O que é endomarketing nas empresas e qual a sua importância?

Não é novidade para ninguém o papel relevante do marketing para despertar desejos, satisfazer e reter clientes. Mas muita gente não sabe o que é endomarketing (ou marketing interno) e que eEle deve vir em primeiro lugar.

Segundo Philip Kotler, uma das maiores autoridades no assunto em todo mundo, “não faz sentido prometer excelente serviço/produto antes que os funcionários da empresa estejam prontos para fornecê-lo”.

Isso mostra o peso do endomarketing nas empresas. Preparar e satisfazer o público interno é essencial para se alcançar resultados positivos em qualquer organização.

O que é endomarketing?

Endomarketing

Como afirmou Kotler, antes de levar o produto para fora, é preciso “arrumar a casa”. Para isso, as empresas devem investir na organização interna, com o objetivo de conhecer as necessidades dos empregados, agir sobre elas, motivar e reter os seus talentos. 

O resultado de tudo isso deve ser uma equipe integrada, bem informada, comprometida com a visão, missão e valores da empresa e disposta a entregar um excelente produto ao cliente externo.

Assim, endomarketing nada mais é do que um conjunto de ações de marketing voltadas para treinamento e motivação dos empregados, habilitando-os para servirem os consumidores com excelência. Eles devem estar preparados, inclusive, para refletir os valores da empresa no relacionamento com os diversos públicos.

Outro ponto importante a se observar é que o endomarketing não é uma ferramenta para ser usada apenas nos momentos de crise. A empresa deve construir um planejamento estratégico interno com foco nos objetivos da organização.

Informação rima com motivação

A concorrência é acirrada e as empresas precisam usar estratégias para atrair e reter os melhores profissionais. Isso não se resume a salário. É claro que o dinheiro pesa, mas existe uma série de outros incentivos.

Se quiser concorrer em pé de igualdade no mercado, a empresa precisa, antes de mais nada, assumir as ações focadas no incentivo dos empregados como ferramentas para se alcançar o sucesso e não apenas como geradoras de custos.

Por exemplo, uma carteira de benefícios atraente, programas de treinamentos, promoção por desempenho e muitas outras ações, afetam diretamente a produtividade e, consequentemente, geram receita.

Para alcançar os resultados com as ações de endomarketing, a empresa precisa investir também na comunicação interna, facilitando a disseminação e a assimilação das informações no tempo e na medida certa.

A informação deve levar o empregado a entender e participar das estratégias da organização, auxiliando-o no processo de tomada de decisões. Tudo isso com base na missão e no código de conduta da empresa.

Em sua estratégia de comunicação interna, a empresa pode recorrer a recursos visuais, orais ou escritos, nos mais diversos tipos de mídia.

O certo é que não existe uma fórmula matemática para se seguir à risca, com resultado certo ao final. Valem a criatividade e a inovação. E quanto mais a empresa conhecer as necessidades dos seus empregados, mais certeiras serão as ações de endomarketing e de comunicação.

Endomarketing e comunicação interna

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para diferenciar o que é endomarketing e o que é comunicação interna. Isso é normal, porque parecem ser a mesma coisa. Mas não são. No entanto, ambos andam juntos e se complementam.

Veja algumas características de cada um:

O que é endomarketing:

  • É uma ferramenta de motivação e relacionamento da empresa com os seus funcionários.
  • Visa o comprometimento dos funcionários, para que todos trabalhem estrategicamente para a visão e missão da organização e, paralelamente, mantenham-se focados em satisfazer e encantar o cliente externo.
  • O engajamento ocorre por persuasão e convencimento do funcionário.

O que é comunicação interna:

  • Repassa informação da empresa ou de um determinado departamento.
  • Estimula o diálogo entre líderes e liderados.
  • O engajamento ocorre por meio do autoconvencimento, após receber uma informação oficial da empresa.

Ações de endomarketing

Endomarketing

Você já sabe o que é endomarketing. Agora, vamos dar alguns exemplos de ações que podem ser implementadas estrategicamente.
As opções são variadas e dependem do porte, da verba e do conteúdo a ser comunicado. Veja:

  • Realizar treinamento sobre a cultura organizacional. É imprescindível que os empregados conheçam, entendam e incorporem a missão, visão e valores da empresa. Os valores devem ser a base de todas as ações dos funcionários, independente de hierarquia.
  • Promover um relacionamento saudável entre empresa e funcionários, na base do ganha-ganha e da sinceridade. Se o empregado sentir que está sendo explorado ou não é valorizado na proporção da sua entrega, certamente ficará desmotivado e buscará algo melhor. A empresa pode, então, perder um talento para o concorrente.
  • Investir num clima organizacional que gere motivação e oportunidades, inspire desafios e estimule o espírito de equipe e colaboração mútua.
  • Normalmente, a pessoa não começa a trabalhar numa empresa pensando em se desligar no dia seguinte. O profissional quer crescer profissionalmente. Assim, ter plano de carreira sólido e transparente é uma excelente ferramenta de motivação e retenção de talentos. E lembre-se que motivação tem tudo a ver com produtividade.
  • Benefícios previstos em lei não geram motivação e engajamento. Afinal, isso é obrigação da empresa e direito do trabalhador.

Uma ação de endomarketing deve ir além dos limites legais e oferecer algo diferente e de valor para o empregado. Por exemplo, auxílio educação em parceria com universidades, inclusive, para pós-gradução, mestrado e doutorado; cursos de idiomas; Previdência Privada; parceria com clubes e academias etc.

Um benefício comum mas ainda muito valorizado pelos empregados é o Planos de Saúde. Existem outras possibilidades, como de horário de trabalho flexível, ambiente informal etc.
Tem empresas que investem em kits de Natal, em material escolar para os filhos de empregados, em kit de bebê para os filhos recém-nascidos…

  • Promover momentos de descontração e integração das equipes por meio de grupos de estudos, trabalhos voluntários, atividades sociais, celebração de aniversários etc. Ou pode ser alguma coisa mais informal, como happy hours. O importante é propiciar esses momentos durante o ano.
  • Funcionários não são apenas números. São seres humanos e querem ser tratados como tal. Então, valorize esse lado também, evitando enfraquecer os relacionamentos. Aposte nas festas da família, eventos que celebram tempo de casa, aniversário da empresa, cartão de aniversário do empregado etc.
  • Ações motivacionais são necessárias e sempre bem-vindas. Muitas empresas oferecem palestras com temas variados para energizar o time e impulsionar a produtividade. Os cursos de atualização 0800 ou parcialmente subsidiados também têm boa aceitação.
  • A Pesquisa de Clima é um termômetro para a empresa avaliar os efeitos das suas ações na equipe interna e se as estratégias estão corretas. É possível identificar possíveis desvios e até mesmo pontos de melhorias no planejamento geral e no relacionamentos entre líderes e liderados.
  • Manter canais internos de comunicação que contribuem para informar mas, também, para promover integração entre empregados e empresa. Algumas opções muito usadas são:
    • Murais
    • TV Corporativa
    • Intranet
    • Informativos
    • Cartilhas
    • Manuais técnicos e educativos
    • Panfletos
    • Banner
    • Cartazes
    • Adesivos
    • Outdoor e placas
    • Email marketing
    • Vídeos
    • Displays – de chão ou de mesa
    • Palestras
    • Festividades ou happy hours

Normalmente, as empresas combinam vários canais ao mesmo tempo. Os brindes aparecem como opção para reforçar uma comunicação.
Alguns canais podem ser usados tanto para endomarketing, quanto para comunicação externa. Nesses casos, o que determinará um ou outro será o conteúdo.

  • Incentivar o diálogo, criando canais de comunicação onde os funcionários possam manifestar opiniões, tirar dúvidas, sugerir alguma coisa e até mesmo fazer críticas. Esteja preparado e não vá fazer uma tempestade toda vez que alguém disser algo que não lhe agrade…

Planeje antes, faça depois

Antes de implantar qualquer ação de marketing, a empresa deve elaborar um planejamento. E para planejar, é preciso conhecer o cenário e as necessidades dos empregados.
Então, a primeira ação deve ser o diagnóstico. Como anda o clima interno? O que está indo bem e o que precisa ser melhorado? Como aumentar a motivação do time para se alcançar as metas da empresa? O processo de comunicação roda normalmente e atinge os objetivos?

Enfim, avalie tudo, seja por meio de questionários, reuniões e entrevistas coordenadas ou até mesmo conversas informais. Busque respostas sinceras, sem induzir ou pressionar os empregados. Com esses dados em mãos, será possível elaborar as estratégias e identificar as ferramentas mais adequadas para se concretizar o plano.

Nem sempre o que deu certo numa empresa funciona em outra. Ou seja, você pode até se inspirar em iniciativas de sucesso, mas o seu planejamento de marketing interno é único e deve ser adaptado às demandas do seu público.

Mesmo com um planejamento perfeito, alguma coisa pode sair dos trilhos no meio do caminho. Daí a importância de se estabelecer alguns indicadores para monitorar os resultados, constantemente, e reajustar itens que forem necessários.

Com diagnóstico correto, planejamento e ações que atendam as demandas dos empregados, o marketing interno, certamente, impulsionará o sucesso da sua empresa.

Então, você aprendeu o que é endomarketing? Já vai colocar em prática? Mas não se limite a saber o que é endomarketing. Conhecer um pouco mais sobre marketing, gestão e relacionamento interpessoal também pode ajudar você a pensar e implantar ações estratégicas internas.

Veja as nossas dicas de leitura para você estar a cada dia mais bem informado e preparado:

o que é endomarketing as-22-consagradas-leis-do-marketing-12-minutos

As 22 Consagradas Leis do Marketing – Al Ries & Jack Trout

As regras que ditam o mundo do marketing estão nessa obra de leitura fácil e contagiante. Os autores equilibram humor e seriedade ao citar campanhas bem-sucedidas, apontando os fatores que levaram várias marcas à posição de liderança.

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Como Fazer Amigos e Influenciar PessoasDale Carnegie

Se você quer ter sucesso pessoal e profissional, aprenda com esse best-seller a imprescindível habilidade de influenciar pessoas. São regras simples, de fácil entendimento e que podem ser aplicadas por todos.

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Sonho Grande – Cristiane Correa

O livro conta a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio adotou um modelo de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos.

Boa leitura!




Gerações XYZ: entenda cada uma delas e o que trouxeram

De geração em geração, muita coisa muda: a forma de pensar e se expressar, a maneira de enxergar o mundo, os valores e as prioridades… Também são diferentes as motivações e a velocidade com que se executam as tarefas.

E no cenário atual dos negócios, todas essas gerações trabalham juntas, compartilhando o mesmo espaço, incluindo o pessoal que veio antes das  gerações XYZ. Lidar com as particularidades de cada uma delas, mantendo a equipe motivada e produtiva, é um grande desafio para as empresas e seus líderes.

Ser desafiador não significa ser impossível. Basta entender o perfil de cada geração e o que as motiva.

Nesse post, detalharemos um pouco mais sobre cada uma dessas gerações XYZ. Mas, antes, vamos voltar no tempo para entendermos sobre os dois grupos anteriores: os tradicionalistas e os Baby Boomers.

Tradicionalistas

  • Nascidos entre 1928 -1945.
  • Representam cerca de 3% da força ativa de trabalho.
  • Estão acostumados com valores paternalistas e hierarquia rígida.
  • São leais e colocam o trabalho como prioridade em relação à vida pessoal e familiar.
  • Adaptar-se aos avanços tecnológicos é um desafio para grande parte desse grupo.
  • São conformados e valorizam títulos de trabalho e dinheiro.

Baby Boomers

  • Nascidos entre 1946 e 1964.
  • Cresceram em uma economia na qual a tecnologia dava apenas os primeiros passos.
  • A TV era a principal mídia.
  • Fizeram suas carreiras antes dos computadores pessoais e dos celulares.
  • São sensatos e cultivam fortes valores.
  • Dedicam-se ao trabalho árduo, gostam de reconhecimento pessoal, promoção, títulos de trabalho, propriedade, estabilidade financeira e liberdade.
  • Têm paciência e são perseverantes, porém, autoritários.
  • Demasiadamente conservadores, são resistentes a mudanças.
  • Necessitam de desafios e feedback constante (elogios).
  • Preferem recompensas financeiras.

As gerações XYZ

caracteristicas das gerações xyz

Essas são as gerações em maior número nas empresas atualmente. Entenda o perfil de cada uma.

Geração X

  • Nasceu entre 1965 e 1980.
  • Cresceu em um ambiente familiar em que os pais trabalhavam arduamente e sacrificavam-se pela empresa. Por isso, busca o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
  • Tem espírito empreendedor e representa mais de 50% dos fundadores de startups.
  • Tem experiência tecnológica – vivenciou o boom da tecnologia e da internet. Os computadores chegaram às casas e o surgiu o celular.
  • É talentosa e autossuficiente, busca um ambiente de trabalho maleável e informal, e com horário também flexível.
  • É orientada para resultados e muito responsável, porém, valoriza imensamente a liberdade, com pouca supervisão.
  • Valoriza também o reconhecimento, a mobilidade, segurança e amigos.
  • Tem capacidade de exercer multitarefas e pensa de maneira global. Mas falta compromisso e atenção aos detalhes.
  • Dá crédito especial para o crescimento profissionalmente.
  • Para essa geração, a promoção deve ser por competência.
  • É cínica, impaciente, questionadora e desconfia muito.
  • Tem medo de perder o emprego para os novatos.
  • Usa a web e multimídia como principais instrumentos para aquisição de conhecimento.
  • As melhores formas de comunicação para essa geração são o e-mail e celular, com  mensagens de texto ou mensagens instantâneas.
  • É adaptável e proativo socialmente e politicamente.

Geração Y

  • Nasceu entre 1981 e 2000 – também chamada de Geração Millenium.
  • Tem conhecimento tecnológico.
  • Computadores, internet de alta velocidade, redes e conexão eletrônica a todo instante, celulares à mão e as redes sociais têm peso importante.
  • Tem capacidade de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sem prejudicar o trabalho.
  • Prefere horários flexíveis.
  • Quer velocidade e emoções.
  • Valoriza a criatividade, simplicidade, equilíbrio, a verdade, diversão e amigos.
  • Espera ser ouvida, quando tem uma opinião, mas é impaciente, impulsiva e sem foco.
  • Espera altas recompensas quando realiza um projeto com sucesso.
  • Não tem dificuldade de migrar de uma empresa para outra – desde que as recompensas sejam mais atrativas.
  • A ligação emocional com o que faz vale mais do que o dinheiro.
  • Deseja novas experiências, sempre. Isso leva a promoções contínuas e ascensão rápida.
  • Geralmente é próxima aos pais e se preocupa com questões sociais e globais. Quer ter a chance de colaborar com o outro.
  • Facilidade de se relacionar com diversas culturas.
  • Demanda feedback imediato.

Geração Z

  • Nascida nos meados dos anos 90 – está entrando agora no mercado de trabalho.
  • Totalmente conectada à internet.
  • Valores familiares pesam menos que contatos virtuais.
  • É motivada por recompensas sociais, aconselhamentos de especialistas, feedback constante e as oportunidades de crescimento pessoal.
  • Valoriza a estrutura, direcionamentos claros e transparência.
  • Quer ser útil e ter responsabilidade.
  • É imediatista.
  • Paciência não faz parte do vocabulário dessa geração, quando precisam ajudar os mais velhos com assuntos relacionados à tecnologia.
  • Mais da metade dessa geração prefere a comunicação direta – face a face.
  • Comportamento individualista e excêntrico.
  • Também valoriza flexibilidade nos horários.

Todos juntos

Mas a realidade é que está tudo junto e misturado, inclusive no local de trabalho. É possível ter as gerações XYZ, e as antecedentes também, numa mesma equipe, sob a supervisão de um único líder.

Nesses casos, tão importante quanto o líder conhecer os perfis de cada integrante da equipe, é o respeito mútuo entre as pessoas das gerações XYZ e as demais. É imprescindível entender e aceitar as individualidades.

A geração Z, por exemplo, pode ser uma geradora de conflitos, em função da dificuldade de trabalhar em equipe – uma habilidade muito valorizada nas empresas atuais.

As lideranças exercem papel fundamental para manter esse caldeirão aquecido e motivado. Devem saber usar com maestria a capacidade e os talentos de cada um e garantir que essa “mistura” seja consistente.

Todas as gerações XYZ e as anteriores devem se sentir valorizadas e encontrarem o seus propósitos no trabalho, a ponto de se envolverem e se comprometerem com as metas da empresa.

Portanto, não importa onde cada um se encaixa entre as gerações XYZ. Todos precisam reconhecer o seu valor individual na empresa e trabalhar alinhado com a cultura organizacional.

Dicas práticas para somar as competências

Como já foi dito, é possível unir as cinco gerações em um ambiente harmonioso e produtivo. No entanto, para muitos líderes, gerenciar esse grupo pode ser um grande desafio, apesar de ser uma experiência bastante interessante.

Se você é um gestor e quer de fato se dar bem nessa empreitada de ganhar com a diversidade, vai aí uma dica de ouro: não coloque todo o seu foco apenas nas diferenças. Pense também no que as pessoas da equipe têm em comum.

Além disso, existem outras dicas legais. Veja:

  • Conheça bem cada funcionário, seus objetivos pessoais e profissionais,  suas habilidades e preferências.
  • Evite generalizações do tipo “sua geração é…” Afinal, o fato de uma pessoa ter nascido  em uma época específica não significa que ela tenha os mesmos comportamentos da sua geração.
  • Saiba valorizar o potencial e as habilidades de cada funcionário, para que você possa colocar a pessoa certa, no lugar certo, aproveitando assim o melhor de cada um, para se alcançar os objetivos da empresa.
  • Invista a integração da equipe e no espírito colaborativo.
  • Incentive a mentoria de mão dupla –  todos podem aprender sempre mais uns com os outros.
  • Ofereça treinamentos técnicos e comportamentais, para cobrir gaps e promover o desenvolvimento e das pessoas.
  • Esteja aberto e disponível para o diálogo e ouça com atenção. Essa pode ser uma grande chance para identificar problemas e oportunidades e, assim, agir rapidamente.
  • Incentive interações fora do ambiente de trabalho também.

Continue aprendendo

Agora, que tal apostar na leitura para aprender um pouco mais como se destacar no mercado de trabalho, seja você um gestor ou não.

Entre os microbook do 12min, existem várias opções que podem ajudar você a incrementar o lado forte do seu perfil e contornar as dificuldades da sua geração.

Você pode começar pelas três indicações abaixo:

gerações baby boomers xyz

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

O guia clássico e definitivo para se desenvolver as habilidades de relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Foco

Foco – Daniel Goleman

Uma habilidade-chave para ser bem-sucedido, produtivo e ter relacionamentos pessoais e profissionais duradouros.

diferença entre as gerações xyz

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Entender os nossos hábitos é o primeiro passo para sermos capazes de transformar nossas vidas, ampliar a produtividade e os resultados nos negócios.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




O jogo dos 7 erros que um empreendedor não pode cometer

Muitas pessoas acham que basta ter uma boa ideia, algum capital e muita vontade de trabalhar para abrir um negócio e ter sucesso.
A realidade é bem diferente. Para começar, o que é uma boa ideia para um novo negócio? O que parece ótimo para você pode não ter a menor importância para o mercado.
Nesta postagem, vamos apresentar 7 erros muito comuns que acabam levando diversos empreendedores a fechar seus negócios prematuramente.
Evite esses erros!

7 erros que um empreendedor deve evitar a qualquer custo

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1- Não testar sua “ideia genial”

Um produto ou serviço deve suprir a necessidade ou desejo de alguém. Na verdade, ele precisa resolver os problemas de um número considerável de pessoas. Caso contrário, não haverá demanda suficiente para o que você deseja vender.
Como descobrir isso? Fazer uma boa pesquisa de mercado é a solução ideal. E se você acha que isso pode sair muito caro, lembre-se que existem plataformas na internet que podem ajudar você a saber a opinião do público sobre seu serviço ou produto antes de lançá-lo no mercado, como o SurveyMonkey, o Typeform e a MindMIners.

2- Não ter um plano de negócios

Um plano de negócios, de preferência com um bom planejamento estratégico, é fundamental para que sua empresa prospere.
Conhecer suas forças e fraquezas, descobrir oportunidades de mercado e as ameaças das quais precisa se defender, assim como quem são seus concorrentes, fornecedores, parceiros de negócios e canais de distribuição são alguns pontos que precisam ficar bem claros.
Uma dica é usar o modelo de negócios canvas para isso, utilizado com sucesso por divers startups.

3- Falta de capital de giro

Alguns empresários esquecem que seu negócio só vai começar a gerar caixa suficiente para pagar as despesas do dia a dia, como energia, salários, aluguel e impostos, depois de um bom tempo.
Em geral, recomenda-se ter dinheiro suficiente para se manter por um ano e meio, pelo menos, sem fazer retiradas da empresa.

4- Não definir um posicionamento claro

Uma lanchonete, por exemplo: ela será acessível e com pratos rápidos, ou refinada e com preço premium? Que lugar nos corações e mentes de seus clientes você quer que sua marca ocupe?
Defina claramente para qual público se destina seu produto ou serviço e qual é a promessa que faz a ele: qualidade? Preço? Rapidez? Status? Comodidade? Escolha o que faz de melhor e mostre para seu público. É isso que vai atraí-lo e fazer de sua marca a preferida deles.

5- Identidade visual amadora

Este é outro grande erro muito comum. É fundamental criar um logo com profissionais que entendam do assunto, assim como os demais elementos de sua identidade visual, como a escolha das cores, dos tipos de letras e outros fatores de identificação de sua marca.

6- Falta de controle financeiro

Ninguém é obrigado a ser um gênio das finanças e é exatamente por isso que existem diversos softwares disponíveis no mercado que ajudam você a fazer o controle do dinheiro no seu negócio e a automatizar alguns processos financeiros.

7- Achar que pode fazer tudo sozinho

Ninguém é capaz de empreender fazendo tudo. Ter sócios capacitados é tão importante que é uma exigência para que investidores levem em consideração qualquer apresentação de negócios ou de captação de recursos para uma start-up.
Além de sócios, saber delegar é fundamental, contando com uma equipe treinada que vai ajudar sua empresa dar certo, sem que o empreendedor carregue tudo nas costas.
Estes foram nossos 7 conselhos para que você não entre nas estatísticas de fechamento prematuro das empresas de pessoas que queriam montar seu próprio negócio. Planeje, se organize, teste sua ideia e, principalmente, conte com a ajuda de pessoas capacitadas e de confiança ao seu lado.
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empreendedor wedologos 12 minutos Este artigo foi escrito pela equipe da We Do Logos, a maior plataforma criativa da América Latina e uma das primeiras do Brasil.




KPI: entenda o que são os indicadores de sucesso

Como empreendedor ou líder de alguma área, você deve querer saber para onde a empresa está indo, certo? Para isso, é indispensável acompanhar e analisar seus KPI (Key Performance Indicators ou Indicadores-chave de Performance). Se escolher os certos, é possível estabelecer seus objetivos e entender se é possível alcançá-los em determinado período.
Se você nunca ouviu esse termo, continue lendo para saber o que é KPI, qual a importância e alguns exemplos. Boa leitura!

O que é KPI

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KPIs são valores mensuráveis que demonstram o avanço de uma empresa em determinados pontos. É possível estabelecer, medir e acompanhar indicadores KPI de qualquer área da empresa, de marketing e vendas a recursos humanos.
Bons KPIs podem significar o alcance ou não de um objetivo e ajudar a tomar grandes decisões. Para ser bom, um KPI deve ter as seguintes características:

  • Especificidade: é importante que KPIs não sejam ambíguos ou se misturem a outros, atrapalhando a análise.
  • Mensurável: seja qual for o método de medição, KPIs precisam ter um número como resultado.
  • Fonte de dados: para que seja possível medir, é preciso ter uma fonte de onde tirar os resultados.
  • Atrelado a uma meta: quando determinar um KPI, coloque uma meta para ele dentro de um período definido.

O ideal é que você tenha softwares ou servidores que permitam a mensuração de KPIs. O próprio Facebook, por exemplo, oferece uma forma de medir os resultados de uma página, que são KPIs. Agora que você já sabe o que é KPI, vamos entender melhor por que são tão importantes.

Importância dos KPIs

Por que você deve medir KPIs:

Medir objetivos

Negócios precisam determinar metas para crescer. KPIs oferecem uma forma de medir o que representa crescimento para sua empresa. Por exemplo, se for importante para você diminuir em 5% os cancelamentos de assinatura do seu serviço, você deve medir o KPI de quantidade de assinaturas.

Informações vitais

Ao medir KPIs, você tem uma visão completa do seu negócio e da performance. Em cenários competitivos e com mudanças rápidas, acompanhar os números é essencial na hora de tomar decisões e traçar estratégias.

Aprendizado

Medir e analisar KPIs pode indicar resultados que dizem muito sobre o mercado e seu segmento. Assim, é possível ser cada vez mais analítico e crítico sobre as áreas da empresa, aprendendo muito sobre o trabalho.

Escolhendo seus KPIs

Sabemos que medir KPIs é importante. Mas existem muitos! Você não precisa acompanhar todos – isso seria contraprodutivo. Na verdade, o segredo está nas escolhas de KPI. Você precisa optar por analisar números que realmente importem para a companhia e seu momento atual. Além disso, é possível separar por área, a fim de medir performance separadamente.
Veja alguns exemplos de KPI:

  • Lucro: esse com certeza é o mais importante. Na maioria das organizações, é preciso acompanhar o lucro, procurando aumentá-lo das mais variadas formas.
  • Custo das mercadorias vendidas: ao comparar todos os custos de produção com o que a sua companhia está realmente vendendo, é possível ter uma boa ideia do posicionamento de produto.
  • Vendas por segmento: para algumas companhias, é importante saber qual ponto de venda tem melhor performance, além de dividir resultados de venda por setor ou características demográficas.
  • Lifetime value: esse KPI é mais elaborado e calcula quanto dinheiro um cliente traz para sua companhia durante seu tempo de vida útil.
  • Número de leads qualificados: quantos leads chegaram às mãos da área de vendas? É importante para medir a performance do marketing e do time de vendas.
  • Receita mensal recorrente: este KPI é mais para empresas SaaS e mede quanto dinheiro seus clientes trazem para a companhia por mês por meio de suas assinaturas mensais.
  • Churn: quantidade de clientes que cancelam assinatura ou contrato.
  • Custo de aquisição de cliente: mede, com base no custo das ações de marketing, quanto fica para trazer um novo cliente para a empresa.

Depois dessa lista com alguns exemplos de KPIs, confira abaixo algumas dicas de leitura que vão ajudar a sua empresa a crescer e melhorar os resultados.

Como melhorar indicadores KPI

Aqui vão algumas sugestões de leitura para você que precisa dar um boost nas métricas.
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Dobre seus lucros – Bob Fifer

Já imaginou dobrar os seus lucros? Bob Fifer é um consultor financeiro que traz, neste livro, o caminho para fazer exatamente isso. Ele apresenta 78 técnicas para reduzir custos e aumentar as vendas.
Para embasar teoricamente seus ensinamentos, ele analisou várias empresas americanas e suas atitudes que deram bons resultados. A partir disso, ele criou soluções baseadas em três pilares: cultura, custos e vendas.
Você pode acessar o microbook desta obra incrível aqui e descobrir essas técnicas hoje mesmo.
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O Guia Essencial de Métricas SaaS – Leandro Faria

Este livro é direcionado para quem trabalha com SaaS (como Spotify, Netflix e o próprio 12’). São serviços entregues por meio de assinaturas e que, por isso, precisam manter o relacionamento com o cliente no nível de maior excelência possível.
A notícia boa é que empresas de SaaS têm acesso a muitos dados. Resta organizá-los, compreendê-los e transformá-los em decisões para o negócio. Nesta obra, você vai aprender a lidar com esses KPIs e aprender a evoluir sua empresa a partir deles. Acesse o microbook do Guia Essencial de Métricas SaaS aqui.
kpi a-meta-12-minutos

A Meta: Um Processo de Melhoria Contínua – Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox

Este é um bestseller que se tornou leitura obrigatória em muitos cursos em universidades renomadas por aí. É um livro de ficção, diferente dos que estamos acostumados a falar por aqui, mas as técnicas narrativas prendem e ensinam sem que você precise se esforçar demais para entender.
Apesar de ser um clássico, lançado em 1984, traz ensinamentos que se aplicam perfeitamente aos indicadores KPI. Os conceitos são práticos e realistas e provavelmente vão ajudá-lo a vencer suas metas e melhorar os resultados continuamente. Confira o microbook aqui.
E aí, pronto para praticar ações que vão fazer seus KPIs florescerem? Nunca deixe de aprender sobre negócios e sobre o que você faz. Com certeza, livros têm muito a oferecer para que você atinja o sucesso.
Na plataforma do 12’, temos uma coleção com as maiores obras de não-ficção do mundo. Você tem acesso a autores consagrados e pessoas que viveram a realidade do empreendedorismo frente a frente. Não deixe de acessar e fazer seu trial! Também é possível ouvir os áudios pelos apps para Android e iOS.
Happy reading!




Quem deve fazer e como é feita a declaração do imposto de renda?

Chegou a hora de prestar contas com o Leão. E não adianta reclamar e nem tentar driblar as normas. A Receita Federal está totalmente informatizada e cada dia mais preparada, cruzando as informações dos contribuintes e das empresas e instituições.
Qualquer divergência na sua declaração do imposto de renda pode levá-lo direto para a “malha fina”. Aí você terá que corrigir os erros e incoerências no prazo determinado para não gerar imposto a pagar.
Assim, para evitar dores de cabeça e até mesmo prejuízos para o seu bolso, a melhor saída é se informar. Aprenda a preencher corretamente o formulário e envie a sua declaração dentro do prazo estabelecido.

Pessoa Física e Pessoa Jurídica

declaração do imposto de renda 12 minutos 02
Tanto as Pessoas Jurídicas quanto as Pessoas Físicas devem fazer a declaração do imposto de renda anualmente. Porém, o processo é diferente para cada uma delas.
Pessoas Jurídicas são as empresas, instituições, igrejas e partidos políticos. Devem ter o CNPJ. As pessoas físicas são os cidadãos: trabalhadores, estudantes, aposentados etc, com CPF.
Nesse post, vamos falar da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

De olho no calendário

Se você ainda não sabe qual a data limite para enviar a sua declaração do Imposto de Renda , anote aí o cronograma:

  • A partir de 28 de fevereiro: você poderá fazer o download do Programa Gerador da Declaração do IRPF, que é o DIRF. Você terá que baixar, também, o Receitanet, que é o programa de envio da declaração. Por questão de segurança, a sugestão é que se utilize o site oficial da Receita Federal para obter os dois programas.
  • 2 de março a  29 de abril: Você terá quase dois meses para preencher os formulários e enviar a sua declaração do imposto de renda para a Receita Federal.

Para ganhar tempo e evitar correria, você pode começar a recolher os documentos na empresa, bancos, instituições de aposentadoria privada etc, juntar os recibos, enfim, tudo o que será necessário para elaborar a sua declaração do imposto de renda.
E não caia na tentação de deixar para entregar na última hora, assim como não é bom estudar matemática apenas na véspera da prova. A Receita estima que 40 milhões de contribuintes enviarão a declaração do imposto de renda em 2018. Por causa desse grande contingente, é provável que haja congestionamento no site oficial, nos minutos finais.

Declaração agora somente via internet

Já foi o tempo em que a gente pegava um formulário num posto da Receita Federal e preenchia as informações manualmente.
Agora, a declaração do imposto de renda é feita, exclusivamente, pela internet. A opção mais usada pelos contribuintes é o software exclusivo baixado no micro (que mencionamos anteriormente).
Mas você pode enviar o seu acerto via site da Receita Federal. Nesse caso, é necessário ter certificado digital e matrícula no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte). Trata-se de um portal de serviços que viabiliza a comunicação entre o contribuinte e a Receita Federal.
Quando concluir o preenchimento dos dados, o programa fornecerá um resumo da sua declaração e o valor a pagar ou a restituir. Imprima a guia de pagamento, se for o caso.
Arquive, por cinco anos, uma cópia da sua declaração e os documentos utilizados que comprovam rendas e despesas, caso seja necessário apresentá-los para a Receita Federal, no futuro.
Se você não sabe como fazer a declaração do imposto de renda, dedique um tempo para navegar pelo programa. Ele é auto-explicativo e responde várias das suas dúvidas.
Se a dificuldade persistir, uma saída é buscar apoio de amigos ou familiares ou até mesmo de profissionais especializados. O que você não deve é não declarar ou declarar errado.

Quem tem que declarar imposto de renda

A Receita divulga as regras que definem quem deve e quem não precisa fazer a declaração do imposto de renda. O parâmetro é o ganho mensal ou anual. Quanto mais você ganha, mais você paga.
Segundo a Receita, estão obrigados a prestar contas com o Leão, em 2018, as pessoas físicas que:

  • receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123,91 – inclui trabalhadores, aposentados e pensionistas;
  • tiveram rendimentos isentos, não-tributáveis (que não geram lucro nem valor líquido) ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma seja maior que R$ 40 mil;
  • tomaram posse de bens, inclusive terrenos, de valor total maior que R$ 300 mil;
  • receberam um valor superior a R$ 140.619,55 proveniente de atividade rural;
  • obtiveram ganho de posses na transferência de bens ou direitos ou efetuaram operações em bolsas de valores, mercados de capitais ou similares;
  • tiveram um rendimento anual bruto de renda rural acima de R$ 128.308,50.

Esses são os casos mais comuns. Importante lembrar que o ano base para a declaração é 2017.
Veja onde você se encaixa nessas regras e lembre-se: sonegar imposto é crime. A punição vem em forma de multas e prisão em regime fechado por dois anos,

Quem escapou da mordida do Leão em 2018

Algumas pessoas não precisam prestar contas para a Receita. São elas:

  • quem tem renda mensal de até 1.903,98;
  • quem tem posse de bens e direitos, no valor total de até R$ 300.000,00;
  • portadoras de doenças graves:
    • AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);
    • Alienação mental;
    • Cardiopatia grave;
    • Cegueira;
    • Esclerose múltipla;
    • Espondiloartrose anquilosante;
    • Fibrose cística (Mucoviscidose);
    • Hanseníase;
    • Hepatopatia grave;
    • Neoplasia maligna;
    • Paralisia irreversível e incapacitante;
    • Tuberculose ativa.
    • Contaminação por radiação;
    • Doença de Paget em estado avançado;
    • Doença de Parkinson;
    • Nefropatia grave.

Para esses casos, a Receita exige laudo de uma perícia, que pode ser realizada em um centro de saúde.

A tabela de 2018

Agora, vamos falar do tamanho da mordida do Leão. Todos os anos, a Receita divulga as alíquotas de contribuição. Esse ano, elas ficaram assim:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (%)
Até 22.847,76 _ _
De 22.847,77 até 33.919,80 7,5 1.713,58
De 33.919,81 até 45.012,60 15 4.257,57
De 45.012,61 até 55.976,16 22,5 7.633,51
Acima de 55.976,16 27,5 10.432,32

Modelo Completo ou Simplificado: qual a melhor opção?

Depende. Se o total das despesas for superior a 20% da sua renda, escolha o Modelo Completo. Caso contrário, o simplificado será mais vantajoso.
Normalmente, utiliza o Modelo Completo quem tem dependentes e muitas despesas para abater, como escolas, dentistas e profissionais de saúde, planos de saúde e previdenciário etc.
O sistema da Receita para declaração do imposto de renda permite simulações. Você pode fazer as duas opções e escolher a que melhor lhe atender. Caso você decida pelo Modelo Completo, guarde todos os seus recibos por cinco anos.

As deduções autorizadas

Fique atento para utilizar tudo o que é permitido para reduzir no imposto a pagar ou aumentar o valor a ser restituído. Isso vale para quem optar pelo Modelo Completo da declaração de imposto de renda.
Você pode abater as despesas com:

  • Dependentes

Até R$ 2.275,08 por dependente.

  • Planos de saúde

Não existe limite para abatimento de gastos com planos de saúde do titular e dependentes.

  • Assistência no exterior

Consultas ou internações médicas em outros países podem ser abatidas, mas é preciso comprovar os gastos.

  • Cirurgias plásticas corretivas

Veja que não se trata de estética, mas cirurgias necessárias para a sua saúde ou dos seus dependentes. Como por exemplo, reconstrução de mama.

  • Fisioterapia, psicólogo e exames médicos

Além das consultas médicas, psiquiátricas e psicológicas, inclui os tratamentos de reabilitação e exames. Não considera medicamentos.

  • Próteses e cadeiras de rodas

Vale para aquisição de próteses, de cadeiras de rodas ou equipamentos para deficientes.

  • Dentistas

Aqui, as opções são inúmeras: consultas, limpeza, tratamento de canal, extrações, implantes, próteses, cirurgias etc

  • Educação

O desconto máximo é de R$ 3.561,50 no total, incluindo o titular e todos os dependentes. Inclui matrículas e mensalidades, desde o curso infantil até o nível superior, graduação ou pós-graduação.

  • Empregada doméstica

Você pode abater o limite máximo de R$ 1.182,20 com empregados domésticos, descontando esse valor do imposto devido.

  • Pensão alimentícia

Os valores integrais pagos, com base em decisão judicial ou acordo homologado na Justiça podem ser abatidos integralmente.

  • Previdência privada

As contribuições aos planos PGBL e VGBL são informadas de maneira diferente e somente as PGBL permite a dedução de até 12% da renda tributável.

  • Previdência Social

Contribuições feitas em 2017 – como empregado, contribuinte individual, ou contribuinte facultativo.

  • Taxas de administração

Incluem as despesas com locação, corretagem e administração. Tenha os documentos que comprovem os gastos.

  • Reformas de imóvel

Você pode acrescentar despesas com melhorias e reformas no imóvel, realizadas antes da venda e assim reduzir o lucro com a transação. Mas, para isso, precisa ter em mãos os comprovantes, como notas fiscais e recibos de profissionais autônomos.

  • Doações

Quem fez doações no ano passado (até 29 de dezembro) para projetos sociais, pode abater 8% do valor na declaração do imposto de renda.

  • Despesas escrituradas

Profissionais liberais autônomos podem abater as despesas escrituradas em livro-caixa.
Essas são as deduções mais comuns. Fique de olho também no dinheiro que você pode pegar de volta.

Restituição

Se você pagou mais do que devia para a Receita no ano passado, terá direito ao reembolso desse dinheiro.
Ao concluir a sua declaração, o programa informará se haverá ou não restituição. Se sim, fique atento, porque o governo libera lotes durante o ano e isso é amplamente divulgado pela mídia.
Você pode também acompanhar as restituições diretamente no site da Receita Federal.

Caiu na Malha Fina? Saiba o que fazer

Muita gente tem algum tipo de problema com a declaração do imposto de renda. São erros de digitação, inconsistência das informações etc.
Somente no ano passado, foram quase 800 mil contribuintes nessa situação. Elas tiveram que regularizar a declaração para evitar multas e até mesmo receber a restituição.
Se você não quer engrossar essa estatística, tenha cuidado ao preencher o seu formulário. E, depois de enviar a sua declaração, acompanhe na Receita se existem problemas ou pendências.

Falando em dinheiro…

Já que o assunto é dinheiro, que tal aprender com os especialistas como valorizar ainda mais o que você ganha?
A equipe do 12min tem três dicas de leitura especialmente para você. Vamos lá:
Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker
Os Segredos da Mente Milionária
Por que algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho? A resposta está nessa obra que conquistou o topo da lista dos livros mais lidos em 2017.
declaração do imposto de renda pai-rico-pai-pobre-12-minutos
Pai Rico Pai Pobre – Robert Kiyosaki
Aprenda sobre finanças pessoais e identifique as características comuns às pessoas ricas. Ensine seus filhos desde cedo a ter educação financeira e os ajude a serem adultos independentes e ricos no futuro.
declaração do imposto de renda Investimentos-como-administrar-melhor-seu-dinheior-12-minutos
Investimentos Inteligentes – Gustavo Cerbasi
Esse é um guia sobre as melhores formas de se aventurar no mundo dos investimentos, para os leigos que sequer sabem por onde começar. Apresenta estratégias para multiplicar seu patrimônio.




Resumo do Livro Foco, de Daniel Goleman,

Não é por acaso que o livro Foco, de Daniel Goleman, está na lista dos mais lidos no app 12min. A soma de um escritor renomado com um tema extremamente relevante só poderia mesmo resultar em sucesso absoluto.

Afinal, foco é uma habilidade estratégica para quem busca se destacar nos projetos pessoais e no mercado de trabalho também. No entanto, apesar de importante, é algo difícil de se obter nos dias atuais.
Hoje, nós vivemos bombardeados de informações a todo instante, gerando distrações e isolamento. Esse excesso de informação nos deixa, ainda, com aquela estranha sensação de estarmos perdidos e sem saber por onde começar.

Assim, focar em alguma coisa é uma missão quase impossível para muita gente.

Você também pode baixar esse resumo em PDF aqui ao lado, ok?

Quem é Daniel Goleman

daniel goleman

Escritor de renome internacional, Daniel Goleman é também psicólogo, jornalista e consultor.
Daniel Goleman defendeu o título de doutorado em Psicologia pela conceituada Universidade de Harvard, onde lecionava.
Os holofotes no mundo inteiro se voltaram para Daniel Goleman, após o lançamentos do livro Inteligência Emocional, em 1995. O best-seller permaneceu por quase um ano e meio na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times e várias outras.
Inteligência Emocional teve mais de cinco milhões de unidades comercializadas e foi traduzido para 40 idiomas. Mas, Daniel Goleman, assina outras valiosas obras individuais e de co-autoria. Entre elas, destacam-se:

  • Uma Força para o Bem (2016)
  • Foco (2014)
  • O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectiva (2012)
  • Inteligência Ecológica (2009)
  • Inteligência Social: O Poder Oculto das Relações Humanas (2006)
  • A Arte da Meditação (2005)
  • Como Lidar Com Emoções Destrutivas (2003)
  • Emoções que Curam (1999)
  • Trabalhando com a Inteligência Emocional (1998)
  • Mentiras Essenciais, Verdades Simples (1997)
  • Inteligência Emocional (1995)

Resumo do livro Foco: o assunto da vez

foco daniel goleman

Inteligência Emocional foi e continua sendo um sucesso. No entanto, a “queridinha” dos leitores nos dias atuais é outra obra: Foco.
Esse outro livro de Daniel Goleman é uma guia completo para nos ajudar a manter a atenção no que de fato interessa. Por exemplo, você quer saber como manter o foco no trabalho? Como ter foco nos estudos? Como direcionar a atenção para os seus objetivos pessoais? A importância do foco no gerenciamento de equipe?
O livro Foco responde todas essas questões.

Muita informação, pouca atenção

Acesso a informações não é problema nos dias atuais. Pelo contrário, as dores de cabeça começam exatamente pelo excesso delas.
Uma enxurrada de coisas novas chega até nós a cada momento. Coisas que nem procuramos e nem sequer estão em nossos planos. E isso, ao invés de ajudar, geralmente atrapalha – e muito.
Com tanta informação, vinda de todos os lados, as pessoas acabam se perdendo. Muitas têm dificuldade de concentração, com prejuízos enormes para a capacidade de prestar atenção no que realmente importa.
Assim, ao invés de impulsionar a nossa criatividade e nos levar a agir, esse volume absurdo de informação, muitas vezes, nos paralisa.

Atenção no que é importante

Daniel Goleman reconhece o “caos” gerado pelo excesso de informações, mas, segundo ele, trata-se de um processo inevitável. Assim, se não dá pra fugir, o jeito é aprender a lidar com a realidade, adaptando-se ao ritmo do mundo atual e sobrevivendo a ele.

Muitas pessoas buscam mais que sobrevivência. Elas querem se destacar, lutam pelo crescimento pessoal e profissional, pela carreira e pelo sucesso.

Para esse público, Daniel Goleman recomenda não reduzir os pensamentos e os debates apenas no volume de informações. É importante, ao mesmo tempo, manter a determinação e a atenção no que realmente interessa a cada um, para alcançar as metas pessoais.

Desenvolver a capacidade de atenção é uma questão de prática. Nada cai do céu. E não nasce no fundo do quintal. Exige atitude.

A atenção funciona como um músculo. Se o utilizamos pouco ou nada, ele atrofia e para de funcionar. No entanto, se trabalhamos este músculo, ele cresce, fortalece, se desenvolve e, ainda, funciona a nosso favor.

Distrações e mais distrações

daniel goleman livros

Ops! Onde é que eu estava mesmo? Quem nunca se perdeu nos próprios pensamentos ou se desviou do que estava fazendo por causa de alguma coisa que aconteceu ao seu redor?

O livro Foco descreve dois tipos principais de distrações que sugam a nossa atenção e nos faz perder o foco. São as distrações sensoriais e as emocionais.

Distrações sensoriais são fatores externos, que estimulam nosso cérebro. Entre eles, os barulhos, cores, sabores, cheiros e sensações.

A tendência é o nosso cérebro se desligar naturalmente desse tipo de distração, com o passar do tempo. É o que ocorre, por exemplo, quando estudamos e ouvimos música, simultaneamente.

Já a distração emocional ocorre quando, por exemplo, temos um problema em nossas vidas. Pessoas que têm foco desenvolvem uma armadura contra essas inquietações emocionais e, portanto, são menos afetadas por elas.

Saber lidar com os dois tipos de distrações nos ajuda a manter a atenção no nosso foco. O cérebro conecta as informações novas e antigas, criando outras conexões neurais.

Por outro lado, quando não estamos focados, nosso cérebro não faz estas conexões, o que prejudica a retenção do conhecimento.

Nossos sistemas mentais

O livro Foco explica que o cérebro possui dois sistemas mentais semi-independentes e com características próprias. Entender a diferença entre eles é essencial para se desenvolver o  foco.

Os dois sistemas mentais descritos por Daniel Goleman são:

1. Mente bottom-up:

  • Possui alta capacidade de processamento, agindo de forma involuntária. Não percebemos o seu funcionamento.
  • É rápida e usa pouca energia: geralmente assume o comando.
  • Gerencia a forma de como percebemos o mundo.
  • É intuitiva: processa informações por associação.
  • É impulsiva: guia-se pelas emoções.
  • Funciona em modo multitarefas e filtra nossa percepção para o que ela julga relevante.

2. Mente top-down

  • É onde reside a nossa consciência.
  • Dela depende a nossa capacidade de reflexão, autoconhecimento, decisão e planejamento.
  • É mais lenta e consome esforço e energia para ser utilizada, já que não é capaz de trabalhar por muito tempo sem pausas.
  • Aprende novos modelos, planos e, parcialmente, toma conta das nossas respostas mentais automáticas.
  • Processa apenas uma informação de cada vez.

O valor do hábito

Quando se defronta com um novo estímulo, nosso cérebro distribui tarefas mentais entre os dois sistemas acima, com o menor esforço possível, visando o melhor resultado.

Quanto mais desenvolvemos uma habilidade e a transformamos em um hábito ou uma rotina, mais ela é passada da mente top-down para a mente bottom-up.

É o caso do atleta que faz um exercício tantas vezes que ele acaba ficando na memória muscular.
Essa  automatização libera nossa atenção para que possamos aprender coisas novas e nos desenvolvermos. Assim, um dos segredos para desenvolver o foco é transformar nossas principais atividades em hábitos, fazendo com que seu cérebro bottom-up consiga assimilá-los.

Por outro lado, quanto mais expomos nosso cérebro a um volume maior de informações, menor a nossa capacidade de controlá-lo. Quanto mais distraído estivermos, mais propensos a erros, cansaço mental e estresse.

Deixe a sua mente viajar

livro foco

Limitar o foco e a atenção em uma única coisa nem sempre é a melhor opção. Daniel Goleman defende manter o seu foco aberto e os pensamentos à deriva em determinadas situações.

Porém, não é uma boa ideia deixar a nossa mente viajar para qualquer lugar. Devemos conduzir os nossos pensamentos para coisas valiosas e que podem gerar grandes insights.

Para tarefas simples, que demandam pouco foco, como por exemplo, colar envelopes de cartas, vale a pena deixar sua mente completamente à deriva.

Mas isso não funciona bem para todas as pessoas. O que parece simples, pode ser desafiador para quem está acostumado com rotinas extremamente agitada, os executivos e os profissionais da informação, por exemplo. Esses profissionais, muitas vezes, têm dificuldades para se desligar do assunto em foco e explorar novas possibilidades.

Liberando a mente para criar

O livro Foco enumera três etapas principais para se desenvolver a criatividade:

  1. Orientação – quando olhamos para fora e buscamos todos os tipos de informações que possam nos ajudar.
  2. Atenção seletiva – quando focamos especificamente no desafio que queremos resolver.
  3. Entendimento – quando associamos as informações livremente para deixar que a solução apareça.

No mundo atual, onde praticamente todos têm acesso às mesmas informações, sai na frente quem desenvolve a habilidade de combinar ideias de novas maneiras, resolvendo problemas de alto impacto.
A habilidade de divagar deixa nossa mente mais livre para fazer estas combinações, enquanto uma agenda inflexível e cheia de compromissos funciona ao contrário.

Então, se queremos dar asas à imaginação e impulsionar a criatividade, uma boa dica é liberar o nosso cérebro para pensar sem barreiras.

Encontrando o equilíbrio

foco livro

A nossa maior distração não tem origem nas pessoas ou no que acontece ao nosso lado. Ela vem de dentro, da nossa própria mente.

Assim, para concentrarmos, é fundamental controlar nosso impulsos internas. Isso pode ser feito, segundo Daniel Goleman, praticando a filosofia de mindfullness.

Funciona assim: quando prestamos atenção em nossos sentidos e focamos em percebê-los a todo o tempo, os ruídos do nosso cérebro são silenciados, reduzindo as distrações.

O cérebro vive um conflito constante entre divagar e perceber exatamente onde nos encontramos naquele momento.

Assim, se usamos nossa energia para divagar, a percepção do mundo naquele momento fica reduzida. Porém, se focamos em perceber o nosso meio e os estímulos do mundo, nosso cérebro abandona as divagações.

É importante encontrar o ponto de equilíbrio e garantir que nossos pensamentos e performance estejam indo ao encontro de nossos objetivos.

Se nosso cérebro mantém foco constante por muito tempo, ele se cansa e podemos chegar ao ponto de exaustão cognitiva, tornando-nos incapazes de aprender.

Os principais sinais de exaustão cognitiva são: queda na produtividade, irritabilidade e falta de energia para pensar.

Para restaurarmos a energia mental e mantê-la sempre em um alto nível, o ideal é alternar entre atenção voluntariamente focada e divagações.

Para atingir esse meio termo, de tempos em tempos, faça atividades relaxantes. Faça caminhada, brinque com o seu cão, aprecie uma paisagem, jogue conversa fora com um amigo… Enfim, faça algo que não exige grande concentração.

A energia que vem de dentro

Alcançar os objetivos e ter sucesso, seja ele pessoal ou profissional, não é tarefa fácil e sequer acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo que exige trabalho árduo, determinação, foco e renúncias. Um nome para tudo isso é força de vontade.

A força de vontade é ingrediente indispensável para quem quer desenvolver o seu foco. E o caminho mais suave é fazer o que amamos, algo que esteja em sintonia com os nossos valores pessoais.

A força de vontade aumenta na proporção que ouvimos o nosso coração e a nossa intuição.

Resiliência emocional

Desenvolver-se como pessoa é fundamental para que nos tornarmos emocionalmente resilientes. É possível fazer isso de duas maneiras.
A primeira maneira é o autoconhecimento. Isso significa entender nossas forças, fraquezas e gostos para desenvolvermos emocionalmente.
A segunda maneira é lançar mão da metacognição. Ao entender os processos que nos levam a assimilar coisas novas e aqueles que empacam a nossa vida, somos capazes de barrar os hábitos mentais desfavoráveis.

Empatia e foco

daniel goleman foco

Agora, vamos falar da nossa capacidade de compreender o sentimento ou o comportamento de outra pessoa, colocando-nos no lugar dela. Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com foco?
Daniel Goleman aborda o assunto e descreve dois tipos de empatia: cognitiva e emocional.

A empatia cognitiva nos permite ver o mundo através dos olhos dos outros e nos colocar no lugar deles. Basta olharmos para uma pessoa para sabermos se ela está triste. Porém, entender não significa, necessariamente, simpatizar com a causa/sentimento dela.

A empatia emocional nos permite sentir o que os outros estão sentindo. É um fenômeno, muitas vezes, físico, que nos leva a algum tipo de emoção, a partir de um estímulo de outra pessoa.

Entender como funciona a empatia é essencial para desenvolver nossa habilidade de foco. No entanto, existem momentos em que precisamos nos afastar das emoções derivadas da empatia para nos mantermos concentrados no que precisa ser feito.

Pensar no todo e não apenas no agora

Temos o hábito de focar no imediato e nos esquecermos o longo prazo. Não temos um pensamento sistêmico, com uma visão do todo. Isso é um erro.

Veja o exemplo dos engarrafamentos. A solução de curto prazo é simples: aumentar a largura das estradas. Mas, em longo prazo, o problema volta e o transporte de massa fica comprometido.

Nosso modelo mental incompleto sobre engarrafamentos existe porque não levamos em conta as dinâmicas sistêmicas do transporte como um todo.

Mudar essa forma de pensar é necessária e exige treino. Ao focarmos no contexto mais amplo de qualquer situação, aumentamos as suas chances de entender os seus efeitos e buscar soluções, não apenas imediatas, mas para o futuro distante também.

Foco + direcionamento = sucesso

livro foco daniel goleman

Aqui,  Daniel Goleman apresenta a fórmula de sucesso de um bom líder. Para o autor, ter foco e saber direcionar os liderados para os objetivos da organização pesam mais a favor do líder do que as suas qualificações profissionais ou QI elevado.

Veja outras características do líder bem-sucedido:

  • Entende o sistema onde atua e tem uma ótima sinergia entre realidade emocional dele mesmo e das pessoas que busca inspirar.
  • Sabe ouvir e prestar atenção no que importa para os demais e para o grupo.
  • É exemplo, pois, ele tem consciência de que seus liderados olham para onde sua atenção está.
  • Sabe quando alternar entre tornar-se mais eficiente dentro do foco (a habilidade de aprender e evoluir, melhorando a capacidade atual) e explorar fora do foco atual (a habilidade para buscar novas possibilidades);
  • É capaz de comunicar o impacto e o significado do foco da empresa.
  • Foca em identificar e desenvolver o potencial de outras pessoas.

Uma vez que você adquiriu empatia, autoconhecimento e é capaz de influenciar as pessoas, como se destacar e ter certeza de que se tornou um bom líder?

Na prática, é preciso:

  • Compartilhar com os liderados uma visão autêntica dos motivos pelos quais vocês estão tomando essa direção e deixar claras as expectativas para eles.
  • Entender e importar-se de verdade com o que as pessoas buscam em suas vidas, carreiras e no seu trabalho e, a partir daí, dar a sua contribuição.
  • Ouvir conselhos e a experiência dos liderados. Sempre colaborar com o time e saber usar o consenso, quando necessário.
  • Celebrar vitórias, rir e divertir-se com sua equipe. Essa é uma ferramenta eficaz para desenvolver-se emocionalmente.

Um bom time tem foco em desenvolver o autoconhecimento dos seus membros e em trazer à tona discussões relevantes, antes que elas explodam.

Nesse caso, é papel do líder proporcionar este ambiente, fomentando a inteligência coletiva e criando um senso de confiança e segurança em seus liderados.

Focar em leitura é sempre um excelente negócio

Você gostou dessa obra de Daniel Goleman? Agora, você já sabe o motivo que tem levado milhares de pessoas do mundo inteiro a colocarem foco nessa leitura tão importante.

O 12min disponibiliza o resumo do livro Foco para você. O app tem ainda outra obra valiosa do autor, “O Cérebro e a Inteligência Emocional“. Confira o microbook dessa obra por aqui mesmo:

O Cérebro e a Inteligência Emocional

Vá para frente da fila e junte-se aos vitoriosos. Saiba como manter o foco no que de fato interessa e aprenda a usar a inteligência emocional para alcançar o sucesso pessoal e impulsionar a sua carreira profissional.

Boa leitura!




O que é plano de negócios e como montar um?

Você sabe o que é plano de negócios? Fazer uma viagem sem ter um mapa pode ser perigoso. Você pode encontrar percalços inesperados e se colocar em risco tomando o caminho errado. Claro, pode dar sorte e ficar tudo bem, mas as chances são menores. Ter sua própria empresa é como fazer essa viagem. Vamos explicar neste artigo o que é plano de negócios e porque ele se assemelha ao mapa.
Você vai compreender por que organizar as ideias é tão importante ao abrir uma empresa e o que o plano de negócios representa tanto para o público interno quanto externo. Pode parecer apenas uma formalidade, mas os benefícios são reais. Continue lendo para entender de forma concisa o que é plano de negócios!

O que é plano de negócios

o que é plano de negócios 12 minutos 02
O plano de negócios é essencialmente um documento com todas as informações referentes à empresa. Enquanto o modelo de negócio mostra de forma direta qual é o formato, o plano detalha e amplia os detalhes que mostram porque é viável e como tem potencial.
O objetivo é ajudar o empreendedor a tomar decisões que busquem o crescimento do negócio. Além disso, é necessário em outros contexto, como:

Visão global da empresa

O plano de negócios ajuda o empreendedor a compreender sua própria empresa mais profundamente. Entender o que é plano de negócios e montar cada uma de suas partes já é um exercício importante para se preparar para o mercado.
Você verá mais à frente que será preciso definir missão, visão e valores, por exemplo. Se ainda não tem uma ideia formada sobre isso, será necessário pensar para colocar no papel.

Investidores

Demonstrar que seu negócio está estruturado é muito importante para investidores, futuros sócios, acionistas e bancos. Para conseguir capital, esses agentes precisam confiar no seu negócio e o plano é a maneira de fazer isso.
Além disso, em algumas modalidades de formalização, é necessário apresentar o plano de negócios.

Planejamento de futuro

O plano de negócios também é uma forma de planejar o futuro do negócio. Conhecendo suas características, é possível ter uma ideia de como se adaptar para ter sucesso no mercado dali alguns anos.
Agora que você tem uma visão mais clara sobre o que é plano de negócios e para que ele serve, confira abaixo a explicação de cada um de seus itens. Lembre-se de que não é um modelo engessado; o plano pode mudar de acordo com sua necessidade. Mas comece a traçá-lo por meio do modelo abaixo.

Como fazer um plano de negócios

Vamos explicar de forma sucinta cada uma das partes que integra o plano de negócios.

Sumário

Trata-se de um resumo do plano de negócios, com itens como: pontos mais importantes do negócio, dados dos empreendedores e do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos.
Cada uma dessas partes será melhor detalhada a seguir.

Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições

Aqui é preciso colocar os seus dados e, se houver, os dos sócios. É importante colocar uma apresentação que conste as experiências profissionais e conhecimentos. Assim, você demonstra que entende do mercado onde quer empreender.

Dados do empreendimento

Informe o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ. Caso não haja, coloque o CPF.

Missão da empresa

A missão é a razão da existência de uma empresa. Para ajudar, tente responder às seguintes perguntas:

  • Qual é o seu negócio?
  • Quem é o consumidor?
  • Qual valor você oferece ao consumidor?
  • O que é valor para o consumidor?

Se você já criou o modelo de negócios, essa parte pode ser mais fácil. Aprenda mais sobre isso no livro Business Model Generation. Nele, Yves Pigneur e Alexander Osterwalder demonstram uma metodologia simples e prática para criar um modelo de negócios, especialmente para quem trabalha com inovação.

Setores de atividades

Aqui é preciso definir qual é o seu negócio e em quais setores pretende atuar. Os principais são: agropecuária, indústria, comércio, prestação de serviços.

Forma jurídica

Para que a empresa realmente exista de acordo com a lei, é preciso formalizá-la. Aqui você deve explicitar a forma jurídica escolhida para tanto. As mais comuns para PMEs (pequenas e médias empresas) são: Microempreendedor Individual, Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada e Sociedade Limitada.

Enquadramento tributário

Conte aqui com a ajuda de um contador para definir qual será o enquadramento tributário, a fim de ficar de acordo com a lei quanto aos impostos. Sua empresa pode se encaixar no Simples Nacional, por exemplo, e se beneficiar da redução e simplificação dos tributos.

Capital social

Para montar seu negócio, pode ser necessário investir em equipamentos e ferramentas. Detalhe esses investimentos iniciais aqui – se houver sócios, é preciso definir o quanto cada um está investindo.

Fonte de recursos

Qual será a fonte de recursos para iniciar seu negócio? Você pode colocar aqui de onde veio o dinheiro para início das atividades, se for com recurso próprio, de terceiros (investidores ou instituições financeiras) ou ambos.

Análise de mercado

Estudo dos clientes

Aqui você detalha o seu cliente ideal. Quem já montou o modelo de negócios tem uma ideia melhor sobre isso. Para compreender seu cliente mais a fundo, sugerimos a leitura do livro Buyer Personas, de Adele Revella.
A autora apresenta o conceito de personas e quais ferramentas são úteis no processo de aprendizado quanto ao seu público. Além de compreender melhor quem é seu cliente ideal, você entende mais a fundo como a sua solução resolve a vida dele.
Estudar melhor essa parte ajuda na descrição do cliente em seu plano de negócios.

Estudo dos concorrentes

Aqui você deve demonstrar conhecimento de mercado apontando pontos fortes e fracos de seus concorrentes. Para que seu negócio tenha sucesso, é preciso demonstrar que você sabe o que fazer para vencer a competição.
Uma ótima dica de leitura para a construção dessa parte é Estratégia Competitiva, de Michael Porter. Na obra, ele apresenta técnicas de análise de competidores de forma prática e acessível.

Estudo dos fornecedores

Detalhe quem são os fornecedores de equipamentos, móveis, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços. É importante manter um cadastro atualizado dessas empresas e pessoas, além de detalhes como preço, qualidade, condições de pagamento, etc.

Plano de marketing

Descrição dos principais produtos e serviços

Descreva aqui seus produtos e serviços da forma mais detalhada possível, com características como cor, tamanho, estilo, formato, etc.

Preço

Ao montar o plano de negócios, também é interessante que você saiba o preço que pretende cobrar, bem como o retorno esperado. Avalie quanto o consumidor está disposto a pagar e não deixe de incluir uma análise baseada nos seus concorrentes para a decisão final.

Estratégias promocionais

É interessante incluir também no seu plano de negócio estratégias promocionais de marketing. Assim, você demonstra preparação para atrair clientes por meio dessas ações.
Se você ainda não tem muitos conhecimentos nessa área, sugerimos aprender mais sobre as novas estratégias, pautadas pelas novas tecnologias. Comece lendo Marketing 3.0, de Philip Kotler. Ele é uma das pessoas mais influentes da história no assunto.

Estrutura de comercialização

Aqui você deve explicitar os canais de distribuição, seja em lojas físicas ou na internet.

Localização do negócio

Caso seja um negócio físico, descreva aqui o ponto e seu endereço.

Plano Operacional

Como será a distribuição física da empresa, se houver? Ter um bom planejamento nesse sentido ajuda a organizar melhor os setores e pode até influenciar na produtividade de funcionários.

Processos operacionais

Explique nessa parte como a sua empresa vai funcionar. Fabricação de produtos, funcionamento de serviços, etc.
4.4 – Necessidade de pessoal O que é e como fazer Faça a projeção do pessoal necessário para o funcionamento do negócio. Esse item inclui o(s) sócio(s), os familiares (se for o caso) e as pessoas a serem contratadas.

Plano Financeiro

O plano financeiro é uma parte mais complexa do seu plano de negócios. Conte com a ajuda de contadores e advogados para detalhar os seguintes itens:

  • Investimentos fixos
  • Capital de giro
  • Investimentos pré-operacionais
  • Estimativa do faturamento mensal da empresa
  • Estimativa dos custos de comercialização
  • Estimativa dos custos com mão de obra
  • Estimativa de custos fixos operacionais mensais
  • Indicadores de viabilidade

Ou seja, toda a estrutura financeira necessária para o funcionamento da empresa.

Depois de aprender o que é plano de negócios

o que é plano de negócios 12 minutos 03
Agora que você já sabe como fazer um plano de negócios, é interessante passar por outras três etapas:

Construção de cenários

Esse exercício é importante para se preparar para as intempéries do futuro. Simule cenários variados e pense em ações para evitar que seu negócio sofra. Na situação de uma crise, por exemplo, quais seriam suas estratégias?

Avaliação estratégica

Lance mão de ferramentas e conceitos para determinar a posição estratégica da sua empresa. É interessante detalhar forças, fraquezas e ameaças. Dica de leitura: Estratégia do Oceano Azul, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne. Este clássico é indispensável para quem pretende trabalhar com gestão e empreendedorismo.

Análise do plano de negócios

Depois de criar seu plano de negócios, você deve conseguir responder à pergunta: é viável abrir, manter e ampliar meu negócio? Além disso, você deve considerar que seu plano não é fixo e pode ser atualizado e readaptado à realidade com o passar do tempo.
E aí, este conteúdo foi útil para entender o que é plano de negócios e como montar um? Deixe seu feedback nos comentários!
E se quiser saber mais sobre abertura de empresas e algumas estratégias indispensáveis, recomendamos outro conteúdo do blog: ferramentas gratuitas para economizar dinheiro ao abrir uma empresa.
Boa sorte 😉




O que é a Pirâmide de Maslow e qual a sua importância?

O que nos move na direção da satisfação pessoal e profissional? A Pirâmide de Maslow trata exatamente das necessidades que as pessoas têm e que as motivam a agir na busca do sonho da autorrealização plena.

Essas necessidades são organizadas em hierarquia, na forma de uma pirâmide. Assim, para se chegar ao topo, é preciso passar, totalmente ou parcialmente, pelas fases anteriores.

A primeira coisa, segundo Maslow, que motiva nosso comportamento é a necessidade de sobrevivência física. Uma vez garantida essa etapa, a pessoa avança para o nível seguinte e assim por diante.

Maslow escreveu: “… É bem verdade que o homem vive apenas de pão – quando não há pão. Mas o que acontece com os desejos do homem quando há pão e a barriga é cronicamente preenchida?

Outras e mais altas necessidades emergem e dominam o organismo. E quando essas, por sua vez, estão satisfeitos, novamente novas e ainda mais altas necessidades surgem… assim por diante. Isto é o que queremos dizer com necessidades humanas básicas organizadas em uma hierarquia…”

Flexibilidade da Pirâmide de Maslow

No entanto, a Pirâmide de Maslow não deve ser vista como uma estrutura rígida, “do tudo ou nada”. Isso significa que não é necessário satisfazer 100% das necessidades de cada estágio para avançar em direção ao topo.

Pelo contrário, existe flexibilidade na ordem de movimentação, dependendo de fatores externos e características individuais de cada um de nós.
Uma pessoa pode, ainda, mover-se por mais de um nível ao mesmo tempo. Além disso, a maioria dos comportamentos tem mais de uma necessidade básica atuando ao mesmo tempo.

As cinco necessidades originais da Pirâmide de Maslow

Pirâmide de Maslow

1. Necessidades biológicas e fisiológicas: ar, comida, água, abrigo, calor, sexo, sono, excreção.

Essa é a base e, como tal, deve ser firme e forte. Satisfazer essas necessidades é uma questão de sobrevivência. No entanto, as necessidades biológicas diferem de uma pessoa para outra. Alguém extremamente pobre se satisfaz com qualquer comida e água. Outros buscam alimentos saudáveis, orgânicos ou de um tipo específico.

2. Necessidades de segurança: proteção contra acidentes e lesões, assistência à saúde, lei, estabilidade financeira (emprego estável).  

Aqui é a necessidade de “colocar ordem na casa”, evitando o caos. Está diretamente ligada à necessidade biológica. Por exemplo, para muitas pessoas, abrigo significa segurança.

3. Necessidades de pertencer: amizade, afeição, intimidade, confiança, carinho, amor, aceitação.

Referem-se às necessidades sociais. Fazer amigos, participar de grupos comunitários e/ou religiosos, relacionar-se com os colegas de trabalho ou se envolver em relacionamentos amorosos. As pessoas precisam sentir que fazem parte de alguma coisa. Sentir-se aceito é um excelente remédio contra a solidão e ansiedade.

4. As necessidades de estima: reconhecimento da nossa capacidade pessoal por nós mesmos e pelos outros, dignidade, status, prestígio, respeito.

Ao satisfazer as necessidades de estima, a pessoa aumenta a autoconfiança e a confiança dos outros em relação a ela.

5. Necessidades de autorrealização: é a busca pelo crescimento pessoal, com liberdade para criar e agir.

A autorrealização liga o que a pessoa quer como que ela pode e deve fazer. Nunca deve ser encarada como o “fim da linha”, porque sempre haverá espaço para crescer ainda mais.

“A pessoa autorrealizada é a melhor no mundo para o trabalho que está executando, e esse trabalho é o melhor do mundo para esta determinada pessoa, com seu talento, aptidões e gostos. Um foi feito para o outro”.

A origem das nossas necessidades

Os cinco níveis da Pirâmide de Maslow são agrupados em duas categorias: necessidades de Deficiência e necessidades de Crescimento.
A categoria de Deficiência inclui os quatro níveis de baixo da pirâmide, compostos pelas necessidades biológicas e fisiológicas; de segurança; sociais; de estima.

Quando as pessoas sentem a ausência de alguma coisa, elas são motivadas a agir pelas necessidades de Deficiência. Quando mais tempo durar a privação, mais intensa será a necessidade. É o caso de uma pessoa que fica sem água. Quando mais ela demorar para beber líquido, maior será a sede.

A categoria de Crescimento refere-se apenas ao último estágio da pirâmide, que é a necessidade de autorrealização. Nesse caso, a privação não é o gatilho, mas o desejo de crescer pessoalmente.

Processo contínuo

“Há sempre a escolha entre voltar atrás para a segurança ou seguir em frente para o crescimento. O crescimento deve ser escolhido uma, duas, três e infinitas vezes; o medo deve ser superado uma, duas, três e infinitas vezes”.

De acordo com Maslow, na autorrealização, a pessoa encontra um significado de vida, algo que é importante para ela. Esse é um processo contínuo pela busca da felicidade plena.

A motivação para autorrealização varia de uma pessoa para outra. Pode ser por meio da arte ou da música. Tem os amantes do esporte e os apaixonados pela literatura. Ou o jovem que sonha conhecer apenas com uma mochila nas costas. Encontre a sua motivação.

Maslow afirma que, independente da motivação pessoal, todos nós sonhamos chegar ao topo da pirâmide, no nível da autorrealização.

No entanto, barreiras no meio do caminho (perda do emprego, por exemplo) podem interferir no processo, fazendo com que uma pessoa permaneça entre os níveis intermediários da Pirâmide de Maslow.

Maslow avalia que apenas dois por cento das pessoas vivenciam a autorrealização plena. A maioria entre os que chegam ao topo da pirâmide tem uma experiência de autorrealização parcial. E tem um grupo que, como já foi mencionado, fica no meio do caminho.

No entanto, é preciso ficar claro que autorrealização não significa perfeição. Afinal, afirma Maslow diz, ”não existem seres humanos perfeitos”.

Características da pessoa autorealizada, segundo o criador da Pirâmide de Maslow:

  • Têm um propósito
  • Mente aberta e flexível
  • São objetivas
  • São autênticas
  • São motivadas pelo crescimento e não por atender às suas necessidades
  • São gratas
  • São seletivas ao criar vínculos

Expansão da Pirâmide de Maslow

No período de 1960 – 1970, a pirâmide de necessidades de Maslow foi expandida para um modelo de sete e, depois, de oito estágios, mantendo os cinco princípios originais. Foram incluídas as necessidades Cognitivas, de Estética e de Transcendência.

A Pirâmide de Maslow expandida tem, então, a seguinte hierarquia.

  1. Necessidades Biológicas e Fisiológicas
  2. Necessidades de Segurança
  3. Necessidades de Pertencer
  4. Necessidades de Estima
  5. Necessidades Cognitivas – conhecimento e compreensão, exploração, previsibilidade.
  6. Necessidades Estéticas – beleza, forma, equilíbrio.
  7. Necessidades de autorrealização
  8. Necessidades de Transcendência – misticismo, natureza, fé, religião.

Citações de Abraham Maslow

Informação e inspiração

Se você planeja ser qualquer coisa menos do que aquilo que você é capaz, provavelmente você será infeliz todos os dias de sua vida”. (Maslow)

Então, além de entender a pirâmide de necessidades de Maslow, que tal buscar mais informações e inspirações na literatura, para você alcançar a sua satisfação pessoal e profissional?  

A plataforma 12min tem uma quantidade enorme de opções para você escolher como quiser. Mas nós preparamos algumas sugestões bem legais e imperdíveis. Vamos lá:

Atenção Plena (Mindfulness) – Mark Williams

Pirâmide de Maslow

O autor nos ensina a prestar mais atenção ao que acontece à nossa volta. Você vai aprender a aplicar a técnica com práticas simples.

Atenção Plena – Mindfulness

Mindset – Carol Dweck

Pirâmide de Maslow

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida.

Mindset

21 Chaves Para a Realização PessoalRodrigo Fonseca

Pirâmide de Maslow

O autor ilumina nosso pensamento por meio de uma jornada pelo autoconhecimento. Perguntas simples mas que podem nos ajudar a entender melhor a nós mesmos.

21 Chaves Para a Realização Pessoal

Boa leitura e ótimos aprendizados.




Entenda o que é design thinking e saiba como aplicar a metodologia

Chegamos a um ponto em que para sobreviver é preciso inovar. Para realmente ganhar competitividade, é preciso colocar o público no centro da sua solução e realmente oferecer algo de valor. Entra o que é design thinking!
Essa metodologia foi criada para tornar o processo de inovação mais fluido e sempre pensando nas necessidades do usuário. Neste artigo, vamos entender melhor o que é design thinking e aprender a aplicá-lo para inovar e criar os melhores produtos do mundo. Vamos lá?

O que é design thinking

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A metodologia chamada de design thinking, apesar de ter “design” no nome, não é apenas sobre design. Trata-se de uma forma de pensar e construir ideias, inovando na resolução de problemas. Isso é útil para qualquer área.
Os resultados que podem ser alcançados com a metodologia design thinking colocam no centro quem vai receber a solução: sejam clientes, cidadãos, stakeholders, etc.
É uma nova forma de criar produtos, serviços, processos e estratégias, criando oportunidades que unem necessidades com o que é economicamente viável.
Para aplicar a metodologia design thinking, equipes passam, normalmente, por 5 etapas ou passos. O grupo pode utilizar ferramentas que sejam adequadas ao problema, como o Business Model Canvas (sugerimos a leitura de “Business Model Generation”, por Alexander Osterwalder & Yves Pigneur) ou o Mapa da Empatia.
De qualquer forma, você pode alterar modelo abaixo para sua necessidade. É essencial conhecer essas fases e, não importa a ferramenta, você saberá chegar à solução. Muito bem, agora que você sabe o que é design thinking, vamos aos passos.

1 – Empatia

Podemos dizer que empatia é a habilidade de enxergar o mundo com os olhos dos outros. Como o design thinking é centrado no usuário, a primeira coisa a se fazer é tentar compreender o problema pelo ângulo de visão dele.
Você e sua equipe devem realizar uma imersão profunda. Contem com a ajuda de especialistas, representantes do grupo que será beneficiado, entrevistas, especialistas – Esse primeiro passo é muito importante. Enquanto estiver nessa fase, coloque as ideias apresentadas de forma visual para toda a equipe – um jeito muito comum de fazer isso é com post-its.
Conforme a discussão se aprofunda, é normal surgirem mais e mais pontos importantes, mas é possível que muitos sejam descartados também. Uma vez que houve bastante conversa em torno do assunto, seu grupo pode passar para a próxima etapa da metodologia design thinking.

2 – Definição do problema

O próximo passo é unir as informações recolhidas e retirar delas uma boa noção sobre o problema. Quais exatamente são as necessidades do cliente? Para que o produto vai servir?
Antes de tomar qualquer atitude, o problema precisa estar claramente definido, com todos os pontos importantes explicitados. Procure se ater às discussões feitas anteriormente para não cair em uma mentira sobre esse problema. Deixe suas convicções pessoais de lado.
Além disso, tenha em mente que o problema pode sempre mudar. Depois de prototipar e testar, por exemplo, você pode descobrir coisas totalmente novas sobre as necessidades do público (saiba como validar a ideia aqui). Assim como muita coisa no empreendedorismo, nunca trate o design thinking como um processo com elementos engessados.
Por isso, você está livre para criar. Saia da sua zona de conforto e ganhe em troca um problema muito bem definido, que eventualmente vai resultar em um produto incrível.

3 – Ideação

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Pronto! Chegou a hora de gerar ideias. Neste ponto, você e sua equipe já entendem o ponto de vista do usuário e o problema. A etapa agora é de gerar ideias que resolvam esse problema. O esquema também é de brainstorming – todos sugerem ideias e cada uma é avaliada individualmente.
A metodologia de design thinking, para realmente gerar inovação, precisa que várias alternativas sejam sugeridas, por mais “fora da caixa” que possam parecer. Por isso, exercitem a criatividade! Temos um texto interessante ensinando a fazer exatamente isso, não deixe de conferir se estiver em um bloqueio criativo.

4 – Prototipação

Bom, agora vocês já têm a solução preferida. Chegou a hora de prototipar. Crie uma versão mais barata e reduzida do seu produto ou serviço e aplique para um grupo pequeno de pessoas (pode ser para os funcionários da sua empresa, por exemplo).
Anote as observações, faça alterações se necessário, e passe para um grupo maior. Essa etapa é baseada em experimento e adequação. Não tenha medo de ouvir críticas. Aliás, a metodologia design thinking traz muitas críticas envolvidas – é o preço que pagamos pela inovação.
Quando essa fase chegar ao fim, o protótipo estará mais lapidado e pronto para produzir e testar com o público real.

5 – Testes

Sim, ainda podemos considerar que aqui são mais testes. Mas agora é hora de aplicar a solução desenvolvida com a metodologia de design thinking em audiências reais. Seus maiores aliados nesse momento são os dados.
Procure monitorar as respostas ao produto ou serviço ao máximo. É hora de sentir a resposta real do usuário.
Depois desta fase, pode haver até mesmo uma refação de todo o processo. O design thinking é um aprendizado eterno.

A “magia” do design thinking

E aí, gostou de saber o que é design thinking? O que você tem depois de praticar a metodologia é um produto com muito mais potencial. Tenha em mente que não existe “magia”, mas teste, adequação e experiência. A inovação é como um músculo: quanto mais você praticar, melhor vai ficar.
Ler também ajuda. Pesquise sobre as grandes inspirações e procure desenvolver as técnicas. Para isso, sugerimos que você visite a categoria Motivação e Inspiração no plataforma do 12’. As obras que estão por lá podem ampliar ainda mais o seu conhecimento.
E não se esqueça: é possível aprender sobre inovação enquanto vai para o trabalho. Basta baixar nosso app (Android e iOS) e ouvir as versões em áudio dos microbooks.
Happy reading!




O que é planejamento estratégico e como fazer um?

“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”. O bibliotecário e gerente de campanha política nos Estados Unidos, John L. Beckley, descreveu bem a relação entre sucesso e planejamento.
Mas você sabe o que é planejamento estratégico?
Se você pretende chegar a algum lugar, precisa saber o que quer e traçar o caminho a seguir, identificando como fará esse percurso, em quanto tempo e quais a ferramentas a serem utilizadas.
Isso é planejamento. E é estratégico porque tem foco e está baseado em prioridades.

O que é planejamento estratégico: os obstáculos

o que é planejamento estratégico 12 minutos 02
Então, você sabe o que é planejamento estratégico. Com ele, sua empresa não caminha no escuro, não anda em círculos, não perde tempo com o que não importa para o resultado.
Isso significa que a caminhada será fácil? Não.
Na maioria das vezes, a concretização de um sonho exige disciplina e determinação. Adversidades surgem no meio da travessia e trazem com elas o medo e a insegurança.
Nesse ponto, você não pode se deixar levar pela indecisão. Tem que agir. Se for o caso, até mesmo reajustar alguns itens do seu plano estratégico.
Outra tarefa nada fácil é definir um foco. Porque, quando você faz uma opção, está abrindo mão de outras coisas e, acredite, nem todo mundo está preparado pra isso. Assim, o peso de uma escolha pode emperrar o sonho de muita gente.
Enfim, não basta saber o que é planejamento estratégico. É imprescindível estar disposto a alguns sacrifícios por ele.

O que deve constar no seu planejamento estratégico

Depois de entender o que é planejamento estratégico e reconhecer o valor dele para o sucesso do seu empreendimento, é hora de aprender como preparar o seu guia.
Existem formas diferentes de como fazer um planejamento estratégico. Alguns empreendedores defendem um documento de uma página apenas. Outros acreditam em um material um pouco mais detalhado.
O tamanho do seu plano, você escolhe. Mas, independente do modelo, algumas informações devem constar sempre. É o que você vai ver nesse post.

Os ganhos de um bom plano estratégico

Um plano estratégico é mais que importante, é essencial para o sucesso da sua empresa. Isso porque:

  • Permite que todos os empregados caminhem na mesma direção, uma vez que eles conhecem os objetivos e valores da empresa.
  • Cria engajamento e comprometimento da equipe pela busca de resultados.
  • Permite identificar oportunidade e ameaças, tanto na elaboração do plano, quanto durante o percurso.
  • Facilita a tomada de decisões e adaptações em caso de crise ou qualquer tipo de problema que possa ser um obstáculo para o sucesso do plano, inclusive, em função de um mercado que está sempre em movimento.
  • Reduz as chances de falhas, uma vez que as decisões são baseadas em dados e informações reais, no momento certo.
  • Facilita o planejamento de investimentos em tempo hábil, aumentando assim as chances de sucesso.

Em resumo, um plano estratégico ajuda você a identificar onde aplicar o seu tempo, o dinheiro e usar melhor o potencial da equipe. Se bem elaborado, abrirá portas para oportunidades, incrementará o crescimento da empresa e expandirá as possibilidades de sucesso.

Quando fazer o planejamento

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Você sabe o que é o planejamento estratégico, só não tem ideia de quando começar. A resposta é: não existe uma data específica. E você não precisa esperar o mês de janeiro para dar o pontapé inicial.
Se a sua empresa ainda está na fase de implantação, é claro que o planejamento estratégico deve ser realizado antes de você colocar a mão na massa e abrir as portas.
Nos casos em que a empresa já existe, mas não tem um planejamento estratégico, você pode iniciar a elaboração do documento a qualquer instante – quanto mais cedo, melhor.
Outras empresas têm um plano estratégico e precisam apenas revisá-lo periodicamente. Isso pode ser feito a qualquer momento ou em períodos pré-definidos, de acordo com o segmento do negócio. Por exemplo, o setor de tecnologia exige revisões mais frequentes, enquanto uma siderúrgica permite um prazo maior.

7 etapas de um planejamento estratégico

Fazer um bom planejamento exige passos simples, ao contrário do que muita gente pensa. Pode e deve ser desenvolvido por qualquer empreendimento, independente do porte. Inclusive pelas microempresas.
Se, ao elaborar o seu plano estratégico, você tiver dúvidas sobre qual caminho seguir, escolha o “simples, direto e objetivo”. Você poderá promover adaptações sempre que for necessário,
A seguir, sugestões de etapas para você montar o seu plano.

  1. Visão Global

Muitas pessoas caem na tentação de partirem do ponto de vista pessoal e não da visão global da situação. Não cometa esse erro.
A dica é ouvir o pessoal interno e os demais públicos envolvidos para entender melhor o seu negócio, o cliente e o mercado. A ferramenta da matriz SWOT pode ajudá-lo nesse processo.

  1. Defina Meta

Meta é o onde se quer chegar. Funciona como a bússola para guiar toda equipe na mesma direção.
A meta precisa ser algo realmente importante para você e deve ultrapassar a fronteira dos sonhos.
Isso significa não se apoiar apenas na intuição e na sua forma pessoal de ver as coisas, mas, novamente, buscar suporte em pesquisas de mercado e, inclusive, nos dados fornecidos pelas suas equipes.

  1. Estabeleça Missão, Visão e Valores

Esse trio de ouro vai orientar todas as ações e decisões de sua equipe. Eles moldarão a identidade e a cultura da sua empresa.
No caso de uma empresa que já está funcionando, priorize os valores que estão incorporados pelas equipes, ao invés de implantar novidades.
Clique aqui para saber como estabelecer uma missão, visão e valores.

  1. Defina Prioridades

Depois de definido o objetivo (ou objetivos) e ter clareza da missão, visão e valores da sua empresa, é hora de pensar nas prioridades.
Para saber o que é de fato relevante ou não, você precisa conhecer os pontos fortes e os pontos a desenvolver em sua empresa. Faça isso com base em dados reais, com sinceridade. Mais uma vez, use a matriz SWOT como aliada.

  1. Defina as Responsabilidades

Quem faz o quê. Cada atividade da empresa deve ter uma pessoa responsável por ela. Ao mesmo tempo, os funcionários precisam conhecer o objetivo (ou objetivos), missão e valores, assumindo um papel específico no plano estratégico, com noção exata do que se espera de cada um.

  1. Escolha os Indicadores de Desempenho

Todos os seus planos precisam ser acompanhados e mensurados regularmente. Ao fornecer um retrato atual e real do seu negócio, os indicadores de desempenho contribuem no processo de tomada de decisões.
Existem várias ferramentas para medir o sucesso do seu negócio.

  1. Revise o Seu Plano

O seu plano estratégico não pode ser engessado. Flexibilidade é importante para permitir ajustes e redefinir alguns itens, de acordo com a movimentação do mercado e com base nos indicadores de desempenho.

Ponha tudo no papel e divulgue

O seu plano estratégico não pode ficar em sua cabeça. Mesmo que você tenha uma memória excepcional e relembre cada detalhe, é preciso criar um documento e compartilhar as informações com sua equipe e demais envolvidos no negócio.
Os funcionários, independente de hierarquia, também precisam saber para onde vão, como chegarão lá e o papel individual nessa caminhada. Devem conhecer a missão e a visão e praticar os valores a todo momento.

Inspire-se nos empreendedores de sucesso

Já aprendeu o que é planejamento estratégico? Agora, conhecer a trajetória dos grandes nomes do mundo do negócio pode ser uma excelente fonte de inspiração. São muitos cases fascinantes, como a história do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que transformaram um sonho grande em fortuna e reconhecimento mundial.
Você pode mergulhar nos ensinamentos de Steve Jobs. Que tal se inspirar nos 10 empreendedores de sucesso do Brasil e do mundo.
Outra dica legal é ler o que os vencedores andam lendo. Os livros estão recheados de boas ideias. Por exemplo, conheça os livros preferidos do visionário Elon Musk ou os cinco livros recomendados por Mark Zuckerberg.
Sucesso no seu empreendimento!