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O que é endomarketing nas empresas e qual a sua importância?

Não é novidade para ninguém o papel relevante do marketing para despertar desejos, satisfazer e reter clientes. Mas muita gente não sabe o que é endomarketing (ou marketing interno) e que eEle deve vir em primeiro lugar.

Segundo Philip Kotler, uma das maiores autoridades no assunto em todo mundo, “não faz sentido prometer excelente serviço/produto antes que os funcionários da empresa estejam prontos para fornecê-lo”.

Isso mostra o peso do endomarketing nas empresas. Preparar e satisfazer o público interno é essencial para se alcançar resultados positivos em qualquer organização.

O que é endomarketing?

Endomarketing

Como afirmou Kotler, antes de levar o produto para fora, é preciso “arrumar a casa”. Para isso, as empresas devem investir na organização interna, com o objetivo de conhecer as necessidades dos empregados, agir sobre elas, motivar e reter os seus talentos. 

O resultado de tudo isso deve ser uma equipe integrada, bem informada, comprometida com a visão, missão e valores da empresa e disposta a entregar um excelente produto ao cliente externo.

Assim, endomarketing nada mais é do que um conjunto de ações de marketing voltadas para treinamento e motivação dos empregados, habilitando-os para servirem os consumidores com excelência. Eles devem estar preparados, inclusive, para refletir os valores da empresa no relacionamento com os diversos públicos.

Outro ponto importante a se observar é que o endomarketing não é uma ferramenta para ser usada apenas nos momentos de crise. A empresa deve construir um planejamento estratégico interno com foco nos objetivos da organização.

Informação rima com motivação

A concorrência é acirrada e as empresas precisam usar estratégias para atrair e reter os melhores profissionais. Isso não se resume a salário. É claro que o dinheiro pesa, mas existe uma série de outros incentivos.

Se quiser concorrer em pé de igualdade no mercado, a empresa precisa, antes de mais nada, assumir as ações focadas no incentivo dos empregados como ferramentas para se alcançar o sucesso e não apenas como geradoras de custos.

Por exemplo, uma carteira de benefícios atraente, programas de treinamentos, promoção por desempenho e muitas outras ações, afetam diretamente a produtividade e, consequentemente, geram receita.

Para alcançar os resultados com as ações de endomarketing, a empresa precisa investir também na comunicação interna, facilitando a disseminação e a assimilação das informações no tempo e na medida certa.

A informação deve levar o empregado a entender e participar das estratégias da organização, auxiliando-o no processo de tomada de decisões. Tudo isso com base na missão e no código de conduta da empresa.

Em sua estratégia de comunicação interna, a empresa pode recorrer a recursos visuais, orais ou escritos, nos mais diversos tipos de mídia.

O certo é que não existe uma fórmula matemática para se seguir à risca, com resultado certo ao final. Valem a criatividade e a inovação. E quanto mais a empresa conhecer as necessidades dos seus empregados, mais certeiras serão as ações de endomarketing e de comunicação.

Endomarketing e comunicação interna

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para diferenciar o que é endomarketing e o que é comunicação interna. Isso é normal, porque parecem ser a mesma coisa. Mas não são. No entanto, ambos andam juntos e se complementam.

Veja algumas características de cada um:

O que é endomarketing:

  • É uma ferramenta de motivação e relacionamento da empresa com os seus funcionários.
  • Visa o comprometimento dos funcionários, para que todos trabalhem estrategicamente para a visão e missão da organização e, paralelamente, mantenham-se focados em satisfazer e encantar o cliente externo.
  • O engajamento ocorre por persuasão e convencimento do funcionário.

O que é comunicação interna:

  • Repassa informação da empresa ou de um determinado departamento.
  • Estimula o diálogo entre líderes e liderados.
  • O engajamento ocorre por meio do autoconvencimento, após receber uma informação oficial da empresa.

Ações de endomarketing

Endomarketing

Você já sabe o que é endomarketing. Agora, vamos dar alguns exemplos de ações que podem ser implementadas estrategicamente.
As opções são variadas e dependem do porte, da verba e do conteúdo a ser comunicado. Veja:

  • Realizar treinamento sobre a cultura organizacional. É imprescindível que os empregados conheçam, entendam e incorporem a missão, visão e valores da empresa. Os valores devem ser a base de todas as ações dos funcionários, independente de hierarquia.
  • Promover um relacionamento saudável entre empresa e funcionários, na base do ganha-ganha e da sinceridade. Se o empregado sentir que está sendo explorado ou não é valorizado na proporção da sua entrega, certamente ficará desmotivado e buscará algo melhor. A empresa pode, então, perder um talento para o concorrente.
  • Investir num clima organizacional que gere motivação e oportunidades, inspire desafios e estimule o espírito de equipe e colaboração mútua.
  • Normalmente, a pessoa não começa a trabalhar numa empresa pensando em se desligar no dia seguinte. O profissional quer crescer profissionalmente. Assim, ter plano de carreira sólido e transparente é uma excelente ferramenta de motivação e retenção de talentos. E lembre-se que motivação tem tudo a ver com produtividade.
  • Benefícios previstos em lei não geram motivação e engajamento. Afinal, isso é obrigação da empresa e direito do trabalhador.

Uma ação de endomarketing deve ir além dos limites legais e oferecer algo diferente e de valor para o empregado. Por exemplo, auxílio educação em parceria com universidades, inclusive, para pós-gradução, mestrado e doutorado; cursos de idiomas; Previdência Privada; parceria com clubes e academias etc.

Um benefício comum mas ainda muito valorizado pelos empregados é o Planos de Saúde. Existem outras possibilidades, como de horário de trabalho flexível, ambiente informal etc.
Tem empresas que investem em kits de Natal, em material escolar para os filhos de empregados, em kit de bebê para os filhos recém-nascidos…

  • Promover momentos de descontração e integração das equipes por meio de grupos de estudos, trabalhos voluntários, atividades sociais, celebração de aniversários etc. Ou pode ser alguma coisa mais informal, como happy hours. O importante é propiciar esses momentos durante o ano.
  • Funcionários não são apenas números. São seres humanos e querem ser tratados como tal. Então, valorize esse lado também, evitando enfraquecer os relacionamentos. Aposte nas festas da família, eventos que celebram tempo de casa, aniversário da empresa, cartão de aniversário do empregado etc.
  • Ações motivacionais são necessárias e sempre bem-vindas. Muitas empresas oferecem palestras com temas variados para energizar o time e impulsionar a produtividade. Os cursos de atualização 0800 ou parcialmente subsidiados também têm boa aceitação.
  • A Pesquisa de Clima é um termômetro para a empresa avaliar os efeitos das suas ações na equipe interna e se as estratégias estão corretas. É possível identificar possíveis desvios e até mesmo pontos de melhorias no planejamento geral e no relacionamentos entre líderes e liderados.
  • Manter canais internos de comunicação que contribuem para informar mas, também, para promover integração entre empregados e empresa. Algumas opções muito usadas são:
    • Murais
    • TV Corporativa
    • Intranet
    • Informativos
    • Cartilhas
    • Manuais técnicos e educativos
    • Panfletos
    • Banner
    • Cartazes
    • Adesivos
    • Outdoor e placas
    • Email marketing
    • Vídeos
    • Displays – de chão ou de mesa
    • Palestras
    • Festividades ou happy hours

Normalmente, as empresas combinam vários canais ao mesmo tempo. Os brindes aparecem como opção para reforçar uma comunicação.
Alguns canais podem ser usados tanto para endomarketing, quanto para comunicação externa. Nesses casos, o que determinará um ou outro será o conteúdo.

  • Incentivar o diálogo, criando canais de comunicação onde os funcionários possam manifestar opiniões, tirar dúvidas, sugerir alguma coisa e até mesmo fazer críticas. Esteja preparado e não vá fazer uma tempestade toda vez que alguém disser algo que não lhe agrade…

Planeje antes, faça depois

Antes de implantar qualquer ação de marketing, a empresa deve elaborar um planejamento. E para planejar, é preciso conhecer o cenário e as necessidades dos empregados.
Então, a primeira ação deve ser o diagnóstico. Como anda o clima interno? O que está indo bem e o que precisa ser melhorado? Como aumentar a motivação do time para se alcançar as metas da empresa? O processo de comunicação roda normalmente e atinge os objetivos?

Enfim, avalie tudo, seja por meio de questionários, reuniões e entrevistas coordenadas ou até mesmo conversas informais. Busque respostas sinceras, sem induzir ou pressionar os empregados. Com esses dados em mãos, será possível elaborar as estratégias e identificar as ferramentas mais adequadas para se concretizar o plano.

Nem sempre o que deu certo numa empresa funciona em outra. Ou seja, você pode até se inspirar em iniciativas de sucesso, mas o seu planejamento de marketing interno é único e deve ser adaptado às demandas do seu público.

Mesmo com um planejamento perfeito, alguma coisa pode sair dos trilhos no meio do caminho. Daí a importância de se estabelecer alguns indicadores para monitorar os resultados, constantemente, e reajustar itens que forem necessários.

Com diagnóstico correto, planejamento e ações que atendam as demandas dos empregados, o marketing interno, certamente, impulsionará o sucesso da sua empresa.

Então, você aprendeu o que é endomarketing? Já vai colocar em prática? Mas não se limite a saber o que é endomarketing. Conhecer um pouco mais sobre marketing, gestão e relacionamento interpessoal também pode ajudar você a pensar e implantar ações estratégicas internas.

Veja as nossas dicas de leitura para você estar a cada dia mais bem informado e preparado:

o que é endomarketing as-22-consagradas-leis-do-marketing-12-minutos

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança.

o que é endomarketing como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas-12-minutos

Como Fazer Amigos e Influenciar PessoasDale Carnegie

Se você quer ter sucesso pessoal e profissional, aprenda com esse best-seller a imprescindível habilidade de influenciar pessoas. São regras simples, de fácil entendimento e que podem ser aplicadas por todos.

o que é endomarketing sonho-grande-12-minutos

Sonho Grande – Cristiane Correa

O livro conta a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio adotou um modelo de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Boa leitura!




O jogo dos 7 erros que um empreendedor não pode cometer

Muitas pessoas acham que basta ter uma boa ideia, algum capital e muita vontade de trabalhar para abrir um negócio e ter sucesso.
A realidade é bem diferente. Para começar, o que é uma boa ideia para um novo negócio? O que parece ótimo para você pode não ter a menor importância para o mercado.
Nesta postagem, vamos apresentar 7 erros muito comuns que acabam levando diversos empreendedores a fechar seus negócios prematuramente.
Evite esses erros!

7 erros que um empreendedor deve evitar a qualquer custo

empreendedor 12 minutos 02

1- Não testar sua “ideia genial”

Um produto ou serviço deve suprir a necessidade ou desejo de alguém. Na verdade, ele precisa resolver os problemas de um número considerável de pessoas. Caso contrário, não haverá demanda suficiente para o que você deseja vender.
Como descobrir isso? Fazer uma boa pesquisa de mercado é a solução ideal. E se você acha que isso pode sair muito caro, lembre-se que existem plataformas na internet que podem ajudar você a saber a opinião do público sobre seu serviço ou produto antes de lançá-lo no mercado, como o SurveyMonkey, o Typeform e a MindMIners.

2- Não ter um plano de negócios

Um plano de negócios, de preferência com um bom planejamento estratégico, é fundamental para que sua empresa prospere.
Conhecer suas forças e fraquezas, descobrir oportunidades de mercado e as ameaças das quais precisa se defender, assim como quem são seus concorrentes, fornecedores, parceiros de negócios e canais de distribuição são alguns pontos que precisam ficar bem claros.
Uma dica é usar o modelo de negócios canvas para isso, utilizado com sucesso por divers startups.

3- Falta de capital de giro

Alguns empresários esquecem que seu negócio só vai começar a gerar caixa suficiente para pagar as despesas do dia a dia, como energia, salários, aluguel e impostos, depois de um bom tempo.
Em geral, recomenda-se ter dinheiro suficiente para se manter por um ano e meio, pelo menos, sem fazer retiradas da empresa.

4- Não definir um posicionamento claro

Uma lanchonete, por exemplo: ela será acessível e com pratos rápidos, ou refinada e com preço premium? Que lugar nos corações e mentes de seus clientes você quer que sua marca ocupe?
Defina claramente para qual público se destina seu produto ou serviço e qual é a promessa que faz a ele: qualidade? Preço? Rapidez? Status? Comodidade? Escolha o que faz de melhor e mostre para seu público. É isso que vai atraí-lo e fazer de sua marca a preferida deles.

5- Identidade visual amadora

Este é outro grande erro muito comum. É fundamental criar um logo com profissionais que entendam do assunto, assim como os demais elementos de sua identidade visual, como a escolha das cores, dos tipos de letras e outros fatores de identificação de sua marca.

6- Falta de controle financeiro

Ninguém é obrigado a ser um gênio das finanças e é exatamente por isso que existem diversos softwares disponíveis no mercado que ajudam você a fazer o controle do dinheiro no seu negócio e a automatizar alguns processos financeiros.

7- Achar que pode fazer tudo sozinho

Ninguém é capaz de empreender fazendo tudo. Ter sócios capacitados é tão importante que é uma exigência para que investidores levem em consideração qualquer apresentação de negócios ou de captação de recursos para uma start-up.
Além de sócios, saber delegar é fundamental, contando com uma equipe treinada que vai ajudar sua empresa dar certo, sem que o empreendedor carregue tudo nas costas.
Estes foram nossos 7 conselhos para que você não entre nas estatísticas de fechamento prematuro das empresas de pessoas que queriam montar seu próprio negócio. Planeje, se organize, teste sua ideia e, principalmente, conte com a ajuda de pessoas capacitadas e de confiança ao seu lado.
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empreendedor wedologos 12 minutos Este artigo foi escrito pela equipe da We Do Logos, a maior plataforma criativa da América Latina e uma das primeiras do Brasil.




Resumo do Livro Foco, de Daniel Goleman,

Não é por acaso que o livro Foco, de Daniel Goleman, está na lista dos mais lidos no app 12min. A soma de um escritor renomado com um tema extremamente relevante só poderia mesmo resultar em sucesso absoluto.

Afinal, foco é uma habilidade estratégica para quem busca se destacar nos projetos pessoais e no mercado de trabalho também. No entanto, apesar de importante, é algo difícil de se obter nos dias atuais.
Hoje, nós vivemos bombardeados de informações a todo instante, gerando distrações e isolamento. Esse excesso de informação nos deixa, ainda, com aquela estranha sensação de estarmos perdidos e sem saber por onde começar.

Assim, focar em alguma coisa é uma missão quase impossível para muita gente.

Você também pode baixar esse resumo em PDF aqui ao lado, ok?

Quem é Daniel Goleman

daniel goleman

Escritor de renome internacional, Daniel Goleman é também psicólogo, jornalista e consultor.
Daniel Goleman defendeu o título de doutorado em Psicologia pela conceituada Universidade de Harvard, onde lecionava.
Os holofotes no mundo inteiro se voltaram para Daniel Goleman, após o lançamentos do livro Inteligência Emocional, em 1995. O best-seller permaneceu por quase um ano e meio na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times e várias outras.
Inteligência Emocional teve mais de cinco milhões de unidades comercializadas e foi traduzido para 40 idiomas. Mas, Daniel Goleman, assina outras valiosas obras individuais e de co-autoria. Entre elas, destacam-se:

  • Uma Força para o Bem (2016)
  • Foco (2014)
  • O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectiva (2012)
  • Inteligência Ecológica (2009)
  • Inteligência Social: O Poder Oculto das Relações Humanas (2006)
  • A Arte da Meditação (2005)
  • Como Lidar Com Emoções Destrutivas (2003)
  • Emoções que Curam (1999)
  • Trabalhando com a Inteligência Emocional (1998)
  • Mentiras Essenciais, Verdades Simples (1997)
  • Inteligência Emocional (1995)

Resumo do livro Foco: o assunto da vez

foco daniel goleman

Inteligência Emocional foi e continua sendo um sucesso. No entanto, a “queridinha” dos leitores nos dias atuais é outra obra: Foco.
Esse outro livro de Daniel Goleman é uma guia completo para nos ajudar a manter a atenção no que de fato interessa. Por exemplo, você quer saber como manter o foco no trabalho? Como ter foco nos estudos? Como direcionar a atenção para os seus objetivos pessoais? A importância do foco no gerenciamento de equipe?
O livro Foco responde todas essas questões.

Muita informação, pouca atenção

Acesso a informações não é problema nos dias atuais. Pelo contrário, as dores de cabeça começam exatamente pelo excesso delas.
Uma enxurrada de coisas novas chega até nós a cada momento. Coisas que nem procuramos e nem sequer estão em nossos planos. E isso, ao invés de ajudar, geralmente atrapalha – e muito.
Com tanta informação, vinda de todos os lados, as pessoas acabam se perdendo. Muitas têm dificuldade de concentração, com prejuízos enormes para a capacidade de prestar atenção no que realmente importa.
Assim, ao invés de impulsionar a nossa criatividade e nos levar a agir, esse volume absurdo de informação, muitas vezes, nos paralisa.

Atenção no que é importante

Daniel Goleman reconhece o “caos” gerado pelo excesso de informações, mas, segundo ele, trata-se de um processo inevitável. Assim, se não dá pra fugir, o jeito é aprender a lidar com a realidade, adaptando-se ao ritmo do mundo atual e sobrevivendo a ele.

Muitas pessoas buscam mais que sobrevivência. Elas querem se destacar, lutam pelo crescimento pessoal e profissional, pela carreira e pelo sucesso.

Para esse público, Daniel Goleman recomenda não reduzir os pensamentos e os debates apenas no volume de informações. É importante, ao mesmo tempo, manter a determinação e a atenção no que realmente interessa a cada um, para alcançar as metas pessoais.

Desenvolver a capacidade de atenção é uma questão de prática. Nada cai do céu. E não nasce no fundo do quintal. Exige atitude.

A atenção funciona como um músculo. Se o utilizamos pouco ou nada, ele atrofia e para de funcionar. No entanto, se trabalhamos este músculo, ele cresce, fortalece, se desenvolve e, ainda, funciona a nosso favor.

Distrações e mais distrações

daniel goleman livros

Ops! Onde é que eu estava mesmo? Quem nunca se perdeu nos próprios pensamentos ou se desviou do que estava fazendo por causa de alguma coisa que aconteceu ao seu redor?

O livro Foco descreve dois tipos principais de distrações que sugam a nossa atenção e nos faz perder o foco. São as distrações sensoriais e as emocionais.

Distrações sensoriais são fatores externos, que estimulam nosso cérebro. Entre eles, os barulhos, cores, sabores, cheiros e sensações.

A tendência é o nosso cérebro se desligar naturalmente desse tipo de distração, com o passar do tempo. É o que ocorre, por exemplo, quando estudamos e ouvimos música, simultaneamente.

Já a distração emocional ocorre quando, por exemplo, temos um problema em nossas vidas. Pessoas que têm foco desenvolvem uma armadura contra essas inquietações emocionais e, portanto, são menos afetadas por elas.

Saber lidar com os dois tipos de distrações nos ajuda a manter a atenção no nosso foco. O cérebro conecta as informações novas e antigas, criando outras conexões neurais.

Por outro lado, quando não estamos focados, nosso cérebro não faz estas conexões, o que prejudica a retenção do conhecimento.

Nossos sistemas mentais

O livro Foco explica que o cérebro possui dois sistemas mentais semi-independentes e com características próprias. Entender a diferença entre eles é essencial para se desenvolver o  foco.

Os dois sistemas mentais descritos por Daniel Goleman são:

1. Mente bottom-up:

  • Possui alta capacidade de processamento, agindo de forma involuntária. Não percebemos o seu funcionamento.
  • É rápida e usa pouca energia: geralmente assume o comando.
  • Gerencia a forma de como percebemos o mundo.
  • É intuitiva: processa informações por associação.
  • É impulsiva: guia-se pelas emoções.
  • Funciona em modo multitarefas e filtra nossa percepção para o que ela julga relevante.

2. Mente top-down

  • É onde reside a nossa consciência.
  • Dela depende a nossa capacidade de reflexão, autoconhecimento, decisão e planejamento.
  • É mais lenta e consome esforço e energia para ser utilizada, já que não é capaz de trabalhar por muito tempo sem pausas.
  • Aprende novos modelos, planos e, parcialmente, toma conta das nossas respostas mentais automáticas.
  • Processa apenas uma informação de cada vez.

O valor do hábito

Quando se defronta com um novo estímulo, nosso cérebro distribui tarefas mentais entre os dois sistemas acima, com o menor esforço possível, visando o melhor resultado.

Quanto mais desenvolvemos uma habilidade e a transformamos em um hábito ou uma rotina, mais ela é passada da mente top-down para a mente bottom-up.

É o caso do atleta que faz um exercício tantas vezes que ele acaba ficando na memória muscular.
Essa  automatização libera nossa atenção para que possamos aprender coisas novas e nos desenvolvermos. Assim, um dos segredos para desenvolver o foco é transformar nossas principais atividades em hábitos, fazendo com que seu cérebro bottom-up consiga assimilá-los.

Por outro lado, quanto mais expomos nosso cérebro a um volume maior de informações, menor a nossa capacidade de controlá-lo. Quanto mais distraído estivermos, mais propensos a erros, cansaço mental e estresse.

Deixe a sua mente viajar

livro foco

Limitar o foco e a atenção em uma única coisa nem sempre é a melhor opção. Daniel Goleman defende manter o seu foco aberto e os pensamentos à deriva em determinadas situações.

Porém, não é uma boa ideia deixar a nossa mente viajar para qualquer lugar. Devemos conduzir os nossos pensamentos para coisas valiosas e que podem gerar grandes insights.

Para tarefas simples, que demandam pouco foco, como por exemplo, colar envelopes de cartas, vale a pena deixar sua mente completamente à deriva.

Mas isso não funciona bem para todas as pessoas. O que parece simples, pode ser desafiador para quem está acostumado com rotinas extremamente agitada, os executivos e os profissionais da informação, por exemplo. Esses profissionais, muitas vezes, têm dificuldades para se desligar do assunto em foco e explorar novas possibilidades.

Liberando a mente para criar

O livro Foco enumera três etapas principais para se desenvolver a criatividade:

  1. Orientação – quando olhamos para fora e buscamos todos os tipos de informações que possam nos ajudar.
  2. Atenção seletiva – quando focamos especificamente no desafio que queremos resolver.
  3. Entendimento – quando associamos as informações livremente para deixar que a solução apareça.

No mundo atual, onde praticamente todos têm acesso às mesmas informações, sai na frente quem desenvolve a habilidade de combinar ideias de novas maneiras, resolvendo problemas de alto impacto.
A habilidade de divagar deixa nossa mente mais livre para fazer estas combinações, enquanto uma agenda inflexível e cheia de compromissos funciona ao contrário.

Então, se queremos dar asas à imaginação e impulsionar a criatividade, uma boa dica é liberar o nosso cérebro para pensar sem barreiras.

Encontrando o equilíbrio

foco livro

A nossa maior distração não tem origem nas pessoas ou no que acontece ao nosso lado. Ela vem de dentro, da nossa própria mente.

Assim, para concentrarmos, é fundamental controlar nosso impulsos internas. Isso pode ser feito, segundo Daniel Goleman, praticando a filosofia de mindfullness.

Funciona assim: quando prestamos atenção em nossos sentidos e focamos em percebê-los a todo o tempo, os ruídos do nosso cérebro são silenciados, reduzindo as distrações.

O cérebro vive um conflito constante entre divagar e perceber exatamente onde nos encontramos naquele momento.

Assim, se usamos nossa energia para divagar, a percepção do mundo naquele momento fica reduzida. Porém, se focamos em perceber o nosso meio e os estímulos do mundo, nosso cérebro abandona as divagações.

É importante encontrar o ponto de equilíbrio e garantir que nossos pensamentos e performance estejam indo ao encontro de nossos objetivos.

Se nosso cérebro mantém foco constante por muito tempo, ele se cansa e podemos chegar ao ponto de exaustão cognitiva, tornando-nos incapazes de aprender.

Os principais sinais de exaustão cognitiva são: queda na produtividade, irritabilidade e falta de energia para pensar.

Para restaurarmos a energia mental e mantê-la sempre em um alto nível, o ideal é alternar entre atenção voluntariamente focada e divagações.

Para atingir esse meio termo, de tempos em tempos, faça atividades relaxantes. Faça caminhada, brinque com o seu cão, aprecie uma paisagem, jogue conversa fora com um amigo… Enfim, faça algo que não exige grande concentração.

A energia que vem de dentro

Alcançar os objetivos e ter sucesso, seja ele pessoal ou profissional, não é tarefa fácil e sequer acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo que exige trabalho árduo, determinação, foco e renúncias. Um nome para tudo isso é força de vontade.

A força de vontade é ingrediente indispensável para quem quer desenvolver o seu foco. E o caminho mais suave é fazer o que amamos, algo que esteja em sintonia com os nossos valores pessoais.

A força de vontade aumenta na proporção que ouvimos o nosso coração e a nossa intuição.

Resiliência emocional

Desenvolver-se como pessoa é fundamental para que nos tornarmos emocionalmente resilientes. É possível fazer isso de duas maneiras.
A primeira maneira é o autoconhecimento. Isso significa entender nossas forças, fraquezas e gostos para desenvolvermos emocionalmente.
A segunda maneira é lançar mão da metacognição. Ao entender os processos que nos levam a assimilar coisas novas e aqueles que empacam a nossa vida, somos capazes de barrar os hábitos mentais desfavoráveis.

Empatia e foco

daniel goleman foco

Agora, vamos falar da nossa capacidade de compreender o sentimento ou o comportamento de outra pessoa, colocando-nos no lugar dela. Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com foco?
Daniel Goleman aborda o assunto e descreve dois tipos de empatia: cognitiva e emocional.

A empatia cognitiva nos permite ver o mundo através dos olhos dos outros e nos colocar no lugar deles. Basta olharmos para uma pessoa para sabermos se ela está triste. Porém, entender não significa, necessariamente, simpatizar com a causa/sentimento dela.

A empatia emocional nos permite sentir o que os outros estão sentindo. É um fenômeno, muitas vezes, físico, que nos leva a algum tipo de emoção, a partir de um estímulo de outra pessoa.

Entender como funciona a empatia é essencial para desenvolver nossa habilidade de foco. No entanto, existem momentos em que precisamos nos afastar das emoções derivadas da empatia para nos mantermos concentrados no que precisa ser feito.

Pensar no todo e não apenas no agora

Temos o hábito de focar no imediato e nos esquecermos o longo prazo. Não temos um pensamento sistêmico, com uma visão do todo. Isso é um erro.

Veja o exemplo dos engarrafamentos. A solução de curto prazo é simples: aumentar a largura das estradas. Mas, em longo prazo, o problema volta e o transporte de massa fica comprometido.

Nosso modelo mental incompleto sobre engarrafamentos existe porque não levamos em conta as dinâmicas sistêmicas do transporte como um todo.

Mudar essa forma de pensar é necessária e exige treino. Ao focarmos no contexto mais amplo de qualquer situação, aumentamos as suas chances de entender os seus efeitos e buscar soluções, não apenas imediatas, mas para o futuro distante também.

Foco + direcionamento = sucesso

livro foco daniel goleman

Aqui,  Daniel Goleman apresenta a fórmula de sucesso de um bom líder. Para o autor, ter foco e saber direcionar os liderados para os objetivos da organização pesam mais a favor do líder do que as suas qualificações profissionais ou QI elevado.

Veja outras características do líder bem-sucedido:

  • Entende o sistema onde atua e tem uma ótima sinergia entre realidade emocional dele mesmo e das pessoas que busca inspirar.
  • Sabe ouvir e prestar atenção no que importa para os demais e para o grupo.
  • É exemplo, pois, ele tem consciência de que seus liderados olham para onde sua atenção está.
  • Sabe quando alternar entre tornar-se mais eficiente dentro do foco (a habilidade de aprender e evoluir, melhorando a capacidade atual) e explorar fora do foco atual (a habilidade para buscar novas possibilidades);
  • É capaz de comunicar o impacto e o significado do foco da empresa.
  • Foca em identificar e desenvolver o potencial de outras pessoas.

Uma vez que você adquiriu empatia, autoconhecimento e é capaz de influenciar as pessoas, como se destacar e ter certeza de que se tornou um bom líder?

Na prática, é preciso:

  • Compartilhar com os liderados uma visão autêntica dos motivos pelos quais vocês estão tomando essa direção e deixar claras as expectativas para eles.
  • Entender e importar-se de verdade com o que as pessoas buscam em suas vidas, carreiras e no seu trabalho e, a partir daí, dar a sua contribuição.
  • Ouvir conselhos e a experiência dos liderados. Sempre colaborar com o time e saber usar o consenso, quando necessário.
  • Celebrar vitórias, rir e divertir-se com sua equipe. Essa é uma ferramenta eficaz para desenvolver-se emocionalmente.

Um bom time tem foco em desenvolver o autoconhecimento dos seus membros e em trazer à tona discussões relevantes, antes que elas explodam.

Nesse caso, é papel do líder proporcionar este ambiente, fomentando a inteligência coletiva e criando um senso de confiança e segurança em seus liderados.

Focar em leitura é sempre um excelente negócio

Você gostou dessa obra de Daniel Goleman? Agora, você já sabe o motivo que tem levado milhares de pessoas do mundo inteiro a colocarem foco nessa leitura tão importante.

O 12min disponibiliza o resumo do livro Foco para você. O app tem ainda outra obra valiosa do autor, “O Cérebro e a Inteligência Emocional“. Confira o microbook dessa obra por aqui mesmo:

O Cérebro e a Inteligência Emocional

Vá para frente da fila e junte-se aos vitoriosos. Saiba como manter o foco no que de fato interessa e aprenda a usar a inteligência emocional para alcançar o sucesso pessoal e impulsionar a sua carreira profissional.

Boa leitura!




O que é plano de negócios e como montar um?

Você sabe o que é plano de negócios? Fazer uma viagem sem ter um mapa pode ser perigoso. Você pode encontrar percalços inesperados e se colocar em risco tomando o caminho errado. Claro, pode dar sorte e ficar tudo bem, mas as chances são menores. Ter sua própria empresa é como fazer essa viagem. Vamos explicar neste artigo o que é plano de negócios e porque ele se assemelha ao mapa.
Você vai compreender por que organizar as ideias é tão importante ao abrir uma empresa e o que o plano de negócios representa tanto para o público interno quanto externo. Pode parecer apenas uma formalidade, mas os benefícios são reais. Continue lendo para entender de forma concisa o que é plano de negócios!

O que é plano de negócios

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O plano de negócios é essencialmente um documento com todas as informações referentes à empresa. Enquanto o modelo de negócio mostra de forma direta qual é o formato, o plano detalha e amplia os detalhes que mostram porque é viável e como tem potencial.
O objetivo é ajudar o empreendedor a tomar decisões que busquem o crescimento do negócio. Além disso, é necessário em outros contexto, como:

Visão global da empresa

O plano de negócios ajuda o empreendedor a compreender sua própria empresa mais profundamente. Entender o que é plano de negócios e montar cada uma de suas partes já é um exercício importante para se preparar para o mercado.
Você verá mais à frente que será preciso definir missão, visão e valores, por exemplo. Se ainda não tem uma ideia formada sobre isso, será necessário pensar para colocar no papel.

Investidores

Demonstrar que seu negócio está estruturado é muito importante para investidores, futuros sócios, acionistas e bancos. Para conseguir capital, esses agentes precisam confiar no seu negócio e o plano é a maneira de fazer isso.
Além disso, em algumas modalidades de formalização, é necessário apresentar o plano de negócios.

Planejamento de futuro

O plano de negócios também é uma forma de planejar o futuro do negócio. Conhecendo suas características, é possível ter uma ideia de como se adaptar para ter sucesso no mercado dali alguns anos.
Agora que você tem uma visão mais clara sobre o que é plano de negócios e para que ele serve, confira abaixo a explicação de cada um de seus itens. Lembre-se de que não é um modelo engessado; o plano pode mudar de acordo com sua necessidade. Mas comece a traçá-lo por meio do modelo abaixo.

Como fazer um plano de negócios

Vamos explicar de forma sucinta cada uma das partes que integra o plano de negócios.

Sumário

Trata-se de um resumo do plano de negócios, com itens como: pontos mais importantes do negócio, dados dos empreendedores e do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos.
Cada uma dessas partes será melhor detalhada a seguir.

Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições

Aqui é preciso colocar os seus dados e, se houver, os dos sócios. É importante colocar uma apresentação que conste as experiências profissionais e conhecimentos. Assim, você demonstra que entende do mercado onde quer empreender.

Dados do empreendimento

Informe o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ. Caso não haja, coloque o CPF.

Missão da empresa

A missão é a razão da existência de uma empresa. Para ajudar, tente responder às seguintes perguntas:

  • Qual é o seu negócio?
  • Quem é o consumidor?
  • Qual valor você oferece ao consumidor?
  • O que é valor para o consumidor?

Se você já criou o modelo de negócios, essa parte pode ser mais fácil. Aprenda mais sobre isso no livro Business Model Generation. Nele, Yves Pigneur e Alexander Osterwalder demonstram uma metodologia simples e prática para criar um modelo de negócios, especialmente para quem trabalha com inovação.

Setores de atividades

Aqui é preciso definir qual é o seu negócio e em quais setores pretende atuar. Os principais são: agropecuária, indústria, comércio, prestação de serviços.

Forma jurídica

Para que a empresa realmente exista de acordo com a lei, é preciso formalizá-la. Aqui você deve explicitar a forma jurídica escolhida para tanto. As mais comuns para PMEs (pequenas e médias empresas) são: Microempreendedor Individual, Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada e Sociedade Limitada.

Enquadramento tributário

Conte aqui com a ajuda de um contador para definir qual será o enquadramento tributário, a fim de ficar de acordo com a lei quanto aos impostos. Sua empresa pode se encaixar no Simples Nacional, por exemplo, e se beneficiar da redução e simplificação dos tributos.

Capital social

Para montar seu negócio, pode ser necessário investir em equipamentos e ferramentas. Detalhe esses investimentos iniciais aqui – se houver sócios, é preciso definir o quanto cada um está investindo.

Fonte de recursos

Qual será a fonte de recursos para iniciar seu negócio? Você pode colocar aqui de onde veio o dinheiro para início das atividades, se for com recurso próprio, de terceiros (investidores ou instituições financeiras) ou ambos.

Análise de mercado

Estudo dos clientes

Aqui você detalha o seu cliente ideal. Quem já montou o modelo de negócios tem uma ideia melhor sobre isso. Para compreender seu cliente mais a fundo, sugerimos a leitura do livro Buyer Personas, de Adele Revella.
A autora apresenta o conceito de personas e quais ferramentas são úteis no processo de aprendizado quanto ao seu público. Além de compreender melhor quem é seu cliente ideal, você entende mais a fundo como a sua solução resolve a vida dele.
Estudar melhor essa parte ajuda na descrição do cliente em seu plano de negócios.

Estudo dos concorrentes

Aqui você deve demonstrar conhecimento de mercado apontando pontos fortes e fracos de seus concorrentes. Para que seu negócio tenha sucesso, é preciso demonstrar que você sabe o que fazer para vencer a competição.
Uma ótima dica de leitura para a construção dessa parte é Estratégia Competitiva, de Michael Porter. Na obra, ele apresenta técnicas de análise de competidores de forma prática e acessível.

Estudo dos fornecedores

Detalhe quem são os fornecedores de equipamentos, móveis, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços. É importante manter um cadastro atualizado dessas empresas e pessoas, além de detalhes como preço, qualidade, condições de pagamento, etc.

Plano de marketing

Descrição dos principais produtos e serviços

Descreva aqui seus produtos e serviços da forma mais detalhada possível, com características como cor, tamanho, estilo, formato, etc.

Preço

Ao montar o plano de negócios, também é interessante que você saiba o preço que pretende cobrar, bem como o retorno esperado. Avalie quanto o consumidor está disposto a pagar e não deixe de incluir uma análise baseada nos seus concorrentes para a decisão final.

Estratégias promocionais

É interessante incluir também no seu plano de negócio estratégias promocionais de marketing. Assim, você demonstra preparação para atrair clientes por meio dessas ações.
Se você ainda não tem muitos conhecimentos nessa área, sugerimos aprender mais sobre as novas estratégias, pautadas pelas novas tecnologias. Comece lendo Marketing 3.0, de Philip Kotler. Ele é uma das pessoas mais influentes da história no assunto.

Estrutura de comercialização

Aqui você deve explicitar os canais de distribuição, seja em lojas físicas ou na internet.

Localização do negócio

Caso seja um negócio físico, descreva aqui o ponto e seu endereço.

Plano Operacional

Como será a distribuição física da empresa, se houver? Ter um bom planejamento nesse sentido ajuda a organizar melhor os setores e pode até influenciar na produtividade de funcionários.

Processos operacionais

Explique nessa parte como a sua empresa vai funcionar. Fabricação de produtos, funcionamento de serviços, etc.
4.4 – Necessidade de pessoal O que é e como fazer Faça a projeção do pessoal necessário para o funcionamento do negócio. Esse item inclui o(s) sócio(s), os familiares (se for o caso) e as pessoas a serem contratadas.

Plano Financeiro

O plano financeiro é uma parte mais complexa do seu plano de negócios. Conte com a ajuda de contadores e advogados para detalhar os seguintes itens:

  • Investimentos fixos
  • Capital de giro
  • Investimentos pré-operacionais
  • Estimativa do faturamento mensal da empresa
  • Estimativa dos custos de comercialização
  • Estimativa dos custos com mão de obra
  • Estimativa de custos fixos operacionais mensais
  • Indicadores de viabilidade

Ou seja, toda a estrutura financeira necessária para o funcionamento da empresa.

Depois de aprender o que é plano de negócios

o que é plano de negócios 12 minutos 03
Agora que você já sabe como fazer um plano de negócios, é interessante passar por outras três etapas:

Construção de cenários

Esse exercício é importante para se preparar para as intempéries do futuro. Simule cenários variados e pense em ações para evitar que seu negócio sofra. Na situação de uma crise, por exemplo, quais seriam suas estratégias?

Avaliação estratégica

Lance mão de ferramentas e conceitos para determinar a posição estratégica da sua empresa. É interessante detalhar forças, fraquezas e ameaças. Dica de leitura: Estratégia do Oceano Azul, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne. Este clássico é indispensável para quem pretende trabalhar com gestão e empreendedorismo.

Análise do plano de negócios

Depois de criar seu plano de negócios, você deve conseguir responder à pergunta: é viável abrir, manter e ampliar meu negócio? Além disso, você deve considerar que seu plano não é fixo e pode ser atualizado e readaptado à realidade com o passar do tempo.
E aí, este conteúdo foi útil para entender o que é plano de negócios e como montar um? Deixe seu feedback nos comentários!
E se quiser saber mais sobre abertura de empresas e algumas estratégias indispensáveis, recomendamos outro conteúdo do blog: ferramentas gratuitas para economizar dinheiro ao abrir uma empresa.
Boa sorte 😉




Conheça os Melhores Cursos Online Grátis com Certificado

Você quer estudar? A falta de tempo não é um empecilho. Afinal, flexibilidade é uma das grandes vantagens dos melhores cursos online grátis, uma vez que você pode escolher o horário que melhor lhe atende.

Existe uma outra boa notícia: preço. Se você tiver que pagar alguma coisa, geralmente será um valor menor que o desembolsado nos cursos presenciais. Mas, o melhor de tudo é que existem muitas opções de cursos online totalmente gratuitos.

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Variedade é outra grande vantagem. Se você optar por fazer cursos online grátis com certificado, certamente, encontrará uma variedade enorme temas, em empresas de aprendizado ou escolas altamente qualificadas.

Mais vantagens dos cursos online

Os cursos online estão cada dia mais populares. Entre as vantagens para o estudante, destaca-se também:

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  • Os melhores cursos online grátis não perdem em qualidade para os demais. E eles têm a interatividade como grande aliada.
  • O estudante conta com diversas plataformas, recursos tecnológicos e uma variedade de materiais de apoio, como vídeos, podcasts, chats, fóruns de discussão, TED Talks etc.
  • E, se o certificado é importante, então você tem um motivo a mais para investir no aprendizado online. Muitas instituições oferecem o comprovante ao estudante, ao final do curso.

O peso contrário

Encontrar os melhores cursos online grátis é tarefa fácil. No entanto, o estudo à distância ganha mas, também, perde alguns pontos em comparação aos cursos presenciais. Em resumo: existem os prós e os contras.

No lado contrário, estão:

  • A baixa socialização durante o ensino à distância, uma vez que você não encontra com os demais alunos. Isso pode afetar o networking. A boa notícia é que o estudante consegue contornar o problema, em parte, por meio dos contatos virtuais.
  • Disciplina. Como está nas mãos do aluno decidir quando e onde estudar, a falta de disciplina pode comprometer os resultados.
  • E, algumas pessoas têm dificuldade para entender conteúdos sozinhas, sem a presença do professor.

Você precisa avaliar o que é melhor no seu caso em especial.

Os melhores cursos online grátis

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Quando se trata de cursos online, você pode viajar pelo planeta. As opções gratuitas estão por todos os lados, nas mais variadas áreas.

Inúmeras instituições, inclusive as renomadas universidades americanas Harvard, MIT e Yale oferecem cursos online gratuitos.

Geralmente, o material é disponibilizado em inglês, mas existem alternativas com tradução para o português e diferentes idiomas, como é o caso do MIT.

Além das universidades, existem ainda empresas e entidades especializadas em educação à distância, muitas delas 0800 – ou seja, totalmente de graça. Que tal conhecer o Coursera?

Coursera coloca num mesmo local mais de dois mil cursos gratuitos, por meio de parcerias com universidades e organizações.

Então, se você quer saber onde estão os melhores cursos online grátis, a resposta é simples: no mundo inteiro.

Mas se você quer ficar por aqui mesmo, tudo bem. As instituições brasileiras também oferecem aprendizado pela internet de excelente qualidade.

Assim, se você quer fazer um curso online grátis com certificado, existem dois caminhos para começar. Ou você faz uma busca por tema e/ou área de interesse, ou você define a escola e verifica quais os cursos são disponibilizados dentro do que você pretende estudar.

Você irá se surpreender com o resultado da sua busca. Nós selecionamos, aqui, alguns sites nota 10 que oferecem os melhores cursos online grátis. Vale a pena viajar nessa pesquisa!

FGV Online

A Fundação Getúlio Vargas participa do OpenCourseWare Consortium (OCWC). Trata-se de um consórcio que disponibiliza conteúdo e material didático online e totalmente gratuito para qualquer pessoa que se interessar. São dezenas de cursos das mais variadas áreas, com emissão de certificado.

ITA

Se você está procurando os melhores cursos online grátis na área de tecnologia, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica é uma alternativa. As aulas são oferecidos por meio do Coursera. Clique aqui para visualizar as opções.

UFRGS

Por meio da plataforma Lúmina, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul oferece 14 cursos online gratuitos, com certificados.

Unicamp

Também, em parceria com o Coursera, a Universidade Estadual de Campinas oferece os cursos de Processamento Digital de Sinais e Empreendedorismo, ambos gratuitos. No entanto, existe taxa para emissão dos certificados.

Fundação Bradesco

Em sua Escola Virtual, a Fundação disponibiliza cursos online gratuitos e com certificados na seguintes áreas: Administração; Aperfeiçoamento Comportamental; Banco de Dados; Desenvolvimento de Aplicativos; Gestão de Governança e Informática.

Sistema Fiep

As unidades do Sesi, Senai e IEL do Paraná disponibilizam uma quantidade enorme de cursos online gratuitos, nas áreas de Liderança e Gestão de Carreira; Setores Industriais; Qualidade de Vida; Educação e Cultura; Responsabilidade Social. Ao final, os estudantes recebem certificado.

Senai

Os cursos online e gratuitos do Senai abordam temas transversais que desenvolvem capacidades para o mundo do trabalho. Para quem já está no mercado, oferecem atualização das competências profissionais.

SEBRAE

Todos os cursos online do Sebrae EAD são gratuitos e focados no ambiente de negócio. Existem, ainda, várias oficinas e jogos corporativos à sua disposição.

Prime Cursos

A empresa, especializada em ensino à distância, oferece cursos gratuitos e com certificados. Os temas são bastante variados, como Atendimento a Cliente, Educação Especial, Normas de Segurança, Direito Ambiental e muitos outros.

Intel

Para a galera de Tecnologia da Informação, uma boa dica são os cursos gratuitos da Next Generation Center, com emissão de certificados.

Hospital Albert Einstein

Os cursos são relacionados a temas de saúde. Existem opções totalmente gratuitas e, ao final, o hospital emite uma declaração de participação.

BMF & Bovespa

Os cursos gratuitos são: A Bolsa: Seus Ambientes e Mercados; Como Investir no Tesouro Direto; Finanças Pessoais e Investimentos em Ações; Guia de Investimentos em Renda Fixa; Mercado de Ações; Por Dentro da Clearing; Por Dentro da Clearing – SINACOR.

Cursos gratuitos com taxas para emissão de certificado

Se o certificado fizer muita diferença para você, fique atento ao se cadastrar. No caso das empresas de educação à distância, na grande maioria das vezes, quando você não paga pelo curso, precisa desembolsar algum dinheiro para o comprovante. Veja alguns exemplos:

Cursos Abeline

A Associação Brasileira de Educação Online tem em sua plataforma vários cursos gratuitos de Qualificação Profissional. A taxa para obter o certificado é de R$32,00.

Veduca

Na plataforma da Veduca, você encontra vários cursos gratuitos, nos mais variados segmentos. Ao fazer o upgrade para receber o certificado, o aluno paga uma taxa de R$ 99,00.

Eduk.me

A plataforma de ensino online também oferece cursos gratuitos e, como as demais, nestes casos, o certificado é emitido mediante pagamento de uma taxa de R$ 27,00.

Khan Academy

A unidade brasileira do instituto Khan Academy disponibiliza uma grande quantidade de cursos para as mais diversas áreas e idades, no entanto, não emite certificados de cursos de extensão.

Aulas gratuitas nas universidades

Algumas universidades não oferecerem cursos online completos e, sim, aulas e/ou conteúdos produzidos pelos respectivos professores. Nesses casos, elas não emitem certificados, mas o aprendizado pode ser compensador. Vamos citar alguns exemplos, no entanto, a lista é bem maior.

USP

A Universidade de São Paulo oferece aulas gratuitas de libras, italiano ou astronomia. Além disso, qualquer pessoas pode assistir o conteúdo das aulas da USP, por meio da plataforma e-Aulas USP. O acesso é gratuito.

Unicamp

Além dos cursos gratuitos, a Unicamp mantém uma plataforma aberta ao público em geral, com conteúdos livres produzidos pelos seus professores. É o portal e-Unicamp.

Unesp

A Universidade Estadual Paulista tem o Unesp Aberta, que oferece aprendizado online gratuito em diversas áreas. Alguns cursos são disponibilizados por meio da Univesp TV e você ainda pode acessar conteúdos pelo Youtube.

Gostou das nossas dicas para fazer os melhores cursos online grátis? Então, se você quer investir em aprendizado, mãos à obra.

5 Dicas para você ter sucesso nos estudos online

Para você seguir adiante e tirar o máximo proveito dos seus estudos a distância, nós selecionamos 5 dicas legais. Anote aí:

1. Entenda quais são os recursos técnicos necessários

Você vai precisar dos equipamentos adequados para levar o seu projeto adiante. Por exemplo, o seu computador (ou outro dispositivo) a ser usado deve acessar todas as ferramentas do curso online escolhido. E, também, certifique-se de que você sabe realmente utilizar esses recursos. Se não, corra atrás de aprender, antes de começarem as aulas.

2. Mantenha contato com os seus instrutores

Você deve fazer isso o mais rápido possível e com frequência. Permaneça sempre atento às instruções e feedbacks deles. Mas não fique preso somente aos instrutores, porque eles não estarão disponíveis 24h por dia. Então, busque respostas por conta própria também, por exemplo, nos livros, internet etc. Manter-se conectado com os colegas também é uma boa dica. E isso traz benefício extra para você – networking.

3. Seja organizado e tenha um planejamento

Por mais que o seu curso esteja bem estruturado e seja de fácil navegação, você terá que criar o seu próprio programa de estudos. Muitas vezes, é tarefa do aluno encontrar seu jeito e horário de estudar, conciliando tudo com trabalho, família e vida social. Se você não se organizar, pode se perder no meio do caminho, inclusive, deixando passar as datas de entrega das atividades, por exemplo.

4. Escolha um lugar para os seus estudos

Não é porque você escolheu um curso online que não precisa se preocupar com o local de estudos. Pelo contrário, você receberá dever de casa – muitos, aliás, Então, certifique-se de que tenha um ambiente apropriado, de preferência confortável e onde você possa se  concentrar. Não precisa ser, necessariamente em casa. Que tal encontrar uma sala no seu local de trabalho? Ou na biblioteca? Escolha o que é melhor para o seu caso específico. Ms lembre-se de elimine o máximo as distrações ao seu redor, por exemplo, desligando o celular, a TV, desativando os alertas de email e outras mensagens etc.

5. Não deixe tudo para a última hora

Um curso online exige muita disciplina e se você ficar adiando sempre o seu dever de casa, poderá se enrolar no final. Execute as tarefas à medida que forem liberadas e, principalmente, não atrase a entrega. Isso lhe dará, inclusive, mais tranquilidade.

Invista nos livros também

Paralelamente, uma excelente recomendação para você alavancar sua carreira é usar a leitura como aliada, na busca do crescimento pessoal e profissional.

No app 12min, o que não falta é livro bom. As melhores obras do mundo do negócio estão esperando por você. Veja, a seguir, uma mostra da nossa biblioteca:

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

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Essa obra, que conquistou o topo da lista dos livros mais lidos em 2017, destaca a importância de se entender o nosso modelo mental, como ele se forma, quais a suas limitações e como trabalhar para desenvolvê-las.

Você pode ler ou ouvir por aqui mesmo:
Os Segredos da Mente Milionária

O Poder do Hábito – Charles Duhigg

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Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

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Uma obra espetacular e obrigatória para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais. Para muitos empreendedores, a leitura e o entendimento de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas valem mais que um MBA.

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

As Armas da Persuasão

Excelente indicação de leitura para as equipes de vendas. O livro mostra como persuadir uma pessoa e, também, como evitar que sejamos transformados em uma vítima da persuasão.

Leia ou ouça por aqui mesmo!

As Armas da Persuasão

Boa leitura e ótimos aprendizado! Lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos!




O que é matriz BCG e como usar no seu negócio?

Você sabe o que é matriz BCG? Ela é muito utilizada por empreendedores que precisam melhorar a oferta de seus produtos ou serviços, ajudando a priorizar o que é mais rentável. Se você precisa de uma nova análise da sua carteira, pense em começar a aplicá-la.
Afinal, nem sempre o produto que custa mais caro é aquele que gera mais renda. O esforço despendido em sua produção pode reduzir o lucro e em alguns momentos pode ser melhor priorizar um que seja intermediário.
Neste post, vamos entender melhor o que é matriz BCG e como você pode utilizá-la para melhorar o rendimento da empresa. Pronto? Vamos lá!

O que é matriz BCG


Não, não é a vacina.
BCG é a sigla de Boston Consulting Group (Grupo de Consultoria de Boston), empresa fundada por Bruce Henderson, que apresentou o modelo pela primeira vez. A ferramenta é utilizada para dispor o portfólio de produtos e serviços e identificar o potencial de cada item com relação ao mercado.
Para isso, classificamos os produtos e serviços em quatro quadrantes, baseados no nível de crescimento da indústria e na posição competitiva (market share). Esses dois âmbitos revelam a possível lucratividade do portfólio da empresa em termos de receita necessária para suportar cada item e receita gerada por ele.
No final, você saberá quais são os produtos e serviços que devem ser priorizados. A matriz ajuda negócios a determinar as oportunidades de crescimento a longo prazo e de decidir quais produtos ou serviços não devem receber investimento ou ser descontinuados.
Para aplicar o modelo de matriz BCG, é necessário estudá-la. Não basta apenas distribuir os itens pelos quadrantes, deve ser feita uma análise, que nem sempre é fácil mas pode ajudá-lo a entender muito sobre seu negócio.
A BCG foi criada inicialmente para negócios de grande porte, mas, com ajustes, pode ser utilizada também por pequenas e médias empresas. A única restrição é com relação a negócios novos. Quem ainda está na fase de planejamento ou nos primeiros anos não tem informações suficientes para entender o histórico de produtos e serviços.
Agora que você já sabe um pouco sobre o que é matriz BCG, vamos aprender a analisá-la e aplicá-la no seu negócio.

Como criar uma matriz BCG

O modelo de matriz BCG é fácil de utilizar, mas alguns especialistas o consideram simplificado demais. Ainda assim, é uma ferramenta importante para começar a entender o potencial do seu portfólio. Você não precisa parar de analisar com ela, mas para traçar as primeiras ideias e ter uma visão geral do que tem disponível, é essencial.
Antes de passar a explicar cada quadrante, vamos entender as dimensões que pautam o modelo de matriz BCG:

Posição competitiva (market share)

Vamos considerar a posição relativa do produto no mercado. Quanto mais alta a posição, mais alto o lucro, pois uma empresa que produz mais se beneficia da economia de escala e da curva de experiência, o que resulta em maiores lucros. Ou seja, quanto mais itens produzir, menor será o custo de produção desses itens. No entanto, vale a pena notar que algumas empresas podem experimentar os mesmos benefícios com menores resultados de produção e menor participação de mercado.

Taxa de crescimento do mercado

Quanto mais crescimento do mercado, maiores os ganhos e, às vezes, lucros. Mas ao mesmo tempo, mais dinheiro é consumido mas também consome muito dinheiro, que é usado como investimento para estimular o crescimento. Portanto, produtos ou serviços que operam em indústrias de crescimento rápido são grandes usuários de caixa. Vale a pena investir somente quando há expectativa de crescimento ou pelo menos manutenção do market share no futuro.
Muito bem, agora que entendemos melhor o que é matriz BCG e quais são seus principais elementos, vamos aos quadrantes.

Cães / abacaxis


Produtos com pouco market share em um mercado de crescimento baixo. No geral, não compensa tanto investir nos cães porque geram pouco retorno financeiro.
Mas isso não é verdade para todas as companhias. Você pode querer manter um cão (também chamado de ‘abacaxi’) para evitar o avanço de um competidor, por exemplo. Por isso, é necessário realizar análises profundas antes de retirar do portfólio.

Pontos de interrogação


Produtos de mercados que crescem muito, mas têm pouco market share. Muitos pontos de interrogação têm potencial para crescer e se tornarem estrelas e mais no futuro, vacas leiteiras.
Mas isso não acontece sempre, com a possibilidade de se transformar em um cão caso o market share ideal não seja alcançado. Por isso, a análise aqui deve ser profunda antes de considerar investimentos.

Estrelas

o que é matriz bcg 12 minutos 02
Produtos de mercado em alto crescimento com alto market share. As estrelas são lucrativas, mas também gastam muito dinheiro. O conselho aqui é investir para que elas se tornem vacas leiteiras eventualmente, gerando lucro para o negócio.
Entretanto, investir em uma estrela não quer dizer que ela vá se tornar vaca leiteira no futuro. Isso depende da movimentação do mercado – os que passam por mudanças rápidas podem receber alternativas mais baratas e de tecnologia mais avançada, por exemplo.

Vacas leiteiras


Produtos em mercado de crescimento baixo, mas que têm grande market share. Esses itens são os mais rentáveis e devem ser nutridos. O ideal é investir o dinheiro ganhado com as vacas leiteiras nas estrelas, a fim de apoiar seu crescimento.
De acordo com a matriz BCG, não é preciso investir para que as vacas leiteiras cresçam, apenas oferecer o suporte necessário para que mantenham o market share.

Preenchendo os quadrantes passo a passo

Para facilitar um pouco o entendimento de o que é matriz BCG e o seu processo de análise, siga estes passos:

Passo 1 – Escolha a unidade

Você pode utilizar o modelo de matriz BCG para analisar marcas separadamente, produtos específicos ou a empresa como um todo. Mas antes de começar, defina esse escopo.

Passo 2 – Defina o mercado

Essa é uma parte importante para que sua análise seja bem sucedida. Um mercado mal definido pode levar a resultados ruins. Por exemplo: se formos analisar a Mercedes-Benz da Daimler no mercado de carros de passeio, seria um cão, com menos de 20% de mercado. Mas, se formos analisar o mercado de carros de luxo, se torna uma vaca leiteira.

Passo 3 – Calcule o market share relativo

Calculamos dividindo o market share da sua marca pelo market share do seu maior competidor. Se o market share do seu competidor foi de 25% e o seu 10% no mesmo ano, seu market share relativo seria 0,4.
No quadrante, deixamos o canto esquerdo superior para 1, o meio para 0,5 e o canto direito superior para 0.

Passo 4 – Determine a taxa de crescimento do mercado

Este índice você encontra em relatórios do mercado, liberados nos veículos de mídia especializada.

Passo 5 – Desenhe os círculos na matriz

Depois de calcular tudo, coloque seus itens distribuídos pelos quadrantes. Desenhe um círculo para cada um e o tamanho do diâmetro deve ser relativo ao lucro que aquele produto, serviço ou marca vale.

Matriz BCG e as decisões do empreendedorismo: dicas de leitura

Como você viu, entender o que é matriz BCG ajuda muito na tomada de decisões de um negócio. Quando você já tem uma carteira diversificada, pode ser a hora de colocar tudo em perspectiva e compreender o que vale mais a pena.
Claro, os quadrantes podem ser uma representação simplificada da realidade, mas isso não tira a compreensão do “todo” que eles trazem. Para ajudá-lo ainda mais com as decisões da sua empresa, confira esses livros:

  • The Effective Executive – Peter F. Drucker: aprenda a decidir melhor quais são os próximos passos seguindo estratégias inovadoras que as outras pessoas ignoram.
  • Pense Como um Freak – de Stephen J. Dubner: pense de forma não tradicional para resolver problemas de formas eficientes e menos complexas do que imaginava.
  • Dobre Seus Lucros – Bob Fifer: conheça maneiras de reduzir custos e melhorar os resultados da empresa em seis meses ou menos.
  • Contágio – Jonah Berger: Entenda por que algumas coisas geram buzz e fisgam consumidores e outras nem tanto.

Para aprender mais sobre o mundo dos negócios, não deixe de acessar o 12Min. Conte para nós o que achou da plataforma, ficaremos felizes em saber a sua opinião! Boa leitura! 😉




Entenda o que é previdência complementar e quais suas vantagens

Você é daquelas pessoas que não tem disciplina para investir dinheiro em longo prazo? Deposita, gasta, deposita de novo? Se a resposta é sim, então, a previdência complementar é uma boa opção para forçar você a guardar dinheiro para o futuro.
Por outro lado, se você está pensando em fazer o seu dinheiro render para a aposentadoria, é bom pesquisar um pouco mais. Alguns especialistas afirmam que, nesses casos, a previdência complementar não é a opção mais atraente.
Mesmo assim, muita gente ainda recorre à previdência complementar – também chamada de previdência privada – como forma de engordar a aposentadoria do INSS, que é sempre uma mixaria.
Como o mercado está abarrotado de opções de previdência complementar, a dica é entender o que está sendo oferecido para você e, depois, comparar as opções, antes de se decidir. Fique atento aos “detalhes”, como rentabilidade, taxa administrativa e outras taxas cobradas.

O que é Previdência Complementar

previdência complementar 12 minutos 02
A previdência complementar é uma aplicação financeira. Todos os meses você deposita uma quantia, com previsão de retirada em longo prazo.
Na hora de resgatar o seu dinheiro, você pode optar por embolsar tudo de uma só vez ou receber um valor mensal. Mas se você contribui com R$ 10,00 ao mês, não espere milagre na hora de rever a grana.

Os planos de Previdência Complementar no Brasil

Existem 2 planos de previdência complementar: os planos abertos e os planos fechados.

Planos abertos

Como o próprio nome sugere, os planos abertos (previdência complementar aberta) podem ser contratados por qualquer pessoa. Nesse caso, existem duas opções: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Eles são oferecidos pelos bancos, gestores de fundos e seguradoras.

Planos fechados

Também conhecidos como fundos de pensão, os planos fechados entram na carteira de benefícios de uma empresa aos seus funcionários (exclusivamente para eles). São parecidos com o PGBL dos planos abertos, com uma diferença: a taxa administrativa fica por conta do empregador.
Muitas empresas oferecem uma “ajudinha” a mais para engordar a aposentadoria dos seus funcionários, contribuindo com um percentual que, em alguns casos, é de até 100% do valor aplicado por cada empregado. Ou seja, para cada real investido, a empresa acrescenta mais um real.
Independente do seu plano – aberto ou fechado – você tem que optar por um tipo de tributação, que pode ser progressiva ou regressiva. Isso representa o tamanho da mordida do leão no seu Imposto de Renda.

Investir na tributação progressiva ou regressiva?

A tributação progressiva segue a mesma alíquota aplicada aos salários, ou seja, de zero a 27,5%, de acordo com o valor a ser retirado.
É uma opção quando se pretende acumular um patrimônio baixo. Nos casos de fundos de pensão, se você planeja ficar na empresa por muito tempo e resgatar o valor quando sair.
A tributação regressiva varia de 10% (para o dinheiro que permanece depositado por 10 anos ou mais) até 35% (caso você mantenha o investimento por menos de 2 anos). É o melhor investimento para quem planeja juntar patrimônio a longo prazo.
Na altura do campeonato, você deve estar se perguntando: afinal, qual a melhor opção? Depende do que você quer para o seu futuro, da sua capacidade de poupança, do prazo, do tipo de declaração do IR e uma série de outros fatores.
Vale a pena estudar detalhadamente os prós e contras de cada tabela de tributação. Uma assessoria especializada é uma boa saída para você não entrar numa fria, perdendo dinheiro ao invés de ganhar.

PGBL e VGBL

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), “o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é classificado como seguro de pessoa, enquanto o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é um plano de previdência complementar”. Mas a principal diferença entre ambos está na tributação.

VGBL

  • O Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos. Isso significa que você paga imposto ao longo da vida, em parcelas menores, sem causar grandes impactos.
  • Os prêmios/contribuições pagos a planos VGBL não podem ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual do IRPF. É mais adequado para quem utiliza o modelo simplificado de Declaração do IRPF ou quem já ultrapassou o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução dos prêmios e, ainda, quer complementar a renda.

PGBL

  • O imposto só incide na hora do resgate sobre o valor total, mesmo que o resgate seja feito aos poucos.
  • Os participantes que utilizam o modelo completo na Declaração do Imposto de Renda podem abater as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual.

Mas, a SUSEP faz uma alerta: cuidado para não pagar IR duas vezes. Segundo a entidade, “se você utiliza a declaração simples de IR, não contrate um PGBL”.
Se fizer isso, “você pagará IR sobre o montante de sua renda atual, sem o abatimento, e sobre o montante acumulado no PGBL no futuro, o que corresponde a uma dupla tributação”.

O peso das taxas


Se você vai investir na previdência complementar, esteja preparado para pagar por isso. Além das taxas de administração e gestão financeira, até 3% ao ano, existe a taxa de carregamento, que chega a 5% de cada depósito mensal.
A boa notícia é que já existem opções mais baratas que podem competir com fundos de renda fixa comuns. Invista em paciência para pesquisar antes de aplicar o seu dinheiro.

Previdência social (INSS) ou previdência complementar: qual o melhor investimento?

Tem muita gente que aposta no item segurança para aplicar no INSS. Afinal, nesse caso, não existe o risco de acordar numa manhã e receber a notícia de que o seu banco quebrou e você perdeu o investimento de uma vida.
Mas esse problema pode ser contornado, se você fizer opção por um banco ou instituição de credibilidade ou até mesmo um banco público. Sem considerar que o risco do INSS “fechar as portas” pode ser uma realidade, se levarmos em conta a qualidade da administração do Instituto.
Quanto aos rendimentos, não há dúvida de que o INSS é menos atrativo do que a previdência complementar.
No entanto, se você é mais conservador e continua temendo a quebra do banco, invista no INSS e na previdência complementar ao mesmo tempo.

4 cuidados na hora de contratar a previdência complementar

Não confie 100% nas simulações

A rentabilidade prevista nas simulações não é exatamente o que você irá receber. Os especialistas alertam que, na maioria das vezes, elas levam em conta a inflação e criam uma expectativa além do real. No futuro, isso significará frustração.

Saiba por quanto tempo você pretende deixar o dinheiro aplicado

Previdência complementar não é a melhor opção para investimentos a curto prazo. Para esses casos, existem outras opções de aplicações com tributação mais baixa e rendimento melhor.

Procure se informar sobre os custos

Como já mencionamos acima, as taxas de administração e de carregamento podem comprometer o seu investimento. Procure se informar e, principalmente, entenda o impacto que elas podem causar no seu bolso.

Em caso de dúvida, busque assessoria especializada

São muitos fatores que constroem um excelente plano previdência complementar.
Além do tipo de plano, tabela tributária, rendimento, taxas, liquidez etc, você deve se informar também sobre planejamento sucessório, imposto sobre herança, portabilidade e muito mais.
Se você não se sentiu confortável com o mundo de informações que você leu e o gerente do banco lhe passou, busque apoio de quem entende do assunto. E tenha uma feliz aposentadoria.

Aprendendo mais sobre como cuidar do seu dinheiro

Previdência complementar bem planejada pode ser uma forma de garantir a qualidade de vida no futuro. Mas, você tem outras maneiras de começar a ganhar dinheiro hoje.
Existem muitas histórias inspiradoras e, também, conselhos e dicas de quem já percorreu esse caminho com sucesso. Tudo isso, você encontra nos livros.
A equipe do 12Minutos resolveu dar uma mãozinha na seleção dos best-sellers que vão ajudar você a pensar e cuidar do seu dinheiro e maneira bem diferente. Prepare-se!
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Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Primeiríssimo lugar na preferência dos leitores do 12Min, em 2017, a obra responde uma pergunta comum: por que algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho? Vale a pena mergulhar de cabeça nessa leitura se você está pensando em engordar a sua poupança.
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Pai Rico Pai PobreRobert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Você certamente já ouviu falar desse best-seller. E não é por acaso que a obra se mantém em destaque na lista dos livros mais lidos. O autor quebra crenças e sugere que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos. É uma boa opção para aprender com quem é especialista em fazer seu dinheiro valer mais.
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Adeus, Aposentadoria – Gustavo Cerbasi

Existe um jeito de garantir seu futuro sem depender dos outros. O autor prova que o modelo atual de previdência não é mais a melhor opção. Afinal, a aposentadoria deixou ser ser a etapa final para se transformar em um recomeço. Essa leitura pode ajudar você a planejar e viabilizar um novo plano.
Leitura é sempre um investimento! Vamos lá fazer o seu dinheiro render mais?




O que é PDCA e como ele é aplicado na gestão

Em inglês, a sigla PDCA significa “Plan-Do-Check-Act” – Planejar, Executar, Checar e Agir. Isso nada mais é do que uma sequência de ações que nos permite controlar algum processo, corrigir erros e solucionar problemas que surgem no meio do caminho.
No mundo organizacional, não basta fazer direito. É fundamental melhorar sempre. E o caminho para isso é o planejamento e a mensuração dos resultados. Nesse ponto, entram as ferramentas de qualidade e, assim, você precisa saber o que é PDCA.

O que significa PDCA

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Mas o que é PDCA? Em inglês, a sigla significa “Plan-Do-Check-Act” – Planejar, Executar, Checar e Agir. Isso nada mais é do que uma sequência de ações que nos permite controlar algum processo, corrigir erros e solucionar problemas que surgem no meio do caminho.
E problema é o que não falta nas empresas. E quando eles aparecem, devem ser tratados de forma a solucioná-los e, também, evitar que se repitam.
O que deve ficar claro é que um problema, uma falha e um erro são apenas a ponta de um iceberg. Tem muita coisa “escondida” que você precisa descobrir e entender antes de tomar qualquer atitude.

Importância do PDCA

As empresas utilizam várias ferramentas eficazes de gestão da qualidade. O PDCA é uma delas. Mas, o que faz do PDCA algo tão valioso?
Ocorre que, quando se tem estratégia e foco, fica mais fácil alcançar as metas. E o sucesso gera motivação na equipe e, consequentemente, maior produtividade e qualidade.
Outra grande colaboração do PDCA para uma empresa é que o método destaca a medição em primeiro plano. Segundo Peter Drucker, “o que não pode medir, não se pode gerenciar”.
Se você sabe o que é PDCA, sabe que ainda um método rápido e fácil de ser aplicado. Pode ser utilizado por empresas de qualquer porte, desde uma micro, pequena ou até uma grande organização.
Se todas as etapas forem cumpridas corretamente, o resultado é sempre positivo.

Entendendo cada etapa do que é PDCA


A essa altura, você ainda tem dúvidas sobre o que é PDCA? Para entender melhor essa “roda” de solução de problemas, vamos mostrar um resumo de como funciona cada uma das quatro etapas.
No entanto, é importante ficar claro que, por se tratar de um ciclo, o PDCA não pode ser interrompido. E o ciclo do PDCA deve seguir a ordem estabelecida, começando sempre pelo planejamento, com o foco na melhoria contínua.
Vamos entender as etapas:

  1. PLANEJE (PLAN)

Esse é o momento de identificar um problema, levantar as informações, analisá-las e planejar a estratégia de solução. Tudo isso com base nas diretrizes e políticas da empresa.
No planejamento, a equipe deve focar em três fases: definição dos objetivos do PDCA; escolha do caminho a seguir para se alcançar esses objetivos; e os métodos que serão utilizados.
Um trabalho cuidadoso e detalhado nessa etapa evitará falhas, retrabalho e perda de tempo (e perda de paciência também) nas etapas seguintes.
Cada projeto tem um objetivo específico, o que significa que a estratégia é diferente. O que dá certo em uma determinada situação ou em uma empresa, não tem o sucesso necessariamente garantido ao ser replicado.

  1. EXECUTE (DO)

Chegou a hora de arregaçar as mangas e agir. Essa é a etapa de implementação de tudo o que foi planejado. No entanto, alguns especialistas recomendam realizar um teste, antes de partir para uma mudança significativa.
Cada pessoa da equipe deve saber exatamente qual o seu papel nesse processo e fazer tudo o que for possível para cumprir a meta. O envolvimento e o comprometimento das pessoas são essenciais para o sucesso dessa fase.
Uma boa saída para se obter engajamento da equipe e melhores resultados com o PDCA é treinar todos os envolvidos no processo. O funcionário tem que conhecer claramente o que é PDCA, o objetivo, quais os métodos serão aplicados e o que se espera dela.
As atividades dessa etapa devem ser monitoradas com atenção especial para que o planejamento siga à risca o que está no papel, sem quaisquer desvios.

  1. CHEQUE (CHECK)

Você não pode sair fazendo as coisas e achar que está tudo bem. Não funciona assim. Você tem que revisar o processo, analisar os resultados, os dados coletados e checar se tudo está rodando como planejado.
O objetivo dessa fase é descobrir possíveis erros ou falhas no processo.
Registre todos os dados do PDCA. Você pode precisar dessas informações no futuro.

  1. AJA (ACT)

Essa é a fase de se corrigir o que não saiu exatamente como o planejado. Se alguma coisa deu errado, reinicie o ciclo do PDCA com um novo plano. Use todo o aprendizado para melhorar o processo. Por outro lado, se tudo ocorreu perfeitamente bem, utilize a experiência para outras mudanças e melhorias contínuas, com novos ciclos.
Resumidamente, são três principais ações nessa fase do PDCA.

  1.     Corrigir os desvios em relação ao objetivo inicial;
  2.     Analisar os resultados um a um. Se for identificada qualquer situação que não esteja em sintonia com os padrões da empresa, a equipe deve avaliar as causas e propor ações para corrigir os desvios.
  3.     Estabelecer melhorias nos sistemas e nos métodos adotados.

O que evitar no PDCA

A equipe deve ficar atenta para não permitir atrasos ou qualquer imprevisto que possa impedir que o PDCA rode normalmente. Veja o que você não deve fazer de jeito nenhum:

  1. Integrar uma equipe de solução de problema sem saber exatamente o que é PDCA e pra que ele serve;
  2. Começar a agir antes de ter um planejamento estratégico;
  3. Pular a etapa da escolha dos métodos a serem utilizados;
  4. Partir para a ação sem entender claramente o objetivo e/ou o seu papel no processo;
  5. Não monitorar regularmente se o planejamento está sendo realizado e se os resultados são os esperados;
  6. Não se preparar para corrigir as falhas ou, até mesmo, reiniciar o PDCA;
  7. Encerrar um PDCA, esquecendo-se de que se trata de um ciclo contínuo;
  8. Não replicar em outro projeto todo o aprendizado adquirido num processo de PDCA.

Simples e fácil de aplicar

Agora você já sabe o que é PDCA. E como ferramenta de gestão da qualidade, uma boa dica é lembrar sempre que a prática melhora o resultado.
Como você pode observar, o PDCA não é nenhum bicho de sete cabeças. Apesar de poderoso, é simples e fácil de ser aplicado em qualquer empresa, dos mais variados segmentos, para resolver problemas ou desenvolver projetos.
Se você quer saber mais sobre administração, gestão e produtividade, o 12min tem um monte de opções de leitura que se encaixam perfeitamente nas suas necessidades.

Veja abaixo o que nós separamos para você! Mas lembre-se que existem muitos outros livros para escolha na prateleira virtual, de acordo com o seu interesse.

A Meta – Um Processo de Melhoria Contínua

A Meta – Eliyahu M. Goldratt & Jeff Cox

Best-seller do mundo dos negócios, a obra examina de forma prática e realista todos os principais conceitos de uma indústria, sempre buscando a solução dos problemas, por meio do uso da teoria dos gargalos.

 

Liderando Mudanças – John P. Kotter

Liderando Mudanças

Uma verdadeira referência para a gestão de mudanças e um importante fundamento para líderes empresariais e organizações de sucesso em todo o mundo.

Oportunidades disfarçadas – Carlos Domingos

Oportunidades Disfarçadas

Tropeços e inconvenientes que nos cegam do quanto podemos tirar proveito para dali reconhecer oportunidades incríveis de crescimento e evolução.

Invista em você. Boa leitura!




O que são mapas mentais e como eles podem te ajudar

Mapas mentais são a melhor forma de capturar pensamentos e memorizá-los. Permitem mais do que apenas tomar notas: você pode ser mais criativo e resolver mais problemas colocando as informações de forma visual e “caoticamente organizada”.
Se você não consegue ter brainstormings produtivos e sofre com a sobrecarga de informações, precisa aprender como criar mapas mentais. Essa ferramenta tem o potencial de mudar a forma como você faz as coisas totalmente.
Para quem ainda é novo no assunto, trouxemos neste texto uma explicação sobre o que são e como criá-los. Continue lendo para saber mais!

O que são mapas mentais

Um mapa mental é basicamente um diagrama que conecta informações ao redor de um assunto central. Você pode imaginá-lo como uma árvore, com um tronco e seus galhos. O importante é imaginar uma estrutura com um item central de onde irradiam linhas, palavras, cores e imagens de acordo com o tema em discussão.
O centro pode ser um assunto abrangente, como poesia, e os galhos são subtópicos ou ideias relacionadas aquilo, como poetas famosos, livros de poesia, etc. Mapas mentais mais detalhados podem mostrar os subtópicos que se relacionam entre si.
Você pode fazer mapa mental para vários temas, como para pensar na sua carreira, para aprender coisas novas, como uma nova língua, para resolver problemas, criar sumários de livros, definir metas, discutir assuntos com grupos (brainstorming), dentre outros usos.
Você pode criar seu mapa mental com post its, pincéis, canetas ou mesmo softwares de mapas mentais que permitem links e anexos. O objetivo é transformar assuntos em sistemas visuais que permitem melhor entendimento por parte de nossos cérebros.
Confira abaixo por que mapas mentais podem ajudar você a ter mais sucesso.

Como mapas mentais ajudam a pensar

Fazer um mapa mental pode ser um processo divertido. Você pode apenas adicionar informações em qualquer ordem, assim que surgem na sua mente. Coloque as ideias e fatos e preocupe-se com a organização depois.
Entenda porque saber como criar mapas mentais pode ser mais eficiente:

Aumentam a memória

Nossa memória é mais visual. Temos cerca de seis vezes mais chances de lembrar de informações se elas forem organizadas de forma visual. Os mapas mentais favorecem essa tendência utilizando recursos como imagens, palavras, números e cores.

Facilitam associações

Mapas mentais são ótimos para brainstorming porque abrem mais espaço para livres associações. Você se torna capaz de criar mais ideias e encontrar significados mais aprofundados sobre o tema.

Estruturam informações

Os mapas mentais funcionam bem para guardar grandes quantidades de informações. Eles mostram claramente a hierarquia, demonstram a relação entre cada item e permitem que vejamos o “todo”.

Aumentam a produtividade

Se você está trabalhando em um novo projeto ou escrevendo um artigo complexo, fazer mapa mental pode ajudá-lo a economizar muito tempo. Você pode organizar as informações e eliminar o tempo que usaria e poderia desperdiçar caso visse que aquele caminho era o errado.

Ajudam a escrever

Um estudo comprovou a efetividade dos mapas mentais em 2004: 10 a cada 12 estudantes declararam que os mapas melhoraram sua escrita. Para quem escreve posts de blog, matérias jornalísticas ou mesmo livros, é uma ferramenta interessante.

Torna a solução de problemas mais fácil

Se você está com um problema e não sabe como resolvê-lo, aprenda como criar mapas mentais. Comece pelas questões básicas: quem, como, porquê, onde. Siga cada uma delas e procure processar as informações a fim de não deixar nenhuma escapar. Aos poucos, o problema vai ficando mais claro e junto dele a solução.

Como criar mapas mentais

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Passo 1: defina a ideia central

Vamos começar a criar o mapa mental pelo centro. É a partir da ideia central que todas as outras informações vão surgir. Não importa a plataforma, coloque o tema principal sempre no centro. Isso ajuda a chamar a atenção e a criar associações.
Você não precisa definir um tema muito abrangente. Procure apenas definir bem o assunto central para que as outras conexões também tenham a mesma força.

Passo 2: adicionando conexões

Agora é hora de começar a exercitar a criatividade. Os “galhos” principais saem direto do centro e são temas-chave – deles, outros galhos menores podem sair, a fim de aprofundá-los.
Na verdade, não há restrição para a quantidade de conexões ou o lugar em que elas devem estar. Essa é a beleza dos mapas mentais.

Passo 3: adicione palavras-chave

Quando você adicionar uma conexão ao seu mapa, inclua também uma ideia-chave. Procure utilizar uma ideia para cada galho maior. Se mantiver em uma só palavra ou expressão, melhor ainda, pois você poderá adicionar várias outras conexões àquela principal.
Por exemplo: se você escrever “festa de aniversário” em um galho, você fica restrito a aspectos da festa. Agora, se utilizar “aniversário”, as possibilidades aumentam. Ali, você poderá adicionar a “festa” e também outros itens.

Passo 4: dê cores às conexões

Para organizar melhor seu mapa mental, dê uma cor diferente para cada galho. Assim, você liga o visual com a lógica e auxilia o cérebro a criar atalhos para o raciocínio. Cores também fazem as imagens ficarem mais interessantes e chamativas, se comparadas àquelas monocromáticas.

Passo 5: inclua imagens

Especialmente se você estiver utilizando uma plataforma de criação de mapas mentais, não deixe de adicionar imagens. Elas têm o poder de informar mais do que uma sentença, por exemplo, além de serem processadas constantemente e mais facilmente pelo cérebro.

Mapas mentais e memorização: sugestões de leitura

Se você deseja aprofundar seus estudos sobre mapas mentais, sugerimos algumas leituras:

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Mapas Mentais – Tony Buzan e Barry Buzan

Um dos livros mais aclamados sobre mapas mentais é este. Tony Buzan discute os mapas em várias palestras (algumas disponíveis no Youtube) o potencial que nosso cérebro possui e que só precisamos de novas formas de pensar para despertá-lo.
O livro oferece vários métodos para melhorar a memória, concentração, criatividade e capacidade de planejamento em todos os níveis da sua vida. Os autores demonstram o passo a passo para pensar com mapas e uma série de exercícios que estimulam a mente. Aprenda a:

  • Aumentar a percepção e associação para melhorar sua forma de aprender, pensar e criar.
  • Alcance a forma perfeita de tomar notas, organizar falas, escrever artigos e relatórios.
  • Se juntar aos outros para produzir, memorizar informações, libertar ideias e expandir o conhecimento profundamente.

mapas mentais the back of the napkin 12 minutos

The Back of the Napkin – Dan Roam

A premissa do livro é básica: todo mundo consegue pensar visualmente e resolver problemas utilizando apenas um pedaço de papel e um lápis. O livro traz ferramentas e passos práticos para facilitar a imaginação – vale para aplicar em várias situações na vida. A obra também tem um volume seguinte, “Unfolding the Napkin”, que traz mais exercícios, estudos de caso e páginas em branco para treinar o pensamento visual.
mapas mentais idea mapping 12 minutos

Idea Mapping – Jamie Nast

Este livro contém os ensinamentos básicos de como capturar suas ideias e transformá-las em mapas. Os princípios são válidos tanto para quem faz mapas à mão quanto em softwares. Você ainda vai aprender as aplicabilidades dos mapas mentais e como utilizá-los em grupo.
Quer saber mais sobre produtividade? Não deixe de visitar a categoria na nossa plataforma. Lá você encontra microbooks das obras de não-ficção mais aclamadas e tem chance de aperfeiçoar ainda mais seus conhecimentos. Traga sua mente para um novo patamar! Acesse o 12min e faça um trial 😉

Mentalidade




Como ter proatividade no trabalho e porque isso é importante

Você quer se destacar na equipe e ser visto na empresa como um profissional diferenciado? Invista na proatividade no trabalho e você terá retorno garantido.
Mas o que é proatividade e como ser proativo no trabalho? Um funcionário proativo é aquele prevê os problemas e atua antes que eles aconteçam. Normalmente, não espera ser convidado para agir. Ele tem iniciativa.
Ele tem meta e planejamento para alcançá-la. Se alguma coisa sai dos trilhos, e isso pode acontecer, o funcionário coloca a mão na massa, analisa o problema e busca solução ao invés de reclamar.
E tudo isso sem perder o controle emocional. Nada de pânico, nada de jogar a culpa no colega do lado. O foco é na solução e na qualidade do trabalho, e não na reação.
Proatividade no trabalho está diretamente ligada ao sucesso.

10 dicas de como ser uma pessoa proativa

  1. Tenha metas

As metas indicam onde você quer chegar e como fará a travessia. Sem elas, você fica à deriva dos acontecimentos, susceptível aos mais variados contratempos.
Por outro lado, com um guia nas mãos, você se prepara para eventuais tempestades e não perde seu precioso tempo com atividades que não o levarão ao ponto desejado.
Assim, se você quer se destacar pela sua proatividade no trabalho, comece relacionando todas as coisas que você precisa realizar na empresa. Estabeleça prazo para cada item e especifique as atividades relevantes para alcançar o sucesso em todos eles.
Ponha tudo no papel. Esse será o seu cronograma de ação. Esteja aberto para incluir novas metas, sempre que for necessário.

  1. Seja flexível

Você planejou, pensou em todos os detalhes, mas, em algum momento, as coisas não aconteceram exatamente como o esperado. Não entre em pânico.
A primeira atitude é analisar a situação e estar aberto para promover adequações no seu planejamento.
A importância do planejamento flexível é exatamente essa possibilidade de reajustar os rumos, em função de mudanças no nosso cotidiano, sobre as quais não temos controle.
No entanto, a flexibilidade também exige disciplina para realinhar o planejamento e manter o foco nos seus objetivos, transformando os problemas em oportunidades.

  1. Busque a excelência e não a perfeição

A procrastinação não é aceitável se você quer alcançar todos os seus objetivos. Então, mexa-se. Se não for possível antecipar os problemas, corra atrás da solução.
Não espere o chefe mandar. Talvez, você tenha que sair da sua zona de conforto, superar alguns medos e obstáculos.
Se for preciso, faça isso. O que vale é agir na hora certa.
Não importa se a sua decisão não está 100% correta e não resolve o problema como um todo. Perfeição é uma utopia. Tenha em mente que é possível fazer ajustes adiante. Mas não perca tempo demais com os detalhes.
A busca pela perfeição pode gerar estagnação e você perderá tempo valioso. Afinal, o que adianta uma excelente decisão, quando ela não é mais necessária?
Isso não significa desprezar a excelência. Trabalhe por ela a todo instante, em cada tarefa. Excelência no trabalho significa, entre outras coisas, manter-se comprometido com o seu melhor, gerando resultados acima do esperado.

  1. Trabalhe em equipe

Trabalhar em equipe não significa dividir uma mesma sala com os colegas e o líder. É mais do que isso: uma equipe compartilha informações, apoia-se mutuamente para o sucesso do grupo, sabe ouvir, é tolerante com as opiniões divergentes, privilegia o resultado coletivo e não o individual…
Uma equipe soma esforços para multiplicar os resultados. Faz parte do desafio de uma equipe, manter um clima de cooperação saudável e gerar energia para impulsionar a produtividade do grupo.
Então, faça a sua parte dentro da equipe e tenha proatividade no trabalho.

  1. Assuma mais responsabilidades

Nunca fique estagnado na função para a qual foi contratado. Uma pessoa que tem proatividade no trabalho envolve-se em outras atividades, em comissões ou participa de reuniões externas com grupos diversos.
Incentive o seu chefe a enviá-lo para eventos extras. Isso ampliará sua visibilidade e o seu networking, além de ganhar importância na empresa.
Cabe a você abrir essas portas. Não espere ser convidado – apresente-se e permita que as pessoas saibam da sua vontade de participar.

  1. Invista em treinamentos

Você nunca sabe o suficiente. Toda oportunidade de aprender um pouco mais é bem-vinda. Assim, fique de olho nos treinamentos e cursos que a empresa oferece.
Certamente, você encontrará alguma coisa que lhe ajudará a zerar sua lista de tarefas. Você pode, inclusive, colaborar no planejamento de treinamentos que são do seu interesse.
Existe uma infinidade de cursos e treinamentos, também, fora da empresa. Muitos, inclusive, gratuitos. E você ainda pode “abusar” da internet e das opções online.
Pessoas que tem a proatividade correndo nas veias fazem isso.

  1. Seja organizado

Quer ser proativo? Comece organizando a sua mesa, o seu tempo e, também, a sua mente. E dê um jeito na agenda, priorizando o que é mais importante.
Organização permite que você assuma o controle das suas responsabilidades, inclusive, em situações de crise. E ajuda a cumprir os prazos combinados.
E quando falamos em entrega, vem a importância do gerenciamento do tempo. Uma dica é não apenas marcar no calendário o projeto e a data de finalização, mas incluir todos os pontos relevantes no meio do caminho para cumprimento dos prazos.
Crie sistemas para você não esquecer cada uma das etapas do seu projeto. Isso pode ser eletronicamente ou manualmente – via bilhetinho na tela do computador. Não faz diferença. O importante é monitorar os prazos.

  1. Pense positivo

Funcionário negativo contamina o ambiente e suga a energia da equipe. Assim, para colaborar por um clima mais saudável, evite focar nos problemas. Concentre-se no que você realizou ou conquistou.
Celebre esses pontos positivos com você mesmo e com os colegas. Depois, prepare uma lista de atividades para o dia seguinte. Reflita sobre o que poderá ser feito de forma diferente e melhor e trabalhe para chegar lá. Isso o ajudará a não repetir os mesmos erros.
Outra vantagem do pensamento positivo é que ele estimula a criatividade. Os estudos mostram que pessoas felizes registram índice de produtividade mais elevado e proporcionam mais inovação.
Felicidade impacta também na saúde das pessoas, reduzindo o percentual de vítimas da Síndrome de Burnout (exaustão física e mental) e de afastamentos do trabalho.

  1. Solucione os problemas

Melhor que solucionar um problema, é evitar que ele aconteça. Ou, pelo menos, estar preparado para agir quando alguma coisa der errado.
Nesse caso, não fique reclamando e colocando mais lenha na fogueira. Seja um solucionador.
Por isso, é importante definir a metas e um plano detalhado para cada projeto. Dê espaço para ajustes ao longo do caminho e sempre tenha um plano B para as situações inesperadas.

  1. Comemore

Todo sucesso precisa ser comemorado. Seja ele grande ou pequeno, não importa. Sucesso é sempre um sucesso.
Cada conquista, por menor que seja, é um passo à frente rumo ao seu objetivo maior. E a comemoração realça a evolução das pessoas e as motiva para os projetos futuros.

Proatividade no trabalho

O seu aprendizado sobre proatividade no trabalho não se esgota aqui. A equipe do 12min selecionou algumas opções de leitura que vão ajudar você a dar uma sacudida e partir para a batalha com mais segurança e confiança. Veja:

Foco – Daniel Goleman

Foco é uma habilidade chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

Foco

A Arte de Fazer Acontecer – David Allen

A Arte de Fazer Acontecer

Para fazer acontecer, a primeira atitude é parar de executar um monte de coisas ao mesmo tempo e focar na tarefa atual. Sempre.

De Onde Vêm As Boas Ideias – Steven Johnson

De Onde Vêm As Boas Ideias

Ideias que mudam o mundo geralmente evoluem ao longo do tempo e não em saltos repentinos. Mas, em que tipo de ambiente elas nascem?

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie
Uma obra espetacular e obrigatória para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Boa leitura e mão na massa 😉