Resumo do Livro Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki,

Você organiza as suas finanças? Quase metade dos brasileiros (45,8%) não tem controle sobre seu orçamento. Todas essas pessoas não sabem o quanto ter um sistema básico de finanças pode fazer maravilhas. É esse o tema do livro “Pai Rico Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki.

O autor procura desmistificar a ideia de que para ser rico é preciso ganhar um salário muito alto. Ele acredita que é questão de ser organizado e ter uma educação financeira sólida – que você pode, inclusive, passar para os seus filhos.

Neste post, você verá alguns ensinamentos que aprendemos com o resumo do livro Pai Rico Pai Pobre. Provavelmente, sua vida financeira será diferente depois de ler. Por isso, não pare por aqui, continue e se surpreenda!

Você também pode fazer o download desse resumo, aqui ao lado.

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Educação financeira segundo Pai Rico Pai Pobre

Kiyosaki acredita que as escolas deveriam ensinar os alunos a lidar com sua vida financeira. O mais comum é ver jovens que têm celular (e estragam alguns aparelhos durante a fase), uma mesada e cartão de crédito.

O problema é que eles não são ensinados a lidar com esse montante que chega todo mês. É apenas gastar aquilo e esperar o próximo. Imagine a diferença que faria se eles soubessem guardar e investir? São poucos os pais que sabem cuidar do dinheiro e passam isso aos filhos.

Daí vem o nome do livro Pai Rico Pai Pobre: das atitudes diferentes de cada um com relação ao dinheiro. O pai rico estimula o filho a ser independente financeiramente e a fazer o dinheiro trabalhar para ele.

Ele encoraja suas crianças a pensar sobre o dinheiro e a não aceitar seu status financeiro e incapacidade de pagar as coisas que gostariam de ter. Já o pai pobre tem medo dos riscos e prefere ser dependente de um empregador, por exemplo.

Mente aberta

Evite confiar demais na palavra de especialistas e procure ser mente aberta com relação aos seus investimentos. Mentalidades inflexíveis não nos permitem arriscar e é apenas arriscando que você alcança a fortuna.

Para sermos investidores bem-sucedidos, devemos identificar oportunidades negligenciadas por outros; explorar estratégias criativas; trabalhar com pessoas mais inteligentes que nós e escolher nossos mentores com sabedoria.

Estude sobre finanças

Você não entende nada sobre investimentos? Então, corra atrás de aprender, porque se ficar parado o seu dinheiro não vai crescer no fundo do quintal.

Saiba que nem todas as pessoas ricas nasceram em berço de ouro. Pelo contrário, a maioria delas aprendeu a fazer fortuna ao longo de suas vidas. E uma ferramenta muito utilizada pelos milionários é a leitura.

Eles lêem muito, inclusive, livros sobre dinheiro e investimento, observando o comportamento dos outros, conversando com as pessoas certas, inspirando-se nos casos de sucesso

Sabe o que isso significa? Que a oportunidade de ganhar dinheiro e acumular fortuna está ao alcance de todos. Inclusive, você.

Lembre-se que os livros são fontes inesgotáveis de informações e conhecimento. O livro Pai Rico, Pai Pobre é um bom começo.

Invista seu dinheiro em ativos

Em trechos do livro Pai Rico Pai Pobre, Robert explica a diferença entre ativos e passivos: um ativo é qualquer coisa que rende dinheiro e um passivo qualquer coisa que gasta. O “pai rico” sempre compra ativos.

Evite cair no conto de que é possível realizar nossos desejos emocionais com dinheiro. Um carro e uma casa, por exemplo, são dois bens passivos. Eles podem trazer conforto? Sim, mas nem sempre trazem riqueza duradoura.

Para ser rico, precisamos comprar ativos já que eles nos garantem um fluxo de renda que podemos usar para ganhar mais ativos que produzem dinheiro, pagar as despesas de nossos filhos ou começar um novo negócio sem pegar empréstimos.

Procure focar a sua vida na aquisição de ativos sólidos. São eles: ações, opções, imóveis, fundos mútuos, promissórias e royalties. Concentre-se nisso antes de gastar seu dinheiro com algo que só desgasta e não traz retorno.

Novamente, o conhecimento financeiro se faz necessário ajudando a escolher os melhores ativos. Selecione aqueles que combinem com a sua personalidade e estilo. Enquanto estiver investindo, você pode estar trabalhando. Mas é preciso tomar cuidado para não gastar com coisas supérfluas até que esses ativos tenham rendido o suficiente.

Riscos

O medo de arriscar faz muitas pessoas continuarem em seus empregos, mesmo quando não gostam do que fazem. Tudo acaba em um ciclo: ser pago pelo trabalho, pagar contas e gastar tudo o que ganha.

Como o que consumimos nos dá alegria (ainda que temporária), só compramos mais coisas quando ganhamos mais. Aqui está o erro. O dinheiro comanda nossas vidas e controla nossas emoções.

Por isso, procure não pensar sempre a curto prazo. Encare suas fraquezas e necessidades, escolhendo o que é realmente essencial. O pai rico não se tornou rico só por trabalhar duro, mas porque buscou também oportunidades em todos os lugares, mesmo que isso significasse trabalhar de graça.

Uma das melhores frases do livro Pai Rico Pai Pobre diz assim: “Os fracassos são parte do processo do sucesso. As pessoas que evitam os fracassos também evitam os sucessos”. Nunca tema o fracasso, ele é necessário.

Você não precisa de talento

Segundo o livro Pai Rico Pai Pobre, você não precisa de talento para reunir riquezas. As pessoas mais talentosas não são necessariamente aquelas que ganham mais dinheiro. Tudo depende da sua capacidade em aplicar truques para que as pessoas comprem sua ideia.

É questão de ter boas habilidades de comunicação e convencimento, além de marketing e negociação. Por isso, procure formas de melhorar essas skills e não suas habilidades técnicas. Assim, você saberá como gerenciar pessoas, sistemas e dinheiro de maneira mais competente.

Entre as frases do livro Pai Rico Pai Pobre encontramos essa que demonstra ainda mais como você não precisa de talento para ser rico:

“As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. São vistas com a mente. Muita gente não ficará rica nunca, simplesmente porque não tem o treinamento financeiro para reconhecer oportunidades que estão bem à sua frente”.

Trabalhe sua habilidade de se comunicar e seus conhecimentos financeiros. Você não precisa de mais do que isso, de acordo com o livro Pai Rico Pai Pobre.

O que impede a riqueza, segundo o Pai Rico Pai Pobre

Podemos concluir do resumo do livro Pai Rico Pai Pobre cinco motivos pelos quais algumas pessoas nunca ficam ricas:

  • Não começam cedo se planejando e tem medo de falhas. Lembre-se: pessoas ricas já perderam dinheiro em algum momento.
  • Suspeitam de todas as oportunidades de investimento, arriscando perder excelentes oportunidades.
  • Tem preguiça e ganância.
  • Pagam credores antes de suas próprias contas.
  • Não correm atrás de conhecimento sobre dinheiro, deixando o orgulho de lado.

Passos para maximizar o lucro

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Listamos os dez passos que Robert indica no livro Pai Rico Pai Pobre para maximizar o lucro que você gera durante a vida:

  • Identifique os motivos pelos quais você quer se tornar rico e mentalize-os para continuar tentando e não perder o foco.
  • Antes de gastar qualquer centavo, pare e pense: você quer guardar, investir ou gastar? O que vai trazer mais benefício nesse momento?
  • Utilize qualquer tempo livre para aprender mais sobre finanças.
  • Cerque-se de pessoas que possam passar ensinamentos valiosos sobre o dinheiro.
  • Procure se dedicar a uma abordagem multidisciplinar. Assim, você garante estratégias para saber como agir em qualquer cenário.
  • Dê prioridade a si mesmo e não aos credores ou ao governo. Se você se endividar, não deve pagar as dívidas com seus investimentos ou poupança, mas encará-las como um desafio para gerar ainda mais dinheiro.
  • Contrate apenas profissionais (como contadores) que também sejam investidores.
  • Antes de comprar um ativo, calcule quanto tempo vai levar até que você receba o dinheiro de volta. Você está preparado para esperar? Então, invista.
  • Use sua vontade de comprar itens luxuosos como uma motivação para encontrar novas maneiras de comprar ativos.
  • Inspire-se lendo sobre grandes investidores, como Warren Buffet (temos o livro dele aqui no 12min) ou Peter Lynch.
  • Seja generoso com seu tempo, riqueza e amores. A lei da reciprocidade vai assegurar que qualquer um que você ajude, te ajudará quando você precisar.

Frases do livro Pai Rico Pai Pobre

Veja cinco trechos do livro Pai Rico Pai Pobre para inspirar sua mudança financeira:

Leia Pai Rico Pai Pobre

Não deixe de procurar o resumo do livro Pai Rico Pai Pobre no app 12min. O nosso microbook tem ainda mais ensinamentos e lições de vida que com certeza serão inesquecíveis.

Você ainda pode acessar o audiobook Pai Rico Pai Pobre, para ouvir enquanto estiver viajando ou trabalhando. Legal, não? Só acessar e começar seu trial hoje mesmo!

Outros livros sobre investimentos

No 12min, você tem várias outros livros que ajudá-lo a dar os primeiros passos rumo ao seu tesouro. Todas as obras estão no formato microbook ou audio book. Veja 5 sugestões que escolhemos a dedo pra você:

Eu Quero Ser Rico! – Maurício Bastter Hissa

Para enriquecer, você precisa gastar menos do que produz, com a vantagem de poder investir o que sobra. Nesse livro, Mauricio Hissa debate sobre a inércia do dia a dia que nos mantém escravos de um sistema que só deseja lucrar em cima do nosso trabalho.Para o autor, o certo é colocar o sistema para trabalhar para nós em vez de sustentá-lo. Entretanto, só a minoria faz isso. Se você quer integrar esse seleto grupo que sabe como ganhar dinheiro, leia essa obra que é sucesso entre os livros sobre investimentos.

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Gustavo Cerbasi

Segundo o autor, existem cinco estilos de pessoas: poupador; gastador, descontrolado, desligado e o financista. E os primeiros passos para o enriquecimento são: 1) Controle de gastos; 2) Estabelecimento de metas; 3) Disciplina de investimentos; 4) Ajustes periódicos relacionados à renda e 5) Administração frequente. É imprescindível que o casal entenda o perfil financeiro um do outro para conhecer as limitações individuais e lidar corretamente com o orçamento familiar.

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente, você se programou para ser pobre. Outros, portanto, não aceitaram e foram atrás de acumular fortuna. Isso explica porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho. Mas a boa notícia é que você pode se reprogramar para aumentar o seus ganhos significativamente. Como? A receita está nesse livro.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Resumo do Livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, John Maxwell

Se você quer, de fato, ser um grande líder, então, precisa conhecer e praticar as 21 irrefutáveis leis da liderança. Elas valem para o seu trabalho, mas também na comunidade, em casa ou em qualquer outro local onde você exerce a sua liderança. 

O especialista John Maxwell garante, em seu livro, que nenhum líder está 100% pronto para exercer essa arte de gerir pessoas. Ou seja, o líder é um eterno aprendiz. Inclusive, aquelas pessoas que nascem com o dom para liderança correndo nas veias.

Para o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, o livro é uma receita comprovada para desenvolver o líder que existe em você. Mas, prepare-se, porque o resultado não aparece da noite para o dia. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

Você pode continuar lendo esse post aqui ou baixar o pdf ao lado. Vamos lá!

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança

1. A lei do limite

A capacidade de liderança determina o grau de eficácia da pessoa

O sucesso está ao alcance de quase todo mundo. Mas, sem a capacidade de liderança, sua eficácia é limitada. Assim, quanto maior o impacto que você pretende causar, maior precisa ser sua influência. Afinal, o que você realiza é determinado por sua capacidade de liderar os outros.

Tem pessoas que enxergam as oportunidades primeiro que os demais e não se deixam abalar pelos obstáculos. Eles persistem em seus sonhos, porque o seus limites e a capacidade são grandes. De acordo com o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um exemplo incontestável de pessoa assim é um dos fundadores da Apple, Steve Jobs.

2. A lei da influência

A verdadeira medida da liderança é a influência: nada mais, nada menos

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Títulos não têm tanta importância, quando se trata de liderar. Pelo contrário, o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que a verdadeira liderança não pode ser concedida, indicada, atribuída, imposta ou comprada. Ela é fruto unicamente da influência, e isso precisa ser conquistado.

Portanto, não se apegue às credenciais ou aos títulos das pessoas. Confira o seu grau de influência. Como? A prova está nos seguidores. Por exemplo, o príncipe Charle tinha riqueza, privilégio e título. Mas foi a sua esposa, a princesa Diana, que conquistou o mundo, usando todo o poder da influência.

Você pode gostar de ler também o microbook “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie

3. A lei do processo

A liderança se desenvolve diariamente, não em um dia

Liderança é como investimento: gera dividendos. Assim, se o seu objetivo é fazer uma fortuna em um dia, não terá sucesso. Em desenvolvimento de liderança, também não há “operadores de curto prazo” para o sucesso. Pelo contrário, os seus resultados devem ser melhorados dia após dia, fazendo o seu “patrimônio” render. 

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança assegura, embora algumas pessoas nascem com mais dons naturais do que outras, a capacidade de liderar é, na verdade, uma coleção de habilidades. E quase todas podem ser aprendidas e aperfeiçoadas e isso leva tempo e exige prática. Ou seja, líderes de sucesso são eternos aprendizes.

4. A lei da navegação 

Qualquer um pode conduzir o navio, mas é preciso um líder para estabelecer o rumo

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Os experientes e bons navegadores recorrem a experiências passadas e planejam suas viagens com antecedência. Eles avaliam os possíveis obstáculos e visualizam o ponto de chegada. Assim, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança entende que sucesso e fracasso experimentados são ricas fontes de informações e sabedoria. 

Para o autor, o sucesso gera confiança. Mas são os fracassos que, muitas vezes, nos revelam suposições equivocadas, falhas de caráter e métodos de trabalho ruins. No entanto, muita gente esconde o fracasso, ao invés de estudá-lo e aprender com ele.

5. A lei da adição

Líderes agregam valor ao servir aos outros

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O foco aqui está na relação líder e liderado. E é claro que o líder precisa entender as suas responsabilidades e trabalhar para que sua performance tenha um impacto positivo na equipe, somando com o grupo, facilitando as coisas para essas pessoas, além de agregar valor na vida delas. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança mostra que as pessoas enxergam como responsabilidades do líder, por exemplo, tomar conta, garantir o funcionamento harmonioso da organização, gerar lucro para os acionistas, superar a concorrência, entre outras.

6. A lei da base sólida

Confiança é o fundamento da liderança

Confiança é a conexão que mantém unida uma organização. O líder precisa da confiança das pessoas para influenciá-las. Mas, como um líder gera confiança? De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, sendo um exemplo de competência, conexão e caráter, de forma consistente. 

As pessoas aceitarão erros eventuais se puderem ver que você continua a crescer como líder. Mas não perdoarão falhas de caráter, por menores que elas sejam. 

7. A lei do respeito

As pessoas, naturalmente, seguem líderes mais fortes que elas

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Quando as pessoas se reúnem pela primeira vez em um grupo, veja o que acontece. Elas começam a interagir e o líder logo aparece. Ele pensa na direção que deseja tomar e em quem quer levar com ele. 

Segundo John C Maxwell, as pessoas também não levam muito tempo para reconhecerem o líder mais forte e segui-lo. Ou elas fazem isso, ou deixam o grupo para buscar seus próprios interesses.

8. A lei da intuição

Líderes avaliam tudo em função da liderança

Bons líderes veem tudo com um viés de liderança e intuitivamente sabem o que fazer para liderar. Isso fica muito claro nos melhores profissionais. Eles seguem a intuição e isso é um diferencial relevante em relação aos demais.

De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, algumas pessoas nascem com essa capacidade intuitiva para liderar, mas outras têm de trabalhar duro para desenvolvê-la e conquistá-la. Mas, em qualquer situação, a intuição vem da combinação de habilidade natural e habilidades aprendidas. 

9. A lei do magnetismo

Você é quem você atrai

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Todos temos uma relação mental de que tipos de pessoas queremos em nossa organização ou departamento. E o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança lembra que os líderes eficientes sempre correm atrás das boas pessoas. 

E para você, quais as qualidade que são mais valorizadas numa pessoa? Você busca por agressividade ou empreendedorismo? Qual a idade ideal? Encontre o perfil certo do seu time e faça uma lista para você se lembrar sempre. E, principalmente, tenha em mente que, pela lei do magnetismo, é você que atrai.

10. A lei da conexão

Líderes tocam o coração antes de pedir uma mãozinha

Pense em como você reage às pessoas. Quando você ouve um palestrante ou um professor, quer ouvir um monte de estatísticas áridas ou um monte de fatos? Ou preferiria que o palestrante se ligasse a você no aspecto humano, talvez com uma historinha ou uma brincadeira? 

Se você já integrou uma equipe vitoriosa, seja em qual área for, sabe que o líder não se limita a dar instruções. Pelo contrário, ele se conecta com as pessoas na esfera emocional. Em outras palavras, não se consegue colocar as pessoas em ação, a não ser que, antes, as toque com a emoção.

11. A lei do círculo íntimo

O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele

john c maxwell

Líderes não são bem-sucedidos por si sós. O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele. Ou seja, o que faz diferença é o seu círculo íntimo, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança.

Por exemplo, nos anos 1980, a palavra da moda nos círculos de negócios era gerenciamento. Depois, nos anos 1990, a ênfase era em liderança. Hoje, no século XXI, a ênfase é em liderança de equipe. Por quê? Porque ninguém faz tudo bem.

12. A lei do fortalecimento

Só líderes seguros dão poder aos outros

O bom líder fortalece o seu time, ajuda no desenvolvimento pessoal e coletivo, reconhece o trabalho executado e sempre está de olho no sucesso. Ou seja, para liderar, é preciso estar junto aos liderados, encorajá-los, dar autonomia, poder e, também, indicar o caminho para se atingir as metas. E, é claro, sair da frente para não bloquear a rota do progresso.

13. A lei da imagem

As pessoas fazem o que elas vêem

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança ressalta que os bons líderes sempre têm consciência de que são exemplo e que os outros os imitam, para o bem ou para o mal. Ou seja, em geral, quanto melhores forem os atos dos líderes, melhores serão os das pessoas ao seu redor.

Isso não quer dizer que os líderes têm todas as respostas na ponta da língua. Pelo contrário, muitas vezes, os líderes de maior impacto são aqueles que lideram bem num cenário de incerteza.

14. A lei da aquisição

As pessoas compram o líder, depois a visão

Quando os seguidores não gostam do líder, mas gostam da visão, eles buscam outro líder. Ou seja, as pessoas não seguem causas, mas os líderes que defendem as causas nas quais acreditam.

Assim, as pessoas, primeiro, compram o líder e, depois, a visão dele. Segundo As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, quando elas “compram” alguém, estão dispostas a dar uma chance à visão daquela pessoa. Em síntese, os seguidores querem concordar com aqueles que seguem. Compreender isso muda toda sua abordagem de como liderar as pessoas.

15. A lei da vitória

Líderes descobrem uma forma de a equipe vencer

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Pare e pense: o que diferencia os líderes vencedores dos líderes perdedores? De acordo com o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, cada situação é diferente da outra. Cada crise tem seus próprios desafios. No entanto, os líderes vitoriosos têm uma coisa em comum: eles nunca estão dispostos a aceitar a derrota. 

Trata-se do líder que sempre descobre um jeito de vencer e que faz o “impossível” para quebrar as barreiras.  Ou seja, perder é algo inaceitável. Foi um líder assim, por exemplo, que venceu o apartheid na África do Sul. 

16. A lei do grande impulso

O impulso é o melhor amigo de um líder

Se você tem toda a paixão, as ferramentas e as pessoas de que precisa para realizar uma grande visão, mas não consegue que a organização se mova na direção certa, você está morto como líder. 

O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que, nessas circunstâncias, você precisa conseguir o poder do melhor amigo do líder: o impulso. É o que ocorre, por exemplo, quando o time adversário dispara na marcação de pontos. Esse é o momento do time adversário pedir um tempo para controlar o impulso do outro lado.

17. A lei das prioridades

Os líderes entendem que movimentação não é necessariamente realização

Priorizar não é uma tarefa fácil e geralmente cria resistência nas pessoas. No entanto, o bom líder pratica a disciplina de priorizar,  independentemente de onde exerce a sua liderança. Ele pensa à frente, sabe o que é importante e tem uma visão ampla e sistêmica do cenário. Jack Welch, na GE, é um exemplo de líder que soube priorizar e voar alto.

Por outro lado, tem muita gente que confunde movimento com prioridade. Pensa que, está ocupado é sinônimo de priorizar. Mas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança é enfático: ocupação não se equipara à produtividade. Atividade não é necessariamente realização. Se você que priorizar suas ações, que tal usar o Princípio de Pareto?

18. A lei do sacrifício 

Um líder precisa abrir mão para progredir

Liderar pessoas exige sacrifícios. Veja o exemplo do ativista político Martin Luther King Jr, em sua luta pela igualdade social. Em alguns momentos, ele teve que dar um passo atrás, para evitar massacres ou violência contra sua causa. Em outras palavras, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um bom líder sabe a hora de recuar, para avançar mais em seguida.

Outro exemplo são os grandes executivos que precisam sacrificar o tempo com a família ou as horas de descanso para se aperfeiçoarem cada vez mais.

19. A lei do momento

Quando liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir

Bons líderes reconhecem o momento em que liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir. O momento, muitas vezes, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso em uma empreitada. Uma ação no momento equivocado produz uma mancha na imagem do líder que dificilmente ele consegue recuperar, ainda que seja muito competente.

“Ação errada, no momento errado, leva ao fracasso certo. A ação certa, no momento errado, produz resistência. A ação errada no momento certo resulta em erro.  Mas a ação certa no momento certo, leva, inevitavelmente, ao sucesso”.

20. A lei do crescimento explosivo

Para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes

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Bons líderes avaliam rapidamente a situação de uma organização, projetam para onde ela precisa ir e têm ideias sólidas sobre como chegar lá. E a dica é: para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes.

O problema é que, na maior parte do tempo, as pessoas e a organização estão por trás do líder. Por essa razão, garante o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, eles sempre sentem uma tensão entre onde estão e onde deveriam estar.

21. A lei do legado

O valor duradouro de um líder é medido por sucessão.

O verdadeiro líder toma suas atitudes, sempre pensando no legado que ele vai deixar, no que seu trabalho vai repercutir ao final de sua trajetória. Ele planeja como quer ser lembrado por seus liderados depois que mudar de local ou mesmo após largar uma determinada função. Enfim, ele determina qual será a sua sentença de vida.

Veja o que ocorreu na Coca-Cola, quando o seu presidente Roberto Goizueta morreu, 1997. Ao contrário do que acontece na maioria das empresas, que vivem situações semelhante, ou seja, perdem os seus líderes, na Coca Cola nada aconteceu. Não houve conflito, porque Goizueta investiu pesado na Lei do Legado.

12 citações de John C Maxwell para você refletir

Continue aprendendo

Se você está engatinhando na arte de gerir pessoas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança – John C. Maxwell pode ser uma forte aliada para impulsionar a sua carreira. Já para os líderes experientes, a obra funciona como uma oportunidade de aprendizado contínuo.

E, no 12min, existem muitos outros livros fantásticas e renomados autores. Inclusive, a plataforma tem uma categoria específica sobre Liderança. Assim, se você quer continuar aprendendo mais sobre como liderar para o sucesso, temos aqui uma sugestão de leitura superinteressante. Anote aí!

Pipeline de Liderança – Ram Charan

livro Pipeline de Liderança

Qualquer pessoa pode vir a se tornar um líder, porém, é necessário treinamento e desenvolvimento cuidadoso para desenvolver boas habilidades de liderança. No entanto, as prioridades de curto prazo fazem com que muitas empresas negligenciem o planejamento indispensável para desenvolver o pipeline de liderança. 

Você pode gostar de ler também:

Além da Liderança – Leonardo Peracini

Administração de Alta Performance – Andy Grove

Decisive – Chip Heath & Dan Heath

Todas essas obras estão no 12min, nos formatos microbook e audiobook. E você pode acessar a plataforma também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

O que você achou de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança? Deixe aqui a sua opinião! E se as informações acima foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro As Armas da Persuasão

As Armas da Persuasão é um best-seller que já vendeu mais três milhões de cópias. Coincidência? Claro que não. O sucesso desse livro está baseado em dois itens principais: tema relevante para um grande número de pessoas e talento do autor. Confira aqui um resumo do livro As Armas da Persuasão.

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Sobre Robert Cialdini

Robert Cialdini é um PhD em Psicologia e professor emérito de Psicologia e Marketing na Universidade do Estado do Arizona (EUA). Cialdini é autor de vários livros.

E por que persuasão é um assunto que interessa muita gente? Simples. Porque todos nós estamos sempre defendendo um projeto ou uma ideia, seja no trabalho ou até mesmo em nossas vidas pessoais. E para termos sucesso precisamos prender a atenção das pessoas e influenciá-las em suas decisões.

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Essas influências podem ocorrer, por exemplo, durante um processo de compra e venda, numa apresentação de um projeto na empresa ou na escola… Podem ocorrer, ainda, durante um debate sobre política com os amigos e até mesmo na dia a dia do casal ou de pais e filhos.

No campo profissional, não interessa a sua área de atuação e o seu nível hierárquico. O domínio das técnicas de persuasão, certamente, abrirão portas para o seu crescimento. Pode ajudá-lo, inclusive, a pular degraus rumo ao sucesso em sua carreira.

Mas atenção, porque persuasão não tem nada a ver com manipulação, levando a pessoa a fazer algo que ela não quer em seu benefício próprio.

Você ainda tem dúvidas de que o livro As Armas da Persuasão é de leitura obrigatória?

Resumo do livro As Armas da Persuasão

O professor Robert Cialdini dá uma verdadeira aula de como usar as armas da persuasão em seu favor. Ou seja, como influenciar e não se deixar influenciar pelas pessoas.

Ele explica os princípios psicológicos pelos quais as pessoas dizem sim e nos ensina a utilizá-los de forma prática. Ao dominar esses princípios, você não cairá nas peças que a nossa mente nos prega, quando alguém tenta nos convencer a fazer algo.

A mente humana nos prega truques

Robert Cialdini

No livro Armas da Persuasão, Cialdini cita um exemplo de como nossa mente pode ser enganada. Segundo ele, certa vez, cupons de desconto que não ofereciam desconto algum foram enviados a clientes de uma loja. Isso ocorreu devido a um erro de impressão. O resultado foi interessante, ou seja, os cupons sem desconto fizeram com que os consumidores comprassem tanto quanto os cupons com os descontos reais.

Todos os animais têm padrões de comportamento fixos que ocorrem quando surge um estímulo específico. Eles funcionam bem na maioria dos casos, simplificando nossas vidas. No entanto, também podem ser usados para nos enganar.

Aprenda a usar os contrastes

Os bons profissionais de vendas são experts em usar o poder dos contrastes. Veja o caso de um vendedor de roupas. Ele oferece, primeiramente, as peças mais caras. Se o consumidor não adquire esses produtos, ele parte para outros mais baratos.

Nesse caso, o consumidor tem a percepção de que as últimas peças são muito mais baratas do que realmente são. Por que isso ocorre? Porque nós humanos percebemos coisas que estão próximas umas das outras de maneira diferente de quando as coisas nos são apresentadas isoladamente.

Se um produto mais barato é mostrado antes de um produto mais caro, o segundo produto parece ainda mais caro para nosso cérebro.

Os 6 princípios fundamentais que geram mudanças

“Influenciar outras pessoas não é mágica, é ciência”, afirma Cialdini. Ou seja, nós não decidimos nada, usando a lógica, coletando o maior número possível de informações. Pelo contrário, a nossa mente trabalha com base em 6 princípios, visando agilizar o processo de decisão.

Segundo Cialdini, “cada princípio é analisado em sua capacidade de produzir nas pessoas um tipo singular de consentimento automático e impensado”. Ou seja, uma disposição em dizer “sim” sem pensar primeiro.

Indícios sugerem que o ritmo acelerado e o bombardeio de informações da vida moderna tornarão essa forma específica de persuasão cada vez mais predominante. Assim, entender como e porquê a influência automática ocorre será extremamente relevante para a sociedade.

Os seis princípios descritos no livro As Armas da Persuasão são:

  1. Princípio da Reciprocidade
  2. Princípio do Compromisso e Consistência
  3. Princípio da Prova Social
  4. Princípio da Atração
  5. Princípio da Autoridade
  6. Princípio da Escassez

A seguir, vamos detalhar cada um desses seis princípios de Cialdini. Continue com gente!

1. Princípio da Reciprocidade

Livros de persuasão

“Em todas as línguas, aquele que se beneficia e não dá nada em troca é chamado de ingrato, aproveitador ou adolescente”, afirma Cialdini, em As Armas da Persuasão.

Segundo ele, o ser humano sempre busca pagar com gratidão aquilo que é dado pelas outras pessoas. Na verdade, a gente se sente “obrigada” a pagar por um favor. Você já percebeu que, quando ganhamos um presente, ficamos com a sensação de dívida com quem nos presenteou?

A regra da reciprocidade é muito poderosa. Assim, mesmo não gostando de alguém, nossa natureza de sermos recíprocos faz com que acabemos cedendo a esta pessoa, se ela tiver feito algo para nós.

Exemplos da reciprocidade

baixar livro as armas da persuasão

Quase todo mundo, certamente, já recebeu uma balinha ou barrinha de chocolate junto com a conta do restaurante. Você acha que o garçom está sendo agradável? Ele até pode ser uma ótima pessoa, mas o “docinho” é uma estratégia para “engordar” a gorjeta dele.

Ou seja, várias pesquisas apontaram que existe um aumento de até 3% no valor das gorjetas, quando o cliente ganha um “agradinho”.

No livro As Armas da Persuasão de Robert Cialdini, existem vários exemplos de reciprocidade. Vejas alguns:

  • Sociedade Hare Krishna: antes de pedir doações, seus membros oferecem uma flor às pessoas. Após ganhar uma flor, elas ficam muito mais propensas a contribuírem.
  • A Amway oferece uma coleção gratuita de produtos aos potenciais clientes por alguns dias, para fins de testes. Quando o cliente usa o produto, ele tem dificuldade de não comprá-lo posteriormente.
  • O ex-presidente americano, o democrata Lyndon Johnson, aprovou várias leis no Congresso por meio de favores que ele tinha feito aos congressistas.

A sociedade espera que sejamos recíprocos com aqueles que nos dão algo, mesmo que nós não tenhamos pedido nada a eles. Por exemplo, quando uma mulher aceita que um homem lhe pague um drink no bar, ela é julgada como “disponível” para aquele homem.

Tornando a regra de reciprocidade mais eficaz

Três fatores são essenciais para se obter resultados melhores, quando se aplica a estratégia da reciprocidade. São eles:

  1. Ofereça algo primeiro, para que o outro se sinta em dívida com você.
  2. Ofereça algo exclusivo, fazendo o outro se sentir especial.
  3. Personalize a oferta, para que o outro não se esqueça de que ela veio de você.

2. Princípio do Compromisso e Consistência

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Nossa cultura valoriza as pessoas que têm consistência. Além disso, a consistência faz com que não precisemos repensar nossas escolhas sempre. Uma vez que tomamos uma decisão, não queremos ter que voltar a pensar sobre aquele assunto novamente. Ou seja, segundo As Armas da Persuasão, as pessoas tendem a permanecer fiéis ao comportamento que adotaram publicamente.

Um exemplo vindo do jornalismo pode exemplificar esse princípio. Segundo Cialdini, é comum o editor pedir a um escritor que elabore um artigo a favor de uma determinada causa. Nesses casos, os leitores passam a acreditar que o autor defende aquela causa.

Concordar com pequenos pedidos pode parecer insignificante no início, mas isso altera a imagem que a pessoa tem de si mesma aos poucos. Além disso, a torna suscetível à persuasão.

Nós somos consistentes e assumimos compromissos se acreditamos que estamos fazendo algo por nossa causa e não por pressão externa.

O que fazer para não sermos vítimas da própria consistência?

Nós somos obrigados a tomar decisões, a todo instante. Inúmeras delas… Mas, por conveniência, optamos por algo e, em seguida, nos prendemos a ela para todas as demais escolhas.

O livro As Armas da Persuasão sugere perguntarmos a nós mesmos se faríamos a mesma escolha novamente. Para responder, ignore o que ocorreu anteriormente. Se a resposta é não, não crie razões para dizer sim e ser consistente, apenas diga não e mova adiante.

3. Princípio da Prova Social

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Nós temos uma tendência a confiar mais em uma coisa ou em um comportamento, se vemos outras pessoas fazendo o mesmo. Ou seja, “decidimos o que é correto, descobrindo o que as outras pessoas acham que é correto”, ressalta Cialdini.

Em síntese, As Armas da Persuasão afirma que o ser humano utiliza-se do comportamento dos outros para determinar qual o melhor comportamento para si mesmo.

Vamos às provas

“Como 95% das pessoas são imitadoras, e apenas 5% são iniciadoras, elas são convencidas mais pelas ações dos outros do que por qualquer prova que possamos oferecer.”

Em As Armas da Persuasão, Cialdini apresenta alguns exemplos para mostrar como o Princípio da Prova Social funciona na prática. Veja:

  • Programa de auditório usa risada gravada para estimular a plateia a rir mais e nas horas certas.
  • Garçons costumam colocar algum dinheiro em seus recipientes de gorjetas para que as pessoas se sintam “obrigadas” a contribuírem também.
  • No Massacre de Jonestown, em 1979, mais de 900 pessoas participaram de um suicídio coletivo, tomando veneno, seguindo umas às outras.

Existe, também, o conceito da ignorância plural. Isso é, quando em um grupo de estranhos, ninguém reage a um acontecimento ou a um acidente. Para evitar que isso ocorra, uma estratégia é dar uma tarefa a alguém do grupo. Os demais seguirão e tomarão ações também.

Como trabalhar a estratégia da Prova Social no marketing

  • Use a aprovação de especialistas confiáveis no assunto em questão.
  • Use a aprovação ou endossos de celebridades – isso pode ser remunerado ou não.
  • Use a aprovação de usuários ou ex-usuários – isso pode ser por testemunho ou resenhas.
  • Use a “sabedoria das multidões”, ou seja, a provação de grandes grupos.
  • Use a aprovação de pessoas do seu círculo profissional ou de amizades.

4. Princípio da Atração

“Somos mais propensos a sermos influenciados pelas pessoas que gostamos”. Em A Arte da Persuasão, Cialdini enumera os fatores que fazem esse princípio funcionar. Veja:

Atratividade física

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Nosso cérebro tende a não aceitar que estamos julgando as pessoas pelas suas aparências, mas na verdade isso ocorre o tempo todo.

Estudos demonstram que criminosos mais atraentes tendem a ter condenações menores do que os criminosos que têm aparência comum.

Da mesma forma, As Armas da Persuasão afirma que professores tendem a acreditar que as crianças mais bonitas também são mais inteligentes. Pessoas atraentes têm mais facilidade de persuadir os outros e o único cenário onde isso não acontece é quando essa pessoa é vista como um competidor da pessoa que seria persuadida.

Semelhança em alguma coisa

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Nós gostamos de pessoas que são parecidas conosco. Ou seja, uma identificação pessoal com um objeto ou ideia, criando uma sensação de conforto e segurança.

Elogios

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Cuprimentos e elogios também geram atração. O ser humano adora ser bajulado e elogios tendem a aumentar a apreciação que você sente pelo elogiador, mesmo que os elogios não sejam sinceros.

Contato e associação

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Se você tem alguma familiaridade com outra pessoa, como por exemplo um nome em comum, isso afeta seu julgamento. Outra situação é quando alguém que sempre traz más notícias acaba ganhando uma conotação negativa. Por outro lado, as pessoas que só trazem boas notícias tendem a ser mais apreciadas.

5. Princípio da Autoridade

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“Quando há uma figura de autoridade, é maior a probabilidade de as pessoas agirem de forma obediente, mesmo se essa autoridade for ilegítima”, garante Cialdini, em As Armas da Persuasão. Afinal, somos programados para obedecer as autoridades e, geralmente, enxergamos uma ordem isoladamente, e não como um todo.

Esse comportamento nos torna vulneráveis a símbolos de autoridade como títulos, roupas e acessórios. Por exemplo, se alguém é apresentado como um professor, os alunos o percebem como uma pessoa fisicamente mais alta do que se a mesma pessoa fosse apresentada como estudante.

Quer outro exemplo? Os motoristas de táxi tendem a demorar muito mais para buzinar para um carro de luxo que atrapalha o trânsito do que para um carro mais velho.

6. Princípio da Escassez

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Você certamente já viu um comercial afirmando que a “promoção é por tempo limitado”, ou “só hoje”… E, ainda, que o produto está disponível em “quantidade limitada”. A proposta aqui, segundo As Armas da Persuasão, é acionar o senso de urgência nas pessoas e levá-las a pensarem que irão perder a oportunidade, se não agirem rapidamente.

Muitas vezes, a simples ideia de perder algo, nos motiva mais do que a ideia de ganhar outra coisa de valor similar. Isso porque acreditamos que as coisas difíceis de serem conquistadas são melhores do que aquelas fáceis demais.

Por isso, nossa mente encara a escassez como um sinônimo de qualidade.

Veja alguns exemplos de como a escassez nos afeta:

  • Quando os pais interferem em um relacionamento entre adolescentes, aí sim o casal querer ficar junto e casar.
  • Informações censuradas são mais valorizadas. Em alguns casos, para distribuir uma informação, é melhor censurá-la do que deixá-la aberta.
  • Revoluções ocorrem mais quando a economia passa por períodos de prosperidade e acontece um revés que faz com que as pessoas percam as coisas, do que quando as coisas param de melhorar.

A estratégia da escassez funciona muito bem para alguns segmentos, mas não para todos. Por exemplo, uma farmácia anunciar que tem apenas mais cinco unidades de um remédio para diabetes vai pegar mal.

Honestidade também é fundamental. Imagine uma loja anunciar que a promoção é só hoje mas, dois dias depois, você passa por lá e os preços não mudaram… A credibilidade do estabelecimento vai por água abaixo.

Conclusão

Esses princípios ignoram a razão e atuam diretamente nos nossos instintos subconscientes. Por isso são poderosos. Conhecê-los e entendê-los é um caminho para que você possa persuadir as pessoas, mas, também, para evitar que você se torne vítima da persuasão. Essa obra de Cialdini é um dos melhores livros sobre persuasão no mercado.

Você pode ler o microbook As Armas da Persuasão baixando aqui no blog ou ouvindo no 12min. Trata-se de uma excelente opção para quem tem pouco tempo, mas não abre mão de ficar em dia com as informações mais importantes.

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Então, esse resumo do livro As Armas da Persuasão foi importante para você? Compartilhe conosco a sua opinião!

Quer ouvir o microbook completo, disponível no 12min? Veja aqui:


As Armas da Persuasão

E, se você quiser conhecer outras obras valiosas para o seu desenvolvimento, o 12min tem uma quantidade enorme de microbooks. Nós selecionamos uma sugestão superinteressante pra você hoje. Confira!

A Marca da Vitória – Phil Knight

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Você vai conhecer a história da Nike e seu criador. Como uma empresa que começou pequena alcançou o sucesso e mais de 30 bilhões de dólares em vendas anuais, competindo com a gigante Adidas.

Boa leitura!




51 Frases de Livros Incríveis Para Te Guiar Na Vida

Se você é um leitor ávido, com certeza gosta de salvar algumas frases marcantes de livros.

São sentenças ou parágrafos que resumem uma grande ideia e não podem passar em branco.

Nós, aqui no 12min, temos muito disso.

Veja algumas preciosidades:


1. “A emoção é inimiga do argumento racional.”

FreakonomicsStephen J. Dubner and Steven Levitt


2. “Um físico de coração com o comportamento de um engenheiro.”

Elon MuskAshlee Vance


3. “O único jeito de ganhar é aprender mais rápido que qualquer um.”

A Startup EnxutaEric Ries


4. “Construir a autoconfiança nos outros é um grande ponto da liderança.”

Steve Jobs Walter Isaacson


5. “Nós vemos as maravilhas nos outros e nada em nós mesmos.”

A Lógica do Cisne NegroNassim Nicholas Taleb


6. “Devemos fazer o nosso trabalho por sua própria causa, não por fortuna, atenção ou aplauso.”

The War of Art Steven Pressfield


7. “Eu não me importo de perder se eu ver melhorias ou sentir que eu fiz tão bem quanto poderia.”

MindsetCarol S. Dweck


8. “Com o poder real que vem de dentro, não há nada fora do seu alcance.”

As Sete Leis Espirituais do SucessoDeepak Chopra


9. “Coragem é o que te faz levantar e falar, mas também é o que você precisa para sentar e ouvir.”

The Virgin WayRichard Branson


10. “Como a ficção literária, a imaginação matemática tem possibilidades puras.”

Thinking in Numbers Daniel Tammet


11. “Os grandes autores foram ótimos leitores, e uma maneira de entendê-los é ler os livros que lêem.”

Como Ler Livros – Mortimer J. Adler e‎ Charles Van Doren


frases de livros

12. “Quando você vê apenas problemas, você não está vendo claramente.”

A Marca da Vitória – Phil Knight


13. “Todos brilham, só precisamos da iluminação certa.”

O Poder dos Quietos – Susan Cain


14. “Somos indivíduos únicos com experiências únicas.”

Os Homens São de Marte e As Mulheres são de Vênus – John Gray


15. “Não escute o que as pessoas dizem; Veja o que eles fazem.”

Pense como um Freak – Stephen J. Dubner and Steven Levitt


16. “A vida é muito curta para construir algo que ninguém quer.”

Running Lean – Ash Maurya


17. “A maneira mais básica de chamar a atenção é a seguinte: quebre um padrão.”

Ideias que Colam – Chip Heath e Dan Heath


18. “O truque de ter boas ideias é não se sentar em um isolamento glorioso e tentar pensar grandes pensamentos.”

De onde Vêm as Boas Ideias – Steven Johnson


19. “Isto é o que significa servir: melhorar a vida de outro e, por sua vez, melhorar o mundo.”

Vender é Humano – Daniel H. Pink


20. “Não jogue jogos semânticos com seus prospects. Propaganda não é um debate. É uma sedução.”

As 22 Leis Consagradas do Marketing – Al Ries e Jack Trout


21. “O segredo do conteúdo compartilhado é mostrar aos leitores que há problemas que eles não sabem.”

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares


22. “Tenha em mente que seu foco determina a sua realidade.”

Foco – Cássia Zanon e Daniel Goleman


23. “Uma grande visão sem grandes pessoas é irrelevante.”

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins


24. “Para que possamos ser conduzidos, devem haver líderes que queiramos seguir.”

Líderes se Servem Por Último – Simon Sinek


citações de livros

25. “Pessoas que evitam o fracasso, evitam o sucesso.”

Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki e Sharon Lechter


26. “Liderar requer paixão.”

Como o Google Funciona – Eric Schmidt, and Jonathan Rosenberg


27. “Quão fina é a linha entre geniosidade e insanidade e entre determinação e teimosia?”

Losing My Virginity – Richard Branson


28. “A maioria das pessoas não escuta com a intenção de entender; Elas ouvem com a intenção de responder.”

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen Covey


29. “Você nunca alcança o sucesso verdadeiro a menos que você goste do que está fazendo.”

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie


30. “Este é o componente mais simples e básico da vida: nossas lutas determinam nossos sucessos.”

The Subtle Art of Not Giving a F*ck – Mark Manson


31. “Pesquisadores estimaram que 90% de nós poderiam viver até 90 anos com algumas escolhas simples de estilo de vida.”

Eat, Move, Sleep – Tom Rath


32. “Pesquisas apontam que 53% dos seus clientes são seus clientes não pelo que você vende, mas por como você vende.”

A Venda Desafiadora – Matthew Dixon e Brent Adamson


33. “A felicidade tem mais a ver com onde você está indo do que onde você está.”

Como Fracassar em Quase Tudo e Ainda Ser Bem Sucedido – Scott Adams


34. “Alguns investimentos darão certo, outros não, e teremos aprendido uma lição valiosa em ambos os casos.”

A Loja de Tudo – Brad Stone


35. “Negócios são empresas humanas, conduzidas e determinadas pelas pessoas.”

Nunca Almoce Sozinho – Keith Ferrazzi


passagens de livros

36. “A vida cresce de acordo com o seu investimento nela.”

Behind The Cloud – Marc Benioff, Carlye Adler


37. “Resultados são obtidos explorando oportunidades, não resolvendo problemas.”

O Gestor Eficaz – Peter Drucker


38. “Meu objetivo é aprender as coisas uma vez e usá-las para sempre.”

Tools of Titans – Tim Ferriss


39. “Algumas vezes as organizações não precisam de uma solução, mas de clareza.”

O Lado Difícil das Situações Difíceis – Ben Horowitz


40. “O cemitério está cheio de homens indispensáveis.”

Predictable Revenue – Aaron Ross


41. “Seus clientes não ligam para você, seus produtos ou seus serviços. Eles ligam para si mesmos.”

Marketing de Conteúdo Épico – Joe Pulizzi


42. “Armadilha comum para empresas: tentar ser todas as coisas para todas as pessoas a todo tempo.”

Winning – Suzy Welch e Jack Welch


43. “O encontro da preparação com a oportunidade é o que chamamos de sorte.”

Poder Sem Limites – Anthony Robbins


44. “Mudanças trazem novas escolhas que criam incertezas.”

Switch – Chip Heath e Dan Heat


45. “Não há nada que você não consiga fazer se tiver bons hábitos.”

O Poder do Hábito – Charles Duhigg


46. “Se você está fazendo algo, faça algo que importa.”

Rework – David Heinemeier Hansson e Jason Fried


47. “O que é mais acessível em mente, torna-se mais provável em ação.”

Influência – Robert B. Cialdini


48. “A mente racional normalmente não decide que emoções ‘devemos’ ter.”

Inteligência Emocional – Daniel Goleman


49. “Não é incomum para as pessoas gastarem toda a sua vida esperando para começar a viver.”

O Poder do Agora – Eckhart Tolle


50. “O que você faria se não tivesse medo?”

Faça Acontecer – Nell Scovell e Sheryl Sandberg


51. “Seu recurso mais escasso é o foco.”

Launch – Jeff Walker


Se você quiser se inspirar ainda mais, confira os hábitos de leitura das pessoas de sucesso.


E não se esqueça: todas as obras dessa lista estão em formato de microbook, prontos para serem lidos em 12min cada uma.

Se apenas com essas frases de livros você já aprendeu tanto, imagine lendo os resumos das obras!




Satisfação Garantida

“Seus valores fundamentais pessoais definem quem você é, e os valores fundamentais de uma empresa definem o caráter e a marca da empresa. Para os indivíduos, o caráter é o destino. Para as empresas, a cultura é o destino”. No livro Satisfação Garantida, Tony Hsieh ensina como criar e manter uma cultura excelente em sua empresa e, ainda, fazê-la trabalhar pra você.

satisfação garantida pdf

O autor de Satisfação Garantida é o CEO da Zappos – uma varejista online de sapatos e roupas, criada em 1999. Com apenas 10 anos de idade, a empresa entrou para a cobiçada lista das 100 Melhores Empresas para se Trabalhar, da Fortune. Além disso, viu o seu faturamento bruto quebrar a barreira de US$ 1 bilhão.

Também, em 2009, a Zappos foi comprada pela Amazon por US$ 1,2 bilhão. Ou seja, os primeiros anos foram de muito trabalho e uma infinidade de conquistas. E a empresa ganhou destaque no mundo inteiro por implantar uma cultura organizacional focada em promover a coexistência entre um extraordinário atendimento ao cliente, a felicidade dos seus colaboradores e a lucratividade.

Você quer entender melhor como a cultura de uma empresa pode ser decisiva para o sucesso dela? Venha com a gente!

Resumo do Livro

Garantir a satisfação do seu cliente é a forma mais certeira de alcançar o sucesso da sua empresa.

Esse tipo de marco traz consigo a fidelização, assim como a criação de uma cultura corporativa funcional e interessada em conduzir o negócio ao rumo bem sucedido.

Neste livro, você encontrará lições valiosas sobre como garantir uma estrutura empresarial focada num extraordinário atendimento ao cliente e que traz mais felicidade aos clientes, colaboradores e, felizmente, ao caixa!

Ideal para empreendedores e para pessoas que se interessam por temas de empreendedorismo e gestão, esta leitura é um prato cheio de aprendizado e insights. Aproveite sem moderação!

Satisfação Garantida com o que você ama fazer

Tony Hsieh vai direto ao ponto: a paixão pelo que você faz é mais importante do que ganhar muito dinheiro, fazendo coisas que você odeia. Por isso, antes de dar o primeiro passo rumo ao sucesso, em qualquer empreendimento, você precisa tirar o foco principal dos lucros e correr atrás das coisas que você ama.

Acredite, muita gente não sabe ao certo qual é a sua paixão. Mas isso não inviabiliza o projeto. Nesses casos, o autor aconselha se aventurar em muitas coisas diferentes para ver o que dá certo. Se depois disso, você ainda não se convencer do que realmente ama fazer, pelo menos terá certeza do que você não quer para sua vida.

Satisfação Garantida afirma que quanto mais coisas você eliminar da sua lista – que pode ser longa -, mais você vai saber sobre si mesmo e mais fácil será encontrar sua verdadeira paixão. 

Networking versus amizades

satisfação garantida resumo

Sabe aquele conceito de Networking, que você busca e mantém relacionamentos apenas com objetivo de fazer negócios? Esqueça isso, aconselha Tony Hsieh. Para ele, apenas conhecer pessoas é muito pouco para quem quer chegar ao topo.

A receita do livro Satisfação Garantida é crescer e diversificar sua rede de amizades verdadeiras e relacionamentos profundos. Isso significa que o relacionamento em si deve ser o próprio ganho para ambas as partes.

O autor garante que quanto mais você diversificar sua rede de amizades, maiores serão as suas chances de se alcançar a felicidade e oportunidades de negócios prósperas no futuro. E esse é um desafio de longo prazo.

Vá com calma

Aqui, Tony Hsieh ressalta os riscos que um crescimento rápido da empresa podem trazer para a cultura organizacional, podendo até mesmo destruí-la completamente. Isso porque, de acordo com ele, com vendas estourando e investimentos fluindo, as empresas são levadas a contratação de novos funcionários rapidamente.

E é aí que mora o perigo. Ou seja, crescer muito pode levar à equívocos na contratação de pessoas. Assim, Satisfação Garantida orienta a usar o tempo que for necessário para escolher a pessoa certa.

E quem é a pessoa certa? Para o autor, é aquela que partilha do sonho da empresa e busca pela felicidade verdadeira, sintonizada com a missão e visão do negócio. Ou seja, se o candidato está procurando apenas por ganho pessoal e crescimento na carreira em curto prazo, evite-a.

Na verdade, o livro defende um crescimento mais lento da empresa. Dessa forma, o processo de contratação pode ser cuidadosamente monitorado, garantindo que todos deem a sua contribuição para a cultura que você deseja criar. 

Aprendizado constante deve ser uma prioridade

 Tony Hsieh

O crescimento contínuo deve ser um objetivo para o seu negócio e para as pessoas que são parte dele. Assim, invista em uma cultura que incentive o desenvolvimento pessoal e profissional. 

Satisfação garantida ensina como fazer isso. Por exemplo, manter biblioteca no escritório, oferecer cursos e/ou treinamento para suprir gaps ou desenvolver novas habilidades etc. Ou seja, as pessoas devem sentir que o trabalho delas parte de um propósito maior e que investir tempo em crescimento pessoal e aprendizado não é apenas permitido, mas também encorajado.

A ideia é que a empresa mantenha todos os funcionários motivados para novos desafios e oportunidades de crescimento. Tony Hsieh afirma que a mais valiosa expertise que uma pessoa pode ter é a habilidade de aprender, crescer e se adaptar.

O autor, inclusive, exemplifica com o caso de uma funcionária da Zappos, contratada como telefonista mas que, em pouco tempo, começou a participar de conferências, falando sobre a empresa. Isso somente foi possível porque ela foi encorajada a propor novas ideias e a lidar com projetos desafiadores.

Propósito maior do que meramente obter lucros

A Zappos é uma empresa de roupas e sapatos. Mas não é isso o que ela realmente vende. Ou seja, a Zappos tem um propósito maior, que é fazer as pessoas felizes.

Na prática, isso acontece por meio de um atendimento ao cliente, que vai além das expectativas dele, ou seja, surpreendendo-o e encantando-o. Por exemplo, reduzindo o prazo de entrega do produto ou oferecendo trocas grátis. 

O importante é sempre ter metas em longo prazo, na vida e nos negócios. E, segundo o livro Satisfação Garantida, isso significa se perguntar sempre: por que estou fazendo o que estou fazendo? 

Para Tony Hsieh, a felicidade é o grande objetivo ao se construir uma companhia baseada na satisfação do cliente e na criação de uma cultura na qual ele e seus funcionários acreditam. E o autor aqui se refere à sua felicidade, a dos seus funcionários e seus clientes. 

O esforço da Zappos em fazer clientes felizes resultou em uma fundação sólida para conduzir a empresa aos seu primeiro bilhão de dólares em faturamento, 2 anos antes do previsto. 

Decisões-chave que permitiram o sucesso da Zappos:

  • Investir mais do que todos os concorrentes no atendimento ao cliente e, assim, incentivar a recomendação boca a boca da empresa;
  • Investir em cultura, documentando os valores-chave da empresa;
  • Investir em treinamento de funcionários e criar progressões de carreira felizes para eles.

Acredite na cultura da sua empresa 

satisfação garantida no caminho do lucro e da paixão pdf

A cultura da sua companhia é a sua marca e seus funcionários são os embaixadores dela. Assim, você não pode basear suas decisões sobre recrutamento apenas em habilidades e experiência. Pelo contrário, você deve contratar apenas pessoas que se encaixem na cultura da empresa.

Para evitar erros, Satisfação Garantida aconselha só contratar pessoas que vivem e respiram seus valores fundamentais. Você pode começar, por exemplo, procurando por pessoas que compartilhem das suas metas. Quando você monta uma equipe com uma meta em comum, os valores fundamentais de sua empresa irão emergir naturalmente. 

Existem muitas ações que a empresa pode adotar para ajudar na criação de uma cultura forte. O autor cita o exemplo da Zappos, com o seu “Jogo das Faces”. Ou seja, enquanto a maioria das empresas usa nome de usuário e login para acessar os computadores, a Zappo inovou com uma etapa extra nesse processo.

Funciona assim: antes que o computador inicie, ele mostra a face de um colega de trabalho. A pessoa que está acessando tem opções de múltipla escolha para acertar o nome dele. Quando se acerta a resposta, aparece na tela o perfil e a biografia do dono da foto.

Fidelizando os clientes

livro Satisfação Garantida Tony Hsieh

O livro Satisfação Garantida revela que a Zappos investia pouco em marketing e colocava toda a sua energia em manter os clientes felizes, para que eles comprassem de novo e de novo…e ainda trouxessem novos clientes. Em outras palavras, entregue um ótimo atendimento aos clientes e deixe que eles façam marketing para você.

A Zappos investia o dinheiro que gastaria em publicidade tradicional em melhorar a experiência do seu cliente. Isso permitia algumas regalias, como frete grátis em todos os pedidos, uma política de troca de 365 dias, envio inesperado no dia seguinte e uma maravilhosa assistência por telefone.

Tony Hsieh garante que essa foi uma decisão acertada. Ou seja, a empresa decidiu que atendimento ao cliente era a coisa em que eles queriam ser grandes. A Zappos desejava que seu atendimento fosse extraordinário, entregando felicidade, por meio de um serviço nota 10.

Nesse caso, o autor dá um conselho importantíssimo: nunca terceirize a coisa na qual você quer que sua empresa seja a melhor do mundo. 

Além disso, o autor orienta a não investir em buzz, porque, segundo ele, isso é algo contraprodutivo e não gera resultados de longo prazo. Busque construir confiança e engajamento tratando bem as pessoas, afirma. 

Em vez de se estressar sobre como conseguir atenção da mídia, foque no que você faz melhor: entregar um excelente serviço e uma ótima experiência do cliente. Assim, o buzz vai se gerar naturalmente. 

Quando você está fazendo alguma coisa que naturalmente cria histórias interessantes, as pessoas vão falar sobre ela e a mídia vai acompanhá-la.

Os 10 valores da Zappos para a satisfação garantida

Satisfação Garantida download

A cultura da Zappos foi definida e documentada em 10 valores fundamentais. São eles:

  1. Entregar “UAU” em todas as experiências do cliente;
  2. Abraçar e incentivar a mudança;
  3. Divertir-se e ser um pouco estranho;
  4. Ser aventureiro, criativo e ter a mente aberta;
  5. Buscar por crescimento e aprendizado;
  6. Criar relacionamentos honestos e abertos;
  7. Criar um time positivo e espírito familiar;
  8. Fazer mais com menos;
  9. Ser apaixonado e determinado;
  10. Ser humilde.

Frases inspiradoras do livro Satisfação Garantida

A leitura como sua aliada

Como sugere Tony Hsieh, todos nós devemos buscar pelo aprendizado constante. Isso é bom para sua carreira e é bom também para o seu crescimento pessoal. Além de cursos e treinamentos, lembre-se de que os livros são, sempre, seus fortes aliados.

A plataforma 12min disponibiliza os títulos mais fascinantes, de renomadas autores. Faça a sua assinatura e escolha os assuntos que lhe interessam. As obras estão separadas por categorias, como Empreendedorismo, Economia, Finanças, Liderança, Marketing, Motivação, entre outros, todas elas nos formatos microbook e audio book.

E se no meio de tanto livro bom, você não sabe por onde começar, vai aqui uma dica super legal da equipe 12min! Pegue aí!

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins

Livro Empresas Feitas Para Vencer

Por que algumas empresas alcançam a excelência e outras não? O best-seller de Jim Collins apresenta inúmeros exemplos reais de organizações que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes. Em sua pesquisa, o autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de informações corporativas de grandes empresas americanas. Segundo Collins, essas organizações de sucesso, além de alcançarem uma qualidade duradoura, elas conseguem se manter nesse patamar de superioridade. Trata-se de um livro imperdível para quem busca sair da zona de conforto e comemorar o sucesso.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

E se essas informações foram valiosas para você, deixe aqui os seus comentários! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Outliers

Ninguém se faz sozinho. Pelo contrário, as oportunidades que uma pessoa tem podem ser influenciadas por fatores aparentemente irrelevantes, como por exemplo, o lugar, o ano e o mês em que ela nasce, sua cultura e tempo de escolaridade. É o que nos revela o livro Fora de Série – Outliers.

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Para escrever essa obra, Malcolm Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem-sucedidas, entre elas, Bill Gates, Beatles e Mozart. E uma outra conclusão é que, se você pretende ser um fora de série em sua área de atuação, você precisa de pelo menos 10 mil horas de prática.

Então, está preparado para conhecer um pouco mais sobre Outliers e descobrir tudo o que é realmente necessário para se alcançar o sucesso? Vamos lá!

Resumo do Livro

Quer descobrir o que é necessário para o ter uma mentalidade vencedora e alcançar o sucesso? Como entrar para o clube dos grandes magnatas da história? Tornar-se uma pessoa realmente fora de série?

No livro Outliers, o autor Malcom Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem sucedidas, como Bill Gates, os Beatles e Mozart, para provar a ideia de que ‘ninguém se faz sozinho’.

Aqui você verá que, mais importante do que entender como essas pessoas são, é saber qual o contexto em que elas foram inseridas. Qual sua cultura, onde nasceram, quando, quem são seus amigos e família… Pois tudo isso exerce um impacto no padrão de qualidade das realizações humanas.

De acordo com Outliers, para se alcançar a excelência em qualquer atividade são necessárias 10 mil horas de prática nesta atividade.

E aí, topa o desafio?

Senso de comunidade impacta em sua saúde

É comum a crença de que pessoas saudáveis comem bem, exercitam-se, além de possuir bons genes. No entanto, o livro Outliers, de Malcolm Gladwell, garante que não é bem assim.

Gladwell questiona: como é possível que uma grande parcela da população seja extremamente saudável, sem prestar atenção nestas premissas? Segundo ele, um estudo realizado na cidade de Roseto, EUA, provou que o senso de comunidade, por incrível que pareça, tem impacto significativo na boa saúde das pessoas e em seu bem-estar.

Um fator que pesava a favor da população daquela cidade era a cultura igualitária que prevalecia no local. Os moradores cuidavam uns dos outros, dividiam seus alimentos e conviviam em harmonia. O resultado era extremamente positivo para eles, mesmo que não cultivassem hábitos saudáveis.

O mês do seu aniversário e as suas chances de sucesso

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Você entendeu corretamente. O livro Outliers garante que o seu mês de aniversário influencia as suas oportunidades de se tornar um fora de série.

O autor cita vários exemplos, entre eles, a liga júnior de Hockey, no Canadá. A competição é dividida pelo ano de nascimento das crianças. Ou seja, elas somente jogam com adversários que nasceram no mesmo ano.

Isso pode parecer justo, mas Gladwell lembra que a diferença de desenvolvimento de uma criança que nasceu em Janeiro é muito diferente daquela que nasceu em dezembro, mesmo que seja do mesmo ano.

Ou seja, quase um ano de diferença tem um forte impacto no porte, maturidade e nas habilidades aprendidas pela criança. Isso faz com que as mais velhas sejam escolhidas para o time, enquanto as mais novas daquele ano fiquem no banco de reservas.

O lugar onde você nasceu

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Você acredita que as pessoas que nascem nos quatro cantos do mundo, de todas as raças e classes sociais têm as mesmas oportunidades de sucesso? É claro que não. E nesse item, o livro Outliers não trás nenhuma novidade.

Um dos exemplos citados por Gladwell vem da Jamaica, no século 18. Naquela época, as pessoas com pele mais clara, filhos dos relacionamentos dos brancos abastados com a população negra local, eram considerados superiores.

Por causa disso, muitos jamaicanos mestiços puderam frequentar a escola e se libertaram da escravidão. Isso impactou todo o desenvolvimento de classes na Jamaica, resultando na concentração de renda nas mãos dos mestiços, em detrimento da população negra.

Quando o sucesso vem fácil para alguém, é muito provável que esta pessoa tenha tido um grande componente de sorte aleatória – esta foge do controle do indivíduo e o ajuda a ter melhor acesso à educação, empregos e, consequentemente, ao sucesso.

Escola + tempo de estudo = mais sucesso

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Segundo Outliers, quanto mais tempo você gasta na escola, mais sucesso você terá. E quando o aluno passa muito tempo na escola e, ao chegar em casa, ainda tem que estudar ‘por fora’, a situação é ainda melhor. Além de aprender e condicionar a mente, isso cria disciplina e ajuda o aluno a avançar além da média.

Mas, se estudar faz bem, as férias também têm o seu valor. Gladwell afirma que alguns estudos comprovam o impacto das férias no sucesso acadêmico. Por exemplo, um estudante de uma família rica que é submetido a um teste logo após as férias tende a ter uma performance melhor do que seus colegas menos favorecidos. Isso ocorre porque, geralmente, ele viaja e vive experiência culturais diferentes, adquirindo novos conhecimentos.

Porém, o mais importante, ressalta o livro Outliers,  é notar que, quanto mais tempo dedicado aos estudos, maior a performance do aluno na faculdade, independentemente da sua classe social.

Sua cultura influencia sua atitude

As pessoas tendem a associar estereótipos ao lugar onde a pessoa nasceu, vive e foi criada. Já ouviu uma piada de português? É disso que o livro Outliers está falando.

Mas é importante analisar as estatísticas e pesquisas para entender de onde vêm estes estereótipos. Por exemplo, nos Estados Unidos, acredita-se que a população do Sul é mais agressiva e a população do Norte é mais pacífica. Você certamente conhece muitos outros exemplos, não é mesmo?

Gladwell cita o caso de Kentucky, EUA. Nesse Estado, no século 19, os homens usavam armas para proteger a honra das suas famílias e isso criou uma cultura onde a reputação e a autoafirmação eram essenciais.

Essa cultura foi passada de geração para geração e isso faz com que o temperamento sulista seja menos inclinado a aceitar pequenas brincadeiras e ofensas.

A lei das 10 mil horas

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As pessoas fora de série não nascem gênios. Segundo Gladwell, apesar da genética afetar a inteligência as pessoas, a genialidade é resultado de dedicação extrema à prática. Ou seja, o sucesso exige uma prática de 10 mil horas. Isso significa dedicação total por aproximadamente 3h a cada dia, ao longo de 10 anos.

Mesmo que você seja talentoso e dedicado, vai precisar de muita prática, adverte o livro Outliers. E você também vai precisar de um ambiente que lhe permita dedicação consistente por horas a fio.

Assim, se você quer desenvolver sua maestria em algo, esteja preparado para sacrificar sua vida social, potenciais empregos e diversões…  enfim, tudo o que faz com que muitas pessoas nunca consigam chegar às 10 mil horas de prática.

Fazer o que gosta amplia as suas chances de sucesso

Você é muito mais propenso ao sucesso ao fazer uma atividade que realmente ama. Quanto mais realizadas no trabalho, mais as pessoas se sentem inspiradas a pensar de forma criativa e desenvolver suas habilidades.

Empregos que tenham um propósito para o profissional tendem a ser mais difíceis e desafiadores, mas também trazem um maior senso de satisfação e oportunidades para inovação. Por exemplo, a existência de um propósito teve um grande impacto na vida dos imigrantes judeus nos Estados Unidos.

Enquanto os imigrantes mexicanos e italianos se viravam como empregados domésticos, fazendeiros e nas linhas de produção por quase toda sua vida, os imigrantes judeus escolheram um caminho diferente, com foco no comércio. Eles criavam negócios próprios, comércios, fábricas e isso lhes dava autonomia para entender melhor o contexto americano e encontrar novas oportunidades, crescendo seu poder econômico nos Estados Unidos.

O jeito como você cria seu filho impacta o sucesso dele

outliers livro download

Em um famoso experimento focado em acompanhar, ao longo do tempo, a vida de crianças geniais, com QIs acima de 140 pontos, surgiu uma descoberta interessante. Muitas delas falharam e não tiveram sucesso, mesmo com todo seu potencial.

O que ocorreu foi que as crianças que “ficaram pra trás” não contaram com o benefício de ter um ambiente familiar que os ajudasse a desenvolver suas habilidades.

De acordo com o livro Outliers, outro estudo mostrou que pais mais presentes levam as crianças a se desenvolverem melhor socialmente. Por outro lado, os pais mais ausentes tendem a ajudar as crianças a se desenvolverem para um futuro de maior sucesso.

O impacto do seu QI

Sim, o QI das pessoas é um diferencial, mas o impacto dele é muito menor do que tendemos a acreditar. Gladwell observou as políticas de cotas raciais de algumas universidades americanas. Apesar de os estudantes negros terem menos qualificação que os brancos no momento da admissão na faculdade, eles tendem a ter o mesmo nível de sucesso dos seus colegas brancos após o diploma.

O fenômeno se repete na seleção de alunos para o grupo das melhores universidades dos Estados Unidos, a chamada Ivy League. Ou seja, ser um gênio não coloca ninguém, automaticamente, nas melhores universidades e não é uma garantia de sucesso.

Outro aspecto importante é que criatividade tem um papel fundamental na realização de feitos relevantes, na inovação e nas invenções. Ganhadores de prêmios Nobel, por exemplo, nem sempre têm QIs de nível genial. Sua criatividade permitiu que eles fossem capazes de criar algo novo.

Quer ter sucesso? Trabalhe duro

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Já ouviu alguém falar que japoneses e chineses são ninjas na matemática? Você acha que eles nascem com um dom para isso? A verdade é que eles vivem uma cultura em que o sucesso é derivado do trabalho duro e do esforço, que prevaleceu por gerações.

Dominar matemática tem muito mais relação com a atitude e a disciplina do que com a aptidão do aluno.Outro aspecto importante é que, no Oriente, o sistema numérico é muito mais intuitivo.

Comunicação eficiente evita erros

Na maioria dos acidentes de avião, um dos fatores de maior impacto é a falha humana. Isso ocorre mesmo quando os pilotos, que passaram por milhares de horas de treinamento, possuem experiência e certificações.

Os erros mais comuns cometidos pelos pilotos se relacionam à comunicação entre eles e os controladores de tráfego no solo. E, numa situação emergencial, a comunicação tem um papel fundamental para que o problema seja corrigido e a segurança dos passageiros fique preservada.

Citações do autor em Outliers

Outros livros de Malcolm Gladwell no 12min

Você curtiu o resumo do livro Outliers? Gladwell é autor de várias obras e nós selecionamos três, no 12min, que certamente você irá adorar. Eles estão no formato microbook ou audio book. Pegue aí!

O Ponto da Virada

Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

Davi e Golias

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Os 5 Desafios das Equipes

Você está convidado a dar uma pausa na correria do cotidiano para refletir sobre liderança e as cinco disfunções que desestabilizam um time. O autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni é um especialista no assunto e vem apoiando empresas nos quatro cantos do planeta no caminho do crescimento.

os 5 desafios das equipes pdf

Nesse livro, que integra a sua coleção de best-sellers, Lencioni destaca que a chave para o sucesso não está na tecnologia, nas finanças ou na estratégia. Pelo contrário, segundo ele, o maior tesouro de uma organização são as pessoas e a capacidade delas de trabalharem em equipe

Patrick Lencioni garante que um time composto por profissionais fortes e que se movem na mesma direção é capaz de promover mudanças significativas. Mas o que parece simples na teoria, nem sempre funciona redondinho na prática. Afinal, uma equipe é formada por pessoas imperfeitas. 

Então, você está interessado em saber como impulsionar a produtividade das suas equipes, evitando assim uma série de comportamentos que viciam as pessoas e prejudicam os resultados? Você pode continuar lendo Os Cinco Desafios das Equipes aqui. Vamos lá!

Resumo do Livro

Todas as equipes possuem alguns desafios que são inerentes à própria natureza do trabalho em grupo. E para conseguir lidar bem com esses desafios, é importante saber como ser um bom líder.

A chave para o sucesso está neste ponto – em melhor lidar com o acaso e com as imperfeições de cada grupo com que se trabalha e se entra em contato.

Se você está buscando ser uma pessoa mais completa, uma liderança mais capaz, ou apenas entender como melhor extrair o potencial de um time, adivinha só: A leitura a seguir é toda sua.

Siga conosco até o final e aproveite!

Os 5 Desafios das Equipes

De acordo com Patrick Lencioni,  existem 5 armadilhas naturais (que ele chama de disfunções) que impedem as pessoas a trabalharem como uma equipe. São elas:

  1. Falta de confiança
  2. Medo de conflitos
  3. Falta de comprometimento
  4. Evitar responsabilizar os outros
  5. Falta de atenção aos resultados

O livro Os 5 Desafios das Equipes afirma que essas disfunções não podem ser avaliadas isoladamente. Afinal, uma está relacionada à outra e quando uma se manifesta há o comprometimento do trabalho em geral. 

Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas disfunções!

Disfunção 1: Falta de confiança

os 5 desafios das equipes resumo

“Confiar é saber que quando um membro da equipe o pressiona, ele faz isso porque se importa com a equipe”, afirma Patrick Lencioni. Por outro lado, garante, “equipes que não confiam desperdiçam quantidades excessivas de tempo e energia, gerenciando comportamentos e interações dentro do grupo”.

Assim, confiança é a base de um verdadeiro trabalho de equipe. Sem ela, não há entendimento e nem cumplicidade, logo, inviabilizando o trabalho. Nesse cenário, prevalece a falta de debates e troca de ideias e experiências. 

De acordo com Os 5 Desafios das Equipes, o alicerce da confiança é construído quando as pessoas expõem suas fraquezas, faltas de habilidades, problemas interpessoais e erros. Ou seja, a única maneira de superar a falta de confiança é passando por cima da necessidade de sermos invulneráveis. Deste modo, as pessoas põem a energia e a atenção no trabalho. 

O autor assegura que quanto maior a exposição frente aos outros, mais desenvolvida será a inteligência emocional, uma característica importante ao lidar com pessoas.

Características de equipes com falta de confiança

  • Escondem suas fraquezas e seus erros uns dos outros.
  • Hesitam em pedir ajuda ou dar feedbacks.
  • Hesitam em oferecer ajuda a pessoas que atuam fora de suas áreas de responsabilidade.
  • Tiram conclusões precipitadas sobre as intenções e aptidões dos outros.
  • Não reconhecem nem exploram as experiências e habilidades uns dos outros
  • Perdem tempo e energia controlando o próprio comportamento, para causar boa impressão.
  • Guardam mágoas.
  • Temem as reuniões e encontram motivos para não compartilhar algum tempo com os colegas.

Características de equipes onde existe confiança

  • Admitem suas fraquezas e seus erros.
  • Pedem ajuda.
  • Aceitam perguntas e informações sobre suas áreas de responsa­bilidade.
  • Dão uns aos outros o benefício da dúvida, antes de chegar a con­clu­sões negativas.
  • Assumem riscos, dando feedback e oferecendo ajuda.
  • Valorizam e exploram as experiências e as habilidades uns dos outros.
  • Investem tempo e energia em questões importantes, não em politicagens.
  • Oferecem e aceitam desculpas sem hesitar.
  • Anseiam pelas reuniões e por outras oportunidades de trabalho em equipe.

Ferramentas do líder para facilitar a confiança na equipe

  1. Exercícios de histórias pessoais: o objetivo é estimular a empatia, a compreensão e desestimular comportamentos imprecisos.
  2. Exercícios de eficiência da equipe: os integrantes identificam a contribuição mais importante em cada um de seus colegas, assim como as possibilidades de melhorias, com foco no bem do grupo.
  3. Perfis de preferência de personalidade e de comportamento: o objetivo é oferecer descrições comportamentais práticas e cientificamente válidas dos membros de uma equipe, segundo suas diversas maneiras de pensar, falar e agir, sem qualquer julgamento.
  4. Programas de feedback 360º: os membros da equipe fazem julgamentos específicos e críticas construtivas uns aos outros, identificando seus pontos fortes e fracos.
  5. Exercícios experimentais em equipe: benefícios derivados de rigorosas e criativas atividades ao ar livre, envolvendo apoio e cooperação coletiva.

Disfunção 2: Medo do conflito

os 5 desafios das equipes uma história sobre liderança

O autor de Os 5 Desafios das Equipes explica que relacionamentos duradouros dependem de conflitos produtivos para evoluir. Isso vale para amizades em geral, casamentos, paternidade e negócios. Mas um bom conflito não significa ganhar um debate, e sim ouvir atentamente as idéias da outra pessoa e considerar o ponto de vista dela.

Já o medo do conflito construtivo está intimamente ligado à falta de confiança, porque impede os debates acalorados e saudáveis para o crescimento de uma empresa. O que ocorre, de fato, é que a maioria das pessoas evita o conflito em nome da harmonia do grupo. Mas o que colhem com isso é tensão. E por não poderem falar abertamente, elas partem para as conversas paralelas e as famosas panelinhas.

Características de equipes que fogem dos conflitos

  • Têm reuniões chatas e cansativas.
  • Criam ambientes onde prevalece a política de ataques pessoais.
  • Ignoram assuntos controversos mas que são relevantes para o sucesso do time.
  • Não exploram todas as opiniões e perspectivas dos integrantes da equipe.

Características de equipes que se envolvem em conflitos construtivos

  • Tenha reuniões animadas e interessantes.
  • Extraia e explore as idéias de todos os membros da equipe.
  • Resolva problemas reais rapidamente.
  • Minimizar a política.
  • Coloque tópicos críticos na mesa para discussão.

2 dicas para sanar o medo do conflito construtivo

  • Traga à tona discórdias enterradas, tocando em questões delicadas, porém, necessárias.
  • Estimule uns aos outros a não se retirarem de um debate saudável, lembrando-os da importância desse comportamento.

Disfunção 3: falta de comprometimento e incapacidade de assimilar o que ficou decidido

os 5 desafios das equipes resumo pdf

O compromisso ampara-se nas duas disfunções anteriores. Ou seja, você precisa de confiança para produzir conflitos produtivos. E os conflitos produtivos abrem possibilidades para que as pessoas se comprometam com clareza e aceitação.

De acordo com o autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, “quando as pessoas não expressam suas opiniões e não sentem que foram ouvidas, elas realmente não embarcam. Alguns ficam estagnados, dependendo da unanimidade e, sem expressar opiniões, raramente as decisões são satisfatórias”.

Características de equipes que não se comprometem

  • Criam ambiguidade entre seus integrantes.
  • Perdem oportunidades por causa de análises excessivas e demora desnecessária.
  • Estimulam a falta de confiança e o medo de errar.
  • Revisitam discussões e decisões inúmeras vezes.
  • Estimulam questionamentos entre seus integrantes.

Características de equipes que se comprometem

  • Mantém clareza em relação a direção e prioridades do time.
  • Alinham todo o grupo em torno de objetivos comuns.
  • Aprendem por meio dos erros.
  • Ficam de olho nas oportunidades.
  • Não hesitam em seguir adiante.
  • Mudam de direção sem culpa.

Ferramentas que podem ajudar a solucionar a falta de comprometimento

  • Mensagem ao final das reuniões, revendo as decisões tomadas e garantindo que todos entenderam e estão na mesma direção.
  • Estabelecimento de prazos para que as decisões sejam tomadas.
  • Realização de contingência e análise do pior cenário possível, a fim de reduzir os medos, criando a mentalidade de que decisões erradas podem ser contornadas.
  • Desenvolvimento da capacidade de tomar decisões em situações de baixo risco é uma boa dica para equipes que temem o comprometimento.

Disfunção 4: evitar responsabilizar os outros

os cinco desafios das equipes patrick lencioni download

Em seu livro Os 5 Desafios das Equipes, Lencioni afirma que “quando alcançamos clareza e aceitação, é então que devemos nos responsabilizar pelo que fazemos, por altos padrões de desempenho e comportamento. E, por mais simples que pareça, a maioria dos executivos odeia fazê-lo, principalmente, quando se trata do comportamento de um colega”.

O autor ressalta que, uma vez decidido o objetivo coletivo, as pessoas devem responsabilizar uns aos outros para que não haja desvios. Ter medo de assumir essa postura mostra o quanto uma equipe está desestruturada. 

Características de equipes que evitam responsabilizar os outros

  • Criam ressentimento entre os integrantes que possuem diferentes padrões de desempenho.
  • Estimulam a mediocridade.
  • Não cumprem prazos.
  • Jogam para o líder o fardo de ser a única fonte de disciplina.

Características de equipes em que todos cobram responsabilidade uns dos outros

  • Fazem com que cada integrante que tenha um mau desempenho sinta-se pressionado a melhorar.
  • Identificam problemas em potencial com rapidez, por meio do questionamento das abordagens uns dos outros, sem hesitação.
  • Estabelecem o respeito entre todos os integrantes.
  • Evitam a burocracia excessiva em relação ao controle do desempenho e às ações corretivas.

Disfunção 5: falta de atenção aos resultados

patrick lencioni

Quando os integrantes de uma equipe evitam responsabilizar os outros, a tendência é priorizar o reconhecimento individual, reduzindo o foco no sucesso coletivo. Nesse caso, os prejuízos aparecem, é claro, nos resultados da equipe.

Questões como ego, sucesso na carreira ou reconhecimento podem motivar uma atitude individualista, quando somada às outras disfunções apontadas. Logo, todos devem adotar um conjunto de objetivos comuns e usá-los para tomar decisões coletivas todos os dias.

Assim, autor de Os 5 Desafios das Equipes garante: “torne os resultados que precisamos alcançar tão claros que ninguém consideraria fazer algo puramente para melhorar seu status ou ego individual. Porque isso diminuiria nossa capacidade de alcançar nossos objetivos coletivos. Todos nós perderíamos”.

O que ocorre nas equipes que não estão focada em resultados

  • Ficam estagnadas e não crescem.
  • Não conseguem acompanhar e/ou vencer os concorrentes.
  • Perdem os funcionários focados em realizações.
  • Incentivam os membros da equipe a se concentrarem em suas próprias carreiras e objetivos individuais.

Características de equipes focadas em resultados coletivos

  • Mantêm os funcionários orientados para resultado.
  • Tiram o foco do comportamento individualista.
  • Curtem o sucesso e sofrem com os fracassos.
  • Evitam distrações.

O autor enumera dois comportamentos que podem elevar a atenção aos resultados: analisar e proclamar publicamente os resultados esperados e associar recompensas com resultados coletivos.

Conclusão

Apesar de parecer algo simples, o sucesso da equipe depende de um alto grau de disciplina e persistência, o que poucos times são capazes de reunir. Assim, antes de partir para a ação em sua empresa, avalie bem as pessoas e identifique onde estão de fato os pontos fracos nos grupos.

Os 5 Desafios das Equipes relembra: um time funcional assume suas imperfeições, comemora seus sucessos e admite suas condições de um grupo formado por pessoas.

Continue aprendendo

Então, você gostou do resumo de Os 5 desafios das equipes? Você quer ir mais fundo no seu projeto de conduzir as suas equipes para o sucesso? Lembre-se que os livros serão sempre fortes aliados seus. 

No 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, você encontra uma variedade enorme de obras, dos mais renomados autores. Tudo nos formatos microbook e audiobook. Existe, inclusive, uma categoria específica sobre Liderança.

Nós selecionamos para você uma sugestão de leitura que certamente irá contar ponto a seu favor. Anote aí!

Radical Candor –  Kim Scott

livro radical condor

Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial que, entre outras coisas, trata de obter o equilíbrio ideal entre os excessos de líderes que, de um lado, são obstinadamente agressivos e, de outro, são prejudicialmente empáticos. Nenhum desses extremos parece funcionar bem, sendo necessária a proposição de uma nova metodologia para a gestão de equipes profissionais. Imperdível!

E, aqui no Blog 12min, temos vários posts interessantes. Por exemplo:

Os desafios de gerenciar equipes a distância

Pessoas envolvidas em um mesmo projeto, trabalhando em locais diferentes – algumas vezes, a milhares de quilômetros de distância. Essa tem sido uma realidade cada dia mais comum nas empresas

Resumo do Livro Mais Rápido e Melhor, de Charles Duhigg

Quem não quer ser mais produtivo, aproveitar bem cada segundo e aprender a superar os próprios limites? É justamente isso que o autor do livro Mais Rápido e Melhor nos ensina a fazer. 

Resumo do Livro Be Obsessed or Be Average, de Grant Cardone

Limite é palavra fora do vocabulário, quando o assunto é sucesso. Por outro lado, a obsessão é que vai tirar você da mediocridade e levá-lo ao topo

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você gostou do resumo do livro Os 5 Desafios das Equipes e das nossas dicas de leitura, deixe aqui a sua opinião. E se as informações foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




O Jeito Disney de Encantar os Clientes

O sucesso de Disney World não veio de um passe de mágica. Pelo contrário, tudo por lá é minuciosamente planejado e os funcionários recebem treinamentos para manter o espetáculo funcionando sem parar. Como isso acontece? O livro O Jeito Disney de Encantar os Clientes revela as estratégias dos seus criadores.  

o jeito disney de encantar os clientes pdf

Em 2018, 75 milhões de pessoas visitaram Orlando, sendo que mais de 90% delas eram turistas internos, ou seja, americanos. O restante veio de todas as partes do mundo. Esse dado mostra um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior.

No Natal e final de ano, o parque chegou a registrar 100 mil pessoas em um único dia, sendo necessário fechar as portas para novos visitantes. Afinal, a capacidade foi esgotada. No lançamento da nova atração, “Avatar Flight of Passage”, o tempo de espera na fila chegou a 295 minutos.

Ou seja, apesar da superlotação, apesar das filas, Disney World continua fazendo sucesso, 48 anos após a sua inauguração. Mas como manter esse formigueiro humano satisfeito? Como motivar 38 mil funcionários a participarem do “show”? Isso é o que vamos ver a seguir. Você está pronto para se encantar também? 

Resumo do Livro

Se você alguma vez já esteve na Disney, sabe bem como os parques da franquia são simplesmente incríveis, únicos e totalmente inesquecíveis.

Estar lá não é apenas uma viagem, mas uma verdadeira experiência do porta de entrada até a saída.

Mas, hey, não pense que isso é coincidência ou obra do acaso, ok? 

Na leitura a seguir, você entenderá todos os princípios e conceitos que a Disney aplica para conseguir encantar milhares de clientes, adultos e crianças, todos os dias.

Você gosta de empreendedorismo e tem uma ‘quedinha’ por sucesso do cliente? Ora, ora… Você está no lugar certo. Prepare o seu caderninho de anotações e boa leitura!

O Jeito Disney de Encantar os Clientes

Esse livro foi produzido pelo Disney Institute que, por mais de duas décadas, vem apoiando empresas com soluções aos clientes. Tudo baseado em exemplos e no modo Disney de operar. 

O Livro O Jeito Disney de Encantar os Clientes é sem dúvida um sucesso prático e um sucesso editorial. Afinal, Walt Disney foi um um sonhador que conseguiu levar o entretenimento a um nível completamente novo.

Por trás de seus sonhos, suas animações e seu parque, ele se agarrou a uma ideia simples: tudo precisava ser apresentado como um espetáculo. E para que um espetáculo seja bom, ele precisa ser mágico. Aí reside a maior especialidade de Walt: criar a magia.

A magia prática

o jeito disney de encantar os clientes resumo

Em uma apresentação de mágica, a plateia observa atenta, enquanto o ilusionista executa seus movimentos previamente pensados, de modo que a ilusão seja criada. Ali, a magia aparece sob duas formas: para a plateia, ela é o encantamento, o resultado; para o ilusionista, ela é a execução do truque, a prática.

Se você quiser tratar o seu negócio como um grande espetáculo, precisa ser capaz de executar essa magia prática.

A importância das palavras 

Acredite, para criar a magia, a linguagem importa sim. Tanto que, em todas as áreas da Disney, palavras especiais são utilizadas para se referir a determinados elementos.

Por exemplo, os clientes são chamados de “convidados” e os funcionários de “membros do elenco”. Qualquer interação entre eles é um “espetáculo”. 

Um membro do elenco sabe que precisa encantar um convidado. E encantar significa primeiro satisfazer e, então, exceder as expectativas dele.

Segundo O Jeito Disney de Encantar o Cliente, se você passar um dia fazendo compras no Downtown Disney, perceberá que o caixa terá o trabalho adicional de descobrir quem é você e se está hospedado no resort. Assim, ele pode sugerir que você retorne com um barco gratuito e, ainda, oferecer um mapa para chegar nas docas.

Criar a magia prática é isso: exceder as expectativas e administrar os detalhes. Mas antes de excedê-las, você precisa conhecê-las.

Entenda o que os clientes querem

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Guestologia é um neologismo inventado por Walt Disney. Ele vem de guest, “convidado”, em inglês, e significa, portanto, o estudo dos clientes. 

Desde que iniciou-se no mundo dos negócios, Walt Disney aprendeu a validar suas ideias diretamente com o público. Inclusive, quando fundou a Disneylândia, ele pedia para os membros do elenco prestarem atenção no que os convidados diziam, para ficarem na fila com as pessoas e almoçarem com elas.

São os convidados que dizem o que está certo e o que está errado. Afinal, o parque é feito para eles, relembra O Jeito Disney de Encantar o Cliente.

Com o tempo, essa coleta de informações foi aperfeiçoada e formalizada, por meio de levantamentos nos portões do parque e em outros pontos de acesso. Por exemplo:

  • “Postos de escuta” espalhados, para esclarecimento de dúvidas e solução de problemas;
  • Distribuição de cartões de comentários aos visitantes;
  • Treinamento dos funcionários para observarem e transmitirem as opiniões dos convidados;
  • Clientes ocultos fazem compras para conferir o atendimento.

Mas atenção: o livro afirma que é crucial coletar informações em vários momentos, durante a experiência de um convidado.

Interpretação dos dados

o jeito disney de encantar os clientes free

Os dados coletados são uma preciosidade, mas somente se você soube interpretá-los corretamente. O livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente divide as informações em dois grandes grupos:

  1. Demográficos

Quem são os clientes: de onde eles vêm, quantos anos têm, qual a renda média (e o quanto estão dispostos a gastar). Em suma, cultura, etnia, idade, sexo e classe social. Esses dados permitem que você altere o atendimento e as estratégias de marketing, para acertar o alvo.

  1. Psicográficos

São as informações referentes ao psicológico dos clientes: o que eles precisam, o que querem, o que pensam a respeito do seu negócio e quais emoções vivenciam durante a experiência oferecida. 

Na Disney, esses fatores são chamados de “Bússola da Guestologia, formada por quatro pontos: 

  1. Necessidade: é o que os clientes precisam. 
  2. Desejos: aquilo que está por trás da necessidade. O que seus clientes esperam ao ter suas necessidades atendidas?
  3. Estereótipos: são todos os pensamentos que os clientes possuem de seu negócio, antes de conhecê-lo.
  4. Emoções: aquilo que seus clientes vivenciam, enquanto estão em contato com o seu negócio.

Tema de atendimento

A Disney, é claro, tem um tema: “Criamos felicidade, proporcionando o melhor em entretenimento para pessoas de todas as idades, por toda parte.” O tema estabelece um objetivo, transmite uma mensagem interna e cria uma imagem para o negócio.

O tema precisa seguir uma missão, identificar a maneira como ela é atendida e saber exatamente quem é o seu alvo. 

Mas o livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente ressalta que um tema sofre mudanças ao longo dos anos. No entanto, um bom tema muda devagar e jamais é completamente atingido. 

Padrões de atendimento

Os padrões de atendimento da Disney são os seus valores, ou seja, aquilo que os membros de elenco precisam garantir para que o tema seja satisfeito. Baseado neles é que o atendimento é definido como um “bom show” ou um “show ruim”.

O livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente enumera os padrões do resort:

  • Segurança: as medidas de segurança no parque são superiores às exigidas pelas normas e os engenheiros nunca estão satisfeitos com uma chance de falha de um em um milhão.
  • Cortesia: tratar as pessoas como elas querem ser tratadas, com reconhecimento e respeito por suas emoções, habilidades e culturas. O treinamento dos membros de elenco os deixam preparados para lidar com situações diversas, sempre com cortesia.
  • Espetáculo: manter um entretenimento excepcional e ininterrupto. Isso significa manter o convidado imerso na fantasia criada, sem perturbações. 
  • Eficiência: maximizar o uso dos parques pelos convidados. Para isso, os monotrilhos ajudam a levar os convidados de uma área a outra do parque e os Omnimovers mantêm as filas em movimento o dia inteiro.

Mas definir esses valores não é o suficiente. É preciso ter em mente as regras que os definem e os fazem ser cumpridos.

Preparação do elenco

livro o jeito disney de encantar os clientes pdf

Os funcionários devem estar cientes de que seus papéis são fundamentais para sustentar a magia prática. Assim, é preciso saber escalá-los e treiná-los. Veja como isso funciona na Disney.

Primeiras Impressões

Antes que os funcionários possam criar e sustentar a magia, eles precisam primeiro experimentá-la e entender o que ela significa. Ou seja, as primeiras impressões são fortes e duradouras e devem transmitir ao futuro membro do elenco a mesma sensação que ele terá de criar nos convidados. Assim, todos os novos contratados da Disney passam por uma experiência em um prédio especial, preparado para lhes causar uma impressão mágica e surpreendê-los.

Treinamento

Os novos funcionários começam com uma entrevista, seguindo para o programa de orientação Traditions, no qual a cultura do parque é transmitida: linguagem, símbolos, valores, comportamentos e as normas de segurança. De acordo com O Jeito Disney de Encantar o Cliente, comunicar a cultura do seu negócio é mais importante do que as papeladas burocráticas.

Comportamentos em um atendimento

A Disney apresenta um apanhado de comportamentos que ajudam a transmitir cortesia. Por exemplo:

  1. Contato visual e sorriso sincero;
  2. Cumprimento e boas-vindas a todos os convidados;
  3. Solução de falhas tão logo elas surjam;
  4. Linguagem corporal apropriada o tempo todo;
  5. Preservação da experiência mágica para o convidado;
  6. Agradecimento a todo convidado.

Culturas locais

Nesses casos, é interessante fornecer liberdade para cada segmento ter sua própria versão de tema, padrões e sistemas, porém, sempre alinhados com a organização como um todo.

Dicas para implementar uma cultura de atendimento

  1. Mantenha a simplicidade e deixe espaço para a personalidade de cada um.
  2. Faça com que ela seja aderida por todos, principalmente, os cargos mais altos, para servirem de exemplo.
  3. Faça com que ela seja mensurável, crie parâmetros para avaliar a implementação.
  4. Proporcione treinamento apropriado.
  5. Solicite opiniões e ideias da equipe.
  6. Reconheça e recompense o desempenho.

Monte o cenário

livro o jeito disney de encantar os clientes

Seja qual for o seu negócio, você sempre estará contando uma história para o seu cliente. E para que ela seja congruente, o livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente lembra que o plano de fundo precisa sustentar a magia.

Esse plano de fundo pode ser o ambiente de um parque, o design de um anúncio ou um site de vendas. Não importa. Há sempre um cenário por trás de um espetáculo.

Walt Disney dedicou esforço tanto aos cenários, quanto às atrações principais. Tanto que seus hotéis chegam a ser um entretenimento por si só.

Além disso, Disney fez questão de construir um muro ao redor dos parques. O objetivo não era apenas marcar as fronteiras, mas também impedir que a magia fosse perturbada. Os convidados não precisam que uma estrada ou um edifício de fora os lembrem de que estão no mesmo mundo em que vivem suas vidas normais.

As áreas de transição entre os cenários 

Também merecem atenção as áreas que preparam o convidado a receber as mensagens do próximo ambiente. Alguns exemplos:

  • Sobre o entroncamento central, que dá acesso para todas as áreas do parque, está o Castelo da Cinderela, servindo como um imã visual e ponto de referência.
  • Carrinhos de sorvete são azuis e de pipocas são vermelhos.
  • Lixeiras, maçanetas, textura do chão e outros detalhes são todos diferentes para cada área do parque.
  • A transição entre as áreas é ininterrupta e gradual. Folhagens, cores, música e arquitetura se misturam, cedendo lugar aos poucos para o novo cenário.

O cenário deve envolver todos os sentidos

o jeito disney de encantar os clientes

  • Visão: o que você vê é tão importante quanto o que você não vê.
  • Audição: as músicas ambientes ajudam a evocar emoções e a manter a experiência na cabeça do convidado.
  • Olfato: mesmo que não se venda muita pipoca às 8h30 da manhã, os pipoqueiros já estão estourando o milho na entrada do parque. 
  • Tato: cada área possui uma calçada diferente, de modo que seja capaz de sentir pelos pés a transição do ambiente.
  • Paladar: há restaurantes com comidas típicas de quase todos os lugares do mundo.

O cenário precisa ser preservado. Ou seja, O Jeito Disney de Encantar o Cliente garante que um cenário com uma má manutenção é tão ruim quanto um cenário mal projetado. Por isso, ele precisa ser constantemente limpo, protegido de danos e de deteriorações pelo uso.

Assim, o resort tem 5.000 funcionários para manutenção e engenharia, incluindo 750 horticultores e 600 pintores.

Processos e resultados

Para a Disney, o processo é como um motor a vapor: os pistões são movidos por uma combustão que ocorre externamente, nas caldeiras. E essa combustão só pode vir dos convidados.

Mas, nas etapas que dependem da reação dos convidados, aparecem problemas, como por exemplo:

  • Tempo de espera: nesse caso, otimize a velocidade dos seus processos e ofereça uma estimativa da duração. Assim, os convidados podem decidir sozinhos se querem ou não esperar.
  • Comunicação entre elenco e convidado: forneça informações apropriadas a todos os membros do elenco; qualquer um deve ser capaz de tirar as dúvidas frequentes de um convidado.
  • Atenção especial: seus convidados não são todos iguais e alguns requerem atendimento especial. Portanto, identifique quem eles são e crie processos diferentes para atendê-los. 

Você deve estar sempre de olho em seus processos e apto a depurá-los tão logo um problema apareça. 

Integração de qualidade

A integração precisa entregar os padrões de atendimento, priorizados, por meio do elenco, cenário e processos. Então, um bom ponto de partida é pensar qual desses canais satisfaz melhor os seus padrões.

A cortesia é entregue, principalmente, pelo elenco; o espetáculo, pelo cenário; e a eficiência, pelos processos. Os outros canais contribuem com um peso menor. 

A regra geral é: satisfaça as expectativas do canal principal e as exceda com os demais.

10 frases inspiradoras de Walt Disney

Continue aprendendo

Então, você curtiu o jeito Disney de encantar o cliente? Você já vivenciou essa magia? Compartilhe conosco as suas experiências e a sua opinião!

E se você quer continuar investindo na leitura como fonte de informações e conhecimento, que tal “viajar” pela plataforma 12min? Lá você encontra muitas outras obras fantásticas, de autores renomados, nas mais variadas categorias. Tudo nos formatos microbook e audiobook. 

Você ainda pode acessar o 12min pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E como sempre fazemos nos finais dos nossos posts, segue aqui uma dica de leitura pra você. Anote aí.

Satisfação Garantida – Tony Hsieh

livro Satisfação garantida

“Seus valores fundamentais pessoais definem quem você é, e os valores fundamentais de uma empresa definem o caráter e a marca da empresa. Para os indivíduos, o caráter é o destino. Para as empresas, a cultura é o destino”. No livro Satisfação Garantida, Tony Hsieh ensina como criar e manter uma cultura excelente em sua empresa e, ainda, fazê-la trabalhar pra você. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se as informações acima foram relevantes para você, compartilhe esse post em sua rede social!




33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

33 estratégias de guerra pdf

O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

33 estratégias de guerra resumo

Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

33 estratégias de guerra livro

Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

33 estratégias de guerra Robert Greene

Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Radical Candor

Na sua opinião, o que é melhor para uma equipe: um líder obstinadamente agressivo ou um extremamente empático? O livro Radical Candor garante que nenhum dos dois extremos funciona bem sozinho e o ideal mesmo é o equilíbrio entre ambos, criando um mix de elogios e críticas.

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Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial, criada pela ex-executiva do Google, Kim Scott. Ela teve atuação marcante, também, em outra poderosa empresa, a Apple, antes de lançar o seu método, que você vai conhecer melhor, aqui, nesse post.

Resumo do Livro

A liderança é a chave para o sucesso de um gestor e da empresa que está sob seu comando. Um passo errado e consequências catastróficas podem advir para a empresa.

Com a concorrência alta que é enfrentada nos dias de hoje, vemos que ser um bom gestor tem se tornado cada vez mais difícil, mas ainda assim, longe de ser impossível.

Se você está a procura de uma melhor forma de gerir sua equipe, ou se deseja estudar gestão, precisamos te informar que esta leitura é indispensável para você.

Caso você só esteja buscando inspiração, recomendamos também. Você vai encontrar muita por aqui.

Criticar ou calar-se

“Se você não tem nada de bom para dizer a alguém, não diga nada”. Provavelmente, você já ouviu esse conselho. Segundo o livro Radical Candor, embora essa máxima possa funcionar entre familiares, amigos e comunidade, ela pode ser desastrosa no ambiente empresarial.

É isso mesmo, ou seja, você não entendeu errado. O método desenvolvido por Kim Scott defende que o líder deve oferecer feedbacks, construir um ambiente profissional e incentivar todo o time a ser radicalmente sincero, sem medo e sem culpa.

Ilustrando o Radical Candor?

radical candor resumo

Scott usa um fato pessoal mesmo para ilustrar o seu método, o Radical Candor. Ela havia acabado de se juntar ao time do Google e fez uma apresentação para fundadores e CEO sobre os números do Google AdSense.

Ela estava nervosa, sim, mas tinha resultados positivos para mostrar. Na verdade, ela tinha em mãos um grande sucesso. No entanto, após a apresentação, sua superior imediata, Sheryl Sandberg a convidou para um feedback.

Sandberg começou elogiando o excelente desempenho da equipe e a apresentação. Mas… Isso mesmo, tinha um “mas” e, então, Scott sentiu que nem tudo estava 100% perfeito. E foi exatamente o que ocorreu, ou seja, ela foi criticada pela mania de dizer “hmmm” com muita frequência.

A chefe perguntou se isso era sinal de nervosismo e sugeriu que o Google contratasse um treinador para ajudá-la a se expressar melhor. Scott não achou o comentário relevante e desconsiderou a proposta. Assim, a chefe foi obrigada a ser extremamente sincera e explicar que aquele som a fazia parecer idiota.

Se a chefe de Scott não tivesse tido tão franca e direta, talvez ela nunca identificaria e corrigiria o problema.

A matriz Radical Candor

Ser sincero com a equipe nem sempre é tarefa fácil. E ser radicalmente sincero é ainda mais difícil para as lideranças. No entanto, Scott desenvolveu o seu próprio jeito, ou seja, ela criou um gráfico simples, dividido em quatro quadrantes.

Em sua matriz, o eixo vertical aponta para “cuidar das pessoas” e o eixo horizontal para “desafiar diretamente”. Assim, o ideal é que os feedbacks estejam no quadrante superior direito. Ou seja, exatamente onde se encontra o Radical Candor, ou a Sinceridade Radical.

Cuidar das pessoas

Sandberg somente pode ser franca com Scott porque ela se importava com o fato da funcionária parecer idiota perante os demais. 

E a autora garante que sua chefe deu outras demonstrações, visando promover o seu bem-estar e não focando apenas nos resultados. Por exemplo, quando a encorajou a tirar alguns dias de folga para cuidar de um parente doente.

Segundo o livro Radical Candor,  o ato de “cuidar das pessoas”, torna muito mais fácil dar o próximo passo como um bom líder.

Desafiar diretamente

Dizer ao outro qualquer coisa que não soe como imediatamente positiva é algo reprovado em nossa cultura ocidental, garante Scott. Mas segundo ela, cabe ao líder empresarial ser sincero e bem claro sobre o que não está funcionando. Ou seja, apontar as falhas da equipe é uma obrigação moral.

Entendendo cada quadrante

radical candor quadrante

Empatia Danosa

Para não causar tensões ou desconforto entre os membros da equipe, muitos líderes apelam por evitar a verdade em troca do bem-estar geral. Isso é o que Scott chama de “Empatia Danosa”.

Líder que não é sincero com sua equipe, tem uma equipe que não é sincera com ele. Assim, ninguém sabe o que se passa na cabeça do colega ao lado. Sem sinergia, sem conexão, a máquina não funciona direito.

A “Empatia Danosa” aparece como uma das maiores causas do baixo desempenho dos funcionários.

Falsidade Manipuladora

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Aqui, a palavra-chave é a falsidade. Nesse quadrante, o líder manipula pessoas e situações, sempre em busca de algum ganho pessoal. Ele engana a equipe, fazendo-se de “bonzinho”. 

Preocupado com a opinião dos outros, esse líder nunca é sincero. Afinal, a sinceridade pode irritar e desagradar as pessoas. E, então, em vez de perguntá-las sobre o que pensam e expressar sua opinião quando discorda delas, ele passa a agir sorrateiramente.

Agressão Obstinada

Ao desafiar um colaborador diretamente, sem se preocupar sinceramente com o seu desenvolvimento, você cairá no quadrante da “Agressão Obstinada”. Isso é ruim, mas ainda é melhor do que não fazer nada. Pelo menos, o líder deixa bem claro para a equipe o que pensa sobre a performance de cada um.

Muitos líderes descem para os quadrantes “Empatia Danosa” e “Agressão Ofensiva” simplesmente porque não querem ser vistos como agressivos.

Para implementar o método Radical Candor de maneira eficaz, é essencial compreender o conceito de Trabalho Emocional, que envolve gerenciar suas próprias emoções para atender às exigências emocionais do trabalho.

Além disso, a capacitação através de feedbacks é crucial para garantir que todos os membros da equipe saibam como dar e receber críticas construtivas.

Scott recomenda usar um Framework de Feedback estruturado para guiar essas interações, promovendo uma comunicação clara e objetiva.

Não esquecer de evitar a “Empatia Danosa”, que ocorre quando se evita a verdade para não causar desconforto. Implementar esses elementos pode evitar que a empatia prejudicial minem a eficácia do feedback e ajudará a criar uma cultura de sinceridade radical.

Radical Candor – Sinceridade Radical

silicon valley radical candor

A Sinceridade Radical resulta da combinação entre cuidar das pessoas e as desafiar diretamente. Ela exige que os líderes entendam que criticar honestamente os colaboradores não é sinônimo de maldade.

Entretanto, como colocar isso em prática? Scott criou um acrônimo para ajudar seus leitores a se lembrarem desses princípios: HUIDP.

  • H = Humilde
  • U = Útil
  • I = Imediata
  • D = Direta (em particular, quando for criticar; publicamente, para elogiar).
  • P = não levar para o lado Pessoal (Sandberg não lhe disse “você é uma idiota”, mas “você parece idiota quando faz esse som”: há uma grande diferença nisso).

Vamos focar então no eixo Radical Candor. 

Estimulando a cultura da Sinceridade Radical

kim scott kim scott radical candor ted talk

Em seu livro Radical Candor, Scott sugere colocar o quadrante em um post e explicar detalhadamente para a equipe o seu significado.

Depois, uma dica é usar adesivos coloridos, por exemplo, uma cor para elogios e outra para as críticas. Peça a cada funcionário para colar, no gráfico, as anotações no espaço correspondente às suas últimas interações. 

A autora alerta para evitar agir como ingênuos bem-intencionados, o que é altamente prejudicial. Segundo ela, o seu próprio aprendizado veio da forma mais difícil, quando tentou atuar, durante muito tempo, como mediadora entre profissionais que, claramente, jamais deveriam trabalhar juntos.

Assim, ao tentar agir diplomaticamente, ela criou um ambiente tóxico, exatamente o que se tentava evitar. A postura ideal do líder, nesses casos, consiste em insistir no diálogo franco entre os colegas – antes de envolver-se diretamente.

Se depois de todo esse esforço, o problema continuar, o líder deve se envolver – mas, sempre na presença de ambas as partes.

Encoraje as pessoas a reclamarem 

silicon valley radical candor

As pessoas devem saber que elas podem sim criticar seus superiores. E que não serão penalizadas por isso. Uma dica do livro Radical Candor é a reunião periódica. Nesse encontro, os funcionários podem criticar, elogiar, recomendar, sugerir e orientar os chefes.

Mas informe os gestores primeiro de que haverá a reunião e dê tempo a eles para se acostumarem com a ideia. Mostre que essa é uma iniciativa boa para todos.

Em seguida, esclareça novamente para as equipes que o objetivo da reunião é ajudar os seus chefes a serem melhores profissionais. Esse não pode ser um momento de promover vinganças pessoais ou “caça às bruxas”.

No livro Radical Candor, Scott sugere repassar todas as críticas ao chefe sem, necessariamente, identificar os respectivos autores.

Controle o clima

A coisa pode ficar tensa no início e exigir uma interferência. Veja algumas sugestões do livro Radical Candor que podem funcionar para evitar/apagar incêndios:

  • Tome notas você mesmo (não delegue essa tarefa a ninguém) e envie as informações registradas ao chefe em questão. Informe a todos os envolvidos que você compartilhará os registros.
  • Lembre a equipe que mudar um comportamento não é tarefa de um dia para outro. Assim, ninguém deve esperar uma transformação de 180º imediatamente.
  • Elabore uma lista de desejos, com duas ou três coisas principais que o chefe pode fazer diferente e apresente-a a ele.
  • Monitore de perto se o chefe vem trabalhando nessas questões.
  • E para evitar que a reunião se transforme em uma terapia de grupo, force a equipe a hierarquizar os desafios a serem enfrentados.

Cuide de si mesmo primeiro

radical candor silicon valley

Você não será capaz de se importar e cuidar dos outros, se antes não cuidar de si mesmo. Isso é como num avião, quando as máscaras de oxigênio caem. Nesses casos, se você que ajudar alguém ao seu lado, precisa se certificar de colocar a sua máscara primeiro.

Scott ressalta que cada líder tem a sua “máscara de salvação”. No caso dela especificamente, em um momento muito estressante de sua carreira, percebeu que a coisa mais importante que poderia fazer pela sua equipe não era contratar profissionais altamente gabaritados. Na verdade, era correr todas as manhãs!

E quando você assume esse compromisso consigo mesmo, é preciso respeitá-lo e cumpri-lo, mesmo que caia uma “chuva de granizo”.

Atenção aos detalhes

“Pequenas” ações podem impactar fortemente na definição dos valores e na criação da cultura organizacional. Assim, a autora sugere atenção especial ao ambiente de trabalho. Scott cita o exemplo do Vale do Silício, famoso por seus escritórios extravagantes e refeições preparadas por chefs de cozinha premiados.

Você deve estar pensando que isso é muito pra você. Não tem problema. Faça algo que esteja de acordo com a sua realidade. Que tal servir um cafezinho da marca que seus funcionários gostam? Você pode também acrescentar uns saquinhos de chá.

Ou seja, de acordo com o livro Radical Candor, a rotina de trabalho é o que, verdadeiramente, define o sucesso ou o fracasso de uma cultura organizacional.

Se você quer ir mais longe no tema cultura organizacional, temos aqui no blog 12min um artigo especial que relaciona livros sobre cultura organizacional sensacionais. Vale a pena conhecê-los!

Continue aprendendo

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Você gostou de conhecer a metodologia Radical Candor? Se quer saber mais sobre o assunto, acesse o microbook dessa obra no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Lá você encontrará exemplos bastante enriquecedores.

O 12min disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca! Tudo nos formatos microbook e audio book. 

Você ainda pode acessar pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E já que a autora de Radical Candor iniciou seu sucesso profissional no Google, que tal conhecer um pouco mais sobre o lado de dentro dessa poderosa empresa. Então, pegue aí a nossa sugestão de leitura para hoje.

Como o Google Funciona – Alan Eagle & Eric Schmidt & Jonathan Rosenberg

Livro Como Funciona o Google

Nesse livro, os autores explicam como essa gigante focou o seu negócio no capital humano, fazendo dele o seu grande diferencial. Com essa estratégia, a Google tornou-se uma das empresas mais inovadoras do mundo e também desenvolveu uma cultura única, que fez com que seus funcionários se orgulhassem de trabalhar lá. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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