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Resumo do Livro Superfoco, de Mário Fonseca,

Apresentar uma solução completa para tornar as organizações mais efetivas. Essa é a proposta central do livro Superfoco. Segundo o autor, Mário Porto Fonseca, a efetividade vai além da capacidade de fazer a coisa certa (eficácia) da melhor maneira possível (eficiência).

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Você vai aprender como usar o método Superfoco para qualificar a tomada de decisões, utilizar racionalmente recursos e insumos, criar soluções e mensurar a performance dos diferentes setores que compõem uma empresa. 

Mas o autor extrapola a área do desenvolvimento de negócios lucrativos e inovadores. Nesse livro, ele lança as bases de uma nova cultura organizacional, fundamentada em valores e propósitos puros.

“Na medida que as organizações se tornam mais efetivas, maior contribuição estarão dando para a sociedade, e dessa forma o Superfoco estará alcançando o seu propósito maior”, garante.

Sobre o autor

Mário Porto Fonseca é engenheiro e mestre em Sistemas Elétricos de Potência pela UFMG. Tem especialização em Sistemas Elétricos de Potência pela OHIO State University – USA; em Finanças pela Columbia Business School-USA; em Gestão Avançada pela Fundação Dom Cabral FDC/INSEAD-França. 

Foi membro do Conselho de Administração de várias empresas, entre elas, a Aços Villares, presidiu da Acesita e foi CEO da Usiminas. Atualmente, é membro da Seguros Unimed e fellow senior do Advanced Leadership Initiative, da Harvard University USA.

O método Superfoco nasceu em Harvard, de um programa de liderança avançada. Esse programa leva em consideração a saúde, a educação e as mudanças climáticas para desenvolver um projeto capaz de contribuir tanto para a otimização dos lucros, quanto para a construção de um mundo melhor para todos. 

Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, acerte o seu foco e siga com a gente!

Ninguém tem recursos infinitos: onde alocar o seu?

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Quando o autor de Superfoco fala de “recursos”, ele está se referindo a todos os elementos necessários para o funcionamento de uma organização e para manter a continuidade de seus processos e negócios. Ou seja, os recursos financeiros, naturais, humanos etc.

A alocação de recursos deve envolver o planejamento de todos esses elementos, de modo que você empregue apenas aqueles que são necessários. 

Afinal, as empresas, de modo geral, possuem orçamentos limitados. Portanto, não há margem para nenhum tipo de desperdício ou mau uso de materiais, insumos ou potencialidades.

Os 4 pilares do Superfoco

Foco

É um processo central na metodologia do Superfoco, já que ele é imprescindível para manter a atenção nos pontos que levam ao cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa.

Além de ser o local de aplicação da energia extraída das pessoas, o foco é responsável, por exemplo, por identificar o que, de fato, é essencial.

Nesse sentido, dois processos são adotados: “Foco Estratégico” e “Foco Operacional”. 

Motivação

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Trata-se de despertar a energia interior dos colaboradores e demais envolvidos nos projetos, de modo a causar o maior impacto possível. 

Para tanto, são utilizados dois gatilhos: “Fatores Motivacionais” e “Alinhamento de Expectativas”. Ao concentrarmos nossa energia nas tarefas e nos fatores críticos de sucesso, ambos produzem excelentes resultados.

Ou seja, basta focalizar toda essa energia nos poucos pontos que são, de fato, importantes.

Presença

Esse pilar depende, em grande medida, da habilidade do líder em se fazer notar, fortalecendo os relacionamentos profissionais e assegurando o alinhamento dos colaboradores com a identidade e os valores da empresa.

Cada gestor devem se esforçar para estar presentes na hora e no local certo. Dessa forma, eles poderão articular os três elementos centrais da presença: individual, intencional e inspiracional.

Para desenvolver esse processo, é preciso definir um mapa, ou um roteiro, capaz de guiar a presença, por meio de perguntas (quando, quem, onde) que levem os gestores a uma melhor percepção da realidade.

Rituais

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Esses sempre acontecem quando reunimos diferentes pessoas em um determinado local e momento. As reuniões são, talvez, o melhor exemplo de rituais corporativos: quando elas são eficazes, liberam um potencial fantástico, valorizando e motivando todos os envolvidos em prol da colaboração e da realização das tarefas críticas.

A metodologia do Superfoco incentiva a adoção de rituais operacionais e estratégicos. Mas a periodicidade deles deve ser variável, de acordo com as características gerais de cada organização e as especificidades de seus processos.

Verifique que os 4 pilares do Superfoco citados acima são articulados entre si. 

A energia limitada das organizações

O sucesso de qualquer empreendimento depende muito de saber utilizar a energia da organização e, também, poupá-la. 

De acordo com o livro Superfoco, aquisição de novos conhecimentos não está entre os elementos que mais drenam a energia das organizações. 

Por outro lado, eliminar procedimentos antigos e adotar novas práticas são coisas que gastam muita energia. Afinal, existe uma força de inércia que prendem as empresas aos hábitos do passado, levando-as a conservarem, inclusive, a repetição de ações danosas ao seu próprio desenvolvimento.

O pensamento sistêmico

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Aqui, o autor refere-se à capacidade de enxergar a sua organização como um todo, compreendendo como funcionam e, sobretudo, interagindo seus diferentes processos.

O pensamento sistêmico deve canalizar energia criadora para a solução de problemas, e não se limitar a partes específicas. Até mesmo porque, negligenciar o contexto pode levar os gestores a tomarem decisões injustas e precipitadas. Para a performance de uma equipe, por exemplo, isso pode gerar a perda de lucros e de valiosas oportunidades.

A alternativa apresentada pelo autor de Superfoco leva ao entendimento minucioso de toda a sua organização, permitindo o desenvolvimento de melhores condições para atingir os seus objetivos e, assim, implementar medidas consistentes.

O sistema organizacional

O crescimento sustentável de uma empresa está diretamente relacionado a um sistema capaz de interligar os elementos centrais da organização, estendendo-os ao mercado. Dessa forma, a capacidade de adaptação aos ambientes externos pode se elevar sensivelmente.

Ao analisar o contexto de realidades específicas nos mais diversos ambientes corporativos, o livro Superfoco prioriza uma perspectiva tríplice, operacionalizando os conceitos de processo, comportamento e informação. O objetivo é simplificar e qualificar as rotinas internas de cada organização.

O comportamento organizacional

O comportamento organizacional é extremamente importante, uma vez que articula as tarefas, indivíduos e grupos. Entenda cada um:

Tarefas

Refere-se ao trabalho que deve ser realizado para que a organização alcance suas metas. As tarefas organizacionais são geradas pela estratégia adotada em determinado momento, sendo preciso que todos os colaboradores atuem para a realização de seus objetivos.

Indivíduos

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São os colaboradores que executam as tarefas. Há três características fundamentais nas organizações que variam de uma pessoa para outra: habilidades, características psicológicas e atitudes.

Grupos

Em uma organização, há tarefas que requerem a ação coordenada de um conjunto de profissionais: por isso a relevância dos grupos. A profundidade e qualidade da interação entre essas pessoas confere variados tipos de combinações, de acordo com as capacidades e necessidades de cada uma.

A perspectiva dos processos

O desenvolvimento de uma organização se inicia a partir da atividade daqueles que a impulsionam. Esses impulsionadores carregam consigo uma determinada bagagem social, ética, tecnológica, legal, ambiental, política etc. 

O objetivo do foco em processos consiste na análise das formas pelas quais a empresa responde a seus impulsionadores.Isso acontece de duas maneiras: planejamento e operações. 

A informação

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A informação é o elemento responsável por guiar e suportar todos os processos. Ela age como insumos para fundamentar as decisões diárias. Isso inclui materiais para treinamentos e capacitação de colaboradores, dados sobre as preferências dos clientes e competidores etc.

As informações são recursos críticos, afinal, elas permeiam todos os processos e os elementos que os compõem. Ao serem processadas e transformadas em soluções acionáveis, elas resultam em melhor desempenho e aprofundamento do conhecimento organizacional.

Além disso, o livro Superfoco afirma que os líderes empresariais podem cultivar o conhecimento organizacional como o seu núcleo de capital intelectual.  

Continue aprendendo

Você gostou do resumo do livro Superfoco, de Mário Fonseca? Se você quer se aprofundar no assunto para aplicar a metodologia e alavancar o sucesso do seu empreendimento, um dica é visitar o site oficial Superfoco. Além disso, existem muitos livros interessantes e artigos na internet. Por exemplo, você deve gostar de ler, também, aqui no blog 12min:

Aposte sempre nos livros

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Não importa se o seu interesse é o crescimento pessoal/profissional ou se o foco está no desenvolvimento do seu empreendimento. Em qualquer situação, os livros são sempre fortes aliados. Afinal, o que não falta é livro bom, com autores extremamente renomados. E a maioria deles está no 12min.

Todos os livros do 12min estão no formato microbook, permitindo assim que você absorva toneladas de conhecimentos, das mais diferentes categorias, na velocidade que o mundo atual exige.

Se você preferir, pode optar pela versão audiobook, para ouvir os resumos dos livros no carro, na academia, enquanto faz a sua caminhada, isso é, onde e quando quiser.

Os microbooks do 12min estão disponíveis para leitura nos seus aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle. Ou seja, tudo isso para facilitar a sua vida.

Nossas dicas de leitura para você

Você já sabe: ao final dos nossos post, a equipe 12min sempre apresenta algumas sugestões de leitura, selecionadas a dedo pra você. Anote aí as nossas dicas de hoje:

Feitas Para Durar – James Collins

livro Feitas Para Durar

O que torna uma empresa realmente excepcional e diferente das demais? Jim Collins e Jerry I. Porras buscaram a resposta para essa questão, e o livro Feitas Para Durar é o resultado de muita pesquisa desta dupla.

Os autores observaram 18 empresas visionárias, analisando dezenas de critérios. Com uma ênfase em princípios de gestão, que são eternos, eles passaram seis anos tentando entender como as grandes empresas se tornam grandes e continuam no topo. 

Os resultados foram transformados em livro. E o livro jogou por terra vários mitos que surpreenderam muita gente. Alguns desses mitos são:

  • Você precisa de uma boa ideia para montar uma grande empresa;
  • É fundamental ter um líder carismático;
  • Maximizar os lucros é o objetivo principal das empresas visionárias;
  • Para ser uma das empresas feitas para durar, é preciso destruir a concorrência;
  • Trazer CEOs de outras empresas ajuda a evoluir a organização.

Leitura imperdível!

Mais Rápido e Melhor – Charles Duhigg

livro Mais Rápido e Melhor

Quem não quer ser mais produtivo, aproveitar bem cada segundo e aprender a superar os próprios limites? É justamente isso que o autor do livro Mais Rápido e Melhor nos ensina a fazer. 

Charles Duhigg apresenta alguns princípios para ajudar você a jogar sua produtividade nas alturas. Por exemplo, tomada de decisões; sentimento de controle e motivação; criatividade, escolhas; foco; metas para pequenas e grandes ambições; trabalho em equipe, inovação. 

O autor utiliza exemplos reais para facilitar o entendimento e a prática desses princípios em sua empresa. Ele cita experiências de CEOs, educadores, generais, agentes do FBI, pilotos de aviões e compositores.

O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios – Ekaterina Walter

livro O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios

Como o CEO mais improvável do mundo construiu o Facebook? Isso é o que você vai saber com o livro O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios. A autora Ekaterina Walter fala sobre os segredos desse sucesso estrondoso que, segundo ela, estão nos cinco valores que o  fundador do Facebook soube personificar e explorar. E o primeiro e mais importante deles é a Paixão. Os demais são: Propósito, Pessoa, Produto e Parcerias.

Esgrimista no colégio e capitão de time na faculdade, Zuckerberg parece pensar o mundo como uma competição constante. E ele analisa as melhores estratégias para ganhar, sempre com muita confiança em si.

Tem gente que enxerga essa confiança como arrogância, até mesmo porque ele não costuma prestar atenção nas conversas que não o interessam. Mas a autora de O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios garante que, na verdade, isso é pura confiança em suas habilidades.

Histórias inspiradoras

Existem muitas histórias de empreendedores que nos enchem de orgulho e que são extremamente inspiradoras. No 12min, existem várias delas, por exemplo:

Sonho Grande – Cristiane Correa

Uma história fantástica. Assim podemos resumir a vida profissional do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Juntos, eles transformaram um sonho grande em um império bilionário.

O trio adotou um modelo vencedor de gestão baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos. Uma fórmula que revolucionou o capitalismo brasileiro e deu projeção internacional ao negócio.

O livro Sonho Grande conta essa trajetória de sucesso. Uma história de dedicação, disciplina e muita vontade de crescer.

Sonho Grande é resultado de entrevistas com mais de 100 pessoas, incluindo o investidor americano Warren Buffett e uma extensa pesquisa.

Você ainda deve gostar de ler, aqui no blog, os seguintes posts:

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu o resumo do livro Superfoco e as nossas dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários! E, é claro, lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Preparação para o Enem: livros sobre produtividade e foco

À medida que o Dia D se aproxima, a preparação para o Enem transforma-se em grande dor de cabeça para uma parte considerável dos estudantes. Eles sofrem com o medo, ansiedade, estresse, insegurança…

Preparação para o Enem

Em 2018, foram registradas 5,5 milhões de inscrições. É um batalhão de pessoas, a grande maioria na faixa dos 21 a 30 anos de idade, que vivenciam momentos de tensão e grande expectativa.

Como se preparar 

A preparação para o Enem não precisa ser um total sofrimento. Mas você deve ter em mente que dedicação, planejamento e foco aumentam as suas chances de vencer o concorrente por uma vaga na universidade.

As provas serão em novembro (4 e 11) e o ideal é que você já tenha iniciado os preparativos. Deixar para a última hora pode não ser uma boa estratégia e só aumentará sua tensão e ansiedade.

Os especialistas dão algumas dicas importantes, inclusive, de como se preparar sozinho para o Enem. Veja o que você pode fazer:

Tenha foco

Não dá para tentar abraçar o mundo com as mãos, em especial, quando o tempo de preparação é curto. Então, saiba exatamente o que você quer e o que precisa fazer para alcançar a sua meta. E não fique atirando pra todos os lados.

Gerencie o seu tempo

Você não precisa e nem deve passar noites em claro, debruçado em livros e apostilas. Para evitar todo esse esforço, basta fazer um planejamento e organizar o seu tempo, criando o hábito de estudar por um determinado período, todos os dias. Comece de acordo com o que você aguenta e vá aumentando o número de horas dedicadas. A Matriz de Eisenhower pode ser sua aliada.

Elabore um esquema de estudo

Invista na organização! Anote tudo o que você precisa estudar, onde e como fará isso. Defina horários para cada matéria – deixe um tempo maior para as disciplinas mais difíceis. Escolha um local organizado, para ajudá-lo a se manter concentrado em seu cronograma. Tenha ao seu alcance tudo o que vai precisar, para não perder tempo procurando por um livro ou uma apostila. Considere fazer as provas dos exames anteriores para treinar e reduzir a ansiedade.

Fique por dentro das notícias

Preparação para o Enem.

Você precisa se dedicar à leitura de jornais e publicações científicas, assistir TV, ler internet, enfim, acompanhar o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Conheça os fatos e também os progressos em áreas importantes, como saúde, educação etc. Isso o ajudará a desenvolver sua capacidade de argumentação em relação a diferentes tópicos.

Troque ideias com amigos

Já que você está por dentro dos principais acontecimento, que tal conversar sobre eles com outras pessoas. Isso o ajudará a desenvolver o raciocínio crítico, o que é muito importantes na hora de escrever a redação e até mesmo no entendimento de várias questões.

Treine-se para a redação

Preparação para o Enem.

Saiba que é possível treinar para escrever uma redação nota 10. Escreva sobre temas em destaque no momento. Depois, peça a um professor para ler e comentar o seu trabalho. Se você estiver estudando sozinho, busque ajuda de um amigo ou alguém da família. Essa é uma atividade importante na sua preparação para o Enem, já que em 2017 foram corrigidas 4,72 milhões de redações no exame nacional, mas apenas 53 estudantes obtiveram a nota máxima. Ou seja, você pode se preparar para destacar nesse seleto grupo.

Faça pausas para relaxamento

É claro que você precisa estudar muito, mas um relaxamento vai ajudá-lo a combater o estresse e a ansiedade. E, certamente, existem várias formas de relaxamento: ouvir música, ler um livro, passear com o cachorro, meditar… Encontre alguma coisa prazerosa para você e inclua isso no seu cronograma de preparação para o Enem.

A Hora do Enem

Na sua preparação para o Enem você pode incluir esse programa, que é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Sesi. A Hora do Enem inclui simulados online, plataforma de estudos, programa de TV, solução de questões e informações gerais sobre o exame.

Livros imperdíveis na preparação para o Enem

Você já sabe que na preparação para o Enem é essencial focar no seu objetivo, desenvolver novos hábitos, ter disciplina e tornar o seu dia mais produtivo. Isso parece simples. No entanto, para muita gente, é um grande desafio.

Se esse é o seu caso, selecionamos aqui alguns resumos de livros que vão lhe dá uma grande ajuda para superar essa dificuldade e otimizar a sua produtividade. Anote aí:

Foco – A Atenção e Seu Papel Fundamental no Sucesso – Daniel Goleman

Preparação para o Enem.

Nos dias atuais, é cada vez mais fácil distrair-se, isolar-se e sentir-se perdido com uma grande quantidade de informação e tantas coisas acontecendo. Porém, se você quer ser produtivo, precisa desenvolver seu foco e aumentar seu nível de atenção.

O Cérebro Com Foco e Disciplina – Renato Alves

Preparação para o Enem.

Todos vivemos, atualmente, com nossas mentes repletas de informações, afazeres, ideias etc. Toda essa confusão mental gera grande cansaço. Como vencer a batalha cotidiana contra nossa própria mente? O livro ensina como capacitar melhor o seu cérebro para conquistar o controle da sua vida e a chave dos seus sonhos.

Produtividade Máxima – Como Assumir o Controle do Seu Tempo e Ser Mais Eficiente -Tamara Schwambach Kano Myles

O livro aborda de forma simples algumas maneiras de como maximizar a produtividade, por meio de métodos simples e de fácil aplicação. Esse é um aprendizado que fará dos seus resultados futuros um exemplo de eficácia.

Produtividade Para Quem Quer Tempo – Geronimo Theml

Preparação para o Enem.

O maior problema da falta de produtividade é aquele sentimento de que não estamos caminhando para nosso objetivo final. Nesse livro o autor ajuda a lidar com as ansiedades e apresenta um método para que você alcance o nível máximo de produtividade e consiga ser feliz e ter sucesso em sua vida.

Os resumos dos livros acima estão disponíveis na plataforma 12MIN para leitura online nos aplicativos para iPhone/Android ou envio de PDF para o Amazon Kindle. Ou você pode optar pelos audiobooks, para ouvir onde e quando preferir.

A 12MIN tem uma variedade de outros microbooks para você assimilar os conteúdos de cada um deles em apenas 12 minutos. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca!

E para você que está focado na preparação para o Enem, a equipe 12MIN deseja-lhe muito sucesso nos seus estudos. E no exame também!

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Resumo do Livro Foco, de Daniel Goleman,

Não é por acaso que o livro Foco, de Daniel Goleman, está na lista dos mais lidos no app 12min. A soma de um escritor renomado com um tema extremamente relevante só poderia mesmo resultar em sucesso absoluto.

Afinal, foco é uma habilidade estratégica para quem busca se destacar nos projetos pessoais e no mercado de trabalho também. No entanto, apesar de importante, é algo difícil de se obter nos dias atuais.
Hoje, nós vivemos bombardeados de informações a todo instante, gerando distrações e isolamento. Esse excesso de informação nos deixa, ainda, com aquela estranha sensação de estarmos perdidos e sem saber por onde começar.

Assim, focar em alguma coisa é uma missão quase impossível para muita gente.

Você também pode baixar esse resumo em PDF aqui ao lado, ok?

Quem é Daniel Goleman

daniel goleman

Escritor de renome internacional, Daniel Goleman é também psicólogo, jornalista e consultor.
Daniel Goleman defendeu o título de doutorado em Psicologia pela conceituada Universidade de Harvard, onde lecionava.
Os holofotes no mundo inteiro se voltaram para Daniel Goleman, após o lançamentos do livro Inteligência Emocional, em 1995. O best-seller permaneceu por quase um ano e meio na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times e várias outras.
Inteligência Emocional teve mais de cinco milhões de unidades comercializadas e foi traduzido para 40 idiomas. Mas, Daniel Goleman, assina outras valiosas obras individuais e de co-autoria. Entre elas, destacam-se:

  • Uma Força para o Bem (2016)
  • Foco (2014)
  • O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectiva (2012)
  • Inteligência Ecológica (2009)
  • Inteligência Social: O Poder Oculto das Relações Humanas (2006)
  • A Arte da Meditação (2005)
  • Como Lidar Com Emoções Destrutivas (2003)
  • Emoções que Curam (1999)
  • Trabalhando com a Inteligência Emocional (1998)
  • Mentiras Essenciais, Verdades Simples (1997)
  • Inteligência Emocional (1995)

Resumo do livro Foco: o assunto da vez

foco daniel goleman

Inteligência Emocional foi e continua sendo um sucesso. No entanto, a “queridinha” dos leitores nos dias atuais é outra obra: Foco.
Esse outro livro de Daniel Goleman é uma guia completo para nos ajudar a manter a atenção no que de fato interessa. Por exemplo, você quer saber como manter o foco no trabalho? Como ter foco nos estudos? Como direcionar a atenção para os seus objetivos pessoais? A importância do foco no gerenciamento de equipe?
O livro Foco responde todas essas questões.

Muita informação, pouca atenção

Acesso a informações não é problema nos dias atuais. Pelo contrário, as dores de cabeça começam exatamente pelo excesso delas.
Uma enxurrada de coisas novas chega até nós a cada momento. Coisas que nem procuramos e nem sequer estão em nossos planos. E isso, ao invés de ajudar, geralmente atrapalha – e muito.
Com tanta informação, vinda de todos os lados, as pessoas acabam se perdendo. Muitas têm dificuldade de concentração, com prejuízos enormes para a capacidade de prestar atenção no que realmente importa.
Assim, ao invés de impulsionar a nossa criatividade e nos levar a agir, esse volume absurdo de informação, muitas vezes, nos paralisa.

Atenção no que é importante

Daniel Goleman reconhece o “caos” gerado pelo excesso de informações, mas, segundo ele, trata-se de um processo inevitável. Assim, se não dá pra fugir, o jeito é aprender a lidar com a realidade, adaptando-se ao ritmo do mundo atual e sobrevivendo a ele.

Muitas pessoas buscam mais que sobrevivência. Elas querem se destacar, lutam pelo crescimento pessoal e profissional, pela carreira e pelo sucesso.

Para esse público, Daniel Goleman recomenda não reduzir os pensamentos e os debates apenas no volume de informações. É importante, ao mesmo tempo, manter a determinação e a atenção no que realmente interessa a cada um, para alcançar as metas pessoais.

Desenvolver a capacidade de atenção é uma questão de prática. Nada cai do céu. E não nasce no fundo do quintal. Exige atitude.

A atenção funciona como um músculo. Se o utilizamos pouco ou nada, ele atrofia e para de funcionar. No entanto, se trabalhamos este músculo, ele cresce, fortalece, se desenvolve e, ainda, funciona a nosso favor.

Distrações e mais distrações

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Ops! Onde é que eu estava mesmo? Quem nunca se perdeu nos próprios pensamentos ou se desviou do que estava fazendo por causa de alguma coisa que aconteceu ao seu redor?

O livro Foco descreve dois tipos principais de distrações que sugam a nossa atenção e nos faz perder o foco. São as distrações sensoriais e as emocionais.

Distrações sensoriais são fatores externos, que estimulam nosso cérebro. Entre eles, os barulhos, cores, sabores, cheiros e sensações.

A tendência é o nosso cérebro se desligar naturalmente desse tipo de distração, com o passar do tempo. É o que ocorre, por exemplo, quando estudamos e ouvimos música, simultaneamente.

Já a distração emocional ocorre quando, por exemplo, temos um problema em nossas vidas. Pessoas que têm foco desenvolvem uma armadura contra essas inquietações emocionais e, portanto, são menos afetadas por elas.

Saber lidar com os dois tipos de distrações nos ajuda a manter a atenção no nosso foco. O cérebro conecta as informações novas e antigas, criando outras conexões neurais.

Por outro lado, quando não estamos focados, nosso cérebro não faz estas conexões, o que prejudica a retenção do conhecimento.

Nossos sistemas mentais

O livro Foco explica que o cérebro possui dois sistemas mentais semi-independentes e com características próprias. Entender a diferença entre eles é essencial para se desenvolver o  foco.

Os dois sistemas mentais descritos por Daniel Goleman são:

1. Mente bottom-up:

  • Possui alta capacidade de processamento, agindo de forma involuntária. Não percebemos o seu funcionamento.
  • É rápida e usa pouca energia: geralmente assume o comando.
  • Gerencia a forma de como percebemos o mundo.
  • É intuitiva: processa informações por associação.
  • É impulsiva: guia-se pelas emoções.
  • Funciona em modo multitarefas e filtra nossa percepção para o que ela julga relevante.

2. Mente top-down

  • É onde reside a nossa consciência.
  • Dela depende a nossa capacidade de reflexão, autoconhecimento, decisão e planejamento.
  • É mais lenta e consome esforço e energia para ser utilizada, já que não é capaz de trabalhar por muito tempo sem pausas.
  • Aprende novos modelos, planos e, parcialmente, toma conta das nossas respostas mentais automáticas.
  • Processa apenas uma informação de cada vez.

O valor do hábito

Quando se defronta com um novo estímulo, nosso cérebro distribui tarefas mentais entre os dois sistemas acima, com o menor esforço possível, visando o melhor resultado.

Quanto mais desenvolvemos uma habilidade e a transformamos em um hábito ou uma rotina, mais ela é passada da mente top-down para a mente bottom-up.

É o caso do atleta que faz um exercício tantas vezes que ele acaba ficando na memória muscular.
Essa  automatização libera nossa atenção para que possamos aprender coisas novas e nos desenvolvermos. Assim, um dos segredos para desenvolver o foco é transformar nossas principais atividades em hábitos, fazendo com que seu cérebro bottom-up consiga assimilá-los.

Por outro lado, quanto mais expomos nosso cérebro a um volume maior de informações, menor a nossa capacidade de controlá-lo. Quanto mais distraído estivermos, mais propensos a erros, cansaço mental e estresse.

Deixe a sua mente viajar

livro foco

Limitar o foco e a atenção em uma única coisa nem sempre é a melhor opção. Daniel Goleman defende manter o seu foco aberto e os pensamentos à deriva em determinadas situações.

Porém, não é uma boa ideia deixar a nossa mente viajar para qualquer lugar. Devemos conduzir os nossos pensamentos para coisas valiosas e que podem gerar grandes insights.

Para tarefas simples, que demandam pouco foco, como por exemplo, colar envelopes de cartas, vale a pena deixar sua mente completamente à deriva.

Mas isso não funciona bem para todas as pessoas. O que parece simples, pode ser desafiador para quem está acostumado com rotinas extremamente agitada, os executivos e os profissionais da informação, por exemplo. Esses profissionais, muitas vezes, têm dificuldades para se desligar do assunto em foco e explorar novas possibilidades.

Liberando a mente para criar

O livro Foco enumera três etapas principais para se desenvolver a criatividade:

  1. Orientação – quando olhamos para fora e buscamos todos os tipos de informações que possam nos ajudar.
  2. Atenção seletiva – quando focamos especificamente no desafio que queremos resolver.
  3. Entendimento – quando associamos as informações livremente para deixar que a solução apareça.

No mundo atual, onde praticamente todos têm acesso às mesmas informações, sai na frente quem desenvolve a habilidade de combinar ideias de novas maneiras, resolvendo problemas de alto impacto.
A habilidade de divagar deixa nossa mente mais livre para fazer estas combinações, enquanto uma agenda inflexível e cheia de compromissos funciona ao contrário.

Então, se queremos dar asas à imaginação e impulsionar a criatividade, uma boa dica é liberar o nosso cérebro para pensar sem barreiras.

Encontrando o equilíbrio

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A nossa maior distração não tem origem nas pessoas ou no que acontece ao nosso lado. Ela vem de dentro, da nossa própria mente.

Assim, para concentrarmos, é fundamental controlar nosso impulsos internas. Isso pode ser feito, segundo Daniel Goleman, praticando a filosofia de mindfullness.

Funciona assim: quando prestamos atenção em nossos sentidos e focamos em percebê-los a todo o tempo, os ruídos do nosso cérebro são silenciados, reduzindo as distrações.

O cérebro vive um conflito constante entre divagar e perceber exatamente onde nos encontramos naquele momento.

Assim, se usamos nossa energia para divagar, a percepção do mundo naquele momento fica reduzida. Porém, se focamos em perceber o nosso meio e os estímulos do mundo, nosso cérebro abandona as divagações.

É importante encontrar o ponto de equilíbrio e garantir que nossos pensamentos e performance estejam indo ao encontro de nossos objetivos.

Se nosso cérebro mantém foco constante por muito tempo, ele se cansa e podemos chegar ao ponto de exaustão cognitiva, tornando-nos incapazes de aprender.

Os principais sinais de exaustão cognitiva são: queda na produtividade, irritabilidade e falta de energia para pensar.

Para restaurarmos a energia mental e mantê-la sempre em um alto nível, o ideal é alternar entre atenção voluntariamente focada e divagações.

Para atingir esse meio termo, de tempos em tempos, faça atividades relaxantes. Faça caminhada, brinque com o seu cão, aprecie uma paisagem, jogue conversa fora com um amigo… Enfim, faça algo que não exige grande concentração.

A energia que vem de dentro

Alcançar os objetivos e ter sucesso, seja ele pessoal ou profissional, não é tarefa fácil e sequer acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo que exige trabalho árduo, determinação, foco e renúncias. Um nome para tudo isso é força de vontade.

A força de vontade é ingrediente indispensável para quem quer desenvolver o seu foco. E o caminho mais suave é fazer o que amamos, algo que esteja em sintonia com os nossos valores pessoais.

A força de vontade aumenta na proporção que ouvimos o nosso coração e a nossa intuição.

Resiliência emocional

Desenvolver-se como pessoa é fundamental para que nos tornarmos emocionalmente resilientes. É possível fazer isso de duas maneiras.
A primeira maneira é o autoconhecimento. Isso significa entender nossas forças, fraquezas e gostos para desenvolvermos emocionalmente.
A segunda maneira é lançar mão da metacognição. Ao entender os processos que nos levam a assimilar coisas novas e aqueles que empacam a nossa vida, somos capazes de barrar os hábitos mentais desfavoráveis.

Empatia e foco

daniel goleman foco

Agora, vamos falar da nossa capacidade de compreender o sentimento ou o comportamento de outra pessoa, colocando-nos no lugar dela. Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com foco?
Daniel Goleman aborda o assunto e descreve dois tipos de empatia: cognitiva e emocional.

A empatia cognitiva nos permite ver o mundo através dos olhos dos outros e nos colocar no lugar deles. Basta olharmos para uma pessoa para sabermos se ela está triste. Porém, entender não significa, necessariamente, simpatizar com a causa/sentimento dela.

A empatia emocional nos permite sentir o que os outros estão sentindo. É um fenômeno, muitas vezes, físico, que nos leva a algum tipo de emoção, a partir de um estímulo de outra pessoa.

Entender como funciona a empatia é essencial para desenvolver nossa habilidade de foco. No entanto, existem momentos em que precisamos nos afastar das emoções derivadas da empatia para nos mantermos concentrados no que precisa ser feito.

Pensar no todo e não apenas no agora

Temos o hábito de focar no imediato e nos esquecermos o longo prazo. Não temos um pensamento sistêmico, com uma visão do todo. Isso é um erro.

Veja o exemplo dos engarrafamentos. A solução de curto prazo é simples: aumentar a largura das estradas. Mas, em longo prazo, o problema volta e o transporte de massa fica comprometido.

Nosso modelo mental incompleto sobre engarrafamentos existe porque não levamos em conta as dinâmicas sistêmicas do transporte como um todo.

Mudar essa forma de pensar é necessária e exige treino. Ao focarmos no contexto mais amplo de qualquer situação, aumentamos as suas chances de entender os seus efeitos e buscar soluções, não apenas imediatas, mas para o futuro distante também.

Foco + direcionamento = sucesso

livro foco daniel goleman

Aqui,  Daniel Goleman apresenta a fórmula de sucesso de um bom líder. Para o autor, ter foco e saber direcionar os liderados para os objetivos da organização pesam mais a favor do líder do que as suas qualificações profissionais ou QI elevado.

Veja outras características do líder bem-sucedido:

  • Entende o sistema onde atua e tem uma ótima sinergia entre realidade emocional dele mesmo e das pessoas que busca inspirar.
  • Sabe ouvir e prestar atenção no que importa para os demais e para o grupo.
  • É exemplo, pois, ele tem consciência de que seus liderados olham para onde sua atenção está.
  • Sabe quando alternar entre tornar-se mais eficiente dentro do foco (a habilidade de aprender e evoluir, melhorando a capacidade atual) e explorar fora do foco atual (a habilidade para buscar novas possibilidades);
  • É capaz de comunicar o impacto e o significado do foco da empresa.
  • Foca em identificar e desenvolver o potencial de outras pessoas.

Uma vez que você adquiriu empatia, autoconhecimento e é capaz de influenciar as pessoas, como se destacar e ter certeza de que se tornou um bom líder?

Na prática, é preciso:

  • Compartilhar com os liderados uma visão autêntica dos motivos pelos quais vocês estão tomando essa direção e deixar claras as expectativas para eles.
  • Entender e importar-se de verdade com o que as pessoas buscam em suas vidas, carreiras e no seu trabalho e, a partir daí, dar a sua contribuição.
  • Ouvir conselhos e a experiência dos liderados. Sempre colaborar com o time e saber usar o consenso, quando necessário.
  • Celebrar vitórias, rir e divertir-se com sua equipe. Essa é uma ferramenta eficaz para desenvolver-se emocionalmente.

Um bom time tem foco em desenvolver o autoconhecimento dos seus membros e em trazer à tona discussões relevantes, antes que elas explodam.

Nesse caso, é papel do líder proporcionar este ambiente, fomentando a inteligência coletiva e criando um senso de confiança e segurança em seus liderados.

Focar em leitura é sempre um excelente negócio

Você gostou dessa obra de Daniel Goleman? Agora, você já sabe o motivo que tem levado milhares de pessoas do mundo inteiro a colocarem foco nessa leitura tão importante.

O 12min disponibiliza o resumo do livro Foco para você. O app tem ainda outra obra valiosa do autor, “O Cérebro e a Inteligência Emocional“. Confira o microbook dessa obra por aqui mesmo:

O Cérebro e a Inteligência Emocional

Vá para frente da fila e junte-se aos vitoriosos. Saiba como manter o foco no que de fato interessa e aprenda a usar a inteligência emocional para alcançar o sucesso pessoal e impulsionar a sua carreira profissional.

Boa leitura!




Como manter o foco no trabalho: 4 estratégias infalíveis de deep work

Provavelmente está acontecendo com você: acordar todos os dias com planos de realizar várias coisas. De repente, já são três da tarde e você mal conseguiu metade. Toda vez que tenta trabalhar, algo puxa sua atenção. Não sabe como manter o foco.
De acordo com Cal Newport, autor de Deep Work, ou trabalho intenso, as redes sociais e o e-mail são o que mais nos distraem. O problema é que não basta desligar as notificações. Nossa atração pelos dispositivos criou uma atenção bipartida permanente e afeta a nossa habilidade de focar. Então, como manter o foco?
Para executar o trabalho intenso, você precisa aprender a cultivar o foco e treinar o cérebro para isso. Trabalhar em algo sem lembrar de mais nada nos ajuda não só a ser produtivos, mas também a executar melhores tarefas e ter melhores resultados.
Isso significa que, em um mundo feito de distrações, o trabalho intenso tem alto valor. Para que você também aprenda a ter melhores resultados com as técnicas de Cal, condensamos alguns dos ensinamentos abaixo. É bom lembrar que nem tudo funciona para todos – mas recomendamos que você tente tudo até acertar e descobrir como manter o foco.

Deep Work

1 – Filosofia do Monge

Algumas pessoas conseguem produzir “deep work” quando estão totalmente isoladas. Isso acontece principalmente com escritores, que se isolam da vida tecnológica ou mesmo da sociedade, indo morar em cabanas no meio do mato.
Para eles, se concentrar totalmente significa escrever muitos livros. Assim, sua ligação com o mundo exterior é normalmente feita por meio de um assistente ou pouco frequentes checadas na caixa de entrada.
Um deles é Neal Stephenson, escritor de ficção científica que cortou qualquer conexão tecnológica com o mundo. Ele explica que, se tiver vários momentos de interrupção, não sabe como manter o foco e, então, não consegue escrever livros.

2 – Filosofia Bimodal

Mas você não precisa se distanciar totalmente para sempre em uma torre para conseguir produzir. Cal Newport explica que outras pessoas escolhem a Filosofia Bimodal, que consiste em se isolar para um projeto específico e depois voltar ao dia a dia.
Esse método é mais consistente com a vida das pessoas, que não podem se distanciar totalmente dos afazeres diários. Músicos entram muito bem nessa categoria.
Annie Clark, ou St. Vincent, gravou seu último álbum na mesma cidade em que mora, mas alugou um hotel para não ter que ir até lá. Ela explicou que fez isso a fim de não se preocupar com as tarefas domésticas e se entregar totalmente ao trabalho.

3 – Filosofia do Ritmo

Essa filosofia do “deep work” diz que você pode simplesmente transformar seu trabalho em um hábito, que acontece diariamente. Talvez seja a estratégia que mais se alinha com nosso mundo moderno, mas também pode ser a mais difícil de alcançar.
Não adianta confiar no que chamamos de “força de vontade”. Se você esperar que ela aconteça, vai se decepcionar. Ao invés disso, planeje os momentos de trabalho intenso. Sabe aquele plano de ir à academia 3 vezes por semana, chovendo ou não? Pois é.
Só planejando e cumprindo você consegue formar um hábito. Imagine que isso seja um ritmo, que com o tempo você aprende e fica mais fácil. Nunca quebre a sequência de dias, mesmo que o tempo de trabalho de cada dia seja menor.

4 – Filosofia Jornalística

Essa estratégia é baseada na premissa de que você pode se engajar em um trabalho altamente concentrado sempre que houver tempo livre durante o seu dia.
Mas não é fácil. Imagine que você precisaria mudar sua mente de atividades que exigem pouca concentração, como responder e-mails, para atividades que exigem o máximo de atenção. Essa mudança não é para qualquer um.
Para muitos, o processo de passar para uma atividade ou outra é um pouco mais demorado. Por isso, nem sempre confie que você conseguirá seguir esta estratégia. Tente as outras primeiro.

Outras dicas para executar o “deep work”

Nem mesmo Cal Newport tem todas as estratégias desenvolvidas. Neste post, ele explica como foi construindo seu trabalho intenso aos poucos, tomando notas e fazendo mudanças conforme percebia para onde sua atenção estava indo.
Ele explica que estudou geometria para completar o projeto, precisando relembrar matérias que não via desde o ensino médio, desde matemática até redação. Diz ainda que viu grandes oportunidades no treino em voz alta e que seu ritual, mesmo após dias, não estava perfeito ainda.
Antes de você tentar fazer o mesmo, confira estas outras dicas para executar seu trabalho com total atenção:

Abrace o tédio

Livre-se do hábito de nunca estar entediado. É isso que faz com que nós sejamos seres dependentes de dispositivos tecnológicos. Quanto mais você diminui seu tempo de tédio, mais seu cérebro perde a tolerância a ele, tornando-o uma pessoa impaciente.
Da próxima vez que estiver esperando um Uber, guarde o celular e apenas espere. Será que você consegue?

Meditação produtiva

Treine seu cérebro também para se concentrar em apenas um problema de cada vez. Funciona como a meditação Mindful, só que, ao invés de você se concentrar no que está fazendo exatamente, como comendo ou dando uma volta, concentre-se no seu problema.
Se quiser saber mais sobre essa técnica de meditação, leia o livro de Mark Williams e confira o post que escrevemos sobre meditação no trabalho.

Atenção Plena – Mindfulness

Saiba qual resultado você deseja

Ter um resultado específico em mente antes de começar a exercitar seu trabalho intenso ajuda a realizá-lo. Assim, você não esquece o que deve estar fazendo e tem como checar seu progresso, se sentindo mais aliviado.
Outra dica aqui, para quem já treinou um pouco: tenha uma meta e então aumente 20 por cento dela. Assim, seu trabalho será ainda mais intenso, adicionando um senso de urgência.
Aprendeu como manter o foco no trabalho? Lembrando que, se você quiser ler o Deep Work, o resumo está disponível na plataforma do 12min, com outros ensinamentos sobre produtividade.
Agora, aposto que você também vai gostar de ler sobre um hábito de 30 segundos que pode tornar seu trabalho – e até mesmo sua vida – muito mais produtivo!

Bom trabalho!




51 Frases de Livros Incríveis Para Te Guiar Na Vida

Se você é um leitor ávido, com certeza gosta de salvar algumas frases marcantes de livros.

São sentenças ou parágrafos que resumem uma grande ideia e não podem passar em branco.

Nós, aqui no 12min, temos muito disso.

Veja algumas preciosidades:


1. “A emoção é inimiga do argumento racional.”

FreakonomicsStephen J. Dubner and Steven Levitt


2. “Um físico de coração com o comportamento de um engenheiro.”

Elon MuskAshlee Vance


3. “O único jeito de ganhar é aprender mais rápido que qualquer um.”

A Startup EnxutaEric Ries


4. “Construir a autoconfiança nos outros é um grande ponto da liderança.”

Steve Jobs Walter Isaacson


5. “Nós vemos as maravilhas nos outros e nada em nós mesmos.”

A Lógica do Cisne NegroNassim Nicholas Taleb


6. “Devemos fazer o nosso trabalho por sua própria causa, não por fortuna, atenção ou aplauso.”

The War of Art Steven Pressfield


7. “Eu não me importo de perder se eu ver melhorias ou sentir que eu fiz tão bem quanto poderia.”

MindsetCarol S. Dweck


8. “Com o poder real que vem de dentro, não há nada fora do seu alcance.”

As Sete Leis Espirituais do SucessoDeepak Chopra


9. “Coragem é o que te faz levantar e falar, mas também é o que você precisa para sentar e ouvir.”

The Virgin WayRichard Branson


10. “Como a ficção literária, a imaginação matemática tem possibilidades puras.”

Thinking in Numbers Daniel Tammet


11. “Os grandes autores foram ótimos leitores, e uma maneira de entendê-los é ler os livros que lêem.”

Como Ler Livros – Mortimer J. Adler e‎ Charles Van Doren


frases de livros

12. “Quando você vê apenas problemas, você não está vendo claramente.”

A Marca da Vitória – Phil Knight


13. “Todos brilham, só precisamos da iluminação certa.”

O Poder dos Quietos – Susan Cain


14. “Somos indivíduos únicos com experiências únicas.”

Os Homens São de Marte e As Mulheres são de Vênus – John Gray


15. “Não escute o que as pessoas dizem; Veja o que eles fazem.”

Pense como um Freak – Stephen J. Dubner and Steven Levitt


16. “A vida é muito curta para construir algo que ninguém quer.”

Running Lean – Ash Maurya


17. “A maneira mais básica de chamar a atenção é a seguinte: quebre um padrão.”

Ideias que Colam – Chip Heath e Dan Heath


18. “O truque de ter boas ideias é não se sentar em um isolamento glorioso e tentar pensar grandes pensamentos.”

De onde Vêm as Boas Ideias – Steven Johnson


19. “Isto é o que significa servir: melhorar a vida de outro e, por sua vez, melhorar o mundo.”

Vender é Humano – Daniel H. Pink


20. “Não jogue jogos semânticos com seus prospects. Propaganda não é um debate. É uma sedução.”

As 22 Leis Consagradas do Marketing – Al Ries e Jack Trout


21. “O segredo do conteúdo compartilhado é mostrar aos leitores que há problemas que eles não sabem.”

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares


22. “Tenha em mente que seu foco determina a sua realidade.”

Foco – Cássia Zanon e Daniel Goleman


23. “Uma grande visão sem grandes pessoas é irrelevante.”

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins


24. “Para que possamos ser conduzidos, devem haver líderes que queiramos seguir.”

Líderes se Servem Por Último – Simon Sinek


citações de livros

25. “Pessoas que evitam o fracasso, evitam o sucesso.”

Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki e Sharon Lechter


26. “Liderar requer paixão.”

Como o Google Funciona – Eric Schmidt, and Jonathan Rosenberg


27. “Quão fina é a linha entre geniosidade e insanidade e entre determinação e teimosia?”

Losing My Virginity – Richard Branson


28. “A maioria das pessoas não escuta com a intenção de entender; Elas ouvem com a intenção de responder.”

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen Covey


29. “Você nunca alcança o sucesso verdadeiro a menos que você goste do que está fazendo.”

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie


30. “Este é o componente mais simples e básico da vida: nossas lutas determinam nossos sucessos.”

The Subtle Art of Not Giving a F*ck – Mark Manson


31. “Pesquisadores estimaram que 90% de nós poderiam viver até 90 anos com algumas escolhas simples de estilo de vida.”

Eat, Move, Sleep – Tom Rath


32. “Pesquisas apontam que 53% dos seus clientes são seus clientes não pelo que você vende, mas por como você vende.”

A Venda Desafiadora – Matthew Dixon e Brent Adamson


33. “A felicidade tem mais a ver com onde você está indo do que onde você está.”

Como Fracassar em Quase Tudo e Ainda Ser Bem Sucedido – Scott Adams


34. “Alguns investimentos darão certo, outros não, e teremos aprendido uma lição valiosa em ambos os casos.”

A Loja de Tudo – Brad Stone


35. “Negócios são empresas humanas, conduzidas e determinadas pelas pessoas.”

Nunca Almoce Sozinho – Keith Ferrazzi


passagens de livros

36. “A vida cresce de acordo com o seu investimento nela.”

Behind The Cloud – Marc Benioff, Carlye Adler


37. “Resultados são obtidos explorando oportunidades, não resolvendo problemas.”

O Gestor Eficaz – Peter Drucker


38. “Meu objetivo é aprender as coisas uma vez e usá-las para sempre.”

Tools of Titans – Tim Ferriss


39. “Algumas vezes as organizações não precisam de uma solução, mas de clareza.”

O Lado Difícil das Situações Difíceis – Ben Horowitz


40. “O cemitério está cheio de homens indispensáveis.”

Predictable Revenue – Aaron Ross


41. “Seus clientes não ligam para você, seus produtos ou seus serviços. Eles ligam para si mesmos.”

Marketing de Conteúdo Épico – Joe Pulizzi


42. “Armadilha comum para empresas: tentar ser todas as coisas para todas as pessoas a todo tempo.”

Winning – Suzy Welch e Jack Welch


43. “O encontro da preparação com a oportunidade é o que chamamos de sorte.”

Poder Sem Limites – Anthony Robbins


44. “Mudanças trazem novas escolhas que criam incertezas.”

Switch – Chip Heath e Dan Heat


45. “Não há nada que você não consiga fazer se tiver bons hábitos.”

O Poder do Hábito – Charles Duhigg


46. “Se você está fazendo algo, faça algo que importa.”

Rework – David Heinemeier Hansson e Jason Fried


47. “O que é mais acessível em mente, torna-se mais provável em ação.”

Influência – Robert B. Cialdini


48. “A mente racional normalmente não decide que emoções ‘devemos’ ter.”

Inteligência Emocional – Daniel Goleman


49. “Não é incomum para as pessoas gastarem toda a sua vida esperando para começar a viver.”

O Poder do Agora – Eckhart Tolle


50. “O que você faria se não tivesse medo?”

Faça Acontecer – Nell Scovell e Sheryl Sandberg


51. “Seu recurso mais escasso é o foco.”

Launch – Jeff Walker


Se você quiser se inspirar ainda mais, confira os hábitos de leitura das pessoas de sucesso.


E não se esqueça: todas as obras dessa lista estão em formato de microbook, prontos para serem lidos em 12min cada uma.

Se apenas com essas frases de livros você já aprendeu tanto, imagine lendo os resumos das obras!




Satisfação Garantida

“Seus valores fundamentais pessoais definem quem você é, e os valores fundamentais de uma empresa definem o caráter e a marca da empresa. Para os indivíduos, o caráter é o destino. Para as empresas, a cultura é o destino”. No livro Satisfação Garantida, Tony Hsieh ensina como criar e manter uma cultura excelente em sua empresa e, ainda, fazê-la trabalhar pra você.

satisfação garantida pdf

O autor de Satisfação Garantida é o CEO da Zappos – uma varejista online de sapatos e roupas, criada em 1999. Com apenas 10 anos de idade, a empresa entrou para a cobiçada lista das 100 Melhores Empresas para se Trabalhar, da Fortune. Além disso, viu o seu faturamento bruto quebrar a barreira de US$ 1 bilhão.

Também, em 2009, a Zappos foi comprada pela Amazon por US$ 1,2 bilhão. Ou seja, os primeiros anos foram de muito trabalho e uma infinidade de conquistas. E a empresa ganhou destaque no mundo inteiro por implantar uma cultura organizacional focada em promover a coexistência entre um extraordinário atendimento ao cliente, a felicidade dos seus colaboradores e a lucratividade.

Você quer entender melhor como a cultura de uma empresa pode ser decisiva para o sucesso dela? Venha com a gente!

Você pode continuar lendo o resumo do livro Satisfação Garantida aqui mesmo ou acessar a versão em PDF, ao lado.

Resumo do Livro

Garantir a satisfação do seu cliente é a forma mais certeira de alcançar o sucesso da sua empresa.

Esse tipo de marco traz consigo a fidelização, assim como a criação de uma cultura corporativa funcional e interessada em conduzir o negócio ao rumo bem sucedido.

Neste livro, você encontrará lições valiosas sobre como garantir uma estrutura empresarial focada num extraordinário atendimento ao cliente e que traz mais felicidade aos clientes, colaboradores e, felizmente, ao caixa!

Ideal para empreendedores e para pessoas que se interessam por temas de empreendedorismo e gestão, esta leitura é um prato cheio de aprendizado e insights. Aproveite sem moderação!

Satisfação Garantida com o que você ama fazer

Tony Hsieh vai direto ao ponto: a paixão pelo que você faz é mais importante do que ganhar muito dinheiro, fazendo coisas que você odeia. Por isso, antes de dar o primeiro passo rumo ao sucesso, em qualquer empreendimento, você precisa tirar o foco principal dos lucros e correr atrás das coisas que você ama.

Acredite, muita gente não sabe ao certo qual é a sua paixão. Mas isso não inviabiliza o projeto. Nesses casos, o autor aconselha se aventurar em muitas coisas diferentes para ver o que dá certo. Se depois disso, você ainda não se convencer do que realmente ama fazer, pelo menos terá certeza do que você não quer para sua vida.

Satisfação Garantida afirma que quanto mais coisas você eliminar da sua lista – que pode ser longa -, mais você vai saber sobre si mesmo e mais fácil será encontrar sua verdadeira paixão. 

Networking versus amizades

satisfação garantida resumo

Sabe aquele conceito de Networking, que você busca e mantém relacionamentos apenas com objetivo de fazer negócios? Esqueça isso, aconselha Tony Hsieh. Para ele, apenas conhecer pessoas é muito pouco para quem quer chegar ao topo.

A receita do livro Satisfação Garantida é crescer e diversificar sua rede de amizades verdadeiras e relacionamentos profundos. Isso significa que o relacionamento em si deve ser o próprio ganho para ambas as partes.

O autor garante que quanto mais você diversificar sua rede de amizades, maiores serão as suas chances de se alcançar a felicidade e oportunidades de negócios prósperas no futuro. E esse é um desafio de longo prazo.

Vá com calma

Aqui, Tony Hsieh ressalta os riscos que um crescimento rápido da empresa podem trazer para a cultura organizacional, podendo até mesmo destruí-la completamente. Isso porque, de acordo com ele, com vendas estourando e investimentos fluindo, as empresas são levadas a contratação de novos funcionários rapidamente.

E é aí que mora o perigo. Ou seja, crescer muito pode levar à equívocos na contratação de pessoas. Assim, Satisfação Garantida orienta a usar o tempo que for necessário para escolher a pessoa certa.

E quem é a pessoa certa? Para o autor, é aquela que partilha do sonho da empresa e busca pela felicidade verdadeira, sintonizada com a missão e visão do negócio. Ou seja, se o candidato está procurando apenas por ganho pessoal e crescimento na carreira em curto prazo, evite-a.

Na verdade, o livro defende um crescimento mais lento da empresa. Dessa forma, o processo de contratação pode ser cuidadosamente monitorado, garantindo que todos deem a sua contribuição para a cultura que você deseja criar. 

Aprendizado constante deve ser uma prioridade

 Tony Hsieh

O crescimento contínuo deve ser um objetivo para o seu negócio e para as pessoas que são parte dele. Assim, invista em uma cultura que incentive o desenvolvimento pessoal e profissional. 

Satisfação garantida ensina como fazer isso. Por exemplo, manter biblioteca no escritório, oferecer cursos e/ou treinamento para suprir gaps ou desenvolver novas habilidades etc. Ou seja, as pessoas devem sentir que o trabalho delas parte de um propósito maior e que investir tempo em crescimento pessoal e aprendizado não é apenas permitido, mas também encorajado.

A ideia é que a empresa mantenha todos os funcionários motivados para novos desafios e oportunidades de crescimento. Tony Hsieh afirma que a mais valiosa expertise que uma pessoa pode ter é a habilidade de aprender, crescer e se adaptar.

O autor, inclusive, exemplifica com o caso de uma funcionária da Zappos, contratada como telefonista mas que, em pouco tempo, começou a participar de conferências, falando sobre a empresa. Isso somente foi possível porque ela foi encorajada a propor novas ideias e a lidar com projetos desafiadores.

Propósito maior do que meramente obter lucros

A Zappos é uma empresa de roupas e sapatos. Mas não é isso o que ela realmente vende. Ou seja, a Zappos tem um propósito maior, que é fazer as pessoas felizes.

Na prática, isso acontece por meio de um atendimento ao cliente, que vai além das expectativas dele, ou seja, surpreendendo-o e encantando-o. Por exemplo, reduzindo o prazo de entrega do produto ou oferecendo trocas grátis. 

O importante é sempre ter metas em longo prazo, na vida e nos negócios. E, segundo o livro Satisfação Garantida, isso significa se perguntar sempre: por que estou fazendo o que estou fazendo? 

Para Tony Hsieh, a felicidade é o grande objetivo ao se construir uma companhia baseada na satisfação do cliente e na criação de uma cultura na qual ele e seus funcionários acreditam. E o autor aqui se refere à sua felicidade, a dos seus funcionários e seus clientes. 

O esforço da Zappos em fazer clientes felizes resultou em uma fundação sólida para conduzir a empresa aos seu primeiro bilhão de dólares em faturamento, 2 anos antes do previsto. 

Decisões-chave que permitiram o sucesso da Zappos:

  • Investir mais do que todos os concorrentes no atendimento ao cliente e, assim, incentivar a recomendação boca a boca da empresa;
  • Investir em cultura, documentando os valores-chave da empresa;
  • Investir em treinamento de funcionários e criar progressões de carreira felizes para eles.

Acredite na cultura da sua empresa 

satisfação garantida no caminho do lucro e da paixão pdf

A cultura da sua companhia é a sua marca e seus funcionários são os embaixadores dela. Assim, você não pode basear suas decisões sobre recrutamento apenas em habilidades e experiência. Pelo contrário, você deve contratar apenas pessoas que se encaixem na cultura da empresa.

Para evitar erros, Satisfação Garantida aconselha só contratar pessoas que vivem e respiram seus valores fundamentais. Você pode começar, por exemplo, procurando por pessoas que compartilhem das suas metas. Quando você monta uma equipe com uma meta em comum, os valores fundamentais de sua empresa irão emergir naturalmente. 

Existem muitas ações que a empresa pode adotar para ajudar na criação de uma cultura forte. O autor cita o exemplo da Zappos, com o seu “Jogo das Faces”. Ou seja, enquanto a maioria das empresas usa nome de usuário e login para acessar os computadores, a Zappo inovou com uma etapa extra nesse processo.

Funciona assim: antes que o computador inicie, ele mostra a face de um colega de trabalho. A pessoa que está acessando tem opções de múltipla escolha para acertar o nome dele. Quando se acerta a resposta, aparece na tela o perfil e a biografia do dono da foto.

Fidelizando os clientes

livro Satisfação Garantida Tony Hsieh

O livro Satisfação Garantida revela que a Zappos investia pouco em marketing e colocava toda a sua energia em manter os clientes felizes, para que eles comprassem de novo e de novo…e ainda trouxessem novos clientes. Em outras palavras, entregue um ótimo atendimento aos clientes e deixe que eles façam marketing para você.

A Zappos investia o dinheiro que gastaria em publicidade tradicional em melhorar a experiência do seu cliente. Isso permitia algumas regalias, como frete grátis em todos os pedidos, uma política de troca de 365 dias, envio inesperado no dia seguinte e uma maravilhosa assistência por telefone.

Tony Hsieh garante que essa foi uma decisão acertada. Ou seja, a empresa decidiu que atendimento ao cliente era a coisa em que eles queriam ser grandes. A Zappos desejava que seu atendimento fosse extraordinário, entregando felicidade, por meio de um serviço nota 10.

Nesse caso, o autor dá um conselho importantíssimo: nunca terceirize a coisa na qual você quer que sua empresa seja a melhor do mundo. 

Além disso, o autor orienta a não investir em buzz, porque, segundo ele, isso é algo contraprodutivo e não gera resultados de longo prazo. Busque construir confiança e engajamento tratando bem as pessoas, afirma. 

Em vez de se estressar sobre como conseguir atenção da mídia, foque no que você faz melhor: entregar um excelente serviço e uma ótima experiência do cliente. Assim, o buzz vai se gerar naturalmente. 

Quando você está fazendo alguma coisa que naturalmente cria histórias interessantes, as pessoas vão falar sobre ela e a mídia vai acompanhá-la.

Os 10 valores da Zappos para a satisfação garantida

Satisfação Garantida download

A cultura da Zappos foi definida e documentada em 10 valores fundamentais. São eles:

  1. Entregar “UAU” em todas as experiências do cliente;
  2. Abraçar e incentivar a mudança;
  3. Divertir-se e ser um pouco estranho;
  4. Ser aventureiro, criativo e ter a mente aberta;
  5. Buscar por crescimento e aprendizado;
  6. Criar relacionamentos honestos e abertos;
  7. Criar um time positivo e espírito familiar;
  8. Fazer mais com menos;
  9. Ser apaixonado e determinado;
  10. Ser humilde.

Você gostou do resumo do livro Satisfação Garantida no Caminho do Lucro e da Paixão, PDF? O microbook dessa obra fantástica está no 12min. Se você preferir, pode acessar também a versão audio book. 

Frases inspiradoras do livro Satisfação Garantida

A leitura como sua aliada

Como sugere Tony Hsieh, todos nós devemos buscar pelo aprendizado constante. Isso é bom para sua carreira e é bom também para o seu crescimento pessoal. Além de cursos e treinamentos, lembre-se de que os livros são, sempre, seus fortes aliados.

A plataforma 12min disponibiliza os títulos mais fascinantes, de renomadas autores. Faça a sua assinatura e escolha os assuntos que lhe interessam. As obras estão separadas por categorias, como Empreendedorismo, Economia, Finanças, Liderança, Marketing, Motivação, entre outros, todas elas nos formatos microbook e audio book.

E se no meio de tanto livro bom, você não sabe por onde começar, vai aqui uma dica super legal da equipe 12min! Pegue aí!

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins

Livro Empresas Feitas Para Vencer

Por que algumas empresas alcançam a excelência e outras não? O best-seller de Jim Collins apresenta inúmeros exemplos reais de organizações que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes. Em sua pesquisa, o autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de informações corporativas de grandes empresas americanas. Segundo Collins, essas organizações de sucesso, além de alcançarem uma qualidade duradoura, elas conseguem se manter nesse patamar de superioridade. Trata-se de um livro imperdível para quem busca sair da zona de conforto e comemorar o sucesso.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

E se essas informações foram valiosas para você, deixe aqui os seus comentários! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Outliers

Ninguém se faz sozinho. Pelo contrário, as oportunidades que uma pessoa tem podem ser influenciadas por fatores aparentemente irrelevantes, como por exemplo, o lugar, o ano e o mês em que ela nasce, sua cultura e tempo de escolaridade. É o que nos revela o livro Fora de Série – Outliers.

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Para escrever essa obra, Malcolm Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem-sucedidas, entre elas, Bill Gates, Beatles e Mozart. E uma outra conclusão é que, se você pretende ser um fora de série em sua área de atuação, você precisa de pelo menos 10 mil horas de prática.

Então, está preparado para conhecer um pouco mais sobre Outliers e descobrir tudo o que é realmente necessário para se alcançar o sucesso? Vamos lá!

Você pode baixar o PDF aqui ao lado ou continuar lendo esse artigo.

Resumo do Livro

Quer descobrir o que é necessário para o ter uma mentalidade vencedora e alcançar o sucesso? Como entrar para o clube dos grandes magnatas da história? Tornar-se uma pessoa realmente fora de série?

No livro Outliers, o autor Malcom Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem sucedidas, como Bill Gates, os Beatles e Mozart, para provar a ideia de que ‘ninguém se faz sozinho’.

Aqui você verá que, mais importante do que entender como essas pessoas são, é saber qual o contexto em que elas foram inseridas. Qual sua cultura, onde nasceram, quando, quem são seus amigos e família… Pois tudo isso exerce um impacto no padrão de qualidade das realizações humanas.

De acordo com Outliers, para se alcançar a excelência em qualquer atividade são necessárias 10 mil horas de prática nesta atividade.

E aí, topa o desafio?

Senso de comunidade impacta em sua saúde

É comum a crença de que pessoas saudáveis comem bem, exercitam-se, além de possuir bons genes. No entanto, o livro Outliers, de Malcolm Gladwell, garante que não é bem assim.

Gladwell questiona: como é possível que uma grande parcela da população seja extremamente saudável, sem prestar atenção nestas premissas? Segundo ele, um estudo realizado na cidade de Roseto, EUA, provou que o senso de comunidade, por incrível que pareça, tem impacto significativo na boa saúde das pessoas e em seu bem-estar.

Um fator que pesava a favor da população daquela cidade era a cultura igualitária que prevalecia no local. Os moradores cuidavam uns dos outros, dividiam seus alimentos e conviviam em harmonia. O resultado era extremamente positivo para eles, mesmo que não cultivassem hábitos saudáveis.

O mês do seu aniversário e as suas chances de sucesso

outliers resumo

Você entendeu corretamente. O livro Outliers garante que o seu mês de aniversário influencia as suas oportunidades de se tornar um fora de série.

O autor cita vários exemplos, entre eles, a liga júnior de Hockey, no Canadá. A competição é dividida pelo ano de nascimento das crianças. Ou seja, elas somente jogam com adversários que nasceram no mesmo ano.

Isso pode parecer justo, mas Gladwell lembra que a diferença de desenvolvimento de uma criança que nasceu em Janeiro é muito diferente daquela que nasceu em dezembro, mesmo que seja do mesmo ano.

Ou seja, quase um ano de diferença tem um forte impacto no porte, maturidade e nas habilidades aprendidas pela criança. Isso faz com que as mais velhas sejam escolhidas para o time, enquanto as mais novas daquele ano fiquem no banco de reservas.

O lugar onde você nasceu

outliers livro

Você acredita que as pessoas que nascem nos quatro cantos do mundo, de todas as raças e classes sociais têm as mesmas oportunidades de sucesso? É claro que não. E nesse item, o livro Outliers não trás nenhuma novidade.

Um dos exemplos citados por Gladwell vem da Jamaica, no século 18. Naquela época, as pessoas com pele mais clara, filhos dos relacionamentos dos brancos abastados com a população negra local, eram considerados superiores.

Por causa disso, muitos jamaicanos mestiços puderam frequentar a escola e se libertaram da escravidão. Isso impactou todo o desenvolvimento de classes na Jamaica, resultando na concentração de renda nas mãos dos mestiços, em detrimento da população negra.

Quando o sucesso vem fácil para alguém, é muito provável que esta pessoa tenha tido um grande componente de sorte aleatória – esta foge do controle do indivíduo e o ajuda a ter melhor acesso à educação, empregos e, consequentemente, ao sucesso.

Escola + tempo de estudo = mais sucesso

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Segundo Outliers, quanto mais tempo você gasta na escola, mais sucesso você terá. E quando o aluno passa muito tempo na escola e, ao chegar em casa, ainda tem que estudar ‘por fora’, a situação é ainda melhor. Além de aprender e condicionar a mente, isso cria disciplina e ajuda o aluno a avançar além da média.

Mas, se estudar faz bem, as férias também têm o seu valor. Gladwell afirma que alguns estudos comprovam o impacto das férias no sucesso acadêmico. Por exemplo, um estudante de uma família rica que é submetido a um teste logo após as férias tende a ter uma performance melhor do que seus colegas menos favorecidos. Isso ocorre porque, geralmente, ele viaja e vive experiência culturais diferentes, adquirindo novos conhecimentos.

Porém, o mais importante, ressalta o livro Outliers,  é notar que, quanto mais tempo dedicado aos estudos, maior a performance do aluno na faculdade, independentemente da sua classe social.

Sua cultura influencia sua atitude

As pessoas tendem a associar estereótipos ao lugar onde a pessoa nasceu, vive e foi criada. Já ouviu uma piada de português? É disso que o livro Outliers está falando.

Mas é importante analisar as estatísticas e pesquisas para entender de onde vêm estes estereótipos. Por exemplo, nos Estados Unidos, acredita-se que a população do Sul é mais agressiva e a população do Norte é mais pacífica. Você certamente conhece muitos outros exemplos, não é mesmo?

Gladwell cita o caso de Kentucky, EUA. Nesse Estado, no século 19, os homens usavam armas para proteger a honra das suas famílias e isso criou uma cultura onde a reputação e a autoafirmação eram essenciais.

Essa cultura foi passada de geração para geração e isso faz com que o temperamento sulista seja menos inclinado a aceitar pequenas brincadeiras e ofensas.

A lei das 10 mil horas

outliers

As pessoas fora de série não nascem gênios. Segundo Gladwell, apesar da genética afetar a inteligência as pessoas, a genialidade é resultado de dedicação extrema à prática. Ou seja, o sucesso exige uma prática de 10 mil horas. Isso significa dedicação total por aproximadamente 3h a cada dia, ao longo de 10 anos.

Mesmo que você seja talentoso e dedicado, vai precisar de muita prática, adverte o livro Outliers. E você também vai precisar de um ambiente que lhe permita dedicação consistente por horas a fio.

Assim, se você quer desenvolver sua maestria em algo, esteja preparado para sacrificar sua vida social, potenciais empregos e diversões…  enfim, tudo o que faz com que muitas pessoas nunca consigam chegar às 10 mil horas de prática.

Fazer o que gosta amplia as suas chances de sucesso

Você é muito mais propenso ao sucesso ao fazer uma atividade que realmente ama. Quanto mais realizadas no trabalho, mais as pessoas se sentem inspiradas a pensar de forma criativa e desenvolver suas habilidades.

Empregos que tenham um propósito para o profissional tendem a ser mais difíceis e desafiadores, mas também trazem um maior senso de satisfação e oportunidades para inovação. Por exemplo, a existência de um propósito teve um grande impacto na vida dos imigrantes judeus nos Estados Unidos.

Enquanto os imigrantes mexicanos e italianos se viravam como empregados domésticos, fazendeiros e nas linhas de produção por quase toda sua vida, os imigrantes judeus escolheram um caminho diferente, com foco no comércio. Eles criavam negócios próprios, comércios, fábricas e isso lhes dava autonomia para entender melhor o contexto americano e encontrar novas oportunidades, crescendo seu poder econômico nos Estados Unidos.

O jeito como você cria seu filho impacta o sucesso dele

outliers livro download

Em um famoso experimento focado em acompanhar, ao longo do tempo, a vida de crianças geniais, com QIs acima de 140 pontos, surgiu uma descoberta interessante. Muitas delas falharam e não tiveram sucesso, mesmo com todo seu potencial.

O que ocorreu foi que as crianças que “ficaram pra trás” não contaram com o benefício de ter um ambiente familiar que os ajudasse a desenvolver suas habilidades.

De acordo com o livro Outliers, outro estudo mostrou que pais mais presentes levam as crianças a se desenvolverem melhor socialmente. Por outro lado, os pais mais ausentes tendem a ajudar as crianças a se desenvolverem para um futuro de maior sucesso.

O impacto do seu QI

Sim, o QI das pessoas é um diferencial, mas o impacto dele é muito menor do que tendemos a acreditar. Gladwell observou as políticas de cotas raciais de algumas universidades americanas. Apesar de os estudantes negros terem menos qualificação que os brancos no momento da admissão na faculdade, eles tendem a ter o mesmo nível de sucesso dos seus colegas brancos após o diploma.

O fenômeno se repete na seleção de alunos para o grupo das melhores universidades dos Estados Unidos, a chamada Ivy League. Ou seja, ser um gênio não coloca ninguém, automaticamente, nas melhores universidades e não é uma garantia de sucesso.

Outro aspecto importante é que criatividade tem um papel fundamental na realização de feitos relevantes, na inovação e nas invenções. Ganhadores de prêmios Nobel, por exemplo, nem sempre têm QIs de nível genial. Sua criatividade permitiu que eles fossem capazes de criar algo novo.

Quer ter sucesso? Trabalhe duro

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Já ouviu alguém falar que japoneses e chineses são ninjas na matemática? Você acha que eles nascem com um dom para isso? A verdade é que eles vivem uma cultura em que o sucesso é derivado do trabalho duro e do esforço, que prevaleceu por gerações.

Dominar matemática tem muito mais relação com a atitude e a disciplina do que com a aptidão do aluno.Outro aspecto importante é que, no Oriente, o sistema numérico é muito mais intuitivo.

Comunicação eficiente evita erros

Na maioria dos acidentes de avião, um dos fatores de maior impacto é a falha humana. Isso ocorre mesmo quando os pilotos, que passaram por milhares de horas de treinamento, possuem experiência e certificações.

Os erros mais comuns cometidos pelos pilotos se relacionam à comunicação entre eles e os controladores de tráfego no solo. E, numa situação emergencial, a comunicação tem um papel fundamental para que o problema seja corrigido e a segurança dos passageiros fique preservada.

Citações do autor em Outliers

Outros livros de Malcolm Gladwell no 12min

Você curtiu o resumo do livro Outliers? Gladwell é autor de várias obras e nós selecionamos três, no 12min, que certamente você irá adorar. Eles estão no formato microbook ou audio book. Pegue aí!

O Ponto da Virada

Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

Davi e Golias

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Os 5 Desafios das Equipes

Você está convidado a dar uma pausa na correria do cotidiano para refletir sobre liderança e as cinco disfunções que desestabilizam um time. O autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni é um especialista no assunto e vem apoiando empresas nos quatro cantos do planeta no caminho do crescimento.

os 5 desafios das equipes pdf

Nesse livro, que integra a sua coleção de best-sellers, Lencioni destaca que a chave para o sucesso não está na tecnologia, nas finanças ou na estratégia. Pelo contrário, segundo ele, o maior tesouro de uma organização são as pessoas e a capacidade delas de trabalharem em equipe

Patrick Lencioni garante que um time composto por profissionais fortes e que se movem na mesma direção é capaz de promover mudanças significativas. Mas o que parece simples na teoria, nem sempre funciona redondinho na prática. Afinal, uma equipe é formada por pessoas imperfeitas. 

Então, você está interessado em saber como impulsionar a produtividade das suas equipes, evitando assim uma série de comportamentos que viciam as pessoas e prejudicam os resultados? Você pode continuar lendo Os Cinco Desafios das Equipes aqui. Vamos lá!

Resumo do Livro

Todas as equipes possuem alguns desafios que são inerentes à própria natureza do trabalho em grupo. E para conseguir lidar bem com esses desafios, é importante saber como ser um bom líder.

A chave para o sucesso está neste ponto – em melhor lidar com o acaso e com as imperfeições de cada grupo com que se trabalha e se entra em contato.

Se você está buscando ser uma pessoa mais completa, uma liderança mais capaz, ou apenas entender como melhor extrair o potencial de um time, adivinha só: A leitura a seguir é toda sua.

Siga conosco até o final e aproveite!

Os 5 Desafios das Equipes

De acordo com Patrick Lencioni,  existem 5 armadilhas naturais (que ele chama de disfunções) que impedem as pessoas a trabalharem como uma equipe. São elas:

  1. Falta de confiança
  2. Medo de conflitos
  3. Falta de comprometimento
  4. Evitar responsabilizar os outros
  5. Falta de atenção aos resultados

O livro Os 5 Desafios das Equipes afirma que essas disfunções não podem ser avaliadas isoladamente. Afinal, uma está relacionada à outra e quando uma se manifesta há o comprometimento do trabalho em geral. 

Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas disfunções!

Disfunção 1: Falta de confiança

os 5 desafios das equipes resumo

“Confiar é saber que quando um membro da equipe o pressiona, ele faz isso porque se importa com a equipe”, afirma Patrick Lencioni. Por outro lado, garante, “equipes que não confiam desperdiçam quantidades excessivas de tempo e energia, gerenciando comportamentos e interações dentro do grupo”.

Assim, confiança é a base de um verdadeiro trabalho de equipe. Sem ela, não há entendimento e nem cumplicidade, logo, inviabilizando o trabalho. Nesse cenário, prevalece a falta de debates e troca de ideias e experiências. 

De acordo com Os 5 Desafios das Equipes, o alicerce da confiança é construído quando as pessoas expõem suas fraquezas, faltas de habilidades, problemas interpessoais e erros. Ou seja, a única maneira de superar a falta de confiança é passando por cima da necessidade de sermos invulneráveis. Deste modo, as pessoas põem a energia e a atenção no trabalho. 

O autor assegura que quanto maior a exposição frente aos outros, mais desenvolvida será a inteligência emocional, uma característica importante ao lidar com pessoas.

Características de equipes com falta de confiança

  • Escondem suas fraquezas e seus erros uns dos outros.
  • Hesitam em pedir ajuda ou dar feedbacks.
  • Hesitam em oferecer ajuda a pessoas que atuam fora de suas áreas de responsabilidade.
  • Tiram conclusões precipitadas sobre as intenções e aptidões dos outros.
  • Não reconhecem nem exploram as experiências e habilidades uns dos outros
  • Perdem tempo e energia controlando o próprio comportamento, para causar boa impressão.
  • Guardam mágoas.
  • Temem as reuniões e encontram motivos para não compartilhar algum tempo com os colegas.

Características de equipes onde existe confiança

  • Admitem suas fraquezas e seus erros.
  • Pedem ajuda.
  • Aceitam perguntas e informações sobre suas áreas de responsa­bilidade.
  • Dão uns aos outros o benefício da dúvida, antes de chegar a con­clu­sões negativas.
  • Assumem riscos, dando feedback e oferecendo ajuda.
  • Valorizam e exploram as experiências e as habilidades uns dos outros.
  • Investem tempo e energia em questões importantes, não em politicagens.
  • Oferecem e aceitam desculpas sem hesitar.
  • Anseiam pelas reuniões e por outras oportunidades de trabalho em equipe.

Ferramentas do líder para facilitar a confiança na equipe

  1. Exercícios de histórias pessoais: o objetivo é estimular a empatia, a compreensão e desestimular comportamentos imprecisos.
  2. Exercícios de eficiência da equipe: os integrantes identificam a contribuição mais importante em cada um de seus colegas, assim como as possibilidades de melhorias, com foco no bem do grupo.
  3. Perfis de preferência de personalidade e de comportamento: o objetivo é oferecer descrições comportamentais práticas e cientificamente válidas dos membros de uma equipe, segundo suas diversas maneiras de pensar, falar e agir, sem qualquer julgamento.
  4. Programas de feedback 360º: os membros da equipe fazem julgamentos específicos e críticas construtivas uns aos outros, identificando seus pontos fortes e fracos.
  5. Exercícios experimentais em equipe: benefícios derivados de rigorosas e criativas atividades ao ar livre, envolvendo apoio e cooperação coletiva.

Disfunção 2: Medo do conflito

os 5 desafios das equipes uma história sobre liderança

O autor de Os 5 Desafios das Equipes explica que relacionamentos duradouros dependem de conflitos produtivos para evoluir. Isso vale para amizades em geral, casamentos, paternidade e negócios. Mas um bom conflito não significa ganhar um debate, e sim ouvir atentamente as idéias da outra pessoa e considerar o ponto de vista dela.

Já o medo do conflito construtivo está intimamente ligado à falta de confiança, porque impede os debates acalorados e saudáveis para o crescimento de uma empresa. O que ocorre, de fato, é que a maioria das pessoas evita o conflito em nome da harmonia do grupo. Mas o que colhem com isso é tensão. E por não poderem falar abertamente, elas partem para as conversas paralelas e as famosas panelinhas.

Características de equipes que fogem dos conflitos

  • Têm reuniões chatas e cansativas.
  • Criam ambientes onde prevalece a política de ataques pessoais.
  • Ignoram assuntos controversos mas que são relevantes para o sucesso do time.
  • Não exploram todas as opiniões e perspectivas dos integrantes da equipe.

Características de equipes que se envolvem em conflitos construtivos

  • Tenha reuniões animadas e interessantes.
  • Extraia e explore as idéias de todos os membros da equipe.
  • Resolva problemas reais rapidamente.
  • Minimizar a política.
  • Coloque tópicos críticos na mesa para discussão.

2 dicas para sanar o medo do conflito construtivo

  • Traga à tona discórdias enterradas, tocando em questões delicadas, porém, necessárias.
  • Estimule uns aos outros a não se retirarem de um debate saudável, lembrando-os da importância desse comportamento.

Disfunção 3: falta de comprometimento e incapacidade de assimilar o que ficou decidido

os 5 desafios das equipes resumo pdf

O compromisso ampara-se nas duas disfunções anteriores. Ou seja, você precisa de confiança para produzir conflitos produtivos. E os conflitos produtivos abrem possibilidades para que as pessoas se comprometam com clareza e aceitação.

De acordo com o autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, “quando as pessoas não expressam suas opiniões e não sentem que foram ouvidas, elas realmente não embarcam. Alguns ficam estagnados, dependendo da unanimidade e, sem expressar opiniões, raramente as decisões são satisfatórias”.

Características de equipes que não se comprometem

  • Criam ambiguidade entre seus integrantes.
  • Perdem oportunidades por causa de análises excessivas e demora desnecessária.
  • Estimulam a falta de confiança e o medo de errar.
  • Revisitam discussões e decisões inúmeras vezes.
  • Estimulam questionamentos entre seus integrantes.

Características de equipes que se comprometem

  • Mantém clareza em relação a direção e prioridades do time.
  • Alinham todo o grupo em torno de objetivos comuns.
  • Aprendem por meio dos erros.
  • Ficam de olho nas oportunidades.
  • Não hesitam em seguir adiante.
  • Mudam de direção sem culpa.

Ferramentas que podem ajudar a solucionar a falta de comprometimento

  • Mensagem ao final das reuniões, revendo as decisões tomadas e garantindo que todos entenderam e estão na mesma direção.
  • Estabelecimento de prazos para que as decisões sejam tomadas.
  • Realização de contingência e análise do pior cenário possível, a fim de reduzir os medos, criando a mentalidade de que decisões erradas podem ser contornadas.
  • Desenvolvimento da capacidade de tomar decisões em situações de baixo risco é uma boa dica para equipes que temem o comprometimento.

Disfunção 4: evitar responsabilizar os outros

os cinco desafios das equipes patrick lencioni download

Em seu livro Os 5 Desafios das Equipes, Lencioni afirma que “quando alcançamos clareza e aceitação, é então que devemos nos responsabilizar pelo que fazemos, por altos padrões de desempenho e comportamento. E, por mais simples que pareça, a maioria dos executivos odeia fazê-lo, principalmente, quando se trata do comportamento de um colega”.

O autor ressalta que, uma vez decidido o objetivo coletivo, as pessoas devem responsabilizar uns aos outros para que não haja desvios. Ter medo de assumir essa postura mostra o quanto uma equipe está desestruturada. 

Características de equipes que evitam responsabilizar os outros

  • Criam ressentimento entre os integrantes que possuem diferentes padrões de desempenho.
  • Estimulam a mediocridade.
  • Não cumprem prazos.
  • Jogam para o líder o fardo de ser a única fonte de disciplina.

Características de equipes em que todos cobram responsabilidade uns dos outros

  • Fazem com que cada integrante que tenha um mau desempenho sinta-se pressionado a melhorar.
  • Identificam problemas em potencial com rapidez, por meio do questionamento das abordagens uns dos outros, sem hesitação.
  • Estabelecem o respeito entre todos os integrantes.
  • Evitam a burocracia excessiva em relação ao controle do desempenho e às ações corretivas.

Disfunção 5: falta de atenção aos resultados

patrick lencioni

Quando os integrantes de uma equipe evitam responsabilizar os outros, a tendência é priorizar o reconhecimento individual, reduzindo o foco no sucesso coletivo. Nesse caso, os prejuízos aparecem, é claro, nos resultados da equipe.

Questões como ego, sucesso na carreira ou reconhecimento podem motivar uma atitude individualista, quando somada às outras disfunções apontadas. Logo, todos devem adotar um conjunto de objetivos comuns e usá-los para tomar decisões coletivas todos os dias.

Assim, autor de Os 5 Desafios das Equipes garante: “torne os resultados que precisamos alcançar tão claros que ninguém consideraria fazer algo puramente para melhorar seu status ou ego individual. Porque isso diminuiria nossa capacidade de alcançar nossos objetivos coletivos. Todos nós perderíamos”.

O que ocorre nas equipes que não estão focada em resultados

  • Ficam estagnadas e não crescem.
  • Não conseguem acompanhar e/ou vencer os concorrentes.
  • Perdem os funcionários focados em realizações.
  • Incentivam os membros da equipe a se concentrarem em suas próprias carreiras e objetivos individuais.

Características de equipes focadas em resultados coletivos

  • Mantêm os funcionários orientados para resultado.
  • Tiram o foco do comportamento individualista.
  • Curtem o sucesso e sofrem com os fracassos.
  • Evitam distrações.

O autor enumera dois comportamentos que podem elevar a atenção aos resultados: analisar e proclamar publicamente os resultados esperados e associar recompensas com resultados coletivos.

Conclusão

Apesar de parecer algo simples, o sucesso da equipe depende de um alto grau de disciplina e persistência, o que poucos times são capazes de reunir. Assim, antes de partir para a ação em sua empresa, avalie bem as pessoas e identifique onde estão de fato os pontos fracos nos grupos.

Os 5 Desafios das Equipes relembra: um time funcional assume suas imperfeições, comemora seus sucessos e admite suas condições de um grupo formado por pessoas.

Continue aprendendo

Então, você gostou do resumo de Os 5 desafios das equipes? Você quer ir mais fundo no seu projeto de conduzir as suas equipes para o sucesso? Lembre-se que os livros serão sempre fortes aliados seus. 

No 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, você encontra uma variedade enorme de obras, dos mais renomados autores. Tudo nos formatos microbook e audiobook. Existe, inclusive, uma categoria específica sobre Liderança.

Nós selecionamos para você uma sugestão de leitura que certamente irá contar ponto a seu favor. Anote aí!

Radical Candor –  Kim Scott

livro radical condor

Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial que, entre outras coisas, trata de obter o equilíbrio ideal entre os excessos de líderes que, de um lado, são obstinadamente agressivos e, de outro, são prejudicialmente empáticos. Nenhum desses extremos parece funcionar bem, sendo necessária a proposição de uma nova metodologia para a gestão de equipes profissionais. Imperdível!

E, aqui no Blog 12min, temos vários posts interessantes. Por exemplo:

Os desafios de gerenciar equipes a distância

Pessoas envolvidas em um mesmo projeto, trabalhando em locais diferentes – algumas vezes, a milhares de quilômetros de distância. Essa tem sido uma realidade cada dia mais comum nas empresas

Resumo do Livro Mais Rápido e Melhor, de Charles Duhigg

Quem não quer ser mais produtivo, aproveitar bem cada segundo e aprender a superar os próprios limites? É justamente isso que o autor do livro Mais Rápido e Melhor nos ensina a fazer. 

Resumo do Livro Be Obsessed or Be Average, de Grant Cardone

Limite é palavra fora do vocabulário, quando o assunto é sucesso. Por outro lado, a obsessão é que vai tirar você da mediocridade e levá-lo ao topo

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você gostou do resumo do livro Os 5 Desafios das Equipes e das nossas dicas de leitura, deixe aqui a sua opinião. E se as informações foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

33 estratégias de guerra pdf

O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

33 estratégias de guerra resumo

Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

33 estratégias de guerra livro

Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

33 estratégias de guerra Robert Greene

Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Radical Candor

Na sua opinião, o que é melhor para uma equipe: um líder obstinadamente agressivo ou um extremamente empático? O livro Radical Candor garante que nenhum dos dois extremos funciona bem sozinho e o ideal mesmo é o equilíbrio entre ambos, criando um mix de elogios e críticas.

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Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial, criada pela ex-executiva do Google, Kim Scott. Ela teve atuação marcante, também, em outra poderosa empresa, a Apple, antes de lançar o seu método, que você vai conhecer melhor, aqui, nesse post.

Resumo do Livro

A liderança é a chave para o sucesso de um gestor e da empresa que está sob seu comando. Um passo errado e consequências catastróficas podem advir para a empresa.

Com a concorrência alta que é enfrentada nos dias de hoje, vemos que ser um bom gestor tem se tornado cada vez mais difícil, mas ainda assim, longe de ser impossível.

Se você está a procura de uma melhor forma de gerir sua equipe, ou se deseja estudar gestão, precisamos te informar que esta leitura é indispensável para você.

Caso você só esteja buscando inspiração, recomendamos também. Você vai encontrar muita por aqui.

Criticar ou calar-se

“Se você não tem nada de bom para dizer a alguém, não diga nada”. Provavelmente, você já ouviu esse conselho. Segundo o livro Radical Candor, embora essa máxima possa funcionar entre familiares, amigos e comunidade, ela pode ser desastrosa no ambiente empresarial.

É isso mesmo, ou seja, você não entendeu errado. O método desenvolvido por Kim Scott defende que o líder deve oferecer feedbacks, construir um ambiente profissional e incentivar todo o time a ser radicalmente sincero, sem medo e sem culpa.

Está interessado em conhecer mais sobre o Radical Candor? Então, você pode continuar lendo o resumo aqui ou baixar o PDF ao lado! Vamos adiante!

Ilustrando o Radical Candor?

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Scott usa um fato pessoal mesmo para ilustrar o seu método, o Radical Candor. Ela havia acabado de se juntar ao time do Google e fez uma apresentação para fundadores e CEO sobre os números do Google AdSense.

Ela estava nervosa, sim, mas tinha resultados positivos para mostrar. Na verdade, ela tinha em mãos um grande sucesso. No entanto, após a apresentação, sua superior imediata, Sheryl Sandberg a convidou para um feedback.

Sandberg começou elogiando o excelente desempenho da equipe e a apresentação. Mas… Isso mesmo, tinha um “mas” e, então, Scott sentiu que nem tudo estava 100% perfeito. E foi exatamente o que ocorreu, ou seja, ela foi criticada pela mania de dizer “hmmm” com muita frequência.

A chefe perguntou se isso era sinal de nervosismo e sugeriu que o Google contratasse um treinador para ajudá-la a se expressar melhor. Scott não achou o comentário relevante e desconsiderou a proposta. Assim, a chefe foi obrigada a ser extremamente sincera e explicar que aquele som a fazia parecer idiota.

Se a chefe de Scott não tivesse tido tão franca e direta, talvez ela nunca identificaria e corrigiria o problema.

A matriz Radical Candor

Ser sincero com a equipe nem sempre é tarefa fácil. E ser radicalmente sincero é ainda mais difícil para as lideranças. No entanto, Scott desenvolveu o seu próprio jeito, ou seja, ela criou um gráfico simples, dividido em quatro quadrantes.

Em sua matriz, o eixo vertical aponta para “cuidar das pessoas” e o eixo horizontal para “desafiar diretamente”. Assim, o ideal é que os feedbacks estejam no quadrante superior direito. Ou seja, exatamente onde se encontra o Radical Candor, ou a Sinceridade Radical.

Cuidar das pessoas

Sandberg somente pode ser franca com Scott porque ela se importava com o fato da funcionária parecer idiota perante os demais. 

E a autora garante que sua chefe deu outras demonstrações, visando promover o seu bem-estar e não focando apenas nos resultados. Por exemplo, quando a encorajou a tirar alguns dias de folga para cuidar de um parente doente.

Segundo o livro Radical Candor,  o ato de “cuidar das pessoas”, torna muito mais fácil dar o próximo passo como um bom líder.

Desafiar diretamente

Dizer ao outro qualquer coisa que não soe como imediatamente positiva é algo reprovado em nossa cultura ocidental, garante Scott. Mas segundo ela, cabe ao líder empresarial ser sincero e bem claro sobre o que não está funcionando. Ou seja, apontar as falhas da equipe é uma obrigação moral.

Entendendo cada quadrante

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Empatia Danosa

Para não causar tensões ou desconforto entre os membros da equipe, muitos líderes apelam por evitar a verdade em troca do bem-estar geral. Isso é o que Scott chama de “Empatia Danosa”.

Líder que não é sincero com sua equipe, tem uma equipe que não é sincera com ele. Assim, ninguém sabe o que se passa na cabeça do colega ao lado. Sem sinergia, sem conexão, a máquina não funciona direito.

A “Empatia Danosa” aparece como uma das maiores causas do baixo desempenho dos funcionários.

Falsidade Manipuladora

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Aqui, a palavra-chave é a falsidade. Nesse quadrante, o líder manipula pessoas e situações, sempre em busca de algum ganho pessoal. Ele engana a equipe, fazendo-se de “bonzinho”. 

Preocupado com a opinião dos outros, esse líder nunca é sincero. Afinal, a sinceridade pode irritar e desagradar as pessoas. E, então, em vez de perguntá-las sobre o que pensam e expressar sua opinião quando discorda delas, ele passa a agir sorrateiramente.

Agressão Obstinada

Ao desafiar um colaborador diretamente, sem se preocupar sinceramente com o seu desenvolvimento, você cairá no quadrante da “Agressão Obstinada”. Isso é ruim, mas ainda é melhor do que não fazer nada. Pelo menos, o líder deixa bem claro para a equipe o que pensa sobre a performance de cada um.

Muitos líderes descem para os quadrantes “Empatia Danosa” e “Agressão Ofensiva” simplesmente porque não querem ser vistos como agressivos.

Radical Candor – Sinceridade Radical

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A Sinceridade Radical resulta da combinação entre cuidar das pessoas e as desafiar diretamente. Ela exige que os líderes entendam que criticar honestamente os colaboradores não é sinônimo de maldade.

Entretanto, como colocar isso em prática? Scott criou um acrônimo para ajudar seus leitores a se lembrarem desses princípios: HUIDP.

  • H = Humilde
  • U = Útil
  • I = Imediata
  • D = Direta (em particular, quando for criticar; publicamente, para elogiar).
  • P = não levar para o lado Pessoal (Sandberg não lhe disse “você é uma idiota”, mas “você parece idiota quando faz esse som”: há uma grande diferença nisso).

Vamos focar então no eixo Radical Candor. 

Estimulando a cultura da Sinceridade Radical

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Em seu livro Radical Candor, Scott sugere colocar o quadrante em um post e explicar detalhadamente para a equipe o seu significado.

Depois, uma dica é usar adesivos coloridos, por exemplo, uma cor para elogios e outra para as críticas. Peça a cada funcionário para colar, no gráfico, as anotações no espaço correspondente às suas últimas interações. 

A autora alerta para evitar agir como ingênuos bem-intencionados, o que é altamente prejudicial. Segundo ela, o seu próprio aprendizado veio da forma mais difícil, quando tentou atuar, durante muito tempo, como mediadora entre profissionais que, claramente, jamais deveriam trabalhar juntos.

Assim, ao tentar agir diplomaticamente, ela criou um ambiente tóxico, exatamente o que se tentava evitar. A postura ideal do líder, nesses casos, consiste em insistir no diálogo franco entre os colegas – antes de envolver-se diretamente.

Se depois de todo esse esforço, o problema continuar, o líder deve se envolver – mas, sempre na presença de ambas as partes.

Encoraje as pessoas a reclamarem 

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As pessoas devem saber que elas podem sim criticar seus superiores. E que não serão penalizadas por isso. Uma dica do livro Radical Candor é a reunião periódica. Nesse encontro, os funcionários podem criticar, elogiar, recomendar, sugerir e orientar os chefes.

Mas informe os gestores primeiro de que haverá a reunião e dê tempo a eles para se acostumarem com a ideia. Mostre que essa é uma iniciativa boa para todos.

Em seguida, esclareça novamente para as equipes que o objetivo da reunião é ajudar os seus chefes a serem melhores profissionais. Esse não pode ser um momento de promover vinganças pessoais ou “caça às bruxas”.

No livro Radical Candor, Scott sugere repassar todas as críticas ao chefe sem, necessariamente, identificar os respectivos autores.

Controle o clima

A coisa pode ficar tensa no início e exigir uma interferência. Veja algumas sugestões do livro Radical Candor que podem funcionar para evitar/apagar incêndios:

  • Tome notas você mesmo (não delegue essa tarefa a ninguém) e envie as informações registradas ao chefe em questão. Informe a todos os envolvidos que você compartilhará os registros.
  • Lembre a equipe que mudar um comportamento não é tarefa de um dia para outro. Assim, ninguém deve esperar uma transformação de 180º imediatamente.
  • Elabore uma lista de desejos, com duas ou três coisas principais que o chefe pode fazer diferente e apresente-a a ele.
  • Monitore de perto se o chefe vem trabalhando nessas questões.
  • E para evitar que a reunião se transforme em uma terapia de grupo, force a equipe a hierarquizar os desafios a serem enfrentados.

Cuide de si mesmo primeiro

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Você não será capaz de se importar e cuidar dos outros, se antes não cuidar de si mesmo. Isso é como num avião, quando as máscaras de oxigênio caem. Nesses casos, se você que ajudar alguém ao seu lado, precisa se certificar de colocar a sua máscara primeiro.

Scott ressalta que cada líder tem a sua “máscara de salvação”. No caso dela especificamente, em um momento muito estressante de sua carreira, percebeu que a coisa mais importante que poderia fazer pela sua equipe não era contratar profissionais altamente gabaritados. Na verdade, era correr todas as manhãs!

E quando você assume esse compromisso consigo mesmo, é preciso respeitá-lo e cumpri-lo, mesmo que caia uma “chuva de granizo”.

Atenção aos detalhes

“Pequenas” ações podem impactar fortemente na definição dos valores e na criação da cultura organizacional. Assim, a autora sugere atenção especial ao ambiente de trabalho. Scott cita o exemplo do Vale do Silício, famoso por seus escritórios extravagantes e refeições preparadas por chefs de cozinha premiados.

Você deve estar pensando que isso é muito pra você. Não tem problema. Faça algo que esteja de acordo com a sua realidade. Que tal servir um cafezinho da marca que seus funcionários gostam? Você pode também acrescentar uns saquinhos de chá.

Ou seja, de acordo com o livro Radical Candor, a rotina de trabalho é o que, verdadeiramente, define o sucesso ou o fracasso de uma cultura organizacional.

Se você quer ir mais longe no tema cultura organizacional, temos aqui no blog 12min um artigo especial que relaciona livros sobre cultura organizacional sensacionais. Vale a pena conhecê-los!

Continue aprendendo

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Você gostou de conhecer a metodologia Radical Candor? Se quer saber mais sobre o assunto, acesse o microbook dessa obra no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Lá você encontrará exemplos bastante enriquecedores.

O 12min disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca! Tudo nos formatos microbook e audio book. 

Você ainda pode acessar pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E já que a autora de Radical Candor iniciou seu sucesso profissional no Google, que tal conhecer um pouco mais sobre o lado de dentro dessa poderosa empresa. Então, pegue aí a nossa sugestão de leitura para hoje.

Como o Google Funciona – Alan Eagle & Eric Schmidt & Jonathan Rosenberg

Livro Como Funciona o Google

Nesse livro, os autores explicam como essa gigante focou o seu negócio no capital humano, fazendo dele o seu grande diferencial. Com essa estratégia, a Google tornou-se uma das empresas mais inovadoras do mundo e também desenvolveu uma cultura única, que fez com que seus funcionários se orgulhassem de trabalhar lá. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu os ensinamentos de Kim Scott, em Radical Candor, e também as nossas dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!