o consumidor, cause impacto positivo e seja adquirido por ele. O resumo disso tudo: sucesso nas vendas.
Essas ações não podem ser usadas de forma aleatória, com base em achismos, na intuição ou contando apenas com a sorte.
Marketing exige planejamento e estratégia. Eles devem ser validados e validados, com atenção especial para mudanças no cenário que podem afetar as decisões do consumidor, como por exemplo, o lançamento de um novo produto.
Descuidar-se nessa etapa do processo pode ser a sua credencial para o fracasso.

Os 4 pilares

4 ps do marketing 12 minutos
Quando se fala em estratégia e plano de marketing, lá estão eles: os 4 Ps. Criados em 1960 pelo professor e escritor americano, Jerome McCarthy, os Ps do Marketing ganharam o mundo pelas mãos do outro professor e escritor Philip Kotler.
Entenda como funcionam os 4 Ps do Marketing:

Plano de Marketing

P – Produto

Produto inclui também os serviços. É tudo o que o seu negócio oferece para o consumidor. Sobre isso, no seu planejamento estratégico de marketing, é preciso responder algumas perguntas:

  • Qual a necessidade do cliente? O que ele espera do seu produto/serviço?
  • Quais são as características do seu produto/serviço que satisfazem as necessidades do cliente?
  • Qual deve ser o tamanho, cor, cheiro, sabor etc do seu produto? Existe variedade de opções?
  • Qual será o nome e a marca?
  • Como, onde e com que frequência o cliente usará o seu produto?
  • Qual o diferencial do seu produto/serviço em relação aos rivais?
  • Qual o ciclo de vida do seu produto/serviço?

P – Preço

Não dá para planejar vendas, sem pensar em números. O preço do produto/serviço é o valor que o consumidor irá pagar por ele. E é esse dinheiro que manterá a sua empresa funcionando, permitirá investimentos e gerará lucros. Nesse item, as questões a serem respondidas são:

  • Quanto custa o seu produto/serviço para o consumidor?
  • Qual o preço do concorrente? Vale a pena reduzir preço para aumentar a sua participação no mercado? Ou um pequeno acréscimo poderá otimizar o lucro?
  • Qual a postura do seu cliente em relação a custos? Qual o impacto do preço de um produto/serviço na decisão de escolha dele?
  • O cliente está disposto a pagar pelo seu produto/serviço? Qual o valor máximo para o cliente?
  • É interessante criar preços diferenciados por segmentos de público?
  • Qual a relação entre custo de produção/distribuição e o valor de venda de forma a gerar lucro?
  • Existem características dispendiosas no seu produto/serviço que não são necessárias e podem ser eliminadas sem prejuízos?
  • Qual o limite de descontos a serem oferecidos aos diversos segmentos do seu mercado?

P – Praça

A questão central nesse item do seu planejamento é identificar onde o cliente encontrará o seu produto/serviço. Como ele chegará até você? As perguntas importantes são:

  • Onde o seu cliente normalmente busca pelo seu produto/serviço ou o produto rival?
  • Os seus pontos de venda são físicos, virtuais ou ambos?
  • Quais as características que podem tornar os seus pontos de venda físicos mais atraentes para o seu cliente?
  • Quais as melhores opções de canais para vendas online? Que ferramentas usar? Com que frequência?
  • Como construir uma rede de canais de distribuição forte? O que fazer para abrir portas vantajosas para a sua empresa?
  • Seria interessante investir em feiras e eventos?
  • O que os seus concorrentes fazem e que está dando resultado? O que aprender com eles e, até mesmo, como criar o seu diferencial?
  • Como será o contato inicial do cliente com o seu produto?

P – Promoção

Não confunda promoção com liquidação. Os 4 Ps do Marketing definem promoção como o conjunto de estratégias de divulgação. Não se limita aos canais a serem utilizados. Inclui, principalmente, a mensagem a ser enviada ao cliente. As principais questões a serem respondidas são:

  • O que você quer comunicar?
  • Quando é o momento ideal? Sazonalidade afeta o seu negócio?
  • Qual a linguagem a ser utilizada – algo mais formal ou despojado? Ou prefere ficar no meio dos dois?
  • Quais os canais de divulgação mais interessantes para o seu produto: redes sociais, links patrocinados, email marketing etc? Ou seria a mídia off-line tradicional, como anúncios impressos, TV, Rádio, outdoors, panfletos etc? Ou um mix entre tudo isso?
  • Existem datas especiais que devem ser exploradas a favor do seu negócio, aumentando as chances de vendas?
  • Mais uma vez, volte-se para os seus concorrentes: como eles fazem suas promoções? O que vem funcionando? O que pode ser adaptado para o seu negócio?

Relacionamos acima algumas perguntas essenciais para auxiliá-lo na elaboração do seu Mix de Marketing. Mas as buscas não se encerram aqui. Certamente você terá outras questões relevantes. Ponha tudo no “papel”.
O importante é ter um planejamento – incluindo os 4 Ps do Marketing, para orientar as ações da empresa na venda dos produtos/serviços e, ainda, conquistar a fidelidade do seu cliente.
Lembre-se que os 4 ps do Marketing devem ser usados com um todo. Deixar um deles de fora pode jogar o seu planejamento por água abaixo. Por exemplo, você produz uniforme escolar. Pensa em tudo, segue corretamente quase todas as ferramentas, mas o lançamento do produto ocorre depois de iniciado o ano letivo. O que você acha que vai acontecer?
Você pode aprender muiiiiiito mais sobre marketing por meio da leitura. O 12 Min tem uma variedade de opções imperdíveis.
Selecionamos 3 sugestões de microbooks, mas você pode acessar a plataforma e fazer a sua própria escolha.
Lembre-se: cada microbook é preparado para ser lido em aproximadamente 12 minutos. Aproveite!

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

Aqui estão os princípios do marketing que devem ser seguidos por todas as empresas que buscam o caminho do sucesso.

As 22 Consagradas Leis do Marketing

Marketing 4.0 – Do Tradicional ao Digital – Philip Kotler

Esse é um guia para a nova geração de profissionais, com uma abordagem que combina interações online e off-line entre empresas e clientes.

Marketing 4.0

Ideias que colam: Por que Algumas Idéias Pegam e Outras Não – Chip Heath & Dan Heath

Para conseguir comunicar uma ideia de forma eficiente, é preciso entender como elas se multiplicam e quais as suas características-chave.

Ideias Que Colam




Business Intelligence (BI): o que é e como utilizar

No mundo dos negócios, não dá mais para atuar com base em “achismos” ou na intuição. A falta de informações concretas pode levar a erros, perda de tempo ou inoperância. E prejuízos financeiros, é claro. E para uma empresa, num cenário competitivo como o atual, é tudo o que não pode acontecer.
Se uma empresa quiser se manter no páreo e, mais importante, estar entre os vencedores, ela precisa tomar as melhores decisões, fundamentadas em dados confiáveis. É imprescindível, ainda, focar em redução de custos, corrigir falhas e direcionar a atenção para novas oportunidades.
É exatamente aqui que entra o Business Intelligence (BI).

Mas o que é Business Intelligence?

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Business Intelligence, ou BI, nada mais é do que o uso da tecnologia (software) para coletar, analisar e fornecer dados detalhados e confiáveis sobre um negócio.
Esses dados são apresentados em forma de relatórios, resumos, painéis, gráficos, mapas, que agilizam os processos internos e subsidiam, aceleram e até direcionam as tomadas de decisões.
No entanto, engana-se quem pensa que as ferramentas de Business Intelligence servem simplesmente para gerar relatórios.
O BI moderno é mais do que isso. Ele oferece condição para que as pessoas analisem os dados, entendam a realidade e as tendências.  
Ou seja, as ferramentas de BI têm potencial de mudar uma organização – para melhor. São peças-chave para o crescimento do negócio. Para isso, basta saber usá-las corretamente e estrategicamente.

Evolução constante

As ferramentas de BI não param de evoluir e a cada dia ficam mais intuitivas e fáceis de usar. Se antes elas demandavam profissionais de TI altamente especializados para serem colocadas em prática, hoje, os softwares vêm sendo dominados por um número maior de empregados de variados setores.
Existem as ferramentas de BI clássicas e as modernas. As clássicas ainda são muito usadas para relatórios regulatórios ou financeiros, por exemplo, onde o requisito número 1 é a precisão. Nesses casos, os dados usados ​​são padronizados e previsíveis.
O BI moderno é mais valioso para negócios que atuam num cenário de mudanças rápidas, onde a agilidade da informação vale mais que o percentual de acerto na casa dos 100%.
Os fornecedores de softwares estão sempre atentos às demandas das empresas, adaptando os seus produtos com múltiplas funcionalidades.

Diferença entre Business Intelligence e Business Analysis

Os especialistas são unânimes em destacar a importância de se entender as diferenças entre BI e BA e a contribuição de cada uma para o sucesso do negócio.
O Business Intelligence permite que uma organização colete, analise e apresente os dados.
Esses dados mostram o que aconteceu e como está o negócio hoje, mas não especifica o que fazer – é uma análise descritiva. Mas eles podem ser transformados, também, em informações estratégicas para as organizações.
O software de Business Analysis analisa os dados, prevendo o que poderá acontecer ou poderia ter acontecido.
As análises são divididas em quatro categorias; análises descritivas e diagnósticas; preditivas e prescritivas.

6 dicas para o sucesso de um Business Inteligence

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Adquirir um sistema de BI é tarefa fácil. Existem muitos softwares e você certamente encontrará algum que vá ao encontro do que você procura.
O diferencial está em saber usar os seus dados estrategicamente. Veja a seguir algumas dicas para se ter êxito com o seu BI:

Descentralize

Tirar a exclusividade do pessoal de TI na operação do Business Intelligence aumenta a chance de sucesso. A ideia é descentralizar a responsabilidades entre os diversos setores do negócio.
Um dos principais ganhos é maior velocidade na obtenção das informações para tomar as decisões importantes na hora certa.
Na maioria das vezes, não dá pra depender da disponibilidade do TI para ter acesso ao relatório. Os dados precisam estar disponíveis em tempo real e não parados numa fila de prioridades.

Faça acompanhamentos

Não adianta adquirir o melhor software, ter pessoas preparadas para analisar os dados, mas não realizar monitoramentos. Essa sim é uma tarefa do setor de TI.
A empresa precisa saber como o BI vem sendo utilizado como um todo, em quais os departamentos, se o uso ocorre de forma correta, com que frequência etc.

Foque em qualidade e não em quantidade

É isso mesmo. Na correria do dia a dia, muitas empresas acabam por não fazer uma avaliação detalhada dos dados fornecidos pelo BI, o que pode resultar em decisões equivocadas ou outros erros.
O ideal é investir na precisão da informação e na sua credibilidade. Afinal, dados suspeitos em grande quantidade valem muito menos do que algo que realmente confiável.

Aposte na melhoria contínua

O mundo dos negócios é dinâmico, as coisas mudam a todo momento e a sua estratégia de BI deve acompanhar esse movimento, prevendo expansões e melhorias.
Para isso, a empresa deve saber onde quer chegar. Paralelamente, é imprescindível que as ferramentas de BI sejam atualizadas com frequência, atendendo assim as novas demandas do mercado.

Capacite o pessoal para traduzir os dados

É isso mesmo. Entender o que as planilhas, números e gráficos estão realmente dizendo não é uma função simples. E nem todo mundo tem essa habilidade.
As empresas precisam capacitar pessoas que ajudem os outros fazerem essas leituras. Pessoas que saibam traduzir os números e que conseguem enxergar além do que está escrito, fazer conexões com outras informações e sugerir ações para alavancar o negócio

Ferramentas de BI

São muitas as opções de ferramentas de Business Intelligence. Para escolher uma plataforma, as empresas devem se basear no tamanho e complexidade de suas atividades.
Outro cuidado, antes de adquirir um software, é saber exatamente o tipo de tecnologia que conta com as ferramentas de BI e que a empresa já disponibiliza. Por exemplo, IBM, SAP etc.
Veja alguns exemplos de ferramentas de Business Intelligence:

Microsoft Power BI

O Power BI conecta com inúmeras fontes de dados, bem como, páginas Web, planilhas de Excel e outros banco de dados. É uma ferramenta Self-Service. Isso significa que os próprios usuários podem desenvolver suas apresentações sem o auxílio da equipe de TI.

Sisense

O Sisense permite aos usuários transformar os dados em insights e compartilhá-los com colegas e clientes, por meio de painéis interativos. Pode ser usado para todo tipo de empresa, desde startups e empresas em desenvolvimento, até as grandes.

Tableau

De acordo com os fornecedores, trata-se de uma ferramenta fácil de ser implantada e permite a sua integração com diversas outras fontes de dados já existentes na empresa. Outro ponto forte é a mobilidade, pois foi construída para apresentar as informações em diversas plataformas, como desktops e os dispositivos móveis

Qlik

Esse software associa as ferramentas de Business Intelligence com Business Discovery (BD), que permite fazer análises dinâmicas de dados e criar insights para tomada de decisões. Os painéis e gráficos são gerados a partir de qualquer fonte de dados que a empresa já possua. Também é intuitivo.  

Looker

É uma plataforma de dados com insights para cada departamento. É intuitivo e permite interface baseada na web. Os usuários podem construir e compartilhar relatórios online.

Pesquise antes

Essas são apenas algumas entre as tantas opções de ferramentas existentes no mercado. Depois que você entender o que é BI e a importância da ferramenta para a competitividade e o sucesso do seu negócio, vale a pena pesquisar qual o software melhor atende a sua necessidade.

Nem só de números vive uma empresa

Ninguém questiona a necessidade de acompanhar e analisar dos números de uma empresa. Mas existem habilidades que também valem ouro para qualquer negócio. Essas habilidades, é claro, acabam interferindo nos números também. Por exemplo, foco, relacionamentos, negociação e persuasão.
Se você quer aprender um pouco mais sobre esses temas, nós temos excelentes sugestões de leitura. Pegue aí:

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido e produtivo. Mas ter foco está cada dia mais difícil. O excesso de informações tira a nossa a atenção para o que realmente interessa. Se você quer aprender a contornar esse problema, foque na leitura desse best-seller.

Foco

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão. O autor ainda explica os princípios psicológicos pelos quais as pessoas dizem “sim”. Use essa arma a seu favor.

As Armas da Persuasão

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Essa é uma leitura obrigatória para quem quer desenvolver as habilidades de relacionamentos pessoais ou profissionais. Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

A Arte da Negociação – Michael Wheeler

A Arte da Negociação

Aqui estão as técnicas indispensáveis para o sucesso em qualquer negociação. Você vai aprender, também, como aplicar essas aptidões em cenários altamente competitivos, caóticos ou numa situação completamente nova.




Livro Davi e Golias: o que aprendi com a arte de enfrentar gigantes

Davi mata Golias. Um resultado inesperado para uma luta em que, aparentemente, as forças eram desequilibradas.
O pequeno jovem Davi tinha apenas uma pedra e um estilingue. Golias, o gigante temido por todos, era forte, grande e se protegia atrás do escudo. O que aconteceu então?
O escritor Malcolm Gladwell aborda essas batalhas que se repetem a todo instante no ambiente dos negócios. Em seu livro Davi e Golias – a arte de enfrentar gigantes, ele desafia as crenças sobre nossas fraquezas e nossa insignificância, trazendo uma interpretação nova sobre o que é ser discriminado e subestimado.
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Nem tudo é como parecer ser

Um guerreiro contra um pastor. O forte contra o fraco. O livro Davi e Golias nos leva a refletir sobre como enxergamos o que está à nossa frente e a entender porque nem sempre o favorito à vitória é aquele que nos parece óbvio.
Por meio de fatos reais, Gladwell mostra como a história de Davi e Golias está presente no nosso cotidiano. Daí a necessidade de conhecermos as nossas fraquezas e criarmos vantagens para conflitos improváveis.
Veja algumas dessas histórias fascinantes:

Driblando as fraquezas

Entre os exemplos reais contados no livro Davi e Golias, está a história do imigrante indiano Vivek Ranadive, nos Estados Unidos.
Apesar de ser um ignorante em relação ao basquete, Ranadive aceitou o desafio de treinar o time feminino da sua filha, na escola.
E foi exatamente a falta de conhecimento aprofundado sobre o esporte que se transformou na principal vantagem estratégica do time.
Com o olhar de quem está de fora, Ranadive perguntava-se a todo instante: por que os times não são capazes de se defender, quando a bola volta para a quadra após uma cesta?
Ranadive também tinha consciência da necessidade de fazer algo diferente para compensar o talento limitado do seu time.
Assim, surgiu a estratégia da marcação fechada, botando pressão e evitando que a bola voltasse para o campo de defesa. Algo não convencional que gerou estranheza entre os profissionais e os mais entendidos do assunto.
A verdade é que essa tática escondia as fraquezas do time. Ou seja, com uma defesa forte, não fazia diferença se o grupo não tinha arremessadoras fantásticas ou jogadoras altas.
Enquanto a defesa dura e constante estava em quadra, as jogadoras conseguiam roubar a bola e avançar sempre.
Enfim, a falta de habilidade em driblar e a dificuldade de arremessar – as principais fraquezas do time – levaram a um jeito diferente de competir. Uma jogada de ouro que valeu o lugar mais alto do pódio, no campeonato daquele ano.
O time fraco foi o vencedor. Como isso aconteceu? Porque todo o grupo conhecia suas fraquezas e apostou em inovação. Exatamente como fez Davi.

O ponto de equilíbrio

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A gente costuma ouvir que tudo em excesso faz mal. Em Davi e Golias, Gladwell cita como exemplo as salas de aulas nos Estados Unidos.
Os americanos acreditam que o formato das salas, com menos alunos, favorece o aprendizado, com mais interações entre estudantes e professores.
Para o autor do livro Davi de Golias, o que parece bom pode trazer também desvantagens. Menos alunos significa menos diversidade e menos debates.
O ideal é buscar sempre por um ponto ótimo: um tamanho no qual a turma é mais eficiente em aprender.
A regra vale, também, quando o assunto é riqueza. Segundo Gladwell, dinheiro demais ou dinheiro de menos impactam na felicidade das pessoas.
Por exemplo, dinheiro sobrando pode gerar desafios na hora de educar os filhos. Segundo estudos, isso ocorre porque o valor percebido das coisas diminui, quando não existe algum tipo de escassez.
A receita é buscar o ponto de equilíbrio.

Coragem de ir na contramão dos padrões

Prender-se em padrões preestabelecidos pode inibir a criatividade, gerar estagnação e até mesmo resultar em desânimo ou numa sensação de derrota.
O livro Davi e Golias foi até Paris para buscar o exemplo dos artistas da galeria Salon. Há 150 anos, a Cidade da Luz era o centro da cultura artística da Europa. E a Salon expunha as obras dos grandes talentos.
Estar entre os melhores tinha um preço: adotar os padrões do que realmente significava a arte, estabelecidos pela galeria. Qualquer coisa diferente dessas regras, era automaticamente rejeitada.
Dá pra imaginar como era: tudo igual e padronizado. É claro que isso gerou revolta e um grupo de artistas se uniu para criar o próprio espaço de exposição. Obras que estavam longe de serem aceitas no Salon.
Desse movimento, nasceu o impressionismo, aclamado pela sociedade. Se esses artistas tivessem se conformado com os padrões do Salon, provavelmente, jamais conheceriam o sucesso.
Outro exemplo do livro Davi e Golias é da estudante Caroline Sachs, uma aluna excepcional que buscava a universidade ideal.
A dúvida da garota era entre escolher uma instituição extremamente conceituada ou outra que não integrava a lista das poderosas.
Uma universidade de peso valoriza o currículo e abre portas no mercado de trabalho. Em contrapartida, é difícil se destacar no meio de tanta gente talentosa e, assim, o estudante corre o risco de ser mais um no oceano.
Já uma escola menos conhecida oferece mais chances de destaque individual. Mas o estudante não carrega o peso da reputação em seu currículo.
Caroline optou pelo valor do nome da universidade e, a partir daí, transformou-se em uma aluna medíocre, sem destaque. O resultado foi terrível – desinteresse e abandono dos estudos.
Moral da história: padrões amplamente aceitos podem nos impedir de usar todo o nosso potencial. Devemos encontrar o nicho onde nos destacamos, apesar das nossas fraquezas.

Foco no talento e não nas fraquezas

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Para ser bem-sucedido, é preciso ser melhor que os adversários em tudo, certo? Errado. O livro Davi e Golias desmistifica esse conceito. O importante mesmo, segundo o autor, é ser melhor nas áreas críticas que levam à vitória.
Veja o caso do advogado David Boies. Ele sempre teve dificuldades para ler, era disléxico. Mas esse seu ponto fraco não foi suficiente para fazê-lo desistir. Boies insistia em tentar melhorar o seu potencial de leitura.
Apesar da persistência, seus esforços não geraram resultados. Boies então decidiu inverter as prioridades e investir no seu talento, que era a habilidade de ouvir e memorizar tudo o que chegava até ele.
Boies tinha prazer em escutar as pessoas e era especial em reter conhecimentos. Isso lhe abriu as portas para o sucesso.
O mesmo aconteceu com Gary Cohn, um dos mais renomados executivos do banco Goldman Sacks. Apesar da corrente do contra, que não acreditava no seu potencial, ele não se intimidou com a sua fraqueza e decidiu investir no mercado financeiro.
O livro Davi e Golias relata um fato interessante na vida de Cohn. Certa vez, ele entrou em um táxi junto com um corretor de ações e, em uma hora de conversa, ganhou a oportunidade de se lançar nesse seleto mercado.
Ao apostar no seu talento, não se deixando intimidar pelas fraquezas, Cohn seguiu em frente e transformou-se em uma referência no mundo das finanças.

A perseverança leva ao sucesso

Muitas vezes, coisas boas nascem de situações ruins, porque as pessoas insistem e não se deixam abater pelas dificuldades. Foi o que aconteceu com Emil Jay Freireich, hoje reconhecido como pioneiro no tratamento do câncer e uso da quiomioterapia.
Mas a vida de Freireich não foi fácil. A família perdeu tudo com a Grande Depressão, seu pai se suicidou e sua mãe sustentava a família com as migalhas de um subemprego.
Essa realidade de dificuldades e tristezas não foi suficiente para ofuscar os sonhos de Freireich de se tornar um médico. A perseverança e coragem para buscar algo fora do convencional foram suas principais armas para mudar a própria história.
Para Gladwell, histórias como essa provam que é possível sair de cenários infernais e emergir mais forte e vencedor.

Legitimidade para liderar

Para criar autoridade e ser ouvido, é preciso inspirar e gerar confiança. Assim, quando se quer liderar um grupo para vencer uma batalha, o passo número 1 é conquistar a legitimidade das pessoas de forma autêntica.
Mas, para se chegar a esse ponto, é necessário entender os três pilares da obediência:

  1. as pessoas que são obrigadas a seguir uma autoridade precisam sentir que têm voz e que, se eles se manifestarem, serão ouvidas;
  2. a lei deve ser previsível e haver sempre uma expectativa do que acontecerá amanhã;
  3. a lei deve ser justa, ela não pode distinguir as pessoas umas das outras.

Os liderados seguem felizes aqueles que são percebidos como justos e humanos. Por outro lado, recusam obediência aos “inimigos”.
A prática desses princípios descritos no livro Davi e Golias capacita um líder a criar movimentos que superam o status quo.

Os limites da Curva U invertida

A revolta contra a morte de uma jovem estudante, em 1992, após um assalto violento em Los Angeles, levou as pessoas a se unirem em torno de ideias que pudessem reduzir a violência.
O movimento foi liderado pelo pai da jovem, Mike Reynold. Depois de conversar sobre o problema, o grupo concluiu que a violência era consequência de penas brandas para quem descumpria a lei.
A partir daí foi criada uma proposta que, em seguida, transformou-se na “lei das três chances”. Ou seja, alguém que era condenado pela segunda vez, deveria ter a sentença dobrada para esse crime. No caso de uma terceira ocorrência, a pessoa seria condenada a um mínimo de 25 anos na cadeia.
A lei resultou na queda de 36% da criminalidade na cidade. Mas, também, gerou reações contrárias.
Um dos questionamentos era: se alguém comete dois crimes graves, endireita sua vida e, depois de alguns anos, comete um novo deslize, como roubar uma pizza, essa pessoa merece ficar 25 anos na cadeia?
Aí está uma ilustração clássica da Curva U invertida. Até que ponto ter leis mais rígidas ajuda a melhorar a sociedade?
No livro Davi e Golias, o autor ressalta que a curva U deve ter limites claros, parando no ponto ótimo para alcançar o bem comum. Ela ilustra que mais nem sempre é o melhor.
Algumas políticas podem ser positivas e gerar grande valor para a sociedade, mas é preciso ter cuidado ao criar as regras. Elas podem chegar ao ponto de piorar a situação.

Acreditar ter poder não significa ter poder

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Veja o que aconteceu em uma região da França, dominada pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial.
Os alemães criaram ali um novo governo, liderado por Philippe Petain. Ele era um nazista que caçava judeus, enviando-os para os campos de concentração.
A rebelião começou com o pastor Andre Trocme, na cidade de Le Chambon-sur-Lignon.
Ele incitava as pessoas a não respeitarem as regras alemãs em relação aos judeus. Assim, enquanto Petain os caçava, Trocme dava-lhes abrigo e segurança.
Quando um enviado alemão chegou a Le Chambon, encontrou uma cidade insatisfeita e cheia de ódio contra as leis nazistas.
Um grupo de estudantes entregou-lhe uma carta em que se admitia haver judeus na cidade, porém, sob proteção. O governo não iria levá-los.
Por anos, os franceses esconderam judeus e criaram documentos falsos para protegê-los dos nazistas.
Trocme jamais recuou e, claro, acabou na prisão. Mesmo preso, o pastor seguiu rejeitando a autoridade alemã. A população de Le Chambom também.
Por que isso aconteceu? Por um simples motivo: Le Chambom era uma cidade formada por descendentes que sofreram muita intolerância.
Seus ancestrais enfrentaram a igreja católica e foram perseguidos violentamente. Pelo fato de terem sido tão acostumadas à violência na cidade, não tiveram medo de desafiar os nazistas.
Para eles, os poderosos não eram tão poderosos assim, e os mais fracos não eram tão fracos.
Enfim, o livro Davi e Golias mostra que ser poderoso não significa ser grande e amedrontador. Os gigantes tentam provar seu poder atacando os mais fracos, para esconder suas próprias fraquezas e a falta de autoconfiança.
Entender a diferença entre as pessoas que acreditam ter poder e aquelas que realmente têm poder é o que realmente importa.

Além do livro Davi e Golias: mais opções de leitura

Malcolm Gladwell é autor de várias outras obras de sucesso, entre elas, O Ponto da Virada, cujo microbook também está disponível para leitura em apenas 12 minutos.
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Nesse livro, o autor mostra como pequenas coisas podem fazer grandes diferenças.
Nada Easy, de Tallis Gomes, é mais uma excelente opção para quem quer alcançar o sucesso, vencendo o medo de errar.
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Aproveite as nossas dicas e boa leitura!




MVP (mínimo produto viável): o que é e como fazer

Você tem uma ideia de produto ou serviço, fez o modelo de negócio e está pronto para lançar no mercado. Opa! Alguma coisa está faltando: o MVP. O Mínimo Produto Viável é utilizado para testar soluções inovadoras e pode ser o que você precisava para evitar perdas de investimento.
Confira a seguir o que é MVP, como fazer um e o que esperar do seu. Boa leitura e bons testes!

O que é MVP

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MVP é sigla para “Minimum Viable Product” (ou “Produto Mínimo Viável”, em português). É literalmente um produto com orçamento reduzido, o mínimo que você precisa para lançar algo. O termo surgiu no livro sagrado do empreendedorismo de inovação: Lean Startup (ou Startup Enxuta), de Eric Ries.
Um exemplo fácil para entender o que é MVP está no Facebook. Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin criaram primeiro o FaceMash, que era uma espécie de ranking de quem era mais bonito em Harvard. Isso era o MVP do Facebook, mesmo que não intencional. Você pode ler mais sobre a história no livro The Accidental Billionaires, que inspirou o filme A Rede Social.
Toda a metodologia Lean é baseada na ideia de que é preciso construir, medir e aprender com o feedback. O MVP serve para isso. Apresentar uma versão mínima do seu produto ou serviço e alterá-la conforme o feedback e o engajamento do grupo que o testar. Assim, quando o lançamento acontecer de fato, seu produto será perfeito.
É importante saber que o MVP não precisa ser exatamente o seu produto. Ele é melhor definido quando pensamos que é o que você puder fazer de mais rápido e barato para aprender sobre as suas hipóteses. Ou seja, é um experimento.
Por isso o MVP é tão valorizado nas startups. Você provavelmente não terá o mesmo sucesso no seu lançamento se não utilizar um. Além de conferir a demanda, você otimiza seguindo o que o público pensa. O acerto é muito mais possível. Sem contar que quem vai testar o seu produto tem a possibilidade de ser considerado cliente.
Muito bem. Agora que você tem alguma noção sobre o que significa MVP, vamos entender um pouco do processo de criação.

Como criar um MVP

Já vimos que a intenção de um MVP é aprender sobre o comportamento do público e a partir disso fazer alterações até ter algo pronto para ser lançado. Lembre do Facemash: o que seria o equivalente para a sua companhia?
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Alguns passos que você pode seguir para colocar o MVP em prática:

Comece com uma sondagem

Ela pode vir em forma de pesquisa ou landing page. Seu objetivo é apresentar o produto pela primeira vez e checar quantos usuários vão deixar seus contatos para quando ele for lançado. Não se esqueça de divulgar essa parte só para o público que designou antes.
O Dropbox, por exemplo, surgiu assim. Tratava-se de um vídeo que explicava o que o serviço de armazenamento em nuvem seria. Em poucos dias, milhares de pessoas deixaram seus contatos. E ficou claro que seria seguro lançar.

Defina as métricas

Agora que você já tem a lista de quem vai ser parte do experimento, já pode ter uma ideia melhor sobre as hipóteses e de quais métricas vai utilizar para definir o resultado do experimento. Formule então as expectativas de retorno do MVP. Dica importante: sempre baseie-se em dados e não no que você gostaria que acontecesse.

Faça o rascunho

Agora que você já tem quais dados serão importantes para definir o sucesso, comece a construir o MVP de fato. Para auxiliar essa fase, é interessante aliar à construção do MVP ferramentas que auxiliem no processo de testar conceitos. Isso inclui o Design Sprint (saiba o que é isso no microbook sobre o livro Sprint) e outras que possibilitem um desenvolvimento mais ágil, como o Scrum.
Para colocar em prática, determine também a mão de obra. Se for um aplicativo, por exemplo, você tem habilidades de programação? Ou alguém na startup já tem jogo de cintura nessa parte, nem que seja para quebrar o galho?

Escolha um público para testar

É interessante escolher o público que ofereceu a “levantada de mão” lá na primeira sondagem. Mas se isso não for prático o suficiente, escolha early adopters que estejam ao seu alcance.
Procure ter certeza de que está aplicando o MVP em pessoas que têm a necessidade que será suprida pelo produto. Ou seja: aquilo precisa ter valor para esse grupo.

Analise resultados

Retire o máximo de informações na hora de pedir feedback ao grupo de teste. Prepare perguntas e grave as respostas – nada pode escapar.
No final, é interessante que você tenha respondido a pelo menos algumas destas perguntas:

  • Quanto os meus clientes pagariam por esse produto?
  • Quantos clientes se interessaram?
  • Quais foram os perfis de público que se interessaram?
  • Quais grupos de funcionalidades realmente foram usados no produto?
  • Quantos clientes sentiram que suas dores foram curadas?
  • Quantos clientes voltariam a utilizar o produto?

Procure observar os resultados com uma perspectiva de fora. Se não for assim, você corre o risco de estar muito apegado à ideia e pode fazer interpretações equivocadas dos resultados.

O MVP não precisa ser perfeito

Você não precisa testar sua solução com um MVP perfeito. Ele precisa apenas demonstrar o que você quer fazer e provar que aquilo dá certo. Mas teste já sabendo que alguma coisa vai mudar. Muitas soluções são de um jeito em nossa cabeça e de outro quando estão no mercado.
Na plataforma do 12 Minutos, a categoria Empreendedorismo possui títulos importantes para o seu sucesso como empreendedor. Não deixe de fazer seu trial e conferir! Pode ter certeza de que as respostas para muitas de suas dúvidas estão entre os livros que disponibilizamos – afinal, são os melhores autores de não ficção do mundo.
Você ainda pode ouvir as versões em áudio para Android e iOS. Assim, esperar não será mais o equivalente a perder tempo!
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Boa sorte 😉




O que é endomarketing nas empresas e qual a sua importância?

Não é novidade para ninguém o papel relevante do marketing para despertar desejos, satisfazer e reter clientes. Mas muita gente não sabe o que é endomarketing (ou marketing interno) e que eEle deve vir em primeiro lugar.

Segundo Philip Kotler, uma das maiores autoridades no assunto em todo mundo, “não faz sentido prometer excelente serviço/produto antes que os funcionários da empresa estejam prontos para fornecê-lo”.

Isso mostra o peso do endomarketing nas empresas. Preparar e satisfazer o público interno é essencial para se alcançar resultados positivos em qualquer organização.

O que é endomarketing?

Endomarketing

Como afirmou Kotler, antes de levar o produto para fora, é preciso “arrumar a casa”. Para isso, as empresas devem investir na organização interna, com o objetivo de conhecer as necessidades dos empregados, agir sobre elas, motivar e reter os seus talentos. 

O resultado de tudo isso deve ser uma equipe integrada, bem informada, comprometida com a visão, missão e valores da empresa e disposta a entregar um excelente produto ao cliente externo.

Assim, endomarketing nada mais é do que um conjunto de ações de marketing voltadas para treinamento e motivação dos empregados, habilitando-os para servirem os consumidores com excelência. Eles devem estar preparados, inclusive, para refletir os valores da empresa no relacionamento com os diversos públicos.

Outro ponto importante a se observar é que o endomarketing não é uma ferramenta para ser usada apenas nos momentos de crise. A empresa deve construir um planejamento estratégico interno com foco nos objetivos da organização.

Informação rima com motivação

A concorrência é acirrada e as empresas precisam usar estratégias para atrair e reter os melhores profissionais. Isso não se resume a salário. É claro que o dinheiro pesa, mas existe uma série de outros incentivos.

Se quiser concorrer em pé de igualdade no mercado, a empresa precisa, antes de mais nada, assumir as ações focadas no incentivo dos empregados como ferramentas para se alcançar o sucesso e não apenas como geradoras de custos.

Por exemplo, uma carteira de benefícios atraente, programas de treinamentos, promoção por desempenho e muitas outras ações, afetam diretamente a produtividade e, consequentemente, geram receita.

Para alcançar os resultados com as ações de endomarketing, a empresa precisa investir também na comunicação interna, facilitando a disseminação e a assimilação das informações no tempo e na medida certa.

A informação deve levar o empregado a entender e participar das estratégias da organização, auxiliando-o no processo de tomada de decisões. Tudo isso com base na missão e no código de conduta da empresa.

Em sua estratégia de comunicação interna, a empresa pode recorrer a recursos visuais, orais ou escritos, nos mais diversos tipos de mídia.

O certo é que não existe uma fórmula matemática para se seguir à risca, com resultado certo ao final. Valem a criatividade e a inovação. E quanto mais a empresa conhecer as necessidades dos seus empregados, mais certeiras serão as ações de endomarketing e de comunicação.

Endomarketing e comunicação interna

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para diferenciar o que é endomarketing e o que é comunicação interna. Isso é normal, porque parecem ser a mesma coisa. Mas não são. No entanto, ambos andam juntos e se complementam.

Veja algumas características de cada um:

O que é endomarketing:

  • É uma ferramenta de motivação e relacionamento da empresa com os seus funcionários.
  • Visa o comprometimento dos funcionários, para que todos trabalhem estrategicamente para a visão e missão da organização e, paralelamente, mantenham-se focados em satisfazer e encantar o cliente externo.
  • O engajamento ocorre por persuasão e convencimento do funcionário.

O que é comunicação interna:

  • Repassa informação da empresa ou de um determinado departamento.
  • Estimula o diálogo entre líderes e liderados.
  • O engajamento ocorre por meio do autoconvencimento, após receber uma informação oficial da empresa.

Ações de endomarketing

Endomarketing

Você já sabe o que é endomarketing. Agora, vamos dar alguns exemplos de ações que podem ser implementadas estrategicamente.
As opções são variadas e dependem do porte, da verba e do conteúdo a ser comunicado. Veja:

  • Realizar treinamento sobre a cultura organizacional. É imprescindível que os empregados conheçam, entendam e incorporem a missão, visão e valores da empresa. Os valores devem ser a base de todas as ações dos funcionários, independente de hierarquia.
  • Promover um relacionamento saudável entre empresa e funcionários, na base do ganha-ganha e da sinceridade. Se o empregado sentir que está sendo explorado ou não é valorizado na proporção da sua entrega, certamente ficará desmotivado e buscará algo melhor. A empresa pode, então, perder um talento para o concorrente.
  • Investir num clima organizacional que gere motivação e oportunidades, inspire desafios e estimule o espírito de equipe e colaboração mútua.
  • Normalmente, a pessoa não começa a trabalhar numa empresa pensando em se desligar no dia seguinte. O profissional quer crescer profissionalmente. Assim, ter plano de carreira sólido e transparente é uma excelente ferramenta de motivação e retenção de talentos. E lembre-se que motivação tem tudo a ver com produtividade.
  • Benefícios previstos em lei não geram motivação e engajamento. Afinal, isso é obrigação da empresa e direito do trabalhador.

Uma ação de endomarketing deve ir além dos limites legais e oferecer algo diferente e de valor para o empregado. Por exemplo, auxílio educação em parceria com universidades, inclusive, para pós-gradução, mestrado e doutorado; cursos de idiomas; Previdência Privada; parceria com clubes e academias etc.

Um benefício comum mas ainda muito valorizado pelos empregados é o Planos de Saúde. Existem outras possibilidades, como de horário de trabalho flexível, ambiente informal etc.
Tem empresas que investem em kits de Natal, em material escolar para os filhos de empregados, em kit de bebê para os filhos recém-nascidos…

  • Promover momentos de descontração e integração das equipes por meio de grupos de estudos, trabalhos voluntários, atividades sociais, celebração de aniversários etc. Ou pode ser alguma coisa mais informal, como happy hours. O importante é propiciar esses momentos durante o ano.
  • Funcionários não são apenas números. São seres humanos e querem ser tratados como tal. Então, valorize esse lado também, evitando enfraquecer os relacionamentos. Aposte nas festas da família, eventos que celebram tempo de casa, aniversário da empresa, cartão de aniversário do empregado etc.
  • Ações motivacionais são necessárias e sempre bem-vindas. Muitas empresas oferecem palestras com temas variados para energizar o time e impulsionar a produtividade. Os cursos de atualização 0800 ou parcialmente subsidiados também têm boa aceitação.
  • A Pesquisa de Clima é um termômetro para a empresa avaliar os efeitos das suas ações na equipe interna e se as estratégias estão corretas. É possível identificar possíveis desvios e até mesmo pontos de melhorias no planejamento geral e no relacionamentos entre líderes e liderados.
  • Manter canais internos de comunicação que contribuem para informar mas, também, para promover integração entre empregados e empresa. Algumas opções muito usadas são:
    • Murais
    • TV Corporativa
    • Intranet
    • Informativos
    • Cartilhas
    • Manuais técnicos e educativos
    • Panfletos
    • Banner
    • Cartazes
    • Adesivos
    • Outdoor e placas
    • Email marketing
    • Vídeos
    • Displays – de chão ou de mesa
    • Palestras
    • Festividades ou happy hours

Normalmente, as empresas combinam vários canais ao mesmo tempo. Os brindes aparecem como opção para reforçar uma comunicação.
Alguns canais podem ser usados tanto para endomarketing, quanto para comunicação externa. Nesses casos, o que determinará um ou outro será o conteúdo.

  • Incentivar o diálogo, criando canais de comunicação onde os funcionários possam manifestar opiniões, tirar dúvidas, sugerir alguma coisa e até mesmo fazer críticas. Esteja preparado e não vá fazer uma tempestade toda vez que alguém disser algo que não lhe agrade…

Planeje antes, faça depois

Antes de implantar qualquer ação de marketing, a empresa deve elaborar um planejamento. E para planejar, é preciso conhecer o cenário e as necessidades dos empregados.
Então, a primeira ação deve ser o diagnóstico. Como anda o clima interno? O que está indo bem e o que precisa ser melhorado? Como aumentar a motivação do time para se alcançar as metas da empresa? O processo de comunicação roda normalmente e atinge os objetivos?

Enfim, avalie tudo, seja por meio de questionários, reuniões e entrevistas coordenadas ou até mesmo conversas informais. Busque respostas sinceras, sem induzir ou pressionar os empregados. Com esses dados em mãos, será possível elaborar as estratégias e identificar as ferramentas mais adequadas para se concretizar o plano.

Nem sempre o que deu certo numa empresa funciona em outra. Ou seja, você pode até se inspirar em iniciativas de sucesso, mas o seu planejamento de marketing interno é único e deve ser adaptado às demandas do seu público.

Mesmo com um planejamento perfeito, alguma coisa pode sair dos trilhos no meio do caminho. Daí a importância de se estabelecer alguns indicadores para monitorar os resultados, constantemente, e reajustar itens que forem necessários.

Com diagnóstico correto, planejamento e ações que atendam as demandas dos empregados, o marketing interno, certamente, impulsionará o sucesso da sua empresa.

Então, você aprendeu o que é endomarketing? Já vai colocar em prática? Mas não se limite a saber o que é endomarketing. Conhecer um pouco mais sobre marketing, gestão e relacionamento interpessoal também pode ajudar você a pensar e implantar ações estratégicas internas.

Veja as nossas dicas de leitura para você estar a cada dia mais bem informado e preparado:

o que é endomarketing as-22-consagradas-leis-do-marketing-12-minutos

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança.

o que é endomarketing como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar PessoasDale Carnegie

Se você quer ter sucesso pessoal e profissional, aprenda com esse best-seller a imprescindível habilidade de influenciar pessoas. São regras simples, de fácil entendimento e que podem ser aplicadas por todos.

o que é endomarketing sonho-grande-12-minutos

Sonho Grande – Cristiane Correa

O livro conta a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio adotou um modelo de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Boa leitura!




Gerações XYZ: entenda cada uma delas e o que trouxeram

De geração em geração, muita coisa muda: a forma de pensar e se expressar, a maneira de enxergar o mundo, os valores e as prioridades… Também são diferentes as motivações e a velocidade com que se executam as tarefas.

E no cenário atual dos negócios, todas essas gerações trabalham juntas, compartilhando o mesmo espaço, incluindo o pessoal que veio antes das  gerações XYZ. Lidar com as particularidades de cada uma delas, mantendo a equipe motivada e produtiva, é um grande desafio para as empresas e seus líderes.

Ser desafiador não significa ser impossível. Basta entender o perfil de cada geração e o que as motiva.

Nesse post, detalharemos um pouco mais sobre cada uma dessas gerações XYZ. Mas, antes, vamos voltar no tempo para entendermos sobre os dois grupos anteriores: os tradicionalistas e os Baby Boomers.

Tradicionalistas

  • Nascidos entre 1928 -1945.
  • Representam cerca de 3% da força ativa de trabalho.
  • Estão acostumados com valores paternalistas e hierarquia rígida.
  • São leais e colocam o trabalho como prioridade em relação à vida pessoal e familiar.
  • Adaptar-se aos avanços tecnológicos é um desafio para grande parte desse grupo.
  • São conformados e valorizam títulos de trabalho e dinheiro.

Baby Boomers

  • Nascidos entre 1946 e 1964.
  • Cresceram em uma economia na qual a tecnologia dava apenas os primeiros passos.
  • A TV era a principal mídia.
  • Fizeram suas carreiras antes dos computadores pessoais e dos celulares.
  • São sensatos e cultivam fortes valores.
  • Dedicam-se ao trabalho árduo, gostam de reconhecimento pessoal, promoção, títulos de trabalho, propriedade, estabilidade financeira e liberdade.
  • Têm paciência e são perseverantes, porém, autoritários.
  • Demasiadamente conservadores, são resistentes a mudanças.
  • Necessitam de desafios e feedback constante (elogios).
  • Preferem recompensas financeiras.

As gerações XYZ

caracteristicas das gerações xyz

Essas são as gerações em maior número nas empresas atualmente. Entenda o perfil de cada uma.

Geração X

  • Nasceu entre 1965 e 1980.
  • Cresceu em um ambiente familiar em que os pais trabalhavam arduamente e sacrificavam-se pela empresa. Por isso, busca o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
  • Tem espírito empreendedor e representa mais de 50% dos fundadores de startups.
  • Tem experiência tecnológica – vivenciou o boom da tecnologia e da internet. Os computadores chegaram às casas e o surgiu o celular.
  • É talentosa e autossuficiente, busca um ambiente de trabalho maleável e informal, e com horário também flexível.
  • É orientada para resultados e muito responsável, porém, valoriza imensamente a liberdade, com pouca supervisão.
  • Valoriza também o reconhecimento, a mobilidade, segurança e amigos.
  • Tem capacidade de exercer multitarefas e pensa de maneira global. Mas falta compromisso e atenção aos detalhes.
  • Dá crédito especial para o crescimento profissionalmente.
  • Para essa geração, a promoção deve ser por competência.
  • É cínica, impaciente, questionadora e desconfia muito.
  • Tem medo de perder o emprego para os novatos.
  • Usa a web e multimídia como principais instrumentos para aquisição de conhecimento.
  • As melhores formas de comunicação para essa geração são o e-mail e celular, com  mensagens de texto ou mensagens instantâneas.
  • É adaptável e proativo socialmente e politicamente.

Geração Y

  • Nasceu entre 1981 e 2000 – também chamada de Geração Millenium.
  • Tem conhecimento tecnológico.
  • Computadores, internet de alta velocidade, redes e conexão eletrônica a todo instante, celulares à mão e as redes sociais têm peso importante.
  • Tem capacidade de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sem prejudicar o trabalho.
  • Prefere horários flexíveis.
  • Quer velocidade e emoções.
  • Valoriza a criatividade, simplicidade, equilíbrio, a verdade, diversão e amigos.
  • Espera ser ouvida, quando tem uma opinião, mas é impaciente, impulsiva e sem foco.
  • Espera altas recompensas quando realiza um projeto com sucesso.
  • Não tem dificuldade de migrar de uma empresa para outra – desde que as recompensas sejam mais atrativas.
  • A ligação emocional com o que faz vale mais do que o dinheiro.
  • Deseja novas experiências, sempre. Isso leva a promoções contínuas e ascensão rápida.
  • Geralmente é próxima aos pais e se preocupa com questões sociais e globais. Quer ter a chance de colaborar com o outro.
  • Facilidade de se relacionar com diversas culturas.
  • Demanda feedback imediato.

Geração Z

  • Nascida nos meados dos anos 90 – está entrando agora no mercado de trabalho.
  • Totalmente conectada à internet.
  • Valores familiares pesam menos que contatos virtuais.
  • É motivada por recompensas sociais, aconselhamentos de especialistas, feedback constante e as oportunidades de crescimento pessoal.
  • Valoriza a estrutura, direcionamentos claros e transparência.
  • Quer ser útil e ter responsabilidade.
  • É imediatista.
  • Paciência não faz parte do vocabulário dessa geração, quando precisam ajudar os mais velhos com assuntos relacionados à tecnologia.
  • Mais da metade dessa geração prefere a comunicação direta – face a face.
  • Comportamento individualista e excêntrico.
  • Também valoriza flexibilidade nos horários.

Todos juntos

Mas a realidade é que está tudo junto e misturado, inclusive no local de trabalho. É possível ter as gerações XYZ, e as antecedentes também, numa mesma equipe, sob a supervisão de um único líder.

Nesses casos, tão importante quanto o líder conhecer os perfis de cada integrante da equipe, é o respeito mútuo entre as pessoas das gerações XYZ e as demais. É imprescindível entender e aceitar as individualidades.

A geração Z, por exemplo, pode ser uma geradora de conflitos, em função da dificuldade de trabalhar em equipe – uma habilidade muito valorizada nas empresas atuais.

As lideranças exercem papel fundamental para manter esse caldeirão aquecido e motivado. Devem saber usar com maestria a capacidade e os talentos de cada um e garantir que essa “mistura” seja consistente.

Todas as gerações XYZ e as anteriores devem se sentir valorizadas e encontrarem o seus propósitos no trabalho, a ponto de se envolverem e se comprometerem com as metas da empresa.

Portanto, não importa onde cada um se encaixa entre as gerações XYZ. Todos precisam reconhecer o seu valor individual na empresa e trabalhar alinhado com a cultura organizacional.

Dicas práticas para somar as competências

Como já foi dito, é possível unir as cinco gerações em um ambiente harmonioso e produtivo. No entanto, para muitos líderes, gerenciar esse grupo pode ser um grande desafio, apesar de ser uma experiência bastante interessante.

Se você é um gestor e quer de fato se dar bem nessa empreitada de ganhar com a diversidade, vai aí uma dica de ouro: não coloque todo o seu foco apenas nas diferenças. Pense também no que as pessoas da equipe têm em comum.

Além disso, existem outras dicas legais. Veja:

  • Conheça bem cada funcionário, seus objetivos pessoais e profissionais,  suas habilidades e preferências.
  • Evite generalizações do tipo “sua geração é…” Afinal, o fato de uma pessoa ter nascido  em uma época específica não significa que ela tenha os mesmos comportamentos da sua geração.
  • Saiba valorizar o potencial e as habilidades de cada funcionário, para que você possa colocar a pessoa certa, no lugar certo, aproveitando assim o melhor de cada um, para se alcançar os objetivos da empresa.
  • Invista a integração da equipe e no espírito colaborativo.
  • Incentive a mentoria de mão dupla –  todos podem aprender sempre mais uns com os outros.
  • Ofereça treinamentos técnicos e comportamentais, para cobrir gaps e promover o desenvolvimento e das pessoas.
  • Esteja aberto e disponível para o diálogo e ouça com atenção. Essa pode ser uma grande chance para identificar problemas e oportunidades e, assim, agir rapidamente.
  • Incentive interações fora do ambiente de trabalho também.

Continue aprendendo

Agora, que tal apostar na leitura para aprender um pouco mais como se destacar no mercado de trabalho, seja você um gestor ou não.

Entre os microbook do 12min, existem várias opções que podem ajudar você a incrementar o lado forte do seu perfil e contornar as dificuldades da sua geração.

Você pode começar pelas três indicações abaixo:

gerações baby boomers xyz

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

O guia clássico e definitivo para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Foco

Foco – Daniel Goleman

Uma habilidade-chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

diferença entre as gerações xyz

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




O jogo dos 7 erros que um empreendedor não pode cometer

Muitas pessoas acham que basta ter uma boa ideia, algum capital e muita vontade de trabalhar para abrir um negócio e ter sucesso.
A realidade é bem diferente. Para começar, o que é uma boa ideia para um novo negócio? O que parece ótimo para você pode não ter a menor importância para o mercado.
Nesta postagem, vamos apresentar 7 erros muito comuns que acabam levando diversos empreendedores a fechar seus negócios prematuramente.
Evite esses erros!

7 erros que um empreendedor deve evitar a qualquer custo

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1- Não testar sua “ideia genial”

Um produto ou serviço deve suprir a necessidade ou desejo de alguém. Na verdade, ele precisa resolver os problemas de um número considerável de pessoas. Caso contrário, não haverá demanda suficiente para o que você deseja vender.
Como descobrir isso? Fazer uma boa pesquisa de mercado é a solução ideal. E se você acha que isso pode sair muito caro, lembre-se que existem plataformas na internet que podem ajudar você a saber a opinião do público sobre seu serviço ou produto antes de lançá-lo no mercado, como o SurveyMonkey, o Typeform e a MindMIners.

2- Não ter um plano de negócios

Um plano de negócios, de preferência com um bom planejamento estratégico, é fundamental para que sua empresa prospere.
Conhecer suas forças e fraquezas, descobrir oportunidades de mercado e as ameaças das quais precisa se defender, assim como quem são seus concorrentes, fornecedores, parceiros de negócios e canais de distribuição são alguns pontos que precisam ficar bem claros.
Uma dica é usar o modelo de negócios canvas para isso, utilizado com sucesso por divers startups.

3- Falta de capital de giro

Alguns empresários esquecem que seu negócio só vai começar a gerar caixa suficiente para pagar as despesas do dia a dia, como energia, salários, aluguel e impostos, depois de um bom tempo.
Em geral, recomenda-se ter dinheiro suficiente para se manter por um ano e meio, pelo menos, sem fazer retiradas da empresa.

4- Não definir um posicionamento claro

Uma lanchonete, por exemplo: ela será acessível e com pratos rápidos, ou refinada e com preço premium? Que lugar nos corações e mentes de seus clientes você quer que sua marca ocupe?
Defina claramente para qual público se destina seu produto ou serviço e qual é a promessa que faz a ele: qualidade? Preço? Rapidez? Status? Comodidade? Escolha o que faz de melhor e mostre para seu público. É isso que vai atraí-lo e fazer de sua marca a preferida deles.

5- Identidade visual amadora

Este é outro grande erro muito comum. É fundamental criar um logo com profissionais que entendam do assunto, assim como os demais elementos de sua identidade visual, como a escolha das cores, dos tipos de letras e outros fatores de identificação de sua marca.

6- Falta de controle financeiro

Ninguém é obrigado a ser um gênio das finanças e é exatamente por isso que existem diversos softwares disponíveis no mercado que ajudam você a fazer o controle do dinheiro no seu negócio e a automatizar alguns processos financeiros.

7- Achar que pode fazer tudo sozinho

Ninguém é capaz de empreender fazendo tudo. Ter sócios capacitados é tão importante que é uma exigência para que investidores levem em consideração qualquer apresentação de negócios ou de captação de recursos para uma start-up.
Além de sócios, saber delegar é fundamental, contando com uma equipe treinada que vai ajudar sua empresa dar certo, sem que o empreendedor carregue tudo nas costas.
Estes foram nossos 7 conselhos para que você não entre nas estatísticas de fechamento prematuro das empresas de pessoas que queriam montar seu próprio negócio. Planeje, se organize, teste sua ideia e, principalmente, conte com a ajuda de pessoas capacitadas e de confiança ao seu lado.
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empreendedor wedologos 12 minutos Este artigo foi escrito pela equipe da We Do Logos, a maior plataforma criativa da América Latina e uma das primeiras do Brasil.




KPI: entenda o que são os indicadores de sucesso

Como empreendedor ou líder de alguma área, você deve querer saber para onde a empresa está indo, certo? Para isso, é indispensável acompanhar e analisar seus KPI (Key Performance Indicators ou Indicadores-chave de Performance). Se escolher os certos, é possível estabelecer seus objetivos e entender se é possível alcançá-los em determinado período.
Se você nunca ouviu esse termo, continue lendo para saber o que é KPI, qual a importância e alguns exemplos. Boa leitura!

O que é KPI

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KPIs são valores mensuráveis que demonstram o avanço de uma empresa em determinados pontos. É possível estabelecer, medir e acompanhar indicadores KPI de qualquer área da empresa, de marketing e vendas a recursos humanos.
Bons KPIs podem significar o alcance ou não de um objetivo e ajudar a tomar grandes decisões. Para ser bom, um KPI deve ter as seguintes características:

  • Especificidade: é importante que KPIs não sejam ambíguos ou se misturem a outros, atrapalhando a análise.
  • Mensurável: seja qual for o método de medição, KPIs precisam ter um número como resultado.
  • Fonte de dados: para que seja possível medir, é preciso ter uma fonte de onde tirar os resultados.
  • Atrelado a uma meta: quando determinar um KPI, coloque uma meta para ele dentro de um período definido.

O ideal é que você tenha softwares ou servidores que permitam a mensuração de KPIs. O próprio Facebook, por exemplo, oferece uma forma de medir os resultados de uma página, que são KPIs. Agora que você já sabe o que é KPI, vamos entender melhor por que são tão importantes.

Importância dos KPIs

Por que você deve medir KPIs:

Medir objetivos

Negócios precisam determinar metas para crescer. KPIs oferecem uma forma de medir o que representa crescimento para sua empresa. Por exemplo, se for importante para você diminuir em 5% os cancelamentos de assinatura do seu serviço, você deve medir o KPI de quantidade de assinaturas.

Informações vitais

Ao medir KPIs, você tem uma visão completa do seu negócio e da performance. Em cenários competitivos e com mudanças rápidas, acompanhar os números é essencial na hora de tomar decisões e traçar estratégias.

Aprendizado

Medir e analisar KPIs pode indicar resultados que dizem muito sobre o mercado e seu segmento. Assim, é possível ser cada vez mais analítico e crítico sobre as áreas da empresa, aprendendo muito sobre o trabalho.

Escolhendo seus KPIs

Sabemos que medir KPIs é importante. Mas existem muitos! Você não precisa acompanhar todos – isso seria contraprodutivo. Na verdade, o segredo está nas escolhas de KPI. Você precisa optar por analisar números que realmente importem para a companhia e seu momento atual. Além disso, é possível separar por área, a fim de medir performance separadamente.
Veja alguns exemplos de KPI:

  • Lucro: esse com certeza é o mais importante. Na maioria das organizações, é preciso acompanhar o lucro, procurando aumentá-lo das mais variadas formas.
  • Custo das mercadorias vendidas: ao comparar todos os custos de produção com o que a sua companhia está realmente vendendo, é possível ter uma boa ideia do posicionamento de produto.
  • Vendas por segmento: para algumas companhias, é importante saber qual ponto de venda tem melhor performance, além de dividir resultados de venda por setor ou características demográficas.
  • Lifetime value: esse KPI é mais elaborado e calcula quanto dinheiro um cliente traz para sua companhia durante seu tempo de vida útil.
  • Número de leads qualificados: quantos leads chegaram às mãos da área de vendas? É importante para medir a performance do marketing e do time de vendas.
  • Receita mensal recorrente: este KPI é mais para empresas SaaS e mede quanto dinheiro seus clientes trazem para a companhia por mês por meio de suas assinaturas mensais.
  • Churn: quantidade de clientes que cancelam assinatura ou contrato.
  • Custo de aquisição de cliente: mede, com base no custo das ações de marketing, quanto fica para trazer um novo cliente para a empresa.

Depois dessa lista com alguns exemplos de KPIs, confira abaixo algumas dicas de leitura que vão ajudar a sua empresa a crescer e melhorar os resultados.

Como melhorar indicadores KPI

Aqui vão algumas sugestões de leitura para você que precisa dar um boost nas métricas.
kpi dobre seus lucros 12 minutos

Dobre seus lucros – Bob Fifer

Já imaginou dobrar os seus lucros? Bob Fifer é um consultor financeiro que traz, neste livro, o caminho para fazer exatamente isso. Ele apresenta 78 técnicas para reduzir custos e aumentar as vendas.
Para embasar teoricamente seus ensinamentos, ele analisou várias empresas americanas e suas atitudes que deram bons resultados. A partir disso, ele criou soluções baseadas em três pilares: cultura, custos e vendas.
Você pode acessar o microbook desta obra incrível aqui e descobrir essas técnicas hoje mesmo.
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O Guia Essencial de Métricas SaaS – Leandro Faria

Este livro é direcionado para quem trabalha com SaaS (como Spotify, Netflix e o próprio 12’). São serviços entregues por meio de assinaturas e que, por isso, precisam manter o relacionamento com o cliente no nível de maior excelência possível.
A notícia boa é que empresas de SaaS têm acesso a muitos dados. Resta organizá-los, compreendê-los e transformá-los em decisões para o negócio. Nesta obra, você vai aprender a lidar com esses KPIs e aprender a evoluir sua empresa a partir deles. Acesse o microbook do Guia Essencial de Métricas SaaS aqui.
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A Meta: Um Processo de Melhoria Contínua – Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox

Este é um bestseller que se tornou leitura obrigatória em muitos cursos em universidades renomadas por aí. É um livro de ficção, diferente dos que estamos acostumados a falar por aqui, mas as técnicas narrativas prendem e ensinam sem que você precise se esforçar demais para entender.
Apesar de ser um clássico, lançado em 1984, traz ensinamentos que se aplicam perfeitamente aos indicadores KPI. Os conceitos são práticos e realistas e provavelmente vão ajudá-lo a vencer suas metas e melhorar os resultados continuamente. Confira o microbook aqui.
E aí, pronto para praticar ações que vão fazer seus KPIs florescerem? Nunca deixe de aprender sobre negócios e sobre o que você faz. Com certeza, livros têm muito a oferecer para que você atinja o sucesso.
Na plataforma do 12’, temos uma coleção com as maiores obras de não-ficção do mundo. Você tem acesso a autores consagrados e pessoas que viveram a realidade do empreendedorismo frente a frente. Não deixe de acessar e fazer seu trial! Também é possível ouvir os áudios pelos apps para Android e iOS.
Happy reading!