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Tim Ferriss: o que tanto aprendemos com ele sobre produtividade

Precisando de algumas dicas de produtividade? Ler os livros ou ouvir o podcast do Tim Ferriss pode mudar a sua vida. O autor tem inspirado uma geração inteira e ficou meses nas listas de best-sellers.
Neste artigo, vamos falar sobre quem é esse cara e o que tanto aprendemos com ele sobre produtividade.

tim ferriss
Tim Ferriss. Crédito.

Quem é Tim Ferriss

Tim é um escritor, empresário, investidor-anjo, blogueiro, palestrante e apresentador de podcasts norte-americano. Ficou conhecido no mundo do empreendedorismo depois de lançar seu primeiro livro “Trabalhe 4 Horas por Semana”.
A obra ficou sete anos consecutivos aparecendo nas listas de bestsellers e aproveitando o sucesso ele lançou mais dois livros: “4 Horas para o Corpo” e “O Chefe de Cozinha de 4 Horas”. Além da “trilogia das 4 horas”, ele também tem outras obras relevantes, que vamos discutir a seguir.
Hoje, Tim Ferriss também é membro do conselho de algumas startups como Facebook, Twitter, Evernote, dentre outras. Foi ainda eleito pela Fast Company como a “Pessoa de Negócios mais Inovadora”.
Um de seus melhores trabalhos é o podcast Tim Ferriss Show que, com mais de 200 milhões de plays, foi selecionado como o melhor do iTunes por três anos consecutivos. Em uma palestra no TED mais recente, Tim falou sobre como lida com a tomada de riscos em sua vida e supera seus medos:
Para dar conta de tudo isso, Tim está sempre em busca de formas de se tornar mais produtivo. Por isso, seu trabalho trouxe muitas ideias para nós sobre como executar melhor nosso trabalho.
Vamos falar sobre o principal livro de Tim Ferriss e o que mais ele tem para nos oferecer.

Trabalhe 4 Horas Por Semana

Com este livro, Tim Ferriss pretende mudar a forma como o leitor olha para o trabalho. Com base em experimentos próprios, ele afirma que existem formas de fazer exclusivamente o que se gosta e ainda ter uma vida confortável – o que contraria o modelo de “trabalhar a vida toda até aposentar para começar a viver”.
Tim explica que sim, é possível trabalhar apenas 4 horas por semana. Mas o propósito do livro não é ensinar a fazer exclusivamente isso. A intenção é sempre fazer o que traz sentido para a sua vida.
Para conquistar esse feito, ser produtivo é essencial. Gastamos muito tempo de nossas vidas procrastinando e poderíamos utilizá-lo para ser mais livres. Vamos aos ensinamentos principais.
Muito da obra de Tim é baseada na atitude DEAL, que é essencialmente uma forma de levar a vida. Ele explica que para ter um estilo de vida de um milionário, você não precisa necessariamente de dinheiro, mas de tempo e mobilidade. Para alcançar isso, Tim criou o modelo DEAL:

D: Definição – substitua as premissas que o bloqueiam

Tim sugere que para ter sucesso com a sua semana de 4 horas de trabalho, você deve redefinir a sua atitude. Ele trabalha com as seguintes premissas:

  • Faça agora: não deixe as coisas para amanhã. Saia da sua zona de conforto e tenha coragem para tomar decisões, por mais difíceis que elas sejam.
  • Fuja do convencional: para ser diferente da maioria das pessoas, você deve tomar atitudes que não são tidas como convencionais. Por isso, faça coisas como reduzir seus sacrifícios – é possível conquistar mais fazendo menos!
  • Supere os medos: quando você encontrar algo que traz medo, pergunte a si mesmo qual é a pior coisa que pode acontecer. Depois de ter a resposta, crie um plano para superar isso.

E: Eliminação – ignore o que não importa em vez de tentar encaixar tudo apenas com a gestão do tempo

Para conquistar a semana de 4 horas de trabalho, você precisa eliminar tudo que não traz resultados claros e focar no que é realmente importante.

  • Foque no que é importante: Tim Ferriss explica o princípio de Paretto, também chamado de regra 80/20. Na maioria das situações, 20% do trabalho produz 80% dos resultados. Por isso, concentre-se naquilo que tem mais impacto, os 20%.
  • Elimine os desperdiçadores de tempo: elimine os maiores desperdiçadores, como e-mails dispensáveis, telefonemas desnecessários, reuniões, etc. Antes de marcar uma reunião, avalie se é realmente necessária.

A: Automação – aprenda a ganhar dinheiro no piloto automático

Aqui está o principal segredo que Tim Ferriss traz neste livro. Automatizar seu trabalho é a melhor forma de trabalhar menos.

  • Faça outsourcing da sua vida: hoje, podemos criar fontes de renda diretamente da internet, sem precisar se envolver muito. Encontre o seu jeito!
  • Encontre novas ideias e oportunidades: não fique parado em apenas uma fonte. Encontre novas oportunidades de receita e investimento.

L: Libertação – torne-se independente de localização, sendo possível trabalhar de qualquer lugar

Aproveite a conquista da fonte de renda automatizada. Dicas:

  • Gerencie através da ausência: seu negócio pode funcionar sem você. Dê autonomia às pessoas para elas tomarem decisões por você.
  • Viaje o mundo: ou tenha outro objetivo que vá fazer você trabalhar menos. É possível ter a experiência da aposentadoria antes de chegar lá.

Saiba mais sobre este livro aqui.

Tim Ferriss sobre o Trabalhe 4 Horas Por Semana hoje em dia

Em seu podcast, Tim Ferriss respondeu a algumas perguntas 10 anos depois de lançar o Trabalhe 4 Horas Por Semana. Dois insights interessantes que tiramos dele:

  • Quando Tim estava tentando escrever o livro, suas duas primeiras tentativas falharam. A primeira porque ele queria soar inteligente e acabou com um texto muito acadêmico. A segunda porque estava tentando ser engraçado e descolado demais. Ele finalmente conseguiu na terceira tentativa. O que ele fez foi escrever como se fosse para seus amigos, que passavam por situações de prisão no emprego. Isso fez a audiência se identificar e por isso continua sendo lido por todo o mundo.
  • Tim admite que o livro tem um tom agressivo e seco às vezes. Mas isso é para instigar as pessoas a seguirem as proposições, o que pode ter um impacto positivo na vida. Ele sugere que quem está lendo pela primeira vez tente entender isso e não deixar de ler mesmo quando acreditar que ele está sendo impositivo.
  • Os exercícios que ele sugere não são para ser feitos uma vez e pronto. Devem ser repetidos ao longo da vida para que os resultados fiquem cada vez melhores.
  • Mas não se deixe levar totalmente só pelos exercícios e táticas. Se você se prender apenas a isso pode não absorver as coisas certas. Procure compreender o material de forma holística.

Se você quiser ouvir o episódio em que Tim Ferriss revisita o livro, clique aqui.

Outros livros de Tim Ferriss

E aí, o que achou dos ensinamentos de Tim sobre produtividade? Você também pode ler outros títulos do autor na plataforma, dentre eles o Tools of Titans e 4 Horas para o Corpo. Faça um trial e leia o microbook mesmo!
Ainda disponibilizamos versões em áudio e você pode acessar os textos pelo aplicativo para Android ou para iOS.




Controlar gastos: conheça os melhores aplicativos

Seu dinheiro pode ser muito mais do que é. Sim, é verdade! Quando você começa a controlar gastos, percebe que pode fazer muito, mesmo tendo pouco. Agora, se você não tem traquejo para lidar com planilhas ou precisa que as coisas sejam mais automatizadas, o ideal é baixar um aplicativo para controlar gastos.
Selecionamos os melhores nesta lista. Se baixar algum e não for o ideal, não desista. Cada aplicativo pode suprir necessidades específicas que nem sempre são as suas. Confira!
controlar gastos controlar gastos

Grana

Este app para controlar gastos é para quem quer uma interface simples e descomplicada. Você pode acompanhar suas movimentações periodicamente e tirar relatórios para fazer comparativos.
Para começar a usar, cadastre suas receitas e despesas. Por meio do gráfico, você consegue ver como é o seu balanço normal mensal. Assim, fica fácil se planejar para cortar algum gasto, por exemplo. Ele ainda possui uma funcionalidade interessante: adiciona despesas do cartão de crédito automaticamente, assim que chega um SMS do banco.

  • Sincronização automática com dados da conta bancária e cartões de crédito
  • Exporta dados para planilha
  • Backup em nuvem
  • Disponível para Android
  • Gratuito

controlar gastos controlar gastos
 

Gastos Diários 3

Este app para controle de gastos é um dos mais baixados da Play Store. Ele permite que você classifique receitas e despesas por categoria, além de agendar os valores que são recorrentes.
Ao final de cada mês, você pode fazer um resumo do período e ver qual foi a categoria que mais levou embora sua grana.

  • Proteção com senha
  • Backup em nuvem
  • Variações de línguas e moedas
  • Disponível para Android
  • Gratuito com mais funcionalidades para versão paga

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GuiaBolso

O GuiaBolso é um dos apps para controlar gastos mais famosos do Brasil. Com acesso à sua conta bancária, ele faz atualização das informações automaticamente e permite que você edite caso seja necessário.
É ótimo para organizar os gastos, com uma visão clara de onde seu dinheiro está indo. Você pode dividir por categoria e estabelecer metas – o app avisa quando estiver prestes a estourar o orçamento.

  • Sincronização automática de dados bancários e cartões de crédito
  • Rastreamento de CPF
  • Simulação de empréstimos
  • Disponível para sistemas Android e iOS
  • Gratuito

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Minhas Economias

Este é um app bom para você controlar gastos futuros. Ele permite inserção de informações manualmente, incluindo a previsão de entradas e saídas. Por meio de gráficos, você acompanha sua evolução financeira.
Ainda é possível gerenciar empréstimos, investimentos, financiamentos e até aposentadoria. Você ainda pode cadastrar mais do que uma conta, ideal para quem divide seu dinheiro com outras pessoas.

  • Sincronização em nuvem
  • Cadastro anônimo
  • Proteção por código de segurança
  • Disponível para Android e iOS
  • Gratuito

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Mobills

Com o Mobills, você pode controlar gastos por meio de comparativos anuais e mensais, determinando qual categoria deu mais despesas. Quando suas contas estiverem a ponto de vencer, ele envia notificação por e-mail. Além disso, capta informações enviadas pelo banco por SMS.
O Mobills ainda oferece suporte para você controlar seus investimentos, cartões de crédito e objetivos financeiros.

  • Sincronização com dados bancários e cartões de crédito
  • Disponível para sistemas Android e iOS
  • Metas e planejamento financeiro
  • Gratuito

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MoneyWise

O MoneyWise é outro app de controle de gastos que aceita sincronização com várias contas. Ele permite ainda a conversão com diversas moedas, sendo, portanto, um aplicativo internacional.
Você pode controlar seu fluxo de caixa pessoal para evitar ficar no vermelho. Ele ainda possui várias opções de gráficos para você observar a evolução ao decorrer do tempo. Os dados ficam seguros na nuvem e é possível utilizar enquanto estiver offline.

  • Permite sincronização de mais de uma conta
  • Proteção por senha
  • Tradução para nove línguas e conversão para diferentes moedas
  • Disponível para Android

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Organizze

A interface do Organizze é bastante agradável visualmente. Você pode separar suas contas por categoria e definir metas para cada uma delas, bem como para adquirir algo sonhado – como um carro, por exemplo.
Assim, você se lembra da sua prioridade e conforme vai economizando a barra vai enchendo até chegar à conquista.

  • Sincronização com o saldo das suas contas online
  • Dados criptografados
  • Funciona enquanto estiver offline
  • Disponível para Android e iOS

Agora que você já conferiu os melhores apps de controle de gastos do momento, entenda melhor por que deve se preocupar com isso.

A importância de controlar gastos

Você já leu Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki? Pois deveria. Quem deseja ser mais consciente com o seu dinheiro e quer ver o trabalho duro render mais, precisa conhecer a obra.
Segundo ele, a forma como lidamos com as finanças está errada desde o início. Crianças devem aprender a ter uma vida financeira saudável – não só recebendo uma mesada e comprando um celular com ela, mas utilizando o dinheiro para crescer.
Desde novos, aprendemos apenas a esperar pelo dinheiro, gastá-lo e esperar novamente até o próximo mês. Isso está errado, pois podemos aprender a investir e fazer o dinheiro trabalhar para nós.
Já imaginou como seria sua vida se você soubesse controlar gastos desde o início? Saiba mais sobre os ensinamentos do livro neste post.
E se quiser acessar o microbook completo, faça um trial do app 12Min. Temos centenas de títulos disponíveis, com resumos que captam o conceito de cada obra e os principais aprendizados. Clique aqui e faça um teste!




Os melhores livros para mulheres empreendedoras + SURPRESA incrível

Que a jornada do empreendedorismo não é nada fácil todo mundo sabe. E, quando se trata de empreendedorismo feminino, as coisas parecem ainda mais difíceis.
Mas, foi-se o tempo em que a presença feminina era tímida no mercado. Dados de 2017 indicam que, aproximadamente, 8 milhões de mulheres abriram micro e pequenas empresas como forma de alcançar autonomia financeira.
Sendo março o mês da mulher — e sendo esta data criada no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito de voto — , selecionamos os 6 melhores livros para mulheres empreendedoras, pois acreditamos que não há incentivo maior do que exemplos de histórias bem-sucedidas. Aproveite o dia 08 e confira!
mulheres empreendedoras de empreendedor e louco todo mundo tem um pouco 12 minutos

De Empreendedor e Louco Todo Mundo Tem Um Pouco  – Linda Rottenberg

Ser chamada de louca é um elogio. É nisto que acredita Linda Rottenberg, autora do livro “De Empreendedor e Louco Todo Mundo Tem um Pouco”. Nesta obra — perfeita para mulheres empreendedoras — , a fundadora da Endeavor mostra de maneira arrojada como o empreendedorismo pode fazer parte da vida de qualquer pessoa.
mulheres empreendedoras ouse crescer 12 minutos

Ouse Crescer  – Tara Mohr

Em “Ouse Crescer”, Tara Mohr mostra o caminho para libertar seus talentos, seu potencial e seu poder de fazer a diferença, desmascarando todas as desculpas que estão impedindo sua evolução.
Sabemos que a jornada pelo empreendedorismo feminino é difícil, mas este livro vai te ajudar a chegar lá!
mulheres empreendedoras #girlboss 12 minutos

#GIRLBOSS – Sophia Amoruso

Sophia Amoruso foi uma adolescente rebelde, que passou sua juventude viajando de carona, furtando lojas e revirando caçambas de lixo. Aos 22 anos ela estava conformada em ter um emprego medíocre somente para ter um seguro-saúde, mas ainda estava sem dinheiro e sem rumo. Foi então que Sophia começou a vender roupas de brechó em leilões do eBay, tornando-se uma grande mulher empreendedora.
Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. Uma história inspiradora!
mulheres empreendedoras de princesa a rainha da moda 12 minutos

De Princesa a Rainha da Moda – Diane von Furstenberg

Por meio de uma história inspiradora, Diane von Furstenberg reflete sobre a extraordinária jornada de sua vida como mulher empreendedora. Filha de um sobrevivente do Holocausto, ela narra suas viagens pela Europa como jovem princesa e evoca a liberdade da Nova York dos anos 1970. Ela conta tudo que aprendeu sobre amor, beleza e o processo de envelhecimento durante essa caminhada. Na fase atual de sua vida, ela trabalha para solidificar seus esforços profissionais e filantrópicos de modo a deixar um legado perene. Não deixe de ler!
mulheres empreendedoras faça-acontecer-12-minutos

Faça Acontecer – Sheryl Sandberg

Trinta anos após as mulheres terem se tornado mais de 50% da população acadêmica nos Estados Unidos, os homens ainda ocupam a vasta maioria das posições de liderança, tanto nos setores públicos quanto privados. Isso significa que as vozes femininas ainda não estão sendo ouvidas de forma igualitária nas decisões que afetam nossas vidas. Nesta obra, voltada para mulheres empreendedoras e mulheres que querem começar a empreender, Sheryl Sandberg, a mulher mais poderosa do Facebook e uma das 50 mulheres mais poderosas do mundo, de acordo com a revista Forbes, explora os principais motivos pelos quais essa distorção ainda ocorre e oferece dicas práticas para mulheres que querem usar todo o seu potencial e conquistar o mundo.
mulheres empreendedoras lugar de mulher é onde ela quiser 12 minutos

Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser – Patricia Lages

Apesar de muitos pensarem de outra forma, ser uma mulher empreendedora não significa abrir um negócio ou trabalhar por conta própria. Empreender é um verbo que precisa estar presente na vida de todas as mulheres que desejam ser bem-sucedidas. Funcionária de carreira, profissional liberal, freelancer ou empresária, não importa, mais do que trabalhar, a mulher deseja conquistar o seu espaço. Este pode não ser o local onde dizem que ela deve estar, mas é aquele que escolheu. No livro “Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser”, a autora, Patricia Lages, desvenda os segredos do mundo corporativos e indica o caminho do empreendedorismo com dicas práticas. Não perca!
Não pense que empreendedorismo é um assunto reservado apenas aos homens. Muitas mulheres já estão saindo na frente e investindo no próprio negócio!
Que tal tirar os seus planos do papel e ir rumo ao seu sonho? Para isso, te presentearemos com 8 DIAS GRÁTIS de 12min. É só acessar esse link aqui e aproveitar! Estamos torcendo por você! 😉




O que é e quem pode ser optante pelo simples nacional?

Você escolheu um caminho de vida difícil, mas com benefícios para a realização profissional: o empreendedorismo. Tem uma ideia de negócio e as ferramentas para começar a funcionar. Mas nem tudo são flores: hora ou outra, a burocracia vai bater à porta. Além de formalizar a empresa, é preciso escolher um regime de tributação e uma das melhores alternativas é ser optante pelo Simples Nacional.
Criado em 2007, o Simples facilitou a vida das micro e pequenas empresas. Antes, era preciso gerar guias de uma lista enorme de tributos, cada um deles com seu sistema. Agora é possível pagar tudo em uma tacada só, unificando e simplificando o processo.
Acontece que para ser optante pelo Simples Nacional, você precisa estar enquadrado em alguns atributos específicos. É importante contar com a ajuda de um contador, que vai orientá-lo sobre suas opções. Mas, para você ficar um pouco mais por dentro, explicamos neste texto o que é o Simples e as características que permitem empresas participarem.
Boa leitura!
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O que é Simples Nacional

O Simples Nacional é uma modalidade de regime tributário, ou seja, arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, voltado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Os benefícios de ser optante pelo Simples Nacional não são apenas práticos, mas também financeiros. Antes, as alíquotas (porcentagem de impostos cobrados por um produto ou serviço) eram muito maiores, semelhantes às de grandes corporações. Cumprir com as obrigações trabalhistas e previdenciárias também ficou mais fácil.
Pagando a guia do Simples, que normalmente tem valor calculado por profissionais da contabilidade, você está quitando suas obrigações com a União, estado, Distrito Federal e Município.
É importante ter a ajuda do contador para realizar o cálculo do Simples Nacional porque mesmo que sua empresa se enquadre, é possível que os tributos acabem saindo mais caros. Inclusive, ser optante pelo Simples Nacional é facultativo.
A Receita Federal lançou em janeiro de 2018 videoaulas que explicam o Simples Nacional. Veja a primeira aqui.
É importante ficar atento às regras, pois em 2016 foi criada a lei complementar 155, que altera características de microempresas, microempreendedores, além de outras disposições, como as tabelas de alíquotas: Anexo I, Anexo II, Anexo III, Anexo IV e Anexo V.
Confira abaixo mais informações sobre enquadramento no Simples Nacional.

Quem pode ser optante pelo Simples Nacional

São três passos para que sua empresa possa optar pelo Simples Nacional.

1 – Enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte

O enquadramento é feito com base no faturamento da empresa. São consideradas microempresas aquelas que faturam no máximo R$ 360 mil ao ano. Já as empresas de pequeno porte podem faturar até R$ 4,8 milhões.
Além disso, empresas que são optantes pelo Simples Nacional devem ter inscrição Municipal e, quando exigível, também a inscrição Estadual (negócios que realizam atividades no ICMS).

2 – Cumprir os requisitos previstos na legislação

Para que você seja optante pelo Simples Nacional, deve cumprir com as obrigações de prazo exigidas. Depois de realizar o cálculo do Simples Nacional junto ao seu contador, é preciso gerar a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e pagá-la até o dia 20 de todo mês.

3 – Formalizar a opção pelo Simples Nacional

Se você decidir ser optante pelo Simples Nacional, deve realizar o pedido por meio do site da Receita – link aqui. É importante ressaltar que a solicitação só pode ser feita até o último dia útil de janeiro.
Para empresas novas, o prazo é de 30 dias a partir do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis). Nesse caso, não pode ter passado 180 dias da inscrição do CNPJ.
Uma vez regularizada, você não precisa fazer a opção novamente.

Mudanças do Simples Nacional em 2018

Além dos detalhes que já citamos, como as tabelas de alíquota e limites de faturamento, outras mudanças vieram com a lei complementar de 2016. Novas atividades que podem realizar a opção:

  • Indústria ou comércio de bebidas alcoólicas (cervejarias, vinícolas, produtores de licores e destilarias), desde que não produzam ou comercializem no atacado
  • Serviços médicos, como a própria atividade de medicina, medicina veterinária, odontologia,  psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite
  • Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração.

Algumas ocupações deixarão de ser enquadradas:

  • Arquivista de documentos
  • Contador/ técnico contábil
  • Personal trainer

Outra mudança interessante da nova lei é a criação da modalidade investidor-anjo. O governo passa a reconhecer essa atividade, com algumas condições:

  • O aporte oferecido pelo investidor-anjo não fará parte do capital social da empresa.
  • O investimento deve contar em um Contrato de Participação com validade máxima de sete anos.
  • Tanto pessoas jurídicas quanto físicas podem ser investidores-anjo.
  • O investidor-anjo não é um sócio, portanto, não pode exercer funções na empresa, nem tem direito a voto nas decisões.
  • Dentre outras características que podem ser consultadas aqui.

Contratos de Participação, ou seja, sociedades, são de livre negociação entre as partes envolvidas.

Formalize sua empresa e estude as modalidades tributárias

Procure se informar sobre os trâmites burocráticos que envolvem a sua empresa. Assim, você fica mais bem informado e pode se preparar para alcançar resultados melhores no faturamento e nos lucros. Formalizando a empresa, é possível ter acesso a vários benefícios, apesar de vir com as obrigações tributárias.
E se quiser uma mão para aprender mais sobre o empreendedorismo e a vida financeira, você pode sempre contar com nossos microbooks. Veja alguns títulos na sessão de Dinheiro e Investimentos e conheça formas de fazer suas finanças serem impecáveis.
Faça seu trial hoje mesmo! E happy reading 😉




As 5 forças de Porter: o que são e como lhe permitem entender seu mercado?

Não importa o tamanho da sua empresa e nem o segmento de atuação. Para ser atrativo e rentável, você precisa conhecer o seu concorrente e se posicionar diante dele, dos parceiros em geral e dos consumidores.
As 5 forças de Porter foram criadas exatamente para analisar a concorrência, com uma visão mais abrangente, e fornecer subsídios para uma estratégia empresarial competitiva e eficaz. Ajudam, inclusive, a delimitar os pontos fortes e aqueles que você precisa desenvolver.
O modelo das 5 forças competitivas de Porter foi publicado em 1980, no livro Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e Concorrentes, do escritor Michael Porter. Desde então, vem sendo amplamente aplicado.
O lado ruim dessa história toda é que a análise das 5 forças de Porter não é uma tarefa fácil. Pelo contrário, exige dedicação, trabalho e muita atenção. No entanto, se bem feita, o resultado valerá a pena. E o tempo e energia empregados se transformarão em investimentos.

Conhecendo as 5 forças de Porter

Conhecer e aplicar as 5 forças de Porter são passos essenciais para o sucesso do seu empreendimento. Conheça cada uma delas.

  1. Rivalidade entre concorrentes

A rivalidade entre as empresas sempre existirá. O que você precisa medir é o impacto do concorrente no seu negócio.
E concorrente não é apenas quem produz a mesma coisa que você. Mas é aquele que compete junto ao consumidor.
Por exemplo, você quer dar uma “reformada geral” nos dentes, mas acabou de ver uma oportunidade de viajar para Disney com a família.
O dentista corre sério risco de ser colocado em segundo plano e ver toda a atenção e dinheiro do consumidor serem desviados para uma agência de viagens.
O mercado é diferente para cada tipo de produto. Alguns têm baixo nível de competitividade e outros enfrentam concorrência acirrada.
Mercados com concorrência acirrada podem levar fornecedores e compradores para longe de você, se eles não sentirem que estão fazendo um bom negócio ao seu lado.
Para identificar o poder dos rivais no seu negócio, responda as seguintes perguntas:

  • Quem são os seus concorrentes?
  • Qual o nível de concorrência em relação ao seu produto?
  • Quantos deles existem no seu segmento?
  • Onde eles estão? A localização é um diferencial estratégico?
  • Os seus rivais já se firmaram no mercado?
  • Quais as características relevantes dos produtos rivais?
  • Qual a percepção do consumidor em relação às marcas e aos produtos concorrentes?
  • Qual a estratégia de competição deles: preço, inovação etc?
  • Os seus concorrentes integram grupos poderosos?
  • Como seu concorrente vem atuando para se destacar na multidão e se manter na mente dos consumidores?
  • Qual a mensagem que ele emite para atrair o consumidor?
  1. Poder de negociação dos fornecedores

O que determina a força do fornecedor é, principalmente, a facilidade que eles têm mudar o seus preços. Acrescentam-se aí a qualidade do produto/serviço oferecido, prazos de entrega etc.
Assim, investir todas as suas fichas nas mãos de poucos fornecedores deixa a sua empresa vulnerável. Você fica, literalmente, nas mãos deles e, inclusive, enfraquece o seu poder de negociação.
Tenha em mente que ficar mudando de fornecedor pode se dispendioso. Então, invista energia para criar uma excelente carteira de fornecedores e desenvolva com eles uma relação de parceria e confiança, na base do ganha-ganha.
Lembre-se sempre: quanto maior a dependência em relação a um fornecedor, mais poder ele terá sobre você e, proporcionalmente, menor será a força de barganha da sua empresa.
Nesse item, as perguntas que você deve fazer são:

  • Quais são os fornecedores atuais para o meu negócio?
  • Quantos eles são e onde eles estão?
  • É viável desenvolver novos fornecedores?
  • Existe controle de preços por algum grupo de fornecedores?
  • Qual o poder de barganha dos seus atuais fornecedores?
  • Qual seria o impacto, inclusive financeiro, para trocar de fornecedores?
  1. Poder de negociação dos clientes

Essa é a força que o consumidor tem de mexer nos preços. Quanto menor a base de clientes, mais poderosa ela é. O inverso é correto também: seu poder de controle cresce quando se tem muitos clientes.
Com a expansão da internet, e cada vez mais pessoas estão conectadas nas redes sociais, um único cliente pode ganhar uma força imensa de barganha. E isso está acontecendo todos os dias.
As perguntas que você deve fazer:

  • Quantos clientes você tem?
  • Quantos clientes potenciais existem no mercado?
  • O seu cliente tem potencial para reduzir os seus preços? Qual a dimensão dessa força?
  • Os seus clientes têm poder para ditar as regras?
  • Qual o volume de compra dos seus clientes compram? Quando?
  • Qual o custo para o seu cliente migrar para o concorrente?

Você certamente identificará outras questões relevantes. Mas, quando o assunto é relacionamento com o cliente, você deve lembrar sempre de um coisa muito importante: excelência no atendimento.

  1. Ameaça de novos entrantes

A todo momento, um novo concorrente pode bater à sua porta. Quanto mais rápido e mais barato for para o rival entrar no mercado e se estabelecer, menor será o seu poder.
O ideal é criar barreiras de entradas. Elas podem ser por meio de registro de marcas,  registro de patentes e várias outras opções.
Se as suas barreiras à entrada de novos concorrentes não forem fortes o suficiente, o seu terreno poderá ser facilmente “invadido”. Pergunte-se:

  • Qual o tamanho da ameaça de novos negócios no seu mercado?
  • Existem barreiras fortes para novos concorrentes? Ou iniciar um negócio da sua área é tarefa fácil e de baixo custo?
  • Quanto custa iniciar um novo negócio? E quanto custa mantê-lo?
  • Quais são as regras que regulamentam a atividade e a abertura de novos negócios na sua área?
  1. Ameaça de substituição

Nas 5 forças de Porter, esse item trata das “chances do seu cliente achar um jeito diferente de fazer o que você faz”. Isso é de fato uma ameaça. Afinal, não existe produto tão original que não tenha concorrência.
Os substitutos estão sempre aí, às vezes com mais forças, outras nem tanto. O seu problema fica maior se esses substitutos foram mais baratos.
Quanto mais a pressão dos substitutos, menos atrativo fica o segmento. Isso porque eles interferem diretamente nos preços, reduzem os retornos e a rentabilidade.
Você deve se questionar:

  • Quais os produtos podem tomar o seu lugar?
  • Quais as características desses substitutos? Qual o ponto forte dele? Qual o ponto fraco?
  • Qual o preço?
  • Como o seu cliente pode ter acesso aos substitutos? Isso é fácil?
  • O substituto pode ser terceirizado?

Enfim, não dá para negar o peso das influências externas numa empresa, independente da sua área de atuação.
No entanto, o modelo das cinco forças de Porter permite visualizar o cenário de forma mais ampla e desenhar estratégias para se preservar das ameaças e não perder as oportunidades que o mercado oferece.
Aprendeu o que são as 5 forças de Porter? Você quer mais informações que podem ajudá-lo a alavancar o seu negócio? Veja aqui algumas sugestões de microbooks para você ler em aproximadamente 12 minutos, cada um.
5 forças de porter a arte da negociação 12 minutos

A Arte da Negociação – Michael Wheeler

Negociação é uma habilidade que pode ser desenvolvida ou aprimorada. Você só precisa estudar. Wheeler ensina as técnicas necessárias para ser um vencedor.
5 forças de porter foco 12 minutos

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros. Mas, nos dias atuais, isso não é tarefa fácil.
5 forças de porter as-armas-da-persuasão-12-minutos

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão.
5 forças de porter como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA.  




O que é startup? Aprenda tudo sobre o assunto

As startups chegaram para ficar. E o Brasil entrou nessa onda global que sacode o mundo dos negócios. As startups brasileiras vêm se destacando até mesmo entre as principais geradoras de emprego e desenvolvimento.
Em 2017, eram 4.2 mil startups filiadas à associação brasileira da categoria, a  ABStartups. A maioria delas, no estado de São Paulo, 31%; Minas Gerais, em especial na região de Belo Horizonte, conhecida como San Pedro Valley, 9%; e Rio de Janeiro, 8%.
Os dois modelos de negócio mais comuns entre as startups brasileiras são o  B2B (Business-to-Business), em que o público-alvo são outras empresas – 21%; e o B2C (Business-to-Consumer), quando o foco está no consumidor final – 15%.
No quesito segmento de atuação, a preferência dos empreendedores são os softwares de serviço (5%), educação (4%), comunicação e mídia (2%) e financeiro (1%).
Os números são interessantes, mas muita gente pode estar se perguntando: afinal, o que é uma startup? O que a diferencia de uma pequena empresa? De onde vem o suporte financeiro?
Esse post vai responder as suas principais dúvidas. Venha com a gente!

O que é startup?

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Essa pergunta gera uma série de definições. De acordo com Eric Ries, autor do best-seller “A Startup Enxuta“, trata-se é uma instituição desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza, buscando um modelo de negócio escalável e repetível.
“É uma empresa que trabalha para resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido”. É assim que o CEO da Warby Parker, Neil Blumenthal, define o que é startup.
A Small Business Association afirma que startup “vai além de uma empresa que acaba de sair do chão. O termo startup também está associado a um negócio tipicamente orientado para a tecnologia e com alto potencial de crescimento”.
Mas em uma coisa há consenso: as startups são projetadas para crescer muito rapidamente e expandir por novos mercados além de suas fronteiras. Aliás, limite geográfico não integra o vocabulário dessas empresas.

Sobrevivência das startups

A startup geralmente nasce do sonho de um grupo de amigos, com a promessa de crescimento rápido e um grande desafio: encontrar investidores.
Muitas das startups dão a largada com dinheiro de familiares ou colegas. Foi o caso da poderosa Facebook, que começou com as economias do brasileiro e co-fundador Eduardo Saverin.
No Vale do Silício, na Califórnia, as startups hoje atraem cerca de 43% do financiamento de capital de risco americano.
No Brasil, o empreendedorismo não para de crescer, impactando as startups e colocando o país entre os cinco com o maior número de empresas desse tipo em todo o mundo.
Nada mal, mas os números não são positivos para todas as empresa. Apenas uma em cada quatro startup sobrevive aos cinco primeiros anos.

A ajuda que vem dos “anjos”

Um dos fomentos das startups vem dos chamados “anjos”. Eles são nada mais que investidores com dinheiro e dispostos a aplicá-lo em inovações.
Mas a grana não cai do céu e os “anjos” não agem por caridade. O uso do dinheiro não é aleatório e sequer tem caráter filantrópico. Os grandes “anjos” normalmente esperam por um retorno de até 50 vezes do valor aplicado.
Eles são empresários, executivos ou profissionais liberais e não participam apenas com dinheiro. Em alguns casos, a ajuda vem junto com o compartilhamento de experiência e conhecimento sobre um setor específico.
O investimento ocorre geralmente quando a startup está dando os seus primeiros passos, mas os “anjos” não se tornam funcionários, porém, passam a ter participação na empresa.
Segundo a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos para fomentar o investimento-anjo, em 2017, o volume total desse investimento no país teve um aumento de 9% em relação ao ano anterior e bateu na casa dos R$ 851 milhões.  
Mas quando se compara os percentuais de crescimentos dos últimos anos, em 2017 houve retração, já que no período de 2013 a 2015, o aumento variou entre 11 e 14%.

Aceleradoras

o que é startup 12 minutos 03
O nome diz tudo. Uma aceleradora de startups é uma empresa com o objetivo de colocar força no ritmo de crescimento de um negócio, vencendo as dificuldades dos primeiros passos.
Aqui, o incentivo não vem apenas em forma de capital, mas inclui capacitação, mentoria, networking, espaço físico de trabalho (coworkings) etc.
As primeiras aceleradoras nasceram nos EUA, nos anos 90, mas somente em 2005 começaram a deslanchar. O impulso veio, principalmente, com as empresas Y Combinator e a Techstars.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, as aceleradoras de startups já eram mais de 200 em todo mundo, sendo que ⅕ delas estavam no Brasil.  

Ecossistema das startups

Se você sabe o que é startup, então já ouviu falar do ecossistema, ou seja, um ambiente propício e saudável para o crescimento e sobrevivência do negócio.
No círculo das startups, os agentes devem trabalhar em sintonia. Eles são os empreendedores, governos, anjos, mentores, aceleradoras, incubadoras, universidades, entidades de classe, enfim, todos que atuam direta ou indiretamente junto às startups.

Startups versus pequenas empresas

Existe sempre a dúvida: toda pequena empresa que se lança no mercado é também uma startup?
Na verdade, existem diferenças entre o que é startup e o que é pequena empresa. Duas delas, já citadas anteriormentes, são a capacidade das startups de crescerem muito rapidamente e a inexistência de limites geográficos para atuar.
A inexistência de fronteiras, inclusive, é uma das razões pela qual a maioria das startups atua no setor de tecnologia. Afinal, uma empresa online pode ir onde quiser, alcançando os grandes mercados sem barreiras de tempo e geografia.
Assim, uma loja de produtos esportivos não é uma startup. Uma franquia sorveteria também não. Elas não escalam e, portanto, geralmente encaixam-se na categoria de pequenas ou médias empresas.
Para muitos especialistas, três anos de vida são suficientes para uma startup de sucesso avançar de categoria.
Essa mudança de status ocorre pelos principais fatores: receita superior a 20 milhões de dólares; aquisição por uma grande empresa; abertura de novo (ou novos) escritórios e aumento do número de empregados – mais de 80.
Veja o exemplo da Uber. Ela seria ainda uma empresa startup? Para muitos investidores, a resposta é não. Uber hoje é uma multinacional, avaliada em quase US$ 70 bilhões e que faturou cerca de US$ 6,5 bilhões em 2016.
Existem empreendedores, investidores e estudiosos que discordam desse posicionamento. Em especial, no que se refere às aquisições.

Muito mais informações para você

Com certeza, agora você já sabe o que é startup. O tema é de fato interessantíssimo e amplo. E você tem muito mais a aprender sobre o assunto.
Por exemplo, se estiver pensando em largar tudo e se aventurar no desafio de criar uma startup, clique aqui e leia esse post antes de dar os primeiros passos.
E na plataforma 12 Min você tem os microbooks (para ler ou ouvir em 12 minutos, cada um) que vão ampliar, e muito, os seus conhecimentos sobre o startups.
Veja as nossas sugestões para você:
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A Startup Enxuta – Eric Ries

Aprenda mais sobre o que é startup e como os empreendedores usam a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos.
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Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares

Um guia para ajudar sua startup a conseguir clientes.
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De Zero a Um – Peter Thiel & Blake Masters

O que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício.




4 Ps do marketing: entenda como trabalhar com o mix de marketing

Como atrair o interesse do consumidor para o seu produto ou serviço num cenário abarrotado de opções? Os concorrentes estão por todos os lados, com acesso às mesmas informações que você, as mesmas tecnologias e a mesma vontade de vender.
Ah, você não tem concorrente? Sua ideia é original? Ótimo. Mesmo assim o seu produto/serviço precisará impactar o cliente e despertar nele o desejo ou a necessidade de adquiri-lo. É aí que entram os 4 Ps do Marketing.
Isso porque, todo empreendedor tem que vender o seu produto ou serviço. E vender mais de uma vez. Excelente produto e uma ideia excepcional guardados na gaveta ou empoeirando nas prateleiras – físicas ou virtuais – não têm valor.

O que são os 4 ps do Marketing?

Os 4 Ps do Marketing originais são: Produto, Preço, Praça e Promoção. Quatro palavrinhas mágicas em qualquer plano de marketing, independente do porte ou segmento da empresa.
Os 4 Ps do MarKeting são chamados também por alguns especialistas de Mix de Marketing ou Composto de Marketing. Independente da denominação, o importante é que esses quatro elementos juntos devem ser a base da sua estratégia de venda.

O que é marketing?

Para trabalhar os 4 Ps do Marketing, é claro que você precisa entender primeiro o que é marketing e a importância dessa ferramenta para alavancar as suas vendas.
De uma maneira bem simples, podemos entender marketing como o processo de “colocar um produto certo, no lugar certo, com preço certo, no momento certo”.
Ou seja, fazer marketing significa aplicar um conjunto de ações para que um produto/serviço alcance o consumidor, cause impacto positivo e seja adquirido por ele. O resumo disso tudo: sucesso nas vendas.
Essas ações não podem ser usadas de forma aleatória, com base em achismos, na intuição ou contando apenas com a sorte.
Marketing exige planejamento e estratégia. Eles devem ser validados e validados, com atenção especial para mudanças no cenário que podem afetar as decisões do consumidor, como por exemplo, o lançamento de um novo produto.
Descuidar-se nessa etapa do processo pode ser a sua credencial para o fracasso.

Os 4 pilares

4 ps do marketing 12 minutos
Quando se fala em estratégia e plano de marketing, lá estão eles: os 4 Ps. Criados em 1960 pelo professor e escritor americano, Jerome McCarthy, os Ps do Marketing ganharam o mundo pelas mãos do outro professor e escritor Philip Kotler.
Entenda como funcionam os 4 Ps do Marketing:

Plano de Marketing

P – Produto

Produto inclui também os serviços. É tudo o que o seu negócio oferece para o consumidor. Sobre isso, no seu planejamento estratégico de marketing, é preciso responder algumas perguntas:

  • Qual a necessidade do cliente? O que ele espera do seu produto/serviço?
  • Quais são as características do seu produto/serviço que satisfazem as necessidades do cliente?
  • Qual deve ser o tamanho, cor, cheiro, sabor etc do seu produto? Existe variedade de opções?
  • Qual será o nome e a marca?
  • Como, onde e com que frequência o cliente usará o seu produto?
  • Qual o diferencial do seu produto/serviço em relação aos rivais?
  • Qual o ciclo de vida do seu produto/serviço?

P – Preço

Não dá para planejar vendas, sem pensar em números. O preço do produto/serviço é o valor que o consumidor irá pagar por ele. E é esse dinheiro que manterá a sua empresa funcionando, permitirá investimentos e gerará lucros. Nesse item, as questões a serem respondidas são:

  • Quanto custa o seu produto/serviço para o consumidor?
  • Qual o preço do concorrente? Vale a pena reduzir preço para aumentar a sua participação no mercado? Ou um pequeno acréscimo poderá otimizar o lucro?
  • Qual a postura do seu cliente em relação a custos? Qual o impacto do preço de um produto/serviço na decisão de escolha dele?
  • O cliente está disposto a pagar pelo seu produto/serviço? Qual o valor máximo para o cliente?
  • É interessante criar preços diferenciados por segmentos de público?
  • Qual a relação entre custo de produção/distribuição e o valor de venda de forma a gerar lucro?
  • Existem características dispendiosas no seu produto/serviço que não são necessárias e podem ser eliminadas sem prejuízos?
  • Qual o limite de descontos a serem oferecidos aos diversos segmentos do seu mercado?

P – Praça

A questão central nesse item do seu planejamento é identificar onde o cliente encontrará o seu produto/serviço. Como ele chegará até você? As perguntas importantes são:

  • Onde o seu cliente normalmente busca pelo seu produto/serviço ou o produto rival?
  • Os seus pontos de venda são físicos, virtuais ou ambos?
  • Quais as características que podem tornar os seus pontos de venda físicos mais atraentes para o seu cliente?
  • Quais as melhores opções de canais para vendas online? Que ferramentas usar? Com que frequência?
  • Como construir uma rede de canais de distribuição forte? O que fazer para abrir portas vantajosas para a sua empresa?
  • Seria interessante investir em feiras e eventos?
  • O que os seus concorrentes fazem e que está dando resultado? O que aprender com eles e, até mesmo, como criar o seu diferencial?
  • Como será o contato inicial do cliente com o seu produto?

P – Promoção

Não confunda promoção com liquidação. Os 4 Ps do Marketing definem promoção como o conjunto de estratégias de divulgação. Não se limita aos canais a serem utilizados. Inclui, principalmente, a mensagem a ser enviada ao cliente. As principais questões a serem respondidas são:

  • O que você quer comunicar?
  • Quando é o momento ideal? Sazonalidade afeta o seu negócio?
  • Qual a linguagem a ser utilizada – algo mais formal ou despojado? Ou prefere ficar no meio dos dois?
  • Quais os canais de divulgação mais interessantes para o seu produto: redes sociais, links patrocinados, email marketing etc? Ou seria a mídia off-line tradicional, como anúncios impressos, TV, Rádio, outdoors, panfletos etc? Ou um mix entre tudo isso?
  • Existem datas especiais que devem ser exploradas a favor do seu negócio, aumentando as chances de vendas?
  • Mais uma vez, volte-se para os seus concorrentes: como eles fazem suas promoções? O que vem funcionando? O que pode ser adaptado para o seu negócio?

Relacionamos acima algumas perguntas essenciais para auxiliá-lo na elaboração do seu Mix de Marketing. Mas as buscas não se encerram aqui. Certamente você terá outras questões relevantes. Ponha tudo no “papel”.
O importante é ter um planejamento – incluindo os 4 Ps do Marketing, para orientar as ações da empresa na venda dos produtos/serviços e, ainda, conquistar a fidelidade do seu cliente.
Lembre-se que os 4 ps do Marketing devem ser usados com um todo. Deixar um deles de fora pode jogar o seu planejamento por água abaixo. Por exemplo, você produz uniforme escolar. Pensa em tudo, segue corretamente quase todas as ferramentas, mas o lançamento do produto ocorre depois de iniciado o ano letivo. O que você acha que vai acontecer?
Você pode aprender muiiiiiito mais sobre marketing por meio da leitura. O 12 Min tem uma variedade de opções imperdíveis.
Selecionamos 3 sugestões de microbooks, mas você pode acessar a plataforma e fazer a sua própria escolha.
Lembre-se: cada microbook é preparado para ser lido em aproximadamente 12 minutos. Aproveite!

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

Aqui estão os princípios do marketing que devem ser seguidos por todas as empresas que buscam o caminho do sucesso.

As 22 Consagradas Leis do Marketing

Marketing 4.0 – Do Tradicional ao Digital – Philip Kotler

Esse é um guia para a nova geração de profissionais, com uma abordagem que combina interações online e off-line entre empresas e clientes.

Marketing 4.0

Ideias que colam: Por que Algumas Idéias Pegam e Outras Não – Chip Heath & Dan Heath

Para conseguir comunicar uma ideia de forma eficiente, é preciso entender como elas se multiplicam e quais as suas características-chave.

Ideias Que Colam




Livro Davi e Golias: o que aprendi com a arte de enfrentar gigantes

Davi mata Golias. Um resultado inesperado para uma luta em que, aparentemente, as forças eram desequilibradas.
O pequeno jovem Davi tinha apenas uma pedra e um estilingue. Golias, o gigante temido por todos, era forte, grande e se protegia atrás do escudo. O que aconteceu então?
O escritor Malcolm Gladwell aborda essas batalhas que se repetem a todo instante no ambiente dos negócios. Em seu livro Davi e Golias – a arte de enfrentar gigantes, ele desafia as crenças sobre nossas fraquezas e nossa insignificância, trazendo uma interpretação nova sobre o que é ser discriminado e subestimado.
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Nem tudo é como parecer ser

Um guerreiro contra um pastor. O forte contra o fraco. O livro Davi e Golias nos leva a refletir sobre como enxergamos o que está à nossa frente e a entender porque nem sempre o favorito à vitória é aquele que nos parece óbvio.
Por meio de fatos reais, Gladwell mostra como a história de Davi e Golias está presente no nosso cotidiano. Daí a necessidade de conhecermos as nossas fraquezas e criarmos vantagens para conflitos improváveis.
Veja algumas dessas histórias fascinantes:

Driblando as fraquezas

Entre os exemplos reais contados no livro Davi e Golias, está a história do imigrante indiano Vivek Ranadive, nos Estados Unidos.
Apesar de ser um ignorante em relação ao basquete, Ranadive aceitou o desafio de treinar o time feminino da sua filha, na escola.
E foi exatamente a falta de conhecimento aprofundado sobre o esporte que se transformou na principal vantagem estratégica do time.
Com o olhar de quem está de fora, Ranadive perguntava-se a todo instante: por que os times não são capazes de se defender, quando a bola volta para a quadra após uma cesta?
Ranadive também tinha consciência da necessidade de fazer algo diferente para compensar o talento limitado do seu time.
Assim, surgiu a estratégia da marcação fechada, botando pressão e evitando que a bola voltasse para o campo de defesa. Algo não convencional que gerou estranheza entre os profissionais e os mais entendidos do assunto.
A verdade é que essa tática escondia as fraquezas do time. Ou seja, com uma defesa forte, não fazia diferença se o grupo não tinha arremessadoras fantásticas ou jogadoras altas.
Enquanto a defesa dura e constante estava em quadra, as jogadoras conseguiam roubar a bola e avançar sempre.
Enfim, a falta de habilidade em driblar e a dificuldade de arremessar – as principais fraquezas do time – levaram a um jeito diferente de competir. Uma jogada de ouro que valeu o lugar mais alto do pódio, no campeonato daquele ano.
O time fraco foi o vencedor. Como isso aconteceu? Porque todo o grupo conhecia suas fraquezas e apostou em inovação. Exatamente como fez Davi.

O ponto de equilíbrio

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A gente costuma ouvir que tudo em excesso faz mal. Em Davi e Golias, Gladwell cita como exemplo as salas de aulas nos Estados Unidos.
Os americanos acreditam que o formato das salas, com menos alunos, favorece o aprendizado, com mais interações entre estudantes e professores.
Para o autor do livro Davi de Golias, o que parece bom pode trazer também desvantagens. Menos alunos significa menos diversidade e menos debates.
O ideal é buscar sempre por um ponto ótimo: um tamanho no qual a turma é mais eficiente em aprender.
A regra vale, também, quando o assunto é riqueza. Segundo Gladwell, dinheiro demais ou dinheiro de menos impactam na felicidade das pessoas.
Por exemplo, dinheiro sobrando pode gerar desafios na hora de educar os filhos. Segundo estudos, isso ocorre porque o valor percebido das coisas diminui, quando não existe algum tipo de escassez.
A receita é buscar o ponto de equilíbrio.

Coragem de ir na contramão dos padrões

Prender-se em padrões preestabelecidos pode inibir a criatividade, gerar estagnação e até mesmo resultar em desânimo ou numa sensação de derrota.
O livro Davi e Golias foi até Paris para buscar o exemplo dos artistas da galeria Salon. Há 150 anos, a Cidade da Luz era o centro da cultura artística da Europa. E a Salon expunha as obras dos grandes talentos.
Estar entre os melhores tinha um preço: adotar os padrões do que realmente significava a arte, estabelecidos pela galeria. Qualquer coisa diferente dessas regras, era automaticamente rejeitada.
Dá pra imaginar como era: tudo igual e padronizado. É claro que isso gerou revolta e um grupo de artistas se uniu para criar o próprio espaço de exposição. Obras que estavam longe de serem aceitas no Salon.
Desse movimento, nasceu o impressionismo, aclamado pela sociedade. Se esses artistas tivessem se conformado com os padrões do Salon, provavelmente, jamais conheceriam o sucesso.
Outro exemplo do livro Davi e Golias é da estudante Caroline Sachs, uma aluna excepcional que buscava a universidade ideal.
A dúvida da garota era entre escolher uma instituição extremamente conceituada ou outra que não integrava a lista das poderosas.
Uma universidade de peso valoriza o currículo e abre portas no mercado de trabalho. Em contrapartida, é difícil se destacar no meio de tanta gente talentosa e, assim, o estudante corre o risco de ser mais um no oceano.
Já uma escola menos conhecida oferece mais chances de destaque individual. Mas o estudante não carrega o peso da reputação em seu currículo.
Caroline optou pelo valor do nome da universidade e, a partir daí, transformou-se em uma aluna medíocre, sem destaque. O resultado foi terrível – desinteresse e abandono dos estudos.
Moral da história: padrões amplamente aceitos podem nos impedir de usar todo o nosso potencial. Devemos encontrar o nicho onde nos destacamos, apesar das nossas fraquezas.

Foco no talento e não nas fraquezas

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Para ser bem-sucedido, é preciso ser melhor que os adversários em tudo, certo? Errado. O livro Davi e Golias desmistifica esse conceito. O importante mesmo, segundo o autor, é ser melhor nas áreas críticas que levam à vitória.
Veja o caso do advogado David Boies. Ele sempre teve dificuldades para ler, era disléxico. Mas esse seu ponto fraco não foi suficiente para fazê-lo desistir. Boies insistia em tentar melhorar o seu potencial de leitura.
Apesar da persistência, seus esforços não geraram resultados. Boies então decidiu inverter as prioridades e investir no seu talento, que era a habilidade de ouvir e memorizar tudo o que chegava até ele.
Boies tinha prazer em escutar as pessoas e era especial em reter conhecimentos. Isso lhe abriu as portas para o sucesso.
O mesmo aconteceu com Gary Cohn, um dos mais renomados executivos do banco Goldman Sacks. Apesar da corrente do contra, que não acreditava no seu potencial, ele não se intimidou com a sua fraqueza e decidiu investir no mercado financeiro.
O livro Davi e Golias relata um fato interessante na vida de Cohn. Certa vez, ele entrou em um táxi junto com um corretor de ações e, em uma hora de conversa, ganhou a oportunidade de se lançar nesse seleto mercado.
Ao apostar no seu talento, não se deixando intimidar pelas fraquezas, Cohn seguiu em frente e transformou-se em uma referência no mundo das finanças.

A perseverança leva ao sucesso

Muitas vezes, coisas boas nascem de situações ruins, porque as pessoas insistem e não se deixam abater pelas dificuldades. Foi o que aconteceu com Emil Jay Freireich, hoje reconhecido como pioneiro no tratamento do câncer e uso da quiomioterapia.
Mas a vida de Freireich não foi fácil. A família perdeu tudo com a Grande Depressão, seu pai se suicidou e sua mãe sustentava a família com as migalhas de um subemprego.
Essa realidade de dificuldades e tristezas não foi suficiente para ofuscar os sonhos de Freireich de se tornar um médico. A perseverança e coragem para buscar algo fora do convencional foram suas principais armas para mudar a própria história.
Para Gladwell, histórias como essa provam que é possível sair de cenários infernais e emergir mais forte e vencedor.

Legitimidade para liderar

Para criar autoridade e ser ouvido, é preciso inspirar e gerar confiança. Assim, quando se quer liderar um grupo para vencer uma batalha, o passo número 1 é conquistar a legitimidade das pessoas de forma autêntica.
Mas, para se chegar a esse ponto, é necessário entender os três pilares da obediência:

  1. as pessoas que são obrigadas a seguir uma autoridade precisam sentir que têm voz e que, se eles se manifestarem, serão ouvidas;
  2. a lei deve ser previsível e haver sempre uma expectativa do que acontecerá amanhã;
  3. a lei deve ser justa, ela não pode distinguir as pessoas umas das outras.

Os liderados seguem felizes aqueles que são percebidos como justos e humanos. Por outro lado, recusam obediência aos “inimigos”.
A prática desses princípios descritos no livro Davi e Golias capacita um líder a criar movimentos que superam o status quo.

Os limites da Curva U invertida

A revolta contra a morte de uma jovem estudante, em 1992, após um assalto violento em Los Angeles, levou as pessoas a se unirem em torno de ideias que pudessem reduzir a violência.
O movimento foi liderado pelo pai da jovem, Mike Reynold. Depois de conversar sobre o problema, o grupo concluiu que a violência era consequência de penas brandas para quem descumpria a lei.
A partir daí foi criada uma proposta que, em seguida, transformou-se na “lei das três chances”. Ou seja, alguém que era condenado pela segunda vez, deveria ter a sentença dobrada para esse crime. No caso de uma terceira ocorrência, a pessoa seria condenada a um mínimo de 25 anos na cadeia.
A lei resultou na queda de 36% da criminalidade na cidade. Mas, também, gerou reações contrárias.
Um dos questionamentos era: se alguém comete dois crimes graves, endireita sua vida e, depois de alguns anos, comete um novo deslize, como roubar uma pizza, essa pessoa merece ficar 25 anos na cadeia?
Aí está uma ilustração clássica da Curva U invertida. Até que ponto ter leis mais rígidas ajuda a melhorar a sociedade?
No livro Davi e Golias, o autor ressalta que a curva U deve ter limites claros, parando no ponto ótimo para alcançar o bem comum. Ela ilustra que mais nem sempre é o melhor.
Algumas políticas podem ser positivas e gerar grande valor para a sociedade, mas é preciso ter cuidado ao criar as regras. Elas podem chegar ao ponto de piorar a situação.

Acreditar ter poder não significa ter poder

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Veja o que aconteceu em uma região da França, dominada pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial.
Os alemães criaram ali um novo governo, liderado por Philippe Petain. Ele era um nazista que caçava judeus, enviando-os para os campos de concentração.
A rebelião começou com o pastor Andre Trocme, na cidade de Le Chambon-sur-Lignon.
Ele incitava as pessoas a não respeitarem as regras alemãs em relação aos judeus. Assim, enquanto Petain os caçava, Trocme dava-lhes abrigo e segurança.
Quando um enviado alemão chegou a Le Chambon, encontrou uma cidade insatisfeita e cheia de ódio contra as leis nazistas.
Um grupo de estudantes entregou-lhe uma carta em que se admitia haver judeus na cidade, porém, sob proteção. O governo não iria levá-los.
Por anos, os franceses esconderam judeus e criaram documentos falsos para protegê-los dos nazistas.
Trocme jamais recuou e, claro, acabou na prisão. Mesmo preso, o pastor seguiu rejeitando a autoridade alemã. A população de Le Chambom também.
Por que isso aconteceu? Por um simples motivo: Le Chambom era uma cidade formada por descendentes que sofreram muita intolerância.
Seus ancestrais enfrentaram a igreja católica e foram perseguidos violentamente. Pelo fato de terem sido tão acostumadas à violência na cidade, não tiveram medo de desafiar os nazistas.
Para eles, os poderosos não eram tão poderosos assim, e os mais fracos não eram tão fracos.
Enfim, o livro Davi e Golias mostra que ser poderoso não significa ser grande e amedrontador. Os gigantes tentam provar seu poder atacando os mais fracos, para esconder suas próprias fraquezas e a falta de autoconfiança.
Entender a diferença entre as pessoas que acreditam ter poder e aquelas que realmente têm poder é o que realmente importa.

Além do livro Davi e Golias: mais opções de leitura

Malcolm Gladwell é autor de várias outras obras de sucesso, entre elas, O Ponto da Virada, cujo microbook também está disponível para leitura em apenas 12 minutos.
livro davi e golias o-ponto-da-virada-12-minutos
Nesse livro, o autor mostra como pequenas coisas podem fazer grandes diferenças.
Nada Easy, de Tallis Gomes, é mais uma excelente opção para quem quer alcançar o sucesso, vencendo o medo de errar.
livro davi e golias nada easy 12 minutos
Aproveite as nossas dicas e boa leitura!




O que é endomarketing nas empresas e qual a sua importância?

Não é novidade para ninguém o papel relevante do marketing para despertar desejos, satisfazer e reter clientes. Mas muita gente não sabe o que é endomarketing (ou marketing interno) e que eEle deve vir em primeiro lugar.

Segundo Philip Kotler, uma das maiores autoridades no assunto em todo mundo, “não faz sentido prometer excelente serviço/produto antes que os funcionários da empresa estejam prontos para fornecê-lo”.

Isso mostra o peso do endomarketing nas empresas. Preparar e satisfazer o público interno é essencial para se alcançar resultados positivos em qualquer organização.

O que é endomarketing?

Endomarketing

Como afirmou Kotler, antes de levar o produto para fora, é preciso “arrumar a casa”. Para isso, as empresas devem investir na organização interna, com o objetivo de conhecer as necessidades dos empregados, agir sobre elas, motivar e reter os seus talentos. 

O resultado de tudo isso deve ser uma equipe integrada, bem informada, comprometida com a visão, missão e valores da empresa e disposta a entregar um excelente produto ao cliente externo.

Assim, endomarketing nada mais é do que um conjunto de ações de marketing voltadas para treinamento e motivação dos empregados, habilitando-os para servirem os consumidores com excelência. Eles devem estar preparados, inclusive, para refletir os valores da empresa no relacionamento com os diversos públicos.

Outro ponto importante a se observar é que o endomarketing não é uma ferramenta para ser usada apenas nos momentos de crise. A empresa deve construir um planejamento estratégico interno com foco nos objetivos da organização.

Informação rima com motivação

A concorrência é acirrada e as empresas precisam usar estratégias para atrair e reter os melhores profissionais. Isso não se resume a salário. É claro que o dinheiro pesa, mas existe uma série de outros incentivos.

Se quiser concorrer em pé de igualdade no mercado, a empresa precisa, antes de mais nada, assumir as ações focadas no incentivo dos empregados como ferramentas para se alcançar o sucesso e não apenas como geradoras de custos.

Por exemplo, uma carteira de benefícios atraente, programas de treinamentos, promoção por desempenho e muitas outras ações, afetam diretamente a produtividade e, consequentemente, geram receita.

Para alcançar os resultados com as ações de endomarketing, a empresa precisa investir também na comunicação interna, facilitando a disseminação e a assimilação das informações no tempo e na medida certa.

A informação deve levar o empregado a entender e participar das estratégias da organização, auxiliando-o no processo de tomada de decisões. Tudo isso com base na missão e no código de conduta da empresa.

Em sua estratégia de comunicação interna, a empresa pode recorrer a recursos visuais, orais ou escritos, nos mais diversos tipos de mídia.

O certo é que não existe uma fórmula matemática para se seguir à risca, com resultado certo ao final. Valem a criatividade e a inovação. E quanto mais a empresa conhecer as necessidades dos seus empregados, mais certeiras serão as ações de endomarketing e de comunicação.

Endomarketing e comunicação interna

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para diferenciar o que é endomarketing e o que é comunicação interna. Isso é normal, porque parecem ser a mesma coisa. Mas não são. No entanto, ambos andam juntos e se complementam.

Veja algumas características de cada um:

O que é endomarketing:

  • É uma ferramenta de motivação e relacionamento da empresa com os seus funcionários.
  • Visa o comprometimento dos funcionários, para que todos trabalhem estrategicamente para a visão e missão da organização e, paralelamente, mantenham-se focados em satisfazer e encantar o cliente externo.
  • O engajamento ocorre por persuasão e convencimento do funcionário.

O que é comunicação interna:

  • Repassa informação da empresa ou de um determinado departamento.
  • Estimula o diálogo entre líderes e liderados.
  • O engajamento ocorre por meio do autoconvencimento, após receber uma informação oficial da empresa.

Ações de endomarketing

Endomarketing

Você já sabe o que é endomarketing. Agora, vamos dar alguns exemplos de ações que podem ser implementadas estrategicamente.
As opções são variadas e dependem do porte, da verba e do conteúdo a ser comunicado. Veja:

  • Realizar treinamento sobre a cultura organizacional. É imprescindível que os empregados conheçam, entendam e incorporem a missão, visão e valores da empresa. Os valores devem ser a base de todas as ações dos funcionários, independente de hierarquia.
  • Promover um relacionamento saudável entre empresa e funcionários, na base do ganha-ganha e da sinceridade. Se o empregado sentir que está sendo explorado ou não é valorizado na proporção da sua entrega, certamente ficará desmotivado e buscará algo melhor. A empresa pode, então, perder um talento para o concorrente.
  • Investir num clima organizacional que gere motivação e oportunidades, inspire desafios e estimule o espírito de equipe e colaboração mútua.
  • Normalmente, a pessoa não começa a trabalhar numa empresa pensando em se desligar no dia seguinte. O profissional quer crescer profissionalmente. Assim, ter plano de carreira sólido e transparente é uma excelente ferramenta de motivação e retenção de talentos. E lembre-se que motivação tem tudo a ver com produtividade.
  • Benefícios previstos em lei não geram motivação e engajamento. Afinal, isso é obrigação da empresa e direito do trabalhador.

Uma ação de endomarketing deve ir além dos limites legais e oferecer algo diferente e de valor para o empregado. Por exemplo, auxílio educação em parceria com universidades, inclusive, para pós-gradução, mestrado e doutorado; cursos de idiomas; Previdência Privada; parceria com clubes e academias etc.

Um benefício comum mas ainda muito valorizado pelos empregados é o Planos de Saúde. Existem outras possibilidades, como de horário de trabalho flexível, ambiente informal etc.
Tem empresas que investem em kits de Natal, em material escolar para os filhos de empregados, em kit de bebê para os filhos recém-nascidos…

  • Promover momentos de descontração e integração das equipes por meio de grupos de estudos, trabalhos voluntários, atividades sociais, celebração de aniversários etc. Ou pode ser alguma coisa mais informal, como happy hours. O importante é propiciar esses momentos durante o ano.
  • Funcionários não são apenas números. São seres humanos e querem ser tratados como tal. Então, valorize esse lado também, evitando enfraquecer os relacionamentos. Aposte nas festas da família, eventos que celebram tempo de casa, aniversário da empresa, cartão de aniversário do empregado etc.
  • Ações motivacionais são necessárias e sempre bem-vindas. Muitas empresas oferecem palestras com temas variados para energizar o time e impulsionar a produtividade. Os cursos de atualização 0800 ou parcialmente subsidiados também têm boa aceitação.
  • A Pesquisa de Clima é um termômetro para a empresa avaliar os efeitos das suas ações na equipe interna e se as estratégias estão corretas. É possível identificar possíveis desvios e até mesmo pontos de melhorias no planejamento geral e no relacionamentos entre líderes e liderados.
  • Manter canais internos de comunicação que contribuem para informar mas, também, para promover integração entre empregados e empresa. Algumas opções muito usadas são:
    • Murais
    • TV Corporativa
    • Intranet
    • Informativos
    • Cartilhas
    • Manuais técnicos e educativos
    • Panfletos
    • Banner
    • Cartazes
    • Adesivos
    • Outdoor e placas
    • Email marketing
    • Vídeos
    • Displays – de chão ou de mesa
    • Palestras
    • Festividades ou happy hours

Normalmente, as empresas combinam vários canais ao mesmo tempo. Os brindes aparecem como opção para reforçar uma comunicação.
Alguns canais podem ser usados tanto para endomarketing, quanto para comunicação externa. Nesses casos, o que determinará um ou outro será o conteúdo.

  • Incentivar o diálogo, criando canais de comunicação onde os funcionários possam manifestar opiniões, tirar dúvidas, sugerir alguma coisa e até mesmo fazer críticas. Esteja preparado e não vá fazer uma tempestade toda vez que alguém disser algo que não lhe agrade…

Planeje antes, faça depois

Antes de implantar qualquer ação de marketing, a empresa deve elaborar um planejamento. E para planejar, é preciso conhecer o cenário e as necessidades dos empregados.
Então, a primeira ação deve ser o diagnóstico. Como anda o clima interno? O que está indo bem e o que precisa ser melhorado? Como aumentar a motivação do time para se alcançar as metas da empresa? O processo de comunicação roda normalmente e atinge os objetivos?

Enfim, avalie tudo, seja por meio de questionários, reuniões e entrevistas coordenadas ou até mesmo conversas informais. Busque respostas sinceras, sem induzir ou pressionar os empregados. Com esses dados em mãos, será possível elaborar as estratégias e identificar as ferramentas mais adequadas para se concretizar o plano.

Nem sempre o que deu certo numa empresa funciona em outra. Ou seja, você pode até se inspirar em iniciativas de sucesso, mas o seu planejamento de marketing interno é único e deve ser adaptado às demandas do seu público.

Mesmo com um planejamento perfeito, alguma coisa pode sair dos trilhos no meio do caminho. Daí a importância de se estabelecer alguns indicadores para monitorar os resultados, constantemente, e reajustar itens que forem necessários.

Com diagnóstico correto, planejamento e ações que atendam as demandas dos empregados, o marketing interno, certamente, impulsionará o sucesso da sua empresa.

Então, você aprendeu o que é endomarketing? Já vai colocar em prática? Mas não se limite a saber o que é endomarketing. Conhecer um pouco mais sobre marketing, gestão e relacionamento interpessoal também pode ajudar você a pensar e implantar ações estratégicas internas.

Veja as nossas dicas de leitura para você estar a cada dia mais bem informado e preparado:

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As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança.

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Como Fazer Amigos e Influenciar PessoasDale Carnegie

Se você quer ter sucesso pessoal e profissional, aprenda com esse best-seller a imprescindível habilidade de influenciar pessoas. São regras simples, de fácil entendimento e que podem ser aplicadas por todos.

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Sonho Grande – Cristiane Correa

O livro conta a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio adotou um modelo de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Boa leitura!




Gerações XYZ: entenda cada uma delas e o que trouxeram

De geração em geração, muita coisa muda: a forma de pensar e se expressar, a maneira de enxergar o mundo, os valores e as prioridades… Também são diferentes as motivações e a velocidade com que se executam as tarefas.

E no cenário atual dos negócios, todas essas gerações trabalham juntas, compartilhando o mesmo espaço, incluindo o pessoal que veio antes das  gerações XYZ. Lidar com as particularidades de cada uma delas, mantendo a equipe motivada e produtiva, é um grande desafio para as empresas e seus líderes.

Ser desafiador não significa ser impossível. Basta entender o perfil de cada geração e o que as motiva.

Nesse post, detalharemos um pouco mais sobre cada uma dessas gerações XYZ. Mas, antes, vamos voltar no tempo para entendermos sobre os dois grupos anteriores: os tradicionalistas e os Baby Boomers.

Tradicionalistas

  • Nascidos entre 1928 -1945.
  • Representam cerca de 3% da força ativa de trabalho.
  • Estão acostumados com valores paternalistas e hierarquia rígida.
  • São leais e colocam o trabalho como prioridade em relação à vida pessoal e familiar.
  • Adaptar-se aos avanços tecnológicos é um desafio para grande parte desse grupo.
  • São conformados e valorizam títulos de trabalho e dinheiro.

Baby Boomers

  • Nascidos entre 1946 e 1964.
  • Cresceram em uma economia na qual a tecnologia dava apenas os primeiros passos.
  • A TV era a principal mídia.
  • Fizeram suas carreiras antes dos computadores pessoais e dos celulares.
  • São sensatos e cultivam fortes valores.
  • Dedicam-se ao trabalho árduo, gostam de reconhecimento pessoal, promoção, títulos de trabalho, propriedade, estabilidade financeira e liberdade.
  • Têm paciência e são perseverantes, porém, autoritários.
  • Demasiadamente conservadores, são resistentes a mudanças.
  • Necessitam de desafios e feedback constante (elogios).
  • Preferem recompensas financeiras.

As gerações XYZ

caracteristicas das gerações xyz

Essas são as gerações em maior número nas empresas atualmente. Entenda o perfil de cada uma.

Geração X

  • Nasceu entre 1965 e 1980.
  • Cresceu em um ambiente familiar em que os pais trabalhavam arduamente e sacrificavam-se pela empresa. Por isso, busca o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
  • Tem espírito empreendedor e representa mais de 50% dos fundadores de startups.
  • Tem experiência tecnológica – vivenciou o boom da tecnologia e da internet. Os computadores chegaram às casas e o surgiu o celular.
  • É talentosa e autossuficiente, busca um ambiente de trabalho maleável e informal, e com horário também flexível.
  • É orientada para resultados e muito responsável, porém, valoriza imensamente a liberdade, com pouca supervisão.
  • Valoriza também o reconhecimento, a mobilidade, segurança e amigos.
  • Tem capacidade de exercer multitarefas e pensa de maneira global. Mas falta compromisso e atenção aos detalhes.
  • Dá crédito especial para o crescimento profissionalmente.
  • Para essa geração, a promoção deve ser por competência.
  • É cínica, impaciente, questionadora e desconfia muito.
  • Tem medo de perder o emprego para os novatos.
  • Usa a web e multimídia como principais instrumentos para aquisição de conhecimento.
  • As melhores formas de comunicação para essa geração são o e-mail e celular, com  mensagens de texto ou mensagens instantâneas.
  • É adaptável e proativo socialmente e politicamente.

Geração Y

  • Nasceu entre 1981 e 2000 – também chamada de Geração Millenium.
  • Tem conhecimento tecnológico.
  • Computadores, internet de alta velocidade, redes e conexão eletrônica a todo instante, celulares à mão e as redes sociais têm peso importante.
  • Tem capacidade de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sem prejudicar o trabalho.
  • Prefere horários flexíveis.
  • Quer velocidade e emoções.
  • Valoriza a criatividade, simplicidade, equilíbrio, a verdade, diversão e amigos.
  • Espera ser ouvida, quando tem uma opinião, mas é impaciente, impulsiva e sem foco.
  • Espera altas recompensas quando realiza um projeto com sucesso.
  • Não tem dificuldade de migrar de uma empresa para outra – desde que as recompensas sejam mais atrativas.
  • A ligação emocional com o que faz vale mais do que o dinheiro.
  • Deseja novas experiências, sempre. Isso leva a promoções contínuas e ascensão rápida.
  • Geralmente é próxima aos pais e se preocupa com questões sociais e globais. Quer ter a chance de colaborar com o outro.
  • Facilidade de se relacionar com diversas culturas.
  • Demanda feedback imediato.

Geração Z

  • Nascida nos meados dos anos 90 – está entrando agora no mercado de trabalho.
  • Totalmente conectada à internet.
  • Valores familiares pesam menos que contatos virtuais.
  • É motivada por recompensas sociais, aconselhamentos de especialistas, feedback constante e as oportunidades de crescimento pessoal.
  • Valoriza a estrutura, direcionamentos claros e transparência.
  • Quer ser útil e ter responsabilidade.
  • É imediatista.
  • Paciência não faz parte do vocabulário dessa geração, quando precisam ajudar os mais velhos com assuntos relacionados à tecnologia.
  • Mais da metade dessa geração prefere a comunicação direta – face a face.
  • Comportamento individualista e excêntrico.
  • Também valoriza flexibilidade nos horários.

Todos juntos

Mas a realidade é que está tudo junto e misturado, inclusive no local de trabalho. É possível ter as gerações XYZ, e as antecedentes também, numa mesma equipe, sob a supervisão de um único líder.

Nesses casos, tão importante quanto o líder conhecer os perfis de cada integrante da equipe, é o respeito mútuo entre as pessoas das gerações XYZ e as demais. É imprescindível entender e aceitar as individualidades.

A geração Z, por exemplo, pode ser uma geradora de conflitos, em função da dificuldade de trabalhar em equipe – uma habilidade muito valorizada nas empresas atuais.

As lideranças exercem papel fundamental para manter esse caldeirão aquecido e motivado. Devem saber usar com maestria a capacidade e os talentos de cada um e garantir que essa “mistura” seja consistente.

Todas as gerações XYZ e as anteriores devem se sentir valorizadas e encontrarem o seus propósitos no trabalho, a ponto de se envolverem e se comprometerem com as metas da empresa.

Portanto, não importa onde cada um se encaixa entre as gerações XYZ. Todos precisam reconhecer o seu valor individual na empresa e trabalhar alinhado com a cultura organizacional.

Dicas práticas para somar as competências

Como já foi dito, é possível unir as cinco gerações em um ambiente harmonioso e produtivo. No entanto, para muitos líderes, gerenciar esse grupo pode ser um grande desafio, apesar de ser uma experiência bastante interessante.

Se você é um gestor e quer de fato se dar bem nessa empreitada de ganhar com a diversidade, vai aí uma dica de ouro: não coloque todo o seu foco apenas nas diferenças. Pense também no que as pessoas da equipe têm em comum.

Além disso, existem outras dicas legais. Veja:

  • Conheça bem cada funcionário, seus objetivos pessoais e profissionais,  suas habilidades e preferências.
  • Evite generalizações do tipo “sua geração é…” Afinal, o fato de uma pessoa ter nascido  em uma época específica não significa que ela tenha os mesmos comportamentos da sua geração.
  • Saiba valorizar o potencial e as habilidades de cada funcionário, para que você possa colocar a pessoa certa, no lugar certo, aproveitando assim o melhor de cada um, para se alcançar os objetivos da empresa.
  • Invista a integração da equipe e no espírito colaborativo.
  • Incentive a mentoria de mão dupla –  todos podem aprender sempre mais uns com os outros.
  • Ofereça treinamentos técnicos e comportamentais, para cobrir gaps e promover o desenvolvimento e das pessoas.
  • Esteja aberto e disponível para o diálogo e ouça com atenção. Essa pode ser uma grande chance para identificar problemas e oportunidades e, assim, agir rapidamente.
  • Incentive interações fora do ambiente de trabalho também.

Continue aprendendo

Agora, que tal apostar na leitura para aprender um pouco mais como se destacar no mercado de trabalho, seja você um gestor ou não.

Entre os microbook do 12min, existem várias opções que podem ajudar você a incrementar o lado forte do seu perfil e contornar as dificuldades da sua geração.

Você pode começar pelas três indicações abaixo:

gerações baby boomers xyz

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

O guia clássico e definitivo para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Foco

Foco – Daniel Goleman

Uma habilidade-chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

diferença entre as gerações xyz

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

Boa leitura e ótimos aprendizados!