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Os brilhantes ensinamentos de Steve Jobs que podem mudar sua vida

Empreendedor ou não, se você é do mundo dos negócios, provavelmente já ouviu algum exemplo da Apple quando se fala de sucesso. Isso em qualquer área: gestão, marketing, produto, branding. Muito disso é devido a Steve Jobs e todo o seu legado.
Com certeza, podemos aprender muito sobre ele observando seus feitos. Mas ele sem dúvidas foi uma figura controversa. Algumas coisas devem ser aprendidas ao contrário: evitando fazer como ele fez.
Tentando retirar o máximo proveito da história de vida de Steven Paul Jobs, listamos as maiores lições, tanto positivas quanto negativas. Confira!

Todo negócio precisa de uma boa história

Você sabia que aquela história de que a Apple começou em uma garagem não é exatamente verdade? Em 2014, Steve Wozniak confessou em uma entrevista que a garagem fez parte sim da história, mas eles iam para lá raramente. Além disso, para a Apple tomar uma proporção maior do que uma garagem não demorou muito.
O que isso prova é que ter uma história é muito importante para a imagem da empresa. Afinal, dizer que produtos tão fantásticos saíram de uma garagem mostra o quanto são especiais.
Mas mentir pode estragar as coisas. Como nesse caso era apenas uma mudança simples se comparada à realidade, só fortaleceu a Apple. É como o próprio Woz disse: “não há nada que nos represente melhor do que a ‘garagem'”.

Para ser grande você não precisa exatamente ter uma capacidade técnica

Steve Jobs não tinha grandes capacidades técnicas. O que não faltava nele era sua crença no que queria criar e em muitas situações demonstrava não entender muito bem a possibilidade de fazer certas coisas.
Ele não conseguia criar grandes conexões com as pessoas exatamente porque vivia em um mundo só seu. Isso é bem fácil de ver no filme do Steve Jobs, dirigido por Danny Boyle. O que ele fez foi mostrar para os outros seu ponto de vista que estava anos luz à frente e sem desenhar gráficos era capaz de ser um designer.
Quem realmente colocava as mãos na massa nem sempre recebia o crédito devido porque ele sabia que sua pessoa era essencial para o processo. Sem ele nada teria sido feito.
Uma das maiores provas do pensamento no futuro de Steve Jobs é essa entrevista com Steve Ballmer, presidente da Microsoft na época: https://youtu.be/mHC7peDLWlQ

Sucesso não acontece de repente

Até mesmo a Apple demorou 20 anos para se tornar o que é hoje. Não adianta você desejar que seu negócio chegue perto de outros com muito tempo no mercado sem ter o tempo necessário.
A Apple teve dificuldades, tanto como empresa quanto com sua tecnologia, durante mais de uma década até encontrar o caminho da inovação novamente. Inclusive, está aqui um dos maiores erros da gigante: ter ficado parada no tempo atendendo demandas de clientes ao invés de inovar.
E é também por isso que hoje, se falamos sobre Steve Jobs, falamos sobre inovação.

Embalagem e apresentação são igualmente importantes

Uma das maiores verdades sobre ele é a de que ele sabia apresentar um produto. Não houve ninguém igual nesse ponto. A forma como ele planejava e realizava a apresentação era quase legendária.
Nesta cena do filme do Steve Jobs, ele insiste agressivamente que o computador precisava dizer “hello”. Isso era parte essencial da sua fala e mudaria o mercado de tecnologia. Aqui podemos ver o quanto ele era meticuloso com isso: https://youtu.be/XS-R1raNESI

E como ele resolveu o problema: https://youtu.be/ya0uliWzUTI

E depois que um novo produto era lançado por ele, você poderia dizer que os produtos do Google ou da Microsoft tinham as mesmas funcionalidades, mas nada encantava quanto o que ele havia mostrado.

Simplifique

Esse era um ponto muito importante da personalidade de Jobs. Ele simplificava ao máximo para poder se concentrar no que realmente importava. Steve aprendeu isso enquanto trabalhava na Atari, depois de largar a faculdade.
Os jogos da empresa não tinham manual e precisavam ser simples o suficiente para um estudante “chapado” conseguisse entender. No jogo do Star Trek as instruções eram:

  1. Inserir moedas
  2. Evitar os Klingons

A partir daí, Steve Jobs desenvolveu um amor pela simplicidade. E isso trazia foco não só para ele mesmo como também para a empresa toda: ele cortava linhas de produção sempre que podia, demitia pessoas irrelevantes, diminuía estoques.

Escolha bem as pessoas ao seu lado

Uma parte da personalidade de Steve que irritava as pessoas era de não tolerar quem ele não gostasse ou não tivesse nada para oferecer. Assim, sua equipe só era formada por pessoas em quem ele confiava – e ele sabia muito bem identificar quem estava atrapalhando.
Não é porque uma pessoa parece legal socialmente que ela vai saber tomar decisões na sua companhia, fazer um bom trabalho e contratar pessoas boas. Não se prenda: não deixe que os incompetentes tomem o seu tempo e a sua energia.

Você não pode fazer tudo sozinho

O próprio Steve Jobs eventualmente aprendeu que precisava contar com a ajuda das pessoas em algum momento. Entre sua volta à Apple e seus últimos dias trabalhando, ele se tornou um gerente muito melhor, com menos espetáculos de raiva e grosseria.
Ele percebeu que se você quer ter sucesso, precisa contar com seu time. Você precisa de pessoas e elas devem ser talentosas – se puder, as mais talentosas do mercado. Elas também precisam ser inspiradas pelo trabalho da empresa e devem ter oportunidade para errar e acertar.

Você define as regras do jogo

Não adianta ganhar o jogo. Você precisa redefini-lo a seu favor. O iPhone veio dessa ideia – ao invés de bater de frente com os grandes da época, a Apple criou algo totalmente novo. Antes disso, os celulares tinham teclados físicos e o iPhone quebrou isso.
Essa é a essência de quem foi Steve Jobs – esquecer as regras do jogo, pensar diferente e criar algo que tenha vantagens nunca antes imaginadas.

Não brinque com a sua saúde

Quando médicos dão conselhos a você: siga-os. É incrível celebrar a vida de Steve Jobs, mas a verdade é que ele poderia ainda estar por aqui.
Quando os médicos encontraram o câncer, aconselharam que ele o tratasse, o que ele não fez. Ao invés disso, ele procurou outros tratamentos que não foram efetivos. Quando ele decidiu seguir as ordens médicas era tarde demais.
Por isso, antes de mais nada, cuide do seu estilo de vida. Conviva com quem você ama, pratique atividades físicas e coma bem. Assim você estará aqui para colher os frutos do trabalho duro de agora.

Steve Jobs: seguir ou não?

A verdade é que podemos aprender muito com a vida dessa personalidade. Não podemos demonizá-lo nem idolatrá-lo completamente – apenas absorver o que pode trazer benefícios e seguir em frente.
Steve Jobs não será jamais esquecido e não só porque ele tirou a Apple da quase falência para uma empresa lucrativa no tempo de um ano. Ele mesmo aprendeu com seus erros e por isso seu legado é tão grande.
Se quiser conhecer mais sobre a história de Steve Jobs, não deixe de ler o microbook baseado em sua biografia: Steve Jobs, de Walter Isaacson. O biógrafo foi contratado pelo próprio Steve para escrever sobre sua vida antes de falecer.
Assinando o 12Minutos você tem acesso a uma biblioteca gigante com os maiores títulos de não ficção do mundo. Não deixe de começar o seu trial agora mesmo!

Steve Jobs




51 Frases de Livros Incríveis Para Te Guiar Na Vida

Se você é um leitor ávido, com certeza gosta de salvar algumas frases marcantes de livros.

São sentenças ou parágrafos que resumem uma grande ideia e não podem passar em branco.

Nós, aqui no 12min, temos muito disso.

Veja algumas preciosidades:


1. “A emoção é inimiga do argumento racional.”

FreakonomicsStephen J. Dubner and Steven Levitt


2. “Um físico de coração com o comportamento de um engenheiro.”

Elon MuskAshlee Vance


3. “O único jeito de ganhar é aprender mais rápido que qualquer um.”

A Startup EnxutaEric Ries


4. “Construir a autoconfiança nos outros é um grande ponto da liderança.”

Steve Jobs Walter Isaacson


5. “Nós vemos as maravilhas nos outros e nada em nós mesmos.”

A Lógica do Cisne NegroNassim Nicholas Taleb


6. “Devemos fazer o nosso trabalho por sua própria causa, não por fortuna, atenção ou aplauso.”

The War of Art Steven Pressfield


7. “Eu não me importo de perder se eu ver melhorias ou sentir que eu fiz tão bem quanto poderia.”

MindsetCarol S. Dweck


8. “Com o poder real que vem de dentro, não há nada fora do seu alcance.”

As Sete Leis Espirituais do SucessoDeepak Chopra


9. “Coragem é o que te faz levantar e falar, mas também é o que você precisa para sentar e ouvir.”

The Virgin WayRichard Branson


10. “Como a ficção literária, a imaginação matemática tem possibilidades puras.”

Thinking in Numbers Daniel Tammet


11. “Os grandes autores foram ótimos leitores, e uma maneira de entendê-los é ler os livros que lêem.”

Como Ler Livros – Mortimer J. Adler e‎ Charles Van Doren


frases de livros

12. “Quando você vê apenas problemas, você não está vendo claramente.”

A Marca da Vitória – Phil Knight


13. “Todos brilham, só precisamos da iluminação certa.”

O Poder dos Quietos – Susan Cain


14. “Somos indivíduos únicos com experiências únicas.”

Os Homens São de Marte e As Mulheres são de Vênus – John Gray


15. “Não escute o que as pessoas dizem; Veja o que eles fazem.”

Pense como um Freak – Stephen J. Dubner and Steven Levitt


16. “A vida é muito curta para construir algo que ninguém quer.”

Running Lean – Ash Maurya


17. “A maneira mais básica de chamar a atenção é a seguinte: quebre um padrão.”

Ideias que Colam – Chip Heath e Dan Heath


18. “O truque de ter boas ideias é não se sentar em um isolamento glorioso e tentar pensar grandes pensamentos.”

De onde Vêm as Boas Ideias – Steven Johnson


19. “Isto é o que significa servir: melhorar a vida de outro e, por sua vez, melhorar o mundo.”

Vender é Humano – Daniel H. Pink


20. “Não jogue jogos semânticos com seus prospects. Propaganda não é um debate. É uma sedução.”

As 22 Leis Consagradas do Marketing – Al Ries e Jack Trout


21. “O segredo do conteúdo compartilhado é mostrar aos leitores que há problemas que eles não sabem.”

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares


22. “Tenha em mente que seu foco determina a sua realidade.”

Foco – Cássia Zanon e Daniel Goleman


23. “Uma grande visão sem grandes pessoas é irrelevante.”

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins


24. “Para que possamos ser conduzidos, devem haver líderes que queiramos seguir.”

Líderes se Servem Por Último – Simon Sinek


citações de livros

25. “Pessoas que evitam o fracasso, evitam o sucesso.”

Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki e Sharon Lechter


26. “Liderar requer paixão.”

Como o Google Funciona – Eric Schmidt, and Jonathan Rosenberg


27. “Quão fina é a linha entre geniosidade e insanidade e entre determinação e teimosia?”

Losing My Virginity – Richard Branson


28. “A maioria das pessoas não escuta com a intenção de entender; Elas ouvem com a intenção de responder.”

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen Covey


29. “Você nunca alcança o sucesso verdadeiro a menos que você goste do que está fazendo.”

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie


30. “Este é o componente mais simples e básico da vida: nossas lutas determinam nossos sucessos.”

The Subtle Art of Not Giving a F*ck – Mark Manson


31. “Pesquisadores estimaram que 90% de nós poderiam viver até 90 anos com algumas escolhas simples de estilo de vida.”

Eat, Move, Sleep – Tom Rath


32. “Pesquisas apontam que 53% dos seus clientes são seus clientes não pelo que você vende, mas por como você vende.”

A Venda Desafiadora – Matthew Dixon e Brent Adamson


33. “A felicidade tem mais a ver com onde você está indo do que onde você está.”

Como Fracassar em Quase Tudo e Ainda Ser Bem Sucedido – Scott Adams


34. “Alguns investimentos darão certo, outros não, e teremos aprendido uma lição valiosa em ambos os casos.”

A Loja de Tudo – Brad Stone


35. “Negócios são empresas humanas, conduzidas e determinadas pelas pessoas.”

Nunca Almoce Sozinho – Keith Ferrazzi


passagens de livros

36. “A vida cresce de acordo com o seu investimento nela.”

Behind The Cloud – Marc Benioff, Carlye Adler


37. “Resultados são obtidos explorando oportunidades, não resolvendo problemas.”

O Gestor Eficaz – Peter Drucker


38. “Meu objetivo é aprender as coisas uma vez e usá-las para sempre.”

Tools of Titans – Tim Ferriss


39. “Algumas vezes as organizações não precisam de uma solução, mas de clareza.”

O Lado Difícil das Situações Difíceis – Ben Horowitz


40. “O cemitério está cheio de homens indispensáveis.”

Predictable Revenue – Aaron Ross


41. “Seus clientes não ligam para você, seus produtos ou seus serviços. Eles ligam para si mesmos.”

Marketing de Conteúdo Épico – Joe Pulizzi


42. “Armadilha comum para empresas: tentar ser todas as coisas para todas as pessoas a todo tempo.”

Winning – Suzy Welch e Jack Welch


43. “O encontro da preparação com a oportunidade é o que chamamos de sorte.”

Poder Sem Limites – Anthony Robbins


44. “Mudanças trazem novas escolhas que criam incertezas.”

Switch – Chip Heath e Dan Heat


45. “Não há nada que você não consiga fazer se tiver bons hábitos.”

O Poder do Hábito – Charles Duhigg


46. “Se você está fazendo algo, faça algo que importa.”

Rework – David Heinemeier Hansson e Jason Fried


47. “O que é mais acessível em mente, torna-se mais provável em ação.”

Influência – Robert B. Cialdini


48. “A mente racional normalmente não decide que emoções ‘devemos’ ter.”

Inteligência Emocional – Daniel Goleman


49. “Não é incomum para as pessoas gastarem toda a sua vida esperando para começar a viver.”

O Poder do Agora – Eckhart Tolle


50. “O que você faria se não tivesse medo?”

Faça Acontecer – Nell Scovell e Sheryl Sandberg


51. “Seu recurso mais escasso é o foco.”

Launch – Jeff Walker


Se você quiser se inspirar ainda mais, confira os hábitos de leitura das pessoas de sucesso.


E não se esqueça: todas as obras dessa lista estão em formato de microbook, prontos para serem lidos em 12min cada uma.

Se apenas com essas frases de livros você já aprendeu tanto, imagine lendo os resumos das obras!




Resumo do Livro A Loja de Tudo, de Brad Stone,

De uma startup que vendia livros, na garagem, à mais poderosa empresa online de todos os tempos. O livro A Loja de Tudo conta a trajetória de Jeff Bezos na criação e crescimento da Amazon, transformando-a na marca mais valiosa do mundo, deixando para trás gigantes como a Apple e o Google.

a loja de tudo jeff bezos e a era da amazon

A Amazon tem hoje mais de 600 mil funcionários e a marca vale US$ 315,5 bilhões. Os números da empresa são geralmente impressionantes. Por exemplo, em 2018, o site registrou 199 milhões de visitantes únicos e a empresa vendeu US$ 524 bilhões, ou seja, 45% do e-commerce americano. 

Para ajudar os funcionários no armazenamento, coleta e transporte de caixas e mais caixas de mercadorias, a Amazon conta com um exército de cerca de 45 mil robôs autônomos.

Ou seja, em pouco mais de duas décadas, a Amazon mudou o cenário global do varejo online e hoje é o empreendimento dos sonhos de Bezos – uma loja que vende de A a Z. Mas nem por isso ele se dá por satisfeito e as inovações e o crescimento da Amazon andam em ritmo acelerado.

A Loja de Tudo

Rapidamente, a Amazon superou todas as expectativas do mercado, enfrentou o estouro da bolha da internet e alcançou níveis antes inimagináveis de crescimento. 

Focado na qualidade e baixos preços para o consumidor, Bezos construiu a maior empresa de e-commerce do mundo. 

Se você quer conhecer um pouco mais dessa fantástica história e aprender os segredos do visionário Jeff Bezos, fique com a gente! Se preferir, você pode também baixar o resumo do Livro A Loja de Tudo, pdf, ao lado. Vamos lá!

A venda online de livros

a loja de tudo livro

Bezos decidiu iniciar seu projeto de criar a loja de tudo com a venda virtual de livros. Ele amava livros, mas a sua decisão se baseou em outros fatos também. Um dos mais importantes era que existiam milhões de livros impressos pelo mundo, ou seja, uma quantidade que lojas como a Barnes & Nobel e a Borders jamais poderiam manter em seus estoques.

O conceito da Amazon era muito simples e direto ao ponto. Ou seja, vender livros pela internet e receber dos clientes via cartões de créditos. As compras eram entregues em poucos dias, no endereço definido pelo comprador.

O site da Amazon também deu ao cliente a oportunidade de avaliar os livros por meio de nota que variava de 1 a 5 e que era visível para os demais clientes.

No entanto, no início, eram os próprios funcionários da Amazon que escreviam a maioria das avaliações de livros. Segundo o livro A Loja de Tudo, Bezos fazia questão que eles fossem honestos sobre suas opiniões. Isso resultava, às vezes, em avaliações negativas também, é claro. 

Um negócio promissor

A Amazon experimentava um crescimento impressionante e Bezos começou a jogar toda a sua energia para transformar o seu negócio em uma grande empresa, rapidamente. Para muitos, esse era um projeto impossível,

Mas, em pouco tempo, a Amazon deixou a garagem e instalou-se em um espaço muito maior, em Seattle. A venda de livros passou as fronteiras americanas e Bezos se viu atendendo pedidos internacionais.

Com o surgimento de ideias inovadoras, o livro A Loja de Tudo lembra que a Amazon cresceu como uma forte competidora para muitos negócios. Especialmente, para as grandes livrarias.

O crescimento acelerado da Amazon

a loja de tudo jeff bezos

O sucesso das vendas online da Amazon não foram suficientes para o seu criador. Bezos continuou a procurar por diferentes áreas para competir. E logo ele percebeu que tinha espaço para fornecer outros produtos e começou a expandir o empreendimento.

Depois de um período de crescimento planejado, a Amazon dos livros se tornou “a loja de tudo”. E o site lançou uma nova aplicação que analisava os hábitos de compras dos clientes e fazia recomendações de produtos. 

Os clientes aprovaram as inovações introduzidas com esse software e isso ajudou a acelerar ainda mais o crescimento da Amazon. No entanto, apesar do sucesso, a empresa ainda não era lucrativa. Mas nada disso impediu que Bezos levantasse um investimento de $1.25 bilhões.

Bezos correu atrás de aprender com os empreendedores de sucesso, entre eles, o fundador do Walmart, Sam Walton, e o seu livro “Made in America”.

Em seguida, a Amazon registrou uma patente para o processo chamado “compra por 1 clique”. Ou seja, os clientes agora tinham mais facilidade e agilidade para comprar online. E eles adoraram isso.

Em 1999, “a loja de tudo” de Bezos já começava a se destacar, dobrando suas vendas e atingindo 3 milhões de clientes.

Menos custos e preços baixos

No início dos anos 2000, a internet vivenciou uma crise sem precedentes, que destruiu milhares de empresas pelo mundo afora. Foi a chamada “bolha.com”. Mas a Amazon fez a travessia, sobreviveu e ainda captou recursos junto a investidores no valor de $ 672 milhões.

Na época, segundo o livro A Loja de Tudo, Bezos se comprometeu a frear a expansão e o crescimento a qualquer custo e se concentrar em aumentar a eficiência financeira da empresa. 

Assim, a Amazon superou problemas turbulentos nesse período, mas Bezos sempre foi um estrategista de primeiro e ele focou em estudar os modelos de negócios de empresas bem-sucedidas, entre elas o Walmart e Cosco. 

Economia: o lema da Amazon

A ordem era cortar custos de todas as maneiras possíveis. Assim como o Walmart, a Amazon parou com as campanhas de marketing e direcionou todas as suas ações em fornecer produtos mais baratos. 

A estratégia de preços atraiu mais e mais clientes, afirma o autor de A Loja de Tudo. Mas, obcecado em fornecer os melhores serviços para os clientes, Bezos também decidiu vender os livros do Harry Potter com descontos, mesmo quando isso significava prejuízo para a empresa. 

Nesse caso, a estratégia de Bezos era atrair novos clientes rapidamente, oferecendo os livros populares a um baixo custo. Para ele, era mais barato perder alguns centavos em cada livro vendido do que investir alguns dólares em marketing para atrair novos clientes. 

Intolerância com a incompetência

a loja de tudo jeff bezos e a era da amazon a loja de tudo jeff bezos

Além da tolerância zero com a incompetência, Jeff Bezos é considerado um workaholic e um chefe que pressiona exageradamente as suas equipes, ressalta o livro A Loja de Tudo.

Enquanto a Amazon lutava para gerenciar suas finanças, Bezos continuava a contratar funcionários para seu novo negócio, porque sabia que a persistência e a paciência podiam mudar o jogo. Para isso, ele usava suas duas armas-chave: muito trabalho e feedback implacável.

E Bezos não tinha medo de assumir riscos e partir para ações ousadas e nada convencionais. Portanto, estava sempre pronto para ir mais longe.

Algumas vezes, Bezos podia parecer indiferente com as pessoas, mas isso não é verdade. Afinal, ele aprendeu cedo que a bondade era uma qualidade importante. Seu avô costumava dizer que era mais difícil ser bondoso do que ser esperto.

Assim, vencido o estouro da bolha da internet, a Amazon iniciou a sua expansão para outras categorias. Bezos insistia no seu projeto inicial de criar a loja de tudo, que vendia produtos nas categorias de A a Z.

É claro que Bezos é mais conhecido pela sua performance frente à Amazon. No entanto, sua outra paixão – a exploração espacial – o levou também para outro empreendimento. Ou seja, ele criou a empresa Blue Origin.

Cultura da Amazon

Problemas internos entre as equipes começavam a preocupar Bezos e, então, ele decidiu colocar energia na cultura organizacional da Amazon e criar algo novo. Aliás, as práticas da Amazon são diferentes das demais startups. Veja alguns exemplos:

“Encostando” o PowerPoint

Na Amazon, o PowerPoint para “vender” uma nova ideia é carta fora do baralho. Em vez disso, os funcionários escrevem artigos de seis páginas, explicando suas ideias, que devem ser lidas por todos os participantes das reuniões, incluindo Bezos. 

O funcionário tem até meia hora para apresentar seu documento. Segundo o autor de A Loja de Tudo, Bezos acredita que, dessa maneira, as pessoas pensam melhor em suas ideias e conseguem apresentá-las de maneira mais eficaz e refinada.

A regra das 2 pizzas

a loja de tudo pdf

Outro fato interessante na cultura da Amazon é que time algum da empresa deve ter muitos membros, a ponto de precisarem pedir mais que duas pizzas para alimentá-los. Ou seja, Bezos acredita que equipes muito grandes não são produtivas. Por isso, toda a empresa é organizada em unidades autônomas de no máximo 10 funcionários cada.

Comunicação simples

Para Bezos, em vez de gastar tempo em sessões de brainstorming com muitos participantes, são usados pequenos grupos, para buscarem soluções sozinhos, sem envolver recursos externos e com agilidade, afirma o livro A Loja de Tudo.

A Loja de Tudo e o seu próprio software 

A Amazon desenvolveu seu próprio software, focando em aumentar a eficiência e a velocidade da empresa. A ideia era não desistir da distribuição, mas reinventá-la.

Assim, os centros de distribuição e armazéns passaram a usar tecnologias próprias, explica o livro A Loja de Tudo. Isso de fato aumentou a competitividade em relação aos demais grandes varejistas.

Atendimento impecável ao cliente 

“…não se preocupe com nossos concorrentes, porque eles nunca vão nos enviar dinheiro de qualquer maneira. Vamos nos preocupar com nossos clientes e manter o foco no heads-down.”

Bezos queria dar aos seus clientes os preços de Walmart, com o atendimento da Nordstrom. Isso fazia a empresa ser amada. Assim, quando percebeu que os clientes valorizavam cada vez mais a velocidade, a Amazon criou o ‘Prime’. Trata-se de uma opção de entrega que permitia ao consumidor receber os produtos mais rapidamente por um valor adicional. 

Segundo o autor de A Loja de Tudo, o Prime não era lucrativo. Mas o seu propósito era garantir que a Amazon fosse um local de compras online exclusivo para os seus clientes.

Um ano depois, nasceu a rede de logística da Amazon. Com isso, os lojistas podem agora guardar seus produtos nos depósitos da Amazon, deixando que ela cuide do armazenamento e entrega. Para o lojista, o principal ganho é a redução de custos e agilidade na entrega ao cliente.

Nasce o Kindle

a loja de tudo pdf download

Bezos vislumbrou um projeto interessante: criar um dispositivo que permitisse aos clientes lerem e-books em qualquer lugar. Para viabilizar isso e ter um catálogo vasto de títulos, a Amazon negociou contratos com diversas editoras de livros. Sem os custos de impressão e logística, o preços dos livros iria cair drasticamente.

Num primeiro momento, o Kindle não impressionou as editoras. Afinal, explica o livro A Loja de Tudo, o design era simples, não havia cores e sobrava problemas técnicos na primeira geração do equipamento. Mas Bezos insistiu, porque ele via os e-books como uma ameaça ao futuro da Amazon. 

Ao ver o que Steve Jobs e a Apple estavam fazendo com o negócio de música no iTunes, Bezos acelerou o seu projeto, antes que outro competidor entrasse no mercado. Assim, depois de várias melhorias, a Amazon finalmente lançou o Kindle como a ferramenta perfeita para seus clientes apaixonados por livros.

De olho nos seus competidores

A política de Bezos era vender sempre pelo preço mais baixo. Para isso, ele montou uma equipe que acompanhava de perto a concorrência. Se aparecesse alguém vendendo mais barato, a Amazon reduzia os seus próprios preços, para vencer. 

Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Zappos. Essa empresa começou a fazer sucesso, vendendo roupas e sapatos. Bezos então lançou o site ‘Endless’, que vendia apenas sapatos, bolsas e roupas, com preços mais baixos, devoluções e trocas gratuitas e entregas de um dia.

Ficou difícil para a Zappos concorrer, explica o livro A Loja de Tudo. Assim, a Amazon acabou comprando o negócio por $900 milhões. 

Deixando sua marca no mundo

A Loja de Tudo

A Amazon é famosa por sua natureza agressiva, já que Bezos acredita que as melhores ideias aparecem quando são colocadas umas contra as outras, mesmo de maneira violenta. 

Mas não são todos os funcionários que conseguem se dar bem em um ambiente assim, com extrema pressão. Para alguns, a atmosfera da Amazon é muito volátil, enquanto outros amam as oportunidades de aprendizado. 

Apesar de algumas reclamações sobre as condições de trabalho, a Amazon tem hoje um batalhão de funcionários no mundo – mais de 600 mil –  incluindo o Brasil. Além disso, relembra o autor de A Loja de Tudo, a sua marca está em quase todas as categorias, como bebidas, roupas e sapatos, livros e muito mais.

Frases de Jeff Bezos para você refletir

Você curtiu o resumo do livro A Loja de Tudo? Gostou de conhecer um pouco mais sobre o perfil empreendedor de Jeff Bezos e sobre a trajetória da Amazon? Aqui, no blog 12min, nós temos outro artigo que você certamente vai gostar muito. Trata-se dos 12 livros que moldaram o estilo de liderança do Jeff Bezos. Vale a pena conhecê-los.

Temos ainda um outro post sobre 10 Empreendedores de sucesso para você se inspirar. E é claro que Jeff Bezos encabeça a nossa lista.

Continue aprendendo

Os livros são sempre fortes aliados das pessoas que chegam ao topo do sucesso, como é o caso de Jeff Bezos. E a plataforma 12min pode ajudar você a acompanhar as obras mais espetaculares. 

São várias categorias e uma vasta biblioteca. Mas se você gosta de ler, porém, não sabe por onde começar, vão aqui duas dicas de leitura imperdíveis! Anote!

A Startup Enxuta – Eric Ries

livro A Startup Enxuta, de Eric Ries

Você é um empreendedor, administrador ou líder empresarial? Então, você tem muito a aprender com esse best-seller. Nele, o autor ensina como usar a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos. Tudo isso sem desperdiçar o seu precioso tempo e os recursos financeiros, aproveitando ao máximo o seu maior ativo: as pessoas.

Eric Ries lançou a sua metodologia batizada de Startup Enxuta, ou Lean Startup, no Vale do Silício. No final de 2011, colocou tudo num livro e viu a sua obra conquistar, imediatamente, lugar de destaque nas listas dos mais vendidos, na categoria negócios.

O Poder do Agora – Eckhart Tolle

livro O Poder do Agora - Eckhart Tolle

Ficar lamentando o passado e questionando o que virá pela frente não é a melhor fórmula de se buscar a felicidade. O segredo está em viver o presente e comemorar as conquistas de hoje. Esse é o principal ensinamento desse best-seller.

Escrito por Eckhart Tolle, um dos autores espirituais mais popular no mundo, o livro O Poder do Agora foi traduzido em 33 idiomas. Ele combina os conceitos do budismo, cristianismo e outras religiões para conduzir o leitor a viver plenamente o presente, com felicidade e harmonia.

Você vai aprender a manter sua saúde mental, independente da situação; manter relacionamentos saudáveis; ter atitude e não ficar preso apenas em pensamentos positivos; aceitar as consequências e não deixar que o medo o impeça de viver o momento.

Todas as obras do 12min estão disponíveis no formato microbook para ajudar você a absorver toneladas de conhecimento sobre carreira, negócios e desenvolvimento pessoal, na velocidade que o mundo exige. E você pode optar, ainda, pela versão audiobook.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você achou interessantes as informações do livro A Loja de Tudo e se gostou das nossas dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários. E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Resumo do Livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, John Maxwell

Se você quer, de fato, ser um grande líder, então, precisa conhecer e praticar as 21 irrefutáveis leis da liderança. Elas valem para o seu trabalho, mas também na comunidade, em casa ou em qualquer outro local onde você exerce a sua liderança. 

O especialista John Maxwell garante, em seu livro, que nenhum líder está 100% pronto para exercer essa arte de gerir pessoas. Ou seja, o líder é um eterno aprendiz. Inclusive, aquelas pessoas que nascem com o dom para liderança correndo nas veias.

Para o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, o livro é uma receita comprovada para desenvolver o líder que existe em você. Mas, prepare-se, porque o resultado não aparece da noite para o dia. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

Você pode continuar lendo esse post aqui ou baixar o pdf ao lado. Vamos lá!

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

1. A lei do limite

A capacidade de liderança determina o grau de eficácia da pessoa

O sucesso está ao alcance de quase todo mundo. Mas, sem a capacidade de liderança, sua eficácia é limitada. Assim, quanto maior o impacto que você pretende causar, maior precisa ser sua influência. Afinal, o que você realiza é determinado por sua capacidade de liderar os outros.

Tem pessoas que enxergam as oportunidades primeiro que os demais e não se deixam abalar pelos obstáculos. Eles persistem em seus sonhos, porque o seus limites e a capacidade são grandes. De acordo com o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um exemplo incontestável de pessoa assim é um dos fundadores da Apple, Steve Jobs.

2. A lei da influência

A verdadeira medida da liderança é a influência: nada mais, nada menos

as 21 irrefutáveis leis da liderança pdf

Títulos não têm tanta importância, quando se trata de liderar. Pelo contrário, o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que a verdadeira liderança não pode ser concedida, indicada, atribuída, imposta ou comprada. Ela é fruto unicamente da influência, e isso precisa ser conquistado.

Portanto, não se apegue às credenciais ou aos títulos das pessoas. Confira o seu grau de influência. Como? A prova está nos seguidores. Por exemplo, o príncipe Charle tinha riqueza, privilégio e título. Mas foi a sua esposa, a princesa Diana, que conquistou o mundo, usando todo o poder da influência.

Você pode gostar de ler também o microbook “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie

3. A lei do processo

A liderança se desenvolve diariamente, não em um dia

Liderança é como investimento: gera dividendos. Assim, se o seu objetivo é fazer uma fortuna em um dia, não terá sucesso. Em desenvolvimento de liderança, também não há “operadores de curto prazo” para o sucesso. Pelo contrário, os seus resultados devem ser melhorados dia após dia, fazendo o seu “patrimônio” render. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança assegura, embora algumas pessoas nascem com mais dons naturais do que outras, a capacidade de liderar é, na verdade, uma coleção de habilidades. E quase todas podem ser aprendidas e aperfeiçoadas e isso leva tempo e exige prática. Ou seja, líderes de sucesso são eternos aprendizes.

4. A lei da navegação 

Qualquer um pode conduzir o navio, mas é preciso um líder para estabelecer o rumo

as 21 leis irrefutáveis da liderança john c maxwell

Os experientes e bons navegadores recorrem a experiências passadas e planejam suas viagens com antecedência. Eles avaliam os possíveis obstáculos e visualizam o ponto de chegada. Assim, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança entende que sucesso e fracasso experimentados são ricas fontes de informações e sabedoria. 

Para o autor, o sucesso gera confiança. Mas são os fracassos que, muitas vezes, nos revelam suposições equivocadas, falhas de caráter e métodos de trabalho ruins. No entanto, muita gente esconde o fracasso, ao invés de estudá-lo e aprender com ele.

5. A lei da adição

Líderes agregam valor ao servir aos outros

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O foco aqui está na relação líder e liderado. E é claro que o líder precisa entender as suas responsabilidades e trabalhar para que sua performance tenha um impacto positivo na equipe, somando com o grupo, facilitando as coisas para essas pessoas, além de agregar valor na vida delas. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança mostra que as pessoas enxergam como responsabilidades do líder, por exemplo, tomar conta, garantir o funcionamento harmonioso da organização, gerar lucro para os acionistas, superar a concorrência, entre outras.

6. A lei da base sólida

Confiança é o fundamento da liderança

Confiança é a conexão que mantém unida uma organização. O líder precisa da confiança das pessoas para influenciá-las. Mas, como um líder gera confiança? De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, sendo um exemplo de competência, conexão e caráter, de forma consistente. 

As pessoas aceitarão erros eventuais se puderem ver que você continua a crescer como líder. Mas não perdoarão falhas de caráter, por menores que elas sejam. 

7. A lei do respeito

As pessoas, naturalmente, seguem líderes mais fortes que elas

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Quando as pessoas se reúnem pela primeira vez em um grupo, veja o que acontece. Elas começam a interagir e o líder logo aparece. Ele pensa na direção que deseja tomar e em quem quer levar com ele. 

Segundo John C Maxwell, as pessoas também não levam muito tempo para reconhecerem o líder mais forte e segui-lo. Ou elas fazem isso, ou deixam o grupo para buscar seus próprios interesses.

8. A lei da intuição

Líderes avaliam tudo em função da liderança

Bons líderes veem tudo com um viés de liderança e intuitivamente sabem o que fazer para liderar. Isso fica muito claro nos melhores profissionais. Eles seguem a intuição e isso é um diferencial relevante em relação aos demais.

De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, algumas pessoas nascem com essa capacidade intuitiva para liderar, mas outras têm de trabalhar duro para desenvolvê-la e conquistá-la. Mas, em qualquer situação, a intuição vem da combinação de habilidade natural e habilidades aprendidas. 

9. A lei do magnetismo

Você é quem você atrai

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Todos temos uma relação mental de que tipos de pessoas queremos em nossa organização ou departamento. E o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança lembra que os líderes eficientes sempre correm atrás das boas pessoas. 

E para você, quais as qualidade que são mais valorizadas numa pessoa? Você busca por agressividade ou empreendedorismo? Qual a idade ideal? Encontre o perfil certo do seu time e faça uma lista para você se lembrar sempre. E, principalmente, tenha em mente que, pela lei do magnetismo, é você que atrai.

10. A lei da conexão

Líderes tocam o coração antes de pedir uma mãozinha

Pense em como você reage às pessoas. Quando você ouve um palestrante ou um professor, quer ouvir um monte de estatísticas áridas ou um monte de fatos? Ou preferiria que o palestrante se ligasse a você no aspecto humano, talvez com uma historinha ou uma brincadeira? 

Se você já integrou uma equipe vitoriosa, seja em qual área for, sabe que o líder não se limita a dar instruções. Pelo contrário, ele se conecta com as pessoas na esfera emocional. Em outras palavras, não se consegue colocar as pessoas em ação, a não ser que, antes, as toque com a emoção.

11. A lei do círculo íntimo

O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele

john c maxwell

Líderes não são bem-sucedidos por si sós. O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele. Ou seja, o que faz diferença é o seu círculo íntimo, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança.

Por exemplo, nos anos 1980, a palavra da moda nos círculos de negócios era gerenciamento. Depois, nos anos 1990, a ênfase era em liderança. Hoje, no século XXI, a ênfase é em liderança de equipe. Por quê? Porque ninguém faz tudo bem.

12. A lei do fortalecimento

Só líderes seguros dão poder aos outros

O bom líder fortalece o seu time, ajuda no desenvolvimento pessoal e coletivo, reconhece o trabalho executado e sempre está de olho no sucesso. Ou seja, para liderar, é preciso estar junto aos liderados, encorajá-los, dar autonomia, poder e, também, indicar o caminho para se atingir as metas. E, é claro, sair da frente para não bloquear a rota do progresso.

13. A lei da imagem

As pessoas fazem o que elas vêem

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança ressalta que os bons líderes sempre têm consciência de que são exemplo e que os outros os imitam, para o bem ou para o mal. Ou seja, em geral, quanto melhores forem os atos dos líderes, melhores serão os das pessoas ao seu redor.

Isso não quer dizer que os líderes têm todas as respostas na ponta da língua. Pelo contrário, muitas vezes, os líderes de maior impacto são aqueles que lideram bem num cenário de incerteza.

14. A lei da aquisição

As pessoas compram o líder, depois a visão

Quando os seguidores não gostam do líder, mas gostam da visão, eles buscam outro líder. Ou seja, as pessoas não seguem causas, mas os líderes que defendem as causas nas quais acreditam.

Assim, as pessoas, primeiro, compram o líder e, depois, a visão dele. Segundo As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, quando elas “compram” alguém, estão dispostas a dar uma chance à visão daquela pessoa. Em síntese, os seguidores querem concordar com aqueles que seguem. Compreender isso muda toda sua abordagem de como liderar as pessoas.

15. A lei da vitória

Líderes descobrem uma forma de a equipe vencer

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Pare e pense: o que diferencia os líderes vencedores dos líderes perdedores? De acordo com o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, cada situação é diferente da outra. Cada crise tem seus próprios desafios. No entanto, os líderes vitoriosos têm uma coisa em comum: eles nunca estão dispostos a aceitar a derrota. 

Trata-se do líder que sempre descobre um jeito de vencer e que faz o “impossível” para quebrar as barreiras.  Ou seja, perder é algo inaceitável. Foi um líder assim, por exemplo, que venceu o apartheid na África do Sul. 

16. A lei do grande impulso

O impulso é o melhor amigo de um líder

Se você tem toda a paixão, as ferramentas e as pessoas de que precisa para realizar uma grande visão, mas não consegue que a organização se mova na direção certa, você está morto como líder. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que, nessas circunstâncias, você precisa conseguir o poder do melhor amigo do líder: o impulso. É o que ocorre, por exemplo, quando o time adversário dispara na marcação de pontos. Esse é o momento do time adversário pedir um tempo para controlar o impulso do outro lado.

17. A lei das prioridades

Os líderes entendem que movimentação não é necessariamente realização

Priorizar não é uma tarefa fácil e geralmente cria resistência nas pessoas. No entanto, o bom líder pratica a disciplina de priorizar,  independentemente de onde exerce a sua liderança. Ele pensa à frente, sabe o que é importante e tem uma visão ampla e sistêmica do cenário. Jack Welch, na GE, é um exemplo de líder que soube priorizar e voar alto.

Por outro lado, tem muita gente que confunde movimento com prioridade. Pensa que, está ocupado é sinônimo de priorizar. Mas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança é enfático: ocupação não se equipara à produtividade. Atividade não é necessariamente realização. Se você que priorizar suas ações, que tal usar o Princípio de Pareto?

18. A lei do sacrifício 

Um líder precisa abrir mão para progredir

Liderar pessoas exige sacrifícios. Veja o exemplo do ativista político Martin Luther King Jr, em sua luta pela igualdade social. Em alguns momentos, ele teve que dar um passo atrás, para evitar massacres ou violência contra sua causa. Em outras palavras, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um bom líder sabe a hora de recuar, para avançar mais em seguida.

Outro exemplo são os grandes executivos que precisam sacrificar o tempo com a família ou as horas de descanso para se aperfeiçoarem cada vez mais.

19. A lei do momento

Quando liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir

Bons líderes reconhecem o momento em que liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir. O momento, muitas vezes, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso em uma empreitada. Uma ação no momento equivocado produz uma mancha na imagem do líder que dificilmente ele consegue recuperar, ainda que seja muito competente.

“Ação errada, no momento errado, leva ao fracasso certo. A ação certa, no momento errado, produz resistência. A ação errada no momento certo resulta em erro.  Mas a ação certa no momento certo, leva, inevitavelmente, ao sucesso”.

20. A lei do crescimento explosivo

Para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes

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Bons líderes avaliam rapidamente a situação de uma organização, projetam para onde ela precisa ir e têm ideias sólidas sobre como chegar lá. E a dica é: para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes.

O problema é que, na maior parte do tempo, as pessoas e a organização estão por trás do líder. Por essa razão, garante o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, eles sempre sentem uma tensão entre onde estão e onde deveriam estar.

21. A lei do legado

O valor duradouro de um líder é medido por sucessão.

O verdadeiro líder toma suas atitudes, sempre pensando no legado que ele vai deixar, no que seu trabalho vai repercutir ao final de sua trajetória. Ele planeja como quer ser lembrado por seus liderados depois que mudar de local ou mesmo após largar uma determinada função. Enfim, ele determina qual será a sua sentença de vida.

Veja o que ocorreu na Coca-Cola, quando o seu presidente Roberto Goizueta morreu, 1997. Ao contrário do que acontece na maioria das empresas, que vivem situações semelhante, ou seja, perdem os seus líderes, na Coca Cola nada aconteceu. Não houve conflito, porque Goizueta investiu pesado na Lei do Legado.

12 citações de John C Maxwell para você refletir

Continue aprendendo

Se você está engatinhando na arte de gerir pessoas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança – John C. Maxwell pode ser uma forte aliada para impulsionar a sua carreira. Já para os líderes experientes, a obra funciona como uma oportunidade de aprendizado contínuo.

E, no 12min, existem muitos outros livros fantásticas e renomados autores. Inclusive, a plataforma tem uma categoria específica sobre Liderança. Assim, se você quer continuar aprendendo mais sobre como liderar para o sucesso, temos aqui uma sugestão de leitura superinteressante. Anote aí!

Pipeline de Liderança – Ram Charan

livro Pipeline de Liderança

Qualquer pessoa pode vir a se tornar um líder, porém, é necessário treinamento e desenvolvimento cuidadoso para desenvolver boas habilidades de liderança. No entanto, as prioridades de curto prazo fazem com que muitas empresas negligenciem o planejamento indispensável para desenvolver o pipeline de liderança. 

Você pode gostar de ler também:

Além da Liderança – Leonardo Peracini

Administração de Alta Performance – Andy Grove

Decisive – Chip Heath & Dan Heath

Todas essas obras estão no 12min, nos formatos microbook e audiobook. E você pode acessar a plataforma também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

O que você achou de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança? Deixe aqui a sua opinião! E se as informações acima foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Made in America, de Sam Walton,

Histórias de sucesso são altamente inspiradoras. Os seus protagonistas sempre têm muito a nos ensinar e, na maioria das vezes, eles estão abertos para compartilharem conosco suas experiências. O livro Made in America, de Sam Walton, é um desses belos exemplos.

Sam Walton Made in America Download

Em Made in America, Sam Walton conta como nasceu o Walmart e revela detalhes da sua expansão ao longo dos anos. Além disso, ele descreve o seu jeito muito peculiar de fazer negócios e de se relacionar com os funcionários, fornecedores, clientes e comunidade em geral.

Que o Walmart hoje é a maior loja de varejo dos Estados Unidos, muita gente já sabe. Mas o que está por trás desse sucesso estrondoso? Como transformar uma mercearia do Arkansas (criada em 1964), em uma potência presente em mais de 27 países?

Dados de 2015 mostram que naquele ano a empresa já empregava 2,3 milhões de pessoas e atendia mais de 200 milhões de clientes por semana, em suas mais de 11 mil lojas.

Vale lembrar que a empresa não parou de crescer. Ou seja, dados divulgados no início deste ano apontam que a receita total do último trimestre de 2018 foi de US$ 138,8 bilhões, um aumento de 1,9%, em relação ao trimestre anterior. 

Você é nosso convidado a ler o resumo de Made in America, Sam Walton, e aprender uma grande lição com esse fantástico empreendedor que, aliás, nunca abriu mão de aprender um pouco mais todos os dias. 

Pronto para essa “viagem”? Vamos lá!

Para acessar a versão em PDF, basta baixar aqui ao lado.

Trabalho duro e aprendizado constante

O sucesso do Walmart não veio do dia pra noite e nem de mãos beijadas. Pelo contrário, tudo foi resultado da visão empreendedora e otimismo do seu fundador, além da sua obsessão por aprender a cada dia, com todos.

Segundo Jack Welch, ex-CEO da GE, “Sam Walton era um cara que entendia as pessoas como Thomas Edison entendia de inovação e Henry Ford entendia de produção”. Ou seja, ele foi capaz de trazer à tona o melhor dos seus colaboradores, deu seu melhor para os clientes e ensinou algo de valor a todos que encontrou”. 

Em Made in America, Sam Walton revela as dores e os fatos que levaram o Walmart ao topo. Segundo ele, esforço e aprendizado constantes foram cruciais para o seu sucesso. Assim, uma lição importante do autor é: para ganhar dinheiro, você precisa enriquecer o mundo de alguma forma. Estude, aprenda e trabalhe duro, que os resultados virão.

O Walmart hoje é o maior empregador dos Estados Unidos.

Como tudo começou

Na grande recessão americana, a mãe de Sam Walton começou um pequeno negócio familiar, vendendo leite fresco para seus vizinhos. Funcionava assim: Sam ordenhava as vacas, sua mãe engarrafava e vendia o leite e ele fazia as entregas para toda a vizinhança.

Ainda criança, com apenas 8 anos de idade, Sam Walton engatou um segundo emprego, como vendedor de jornais. Mas além de valorizar o trabalho duro, o garoto focou em desenvolver suas habilidades interpessoais

Mais tarde, na faculdade ele aprendeu um truque que usaria para o resto de sua vida. Ou seja, falar com as pessoas vindo em sua direção, antes que elas falassem com ele. Sam Walton fazia isso e chamava as pessoas pelo nome. 

Sam Walton era esforçado, sem dúvida, e tirava boas notas, porém, não se destacava academicamente. Mas era ávido por conhecimento. Ele lia tudo que encontrava e se tornou um apaixonado estudante de gestão. 

Aos 27 anos, Sam começou algo que mudaria sua vida para sempre: uma loja chamada Walton’s Five and Dime.

O primeiro empreendimento

A primeira loja de Sam Walton tinha um aluguel alto e muita competição, por isso ele estava sempre incomodado com os seus resultados e buscava boas ideias nas lojas vizinhas. Com o tempo, Walton conseguiu multiplicar as vendas e gerar bons lucros.

Mas o proprietário do imóvel não quis renovar o aluguel. No livro Made in America, Sam Walton revela que isso o forçou a iniciar uma loja, com uma ideia inovadora, em outra cidade pequena do Arkansas. Ou seja, ele implantou ali o serviço self service, onde as pessoas pegavam o que queriam e pagavam no caixa, que ficava na frente da loja

O novo empreendimento se tornou lucrativo rapidamente. Sam Walton havia acabado de descobrir que existia muito mercado em pequenas cidades e, também, em suas vizinhanças, onde os preços geralmente eram mais altos. Ou seja, quando o preço era baixo e atraente, as pessoas estavam dispostas a dirigir por alguns quilômetros para conseguir boas ofertas.

A expansão

No pós-guerra, as pessoas começavam a se mudar para os subúrbios e se locomover para as cidades para trabalhar. O carro era um grande sucesso. As redes de fast food explodiam nas estradas, aproveitando assim o tráfego de automóveis. 

No entanto, Sam Walton percebeu que essas pessoas apenas paravam para comer. Nada mais atraíam esses viajantes nos pequenos estabelecimentos locais. Sam optou então por desafiar esta convenção, junto com seu irmão Bud Walton. 

No livro Made in America, Sam Walton conta que ele começou a se perguntar: e se alguém oferecesse menores preços, grande variedade de produtos em um mercado aberto o dia todo? Foi isso que ele fez com suas novas lojas. E as pessoas começaram a parar, agora, não apenas para matar a fome.

No início da década de 60, os irmãos Walton já tinham 9 lojas de variedades. 

A simples estratégia dos Walton

Livro Sam Walton

Comprar direto dos fabricantes, cortando os intermediários. Esse jeito de fazer negócio ficou conhecido como a estratégia do Walmart. No livro Made in America, Sam Walton explica que você sempre vai ter maiores lucros, vendendo mais coisas a um preço menor do que vendendo poucas coisas a menor preço.

A política de economizar em tudo o que for possível continua valendo nos dias atuais do Walmart. Por exemplo, a empresa trabalha com escritórios lotados de gente e com pouco espaço para economizar e, quando os executivos da empresa viajam, eles têm que dividir quartos de hotel para reduzir custos.

Nasce o Walmart

A primeira loja com o nome Wal-mart (na época com o hífen) foi aberta em 1962, quando Sam Walton tinha 44 anos. No mesmo ano, entrou em operação, também, a rede rival Kmart.

Sam Walton sempre fazia benchmarking com seus concorrentes e aprendeu mais com eles, do outro lado da rua, do que em seus livros e suas pesquisas sobre o varejo. Ou seja, Sam passava muito tempo pesquisando o que seus vizinhos faziam, vendo seus preços, a disposição das mercadorias e as razões deles para serem bem-sucedido. Além disso, Sam encorajava seus funcionários a fazerem o mesmo. 

No livro Made in America, Sam Walton revela que sempre existia algo que os concorrentes estavam fazendo que era melhor do que o que o Walmart fazia. E era exatamente isso o que eles buscavam. 

Sam também gostava de fazer benchmark com outras empresas do setor. 

Concorrência acirrada

No início da década de 70, enquanto Sam tinha 70 lojas, o Kmart já tinha 500 lojas. Em 1976, a rede Kmart já tinha 1000 lojas e os Walton tinham apenas 150. Comparado às lojas Kmart, as lojas do Walmart eram feias e mal planejadas. Mas os seus preços eram em média 20% inferiores. 

No livro Made in America, Sam Walton lembra que com essa estratégia, o Walmart sempre conseguia estar lotado de clientes ávidos pelo menor preço. E isso permitiu que eles começassem a crescer mais rápido que o rival –  70% ao ano. Nessa época também, Sam Walton aprendeu a abraçar a tecnologia, especialmente, se ela reduzia custos para o cliente.

Ele queria muito aprender sobre os computadores da IBM e se matriculou em um curso sobre o assunto. Em pouco tempo, estava 10 anos à frente dos concorrentes, quando o assunto era informática, pois, tinha assimilado cedo sobre a sua importância. 

Em 1980, o Walmart já contava com quase 300 lojas e, em 1990, a empresa comemorou U$1 bilhão em lucros, com mais de 1500 lojas.

O jeito Walton de fazer negócios

Livro Made in America Sam Walton

No livro Made in America, Sam Walton compartilha com você princípios que o levaram ao sucesso e que ainda ajudam o Walmart a se manter no topo. Veja:

  • Comprometa-se com seu negócio, ou seja, acredite mais nele do que qualquer outra pessoa.
  • Compartilhe seus lucros com seus colaboradores. Com colaboradores felizes, os clientes são bem tratados e voltam.
  • Motive seus parceiros. Dinheiro e sociedade não são o suficiente. Defina objetivos grandes, encoraje e abrace a competição e acompanhe o placar. Mas não se torne previsível. Além disso, a presença da competição força que você se refine. 
  • Comunique tudo aos seus parceiros. Ou seja, quanto mais eles sabem, mais eles entendem e se importam. Segundo Walton, informação é poder e o que você ganha em capacitar seus colaboradores é muito mais do que o risco de que essa informação chegue aos ouvidos de sua concorrência.
  • Aprecie o que seus colaboradores trazem para o negócio. Nada substitui a apreciação dos seus colaboradores, afinal ela não custa nada e vale muito.
  • Celebre seu sucesso. Não se leve a sério demais, solte-se. Como resultado, todos se soltarão. 
  • Ouça a todos na empresa. Grandes ideias vêm de todos os lugares e você nunca sabe quem vai lhe trazer a próxima grande “pérola”.
  • Exceda as expectativas de seus clientes. Se você fizer isso, eles vão voltar de novo e de novo. Ou seja, dê a eles o que eles querem e um pouco mais.
  • Controle suas despesas melhor que a concorrência, porque é aí que você encontra a vantagem competitiva. 
  • Você pode ser brilhante e ainda assim quebrar, se não é eficiente financeiramente. Ou seja, não há preço baixo na loja sem custo na empresa. Por isso, é preciso economizar cada centavo.
  • Nade contra a corrente. Vá por outro caminho. Ignore a sabedoria convencional. Você vai encontrar seu nicho na direção oposta. Além disso, você também não pode ter medo de errar ou de mudar sua cabeça. 

Frases inspiradoras de Sam Walton

Você curtiu o resumo do livro Made in America, de Sam Walton? Então, continue com a gente, porque selecionamos 5 frases desse fantástico empreendedor para você refletir e se inspirar ainda mais. 

Continue aprendendo

O mundo está cheio de empreendedores de sucesso, cujas trajetórias são verdadeiras lições. Além disso, muitas dessas histórias foram transformadas em livros e você pode conhecê-las no 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Tudo no formato microbook.

Por exemplo, além de Sam Walton e Jack Welch (GE),  o 12min disponibiliza também os microbooks sobre a história da Netshoes (Sem Limites); Starbucks (Dedique-se de Coração); Apple (Steve Jobs);  Zappos (Satisfação Garantida), Pão de Açúcar (Abílio Diniz), Google… A quantidade de opções é enorme.

Se você não sabe ainda por onde começar, que tal entrar no sonho de um trio brasileiro que é sucesso absoluto no mundo empresarial. Anote aí a nossa dica!

Sonho Grande, Cristiane Correa

Livro Sonho Grande

Uma história fantástica. Assim podemos resumir a trajetória profissional do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Juntos, eles transformaram um sonho grande em um império bilionário.

O trio adotou um modelo vencedor de gestão baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos. Ou seja, uma fórmula que revolucionou o capitalismo brasileiro e deu projeção internacional ao negócio.

O livro Sonho Grande conta essa trajetória de sucesso. Uma história de dedicação, disciplina e muita vontade de crescer. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro Criatividade SA, de Edwin Catmull,

criatividade sa

Você está preparado para uma viagem pela história de sucesso da Pixar? O livro Criatividade SA nos leva para dentro do mais lucrativo estúdio de animação dos dias atuais. Criado por Edwin ‘Ed’ Catmull, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986, a Pixar vem encantando multidões com filmes como Toy Story, Monstros S.A e Procurando Nemo.

Mas quais são os ingredientes principais de todo esse sucesso? A resposta está em Criatividade SA. Trata-se de um livro para todas as pessoas que buscam alcançar um patamar mais elevado de criatividade e originalidade.

Criatividade SA e a história da Pixar

criatividade sa pdf

Quando criança, Ed Catmull possuía grande admiração por Walt Disney e pelos profissionais que criavam animações feitas à mão. Fascinado por aquele universo, começou a pensar: se essas coisas são possíveis, utilizando métodos analógicos, até onde se pode chegar com a ajuda de um computador?

Por algum tempo, Ed Catmull guardou para si a ideia inédita da animação computadorizada. Foi assim até juntar-se à equipe do Instituto de Tecnologia de Nova York. Lá ele desenvolveu os tipos de gráficos e animações que os computadores eram capazes de fazer. O seu talento brilhou aos olhos do diretor de cinema George Lucas, da Lucasfilm. O resultado disso foi o contratou para conduzir a nova divisão computadorizada da empresa.

Na Lucasfilm, Ed Catmull trabalhou em novos efeitos especiais, como as telas azuis, poderosos programas de renderização gráfica e um computador especial conhecido como Pixar Image Computer. O equipamento permitia aos cineastas combinarem filmagens de ação real com efeitos especiais feitos por computador.

Segundo o livro Criatividade SA, com o passar do tempo, Ed Catmull começou a sentir que seu sonho de criar um filme totalmente animado por computador não era compartilhado por George Lucas. Assim, decidiu procurar por investidores.

A meta era abrir a própria empresa. E Ed Catmull de fato encontrou alguém interessado em sua ideia. Em 1986, Steve Jobs, da Apple Computers, comprou a equipe de Catmull e seu trabalho. A Pixar nascia, então, como uma companhia independente.

Cultura de criatividade

A cultura da Pixar tem suas raízes na Universidade de Utah. Lá, o autor Ed Catmull estudou Física e Ciência da Computação. E ele aprendeu que, em um ambiente correto, liberdade gera criatividade.

O ambiente de trabalho promovia a autoexpressão e autonomia. Ou seja, as pessoas podiam trabalhar em seu próprio ritmo desde que as coisas fossem concluídas.

Essa liberdade era ótima na universidade, mas não combinava com o ambiente da Lucasfilm. Na empresa, muita liberdade significava que o time não possuía foco e o ritmo deveria ser o suficiente para cumprir os prazos.

Ed Catmull também aprendeu que é muito importante:

  • Direcionar esforços para localizar os obstáculos do seu time de criatividade e a removê-los. Algumas vezes, descobria-se que o problema vinha da gerência e a melhor coisa a se fazer, então, era simplesmente retirar a gerência do processo criativo.
  • Ter um propósito. Para uma pessoa criativa, um propósito claro pode inspirá-la a seguir em direção a inovações e novas soluções para atingir seus objetivos.

Segundo o livro Criatividade SA, Ed Catmull descobriu sobre o valor do propósito no início da Pixar. E, em 1995, a empresa lançou Toy Story, um longa-metragem de animação totalmente computadorizado. O filme foi um grande sucesso, mas deixou Catmull se sentindo vazio. Agora, que ele havia alcançado seu objetivo, o que restava?

Catmull decidiu buscar, então, por um novo objetivo: fazer da Pixar um pilar de arte criativa, encontrando e removendo qualquer problema no caminho para a grandeza.

Como lidar com problemas ocultos

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O livro Criatividade vai direto ao ponto, ou seja, o primeiro passo para lidar com um problema é encontrá-lo. No entanto, essa é uma tarefa muito mais simples de falar do que fazer.

De acordo com Ed Catmull é complicado reconhecer processos novos e mais eficientes. Adicionalmente, à medida que nos tornamos mais rígidos em relação àquilo que acreditamos sobre o nosso meio, nossa mentalidade se torna menos flexível. Isso, portanto, atrapalha nossa habilidade de considerar alternativas.

Assim Criatividade SA apresenta oito técnicas que podem ajudá-lo a localizar problemas que normalmente você não seria capaz de enxergar. Veja:

  1. Colaborar para identificar e solucionar os problemas faz com que todos de sua equipe trabalhem juntos, permitindo-lhes compartilhar perspectivas que normalmente não teriam.
  2. Viagens de pesquisa são excelentes para inspiração e melhores ainda para se manter original. Podem ser algo simples, quanto uma volta pela cidade, para conseguir inspiração para um novo personagem. Ou, também, uma viagem distante para a Índia, para meditar.
  3. Definir limites para saber quando parar de trabalhar em um projeto e concluí-lo. Isso ajudará a evitar o excesso de esforço ou o trabalho desnecessário. E, ainda, você poderá fazer um melhor uso dos recursos limitados de tempo.
  4. Integrar a arte e a tecnologia ajuda em qualquer meio criativo.
  5. Usar pequenos experimentos como um campo de treinamento para novas técnicas. Isso permite que você faça testes seguros e resolva qualquer questão, antes de utilizá-las em um trabalho real.
  6. Aprender a ver as coisas como elas são o ajudará a ignorar o que você percebe sobre um objeto/situação. Ou seja, focar naquilo que realmente é.
  7. Interrogar você mesmo depois de terminar um projeto, permitindo-lhe refletir sobre o que deu certo e o que deu errado. Ou seja, descobrir que pode ser feito de maneira diferente e aquilo que você deve repetir.
  8. Comprometer-se a continuar aprendendo, sempre.

Apostando na sinceridade

O que diferencia a Pixar de outros estúdios criativos? Simples. A empresa acha os obstáculos escondidos em suas operações diárias e trabalha para corrigi-los ou removê-los. Tudo isso, preservando o ambiente perfeito para aquilo que faz.

Mas, o que é um problema? O livro Criatividade afirma que é qualquer coisa que impede você e seu time de serem funcionais ou que atrapalhe o fluxo normal das boas ideias.

A Pixar sempre procura por problemas, encorajando os funcionários a serem sinceros. Mas Criatividade SA explica que a empresa separa a sinceridade (cujos valores são verdade e franqueza) da honestidade (que só valoriza a verdade).

Uma maneira bastante influente de promoção da sinceridade na Pixar é a reunião mensal, conhecida como ‘Braintrust’. Trata-se de é um grupo seleto de líderes da Pixar que se encontram regularmente. O objeto principal dessa reunião é fornecer feedbacks honestos e, assim, acabar com a mediocridade.

Em um bom ambiente criativo, as ideias devem fluir livremente para gerar novos projetos, assim como manter os projetos atuais nos trilhos. Além disso, a sinceridade impede que as ideias ruins sigam em frente.

Lidando com os problemas comuns

Cada pessoa é diferente e cada empresa é diferente. No entanto, Criatividade SA lembra que existem alguns problemas comuns, que afligem as mentes criativas e impedem seu processo natural. É preciso solucioná-los.

Nesse caso, o primeiro passo é ter consciência de que o ser humano é resistente a mudanças. No entanto, elas estão na própria natureza do crescimento. Para avançar você precisa aceitar os desafios impostos ao estado atual (status quo).

Outro problema comum ocorre quando uma equipe tem seu foco em fazer alguma coisa rapidamente, em vez de fazer bem feito. Criatividade SA alerta que trabalhar apenas para cumprir prazos pode ter diversas desvantagens. Por exemplo:

  • Em um esforço para satisfazer a demanda, surge a tentação de completar os projetos bem antes de estarem verdadeiramente concluídos. Projetos criativos precisam de tempo, reflexão e feedback para amadurecer. Lançá-los antes que eles estejam prontos pode arruinar o que poderia ter sido um grande sucesso.
  • Quando prazos são a principal motivação em seu trabalho, esgota-se a energia criativa de uma pessoa. Assim, ela passa a criar trabalhos pobres e incompletos. Além disso, surge outro problema: o medo do fracasso. Qualquer um que está em um negócio criativo vai experimentar alguns fracassos em sua carreira. Portanto, é útil estar pronto para utilizá-lo como uma experiência de aprendizado, absorvendo lições valiosas, para identificar onde os problemas estão e removê-los. Trabalhar simplesmente para evitar fracassos é perigoso e faz com que você esqueça porque começou o projeto.

Modelos mentais: armadura contra o que vem pela frente

criatividade sa resenha

Na Pixar, as equipes não tentam prever futuras mudanças. Pelo contrário, eles simplesmente se certificam de que são capazes de lidar com elas à medida que surgem. Para isso, utilizam “modelos mentais” ou visualizações imaginárias das situações de trabalho. Ou seja, eles criam uma imagem clara de como irão lidar com as coisas.

Um dos melhores exemplos vem do produtor da Pixar, John Walker. Ele sente que seu trabalho é melhor explicado pela imagem de uma pirâmide de cabeça para baixo, equilibrando seu pequeno topo na palma da mão.

Como produtor, seu trabalho é o de gerenciar artistas e custos (o que ele imagina estar no topo da pirâmide). Mas os artistas com os quais ele trabalha e os fundos financeiros que ele influencia dependem das pessoas que estão em uma hierarquia superior à dele na Pixar.

Esse modelo ajuda Walker a focar em manter a base equilibrada – gerenciando o que ele pode controlar. Assim, todo o resto é deixado para as pessoas acima dele. Isso o ajuda a se manter focado em seu trabalho e impede que ele gaste sua energia se preocupando com coisas fora de sua influência.

O modelo mental de Walker tem um propósito: ajudá-lo a reagir às futuras mudanças. Se o time de artistas sofre uma mudança drástica, ele sabe o que está sob seu controle e o que está fora de suas mãos.

Criar modelos mentais pode parecer inútil a princípio. Mas, quando bem feito, funciona como uma armadura que pode ser utilizada para protegê-lo de qualquer coisa que apareça em seu caminho.

Cultura criativa: além de diversão

O verdadeiro poder para restaurar o processo criativo está na mente. É uma questão de mudar como você pensa e de trabalhar para remover obstáculos que estão no caminho de sua criatividade natural.

Mentalidades são difíceis de mudar e é difícil se desfazer de hábitos, mas, com tempo, mudanças positivas podem acontecer.

Os princípios deste livro são apenas princípios. Se você tentar simplesmente copiar o sucesso da Pixar, etapa por etapa, falhará. Mas se você usar os princípios encontrados nesse livro como um guia, encontrará sucesso em seu processo criativo.

Conclusão

Sua criatividade é um recurso valioso que precisa ser estimulado. Você não pode simplesmente achar que ele vai durar pra sempre. Pelo contrário, exige um cultivo cuidadoso e ambiente certo para fluir. Se você não fizer isso, correrá o risco de deixar a sua criatividade aos caprichos do acaso.

A história da Pixar é mais do que apenas um exemplo inspirador. É uma jornada de descobertas, erros e sucessos, envolvendo algumas das mentes mais criativas que o cinema já viu.

Apesar de ser um amante da tecnologia, Ed Catmull sempre defendeu que acima dela está uma boa história. Assim, em Criatividade SA, o autor orienta cercar-se de pessoas mais inteligentes que você e tornar o ambiente favorável à inovação.

Se você quer conhecer mais sobre a história da Pixar, leia o microbook Criatividade SA no 12min. E você encontra, ainda, vários outros títulos superinteressantes, em diversas categorias. Veja uma dica altamente inspiradora que selecionamos pra você:

Paixão por Vencer – Jack Welch

criatividade sa livro

Se existem pessoas que conhecem muito bem a receita do sucesso, uma delas é Jack Welch. Ex-CEO da General Electric (GE), ele aposentou-se com o maior bônus da história: 417 milhões de dólares.

Durante os 20 anos à frente da GE, Jack Welch conduziu um crescimento estrondoso da empresa, passando dos U$ 12 bilhões para U$ 400 bilhões. Números pra ninguém botar defeito. Obsessivo pela vitória, Welch foi um supercompetitivo empreendedor, que entrou em campo com um único objetivo: vencer. E ele conseguiu.

As suas estratégias, no comando dessa indústria e que o levaram ao topo do pódio, você vai conhecer no microbook do livro Paixão por Vencer.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro A Startup Enxuta, de Eric Ries,

Você é um empreendedor, administrador ou líder empresarial? Então, você tem muito a aprender com o PDF de A Startup Enxuta. Nesse best-seller, o autor ensina como usar a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos. Tudo isso sem desperdiçar o seu precioso tempo e os recursos financeiros, aproveitando ao máximo o seu maior ativo: as pessoas.

startup enxuta

Eric Ries lançou a sua metodologia batizada de Startup Enxuta, ou Lean Startup, no Vale do Silício. No final de 2011, colocou tudo num livro e viu a sua obra conquistar, imediatamente, lugar de destaque nas listas dos mais vendidos, na categoria negócios.

Você pode baixar o resumo do livro A Startup Enxuta PDF, aqui, ao lado.

Mas o que é uma startup

Antes de nos dedicarmos ao PDF de A Startup Enxuta, é preciso entender claramente o que é uma startup. Em entrevista a uma revista brasileira, logo após o lançamento do seu livro, Ries respondeu a essa pergunta da seguinte forma:

“Startup é uma instituição destinada a criar novos produtos e serviços em situações de extrema incerteza. Acredito que ela é útil porque ressalta uma diferença essencial entre empresas que operam em condições de relativa estabilidade e empresas que operam em mercados incipientes, ou que ainda nem sequer foram desenhados”.

A metodologia Startup Enxuta

A metodologia de sucesso lançada por Ries é um conjunto de práticas amparadas nos seguintes pilares:

  1. Redução ao máximo do tempo de criação de seu produto, colocando sua energia no desenvolvimento do Produto Mínimo Viável (MVP).
  2. Aperfeiçoamento contínuo do produto, com base nos resultados obtidos, reduzindo os ciclos de desenvolvimento.
  3. Testes repetidos sobre a aceitação do produto junto aos usuários.
  4. Consumo de recursos humanos e financeiros, no mínimo possível, até se chegar ao produto que se “enquadra”nas necessidades do mercado.
  5. Mudança rápida e radical do produto que não for aceito pelo mercado.

Nesse post, sobre o PDF de A Startup Enxuta, vamos detalhar mais essa metodologia provada e comprovada por empresas ao redor do mundo. Vamos lá!

Ter uma visão é fundamental para o sucesso de uma startup

a Startup Enxuta

Toda startup precisa de um norte. Estamos falando aqui de uma estratégia que envolva um modelo de negócios, um planejamento do produto e uma visão clara do mercado, incluindo parceiros, concorrentes e clientes.

O produto vendido por uma startup é o resultado final desta estratégia e pode e deve sempre mudar, para alcançar a visão pré-determinada. Ries chama as grandes viradas estratégicas de uma startup de pivots.

A visão quase nunca muda, mas a maioria das empresas falham por serem incapazes de executar e colocar esta visão em prática.

O valor do aprendizado validado

O livro A Startup Enxuta PDF chama a atenção para um fato importante: é preciso validar constantemente os aprendizados e checar se eles continuam verdadeiros. A validação vem por meio da simplificação e da comprovação de que você está de fato resolvendo um problema das pessoas. Você precisa focar no que os clientes realmente precisam e eliminar todo o resto.

A importância da monetização cedo e da experimentação

Um dos principais objetivos de uma startup é encontrar um modelo de negócios e isso vem por meio da geração de receitas. Se as pessoas pagam por algo, aquilo está minimamente validado.

Para descobrir um modelo de negócios, é fundamental interagir com os potenciais clientes e capturar valor. Por isso, você precisa começar com um protótipo, ainda que incompleto e constantemente validá-lo com seus potenciais clientes. Crie metas de receitas ainda que baixas, mas que crescem constantemente desde o início.

Não tenha medo de testar. O livro A Startup Enxuta PDF cita o exemplo da empresa Zappos. Os seus fundadores tinham uma visão de que as pessoas queriam comprar sapatos pela internet. Mas como testar isso, sem ter que fazer estoque com milhares de pares de sapatos e construir um site de vendas?

A decisão então foi experimentar e, assim, validar se de fato existia a demanda. Como eles fizeram isso? Simples. Tiraram fotos dos sapatos nas lojas físicas e os anunciavam na internet. Quando aparecia um pedido, eles voltavam na loja, compravam o sapato e o enviavam.

Além de validar demanda, eles puderam testar diversos fatores críticos para o sucesso do negócio, como por exemplo, preços e os desafios de logísticas, entre outros.

Método científico

lean startup

Para experimentar da maneira correta e gerar aprendizados validados, é preciso seguir o método científico. Assim como na ciência, no mundo dos negócios, todo experimento deve começar com uma hipótese.

Uma hipótese de marketing, por exemplo, testa se a empresa consegue chegar até os consumidores a um custo que permita gerar lucro. Por outro lado, uma hipótese de preço testa se o produto realmente gera valor para os usuários.

Para testar o valor do seu produto para o cliente, encontre potenciais clientes para executar o experimento. Para conduzir um teste efetivo, você precisa seguir 3 passos principais:

  1. Construir
  2. Mensurar
  3. Aprender

Esse ciclo tem que estar rodando sem parar. Encontre pessoas que seriam o cliente ideal para esse produto imaginável e construa um Produto Mínimo Viável (MVP). Sim, o produto não estará maduro o suficiente, mas para os usuários iniciais, se o problema que você resolve é grande o suficiente para gerar valor para eles, então os seus erros serão perdoados.

Participe ativamente da validação do produto junto aos clientes e monitore todos os resultados do experimento.

O modelo de construir-mensurar-aprender é o principal pilar da startup enxuta e, uma vez que um MVP está construído, seu objetivo é rapidamente aprender e iterar nele, partindo sempre de novas hipóteses e feedbacks de usuários.

Acredite no seu produto

Toda startup precisa acreditar que o seu produto realmente atende aos anseios dos clientes. O livro A Startup Enxuta PDF cita, entre outros exemplos, o lançamento do iPod. Na época, Steve Jobs tinha duas crenças primordiais: 1) os usuários queriam ouvir música em qualquer lugar, nos seus fones de ouvido; 2) eles estavam dispostos a pagar por música na internet, sem a  pirataria digital.

A primeira já tinha sido validada pela Sony, com o Walkman, mas a segunda era muito mais incerta e arriscada.

Um dos maiores desafios a ser evitado é não se deixar paralisar na hora de analisar informações de mercado. Uma startup só é capaz de aprender, conversando exaustivamente e se colocando no lugar dos consumidores.

Como mensurar seu MVP

No microbook A Startup Enxuta, em PDF, na plataforma 12min, você vai conhecer vários outros exemplos de experimentos bem-sucedidos em startups. É o caso da Groupon e Dropbox. Mas, na maioria das vezes, quando chega na hora de MVP, muitos empreendedores temem a competição das grandes empresas.

No entanto, Ries garante que essa percepção é falha. Isso porque, segundo ele, os gerentes de produtos das grandes empresas, geralmente, têm ótimas ideias, mas estão atolados de projetos, portanto, perdem a velocidade.

Assim, após construir seu MVP e ter os primeiros usuários, siga as seguintes dicas:

  • Teste as hipóteses mais arriscadas primeiro. Assim, você maximiza suas chances de acertar e, também, reduz os riscos de testar algo ousado demais que afaste seus clientes posteriormente.
  • Defina a métrica fundamental que você quer afetar (receitas, adoção, aquisição) e crie um conjunto de experimentos para atacá-la;
  • Se os resultados são positivos, siga adiante. Porém, se eles são negativos, considere mudar a direção.
  • Atenção para não acompanhar métricas de vaidade, métricas que são expressivas em volume, mas não capturam o valor real do seu produto para o cliente. Esqueça métricas como usuários cadastrados e foque no uso do seu produto, capacidade de adquirir novos clientes e crescer suas receitas. No PDF do livro A Startup Enxuta, Eric Ries afirma que as boas métricas são:
  1. Acionáveis: você sabe o que fazer para alterá-la,
  2. Acessíveis: ela é fácil de ser acompanhada.
  3. Auditáveis: ela é realmente confiável.
  • Crie um modelo para priorizar suas hipóteses com 3 partes: testes guardados, testes em andamento e testes validados.

Seguir adiante ou pivotar?

a startup enxuta pdf

Um pivot é uma nova direção de produto, com novas validações e potencialmente novos perfis de clientes. Muitos empreendedores se arrependem de não terem “pivotado” mais cedo.

Por outro lado, são muitas as empresas que decidem por uma virada e se dão bem. A Wealthfront, por exemplo, “pivotou” de um serviço de gestão de compra de ações para uma empresa de gestão de patrimônio na internet.

O quanto de dinheiro sua empresa tem no banco e quanto você gasta por mês lhe diz o quanto você pode experimentar. Acompanhe isso de perto, para saber sempre se é a hora de continuar na direção atual ou dar uma guinada no seu negócio.

Se as coisas estão indo bem e seu produto segue crescendo, com ótimas perspectivas, provavelmente você encontrou seu “fit de mercado” ou o Product Market Fit, termo criado por Eric.

Os diferentes tipos de pivots

  • Pivot interno: quando uma funcionalidade do MVP se torna o novo produto e ele se foca em melhorar apenas a parte do sistema que já funciona.
  • Pivot externo: quando o MVP atual se torna uma funcionalidade de um novo produto.
  • Pivot de segmento de clientes: quando o produto é o mesmo, mas comercializado para outros clientes.
  • Pivot de necessidade do cliente: quando o cliente é o mesmo, mas a proposição de valor para ele muda.
  • Pivot de plataforma: quando o produto deixa de ser um único produto e se torna uma plataforma para outros produtos.
  • Pivot de arquitetura de negócios: quando a empresa muda dramaticamente seu modelo comercial.
  • Pivot de valor: quando o modo como a empresa cobra por seus serviços muda.
  • Pivot de crescimento: quando a maneira como a empresa adquire novos clientes muda.
  • Pivot de canais: quando os canais de distribuição mudam.
  • Pivot de tecnologia: quando a tecnologia utilizada para construir o produto muda.

Sua empresa atingiu o “fit de mercado”?

lean startup livro

Se tem dúvidas para responder essa pergunta, é porque provavelmente ainda não chegou lá. Por outro lado, se a demanda pelo seu produto só cresce, não existe dúvida e provavelmente, é hora de tirar o pé do freio e acelerar.

Uma regra de ouro nas startups é não estagnar. Caso contrário, você poderá cair nas armadilhas das grandes empresas, que até podem ser capazes de inovar, no entanto, são lentas.

Aprendizado constante

livro startup

Você curtiu esse post? Então, leia o microbook no 12min. Ou se você preferir, use a versão audiobook, que você pode conferir por aqui mesmo:

A Startup Enxuta

E nós temos uma outra sugestão de leitura imperdível. Trata-se de um guia completo para ajudar a sua startup a conseguir clientes. Anote aí.

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares

Tração significa que você é capaz de adquirir novos clientes de maneira previsível e escalável. Imagine que você lançou um produto e já começa a adquirir usuários. O crescimento está vindo aos poucos, mas é difícil controlá-lo. Esses são sinais iniciais de tração. Neste microbook você vai conhecer os 19 canais de aquisição de clientes mais utilizados por startups de todo o mundo.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Resumo do Livro Paixão por Vencer, de Jack Welch,

Se existem pessoas que conhecem muito bem a receita do sucesso, uma delas é Jack Welch. Ex-CEO da General Electric (GE), ele aposentou-se com o maior bônus da história: 417 milhões de dólares. As suas estratégias, no comando dessa indústria e que o levaram ao topo do pódio, você vai conhecer no resumo do livro Paixão por Vencer.

resumo do livro Paixão por Vencer Paixão por Vencer

Durante os 20 anos à frente da GE, Jack Welch conduziu um crescimento estrondoso da empresa, passando dos U$ 12 bilhões para U$ 400 bilhões. Números pra ninguém botar defeito. Obsessivo pela vitória, Welch foi um supercompetitivo empreendedor, que entrou em campo com um único objetivo: vencer. E ele conseguiu.

Nesse resumo do livro Paixão por Vencer, você vai saber como Jack Welch superou crises na GE e planejou o futuro da companhia sem perder a flexibilidade. Além disso, o autor apresenta as suas estratégias para encontrar, contratar e reter os melhores talentos. Entre elas, a metodologia 20-70-10.

O trabalho no comando da GE rendeu a Jack Welch muitos prêmios, por exemplo, o de “Gerente do Século”, pela Fortune. Além disso, a mesma Fortune e o Financial Times elegeram a GE a empresa mais admirada em 1996 e 1997.

Você está pronto para entrar nesse jogo com Jack Welch? Vamos lá!

Comece com uma missão

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Para Jack Welch, competir é algo divertido, no entanto, ele garante que para vencer à frente de qualquer empreendimento você precisa ter clareza da missão a perseguir. A GE tinha uma missão específica e audaciosa: ser o número 1 ou, no máximo, o número 2 em todos os mercados em que a empresa operava. Caso contrário, a unidade seria vendida ou fechada.

Assim, no resumo do livro Paixão por Vencer, Jack Welch garante que, uma vez definida a sua missão, os valores serão os comportamentos que guiarão os times para as conquistas. No caso da GE, alguns desses valores eram: “Não tolere burocracia” e “Veja a mudança como uma oportunidade de crescimento”.

Recompensas e punições

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O livro Paixão por Vencer mostra que, para Jack Welch, a missão e os valores de uma empresa existem para ser aceitos e praticados por todos os times. Em hipótese alguma, deve-se tolerar resistências, afirma. Ele, inclusive, defendia recompensar os funcionários fiéis e punir os que não eram. Ou seja, não importava o tamanho do talento da pessoa. Se ela não se encaixava na missão e valores, saía de campo.

Recompensas e punições eram estratégias, também, para incentivar inovações e a coragem de assumir riscos. Por exemplo, no início dos anos 80, a GE lançou uma lâmpada eficiente por quase 11 dólares cada.

O sucesso do produto só chegou dez anos depois. Mesmo assim toda a equipe (cerca de 150 pessoas) foi premiada com uma TV, viagem a Disney World e reconhecimento público. O objetivo de tudo isso era mostrar que a empresa valorizava e recompensava inovações e coragem de assumir riscos.

No resumo do livro Paixão por Vencer, Jack Welch é enfático ao afirmar que “para obter uma cultura de risco, é preciso recompensar o risco. Você tem o comportamento que você recompensa …”

Sua empresa precisa ter sempre as melhores ideias

paixão por vencer jack welch

Para Jack Welch, os funcionários de uma empresa precisam ter a criatividade correndo nas veias, o tempo todo. Ou seja, o fluxo de grandes e boas ideias deve ser permanente e contagiante. E isso não é exclusividade das lideranças, pelo contrário, deve ser uma marca registrada de todas as pessoas da organização, nos mais variados níveis hierárquicos.

Porém, como conseguir esse engajamento, na prática? O resumo do livro Paixão por Vencer mostra que a melhor jogada é apostar na franqueza. Ou seja, dar liberdade às pessoas para expressem o que realmente sentem e acreditam, sem medo de críticas ou conflitos. Mas é claro, que tudo isso dentro dos limites da missão e valores da empresa.

Para Jack Welch, franqueza é simplesmente um dos maiores segredo do sucesso nos negócios. Isso porque, quando opiniões honestas são colocadas pra fora, fica mais fácil avaliar as propostas e, até mesmo, bloqueá-las rapidamente, se for necessário. No entanto, no resumo do livro Paixão por Vencer, o ex-CEO explica que para desenvolver a franqueza você precisa estar o tempo todo recompensando a sinceridade, mesmo que isso lhe “custe caro”.

Work-Out para capturar novas ideias

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O Work-Out nada mais é do que a reunião de um grupo de pessoas (cerca de 30), com um facilitador externo, para promover uma vazão de criatividade. Assim, nesses encontros, o gestor do time dava as caras apenas para explicar as regras do “jogo”. Inclusive, ele prometia que, ao final do dia, apresentaria um sim ou não para 75% das novas ideias. Os 20% restantes seriam respondidos em até um mês.

Depois disso, o gestor desaparecia. Ou seja, sem a presença dele, as pessoas se sentiam “livres” para apresentar ideias. Cada Work-Out na GE resultou em explosões de produtividade.

No resumo do livro Paixão por Vencer, Jack Welch cita, por exemplo, o depoimento de um funcionário que participou de um Work-Out: “Por 25 anos, vocês pagaram apenas por minhas mãos, quando poderiam ter usado minhas ideias também”, disse.

A regra do 20-70-10

Para algumas pessoas, trata-se de uma regra polêmica, até mesmo cruel. Mas, para o CEO Jack Welch, era um jeito eficaz de manter em campo apenas os melhores profissionais. Os demais eram descartados – bom para eles, melhor ainda para o time, garante.

O resumo do livro Paixão por Vencer lembra que a regra 20-70-10 é uma forma de pensar em longo prazo, mantendo pessoas felizes, trabalhando naquilo que elas são realmente boas. Assim, o profissional consegue se destacar.

Mas como funcionava essa regra na GE? Ela foi usada para classificar os funcionários em níveis de performance, anualmente, da seguinte maneira:

Os 20% melhores profissionais

jack welch livros

Esse grupo ganhava elogios e recompensas que massageavam o ego e enchiam os bolsos, como salários e comissões mais gordos, promoções, oportunidades de desenvolvimento e uma visão de carreira na empresa. “Suas estrelas precisam saber todos os dias como elas são importantes”, enfatiza Jack Welch. Ele, inclusive, queria que a galera top pensasse assim: “eu fui reconhecido, a empresa está cuidando de mim e me empurrando para cima”.

Os 10% com menor desempenho

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O resumo do livro Paixão por Vencer mostra que esses profissionais eram liberados para novos desafios. Eles recebiam feedbacks sobre os seus défices, não comemoravam qualquer aumento e, ainda, eram convidados a deixar a empresa. Isso é demissão, em outras palavras, sob o argumento de que deveriam encontrar o lugar certo para aplicarem os seus talentos.

Os 70% do meio

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Segundo Jack Welch, no resumo do livro Paixão por Vencer, esse é o grupo mais difícil de gerenciar. Aqui, é preciso mostrar para os profissionais de nível mediano o que eles precisam fazer para chegar ao nível superior. Ou seja, eles ainda têm chance e precisam ser motivados e engajados com metas ousadas para evoluírem na classificação.

Em síntese, de acordo com o livro de Jack Welch, essa regra é assim: “você abraça o top 20, lida com o meio 70 e enfrenta o bottom 10 – você faz o que é certo para eles e para você.”

Mas, para funcionar, você precisa garantir que a comunicação flua de forma direta e, para isso, uma boa dica é um organograma o mais horizontal possível. Cada funcionário deve saber exatamente para quem reportar e quais são suas responsabilidades.

O estilo Welch de recrutar

paixão por vencer pdf

Encontrar talento é algo difícil e o resumo do livro Paixão por Vencer sugere que você teste as pessoas para saber:

  • Se elas têm integridade – honrando sua palavras e dizendo a verdade;
  • Se elas são inteligentes – e possuem curiosidade e amplitude de conhecimento para trabalhar com outras pessoas inteligentes;
  • Se elas são maduras – e, por isso, capazes de lidar com o estresse e contratempos, respeitando as emoções dos outros, são autoconfiantes e têm senso de humor.

Para Jack Welch, a pergunta mais importante em uma entrevista para entender como o candidato se comunica e sobre a sua integridade é bem simples. Ou seja, procure saber por que ele deixou seu último emprego? E o penúltimo? As respostas a essas perguntas dizem muito sobre as pessoas.

O que saber sobre um candidato

O resumo do livro Paixão por Vencer apresenta uma lista das principais habilidades que você deve procurar no candidato a uma vaga em sua empresa. Veja:

  • Energia positiva, habilidade de persuasão e capacidade de energizar os outros.
  • Capacidade de decisão em situações difíceis, mesmo quando não se tem todas as informações necessárias.
  • Capacidade de execução, para colocar a mão na massa e fazer acontecer.
  • Paixão, com real empolgação pelo trabalho.

Para atrair candidatos de nível sênior, como diretores e VPs, Jack Welch traz ainda 4 características adicionais:

  1. Autenticidade – Ser decisivo e enfático, sem perder o carisma.
  2. Ver além do óbvio – Ser capaz de antever o que a maior parte das pessoas não vê.
  3. Bem relacionado – Ser capaz de se rodear de pessoas mais inteligentes que ele.
  4. Resiliência máxima – Precisa ter superado altos e baixos e se recuperado para novos patamares.

Além de saber contratar, também é importante ser justo e transparente na hora de demitir. Assim, entram em campo, novamente, as avaliações 20-70-10. Quando o sistema é claro para todos, não existe surpresa para os profissionais que estão com uma performance ruim.

No resumo do livro Paixão por Vencer, Jack Welch alerta para não humilhar a pessoa, apoiando-a na recuperação da sua autoconfiança. Além disso, ele sugere que a empresa se empenhe na recolocação desse profissional, com sucesso. Ou seja, ajude-o a conseguir um emprego melhor.

Jack Welch e suas 8 regras de liderança

paixão de vencer livro paixão por vencer jack welch pdf
  1. Evolua seu time incansavelmente. Avalie, faça coaching e ajude-o a criar autoconfiança.
  2. Fixe a visão. Você precisa que seu time respire a visão da empresa.
  3. Multiplique energia e otimismo.
  4. Gere confiança. Seja franco, transparente e dê crédito a quem merece.
  5. Tome as decisões não populares. Seu trabalho não é agradar a todos.
  6. Avalie e dê um empurrãozinho. Garanta que suas perguntas sejam respondidas com ações.
  7. Incentive que as pessoas corram riscos e aprendam.
  8. Comemore as vitórias, sempre.

Estilos de liderança

O resumo do livro Paixão por Vencer enumera 4 estilos de liderança. São eles:

  1. Líder guardião, aquele que cumpre compromissos e compartilha os valores da empresa.
  2. Líder que não cumpre compromissos e não compartilha os valores da empresa.
  3. Líder que perde compromissos, mas compartilha os valores.
  4. Líder que cumpre compromissos, mas não compartilha valores – o autocrata, ditador e tirano.

Se ficar estagnado, você morre

resumo do livro paixão por vencer

O resumo do livro Paixão por Vencer reforça o que todo mundo já sabe: mudanças são a única certeza que temos. Assim, para acompanhar o ritmo das mudanças na sua empresa, garanta que todos os seus funcionários entendam o que está acontecendo e quais são as suas causas desses acontecimentos. Isso gera aceitação e a mudança não fica parecendo um capricho.

Além da mudança, crises sempre aparecerão. Jack Welch relembra diversas situações nas quais a GE se viu num turbilhão de problemas totalmente imprevisíveis. Para superá-los, Welch sugere que você adote algumas premissas mentais, como por exemplo: encare a crise como se ela fosse pior do que você imagina e saiba que a imprensa irá difamá-lo.

Resumo do livro Paixão por Vencer

O app do 12min disponibiliza o resumo do livro Paixão por Vencer, de Jack Welch, em pdf. Você vai conhecer mais sobre a atuação desse fantástico empreendedor no comando da GE. Por exemplo, a importância de se escolher uma direção em que você acredita e partir para a execução, mais do que pensar sobre a estratégia em si; flexibilidade no planejamento; cautela na compra de empresa; como encontrar o emprego certo e crescer na carreira.

Você pode ouvir o microbook dessa obra aqui:

Paixão Por Vencer

As opções no 12min estão nos formatos microbook e audiobook, para você escolher o que melhor lhe atende.

Citações de Jack Welch

jack welch

Você gostou de conhecer um pouco sobre o estilo de gestão vitorioso de Jack Welch? Compartilhe conosco a sua opinião!

E se você quer acompanhar outras histórias altamente inspiradoras, seguem aqui duas dicas de ouro.

Sonho Grande – Cristiane Correa

paixão por vencer pdf

Esse livro revela a fantástica trajetória de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira que, em menos de 40 anos, criaram um império bilionário no capitalismo brasileiro e ganharam uma projeção sem precedentes no cenário mundial.

Steve Jobs – Walter Isaacson

paixão por vencer pdf

A biografia de Steven Jobs é uma coletânea de histórias excepcionais, passando pelos altos e baixos de sua carreira, sua paixão, perfeccionismo e a revolução de seis grandes indústrias: computação pessoal, cinema de animação, música, e-books, celulares e tablets.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




O que é Vale do Silício: entenda quais empresas fazem parte e curiosidades

Berço de famosas e poderosas empresas de tecnologia de ponta da atualidade, o Vale do Silício nasceu na década de 50, em plena guerra fria entre os EUA e a então União Soviética.

Naquele momento, o governo americano entendeu que era preciso incentivar o desenvolvimento de tecnologia e pesquisa, como “arma” para inibir o inimigo. Assim, as primeiras empresas começaram a se instalar no estado da Califórnia.

Atraídas pelos benefícios fiscais, mais e mais empresas seguiram o caminho rumo ao vale. A área foi se expandindo, seduzindo não apenas empresas, mas também Universidades.

Hoje, a região batizada de Vale do Silício cresceu e ocupa praticamente toda a Baía de São Francisco e imediações. É um dos maiores polos de tecnologia, pesquisa e educação do mundo.

A origem do nome

o que é vale do silício

O Silício é matéria-prima dos processadores produzidos pelas empresas de tecnologia que surgiram na região. Assim, o nome Vale do Silício foi usado pela primeira vez pelo investidor Ralph Vaerst, em 1971, numa série de reportagens do informativo Electronic News.
Com o passar do tempo, Vale do Silício virou sinônimo de inovação, alta tecnologia e pesquisa.

Mais informações sobre o que é Vale do Silício

  • Frederick Terman, reitor da Universidade de Stanford, é considerado por muitos pesquisadores como um dos pais do Vale do Silício, porque ele enxergou o potencial da região para a indústria tecnológica de ponta e atraiu talentos para lá;
  • Terman criou o Parque Industrial de Stanford, para que a universidade desse apoio às empresas iniciantes. Nasceu, então, a primeira incubadora tecnológica do Vale do Silício. Por lá passaram nomes como HP, General Electric, Kodak, entre outros;
  • Em 2017, a capitalização de mercado da Amazon, Apple, Facebook, Microsoft e Alphabet chegou ao patamar dos US $ 2,6 trilhões, fazendo dessas empresas as mais valiosas do planeta;
  • 40% do capital de risco investidos nos Estados Unidos vão para o Vale do Silício;
  • A região mantém um dos mais elevados índices de concessão de patentes dos Estados Unidos;
  • Metade dos investimentos de venture capital dos Estados Unidos concentra-se no Vale do Silício;
  • Também estão lá ¼ dos profissionais americanos de tecnologia que detém uma das mais altas médias salariais do país: 145 mil dólares anuais;
  • As suas startups atraem cerca de 43% do financiamento de capital de risco americano;
  • Muitas das startups do Vale do Silício dão a largada com dinheiro de familiares ou amigos. Foi o caso da poderosa Facebook, que começou com as economias do brasileiro e co-fundador Eduardo Saverin.
  • Se não dá para lutar contra o inimigo, junte-se a ele. É o que estão fazendo outros setores, como os bancos, farmácias e automóveis. Eles decidiram abrir espaços no Vale do Silício para aprender com os empreendedores de lá.
  • São Francisco e várias cidades do Vale do Silício estão entre as regiões que têm os aluguéis mais caros dos Estados Unidos. Numa área valorizada, apartamento de um quarto custa em média 3.500 dólares, ao mês.

Os famosos do Vale do Silício

É claro que você conhece nomes como Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Steve Jobs (Apple), Bill Gates (Microsoft), Elon Musk (Tesla), Timothy Sloan (Wells Fargo), Lawrence Ellison (Oracle). Todos milionários e famosos. E suas empresas estão lá, no Vale do Silício – uma pequena área da Califórnia que, aos poucos, tornou-se um reduto de US$ 3 trilhões.

Aliás, o Vale do Silício reúne a maior taxa de milionários e bilionários per capita do país.

Alguns outros empreendimentos de sucesso que também nasceram no Vale do Silício são:

  • Intel, poderosa no segmento de semicondutores;
  • Twitter, a primeira rede social dentro do conceito de microblog;
  • Netflix, quem não usa o serviço de streaming?
  • Chevron, a segunda maior produtora de petróleo e gás nos EUA, com mais de 51.000 funcionários;
  • Cisco Systems, gigante no segmento de TI e telecomunicações.

A seguir, conheça as principais åreas do Vale do Silício e que são os seus “moradores” ilustres. Você pode se surpreender com o tamanho da lista. Realmente são muitas, mas muitas empresas mesmo…

O mapa da mina

vale do silício brasileiro

Como você já sabe, Vale do Silício não é um único local, mas uma área formada por várias cidades.
Para você ter uma ideia, segue a lista das principais cidades (em ordem alfabética) que abrigam as mais valiosas empresas do Vale do Silício:

Cupertino

O que faz a fama desse local é a poderosa Apple. A cidade abriga também outros nomes de peso: IBM, Hirose, Ricoh, Seagate, Trend Micro e Xilinx.

Fremont

Os “moradores ilustres” dessa cidade são a Boston Cientific; Fuji Electric; LAM Research; Mentor Graphics; S3 Graphics e Tokyo Electron.

Palo Alto e Mountain View

Grandes e famosos nomes do momento estão nesta área do Vale do Silício: Google, Facebook, WhatsApp, Microsoft e muitos outros. Ou seja, a lista é extensa e inclui Carnegie Mellon; Dell; Docomo Innovations; Ericsson; HP; Intel; Linked In; Mitsubishi; Mozilla Foundation; Nokia; Nrp NASA Research Park; Siemens; SIlRay; Sony; Stanford University (incubadora do Snapchat); Sun Microsystens; Symantec e Tesla Motors; Yahoo.

San Francisco

A quarta cidade mais populosa da Califórnia abriga o Twitter. Também estão em São Francisco a Detecon; Hitachi; Neustar; Salesforce e Semicon West.

San Jose

Com mais de um milhão de habitantes, essa é uma das maiores cidades do Vale do Silício. Lá estão a Adobe e a Canon e outras empresas como: Accenture; Altera; Analog Devices; Cadence; Cisco; Ebay; Fairchild; GlobalFoundries; Linear Technology; Molex; San Jose University; Sanmina; Sk Hynix e Toshiba.

San Mateo e Redwood City

Pequenas cidades com grandes marcas: Check Point; Oracle; PointCross; Qualys e  TeraRecon.

Sunnyvale

Hospeda a AMD; Cavium Networks; Chelsio Communications; HCL; Juniper Networks; Lockheed Martin Space Systems; Maxim Integrated; NetApp; Santa Clara University; Synopsys; Texas Instruments e Western Digital.

Na verdade, os limites entre as cidades dessa região é um tema que causa algumas divergências. Assim, o mapa do Vale do Silício não é muito rígido e é possível encontrar versões com algumas diferenças.

Onde fica o Vale do Silício brasileiro

Parques tecnológicos, centros de pesquisas e as startups vêm ganhando cada vez mais espaço e apoio no Brasil. Inclusive, muitos investidores do Vale do Silício americano estão atuando por aqui também.

O Vale do Silício brasileiro não se concentra em uma região específica. Pelo contrário, o apelido é usado em diversos municípios que investem em alta tecnologia. Veja a lista dos principais polos brasileiros, em ordem alfabética.

Belo Horizonte (MG)

Terreno fértil para startups, Belo Horizonte vem chamado atenção de investidores internacionais, especialmente, para o San Pedro Valley – uma comunidade com mais de 300 startups. A cidade é o segundo polo de inovação do Brasil, perdendo apenas para São Paulo. Das 100 empresas brasileiras inovadoras bem-sucedidas, 22 estão em BH. Por exemplo, podemos citar a Sympla, Maximilha, Samba Tech, PickMeApp , VG Resíduos, Méliuz e Hotmart.

Campinas (SP)

A cidade concentra mais de 30 unidades de poderosas empresas internacionais, como IBM e HP. A exemplo de outras universidades no Brasil e no mundo, a Unicamp também incentiva o empreendedorismo. Mantém a Agência de Inovação da Unicamp – Inova; a Unicamp Ventures (rede de ex-alunos) e a Inova Ventures Participações – IVP (aceleradora de startups).

Florianópolis (SC)

O setor tecnológico de Florianópolis não para de crescer e já superou o turismo. Uma iniciativa de destaque é o Centro de Inovação ACATE.

Porto Alegre (RS)

O sucesso aqui vem do Parque Científico e Tecnológico da PUC-RS – TECNOPUC. Reúne um grande número de pequenas e médias empresas (70%) e algumas poderosas como Dell e Microsoft, com atividades variadas, que incluem biotecnologia, eletrônica, comunicações, entre outras.

Recife (PE)

No parque tecnológico de Recife, chamado de Porto Digital, quase 90% das empresas são de pequeno ou médio portes. Elas se destacam nos segmentos de games, multimídia, animação e música.

Rio de Janeiro (RJ)

Nem só de turismo vive a cidade maravilhosa. O Parque Tecnológico do Rio, mantido pela UFRJ, tem uma incubadora e ainda reúne empreendedores do meio ambiente e TI. Destacam-se, também, empresas do segmento do petróleo.

Santa Rita do Sapucaí (MG)

O pontapé inicial foi a criação do primeiro instituto de ensino técnico de eletrônica da América Latina, em 1959. Hoje, o Vale da Eletrônica apoia as empresas existentes e incentiva o nascimento de novos empreendimentos do setor. Inclui, também, as cidades de de Itajubá, Pouso Alegre e Varginha.

São Carlos (SP)

A criação do polo de alta tecnologia e investimentos em pesquisas coordenados pelas Universidades de São Paulo e Federal de São Carlos contribuíram para o título de “Terra do doutor-empreendedor”. Isso porque a cidade tem um grande percentual de empresários doutores e estudantes na áreas de Física, Engenharias, Química, Computação e Matemática. Destaque, também, para as pesquisas do pré-sal feitas pelo governo federal.

São José dos Campos (SP)

A cidade tem “moradores” ilustres: ITA, Embraer, Boing Brasil e Ericsson. O Parque Tecnológico de São José dos Campos abriga centro de desenvolvimento tecnológico, centros empresariais, instituições de pesquisas e de ensino. Além disso, a cidade reúne também pequenas empresas em diferentes segmentos, como TI, aeronáutica, defesa, energia, entre outros.

São Paulo (SP)

É claro que São Paulo está nessa lista. Bairros da Zona Sul – Vila Olímpia, Itaim Bibi e Brooklin Novo recebem unidades de gigantes internacionais do ramo de alta tecnologia. Entre as startups com sede em São Paulo estão o Nubank, Creditas, Guia Bolso, Docket, Stone Pagamentos, QuintoAndar, CargoX, Loggi, Sky.One Cloud Solutions. Existem muitas outras, é claro.

Aprendendo com os empreendedores

São muitas as histórias de empreendedores de sucesso inspiradoras. Você pode aprender com todas elas. As mulheres também vêm fazendo bonito.

Um dos primeiros investidores do Facebook, Peter Thiel é hoje um dos bilionários mais influentes do Vale do Silício. Junto com Blake Masters, ele é autor do livro “De Zero a Um“, onde mostram como montar uma startup e ser bem-sucedido. Leitura imperdível para todos os empreendedores.

De Zero a Um

A equipe do 12min tem outras excelentes sugestões para quem quer empreender e ter sucesso. Veja:

A Startup Enxuta – Eric Ries

Um dos maiores pensadores mundiais do movimento das startups de tecnologia, o autor propõe uma nova forma de se pensar sobre empreendedorismo, que ajuda as empresas a serem mais rentáveis e aproveitarem ao máximo o seu potencial humano.

Venture Deals – Brad Feld & Jason Mendelson

Essa é uma preciosidade para o empreendedor que busca por um investimento para alavancar o seu negócio. O autor ensina o leitor a lidar com investidores e advogados numa negociação. Ele ainda revela estratégias para se chegar a um a um acordo justo para todas as partes envolvidas. E mostra, ao mesmo tempo, um pouco mais sobre ecossistema dos fundos de venture capital, explicando, de maneira prática e didática, como as coisas funcionam. Assim, você vai aprender sobre como levantar dinheiro para o seu empreendimento.

Sonho GrandeCristiane Correa

Se você está pensando em empreender, não importa em qual segmento, precisa conhecer a história inspiradora de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O tiro adotou um modelo vencedor de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Essas sugestões são apenas para dar a largada. O 12min tem uma biblioteca riquíssima esperando por você.

Boa leitura! 

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Como fazer um pitch matador: o guia para uma apresentação de sucesso

Como fazer um pitch

Você com certeza já precisou convencer alguém de alguma coisa. Seja um salário mais alto ou um desconto numa loja, todos nós almejamos algo. A fim de persuadir uma pessoa (ou várias) a melhor estratégia é explicar o seu ponto de vista e demonstrar os motivos para ceder.

Isso é um pitch! Uma apresentação rápida que foca em persuasão. Muitas startups precisam elaborar um que seja incrível, a fim de conquistar investidores. Vendedores fazem o tempo todo, buscando clientes.

E você? Está precisando aprender como fazer um pitch matador? Neste artigo, falamos sobre o que é um pitch, quais são as estratégias mais utilizadas, oferecemos um modelo de pitch e formas de aperfeiçoar o seu. Está pronto? Vamos lá!

O que é pitch

Pitch é uma apresentação de um negócio ou projeto feita com o objetivo de conseguir alguma coisa: um investimento, um cliente, um parceiro. Pitches apresentam pontos importantes, muitas vezes em poucos minutos ou mesmo segundos (no caso de elevator pitch).

O discurso de um pitch deve conter as informações certas, capazes não só de fisgar a atenção da audiência, mas também convencê-la sobre algo. No caso de uma startup, por exemplo, um pitch para um investidor deve explicitar como o negócio pode ser rentável.

O pitch ainda pode ser apresentado durante eventos ou para o board da sua própria empresa. Os objetivos são variados, mas o conteúdo e as estratégias são parecidos. Para ajudar você a construir o seu, confira nossas dicas abaixo.

Como fazer um pitch matador

Cada pitch de vendas ou pitch pessoal tem uma essência. Podemos explicar para você como fazer um pitch da melhor forma, mas dependendo do seu estilo e da pegada dos seus interlocutores, as estratégias variam. No fim das contas, o pitch perfeito vem com a experiência. Mas para ajudá-lo a começar, confira algumas estratégias que podem ser utilizadas.

Solte a criatividade

Um grande problema dos pitches que vemos por aí é a falta de características que os fazem memoráveis. Por isso, é importante ser criativo. Exalte as características do seu negócio que não vão sair da cabeça das pessoas, apresente as ideias por um ângulo diferente.

Você não precisa ser um humorista ou cantor, apenas apresentar uma visão sobre as coisas que geralmente não apareceria. Assim, fica difícil esquecer.

Crie uma frase para resumir o seu projeto

Como fazer um pitch

Comece a sua apresentação com um resumo do que é o seu produto. Os especialistas recomendam fazer isso com apenas uma frase, do tipo slogan. Quem assistiu Steve Jobs no lançamento do iPod, certamente se lembra do que ele disse: “mil músicas no seu bolso”. É disso que estamos falando.

Passe segurança e certeza

Observe qualquer bom vendedor trabalhando e a característica mais observada com certeza será a segurança e a certeza sobre o que está vendendo. Para que seu pitch de vendas convença os outros sobre alguma coisa, você precisa ser convencido primeiro.

Aqui também é importante treinar para não deixar o nervosismo tomar conta. Saiba quais pontos abordar quase de cor para evitar gastar tempo com pausas, demonstrando pouco conhecimento do assunto.

como fazer um pitch

Apoie-se nos dados

Dados são ótimos para convencer as pessoas. Se houver números a seu favor, seja com relação ao mercado ou ao seus clientes, não deixe de mencioná-los. As pessoas gostam de ouvir fatos reais, especialmente quando há dinheiro envolvido e quando mexe com algum fator pessoal.

Se o que você está tentando vender aumenta a segurança, como um alarme residencial, fale sobre os assaltos a casas nos últimos tempos.

Mas cuidado para não deixar números soltos ou fora do contexto.

Economize nas palavras

Enquanto os números funcionam como um grande aliado seu, para valorizar e enriquecer a apresentação, as palavras têm efeito contrário. Não encha a sua tela de texto, porque isso ficará cansativo.

Aliás, lembre-se que os slides são apenas para apoiá-lo, portanto, você não precisa colocar todo o conteúdo do seu projeto ali. Assim, a dica é usar apenas as palavras-chaves e apelar para os recursos visuais, que atraem mais a atenção das pessoas.

Seja o mais direto possível

Seu pitch precisa ser compreensível. Nem tudo nessa vida pode ser compreendido em poucos minutos, por isso, se esforce para organizar as informações de uma forma fácil de entender.

Muitos especialistas defendem que uma apresentação deve ter no máximo 10 slides e durar 10 minutos.

Além disso, não se preocupe em parecer “vendedor” demais. Utilize termos como “exclusivo”, “original” e “domínio de mercado”. Dentro do contexto certo e sendo verdade, essas palavras fortalecem a sua ideia.

Faça prognóstico realistas

Depois de apresentar o seu projeto, mostre o que acontecerá no futuro, ou seja, quais serão os ganhos financeiros, novos clientes ou ganhos de imagem… Mas seja realista, porque as pessoas ali certamente sabem avaliar o que você está falando.  

Feche com chave de ouro

Como fazer um pitch

Você abriu bem a sua apresentação, seguiu todos os passos corretamente, agora, é hora de encerrar de forma marcante também. Ou seja, você não vai querer nadar, nadar e morrer na praia, não é mesmo?

Então, feche o seu pitch, reforçando os benefícios e ganhos que o seu produto/serviço trará. E aproveite para colocar, de novo, o seu slogan “matador”.

Modelo de pitch

Agora você aprendeu estratégias que ajudam a compreender como fazer um pitch. Você pode utilizar todas ou apenas uma, depende do que quer demonstrar. Como falamos, nenhum pitch é igual ao outro. Ainda assim, se você está encarando a página em branco nesse momento, comece pelo modelo:

Olá! Meu nome é <<NOME>>, sou representante da <<EMPRESA>>. Nós fazemos um <<PRODUTO>> para <<PÚBLICO-ALVO>>. Ele permite que as pessoas <<PROPOSTA DE VALOR>>.

Diferentemente da <<COMPETIÇÃO>>, nós <<VANTAGENS COMPETITIVAS>>. <<CTA>>.

Nesse caso, o CTA (call to action) é uma expressão com verbo no imperativo que indica um próximo passo. Ofereça um horário para se reunir, fale seu telefone, convide as pessoas a conhecerem a empresa. Lembre-se do seu objetivo e faça-o valer.

Você pode adicionar vários outros elementos ao discurso, como alternativas ao produto, enfatizando que o seu é melhor, informações sobre o mercado, custos, preços para o cliente, etc.

Livros sobre como fazer um pitch

Para você aperfeiçoar mais ainda seu conhecimento sobre como fazer um pitch, confira alguns livros que podem ajudar:

como fazer um pitch

  Vender é Humano – Daniel Pink

Saber como fazer um pitch é saber vender. Mas a verdade é que a capacidade de convencer alguém a comprar alguma coisa é uma característica intrínseca do ser humano. Você só precisa saber como libertá-la.

Neste livro, Daniel ensina a fazer exatamente isso. Aprenda como realizar vendas baseando-se em elementos como a comunicação e o entendimento do processo de vendas. O autor também lista tipos de pitch interessantes que se aplicam a situações inusitadas para você conhecer bons exemplos.

como fazer um pitch

Pitch Anything – Oren Klaff

Oren traz uma perspectiva da Psicologia e da Ciência para ensinar o leitor a destacar suas características boas para vender. Saiba influenciar multidões sem precisar mudar sua própria voz, apenas aplicando-a da forma certa.

O autor ainda explica como você pode melhorar sua dinâmica com clientes – ao fazer um pitch, é importante criar sintonia com a audiência.

E aí, o que achou das nossas dicas? Aprendeu como fazer um pitch de sucesso? Você pode explorar a categoria Comunicação e Networking do 12min para descobrir outras obras que vão ajudá-lo a potencializar seu pitch. Leia resenhas críticas dos livros e absorva os ensinamentos necessários.

Nós adoramos saber o que você pensa sobre os assuntos! Que tal deixar seu comentário abaixo? Divida experiências e dê novas ideias para outras pessoas que também estão buscando aprender como fazer um pitch pessoal.