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Resumo do Livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, John Maxwell

Se você quer, de fato, ser um grande líder, então, precisa conhecer e praticar as 21 irrefutáveis leis da liderança. Elas valem para o seu trabalho, mas também na comunidade, em casa ou em qualquer outro local onde você exerce a sua liderança. 

O especialista John Maxwell garante, em seu livro, que nenhum líder está 100% pronto para exercer essa arte de gerir pessoas. Ou seja, o líder é um eterno aprendiz. Inclusive, aquelas pessoas que nascem com o dom para liderança correndo nas veias.

Para o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, o livro é uma receita comprovada para desenvolver o líder que existe em você. Mas, prepare-se, porque o resultado não aparece da noite para o dia. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

Você pode continuar lendo esse post aqui ou baixar o pdf ao lado. Vamos lá!

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

1. A lei do limite

A capacidade de liderança determina o grau de eficácia da pessoa

O sucesso está ao alcance de quase todo mundo. Mas, sem a capacidade de liderança, sua eficácia é limitada. Assim, quanto maior o impacto que você pretende causar, maior precisa ser sua influência. Afinal, o que você realiza é determinado por sua capacidade de liderar os outros.

Tem pessoas que enxergam as oportunidades primeiro que os demais e não se deixam abalar pelos obstáculos. Eles persistem em seus sonhos, porque o seus limites e a capacidade são grandes. De acordo com o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um exemplo incontestável de pessoa assim é um dos fundadores da Apple, Steve Jobs.

2. A lei da influência

A verdadeira medida da liderança é a influência: nada mais, nada menos

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Títulos não têm tanta importância, quando se trata de liderar. Pelo contrário, o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que a verdadeira liderança não pode ser concedida, indicada, atribuída, imposta ou comprada. Ela é fruto unicamente da influência, e isso precisa ser conquistado.

Portanto, não se apegue às credenciais ou aos títulos das pessoas. Confira o seu grau de influência. Como? A prova está nos seguidores. Por exemplo, o príncipe Charle tinha riqueza, privilégio e título. Mas foi a sua esposa, a princesa Diana, que conquistou o mundo, usando todo o poder da influência.

Você pode gostar de ler também o microbook “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie

3. A lei do processo

A liderança se desenvolve diariamente, não em um dia

Liderança é como investimento: gera dividendos. Assim, se o seu objetivo é fazer uma fortuna em um dia, não terá sucesso. Em desenvolvimento de liderança, também não há “operadores de curto prazo” para o sucesso. Pelo contrário, os seus resultados devem ser melhorados dia após dia, fazendo o seu “patrimônio” render. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança assegura, embora algumas pessoas nascem com mais dons naturais do que outras, a capacidade de liderar é, na verdade, uma coleção de habilidades. E quase todas podem ser aprendidas e aperfeiçoadas e isso leva tempo e exige prática. Ou seja, líderes de sucesso são eternos aprendizes.

4. A lei da navegação 

Qualquer um pode conduzir o navio, mas é preciso um líder para estabelecer o rumo

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Os experientes e bons navegadores recorrem a experiências passadas e planejam suas viagens com antecedência. Eles avaliam os possíveis obstáculos e visualizam o ponto de chegada. Assim, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança entende que sucesso e fracasso experimentados são ricas fontes de informações e sabedoria. 

Para o autor, o sucesso gera confiança. Mas são os fracassos que, muitas vezes, nos revelam suposições equivocadas, falhas de caráter e métodos de trabalho ruins. No entanto, muita gente esconde o fracasso, ao invés de estudá-lo e aprender com ele.

5. A lei da adição

Líderes agregam valor ao servir aos outros

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O foco aqui está na relação líder e liderado. E é claro que o líder precisa entender as suas responsabilidades e trabalhar para que sua performance tenha um impacto positivo na equipe, somando com o grupo, facilitando as coisas para essas pessoas, além de agregar valor na vida delas. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança mostra que as pessoas enxergam como responsabilidades do líder, por exemplo, tomar conta, garantir o funcionamento harmonioso da organização, gerar lucro para os acionistas, superar a concorrência, entre outras.

6. A lei da base sólida

Confiança é o fundamento da liderança

Confiança é a conexão que mantém unida uma organização. O líder precisa da confiança das pessoas para influenciá-las. Mas, como um líder gera confiança? De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, sendo um exemplo de competência, conexão e caráter, de forma consistente. 

As pessoas aceitarão erros eventuais se puderem ver que você continua a crescer como líder. Mas não perdoarão falhas de caráter, por menores que elas sejam. 

7. A lei do respeito

As pessoas, naturalmente, seguem líderes mais fortes que elas

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Quando as pessoas se reúnem pela primeira vez em um grupo, veja o que acontece. Elas começam a interagir e o líder logo aparece. Ele pensa na direção que deseja tomar e em quem quer levar com ele. 

Segundo John C Maxwell, as pessoas também não levam muito tempo para reconhecerem o líder mais forte e segui-lo. Ou elas fazem isso, ou deixam o grupo para buscar seus próprios interesses.

8. A lei da intuição

Líderes avaliam tudo em função da liderança

Bons líderes veem tudo com um viés de liderança e intuitivamente sabem o que fazer para liderar. Isso fica muito claro nos melhores profissionais. Eles seguem a intuição e isso é um diferencial relevante em relação aos demais.

De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, algumas pessoas nascem com essa capacidade intuitiva para liderar, mas outras têm de trabalhar duro para desenvolvê-la e conquistá-la. Mas, em qualquer situação, a intuição vem da combinação de habilidade natural e habilidades aprendidas. 

9. A lei do magnetismo

Você é quem você atrai

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Todos temos uma relação mental de que tipos de pessoas queremos em nossa organização ou departamento. E o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança lembra que os líderes eficientes sempre correm atrás das boas pessoas. 

E para você, quais as qualidade que são mais valorizadas numa pessoa? Você busca por agressividade ou empreendedorismo? Qual a idade ideal? Encontre o perfil certo do seu time e faça uma lista para você se lembrar sempre. E, principalmente, tenha em mente que, pela lei do magnetismo, é você que atrai.

10. A lei da conexão

Líderes tocam o coração antes de pedir uma mãozinha

Pense em como você reage às pessoas. Quando você ouve um palestrante ou um professor, quer ouvir um monte de estatísticas áridas ou um monte de fatos? Ou preferiria que o palestrante se ligasse a você no aspecto humano, talvez com uma historinha ou uma brincadeira? 

Se você já integrou uma equipe vitoriosa, seja em qual área for, sabe que o líder não se limita a dar instruções. Pelo contrário, ele se conecta com as pessoas na esfera emocional. Em outras palavras, não se consegue colocar as pessoas em ação, a não ser que, antes, as toque com a emoção.

11. A lei do círculo íntimo

O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele

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Líderes não são bem-sucedidos por si sós. O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele. Ou seja, o que faz diferença é o seu círculo íntimo, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança.

Por exemplo, nos anos 1980, a palavra da moda nos círculos de negócios era gerenciamento. Depois, nos anos 1990, a ênfase era em liderança. Hoje, no século XXI, a ênfase é em liderança de equipe. Por quê? Porque ninguém faz tudo bem.

12. A lei do fortalecimento

Só líderes seguros dão poder aos outros

O bom líder fortalece o seu time, ajuda no desenvolvimento pessoal e coletivo, reconhece o trabalho executado e sempre está de olho no sucesso. Ou seja, para liderar, é preciso estar junto aos liderados, encorajá-los, dar autonomia, poder e, também, indicar o caminho para se atingir as metas. E, é claro, sair da frente para não bloquear a rota do progresso.

13. A lei da imagem

As pessoas fazem o que elas vêem

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança ressalta que os bons líderes sempre têm consciência de que são exemplo e que os outros os imitam, para o bem ou para o mal. Ou seja, em geral, quanto melhores forem os atos dos líderes, melhores serão os das pessoas ao seu redor.

Isso não quer dizer que os líderes têm todas as respostas na ponta da língua. Pelo contrário, muitas vezes, os líderes de maior impacto são aqueles que lideram bem num cenário de incerteza.

14. A lei da aquisição

As pessoas compram o líder, depois a visão

Quando os seguidores não gostam do líder, mas gostam da visão, eles buscam outro líder. Ou seja, as pessoas não seguem causas, mas os líderes que defendem as causas nas quais acreditam.

Assim, as pessoas, primeiro, compram o líder e, depois, a visão dele. Segundo As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, quando elas “compram” alguém, estão dispostas a dar uma chance à visão daquela pessoa. Em síntese, os seguidores querem concordar com aqueles que seguem. Compreender isso muda toda sua abordagem de como liderar as pessoas.

15. A lei da vitória

Líderes descobrem uma forma de a equipe vencer

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Pare e pense: o que diferencia os líderes vencedores dos líderes perdedores? De acordo com o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, cada situação é diferente da outra. Cada crise tem seus próprios desafios. No entanto, os líderes vitoriosos têm uma coisa em comum: eles nunca estão dispostos a aceitar a derrota. 

Trata-se do líder que sempre descobre um jeito de vencer e que faz o “impossível” para quebrar as barreiras.  Ou seja, perder é algo inaceitável. Foi um líder assim, por exemplo, que venceu o apartheid na África do Sul. 

16. A lei do grande impulso

O impulso é o melhor amigo de um líder

Se você tem toda a paixão, as ferramentas e as pessoas de que precisa para realizar uma grande visão, mas não consegue que a organização se mova na direção certa, você está morto como líder. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que, nessas circunstâncias, você precisa conseguir o poder do melhor amigo do líder: o impulso. É o que ocorre, por exemplo, quando o time adversário dispara na marcação de pontos. Esse é o momento do time adversário pedir um tempo para controlar o impulso do outro lado.

17. A lei das prioridades

Os líderes entendem que movimentação não é necessariamente realização

Priorizar não é uma tarefa fácil e geralmente cria resistência nas pessoas. No entanto, o bom líder pratica a disciplina de priorizar,  independentemente de onde exerce a sua liderança. Ele pensa à frente, sabe o que é importante e tem uma visão ampla e sistêmica do cenário. Jack Welch, na GE, é um exemplo de líder que soube priorizar e voar alto.

Por outro lado, tem muita gente que confunde movimento com prioridade. Pensa que, está ocupado é sinônimo de priorizar. Mas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança é enfático: ocupação não se equipara à produtividade. Atividade não é necessariamente realização. Se você que priorizar suas ações, que tal usar o Princípio de Pareto?

18. A lei do sacrifício 

Um líder precisa abrir mão para progredir

Liderar pessoas exige sacrifícios. Veja o exemplo do ativista político Martin Luther King Jr, em sua luta pela igualdade social. Em alguns momentos, ele teve que dar um passo atrás, para evitar massacres ou violência contra sua causa. Em outras palavras, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um bom líder sabe a hora de recuar, para avançar mais em seguida.

Outro exemplo são os grandes executivos que precisam sacrificar o tempo com a família ou as horas de descanso para se aperfeiçoarem cada vez mais.

19. A lei do momento

Quando liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir

Bons líderes reconhecem o momento em que liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir. O momento, muitas vezes, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso em uma empreitada. Uma ação no momento equivocado produz uma mancha na imagem do líder que dificilmente ele consegue recuperar, ainda que seja muito competente.

“Ação errada, no momento errado, leva ao fracasso certo. A ação certa, no momento errado, produz resistência. A ação errada no momento certo resulta em erro.  Mas a ação certa no momento certo, leva, inevitavelmente, ao sucesso”.

20. A lei do crescimento explosivo

Para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes

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Bons líderes avaliam rapidamente a situação de uma organização, projetam para onde ela precisa ir e têm ideias sólidas sobre como chegar lá. E a dica é: para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes.

O problema é que, na maior parte do tempo, as pessoas e a organização estão por trás do líder. Por essa razão, garante o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, eles sempre sentem uma tensão entre onde estão e onde deveriam estar.

21. A lei do legado

O valor duradouro de um líder é medido por sucessão.

O verdadeiro líder toma suas atitudes, sempre pensando no legado que ele vai deixar, no que seu trabalho vai repercutir ao final de sua trajetória. Ele planeja como quer ser lembrado por seus liderados depois que mudar de local ou mesmo após largar uma determinada função. Enfim, ele determina qual será a sua sentença de vida.

Veja o que ocorreu na Coca-Cola, quando o seu presidente Roberto Goizueta morreu, 1997. Ao contrário do que acontece na maioria das empresas, que vivem situações semelhante, ou seja, perdem os seus líderes, na Coca Cola nada aconteceu. Não houve conflito, porque Goizueta investiu pesado na Lei do Legado.

12 citações de John C Maxwell para você refletir

Continue aprendendo

Se você está engatinhando na arte de gerir pessoas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança – John C. Maxwell pode ser uma forte aliada para impulsionar a sua carreira. Já para os líderes experientes, a obra funciona como uma oportunidade de aprendizado contínuo.

E, no 12min, existem muitos outros livros fantásticas e renomados autores. Inclusive, a plataforma tem uma categoria específica sobre Liderança. Assim, se você quer continuar aprendendo mais sobre como liderar para o sucesso, temos aqui uma sugestão de leitura superinteressante. Anote aí!

Pipeline de Liderança – Ram Charan

livro Pipeline de Liderança

Qualquer pessoa pode vir a se tornar um líder, porém, é necessário treinamento e desenvolvimento cuidadoso para desenvolver boas habilidades de liderança. No entanto, as prioridades de curto prazo fazem com que muitas empresas negligenciem o planejamento indispensável para desenvolver o pipeline de liderança. 

Você pode gostar de ler também:

Além da Liderança – Leonardo Peracini

Administração de Alta Performance – Andy Grove

Decisive – Chip Heath & Dan Heath

Todas essas obras estão no 12min, nos formatos microbook e audiobook. E você pode acessar a plataforma também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

O que você achou de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança? Deixe aqui a sua opinião! E se as informações acima foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty,

Esse é um best-seller de economia que conquistou o mundo. São 672 páginas recheadas de dados e exemplos em torno da concentração de renda e riqueza, desde a revolução industrial. O Capital no Século XXI é resultado de mais de uma década de pesquisas.

livro o capital no século xxi

O livro foi lançado 2013 e, rapidamente, tornou-se um sucesso editorial. Muitos especialistas o definem como uma obra-prima. O autor Thomas Piketty é economista francês, doutor em filosofia, ex professor-assistente do MIT e ex-diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais. 

Thomas Piketty exibe um histórico brilhante: foi eleito “Melhor Jovem Economista na França”, co-fundador e primeiro diretor da Escola de Economia de Paris e ganhador do prêmio Yrjö Jahnsson, que homenageia economistas com menos de 45 anos, que tenham dado contribuição significativa à pesquisa econômica pura e aplicada na Europa. 

Então, deu para perceber que o autor tem “cacife” para lidar com um assunto tão relevante, não é mesmo? Se você quer saber mais sobre O Capital no Século XXI, continue com a gente aqui ou, se preferir, acesse o pdf ao lado. Vamos lá!

O capitalismo

O capitalismo tem suas raízes no século XIV, com papel importante na construção e desenvolvimento de muitos mercados mundiais. Contudo, embora seja claro que o sistema é ao mesmo tempo fascinante e bem-sucedido, ele encara uma iminente e crescente ameaça da desigualdade de riquezas. 

Assim, O Capital no Século XXI, descreve os fundamentos do capitalismo. Mostra como uma economia capitalista não controlada pode conduzir a um grande e perigoso abismo entre as classes média e alta. Cada afirmação é sustentada por dados e pesquisas extensas e também estatísticas reais. 

Piketty propõe, então, uma solução revolucionária que poderia mudar a cara do capitalismo e das economias ao redor do globo.

O Capital no Século XXI e a desigualdade de riquezas

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Capitalismo, em sua essência, diz respeito à produção de bens e serviços para ganhar dinheiro, em vez de trocá-lo por outros bens, como comida e roupas, como era feito no passado. 

Veja o exemplo de um fazendeiro cultivando sementes para vendê-las no mercado por lucro. Para produzir mais, ele decide investir parte de seu lucro em sementes e equipamentos. O que ele reinveste é conhecido como “capital”, ou seja, as ferramentas ou dinheiro usados para gerar mais dinheiro.

Quando o fazendeiro vende a sua colheita, o dinheiro que ele ganha de volta é chamado “retorno”. Uma parte desse retorno será reinvestida como capital, enquanto outra porção será usada para pagar o trabalho (nesse caso, o próprio fazendeiro). Dessa forma, o ciclo vai continuando. 

Com o passar do tempo, o fazendeiro pode pensar em sua taxa de retorno, que é o lucro que ele recupera de seus investimentos, expresso em uma porcentagem. Quando a operação do fazendeiro começa a ficar mais rentável, ele pode contratar trabalhadores e assim, aumentar a sua produtividade. 

Se os lucros do fazendeiro começam a crescer mais rápido que sua operação, seu capital não será necessário. Assim, como alternativa, o excesso de dinheiro irá diretamente para seu bolso e a desigualdade de riquezas começa a se desenvolver. 

Os mesmos princípios que se aplicam ao fazendeiro, aplicam-se ao resto da economia. 

Segundo o autor de O Capital no Século XXI, ser a força principal por trás do capital dá, aos donos, grande poder sobre a criação de empregos. Quando se trata de planejar o futuro da economia, colocar quantidade significativa de poder sobre tantas pessoas na mão de um grupo tão pequeno pode ser considerado perigoso.

Entendendo as taxas de crescimento

Uma economia global constantemente crescente é saudável. Mas a taxa na qual os mercados do mundo crescem precisa permanecer similar à taxa na qual seu retorno de capital aumenta. O Capital no Século XXI denomina essas taxas como “taxa de crescimento” e “taxa de retorno sobre o capital”, respectivamente. 

Se a taxa de retorno está fora da escala da taxa do crescimento, acontece desequilíbrio financeiro, seguido pela desigualdade social. Esse é um problema que precisa de uma solução imediata.

O mesmo princípio se aplica diretamente ao capitalismo. Se há uma diferença pequena mas constante entre a taxa de retorno sobre o capital e a taxa de crescimento, o desequilíbrio irá se inclinar fortemente em favor dos atualmente ricos. Embora leve bastante tempo, os resultados são inevitáveis. Assim, permitir o crescimento desigual gera um desequilíbrio social perigoso que só piora com o tempo.

As mudanças no capital nacional 

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O capital nacional é a soma do capital doméstico de um país (ativos que eles possuem em seu próprio solo) e seu capital internacional (ativos que eles possuem em outros países). E segundo O Capital no Século XXI, o capital tem aumentado e diminuído ao longo das décadas, mas possivelmente a mudança mais notável tenha sido em sua natureza. No passado, a terra era o mais importante tipo de capital, mas deu lugar a ativos industriais e de habitação. 

Capital doméstico pode também ser dividido em ativos públicos e privados. Esses dois compartilham uma relação inversamente proporcional: perdas em ativos públicos frequentemente significam ganhos em ativos privados e vice-versa. 

Os ativos públicos de um governo são sempre:

  • não financeiros, como no caso de prédios e estruturas governamentais;
  • financeiros, o dinheiro em caixa do estado.

Inflação (na qual os preços dos bens aumentam) e empréstimos privados (no qual o governo pega empréstimos de cidadãos ricos particulares) são ambos métodos comuns de lidar com a dívida pública e ambos apresentam soluções efetivas. Mas, infelizmente, esses métodos são bastante brutais para as classes trabalhadoras, com o primeiro reduzindo o poder de compra e o último devolvendo o poder para os que já são ricos

A primeira lei fundamental do capitalismo

São duas as fórmulas para explicar o comportamento dos mercados ao longo do tempo, simplificando a história e tornando os problemas reais mais claros. 

A primeira lei fundamental do capitalismo diz que renda nacional (α) é igual à taxa de retorno sobre o capital (r), multiplicada pelo taxa de capital/rendimento (β). Ou seja: α = r × β. Essa pequena fórmula é poderosa, tornando incrivelmente simples calcular a renda nacional, que é o rendimento total recebido por todos em um país. Mas é também incrivelmente versátil e pode ser utilizada para encontrar suas variáveis. 

A segunda lei fundamental do capitalismo

Essa lei nos ajuda a entender a dinâmica do sistema. Ela diz que a taxa de capital/rendimento (β) é igual à taxa de poupança (s), dividida pela taxa de crescimento econômico (g). Ou seja: β = s / g 

Nesse caso, segundo O Capital no Século XXI, o principal problema é: se um país poupa muito mas não cresce a uma taxa alta o suficiente para garantir essa economia, o resultado será um excesso de capital, que é distribuído, então, para aqueles que já possuem riquezas.

Assim, dar a maior parcela de recursos da economia de um país para uma porcentagem muito pequena da população é perigoso. E essas fórmulas nos permitem enxergar o quão atrapalhado o equilíbrio de riquezas pode ficar.

A força do capitalismo frente aos grandes contratempos

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Mesmo com problemas catastróficos, que afetam mercados em uma escala global, o capitalismo avança ao longo do tempo. Por exemplo, as duas guerras mundiais e a Grande Depressão abalaram tanto a economia, quanto a política do planeta. Esses eventos atingiram em cheio os membros mais prósperos da sociedade de maneira incrivelmente dura.

Com tantos impactos à riqueza dos 10% no topo, pode-se pensar que o abismo entre as classes alta e média seria reduzido. Mas este não é o caso. De acordo com O Capital no Século XXI, entre 1945 e 2010, os 10% no topo recuperaram três pontos percentuais, requerendo 33% da riqueza do país, com tendência de crescimento.

Ou seja, o capitalismo teve sim alguns contratempos, impedindo sua eficiência. Mas ele continua sendo uma poderosa força que leva à desigualdade de riquezas. Pesquisas mostram que os cidadãos nos 10% no topo de riquezas na Europa, em 2010, controlavam 35% da mão de obra e do capital do continente. Enquanto, nos Estados Unidos, os 10% no topo controlavam enormes 60%. 

Interferência não natural

Segundo O Capital no Século XXI, mesmo os 31 anos de crise econômica não foram suficientes para regular permanentemente o problema da desigualdade de riquezas. Assim, o que a economia precisa é de uma interferência não natural.

Mas o que isso significa? Thomas Piketty explica que trata-se de algo que é diretamente criado para regular a desigualdade de riquezas, opondo-se a uma ocorrência exterior que a afeta de maneira não intencional. 

Por exemplo, as guerras mundiais são interferências naturais. Por outro lado, os impostos progressivos que, segundo o autor, aparecem como a melhor solução para regular a desigualdade, são interferências não naturais.

Um imposto progressivo aumenta de acordo com a renda de quem é taxado. Isso força os mais ricos e poupadores a pagarem uma taxa maior do que os demais

Imposto global 

Alguma coisa inteiramente nova precisa ser criada para combater os problemas gerados pelo capitalismo, alerta Thomas Piketty. Um novo e progressivo imposto global sobre o capital resolveria esses problemas. Ou seja, inibiria o poder do capitalismo sobre a desigualdade, permitindo um maior equilíbrio. 

Isso dependeria de um planejamento de imposto satisfatório para o mundo e demandaria um alto nível de transparência financeira. Mas permitiria que as informações bancárias gerais dos países e indivíduos fossem monitoradas. Segundo o autor, os ativos mantidos no exterior também estariam incluídos. 

O Capital no Século XXI afirma que esse tipo de imposto seria uma ferramenta perfeita. Mas perfeita demais para ser verdade. É praticamente próximo do impossível, admite Thomas Piketty.  Afinal, o planejamento tomaria longo e impraticável tempo. Além disso, os membros mais ricos da sociedade perderiam tanto, que jamais concordariam com essa ideia. 

Um imposto global progressivo sobre o capital é um conceito utópico, mas isso não significa que não vale a pena considerá-lo como uma meta para a qual se direcionar, alerta Piketty.

Continue aprendendo

Se você gostou do tema e quer se aprofundar um pouco mais, acesse o microbook O Capital no Século XXI, pdf, no 12min. Nele você encontra exemplos e mais informações relevantes.

No 12min, você tem uma variedade enorme de obras consagradas, em diferentes categorias. Por exemplo, você deve gostar das duas sugestões que selecionamos. Pegue aí!

A Ascensão do Dinheiro – Niall Ferguson

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Esse é um livro sobre a história financeira do mundo. O autor conta como surgiu o dinheiro e a sua evolução para os padrões atuais.

Além disso, Niall Ferguson explica como o conceito do dinheiro é mais importante do que o objeto em si. Ele dá uma “passada” pelo mercado de ações e as bolhas financeiras. E, ainda, esclarece o que são títulos do governo e porque o mercado imobiliário deixou de ser um bom investimento.

E é claro, você vai entender como a China vem ganhando a cada dia mais poder. Alguns especialistas estimam que este país assumirá a liderança econômica mundial até 2027.

Brazillionaires – Alex Cuadros

livro Brazillionaires - Alex Cuadros

Considerado um dos melhores livros do ano, em 2016, pela Financial Times, “Brazillionaires” explora a história dos bilionários brasileiros. Assim, Alex Cuadros, conta um pouco sobre o passado do nosso país e como esses bilionários construíram suas riquezas. E, em alguns casos, como perderam essa tudo também.

Segundo o autor, os bilionários brasileiros e suas enormes fortunas estão no topo da pirâmide econômica. E eles acumulam poder e riquezas de maneira extravagante. Eles fazem parte dos 0,001% dos homens mais ricos do mundo.

Nesta obra, você tem a oportunidade de entender melhor como a desigualdade social tem crescido no país. Além disso, verá como a relação dos políticos e empresários molda o mundo de negócios brasileiro.

Infelizmente, um ponto de destaque no livro é a corrupção, que tem se perpetuado por séculos, o que causa desigualdade e paternalismo. 

Agora, se você quer conhecer o lado oposto do capitalismo, aqui, no blog 12min, temos um artigo sobre outro best-seller. Trata-se de O Manifesto Comunista, de Karl Marx.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu o resumo do livro O Capital no Século XXI, deixe aqui os seus comentários. Fale também sobre outra sugestão de leitura que você considera interessante. E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Mais Rápido e Melhor, de Charles Duhigg,

Quem não quer ser mais produtivo, aproveitar bem cada segundo e aprender a superar os próprios limites? É justamente isso que o autor do livro Mais Rápido e Melhor nos ensina a fazer. 

mais rápido e melhor de charles duhigg

Charles Duhigg apresenta alguns princípios para ajudar você a jogar sua produtividade nas alturas. Por exemplo, tomada de decisões; sentimento de controle e motivação; criatividade, escolhas; foco; metas para pequenas e grandes ambições; trabalho em equipe, inovação. 

O autor utiliza exemplos reais para facilitar o entendimento e a prática desses princípios em sua empresa. Ele cita experiências de CEOs, educadores, generais, agentes do FBI, pilotos de aviões e compositores.

Ficou interessado? Você pode acessar o resumo do livro Mais Rápido e Melhor, pdf, ao lado, ou continuar lendo, aqui mesmo, para descobrir os segredos da produtividade na vida e nos negócios! Vamos lá!

Mais Rápido e Melhor e a tomada de decisões

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Em Mais Rápido e Melhor, Charles Duhigg afirma que as pessoas produtivas têm comportamentos diferentes dos demais, sim. Mas não apenas isso. Afinal, a produtividade não significa apenas dedicar mais tempo às suas tarefas ou fazer mais sacrifícios. Pelo contrário, ela está diretamente relacionada à habilidade de fazer as escolhas diárias certas, para diferentes situações.

Por exemplo, o autor cita o caso de Delia, uma estudante de ensino médio que almejava ser engenheira. Quando sua irmã teve um filho, o pai delas queria que Delia cuidasse do bebê, quando voltasse da escola.

O desejo do pai era um dilema para Delia, porque ela temia que isso jogasse seu sonho por terra. Então, a garota partiu para analisar a situação, imaginando várias probabilidades, que incluíam ajudar a irmã e desapontar a família.

Ao final, Delia convenceu o seu pai, com dados, que cursando a faculdade era poderia ser ainda mais valiosa para todos no futuro. 

O senso de autonomia e a motivação

mais rápido e melhor

Os locais e a forma de trabalho mudaram muito. Inclusive, hoje, existem muitos freelancers, funcionários independentes e até mesmo aqueles que exercem suas funções a distância. Como manter toda essa gente motivada e produtiva?

O livro Mais Rápido e Melhor afirma que as pessoas bem-sucedidas nesse novo cenário tomam decisões eficientes sobre utilização do tempo e da energia. Isso exige a habilidade de definir metas, prioridades e de fazer escolhas.

A automotivação, segundo o autor, está ligada à autoridade que a pessoa tem sobre suas próprias ações e o seu meio. Elas precisam acreditar nisso e enxergarem oportunidades que lhes permitam fazer escolhas, dando-lhes assim um senso de autonomia. Dessa maneira, elas trabalham duro e são mais confiantes. 

Por outro lado, o controle externo é associado com altos níveis de estresse e indivíduos que acreditam que a maioria das situações está fora de controle. Assim, o autor defende que o treinamento é uma maneira útil de permitir que as pessoas pratiquem o controle, para acordarem seus controles internos. 

Ou seja, dê às pessoas a oportunidade de se sentirem no controle, permitindo assim que elas pratiquem a tomada de decisões, aprendendo a exercer a força de vontade. Esse é um hábito mental para transformar tarefas em escolhas significativas, dando-nos autoridade sobre nossas próprias vidas.

A motivação certa

O livro Mais Rápido e Melhor exemplifica com um case do general Krulak, do Corpo de Fuzileiros Navais. Segundo Krulak, a maioria dos recrutas não sabe começar algo difícil. Assim, pensou em treiná-los para o primeiro passo, de forma que eles se sentissem no comando.

Aprendendo com o trabalho em equipe

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Por que algumas pessoas não conseguem gerar bons resultados em equipe, mesmo tendo experiências bastante semelhantes? Segundo o autor, um estudo realizado por uma estudante de MBA em Yale mostrou que:

  • esse background similar dos integrantes do grupo gerou uma luta de poder passiva, em que cada um desejava assumir o controle.
  • esse cenário gerava estresse, insegurança  e extrema competitividade, dificultando o trabalho em grupo e, também, as relações de amizade entre as pessoas.

A aluna, então, decidiu se juntar a outro grupo, onde todos tinham experiências completamente diferentes. Os integrantes se encontravam com frequência e compartilham ideias. Era uma equipe solidária e entusiasmada.

Depois, a aluna foi trabalhar com análises de pessoas no Google. O foco estava nas normas de grupo. E ela descobriu que essas normas têm um papel importante para moldar a experiência emocional de um time em particular. 

Várias pesquisas mostram 2 fatores importantes para o bom desempenho de uma equipe: oportunidade igual de falar e empatia.

Em síntese, pessoas bem-sucedidas podem não ser um sucesso, quando trabalham em grupos.

A automação e o foco

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Não é novidade pra ninguém que a automação controla hoje diversos aspectos de nossas vidas. Por meio da tecnologia, podemos prever resultados e antecipar nossas ações. No entanto, nós também temos as automações cognitivas, que não precisam da tecnologia. Elas nos permitem realizar multitarefas e nos dão, de maneira subconsciente, a habilidade de selecionar o que queremos e o que iremos ignorar. 

A tecnologia deixa nossas vidas mais eficientes, produtivas e seguras. Isso é fato. Mas nem tudo são flores. Em contrapartida aumentaram-se os riscos causados por falhas na atenção humana. E isso fica realçado, quando precisamos alternar entre o automatismo e o foco em situações de alto risco, como em aviões ou carros.

Ou seja, segundo o livro Mais Rápido e Melhor, manter o foco sempre foi difícil, mas a automação fez com que essa tarefa ficasse ainda mais complicada.

O autor relata uma pesquisa realizada com enfermeiras em UTIs, que monitoram inúmeros estímulos de uma vez, em um ambiente caótico. O objetivo era determinar como elas decidem em que devem prestar atenção e porque algumas são mais focadas do que outras. 

O estudo mostrou que as enfermeiras são muito boas em gerenciar sua atenção e eram capazes de criar ideias formadas em suas mentes. Ou seja, algumas pessoas conseguem criar modelos mentais específicos e detalhados, permitindo que escolham melhor o seu foco.

Metas para pequenas e grandes ambições

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Na maioria das vezes, um fechamento cognitivo é uma coisa boa, porque nos dá um senso de progresso. Isso é um requerimento para o sucesso. No entanto, esse desejo tem seus riscos e pode fazer com que algumas pessoas tomem decisões apressadas, sem considerações. Essas pessoas normalmente são fechadas, autoritárias, impulsivas, impacientes e preferem conflitos a cooperação.

Um acontecimento na General Electrics é um exemplo citado no livro Mais Rápido e Melhor. Segundo o autor, a empresa acreditava que o sucesso era resultado de sua habilidade de escolher metas de maneira sábia. Por isso, usavam um sistema SMART para defini-las.

Assim, cada funcionário tinha um objetivo específico, realista e alcançável. No entanto, essas divisões não conseguiam bater a metas e a empresa decidiu enviar um especialista para entrevistar as equipes e descobrir a raiz do problema e a solução também.

A resposta foi que esses funcionários estavam tão focados em criar metas eficientes e inteligentes, que a produtividade foi afetada. Gastou-se muito tempo em metas de curto prazo triviais, e ninguém estava pensando no longo prazo ou em inovações. E o remédio estava em manter as metas SMART, mas também encorajá-los a sugerir ideias e pensar em metas ambiciosas. 

Atmosfera de confiança

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Um ex-funcionário da General Motors foi para uma entrevista de emprego para voltar à mesma unidade. Ela havia sido fechada dois anos atrás, por causa do péssimo desempenho. Agora, iria retomar a produção em parceria com a Toyota e pretendiam chamar de volta 80% dos funcionários.

Segundo o livro Mais Rápido e Melhor, o recrutador japonês perguntou ao ex-funcionário sobre um ponto negativo da sua experiência na GM. Entre outras coisas, ele respondeu que nunca podia opinar e, quando tinha uma boa ideia para melhorar a produção, era ignorado. 

Esse ex-funcionário não apenas ganhou o emprego de volta, como foi enviado para um treinamento em uma fábrica no Japão. Lá, quando ocorria um erro, a linha parava para que um trabalhador pudesse corrigi-lo, sob supervisão de seus superiores, e então a produção continuava.

Os seus aprendizados foram implantados na nova unidade. Mas o que aconteceu é que ninguém parava a linha de produção ou fazia sugestões, pois tinham medo de serem demitidos. Então, o chefe da Toyota fez uma visita à fábrica e observou que os homens tinham dificuldade de colocar as lanternas traseiras nos carros.

Ele pediu que parassem a linha e se desculpou porque ele não havia recebido instruções dos seus gerentes, e disse que isso não aconteceria novamente. Depois desse dia, a linha era interrompida sempre que precisassem, e os funcionários faziam sugestões. A partir daí, essa fábrica passou a ser uma das unidades mais produtivas.

Cultura e produtividade

Segundo o livro Mais Rápido e Melhor, dois pesquisadores estudaram várias empresas e concluíram que a maioria delas tinha culturas que se encaixam em 5 diferentes categorias.

  1. Star Model – os funcionários eram contratados em universidades famosas ou em outros negócios bem-sucedidos e recebiam muita autonomia.
  2. Engineering Model – focada em grupos que resolviam problemas técnicos e em pessoas que podiam ser bem-sucedidas, mas ainda precisavam provar isso.
  3. Bureaucratic Model – tinham regras rigorosas e hierarquias que precisavam ser seguidas.
  4. Autocratic Model – parecida com a cultura anterior, mas todas as regras e responsabilidades giram em volta dos desejos e necessidades do CEO.
  5. Commitment Model – tinham cultura mais tradicional que priorizava o crescimento lento, mas constante, e encorajava a lealdade dos funcionários.

Os pesquisadores estudaram essas empresas para determinar qual tipo de cultura era melhor. A conclusão é que, em longo prazo, é a cultura Commitment Model que obtém melhores resultados.

Conheça livros sobre cultura organizacional sensacionais.

Criatividade e inovação 

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Incentivar o processo criativo, pegando ideias tradicionais de vários lugares e combinando-as para formar alguma coisa nova, é um método muito eficiente, de acordo com o livro Mais Rápido e Melhor.

Para o autor, o importante é transferir o conhecimento entre as áreas e adaptá-lo de maneira correta. E não existe fórmula para a criatividade. Ela é derivada da novidade, da surpresa e de muitos outros elementos. Ambiente e condições certos podem ser construídos para encorajar a criatividade.

Usando as informações de maneira inteligente

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As informações chegam até nós todos os dias como um tsunami. São muitas mesmo, mas isso não significa que sabemos tirar o melhor proveito de cada uma delas. Ou seja, tanta informação à disposição não torna mais fácil a escolha entre o que é melhor ou não. 

O termo “cegueira informacional”, de acordo com o livro Mais Rápido e Melhor, refere-se à incapacidade da mente em absorver os dados. Estudos demonstram que, em vários contextos, quanto mais informações as pessoas recebem, melhores são as decisões. No entanto, se ocorrer uma sobrecarga, o cérebro busca alcançar um ponto em que para de tomar boas decisões ou ignora a informação completamente.

Podemos absorver dados muito bem, porque quebramos grandes quantidades deles em pedaços menores. Uma pessoa pode superar isso forçando-se a interagir e manipular a informação em perguntas que podem ser respondidas. Dá trabalho, mas o esforço é recompensado, garante o autor. 

Absorva os dados ao seu redor, absorva a informação de experiências passadas e se aproveite delas. Faça isso para criar influência, para que você possa interagir e usar a informação de maneira mais eficiente. 

Frases de Charles Duhigg para reflexão

Continue aprendendo

Então, você gostou dos ensinamentos de Mais Rápido e Melhor? Charles Duhigg é autor de outro best-seller: O Poder do Hábito. Você pode acessar os dois microbooks no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Ou, se preferir, escolha você mesmo a obra e o autor de sua preferência. São inúmeras as opções. Existe, inclusive, uma categoria específica sobre produtividade.

Aqui, no Blog 12min, nós temos também vários posts sobre produtividade que você pode gostar. Por exemplo:

E como fazemos sempre, no final dos nossos posts, nós do 12min selecionamos pra você um microbook fantástico, que também vai ajudá-lo a impulsionar a sua produtividade. Anote aí!

 Foco – Daniel Goleman

Livro Foco

Não é por acaso que esse livro está na lista dos mais lidos no app 12min. A soma de um escritor renomado com um tema extremamente relevante só poderia mesmo resultar em sucesso absoluto.

Afinal, foco é uma habilidade estratégica para quem busca se destacar nos projetos pessoais e no mercado de trabalho também. No entanto, apesar de importante, é algo difícil de se obter nos dias atuais.

Hoje, nós vivemos bombardeados de informações a todo instante, gerando distrações e isolamento. Esse excesso de informação nos deixa, ainda, com aquela estranha sensação de estarmos perdidos e sem saber por onde começar.

Assim, focar em alguma coisa é uma missão quase impossível para muita gente. Imperdível!

Você pode acessar o 12min também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro Ikigai, de Sebastian Marshall,

Você quer conhecer a arte que o conduzirá aos seus propósitos de vida? O livro Ikigai nos ajuda a descobrir aquilo que está escondido dentro de cada um de nós, que gera equilíbrio e que, ainda, nos permite alcançar grandes conquistas.

livro ikigai

A palavra Ikigai tem origem japonesa e não existe uma tradução exata para ela em nenhum idioma. No entanto, é usada para se referir à razão de ser de cada pessoa. Ou seja, é uma busca pelo objetivo em tudo o que se faz na vida, seja no relacionamento familiar, no trabalho, entre os amigos, lazer etc.

Sobre o autor do livro Ikigai

Sebastian Marshall não é um mentor oriental. Na verdade, ele é um empreendedor que compartilha suas ideias sobre história, política, artes, negócio etc. por meio da escrita.

Marshall não se contentava com uma vida normal e, por isso, desde cedo decidiu adquirir uma série de habilidades em diversas áreas do conhecimento. Ele fez isso por meio de cursos presenciais e online, envolvendo vários assuntos de seu interesse. 

O livro não é uma fórmula milagrosa para você encontrar o seu ikigai. Mas são dicas valiosas que o autor compartilha, com base em seus estudos e experiências pessoais. 

Você pode continuar lendo o livro Ikigai aqui ou baixar o PDF, ao lado. Vamos lá!

As bases do seu ikigai

ikigai livro

Segundo Marshall, o ikigai é formado pela intersecção de quatro dimensões principais: paixão, vocação, profissão e missão. Mas, para compreender cada uma delas, o autor sugere boas práticas ou estratégias, sobre as quais vamos falar a seguir.

Seja único

Por que as pessoas não aproveitam a maioria das oportunidades que batem à porta delas e que poderiam mudar suas vidas? Marshall passou muito tempo pensando sobre isso.

E a resposta que ele encontrou é: as pessoas não correm atrás dos próprios sonhos porque não são compreendidas por todos. Assim, afirma o livro Ikigai , não aceitando isso, elas deixam as vontades de lado. Afinal, o que vale um sonho incompreendido?

Marshall então percebeu que não queria ser como os outros. E se você também agir de acordo com o seu propósito de vida, será uma pessoa única, diferentemente de 99% da população, que focam em repetir o que fazem as pessoas ao redor.

Reavalie os seus quesitos de comparação

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No livro Ikigai, Marshall relata que sempre ficava satisfeito quando se comparava com outras pessoas da sua idade. Afinal, tudo contava ponto a seu favor: ele lia mais, trabalhava mais, produzia mais, viajava mais e, ainda, levava uma vida mais saudável.

Até que um dia a “ficha caiu” e ele percebeu o erro. Ou seja, era preciso se comparar com as pessoas que ele considerava incríveis. E, ao fazer isso, veio a constatação: ele não vinha explorando ao máximo todo o seu potencial.

Como ele sonhava em fazer algo de fato grandioso da própria vida, Marshall mudou a rotina e aprendeu a direcionar o próprio foco para coisas que realmente lhe eram importantes.

Construa o futuro

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Marshall tinha duas certezas: ele não queria uma vida normal e desejava fazer algo útil para si mesmo e para ou outros.

Mas, as coisas não eram tão simples, uma vez que ele não sabia, exatamente, o que era esse “algo” que tanto almejava. Assim, de acordo com o livro Ikigai, Marshall investiu em correr atrás de adquirir novas habilidades, experiências e recursos, dos quais pudesse se orgulhar no futuro.

Ele sabia que ter dinheiro, aptidões e contatos seria algo relevante para vida toda. Assim, as suas principais dicas são:

  • comece a estudar e desenvolva seu próprio sistema ético;
  • faça bons amigos, conselheiros e mentores, que são pessoas fortes e decentes;
  • aprenda habilidades universalmente úteis;
  • consiga alguns títulos (graduações, cursos etc.)
  • aumente seu crédito no mercado (habilidade de levantar dinheiro, financiamento);
  • estude história para saber o que é possível;
  • estabeleça bons hábitos que levarão você pela vida;
  • torne-se saudável e em forma;
  • aprenda a como pensar.

O autor garante que seguir essas dicas lhe terá qualidade de vida.

Identifique o que realmente importa

“Para descobrir você, Ikigai, você deve primeiro descobrir o que mais lhe interessa. Então, você encontra o meio pelo qual você pode expressar essa paixão.”

As pessoas precisam saber onde querem chegar e quem desejam ser. Marshall, por exemplo, quer ser um grande estrategista e, para ele, a melhor maneira de chegar lá é descobrir o que realmente importa para você e no que você pode se dedicar. Em outras palavras, saia do piloto automático. 

Ao visualizar isso, o livro Ikigai garante que ficará mais fácil desenvolver uma estratégia para alcançar os seus objetivos.

Defina seus valores

Você precisa saber quais as regras que o nortearam. Além disso, afirma o livro Ikigai, os valores estão baseados nas experiências e resultados e se, no final, as expectativas forem falsas, você as muda.

Dê significado à sua vida

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A felicidade ajuda no bom funcionamento do organismo, mas, segundo o livro Ikigai, as pessoas não devem buscar a felicidade. Ou seja, fazer coisas significativas valem muito mais do que uma procura incessante para ser feliz.

Tenha disciplina

O livro Ikigai acredita que você pode fazer qualquer coisa. Exceto as coisas que ainda não aprendeu como fazer. E para dominar algo que ainda não tem, a dica é ter disciplina.

Mas é claro que, algumas vezes, nem toda disciplina do mundo é o bastante. Mesmo assim, na maior parte do tempo, força de vontade, trabalho duro e muita disciplina são fundamentais.

Até porque sorte, para Marshall, não existe e tudo que acontece na vida das pessoas é inteiramente de responsabilidade delas. Por exemplo: você bateu seu carro? Você deveria ter prestado mais atenção no trânsito. 

Ou seja, somos resultados do princípio de causa e efeito. Não há fatalidades. Nós simplesmentes colhemos o que plantamos.

Dedique-se a grandes causas

Marshall se inspirou em pessoas que admirava, para poder levar a vida do jeito que gostaria. No entanto, ser um grande homem não é algo que lhe enche os olhos.

Para ele, o que vale mesmo é se dedicar a grandes causas, e esse jeito de pensar lhe rendeu, em algumas ocasiões, infortúnios. Mas o que é a vida sem eles? Afinal, a vida é isso: produzir e criar, reforça o autor do livro Ikigai

Monitore-se

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Alguma vez na vida você já monitorou sua rotina, seus hábitos e identificou o que poderia fazer para melhorar sua vida pessoal? Acredite, essa prática poderá surpreendê-lo.

Uma dica do livro Ikigai é criar uma lista e respondê-la semanalmente. Anote quantas vezes na semana você tomou vitaminas, fez exercícios, dormiu oito horas… Também questione-se sobre como vai sua alimentação. Comeu muitos doces? E o que você gostaria de fazer com mais frequência?

As suas respostas nortearão o que você pode mudar no cotidiano para uma vida melhor.

Medir e executar

Além das listas, o livro Ikigai sugere medir o seu desempenho diário. Nesse caso, a dica é trabalhar, com base em ciclos. Veja:

Ciclo da Expansão de Alvo

Baseia-se em fazer coisas criativas ou empreendedoras. Como não é algo espontâneo, você deverá forçar esse hábito em sua rotina. Esse é ciclo para começar o seu dia.

Ciclo da Manutenção de Alvo

Coloque em prática as tarefas como responder mensagens e e-mails,  cumprir os compromissos e as demais coisas que exigem do intelectual.

Ciclo do Mundo

Só trabalhar e trabalhar não é bom para a produtividade. Então, dedique tempo para as compras, visitas a uma galeria de arte, bate-papo com os amigos, passeio no parque etc.

Preencha o tempo livre

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Todo mundo reclama da falta de tempo, mas o que não falta é tempo livre na vida de todo mundo. Por exemplo, o que você faz quando se vê no meio de um engarrafamento? E naquelas filas quilométricas de banco…?

Segundo o livro Ikigai, você deve preencher esse tempo com coisas que valem a pena e que o ajudam a tornar a sua vida melhor. E é imensurável o que você pode aprender apenas “salvando” esses minutos inúteis do seu dia.

O livro ikigai a autossabotagem

Normalmente, as coisas funcionam assim para a maioria das pessoas: 

  • elas identificam algo que realmente fazem bem para o desenvolvimento em geral ou para a saúde;
  • então, elas decidem praticar isso – fazem as listas, executam os ciclos, aproveitam o tempo livre, enfim, seguem tudo direitinho; 
  • de uma hora pra outra começam a enrolar e vão deixando as boas práticas de lado, comprometendo tudo o que vinha conquistando.

Para evitar a armadilha da autossabotagem, reconheça que está prestes a falhar consigo mesmo e crie uma metodologia que o ajude a cumprir as tarefas importantes do cotidiano relacionadas a você.

Frases de Sebastian Marshall

Continue aprendendo

O livro Ikigai fala o tempo todo em propósito de vida. Que tal ler um pouco mais sobre o assunto. O 12mim tem dois microbooks fantásticos, que você certamente vai adorar. Anote aí:

Propósito, a Coragem de Ser Quem Somos – Sri Prem Baba

Propósito - Sri Prem Baba

Você já se questionou sobre o que veio fazer no mundo? Com essa obra, você vai aprender a pensar sobre esse assunto e sobre os fatos da sua vida que podem estar impedindo-o de seguir o seu caminho. 

Propósito foi escrito pelo mestre espiritual brasileiro, Sri Prem Baba. Segundo ele, toda criança nasce sabendo qual é o seu propósito e continua com ele até a juventude. Aos poucos, porém, passamos a acreditar nas vozes externas que insistem em colocar dúvidas em nossos sonhos.

Em um certo momento, nos damos por vencidos, até nos esquecermos de vez do que alimenta o nosso coração e passamos a viver os sonhos dos outros.

O livro Propósito afirma que a fundação da nossa personalidade acontece nos sete primeiros anos de vida. Assim, as crenças instaladas nesse período vão nos influenciar pelo resto dos nossos dias.

Em Busca de Sentido – Viktor Frankl

livro Em busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl é um dos sobreviventes dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

A vida no campo de concentração era muito difícil. Os homens e mulheres foram tirados de suas rotinas e se concentravam apenas em sobreviver. E naquele cenário, Viktor Frankl, sua família e os demais prisioneiros eram pessoas comuns. Ou seja, não tinham superpoderes, não eram famosos ou mártires lutando por uma causa.

Além disso, os prisioneiros não tinham feito nada de errado. Eles eram apenas pessoas comuns lidando com circunstâncias extraordinárias. E, segundo Viktor Frankl foi delas que ele tirou seu conforto e a base para sua teoria de logoterapia – um novo tipo de psicoterapia, que mostra como o ser humano pode ser resiliente, quando encontra o verdadeiro sentido da vida.

Da experiência no campo de concentração, Viktor Frankl aprendeu que “não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele”. E foi no campo de concentração que o autor do best-seller Em Busca de Sentido, PDF,  mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas.

Mais opções

Então, você curtiu o resumo do livro ikigai e as nossas duas sugestões de leitura? No 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal – você encontra muitas outras obras fantásticas, de autores renomados. Tudo nos formatos microbook e audiobook. 

Você ainda pode acessar o 12min pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro O Segredo da Dinamarca, de Helen Russell,

Pense rápido: qual é o lugar mais feliz do planeta? Disney World pode ter sido uma das suas opções, mas não é a resposta certa. O relatório da ONU mostrou que os campeões no quesito felicidade são os dinamarqueses e o livro O Segredo da Dinamarca revela o estilo de vida desse país.

Livro O Segredo da Dinamarca

A autora do livro, Helen Russell, passou uma temporada na Dinamarca para descobrir o que o local e a sua cultura têm de tão especial. Depois, ela colocou tudo em seu livro. Assim, todos nós podemos aprender com os dinamarqueses os segredos da felicidade.

Sobre a Dinamarca

A Dinamarca é um país escandinavo, composto por uma grande península, a Jutlândia, e 443 ilhas, das quais 78 habitadas. A nação compartilha fortes laços históricos e culturais com a Suécia e a Noruega. 

A Dinamarca tem 6 milhões de habitantes e uma densidade de 129,4 habitantes por km². Com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo.

A capital da Dinamarca é Copenhage, que abriga palácios reais e o colorido porto de Nyhavn. 

O aconchego do lar

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De acordo o livro O Segredo da Dinamarca, a felicidade e um espaço de vida agradável andam lado a lado no país. Apesar dos altos impostos – e por isso as pessoas não têm muito dinheiro sobrando – elas ainda investem uma quantia justa em móveis de qualidade e acessórios para casa.

Os dinamarqueses valorizam a estética e dão preferência para os tons naturais e a simplicidade. Tudo isso com o objetivo principal de criar um espaço confortável, acolhedor e aconchegante.

A luz natural é crucial na decoração dos ambientes. Afinal, o país enfrenta um inverno longo, escuro e frio. Por isso, os dinamarqueses passam muito tempo dentro de casa e este deve ser um local agradável.

O conforto do lar dos dinamarqueses inclui aquecimento do piso, excelente isolamento e muitas velas de inverno – muitas mesmo. Além disso, eles gostam de manter a casa organizada.

Como tornar a sua casa um local aconchegante

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  • Passe adiante os itens desnecessários.
  • Mantenha os espaços limpos e ordenados.
  • Tenha pisos de madeira nos quartos.
  • Invista em qualidade, móveis bem projetados e acessórios. Você pode optar por itens usados no estilo dinamarquês.
  • Tenha uma boa mesa de jantar.
  • Busque por simplicidade de design, linhas limpas e cores neutras.

Enfim, uma casa dinamarquesa equilibra conforto com simplicidade e estilo. Busque criar um espaço ordenado e atrativo. 

Equilíbrio entre trabalho e família

Não é comum os dinamarqueses trabalharem de nove às cinco, diariamente. Pelo contrário, eles costumam ir para casa mais cedo, dedicando um tempo precioso para a família. 

A autora do livro O Segredo da Dinamarca lembra que o país tem umas das semanas de trabalho mais curtas da Europa – cerca de 30 horas. A jornada normalmente termina entre 15 e 16 horas,  todos os dias. Isso é encorajado e, para os dinamarqueses, trabalhar até tarde é visto como uma característica ruim.

Como alcançar um ótimo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

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  • Busque encontrar um emprego em uma companhia que valoriza os horários flexíveis incentiva os seus trabalhadores a saírem do escritório no horário. 
  • Se for viável financeiramente, busque cortar suas horas de trabalho. Por exemplo, tente introduzir uma semana com três ou quatro dias de trabalho, ao invés de cinco. 
  • Considere a possibilidade de trabalhar de casa em um dia da semana, reduzindo o tempo gasto com transporte até o trabalho.
  • Gerencie melhor o seu tempo de trabalho. Delegue tarefas e busque por simplificações e automatizações. Além disso, corte as distrações que consomem o seu tempo.

Enfim, para viver como um dinamarquês, você precisa se comprometer em ter uma vida fora do trabalho. 

Viva o tempo livre

Existe um terceiro aspecto da vida diária na Dinamarca, além das casas agradáveis e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Trata-se da diversão. Atividades de lazer como aulas de ginástica e hobbies são muito importantes na cultura dinamarquesa. 

O livro O Segredo da Dinamarca explica que isso acontece porque os dinamarqueses têm mais tempo livre para essas atividades. Consequentemente, eles também têm círculos sociais maiores, um grande senso de comunidade e uma vida mais gratificante em geral.

Como introduzir atividades divertidas em sua vida 

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  • Identifique uma atividade semanal que você gosta e que tem um elemento social. Por exemplo, atividades físicas em grupo, como yoga, futebol ou corrida. Valem também o tricô, desenhos ou uma aula de gastronomia etc. Ou seja, qualquer coisa que leve você a usar o seu tempo se divertindo.

Enfim, encontre um hobby, de preferência algo que aconteça fora de sua casa e que você possa aproveitar para interagir com familiares, amigos, comunidade em geral. 

O “hygge” e o segredo da Dinamarca

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Embora não haja uma tradução exata para essa palavra, “hygge” descreve vagamente “desfrutar pequenos prazeres da vida”, especialmente no inverno. Isso inclui, por exemplo, passar um tempo em casa com seus familiares em um ambiente quente, confortável e à luz de velas, ou compartilhar uma refeição com seus amigos em torno da mesa. Inclui ainda tomar um chá, curtir o silêncio ou ler um livro, por exemplo.

Assim, se hygge tem uma essência, então essa essência representa “conforto e bem-estar em sua casa com a família e amigos”, afirma o livro O Segredo da Dinamarca. Ou seja, são atividades que relaxam e fazem um bem enorme para a alma.

Hygge é muito importante para os dinamarqueses porque não só permite que eles lidem com os invernos longos, congelantes e escuros, mas também os ajuda a aproveitá-los e aceitá-los. Durante essa estação, eles têm apenas quatro horas de sol por dia e o termômetro fica em torno de 0º C.

Como trazer o hygge para sua vida?

Não é porque o hygge nasceu numa cultura de clima gelado que ele não pode ser usado em seu benefício. Pelo contrário, a autora de O Segredo da Dinamarca assegura que seus valores principais podem ser adotados por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Até mesmo em locais quentes como o Rio de Janeiro e a Flórida.

Assim, duas dicas valiosas são:

Invista no conforto dos ambientes. Como? Vão aqui algumas sugestões: 

Helen Russell
  • Decore sua casa com grandes almofadas e cobertores macios;
  • Use também as flores na decoração, criando um ambiente acolhedor;
  • Abuse das velas, muitas velas perfumadas, inclusive, durante o dia;
  • Estantes cheias de livros também podem contribuir para dar um toque mais aconchegante;
  • Prepare a sua casa para todas as festas e ocasiões especiais;
  • Abra as portas da sua casa para os amigos.

Cozinhe uma ótima refeição

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  • Convide seus amigos para se sentarem à mesa e compartilharem muitas horas de comida, vinho, histórias e risadas.

Ou seja, a chave está na hospitalidade, em gastar tempo de qualidade com as pessoas e em se aquecer com o calor dos amigos e da família.

Celebre os eventos especiais de cada mês

Os dinamarqueses amam qualquer desculpa para se reunirem, compartilharem comida e bebida e levantarem a bandeira nacional. Ou seja, saber exatamente o que eles irão celebrar juntos, ano após ano, lhes dá um senso de segurança. Isso também fortalece os laços familiares e um senso de pertencimento. 

A autora do livro O Segredo da Dinamarca sugere:

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  • Marque no calendário todos os eventos importantes do ano, incluindo aniversários.
  • Se não tiver um motivo para comemorar a cada mês, pesquise no Google por alguma coisa diferente. Por exemplo, tradições locais.
  • Envolva a família e os amigos em suas celebrações, inclusive, nos preparativos.
  • Não se preocupe em gastar rios de dinheiro e se endividar com essas comemorações. Pelo contrário, você pode apelar para a criatividade, como por exemplo, pintar ovos para as crianças na Páscoa.
  • Marque cada mudança de estação de alguma maneira.

Uma das nações mais confiáveis do mundo 

É comum para os dinamarqueses deixarem suas portas destrancadas. E também é comum os pais deixarem seus bebês em carrinhos, do lado de fora de lojas e restaurantes.

O livro O Segredo da Dinamarca explica que isso acontece porque os dinamarqueses não só confiam profundamente na família e nos amigos, mas também em estranhos. 

Ou seja, com uma cultura relativamente homogênea, os dinamarqueses compartilham grande parte dos seus genes – eles são todos parentes distantes. Os imigrantes também têm a tendência de se integrarem rapidamente na cultura dinamarquesa. 

Além disso, as pessoas são muito semelhantes em como se vestem, comem, organizam suas casas e em seus valores. E isso gera um senso de confiança.

Outro ponto que favorece a confiança é que a Dinamarca tem um forte estado social. Isso significa que a criminalidade é baixa. Paralelamente, o país tem invernos rigorosos que fazem com que os dinamarqueses confiem em seus vizinhos. Lá, as coisas funcionam assim: ou você confia nas pessoas, ou simplesmente não vai sobreviver.

Como trazer mais confiança para a sua vida

  • Confiança é uma decisão. E ela pode ser contagiosa. Aprenda a confiar nos outros, espere o melhor deles e você pode descobrir que eles irão suprir suas expectativas. 
  • Além disso, deixe o orgulho de lado e aprenda a pedir ajuda. É assim que construímos confiança. 
  • Modele a confiabilidade nas pessoas ao seu redor, tornando-se uma pessoa confiável para os outros.

A confiança é o segredo da Dinamarca que gera felicidade, porque ela cria um senso de segurança e comunidade. Assim, comece com pequenas atitudes, para trazer a confiança em sua vida também.

Arrumando a casa e a sua vida

O livro O Segredo da Dinamarca garante que manter a casa arrumada, com tudo em ordem, no lugar certo, é um dos ingredientes da felicidade. Mas, para muita gente, essa não é uma tarefa fácil. 

Se você faz parte desse batalhão de pessoas que não encontra nada dentro de casa, mas quer colocar tudo em ordem, porém, não sabe por onde começar, vai aqui uma dica: o livro A Mágica da Arrumação pode ser um forte aliado seu.

Livro a Mágica da Arrumação

A autora Marie Kondo garante que acabar com a bagunça é mais simples do que parece. Assim, em seu livro, ela ensina a arte japonesa de organizar a sua casa e a sua vida.

Kondo, apresenta a ordem correta para você descartar tudo aquilo que não lhe traz felicidade e, assim, transformar a sua vida – pra melhor, é claro.

Kondo é consultora, autora e organizadora japonesa. Ela já escreveu 4 obras sobre o assunto e o livro A Mágica da Arrumação foi traduzido para mais de 30 idiomas. O método criado por ela, batizado de KonMari, vem agregando adeptos nos quatro cantos do planeta.

Tenha um propósito

Se você quer mesmo investir em sua felicidade e bem-estar, precisa estar atento a outro fator importante: o propósito. Isso significa entender a sua missão nesse mundo. E acredite, tem muita gente que ainda não descobriu o seu propósito de vida.

O mestre espiritual brasileiro, Sri Prem Baba, em seu livro Propósito, a Coragem de Ser Quem Somos, ajuda você a refletir sobre esse assunto e sobre os fatos da sua vida que podem estar  impedindo-o de seguir o seu caminho. 

ropósito, a Coragem de Ser Quem Somos - Sri Prem Baba

Segundo ele, toda criança nasce sabendo qual é o seu propósito e continua com ele até a juventude. Aos poucos, porém, passamos a acreditar nas vozes externas que insistem em colocar dúvidas em nossos sonhos.

Em um certo momento, nos damos por vencidos, até nos esquecermos de vez do que alimenta o nosso coração e passamos a viver os sonhos dos outros.

O livro Propósito afirma que a fundação da nossa personalidade acontece nos sete primeiros anos de vida. Assim, as crenças instaladas nesse período vão nos influenciar pelo resto dos nossos dias.

Continue aprendendo

Helen Russell

Então, você gostou do resumo do livro O Segredo da Dinamarca e as nossas duas outras dicas de leitura (A Mágica da Arrumação e Propósito)? Compartilhe conosco a sua opinião! 

Se você quer continuar investindo em informações e conhecimentos, o 12min é um parceiro seu. Lá você encontra muitas outras obras fantásticas, de autores renomados, nas mais variadas categorias. Tudo nos formatos microbook e audiobook. 

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Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro Não Tenha Medo de Ser Chefe, Bruce Tulgan

Jogar a culpa em cima da equipe, quando alguma coisa dá errado é simples. O difícil é assumir o comando do time, com força e inteligência, guiando-o rumo aos resultados esperados, em qualquer situação. E é exatamente esse o ponto central do livro Não Tenha Medo de Ser Chefe.

não tenha medo de ser chefe

O autor, Bruce Tulgan, é reconhecido internacionalmente como o principal especialista em jovens no local de trabalho e um dos principais especialistas em liderança e gestão. Ou seja, ele entende muito do assunto e, se você quer ser um excelente chefe, vale a pena ouvir o que ele tem a dizer.

Você pode continuar lendo o resumo do livro Não Tenha Medo de Ser Chefe aqui ou baixar o PDf ao lado. Vamos lá!

Gerenciar é um compromisso sagrado

Liderar pessoas não é uma tarefa fácil. Mas se você quer ficar bem na fita, o livro Não Tenha Medo de Ser Chefe aponta uma lista de responsabilidades, entre elas:

  • Deixar claro o que se espera de cada um, em todas as etapas do trabalho, por meio de uma comunicação estruturada, consistente, transparente e de qualidade. A equipe deve saber o que fazer e como fazer. 
  • Garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente e que as atividades vêm sendo realizadas com qualidade, agilidade e o dia inteiro. Isso inclui, monitorar, avaliar e documentar o desempenho pessoal e do grupo de perto.
  • Dar feedback constante e sincero para cada indivíduo, favorecendo assim um melhor desempenho e moral elevada.
  • Liderar a equipe, quando alguma coisa sai dos trilhos. As pessoas precisam acreditar que podem contar com você.
  • Corrigir falhas e recompensar as vitórias.
  • Não encarar a liderança como um fardo ou uma obrigação desgastante, mas sim como uma oportunidade valiosa de ser útil, contribuir para aumentar a produtividade de sua equipe e ajudar seus subordinados a conseguirem aquilo que querem e fazem por merecer. 

Está ficando mais difícil gerenciar pessoas

O livro Não Tenha Medo de Ser Chefe lembra que é tentador olhar para os problemas e jogar a culpa em cima dos funcionários ou da empresa. Mas o verdadeiro culpado está escondido nos bastidores: o gerente. 

Cabe a ele saber o que está acontecendo e assegurar que o trabalho flua da melhor forma possível. No entanto, afirma o autor, os gerentes estão o tempo todo no fogo cruzado entre empregador e empregado, tentando conciliar suas necessidades e expectativas conflitantes. 

Muitos deles fazem de tudo para fugir dos conflitos. Aliás, garante, é comum ver nas empresas a mentalidade de liderança que deixa tudo correr solto e se baseia na noção de que o funcionário tem que “se virar sozinho”.

Na hierarquia antiga, em forma de pirâmide, prevalecia o ditado do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Ou seja, os subordinados não questionavam a autoridade dos superiores. O resultado: muitos erros na tentativa de descobrir, por conta própria, o que fazer. 

Esse é um modelo que não funciona mais. Afinal, não existe espaço, nos dias atuais, para desperdício de tempo e de recursos e nem para a ineficiência. 

A delegação de poder

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A delegação de poder tem sido objeto de enorme confusão desde que Douglas McGregor apresentou as teorias X e Y, afirma o livro Não Tenha Medo de Ser Chefe. Segundo o autor, a teoria X diz que os trabalhadores são motivados por estímulo externo, como o medo, a coerção e prêmios tangíveis. 

Por outro lado, a teoria Y diz que o estímulo interno é que motiva os trabalhadores, como o desejo, a convicção e a busca por autorrealização. 

No entanto, praticamente todas as pesquisas apontam que as pessoas são motivadas tanto por fatores internos quanto externos. Mas a teoria Y se mantém na base da literatura da delegação de poder e quase não se fala da teoria X.

O resultado é que a “falsa delegação de poder” se tornou a abordagem dominante no pensamento, nos livros e nos treinamentos gerenciais.

Não tenha medo de ser chefe: a difícil missão de gerenciar pessoas

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Normalmente, os gerentes assumem posições de supervisão, porque são muito bons em alguma coisa, mas não necessariamente por serem bons em gerenciar pessoas. E eles começam na nova função sem treinamento específico.

Além disso, o livro Não Tenha Medo de Ser Chefe lembra que a literatura disponível não mostra a realidade do gerenciamento, como por exemplo:

  • Nem sempre é possível contratar “estrelas”.
  • Gerenciar uma estrela pode ser ainda mais difícil do que gerenciar alguém mediano.
  • Mesmo que você deixe suas expectativas bem claras, os funcionários podem não corresponder à altura.
  • Nem todos são vencedores e o fracasso também faz parte da realidade.
  • Não é sempre que o funcionário pode se concentrar em seus pontos fortes, pois, há muito trabalho em andamento e ele é contratado para fazer tudo o que precisa ser feito;
  • Nem sempre os funcionários fazem jus a um elogio. E aqueles que o merecem, normalmente, querem prêmios tangíveis, não apenas o agrado verbal.

Gerencie todos os dias 

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Se você quer ser um bom gerente, não caia na armadilha de funcionar no “piloto automático” e só agir quando alguma coisa dá errado. Isso o levará a atuar sempre no combate ao incêndio.

Se você não assumir as rédeas da situação, problemas inesperados surgirão sem parar. Assim, a dica do livro Não Tenha Medo de Ser Chefe é evitar o gerenciamento de circunstâncias especiais e atuar constantemente. Veja como fazer isso:

Gerencie diariamente a si mesmo

Pare de fugir da raia, ou seja, não perca de vista suas verdadeiras prioridades. Desenvolva o hábito de fazer isso todos os dias e você pode começar reservando uma hora, diariamente, como um tempo sagrado para o gerenciamento. Use esse período para gerenciar com antecedência, antes que qualquer coisa dê certo, errado ou saia mais ou menos.

Gerencie diariamente todo mundo 

Você pode optar por reuniões com a equipe ou conversas individuais, diariamente. No entanto, o livro Não Tenha Medo de Ser Chefe garante que uma modalidade não exclui a outra. O importante é analisar cada situação e decidir o que é melhor naquele momento. Por exemplo, um feedback sobre a performance de um empregado em especial pede uma reunião privada.

Converse muito sobre o trabalho

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Se quiser ser o amigo de seus funcionários, saia para tomar uma cerveja com eles depois do trabalho. Mas, no horário de expediente, você precisa ser o chefe. Seu papel é manter a equipe completa concentrada e rendendo o máximo todos os dias. 

De acordo com o livro Não Tenha Medo de Ser Chefe, a melhor forma de estabelecer uma boa relação com os subordinados é conversando sobre o trabalho. Afinal, o trabalho é o que vocês têm em comum. 

Assim, converse sobre o trabalho que foi feito e o que precisa ser feito. Converse sobre como evitar armadilhas, encontrar atalhos, assegurar a disponibilidade de recursos. Converse sobre metas, prazos, diretrizes e especificações…

Enfim, converse, converse, converse sobre trabalho. 

Obtenha um desempenho extraordinário de pessoas comuns

Todo mundo em uma equipe tem um papel relevante no processo. Observe todas as pessoas e você poderá se surpreender com alguém menos talentoso, porém, com desempenho superior aos demais. Ou seja, aprenda a tirar o melhor de cada integrante do seu time.

Além disso, lembre-se sempre que as pessoas são diferentes e, portanto, as abordagens também devem ser diferentes. Por exemplo, tem gente que só funciona sob pressão, enquanto outros precisam de espaço para trabalhar.

A responsabilidade pessoal 

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Responsabilidade pessoal significa ter que responder pelos próprios atos. A ideia tem forte apelo: se um funcionário sabe que deverá explicar suas ações para outra pessoa e que ele será premiado ou punido conforme o seu desempenho, espera-se que ele se esforce para agir melhor. Em síntese, todos devem agir sabendo de antemão que precisarão se explicar e que suas ações terão consequências.

Conhecimento é poder

Quando você conhece cada funcionário e sabe bem sobre o trabalho que ele realiza, você conquista a posição de fazer julgamentos que aumentarão a produtividade, a qualidade e a experiência profissional dele.

Ao acompanhar o desempenho dos subordinados, você pode prepará-los para obter êxito e ajudá-los a aprimorar continuamente seu trabalho, além de desenvolver suas habilidades.

Não deixe um problema crescer

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Em síntese, a dica do livro Não Tenha Medo de Ser Chefe é: faça tudo o que puder para que os pequenos problemas não se transformem em grandes dores de cabeça. E é exatamente isso que acontecerá se você não intervir de maneira certa, na hora certa.

Infelizmente, afirma o autor, muitos gestores vão no caminho oposto. Eles preferem evitar conflitos. Por exemplo, resistem em fornecer um feedback negativo e, quando algo dá errado, eles partem com tudo pra cima do empregado.

Além disso, existem as situações em que os gestores fazem vistas grossas para um problema que eles consideram insignificante. Enfim, são vários exemplos e você tem que abrir os olhos para não cair nesse buraco.

Vá mais longe!

Você gostou do resumo do livro Não Tenha Medo de Ser Chefe, PDF? Esse microbook de Bruce Tulgan está no 12min, também na versão audiobook. 

E se você quer mesmo entrar para o time dos gestores de sucesso, continue investindo em aprendizado. E, nesse caso, os livros são fortes parceiros. Afinal, o que não falta é material de excelente qualidade, de renomados autores.

Os mais importantes deles você encontra no 12mim a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Pra você começar, selecionamos duas sugestões que certamente irão lhe acrescentar muito. Pegue aí!

Pipeline de Liderança – Ram Charan

livro Pipeline de Liderança

Qualquer pessoa pode vir a se tornar um líder, porém, é necessário treinamento e desenvolvimento cuidadoso para desenvolver boas habilidades de liderança.

Para os autores, o elemento central deste livro se estende pelas 6 passagens de liderança. Trata-se dos eventos mais importantes na carreira de um líder. Cada uma delas exige a articulação de diferentes valores, habilidades e gestão de tempo, marcando a superação dos desafios que minam o seu desenvolvimento como líder.

As 6 passagens são:

  1. de gerenciar a si mesmo a gerenciar os outros
  2. de gerenciar outros a gerenciar gestores
  3. de gerenciar gestores a gestor funcional
  4. de gestor funcional a gestor de negócios
  5. de gestor de negócios a gestor de grupos
  6. de gestor de grupos a gestor corporativo

Além da Liderança – Leonardo Peracini

livro Além da Liderança

O nosso perfil de liderança está fundamentado nas nossas influências. Elas são as grandes responsáveis por fundamentar nossas ideias e convicções, moldando nossa forma de liderar.

Para melhorar o que somos, alerta o autor, precisamos destruir parte do que acreditamos. Segundo ele, costumamos nos proteger de questionamentos existenciais, porque eles vão no âmago de nossas crenças. O medo de se reinventar é normal, visto que estamos saindo de nossa zona de conforto.

Perante a mudança, Peracini defende que existem dois perfis de pessoas:

  1. Pessoas resistentes à mudança e nunca se livram dessa zona de conforto;
  2. Pessoas que, de tão movidos pela busca do crescimento, perdem-se em mudanças.

Vale a pena conhecer essas duas obras fantásticas!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Você curtiu essas informações sobre liderança? Deixe aqui a sua opinião! E lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos na rede social!




Resumo do Livro Marketing 4.0, de Philip Kotler,

A internet e a ascensão do mundo digital mudaram completamente a relação das empresas com seus consumidores. Então, como vencer os desafios nesse novo cenário? O livro Marketing 4.0 explica as mudanças e apresenta os caminhos para quem pretende seguir a trilha do sucesso.

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Marketing 4.0 é mais uma obra do renomado autor Philip Kotler, uma das maiores autoridades em  Marketing em todo mundo. Ele é PHd em economia, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Além disso, tem pós-doutorado em Matemática, pela Universidade de Harvard, e em Ciências Comportamentais, pela Universidade de Chicago. 

Os desafios que as empresas enfrentam

O mundo mudou e o Marketing vem se adaptando à nova realidade. E como sobressair num mar infestado de tubarões, conquistando e fidelizando os seus clientes? De acordo com o Marketing 4.0, as empresas precisam ter, na ponta da língua, as respostas para as seguintes questões:

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  • Como podemos chamar a atenção dos clientes, uma vez que as mídias tradicionais, sozinhas, não funcionam como antigamente?
  • Como podemos engajar os clientes, estimulando apoiadores para nossos produtos e marcas?
  • Como encontrar influenciadores para divulgar nosso produto?

Então, você está preparado para conhecer o Marketing 4.0 e saber como essa ferramenta pode levar a sua empresa ao sucesso? Você pode continuar lendo o resumo aqui ou baixar o PDF ao lado! Vamos adiante!

Mas, afinal, o que é o Marketing 4.0

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O Marketing 4.0 é uma abordagem que combina interações online e off-line entre as empresas e os clientes. Além disso, é uma mistura de estilo e conteúdo, valorizando a transparência e a autenticidade.

Finalmente, o Marketing 4.0 se aproveita da conectividade “máquina a máquina” e da inteligência artificial para melhorar a produtividade do marketing e se aproveita da conectividade “pessoa-pessoa” para fortalecer o engajamento do consumidor.

Mas, antes de seguirmos adiante com o Marketing 4.0, é importante darmos uma passada rápida pelo Marketing 1.0,  Marketing 2.0 e Marketing 3.0. Vamos lá!

Marketing 1.0

Marketing focado no produto. 

As empresas padronizam seus produtos para otimizar seus processos e, assim, atingir a massa com preços acessíveis. A comunicação com o consumidor é vertical, unilateral e não oferece troca de informações. 

Marketing 2.0

Marketing orientado para o consumidor.

As empresas planejam a produção e venda de produtos de qualidade, buscam entender o cliente por meio de um banco de dados e oferecem a ele um serviço diferenciado. Ou seja, a proposta é ajudar o cliente a satisfazer as suas necessidades, desejos e sonhos. 

Marketing 3.0

Marketing focado em valores.

As empresas também visam satisfazer o cliente, mas não se limitam a vender produtos de qualidade. Elas vão mais longe, ajudando a transformar o mundo em um lugar melhor para todos. Ou seja, elas fornecem produto, serviço e valor e, assim, melhoram a experiência do consumidor.

Você encontra o microbook Marketing 3.0, de Philip Kotler, no 12min.

O Marketing 4.0 e o novo comportamento do consumidor

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Quem não pesquisa sobre um produto ou serviço antes de partir para a compra? Todos nós, não é mesmo. E o nosso grande aliado nessa tarefa é, principalmente, o Google. E as redes sociais também…

O livro Marketing 4.0 explica que, graças à internet, os consumidores estão mais preocupados com a qualidade dos produtos e das empresas, antes de tomarem qualquer decisão de compra. Eles querem saber tudo e pesquisam tudo.

E nesse cenário, é muito mais difícil para as organizações chamarem a atenção dos clientes. Ou seja, os antigos outdoors ou propagandas em TV já não dão os mesmos resultados. Colocar uma celebridade para elogiar o seu produto não é mais garantia de sucesso.

Assim, se você quer chegar ao consumidor, esteja na internet e nas redes sociais, alerta Philip Kotler. Mas atenção, afirma ele, o marketing digital não deve substituir o marketing tradicional. Ambos devem coexistir, com cada vez mais transparência e autenticidade.

Um mundo inclusivo, social e horizontal

No passado, se você não estava satisfeito com o produto/serviço adquirido, podia até reclamar. Mas o seu desabafo não cruzava as linhas do seu círculo familiar e dos amigos mais próximos, porque os canais eram limitados e exclusivos. É o que o autor de Marketing 4.0 chama de estruturas verticais e individuais.

Hoje, a história é diferente e melhor para o consumidor. Se você reclamar em sua rede social, atingirá pessoas que provavelmente nem conhece. Algumas publicações chegam a causar estragos grandes, às vezes irreparáveis, para as marcas.

Se uma pessoa decidir pesquisar o produto/serviço, poderá ter acesso à sua reclamação e, por isso, ser influenciada na sua decisão de compra. Assim, os consumidores, em qualquer parte do mundo, unem-se para compartilhar experiências e evitar que sejam enganados.

Esse é o mundo inclusivo, social e horizontal. Por isso, não basta apenas desenvolver produtos e distribuir no mercado. A empresa precisa envolver o consumidor nesse processo de desenvolvimento.

O poder saiu da mão da empresa para a mão do consumidor. Os usuários não confiam mais nas propagandas das marcas, sendo muito mais influenciados pelos amigos, família e redes sociais, por exemplo.

O poder dos influenciadores digitais

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Os influenciadores assumiram o trono das celebridades e das propagandas. Hoje são nessas pessoas da internet, Youtubers e Instagramers que as pessoas confiam.

E, de acordo com o livro Marketing 4.0, os influenciadores são separados em três categorias:

  1. Jovens (Mindshare) – mais abertos às novas tecnologias e são os responsáveis por testar e avaliar seu produto.
  2. Mulheres (Marketshare) – são melhores tomadoras de decisão que os homens. Isso acontece por serem menos impulsivas e por analisarem diversas opções em busca da melhor solução de compra disponível. Por isso, elas não devem ser ignoradas. 
  3. Habitantes da internet (Heartshare) – se essas pessoas gostam de algum produto, elas falam sobre ele e o indicam. Além disso, elas  possuem muitos seguidores na internet, o que faz com que sejam influenciadores de peso.

A vez dos 4 C’s

O Marketing Digital trouxe mudanças e, talvez, uma das mais expressivas seja a substituição dos 4P’s de Marketing pelos 4C’s. Entenda melhor:

Co-creation (Co-Criação) substitui o Produto

Ao invés de simplesmente lançar um produto, a empresa trabalha em conjunto com a comunidade, capturando as demandas da mesma.

Currency (Recorrência) substitui o Preço

Os sistemas produtos/serviços que geram receita recorrente, como os canais de assinatura (Spotify, 12min, Deezer etc) estão crescendo na era digital, em substituição ao preço único.

Comunal Activation (Ativação Comum) substitui a Praça 

Qualquer pessoa pode vender um produto de qualquer lugar, sem necessidade de espaços físicos próprios para isso.

Conversação substitui a Promoção

Agora, o peso maior está nas conversas entre os membros das comunidades e das redes sociais.

Marketing 4.0 e o Marketing de Conteúdo

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O marketing de conteúdo é uma abordagem que envolve a criação, manutenção, e distribuição de conteúdo interessante, relevante e útil para um público bem definido. Também é considerado uma outra forma de jornalismo e de publicidade, que cria conexões profundas entre as marcas e os clientes. 

Segundo o livro Marketing 4.0, o marketing de conteúdo busca capturar o cliente para o negócio, fazendo com que o mesmo conheça seu produto, aumentando a geração de leads. 

O objetivo do marketing de conteúdo é gerar conhecimento sobre sua marca sem fazer propaganda direta. Vejas algumas dicas de como fazer um trabalho eficiente nessa área:

  1. Defina seu objetivo, ou seja, o que você quer alcançar.
  2. Mapeie seu público, desenhando o perfil e os desejos dele. 
  3. Planeje e idealize o seu conteúdo.
  4. Crie conteúdo. 
  5. Distribua o conteúdo.
  6. Defina um plano para alavancar o conteúdo e interagir com o cliente.
  7. Avalie se o seu marketing de conteúdo foi bem-sucedido.
  8. Promova melhorias.

O marketing multicanal

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Quantas vezes você já entrou em uma loja, procurou por um produto e, então, checou pelo celular, o preço da loja online? Essa é a tendência atual, em que o cliente utiliza mais de um canal para comprar e se relacionar com a empresa.

O livro Marketing 4.0 mostra que ter uma boa presença online não é mais suficiente. Hoje, é fundamental que a empresa se estabeleça tanto online quanto off-line. Assim, o desafio fica por conta da interação entre as tecnologias dos dois mundos: a loja física deve ser um complemento do mundo virtual, ambos devem funcionar juntos.

As empresas que conseguirem utilizar essa tendência de maneira eficiente terão grandes vantagens competitivas, assegura Philip Kotler.

Os 5 passos da nova jornada do cliente

O foco aqui é conduzir o consumidor potencial, desde o momento em que ele se torna ciente da sua marca, até a hora em que ele passa a defendê-la e representá-la. De acordo com o livro Marketing 4.0, os passos dessa jornada são representados pelos 5 A’s:

Aware (ciente)

Nesse ponto, você precisa fazer com que o cliente saiba que sua marca existe no mundo. As ferramentas para isso podem ser as propagandas, redes sociais, Adwords, blogs etc.

Appeal (apelo)

Aqui, você precisa mostrar o seu diferencial para o possível cliente, ou seja, destacar-se entre os seus concorrentes. Como?  Design, valores e visão da empresa ou qualquer outra característica que chame a atenção do potencial consumidor.

Ask (perguntar)

Seu potencial cliente vai pesquisar sobre sua empresa, seja no Google, perguntando para algum conhecido ou amigo ou nas comunidades online. Daí a importância das marcas manterem um bom relacionamento com as comunidades online.

Act (ação)

Essa é a etapa de efetivação da compra. Mas, em geral, o cliente só chega até aqui se o resultado de sua pesquisa tiver sido positivo.

Advocate (Defender)

Trata-se do pós-venda. Os clientes satisfeitos com o produto e com o relacionamento da empresa vão defendê-la.

O que é a “Zona O”

Segundo o livro Marketing 4.0,  “Zona O” representa as três fontes de influência de uma pessoa na tomada de decisão. Essas fontes são:

Own (próprio): são as experiências negativas ou positivas que cada pessoa teve com a marca.

Other (outros): são as informações adquiridas na fase ‘Ask’ dos cinco A’s e que influenciam na decisão final do cliente.

Outer (exterior): são as fontes de informação recebidas pelos canais de comunicação digitais e tradicionais. A empresa só tem controle sobre essa fonte.

A empresa precisa se posicionar bem nessas três fontes, mantendo um bom relacionamento com os clientes e deixando-os satisfeitos. 

Dicas para melhorar seu desempenho 

philip kotler
  • Aumente sua porcentagem de tração: encontre novas maneiras de se relacionar com os usuários e esteja em todos os lugares em que eles estão.
  • Otimize a curiosidade: você precisa gerar conteúdos relevantes para os potenciais consumidores.
  • Aumente seu comprometimento: tenha um propósito e crie uma conexão com seus consumidores por meio dele.
  • Aumente sua afinidade com o cliente: as pessoas são indivíduos e querem ser tratadas com singularidade. Então, converse com seu cliente, mostre que existe alguém por trás da marca! Ou seja, crie vínculos.

Use a tecnologia Mobile a seu favor

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As pessoas estão cada vez mais viciadas no celular – esse dado é comprovado por pesquisas e inclui os brasileiros. Informações da empresa Statista mostrou que o brasileiro passa em média 4h e 48 min ligado no telefone. A maior média em todo mundo.

E hoje, existem mais celulares do que gente no planeta. Ou seja, quase 9 bilhões de aparelhos para uma população de cerca 7,7 bilhões de pessoas. São dados que não podem ser menosprezados de forma alguma, se você quiser obter sucesso com o seu negócio.

Em Marketing 4.0, Kotler afirma que as pessoas passam mais tempo no celular do que no computador ou na televisão. Por isso, é muito importante que você marque sua presença nos smartphones. 

Ou seja, se você sabe utilizar essa ferramenta em seu favor, pode se destacar dos concorrentes.

O momento WOW!

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O livro Marketing 4.0 chama a atenção para a necessidade de você surpreender (positivamente, é claro) e deixar o seu cliente fascinado, de boca aberta com o seu atendimento.

Um caso do Nubank ilustra bem que o autor chama de “momento Wow!”. Isso ocorreu quando uma mulher enviou uma mensagem para a empresa, depois que seu filho pequeno derrubou seu celular e, por isso, ela não conseguiu pagar a fatura. 

O atendimento ao cliente enviou uma carta lamentando o ocorrido e, junto, presenteou a mulher com uma capa de celular para que ela protegesse o aparelho. A cliente, encantada com a atenção da empresa, publicou o fato no Facebook, que foi compartilhado por muitas outras pessoas.

Enfim, empresas vencedoras são aquelas que não se esquecem de provocar os momentos WOW em seus clientes.

Leia mais

Você gostou dos ensinamentos de Kotler? No microbook do livro Marketing 4.0, disponível no 12min, você tem mais informações relevantes. Inclusive, você pode conhecer as novas métricas de produtividade do marketing, como por exemplo, a taxa de ação de compra (Purchase Action Ration – PAR) e a taxa de defensores da marca (Brand Advocacy Ration – BAR).

O microbook do 12min fala ainda do marketing centrado no usuário. Ou seja, relacionamento com os clientes como pessoas próximas e não como números ou metas a serem alcançadas.

Ficou interessado? Então conheça o 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. 

Continue aprendendo

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Se você curtiu o resumo do livro Marketing 4.0, fale pra gente a sua opinião! 

Lembre-se que 12min disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca. Tudo nos formatos microbook e audio book. 

Você ainda pode acessar pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E se você quer impulsionar o seu empreendimento, o 12min é um forte parceiro seu. E nós selecionamos uma obra para que você possa seguir avançando nos seus conhecimentos sobre marketing. Pegue aí.

Marketing de Permissão – Seth Godin

livro Marketing de Permissão

Quem aí gosta de ser interrompido? Ninguém, não é mesmo! Assim, ao invés de incomodar seu cliente em potencial, porque não incentivá-lo a aceitar suas mensagens de marketing voluntariamente?

O Marketing de Permissão permite que você fale apenas com quem realmente se interessa em seus produtos e serviços e permite que sua empresa crie relações de longo prazo com seus clientes. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se as informações sobre o livro Marketing 4.0 foram relevantes para você, certamente irão ajudar os seus amigos também. Assim, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro A Única Coisa, de Gary Keller,

O foco pode trazer resultados extraordinários para a sua vida. No entanto, encontrar a única coisa na qual você precisa se concentrar pode não ser uma tarefa fácil para muita gente. Mas, acredite, isso não apenas é possível, como é imprescindível para impulsionar a sua produtividade.

No livro A Única Coisa, Gary Keller e Jay Papasan mostram que ter muitos objetivos nem sempre é a melhor estratégia para se chegar ao sucesso. Pelo contrário, os autores recomendam focar naquilo que você mais deseja na vida.

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Você quer saber mais sobre essa fantástica obra e aprender a identificar a sua “única coisa”? Continue lendo o resumo do livro aqui ou baixe o PDF, ao lado. Vamos lá!

Mitos e mentiras sobre produtividade

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Quando se trata de produtividade, a primeira coisa que você deve jogar por terra é a ideia de que tudo na vida tem a mesma importância. A realidade não é bem assim, garantem os autores do livro A Única Coisa.

Segundo eles, são inúmeras as atividades do nosso cotidiano que não têm nada a ver com produtividade. Por exemplo, se você tem uma lista de coisas para fazer, certamente sentirá realizado ao concluir o trabalho. No entanto, se essa sua lista estiver recheada de coisas banais, completá-la não fará de você uma pessoa produtiva

Assim, o livro A Única Coisa explica que esse é o grande diferencial das pessoas que realizam coisas importantes. Ou seja, elas têm um objetivo específico e um senso claro de prioridade sobre o que querem fazer e sobre onde pretendem estar. 

Os principais inimigos da produtividade:

  • Não dizer não, quando necessário
  • Temer o caos
  • Cultivar hábitos não saudáveis para o corpo e a mente
  • Não equilibrar o ambiente e os seus objetivos 

O Princípio 80/20 é real

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Estamos falando aqui de uma das maiores verdades sobre produtividade de todos os tempo, segundo muitos estudiosos: o Princípio 80/20, ou Princípio de Pareto

No século 19, o economista italiano Vilfredo Pareto calculou que 80% das terras italianas eram propriedade de apenas 20% das pessoas. Em 1930, o executivo da General Motors, Joseph Juran, descreveu esse princípio como “os poucos vitais e os muito triviais”. 

De acordo com o autor britânico de livros sobre administração, Richard Koch, o Princípio 80/20 sempre foi um dos guias mais importantes de sua carreira. A lógica dele é: se você pegar 20% dos 20% dos 20%, e continuar fazendo isso, logo chegará ao ponto mais importante. 

No livro A única Coisa, Gary Keller afirma que o Princípio 80/20 é tão verdadeiro e eficaz quanto a lei da gravidade. Ele pode ser provado, previsto e praticá-lo aumenta bastante a sua produtividade.

Em síntese, o que você deve fazer é começar com aquilo que está em sua frente e, progressivamente, eliminar o que é menos relevante para se chegar ao objetivo. Faça isso até alcançar a questão mais importante. E é essa a única coisa na qual você deve colocar o seu foco.

Multitarefa: um jeito ineficiente de fazer as coisas 

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“Multitarefa é uma mentira”. O co-autor de A Única Coisa, Gary Keller, explica que fazer muitas coisas ao mesmo tempo não funciona tão bem como muita gente pensa. Segundo ele, o ser humano é planejado para realizar uma tarefa por vez

O livro apresenta uma série de motivos pelos quais as multitarefas não funcionam, como por exemplo:

  1. Quando alguém nos interrompe durante o trabalho, levamos muito tempo para voltar à velocidade de antes. Assim, quando se decide mudar de tarefa, sempre há perdas em termos de eficiência.
  2. Toda vez que decidimos trocar de tarefas, há um risco de que não sermos capazes de voltar à tarefa original, aumentando assim as chances de nos perdermos em distrações.
  3. Realizar mais de uma tarefa simultaneamente exige mais tempo para conclusão dos trabalhos, impactando negativamente em nossa eficiência.
  4. As multitarefas aumentam as chances de cometermos erros, porque não prestamos muita atenção no que é realmente importante.
  5. Realizar multitarefas aumenta o nível de estresse.
  6. Pessoas que realizam multitarefas preferem novas informações em favor das velhas, independentemente do valor dessas informações.

Divida em partes

A multitarefa cria a ilusão de se estar fazendo o trabalho mais rapidamente, o que, de acordo com o livro A Única Coisa, não é verdade. Assim, os autores propõem algo que realmente pode impulsionar a sua produtividade.

A orientação é simples: divida o seu tempo entre muitas atividades. Desta forma, você fará uma coisa por vez, até que ela esteja concluída e, ainda, garante excelentes resultados em todas elas.

Como a disciplina influencia o seu sucesso

Em muitas sociedades, se uma pessoa não alcança um certo grau de sucesso, isso sugere que ela não foi disciplinada o suficiente. Porém, o livro A Única Coisa garante que isso não é 10% verdade.

Os autores defendem que, em vez de trabalhar para ser disciplinada, cada pessoa deve se esforçar para desenvolver hábitos produtivos. Mas isso não acontece da noite para o dia. Cientistas sociais afirmam que se você quiser adquirir um novo hábito, todo o processo levará cerca de 2 meses. 

Os autores sugerem ainda não promover uma mudança radical, mas, pelo contrário, construir um hábito por vez. Ou seja, desenvolver hábitos lentamente e de forma constante leva ao sucesso.

Assim, pessoas bem-sucedidas não são aquelas que têm excelente desempenho em todas as áreas, e sim aquelas que escolhem fazer diversas coisas em suas vidas e, então, criam hábitos produtivos independentes dessas atividades. 

Além disso, o hábito torna a rotina diária mais simples. Portanto, o caminho a seguir estará muito mais claro.

Força de vontade e produtividade

O ditado diz: “Onde há vontade, há um caminho”. Em outras palavras, se você deseja conquistar algo, precisa desejá-la fervorosamente. 

Mas o livro A Única Coisa explica que, quando se trata de produtividade, a força de vontade é grande no início do dia, mas eventualmente se dissipa. E isso vale para a grande maioria das pessoas. 

Pausas, como intervalos para o almoço ou pequenas paradas à tarde, aumentam nossa força de vontade, mas ela precisa ser reabastecida constantemente. Aí vem a dúvida: como fazer isso?

Para responder essa pergunta, os autores apresentam algumas sugestões. Veja:

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  • Respeite sua própria força de vontade a qualquer momento e aproveite quando ela estiver disponível.
  • Designe as tarefas mais exigentes nos momentos em que você estiver mais força de vontade.
  • Invista em alimentação de qualidade e saudável –  isso permitirá que cérebro e corpo se foquem e sejam altamente produtivos. 
  • Descanse de tempos em tempos para reabastecer seus níveis de força de vontade.

Coisas que exigem muita força de vontade:

Em alguns momentos, só mesmo com uma tremenda força de vontade para garantir uma excelente produtividade. Por exemplo:

  • na hora de implementar os novos hábitos;
  • ao filtrar as distrações do dia a dia que roubam a nossa atenção e jogam os resultados ladeira abaixo;
  • quando alguém ou alguma coisa nos tira do sério e temos que controlar as emoções para não sair descontando nossa raiva, decepção, ansiedade etc na primeira pessoa que aparece em nossa frente;
  • às vezes, para se obter o resultado esperado, temos que fazer testes e mais testes… sem força de vontade, podemos parar no meio do caminho;
  • e haja força de vontade, quando temos que fazer algo que não gostamos. 
  • resistir a uma tentação exige muito de nós. Muito mesmo… E. muitas vezes, nos força a controlar os nossos impulsos.

Esses são alguns exemplos. É claro que existem incontáveis de outras situações.

Dá pra equilibrar trabalho e vida pessoal?

Os autores do livro A Única Coisa garantem que não. Isso porque, segundo eles, se uma pessoa se foca completamente em alcançar seus objetivos, não há mais tempo para nada.

Assim, ao invés de buscar a todo instante pelo equilíbrio perfeito entre uma trabalho e vida pessoal, você  deveria fazer o seguinte:

  1. separar sua vida em duas partes, pessoal e profissional.
  2. cuidar de cada parte com sabedoria e colocar um tempo desproporcional em sua “única coisa”.
  3. saiba como aplicar a quantidade correta de atenção em ambas as partes.

 A Única Coisa e o sonho grande

a única coisa gary keller

Muitas pessoas têm medo de serem bem-sucedidas e decidem se contentar com menos, afirma o livro A Única Coisa. O correto, no entanto, seria desenvolver o hábito de pensar grande.

Conheça as dicas dos autores:

  1. em vez de escolher entre as receitas tradicionais de vida e carreira, imagine todos os caminhos possíveis e seus resultados;
  2. seja inteligente e corajoso, procurar sistemas, modelos, relacionamentos e hábitos que funcionaram para outras pessoas de sucesso e siga os exemplos deles;
  3. veja o fracasso como um atraso temporário, aprenda com seus erros e siga adiante com o seu projeto.

Para conquistar grandes coisas, você precisa responder uma simples questão: “o que é a única coisa que eu posso fazer agora que vai deixar todas as outras muito mais fáceis ou desnecessárias?” Essa questão torna a estrada para o sucesso mais clara, eliminando tudo que poderia ficar no meio do caminho, asseguram os autores.

Mas nunca se esqueça de que o sucesso é construído gradualmente, semelhante a uma fila de peças de dominó. Começamos derrubando um pequeno dominó, que bate em outros, e assim por diante. 

Nossa felicidade e nossa força estão atreladas ao nosso propósito

Depois que descobrimos nossa “única coisa”, o passo seguinte é colocarmos todas as nossas energias na produtividade. Segundo o livro A Única Coisa, isso significa saber evitar as distrações que geram perda de tempo e recurso e, é claro, nos impedem de atingirmos o alvo.

Cultive a gratidão

A história é sempre a mesma: após conseguirmos o que queremos, nossa felicidade começa a diminuir, porque nos acostumamos rapidamente com a nova condição. Nesses momentos, é comum entrar e campo o tédio, gerando o desejo de se fazer algo novo. No entanto, o livro A Única Coisa sugere parar para pensar, valorizar e usufruir tudo o que conquistamos.

7 frases inspiradoras de Gary Keller

Gary Keller é um autor e empreendedor norte-americano, dono da Keller Williams Realty International, a maior imobiliária do mundo. Ao todo, ele publicou quatro best-sellers que venderam mais de dois milhões de cópias em todo o mundo. Veja a seguir algumas citações valiosas dele: 

Continue aprendendo

livro a unica coisa

Se você quer ir mais fundo no tema produtividade, aqui no blog nós temos outros artigos superinteressantes. Por exemplo:

E se você quer saber mais sobre o best-seller A Única Coisa, acesse o microbook, no 12min

O 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal – disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca. Tudo nos formatos microbook e audio book. 

E, se você é um amante dos livros, mas não sabe por onde começar a sua leitura no 12min, vai aqui uma dica superinteressante. Pegue aí!

O  Segredo – Rhonda Byrne

livro O Segredo

Atrair coisas boas, habituar-se a pensar positivo e acreditar. Essas são lições valiosas que você vai aprender com o microbook desse livro. A autora garante: “absolutamente tudo o que você experimenta em sua vida é resultado do que você focou em seus pensamentos e sentimentos, percebendo ou não”.

Após lançar o livro O Segredo, Rhonda Byrne foi considerada pela Time Magazine, em 2007, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. O seu best-seller foi traduzido em 47 idiomas, com mais de 21 milhões de exemplares impressos. Imperdível.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Então, você gostou do livro A Única Coisa, pdf, e da nossa sugestão de leitura? Deixe aqui a sua opinião! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Depois da Tempestade, de Ricardo Amorim,

Essa é uma ótima oportunidade para você revisitar a história recente do Brasil. No livro Depois da Tempestade, o autor e economista Ricardo Amorim descreve e avalia as crises e os desafios que o país enfrentou no governo petista de Dilma Rousseff (2011-2016).

depois da tempestade

Segundo ele, esse foi o período mais intenso e desafiador de toda a nossa democracia. Hoje, o que se espera é uma recuperação econômica forte e constante. Mas, para isso, o país precisa de tempo, planejamento e uma nova liderança preparada para conduzir a nação nessa travessia.

Então, vamos juntos com Ricardo Amorim revisitar os principais acontecimentos!

Sobre o autor

Ricardo Amorim é um economista e também apresentador de televisão, colunista e palestrante. Em 2015, ele foi eleito pela Revista Forbes uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil e escolhido pelo LinkedIn como o maior influenciador brasileiro. Em 2016, recebeu os prêmios Top Voices, do LinkedIn, e Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. Atualmente, é destaque entre os influenciadores do Brasil, no LinkedIn.

O livro Depois da Tempestade

O livro de Ricardo Amorim foi lançado em 2016. São 304 páginas que ajudam a entender melhor o cenário político-econômico do Brasil, num período entre o final do governo Lula e o início do governo Dilma. O autor descreve os problemas e as crises, mas também aponta para a possibilidade de dias melhores no futuro.

No período abordado em Depois da Tempestade, o Brasil viu acabar um ciclo de crescimento, ao mesmo tempo em que eram implementadas mudanças econômicas drásticas. Tudo isso agravado por uma sucessão de erros de irresponsabilidade do governo.

O resultado não foi nada positivo para o país. Ou seja, afundamos numa crise institucional, social e econômica que culminou em mais um processo de impeachment.

A relevância do tema colocou o livro Depois da Tempestade na 15ª posição, na lista dos mais vendidos da Amazon, na categoria Macroeconomia.

Vamos entender melhor tudo isso, aos olhos de Ricardo Amorim.

2009: A história da formiga e a cigarra

depois da tempestade ricardo amorim

As análises do livro Depois da Tempestade começam em 2009, quando o Brasil era visto como uma potência exportadora de matéria-prima, a China se tornava uma potência estabelecida e os EUA sofriam com os efeitos da crise que devastou sua economia.

Apesar de o Brasil apesar ter crescido pouco neste ano, o país conseguiu entrar de vez no famoso clube dos BRICS – termo que designava o grupo de países de economias emergentes, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A expectativa era de que esse grupo assumiria a liderança do comércio mundial em pouco tempo. 

2010: A retomada 

O Brasil começou o ano de 2010 com o pé direito. Tivemos dados muito positivos do consumo das famílias, com uma ascensão enorme da população pobre para a classe média. Além disso, as exportações de matérias-primas alcançaram um patamar nunca visto. Assim, encerramos o ano com um crescimento de 7,5% do PIB e grandes esperanças.

2011 – O início do governo Dilma

Foram muitas promessas no início do mandato, entre elas, manter o conservadorismo fiscal e o tripé econômico adotado por Lula e herdado de FHC, além de dar continuidade à política de aumento do salário mínimo.

Logo no seu primeiro ano, a presidente Dilma viu-se frente a frente ao desafio de manter o crescimento industrial do país. Porém, ela não diminuiu as nossas reservas internacionais, o que demonstrou falta de visão sobre o que ocorria no setor. 

Outro problema estava ligado à educação. Ou seja, o governo não tentou acabar com a má distribuição do acesso educacional. Segundo o livro Depois da Tempestade, essa é a principal causa da nossa má distribuição de renda.

A 6ª economia do mundo 

O empreendedorismo brasileiro vinha caminhando a passos largos, impulsionado principalmente pelo aumento dos microempreendedores individuais (MEI’s). De acordo com o livro Depois da Tempestade, eles tiraram 6 milhões de pessoas da informalidade. 

ricardo amorim livro

Mas o governo, de novo, não fez o dever de casa. Ou seja, era preciso proporcionar um cenário geral para essas empresas prosperarem. Por exemplo, reduzir gastos, controlar a inflação e melhorar o ambiente de negócio. Nada disso ocorreu.

O que se viu foi a entrada em campo do paternalismo estatal, com a ampliação dos subsídios que o governo deu para as grandes empresas.

No final das contas, a política afetou em cheio a nossa economia e, em 2011, o governo e os brasileiros já sentiam na pele os sintomas de uma crise que duraria anos.

2012 – Protecionismo e os pés do tripé econômico serrados

Depois da Tempestade mostra que já em 2012 nós vimos e sentimos o encarecimento dos produtos e serviços locais e a perda da capacidade de compra do brasileiro. Isso levou o nosso consumidor a cruzar fronteiras, invadindo outros países, principalmente, os Estados Unidos.

O autor revela que, o mais assustador nesse ano foram as ações do governo para serrar os pés do tripé econômico. Aquele criado em 1999, para resolver os eternos problemas de estabilidade econômica do Brasil.

O que o governo fez? Aumentou a influência sobre o Banco Central, diminuiu as taxas de juros, apesar da inflação acima da meta, e adotou medidas para controlar o câmbio – dificultando as metas de superávit primário. 

Essas ações levaram a um crescimento anual medíocre de apenas 1%.

2013 – Guerra ao capitalismo e os protestos

ricardo amorim livro

Esse foi o pior ano para a indústria brasileira, desde 2008. As regulamentações e intervenções do Governo para limitar o lucro e atuação das empresas em diversos setores afastaram os investidores estrangeiros.

Além disso, um aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte público foi o estopim para uma onda de protestos pelo país afora. A população se levantou, revoltou e foi para as ruas protestar por uma série de demandas, como melhoria na educação e saúde.

O livro Depois da Tempestade afirma que a presidente Dilma estimulava o confronto às ideias de oposição ao seu governo. Ao mesmo tempo, ela não conseguiu a conciliação com líderes políticos para recolocar o país nos trilhos.

O pré-sal: muitas expectativas e pouco resultado

O país aprovou uma lei para destinar recursos do pré-sal para a educação e saúde. O que parecia uma boa solução para os problemas dessas duas åreas, não saiu o papel. Assim, ambas continuaram doentes.

A produção de petróleo também deixou a desejar em relação às expectativas, ou seja,  não aumentou significativamente.

Por exemplo, entre 2009 e 2016, os EUA aumentaram sua produção petrolífera de 5 milhões de barris para 9 milhões. Já o Brasil aumentou de 2 milhões de barris para apenas 2,1 milhões, no mesmo período. 

2014 – Estagnação econômica, educação frágil 

O ano começa mal para o brasileiro, com aumento significativo do desemprego. Paralelamente, começamos a sofrer pesadamente com os sinais mais fracos resultantes da baixa produtividade do trabalhador brasileiro. 

Além disso, como a educação financeira no Brasil é muito ruim, a maioria da população cai na tentação de gastar mais do que deve e não entende a política perversa de juros que vivenciamos desde sempre. 

Assim, os níveis de endividamento começam a crescer vertiginosamente, em todas as camadas sociais. 

A eleição 

Como é de praxe ver nas campanhas políticas, os candidatos em 2014 prometeram muito mais do que podiam cumprir. O livro Depois da Tempestade afirma que houve muita “demagogia” e grande parte dos problemas brasileiros não foram atacados de frente.

Um país dividido

Nos últimos quatro anos do governo Dilma, o Brasil foi o país que menos cresceu na América Latina. E o pior é que, no ano de 2015, o governo precisou reajustar tarifas, que não foram aumentadas devido à eleição. E isso jogou ladeira abaixo a confiança dos empresários e dos consumidores.

O desgaste foi grande, também, para a imagem da presidente Dilma. Ou seja, apesar de ter mudado a condução da economia, ela não se mostrou disposta a mudar sua postura política.

Após o processo eleitoral, o país se dividiu como nunca. Mas boa parte boa de todo o processo eleitoral é que os brasileiros aprenderam a ser mais críticos e a acompanhar mais de perto os seus políticos.

Corte de gastos e desemprego 

ricardo amorim livro

O governo prometeu cortes urgentes para aumentar a confiança do mercado. A ideia principal era manter uma meta de superávit das contas públicas em 1,2%. Esses cortes envolviam muitas situações desconfortáveis para o governo, como mexer na política de salário mínimo e em gastos tidos como prioritários. 

Para cumprir seu objetivo, o governo aumentou a tributação em muitos setores, incluindo o Imposto de Renda sobre todos os indivíduos.

Naquela época, do total da força de trabalho, apenas 51% estavam empregadas. Os demais estavam entre os que não procuram emprego e aqueles que não conseguem renda comprovada. 

A lava-jato

A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. No primeiro momento, foram investigadas 4 organizações criminosas de doleiros. 

Depois, foi a vez do Ministério Público Federal recolher provas do envolvimento da Petrobras. Grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propinas para altos executivos da estatal e outros agentes públicos, há pelo menos dez anos. O processo ainda está em curso.

Círculo vicioso e perverso

Livro depois da tempestade

Veja um resumo de como o país chegou onde chegou:

  • Os políticos gastam dinheiro que não possuem para se manterem no cargo – isso causa falta de credibilidade e as pessoas compram dólares para se proteger. O preço do dólar dobra e a inflação dispara;
  • O Banco Central mexe na taxa de câmbio – isso tira ainda mais a credibilidade do governo;
  • O governo aumenta a taxa de juros, o que desencadeia o aumento da dívida pública e o Brasil perde o grau de investimento;
  • Com juros mais caros e crédito difícil, as vendas diminuem;
  • O PIB despenca e os políticos precisam gastar mais.

Atitudes para criar um círculo virtuoso

Livro depois da tempestade
  • Reduzir drasticamente os gastos públicos – isso melhoraria as contas e principalmente a credibilidade e confiança do investidor;
  • O investidor pode se aproveitar das oportunidades, já que o país está relativamente barato para investir;
  • Com mais investimentos, é provável que haja mais emprego e mais consumo;
  • Com mais vendas, o PIB aumenta e puxa a arrecadação para cima;
  • A procura por dólares cai e os produtos importados barateiam, o que diminui a inflação;
  • O BC diminui a taxa de juros e estimula ainda mais o consumo;
  • As contas nacionais melhoram com a maior arrecadação.

A falta de formação de novas lideranças no país

O livro Depois da Tempestade garante que grande parte dos problemas que tivemos foi ocasionada pela nossa inabilidade de propor novas agendas e reformas.

A falta de liderança da presidente, que ocasionou sua derrocada, é o maior exemplo. Ela entrou como candidata pelo partido por não haver outras opções e saiu por ter deixado o país também sem escolha. 

Já os políticos oposicionistas se viram envolvidos em denúncias de corrupção. Metade dos congressistas está sendo investigada pela justiça.

O setor empresarial, por sua vez, beneficiou-se das ações estatais por muitos anos e se manteve calado. Foi uma “escolha covarde”, ao invés de manter uma postura combativa, afirma o autor.

O novo perfil de liderança que o país precisa 

Depois da Tempestade enumera as qualidades essenciais de líderes para tirar o país do buraco e recolocá-lo nos trilhos do crescimento:

  • valores éticos para que não se repitam episódios recentes de corrupção; 
  • paixão pelo propósito de vencer desafios;
  • visão de longo prazo para não resolver apenas os problemas mais urgentes, mas manter o sonho das futuras gerações.

Então, você curtiu o resumo do livro Depois da Tempestade, de Ricardo Amorim? Se você quer se aprofundar um pouco mais no assunto, acesse o microbook dessa obra no 12mim.

Aprendizado contínuo

Se você gosta de um bom livro, então, o 12min é o seu parceiro ideal para deixá-lo em dia com a sua leitura. A plataforma tem uma biblioteca imensa de microbooks, em variadas categorias e dos mais renomados autores. Se você preferir, pode também acessar a versão audio book.

Como sempre fazemos, nós selecionamos um título fantástico pra você. Anote aí a nossa dica de hoje:

O Capital no Século XXI – Thomas Piketty

O Capital no Século XXI

Nenhum livro de economia publicado nos últimos anos causou tanto impacto quanto O Capital no Século XXI. Aqui, o autor disserta sobre o choque da globalização e do desenvolvimento econômico em nossas vidas, na economia e no mundo contemporâneo.

Thomas Piketty descreve sobre a desigualdade de riqueza “espontaneamente alta” e alerta para a necessidade de se corrigir esse desvio. E a solução, garante, não virá naturalmente. Ou seja. exige mudanças na política, visando acabar com o abismo e nivelar o campo do jogo.

Enfim, Piketty, lança uma reflexão profunda sobre o capitalismo, mostrando como uma economia capitalista não controlada pode conduzir a uma grande e perigosa desigualdade entre as classes média e alta.

Cada afirmação é sustentada por dados e pesquisas extensas, como evidências de tendências anteriores e, também, com estatísticas reais. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você gostou do resumo do livro Depois da Tempestade e da nossa sugestão de leitura, deixe aqui o seu comentário! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Resumo do livro O Ócio Criativo, de Domenico de Masi,

Pra muita gente, defender o ócio pode parecer “andar na contramão”, num mundo em que o trabalho e a agilidade são supervalorizados. No entanto, quando o assunto é o ócio criativo, a coisa muda de figura.

Esse conceito popularizou-se com o sociólogo italiano Domenico De Masi, após o lançamento do livro O Ócio Criativo, 1995. Nessa obra, o autor não se refere ao ócio como indolência, preguiça ou algo alienante. Pelo contrário, o ócio criativo aparece como uma combinação harmoniosa do trabalho, estudo e lazer.

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Segundo De Masi, o futuro é de quem sabe ficar livre do trabalho como uma obrigação chata. Ou seja, o mundo caminha na direção de uma sociedade que se fundamenta não mais no trabalho, mas no tempo livre, valorizando o cérebro e a criatividade.

Nesse post, você vai conhecer mais sobre esse conceito do ócio criativo, cujo sucesso levou à reedição do livro de De Masi, em 2000. Vamos lá!

Corpo quieto, mente irrequieta

A sociedade pós-industrial privilegia a produção de ideias que, por sua vez, exige um corpo quieto e uma mente irrequieta. É o que De Masi chama de “o ócio criativo”. As máquinas trabalharão num ritmo sempre mais acelerado, mas os seres humanos terão sempre mais tempo para refletir e para criar.

De acordo com o livro O Ócio Criativo, no mundo globalizado em que vivemos, sentimos impulsos de conhecer o todo e queremos colonizar pessoas com nossos produtos e ideias.

Esses impulsos produzem reações de esquizofrenia, com euforia pela sensação de poder estar em toda parte. Ao mesmo tempo, por outro lado, temos a sensação de fragilidade, com o impulso de buscar segurança nas próprias raízes e no próprio ambiente.

Reflexão, estudo e serenidade

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Segundo De Masi, “o coração da sociedade atual é a informação, o tempo livre e a criatividade”. Ele explique que, “quando a maioria das tarefas consistia em gestos físicos e repetitivos, existia uma relação estreita entre a quantidade de tempo na linha de montagem e a produção. Ou seja, o ócio era, efetivamente, contrário à produtividade”.

No entanto, “hoje, quando a maioria das atividades é intelectual, a organização capitalista deve entender que as novas idéias necessitam de reflexão, estudo e serenidade”.

Nesse novo modelo, o autor de O Ócio Criativo defende mudanças, entre elas, a redução da jornada de trabalho, horários flexíveis e ampliação do tempo livre para cuidar da vida pessoal. Tudo isso, segundo De Masi, deve ocorrer de forma equilibrada.

Entenda melhor o ócio criativo no seu cotidiano.

A qualidade do tempo livre

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A ideia aqui não é ficar plantado em frente a uma TV o dia inteiro, sem fazer nada. E também não significa curtir preguiça na cama todas as manhãs… Isso não vai ajudar você a crescer e se desenvolver. E isso não é ócio criativo.

O que o autor defende é um sentido mais pleno ao seu tempo livre e um destaque positivo ao ócio. A proposta é dosar o seu tempo livre em três partes, de acordo com a sua vocação e situação de vida:

  1. Uma parte dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente.
  2. Outra parte dedicada à família e aos amigos.
  3. A terceira parte deve ser voltada à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política.

Carisma a favor da criatividade em grupo

O carisma é algo essencial nos processos criativos de grupo. Nesse contexto, a criatividade vem à tona de forma consciente e inconsciente, emocional e racional. É uma mistura de fantasia e realidade.

Para que a criatividade floresça em um time ou até mesmo em uma nação, o livro O Ócio Criativo afirma que são necessários:

O papel do líder carismático

Cabe ao líder carismático entusiasmar a equipe, cortar procedimentos inúteis, gratificar os criativos, promover a inovação e a coragem de enfrentar o desconhecido. Tudo isso ajuda a estimular a criatividade individual e do grupo e, consequentemente, o clima gerado contribui para tornar a organização cada vez mais eficiente.

O trabalho à distância

livro ócio criativo

Já se foi o tempo em que você precisava marcar presença na empresa para produzir e gerar resultados. O livro O Ócio Criativo ressalta que o trabalho à distância pode mantê-lo em casa, ao mesmo tempo que o leva a todos os lugares do mundo, por meio da internet. No entanto, você precisará desenvolver uma mente elástica para administrar diferentes tipos de situações.

Acabando de vez com o Overtime

O ócio criativo

O autor de O Ócio Criativo define “overtime” como aquele tempo que você fica esquentando a cadeira do escritório sem que isso seja de fato necessário. Para Domenico De Masi, é fundamental uma ação drástica para mudança de hábitos.

Ou seja, muita gente fica um tempo interminável no trabalho, enquanto isso poderia ser reduzido para cinco ou seis horas diárias, sem qualquer prejuízo para a produtividade. E muita gente que fica plantada na cadeira do escritório, poderia refrescar a mente e estimular a criatividade, simplesmente dando uma “voltinha” pelos corredores ou pelo lado de fora da empresa.

Redução drástica dos horários

“A tecnologia nos permite a cada dia trabalharmos menos e produzirmos mais. Para reverter o desemprego, a solução é reduzir drasticamente a carga horária de modo que todos trabalhem um pouco”.

O autor sugere uma semana feita de no máximo três dias úteis e mês com no máximo três semanas de trabalho. É bom pra você?

O livro O Ócio Criativo assegura que um horário mais flexível para o trabalho teria efeitos positivos, dando emprego a quem não tem e gerando mais eficiência e criatividade entre os que já estão empregados.

Igualdade nas responsabilidades

O ócio criativo

O autor de O Ócio Criativo garante que, com a redução drástica nos horários de trabalho, homens e mulheres têm mais tempo para as famílias e, portanto, as responsabilidades com a casa e a organização em geral podem, também, ser mais equilibrados. O mesmo vale para os cuidados com os filhos, ou seja, a paternidade pode e deve se igualar à maternidade.

O ócio como instrumento criativo

Por muito tempo, trabalho duro foi sinônimo de responsabilidade e considerado um fator determinante para o sucesso. As religiões, inclusive, pregavam que gozar do ócio era um pecado.

Com o ócio criativo, a ideia é preencher o tempo com ações escolhidas por vontade própria e não por coação.

Segundo De Masi, ócio criativo é uma trabalheira mental que acontece até quando estamos fisicamente parados, ou mesmo dormimos. “Ociar” não quer dizer não pensar. Significa não pensar em regras obrigatórias, não ser assediado pelo cronômetro.

O ócio criativo é o alimento das ideias. Do mesmo modo que as máquinas usavam certas matérias-primas, o cérebro precisa de ócio para produzir ideias. E ideias são necessárias para a sociedade se desenvolver.

Como preparar as novas gerações para o ócio criativo

  • Ensine as crianças e jovens de que o trabalho não deve ser uma obrigação opressora, e sim um prazer criativo e estimulante.
  • Ensine, também, o não trabalho, ou seja, as atividades ligadas ao tempo livre, aos cuidados e às atenções.
  • Forme os jovens para reprojetar continuamente a própria existência.
  • Eduque para não temer e não interromper o fluxo incessante das inovações.

A ética do ócio

  • Acontece quando se trabalha com comportamento ético, evitando resultados vantajosos somente para nós mesmos e prejudiciais para os outros.
  • Quando se vive o ócio, pode-se viver prevaricando, roubando, violentando, entediando ou explorando. Ou escolher viver com vantagens individuais e coletivas, sendo feliz, sem prejudicar ninguém.

Frases do livro O Ócio Criativo para você refletir

Então, você está pronto para praticar o ócio criativo?

Continue aprendendo

O ócio criativo

Se você quer se manter sempre atualizado e bem-informado, os livros são sem dúvida os seus mais poderosos aliados. E as obras mais fantásticas, dos mais renomados autores, estão no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Tudo nos formatos microbook e audio book.

Você pode escolher os títulos nas diversas categorias, como Comportamento, Empreendedorismo, Marketing e Vendas, Finanças, Produtividade, Psicologia, entre outros. Tudo para ajudar você a crescer como pessoa e, também, na carreira.

Nós, do 12min, selecionamos 2 sugestões de leitura que você, certamente, vai adorar. Anote aí!

Trabalhe 4 Horas por Semana – Tim Ferriss

O ócio criativo

Nesse livro, o autor explica que você não precisa ser milionário para ser considerado rico. Ou seja, a verdadeira riqueza está em duas coisas: tempo e mobilidade. Quem tem isso, tem tudo, garante.

A questão-chave é que você não precisa dos milhões de reais, mas das coisas que esse dinheiro pode comprar – viagens e tempo livre, por exemplo. O livro foca, portanto, em como você pode fazer para ter tempo e mobilidade sem necessariamente ser um grande herdeiro.

São 4 pilares na estratégia:

  • Definição: substitua as premissas que o bloqueiam.
  • Eliminação: aprenda a ignorar o que não importa e ganhe tempo fazendo isso.
  • Automação: aprenda a ganhar dinheiro no piloto automático.
  • Libertação: crie sua independência de localização e trabalhe de qualquer lugar.

Busca de Sentido – Viktor Frankl

Busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

Os prisioneiros eram apenas pessoas comuns lidando com circunstâncias extraordinárias. E, segundo Viktor Frankl foi delas que ele tirou seu conforto e a base para sua teoria de logoterapia – um novo tipo de psicoterapia, que mostra como o ser humano pode ser resiliente, quando encontra o verdadeiro sentido da vida.

Da experiência no campo de concentração, Viktor Frankl aprendeu que “não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele”. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Você curtiu o resumo do livro O Ócio Criativo e as nossas dicas de leitura? Deixe aqui a sua opinião! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social.