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Resumo do Livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, Reinaldo Domingos

Como se manter alerta para os sintomas de um desequilíbrio em sua vida financeira? E como reestruturar suas finanças quando as coisas já saíram do controle? No livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, o autor e educador dá uma verdadeira aula sobre o assunto.

livro Como Reduzir o Impulso de Comprar

O autor usa uma linguagem didática, portanto, de fácil entendimento para qualquer pessoa. Ou seja, ninguém precisa ser especialista para aprender a lidar com as finanças pessoais e da família. Mas uma coisa é certa: a solução não cai do céu e muita gente precisa investir pesado em mudança de comportamentos.

Você ficou interessado em saber mais sobre como proteger o seu dinheiro, evitar as compras por impulso e controlar o seu orçamento? Então, siga com a gente!

Sobre o autor

Antes de entrarmos no resumo do livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, vamos conhecer um pouco sobre o autor. Afinal, quando se trata do nosso dinheiro, é preciso seguir as dicas somente de quem entende do assunto.

Reinaldo Domingos é PhD em Educação Financeira, escritor, educador e terapeuta financeiro. É autor de vários livros, inclusive best-seller, que já venderam mais de 4 milhões de unidades. Ele é também criador dos primeiros cursos Lato Sensu de Pós-Graduação e Mestrado em Educação Financeira, e idealizador das atividades de Educador Financeiro e Terapeuta Financeiro.

Vamos, então, ao resumo do livro.

Como Reduzir o Impulso de Comprar

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A dica de ouro é: evite a todo custo as compras por impulso. Mas, infelizmente, não é o que acontece com muita gente, mas muita gente mesmo. Essas pessoas acreditam que elas merecem um monte de coisas: roupa da moda, novo relógio, computadores e todo tipo de bem de consumo.

Segundo Reinaldo Domingos, em Como Reduzir o Impulso de Comprar, é comum, por exemplo, ver mães presenteando filhos pequenos num curto espaço de tempo, sem qualquer critério, homens trocando de carro todos os anos, mulheres enchendo o guarda-roupas de bolsas e sapatos e assim por diante.

Na maioria das vezes, essas aquisições são feitas sob a desculpa do “eu mereço”. Mas o tempo passa e as pessoas continuam extasiadas com seus pequenos prazeres cotidianos. Elas não percebem que se contentam, na verdade, com muito pouco.

O sinal de alerta

Se a sua vida financeira está estagnada ou mesmo parece andar na marcha à ré, isso é um sinal de que, talvez, você precise rever alguns hábitos do seu cotidiano.

O autor de Como Reduzir o Impulso de Comprar explica que há quem de fato acredita que consumir é um dos maiores prazeres da vida. E para essas pessoas, esse prazer deve ser praticado com a máxima intensidade.

O que ocorre com a maioria dessas pessoas é que a decisão de compra funciona no “piloto automático”, ou seja, sem a intervenção do pensamento lógico e da ponderação necessária. 

Em outras palavras, deixa-se de pensar com racionalidade para agir com impulsividade, trocando o “penso, logo existo” pelo “compro, logo existo”. No entanto, os consumidores não se dão conta da  principal consequência ao adotar essa postura, que é o “compro, logo devo”.

A ilusão de pequenas satisfações pessoais

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Ter um casaco de grife ou assumir o alto custo de um carro, cujo combustível e manutenção não cabem no seu bolso, levam  homens e mulheres ao desequilíbrio financeiro, sem que eles ao menos percebam o que está ocorrendo.

Assim, o especialista do livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, explica que o merecimento de possuir algo que foi conquistado “na marra”, por impulso, quase sempre é um erro.

Veja o caso da pessoa que compra um computador para pagar em 10 parcelas de R$ 200,00. Parece um valor pequeno, mas no quarto mês ele perde o emprego e não tem dinheiro para arcar com o compromisso. Aí ele diz: “Dou um duro danado na minha profissão e achei que merecia ter um computador novo. Só não imaginei que ficaria desempregado”.

Pois, esse é o ônus da impulsividade: não pensar adiante. Na realidade, afirma Reinaldo Domingos, as pessoas não estão preparadas para nenhum tipo de imprevisto ou revés financeiro. Assim, quando isso ocorre, tudo começa a ficar fora de controle.

E quando as coisas saem dos trilhos, o que as pessoas fazem? Elas atrasam o pagamento das suas prestações e optam pelo pagamento do valor mínimo do cartão de crédito. Pior ainda, apelam para o cheque-especial como se fosse dinheiro próprio.

Dificuldade de enxergar a realidade

Enroladas em um emaranhado de complicações financeiras, várias pessoas começam a viver como se essa situação crítica fosse algo comum. E, pior: continuam comprando coisas supérfluas e com parcelas a perder de vista.

Ou seja, explica o livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, em vez de se incomodarem com a crise e reagirem, muitas pessoas assumem uma postura de passividade. Elas se acostumam a dar um “jeitinho” todo mês e transformam suas vidas financeiras numa bola de neve de dívidas.

“É mais fácil fingir que não está vendo o problema do que encará-lo de frente”, diz a sabedoria popular. Mas o certo mesmo é romper de vez com a passividade e reagir. 

Assim, se você conseguir quebrar o ciclo comportamental que guiava sua vida até então, certamente, terá melhores condições de, pouco a pouco, conquistar metas mais ambiciosas que envolvem realizações que você, de fato, merece.

O valor do seu orçamento

A dica é listar os seus sonhos e colocar no papel o valor de cada um deles e o tempo necessário para conquistá-los. Fazendo isso, você terá uma real visão de que eles podem lhe custar caro.

E se eles são caros, você precisará criar estratégias para se chegar onde deseja. E uma das principais medidas é a reavaliação SINCERA das suas receitas e despesas mensais. Tenha em mente que sempre existem gastos que podem ser eliminados.

Você terá que fazer alguns sacrifícios. Isso é fato. Mas todo mundo faz. No entanto, se você quer realmente economizar para os seus sonhos, chegou o momento de reformular alguns hábitos e abrir mão de determinadas coisas.

Prepare o seu orçamento e assuma o controle da sua vida

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O primeiro passo é aprender a identificar o que é essencial e o que é supérfluo. Segundo o autor de Como Reduzir o Impulso de Comprar, muita gente pensa que sabe a diferença. No entanto, na prática, as pessoas superestimam o valor das coisas e acabam considerando fundamental algo que é supérfluo.

Por exemplo, a pessoa que tem um carro seminovo, em ótimo estado, que vale R$ 24.000,00. O automóvel nunca deu problema, no entanto, ela está ansiosa para trocá-lo por uma versão automático, que custa R$ 54.000,00.

Como não tem reserva financeira, essa pessoa apela para o financiamento para pagar as parcelas referentes à diferença dos valores. Só que, somando todas as parcelas, pagará no final o preço de quase dois carros.

Se perguntada se precisa mesmo fazer isso agora, a pessoa dirá que ter um carro automático a deixará muito feliz.  Mas pense: será mesmo que contrair uma dívida como essa vai compensar a “felicidade” de ter um carro automático?

Existem outros casos, por exemplo, nos supermercados, de pessoas que compram produtos mais caros, enquanto poderiam adquirir um similar tão bom quanto, porém, de outra marca.  Os shopping centers também podem ser grandes locais de despesas não programadas. Muitas vezes, quando você sai de casa para pegar um cinema, mas se vê diante de uma vitrine, com dizeres como “tudo com 50% de desconto” ou “compre 1 e leve 2” ou ainda “oferta válida somente hoje”.

Cuidado, pois, esses “descontos” podem fazer um furo no seu orçamento. Sendo assim, mantenha-se alerta. O piloto da sua vida financeira é você. Assuma esse controle!

Puxe o freio de mão do consumismo

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Não se deixe influenciar pelas propagandas tentadoras e slogans sedutores que a todo instante aparecem à frente. A dica do livro Como Reduzir o Impulso de Comprar é redobrar a atenção, para não sair adquirindo coisas por impulso.

Considere as armadilhas disfarçadas de felicidade que chegam até você em forma de empréstimos bancários e prestações a perder de vista. Tudo isso parece um jeito rápido de se alcançar o que desejamos. No entanto, reflita: será que o atalho é o melhor caminho?

Segundo Reinaldo Domingos, os chamados “créditos fáceis” podem influenciar as pessoas ansiosas. Estas preferem “meter os pés pelas mãos” a ter um pouco de paciência e planejar um orçamento. 

Você veio ao mundo para influenciar ou ser influenciado?

Se você constatar que veio ao mundo para ser influenciado, pense bem, pois, poderá ser levado pelos que ditam as propagandas e anúncios. O resultado disso é que você atrairá para si uma série de complicações financeiras.

Reinaldo Domingos, em Como Reduzir o Impulso de Comprar, garante que, às vezes, é melhor seguir por um caminho mais longo para obter um bem de consumo, sem se deixar influenciar por agentes externos. 

Algumas pessoas – muitas vezes, parentes e amigos próximos – podem dizer que isso é bobagem e que o importante é viver o momento. No entanto, considere que você já é adulto e capaz de tomar suas próprias decisões.

Ao fazer isso, não fique com a sensação de que está se privando das coisas boas da vida. Pelo contrário, pense que essa é uma maneira de preservar as suas finanças para depois ter uma vida assegurada por um longo tempo.

Por fim, o autor sugere avaliar também se já não é hora de rever os seus ciclos de amizade, os lugares que tem frequentado e os produtos que anda consumindo. Será que o modo como você vive realmente o faz feliz? 

Faça o dinheiro trabalhar para você

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Quem não controla o próprio dinheiro acaba por se afundar em dívidas e juros. Um problema que cresce a cada dia e que vira uma imensa bola de neve.

Esses juros, de acordo com o livro Como Reduzir o Impulso de Comprar, fazem de você escravo de um dinheiro que antes era seu e que poderia ter tido um destino mais positivo para a sua vida.

Nesse cenário positivo, os juros também estariam lá, mas trabalhando para você. Isso porque eles se acumulariam conforme os rendimentos que você depositaria no banco, fazendo-os crescer cada vez mais, dia após dia. Pode ser até mesmo a poupança.

Muita gente fala que a taxa de juros que a poupança rende é quase nada, portanto, nem dá vontade de aplicar dinheiro nesse tipo de investimento. Mas, o especialista em finanças Reinaldo Domingos pensa diferente. Segundo ele, a poupança pode ser o seu primeiro passo. Mesmo que seja pouco, é dinheiro, não acha?

E tem mais: quanto maior a quantia na poupança, maiores os ganhos. Isso significa que o valor lhe parece pequeno hoje, porque você tem uma quantia pequena de dinheiro guardada, mas amanhã…

Juros: de vilão a mocinho

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Juntar o primeiro montante de dinheiro parece uma tarefa difícil, mas se você conseguir dar o primeiro passo e depois juntar um valor considerável, o dinheiro passa a ficar “sob o seu domínio”. Assim, pouco a pouco, juros a juros, vai aumentando de tamanho.

Portanto, para ter os juros como seu aliado, tudo dependerá do seu comportamento. Mas veja outras dicas do livro Como Reduzir o Impulso de Comprar:

  • Escolha um banco confiável e seguro para guardar o seu dinheiro e que tenha um relacionamento saudável com você.
  • Tenha disciplina e deposite mensalmente a quantia necessária para o investimento nos seus sonhos de curto, médio e longo prazos. 
  • Ao atingir um valor considerável, diversifique os seus investimentos para não concentrar todo o seu dinheiro em uma única instituição financeira.
  • Quando os valores acumulados chegarem a um nível acima do que você é capaz de administrar, procure um especialista da área financeira e peça orientações sobre investimentos.
  • Mantenha-se atento às opções de investimento. Para os sonhos de curto prazo, recomenda-se a caderneta de poupança; para sonhos de médio prazo, aconselha-se o CDB, Tesouro Direto ou o ouro; e para sonhos de longo prazo, indica-se a previdências privada e a previdência social, o Tesouro Direto e a aquisição de imóveis.

Enfim..

Entendendo melhor como funciona o mundo das finanças, você percebe que é tudo muito simples. Basta guardar dinheiro e colocar numa instituição financeira de sua confiança, para render juros. A partir daí a coisa deslancha.

Algumas pessoas conseguiram aprender sozinhos a ter sucesso na vida financeira. Porém, a grande maioria faz uso indiscriminado de empréstimos, financiamentos de todo tipo e linhas de crédito abusivas, relembra o livro Como Reduzir o Impulso de Comprar.

Essas práticas só comprovam uma coisa: o que deveria ser passado de pai para filho, em algum momento da história, deixou de fazer sentido. Assim, a corrente de ensinamentos no que se refere à vida financeira e patrimônio familiar foi quebrada.

Mas, todo mundo pode mudar essa realidade. Ainda dá tempo de aprender e de promover mudanças de hábitos. Lembre-se: comprar com consciência e sustentabilidade é uma questão de escolha. 

Continue aprendendo

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Você curtiu o resumo do livro Como Reduzir o Impulso de Comprar? Se sim, certamente, irá gostar de outras obras do autor. Na plataforma 12min, existem mais microbooks dele, por exemplo:

Mas, o 12min tem muito mais, inclusive, uma categoria inteirinha sobre Dinheiro e Finanças, com as obras reconhecidas e autores renomados. Tudo no formato microbook. E se você preferir, pode optar pelo audiobook, para escutar onde e quando quiser.

Você deve gostar também de conhecer os blogs de finanças para favoritar no seu navegador – Clique aqui e guarde essa lista para visitá-los sempre e aprender mais sobre como manter o seu dinheiro trabalhando para você.

Além disso, aqui no blog 12min, nós temos vários outros artigos sobre dinheiro e finanças que podem ser valiosos para você e sua família. Por exemplo:

Dica de ouro

E já que o assunto hoje é finanças, a equipe 12min selecionou um título que vem fazendo muito sucesso. Pegue aí:

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Gustavo Cerbasi

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O dinheiro é um dos principais motivos de brigas entre casais. Se falta grana, um costuma culpar o outro pelo saldo negativo no final do mês. E, se sobra, ambos podem não entrar em acordo sobre a melhor maneira de gastar ou investir a quantia.

A raiz dessas desavenças familiares está, principalmente, na falta de planejamento financeiro, o que pode até transformar o parceiro em um empecilho para as conquistas do cônjuge. Outra causa significativa, segundo Cerbasi, é o fato do casal apenas conversar sobre dinheiro quando o conflito já tomou conta da situação. 

Mas a boa notícia é que você não está fadado a viver mergulhado em problemas e crises financeiras. Pelo contrário, todo mundo pode promover uma reviravolta e “nadar” em dinheiro. Como? Isso é o que o Gustavo Cerbasi nos ensina.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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