Você sabe quais são os tipos de sociedade empresarial?

Está pensando em se aventurar no mundo dos negócios? Se a resposta é sim, temos informações valiosas nesse post para você. Afinal, conhecer os tipos de sociedade empresarial é requisito indispensável antes de se fazer os primeiros investimentos.

tipos de sociedade

O cenário econômico brasileiro tem levado muita gente a apostar do negócio próprio. Segundo levantamento do Sebrae, o Brasil tem hoje 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE).

Paralelamente ao nascimento dos novos empreendimentos, existe outra estatística nada positiva. Ou seja, 1 em cada 4 empresas fecha antes de completar 2 anos de vida, também, de acordo com o Sebrae.

As causas dessa morte prematura de empresas brasileiras tem várias razões, entre elas, a crise político-econômica, excesso de burocracia e falta de informações em geral.

Desta forma, definir em qual tipo de sociedade empresarial seu negócio se enquadra lhe permitirá programar a ações adiante. Com isso, aumentam as suas chances de acerto.

Mas o que é uma sociedade empresarial

tipos de sociedade

As sociedades empresariais estão definidas nos artigos 1309 a 1312 do Código Civil. Elas nada mais são do que um grupo de pessoas que se juntam para exercer uma atividade econômica. Isso pode ocorrer por meio da produção de algo ou comercialização de produtos ou serviços.

5 tipos de sociedade empresarial comuns no Brasil

tipos de sociedade

Sociedade Simples

Trata-se do modelo mais básico de sociedade empresarial. Ela é muito usada pelos profissionais liberais e prestadores de serviços, como médicos, dentistas, escritores, advogados etc.

A sua principal característica é o fato de que atividades a serem exercidas devem estar relacionadas à prestação de serviços de natureza intelectual e/ou cooperativa. Desta forma, os profissionais – que podem ser dois ou mais parceiros – atuam exatamente em suas profissões.

A sociedade simples não está sujeita a processos de recuperação judicial. Sua constituição é realizada no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas e não passa pela Junta Comercial.

Sociedade Anônima (S/A)

Esse é um tipo de sociedade empresarial mais complexo, com regulamentações específicas. É adotado, geralmente, pelas grandes empresas. São aquelas que vêm com o S/A na frente do nome da companhia.

Para formar uma sociedade anônima, são necessários, no mínimo, dois diretores, acionistas ou não, mas que moram no Brasil. Todos os integrantes têm os seus anonimatos assegurados. Ou seja, os nomes deles não constam no contrato social da empresa.

Outra características é que “a sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios (acionistas) será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas”.

O capital da empresa pode ser aberto ou fechado.

Sociedade Limitada (LTDA)

Esse é um tipos de sociedade empresarial mais usado no Brasil, indicado para empresas de pequeno porte. Um dos motivos está, principalmente, na simplicidade de registro e administração.

Outra característica da Sociedade Limitada é que a responsabilidades dos sócios são definidas com base no seu capital social. Assim, o patrimônio pessoal deles fica protegido em caso de dívidas, falência ou dissolução do negócio.

O administrador de uma LTDA não precisa ser necessariamente um dos sócios. Ou a empresa pode ser administrada por um grupo de sócios. No entanto, tudo deve constar no Contrato Social.

Os sócios de uma Sociedade LTDA podem ser pessoa física ou jurídica, brasileira ou estrangeira.

Sociedade em Nome Coletivo

Nessa modalidade, apenas pessoas físicas podem participar e a responsabilidade é dividida de maneira igual entre os sócios. Todos eles têm responsabilidades ilimitadas. Outra característica é que a administração da empresa não pode ser terceirizada.

Entre os diversos tipos de sociedades, essa é aquela em que no nome social constam os nomes do sócios, seguido da nomenclatura “& Cia” ou “Companhia”.

Sociedade em Conta de Participação

Nesse caso, a sociedade somente pode ser realizada para fins comerciais. Para isso, um dos sócios deve ser, obrigatoriamente, um comerciante.

Esse é um dos tipos de sociedade com uma característica peculiar na distribuição das responsabilidades. Ou seja, um dos sócios é que responderá juridicamente pela empresa e por sua administração. O demais são considerados sócios participativos – antigamente chamados de sócios ocultos.

Outros tipos de sociedade empresarial

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Sociedade Cooperativa

Trata-se de um tipo de sociedade que exige uma quantidade mínima de 20 sócios. As responsabilidades de cada um podem ser limitadas (respondem apenas pelas suas ações) ou ilimitadas (têm obrigações sociais do negócio como um todo).

A sociedade Cooperativa é voltada para a prestação de serviços, sem fins lucrativos. Ela possui natureza civil e não está sujeita a falência.

Outra característica marcante está no estilo de gestão, que é totalmente democrático.

Sociedade em Comandita Simples

Entre os diversos tipos de sociedade, a modalidade em Comandita Simples é pouco usada no Brasil. Os seus sócios são divididos em duas categorias: Comanditários e Comanditados.

O Comanditário é responsável pelo valor da respectiva cota. Ele participa apenas com o capital e não está autorizados a exercer cargos administrativos e nem se envolver na função social da empresa.

Já o Comanditado é responsável solidário e pessoa física. Ele participa com o capital e com a administração.

A entrada de um novo sócio deve ser validada por todos os demais sócios já existentes.

Sociedade Comandita por Ações

Essa é uma sociedade em que o capital social é dividido por cotas, como ocorre com a Sociedade Anônima. A diferença entre esses dois tipos de sociedade está na forma de operar. Ou seja, não ocorre de maneira conjunta com seus acionistas, mas por meio de firma ou de denominação.

Os sócios podem nomear mais de um diretor. Nesse caso, porém, o processo e escolha são definidos no ato de constituição da sociedade. Os sócios administradores assumem responsabilidade ilimitada sobre as funções sociais.

Os bens pessoais dos diretores apenas são impactados, no caso de falência, após ser esgotado o capital social da empresa.

Sociedade de Advogados

Trata-se de uma sociedade voltada para o segmento de advocacia. Ela é orientada pelo Estatuto da Advocacia e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ao contrário das demais modalidades, que devem manter os registros na Junta Comercial ou no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, a Sociedade de Advogados faz os registros e arquivos da empresa na unidade da OAB da sua área de atuação.

Agora que você já conhece o quais os tipos de sociedade mais comuns no Brasil e as suas principais particularidades, que tal ir um pouco mais longe! O Blog 12 MIN tem um post muito interessante sobre as diferenças entre sócio e investidor e como escolher entre eles. Vale a pena checar!

E a dica de leitura da equipe 12MIN para hoje é um guia para ajudar a sua empresa a conseguir clientes. Anote aí:

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares


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Segundo os autores, para uma empresa crescer, mais importante que o produto em si é saber como chegar até os clientes. Distribuição é tudo e esse é o assunto abordado no livro. Traction passa por diversos canais de aquisição de clientes e ajuda você a escolher os melhores para o seu negócio.

Você encontra o resumo gratuito deste livro na plataforma 12min, para leitura online nos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle. Se você preferir, utilize a versão audiobook, para ouvir onde e quando quiser.

Boa leitura!




Do que se trata essa tal de logística?

Você certamente já ouviu falar de logística. Talvez o que você ainda não saiba é que ela tem um peso significativo para o sucesso de qualquer empreendimento. Afinal, estamos nos referindo à aquisição de produtos, armazenamento e transporte até o destino final.

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Uma boa logística garante a entrega certa e no prazo combinado de cada pedido do cliente. Inclui a movimentação rápida e segura desses produtos numa sequência de cadeias. Tudo isso com menor custo e sem perder a eficiência.

Veja o caso da Amazon.com, uma empresa que vem investindo na logística como diferencial de crescimento. Essa poderosa no segmento do e-commerce oferece uma infinidade de produtos. Mas como dar conta de um volume tão grande de pedidos e manter os clientes satisfeitos? A resposta veio em inovação e alto investimento em logística.

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Por exemplo, para cumprir a promessa de entregas expressas no mesmo dia da compra, a empresa apostou em bicicletas, táxis, drones e até mesmo em uma frota própria. Focada em redução de custos e aumento dos lucros, a Amazon.com pegou pesado em tecnologia e nas análises de dados como aliadas em sua logística de sucesso.

Dos militares para as empresas

O termo logística era usado inicialmente pelas bases militares para descrever como eles obtinham, armazenavam e transportavam os equipamentos e suprimentos para as tropas no campo. Mais tarde, foi adotado por empresas de manufatura, referindo-se ao manuseio de recursos e a sua movimentação ao longo da cadeia de suprimentos.

Nos dias atuais, logística empresarial faz parte do dicionário de qualquer empreendedor e deve estar em destaque na lista de prioridades para se obter sucesso. Uma logística ineficiente pode levar a diferentes falhas nas entregas, insatisfação do cliente, prejuízos financeiros para a empresa e até danos para a imagem da marca.

Hoje, fala-se da logística 4.0, focada em obter o máximo de eficiência e menor custo ao longo do processo. Está baseada em: estoque zero, “just in time”, tecnologia (informação em tempo real e de fácil acesso e centros de distribuição inteligentes), visão integrada de toda a cadeia e equipe reduzida.

Por que a logística é tão importante?

Muitos empreendedores sabem o que é logística, mas não têm ideia muito clara da sua importância para o sucesso do negócio. Então, eles concentram seus recursos e energia das equipes em design, produção e ações de vendas e marketing.

Mas o que adianta tudo isso se o produto/serviço não chegar ao cliente integralmente, na hora certa e no local esperado? Se isso ocorrer, seu negócio certamente terá falhado.

No entanto, a importância da logística tem uma abrangência maior. Ela cuida também da aquisição, transporte e armazenamento de matérias-primas, de forma a tornar o negócio menos oneroso e, consequentemente, mais lucrativo.

Os principais componentes de uma boa logística

Instalações físicas

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Espaços reservados para manter os produtos até que eles sejam transferidos para lojas ou entregues aos clientes. São locais na rede de suprimento onde os estoques são armazenados, montados ou fabricados. Geralmente, existem as instalações de produção e aquelas de armazenamento.

A localização da instalação deve ser estrategicamente pensada, uma vez que, quanto mais próxima do cliente, melhor. Essa proximidade reduz o tempo médio de transporte, agregando valor de tempo e melhorando o nível do atendimento.

Estoques

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São produtos e componentes, inclusive em trânsito. O estoque é essencial, diante da dificuldade de se prever a demanda exata do cliente, mantendo assim uma quantidade de produto suficiente e disponível para atender os pedidos, na hora que o cliente precisar.

Agora, se você vende online e não quer ter preocupação com estoques e formas de entrega, o dropshipping pode ser uma alternativa.

Transporte

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Na logística, trata-se da movimentação de produtos ou matérias-primas entre um ponto a outro. Pode ser executada por meios combinados ou não e, ainda, usando rotas diversas. Essas particularidades impactam de forma diferente nos custos, prazo de entrega, confiabilidade, segurança etc.

Por gerar custos financeiros altos, o transporte exige um planejamento detalhado e cumprimento rigoroso do cronograma, para se atender os prazos e satisfazer os clientes.

Informação

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Funciona como conexão entre as diversas etapa do processo e, quando realizada de forma integrada e precisa, permite sintonizar toda a cadeia, para ampliar a lucratividade em geral. Cria oportunidade para que toda cadeia se adapte à realidade do momento e possa agir de forma rápida e assertiva.

São vários os tipos de informações valiosas na logística, entre elas, os pedidos de clientes; prazos de entregas; reposição de suprimentos e de estoques; movimentações na cadeia; faturas etc.

Diferença entre frete e logística

Frete

    • O trabalho é coletar o produto em um determinado ponto e levá-lo a outra unidade ou ao consumidor final.
    • A empresa contratada não participa ativamente do dia a dia do negócio do parceiro.
    • Podem ser contratadas múltiplas empresas para um mesmo serviço.

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Logística

    • Ao contratar esse serviço, a empresa espera não apenas o transporte de um ponto a outro, e sim uma integração à cadeia de suprimentos, com participação nas outras etapas do processo logístico.
    • Com essa integração, as responsabilidades da transportadoras são muito maiores, o que pode, inclusive, causar prejuízos ao negócio se não agirem conforme o planejamento macro.

Desafios da logística brasileira

As empresas no Brasil ainda enfrentam algumas barreiras com a logística, que segundo elas, tornam o comércio caro e contribui para frear a economia do país. Os problemas esbarram principalmente no excesso de burocracia e na infraestrutura precária do transporte, que jogam os custos na logística nas alturas e reduzem a competitividade dos produtos.

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Os principais barreiras, de acordo com as empresas, são:

    • Concentração alta no transporte rodoviário – os problemas nas estradas são inúmeros, com rodovias congestionadas, mal conservadas, inseguras e perigosas.
    • Escassez de profissionais especializados.
    • Poucos colaboradores/parceiros qualificados.
    • Gestão de transporte e distribuição ineficiente.
    • Baixo investimento em tecnologia da informação.
    • Restrições de trânsito em determinados horários, jornada de trabalho etc.

No entanto, o Brasil entrou em 2018 com expectativas positivas para o setor de logística. Entre elas, ações relacionadas à tecnologia e transportes. As empresas da área esperam que essas iniciativas possam aquecer o mercado.

Agora que você já tem as principais informações sobre logística, que tal aprender algumas dicas de como fazer o seu cliente sentir-se importante. Basta ler o resumo da obra Experiência Inesquecível para o Cliente, de Kenneth Blanchard.

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Todas as empresas querem ser conhecidas pelo bom relacionamento e um excelente atendimento ao cliente. Mas muitas delas tropeçam em serviços medíocres. Por outro lado, empresas bem-sucedidas conseguem oferecer uma experiência inesquecível e ter sucesso em seus negócios.

Se você quer aprender como aumentar seus lucros, conquistar mais clientes e mantê-los com a sua marca, leia este microbook, que já está disponível na plataforma 12min.

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Como realizar a contratação de funcionários ideais para sua empresa?

Você sabia que uma pessoa contratada de forma equivocada pode gerar um prejuízo de 2,5 vezes o seu salário? Mesmo que o erro seja corrigido dentro de seis meses, essa é a taxa que esse erro pode gerar. Esses gastos envolvem o tempo perdido na contratação e no processo seletivo, além dos possíveis acertos que você terá que fazer com a pessoa que foi contratada.

Por isso, a contratação de funcionários precisa da sua máxima atenção. Você precisa de pessoas que tenham o perfil da empresa e realmente estejam alinhadas à sua cultura. Nunca conte apenas com um elemento, como a qualificação. Isso porque algumas vagas precisam apenas de uma pessoa que tenha vontade de aprender, por exemplo.

Para realizar contratações inteligentes, é preciso contar com estratégias assertivas. Claro, mesmo contando com especialistas em recrutamento e seleção e tomando todo o cuidado do mundo, pode ser que você acabe fechando um mau negócio. Mas não custa tentar, certo? Confira, a seguir, algumas dicas para contratação de funcionários.

Descrição de vaga

Tudo começa na divulgação da vaga. É preciso detalhar bem tudo o que você espera da pessoa e quais tarefas ela vai executar na empresa. Assim, além de filtrar os candidatos desde o início, você evita que o novo funcionário chegue e tenha suas expectativas frustradas.

Algumas dicas: inclua características ideais de comportamento, alinhadas aos valores da empresa e utilize como referência contratações anteriores que tiveram sucesso. Não se esqueça de incluir os benefícios da empresa para ser mais competitivo.

Networking

Além de escrever um bom anúncio de vaga, conte com a sua rede de networking. Podem existir talentos que não estão ativamente procurando trabalho, mas poderiam se interessar. Converse com colegas da área, participe de eventos, publique em suas redes sociais pessoais. Peça também para outros colaboradores compartilharem e indicarem pessoas.

Toda essa rede de relacionamentos pode facilitar muito a contratação de funcionários e aumenta as chances de encontrar aquela pessoa que vai transformar os caminhos da empresa.

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“Trabalhe conosco”

Pode parecer uma técnica antiga, mas ter uma área para as pessoas enviarem seus currículos pode ser vantajoso. Afinal, quem utilizar essa sessão realmente tem vontade de trabalhar na sua empresa.

Você ainda pode incluir informações sobre a cultura e os valores da empresa, em busca dos candidatos ideais. Veja, por exemplo, a página de vagas da empresa de entretenimento Buzzfeed. Fica claro o quanto a companhia é centrada em pessoas – além da lista de posições em aberto, se vê uma sessão dedicada a demonstrar os colaboradores e escritórios.

Empresa dos sonhos

Por falar em cultura, é muito importante para a contratação de funcionários que você demonstre como é trabalhar aí. Trata-se de uma estratégia de marketing específica, que se empenha em colocar sua empresa nos sonhos dos grandes talentos.

Dessa forma, você verá pessoas alinhadas com o seu propósito se alistando. Essa reputação positiva acaba, por fim, demonstrando também para clientes que fazer negócio com você é incrível.

Currículos

Essa talvez seja a parte mais complexa e que exige mais análise minuciosa no processo de contratação. Mesmo que você siga as dicas que indiquei acima, muitas pessoas vão se candidatar sem estar realmente alinhadas ao que a vaga pede. Isso é normal e compreensível – quem está fora do mercado de trabalho pode precisar de uma oportunidade urgente.

Olhe primeiro o nível de experiência, as qualificações e formação. Depois de realizar a primeira triagem, dê atenção aos seguintes pontos:

    • Experiência: o candidato ou a candidata já trabalhou em empresas do mesmo segmento? Isso pode ser significativo em algumas indústrias.
    • Cultura anterior: quem teve contato apenas com uma cultura mais rígida pode não se dar tão bem no seu ambiente descolado. Ainda assim, talvez o interesse da pessoa seja mudar de ares. Se gostar das qualificações, procure deixar isso claro na entrevista.
    • Lacunas no currículo: existem muitas pessoas que ficaram um tempo sem trabalhar. Investigue um pouco essa questão na entrevista. Enquanto estava sem trabalhar, procurou por uma oportunidade? Ou precisou de umas férias? Dependendo da resposta, você consegue conhecer melhor a possível contratação.
    • Projetos pessoais: quem se dedica a projetos fora do trabalho integral demonstra pró atividade e características empreendedoras. Se você está procurando alguém nesse perfil, procure por isso no currículo.

Observando esses e outros atributos, você consegue selecionar muito melhor os candidatos mais fortes e alinhados com a sua proposta, realizando, assim, uma contratação de funcionários de sucesso.

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Entrevista e testes

A hora da entrevista é crítica. Depois de conferir currículos e entrar em contato, é o momento em que você realmente vai conhecer o candidato ou candidata e sentir se, pessoalmente, ela parece estar alinhada ao perfil da sua empresa.

Você pode começar as entrevistas com profissionais especializados em RH ou com o gestor direto da pessoa. Evite realizar entrevistas com muitas pessoas – imagine que esse momento já é de muito nervoso para o entrevistado! Você precisa deixá-lo confortável para oferecer o melhor de si.

Para o autor do livro Administração de Alta Performance, Andy Grove, ao entrevistar candidatos, você deve focar sempre em medir seu conhecimento, sua performance anterior e identificar potenciais discrepâncias culturais com os valores da empresa. Esses três pontos são principais.

Depois das entrevistas preliminares, você pode precisar realizar um teste de aptidão que determine se a pessoa é qualificada para o trabalho. Aqui, evite testes muito complicados. O que você precisa é alguém com vontade de aprender, com os conhecimentos básicos para realizar as tarefas. Muitas empresas lançam mão de testes de perfil, como o DISC.

Em seguida, você pode fazer outra entrevista, com os donos da empresa, por exemplo. Aqui depende da sua preferência.

Dicas de leitura

E aí, o que achou das dicas? Aprenda mais sobre contratação de funcionários nos livros:

    • Potencializando a Excelência, Robert I. Sutton e Huggy Rao: entenda porquê, para crescer, você precisa de funcionários que sejam “donos do negócio”.
    • Como o Google Funciona, Alan Eagle, Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg: o jeito de contratar da maior empresa de tecnologia do mundo.

Como o Google Funciona(function(d,id){if(d.getElementById(id))return;var scr=d.createElement('script');scr.src='https://widget.12min.com/v0.2.0/widget.js';scr.id=id;d.body.appendChild(scr);})(document,'12min-widget-sdk');window.twelveminInit=function twelveminInit(){};

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Como uma cultura organizacional de uma empresa pode transformá-la

Como uma cultura organizacional de uma empresa

Sabe aqueles cartazes legais que as empresas exibem com a missão, visão e valores? Nada disso gera resultados positivos se os conceitos definidos não forem incorporados por todos, do presidente ao faxineiro.

Incorporar significa entender, aceitar e praticar. É isso que consolida uma cultura organizacional de uma empresa. A compreensão de onde a empresa quer chegar e como vai chegar lá fará toda a diferença, gerando um “movimento” na mesma direção, impactando o clima organizacional, a produtividade e, até mesmo, os resultados.

Mas o que é cultura organizacional de uma empresa?

As crenças, valores, atitudes, hábitos, costumes, ambientes de trabalho e as políticas internas e externas das organizações determinam como os empregados e a diretoria interagem entre si e como eles lidam com o cliente, fornecedores, acionistas, comunidade. Isso é cultura organizacional.

E a cultura organizacional inclui também logotipos, símbolos visuais, histórias de origem da empresa (a Apple é um bom exemplo), etc.

Componentes importantes da cultura empresarial

A Harvard Business Revivew divulgou alguns componentes importantes de uma cultura empresarial. De acordo com o informativo, a cultura “pode representar de 20 a 30% do diferencial no desempenho corporativo, quando comparado com concorrentes culturalmente não significativos”.

Esse já é um dado relevante para estimular as empresas a definirem corretamente a sua cultura institucional.
Alguns componentes elencados pela Harvard Business Revivew são:

1. Visão: uma grande cultura começa com uma visão e uma missão, que orientam os valores de uma empresa e definem os propósitos. Esses, por sua vez, direcionam cada decisão que os funcionários fazem. As organizações sem fins lucrativos, geralmente, destacam-se com visão convincente e simples.

A Associação de Alzheimer, por exemplo, é dedicada a “um mundo sem Alzheimer”. E a Oxfam considera “um mundo justo sem pobreza”. A visão é um elemento simples, mas fundamental da cultura.

2. Valores: são o núcleo da cultura organizacional. Enquanto uma visão articula o propósito de uma empresa, os valores oferecem um conjunto de diretrizes sobre os comportamentos e mentalidades necessárias para alcançar essa visão.

Os valores da Google estão consagrados em suas “dez coisas que sabemos serem verdadeiras”. A originalidade dos valores é menos importante que a autenticidade.

3. Prática: os valores são de pouca importância, a menos que estejam consagrados nas práticas de uma empresa.
Se uma organização professa “as pessoas são o nosso maior trunfo”, ela deve estar pronta para investir visivelmente em pessoas.

4. Pessoas: nenhuma empresa pode construir uma cultura coerente sem pessoas que compartilham seus valores fundamentais ou possuem a disposição e a capacidade de abraçar esses valores.

É por isso que as maiores empresas do mundo investem em uma política de recrutamento mais rigorosa, que busca não apenas os mais talentosos, mas também os que se adequam melhor à cultura corporativa.

5. Narrativa: toda organização tem uma história única. E a capacidade de descobrir essa história e criá-la em uma narrativa é um elemento central da criação de cultura.

Os elementos dessa narrativa podem ser formais – como Coca-Cola, que tem um museu do World of Coke, em Atlanta – ou informal, como aquelas histórias sobre o fascínio precoce de Steve Jobs com a forma de caligrafia que se associa à cultura orientada pela estética na Apple.

As narrativas são mais poderosas quando identificados, moldados e recontados como parte da cultura em curso de uma empresa.

Confira o microbook do Steve Jobs:

Steve Jobs

6. Local: por que as empresas de tecnologia se agrupam no Vale do Silício e as empresas financeiras se agrupam em Londres e Nova York?

Obviamente, há inúmeras respostas para cada uma dessas questões, mas uma é que o lugar configura a cultura. A arquitetura aberta é mais propícia a certos comportamentos de escritório, como a colaboração.

O lugar – seja geografia, arquitetura ou design – afeta os valores e comportamentos das pessoas em um local de trabalho.

Clique se você quiser ler o material original (em inglês) da Harvard Business Revivew.

Por que investir na cultura organizacional?

Como uma cultura organizacional de uma empresa

Os benefícios para uma organização que investe em uma cultura corporativa são inúmeros. Veja alguns:

  • Engajamento: funcionários que sabem onde a empresa quer chegar, qual o papel de cada um nesse processo e como deve ser realizado o trabalho tendem a ser mais engajados. Geralmente, trabalham em time e focados em resultados.
  • Felicidade: funcionários engajadas, normalmente, identificam-se com a cultura da empresa e tendem a ser mais felizes. Por isso, permanecem por um tempo maior na organização (reduzindo o turnover).
  • Produtividade: equipe engajada e feliz tende a ser mais produtiva. Como as pessoas trabalham em time, elas são comprometidas com o desempenho do grupo e não olham apenas para o próprio umbigo.
  • Imagem positiva: se a empresa tem uma eficiente cultura organizacional e sua prática é coerente com o que está no papel, isso certamente refletirá na sua imagem perante o público em geral – empregados, clientes, fornecedores, acionistas, comunidade. Imagem positiva é sinônimo de credibilidade.
  • Atração de talentos: quem não quer trabalhar para uma empresa conhecida pela sua excepcional cultura organizacional? Quem não quer fazer parte de um time de primeira? Os bons profissionais estão atentos. E lembre-se: os melhores têm a opção de escolha.
  • Investidores: boas empresas atraem bons investidores. As startups são excelentes modelos. Na contramão, imagens negativas podem gerar dores de cabeça e grandes prejuízos. A Nike é um exemplo de empresa que foi abalada pela imagem de exploração de mão-de-obra escrava e infantil. Existem muitas outras por aí, dos dois lados.

Assim, uma cultura organizacional excelente não é apenas uma opção. É imprescindível para quem pretende alavancar o negócio e apostar na imagem positiva da empresa como aliada para o crescimento.

Exemplos de boa cultura corporativa

Google

Falou de cultura, o Google aparece sempre na lista. A empresa oferece aos funcionários várias vantagens e benefícios, como refeições gratuitas, viagens e festas, bônus financeiros, espaços para práticas esportivas e relaxamento e um monte de outras coisas. Além disso, a empresa encoraja o empregado a ajudar o colega que estiver com alguma dificuldade no trabalho.

Twitter

Iniciativas para manter o clima organizacional no Twitter nas alturas é o que não faltam. Na sede, em San Francisco, os empregados têm refeições gratuitas, aulas de Ioga, benefício diferenciado de férias, além de toda uma estrutura para manter o ambiente amigável.

Apple

A empresa tem uma cultura que valoriza a criatividade, a qualidade e a autonomia no trabalho. Por causa disso, apesar da grande pressão e do estresse registrados entre os empregados, muita gente mantém o sonho de fazer parte desse time. Paralelamente, a empresa investe fortemente na marca, criando um sentimento de paixão entre usuários e colaboradores.

Laboratório Sabin

Eleita a Empresa do Ano em 2017 pela Você S/A, a Sabin oferece aos empregados qualificação profissional, plano de carreira, programa de qualidade de vida e política de meritocracia, além de privilegiar o pessoal interno para preenchimento dos cargos de liderança. O pacote de benefícios inclui ainda bolsas de estudo, auxílios para casamento e enxoval do bebê, Dia da Noiva, recompensa por tempo de casa, etc.

Magazine Luíza

A gigante rede de varejos, com mais de 21 mil empregados e todo país, destaca-se pela política interna transparente de compartilhamento de informações com a equipe. O “jeito Luíza de ser” dita as regras de relacionamento entre os empregados e com os clientes. Inclui o Conselho de Colaboradores, Reunião Matinal, Comunicação, Autodesenvolvimento, Disque-Presidente, posicionamento da marca, entre outros.

Zappos

A empresa vende sapatos online e vem se destacando pela sua cultura organizacional. Tudo começa na entrevista de emprego, que dá um peso de 50% para o quesito adaptação cultural, com incentivos financeiro para saída daqueles que não conseguem se encaixar. A empresa adota políticas que valorizam o conhecimento e desempenho, evitando apadrinhamentos. Também investe em um ambiente de trabalho informal e divertido.

Hotmart

Especializada em produtos digitais, a Hotmart entrou para o seleto grupo das melhores empresas para trabalhar, segundo o Guia Você S/A 2017. Um dos diferenciais é a crença de que os seus clientes nunca irão amar a empresa se a própria equipe não amá-la antes. A sua cultura está baseada nos princípios de autonomia, liberdade, meritocracia e diversidade. A empresa investe no ambiente de trabalho que ela classifica como “inspirador” e oferece serviços de manicure, barbeiro, acupuntura e massagista.

Esses são apenas alguns exemplos que comprovam como a cultura organizacional de uma empresa é relevante. Mas existem muitos outros cases fantásticos pelo mundo afora.

A cultura organizacional de uma empresa é única

Enfim, cultura é a identidade de uma organização. Não existe uma regra geral e nem sempre o que dá certo em uma empresa tem sucesso garantido em outra.

Mas bons exemplos são inspiradores. Esses casos de sucesso você certamente encontra nos livros.

12min facilita a sua vida com os microbooks dos best sellers. Isso, porque os conteúdos das obras são sintetizados e otimizados, permitindo assim que você leia os conceitos e as ideias principais de cada livro em apenas 12 minutos.

A biblioteca do 12min é variada, rica e de fácil acesso. E nós selecionamos três opções fantásticas para você começar. Pegue aí!

O Poder do Hábito – Charles Duhigg

Como uma cultura organizacional de uma empresa

Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.

Nesse best-seller, o autor aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Como uma cultura organizacional de uma empresa

Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente você se programou para ser pobre. Outros, portanto, não aceitaram e foram atrás de acumular fortuna.

Esse é um dos exemplos que o autor usa para explicar porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho.

T. Harv Eker garante que as causas estão lá trás, ainda na infância. Mas a boa notícia é que você pode se reprogramar para aumentar o seus ganhos significativamente. Para isso, você precisa ser capaz de combinar seu jogo mental e suas ferramentas para se tornar realmente rico.

As Armas da Persuasão –Robert Cialdini

Como uma cultura organizacional de uma empresa

Por que persuasão é um assunto que interessa muita gente? Simples. Porque todos nós estamos sempre defendendo um projeto ou uma ideia, seja no trabalho ou até mesmo em nossas vidas pessoais. E para termos sucesso precisamos prender a atenção das pessoas e influenciá-las em suas decisões.

Essas influências podem ocorrer, por exemplo, durante um processo de compra e venda, numa apresentação de um projeto na empresa ou na escola… Podem ocorrer, ainda, durante um debate sobre política com os amigos e até mesmo na dia a dia do casal ou de pais e filhos.

No campo profissional, não interessa a sua área de atuação e o seu nível hierárquico. O domínio das técnicas de persuasão, certamente, abrirão portas para o seu crescimento. Pode ajudá-lo, inclusive, a pular degraus rumo ao sucesso em sua carreira.

Boa sorte 😉




Perspectivas para o empreendedorismo feminino no Brasil: elas estão avançando

Empreendedorismo feminino no Brasil

Lugar de mulher é também na lista dos grandes empreendedores do Brasil e do mundo. Nada de “sexo-frágil”, nada de colocar a carreira em segundo plano.

Elas decidiram arregaçar as mangas e investir no próprio negócio. Muitas estão ocupando cargos de destaque e liderança, antes reservados para os homens. Uma tendência que não para de crescer. Um fenômeno global.

Para muitas mulheres, tocar o próprio negócio é uma forma de conciliar carreira e os cuidados com a casa e filhos. Outras buscam caminhos para incrementar o orçamento familiar…

Os motivos que levam as mulheres para o mundo empreendedor são muitos. E, independente da motivação, os números são favoráveis a elas.

Levantamento de dados realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que, nos últimos 14 anos, o empreendedorismo feminino no país cresceu 34%.

O empreendedorismo feminino está nos mais variados segmentos da indústria e do comércio. Um grande percentual de mulheres (35%) ainda, segundo o Sebrae, trabalha em casa.

No setor industrial, os destaques são para vestuário, alimentos e bebidas. As mulheres que optam pelo segmento do comércio e serviços demonstram mais interesse pelos salões de beleza, bares e lanchonetes, bijuterias e, de novo, os vestuários.

Pontos positivos das mulheres empreendedoras

Empreendedorismo feminino no Brasil

Versatilidade: uma grande aliada das mulheres no mundo do empreendedorismo feminino no Brasil. A habilidade para aprender e realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo conta ponto a favor delas.

Educação: os estudos do Sebrae mostram que as mulheres empreendedoras no Brasil tem investido mais nos estudos, em comparação com os homens. Por exemplo, dados do empreendedorismo feminino no Brasil mostram que 18% das empresárias têm ensino superior ou estão cursando universidade, contra 11% dos homens.

Informação: o acesso mais amplo a informações também é outra vantagem do time do empreendedorismo feminino no Brasil. Comparando mulheres e homens de negócio, os dados são:

  • celular: 95% (mulheres) e 89% (homens);
  • computadores: 54% (mulheres) e 44% (homens);
  • internet: 48% (mulheres) e 37% (homens).

Rendimento: quando o assunto é dinheiro e oportunidades, a notícia também é boa. Os rendimentos das mulheres empreendedoras no Brasil estão aumentando e elas vêm ocupando posições de destaque nas empresas, na política e na comunidade em geral.

No entanto, no item salário, apesar de todos os quesitos favoráveis, elas ainda ganham muito menos em comparação aos homens. Uma pesquisa recente da Catho mostrou que a diferença para especialista graduado, por exemplo, é de 51% a favor dos homens.

Esses últimos dados mostram que, apesar do progresso substancial, as mulheres têm ainda um grande caminho a percorrer.

Perspectivas para o empreendedorismo feminino no Brasil: é pra valer

empreendedorismo feminino no Brasil

O empreendedorismo feminino no Brasil não para de crescer, acompanhando a tendência de outros países. Isso porque as mulheres estão se profissionalizando cada vez mais, deixando o amadorismo no passado.

Por causa disso, o tempo de vida das empresas brasileiras comandadas pelas mulheres tem aumentado. Dados do Sebrae mostram que, na última década, o percentual de negócios em atividade há mais de cinco anos (comandados por mulheres) subiu 7%.

10 dicas de ouro para o empreendedorismo feminino

1. Acredite na sua ideia

Se você tem alguma ideia martelando na sua cabeça, acredite nela e trabalhe para colocá-la em  prática, mesmo que pareça uma loucura. Não fique comentando com todo mundo sobre os seus planos. Alguém pode achar a sua ideia interessante e sair na frente. Por outro lado, é importante validar a sua ideia! Se você não souber por onde começar, procure ajuda profissional. Lembre-se: esse é o seu negócio.

2. Vença o medo de arriscar

O desconhecido assusta e muitas vezes nos torna inoperantes. Com os empreendedores não é diferente. Muitos chegam a se sentir incompetentes, em especial, as mulheres. Mas se você não encarar o desafio de frente, suas ideias não terão valor. Procure se informar, estude, busque apoio. Faça a seu negócio sair do papel.

3. O sucesso do seu negócio vem depois do trabalho

O sucesso não aparece com uma varinha de condão. Não existe mágica. Não existe milagre. Comandar o próprio negócio requer trabalho e muita dedicação. E, se a sua empresa vai funcionar em casa, com crianças à sua volta, você precisará de planejamento e equilíbrio extras para não perder o foco e comprometer a sua produtividade.

4. Comemore cada etapa vencida

Você foi corajosa, trabalhou duro e os resultados começaram a aparecer? Comemore. Toda conquista, por menor que seja, é um passo a frente. Se você tem funcionários, envolva-os nesse momento, compartilhe os méritos. A alegria das comemorações somam energia para ir mais longe.

5. Pense no curto prazo também

Você acreditou no seu instinto, arriscou, planejou tudo e agora está comemorando cada conquista. É isso mesmo. Uma boa dica é “quebrar” a sua meta em pequenas partes, com foco em curto prazo. Por exemplo, pense no que você deve fazer nos próximos cinco dias para alcançar os objetivos mensais. Isso ajudará a manter o foco, aumentando as chances de sucesso.

6. Não desista frente ao primeiro obstáculo

Por mais que você planeje, planeje e planeje, problemas vão surgir no seu caminho. Não deixe que eles barrem você. Encontre uma forma de vencer esses obstáculos com profissionalismo e, se for necessário, revise o seus planos. Tente ser ágil, para que o problema não fique corroendo o seu negócio por muito tempo.

7. Aceite uma crítica como oportunidade

Ninguém quer e nem mesmo gosta de receber críticas. Mas acredite, se seu cliente estiver insatisfeito com alguma coisa relacionada ao seu negócio, agradeça a ele pelos comentários. Não leve para o lado pessoal. Aprenda a aceitar uma crítica como oportunidade de revisão dos seus processos e/ou planos, com foco no crescimento da empresa. Lembre-se que a maioria dos clientes insatisfeitos simplesmente muda de fornecedor e, nesse caso, você nunca saberá o motivo.

8. É hora de expandir? Vá em frente

Você deu o primeiro passo, criou o próprio negócio, venceu várias barreiras. Agora, mais uma vez, não tenha medo. Invista na expansão. Nesse caso, a dica dos especialistas é pensar no dinheiro que você está aplicando no negócio como um “investimento” e não como uma simples despesa.

9. Dedique tempo para você

Se você se matar de trabalhar e não reservar um tempo para cuidar da sua saúde e bem-estar, mais cedo ou mais tarde o seu corpo vai reclamar. E ele pode até “parar de trabalhar” ou comprometer sua produtividade. Então, encontre tempo para relaxamento, reflexão e atividade física. Recarregue as energias regularmente.

10. Inspire-se nos casos de sucesso

O Brasil e o mundo estão abarrotados de casos de mulheres empreendedoras de sucesso. Leia alguns exemplos, veja o que essas pessoas fizeram e ainda fazem. Aprenda com elas. Existe também uma rica literatura sobre empreendedorismo no Brasil que vai inspirar você.

Casos de sucesso no empreendedorismo feminino

As mulheres empreendedoras no Brasil estão por todos os lados, com muito talento, profissionalismo e competência. Veja aqui exemplos altamente inspiradores:

Luiza Helena Trajano

empreendedorismo feminino no Brasil 2018

Também conhecida como a Luizinha do Magazine Luiza, ela conduziu a transformação da pequena loja “A Cristaleira”, no interior de São Paulo, para uma das maiores redes de varejo do Brasil.

Hoje, a rede conta com 21 mil empregados, em 862 lojas espalhadas por 16 estados brasileiros. A marca é ainda uma das pioneiras do e-commerce no país. Em 2016, o Magazine Luíza  teve faturamento de 11.4 bilhões de reais, um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior. São números para ninguém botar defeito.

Sônia Hess de Souza

dados empreendedorismo feminino no brasil

Empreendedorismo feminino, nesse caso, está no DNA.

Na década de 1950, Adelina Hess de Souza iniciou o negócio de produção e vendas de camisas, em Santa Catarina. Nascia então a Dudalina, hoje um das maiores marcas de camisetas da América Latina. Sônia trabalhou com a mãe e, 19 anos depois, assumiu a presidência do negócio. Sob o seu comando, a empresa aumentou o faturamento em 50%, além de se transformar em referência internacional de qualidade.

Uma curiosidade: no nome Dudalina veio da união de Duda e Lina (os pais de Sônia). A mãe foi a empreendedora e fonte de inspiração para a filha.

Chieko Aoki

empreendedorismo feminino no brasil 2017

Presidente da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki vem inspirando e enchendo de orgulho as mulheres empreendedoras pelo país afora. Conhecida no meio empresarial como a “dama da hotelaria”, Aoki administra a rede há 20 anos, desde a sua fundação.

Em 2017, foi eleita pela revista Forbes uma das 25 melhores CEOs do Brasil. Antes de criar a própria empresa, Aoki trabalhou no segmento hoteleiro como diretora de marketing e vendas. Adquiriu experiência e conhecimento que a levaram ao cargo de presidente. Em 1997, Aoki decidiu criar a rede Blue Tree Hotels.

Hoje, são mais de 20 unidades, em diversos estados.

Gisele Bundchen

empreendedorismo feminino no brasil perspectivas

Modelo de empreendedorismo feminino, Gisele Bundchen é muito mais que um rosto bonito. Ganha rios de dinheiro nas passarelas e, por oito vezes consecutivas, foi eleita pela revista Forbes a mais bem paga nesse segmento no mundo.

Gisele é uma grande inspiração para quem quer empreender. Além de fazer sucesso nas passarelas, ela criou uma marca própria que fatura mais de 40 milhões de dólares por ano. Sem considerar a grana que entra no bolso, proveniente das campanhas publicitárias.

Janete Vaz e Sandra Costa

Empreendedorismo feminino no Brasil

As bioquímicas e amigas Janete Vaz e Sandra Costa decidiram criar uma sociedade, fundando assim o Laboratório Sabin, em 1984. O empreendimento começou com três funcionários e desde então não parou de crescer.

Hoje, o Sabin não é apenas um laboratório, mas um grupo, formado pelo Laboratório Sabin, Laboratório Franco do Amaral, IPAC Medicina Diagnóstica, Laboratório Dr. Coutinho, Clínica Radiológica Uberaba (CRU), Clínica Bahia Imagem, Hormolab e Laboratório Trindade. Além de análises clínicas, a empresa oferece o serviço de vacinas e, recentemente, passou a realizar o diagnóstico por imagem nas cidades em que atua no Triângulo Mineiro e em Salvador.

O Grupo está presente em cinco regiões brasileiras, com mais de 200 pontos de atendimento. Tem mais de 4.200 colaboradores.

Tânia Gomes

Empreendedorismo feminino no Brasil

A oportunidade de negócio sempre esteve aos seus pés. E Tânia enxergou isso e fez de um problema pessoal um empreendimento de sucesso. Ou seja, cansada de correr atrás de sapatos da sua numeração – que era baixa – ela decidiu parar o que vinha fazendo e investir em um loja virtual de calçados números 33 e 34.

Antes disso, Tânia era sócia em uma empresa de Marketing digital. Então, ela vendeu a sua parte no negócio e entrou com pé direito em um mercado, até então, pouco explorado. Mas com um público significativo, ou seja, cerca de 5 milhões de brasileiros.

Para criar a empresa 33e34, Tânia procurou 15 dos principais fabricantes de sapatos e propôs uma parceria com a sua loja. Marcas como Piccadilly, Usaflex e Luiza Barcelos aderiram ao projeto.

A iniciativa foi um sucesso. Ou seja, somente no primeiro ano de funcionamento, foram vendidos mais de 7 mil pares de sapatos. O faturamento nesse período foi de R$ 1,5 milhão.

Habilidades essenciais para as empreendedoras

Tanto quanto conhecer as histórias de sucesso, você precisa adquirir novas competências e habilidades essenciais a todas as pessoas no mundo dos negócios. A leitura é um excelente caminho e existem obras valiosíssimas esperando por você.

Uma obra imprescindível é Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. Ela compõe a lista dos livros de gestão mais lidos em todo mundo.

Outra sugestão é ”Manual da CEO”:


Manual da CEO

Então, se você quer se destacar no campo do empreendedorismo no Brasil, engrosse essa estatística! Boa leitura!




4 passos para implementar o Marketing Digital na sua empresa

marketing digital 12min

A internet é o local ideal para atingir milhões de pessoas com a sua mensagem. Mas você sabe como fazer isso de forma eficiente? O Marketing Digital é a estratégia certa para te ajudar nessa missão – ela te ajuda a definir como, quando e onde impactar o seu público e conquistar novos clientes.

Marketing Digital é a denominação da prática que utiliza os principais conceitos de marketing no ambiente digital e online, com o objetivo de atrair novos clientes, criar relacionamentos com o público-alvo e agregar valor aos produtos e marcas. Essa estratégia é inteiramente relevante no contexto atual. Afinal, pesquisas revelam que o brasileiro passa, em média, nove horas por dia conectado à internet. Se os seus potenciais clientes estão conectados, a comunicação da sua empresa também deve estar.

A comunicação no Marketing Digital deixa de ser uma via única – das empresas para o público – e passa as ser uma via de mão dupla – o público tem capacidade e ferramentas para interagir e responder ao que lhe é comunicado. Ou seja: além de enviar a mensagem que você quer que o seu público receba, é necessário monitorar como essa mensagem vai ser respondida pelo público. Os consumidores estão cada vez mais aptos a opinar e amplificar suas opiniões sobre serviços e produtos que consomem.

Mas o Marketing Digital não se sustenta sozinho. Seus principais pilares são o Inbound Marketing, SEO e Marketing de Conteúdo – estratégias que o complementam. Assim, esse conjunto de práticas é responsável por atrair potenciais clientes, ofertar conteúdos que despertem a necessidade no público de adquirir um produto ou serviço, convertê-lo em pagantes e realizar a manutenção do relacionamento com clientes.

Veja em 4 passos como usar cada um desses pilares para desenvolver a sua estratégia de Marketing Digital.

1. Use o Inbound Marketing para trabalhar a jornada do consumidor

O Inbound Marketing é o pilar principal do Marketing Digital e tem como objetivo atrair mais pessoas para o funil de vendas. Para isso, se apoia na jornada do consumidor, que define cada uma das etapas que o público percorre até se tornar um cliente pagante. Cada uma dessas etapas oferece insights para desenvolver um relacionamento com o público e fazê-lo ir adiante na jornada, que se divide em:

  • Atração: chamar a atenção de pessoas que estejam interessadas no que a sua marca tem a oferecer;
  • Conversão: ofereça conteúdos em troca de informações das pessoas que você atraiu;
  • Venda: entre em contato com os leads coletados e ofereça ofertas exclusivas para que eles fechem negócio com a sua empresa;
  • Encante: ofereça o melhor relacionamento para o seu cliente e torne-o um embaixador da sua marca.

Cada uma das etapas da jornada do consumidor pode ser ativada através de conteúdos relevantes. O que nos leva para o próximo passo.

2. Conquiste seu público com o Marketing de Conteúdo

Ofereça o conteúdo que o seu público está procurando e ele virá até a sua marca. No ambiente digital, a forma mais fácil de fazer isso é disponibilizando conteúdos que sejam relevantes para o grupo de pessoas que você deseja atingir. O ideal é produzir algo que traga a solução de um problema e, ao mesmo tempo, o eduque sobre a necessidade de adquirir o seu produto ou serviço como parte dessa solução.

A pesquisa, produção e distribuição deste conteúdo para cada uma das etapas da jornada do consumidor, que vimos anteriormente, são tarefas atribuídas ao time de Marketing de Conteúdo. Também é através dele que definimos os melhores formatos de conteúdo para cada canal de comunicação, o tom de voz da marca, os canais a serem explorados, entre outros pontos fundamentais para a execução da estratégia.

Vale ressaltar: o objetivo do conteúdo é fazer com que o público reconheça a sua marca como uma solução para os problemas que ele possa vir a ter, fazendo com que ele retorne mais vezes ao seu ambiente digital. Assim, ele enxergará valor no seu serviço e, cedo ou tarde, se tornará um cliente.

3. Ganhe visibilidade com a estratégia de SEO

SEO é a sigla, em inglês, para o termo Search Engine Optimization – que, em português, significa otimização dos motores de busca. Essa estratégia é formada por um conjuntos de boas práticas a serem seguidas nas plataformas digitais, que potencializam as suas chances de uma boa indexação nos sites de busca – principalmente o Google. Isso significa aparecer entre os primeiros resultados em uma página de pesquisa.

As boas práticas de SEO vão desde a construção do texto que você disponibiliza em suas plataformas até o desenvolvimento da plataforma em si. Em termos práticos, o SEO é um bom aliado do Marketing de Conteúdo porque é ele que muitas vezes direciona o conteúdo a ser desenvolvido, com a ajuda de palavras-chave que são buscadas pelo público que você deseja atingir.

4. Escolha as ferramentas certas de Marketing de Conteúdo

As redes sociais são, sem dúvida, as principais ferramentas para a execução da estratégia de Marketing Digital. Afinal, são elas que detém a maior quantidade de acessos de usuários na internet. Além disso, uma rede social é o ambiente perfeito para uma marca se aproximar do público, fazendo com que o mesmo interaja com o conteúdo criado pela sua empresa.

É preciso analisar com cautela o objetivo de cada rede social e ver qual se aplica melhor ao seu negócio. O Facebook, por exemplo, se tornou uma rede social voltada para a propagação de vídeos; se a sua empresa não pretende trabalhar com esse tipo de conteúdo, não faz sentido criar uma conta na plataforma.

Além das redes sociais, o blog é uma ferramenta crucial para que a estratégia de SEO dê certo. É através dele que você deve entregar conteúdos relevantes para o público que deseja alcançar. Como já mencionamos, uma boa estratégia de SEO é desenvolvida para entregar conteúdos pertinentes e plataformas responsivas para as necessidades do usuário.

Trabalhar conteúdo em blogs, além de tornar a sua empresa uma autoridade no assunto proposto, cria uma boa indexação para o seu site/blog nos resultados de mecanismos de buscas, como o Google. Se alguém estiver pesquisando sobre um assunto que você já foi publicado no seu blog, e a sua estratégia de SEO foi trabalhada com sucesso, as chances de aparecer nos primeiros resultados do Google – e criar um primeiro contato com o cliente – são gigantes.

Blogs e redes sociais também são responsáveis por trazer leads para a sua empresa, assim como as landing pages. Leads são contatos de clientes em potenciais, que deixam suas informações (como e-mail, telefone, entre outras) em troca de algum conteúdo ou benefício. Já as landing pages são as páginas ou domínios onde essa troca acontece; o cliente preenche um formulário e ganha acesso para fazer download ou assistir um conteúdo.

Se convenceu de que o Marketing Digital é a estratégia que falta para o seu negócio decolar? Então é hora de acessar aqui uma indicação de cursos fundamentais sobre o assunto. Se aprofunde no assunto, desenvolva o seu próprio Plano de Marketing Digital e traga mais visibilidade e lucro para a sua empresa!

___________________________________________________________________________________ Esse artigo foi produzido pela equipe da Udemy.




Teoria e prática: como trabalhar menos e faturar mais adotando um moderno controle de ponto

Em pleno século XXI, algumas empresas ainda não conhecem a eficácia de um sistema com aplicativo de controle de ponto. Tudo porque ainda há um estereótipo de que a produtividade do colaborador pode ser mensurada por meio do registro de sua jornada de trabalho.

Na era da Internet das Coisas as novas tecnologias têm o poder de desmistificar conceitos arcaicos. Neste artigo vamos ensinar como fazer gestão de pessoas de maneira prática, eficiente e segura. Estamos falando de praticidades que vão reduzir as burocracias que emperram o acompanhamento do desempenho dos colaboradores internos e externos.

Ao término deste texto, você e o seu gestor de RH saberão como concentrar esforços no que é estratégico para a empresa. Assim sobrará mais tempo para ler bons livros, inclusive aqueles que auxiliam a potencializar a lucratividade e os processos da sua empresa.

Controle de ponto 12min

O controle de ponto inteligente é regulamentado por Lei?

Conforme escrito algumas linhas acima, existem ferramentas que te ajudam a gerir sua equipe de maneira eficiente, prática e segura. Uma das questões de segurança que o controle de ponto inteligente oferece é justamente o amparo da lei federal.

De acordo com a portaria 1510 de 2009, funcionários passaram a registrar suas respectivas frequências em livro ponto, relógio cartográfico ou por meio da biometria. A partir de 2011, a portaria 373 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) autorizou o uso de controle de ponto alternativo por empresas que necessitam de tecnologias mais práticas, seguras e que geram menores custos.

Sendo assim, a adoção de um sistema de controle de ponto digital é uma prática “legal, moral e que só tende a engordar” os aspectos que vão turbinar a margem de lucro de sua empresa.

“Otimizar”, o verbo fundamental

Nos dias de hoje, o RH de uma empresa descarta ter que lidar com contratempos e dor de cabeça no final do mês, quando chega o momento fechar a folha de ponto. Gastar longas horas contabilizando faltas, atrasos e horas extras é coisa do passado.

Controle de ponto 12min - 2

Com as novas tecnologias, os gerenciamentos do departamento pessoal são resolvidos com alguns poucos cliques. Foi-se a era dos estáticos e passivos relógios de ponto convencionais, cuja usabilidade limitada não permite acompanhamentos mais profundos do tempo de trabalho de um profissional.

Além de ajudar otimizar o acompanhamento da jornada de trabalho de seus colaboradores, o controle de ponto digital proporciona ao seu RH a oportunidade de lidar melhor com os desafios do meio corporativo. Desta forma, a equipe tem mais tempo para concentrar esforços em tarefas mais minuciosas, como, por exemplo, o desenvolvimento de  processos seletivos.

Quando menos é mais

O controle de ponto digital é uma solução inteligente. Logo, esse tipo de sistema não se resume apenas no registro de entrada e saída de funcionários. Muito pelo contrário! Além de melhorar a produtividade dos seus colaboradores, essa tecnologia te ajuda a enxugar os gastos da máquina orçamentária de sua empresa.  

Controle de ponto 12min - 3

Você já parou pra pensar, por exemplo, nos reflexos causados pelas horas extras? Além de aumentar os gastos, o excesso delas pode gerar queda no rendimento do colaborador.

De maneira individual, cada hora excedente do funcionário é, no mínimo, 20% mais cara do que sua hora normal. Imagine se uma boa parte da equipe aderir ao famoso “cerão”? Uma boa parte do lucro da empresa vai ter um destino que não é o planejado. Lembre-se que não é uma questão de ganância, mas sim de visão empreendedora.

Controle de ponto 12min - 4

Também há o fator “desgaste”. Um funcionário que ultrapassa com muita frequência os limites de sua jornada diária, certamente sentirá mais cansaço físico, mental e psicológico. Sendo assim, não conseguirá exercer suas funções de maneira satisfatória. Desta forma, a hora extra acaba gerando mais custos do que retornos. Em contrapartida, o indivíduo descansado tende a trabalhar mais motivado e, consequentemente, ser mais produtivo.

Não podemos nos esquecer da questão legal que envolve o tempo excedente de trabalho. Por exemplo: em uma empresa de comunicação digital, não é permitido trabalhar mais do que duas horas extras por dia.

Controle de ponto 12min - 5

Por uma série de fatores, entendemos que trabalhar além do horário acordado é recomendável apenas para os casos de emergências. Sendo assim, seu RH tem a missão de minimizar hora extra dos funcionários e evitar que a compensação dessas horas com folga se torne uma mini-férias.

Com uma rápida análise dos pontos levantados acima, deparamos com uma equação cujas variáveis são tempo, dinheiro, satisfação e sucesso. E no fim das contas, o sistema de controle de ponto inteligente é a maneira mais eficaz para conquistar o resultado ideal para a sua empresa.

Não perca mais tempo

Se você chegou até aqui, certamente é porque está interessado em modernizar e agilizar o os processos de gerenciamento pessoal de sua empresa. A nível de Brasil, o mercado oferece o sistema de controle de ponto Genyo, que vem com aplicativo para Android e iOS.

Com fácil usabilidade e navegação intuitiva, este sistema pode ser usado via computador, smartphone ou tablet. Também é possível monitorar frequência e localização da equipe em tempo real. Além do mais, o funcionário externo pode usar o app no modo offline.

Para empresas com até 3 funcionários, o Genyo é grátis, e não são necessários mais do que 10 minutos para começar a usar. Muito interessante, não é mesmo? Crie uma conta e comece a otimizar seus processos com o Genyo!

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Esse artigo foi produzido pela equipe do Genyo.




Como fazer um bom planejamento de produto

Um planejamento de produto envolve todas as decisões e ações internas que afetam direta e indiretamente o desenvolvimento deste produto. Isso inclui, inclusive, as estratégias de entrada no mercado, ou seja, a apresentação e a comercialização para o consumidor potencial.

Planejamento de produto

Desta forma, os objetivos macros de um planejamento de produto são assegurar que ele seja produzido, que tenha valor para o consumidor potencial e atinja as metas corporativas.

Na etapa interna do planejamento do produto, você deve responder questões como:

  • Quais os recursos serão necessários e quais deles serão priorizados?
  • Quem são os consumidores potenciais?
  • Quais as estratégias de preço e qual a previsão de receita?
  • Qual a meta de clientes e as métricas de acompanhamento a serem utilizadas?
  • Qual o perfil dos fornecedores parceiros no projeto e quem serão eles?

Na outra etapa, que é o planejamento do produto no mercado, as principais perguntas que devem ser colocadas na mesa são:

  • Qual a verba disponível para esse projeto?
  • Que tipo de mídia será usada para apresentar o produto aos clientes potenciais?
  • Quais as ações de marketing para o lançamento? Haverá algum tipo de promoção ou alguma ação mais impactante – Buzz Marketing, Marketing de Guerrilha etc?
  • Como e em que etapa ocorrerão os treinamentos das equipes de vendas e atendimento ao cliente? Qual o tamanho dessa equipe?
  • Como será a integração das equipes de marketing e vendas?

Trabalho contínuo

O planejamento de produto não se esgota na etapa inicial de desenvolvimento. Pelo contrário, ele deve ser monitorado com frequência. Isso porque, a qualquer momento, podem ocorrer mudanças, sejam elas no mercado, na empresa, na concorrência e até mesmo em relação aos clientes.

Isso ocorre, por exemplo, se a empresa decide comercializar o seu produto em outra região ou até mesmo internacionalizar os negócios; ou pensa em estabelecer um novo canal de venda; ou talvez a empresa decida alterar e melhorar os produtos atuais, para aumentar a base de clientes…

Enfim, essas são apenas algumas situações que mostram a necessidade de se manter alerta o tempo todo e promover adaptações no planejamento de produto para se atingir as metas de crescimento da organização.

Assim, para o sucesso do seu planejamento de produto, é imprescindível que haja abertura para ajuste estratégicos sempre que necessário. Sabe o que isso significa? Que um planejamento de produto não tem data de validade. Ou seja, ele nunca termina, porque trata-se de um processo contínuo.

A cultura de planejamento de produtos nas empresas

Planejamento de produto

Toda a empresa, não apenas as equipes diretamente envolvidas, devem ter em mente a importância dos ajustes ao longo do processo, para aceitar as mudanças com naturalidade e não como falhas estratégicas.

Ou seja, a empresa precisa estabelecer uma cultura que trate o planejamento de produto como um processo ininterrupto. Veja algumas estratégias para que isso ocorra:

  • Invista na comunicação consistente, clara e de mão dupla durante todo o processo de desenvolvimento de produtos. Leve os funcionários a entenderem que podem ocorrer alterações em qualquer estágio desse processo. E eles devem ser informados sempre que houver mudanças de planos.
  • Ao apresentar os resultados dos trabalhos ou sugerir alguma estratégia, não apenas jogue na mesa um monte de dados desconectados. Mostre esses números sim, mas faça um resumo coerente e de fácil entendimento, com destaque para as informações mais relevantes.
  • Crie eventos regulares de planejamento de produtos. Com isso, você abre espaço para que todos possam participar, ao mesmo tempo em que libera as informações importantes sobre as atualizações e/ou mudanças de planos.

Como fazer planejamento de produto

1. Crie canais para novas ideias e produtos inovadores

Planejamento de produto

Não importa se as ideias inovadoras vêm de dentro da empresa (gestores, vendedores, TI etc) ou se chegam de fontes externas (como clientes, revendedores etc). O importante é que elas cheguem. E quanto mais, melhor.

2. Faça a seleção das ideias

No momento de captação de ideias, não pode haver censura. Todas elas são bem-vindas. Mas é imprescindível fazer uma triagem detalhada de tudo o que for colocado na mesa para avaliar, selecionar e evoluir com as ideias que apresentam maior potencial para seguirem adiante na linha de produção.

3. Estude o mercado e a concorrência

Você deve estudar o mercado. Uma boa ideia é concentrar-se em pesquisas de pequena escala em tempo real. Se você já tem um empreendimento, que tal treinar um funcionário para perguntar os clientes sobre o seu novo produto? Isso pode ser feito por telefone, e-mail, na hora de uma compra etc.

Estude também a concorrência – use a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) para comparar seus pontos fortes e fracos e descobrir as vantagens do seu produto em relação aos concorrentes.

4. Desenvolva o conceito de produto

Planejamento de produto

Esse é o momento de transformar uma ideia num conceito. Para isso, deve-se definir as características físicas do produto, vantagens e/ou benefícios, preços, distribuição etc, para se ter uma descrição breve de como o produto atenderá às necessidades dos usuários. Aqui são definidas a publicidade e promoções a serem utilizadas. Faça um texto curto para apresentar um conceito do produto, juntamente com um esboço, diagramas, modelo tridimensional etc.

5. Avalie se o custo é viável

Uma excelente ideia pode não ser executável no momento. Nesse ponto, é imprescindível fazer uma análise de demanda potencial e do custo de comercialização, para saber se há equilíbrio.

6. Considere os recursos disponíveis

Você precisa se assegurar de que o conceito do produto esteja em sintonia com os recursos humanos, tecnológicos e financeiros da empresa.

7. Desenvolva o produto

Essa é a etapa do planejamento de produto em que se transforma um conceito de produto em um produto de conceito. Ou seja, é hora de definir formato, tamanho, peso, cores, embalagem etc. Geralmente, é criado um protótipo em menor escala.

8. Teste o produto

Planejamento de produto

Você tem o protótipo? Então, mãos à obra para experimentar o seu produto em um mundo real. Desta forma, você pode analisar o comportamento do consumidor. Geralmente, as empresas usam a estratégia dos grupos focais para ajustar os seus conceitos de produto.

9. Faça as adaptações

Não vai adiantar se você apenas experimentar o seu produto, avaliar cuidadosamente a reação dos consumidores, mas não tomar uma atitude. Se o produto apresentar uma excelente aceitação, siga adiante. No entanto, é possível que sejam necessárias adaptações ou melhorias. Nesse caso, faça isso antes do lançamento definitivo.

10. Lançamento

Você fez os ajustes necessários. Agora,  dê o pontapé inicial para o ciclo de vida do seu produto. Invista na sua produção em escala, promoção e comercialização. Como foi dito anteriormente, o seu planejamento de produto deve incluir as estratégias de sustentação. Esteja sempre atento e promova adaptações rápidas, se necessário.

Enfim, use o planejamento de produto como um recurso estratégico, impulsionando o sucesso do seu empreendimento.

E vai agora a nossa dica de leitura:

Do Sonho à Realização em 4 Passos – Steve Blank

Planejamento de produto

Neste livro, o autor ajuda empreendedores a descobrirem os problemas do seu negócio, antes que eles tenham grandes custos. Iterações rápidas, feedback do cliente e testar suas ideias cedo: estas são algumas das coisas que você vai aprender aqui. Um livro fantástico para quem vai começar algo novo.

O resumo dessa obra está disponível na plataforma 12MIN. Boa leitura!




Como organizar um setor de sucesso do cliente

Investir no sucesso do cliente é um caminho certo para o crescimento do próprio negócio. Afinal, essa é uma excelente ferramenta para satisfação desse cliente e para mantê-lo com a sua marca.

Sucesso do Cliente

Outro bom motivo para você apostar no sucesso do cliente está na geração de receita. Isso porque, a maior parte da receita de relacionamento com um cliente acontece no pós-venda.

Para alguns especialistas, o setor de sucesso do cliente bem estruturado e que funciona de maneira eficaz é uma das iniciativas mais importantes em todos os tipos de empreendimentos nos dias atuais.

Alguns profissionais acreditam, inclusive, que o setor de sucesso do cliente é o que faz a diferença entre um negócio que está despencando e o outro que comemora um crescimento acelerado.

Mas o que é sucesso do cliente?

Sucesso do cliente, ou Customer Success (CS), é um setor da empresa focado em garantir que todas as pessoas que adquirem o seu produto/serviço tenham os resultados desejados ao usá-lo.

No entanto, sucesso do cliente não se limita a ser apenas um setor. É mais: é também uma forma de pensar que deve permear todas as ações da empresa.

Isso significa que cada funcionário deve atuar sempre com o pensamento no sucesso do cliente.

Como montar uma área de sucesso do cliente na sua empresa

Sucesso do Cliente

Certamente, você já entendeu a importância dessa área não apenas para o crescimento do seu negócio, mas também para sobrevivência dele.

Mas, para garantir o sucesso do cliente no pós-venda, é imprescindível saber quando, por que, onde e como ele está usando o seu produto/serviço.

Assim, um setor eficaz demanda pessoas, tecnologia, monitoramento em tempo real do cliente, uso de métricas e processos focados em resultados.

Monte e treine a equipe

Sua empresa precisa ter gente para cuidar do pós-venda. Se não puder montar uma equipe especialmente para essa tarefa, comece com uma pessoa 100% dedicada ao sucesso do cliente.

Essa pessoa ou o seu time precisam ser treinadas para apoiar o cliente e transformar a experiência dele com a sua marca em algo realmente prazeroso.

É essencial que essa equipe seja proativa, conheça bem os seus produtos/serviços e tenha paciência e boa comunicação para interagir com o cliente, resolver as demandas e aproveitar ao máximo os feedbacks recebidos.

Você pode estar se perguntando qual o porte de empresa que deve implantar um sucesso do cliente? A resposta é: todos.

Equipes menores com funções distintas

Quando o setor de sucesso do cliente começar a se expandir, uma boa dica é dividir o time em pequenos grupos, como por exemplo, por função (consultoria, suporte, onboarding etc).

Isso é fundamental, uma vez  que grupos menores são mais produtivos, fáceis de serem gerenciados e a comunicação entre os integrantes flui de forma rápida e eficaz.

Não existe um número certo de funcionários para cada célula dessa equipe. No entanto, lembre-se da “regra das duas pizzas”, do CEO da Amazon, Jeff Bezos. A ideia é: “nunca reúna um número de pessoas em que duas pizzas não sejam suficientes para alimentar todo o grupo”.

A divisão de funções também é importante para evitar que todo mundo fique fazendo a mesma coisa, ao mesmo tempo. Além disso, a especialização dos funcionários pode gerar rapidez e eficácia no atendimento ao cliente.

Escolha o gerente certo para o seu time

Sucesso do Cliente

O gerente ou diretor é a pessoa responsável para manter o time jogando junto e focado no sucesso do cliente. Algumas características fundamentais desse profissional são: ser sociável, empático, analítico e engajado. Deve saber planejar e ter visão estratégica.

Tenha metas e métricas

É essencial medir os resultados da sua empresa e dos seus clientes regularmente. Mas, como ocorre em todos os setores da organização, o sucesso do cliente também precisa trabalhar com metas. Elas podem ser vinculadas à taxa de cancelamento de serviços ou à satisfação do cliente, por exemplo.

Atenção aos contratos

No momento de pagar por um produto ou serviço, é natural que o consumidor questione se realmente precisa estar colocando dinheiro nisso.

Uma equipe preparada pode mostrar para esse cliente as vantagens dessa aquisição, de maneira que ele se sinta confortável e confiante de que está fazendo a coisa certa.

Adquira um software de sucesso do cliente

Sucesso do Cliente00

Esse software deve conectar-se com outros softwares da empresa, inclusive, com o CRM. Assim, é possível monitorar as atividades do usuário com o produto e as entradas do CRM, mapeando as tendências, fornecendo estatísticas e previsões.

Outra vantagem do software é que ele permite às equipes de sucesso do cliente interações telefônicas, via email, bate-papo e até mesmo presenciais.

Aposte na solução

O seu software de sucesso do cliente deve ser de fato uma plataforma de solução, integrando tecnologia, marketing, vendas, serviços profissionais, treinamento e suporte em um produto de relacionamento para a era SaaS/Cloud.

Desenvolva uma estratégia de sucesso do cliente

O sucesso do cliente deve permear todos os aspectos do seu negócio. Levante todas as informações sobre o cliente, seus hábitos de compra, experiências com a sua marca, relacionando com a sua empresa etc.

Todos os dados levantados devem subsidiar as equipes do setor de sucesso do cliente em todas as suas ações.

Agora que você já sabe da importância de se investir no sucesso do cliente e tem as dicas de como fazer isso, é hora de dar a largada para o crescimento do seu negócio.

E nós temos uma sugestão de leitura para você:

Experiência Inesquecível para o Cliente – Kenneth Blanchard

Um excelente atendimento não significa apenas dar ao cliente o que ele quer. Você precisa criar uma experiência fantástica, com consumidores felizes, a ponto de deixar os seus competidores para trás.

O resumo dessa obra está na plataforma 12MIN. E lá você encontra inúmeros outros títulos e autores famosos que vão ajudá-lo a impulsionar o seu negócio.

Boa leitura!




Tudo o que você precisa saber sobre o mercado B2B

B2B é a sigla para Business to Business, ou seja, um negócio entre empresas. Nesse caso, é preciso adaptar as estratégias de vendas e não cair em tentação de se aplicar as mesmas abordagens B2C (Business to Customer).

A seguir, nós vamos falar um pouco mais sobre o mercado B2B e apresentar algumas dicas para se alcançar o sucesso nas vendas. Vamos lá!

Tipos de negócios B2B

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Existem dois tipos básicos de negócios B2B, que são:

Tipo 1: Quando uma empresa compra produto ou serviço de outra empresa para o próprio uso. É o caso, por exemplo, de uma empresa de eventos que adquire um software de inscrição e controle de participantes. Nesse caso, a organizadora de eventos é uma compradora e consumidora, simultaneamente.

Tipo 2: Quando uma empresa compra produtos de outra empresa para revender ao consumidor final. Por exemplo, os varejistas.

Características das transações

Quando se trata de negócio entre empresas, a quantidade de clientes é menor e eles são mais seletos. No entanto, o volume de vendas é geralmente expressivo.

Veja outras 2 características marcantes do mercado B2B:

  • Ciclo de compra mais longo e complexo, exigindo esforço e determinação, com análises de dados mais apuradas. Existe ainda o fato da tomada de decisão envolver várias pessoas. Fazendo a coisa certa, sua empresa pode comemorar excelentes resultados.
  • Maior probabilidade de novos negócios: apesar da jornada de compra ser maior, uma vez concluída a negociação, são grandes as chances da empresa voltar a comprar de você.

O vendedor no negócio B2B

Manter um relacionamento pessoal, ser cortês e atencioso, apresentar as novidades e promoções, enfim, tudo isso é importante no perfil de um vendedor B2B, mas não basta.

Nesse segmento, o vendedor deve ser um especialistas no negócio do cliente. Somente assim ele conseguirá uma conexão com esse cliente, envolvendo-se no cotidiano dele. E, principalmente, será capaz de apresentar informações relevantes e soluções para os seus problemas ou demandas.

Isso significa que o vendedor precisa agregar valor na percepção do cliente potencial. No entanto, a realidade é bem diferente. Pesquisa divulgada pela Salesforce mostrou que “apenas 20% dos representantes de vendas são vistos como valiosas por seus compradores”.

O CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) aparece como um forte aliado, registrando todas as interações realizadas. Assim, o vendedor pode seguir uma trilha que facilitará o contato e a compreensão das necessidades do cliente.

7 dicas para vender mais no B2B

Troque o Cold Call pelas pesquisas

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Um artigo da Harvard Business Review mostrou que 90% dos Prospects de nível C (CEO, CFO, CMO) simplesmente desprezam e não respondem o Cold Call. Desta forma, essa estratégia deixou de ser altamente relevante nas negociações B2B.

No seu lugar, entraram as pesquisas sobre o cliente. Afinal, nos dias atuais, ficou fácil saber se um cliente pode ser convertido em venda, qual o lucro ele pode trazer para sua empresa etc.

Com as pesquisas, você tem em mãos todos os dados necessários para priorizar os clientes potenciais e, assim, valorizar o seu precioso tempo. Lembre-se que, muitas vezes, uma venda é decidida já na coleta de informações. Segundo a Corporate Executive Board, 57% da jornada de compra é concluída antes que o comprador converse com o setor vendas.

Qualifique os leads

Invista o foco, tempo e energia da sua equipe em leads que são mais aptos a se tornarem clientes e, portanto, mais propensos a gerarem bons resultados para a empresa. Alguns especialistas sugerem adotar a abordagem GPCT – Goals (objetivo); Planning (planejamento); Challenge (desafio) e Timeline (linha de tempo) para qualificar os leads.

Evite as primeiras abordagens por telefone

No negócio B2B, uma venda por telefone não é a melhor estratégia. Opte por uma reunião e para otimizar o tempo dos envolvidos, envie um questionário antes para entender melhor os objetivos, as necessidade e/ou problemas do seu cliente. Estude tudo o que puder sobre ele e mostre que você é um especialista no assunto, impressionando-o pela capacidade de realmente apoiá-lo.

Menos agressividade, mais eficiência

Tentar fechar um negócio a todo custo é uma péssima ideia. Nos dias atuais, quando o comprador busca por um produto/serviço ele pesquisa sobre o assunto por conta própria e, na sequência, procura por um vendedor remotamente. Isso ocorre com 71% dos clientes.

Em síntese, para esse pessoal, a primeira etapa do processo de compra é uma referência e, quando é feito o contato com o vendedor, ele já tem as informações básicas sobre o produto/serviço. No entanto, sua empresa ainda precisa convencer o cliente a investir em seu produto.

Então, destacar-se nesse primeiro contato é decisivo para o sucesso das vendas. Evite ser agressivo e aposte em liberar informações relevantes e atuar como um apoiador.

Negociando com pessoas

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O negócio B2B ocorre entre empresa, mas são as pessoas que conduzem as transações. Tenha isso em mente, sempre. Portanto, como já foi mencionado, ser educado, cordial, simpático, numa abordagem consultiva, são tão importantes quanto ser um estrategista.

Esse é um dos motivos pelos quais as empresas investem na excelência profissional das suas equipes. Inclusive, capacitação dos funcionários é uma característica marcante em 48% dos empreendimentos que registram crescimento acelerado.

Aposte nas mídias sociais

Os números são favoráveis. Uma pesquisa publicada pelo LinkedIn mostrou que “75% dos compradores B2B e 84% dos executivos de nível C (CEO, CMO, CFO) e VP (Vice Presidentes) usam as mídias sociais para tomar decisões de compra.

Na outra ponta estão os profissionais de marketing B2B e 54% deles garantem produzir leads de redes sociais. Eles utilizam campanhas de mídia segmentadas em plataformas como Facebook, LinkedIn e Twitter.

O peso das feiras e eventos

As mídias sociais ajudam a vender, mas no mercado B2B são as feiras e eventos as principais fontes de geração de lead. Nesse caso, entre os profissionais de marketing, os dados são mais relevantes. Eles continuam investindo rios de dinheiro nessas interações face a face e 77% afirmam que produzem uma quantidade significativa de leads com essa ferramenta.

Medição de vendas B2B

SPIN Selling - Neil Rackham

Você somente saberá se as suas estratégias de vendas são eficazes ou não se medir os resultados. A medição, inclusive, permite identificar a existência de falhas para corrigi-las o mais rápido possível.

Nos dias atuais, as empresas têm tecnologia como aliada em todo o processo de venda B2B. Estamos falando de software que oferecem as mais valiosas informações, como: principais indicadores de desempenho, custos de aquisição de clientes, tempos de resposta do setor de venda, percentual de aumento das vendas e o valor da vida útil de um cliente etc.

Todas essas informações podem ser usadas pelos setores de vendas e marketing para decisões estratégicas e impulsionarem os resultados.

Crescimento do mercado B2B online

O mercado B2B no Brasil está em expansão, acompanhando a tendência mundial. Segundo a Frost & Sullivan, o mercado B2B online, por exemplo, será duas vezes maior que o B2C, até 2020, movimentando 6,7 trilhões de dólares, com crescimento de 7% ao ano.

Agora, vão aqui duas dicas imperdíveis de leitura para quem deseja ampliar os conhecimentos sobre o mercado B2B.

Receita Previsível – Aaron Ross & Marylou Tyler

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Receita Previsível é a estratégia para levar o seu time a funcionar como uma máquina de vendas milionária, por meio da geração de mais leads e previsibilidade. O sucesso de Aaron e sua equipe na Salesforce colocou essa obra entre os melhores livros de vendas de todos os tempos.

SPIN Selling – Neil Rackham

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SPIN Selling é um método que ajuda você a fazer as perguntas certas na hora de vender. O autor lembra: você tem duas orelhas e uma boca. Use-as na mesma proporção. Esse livro é essencial se você vende para empresas ou vende produtos de alto valor agregado.

Os resumos dessas duas obras estão na plataforma 12MIN.

Boa leitura! E se você curtiu esse post, compartilhe conosco os seus comentários!