Muitas pessoas concordam que escrever bem é uma arte. Mas talvez essa seja uma das principais barreiras para tentarem se aperfeiçoar e dominar essa habilidade. Você provavelmente já ouviu frases como “escrever não é para mim” ou “para fazer isso é preciso ter o dom”, e pode ser que você até já tenha dito algo parecido. Mas será que é realmente assim? Na verdade, a escrita é uma arte que pode — e deve — ser aprendida e aperfeiçoada. Desistir de aprender a escrever bem significa fechar as portas para muitas oportunidades incríveis, tanto pessoais quanto profissionais. Quer saber de que oportunidades estou falando? Então veja 10 motivos pelos quais vale a pena aprender a escrever bem!
O que, exatamente, está envolvido em escrever bem?
Antes de nos aprofundar nas razões para você aprender a escrever bem, é importante esclarecer o que, exatamente, está envolvido nisso. A ideia de escrever bem pode ter diferentes significados para cada pessoa, mas neste artigo ela tem o sentido de contar histórias interessantes e relevantes, que sejam úteis e agradáveis para os leitores. É claro que isso envolve um bom uso das normas gramaticais, mas não se limita a elas. Um texto pode ser gramaticalmente perfeito e ainda assim não ser bem escrito.
10 motivos para você aprender a escrever bem
Agora que ficou claro o que significa escrever bem, vamos pular direto para os 10 motivos que devem levar você a aprender essa habilidade que pode mudar a sua vida. Basicamente, ao aprender a escrever bem você encontra oportunidades que de outra forma seriam mais difíceis, ou até inviáveis, como:
1. Ganhar dinheiro com blog
Ganhar dinheiro e até viver de blog, é um sonho profissional para muitas pessoas. Mas esse não precisa ser apenas um sonho! É perfeitamente possível criar um blog de sucesso! Mas como você deve imaginar, escrever bem é um dos requisitos para ganhar dinheiro com blog. Afinal, a frase “conteúdo é rei” não foi cunhada à toa. Por melhor que seja o layout, a pesquisa de palavras-chave ou a escolha dos temas, as pessoas não vão se engajar se o conteúdo for mal produzido e desinteressante. Então, se você quiser transformar o sonho de ter um blog rentável em realidade, é indispensável aprender a escrever bem.
2. Trabalhar como freelancer
Outra oportunidade que se abre para quem sabe escrever bem é a de trabalhar como redator ou revisor freelancer. Com a crescente demanda por conteúdo de qualidade, cada vez mais empresas estão buscando pessoal capacitado para exercer essas funções (nós somos uma delas!). Mas o trabalho como freelancer é muito amplo, e pode envolver uma série de atividades, incluindo algumas que não estão diretamente relacionadas com produção de conteúdo. Nesses casos, é até possível atingir certa medida de sucesso. Mas você consegue se lembrar da definição de boa escrita que estamos usando nesse post? Com uma boa habilidade de escrita, você poderá promover o seu trabalho de maneira mais completa e chamar a atenção de clientes melhores.
3. Fazer Marketing de Conteúdo com sucesso
O Marketing de Conteúdo é uma das estratégias mais valiosas que qualquer empresa ou profissional pode usar hoje, e seus benefícios já não são mais segredo para ninguém. Por conta disso, há grandes chances de que, em um momento ou outro, você tenha de trabalhar em uma estratégia desse tipo, seja produzindo conteúdo ou auxiliando de alguma forma quem faz isso. Mas se não souber escrever bem, qual o real valor que você vai conseguir gerar para a empresa? Que resultados será capaz de apresentar? Por outro lado, ter a escrita apurada aumentará muito suas chances de fazer um bom trabalho e até se destacar nas tarefas recebidas. Por consequência, isso o habilitará a trabalhar com Marketing de Conteúdo em qualquer tipo de empresa, ou seja, aumentará muito suas chances de ter sucesso na carreira.
4. Encontrar melhores oportunidades na carreira
Quem escreve com habilidade também faz melhor uso do marketing pessoal, que pode ser muito útil para criar oportunidades melhores na carreira. Isso pode ser feito de várias formas, como manter um blog pessoal, criar um projeto interessante e torná-lo disponível para outros ou simplesmente por se destacar no dia a dia do trabalho. O fato é que pessoas que sabem fazer um bom marketing pessoal e se aproveitam da escrita para isso chamam mais facilmente a atenção de quem está em posições de liderança nas empresas. Isso pode representar promoções, ofertas de emprego, ofertas de cursos e treinamentos diferenciados e outros benefícios que levarão ao seu crescimento profissional.
5. Se comunicar melhor com outros
Além dos benefícios profissionais, já bem destacados até aqui, é sempre bom levar em conta o que isso pode trazer de benefício a nível pessoal. De forma geral, saber escrever bem certamente vai ajudar você a se comunicar melhor com outros. Não sabe o que uma coisa tem a ver com outra? Ao produzir conteúdo, seja ele qual for, precisamos pensar nas pessoas que vão consumi-lo. Como elas pensam? De que forma encaram o assunto? Por que entendem a situação assim? Em outras palavras, o escritor precisa de empatia, a habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa. E quando isso se torna um hábito, é mais fácil demonstrar a mesma qualidade ao se relacionar com outros de forma direta.
6. Aumentar a capacidade de aprendizado
Se você já ouviu alguém dizer que uma das formas de aprender a escrever bem é por ler muito, saiba que é a mais pura verdade! Mas o que eu não sei é se você já ouviu que escrever também vai ser de ajuda na hora da leitura. Ficou surpreso? Pois é, quem tem o hábito de escrever consegue compreender melhor o que lê. Aliás, você vai compreender melhor não apenas o que ler, mas qualquer forma de aprendizado que consumir, seja por meio de áudio, vídeo ou imagens. A razão dessa melhora é que o hábito (tanto de ler quanto de escrever) torna mais fácil assimilar as informações recebidas e aplicá-las no dia a dia.
7. Lidar melhor com problemas
Resolver problemas, em especial quando estamos falando de marketing, muitas vezes requer um pensamento analítico e, ao mesmo tempo, capacidade de inovar. Escrever ajuda a estimular essas duas habilidades, além de contribuir para que você mantenha a concentração necessária na solução, em vez de se deixar levar pelo problema. Em um ambiente corporativo dinâmico, em que os prazos são sempre apertados e a cobrança por resultados costuma ser grande, permanecer calmo e pensar nas soluções com agilidade é um recurso e tanto. Mais do que isso, os problemas pessoais e imprevistos da vida pessoal também exigem inteligência emocional e equilíbrio, que vem de saber resolver problemas.
8. Aumentar o poder de persuasão
Quantas vezes por dia você precisa convencer alguém de algo? Passar um conceito novo que o chefe faria bem em implementar, ou aquele favor que um colega não está muito disposto a fazer, mas que salvaria o dia são algumas das batalhas diárias que temos de enfrentar. Sabia que aprender a escrever bem pode ajudar você nisso também? Ao produzir conteúdo, estamos de uma forma ou outra tentando convencer alguém de algo. Este artigo mesmo quer lhe convencer a melhorar sua capacidade de escrita. E é preciso encontrar bons argumentos para levar os leitores a se convencerem de que a ideia proposta realmente vale a pena. Pensando bem, escrever é um exercício de persuasão. Quanto melhor você se sair na escrita, mais habilidoso se tornará em convencer outros.
9. Estimular a criatividade
Se já é sabido que ler estimula a criatividade, por nos colocar em contato com diferentes universos e situações, nos fazer viajar por diversas épocas e lugares, escrever nos leva ainda mais longe. Afinal, é você que tem a missão de fazer com que seus leitores raciocinem, imaginem ou se convençam da sua mensagem, e precisa criar formas interessantes de fazer isso. A criatividade que vem de produzir conteúdo bem escrito pode ajudar em muitas situações, seja para resolver os maiores problemas de trabalho ou apenas para se divertir no fim de semana.
10. Melhorar o foco
Foco é uma das qualidades mais importantes que podemos desenvolver. Quer um exemplo? Reveja as 9 dicas anteriores, e vai conseguir rapidamente perceber que o foco se encaixa em cada uma delas. Logo, fica evidente que a escrita ajudará você a melhorar seu foco. Ele é essencial para definir metas, e mais ainda para cumpri-las. Foi importante para trazer você até este ponto da leitura, e será mais ainda para levá-lo a agir com base no que encontrou nela. Foco Aprender a escrever bem leva tempo, exige muita prática e tem suas dificuldades. Mas vimos motivos mais do que suficientes para embarcar nessa jornada. O melhor de tudo é que você tem todas as ferramentas à disposição para alcançar esse objetivo. E aí, aceita o desafio? Então veja este guia que vai ensinar alguns dos passos mais importantes para te ajudar a escrever bem e obter resultados com seu conteúdo!
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Esse post foi escrito pela equipe do Marketing de Conteúdo.
13 livros sobre como ser um bom líder de equipe
Ter uma visão ampla sobre diferentes aspectos de negócios e da vida faz parte das habilidades de um bom líder. Para conseguir isso, você precisa ler. Então, se seu objetivo de carreira é gerenciar equipes um dia, você não pode perder estas obras sobre como ser um bom líder de equipe.
Este livro ensina o leitor a achar esperança nos tempos mais sombrios. Ele é a história íntima dos 7 competidores que mostraram para o mundo sua força de vontade nas Olimpíadas de Berlim, 1936.
A equipe era composta de trabalhadores e fazendeiros que, depois de muita luta, venceram o time de Adolf Hitler.
A obra fala da história pessoal deles lutando para reconquistar o senso de valor próprio e conseguir vencer – principalmente de Joe Rantz.
É o retrato de uma época, a da Grande Depressão, que prejudicava principalmente os mais jovens. A história inspirou um filme e um documentário e merece ser lida por todas as gerações.
Conta a história da morte de Eddie, um mecânico de montanhas-russas que aparentemente vivia uma vida pacata.
Depois de morrer tentando salvar uma garotinha, se vê na vida após a morte, onde ele descobre que você revê 5 pessoas importantes da sua trajetória até ir para o lugar predestinado.
Faz pensar muito não só sobre a nossa espiritualidade, mas também sobre arrependimentos o que fazemos no presente para mudar o mundo.
Se você realmente quer mudar seu destino, você precisa mudar seus hábitos e seu caráter, trabalhando “de dentro para fora”. Superar hábitos estabelecidos como procrastinação, egocentrismo ou ansiedade exige que você reconheça o princípio fundamental que forma esse hábito.
A partir do momento em que você muda drasticamente a si mesmo, você estará credenciado a começar a mudar o mundo ao seu redor. Não temos dúvida que esse é um tema relevante para os gestores e, por isso, integra a nossa lista de melhores livros de liderança para você ler e praticar.
É uma biografia incrivelmente completa com muitas informações sobre uma das maiores personalidades do mundo.
Gilbert descreve uma década terrível na vida de Winston Churchill, enquanto estava exilado, e mostra como a fase o preparou para ser um líder na guerra e um exemplo de chefe de estado.
É perfeito, principalmente para quem quer entender a Segunda Guerra. Entretanto, fala sobre assuntos que vão além do papel dele como um forte chefe de estado, descrevendo sua visão e crença na tecnologia e como isso iria revolucionar o século XX.
5. Team of Teams – Stanley A. McChrystal, Chris Fussell e Tantum Collins
Times reduzidos têm suas vantagens – respondem rapidamente e comunicam livremente, com o mínimo de burocracia possível.
Mas em organizações muito grandes, é preciso resolver problemas muito complexos, que ultrapassam as capacidades de times menores.
Os autores, que têm backgroud militar, dispensaram os conhecimentos antigos sobre gerenciamento de equipes e fizeram algo totalmente novo. Entrar no mercado de trabalho já com essa visão é fantástico.
Arcadia é uma história dos séculos IX e XX. É também um pouco diferente do que você pode estar acostumado a ver em listas de livros de negócio: se trata de uma peça.
A obra explora os significados da verdade, o que ela realmente pode indicar e mostra como nós quase nunca agimos racionalmente.
São mistérios românticos, científicos e literários, onde personagens se relacionam de forma transcendental entre planos de existência e séculos.
O que não falta nesse mundo é gente insatisfeita com o trabalho. Pra muitos, sair da cama pela manhã e encarar o chefe, os colegas, as atividades… é um grande sofrimento. Mas não deveria ser assim.
De acordo com Simon Sinek, isso acontece porque os líderes atuais não entendem como as pessoas buscam por propósito em seus trabalhos.
Nessa obra, que se destaca entre os melhores livros de liderança e motivação, ele explora temas como a origem da hierarquia, seu papel na nossa sociedade contemporânea e como ser um bom líder de equipe, Realmente admirado. Imperdível!
Existe uma fórmula do sucesso, utilizada desde de John D. Rockefeller e Amelia Earhart a Ulysses S. Grant e Steve Jobs. O princípio básico dela é que é possível transformar obstáculos em oportunidades.
Para o autor, essas pessoas não são especialmente inteligentes. Seu sucesso veio de princípios já enraizados na humanidade há milênios.
Aqui, ele se propõe a demonstrar a fórmula e ajuda a aplicar as questões filosóficas à sua vida e alcançar o sucesso por meio delas.
Estes são escritos reunidos de um dos grandes storytellers de mitologia do mundo. Revela conversas íntimas com personalidades como Robert Bly, o antropólogo Angeles Arrien, diretor David Kennard, baterista do Doors John Densmore, entre outros.
São reflexões sobre arte e o caminho das pessoas para descobrir sua própria verdade. Vai abrir a sua visão de mundo.
Esta foi a primeira escolha de Mark Zuckerberg para seu clube do livro, sobre o qual já falamos aqui.
É um ensaio sobre o poder e fala sobre a luta de quem se mantinha no poder e agora vê tudo sendo desafiado. Todos os insights são baseados em pesquisas, que são de certa forma provocativas.
O autor discute as mudanças não só no mundo dos negócios, mas na religião, famílias, guerras e na própria paz.
A revolução digital começou antes do primeiro computador ser criado: foi em 1843 com a colaboração de Charles Babbage e Ada Lovelace.
Esta obra quebra algumas pré concepções que temos sobre tecnologia e inovação, como por exemplo o fato de que a revolução digital não foi iniciada só por homens. Mulheres foram, inclusive, as primeiras programadoras.
Conta a história de vários inventores e inventoras e dá uma ideia de como chegamos até aqui. É uma viagem até a mente dessas pessoas para tentar absorver um pouco do mindset delas.
Klaus é o fundador e executivo do World Economic Forum. No livro, ele fala sobre essa nova revolução industrial que molda a forma como trabalhamos e vivemos.
Ele acredita que é tudo diferente se comparado às outras pelas quais passamos – as mudanças são mais rápidas e mais escaláveis.
Vemos tudo acontecer muito rápido e um dos primeiros sinais é a Inteligência Artificial, com supercomputadores, drones e assistentes virtuais. Ótimo para quem quer ter uma visão avançada sobre o futuro.
Nossa sociedade nos condiciona a ser medíocres. No entanto, qualquer coisa mediana e que se baseia no padrão não leva ninguém a lugar algum, muito menos ao sucesso. Assim, para fugir dessa armadilha e obter máxima performance na vida pessoal ou profissional,
Grant Cardone afirma que é preciso esforçar mais que a média das demais pessoas. Pra ser mais preciso, ele diz que esse esforço deve ser 10 vezes maior, condicionando a mente para as conquistas almejadas.
Por isso, se você quer saber como ser um bom líder de equipe, leia essa obra fantástica!
5 livros para você saber fazer coaching de carreira
Muita gente ainda acha que coaching de carreira é besteira. Mas a verdade é que se for aplicado da forma certa pode aumentar muito a performance e satisfação no trabalho. Além de receber coaching, aprender as técnicas e métodos pode ajudar com as suas habilidades de liderança. Afinal, um líder precisa saber como retirar o máximo proveito do potencial da equipe. Coaching não precisa ser difícil nem tomar muito tempo de ninguém. Para você começar a entrar nesse mundo, separamos 5 livros com conceitos básicos mas que podem ajudar bastante.
1. The Coaching Habit: Say Less, Ask More & Change the Way You Lead Forever – Michael Bungay Stanier
Para ser coach de carreira, não basta só saber conversar. Você precisa saber aplicar perguntas inteligentes que realmente façam a pessoa se abrir e refletir sobre suas escolhas e preocupações do momento. Para líderes, ter essa habilidade é uma grande vantagem. Líderes de sucesso conseguem compreender os liderados para cultivar um ambiente de trabalho que os faça mais feliz, além de ajudar a se capacitar e desenvolver suas competências. No livro, Michael Stanier ensina um ciclo de entrevista que acontece assim:
Vá direto ao ponto em qualquer conversa começando com uma “pergunta kickstart”
Mantenha o caminho certo durante a interação com uma “pergunta incrível”
Separe alguns momentos para diminuir o seu ritmo com a “pergunta preguiçosa” e para o entrevistado com a “pergunta estratégica”
Chegue ao cerne de qualquer desafio pessoal com a “pergunta focal”
E descubra se o coaching foi efetivo com a “pergunta para aprender”
Com este método, o autor, que foi o primeiro Coach do Ano no Canadá, ensina gerentes a aplicar as perguntas de uma forma que seja eficiente para o seu próprio cenário. Em sua companhia, Michael treinou mais de 10 mil líderes com habilidades de coaching executivo. Mas não é uma obra recomendada só para chefes. Ela também pode ajudar quem tem vontade de entrar para o coaching profissionalmente ou precisa enxergar a própria carreira com outros olhos.
2. The Weekly Coaching Conversation – Brian Souza
Líderes com boas skills de coaching de carreira conseguem liderar os membros do time para o máximo de performance que eles conseguem alcançar. Um dos momentos em que isso acontece é nas reuniões de feedback, que devem acontecer regularmente e terem o objetivo de aplicar críticas construtivas. Ele também as chama de conversas de coaching. Não importa o estilo do seu local de trabalho, o livro serve para quem trabalha em escritórios, campos de futebol, oficinas – qualquer cenário onde há um líder é válido e pode se beneficiar das conversas. Sabe aquela sensação de que os colaboradores têm mais a oferecer? Você vai saber como utilizar o potencial máximo deles. Brian criou esta obra baseando-se em uma pesquisa que envolveu mais de 2000 gerentes e colaboradores. O resultado foi um manual sobre como tirar o máximo dos feedbacks e das discussões com os membros do time.
Esse clássico do coaching de carreira é o resultado de mais de 30 anos de experiência de Max na área. Em sua terceira edição, ele editou a obra expandindo-a e adicionando mais lições. Seu método é organizado de uma forma que você entenda quais perguntas precisa fazer para conseguir o resultado esperado. São capítulos concisos, que articulam conceitos principais e fáceis de entender e lembrar. Mesmo que sejam teorias, o autor as coloca à prova por meio de sua experiência. Ele garante que é possível atingir grandes coisas no trabalho, se você for bem guiado. O discurso não cai na terapia. Você vai aprender como ser um coach de carreira de sucesso nutrindo algumas habilidades essenciais, mas simples quando você se dedica. Essa é praticamente a bíblia do coaching, leitura obrigatória para quem é da área.
4. Mastering Coaching – Max Landsberg
Max escreveu este outro clássico da área. Aqui, ele ensina como os coaches ajudam clientes e funcionários a alcançar seus objetivos de vida. Em qualquer time, coaching de carreira é essencial. Se você quiser que as pessoas apliquei o máximo de seus potenciais e prosperem trabalhando juntas, precisa aprender as técnicas. Nesta obra, Max oferece muitas delas. É ótimo para quem quer um livro bastante prático. Ele aborda métodos aplicáveis em vários cenários diferentes, sempre com o objetivo de orientar as pessoas a seguirem um caminho coerente na carreira. É também um manual, cheio de histórias e cases com lições essenciais (e sem jargões) para aqueles que lideram outras pessoas.
5. Humble Inquiry – Edgar H. Schein
Esse livro não é só para quem deseja se tornar coach de carreira ou desenvolver essas habilidades. Aqui, Edgar constrói um conceito formado a partir da sua crença de que a cultura organizacional norte americana se baseia na priorização da ação e praticidade a qualquer custo, se alimentando de uma competição nem sempre saudável. Ele propõe a volta de uma curiosidade e gentileza genuínas, que demonstram respeito pelos outros, a fim de criar relações de confiança. Um dos jeitos de fazer isso é com perguntas humildes. Mesmo que você já saiba a resposta para elas, demonstrar interesse e ter uma curiosidade real fazem o outro se sentir importante. Quer desenvolver ainda mais as suas habilidades de coaching de carreira e liderança? Dê uma conferida na nossa seção Liderança e Gestão, na plataforma do 12min.
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Programação para iniciantes: plataformas, ferramentas e dicas para começar
A internet tem todos os recursos para quem quer aprender linguagens de código. Desde que ela foi criada, programadores trocam ideias e criam tutoriais que facilitam o aprendizado desse ofício extremamente útil. Se você tem uma startup, por exemplo, pode querer criar você mesmo o MVP. Mas, como as informações estão espalhadas por aí e às vezes é difícil organizá-las, vamos dar o caminho das primeiras pedras com dicas de programação para iniciantes. Vamos lá?
Como se preparar para aprender programação para iniciantes
A primeira coisa que você precisa entender é que não vale a pena perder tempo pensando em qual linguagem aprender primeiro. Cada uma tem seus prós e contras, não existe uma linguagem melhor. Portanto, são características diferentes que te servem de formas diferentes. O que importa é aprender a organizar e entender os dados, estruturas e padrões de design para conseguir um bom produto. Além disso, todas as linguagens têm elementos que se repetem. Isso faz com que o aprendizado seja muito mais fácil – você pega conceitos básicos que podem ser aplicados em mais de uma linguagem. Aqui, vamos falar de desenvolvimento de websites e aplicativos mobile, mas você pode criar em diversas plataformas, como desktop Windows ou Mac, Add-ons para browsers, dentre outros.
Programação para iniciantes: desenvolvimento web
Ao invés de produzir aplicativos para plataformas específicas, você pode criar um website ou webapp. Trata-se de uma versão mais elaborada de websites, que pode contar com dados dinâmicos e inputs dos usuários, por exemplo. Essa é uma ótima forma de começar a aprender códigos. Isso porque são conceitos básicos que podem ser aplicados no desenvolvimentos de aplicativos para desktop, por exemplo. Portanto, para quem quer aprender programação básica para iniciantes, é uma boa ideia começar com o HTML. Quem tem contato com a internet no trabalho já deve ter entrado em contato com essa linguagem e dominá-la é essencial para começar a produzir webapps. Além disso, junto ao HTML, você também precisa aprender o CSS, responsável pelas informações de estilo do seu produto. Ambas não são especificamente linguagens de programação, mas a criação de um website depende dessas linhas de construção. Uma ótima forma de compreender os dois, bem como outros conceitos de programação para leigos, é fazendo as aulas da Code Academy. Pronto, agora que você compreende bem HTML e CSS, é hora de aprender Javascript: a linguagem de programação dos browsers. Ele é a chave para fazer webapps, responsável por “fazer as coisas acontecerem”. Procure videoaulas e tutoriais que expliquem os conceitos centrais do Java de forma detalhada, clara e tangível para quem ainda está na programação para iniciantes. Recomendamos o w3schools.
Próximo passo: colocar a linguagem em um servidor
Agora que você pegou o jeito da coisa, vai precisar colocar na linguagem de código criada em um servidor, que possibilita que usuários interajam com a aplicação. Para isso, você vai precisar de uma linha de código server-side. É ela quem envia para o script as informações sobre interação do usuário e executa as tarefas da forma como você programou. Vários clientes permitem a criação do código server-side. Isso inclui PHP, Python, Perl, or Ruby – alguns ainda podem se comunicar com um banco de dados para que os usuários possam fazer uploads de arquivo ou tenham informações guardadas no webapp. Durante anos, desenvolvedores precisaram resolver os mesmos problemas em todos os projetos. Muitos processos necessários para que o servidor funcionasse eram repetitivos e consumiam muito tempo. Portanto, para resolver isso, programadores inventaram um sistema que já programa para você essa parte, as chamadas frameworks. Aqui está uma lista com as principais linguagens de server-side e suas respectivas frameworks – uma das melhores dicas de programação que você pode receber. Para aprender uma delas, existem muitos tutoriais disponíveis, inclusive na Code Academy, que citamos acima.
Programação para iniciantes: desenvolvimento mobile
Antes de aprender a programar aplicativos para mobile, é bom que você já tenha passado pelos webapps. Já entender as linguagens do Java, HTML e CSS facilita bastante o processo. Assim, para cada plataforma, você tem que ter um conhecimento específico. Para o iOS, utilize Objective C. Já para o Android, Java e XML. Para escolher entre elas, tudo depende do seu objetivo. Por exemplo: desenvolver para a Apple Store pode trazer mais faturamento, já que os aplicativos pagos de lá costumam ter uma receita maior que os da Play Store. Entretanto, programadores iOS devem utilizar o Mac. Se você já adquiriu um, pode fazer o curso pela Code School. Já quem pretende disponibilizar o aplicativo de forma gratuita (gerando receita por meio de ads, por exemplo), a melhor opção é o Android. Uma ótima opção de aprendizado é a Google University Consortium, que oferece cursos de desenvolvimento de aplicativos Android, web e diversas linguagens de programação. Para lidar com outras características do processo de publicar um aplicativo na Play Store, acesse esta página. Com versão em português!
Dicas para quem vai começar a programar
Pronto! Agora você conhece as melhores ferramentas para aprender programação básica para iniciantes. Confira algumas dicas que só sabe quem já é veterano na área.
Tentativa e erro
Como qualquer coisa totalmente nova, você precisa saber que vai tentar e errar várias vezes até ficar bom. Por isso, não fique frustrado, conte cada erro como aprendizado.
Foque em uma tarefa por vez
Para evitar o desespero, faça uma lista do que você quer aprender e ataque um item de cada vez. A mesma coisa quando for executar um projeto – divida tudo em pequenas ações para não se sentir sobrecarregado.
Aprenda a pesquisar no Google
O Google é parte do trabalho de um programador. Assim, é por ele que você aprende tudo, conversa com outras pessoas da área e cria novas soluções para problemas. Saber como procurar o que você precisa é uma das grandes chaves.
Não tenha vergonha de procurar ajuda e ajudar
Ninguém fica bom em programação sozinho. Por isso, procure ajuda sem medo e, quando puder, ajude também. Foi assim que as grandes plataformas de aprendizado de programação para iniciantes foram criadas.
Planeje antes de começar a codificar
Ao invés de deixar o que você pretende fazer só na sua cabeça, escreva um planejamento, nem que seja um rascunho, do seu código. Isso vai ajudar a não se perder no caminho e esquecer algum detalhe.
Tenha bons hábitos
Como você ainda é iniciante, policie-se para não criar maus hábitos. Inclusive com alguns detalhes mais chatos, como a formatação do código, nem sempre são aprendidos desde o começo e pode prejudicar a qualidade do seu produto. Por isso, torne isso uma preocupação enquanto ainda estiver na fase de programação para leigos.
Leia muito sobre o assunto
Uma das melhores formas de ficar bom em alguma coisa é lendo. Assim, selecionamos alguns livros que vão te ensinar algumas coisas sobre programação para iniciantes e veteranos e vão te fazer pensar sobre inovação e tecnologia:
Em busca de um resumo do livro o Monge e o Executivo? Chegou ao lugar certo! Confira abaixo o resumo completo do livro, direto do nosso app, o 12min! Se você curtir o resumo ou mesmo preferir ouvir em formato audiobook ao invés de ler o post todo, baixe aqui o APP e ouça gratuitamente. Ao se cadastrar você ganha 3 dias grátis de acesso ilimitado!
Qual é o seu conceito de líder? O que é ser um bom líder? Ações e resultados a longo prazo estão intrinsecamente ligados. O que você faz diante das dificuldades reflete que tipo de liderança você segue.
James C. Hunter o convida para adentrar em um mundo repleto de escolhas. Por meio de questionamentos, autoanálise e da possibilidade de enxergar com outros olhos, conceitos de bondade, generosidade, humildade vão sendo tecidos em meio aos troféus da liderança.
Que tipo de mensagem você passa aos seus subordinados? As respostas são encontradas aos poucos, exigindo paciência, atenção e vontade. Elas são encontradas em um monge, ao lado de um executivo, diante de um militar, perto de uma enfermeira e de braços dados a uma treinadora.
Prontos para entender sobre uma liderança um pouco diferente? Então leia com um olhar bondoso o que James Hunter nos presenteou.
Sobre o Autor: James Hunter
Hunter é consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários.
Atualmente, ele mora em Michigan com a esposa e a filha. Chefe da J.D. Hunter Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com os seus ensinamentos, tem criado uma nova cultura do que é verdadeiramente liderança. Com mais de 20 anos de experiência,
Hunter é muito solicitado como palestrante, na área de liderança. Seus clientes incluem algumas das mais admiradas empresas do mundo, como Nestlé, American Express, Procter&Gamble, entre outros.
Como tudo começou
_ Eu estava em um cemitério, correndo de alguém ou algo – não sei bem – que pretendia me fazer algum mal. Correndo sem olhar para trás, deparei-me com um homem, vestido de branco, que me segurou pelos ombros e falou, olhando nos meus olhos: ache Simeão e ouça-o.
Foi esse sonho que acompanhou John durante muitos anos. E essa foi apenas uma das coincidências envolvendo o personagem bíblico. Sem dar muita importância para as inúmeras vezes em que o nome, ou seus versos foram proclamados a ele, John continuou sua vida, trabalhando como um bem-sucedido gerente de uma grande fábrica.
Não lhe faltava nada. Era casado, com dois filhos e com um emprego mais do que satisfatório que proporcionava para ele e sua família uma bela casa e duas férias por ano. Tudo parecia perfeito, até os pilares família – trabalho – individualidade começarem a ruir.
Seus filhos passaram a ficar distantes e ter comportamentos que desagradaram tanto John quanto sua esposa Rachel. Além disso, sua forma de liderar começou a ser questionada e o círculo ficou completo quando Rachel lhe disse que não estava mais satisfeita com o casamento e sugeriu ao marido uma conversa com o pastor da igreja que frequentavam.
Sem muitas opções e com medo de afastar-se ainda mais da mulher e dos filhos, John seguiu – a contragosto – os conselhos da esposa. Foi quando soube de um retiro espiritual. Durante uma semana ficaria em um mosteiro, seguindo a programação na tentativa de se reconectar. Aceitou ao ouvir o nome de Len Hoffman, um ex-executivo bastante conhecido que largou tudo para se juntar ao pequeno grupo que liderava o local.
Primeiro dia no retiro
Ainda cético, John chegou ao local indicado, onde ficaria durante 7 dias. Foi recebido pelo padre Peter, que o informou sobre a programação, seus horários e o conduziu até o quarto que compartilharia com mais uma pessoa.
Antes de se estabelecer, perguntou ao padre sobre Len Hoffman e soube que ele ministraria os cursos e que ele poderia conversar com John. Porém, naquele ambiente, Len passou a ser chamado Irmão Simeão.
Mais uma vez o nome Simeão se apresentava para John. A coincidência o perturbou e as palavras “ache Simeão e ouça-o” vieram em sua mente inquieta carregada por um corpo cansado.
Len Hoffman – ou Irmão Simeão
Entre a missa da manhã, iniciada às 5h30, e o café – servido às 7h30 – John foi até seu quarto em busca de um agasalho. Ao ouvir um barulho vindo do banheiro, cumprimentou seu colega de quarto, porém quem estava lá era um senhor, alto, de olhos extremamente bondosos.
Len Hoffman estava consertando a privada de seu quarto quando se deparou com John que, ao ver seu rosto bondoso foi despejando seus problemas e sua imensa vontade em conversar com o Irmão Simeão sempre que possível.
Diante dessa súplica, ficou acertado que eles se encontrariam às 5 horas, antes da primeira missa do dia.
Uma aula sobre liderança
_ Eu estava pensando sobre o que iria falar quando chegou a minha vez de me apresentar aos colegas. Antes que pudesse colocar em prática o que minha mente já havia organizando, Len pediu-me para resumir o que a colega havia acabado de falar.
Meu choque não foi nada comparado à vergonha que senti ao dizer que não havia prestado atenção. Naquele momento, Len disse: ser um bom líder significa saber escutar. E agora era eu que questionava minhas certezas.
As aulas eram ministradas pelo próprio Irmão Simeão e, com um grupo de 6 pessoas – John, kim (enfermeira), Greg (sargento do exército), Lee (pregador), Teresa (diretora de escola pública) e Chris (treinadora) – iniciou-se uma conversa cheia de sabedorias sobre liderança. Liderar e não gerenciar. Isso porque, segundo o docente ali presente, é possível gerenciar talão de cheque, inventário, recursos, mas não pessoas. Pessoas são lideradas.
Poder x Autoridade – Ensinamentos de uma aula
Engana-se quem entende poder e autoridade como sinônimos. Enquanto o primeiro é definido como uma faculdade, a segunda é uma habilidade. O poder faz com que pessoas ajam apenas por estar sendo mandadas. Já a liderança faz com que pessoas ajam porque querem agir – porque tal pessoa pediu, por exemplo.
Há uma diferença abrupta entre os dois conceitos que marcam líderes admirados e respeitados. Não só líderes, pode-se dizer, já que é comum vermos crianças pequenas mandando em seus pais e eles obedecem pela influência que os filhos exercem e não por temer alguma punição.
A autoridade, ao contrário do poder, não pode ser vendida ou tomada. Não é preciso ocupar uma posição de poder para ter autoridade. Nos casos de líderes, que ocupam tal posição, influenciar as pessoas por seu caráter torna-se mais benéfico para o grupo liderado do que exercer poder que corrói os relacionamentos – sejam eles familiares ou profissionais.
As palavras de Simeão acertaram em cheio John, que lembrou do distanciamento dos filhos e dos problemas sindicalistas na fábrica em que trabalhava.
Em resumo, liderança é executar tarefas enquanto se constroem relacionamentos.
A chave para um bom relacionamento
Construir um relacionamento satisfatório para todos os envolvidos requer tempo e paciência para criar confiança. Ela é o principal ingrediente na construção de relacionamentos saudáveis.
Seja em um casamento, na relação entre pais e filhos, amigos e patrão e empregado, a confiança é a chave essencial para não só construir relacionamentos, mas exercer autoridade.
Repensando paradigmas dentro das organizações: para liderar é preciso servir
Como dirigir organizações atualmente? Essa pergunta não pode ser respondida considerando paradigmas enraizados há 50 anos. O cenário está se modificando rapidamente e a adaptação a ele é fundamental para manter-se competitivo.
A concorrência é inevitável e, em grande medida, saudável. É dessa forma que o pensar sobre inovação, liderança, autoridade e relacionamentos requer um esforço constante para quebrar velhos paradigmas e aceitar novos; refletir sobre as verdades absolutas, questioná-las e, se preciso, descartá-las.
O modelo piramidal, com o poder verticalizado e os clientes longe do “patrão”, é ainda o mais comum. Muito usado militarmente, pode ter sido útil para expandir terras e defender territórios; mas hoje, no cenário atual, ele é ideal?
Diante da pergunta sobre quem os empregados estão tentando agradar, John não teve dúvidas ao responder: o patrão. Quando na verdade, são as necessidades do cliente que devem ser satisfeitas. É isso que acontece no modelo piramidal; os empregados estão olhando para cima, enquanto que o cliente permanece embaixo.
Repensando o modelo em questão e trazendo para a atualidade, o cliente deveria ser o foco, estar no topo da pirâmide, seguido pelos empregados e assim por diante. Servir às pessoas. É isso que um líder deve fazer ao remover obstáculos para que seus liderados possam focar no que realmente importa: o cliente.
Pirâmide de Maslow
Pensando nos ensinamentos de Maslow, é possível compreender melhor as necessidades humanas. Na base da pirâmide desenvolvida pelo psicólogo, encontram-se as chamadas necessidades básicas, ou seja, comida, água e moradia.
Essas deveriam ser as primeiras necessidades a serem supridas. De baixo para cima, do básico ao mais complexo, Maslow mapeou parte da essência humana que carece de bens comuns para chegar à satisfação.
Tanto dentro quanto fora das organizações, deve-se ter em mente tais camadas para entender as necessidades de um grupo e de um indivíduo.
O melhor líder de todos os tempos
_ Quem você considera o melhor líder de todos os tempos, Simeão? – Essa foi a pergunta de uma das alunas que frequentavam o curso com John. _ Jesus Cristo.
Independentemente da religião seguida, Jesus Cristo foi o único que conseguiu influenciar tantas pessoas por tanto tempo. As maiores festividades possuem como referência a sua vida, os anos são contados antes e depois do nascimento de Cristo e o cristianismo ainda é a maior religião do mundo. Esses fatos fazem dele o maior líder de todos os tempos. Mas como era a sua liderança?
Jesus não detinha poder, mas sim autoridade. Com isso, influenciou uma multidão. A autoridade é criada com esforço, servindo e atendendo às necessidades do grupo.
Sintonizar intenções com ações é fundamental e só é possível a partir da vontade. É preciso ter vontade de sentir as reais necessidades do grupo/indivíduo liderado e, a partir dessas informações, escolher como agir e servir para que estas possam ser supridas. É importante não confundir desejo com necessidade.
Liderança e amor?
John ainda procurava sua resposta para o sonho recorrente que o dizia para procurar Simeão. Embora estivesse fascinado com o estilo de liderança que o mestre/Irmão/professor expunha, ainda havia muitas dúvidas e perguntas sem respostas para os seus dilemas.
Em sala, o tópico do dia era amor e liderança, uma combinação um tanto estranha para alguns e isso porque é bastante comum confundirmos sentimento com ação. Mesmo no dicionário, o significado da palavra é limitado.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, fazendo com que muitos significados fossem perdidos em meio às traduções. Jesus, ao escrever sobre amor, não estava se referindo ao sentimento de amor incondicional ou ao desejo sexual e a afeição fraterna, mas sim ao amor traduzido por um comportamento e escolha, dirigido aos outros sem esperar nada em troca.
Nem sempre é possível controlar o que se sente por outra pessoa, mas sim o comportamento que teremos com ela. Sentir e fazer são coisas diferentes. Um pai pode amar os filhos e não separar um tempo para se dedicar a eles.
“Amar ao próximo” não tem relação com afeto, como muitos acreditam. Nesse sentido, o amor é: paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão honestidade e confiança. Todos comportamentos presentes na liderança.
Escutar ou ouvir
Prestar atenção na fala do outro requer esforço. Pensamos quatro vezes mais rápido que falamos. Desse modo, enquanto outra pessoa fala é comum estarmos mais atentos às nossas próprias inquietações internas, pensando muitas vezes no que falar em seguida.
Escutar o que o outro tem a dizer é uma forma de empatia e requer disciplina para, naquele momento, tentar ver com os olhos do outro e, assim, entender suas palavras. Esse comportamento envia uma mensagem positiva ao expressar a valorização de quem está falando. Prestar atenção às pessoas é uma necessidade humana que não pode ser negligenciada por um líder.
Valorização além da escuta
Valorizar individualmente o esforço e a produtividade de um indivíduo é umas das necessidades que devem ser supridas para manter sua autoestima e seu sentimento de pertença, no caso das organizações.
Para isso, a honestidade, seguida pela humildade, é essencial. Um líder egoísta e inchado de orgulho não consegue enxergar além de suas próprias necessidades e ignora que um precisa do outro, independentemente se é patrão ou empregado.
Demonstrar que cada membro do time é importante e, para isso, ignorar hierarquias é uma tarefa que demanda esforço por parte do líder. Para todas as características de um líder, o comprometimento talvez seja a mais importante, já que é a responsável por fazer o indivíduo persistir na autoridade em vez de voltar para a posição de poder.
O compromisso envolve o crescimento do indivíduo e do grupo como um todo, resultando em constante aperfeiçoamento.
Limites da influência
O líder é responsável pelo ambiente que existe em sua área de atuação, estabelecendo, dessa forma, as normas de comportamentos presentes a serem seguidas. Entretanto, essa influência depara-se com limites, ao passo que ninguém pode ser forçado a mudar.
A motivação é toda comunicação que influencie as escolhas, no entanto, são as pessoas as responsáveis pelas suas próprias escolhas. O líder cria condições certas, a partir de questionamentos, encorajamentos e advertências que provocam a autoanálise.
Comportamento, pensamento e sentimento
“Mudarei…..quando”
Com essa frase, Simeão iniciou mais uma aula. O intuito era trazer a responsabilidade para cada indivíduo em vez de jogá-la para o outro.
Se é verdadeiro que o pensamento e o sentimento dirigem nosso comportamento, o oposto também é verídico. O comportamento por si só é capaz de influenciar nossos próprios pensamentos e, em consequência, os sentimentos.
Assim, quando nos comprometemos com algo, este começa a ganhar nossa atenção e passamos a nos importar, influenciando o sentimento. Em outras palavras, ao se comprometer, doando-se e servindo a algo ou a alguém, o tempo fará com que um sentimento positivo surja direcionado ao objeto de sua atenção, mesmo que, no início esse sentimento não exista. Isso é práxis.
Da mesma forma que, em um casamento, os cônjuges devem retomar antigos comportamentos – de preferência os presentes no começo do namoro – para trazer à tona sentimentos que foram perdidos em meio às desavenças; em uma organização, o comportamento tem o poder de gerar sentimentos.
Assim como músculos físicos, que precisam ser alongados para crescer, os músculos emocionais necessitam de prática, esforço e continuidade para se fortalecer.
De quem é a culpa?
Seguindo o mesmo conceito utilizado na frase “mudarei…quando”, o determinismo auxiliou para a culpabilização do outro. Ter histórico de alcoolismo na família pode causar uma predisposição para a doença, porém, a escolha ainda existe.
Culpar genes, parentes e chefes por seus próprios comportamentos tornou-se corriqueiro. Apesar de haver influência, elas não determinam, de fato, o comportamento a ser seguido. O livre arbítrio existe para lembrarmos de nossas próprias responsabilidades.
Os estímulos são inevitáveis, entretanto, a resposta dada diante deles é escolha do indivíduo. Optar por não escolher já é uma escolha. De fato, não é possível se esquivar de agir, porém é possível comportar-se de acordo com suas premissas, independentemente das condições impostas.
Tudo começa pela vontade. Que pessoa/líder você quer ser? Arrogante ou humilde? Respeitador ou rude? Generoso ou egoísta? Honesto ou desonesto? Comprometido ou apenas envolvido?
Estágios para adquirir novos hábitos
Os mesmos estágios se aplicam ao aprendizado de bons e maus hábitos tanto na vida pessoal quanto profissional. Pensando em liderança, é possível utilizá-los como forma de analisar progressos.
Estágio 1 – inconsciente e sem habilidade: momento em que o comportamento e o hábito são ignorados.
Estágio 2 – consciente e sem habilidade: momento em que se tem consciência do novo comportamento, porém sem desenvolver a prática. O novo é antinatural, desconfortável e assustador.
Estágio 3 – consciente e habilidoso: estágio em que a experiência vai deixando o novo comportamento confortável. É quando o indivíduo começa a adquirir o controle.
Estágio 4 – inconsciente e habilidoso: momento em que o comportamento se torna automático, não exigindo um controle e pensamento meticuloso. O comportamento apenas acontece. A nova habilidade foi adquirida e incorporada ao dia a dia como natural. Nesse estágio um líder não precisa tentar ser bom, pois ele já é.
Não há apenas um estilo de boa liderança. Ela se aproxima mais do caráter, envolvendo conceitos de respeito, paciência, humildade, generosidade, honestidade, abnegação, bondade e compromisso. São essas as qualidades que devem ser desenvolvidas para que nasça um bom líder.
Recompensas
É inegável que as habilidades para se tornar um bom líder são muitas. Doar-se e servir ao grupo não é uma tarefa fácil, porém as recompensas são mais que suficientes para continuar a jornada. Durante o exercício de um bom líder é possível enxergar algumas características recompensadoras:
Desenvolvimento das habilidades;
Construção de um propósito bem delimitado, evitando ações sem sentido;
Oportunidade de fazer a diferença na vida dos outros;
Harmonia espiritual;
Alegria, não no sentido de felicidade que está mais voltada aos acontecimentos, mas sim como uma satisfação interior e a sensação de sintonia com seus princípios.
Ao nos doar e servirmos às necessidades dos outros, estamos tirando o foco de nós mesmos e nos libertando do egocentrismo.
Uma grande jornada começa com um simples passo
Com um grupo formado por um pregador, uma treinadora, um militar, uma enfermeira, um executivo e um monge ex-executivo, os ensinamentos ali proferidos modificaram, uns um pouco mais, outros um pouco menos, o olhar sobre a posição de liderança.
Para John, um olhar diferente se formava diante da vida. Os problemas profissionais, as dificuldades no casamento e a falta de comunicação com os filhos ganhou um novo significado. Deixou de se vitimizar e decidiu tomar as rédeas das situações.
Ali, a jornada começou com um pequeno passo rumo a um mundo de escolhas.
10 citações de James Hunter
Além do best-seller “O Monge e o Executivo”, James Hunt é autor de outras obras de sucesso: “De Volta ao Mosteiro – O Monge e o Executivo Falam de Liderança e Trabalho em Equipe” e “Como se Tornar um Líder Servidor”.
Veja aqui algumas frases inspiradoras do autor.
Dica do 12min
Se você está à procura de um arsenal ainda maior sobre liderança, recomendo a leitura do resumo do livro Líderes se servem por último, de Simon Sinek.