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33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

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O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

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Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

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Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

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Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Resumo do Livro A Arte da Negociação, de Michael Wheeler,

Imagine que você está buscando um aumento salarial. Você sabe exatamente o quanto vale o seu trabalho e, então, faz a proposta. Tudo correrá muito bem se a empresa aceitar a sua oferta. No entanto, o que você fará diante de uma resposta negativa? É aí que entra a arte da negociação.

A arte da negociação

Se não existir um planejamento prévio, com caminhos alternativos a seguir, provavelmente, você ficará sem ação. E o que é pior, perderá a autoconfiança e o controle da negociação. Consequentemente, sairá da reunião com menos do que merece e do que esperava.

Por onde começar uma negociação

Seguindo com o exemplo da negociação salarial, o seu primeiro passo deveria ser identificar qual o seu objetivo máximo, com alguma etapas intermediárias a cumprir ou resultados minimamente aceitáveis.

Por que isso é importante? Porque se a negociação não o levar direto à sua meta, você terá outros objetivos a perseguir. Além disso, você deve considerar que o seu parceiro de negociação tem suas próprias metas, que nem sempre coincidem com as suas.

Dessa forma, se o seu objetivo máximo for rejeitado, de acordo com A Arte da Negociação, você tem a opção de partir para as metas intermediárias. Isso pode ser, por exemplo, reduzir sua carga horária ou receber um percentual do salário em ações da empresa.

Enfim, tenha o seu mapa para guiá-lo na negociação. Assim, você saberá onde pisa e para onde está indo.

Tenha sempre um plano B

A arte da negociação

O livro A Arte da Negociação lembra que toda negociação exige preparo prévio. Como numa receita de bolo, você precisa se assegurar de que tem em mãos todos os ingredientes necessários. Assim, na fase preparatória, pergunte a si mesmo:

Qual é o melhor momento para negociar essa questão em particular? Você não deve, por exemplo, tentar vender seu equipamento de ski, durante a primavera.

Qual a probabilidade de chegarmos a um acordo? Como já foi dito, os interesses das partes podem ser divergentes, a empresa pode está passando por um momento de crise, o seu chefe não vai com a sua cara… Ou quem sabe, você arrasou nos últimos projetos. Considere tudo.

O quanto esse acordo me beneficiará?  Você deve reconsiderar seriamente colocar muito esforço em uma negociação que você acredita que não vai ser bem-sucedida. Seria melhor gastar seus recursos e energia em algo com mais chances de sucesso.

No entanto, todo esse preparo não garantirá um acordo do jeito planejado. Nessa hora, entra em campo o plano B. Aqui, é muito importante que você seja flexível, criativo e se mantenha disposto a seguir esse plano alternativo.

A arte da negociação exige preparo mental e emocional

A arte da negociação

Nervosismo durante uma negociação não é exclusividade sua. O outro lado também terá os seus momentos de insegurança. No entanto, como profissionais, eles têm a habilidade de controlar suas reações emocionais, o que é crucial em negociações.

Os bons negociadores devem ser capazes de ter várias virtudes ao mesmo tempo: ficar calmos e alertas, pacientes e pró-ativos, práticos e criativos. Podem parecer contraditórias, mas, na realidade, estas características se ajudam.

O bom negociador precisa ser mentalmente forte a todo o tempo. Assim, uma boa forma de garantir que você está no espaço emocional certo é identificar as circunstâncias que disparam emoções negativas e, consequentemente, evitar todas elas.

Por exemplo, se você é o tipo de pessoa que fica nervoso no trânsito, deve planejar um tempo extra nas manhãs em que você precisa negociar. Além disso, para não entrar no piloto automático, preste atenção não apenas no que a outra parte diz, mas como ele fala e o que sua linguagem corporal transmite.

Acrescente o improviso nos seus ingredientes de negociação

O inesperado é sempre esperado. Você precisa aprender a pensar rápido – ou improvisar. E a melhor forma de fazer isso é aprender como pensar como um ator. Ou seja, a improvisação é uma técnica de atuação que ultrapassa o aprendizado do texto normal e, ao invés disso, foca em interações espontâneas.

A regra de ouro da improvisação é “nunca diga não”. Se um ator começa dizendo “Oi João, como estava a América?”, ninguém responderia com: “Na verdade meu nome é Tiago, e eu acabei de voltar da China comunista”. O mesmo serve para uma negociação. Tente não dizer “não”. Ao contrário, sempre negocie com a oferta.

Atores ficam relaxados sobre pressão e não pensam freneticamente no que devem fazer em seguida. Da mesma forma, não tente encontrar a resposta perfeita na mesa de negociação. Isso pode causar pânico e hesitação.

a arte da negociação

A Arte da Negociação garante que você pode aprender bastante também com músicos de jazz. Enquanto músicos de orquestra lêem notas em partituras, músicos de jazz podem improvisar um concerto sem nenhuma partitura, apenas ouvindo e se adaptando por meio do ritmo e das melodias.

Da mesma forma, adaptar-se às circunstâncias, ouvir com atenção e influenciar os outros são elementos fundamentais para o sucesso em negociações.

Boas observações levam a melhores decisões

a arte de negociação

O manual de como fazer uma negociação garante que a sua habilidade de interpretar as ofertas do outro lado ou os movimentos táticos depende do seu conhecimento e da sua experiência.

Enquanto sua experiência aumenta a cada negociação em que você participa, é possível complementar suas habilidades com atividades como a leitura de livros sobre a arte de negociar e vender, participação em workshops e observação de outras pessoas negociando, sempre que puder.

Em uma negociação, você deve considerar as opções que têm os maiores benefícios possíveis e chances reais de um acordo, baseado no que já funcionou no passado. No entanto, seu oponente pode desvendar seus movimentos táticos, tornando necessário que você mude a sua estratégia de uma hora para outra. Nesse caso, entra em campo, novamente, a habilidade de improvisar.

O peso das primeiras impressões

A arte da negociação

O livro A Arte da Negociação lembra que as primeiras impressões em uma negociação definirão a atmosfera do processo e a percepção do seu oponente. Por isso, é importante que você tome alguns cuidados. São eles:

  • Observe sua linguagem;
  • Use palavras e frases que deem ênfase nos interesses comuns. Por exemplo, ao invés de dizer “Preciso fazer X”, diga algo como “Vamos resolver este problema juntos!”
  • Tome cuidado com a sua postura. Se você tem uma postura confiante e positiva, como a coluna reta e sem cruzar os braços, você irá se sentir mais confiante e positivo e os outros terão esta impressão de você.
  • Apenas diga “não” diretamente, quando a oferta for totalmente inviável. Se a oferta for boa, mas abaixo do ideal, então, é possível que valha a pena continuar a conversa. Se a oferta insatisfatória for a primeira, então, há uma chance maior de melhoria.

Outros cuidados importantes

  • Pensar fora da caixa é mais que um clichê – é essencial. Por vezes, é a diferença entre o sucesso e meses de trabalho jogado fora. Veja um exemplo: o escritor comprometido com a biografia de Franklin D. Roosevelt entregou um manuscrito de 1400 páginas à editora, que pediu a ele que reduzisse de forma significativa o comprimento da obra. Ele não quis desperdiçar todo aquele trabalho e o contrato foi cancelado. Por sorte, tempos mais tarde, ele encontrou outra editora que gostou do seu manuscrito do jeito que era e sugeriu apenas que ele o dividisse em dois volumes. Ambos foram um sucesso estrondoso.
  • Criatividade também envolve trazer para a discussão a visão de alguém de fora. Na verdade, pesquisas mostraram que as pessoas são melhores resolvendo problemas para os outros do que para si mesmo.
  • É também importante pensar além dos termos financeiros. Ou seja, quando focamos apenas no dinheiro, uma negociação pode facilmente virar um jogo de soma zero, onde quanto mais uma parte se beneficia, pior fica para o outro lado. No entanto, há sempre uma maneira de garantir benefícios para todos.

Seja honesto e transparente

A arte da negociação

Você gostaria de fechar um negócio com alguém com o qual que você tem a sensação de que está sendo passado pra trás? Estudos sobre aversão à perda mostraram que as pessoas têm uma chance muito maior de concordar com você, se você focar mais no que ele pode perder, do que no que ele pode ganhar.

Imagine, por exemplo, que você quer convencer seu chefe que sua empresa deveria investir em um novo projeto. Nesse caso, você pode aumentar muito suas chances de sucesso, apontando não apenas os potenciais benefícios, como também a possibilidade de perder receitas para competidores mais inovadores.

No entanto, faça isso com simplicidade. As pessoas têm menor chance de chegar a uma decisão, quando lhe são oferecidas muitas opções. Assim, atenha-se às opções que você acredita terem maior chance de sucesso.

Valores pessoais inegociáveis numa negociação

A arte da negociação

Veja-se na seguinte situação: um vendedor ingênuo lhe oferece o produto por um valor incrivelmente barato. O que você faz? Aceita a oferta imediatamente, faz uma contraproposta por menos, ou diz a ele que o produto vale muito mais?

Digamos que você compra pelo preço pedido sem titubear. Alguns anos depois, você descobre que o produto é uma edição rara e vale ainda mais do que você esperava. 10 vezes mais. Um novo comprador se interessa pelo produto, sem saber seu real valor. Você conta para ele sobre o valor real ou vende no preço que você achava que valia originalmente?

Essas questões podem ser difíceis de responder, mas nos mostram insights sobre o processo de negociação. Como comprador, certifique-se de sempre perguntar questões específicas sobre as condições do que está comprando e as circunstâncias em torno da venda.

Muitas pessoas dizem a verdade, quando perguntadas diretamente. No entanto, elas não se abrem sem uma pergunta.

Como vendedor, sempre considere quais informações você pode fornecer para potenciais compradores. Sempre mantenha as coisas na seguinte perspectiva: você gostaria que outras pessoas te tratassem da mesma maneira? E não esqueça que a forma como as pessoas se sentem sobre uma negociação será a maneira como elas se lembrarão de você para sempre.

Resumindo…

Negociar é uma habilidade. E a boa notícia é que ela pode ser aprendida e desenvolvida sempre. Você só precisa estudar. E o que não falta é livro bom, de excelentes autores. Você pode contar também com outros recursos de aprendizagem, como vídeos, palestras, games, workshops, observações e muitos outros.

Se você entrar numa negociação preparado, com um planejamento, um mapa em mãos e um plano B nas mangas, você já começa em vantagem ou, no mínimo, em pé de igualdade. Durante o processo, seja honesto e transparente e deixe os seus valores pessoais falarem mais alto. Essa é uma regra de ouro na arte da negociação.

Aprendizado constante

A arte da negociação

E já que a leitura é um dos melhores caminhos para o aprendizado, convidamos você a conhecer a plataforma 12min. Lá você encontra uma variedade enorme de microbooks, nas mais diferentes categorias. Basta escolher o que mais lhe agrada!

Os microbooks podem ser acessados, também, no formato audiobook, para você ouvir onde e quando quiser.

E já que o assunto é a arte da negociação, nós separamos uma outra dica de leitura pra você. Trata-se de uma aula sobre como influenciar e não se deixar influenciar pelas pessoas. Anote aí:

As Armas da Persuasão – Robert Cialdini

A arte da negociação

Robert Cialdini é PhD em Psicologia e, segundo ele, existem 6 princípios fundamentais que geram mudança. Assim, você precisa aprender a dominá-los e se defender deles, caso queira entender como a persuasão funciona. Desta forma, você não cairá nas peças que a nossa mente nos prega, quando alguém tenta nos convencer a fazer algo.

Boa leitura!

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Conheça O Milagre da Manhã: principais pontos do livro

Felicidade, saúde, dinheiro, liberdade, sucesso, amor… Parece um sonho? O autor do livro O Milagre da Manhã, Hal Elrod, garante que você pode ter tudo sim. E isso não tem nada a ver com sorte.

Milagre da Manhã

Segundo Elrod, tornou-se um hábito para a maioria das pessoas contentar-se passivamente com o que a vida lhes oferece. Elas acreditam que ter uma vida mediana é aceitável e o esperado.

No entanto, alerta Elrod, almejar o nível máximo de saúde, trabalho e relacionamentos deveria ser o desejo de todos nós. Ou seja, essa precisa ser a força que nos move a cada manhã.

Uma vida de altos e baixos

Elrod aprendeu com a vida a desafiar as dificuldades e construir o próprio caminho. Ele vivenciou o sucesso como representante de vendas, mas foi “atropelado” por um grave acidente que deixou sequelas físicas e psicológicas.

No entanto, o autor de “O Milagre da Manhã” venceu essa barreira e se destacou novamente, desta vez com o coaching. Nessa etapa, o trabalho dele era focado em apoiar pessoas na conquista das suas metas.

Tudo ia bem com os planos de Elrod, mas a vida lhe “pregou outra peça”. A crise de 2008 o levou novamente para o “fundo do poço”.

O milagre da manhã

Elrod vivenciava mais um momento de crise. No entanto, ele decidiu seguir o conselho de um amigo e saiu de casa para correr. Foi então que o seu próprio “milagre da manhã” começou.

As mudanças vêm quando assumimos as rédeas das nossas vidas, definindo os trajetos e nos responsabilizando totalmente pelos nossos atos. Tudo isso, tendo em mente que qualquer problema é superável, garante Elrod .

Para vivenciar o “milagre da manhã” é imprescindível enxergar o momento atual como o lugar onde devemos estar para aprender, amadurecer e nos prepararmos para algo maior. Ou seja, encarar o presente como oportunidade de crescimento.

E não existe trajetória sem desafios.

Benefícios dessa jornada

Milagre da manhã

As pessoas que se dedicam aos seus projetos e ao “milagre da manhã” têm muitos ganhos, e Elrod enumera alguns deles. Veja:

  • Mais energia ao despertar, dotado de uma estrutura e estratégia para começar a maximizar o seu potencial;
  • Redução do estresse e melhora da saúde em geral;
  • Maior clareza para superar rapidamente os desafios da jornada;
  • Melhora na produtividade e na concentração;
  • Oportunidade de experimentar mais gratidão e menos preocupação;
  • Descoberta de um propósito de vida;
  • Aprender a não se contentar com menos do que realmente deseja e merece e começar a viver de acordo com seu propósito;
  • Aumento significativo da capacidade de ganhar e atrair mais riqueza monetária.

Primeiro passo para o seu milagre da manhã

milagre da manhã

Como já foi mencionado, grande parte das pessoas (95%, segundo o autor) contenta-se com menos do que um dia sonhou. Por isso, elas sentem-se fisicamente exaustas, solitárias, deprimidas ou ansiosas.

Essas pessoas ganham menos do que gostariam, gastam mais do que deveriam e não conseguem manter as finanças e a vida em ordem.

Integrar o seleto grupo dos 5% restantes que maximizam o próprio potencial é um escolha que só depende de você.

Segundo passo para o seu milagre da manhã

Milagre da manhã

Para não cair na armadilha da mediocridade, identifique as razões que o levam por esse caminho limitado. Busque alternativas/soluções e invista em um planejamento de vida.

Você já ouviu falar da “síndrome do espelho retrovisor”? Trata-se de um hábito de ficar olhando para o passado, acreditando que quem fomos é quem somos, encolhendo o nosso potencial no presente.

A saída para isso é viver sem as barreiras do passado e olhar a vida com possibilidades sem fim. Afinal, o seu futuro não precisa repetir o passado.  

Permita-se pensar grande, voar alto e tenha clareza sobre o que você deseja para sua vida. Repita isso para si, mesmo que não acredite inicialmente, e sua mente acabará absorvendo a afirmação.

Veja outras dicas para fugir da mediocridade

Tenha propósitos de vida

Tenha mais de um e comece com algo simples, como por exemplo: “sorrir mais para que possa trazer felicidade para a minha vida e para as pessoas ao meu redor.” Mude o seu propósito sempre que achar necessário e permita-se evoluir.

Isole incidentes

Sabe aquela mania de achar que nossas escolhas e ações afetam apenas o momento atual? Pois, esqueça isso. Devorar um sanduíche gigante, pensando em recuperar o prejuízo no dia seguinte é uma péssima ideia. Assim, escolha o caminho certo e não o mais fácil, moldando uma identidade de perseverança e disciplina, para ser capaz de alcançar resultados extraordinários.

Abrace um alto grau de responsabilidade

Muitas vezes temos que fazer coisas das quais não gostamos ou não queremos. Mas, se for importante, faça. Uma dica é obter um parceiro de responsabilização, que pode ser um amigo ou um familiar. Encontre alguém que se empenhe no “milagre da manhã”, incentivando um encorajamento mútuo.

Fuja das influências medíocres

Pesquisas apontam que nos tornamos como a média das 5 pessoas com quem passamos mais tempo. Ou seja, viver cercado de pessoas preguiçosas aumenta em muito as chances de você seguir pelo mesmo caminho. A solução do “milagre da manhã” é investir os seus preciosos minutos ao lado de pessoas realizadoras, otimistas.

Invista no seu desenvolvimento pessoal

O seu nível de sucesso está diretamente relacionado ao seu nível de desenvolvimento pessoal – conhecimentos, habilidades, hábitos etc. Então, dedique um tempo diário para o seu crescimento.

Tenha urgência em melhorar a si mesmo

Combata a procrastinação e lembre-se que o agora importa mais do que qualquer outro tempo.

Terceiro passo para o seu milagre da manhã

O que deverá ser feito de diferente a partir de hoje para aprender, crescer e construir uma versão melhor da atual? Pense sobre isso e comprometa-se com os seus resultados. Assim, uma vida extraordinária virá como consequência.

Durma bem e planeje o tempo de ir para a cama para que possa acordar mais cedo todos os dias. Mudar a sua crença de quantas horas de sono você necessita para estar descansado pode ser a chave para manhãs mais produtivas e dispostas.

O “milagre da manhã” tem o objetivo de recriar diariamente a experiência das manhãs de natal, de acordar sentindo-se energizado e empolgado. Trata-se de levantar-se da cama com um propósito.

Milagre da manhã

Quer algumas dicas de como fazer isso? Veja:

  • Antes de dormir, crie expectativas positivas sobre o dia seguinte.
  • Coloque seu despertador longe o suficiente para fazer você levantar-se para desligá-lo. A movimentação ajuda a acordar naturalmente.
  • Escove os dentes imediatamente após desligar o despertador.
  • Beba água para combater a desidratação que gera cansaço.
  • Inicie o dia com atividade física para maximizar o seu potencial. Então, ao sair da cama, vista roupas de ginástica e mexa-se.

Práticas para quem almeja atingir 100% do seu potencial

As práticas descritas no livro “O Milagre da Manhã”  são ferramentas de desenvolvimento pessoal para quem almeja atingir potencial máximo.

Prática 1 – Silêncio

Milagre da manhã

Comece cada manhã com um período de silêncio intencional. Isso alivia a agitação enquanto aumenta a autoconsciência. Escolha algo que combina com você, como meditação, oração, reflexão, gratidão etc.

Prática 2 – Afirmações

Escolha conscientemente não reviver medos e limitações do passado. Repetir afirmações positivas em voz alta todos os dias faz com que elas sejam fixadas em sua mente, sendo uma poderosa arma para modificar crenças e substituir comportamentos limitantes por outros necessários para alcançar o sucesso.

Prática 3 – Visualização

Milagre da manhã

A visualização criativa foca no futuro desejado. Após ler suas afirmações, visualize-as. Prepare-se para esse momento, sente-se ereto e respire profundamente. Com os olhos fechados, limpe a mente e inicie a visualização dos seus sonhos. Comece dedicando cerca de 5 minutos por dia.

Prática 4 – Exercícios

Atividades físicas pela manhã aumentam a energia, a clareza mental, a autoconfiança, o bem-estar emocional, melhora a saúde e a concentração. Desta forma, deixe de lado as desculpas e invista em sua qualidade de vida.

Prática 5 – Leitura

Milagre da manhã

A leitura diária é a forma mais imediata de adquirir conhecimento. Então, desenvolva o hábito de ler pelo menos 15 minutos por dia.

Prática 6 – Escrever

Faça um diário durante o seu “milagre da manhã”. Apenas 10 minutos são suficientes. Isso o obrigará a pensar mais sobre os assuntos em questão.

Customize o seu milagre da manhã

Sua rotina matinal deve ser de acordo com a sua preferência. Você pode encaixar um “milagre da manhã” de 20 a 30 minutos ou optar por um tempo mais longo nos finais de semana.

Veja um exemplo de 60 minutos de práticas:

  • Silêncio (5 minutos)
  • Afirmações (5 minutos)
  • Visualização (5 minutos)
  • Exercícios (20 minutos)
  • Leitura (20 minutos)
  • Escrever (5 minutos)

Uma versão para quem não tem tempo

O “milagre da manhã” pode ser executado em 6 minutos, de maneira prática. No entanto, o autor recomenda utilizar essa versão apenas nos dias de muita correria.

  • Minuto 1: Silêncio proposital, imaginando você mesmo acordando tranquilamente. Agradeça, medite ou faça uma oração.
  • Minuto 2: Leia suas afirmações diárias.
  • Minuto 3: Visualizar seus objetivos sendo alcançados.
  • Minuto 4: Escreva algo pelo que é grato e os resultados que está comprometido a alcançar naquele dia.
  • Minuto 5: Leia um livro de autoajuda.
  • Minuto 6: Mova seu corpo por 60 segundos.
  • Apesar do nome, o “milagre da manhã” não precisa acontecer necessariamente pela manhã. A essência da prática continua sendo acordar um período mais cedo do que de costume.

Você deve considerar ainda:

  • A alimentação saudável é algo a ser levado em consideração.
  • É possível começar o “milagre da manhã” apenas nos dias de semana.
  • Sua rotina matinal deve ser atualizada sempre que necessário.
  • Uma mudança de hábitos de forma natural pode levar até 30 dias.

5 frases inspiradoras de Hal Elrod

Você gostou de saber sobre o livro “O Milagre da Manhã”? O resumo dessa obra está disponível na plataforma 12min, nos formatos de microbook e audiobook – Baixe o app para ouvir gratuitamente e aproveite!

Aprendizado contínuo

Aqui no blog nós temos um post superinteressante sobre os melhores livros sobre saúde e bem estar. Afinal, é preciso conciliar, de forma equilibrada, trabalho e vida pessoal.

Mas, se você quer mesmo mudar a sua vida, vai precisar investir em mudança de hábitos, Então, nós selecionamos uma obra imperdível pra você. Anote aí.

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

O milagre da manhã

Segundo Charles Duhigg , os hábitos fazem parte da fundação das nossas vidas. Eles são responsáveis por uma grande parcela dos resultados que obtemos. O ato de conseguir mexer em algum hábito no que diz respeito à sua saúde, por exemplo, pode mudar radicalmente sua vida.

Duhigg explica, ainda, que o nosso cérebro encontra a todo instante maneiras para se esforçar menos e automatizar rotinas, apenas para economizar energia. Saiba como isso funciona em O Poder do Hábito.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Resumo do Livro: A Startup Enxuta, de Eric Ries!

Eric Ries é um dos maiores pensadores do movimento das startups de tecnologia do mundo. Para ele, uma startup é uma organização criada em situações de extrema incerteza, buscando um modelo de negócios escalável e repetível. Em A Startup Enxuta, ele propõe um modelo diferente de se pensar sobre empreendedorismo que foi amplamente adotado pela comunidade. A metodologia da Startup Enxuta, também conhecida como metodologia lean, ajuda empresas a serem mais eficientes, gastar menos e aproveitar-se ao máximo do seu maior ativo, suas pessoas. Neste Microbook, trazemos para você um modelo para ajudar sua empresa a aprender de forma validada pelo mercado, através da experimentação rápida e constante. O jeito enxuto de criar empresas precisa de velocidade e agilidade para ser capaz de mudar de direção sempre que necessário. Deixe seu plano de negócios de lado e mergulhe conosco nessa leitura!

A Importância da Visão

Toda startup tem um norte, uma direção para onde ela gostaria de ir, que está associada diretamente a sua visão.

É preciso ter uma estratégia clara que envolva um modelo de negócios, um planejamento do produto e uma visão clara do mercado, incluindo parceiros, concorrentes e clientes. O produto vendido por uma startup é o resultado final desta estratégia e pode e deve sempre mudar, para alcançar a visão pré-determinada. Eric chama as grandes viradas estratégicas de uma startup de pivots. A visão quase nunca muda, mas a maioria das empresas falham por serem incapazes de executar e colocar esta visão em prática. Uma startup é uma organização humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em um ambiente de extrema incerteza, por isso é necessário ser capaz de experimentar e aprender rapidamente.

A Importância do Aprendizado Validado

É natural que as pessoas digam que aprenderam muito durante um projeto ou ao iniciar algo novo, mas para Eric é preciso mais do que apenas aprender. É preciso validar constantemente os aprendizados e checar se eles continuam verdadeiros. Seu verdadeiro objetivo não é o aprendizado em si, mas a validação do mesmo. A validação vem através da simplificação e da comprovação de que você está resolvendo um problema que as pessoas têm. Você precisa focar no que os clientes realmente precisam e eliminar todo o resto. Em sua startup IMVU, Eric trabalhava desenvolvendo um mundo virtual 3D e plugins para ferramentas de chat em 2004. Durante a fase de testes inicial da empresa, em conversas com usuários e observando seus comportamentos, ele descobriu que os consumidores não queriam ter ou não sabiam lidar com a instalação de plugins em seus softwares de chat. Por outro lado, ele também aprendeu que as pessoas não se importavam de ter que instalar um novo software de chat, ou mesmo usar mais de um software. Esse aprendizado foi validado pelos consumidores e ele percebeu que havia desperdiçado muito tempo e recursos criando algo que as pessoas não queriam ou sabiam usar. Após esta realização, Eric e seu time perceberam que o importante era lançar experimentos rapidamente, aprender com eles e entender o que funciona e o que não funciona.

A validação vinha dos números e da análise do comportamento dos usuários. Se uma mudança ocorria e trazia bons resultados, ela era validada e mantida, caso contrário, ela era removida.

A Importância da Monetização Cedo

Na vida de uma startup, um dos seus objetivos é encontrar um modelo de negócios e isso vem através da geração de receitas. Se as pessoas pagam por algo, aquilo está minimamente validado.

A startup de Eric começou a cobrar de seus clientes bem cedo, ao contrário de muitas startups, e isso também os ajudou. É melhor ter alguma receita o quanto antes, mesmo que ela seja pouca, do que gastar muito tempo tentando descobrir algo pelo qual as pessoas vão pagar um dia. Muitos empreendedores ficam presos no desenvolvimento de produtos por muito tempo sem cobrar dos seus potenciais clientes e sonhando com o dia em que as pessoas simplesmente irão querer pagar por seus produtos e serviços. A grande verdade é que, na maioria das vezes, adiar a cobrança é algo que leva ao desenvolvimento de produtos pelos quais as pessoas não querem pagar. Começar a cobrar cedo é importante e vai te ajudar a realmente entender quanto valor você está gerando para as pessoas com seu produto ou serviço.

Para descobrir um modelo de negócios, você precisa interagir com os potenciais clientes e capturar valor. Por isso, você precisa começar com um protótipo, ainda que incompleto e constantemente validá-lo com seus potenciais clientes. Crie metas de receita ainda que baixas, mas que crescem constantemente desde o início.

A Importância da Experimentação

Os fundadores da Zappos tinham uma visão de que as pessoas queriam comprar sapatos pela internet.

Mas como testar se isso realmente funciona, sem ter que comprar milhares de pares de sapatos, construir um site e montar um estoque? Ao invés de começar com uma grande estrutura, eles fizeram um experimento para validar se existia demanda para alcançar a visão de vender sapatos pela internet. Eles começaram tirando fotos de sapatos em diversas lojas físicas e anunciando estes sapatos na internet. Se um cliente fazia um pedido, eles iam até a loja, compravam o sapato e enviavam para o cliente. Esse produto mínimo permitiu que eles testassem diversos fatores críticos para o sucesso do negócio. Com este experimento, eles aprendiam de forma validada se havia demanda, qual a precificação ideal para os produtos deles, quais as reclamações e desafios logísticos do negócio, com um mínimo de gastos. Essa validação permitiu que eles realmente começassem a empresa e ela foi um sucesso tão grande que acabou sendo adquirida pela gigante Amazon por mais de U$ 1 bilhão.

Construir, Aprender, Mensurar

Para experimentar da maneira correta e gerar aprendizados validados, é preciso seguir o método científico. Assim como na ciência, no mundo dos negócios, todo experimento deve começar com uma hipótese. Uma hipótese de preço, por exemplo, testa se o produto realmente gera valor para os usuários. Uma hipótese de marketing, por outro lado, testa se a empresa consegue chegar até os consumidores a um custo que permita gerar lucro. Para testar o valor do seu produto para o cliente, encontre potenciais clientes para executar o experimento. Para conduzir um teste efetivo, você precisa seguir 3 passos principais:

  • Construir;
  • Mensurar;
  • Aprender;

Em uma startup, este ciclo tem que estar rodando o tempo todo. Encontre pessoas que seriam o cliente ideal para esse produto imaginável e construa um produto mínimo viável (MVP), tendo você como concierge. Sim, o produto não estará maduro o suficiente, mas para os usuários iniciais, se o problema que você resolve é grande o suficiente para gerar valor para eles, eles te perdoarão pelos seus erros e bugs.

Participe ativamente da validação do produto junto aos clientes e monitore todos os resultados do experimento. Acompanhe novas receitas, adoção de funcionalidades, frequência de uso, etc. Sempre analise se a mensuração corrobora sua hipótese inicial.

Por exemplo, se um cliente pede uma funcionalidade que ainda não existe, mas que você pretende fazer um dia, isso significa que você está no caminho certo. Por outro lado, se existem funcionalidades no plano de produto que não são pedidas pelos clientes, retire-as do plano para evitar desperdício. Estas interações próximas com os clientes irão te ajudar a validar constantemente suas hipóteses.

O modelo de construir-mensurar-aprender é o principal pilar da startup enxuta e uma vez que um MVP está construído, seu objetivo é rapidamente aprender e iterar nele, partindo sempre de novas hipóteses e feedbacks de usuários.

O Salto da Fé

Toda startup precisa também ter crenças sobre seu produto e sua capacidade de realmente atender aos anseios dos clientes. Steve Jobs, por exemplo, ao lançar o iPod, tinha 2 crenças primordiais, que eram tidas como verdadeiras. A primeira delas é que os usuários queriam ouvir música em qualquer lugar, nos seus fones de ouvido. A segunda é que eles estavam dispostos a pagar por música na internet, diferente de como consumiam música anteriormente, através da pirataria digital. A primeira já tinha sido validada pela Sony, com o Walkman, mas a segunda era muito mais incerta e arriscada. É preciso saber escolher os riscos que você vai assumir e reduzí-los ao máximo, através da validação.

A Intuit é uma empresa que foi fundada sobre a crença de que um dia as empresas usariam computadores para pagar contas e acompanhar suas despesas e sua situação financeira e contábil. Para testar o conceito, ele telefonava para pessoas aleatórias para entender como essa visão se comportava na prática.

A Toyota, que é uma das precursoras do movimento lean, tinha um método de validação chamado “Veja por você mesmo”, cuja premissa incentivava seus funcionários a vivenciar situações nas quais era necessário aprender antes de criar novos produtos. Seu diretor do segmento de vans, para aprender mais sobre o potencial cliente, viajou pelos Estados Unidos numa van entendendo como a minivan funciona na prática. Rapidamente ele descobriu que em longas viagens de famílias com crianças (o público alvo das vans) o conforto importa muito e é um diferencial para toda a família. Por isso, quando o veículo foi lançado, ele tinha foco total em conforto e um espaço interno aconchegante para longas viagens familiares. Isso fez com que o veículo se tornasse um grande sucesso.

Um dos maiores desafios a ser evitado é evitar a paralisia para analisar informações de mercado. Uma startup só é capaz de aprender conversando exaustivamente e se colocando no lugar dos consumidores. Muitos erros de estratégia podem ser evitados apenas conversando com o cliente o tempo todo.

Como Testar Seu Produto

Quando começou, a visão de Andrew Mason, fundador Groupon, era criar uma plataforma de ativismo digital, onde as pessoas se relacionassem com causas. Este foi o salto de fé, e ele falhou para o Groupon.

Para superar esta derrota, o time de Groupon começou a experimentar ideias diferentes, através de um blog e uma lista de emails, para os quais enviava cupons de descontos. No início era tudo manual, e não existia software proprietário para validar aquela ideia. Apenas o time da empresa interagindo com os clientes.

Muito rapidamente, eles sentiram que a ideia era bem aceita pelos usuários e começaram um longo esforço para automatizá-la e, aí sim, construir o software que rodaria o Groupon, meses depois. É importante mostrar o produto, ainda que imaturo aos clientes, o quanto antes para usar certeza e não apenas a fé para validar um mercado. Isso pode ser contra-intuitivo para empreendedores que sempre querem lançar o melhor produto possível, mas o melhor produto possível é um futuro incerto e você só é capaz de alcançá-lo se estiver efetivamente testando ideias e validando-as.

Outra história de um produto que se beneficiou da abordagem de lançar cedo e aprender foi o Dropbox. A solução de armazenamento na nuvem estava buscando investimentos e todos os investidores diziam que aquele era um mercado saturado. Ninguém queria investir. Drew Houston, CEO da Dropbox tinha uma visão diferente. Ele achava que o mercado era ruim pelo fato de os produtos de armazenamento na nuvem serem ruins e difíceis de usar e, por isso, ele se moveu rápido para validar sua ideia. Criou um video demonstrando a visão de como seria o software e chamou a atenção das pessoas para uma nova abordagem no jeito de armazenar arquivos. Isso permitiu que ele validasse que existia demanda para o produto que queria construir e aí sim, efetivamente, construir o software.

Muitos empreendedores tem medo de lançar um MVP, por medo da competição de empresas maiores. Entretanto, essa percepção é falha, já que os gerentes de produtos das grandes empresas geralmente estão atolados de projetos a todo tempo, tem ótimas ideias e não tem velocidade. Eles sabem que se quiserem copiar algo, podem copiar algo posteriormente, por isso você não deve se preocupar com isso para adiar seus testes de MVP.

Também em relação à experimentação, é muito importante entender que o que os usuários percebem como qualidade do produto é bem diferente do que a empresa percebe. Os usuários se importam se o produto funciona para eles e não se foi investido muito tempo para criá-lo. Em alguns casos, acidentalmente você pode criar coisas que os usuários amem e que não haviam sido planejadas para isso, por isso é preciso testar novas coisas e monitorá-las o tempo todo.

Como Mensurar seu MVP

Depois de construir seu MVP e ter os primeiros usuários, teste as hipóteses mais arriscadas primeiro, assim você maximiza suas chances de acertar e também reduz os riscos de testar algo ousado demais que afaste seus clientes posteriormente. Defina a métrica fundamental que você quer afetar (receitas, adoção, aquisição) e crie um conjunto de experimentos para atacá-la. Se os resultados são positivos, continue naquela direção e se eles são negativos, considere mudar a direção. É importante ter cuidado para não acompanhar métricas de vaidade, métricas que são expressivas em volume, mas não capturam o valor real do seu produto para o cliente. Esqueça métricas como usuários cadastrados e foque no uso do seu produto, capacidade de adquirir novos clientes e crescer suas receitas. Para Eric Ries, as boas métricas são:

  • Acionáveis: Você sabe o que fazer para alterá-la;
  • Acessíveis: Ela é fácil de ser acompanhada;
  • Auditáveis: Ela é realmente confiável;

Crie um modelo para priorizar suas hipóteses com 3 partes: testes guardados, testes em andamento e testes validados. Priorize seus experimentos nestas colunas e após o avaliar as métricas, fique com os experimentos bem sucedidos e descarte os que falharam.

Continuar ou Pivotar?

O quanto de dinheiro sua empresa tem no banco e quanto você gasta por mês lhe diz o quanto você pode experimentar. Acompanhe isso de perto, para saber sempre se é a hora de continuar na direção atual ou dar uma guinada no seu negócio. Se as coisas estão indo bem e seu produto segue crescendo, com ótimas perspectivas, provavelmente você encontrou seu fit de mercado ou o Product Market Fit, termo criado por Eric.

Quando sua empresa não consegue progredir com as hipóteses e o MVP existente, e os números não seguem melhorando, pode ser a hora de pivotar. Um pivot é uma nova direção de produto, com novas validações e potencialmente novos perfis de clientes. Muitos empreendedores se arrependem de não terem “pivotado” mais cedo, ou terem feito isso tarde demais e a empresa não sobreviveu. Diversas empresas passam por pivots e é extremamente comum ter estas viradas. A Wealthfront, por exemplo, pivotou de um serviço de gestão de compra de ações para uma empresa de gestão de patrimônio na internet.

Conheça os Diferentes Tipos de Pivots

Se é hora de virar a direção, é preciso entender que existem muitos tipos diversos de caminhos que sua empresa pode seguir.

  • Pivot interno: Ocorre quando uma funcionalidade do MVP se torna o novo produto e ele se foca em melhorar apenas a parte do sistema que já funciona;
  • Pivot externo: Quando o MVP atual se torna uma funcionalidade de um novo produto;
  • Pivot de segmento de clientes: Ocorre quando o produto é o mesmo, mas comercializado para outros clientes;
  • Pivot de necessidade do cliente: Quando o cliente é o mesmo, mas a proposição de valor para ele muda;
  • Pivot de plataforma: Quando o produto deixa de ser um único produto e se torna uma plataforma para outros produtos;
  • Pivot de arquitetura de negócios: Quando a empresa muda dramaticamente seu modelo comercial em busca de capturar mais valor;
  • Pivot de valor: Quando o modo como a empresa cobra por seus serviços muda;
  • Pivot de crescimento: Ocorre quando a maneira como a empresa adquire novos clientes muda.
  • Pivot de canais: Quando os canais de distribuição mudam;
  • Pivot de tecnologia: Quando a tecnologia utilizada para construir o produto muda;

É preciso considerar todos os tipos de pivots antes de fazer uma mudança. Pergunte-se o que teria mais impacto:

  • Mudar meu cliente alvo?
  • Mudar o modelo de cobrança?
  • Mudar seus canais de distribuição?
  • Mudar o seu jeito de adquirir clientes?

Documente estas possíveis direções e crie experimentos antes de fazer o pivot em si.

O Fit de Mercado

Se sua empresa tem fit de mercado, é importante saber que novos clientes chegam a ela baseados no sucesso dos clientes anteriores, pois eles estão constantemente falando do seu produto para outras empresas, usando-o e recomendando-o. Se você está em dúvida se sua empresa atingiu o fit de mercado, é porque provavelmente ainda não. Mas se você já sabe que a demanda pelo seu produto só cresce, não existe mais dúvida e chega a hora de pisar no acelerador. O importante é que, a medida que a empresa cresça, ela seja capaz de se adaptar ao seu perfil de clientes, que também evoluiu ao longo do tempo. É preciso ser capaz de se adaptar, encontrar novos canais de aquisição e constantemente melhorar o produto.

Não Fique Estagnado

Grandes empresas podem ser capazes de inovar, mas para isso elas precisam ser capazes de formar pequenos times independentes e com os recursos necessários. Na Toyota, toda vez que aparece um novo produto para entrar no mercado, é criado um pequeno time e esse time tem liberdade de experimentação.

Estes times precisam ser blindados dos demais grupos da organização politicamente. Para Eric, criar times secretos acaba gerando mais políticas internas, o que é prejudicial ao projeto. O time tem que ser dono do projeto e ter autonomia para colocá-lo em prática.

Notas Finais:

Startups deveriam usar uma abordagem semi-científica para testar suas principais suposições e então elaborar um modelo sustentável de negócios a partir de uma hipótese validada. Elas deveriam desenvolver protótipos de produtos rapidamente e então refiná-los continuamente por meio da coleta de feedback de consumidores e dos ciclos CMA (Construir, Mensurar, Aprender).

Toda startup tem que definir suas métricas centrais e analisá-las de forma apropriada.

Dica do 12′: Gostou do Lean Startup? Leia a obra que mais influenciou Eric Ries, The Four Steps to Epiphany, do professor Steve Blank.

Gostou do resumo? Então conheça agora o 12min, o aplicativo que vai impulsionar o seu aprendizado e te fazer aprender na velocidade que o mundo atual exige. Lá, você encontra os melhores livros de não-ficção condensados em microbooks para serem consumidos de forma rápida e fácil, em texto e áudio! Tá esperando o que pra aprender mais? Acesse o 12min e se desenvolva cada vez mais rápido!




Resumo do Livro: A Sutil Arte de Ligar o Foda-se, de Mark Manson!

Já que você está aqui, que tal conhecer o 12min e descobrir uma nova forma de aprendizado? Corre lá pra conhecer!

Escutamos por décadas que pensar positivo é a chave para sermos felizes e para enriquecer. Mark Manson parece discordar. Em ‘The Subtle Art of Not Giving a Fuck’, que foi traduzido como “A Sutil Arte de Ligar o Foda-se”, ele nos mostra que, para melhorar nossas vidas, devemos aprender a aceitar que somos limitados e falhamos o tempo todo. Nem todo mundo pode ser extraordinário ou excepcional em tudo e não há problema nisso! Manson nos aconselha a aceitar nossas limitações e nossos medos para encontrarmos coragem e perseverança. Devemos descobrir o que realmente nos importa e quais são nossos valores. Se você já leu livros de auto-ajuda que prometem que você pode melhorar sua vida se apenas pensar positivamente e achou isso tudo muito idiota, esse livro é para você! Algumas vezes as coisas dão errado e precisamos aprender a lidar com isso! O autor nos mostra como usar nossos fracassos a nosso favor. Se você está procurando por ideias novas e completamente diferentes das que existem por aí, leia esse microbook!

Aceite os aspectos negativos da sua vida

Manson começa seu livro com a história de um homem que, durante grande parte da sua vida, foi um completo fracassado. A sociedade o rotulava como um perdedor. Esse homem, Charles Bukowski, alcançou o sucesso em sua carreira como escritor, mas isso não fez com que ele deixasse de ser um perdedor. Em seu túmulo, está inscrita a seguinte mensagem: “Não tente”.

A história de Bukowski está presente em diversos livros, filmes e seminários que pregam que para vencer suas dificuldades e se tornar grande, você não pode desistir. Nunca desistir se tornou um clichê do mercado de auto-ajuda e segue sendo repetido à exaustão.

Manson nos diz que esse conselho positivo de auto-ajuda está, na verdade, contribuindo para sua infelicidade, porque ele deixa claro tudo o que você não possui, essencialmente dizendo que, para melhorar, primeiro você precisa se sentir péssimo sobre quem você é.

Manson insiste que a abordagem convencional de “pensar positivo” nos ensina que precisamos ignorar muitas coisas – bons carros, corpos perfeitos, uma casa grande. Mas todos os dias somos bombardeados com imagens vindas da televisão ou computador que nos mostram outras pessoas que possuem essas vidas incríveis. Começarmos a acreditar que nos sentirmos ansiosos, tristes ou insatisfeitos é simplesmente inaceitável, o que faz com que nos sintamos ainda piores com essas emoções.

Então Manson apresenta uma teoria alternativa. Como o desejo por uma vida melhor causa um efeito negativo em nossas emoções, devemos aceitar os aspectos negativos da nossa vida. Precisamos nos acostumar com nossas limitações e falhas. Fazer isso vai nos trazer experiências mais positivas, porque quando não temos mais medo da dor das nossas experiências negativas, nos tornamos capazes desafiar a nós mesmos, sem permitir que qualquer coisa nos impeça.

Importe-se apenas com as coisas que valem a pena

Manson é rápido em explicar que ele não quis dizer que uma pessoa deve ser indiferente a tudo em sua vida – esse tipo de pessoa, na visão dele, é um psicopata. Ele não defende que temos que ficar “nem aí” para tudo e todos, levando uma vida apática.

O que recomenda é que, em vez de ser indiferente, você deve aprender como se sentir confortável com a diferença.

Isso significa não se importar com o que alguém pensa sobre sua roupa ou sua escolha de carreira – significa defender suas escolhas frente às adversidades.

E para enfrentar a adversidade, você deve primeiro aprender a se importar com coisas maiores que a adversidade – superando as dificuldades triviais da vida para se preocupar apenas com os problemas que valem a pena. Nós temos o controle sobre as coisas que nos importam e é preciso escolher com o que queremos nos importar.

Você tem a escolha de se importar ou não com as coisas que acontecem em sua vida. Então, você precisa escolher se importar apenas com as coisas que são realmente importantes.

Escolha a felicidade todos os dias

Manson conta a história do pai de um príncipe que decide poupá-lo de todo sofrimento humano. Um belo dia, este príncipe descobre o que seu pai fez e fica horrorizado com o estado do mundo fora de sua bolha.

O mundo lá fora é muito diferente do que acontece no seu dia a dia. Esse príncipe acreditava que iria alcançar a felicidade se vivesse longe de todos os prazeres do mundo. Mas isso não funcionou. Esse príncipe se tornou conhecido como Buda e sua filosofia – de que a dor e a perda são uma parte inerente da existência humana e não devem ser evitadas – espalhou-se por todo o mundo todo e continua a ser praticada até hoje.

A ideia principal é essa: você pode escolher a felicidade todos os dias de sua vida em vez de imaginar que um dia será feliz. Então, pare por um momento e faça uma escolha deliberada de que você será feliz agora. Pare de dizer “algum dia serei feliz se alcançar X ou Y” e escolha a felicidade agora, independente do que estiver acontecendo em sua vida.

Pare de pensar que você é excepcional

Apenas sentir-se bem com você mesmo não significa nada, a menos que você tenha uma boa razão para se sentir bem.

Nos anos 60, uma tendência na área da psicologia começou, focada em ajudar as pessoas a desenvolverem uma melhor auto-estima. A teoria era de que pessoas que se sentem bem com elas mesmas se saem melhor na vida e causam menos problemas. Escolas, igrejas e empresas começaram a utilizar essa teoria. As pessoas eram bombardeadas com mensagens dizendo que eram excepcionais e capazes de alcançar grandes coisas.

O grande problema é que muitas pessoas escutam essa mensagem e acreditam nela – mas nunca fazem nada para serem excepcionais ou bem-sucedidas. Essas pessoas acreditam tanto em si mesmas que se tornam auto-destrutivas e narcisistas.

E algumas vezes acontece o contrário. Algumas pessoas que sofrem experiências traumáticas ou frustrações, começam a acreditar que são especiais por causa de sua dor. Elas começam a se ver como vítimas. Essas pessoas acreditam que podem ter um comportamento ruim porque foram vitimizadas por algo fora do seu controle.

Esses comportamentos levam as pessoas a assumirem uma postura egoísta e fazem com que elas acreditem que o mundo gira ao seu redor e dos seus sentimentos.

O fato de sermos constantemente bombardeados com exemplos de pessoas extraordinárias e excepcionais na TV e na internet, também não ajuda. Quando nos comparamos e comparamos nossas realizações àquilo que vemos, nos sentimos medíocres. Isso fez com que a mediocridade se tornasse um novo padrão para o fracasso. A simples ideia de que todo mundo pode ser extraordinário é impossível. Ser extraordinário não é algo fácil, simples. Muitas vezes, é inalcançável para a maioria das pessoas.

Seu esforço constante para ser extraordinário e excepcional é ruim para sua saúde mental, e a cura para este sofrimento é aceitar que muitas das coisas que você faz e quem você é são medíocres. Quando você aceita que nem tudo que você faz precisa ser extraordinário, você passa a poder apreciar as coisas simples da sua vida.

Problemas podem ser bons ou ruins. Valores também

Nem todos os problemas são ruins. Na realidade, problemas são necessários para alcançarmos a felicidade. No entanto, isso não significa que todos os problemas são bons. Algumas vezes somos confrontados com problemas ruins e esses problemas são o resultado de valores ruins.

Para ilustrar esse ponto, Manson usa anedotas contrastantes. A primeira é a história de Dave Mustaine, um guitarrista que foi expulso da banda Metallica na época em que eles começaram a fazer sucesso. Mustaine jurou que começaria sua própria banda e que faria mais sucesso do que o Metallica. Ele formou a banda Megadeth e vendeu mais de 25 milhões de álbuns. No entanto, mesmo tendo se tornado um milionário famoso, Mustaine ainda se sentia um fracassado, pois o Metallica havia vendido mais de 150 milhões de álbuns. Para qualquer pessoa, Mustaine era bem-sucedido, mas, para ele mesmo, era um fracassado.

A segunda história é a de Pete Best, o baterista que foi expulso dos Beatles assim que eles atingiram o sucesso. Best não se tornou um músico famoso, mas ele se considerava bem-sucedido e disse que ser expulso dos Beatles foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com ele, porque o levou a conhecer sua esposa e começar uma família. A diferença entre Mustaine e Best é que Best escolheu valores melhores para medir seus fracassos ou sucessos.

Manson define os valores ruins como supersticiosos, socialmente destrutivos e não imediatos ou não controláveis. Seriam, por exemplo, os valores de Mustaine, que queria formar uma banda melhor que o Metallica, mas não podia controlar qual banda seria mais popular.

Por outro lado, Manson define os valores bons como realistas, socialmente construtivos e imediatos ou controláveis. Seria o caso de Best, que valorizava passar tempo com sua família – uma coisa que ele era capaz de controlar todos os dias de sua vida e que o ajudou a estreitar os laços com seus entes queridos. Os bons valores incluem coisas como honestidade, criatividade e caridade. Os valores ruins incluem desejos como tornar-se rico ou ser melhor do que alguém.

Escolher valores bons significa escolher problemas bons. Valorizar a honestidade pode significar ter confrontos dolorosos ou desagradáveis, mas esses confrontos o levarão ao crescimento, enquanto as mentiras levam à destruição e à perda de confiança. Para evitar os problemas ruins, devemos gastar um tempo definindo nossos valores e determinando se eles são valores bons.

Tenha o controle da sua vida

Quando nos sentimos miseráveis em nossas vidas, muitas vezes é porque não estamos no controle – alguém ou alguma coisa está nos forçando a viver uma série de situações ruins. No entanto, quando sabemos que nossos problemas dependem de nossas próprias escolhas, nos sentimos empoderados. Podemos ainda ter muito trabalho a fazer e, inclusive, passar por algum sofrimento, mas nos sentimos no controle dessa luta.

Manson conta a história de William James, um homem que sofreu muitas dificuldades em sua vida, incluindo doenças. Muito do que aconteceu com James não foi sua culpa, mas ele sofreu por tudo independente disso. James estava a ponto de se matar quando decidiu fazer um experimento: por um ano, decidiu assumir a responsabilidade por tudo que aconteceu com ele, sendo sua culpa ou não. Ele então se tornou o pai da psicologia americana.

Coisas que estão fora do nosso controle acontecem, mas Manson nos lembra que a interpretação dessas coisas está em nosso controle. Assumir a responsabilidade por nossas próprias experiências nos dá poder. Também nos ajuda a perceber que não podemos controlar mais ninguém – só podemos controlar como agimos. Isso pode ser complicado, especialmente diante de uma tragédia. Eventos como doenças, furacões e acidentes, acontecem com pessoas todos os dias, e essas pessoas não escolheram isso. No entanto, devemos escolher como proceder em relação a isso.

Reconheça que você está errado

Aprender não é o processo em que você deixa de estar errado para estar certo; é o processo em que você evolui de ‘muito errado’ para ‘pouco errado’. Isso acontece porque o aprendizado é um processo interminável. Em vez de ficar obcecado em buscar pela resposta certa, Manson recomenda que você perceba que a cada dia está ‘menos errado’.

A certeza é uma falácia que nos impede de procurar por novas maneiras de crescimento. Se temos certeza de que ninguém nos acha atraente, nos impedimos de encontrar um parceiro romântico que nos aceite como somos. Se temos certeza de que uma nova experiência será dolorosa, perderemos a chance de ver se a experiência poderia ser positiva. Nossas mentes e emoções são muitas vezes imperfeitas. Nossos cérebros e memórias são imperfeitos e sujeitos a diversas formas de auto-sabotagem. Quando não questionamos nossas crenças e a nós mesmos, corremos o risco de sermos destrutivos. A incerteza nos ajuda a explorar e progredir para estarmos ‘menos errados’.

O conselho de Manson é duro: você precisa se matar. Não fisicamente, mas psicologicamente. Nós mudamos quem somos todos os dias, à medida que processamos novas informações vindas de nossas experiências. Se uma pessoa tem medo de deixar seu antigo ‘eu’ de lado, ela nunca desenvolve um novo ‘eu’. E criar um “eu” melhor que o anterior é essencial para que você possa se reinventar constantemente e assim ser feliz. Em cada situação, devemos nos perguntar se podemos estar errados, o que significaria se estivéssemos errados e qual tipo de problema – bom ou ruim – resultaria de nossos erros.

Aceite o fracasso e a dor

Você pode ser sua própria fonte de inspiração. Você pode ser sua própria fonte de motivação. Sempre que quiser, você consegue agir. E fazer alguma coisa, tomar ações, é sua única métrica de sucesso – isso significa que até o fracasso faz você avançar.

Manson se considera extremamente sortudo por ter se formado na universidade em 2007, logo no começo da crise financeira. Afinal de contas, se ele não tivesse se formado numa época onde a economia estava no fundo do poço, ele nunca teria tido a coragem de começar seu próprio negócio. Muitos considerariam que o Manson recém-graduado era um fracasso, mas ele tinha suas próprias métricas de sucesso: para ele, desistir de seus sonhos e aceitar um emprego “seguro” significaria o fracasso. Batalhar por alguns anos sem dinheiro não era fracasso.

Assim como não há felicidade sem problemas, não há melhoras sem inúmeros pequenos fracassos. Afinal de contas, as crianças caem inúmeras vezes quando estão aprendendo a andar, mas elas se levantam e tentam novamente. Evitar o fracasso é um comportamento aprendido e é um comportamento que devemos impedir, para crescer e melhorar. Novamente, precisamos definir bons valores para nós mesmos – atitudes que devemos tomar todos os dias para melhorar nossas vidas.

Abraçar o fracasso vai muitas vezes significar sofrimento, desconforto e medo. Manson dá o seguinte conselho sobre como lidar com o medo do fracasso: quando você está com um problema, não fique parado. Faça alguma coisa. As respostas aparecerão. Atitudes não são o efeito da motivação e sim a causa dela.

Faça as escolhas corretas

Querer sempre ter tudo pode te levar a não ter nada. É isso que Manson descobriu depois de viajar por anos ao redor do mundo, pensando que estava vivendo uma boa vida. Ele viajava de cidade a cidade, de cama a cama, nunca ficando tempo suficiente para ter amigos ou relacionamentos de longo prazo. Mas o que ele acreditava ser liberdade, acabou não sendo nada. Manson retornou aos Estados Unidos, estabeleceu-se em uma cidade e se casou com uma mulher. Desistir da ideia de liberdade que ele tinha enquanto viajava, permitiu que ele tivesse uma família e uma comunidade que deram mais sentido à sua vida.

Isso não significa que viajar não é valioso ou que todos se comprometerão e terão famílias. Não existe uma receita formal para a felicidade. Isso significa apenas que em algum ponto de sua vida, você precisa escolher o que é importante para você e esquecer o que não é. Manson percebeu que a família e a comunidade eram importantes para ele e, assim, ele teve que dizer não às viagens e à vida na estrada. Rejeitar certas escolhas definiram Manson e permitiram que ele criasse uma nova identidade.

Aceite o fato de que todos morreremos

Aceitar o fato de que todos morreremos é uma das coisas mais difíceis que você vai fazer, porque o ser humano possui um terror inexplicável da morte. Somos apenas animais capazes de contemplar nossa própria mortalidade e é muito fácil ficarmos obcecados com o terror da morte. Mas, paradoxalmente, isso nos leva a desperdiçar nosso tempo. Apenas quando ficamos confortáveis com a morte podemos aprender como aproveitar o tempo que temos.

E a única maneira de ficarmos confortáveis com a morte é nos concentrarmos no legado que queremos deixar – como você quer que o mundo mude com sua presença. Se você tem bons valores, você vai querer deixar o mundo melhor. Isso significa acreditar em alguma coisa maior do que você e trabalhar para servir a alguma coisa maior. Algumas pessoas acham isso na religião, outras na comunidade, mas o ponto é deixar que sua percepção da morte mude e deixar que isso transforme sua maneira de ver e viver sua vida.

Notas Finais

A chave para ser uma pessoa feliz está em construir um conjunto de valores melhores. Quando seus valores são realistas, construtivos e estão sob seu controle, você é capaz de conduzir sua vida cheia de desafios saudáveis.

Faça uma lista dos seus valores e pense em quais deles são ruins e quais são bons. Busque maneiras para transformar seus valores ruins em valores bons. Você está se iludindo pensando que é extraordinário ou excepcional, quando na realidade você não fez nada demais? Pense sobre isso e transforme seus pensamentos em ações.

Da próxima vez que você enfrentar um problema difícil de resolver, não fique parado, faça alguma coisa a respeito. Deixe que suas atitudes te deem inspiração e motivação em vez de ficar esperando que alguma coisa aconteça.

Dica do 12′: Se você gostou desta gema do Mark Manson, é bem provável que você também goste do microbook baseado em Hustle, do Neil Patel. Além disso, esse livro fala do Dave Mustaine, um dos nossos heróis aqui no 12′. Somos fanáticos por Megadeth. Então a outra dica do 12 é: Ouça a música “A tout le monde”, do álbum Youthanasia. Além de o som ser fantástico, você vai ter que quebrar a cabeça para aprender a cantar um refrão em francês 😉 #megadethmaiorquemetallica

Gostou do resumo? Então conheça agora o 12min, o aplicativo que vai impulsionar o seu aprendizado e te fazer aprender na velocidade que o mundo atual exige. Lá, você encontra os melhores livros de não-ficção condensados em microbooks para serem consumidos de forma rápida e fácil, em texto e áudio! Tá esperando o que pra aprender mais? Acesse o 12min e se desenvolva cada vez mais rápido!




48 leis do poder: insights do livro

Para muita gente, Robert Greene, autor das 48 Leis do Poder, é um cara maquiavélico. Isso porque, em alguns de seus posicionamentos (muitos deles, aliás), a ética passa longe. Bem longe mesmo.

Ele pensa diferente e se intitula uma pessoa realista e um ótimo estrategista. Greene garante que muitas pessoas aplicam essas técnicas não usuais para conquistar poder a qualquer custo. E se você não conhecê-las, será atropelado e, sem proteção, pode acabar machucado.

Maquiavélico ou não, a verdade é que o livro As 48 Leis do Poder é um grande sucesso. E por muito tempo. Foi traduzido para 24 idiomas e, somente nos Estados Unidos, já vendeu mais de 1 milhão de cópias.

48 leis do poder

Obra nenhuma faz tanto sucesso assim por nada. Ocorre que os leitores das 48 leis do poder buscam entender as “reais” regras do jogo. Seja ele na política, nos negócios ou na vida pessoal.

Sabe aquela história de que os fins justificam os meios. É exatamente assim. As 48 leis do poder mostram como usar a inteligência, a perspicácia, planejamento e, acima de tudo, a dissimulação para ter tudo e todos na palma das suas mãos.

Você está convidado a conhecer um pouco sobre as 48 leis do poder. Nesse post, vamos colocar alguns insights e você poderá tirar as suas próprias conclusões. Está preparado?

As 48 leis do poder

48 leis do poder

Lei 1: Não ofusque o brilho do mestre

“Você não pode passar a vida se preocupando com os sentimentos mesquinhos dos outros. Mas, com quem está acima de você, é preciso adotar outra abordagem.”

“Toda superioridade é odiosa, mas a superioridade de um súdito com relação ao seu príncipe não só é estúpida, como fatal.”

Lei 2: Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os seus inimigos

“Cautela com os amigos – eles o trairão mais rapidamente, pois, são com mais facilidade levados à inveja.”

“Contrate um ex-inimigo e ele lhe será mais fiel, porque ele tem mais a provar.”

Lei 3: Oculte as suas intenções

“Mantenha as pessoas na dúvida e no escuro, jamais revelando o propósito de seus atos.”

“Leve-os (os inimigos) pelo caminho errado para bem longe, envolva-os em bastante fumaça e, quando eles perceberem suas intenções, será tarde demais.”

“A honestidade é na verdade uma faca sem fio, mais sangra do que corta.”

Lei 4: Diga sempre menos do que o necessário

“Quando você procura impressionar as pessoas com palavras, quanto mais você diz, mais comum aparenta ser e menos controle da situação parece ter.”

“A satisfação momentânea que se tem dizendo frases sarcásticas será menor do que o preço que se paga por ela.”

Lei 5: Tudo depende da sua reputação. Dê a própria vida para defendê-la

“Com a reputação apenas você pode intimidar e vencer; um deslize, entretanto, e você fica vulnerável, será atacado por todos os lados.”

“Aprenda a destruir os seus inimigos minando as suas próprias reputações. Depois, afaste-se e deixe a opinião pública acabar com eles.”

Lei 6: Chame atenção a qualquer preço

48 leis do poder

“Julga-se tudo pela aparência; o que não se vê, não conta. Não fique perdido no meio da multidão ou mergulhado no esquecimento”.

“Corteja a controvérsia, até o escândalo. É melhor se atacado, até caluniado, do que permanecer ignorado.”

Lei 7: Faça os outros trabalharem por você, mas sempre fique com o crédito

“Use a sabedoria, o conhecimento e o esforço físico dos outros em causa própria… No final, seus ajudantes serão esquecidos e você será lembrado.”

“Os tolos dizem que aprendem pela experiência. Eu prefiro aproveitar a experiência dos outros.”

Lei 8: Faça as pessoas virem até você – use uma isca, se for preciso

“Quanto mais gananciosos seus inimigos se tornam, mais podem ser levados de um lado para outro.”

Lei 9: Vença por suas atitudes, não discuta

“Qualquer triunfo momentâneo que tenha alcançado discutindo é na verdade uma vitória de Pirro: o ressentimento e a má vontade que você desperta são mais fortes e permanentes do que qualquer mudança momentânea de opinião.”

Lei 10: Contágio: evite o infeliz e o azarado

“A miséria alheia pode matar você – estados emocionais são tão contagiosos quanto as  doenças.”

“Como se proteger de vírus tão insidiosos? A resposta está em julgar as pessoas pelo efeito que têm sobre o mundo e não pelas razões que dão pelos seus problemas.”

Lei 11: Aprenda a manter as pessoas dependentes de você

“Você não precisa ser um gênio. Precisa ter habilidades que o façam destacar-se do grupo.”

“É melhor que as pessoas dependam de você por temer as consequências de perdê-lo do que por gostarem da sua companhia.”

Lei 12: Use a honestidade e a generosidade seletivas para desarmar a sua vítima

48 leis do poder

“A essência da trapaça é a distração. Distraindo as pessoas a quem pretende enganar, você ganha tempo e espaço para fazer algo que elas não perceberão.”

Lei 13: Ao pedir ajuda, apele para o egoísmo das pessoas, jamais para a sua misericórdia ou gratidão

“Pedir ajuda é uma arte, que depende da sua capacidade de entender a pessoa com quem está lidando, e não confundir o que você precisa com as necessidades dela.”

Lei 14: Banque o amigo, aja como espião

“Conhecer o seu rival é importantíssimo. Use espiões para colher informações preciosas que o colocarão um passo à frente.”

“Deixe que os outros consultem o horóscopo ou cartas do tarô: você tem meios mais concretos de ver o futuro.”

Lei 15: Aniquile totalmente o inimigo

“O inimigo perigoso deve ser esmagado totalmente… física e espiritualmente.”

“Se você teve apenas uma vitória parcial, vai inevitavelmente perder nas negociações o que lucrou com a guerra.”

Lei 16: Use da ausência para aumentar seu respeito e a honra

“Você deve saber quando se afastar. Crie valor com a escassez.”

“É preciso aprender a se retirar no momento certo, antes que as pessoas inconscientemente o forcem a isso.

Lei 17: Cultive uma atmosfera de imprevisibilidade

“Às vezes, você precisa atacar de repente, deixar os outros tremendo quando menos esperam por isso… sem entender nada, eles ficam aflitos e, nesse estado, é fácil intimidá-los.”

Lei 18: Não construa fortalezas para se proteger. O isolamento é perigoso

“Melhor circular entre as pessoas, descobrir aliados, se misturar. A multidão serve de escudo contra os seus inimigos.”

“O isolamento sempre precede a derrota e a morte.”

Lei 19: Saiba com quem você está lidando. Nunca ofenda a pessoa errada

“Engane ou passe a perna em certas pessoas e elas vão passar o resto da vida procurando se vingar de você. São lobos em pele de cordeiro.”

“Se em algum momento, ao lidar com uma pessoa, você perceber um orgulho exageradamente sensível e ativo, fuja.  Seja lá o que você estiver esperando dela, não vale a pena.”

Lei 20: Não se comprometa com ninguém

“Tolo é quem se apressa a tomar partido… Mantendo-se independente você domina os outros – colocando as pessoas umas contra as outras, fazendo com que sigam você.”

“O desejo é como um vírus: se vemos alguém ser desejado por outras pessoas, tendemos a achá-lo desejável também.”

Lei 21: Faça-se de otário para pegar os otários – pareça mais bobo que o normal

“Faça as pessoas se sentirem mais sofisticadas que você e elas baixarão a guarda. Elas o manterão por perto e quanto mais ficar por perto, mais chances terá de enganá-las.”

Lei 22: Use a tática da rendição: Transforme sua fraqueza em poder

“Se você é mais fraco, não lute por uma questão de honra, é preferível se render.”

“Oferecendo a outra face, você o envaidece e desequilibra (o adversário). Faça da rendição um instrumento de poder.”

Lei 23: Concentre as suas forças

“Ganha-se mais descobrindo uma mina rica e cavando fundo do que pulando de uma mina rasa para outra.”

“Basta encontrar petróleo uma vez – sua riqueza e poder estão garantidos para o resto da vida.”

Lei 24: Represente o cortesão perfeito

48 leis do poder

“O cortesão perfeito domina a arte da dissimulação; ele adula, cede aos superiores e assegura o seu poder sobre os outros da forma mais gentil e dissimulada.”

“Você deve mudar o seu estilo e a sua maneira de falar de acordo com cada pessoa. Isso não é mentir, é interpretar, e interpretar é uma arte, não um dom divino.”

Lei 25: Recrie-se

“O primeiro passo no processo de autocriação é a autoconsciência – o estar consciente de si mesmo como ator e assumir o controle da sua aparência e das suas emoções.”

Lei 26: Mantenha as mãos limpas

“Você deve parecer um modelo de civilidade e eficiência: suas mãos não se sujam com erros e atos desagradáveis.”

“Em qualquer situação você deve sempre arrumar alguém para ser carrasco, ou o portador das más notícias, enquanto você só traz alegria e boas-novas.”

Lei 27: Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa

“As pessoas têm um desejo enorme de acreditar em alguma coisa. Torne-se o foco desse desejo, oferecendo a elas uma causa, uma nova fé para seguir.”

Lei 28: Seja ousado

“Qualquer erro cometido com ousadia é corrigido com mais ousadia. Todos admiram o corajoso; ninguém louva o tímido.”

“O melhor lugar para começar a desenvolver a ousadia quase sempre é o delicado mundo das negociações. Coloque o seu preço lá em cima e, depois, suba mais.”

Lei 29: Planeje até o fim

“Quando você prevê várias etapas com antecedência e planeja seus movimentos até o fim, não será tentado pela emoção ou pelo desejo de improvisar.”

Lei 30: Faça suas conquistas parecerem fáceis

“Não caia em tentação de revelar o trabalho que você teve – isso só despertará dúvidas. Não ensine a ninguém os seus truques ou eles serão usados contra você.”

Lei 31: Controle as opções: quem dá as cartas é você

48 leis do poder

“As melhores trapaças são as que parecem deixar ao outro uma opção: suas vítimas acham que estão no controle, mas na verdade são suas marionetes.”

“Não deixe que a vítima tenha tempo para pensar numa escapatória. Enquanto tentam resolver o dilema, cavam o próprio túmulo.”

Lei 32: Desperte a fantasia das pessoas

“Prometa uma grande e radical mudança – da pobreza para a riqueza, da doença para a saúde, da miséria para o êxtase – e você terá seguidores.”

Lei 33: Descubra o ponto fraco de cada um

“Como todos tentamos esconder nossas fraquezas, há pouco o que aprender com o nosso comportamento inconsciente. O que vem filtrado nas pequenas coisas que fogem ao nosso controle consciente é o que você quer saber.”

“Frequentemente, o ponto fraco das pessoas é o oposto do que elas revelam.”

Lei 34: Seja aristocrático ao seu próprio modo: aja como um rei para ser tratado como tal

“Não se deve confundir atitude de rei com arrogância. A arrogância pode parecer um direito do rei, mas na verdade traz insegurança. É o oposto de um comportamento aristocrático.”

“Peça menos e é isso que conseguirá. Peça mais e estará sinalizando que vale uma fortuna.”

Lei 35: Domine a arte de saber o tempo certo

“Mostre-se sempre paciente como se soubesse que tudo acabará chegando até você… Aprenda a esperar quando ainda não é hora, e atacar ferozmente quando for propício.”

“A paciência é inútil se não estiver combinada com uma disposição para atacar sem piedade o seu adversário no momento certo.”

Lei 36: Despreze o que não puder ter: ignorar é a melhor vingança

“Quanto mais atenção você der para um inimigo, mais forte você o torna.”

“Desprezo é prerrogativa dos reis. Para onde o seu olhar se volta, aquilo que ele decide ver é que é real; o que ele ignora e dá as costas morreu.”

Lei 37: Crie espetáculos atraentes

“Encene espetáculos para os que o cercam, repletos de elementos visuais interessantes e símbolos radiantes que realçam a sua presença. Deslumbrados com as aparências, ninguém notará o que você realmente está fazendo.”

Lei 38: Pense como quiser, mas comporte-se como os outros

“Ao entrar em uma sociedade, deixe para trás as próprias ideias e valores e vista a máscara mais adequada ao grupo em que você se encontra.”

“Pessoas sábias e inteligentes aprendem cedo que podem exibir comportamentos e ideias convencionais sem ter que acreditar nelas.”

Lei 39: Agite a água para fisgar o peixe

“Diante de um inimigo com cabeça quente, a melhor reação é não reagir: nada é mais irritante do que um homem que mantém a calma enquanto os outros a perdem.”

Lei 40: Despreze o almoço grátis

“O que se oferece de graça, ou a preço de banana, quase sempre vem com a etiqueta de preço psicológica – sentimentos complicados de gratidão, concessões na qualidade e outras coisas mais.”

Lei 41: Evite seguir as pegadas de um grande homem

“Não deixe que o vejam seguindo os passos do seu predecessor. Senão, você jamais o suplantará.”

Lei 42: Ataque o pastor e as ovelhas se dispersam

48 leis do poder

“Ataca-se o pastor porque isso desanima totalmente as ovelhas. Desaparecido o líder, desaparece o centro de gravidade. Não há nada em torno do qual girar e tudo desmorona”.

“Mire os líderes, derrube-os e procure as infinitas oportunidades na confusão que se seguirá.”

Lei 43: Trabalhe o coração e a mente dos outros

“A chave da persuasão é amolecer as pessoas, derrubá-las, gentilmente. Seduza-as com uma abordagem dupla: trabalhe com as suas emoções e jogue com suas fraquezas intelectuais.”

Lei 44: Desarme e enfureça com o efeito espelho

“O espelho reflete a realidade, mas também é a ferramenta perfeita para ilusão. Quando você espelha os seus inimigos, agindo exatamente como eles agem, eles não entendem a sua estratégia.”

“O efeito espelho perturba os seus alvos, seja deixando-os irritados ou extasiados, e nesse momento você tem o poder de manipulá-los ou seduzi-los.”

Lei 45: Pregue a necessidade de mudança, mas não mude muita coisa ao mesmo tempo

“Muita inovação é traumática e conduz à rebeldia.”

“Se a mudança é necessária, faça-a parecer uma suave melhoria do passado… e menos inovadoras do que são.”

Lei 46: Não pareça perfeito demais

“Só os deuses e os mortos podem parecer perfeitos impunemente.”

“Cuidado com os disfarces da inveja. O elogio exagerado é quase sempre um sinal certo de que a pessoa que está elogiando inveja você.”

Lei 47: Não ultrapasse a meta estabelecida

“Nada substitui a estratégia e o planejamento cuidadoso. Fixe a meta e, ao alcançá-la, pare.”

“Não há melhor maneira para parar e se afastar do que depois de uma vitória.”

Lei 48: Evite ter uma forma definida

48 leis do poder

“Aceite o fato de que mudar é certo e nenhuma lei é fixa.”

“Seja uma bola escorregadia e impossível de agarrar, que ninguém saiba o que o atinge ou onde estão os seus pontos fracos.”

O que você achou das 48 leis do poder? Se gostou, ler o livro completo ou o resumo dele é uma boa dica para entender melhor o contexto das frases acima.

Vai aqui outra sugestão de leitura, mas agora, algo mais leve que as 48 leis do poder. Que tal conhecer a arte de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas? Essa é mais obra fascinante!

48 leis do poder

Boa leitura!




Livro Go Pro: aprenda sobre o marketing de rede

Reflita: como é um emprego perfeito? Segundo Eric Worre, autor do livro “Go Pro –  7 Passos Para se Tornar um Profissional do Marketing de Rede”, essa pergunta sempre gera respostas como não ter chefe, nem horários e poder equilibrar vida profissional e pessoal.

Entre os atributos do emprego ideal, estão, também, a ausência de politicagem, nenhuma discriminação, não exigência de educação formal e poder trabalhar de onde quiser. É claro que incluem, ainda, alta renda, baixo risco, pouca influência macroeconômica, liberdade e diversão.

Realmente, as pessoas sabem desenhar o emprego dos sonhos, mas nem todos ultrapassam a linha do querer para a realização.

A dura realidade dos empregos tradicionais

O autor do livro Go Pro defende o conceito de que o marketing de rede é melhor do que todas as demais carreiras. Oferece explicações claras e diretas, associadas a dicas práticas e fáceis de serem assimiladas e adotadas.

De acordo com o livro Go Pro, os empregos tradicionais não são considerados ideais e se encaixam em uma das seguintes subdivisões:

Go Pro

  • Colarinho azul: trabalhadores manuais, aqueles que consertam, montam, limpam, servem ou constroem algo.
  • Colarinho branco: assalariado para executar tarefas profissionais ou semiprofissionais. Mesmo sendo fiel, a empresa pode demiti-lo a qualquer momento. Eles se dividem entre:
    • Realizadores: são produtivos e participam de novos projetos. Com o tempo, passam a ser ameaça para o chefe e demais colegas. Para sobreviver, aprendem as regras da politicagem.
    • Figurantes: escondem-se, não opinam e não chamam atenção, sabem apenas ser políticos.
  • Carreira em vendas: entre os profissionais de venda, existe uma fase perfeita, quando tudo que eles tocam vira ouro. Consequentemente, aumentam seu padrão de vida mas, de repente, alguma coisa muda. O mercado, a empresa, o produto, a concorrência… e ele tem dificuldade de sustentar o mesmo padrão.
  • O empreendedor: são as pessoas que iniciam o próprio negócio, investem dinheiro do próprio bolso, sacrificam-se, prosperam ou quebram. Acumulam dívidas e precisam focar energias em atividades longe das suas habilidades.
  • Investidor: essa é uma atividade muito arriscada. Da noite para o dia, há a possibilidade de tudo evaporar e uma fortuna se tornar absolutamente nada.

Perfeito não, mas ainda o melhor

Na nova economia, de acordo com o livro Go Pro, o desempenho é que dita as regras. E por causa da tecnologia, cada vez menos pessoas são necessárias para tocar certos negócio. Assim, o marketing de rede surge como o melhor jeito de sobreviver e prosperar nesse cenário.

O marketing de rede permite manter todos os benefícios de um negócio tradicional, sem os altos riscos inerentes a uma nova empresa.

Mas tem uma pegadinha. É necessário aceitar uma pequena perda inicial de dinheiro e uma leve redução da estima por parte de pessoas ignorantes em relação ao empreendedor do marketing de rede.

O Livro Go Pro defende ainda que para ter sucesso com o marketing de rede é preciso ser profissional. Não adianta juntar meia dúzia de pessoas e tentar a sorte, porque isso não funciona. Por outro lado, quem entende o esforço, ganha muito, mas muito dinheiro.

Marketing de rede versus pirâmides

Go Pro

Vamos dar uma pequena pausa no conteúdo do livro Go Pro para falarmos sobre a diferença entre o marketing de rede e as pirâmides. Afinal, essa é uma confusão que realmente existe.

Alguns estudiosos afirmam que a linha que separa as duas atividades é de fato tênue. Conhecer cada uma é fundamental para evitar mal entendidos.

O marketing de rede, ou marketing multinível, é uma atividade legalizada, baseada na comercialização de produtos e serviços. O revendedor recebe participação nos lucros sobre o que ele mesmo vendeu e o sobre toda a linha patrocinadora. Assim, os ganhos podem vir de vendas diretas ou recrutamento de novos vendedores. Enquanto tiver gente vendendo e gerando receita, o negócio só tende a crescer.

Pirâmides são esquemas ilegais de movimentação financeira. O que mantém essa estrutura é o investimento dos novos participantes e não o lucro pela venda – elas realizam negócios sem produtos ou serviços e as pessoas ganham simplesmente pela adesão, independentemente de resultado em vendas. As pirâmides ainda têm prazo de validade: quando não há mais adesão, tudo desmorona.

Seja profissional

De volta ao livro Go Pro, vamos falar das três categorias de pessoas no marketing de rede:

Posers: são pessoas que embarcam em uma tentativa de ganhar dinheiro rápido e fácil. Eles desistem rapidamente ou se tornam amadores.

Amadores: focam em algumas coisas e investem pouco tempo e dinheiro. Contam com a sorte, timing, posicionamento e buscam atalhos. É alguém que ainda não se profissionalizou.

Profissionais: especialistas e que têm habilidades necessárias para construir um negócio de sucesso com o marketing de rede.

A dica do livro Go Pro é: se for se envolver com o marketing de rede, seja um profissional. O segredo é combinar paixão e entusiasmo com habilidade e competência.

Por onde começar

Para se transformar em um profissional do marketing de rede, você precisa entender as principais habilidades necessárias. Mas, antes de dar os primeiros passos, é fundamental:

  1. entender o que a empresa comercializa e como funciona a sua distribuição. Isso significa conhecer os benefícios do produto.
  2. entender o plano de compensação – se alguém ganha dinheiro e você não ganha, tem alguma coisa errada, e essa coisa não é o plano de compensação.
  3. assuma a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso. Eles não dependem do seu líder, da empresa, produto, plano, mercado ou da sua lista. Só de você.

As sete habilidades essenciais e como desenvolvê-las

Para construir uma empresa grande de marketing de rede, o livro Go Pro destaca sete habilidades essenciais. São elas:

  1. Encontrar prospectos

As pessoas acreditam que se conhecerem muita gente terão sucesso, caso contrário, fracassarão. Isso simplesmente não é verdade.

Para um profissional de marketing de rede, a lista de novos contatos deve ser como algo vivo, em constante mutação. Para isso, o livro Go Pro apresenta 4 dicas:

  • inserir todos os seus conhecidos na lista: você não vai prospectar todos eles, mas é importante tê-los ali;
  • pensar em quem as pessoas da sua lista conhecem: esse exercício gera muitos novos contatos;
  • aumentar constantemente a lista: no dia a dia conhecemos pessoas naturalmente (viagens, negócios, igreja etc). O tempo todo, nossa lista aumenta;
  • ser relacionável: a lista que cresce não é a de quem fica em casa o dia inteiro. Ir à academia, envolver-se em hobbies e trabalhos diferentes contam ponto a seu favor.
  1. Convidar prospectos para conhecer a oportunidade

Essa habilidade é conhecida como o portal do marketing de rede. E o caminho não é começar com uma ótima reputação, nem atacar com violência sua lista, como muitos acreditam e praticam. E, sim, construir, ao longo do tempo, relacionamentos de confiança.

Convidar o prospecto para se engajar é uma etapa fundamental. Esse engajamento pode se dar em call, reunião presencial, uso de ferramentas, teste de produtos e outras diversas formas, entre as quais a mais efetiva é a participação nos eventos.

As conferências, conhecidas como super-regionais, envolvem interação física, prova social, entendimento rápido do ganho financeiro, suporte e energia. Por isso são tão poderosas. Mas elas custa caro.

Lembre-se da competência de ouro, mais importante do que atrair prospectos ou treinar líderes: “habilidade de fazer com que um grande grupo de pessoas faça coisas simples, de maneira consistente, por um longo período de tempo”. Essa é a regra do sucesso.

Mas como lidar com as questões emocionais ao fazer o convite? Veja as dicas do Livro Go Pro:

  • Desconecte-se do resultado. Isso é fundamental.
  • Seja autêntico e evite mudanças radicais na forma de falar, no tom de voz, nas palavras usadas ou nas intenções.
  • Faça com paixão e entusiasmo. Seja contagiante.
  • Tenha uma postura firme, demonstre segurança.
  • Tenha pressa: as pessoas valorizam mais quem tem pouco tempo. Use frases como “estou de saída, mas gostaria de falar com você”.
  • Elogie de forma sincera.
  • Faça o convite, utilizando uma das três formas possíveis: direta – simplesmente convidando; indireta – pedindo ajuda do prospecto para o seu negócio; super indireta – quando o empreendedor pede contatos de quem poderia se interessar. A última é a mais efetiva, porque a pessoa se desarma e recebe o pedido de ajuda, geralmente, interessando-se.
  • Use a técnica “Se eu…você?”: é a arma mais poderosa para construir um negócio de marketing de rede bem-sucedido.
  • Consiga o compromisso de tempo: pergunte quando a pessoa consegue terminar. Não sugira um tempo, deixa ela determinar esse compromisso.
  • Confirme o compromisso de tempo: combine uma ação para o momento seguinte ao término do prazo que a pessoa definiu para ela mesma.
  • Agende a próxima ligação: combine com a pessoa e se organize para fazê-la.
  1. Apresentar seu produto ou oportunidade para prospectos

Os profissionais que trazem animação, paixão e crença conseguem despertar o interesse, deixando outras pessoas falando por eles. Quem segura o microfone, segura o dinheiro.

Comece com a sua história, por exemplo, falando sobre o seu passado e as coisas que você gostava e, depois, apresente as ideias sobre o que você vai fazer daqui pra frente.

Na sequência, fale do empreendimento, porque ele é importante. E, por fim, é importante criar apresentações diferentes, para cada objetivo. Apresentação envolve muito treinamento e prática.

Entenda que você é o mensageiro, não a mensagem. Aprenda a contar sua história de forma que as pessoas queiram escutá-lo.

  1. Fazer follow up

Go Pro

O livro Go Pro divide a habilidade de follow up em quatro conceitos:

Conceito 1: Fazer follow up é cumprir o que foi combinado. Se você ficou de enviar um material, envie.

Conceito 2: O único objetivo de uma apresentação é preparar a próxima apresentação. Caso ele não tenha lido, não demonstre seu descontentamento, pois, é mais importante manter uma relação saudável e amistosa.

Conceito 3: Um prospecto precisa, em média, de cinco apresentações para se cadastrar. Mantenha o senso de urgência, mas seja paciente.

Conceito 4: Condense as exposições para melhor resultado. Os prospectos se distraem menos com a vida e tendem a fechar mais.

  1. Ajudar seus prospectos a se tornarem clientes ou fornecedores

Mantenha a boa postura e faça as perguntas certas. Não confunda educar e ensinar as pessoas com “conseguir”. Conseguir pessoas não funciona no marketing de rede.

Mantenha-se emocionalmente desapegado do resultado e confiante em sua abordagem. As quatro perguntas mais importantes para essa etapa são: Quantos meses você pode se comprometer? Quanto tempo por semana? Quanto quer ganhar? E, finalmente, se eu pudesse te mostrar como realizar esse objetivo, você teria interesse?

  1. Auxiliar o novo distribuidor a começar da maneira correta

Go Pro

É recomendável fazer uma entrevista de planejamento. Essa entrevista tem as seguintes partes.

  • Parabenize a pessoa pela decisão e reforce como essa decisão vai mudar a vida dela.
  • Seja claro. O resultado do seu distribuidor é consequência do trabalho dele, não seu.
  • Faça uma lista de primeiros passos, como garantir que o distribuidor tenha os produtos apropriados, as ferramentas necessárias etc.
  • Mostre princípios básicos sobre como conseguir os primeiros clientes, o primeiro distribuidor, e como receber o primeiro pagamento.
  • Defina tarefas específicas.
  1. Organizar eventos

No marketing de rede, as reuniões dão dinheiro. Apesar de todas as tecnologias, é no “olho no olho” que se faz mais dinheiro. Nesses eventos, os palestrantes entregam ainda mais energia. Você é impactado pela prova social ao ver tantas outras pessoas acreditando naquilo.

Nem tudo é um mar de rosas

Um profissional de marketing de rede que segue a cartilha direitinho tem tudo para enriquecer, garante o livro Go Pro. O lado ruim dessa história é que o processo leva tempo. Ninguém acumula fortuna da noite para o dia.

O autor do livro Go Pro afirma que muitas pessoas querem ganhar muito dinheiro em três meses, como num passe de mágica. Não funciona assim com o marketing de rede.

Siga a fórmula 1/3/5/7. Pelo livro Go Pro, você precisa de um ano para se tornar competente e lucrativo. Três anos de trabalho consistente, em tempo parcial, para se tornar full time. Cinco anos de trabalho para ultrapassar a barreira do milhão. Sete anos para se tornar um especialista.

10 frases do livro Go Pro e citações de Worre

“O maior benefício não é conseguir o que você deseja. O maior benefício é o que você precisa se tornar para obter o que deseja. Aprendi o que sempre esteve lá e o que foi transmitido há séculos: a jornada é tudo.”  

“No futuro, você só será pago pelo desempenho. Você não será mais pago por seu tempo.”

“Percebi que, para ganhar mais, precisava me tornar mais.”

“A liberdade é possível, mas não é gratuita.”

“Sempre haverá uma boa razão para sair e sempre haverá uma boa razão para continuar. Decida qual tipo de pessoa você vai ser. ”  

“Não há nada de errado em vender. As pessoas de vendas do mundo impulsionam a economia. As pessoas no marketing de rede são supervendedores. Nós educamos o mundo.”

“O marketing de rede não é perfeito. É melhor.”

“Você não precisa ser um milionário para ser considerado uma história de sucesso em marketing de rede. O fato de você estar fazendo progresso e assumir o controle de sua vida é suficiente.”

“Não há elevador para o sucesso. Você tem que subir as escadas.”  

“Ninguém vai bater em sua porta e forçá-lo a ser bem-sucedido. Você tem que sair e lutar por isso.”

Você gostou deste post? Se quiser ler um pouco mais sobre o assunto, o resumo do livro Go Pro está no 12Min. A plataforma tem ainda muitos outros títulos na categoria Marketing & Vendas. Veja duas sugestões imperdíveis:

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

Ideal para ajudá-lo a melhorar a sua performance em vendas.

Go Pro

Nunca Almoce SozinhoKeith Ferrazzi

Go Pro

O que distingue as pessoas bem-sucedidas é a maneira como elas usam o poder dos relacionamentos.

Boa leitura!




Poder sem Limites: melhores aprendizados do livro

Você pode ser, fazer e ter qualquer coisa em sua vida, utilizando o poder da sua mente como principal ferramenta. Isso soa muito, muito bom mesmo. Mas aí vem a pergunta: como essa força de transformação funciona na prática? O segredo está nas 386 páginas do best-seller Poder sem Limites.

O livro vendeu mais de 100 mil exemplares, apenas em sua primeira edição. O autor Anthony Robbins mostra como atingir sua performance máxima, enquanto você ganha liberdade financeira, emocional e desenvolve sua autoconfiança e liderança.

poder sem limites

A fórmula do sucesso segundo o livro Poder sem Limites

Foi-se o tempo em que o poder estava com quem tinha mercadoria de troca, com aqueles fisicamente mais fortes ou os abençoadas pelo título de realeza. Nos dias atuais, esse “troféu” passou para as mãos das pessoas que possuem conhecimentos valiosos e atingem o nível de excelência.

Essas pessoas sabem exatamente o que querem e tomam atitude para alcançar os seus sonhos. Elas identificam rapidamente se sua atitude está ou não funcionando e mudam de abordagem com foco nos seus objetivos. Essa é a fórmula do sucesso.

De acordo com Poder sem Limites, as pessoas de sucesso têm algumas características em comum, que são: paixão, crenças, estratégia, valores bem definidos, energia e domínio da comunicação.

Afinal, o que é sucesso?

Poder se Limites

Ter sucesso é conquistar o que deseja. E uma pessoa bem-sucedida desenvolve a habilidade de controlar seus estados físico, mental e emocional, em qualquer circunstância.

O Poder sem Limites destaca a Programação Neurolinguística (PNL) como chave para que você possa imitar os resultados de pessoas bem-sucedidas, por meio do processo chamado modelagem. Isso significa que, se você quer produzir resultados idênticos aos de outra pessoa, você deve possuir 3 ingredientes fundamentais iguais aos dela: o sistema de crença, as sintaxes mentais e a fisiologia.

Onde se apoiam as nossas crenças

Definir suas crenças é uma etapa primordial para quem busca poder e sucesso. Entenda crença como qualquer princípio que fornece um senso de certeza sobre o significado e direção da vida.

As crenças se apoiam em cinco fontes de referências gerais:

  1. Ambiente
  2. Eventos passados
  3. Conhecimento
  4. Resultados passados
  5. Imaginação sobre os eventos futuros

As sete crenças que levam ao sucesso

Poder sem Limites

Todas as nossas crenças nascem no âmbito subjetivo, portanto, não dá para afirmar se elas são realmente verdadeiras ou não.

O Poder sem Limites apresenta 7 crenças marcantes em pessoas bem-sucedidas:

  1. Tudo acontece com um propósito ou razão, que trabalha em seu favor: até mesmo suas falhas ou adversidades podem ser úteis no futuro.
  2. Não existem fracassos, existem resultados: se alguma coisa dá errado, gerará feedbacks para as experiências futuras.
  3. As responsabilidades são assumidas, independentemente do que acontecer: assim é possível ter o poder para mudar os resultados.
  4. Ninguém precisa entender tudo para ser capaz de usar tudo: o que vale é aproveitar o essencial, sem se prender a detalhes, focando no que é importante.
  5. As pessoas são o maior recurso: os melhores líderes reconhecem que o sucesso de seus negócios depende do seu potencial humano.
  6. Trabalhar é se divertir: a chave para o sucesso é unir aquilo que você faz com aquilo que você ama, sem desperdiçar a vida com coisas que detesta.
  7. Não existe sucesso duradouro sem compromisso: nada de desculpas, tenha compromisso e termine o que começou, sem prejudicar os outros.

Domine sua própria mente

Pelo modelo da Programação Neurolinguística (PNL), o cérebro funciona como um computador que roda vários programas, em tempos diferentes. A pessoa tem a habilidade de escolher entre eles e até mesmo apagá-los ou reescrevê-los, usando seu poder consciente.

A estrutura da experiência humana é baseada nos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Cada um é composto por subsentidos, como por exemplo, cor e brilho para a visão, e volume e frequência para a audição.

Os efeitos dos eventos negativos do passado sobre o estado de alguém pode ser reduzido ou até mesmo eliminado, modificando-se a representação dos subsentidos desses eventos, como por exemplo mudando a cor ou a frequência.

Outros importantes conceitos, com base no Poder sem Limites, são os de associação e dissociação. Associação ocorre quando um indivíduo tem uma experiência com as representações internas de eventos passados, como se ele estivesse em seu corpo novamente. Na dissociação, tudo ocorre como se a pessoa estivesse assistindo a experiência passada de fora de seu corpo.

Cópia de estratégias

A sintaxe ou estratégia é a sequência de passos para se chegar a um resultado definido. Por isso, copiar a estratégia de outra pessoa permite que você reproduza também seus resultados.

As pessoas diferentes possuem estratégias diferentes para atingir estados de amor, raiva, felicidade e persuasão. Conhecer a estratégia de alguém é vital para conseguir imitá-la ou mesmo para mudá-la.

A estratégia de uma pessoa sempre está conectada aos seus 5 sentidos, suas experiências prévias e suas percepções internas e externas. Porém, segundo O Poder sem Limites, existem 3 sentidos que são chamados de sistemas primários e que recebem maior peso na comunicação: visão, audição e tato.

Assim, ao se comunicar com outra pessoa, recorra aos sentidos primários. Postura, velocidade da respiração e outros fatores podem ser mudados para melhorar seu estado mental, sua saúde e as atitudes das pessoas ao seu redor.

Os 12 passos para o sucesso

Poder sem Limites

Para aplicar a fórmula do sucesso, o Poder sem Limites orienta seguir os passos abaixo:

  1. Faça uma lista com seus sonhos e compartilhe o que você quer ter, ser ou fazer;
  2. Defina datas para alcançar os sonhos;
  3. Escolha as metas mais importantes para esse ano;
  4. Faça uma lista dos recursos importantes que você já possui;
  5. Foque nos momentos em que você já usou alguns desses recursos;
  6. Descreva como você deve se comportar para alcançar seus objetivos;
  7. Escreva o que o impede de alcançar seus objetivos hoje;
  8. Crie um passo-a-passo para alcançar cada objetivo;
  9. Desenvolva e capacite pessoas;
  10. Crie seu dia ideal;
  11. Desenhe seu ambiente perfeito;
  12. Faça também uma lista de todas as coisas que você tem agora e que já foram objetivos no passado, para sempre se sentir grato.

Quanto mais você pratica, mais fácil será a sua subida rumo ao sucesso.

Domine o poder da linguagem

A linguagem precisa tem o poder de mover as pessoas em direções úteis, enquanto a linguagem descuidada pode desorientar. Para alcançar tudo o que você quer, faça perguntas. Pergunte coisas específicas a pessoas que podem ajudá-lo e que, paralelamente, sintam-se valorizadas com a sua atitude.

Mantenha um foco em suas perguntas e não pare de questionar até que alcance o que você quer, utilizando a fórmula para o sucesso. Foque em perguntar ‘como’ em vez de ‘por que’. Direcione sua energia para descobrir como resolver o problema e não apenas entender porque o problema existe.

Ao se comunicar com outros de forma harmoniosa, você precisa se concentrar nas similaridades com o interlocutor. O Poder sem Limites reforça que, quanto mais as pessoas são parecidas entre si, mais elas irão gostar umas das outras.

Identificar-se e se combinar com a fisiologia de outra pessoa, tonalidade e sistema de representação preferida durante a interação cria uma conexão em minutos. Isso acontece porque a comunicação entre essas pessoas é geralmente transmitida 55% pela fisiologia, 38% pela tonalidade e apenas 7% pelas próprias palavras.

Uma observação aguçada e flexibilidade pessoal são as duas chaves para a identificação mútua.

Domine também os seus comportamentos

Um metaprograma é um padrão interno poderoso que ajuda a determinar como uma pessoa forma suas representações internas e dirige seus comportamentos. Eles ajudam a ditar a ordem de dados importantes baseados em um contexto ou stress.

Entre os metaprogramas mais comuns estão: mover-se para a mesma direção ao invés de se mover para o lado contrário; possibilidade versus necessidade; estilo de trabalho independente, próximo ou em time; pensamento emocional versus lógico.

Existem duas maneiras de mudar o metaprograma: por meio de um evento emocional significante ou por uma decisão consciente de mudar.

Seja flexível

Poder sem Limites

Evite mostrar resistência aos outros para que eles se mantenham envolvidos no que você está dizendo e estejam mais abertos a novas ideias. Deixe de fora, também, as palavras negativas como “mas” ou “entretanto”, pois, isso ajuda a eliminar as resistências dos outros em uma comunicação.

Um boa dica para que uma comunicação flua bem é lançar mão de concordâncias como “eu respeito e…”, “eu agradeço e.. .” ou “eu concordo e.. ”. Essa é uma estratégia eficiente de discordar com o ponto de vista do outro, sem criar uma resistência, barreiras ou comprometer valores e crenças.

Esse é um processo focado em redirecionar a força em vez de tentar superá-la. Poder sem Limites ressalta ainda a importância de entender que, frequentemente, pessoas caem em padrões de comportamentos destrutivos e negativos. Interrompê-los com uma ação totalmente inesperada pode ter efeitos duradouros e apagar esse padrão do comportamento, substituindo-o por um novo e mais poderoso.

Transforme suas experiências

Mudar o quadro de referência utilizado para perceber um fato ocorrido pode ajudá-lo a transformar uma experiência negativa em algo positivo. A mudança pode ocorrer utilizando-se o contexto ou o conteúdo.

O processo de mudança de comportamento, passando do indesejável para desejável,  acontece por meio da identificação do padrão ou atitudes que você quer mudar. Em seguida, deve-se estabelecer uma comunicação com seu inconsciente, separando a intenção do comportamento, criando alternativas e fazendo com que suas novas escolhas e a responsabilidade sejam aceitas. Para finalizar, cheque todas as partes.

O poder da ancoragem

Poder sem Limites

Sabe aquelas situações em que o determinado cheiro o leva de volta a um lugar no passado? Um retorno à infância ou lembranças de fatos que marcaram nossas vidas? Isso é o que o Poder sem Limites chama de ancoragem.

Ancoragem, então, nada mais é do que um fenômeno de criar associações entre elementos separados que não existiam anteriormente. Ela ocorre naturalmente e o tempo todo, na maioria das vezes, em um nível inconsciente.

Mas a PNL nos ensina a criarmos nossas próprias âncoras, usando um estímulo sensorial que associe estados específicos, que podem ser bons ou ruins. Assim, o importante nesse processo é melhorar cada experiência negativa e fazer o melhor uso das ancoragens positivas.

A hierarquia dos valores nos bons relacionamentos

Os valores nos dizem o que é certo e errado, bom ou mau, se algo é importante ou não. Eles variam de uma pessoa para outra e não são rígidos. Isso significa que os nossos valores podem mudar com o tempo para se adaptar a uma nova realidade ou até mesmo evitar conflitos.

Poder sem Limites lembra, ainda, que alguns valores são mais importantes do que outros. Ou seja, todos nós temos valores fundamentais e outros secundários. Quando eles são listados e ordenados por importância, o resultado é a hierarquia dos valores.

Para promover relacionamentos harmoniosos, priorize os valores mais importantes, aqueles que estão no topo da hierarquia.

Siga com os livros…

Se você curtiu esse post de Anthony Robbins, temos uma boa notícia. A 12Min disponibiliza, também, outra obra espetacular do autor:

Desperte Seu Gigante Interior

Poder sem Limites

Muitas pessoas sabem o que é preciso para ter sucesso na vida, mas poucas realmente seguem em frente e fazem o que é necessário. Nesse livro, o autor lembra que, para melhorar sua qualidade de vida, você precisa dominar suas emoções, seu estado físico, seus relacionamentos profissionais e pessoais, seu dinheiro e seu tempo.

A plataforma 12Min tem uma infinidade de outras obras espetaculares, disponibilizados no formato de microbook para ser lido em apenas 12 minutos. Sabe o que isso significa? Significa que você pode ler muito mais, em um curto espaço de tempo, onde você quiser. Ou, se preferir, use o audio book.

Para você ter uma ideia das preciosidades da nossa biblioteca, vai aqui uma dica de ouro:

Mindset, de Carol Dweck

Poder sem Limites

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos mas, também, da forma como enfrentamos a vida. Para a autora, o segredo está em conhecermos as nossas duas atitudes mentais: a fixa e a progressiva. A atitude progressiva pode nos fazer pessoas mais felizes, capazes de controlarmos nossas próprias vidas, alcançando o sucesso. Quer entender como isso funciona? Leia o resumo do Mindset no 12Minutos.

Se preferir, clique aqui e escolha você mesmo o título ou o autor que mais gosta. Boa leitura!




A Arte de Fazer Acontecer: conheça o método GTD

Você precisa organizar sua vida, priorizar tarefas e aumentar a produtividade? Getting Things Done (GTD) é a chave para resolver os seus problemas e o livro “A Arte de Fazer Acontecer” vai ensiná-lo como tirar o melhor proveito desse método que tem levado muita gente ao sucesso.

A arte de fazer acontecer

Por meio do GTD, você gastará menos tempo fazendo coisas que precisam ser feitas, para usar as suas preciosas horas com aquilo que deseja realizar. Mas nem tudo são flores. Apesar de valiosa, a ferramenta carrega a fama de ser difícil de ser usada.

Nesse post, vamos falar mais sobre o GTD, com algumas dicas práticas de como aplicá-lo no seu cotidiano. Tudo isso com base no trabalho de David Allen, detalhado no  livro “A Arte de Fazer Acontecer”.

A arte de fazer acontecer e os circuitos abertos

David Allen descreve circuitos abertos como “qualquer coisa atraindo a nossa atenção que não está no seu devido lugar do jeito que está”. Podem ser coisas complexas, como uma meta de “acabar com a fome na África”, ou tão pequenas quanto “colocar um envelope no correio”.

De acordo com “A Arte de Fazer Acontecer”, cada circuito aberto deve ter um lugar próprio, organizado e arquivado. Tudo de maneira que você possa tirá-los da cabeça temporariamente e acessá-los facilmente, quando precisar deles.

A questão principal é que nem sempre as pessoas estão preparadas para controlar os seus circuitos abertos de maneira eficiente.

Deixando as coisas prontas

A arte de fazer acontecer

Foi para ajudar você a lidar com os seus circuitos abertos que Allen criou o GTD – Getting Things Done (“deixando as coisas prontas” ou “concluindo tarefas”).

O método ajuda a pessoa a manter o foco na tarefa atual, eliminando as distrações, que consomem tempo, energia e sugam a produtividade.

Em síntese, GTD é um jeito para organizar e gerenciar suas metas, prioridades e a agenda. E uma das principais vantagens é a facilidade de visualização de tudo o que precisa ser realizado no momento e do que vem pela frente.

Que ferramenta usar

Para aplicar o método GTD, você precisa de uma ferramenta. Ela nada mais é do que o local onde você organizará as suas tarefas, ideias, responsabilidades, planos, enfim, todas as coisas que você não pode esquecer e que estão tirando a sua atenção.

É possível que você já tenha um aplicativo, um bloco de notas ou qualquer outro instrumento para se organizar. Com o GTD, você usará tudo isso de forma mais eficiente.

Não precisa pensar em nada sofisticado. Se você não é familiarizado com aplicativos, não tem problema. Use papel e caneta – post-it notes, bloquinhos, cadernos ou um quadro.

É claro que existem também ferramentas de produtividade online, como Evernote. Você pode usar até mesmo o Inbox, do Google.

O importante é que você faça a opção pelo que melhor lhe atende. O autor do livro “A Arte de Fazer Acontecer”, por exemplo, usa apenas papel e caneta. Ele tem sempre à mão blocos para anotar ideias e comentários, tirando tudo da cabeça.

As etapas do GTD

O método GTD é quebrado em etapas e você deve seguir todas elas para ter sucesso no seu objetivo. Veja como fazer isso corretamente:

ETAPA 1 – CAPTURANDO AS INFORMAÇÕES  

  • Reúna todas as tarefas ou ideias que estão tirando seu foco em uma lista. Para isso, use a ferramenta que você escolheu.
  • As tarefas são as suas atividades do cotidiano e solicitações de colegas de trabalho, amigos e familiares.
  • Toda tarefa planejada deve ir para a sua lista imediatamente e, assim, sair da sua cabeça. Se estiver anotado e de fácil acesso, você não precisará ficar “martelando” o assunto ou gastando energia mais tarde para se lembrar de tudo.
  • A lista precisa ser revisitada constantemente. Tarefas cancelas ou concluídas devem ser apagadas.

ETAPA 2: PROCESSANDO AS INFORMAÇÕES

Por mais que você se esforce, não conseguirá finalizar todas as tarefas e fechar completamente os seus circuitos. Sempre chegarão novas demandas. Você deve estar se perguntando: como fazer então para manter a lista vazia?

Existe um processo simples de limpeza, descrito em “A Arte de Fazer Acontecer” que, segundo o autor, é extremamente eficiente e manterá sua vida em ordem. Siga os passos abaixo:

Passo 1

  • Antes de começar uma nova tarefa, é necessário identificar os itens contidos nela e fazer uma análise criteriosa de cada um. Pergunte-se: o que é isso?
  • Entender o que cada tarefa representa vai ajudá-lo a decidir quais delas são prioritárias para fechar o circuito aberto.

Passo 2

  • Pergunte-se: eu preciso fazer algo com relação a isso? Considere que nem todas as tarefas necessitam ser realizadas. Ou você pode não ser a pessoa ideal para executá-las.
  • Se você perceber que não precisa tomar providência alguma, arquive a tarefa na lixeira. Lá, escolha uma das seguintes opções: “um dia / talvez” ou “referência”.
  • Se a tarefa requer sua atenção, porém, não agora, coloque-a numa lista para ser revisitada no futuro. Use lembrete, inclusive, o automático da sua agenda, com a data de quando a ação precisa ser realizada.
  • Você resolveu o item? Então, pode removê-lo do seu sistema de coleta e fechar (ainda que temporariamente, no caso da atenção futura) o circuito aberto.
  • Se sua lista só possui tarefas que requerem atenção imediata, é hora de ir para o próximo passo.

Passo 3

A arte de fazer acontecer

  • O objetivo aqui é priorizar as atividades e colocar o foco nelas. Pergunte-se: de tudo que tenho na lista, qual é a próxima atividade que devo executar?
  • Se for uma tarefa simples, vá direto para o próximo passo.
  • Em caso de tarefas complexas, geralmente é preciso realizar várias pequenas atividades para se chegar ao objetivo final. Nesses casos, você precisa adicioná-las à uma nova lista chamada “Projetos”.
  • Na lista “Projetos”, quebre a sua tarefa em subtarefas e volte com os mais importantes para a sua lista principal.
  • “A Arte de Fazer Acontecer” reforça que a lista “Projetos” é o consolidado de todos os circuitos abertos que exigem a conclusão de mais de uma tarefa. Veja um exemplo para o projeto “Alugar um apartamento”. Os subitens poderiam ser: “Visitar imobiliárias” / “Escolher apartamentos para visitar” / “Visitar Apartamentos” / “Fazer uma oferta à imobiliária” etc.
  • Se surgirem novas tarefas, como “Encontrar fiador para contrato”, adicione-as à lista do projeto.
  • Concluiu todas as subtarefas? Retire o projeto da lista.

Passo 4

  • Trabalhe em tarefas pequenas, aquelas que podem ser concluídas muito rapidamente. Exemplos: responder uma dúvida de um colega de trabalho, preencher um formulário de pesquisa curto; agendar uma reunião…

Passo 5

  • Delegue o que não lhe compete. Avalie se você é a melhor pessoa para realizar a atividade ou se ela pode ser passada adiante.
  • Atenção: delegar não significa “colocar o abacaxi” nas mãos do outro e esquecer do problema. Nada disso. Você tem que monitorar. Então, agende uma data para checar o progresso da tarefa.
  • Se você optou por executar a tarefa, “A Arte de Fazer Acontecer” orienta colocá-la na sua lista de próximas ações, que é um planejamento pontual. Ele deve ser fechado no início do dia, para que você consiga ser produtivo e fazer o máximo possível.

Passo 6

  • Organize sua lista de próximas ações e volte nela com frequência.
  • As duas formas mais comuns de organizá-la são por contexto e por prioridade.
  • Para organizar por contexto, pergunte-se: onde eu preciso estar para realizar essa tarefa? Pode ser um local físico, como o escritório, sua casa ou o supermercado… Ou pode ser, por exemplo, um horário fixo na agenda, de 8 às 9 da manhã, chamado “Reuniões Internas”. Para cada contexto, crie uma lista de tarefas.
  • Para uma organização por prioridade, pergunte-se: considerando o meu contexto, tempo e energia disponíveis, o que vai me recompensar mais?
    • É importante considerar as tarefas de acordo com seus objetivos em longo prazo.
    • Conheça a Matriz Eisenhower de priorização, que é baseada na urgência e importância das tarefas.

ETAPA 3: EXECUTANDO

Agora que já criou sua lista de próximas ações e as organizou por contexto e prioridade, você está pronto para começar a trabalhar. De acordo com o livro “A Arte de Fazer Acontecer”, você deve:

  • Ficar atento às tarefas marcadas para serem monitoradas (passo 5), porque elas aparecerão em sua agenda. Então, planeje tempo para esse item.
  • Colocar na lista de circuitos abertos, na fase de execução, toda nova tarefa que possa distraí-lo. Reveja essas tarefas posteriormente.

ETAPA 4: ANALISANDO E REVISANDO A ROTINA     

Como priorizar, quanto tudo é prioritário? Muitas vezes, priorizar tarefas pode ser um trabalho muito, mas muito difícil, quando todos os itens da lista parecem ser importantes.

Quando você perceber que sua lista está engordando demais com pequenas tarefas, muitas categorias, prioridades e funções em excesso, é hora de rever os limites e partir para a revisão.

“A Arte de Fazer Acontecer” chama a sua atenção para a necessidade de revisão constante das listas. Existem três revisões essenciais, que devem se tornar hábitos. São elas:

  1. Revisão de contexto, sempre que houver algo novo, verificando a lista de próximas ações. Isso cria o hábito de trabalhar em suas prioridades.
  2. Revisão diária, pelas manhãs, verificando as tarefas que precisam ser executadas nas próximas 24 horas. Faça ajustes, se necessário. Cinco minutos são suficientes.
  3. Revisão semanal da lista de próximas ações e dos circuitos abertos. Aqui, você pode dedicar um pouco mais de tempo – entre 30 minutos e 1h, semanalmente. É o momento de uma avaliação mais detalhada, procurando por qualquer coisa que tenha sido esquecida ou negligenciada.

Mudança de hábito

A arte de fazer acontecer

É essencial aprender a usar o GTD, como ensina o livro “A Arte de Fazer Acontecer”. Mas você deve estar preparado para mudar hábitos do seu cotidiano. Criar novos hábitos é, talvez, a maior barreira para o sucesso desse método de produtividade.

A dica é começar devagar. Dê a largada com passos curtos, mudando um hábito de cada vez. Combata a procrastinação e coloque na sua cabeça que a atividade que você está fazendo no momento, ou que deveria estar executando, é essencial para o seu sucesso.

Como já foi mencionado, escolher uma ferramenta amigável, com a qual você já esteja familiarizado, também ajudará nesses primeiros momentos de adaptação ao novo sistema de GTD.

Se você prefere usar um aplicativo, são muitas as opções disponíveis, focadas em aumentar a produtividade. Você pode contar ainda com o Evernote, que é muito procurado, o Springpad e o Microsoft OneNote – todos multifuncionais e que combinam bem com o GTD.

Entre os aplicativos mais simples, você pode optar pelo GQueues e  Doit.im, ambos compatíveis com Android / iOS / Web, ou qualquer aplicativo de tarefas e notas.

O que não é permitido é ficar parado, vendo a desorganização e a procrastinação consumir o seu tempo e jogando a produtividade ladeira abaixo. E, claro, impedindo você de alcançar o sucesso.

Mãos à obra!

Leia mais

Se você gostou desse post, temos uma boa notícia. O resumo do livro “A Arte de Fazer Acontecer” já está na plataforma 12 Min, em forma de microbook e audio book.

No 12 Min você tem outras obras tão legais como essa. Quer algumas dicas? Anote aí:

O Poder do HábitoCharles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

A arte de fazer acontecer

Foco – Daniel Goleman

A arte de fazer acontecer

Foco é uma habilidade essencial para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

Boa leitura!




Livro “Os Segredos da Mente Milionária”: lições

Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente você se programou para ser pobre. Outros não aceitaram, rebelaram-se e foram atrás de acumular fortuna. Esse é um dos exemplos que o autor do livro “Os segredos da Mente Milionária” usa para explicar porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho. T. Harv Eker garante que as causas estão lá trás, ainda na infância.

Os segredos da mente milionária

Ser rico ou pobre não tem nada a ver com educação, inteligência, habilidades, hábitos ou carreira… O que faz a diferença é o modelo mental que usamos para pensar sobre dinheiro, que tem origem em nossas experiências de infância.

Esse modelo mental determina os nossos comportamentos e influencia na quantidade de dinheiro que conseguimos acumular ao longo da vida. E, segundo Eker, a pessoa dificilmente se desvia desses níveis automaticamente.

Isso significa que pobre está fadado a viver na pobreza para o resto da vida? Claro que não. A boa notícia é que as pessoas podem se reprogramar para avançarem de nível e se juntarem à galera do andar de cima. O caminho das pedras está no livro “Os Segredos da Mente Milionária”.

O livro é dividido em duas partes: “Your Money Blueprint” e “The Wealth Files”. Começa abordando o condicionamento das pessoas em relação ao dinheiro – o nosso modelo mental.

Em seguida, o autor apresenta relatos sobre como pessoas ricas pensam, agem e tocam a vida, que é exatamente o que devemos fazer, se quisermos acumular riquezas.

Nós somos como os nossos pais

Os segredos da mente milionária

A grande maioria das pessoas está programada para viver com pouco dinheiro e somente um grupo muito pequeno consegue acumular riqueza. Isso porque os nossos padrões de pensamentos sobre dinheiro são moldados na infância, pelo que aprendemos com os nossos pais. Tudo o que ouvimos, fica guardado na memória.

Mas não é apenas o que eles falam sobre o dinheiro que fica no nosso subconsciente. O comportamento deles em relação ao dinheiro também pesa muito.

O livro “Os Segredos da Mente Milionária” mostra o exemplo do filho que pede dinheiro para a mãe e ela diz para a criança pedir para o pai. A mensagem subliminar nesse tipo de comportamento é que o homem é o responsável pelas finanças e mulher não sabe lidar com dinheiro.

Com o passar dos anos, as pessoas involuntariamente imitam os comportamentos dos pais. É preciso ficar atento a isso, se você quiser reprogramar o seu modelo mental financeiro. Assim, é preciso entendê-lo e promover uma mudança de hábitos.

Primeiro passo: avalie-se

Mudar um modelo mental sobre dinheiro é possível, mas isso não significa que seja uma tarefa fácil. Requer muito esforço.

Você precisa entender os próprios conceitos sobre dinheiro e como o seu subconsciente vem sabotando a sua possibilidade de acumular riquezas.

“Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você relembre quais os ditados usados pelos seus pais na sua infância. Coloque tudo no papel, ou no micro. Verifique se esses ditados ainda guiam o seu comportamento.

E como vai a sua vida financeira hoje? Está endividado ou tem reserva no banco? Quais foram os seus investimentos e aquisições bem-sucedidos e os fracassados? Para todas as situações, busque entender as razões.

Fugindo das armadilhas

Os segredos da mente milionária

Depois de identificar como seu cérebro funciona em relação ao dinheiro, é hora de agir sobre ele. Tudo aquilo que remete a uma mentalidade de pobreza e escassez precisa ser reprogramado.

Nessa etapa, não é suficiente apenas eliminar as antigas crenças sobre dinheiro e colocar outras novas no lugar. O sucesso está em reforçar o novo modelo mental, diariamente, por meio da repetição.

Faça isso em voz alta. Em frente ao espelho diga: “Eu tenho uma mente milionária” ou “Quanto mais dinheiro eu ganho, mais dinheiro ele atrai”.

O autor de “Os Segredos da Mente Milionária” garante que, aos poucos, estas novas crenças vão sendo incorporadas no seu cotidiano, substituindo o seu modelo mental.

E você tem outro dever de casa: criar hábitos positivos perante a riqueza. Por exemplo, antes de comprar alguma coisa, pergunte-se se você realmente precisa desse produto ou se apenas busca uma satisfação momentânea.

Se estiver endividado, afirme verbalmente que essa nova aquisição só vai piorar a sua situação. A afirmação verbal é a forma mais eficiente de reprogramar o cérebro.

Assuma o comando

Sua riqueza só depende de você. Não adianta jogar a culpa no chefe, no emprego chato ou nos coitados dos seus pais – lembre-se que você pode se reprogramar.

O livro “Os Segredos da Mente Milionária” reforça que uma das crenças mais importantes para quem quer enriquecer é saber que você, somente você, está no controle do seu destino.

Pessoas ricas tomam as rédeas da própria vida e não perdem tempo nem energia fazendo-se de vítimas.

Reflita: quem compra bilhetes de loteria? Os pobres, é claro. Pessoas ricas sabem que o dinheiro sob seu controle é um investimento muito melhor do que ficar à mercê da sorte.

Para acabar de vez com a síndrome de vítima, “Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você liste todos os seus investimentos que não deram certo e entenda o motivo do fracasso. E foque naquilo que você consegue mudar.

Pense positivo

Os segredos da mente milionária

O modelo metal de uma pessoa pobre a induz a pensar que os ricos são sortudos e desonestos. E essa é uma crença extremamente limitante sobre dinheiro que leva muita gente a ter medo de acumular riqueza.

Essas pessoas se fecham para a possibilidade de enriquecer e, provavelmente, morrerão pobres. Para realmente acumular riqueza, é preciso conhecer, gostar e admirar gente rica.

Dedique-se

Sonhar com dinheiro não fará de você uma pessoa rica. Além de querer muito, mas muito mesmo, você tem que colocar a mão na massa. Isso significa trabalhar duro por longas jornadas e manter seu foco a todo tempo. Sacrificar-se.

A verdadeira riqueza pede um comprometimento real. Você também precisa se desafiar a crescer e evoluir. O livro “Os Segredos da Mente Milionária” recomenda estudar finanças, ler sobre investimentos e entender a história de como as pessoas ficaram ricas.  

Quanto mais você conhecer o mundo do dinheiro, mais fácil será atraí-lo para o seu bolso.

Pare de reclamar

Ficar reclamando é a pior coisa que alguém pode fazer, quando o objetivo é acumular riquezas. De acordo com “Os Segredos da Mente Milionária”, ao reclamar você desvia sua atenção e energia para o que está errado. E o que você foca, tende a expandir.

Pessoas ricas pensam, atuam e fazem escolhas diferentes da média. E elas não reclamam. Quando você fica se queixando, você atrai pensamentos negativos e coisas ruins, reduzindo as possibilidades de entrada de dinheiro.

Isso vale também na hora de escolher as suas companhias. Fuja das pessoas pessimistas e queixosas. A negatividade contagia e esse pessoal vai puxar você junto para o fundo do poço.

Sonhe grande

Os segredos da mente milionária

Você pode fazer tudo direitinho, mas se almeja pouco, é pouco que vai ter. Tenha objetivos desafiadores. Enquanto os pobres querem pagar as contas, os milionários querem ficar bilionários.

Os desejos se materializam nos resultados das pessoas, por isso, é essencial pensar grande. Por exemplo, se você é um médico e ganha dinheiro em troca do seu tempo, está em maus lençóis.

O tempo é um recurso escasso. O jeito rico de pensar seria montar uma rede de clínicas para atender milhares de pessoas e não apenas dezenas.

Mas um sonho grande envolve riscos e o livro “Os Segredos da Mente Milionária” afirma que a maioria das pessoas se contenta com o mínimo para sobreviver e não está disposta a arriscar pelo dinheiro.

Essas pessoas operam com base no medo e na escassez. Elas param no nível intermediário porque temem perder dinheiro e não conseguir recuperá-lo. Infelizmente, essa postura não permitirá que elas desfrutem da riqueza.

Então, quando o que você almeja é ter dinheiro suficiente para pagar as contas no final do mês, é exatamente isso que você terá. Não se enriquece com baixas expectativas.

Pessoas ricas focam em muito dinheiro – muito mesmo. Elas pensam grande, têm atitude e se arriscam.

Não brinque com o dinheiro

Os segredos da mente milionária

Ganhar dinheiro não faz de você uma pessoa rica. É imprescindível saber juntar a grana e fazer o bolo crescer cada vez mais. A receita para isso inclui disciplina e inteligência.

Muitas pessoas baseiam sua riqueza apenas em quanto elas ganham por mês. O jeito certo de medir sua real riqueza é analisando seu patrimônio líquido, ou seja, o valor de tudo aquilo que você possui.

Veja as dicas do livro “Os Segredos da Mente Milionária”:

  • tenha um plano financeiro de longo prazo, que busque o equilíbrio entre receitas, despesas, investimentos e reservas;
  • tenha uma fonte de renda passiva – canais de receitas que geram ganhos constantes, independente do seu trabalho – ações, fundos de investimento ou mesmo aluguéis;
  • tenha diferentes contas bancárias e uma delas para investimentos, para a qual devem ser desviados 10% de todas as suas receitas;
  • gaste apenas 50% dos seus ganhos com despesas gerais e reserve 10% do seu dinheiro para luxos e prazeres;
  • prive-se de gratificações instantâneas e foque em ganhos de longo prazo e crescimento do patrimônio líquido.

Mantenha sua autoestima nas alturas

Os segredos da mente milionária

Dinheiro e autoestima andam de mãos dadas. Não caia na armadilha dos pobres que não acreditam neles mesmos e atraem cada vez mais pobreza.

De acordo como livro “Os Segredos da Mente Milionária”, quando você sabe seu real valor, você se promove, promove suas ideias e seus negócios.

Além de saber seu valor, é preciso ser capaz de liderar. E os seguidores somente virão se você acreditar em suas ideias e souber vendê-las. Para isso, invista nos seus pontos fortes e use-os a seu favor em tudo que fizer.

Enfim, para participar do mundo dos ricos e elevar sua autoestima, cerque-se de riqueza. Frequente os mesmos lugares que os ricos e se considere merecedor disso.

Lembra daqueles 10% que você separou para o luxo? É hora de usá-los. Matricule-se em um clube de campo dos ricos da sua cidade ou naquela academia famosa. Ou frequente o restaurante cinco estrelas…

Um brinde à riqueza! Quem venha sempre mais dinheiro!

10 Frases do livro “Os Segredos da Mente Milionária”

“Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros, é mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo.”

“A razão número um porque a maioria das pessoas não obtém o que eles querem é que elas não sabem o que querem.”

“Se a sua motivação para adquirir dinheiro ou sucesso vem de uma raiz não favorável, como medo, raiva ou a necessidade de ‘provar’, seu dinheiro nunca lhe dará felicidade.”

“Se você quer mudar os frutos, primeiro você terá que mudar as raízes. Se você quiser mudar o visível, primeiro você deve mudar o invisível.”

“As pessoas ricas acreditam que criam sua própria vida, as pobres acreditam que as coisas apenas acontecem.”

“O dinheiro só o tornará mais do que você já é.”

Ricos entram no jogo do dinheiro para ganhar. Pobres entram no jogo do dinheiro para não perder.”

“O primeiro elemento de mudança é a consciência. Você não pode mudar algo, a menos que você saiba que existe.”

“O segundo elemento da mudança é o entendimento. Ao entender onde o seu ‘modo de pensar’ se origina, você pode reconhecer que tem que vir de fora de você.”

“Se você continuar fazendo o que você sempre fez, você continuará recebendo o que você sempre obteve.”

Leitura: um excelente investimento

Pai Rico Pai PobreRobert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Os segredos da mente milionária

Essa é outra dica de leitura super valiosa para quem quer refletir sobre dinheiro. Os autores quebram crenças e sugerem que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos.

Mindset, a autora Carol Dweck

os segredos da mente milionária

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida. Depende de nossas atitudes mentais, que podem nos fazer pessoas mais felizes e capazes de controlar nossas próprias vidas.

Boa leitura!