33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

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O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

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Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

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Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

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Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Poder sem Limites: melhores aprendizados do livro

Você pode ser, fazer e ter qualquer coisa em sua vida, utilizando o poder da sua mente como principal ferramenta. Isso soa muito, muito bom mesmo. Mas aí vem a pergunta: como essa força de transformação funciona na prática? O segredo está nas 386 páginas do best-seller Poder sem Limites.

O livro vendeu mais de 100 mil exemplares, apenas em sua primeira edição. O autor Anthony Robbins mostra como atingir sua performance máxima, enquanto você ganha liberdade financeira, emocional e desenvolve sua autoconfiança e liderança.

poder sem limites

A fórmula do sucesso segundo o livro Poder sem Limites

Foi-se o tempo em que o poder estava com quem tinha mercadoria de troca, com aqueles fisicamente mais fortes ou os abençoadas pelo título de realeza. Nos dias atuais, esse “troféu” passou para as mãos das pessoas que possuem conhecimentos valiosos e atingem o nível de excelência.

Essas pessoas sabem exatamente o que querem e tomam atitude para alcançar os seus sonhos. Elas identificam rapidamente se sua atitude está ou não funcionando e mudam de abordagem com foco nos seus objetivos. Essa é a fórmula do sucesso.

De acordo com Poder sem Limites, as pessoas de sucesso têm algumas características em comum, que são: paixão, crenças, estratégia, valores bem definidos, energia e domínio da comunicação.

Afinal, o que é sucesso?

Poder se Limites

Ter sucesso é conquistar o que deseja. E uma pessoa bem-sucedida desenvolve a habilidade de controlar seus estados físico, mental e emocional, em qualquer circunstância.

O Poder sem Limites destaca a Programação Neurolinguística (PNL) como chave para que você possa imitar os resultados de pessoas bem-sucedidas, por meio do processo chamado modelagem. Isso significa que, se você quer produzir resultados idênticos aos de outra pessoa, você deve possuir 3 ingredientes fundamentais iguais aos dela: o sistema de crença, as sintaxes mentais e a fisiologia.

Onde se apoiam as nossas crenças

Definir suas crenças é uma etapa primordial para quem busca poder e sucesso. Entenda crença como qualquer princípio que fornece um senso de certeza sobre o significado e direção da vida.

As crenças se apoiam em cinco fontes de referências gerais:

  1. Ambiente
  2. Eventos passados
  3. Conhecimento
  4. Resultados passados
  5. Imaginação sobre os eventos futuros

As sete crenças que levam ao sucesso

Poder sem Limites

Todas as nossas crenças nascem no âmbito subjetivo, portanto, não dá para afirmar se elas são realmente verdadeiras ou não.

O Poder sem Limites apresenta 7 crenças marcantes em pessoas bem-sucedidas:

  1. Tudo acontece com um propósito ou razão, que trabalha em seu favor: até mesmo suas falhas ou adversidades podem ser úteis no futuro.
  2. Não existem fracassos, existem resultados: se alguma coisa dá errado, gerará feedbacks para as experiências futuras.
  3. As responsabilidades são assumidas, independentemente do que acontecer: assim é possível ter o poder para mudar os resultados.
  4. Ninguém precisa entender tudo para ser capaz de usar tudo: o que vale é aproveitar o essencial, sem se prender a detalhes, focando no que é importante.
  5. As pessoas são o maior recurso: os melhores líderes reconhecem que o sucesso de seus negócios depende do seu potencial humano.
  6. Trabalhar é se divertir: a chave para o sucesso é unir aquilo que você faz com aquilo que você ama, sem desperdiçar a vida com coisas que detesta.
  7. Não existe sucesso duradouro sem compromisso: nada de desculpas, tenha compromisso e termine o que começou, sem prejudicar os outros.

Domine sua própria mente

Pelo modelo da Programação Neurolinguística (PNL), o cérebro funciona como um computador que roda vários programas, em tempos diferentes. A pessoa tem a habilidade de escolher entre eles e até mesmo apagá-los ou reescrevê-los, usando seu poder consciente.

A estrutura da experiência humana é baseada nos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Cada um é composto por subsentidos, como por exemplo, cor e brilho para a visão, e volume e frequência para a audição.

Os efeitos dos eventos negativos do passado sobre o estado de alguém pode ser reduzido ou até mesmo eliminado, modificando-se a representação dos subsentidos desses eventos, como por exemplo mudando a cor ou a frequência.

Outros importantes conceitos, com base no Poder sem Limites, são os de associação e dissociação. Associação ocorre quando um indivíduo tem uma experiência com as representações internas de eventos passados, como se ele estivesse em seu corpo novamente. Na dissociação, tudo ocorre como se a pessoa estivesse assistindo a experiência passada de fora de seu corpo.

Cópia de estratégias

A sintaxe ou estratégia é a sequência de passos para se chegar a um resultado definido. Por isso, copiar a estratégia de outra pessoa permite que você reproduza também seus resultados.

As pessoas diferentes possuem estratégias diferentes para atingir estados de amor, raiva, felicidade e persuasão. Conhecer a estratégia de alguém é vital para conseguir imitá-la ou mesmo para mudá-la.

A estratégia de uma pessoa sempre está conectada aos seus 5 sentidos, suas experiências prévias e suas percepções internas e externas. Porém, segundo O Poder sem Limites, existem 3 sentidos que são chamados de sistemas primários e que recebem maior peso na comunicação: visão, audição e tato.

Assim, ao se comunicar com outra pessoa, recorra aos sentidos primários. Postura, velocidade da respiração e outros fatores podem ser mudados para melhorar seu estado mental, sua saúde e as atitudes das pessoas ao seu redor.

Os 12 passos para o sucesso

Poder sem Limites

Para aplicar a fórmula do sucesso, o Poder sem Limites orienta seguir os passos abaixo:

  1. Faça uma lista com seus sonhos e compartilhe o que você quer ter, ser ou fazer;
  2. Defina datas para alcançar os sonhos;
  3. Escolha as metas mais importantes para esse ano;
  4. Faça uma lista dos recursos importantes que você já possui;
  5. Foque nos momentos em que você já usou alguns desses recursos;
  6. Descreva como você deve se comportar para alcançar seus objetivos;
  7. Escreva o que o impede de alcançar seus objetivos hoje;
  8. Crie um passo-a-passo para alcançar cada objetivo;
  9. Desenvolva e capacite pessoas;
  10. Crie seu dia ideal;
  11. Desenhe seu ambiente perfeito;
  12. Faça também uma lista de todas as coisas que você tem agora e que já foram objetivos no passado, para sempre se sentir grato.

Quanto mais você pratica, mais fácil será a sua subida rumo ao sucesso.

Domine o poder da linguagem

A linguagem precisa tem o poder de mover as pessoas em direções úteis, enquanto a linguagem descuidada pode desorientar. Para alcançar tudo o que você quer, faça perguntas. Pergunte coisas específicas a pessoas que podem ajudá-lo e que, paralelamente, sintam-se valorizadas com a sua atitude.

Mantenha um foco em suas perguntas e não pare de questionar até que alcance o que você quer, utilizando a fórmula para o sucesso. Foque em perguntar ‘como’ em vez de ‘por que’. Direcione sua energia para descobrir como resolver o problema e não apenas entender porque o problema existe.

Ao se comunicar com outros de forma harmoniosa, você precisa se concentrar nas similaridades com o interlocutor. O Poder sem Limites reforça que, quanto mais as pessoas são parecidas entre si, mais elas irão gostar umas das outras.

Identificar-se e se combinar com a fisiologia de outra pessoa, tonalidade e sistema de representação preferida durante a interação cria uma conexão em minutos. Isso acontece porque a comunicação entre essas pessoas é geralmente transmitida 55% pela fisiologia, 38% pela tonalidade e apenas 7% pelas próprias palavras.

Uma observação aguçada e flexibilidade pessoal são as duas chaves para a identificação mútua.

Domine também os seus comportamentos

Um metaprograma é um padrão interno poderoso que ajuda a determinar como uma pessoa forma suas representações internas e dirige seus comportamentos. Eles ajudam a ditar a ordem de dados importantes baseados em um contexto ou stress.

Entre os metaprogramas mais comuns estão: mover-se para a mesma direção ao invés de se mover para o lado contrário; possibilidade versus necessidade; estilo de trabalho independente, próximo ou em time; pensamento emocional versus lógico.

Existem duas maneiras de mudar o metaprograma: por meio de um evento emocional significante ou por uma decisão consciente de mudar.

Seja flexível

Poder sem Limites

Evite mostrar resistência aos outros para que eles se mantenham envolvidos no que você está dizendo e estejam mais abertos a novas ideias. Deixe de fora, também, as palavras negativas como “mas” ou “entretanto”, pois, isso ajuda a eliminar as resistências dos outros em uma comunicação.

Um boa dica para que uma comunicação flua bem é lançar mão de concordâncias como “eu respeito e…”, “eu agradeço e.. .” ou “eu concordo e.. ”. Essa é uma estratégia eficiente de discordar com o ponto de vista do outro, sem criar uma resistência, barreiras ou comprometer valores e crenças.

Esse é um processo focado em redirecionar a força em vez de tentar superá-la. Poder sem Limites ressalta ainda a importância de entender que, frequentemente, pessoas caem em padrões de comportamentos destrutivos e negativos. Interrompê-los com uma ação totalmente inesperada pode ter efeitos duradouros e apagar esse padrão do comportamento, substituindo-o por um novo e mais poderoso.

Transforme suas experiências

Mudar o quadro de referência utilizado para perceber um fato ocorrido pode ajudá-lo a transformar uma experiência negativa em algo positivo. A mudança pode ocorrer utilizando-se o contexto ou o conteúdo.

O processo de mudança de comportamento, passando do indesejável para desejável,  acontece por meio da identificação do padrão ou atitudes que você quer mudar. Em seguida, deve-se estabelecer uma comunicação com seu inconsciente, separando a intenção do comportamento, criando alternativas e fazendo com que suas novas escolhas e a responsabilidade sejam aceitas. Para finalizar, cheque todas as partes.

O poder da ancoragem

Poder sem Limites

Sabe aquelas situações em que o determinado cheiro o leva de volta a um lugar no passado? Um retorno à infância ou lembranças de fatos que marcaram nossas vidas? Isso é o que o Poder sem Limites chama de ancoragem.

Ancoragem, então, nada mais é do que um fenômeno de criar associações entre elementos separados que não existiam anteriormente. Ela ocorre naturalmente e o tempo todo, na maioria das vezes, em um nível inconsciente.

Mas a PNL nos ensina a criarmos nossas próprias âncoras, usando um estímulo sensorial que associe estados específicos, que podem ser bons ou ruins. Assim, o importante nesse processo é melhorar cada experiência negativa e fazer o melhor uso das ancoragens positivas.

A hierarquia dos valores nos bons relacionamentos

Os valores nos dizem o que é certo e errado, bom ou mau, se algo é importante ou não. Eles variam de uma pessoa para outra e não são rígidos. Isso significa que os nossos valores podem mudar com o tempo para se adaptar a uma nova realidade ou até mesmo evitar conflitos.

Poder sem Limites lembra, ainda, que alguns valores são mais importantes do que outros. Ou seja, todos nós temos valores fundamentais e outros secundários. Quando eles são listados e ordenados por importância, o resultado é a hierarquia dos valores.

Para promover relacionamentos harmoniosos, priorize os valores mais importantes, aqueles que estão no topo da hierarquia.

Siga com os livros…

Se você curtiu esse post de Anthony Robbins, temos uma boa notícia. A 12Min disponibiliza, também, outra obra espetacular do autor:

Desperte Seu Gigante Interior

Poder sem Limites

Muitas pessoas sabem o que é preciso para ter sucesso na vida, mas poucas realmente seguem em frente e fazem o que é necessário. Nesse livro, o autor lembra que, para melhorar sua qualidade de vida, você precisa dominar suas emoções, seu estado físico, seus relacionamentos profissionais e pessoais, seu dinheiro e seu tempo.

A plataforma 12Min tem uma infinidade de outras obras espetaculares, disponibilizados no formato de microbook para ser lido em apenas 12 minutos. Sabe o que isso significa? Significa que você pode ler muito mais, em um curto espaço de tempo, onde você quiser. Ou, se preferir, use o audio book.

Para você ter uma ideia das preciosidades da nossa biblioteca, vai aqui uma dica de ouro:

Mindset, de Carol Dweck

Poder sem Limites

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos mas, também, da forma como enfrentamos a vida. Para a autora, o segredo está em conhecermos as nossas duas atitudes mentais: a fixa e a progressiva. A atitude progressiva pode nos fazer pessoas mais felizes, capazes de controlarmos nossas próprias vidas, alcançando o sucesso. Quer entender como isso funciona? Leia o resumo do Mindset no 12Minutos.

Se preferir, clique aqui e escolha você mesmo o título ou o autor que mais gosta. Boa leitura!




A Arte de Fazer Acontecer: conheça o método GTD

Você precisa organizar sua vida, priorizar tarefas e aumentar a produtividade? Getting Things Done (GTD) é a chave para resolver os seus problemas e o livro “A Arte de Fazer Acontecer” vai ensiná-lo como tirar o melhor proveito desse método que tem levado muita gente ao sucesso.

A arte de fazer acontecer

Por meio do GTD, você gastará menos tempo fazendo coisas que precisam ser feitas, para usar as suas preciosas horas com aquilo que deseja realizar. Mas nem tudo são flores. Apesar de valiosa, a ferramenta carrega a fama de ser difícil de ser usada.

Nesse post, vamos falar mais sobre o GTD, com algumas dicas práticas de como aplicá-lo no seu cotidiano. Tudo isso com base no trabalho de David Allen, detalhado no  livro “A Arte de Fazer Acontecer”.

A arte de fazer acontecer e os circuitos abertos

David Allen descreve circuitos abertos como “qualquer coisa atraindo a nossa atenção que não está no seu devido lugar do jeito que está”. Podem ser coisas complexas, como uma meta de “acabar com a fome na África”, ou tão pequenas quanto “colocar um envelope no correio”.

De acordo com “A Arte de Fazer Acontecer”, cada circuito aberto deve ter um lugar próprio, organizado e arquivado. Tudo de maneira que você possa tirá-los da cabeça temporariamente e acessá-los facilmente, quando precisar deles.

A questão principal é que nem sempre as pessoas estão preparadas para controlar os seus circuitos abertos de maneira eficiente.

Deixando as coisas prontas

A arte de fazer acontecer

Foi para ajudar você a lidar com os seus circuitos abertos que Allen criou o GTD – Getting Things Done (“deixando as coisas prontas” ou “concluindo tarefas”).

O método ajuda a pessoa a manter o foco na tarefa atual, eliminando as distrações, que consomem tempo, energia e sugam a produtividade.

Em síntese, GTD é um jeito para organizar e gerenciar suas metas, prioridades e a agenda. E uma das principais vantagens é a facilidade de visualização de tudo o que precisa ser realizado no momento e do que vem pela frente.

Que ferramenta usar

Para aplicar o método GTD, você precisa de uma ferramenta. Ela nada mais é do que o local onde você organizará as suas tarefas, ideias, responsabilidades, planos, enfim, todas as coisas que você não pode esquecer e que estão tirando a sua atenção.

É possível que você já tenha um aplicativo, um bloco de notas ou qualquer outro instrumento para se organizar. Com o GTD, você usará tudo isso de forma mais eficiente.

Não precisa pensar em nada sofisticado. Se você não é familiarizado com aplicativos, não tem problema. Use papel e caneta – post-it notes, bloquinhos, cadernos ou um quadro.

É claro que existem também ferramentas de produtividade online, como Evernote. Você pode usar até mesmo o Inbox, do Google.

O importante é que você faça a opção pelo que melhor lhe atende. O autor do livro “A Arte de Fazer Acontecer”, por exemplo, usa apenas papel e caneta. Ele tem sempre à mão blocos para anotar ideias e comentários, tirando tudo da cabeça.

As etapas do GTD

O método GTD é quebrado em etapas e você deve seguir todas elas para ter sucesso no seu objetivo. Veja como fazer isso corretamente:

ETAPA 1 – CAPTURANDO AS INFORMAÇÕES  

  • Reúna todas as tarefas ou ideias que estão tirando seu foco em uma lista. Para isso, use a ferramenta que você escolheu.
  • As tarefas são as suas atividades do cotidiano e solicitações de colegas de trabalho, amigos e familiares.
  • Toda tarefa planejada deve ir para a sua lista imediatamente e, assim, sair da sua cabeça. Se estiver anotado e de fácil acesso, você não precisará ficar “martelando” o assunto ou gastando energia mais tarde para se lembrar de tudo.
  • A lista precisa ser revisitada constantemente. Tarefas cancelas ou concluídas devem ser apagadas.

ETAPA 2: PROCESSANDO AS INFORMAÇÕES

Por mais que você se esforce, não conseguirá finalizar todas as tarefas e fechar completamente os seus circuitos. Sempre chegarão novas demandas. Você deve estar se perguntando: como fazer então para manter a lista vazia?

Existe um processo simples de limpeza, descrito em “A Arte de Fazer Acontecer” que, segundo o autor, é extremamente eficiente e manterá sua vida em ordem. Siga os passos abaixo:

Passo 1

  • Antes de começar uma nova tarefa, é necessário identificar os itens contidos nela e fazer uma análise criteriosa de cada um. Pergunte-se: o que é isso?
  • Entender o que cada tarefa representa vai ajudá-lo a decidir quais delas são prioritárias para fechar o circuito aberto.

Passo 2

  • Pergunte-se: eu preciso fazer algo com relação a isso? Considere que nem todas as tarefas necessitam ser realizadas. Ou você pode não ser a pessoa ideal para executá-las.
  • Se você perceber que não precisa tomar providência alguma, arquive a tarefa na lixeira. Lá, escolha uma das seguintes opções: “um dia / talvez” ou “referência”.
  • Se a tarefa requer sua atenção, porém, não agora, coloque-a numa lista para ser revisitada no futuro. Use lembrete, inclusive, o automático da sua agenda, com a data de quando a ação precisa ser realizada.
  • Você resolveu o item? Então, pode removê-lo do seu sistema de coleta e fechar (ainda que temporariamente, no caso da atenção futura) o circuito aberto.
  • Se sua lista só possui tarefas que requerem atenção imediata, é hora de ir para o próximo passo.

Passo 3

A arte de fazer acontecer

  • O objetivo aqui é priorizar as atividades e colocar o foco nelas. Pergunte-se: de tudo que tenho na lista, qual é a próxima atividade que devo executar?
  • Se for uma tarefa simples, vá direto para o próximo passo.
  • Em caso de tarefas complexas, geralmente é preciso realizar várias pequenas atividades para se chegar ao objetivo final. Nesses casos, você precisa adicioná-las à uma nova lista chamada “Projetos”.
  • Na lista “Projetos”, quebre a sua tarefa em subtarefas e volte com os mais importantes para a sua lista principal.
  • “A Arte de Fazer Acontecer” reforça que a lista “Projetos” é o consolidado de todos os circuitos abertos que exigem a conclusão de mais de uma tarefa. Veja um exemplo para o projeto “Alugar um apartamento”. Os subitens poderiam ser: “Visitar imobiliárias” / “Escolher apartamentos para visitar” / “Visitar Apartamentos” / “Fazer uma oferta à imobiliária” etc.
  • Se surgirem novas tarefas, como “Encontrar fiador para contrato”, adicione-as à lista do projeto.
  • Concluiu todas as subtarefas? Retire o projeto da lista.

Passo 4

  • Trabalhe em tarefas pequenas, aquelas que podem ser concluídas muito rapidamente. Exemplos: responder uma dúvida de um colega de trabalho, preencher um formulário de pesquisa curto; agendar uma reunião…

Passo 5

  • Delegue o que não lhe compete. Avalie se você é a melhor pessoa para realizar a atividade ou se ela pode ser passada adiante.
  • Atenção: delegar não significa “colocar o abacaxi” nas mãos do outro e esquecer do problema. Nada disso. Você tem que monitorar. Então, agende uma data para checar o progresso da tarefa.
  • Se você optou por executar a tarefa, “A Arte de Fazer Acontecer” orienta colocá-la na sua lista de próximas ações, que é um planejamento pontual. Ele deve ser fechado no início do dia, para que você consiga ser produtivo e fazer o máximo possível.

Passo 6

  • Organize sua lista de próximas ações e volte nela com frequência.
  • As duas formas mais comuns de organizá-la são por contexto e por prioridade.
  • Para organizar por contexto, pergunte-se: onde eu preciso estar para realizar essa tarefa? Pode ser um local físico, como o escritório, sua casa ou o supermercado… Ou pode ser, por exemplo, um horário fixo na agenda, de 8 às 9 da manhã, chamado “Reuniões Internas”. Para cada contexto, crie uma lista de tarefas.
  • Para uma organização por prioridade, pergunte-se: considerando o meu contexto, tempo e energia disponíveis, o que vai me recompensar mais?
    • É importante considerar as tarefas de acordo com seus objetivos em longo prazo.
    • Conheça a Matriz Eisenhower de priorização, que é baseada na urgência e importância das tarefas.

ETAPA 3: EXECUTANDO

Agora que já criou sua lista de próximas ações e as organizou por contexto e prioridade, você está pronto para começar a trabalhar. De acordo com o livro “A Arte de Fazer Acontecer”, você deve:

  • Ficar atento às tarefas marcadas para serem monitoradas (passo 5), porque elas aparecerão em sua agenda. Então, planeje tempo para esse item.
  • Colocar na lista de circuitos abertos, na fase de execução, toda nova tarefa que possa distraí-lo. Reveja essas tarefas posteriormente.

ETAPA 4: ANALISANDO E REVISANDO A ROTINA     

Como priorizar, quanto tudo é prioritário? Muitas vezes, priorizar tarefas pode ser um trabalho muito, mas muito difícil, quando todos os itens da lista parecem ser importantes.

Quando você perceber que sua lista está engordando demais com pequenas tarefas, muitas categorias, prioridades e funções em excesso, é hora de rever os limites e partir para a revisão.

“A Arte de Fazer Acontecer” chama a sua atenção para a necessidade de revisão constante das listas. Existem três revisões essenciais, que devem se tornar hábitos. São elas:

  1. Revisão de contexto, sempre que houver algo novo, verificando a lista de próximas ações. Isso cria o hábito de trabalhar em suas prioridades.
  2. Revisão diária, pelas manhãs, verificando as tarefas que precisam ser executadas nas próximas 24 horas. Faça ajustes, se necessário. Cinco minutos são suficientes.
  3. Revisão semanal da lista de próximas ações e dos circuitos abertos. Aqui, você pode dedicar um pouco mais de tempo – entre 30 minutos e 1h, semanalmente. É o momento de uma avaliação mais detalhada, procurando por qualquer coisa que tenha sido esquecida ou negligenciada.

Mudança de hábito

A arte de fazer acontecer

É essencial aprender a usar o GTD, como ensina o livro “A Arte de Fazer Acontecer”. Mas você deve estar preparado para mudar hábitos do seu cotidiano. Criar novos hábitos é, talvez, a maior barreira para o sucesso desse método de produtividade.

A dica é começar devagar. Dê a largada com passos curtos, mudando um hábito de cada vez. Combata a procrastinação e coloque na sua cabeça que a atividade que você está fazendo no momento, ou que deveria estar executando, é essencial para o seu sucesso.

Como já foi mencionado, escolher uma ferramenta amigável, com a qual você já esteja familiarizado, também ajudará nesses primeiros momentos de adaptação ao novo sistema de GTD.

Se você prefere usar um aplicativo, são muitas as opções disponíveis, focadas em aumentar a produtividade. Você pode contar ainda com o Evernote, que é muito procurado, o Springpad e o Microsoft OneNote – todos multifuncionais e que combinam bem com o GTD.

Entre os aplicativos mais simples, você pode optar pelo GQueues e  Doit.im, ambos compatíveis com Android / iOS / Web, ou qualquer aplicativo de tarefas e notas.

O que não é permitido é ficar parado, vendo a desorganização e a procrastinação consumir o seu tempo e jogando a produtividade ladeira abaixo. E, claro, impedindo você de alcançar o sucesso.

Mãos à obra!

Leia mais

Se você gostou desse post, temos uma boa notícia. O resumo do livro “A Arte de Fazer Acontecer” já está na plataforma 12 Min, em forma de microbook e audio book.

No 12 Min você tem outras obras tão legais como essa. Quer algumas dicas? Anote aí:

O Poder do HábitoCharles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

A arte de fazer acontecer

Foco – Daniel Goleman

A arte de fazer acontecer

Foco é uma habilidade essencial para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

Boa leitura!




Livro “Os Segredos da Mente Milionária”: lições

Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente você se programou para ser pobre. Outros não aceitaram, rebelaram-se e foram atrás de acumular fortuna. Esse é um dos exemplos que o autor do livro “Os segredos da Mente Milionária” usa para explicar porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho. T. Harv Eker garante que as causas estão lá trás, ainda na infância.

Os segredos da mente milionária

Ser rico ou pobre não tem nada a ver com educação, inteligência, habilidades, hábitos ou carreira… O que faz a diferença é o modelo mental que usamos para pensar sobre dinheiro, que tem origem em nossas experiências de infância.

Esse modelo mental determina os nossos comportamentos e influencia na quantidade de dinheiro que conseguimos acumular ao longo da vida. E, segundo Eker, a pessoa dificilmente se desvia desses níveis automaticamente.

Isso significa que pobre está fadado a viver na pobreza para o resto da vida? Claro que não. A boa notícia é que as pessoas podem se reprogramar para avançarem de nível e se juntarem à galera do andar de cima. O caminho das pedras está no livro “Os Segredos da Mente Milionária”.

O livro é dividido em duas partes: “Your Money Blueprint” e “The Wealth Files”. Começa abordando o condicionamento das pessoas em relação ao dinheiro – o nosso modelo mental.

Em seguida, o autor apresenta relatos sobre como pessoas ricas pensam, agem e tocam a vida, que é exatamente o que devemos fazer, se quisermos acumular riquezas.

Nós somos como os nossos pais

Os segredos da mente milionária

A grande maioria das pessoas está programada para viver com pouco dinheiro e somente um grupo muito pequeno consegue acumular riqueza. Isso porque os nossos padrões de pensamentos sobre dinheiro são moldados na infância, pelo que aprendemos com os nossos pais. Tudo o que ouvimos, fica guardado na memória.

Mas não é apenas o que eles falam sobre o dinheiro que fica no nosso subconsciente. O comportamento deles em relação ao dinheiro também pesa muito.

O livro “Os Segredos da Mente Milionária” mostra o exemplo do filho que pede dinheiro para a mãe e ela diz para a criança pedir para o pai. A mensagem subliminar nesse tipo de comportamento é que o homem é o responsável pelas finanças e mulher não sabe lidar com dinheiro.

Com o passar dos anos, as pessoas involuntariamente imitam os comportamentos dos pais. É preciso ficar atento a isso, se você quiser reprogramar o seu modelo mental financeiro. Assim, é preciso entendê-lo e promover uma mudança de hábitos.

Primeiro passo: avalie-se

Mudar um modelo mental sobre dinheiro é possível, mas isso não significa que seja uma tarefa fácil. Requer muito esforço.

Você precisa entender os próprios conceitos sobre dinheiro e como o seu subconsciente vem sabotando a sua possibilidade de acumular riquezas.

“Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você relembre quais os ditados usados pelos seus pais na sua infância. Coloque tudo no papel, ou no micro. Verifique se esses ditados ainda guiam o seu comportamento.

E como vai a sua vida financeira hoje? Está endividado ou tem reserva no banco? Quais foram os seus investimentos e aquisições bem-sucedidos e os fracassados? Para todas as situações, busque entender as razões.

Fugindo das armadilhas

Os segredos da mente milionária

Depois de identificar como seu cérebro funciona em relação ao dinheiro, é hora de agir sobre ele. Tudo aquilo que remete a uma mentalidade de pobreza e escassez precisa ser reprogramado.

Nessa etapa, não é suficiente apenas eliminar as antigas crenças sobre dinheiro e colocar outras novas no lugar. O sucesso está em reforçar o novo modelo mental, diariamente, por meio da repetição.

Faça isso em voz alta. Em frente ao espelho diga: “Eu tenho uma mente milionária” ou “Quanto mais dinheiro eu ganho, mais dinheiro ele atrai”.

O autor de “Os Segredos da Mente Milionária” garante que, aos poucos, estas novas crenças vão sendo incorporadas no seu cotidiano, substituindo o seu modelo mental.

E você tem outro dever de casa: criar hábitos positivos perante a riqueza. Por exemplo, antes de comprar alguma coisa, pergunte-se se você realmente precisa desse produto ou se apenas busca uma satisfação momentânea.

Se estiver endividado, afirme verbalmente que essa nova aquisição só vai piorar a sua situação. A afirmação verbal é a forma mais eficiente de reprogramar o cérebro.

Assuma o comando

Sua riqueza só depende de você. Não adianta jogar a culpa no chefe, no emprego chato ou nos coitados dos seus pais – lembre-se que você pode se reprogramar.

O livro “Os Segredos da Mente Milionária” reforça que uma das crenças mais importantes para quem quer enriquecer é saber que você, somente você, está no controle do seu destino.

Pessoas ricas tomam as rédeas da própria vida e não perdem tempo nem energia fazendo-se de vítimas.

Reflita: quem compra bilhetes de loteria? Os pobres, é claro. Pessoas ricas sabem que o dinheiro sob seu controle é um investimento muito melhor do que ficar à mercê da sorte.

Para acabar de vez com a síndrome de vítima, “Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você liste todos os seus investimentos que não deram certo e entenda o motivo do fracasso. E foque naquilo que você consegue mudar.

Pense positivo

Os segredos da mente milionária

O modelo metal de uma pessoa pobre a induz a pensar que os ricos são sortudos e desonestos. E essa é uma crença extremamente limitante sobre dinheiro que leva muita gente a ter medo de acumular riqueza.

Essas pessoas se fecham para a possibilidade de enriquecer e, provavelmente, morrerão pobres. Para realmente acumular riqueza, é preciso conhecer, gostar e admirar gente rica.

Dedique-se

Sonhar com dinheiro não fará de você uma pessoa rica. Além de querer muito, mas muito mesmo, você tem que colocar a mão na massa. Isso significa trabalhar duro por longas jornadas e manter seu foco a todo tempo. Sacrificar-se.

A verdadeira riqueza pede um comprometimento real. Você também precisa se desafiar a crescer e evoluir. O livro “Os Segredos da Mente Milionária” recomenda estudar finanças, ler sobre investimentos e entender a história de como as pessoas ficaram ricas.  

Quanto mais você conhecer o mundo do dinheiro, mais fácil será atraí-lo para o seu bolso.

Pare de reclamar

Ficar reclamando é a pior coisa que alguém pode fazer, quando o objetivo é acumular riquezas. De acordo com “Os Segredos da Mente Milionária”, ao reclamar você desvia sua atenção e energia para o que está errado. E o que você foca, tende a expandir.

Pessoas ricas pensam, atuam e fazem escolhas diferentes da média. E elas não reclamam. Quando você fica se queixando, você atrai pensamentos negativos e coisas ruins, reduzindo as possibilidades de entrada de dinheiro.

Isso vale também na hora de escolher as suas companhias. Fuja das pessoas pessimistas e queixosas. A negatividade contagia e esse pessoal vai puxar você junto para o fundo do poço.

Sonhe grande

Os segredos da mente milionária

Você pode fazer tudo direitinho, mas se almeja pouco, é pouco que vai ter. Tenha objetivos desafiadores. Enquanto os pobres querem pagar as contas, os milionários querem ficar bilionários.

Os desejos se materializam nos resultados das pessoas, por isso, é essencial pensar grande. Por exemplo, se você é um médico e ganha dinheiro em troca do seu tempo, está em maus lençóis.

O tempo é um recurso escasso. O jeito rico de pensar seria montar uma rede de clínicas para atender milhares de pessoas e não apenas dezenas.

Mas um sonho grande envolve riscos e o livro “Os Segredos da Mente Milionária” afirma que a maioria das pessoas se contenta com o mínimo para sobreviver e não está disposta a arriscar pelo dinheiro.

Essas pessoas operam com base no medo e na escassez. Elas param no nível intermediário porque temem perder dinheiro e não conseguir recuperá-lo. Infelizmente, essa postura não permitirá que elas desfrutem da riqueza.

Então, quando o que você almeja é ter dinheiro suficiente para pagar as contas no final do mês, é exatamente isso que você terá. Não se enriquece com baixas expectativas.

Pessoas ricas focam em muito dinheiro – muito mesmo. Elas pensam grande, têm atitude e se arriscam.

Não brinque com o dinheiro

Os segredos da mente milionária

Ganhar dinheiro não faz de você uma pessoa rica. É imprescindível saber juntar a grana e fazer o bolo crescer cada vez mais. A receita para isso inclui disciplina e inteligência.

Muitas pessoas baseiam sua riqueza apenas em quanto elas ganham por mês. O jeito certo de medir sua real riqueza é analisando seu patrimônio líquido, ou seja, o valor de tudo aquilo que você possui.

Veja as dicas do livro “Os Segredos da Mente Milionária”:

  • tenha um plano financeiro de longo prazo, que busque o equilíbrio entre receitas, despesas, investimentos e reservas;
  • tenha uma fonte de renda passiva – canais de receitas que geram ganhos constantes, independente do seu trabalho – ações, fundos de investimento ou mesmo aluguéis;
  • tenha diferentes contas bancárias e uma delas para investimentos, para a qual devem ser desviados 10% de todas as suas receitas;
  • gaste apenas 50% dos seus ganhos com despesas gerais e reserve 10% do seu dinheiro para luxos e prazeres;
  • prive-se de gratificações instantâneas e foque em ganhos de longo prazo e crescimento do patrimônio líquido.

Mantenha sua autoestima nas alturas

Os segredos da mente milionária

Dinheiro e autoestima andam de mãos dadas. Não caia na armadilha dos pobres que não acreditam neles mesmos e atraem cada vez mais pobreza.

De acordo como livro “Os Segredos da Mente Milionária”, quando você sabe seu real valor, você se promove, promove suas ideias e seus negócios.

Além de saber seu valor, é preciso ser capaz de liderar. E os seguidores somente virão se você acreditar em suas ideias e souber vendê-las. Para isso, invista nos seus pontos fortes e use-os a seu favor em tudo que fizer.

Enfim, para participar do mundo dos ricos e elevar sua autoestima, cerque-se de riqueza. Frequente os mesmos lugares que os ricos e se considere merecedor disso.

Lembra daqueles 10% que você separou para o luxo? É hora de usá-los. Matricule-se em um clube de campo dos ricos da sua cidade ou naquela academia famosa. Ou frequente o restaurante cinco estrelas…

Um brinde à riqueza! Quem venha sempre mais dinheiro!

10 Frases do livro “Os Segredos da Mente Milionária”

“Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros, é mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo.”

“A razão número um porque a maioria das pessoas não obtém o que eles querem é que elas não sabem o que querem.”

“Se a sua motivação para adquirir dinheiro ou sucesso vem de uma raiz não favorável, como medo, raiva ou a necessidade de ‘provar’, seu dinheiro nunca lhe dará felicidade.”

“Se você quer mudar os frutos, primeiro você terá que mudar as raízes. Se você quiser mudar o visível, primeiro você deve mudar o invisível.”

“As pessoas ricas acreditam que criam sua própria vida, as pobres acreditam que as coisas apenas acontecem.”

“O dinheiro só o tornará mais do que você já é.”

Ricos entram no jogo do dinheiro para ganhar. Pobres entram no jogo do dinheiro para não perder.”

“O primeiro elemento de mudança é a consciência. Você não pode mudar algo, a menos que você saiba que existe.”

“O segundo elemento da mudança é o entendimento. Ao entender onde o seu ‘modo de pensar’ se origina, você pode reconhecer que tem que vir de fora de você.”

“Se você continuar fazendo o que você sempre fez, você continuará recebendo o que você sempre obteve.”

Leitura: um excelente investimento

Pai Rico Pai PobreRobert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Os segredos da mente milionária

Essa é outra dica de leitura super valiosa para quem quer refletir sobre dinheiro. Os autores quebram crenças e sugerem que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos.

Mindset, a autora Carol Dweck

os segredos da mente milionária

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida. Depende de nossas atitudes mentais, que podem nos fazer pessoas mais felizes e capazes de controlar nossas próprias vidas.

Boa leitura!




Livro “A Quinta Disciplina”: principais aprendizados

Como fazer a sua empresa se destacar num oceano infestado de tubarões? Para Peter Senge, autor de “A Quinta Disciplina“, o único jeito de sobreviver à concorrência acirrada no mundo dos negócios, e ainda brilhar mais que os demais, é investir no aprendizado rápido e contínuo das equipes.

Nesse livro, Senge ensina como a sua teoria pode funcionar na prática. Ou seja, ajuda você a criar diferenciais competitivos inovadores para a sua empresa, que têm como base ações coletivas de aprendizagem.

As pessoas que trabalham em sua empresa devem estar preparadas para o futuro e serem capazes de assimilar os conhecimentos necessários nessa travessia para a vitória. Para o autor de “A Quinta Disciplina”, essas são as empresas que aprendem.

Senge chama atenção também para um fato importante: aprendizado contínuo não é uma necessidade exclusiva das organizações, mas de todo profissional que busca se projetar em sua carreira e no mercado de trabalho.

“A Quinta Disciplina” e as deficiências de aprendizado que afetam sua empresa

A Quinta Disciplina

Essa obra revela sete falhas que impedem as empresas de seguirem pelo caminho do aprendizado e comemorarem o sucesso. São elas:

  • supervalorizar o cargo – quando as pessoas concentram-se apenas nos postos de trabalho, elas reduzem o senso de responsabilidade em relação aos resultados;
  • enxergar apenas o inimigo externo, fechando os olhos para as deficiências que estão dentro da empresa;
  • confundir reação com proatividade – proativa é a pessoas que tem consciência da sua contribuição para a solução dos problemas e age para encontrar a melhor saída;
  • enxergar a vida como uma série de eventos de curto prazo, com causas óbvias;
  • adotar um mecanismo interno para identificar as ameaças regulado pelas mudanças súbitas do meio ambiente e não pelas lentas e graduais;
  • difundir a ilusão do aprendizado pela experiência – como fazer quando não experimentamos diretamente as consequências de nossas decisões importantes?
  • mascarar as divergências entre as equipes para manter uma boa imagem gerencial.

Os diferenciais de uma empresa que aprende

A Quinta Disciplina

Empresa que aprende tem algumas características marcantes. O livro “A Quinta Disciplina” enumera algumas delas:

  • foca na soma das habilidades de todas as equipes, de olho em resultados audaciosos;
  • busca sempre melhorar o aprendizado, a melhoria contínua e resultados claros;
  • consegue se adaptar rapidamente aos novos cenários, que são provenientes de mudanças que ocorrem em alta velocidade no mundo contemporâneo;
  • é produtiva e as pessoas exploraram suas forças, compensando as fraquezas;
  • sabe onde quer chegar e quais habilidades precisa desenvolver;
  • transforma o contexto em que está inserida, controlando e criando o seu destino, ao invés de apenas reagir aos acontecimentos externos.

As 5 disciplinas

Se a sua empresa não carrega as marcas de uma organização que aprende, não se apavore. Nem tudo está perdido. O livro “A Quinta Disciplina” dá a dicas para quem quer colocar o próprio empreendimento na linha de frente.

Para se tornar uma empresa que aprende, Peter Senge propõe um modelo com 5 disciplinas. Elas são habilidades complementares que precisam evoluir conjuntamente.

Conheça as 5 disciplinas de Peter Senge:

  1. DOMÍNIO PESSOAL

A Quinta Disciplina

Empresas só são capazes de aprender se tiverem em sua equipe pessoas que aprendem. Portanto, o desenvolvimento pessoal e o esforço constante para se tornarem mais aptos são os pilares da primeira disciplina. Você só vai resolver problemas de matemática se aprender a matéria. 

Uma pessoa que trabalha bem seu domínio pessoal foca na jornada e no aprendizado contínuo, não no destino final.

Para desenvolver o seu domínio pessoal, o livro “A Quinta Disciplina” propõe:

  • crie uma visão pessoal, ou seja, uma imagem do futuro desejado por você. As pessoas com um maior domínio pessoal focam-se continuamente nessa visão e trabalham para alcançá-la;
  • use a tensão criativa a seu favor: a tensão criativa nasce da diferença entre sua visão e a realidade; ela é uma força que desenvolve sua criatividade e curiosidade;
  • combata o sentimento de incapacidade de promover mudanças com força de vontade e positividade;
  • comprometa-se com a verdade, questione teorias e tente entender a natureza dos eventos e o que está por trás deles;
  • desenvolva uma boa comunicação entre a consciência normal e o subconsciente. Assim, você libera seu subconsciente das tarefas comuns para se concentrar na visão pessoal.
  1. MODELOS MENTAIS

A Quinta Disciplina

Os modelos mentais são simplificações do mundo real que operam no seu subconsciente. Eles permeiam seu pensamento de forma passiva, influenciando profundamente suas ações.

De acordo com o livro “A Quinta Disciplina”, para desenvolver a capacidade da sua empresa de adotar modelos mentais, você deve:

  • investir pesado em reflexões que motivam as pessoas a entenderem o processo do seu pensamento e a tornarem-se mais conscientes dos modelos mentais implícitos em uso;
  • rever modelos mentais e ajustá-los à realidade, estimulando as pessoas a olharem as situações de maneira diferente e adaptá-las a um novo modelo mental mais eficiente;
  • criar um modelo mental para moldar a maneira como a organização aprende e opera.
  1. VISÃO COMPARTILHADA

A Quinta Disciplina

O poder da visão compartilhada vem de interesses comuns entre as pessoas da empresa que as conectam ao propósito do seu trabalho.

Para criar uma visão compartilhada é preciso:

  • desenvolver a visão pessoal: se cada pessoa não desenvolver sua visão própria e adotar a meta dos outros colegas, você terá um ambiente de conformismo e não de compromisso. É preciso estimular as liberdades individuais para fortalecer a visão compartilhada da empresa;
  • entender que leva tempo para que apareça uma visão comum, porque elas nunca são impostas, mas evoluem enquanto as pessoas participam e se comprometem;
  • expressar a visão em termos positivos, dando ênfase nas aspirações e não nos temores.
  1. APRENDIZADO EM EQUIPE

A Quinta Disciplina

Essa disciplina baseia-se em alinhar as ações e capacidades da empresa rumo à sua visão de futuro. A aprendizagem em equipe tem três dimensões:

1ª – A necessidade de compreender assuntos complexos.

2ª – A necessidade da ação inovadora e coordenada.

3ª – A necessidade de compartilhar novas práticas e habilidades.

Para desenvolver a aprendizagem em equipe, com base no livro A Quinta Disciplina”, é preciso:

  • promover o diálogo e o debate para ampliar os conhecimentos da equipe e garantir que o conteúdo seja multiplicado;
  • usar o conflito de maneira construtiva, considerando que pessoas distintas têm idéias distintas sobre como atingir a visão da empresa – quando estas diferenças são expostas, a criatividade e a aprendizagem da equipe evoluem rapidamente.

5 – PENSAMENTO SISTÊMICO

A Quinta Disciplina

Todas as disciplinas anteriores têm o seu valor, mas a relevância delas aumenta ainda mais quando usadas em conjunto. E é o pensamento sistêmico que faz essa conexão, de maneira coerente.

O pensamento sistêmico permite enxergar o todo. Especialmente, nos dias atuais, essa habilidade é fundamental, em função da sobrecarga de informações que as pessoas recebem e que não são capazes de assimilar.

Os problemas já não têm uma causa simples e clara. Aí vem a sensação de impotência, que pode ser combatida com um pensamento sistêmico da situação.

Para aplicar o pensamento sistêmico, é preciso entender que:

  • soluções de curto prazo, muitas vezes, apenas levam os problemas de uma parte do sistema para outra;
  • mais pressão não significa melhores resultados – o mais importante é encontrar os obstáculos que impedem o sistema de funcionar melhor;
  • bons resultados em curto prazo podem levá-lo a acreditar, erroneamente, que um problema foi resolvido – foque nas causas e não nos sintomas;
  • as soluções eficazes nem sempre são tão óbvias e, portanto, requerem pesquisa;
  • o mais rápido pode ser o mais demorado: quando o crescimento é excessivo, o próprio sistema tenta compensar isso, evoluindo mais devagar, o que compromete a capacidade da organização de aprender;
  • existe um intervalo de tempo entre uma ação e seus resultados – quanto mais complexo o sistema, maior essa distância;
  • pequenas mudanças podem trazer grandes resultados – ações focadas produzem, muitas vezes, ganhos permanentes;
  • dividir um elefante ao meio não lhe garante dois elefantes pequenos – a fragmentação esconde os processos que são fundamentais para entender qualquer problema, sendo imprescindível uma visão global;
  • culpar as circunstâncias ou outras pessoas pelos nossos problemas não é uma boa opção – não existe somente uma causa externa.

Os ciclos de Feedback

A Quinta Disciplina

A ideia central do pensamento sistêmico é que cada ação causa uma reação. Essa reação é chamada de feedback, que nem sempre ocorre imediatamente.

Uma mesma ação tem resultados dramaticamente diferentes em longo e curto prazos, com impactos diversos em diferentes partes do sistema.

Por isso, intervenções óbvias, muitas vezes, têm resultados não óbvios. Segundo o livro “A Quinta Disciplina”, os modelos tradicionais de planejamento e análise não estão prontos para lidar com tamanha complexidade.

Existem 2 tipos de feedback: o reforçador e o equilibrador.

O feedback reforçador acelera uma tendência em um determinado processo. Se a tendência é positiva, o feedback positivo agiliza o crescimento. Se ela é negativa, o declínio vem a passos largos. Uma avalanche, por exemplo, é um ciclo de feedback reforçador.

O feedback equilibrador tende a reduzir a distância entre o estado atual e o estado desejado. Um exemplo de feedback equilibrador é o processo de se manter equilibrado ao pedalar em uma bicicleta.

O princípio da alavanca

A chave do pensamento sistêmico se baseia em encontrar o ponto onde as ações e as mudanças geram melhorias significativas e permanentes. Isso é o que o autor de “A Quinta Disciplina” chama de alavanca.

Laboratórios experimentais

ser mais inteligente e ser mais produtivo 12 minutos

Nas empresas que aprendem, as respostas para muitos problemas estão constantemente em processo de solução. Mas, quando há políticas internas e acredita-se que o criador de uma ideia é mais importante do que a própria ideia em si, o potencial de resultados para a empresa despenca.

Para evitar que isso ocorra, é preciso reconhecer que não existe resposta única para os problemas e você deve reforçar com sua equipe a visão compartilhada, promover a participação e incentivar a sinceridade das pessoas.

Autonomia versus responsabilidade

Quando uma pessoa não tem nenhum tipo de envolvimento ou influência sobre a tomada de decisões, ela tende a se afastar da responsabilidade pela solução e a capacidade de aprendizagem é reduzida drasticamente.

Uma das formas de permitir que as decisões sejam tomadas localmente, mantendo certo controle sobre elas, é o treinamento da sua equipe nas 5 disciplinas. Os gestores devem atuar como projetistas de programas de aprendizagem e concentrar o foco nas oportunidades do futuro.

Família e trabalho: o equilíbrio saudável

A Quinta Disciplina

De acordo com o livro “A Quinta Disciplina”, as empresas que aprendem investem no equilíbrio entre vida familiar e trabalho. Os funcionários têm liberdade para lidar com os assuntos pessoais com a mesma seriedade com que se dedicam à carreira. Senge ressalta que ninguém pode sentir que suas oportunidades estão limitadas por causa do tempo dedicado aos familiares.

Perspectiva holística

Senge nos encoraja a não dividir os problemas em peças menores e resolver cada uma delas separadamente. Em “A Quinta Disciplina” ele usa a metáfora do espelho quebrado. Mesmo depois que cada peça for recolocada junto com as demais, o reflexo do espelho não será o mesmo.

Isso ocorre também na sua empresa. O pensamento sistêmico é a solução para entender o que acontece e como melhorar a organização como um todo.

Uma obra fascinante

Certamente, você percebeu o quanto a “A Quinta Disciplina” é uma obra espetacular. É um guia para ajudar você a conduzir a sua empresa para o sucesso, apesar da concorrência acirrada do mercado.

Existem vários outros livros interessantes e que não podem faltar na biblioteca de um empreendedor. Muitos deles estão disponíveis na plataforma 12Min, na forma de microbooks ou audio books.

Os nossos resumos de livros são elaborados para serem assimilados em apenas 12 minutos. Veja algumas dicas de livros valiosíssimos que você também deve conhecer:

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

A Quinta Disciplina

Cerca de 15% do sucesso financeiro de alguém se deve ao conhecimento técnico e 85% à personalidade e à habilidade de liderar pessoas. Esse clássico é indispensável para todo empreendedor, inclusive você, que está cheio de ideias e planeja começar um negócio.

A Arte de Fazer Acontecer – David Allen

A Quinta Disciplina

Para fazer acontecer, a primeira atitude é parar de executar um monte de coisas ao mesmo tempo. A proposta é focar na tarefa atual sempre, deixando de lado tudo que possa distrair você. Um livro indispensável.

Curta o prazer de uma boa leitura!




A Lógica do Cisne Negro: conheça as estratégias de Nassim Taleb

A princípio, acreditava-se que todos os cisnes eram brancos. Mas, quando o homem chegou à Austrália, ele descobriu que existe a ave, também, na cor preta. Uma grande surpresa. No livro “A Lógica do Cisne Negro“, o escritor Nassim Nicholas Taleb faz uma analogia entre o cisne negro e um evento raro, impossível de ser previsto apenas analisando o passado. Um impacto altamente improvável.

A lógica do cisne negro

Esses eventos incomuns, como o primeiro cisne negro, ocorrem com mais frequência do que imaginamos. O problema é que a nossa mente é programada para lidar com o que já vimos antes. Aí partimos para os subterfúgios.

Existem muitas coisas que não sabemos, mas como sentir-se ignorante é algo que ninguém quer para si mesmo, inventamos explicações, com histórias que não existem. Afinal, isso é mais prazeroso do que enxergar a própria estupidez diante do imprevisto.

Informação: escudo eficiente

Cisnes Negros são os eventos que causam grandes transformações cognitivas, sejam elas triviais ou enormes, como o ataque terrorista às Torres Gêmeas; destruição de um setor no mercado de ações etc.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, algumas pessoas são afetadas profundamente por essas mudanças, enquanto outras saem praticamente ilesas. Por que? A resposta está no nível de informação.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que, quanto mais ignorante você é, maior a probabilidade de ser surpreendido por uma fato inesperado.

No século 15, quando Nicolau Copérnico propôs que a Terra não é o centro do universo, ele desafiou a religião e também abriu caminho para uma mudança cultural na sociedade e na ciência. Cisnes negros aceleram a mudança do mundo, afirma Taleb.

Os dois tipos de improbabilidade

Para melhor compreender o impacto do improvável, “A Lógica do Cisne Negro” divide o conhecimento humano em dois principais grupos de efeitos improváveis em nossas vidas. Dessa forma, o autor acredita que fica mais fácil entender como somos enganados, provando assim a nossa incapacidade de fazer previsões.

Grupo Mediocristão

A lógica do cisne negro

As médias são a regra. Aqui, a nossa amostragem de informações e dados disponíveis é muito grande e nenhum fato isolado muda a maneira como o modelo funciona.

Os dados não são escaláveis, pois, eles têm limites mínimo e máximo definidos. Por exemplo, as características físicas, como altura e peso corporal, e até mesmo o QI (Quoeficiente de Inteligência).

No caso do peso de uma pessoa, é fisicamente impossível para alguém atingir 1.000kg. Assim, de acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, uma vez que as propriedades de tais informações não escaláveis são claramente limitadas, pode-se fazer previsões relativamente precisas sobre as médias.

Grupo Extremistão

A lógica do cisne negro

Nesse grupo, moram os extremos. As informações são tão desproporcionais que uma única observação pode impactar dramaticamente nossas observações e iludir a nossa capacidade de fazer previsões.

O Extremistão traz coisas fundamentalmente abstratas, como por exemplo, mortes em ataques terroristas, vendas de livros por um autor, taxas de inflação etc.

Diferentemente de dados sobre peso de uma pessoa, vendas de álbuns, por exemplo, são itens escaláveis. Pode-se vender um livro digital, por meio do Kindle infinitamente, porque esse formato não requer que você imprima o material a cada cópia vendida.

Outro exemplo altamente escalável é a riqueza. É possível para uma minoria da população possuir uma porcentagem incrivelmente grande da riqueza. Nesse caso, se você analisar os dados olhando a média, pode se iludir com uma representação da distribuição de renda que não reflete com precisão a realidade das pessoas.

Cuidado para não ser o peru no Dia de Ação de Graças

“A Lógica do Cisne Negro” explica esse exemplo do peru da seguinte maneira: imagine o esse cenário: você é um peru, que é bem cuidado por anos e sua vida é uma maravilha. Porém, no Dia de Ação de Graças, ocorre uma surpresa. Você não é alimentado, é assassinado e servido como alimento para as pessoas.

Com essa metáfora, “A Lógica do Cisne Negro” ilustra como observar o passado para predizer o futuro. Ela também prova que os cisnes negros são relativos. Enquanto para você, o peru no jantar de Ação de Graças é claramente um cisne negro, para o cozinheiro, não há surpresa alguma neste evento.

Muitas vezes, nós encaramos nossa vida como se as coisas ocorressem no Mediocristão, quando, na verdade, tudo se passa mais no reino do Extremistão. Então, como lidar com essa realidade?

“A Lógica do Cisne Negro” recomenda aceitar e entender a natureza imprevisível do mundo, ao invés de ignorá-la. Esse comportamento pode não livrá-lo da mesa no Dia de Ação de Graças, mas lhe permitirá não se acostumar com o status quo.

Nosso cérebro nos prega peças

A lógica do cisne negro

Quando falamos que “não há provas sobre existência de cisnes negros”, muitas pessoas podem entender que essas aves negras simplesmente não existem. Um jeito errado de interpretar, afinal, a falta de prova de alguma coisa não significa que ela não seja real.

Existe ainda a tendência do nosso cérebro de buscar evidências, a chamada falácia da confirmação. “A Lógica do Cisne Negro” afirma que nosso cérebro é acostumado a procurar por provas e isso pode limitar em muito a nossa linha de pensamento, ignorando informações que vão na contramão dessas crenças. Esse comportamento cego limita as nossas descobertas.

Outra falha do nosso sistema operacional é que temos o hábito de criar histórias baseadas em coleções de eventos que ocorrem em nossas vidas, sem adicionar uma explicação a eles. É a falácia da narrativa.

“A Lógica do Cisne Negro” alerta que, ao condensarmos fatos em uma narrativa única, acabamos por gerar perda de informações. E isso é perigoso, uma vez que, descartando os dados que não fazem sentido na nossa história, ficamos à mercê dos imprevistos.

Conheça o seu cérebro

Existem 2 tipos de pensamentos. Um deles é instintivo, rápido, imediato e se baseia na sua experiência com o mundo. Ao mesmo tempo que esse jeito de pensar ajuda você a agir rapidamente a estímulos externos, ele aumenta a probabilidade de erros.

O outro sistema é racional, lento e possui autoconhecimento, sendo muito mais útil em salas de aulas ou num momento de vida ou morte.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, é comum confundirmos os dois tipos de pensamento. E a saída para solucionar essa desordem é conhecermos bem o nosso cérebro.

Resultados e recompensas em A Lógica dos Cisnes Negros

A lógica do cisne negro

Para o ser humano, uma série de pequenas e constantes recompensas, geralmente, trazem mais felicidade e realização do que uma recompensa enorme.

Mas existem, também, os progressos não lineares, que ocorrem em grandes saltos, alternados com a estagnação. Essas sim são as situações mais frequentes na vida.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que o modelo linear é adotado nas salas de aulas e livros, simplesmente, pela facilidade de compreensão.

Além disso, o ser humano tem a tendência de selecionar as partes de um processo que se encaixam nas suas impressões e ignorar as partes que não estão de acordo com seus pré-conceitos. É o que “A Lógica do Cisne Negro” chama de evidência silenciosa.

Veja um exemplo: os autores de livros famosos são vistos pelas pessoas como extremamente talentosos, o que é a razão do sucesso.

Por outro lado, muitos escritores, também talentosos, nunca chegam a ter um livro publicado por uma grande editora e, por isso, o público tende a não levar em conta a sua importância e relevância.

Isso significa que, na maioria das vezes, consideramos apenas os cisnes negros que tiveram a combinação perfeita de talento e sorte do autor para garantir seu lugar no hall da fama.

Desta forma, “A Lógica do Cisne Negro” mostra que o talento não pode ser provado como uma causa de sucesso no mundo editorial.

Tirando proveito dos cisnes negros

 A lógica do cisne negro

Taleb apresenta, em seu livro, algumas dicas práticas de como capturar mais valor dos cisnes negros.

O primeiro passo é priorizar suas crenças de acordo com os danos que elas podem causar e não com a chance de elas acontecerem.

Pergunte-se: o que poderia de fato ter maior impacto na minha vida hoje? Esse é o ponto que deve tirar seu sono e não o que você acredita ser mais provável com um impacto menor.

Por exemplo, se você investe em ações, é melhor considerar cenários extremos do que cenários de risco moderado (percebido). Em vez de colocar seu dinheiro em investimentos de médio risco, você deveria aplicar a maior parte do seu capital (85-90%) em instrumentos extremamente seguros, como tesouro direto.

Os 10-15% que sobraram, você deveria colocar em investimentos extremamente especulativos, como capital de risco. Assim você não precisa se preocupar com gestão de riscos e se coloca parcialmente à mercê de cisnes negros.

O objetivo é estar muito exposto aos cisnes negros positivos e, ainda assim, continuar paranóico em relação aos negativos. Os eventos com os maiores impactos em sua vida serão inesperados, por causa dos nossos vieses cognitivos e da nossa incapacidade de prevê-los.

E se nós não podemos confiar em previsões, devemos fugir delas, quando o assunto é complexo, sob o risco de nos iludirmos mais adiante.

Se for para ser enganado, que seja pelos assuntos simples, não pelos complexos, recomenda “A Lógica do Cisne Negro”. Mas nunca desacredite algo, apenas por parecer improvável. Mantenha a mente aberta para os casos positivos. Um exemplo de como fazer isso poderia ser aumentando sua exposição a situações onde eles acontecem: eventos sociais, jantares etc.

Enfim, lembre-se que pela “A Lógica do Cisne Negro” o seu cérebro foi projetado para golpeá-lo toda vez que um fato novo imprevisível ocorre. Esteja preparado e entenda como tudo funciona.

Você estará exposto ao improvável, apenas se você deixar que o cisne negro o controle.

Dicas da 12Min

Se você gostou de “A Lógica do Cisne Negro”, uma boa dica é ler o resumo completo no 12Min. O microbook está disponível nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF para o Amazon Kindle. Você pode optar ainda pelo audio book.

A plataforma 12Min tem muitas outras excelentes obras, inclusive, Antifrágil – coisas que se beneficiam com o caos, também de autoria Nassim Taleb.

A lógica do cisne negro

Esse livro é um manual de instruções para se viver em um mundo repleto de incertezas. Uma obra fantástica.

Você quer outras sugestões de leitura muito legais? Anote aí:

Blink: A Decisão Num Piscar de OlhosMalcolm Gladwell

O livro existe para ajudar você a saber quando, como e porque utilizar sua intuição como grande aliada.

A lógica do cisne negro

Mindset: A Atitude Mental para o SucessoCarol S. Dweck

Esse livro vai ajudá-lo a encontrar as ferramentas para alcançar seus objetivos e atingir o sucesso em todas as áreas da sua vida, mudando seu cérebro para melhor.

A lógica do cisne negro

Esses livros são realmente fantásticos. Boa leitura!

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