Um planejamento de produto envolve todas as decisões e ações internas que afetam direta e indiretamente o desenvolvimento deste produto. Isso inclui, inclusive, as estratégias de entrada no mercado, ou seja, a apresentação e a comercialização para o consumidor potencial.
Desta forma, os objetivos macros de um planejamento de produto são assegurar que ele seja produzido, que tenha valor para o consumidor potencial e atinja as metas corporativas.
Na etapa interna do planejamento do produto, você deve responder questões como:
Quais os recursos serão necessários e quais deles serão priorizados?
Quem são os consumidores potenciais?
Quais as estratégias de preço e qual a previsão de receita?
Qual a meta de clientes e as métricas de acompanhamento a serem utilizadas?
Qual o perfil dos fornecedores parceiros no projeto e quem serão eles?
Na outra etapa, que é o planejamento do produto no mercado, as principais perguntas que devem ser colocadas na mesa são:
Qual a verba disponível para esse projeto?
Que tipo de mídia será usada para apresentar o produto aos clientes potenciais?
Quais as ações de marketing para o lançamento? Haverá algum tipo de promoção ou alguma ação mais impactante – Buzz Marketing, Marketing de Guerrilha etc?
Como e em que etapa ocorrerão os treinamentos das equipes de vendas e atendimento ao cliente? Qual o tamanho dessa equipe?
Como será a integração das equipes de marketing e vendas?
Trabalho contínuo
O planejamento de produto não se esgota na etapa inicial de desenvolvimento. Pelo contrário, ele deve ser monitorado com frequência. Isso porque, a qualquer momento, podem ocorrer mudanças, sejam elas no mercado, na empresa, na concorrência e até mesmo em relação aos clientes.
Isso ocorre, por exemplo, se a empresa decide comercializar o seu produto em outra região ou até mesmo internacionalizar os negócios; ou pensa em estabelecer um novo canal de venda; ou talvez a empresa decida alterar e melhorar os produtos atuais, para aumentar a base de clientes…
Enfim, essas são apenas algumas situações que mostram a necessidade de se manter alerta o tempo todo e promover adaptações no planejamento de produto para se atingir as metas de crescimento da organização.
Assim, para o sucesso do seu planejamento de produto, é imprescindível que haja abertura para ajuste estratégicos sempre que necessário. Sabe o que isso significa? Que um planejamento de produto não tem data de validade. Ou seja, ele nunca termina, porque trata-se de um processo contínuo.
A cultura de planejamento de produtos nas empresas
Toda a empresa, não apenas as equipes diretamente envolvidas, devem ter em mente a importância dos ajustes ao longo do processo, para aceitar as mudanças com naturalidade e não como falhas estratégicas.
Ou seja, a empresa precisa estabelecer uma cultura que trate o planejamento de produto como um processo ininterrupto. Veja algumas estratégias para que isso ocorra:
Invista na comunicação consistente, clara e de mão dupla durante todo o processo de desenvolvimento de produtos. Leve os funcionários a entenderem que podem ocorrer alterações em qualquer estágio desse processo. E eles devem ser informados sempre que houver mudanças de planos.
Ao apresentar os resultados dos trabalhos ou sugerir alguma estratégia, não apenas jogue na mesa um monte de dados desconectados. Mostre esses números sim, mas faça um resumo coerente e de fácil entendimento, com destaque para as informações mais relevantes.
Crie eventos regulares de planejamento de produtos. Com isso, você abre espaço para que todos possam participar, ao mesmo tempo em que libera as informações importantes sobre as atualizações e/ou mudanças de planos.
Como fazer planejamento de produto
1. Crie canais para novas ideias e produtos inovadores
Não importa se as ideias inovadoras vêm de dentro da empresa (gestores, vendedores, TI etc) ou se chegam de fontes externas (como clientes, revendedores etc). O importante é que elas cheguem. E quanto mais, melhor.
2. Faça a seleção das ideias
No momento de captação de ideias, não pode haver censura. Todas elas são bem-vindas. Mas é imprescindível fazer uma triagem detalhada de tudo o que for colocado na mesa para avaliar, selecionar e evoluir com as ideias que apresentam maior potencial para seguirem adiante na linha de produção.
3. Estude o mercado e a concorrência
Você deve estudar o mercado. Uma boa ideia é concentrar-se em pesquisas de pequena escala em tempo real. Se você já tem um empreendimento, que tal treinar um funcionário para perguntar os clientes sobre o seu novo produto? Isso pode ser feito por telefone, e-mail, na hora de uma compra etc.
Estude também a concorrência – use a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) para comparar seus pontos fortes e fracos e descobrir as vantagens do seu produto em relação aos concorrentes.
4. Desenvolva o conceito de produto
Esse é o momento de transformar uma ideia num conceito. Para isso, deve-se definir as características físicas do produto, vantagens e/ou benefícios, preços, distribuição etc, para se ter uma descrição breve de como o produto atenderá às necessidades dos usuários. Aqui são definidas a publicidade e promoções a serem utilizadas. Faça um texto curto para apresentar um conceito do produto, juntamente com um esboço, diagramas, modelo tridimensional etc.
5. Avalie se o custo é viável
Uma excelente ideia pode não ser executável no momento. Nesse ponto, é imprescindível fazer uma análise de demanda potencial e do custo de comercialização, para saber se há equilíbrio.
6. Considere os recursos disponíveis
Você precisa se assegurar de que o conceito do produto esteja em sintonia com os recursos humanos, tecnológicos e financeiros da empresa.
7. Desenvolva o produto
Essa é a etapa do planejamento de produto em que se transforma um conceito de produto em um produto de conceito. Ou seja, é hora de definir formato, tamanho, peso, cores, embalagem etc. Geralmente, é criado um protótipo em menor escala.
8. Teste o produto
Você tem o protótipo? Então, mãos à obra para experimentar o seu produto em um mundo real. Desta forma, você pode analisar o comportamento do consumidor. Geralmente, as empresas usam a estratégia dos grupos focais para ajustar os seus conceitos de produto.
9. Faça as adaptações
Não vai adiantar se você apenas experimentar o seu produto, avaliar cuidadosamente a reação dos consumidores, mas não tomar uma atitude. Se o produto apresentar uma excelente aceitação, siga adiante. No entanto, é possível que sejam necessárias adaptações ou melhorias. Nesse caso, faça isso antes do lançamento definitivo.
10. Lançamento
Você fez os ajustes necessários. Agora, dê o pontapé inicial para o ciclo de vida do seu produto. Invista na sua produção em escala, promoção e comercialização. Como foi dito anteriormente, o seu planejamento de produto deve incluir as estratégias de sustentação. Esteja sempre atento e promova adaptações rápidas, se necessário.
Enfim, use o planejamento de produto como um recurso estratégico, impulsionando o sucesso do seu empreendimento.
Neste livro, o autor ajuda empreendedores a descobrirem os problemas do seu negócio, antes que eles tenham grandes custos. Iterações rápidas, feedback do cliente e testar suas ideias cedo: estas são algumas das coisas que você vai aprender aqui. Um livro fantástico para quem vai começar algo novo.
O resumo dessa obra está disponível na plataforma 12MIN. Boa leitura!
O que é planejamento estratégico e como fazer um?
“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”. O bibliotecário e gerente de campanha política nos Estados Unidos, John L. Beckley, descreveu bem a relação entre sucesso e planejamento.
Mas você sabe o que é planejamento estratégico? Se você pretende chegar a algum lugar, precisa saber o que quer e traçar o caminho a seguir, identificando como fará esse percurso, em quanto tempo e quais a ferramentas a serem utilizadas. Isso é planejamento. E é estratégico porque tem foco e está baseado em prioridades.
O que é planejamento estratégico: os obstáculos
Então, você sabe o que é planejamento estratégico. Com ele, sua empresa não caminha no escuro, não anda em círculos, não perde tempo com o que não importa para o resultado. Isso significa que a caminhada será fácil? Não. Na maioria das vezes, a concretização de um sonho exige disciplina e determinação. Adversidades surgem no meio da travessia e trazem com elas o medo e a insegurança. Nesse ponto, você não pode se deixar levar pela indecisão. Tem que agir. Se for o caso, até mesmo reajustar alguns itens do seu plano estratégico. Outra tarefa nada fácil é definir um foco. Porque, quando você faz uma opção, está abrindo mão de outras coisas e, acredite, nem todo mundo está preparado pra isso. Assim, o peso de uma escolha pode emperrar o sonho de muita gente. Enfim, não basta saber o que é planejamento estratégico. É imprescindível estar disposto a alguns sacrifícios por ele.
O que deve constar no seu planejamento estratégico
Depois de entender o que é planejamento estratégico e reconhecer o valor dele para o sucesso do seu empreendimento, é hora de aprender como preparar o seu guia. Existem formas diferentes de como fazer um planejamento estratégico. Alguns empreendedores defendem um documento de uma página apenas. Outros acreditam em um material um pouco mais detalhado. O tamanho do seu plano, você escolhe. Mas, independente do modelo, algumas informações devem constar sempre. É o que você vai ver nesse post.
Os ganhos de um bom plano estratégico
Um plano estratégico é mais que importante, é essencial para o sucesso da sua empresa. Isso porque:
Permite que todos os empregados caminhem na mesma direção, uma vez que eles conhecem os objetivos e valores da empresa.
Cria engajamento e comprometimento da equipe pela busca de resultados.
Permite identificar oportunidade e ameaças, tanto na elaboração do plano, quanto durante o percurso.
Facilita a tomada de decisões e adaptações em caso de crise ou qualquer tipo de problema que possa ser um obstáculo para o sucesso do plano, inclusive, em função de um mercado que está sempre em movimento.
Reduz as chances de falhas, uma vez que as decisões são baseadas em dados e informações reais, no momento certo.
Facilita o planejamento de investimentos em tempo hábil, aumentando assim as chances de sucesso.
Em resumo, um plano estratégico ajuda você a identificar onde aplicar o seu tempo, o dinheiro e usar melhor o potencial da equipe. Se bem elaborado, abrirá portas para oportunidades, incrementará o crescimento da empresa e expandirá as possibilidades de sucesso.
Quando fazer o planejamento
Você sabe o que é o planejamento estratégico, só não tem ideia de quando começar. A resposta é: não existe uma data específica. E você não precisa esperar o mês de janeiro para dar o pontapé inicial. Se a sua empresa ainda está na fase de implantação, é claro que o planejamento estratégico deve ser realizado antes de você colocar a mão na massa e abrir as portas. Nos casos em que a empresa já existe, mas não tem um planejamento estratégico, você pode iniciar a elaboração do documento a qualquer instante – quanto mais cedo, melhor. Outras empresas têm um plano estratégico e precisam apenas revisá-lo periodicamente. Isso pode ser feito a qualquer momento ou em períodos pré-definidos, de acordo com o segmento do negócio. Por exemplo, o setor de tecnologia exige revisões mais frequentes, enquanto uma siderúrgica permite um prazo maior.
7 etapas de um planejamento estratégico
Fazer um bom planejamento exige passos simples, ao contrário do que muita gente pensa. Pode e deve ser desenvolvido por qualquer empreendimento, independente do porte. Inclusive pelas microempresas. Se, ao elaborar o seu plano estratégico, você tiver dúvidas sobre qual caminho seguir, escolha o “simples, direto e objetivo”. Você poderá promover adaptações sempre que for necessário, A seguir, sugestões de etapas para você montar o seu plano.
Visão Global
Muitas pessoas caem na tentação de partirem do ponto de vista pessoal e não da visão global da situação. Não cometa esse erro. A dica é ouvir o pessoal interno e os demais públicos envolvidos para entender melhor o seu negócio, o cliente e o mercado. A ferramenta da matriz SWOT pode ajudá-lo nesse processo.
Defina Meta
Meta é o onde se quer chegar. Funciona como a bússola para guiar toda equipe na mesma direção. A meta precisa ser algo realmente importante para você e deve ultrapassar a fronteira dos sonhos. Isso significa não se apoiar apenas na intuição e na sua forma pessoal de ver as coisas, mas, novamente, buscar suporte em pesquisas de mercado e, inclusive, nos dados fornecidos pelas suas equipes.
Estabeleça Missão, Visão e Valores
Esse trio de ouro vai orientar todas as ações e decisões de sua equipe. Eles moldarão a identidade e acultura da sua empresa. No caso de uma empresa que já está funcionando, priorize os valores que estão incorporados pelas equipes, ao invés de implantar novidades. Clique aqui para saber como estabelecer uma missão, visão e valores.
DefinaPrioridades
Depois de definido o objetivo (ou objetivos) e ter clareza da missão, visão e valores da sua empresa, é hora de pensar nas prioridades. Para saber o que é de fato relevante ou não, você precisa conhecer os pontos fortes e os pontos a desenvolver em sua empresa. Faça isso com base em dados reais, com sinceridade. Mais uma vez, use amatriz SWOT como aliada.
Defina as Responsabilidades
Quem faz o quê. Cada atividade da empresa deve ter uma pessoa responsável por ela. Ao mesmo tempo, os funcionários precisam conhecer o objetivo (ou objetivos), missão e valores, assumindo um papel específico no plano estratégico, com noção exata do que se espera de cada um.
Escolha os Indicadores de Desempenho
Todos os seus planos precisam ser acompanhados e mensurados regularmente. Ao fornecer um retrato atual e real do seu negócio, os indicadores de desempenho contribuem no processo de tomada de decisões. Existem váriasferramentas para medir o sucesso do seu negócio.
Revise o Seu Plano
O seu plano estratégico não pode ser engessado. Flexibilidade é importante para permitir ajustes e redefinir alguns itens, de acordo com a movimentação do mercado e com base nos indicadores de desempenho.
Ponha tudo no papel e divulgue
O seu plano estratégico não pode ficar em sua cabeça. Mesmo que você tenha uma memória excepcional e relembre cada detalhe, é preciso criar um documento e compartilhar as informações com sua equipe e demais envolvidos no negócio. Os funcionários, independente de hierarquia, também precisam saber para onde vão, como chegarão lá e o papel individual nessa caminhada. Devem conhecer a missão e a visão e praticar os valores a todo momento.
Resumo do Livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, John Maxwell
Se você quer, de fato, ser um grande líder, então, precisa conhecer e praticar as 21 irrefutáveis leis da liderança. Elas valem para o seu trabalho, mas também na comunidade, em casa ou em qualquer outro local onde você exerce a sua liderança.
O especialista John Maxwell garante, em seu livro, que nenhum líder está 100% pronto para exercer essa arte de gerir pessoas. Ou seja, o líder é um eterno aprendiz. Inclusive, aquelas pessoas que nascem com o dom para liderança correndo nas veias.
Para o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, o livro é uma receita comprovada para desenvolver o líder que existe em você. Mas, prepare-se, porque o resultado não aparece da noite para o dia.
Você pode continuar lendo esse post aqui ou baixar o pdf ao lado. Vamos lá!
As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança
1. A lei do limite
A capacidade de liderança determina o grau de eficácia da pessoa
O sucesso está ao alcance de quase todo mundo. Mas, sem a capacidade de liderança, sua eficácia é limitada. Assim, quanto maior o impacto que você pretende causar, maior precisa ser sua influência. Afinal, o que você realiza é determinado por sua capacidade de liderar os outros.
Tem pessoas que enxergam as oportunidades primeiro que os demais e não se deixam abalar pelos obstáculos. Eles persistem em seus sonhos, porque o seus limites e a capacidade são grandes. De acordo com o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um exemplo incontestável de pessoa assim é um dos fundadores da Apple, Steve Jobs.
2. A lei da influência
A verdadeira medida da liderança é a influência: nada mais, nada menos
Títulos não têm tanta importância, quando se trata de liderar. Pelo contrário, o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que a verdadeira liderança não pode ser concedida, indicada, atribuída, imposta ou comprada. Ela é fruto unicamente da influência, e isso precisa ser conquistado.
Portanto, não se apegue às credenciais ou aos títulos das pessoas. Confira o seu grau de influência. Como? A prova está nos seguidores. Por exemplo, o príncipe Charle tinha riqueza, privilégio e título. Mas foi a sua esposa, a princesa Diana, que conquistou o mundo, usando todo o poder da influência.
A liderança se desenvolve diariamente, não em um dia
Liderança é como investimento: gera dividendos. Assim, se o seu objetivo é fazer uma fortuna em um dia, não terá sucesso. Em desenvolvimento de liderança, também não há “operadores de curto prazo” para o sucesso. Pelo contrário, os seus resultados devem ser melhorados dia após dia, fazendo o seu “patrimônio” render.
As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança assegura, embora algumas pessoas nascem com mais dons naturais do que outras, a capacidade de liderar é, na verdade, uma coleção de habilidades. E quase todas podem ser aprendidas e aperfeiçoadas e isso leva tempo e exige prática. Ou seja, líderes de sucesso são eternos aprendizes.
4. A lei da navegação
Qualquer um pode conduzir o navio, mas é preciso um líder para estabelecer o rumo
Os experientes e bons navegadores recorrem a experiências passadas e planejam suas viagens com antecedência. Eles avaliam os possíveis obstáculos e visualizam o ponto de chegada. Assim, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança entende que sucesso e fracasso experimentados são ricas fontes de informações e sabedoria.
Para o autor, o sucesso gera confiança. Mas são os fracassos que, muitas vezes, nos revelam suposições equivocadas, falhas de caráter e métodos de trabalho ruins. No entanto, muita gente esconde o fracasso, ao invés de estudá-lo e aprender com ele.
5. A lei da adição
Líderes agregam valor ao servir aos outros
O foco aqui está na relação líder e liderado. E é claro que o líder precisa entender as suas responsabilidades e trabalhar para que sua performance tenha um impacto positivo na equipe, somando com o grupo, facilitando as coisas para essas pessoas, além de agregar valor na vida delas.
O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança mostra que as pessoas enxergam como responsabilidades do líder, por exemplo, tomar conta, garantir o funcionamento harmonioso da organização, gerar lucro para os acionistas, superar a concorrência, entre outras.
6. A lei da base sólida
Confiança é o fundamento da liderança
Confiança é a conexão que mantém unida uma organização. O líder precisa da confiança das pessoas para influenciá-las. Mas, como um líder gera confiança? De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, sendo um exemplo de competência, conexão e caráter, de forma consistente.
As pessoas aceitarão erros eventuais se puderem ver que você continua a crescer como líder. Mas não perdoarão falhas de caráter, por menores que elas sejam.
7. A lei do respeito
As pessoas, naturalmente, seguem líderes mais fortes que elas
Quando as pessoas se reúnem pela primeira vez em um grupo, veja o que acontece. Elas começam a interagir e o líder logo aparece. Ele pensa na direção que deseja tomar e em quem quer levar com ele.
Segundo John C Maxwell, as pessoas também não levam muito tempo para reconhecerem o líder mais forte e segui-lo. Ou elas fazem isso, ou deixam o grupo para buscar seus próprios interesses.
8. A lei da intuição
Líderes avaliam tudo em função da liderança
Bons líderes veem tudo com um viés de liderança e intuitivamente sabem o que fazer para liderar. Isso fica muito claro nos melhores profissionais. Eles seguem a intuição e isso é um diferencial relevante em relação aos demais.
De acordo com As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, algumas pessoas nascem com essa capacidade intuitiva para liderar, mas outras têm de trabalhar duro para desenvolvê-la e conquistá-la. Mas, em qualquer situação, a intuição vem da combinação de habilidade natural e habilidades aprendidas.
9. A lei do magnetismo
Você é quem você atrai
Todos temos uma relação mental de que tipos de pessoas queremos em nossa organização ou departamento. E o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança lembra que os líderes eficientes sempre correm atrás das boas pessoas.
E para você, quais as qualidade que são mais valorizadas numa pessoa? Você busca por agressividade ou empreendedorismo? Qual a idade ideal? Encontre o perfil certo do seu time e faça uma lista para você se lembrar sempre. E, principalmente, tenha em mente que, pela lei do magnetismo, é você que atrai.
10. A lei da conexão
Líderes tocam o coração antes de pedir uma mãozinha
Pense em como você reage às pessoas. Quando você ouve um palestrante ou um professor, quer ouvir um monte de estatísticas áridas ou um monte de fatos? Ou preferiria que o palestrante se ligasse a você no aspecto humano, talvez com uma historinha ou uma brincadeira?
Se você já integrou uma equipe vitoriosa, seja em qual área for, sabe que o líder não se limita a dar instruções. Pelo contrário, ele se conecta com as pessoas na esfera emocional. Em outras palavras, não se consegue colocar as pessoas em ação, a não ser que, antes, as toque com a emoção.
11. A lei do círculo íntimo
O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele
Líderes não são bem-sucedidos por si sós. O potencial de um líder é determinado por aqueles mais próximos dele. Ou seja, o que faz diferença é o seu círculo íntimo, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança.
Por exemplo, nos anos 1980, a palavra da moda nos círculos de negócios era gerenciamento. Depois, nos anos 1990, a ênfase era em liderança. Hoje, no século XXI, a ênfase é em liderança de equipe. Por quê? Porque ninguém faz tudo bem.
12. A lei do fortalecimento
Só líderes seguros dão poder aos outros
O bom líder fortalece o seu time, ajuda no desenvolvimento pessoal e coletivo, reconhece o trabalho executado e sempre está de olho no sucesso. Ou seja, para liderar, é preciso estar junto aos liderados, encorajá-los, dar autonomia, poder e, também, indicar o caminho para se atingir as metas. E, é claro, sair da frente para não bloquear a rota do progresso.
13. A lei da imagem
As pessoas fazem o que elas vêem
As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança ressalta que os bons líderes sempre têm consciência de que são exemplo e que os outros os imitam, para o bem ou para o mal. Ou seja, em geral, quanto melhores forem os atos dos líderes, melhores serão os das pessoas ao seu redor.
Isso não quer dizer que os líderes têm todas as respostas na ponta da língua. Pelo contrário, muitas vezes, os líderes de maior impacto são aqueles que lideram bem num cenário de incerteza.
14. A lei da aquisição
As pessoas compram o líder, depois a visão
Quando os seguidores não gostam do líder, mas gostam da visão, eles buscam outro líder. Ou seja, as pessoas não seguem causas, mas os líderes que defendem as causas nas quais acreditam.
Assim, as pessoas, primeiro, compram o líder e, depois, a visão dele. Segundo As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, quando elas “compram” alguém, estão dispostas a dar uma chance à visão daquela pessoa. Em síntese, os seguidores querem concordar com aqueles que seguem. Compreender isso muda toda sua abordagem de como liderar as pessoas.
15. A lei da vitória
Líderes descobrem uma forma de a equipe vencer
Pare e pense: o que diferencia os líderes vencedores dos líderes perdedores? De acordo com o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, cada situação é diferente da outra. Cada crise tem seus próprios desafios. No entanto, os líderes vitoriosos têm uma coisa em comum: eles nunca estão dispostos a aceitar a derrota.
Trata-se do líder que sempre descobre um jeito de vencer e que faz o “impossível” para quebrar as barreiras. Ou seja, perder é algo inaceitável. Foi um líder assim, por exemplo, que venceu o apartheid na África do Sul.
16. A lei do grande impulso
O impulso é o melhor amigo de um líder
Se você tem toda a paixão, as ferramentas e as pessoas de que precisa para realizar uma grande visão, mas não consegue que a organização se mova na direção certa, você está morto como líder.
O livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança garante que, nessas circunstâncias, você precisa conseguir o poder do melhor amigo do líder: o impulso. É o que ocorre, por exemplo, quando o time adversário dispara na marcação de pontos. Esse é o momento do time adversário pedir um tempo para controlar o impulso do outro lado.
17. A lei das prioridades
Os líderes entendem que movimentação não é necessariamente realização
Priorizar não é uma tarefa fácil e geralmente cria resistência nas pessoas. No entanto, o bom líder pratica a disciplina de priorizar, independentemente de onde exerce a sua liderança. Ele pensa à frente, sabe o que é importante e tem uma visão ampla e sistêmica do cenário. Jack Welch, na GE, é um exemplo de líder que soube priorizar e voar alto.
Por outro lado, tem muita gente que confunde movimento com prioridade. Pensa que, está ocupado é sinônimo de priorizar. Mas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança é enfático: ocupação não se equipara à produtividade. Atividade não é necessariamente realização. Se você que priorizar suas ações, que tal usar o Princípio de Pareto?
18. A lei do sacrifício
Um líder precisa abrir mão para progredir
Liderar pessoas exige sacrifícios. Veja o exemplo do ativista político Martin Luther King Jr, em sua luta pela igualdade social. Em alguns momentos, ele teve que dar um passo atrás, para evitar massacres ou violência contra sua causa. Em outras palavras, afirma As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, um bom líder sabe a hora de recuar, para avançar mais em seguida.
Outro exemplo são os grandes executivos que precisam sacrificar o tempo com a família ou as horas de descanso para se aperfeiçoarem cada vez mais.
19. A lei do momento
Quando liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir
Bons líderes reconhecem o momento em que liderar é tão importante quanto o que fazer e para onde ir. O momento, muitas vezes, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso em uma empreitada. Uma ação no momento equivocado produz uma mancha na imagem do líder que dificilmente ele consegue recuperar, ainda que seja muito competente.
“Ação errada, no momento errado, leva ao fracasso certo. A ação certa, no momento errado, produz resistência. A ação errada no momento certo resulta em erro. Mas a ação certa no momento certo, leva, inevitavelmente, ao sucesso”.
20. A lei do crescimento explosivo
Para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes
Bons líderes avaliam rapidamente a situação de uma organização, projetam para onde ela precisa ir e têm ideias sólidas sobre como chegar lá. E a dica é: para aumentar o crescimento, lidere os seguidores; para multiplicar, lidere os líderes.
O problema é que, na maior parte do tempo, as pessoas e a organização estão por trás do líder. Por essa razão, garante o autor de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, eles sempre sentem uma tensão entre onde estão e onde deveriam estar.
21. A lei do legado
O valor duradouro de um líder é medido por sucessão.
O verdadeiro líder toma suas atitudes, sempre pensando no legado que ele vai deixar, no que seu trabalho vai repercutir ao final de sua trajetória. Ele planeja como quer ser lembrado por seus liderados depois que mudar de local ou mesmo após largar uma determinada função. Enfim, ele determina qual será a sua sentença de vida.
Veja o que ocorreu na Coca-Cola, quando o seu presidente Roberto Goizueta morreu, 1997. Ao contrário do que acontece na maioria das empresas, que vivem situações semelhante, ou seja, perdem os seus líderes, na Coca Cola nada aconteceu. Não houve conflito, porque Goizueta investiu pesado na Lei do Legado.
12 citações de John C Maxwell para você refletir
Continue aprendendo
Se você está engatinhando na arte de gerir pessoas, o livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança – John C. Maxwell pode ser uma forte aliada para impulsionar a sua carreira. Já para os líderes experientes, a obra funciona como uma oportunidade de aprendizado contínuo.
E, no 12min, existem muitos outros livros fantásticas e renomados autores. Inclusive, a plataforma tem uma categoria específica sobre Liderança. Assim, se você quer continuar aprendendo mais sobre como liderar para o sucesso, temos aqui uma sugestão de leitura superinteressante. Anote aí!
Qualquer pessoa pode vir a se tornar um líder, porém, é necessário treinamento e desenvolvimento cuidadoso para desenvolver boas habilidades de liderança. No entanto, as prioridades de curto prazo fazem com que muitas empresas negligenciem o planejamento indispensável para desenvolver o pipeline de liderança.
Todas essas obras estão no 12min, nos formatos microbook e audiobook. E você pode acessar a plataforma também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.
Boa leitura e ótimos aprendizados!
O que você achou de As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança? Deixe aqui a sua opinião! E se as informações acima foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!
Empresas Feitas para Vencer
Por que alguns empreendimentos alcançam a excelência e outros não? A resposta está no livro Empresas Feitas para Vencer, inclusive, com inúmeros exemplos de negócios que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes.
Para escrever esse best-seller, Jim Collins realizou uma ampla pesquisa, com o objetivo de responder à seguinte pergunta: empresas conseguem desafiar a lógica e se manterem excelentes por um longo período de tempo? Se sim, quais são as características comuns que as levam ao sucesso?
O autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de informações corporativas de grandes empresas americanas. Além disso, ele entrevistou os executivos das mesmas organizações. O que ele encontrou, está em seu livro.
Vamos descobrir os segredos das empresas feitas para vencer?
Sobre Jim Collins
Antes de entrarmos de vez no resumo do best-seller Empresas Feitas para Vencer ( (Good to Great, na versão original), que tal conhecer um pouco mais sobre o autor? Jim Collins é referência mundial, quando o assunto é liderança, gestão ou estratégia. Ele escreveu seis livros e já vendeu mais de 10 milhões de cópias, em 32 idiomas.
Para muitos estudiosos, Collins é o sucessor de Peter Drucker, considerado o “maestro” da administração moderna. Todas as suas obras são resultado de detalhadas pesquisas em inúmeras empresas.
Em 1995, Collins fundou um laboratório de gestão, em Boulder, Colorado. Nesse local, ele conduz pesquisas e ensina executivos de setores corporativo e social.
Agora, então, vamos ao resumo do best-seller de Jim Collins.
Resumo do Livro
O livro Feitas Para Vencer, de Jim Collins, é um best seller global que vai mostrar várias empresas que saíram de um lugar ruim, no que diz respeito a performance, e se tornaram gigantes do mercado.
Como? É possível?
Sem dúvida!
Aqui, veremos como todo e qualquer empreendimento pode crescer se tiver a gestão certa. E que a gestão certa é bem possível.
Recomendado para empreendedores, gestores em geral, ou apenas pessoas que gostam de buscar inspiração no interessante mundo do empreendedorismo, esta é uma leitura ideal, leve, didática e, com certeza, transformadora.
Fique até o final e colecione insights!
Confronte a verdade
Mas o que significa confrontar a verdade? O livro Empresas Feitas para Vencer traduz isso como o ato de promover discussões honestas e abertas sobre a realidade da organização, mercado etc.
Segundo Collins, enfrentar os fatos pode ser um processo muito difícil e desanimador. No entanto, se sua empresa criar o ambiente correto para discutir os problemas e as soluções, conseguirá motivar os funcionários a alcançar o sucesso.
Nesse contexto, as lideranças têm o papel de promover o diálogo aberto, sem monopolizar e sem recusar as contribuições. E, principalmente, elas não podem apontar o dedo e culpar os outros pelos problemas.
O livro Empresas Feitas para Vencer revela que em sua pesquisa, as organizações bem-sucedidas foram as que avaliaram e aceitaram suas circunstâncias. O autor exemplifica com os cases da Kroger e a A&P – duas cadeias de supermercados.
De acordo com Collins, ambas investiram em lojas menores e mais tradicionais, que contrariavam os desejos dos seus consumidores naquele momento. No entanto, a Kroger aceitou essa realidade e trabalhou para remediar o problema. Por outro lado, a A&P se recusou a admitir os fatos e a reagir. Sua teimosia o tirou da posição de destaque no segmento.
Enfim, Empresas Feitas para Vencer alerta: quando um problema aparece, faça dele uma prioridade.
Siga o conceito Ouriço
Ouriço, segundo Collins, é um plano claro para alcançar os objetivos do seu negócio. Mas de onde vem esse conceito? Empresas Feitas para Vencer explica que ele se baseia na história de um duelo entre uma raposa e um ouriço.
A raposa é um animal inteligente, ágil e que é capaz de atacar de diversas maneiras. Por outro lado, a única estratégia do Ouriço é se tornar uma bola de espinhos e rolar o mais rápido possível. E ele faz isso muito bem. Assim, sempre vence a raposa e consegue escapar.
As empresas ouriço sabem fazer uma coisa profundamente e focam nisso. As demais empresas agem como a raposa. Ou seja, fazem muitas coisas, mas falta consistência.
As 3 ideias fundamentais do conceito Ouriço
Identificar sua paixão. Sem paixão, as empresas não conseguem chegar muito longe.
Identificar o que você consegue fazer melhor que qualquer um no mundo e colocar isso como o foco do seu negócio.
Identificar como se pode lucrar da maneira mais eficaz possível e como capturar mais valor do seu mercado.
Para colocar essas ideias em prática, é preciso promover mudanças. O livro Empresas Feitas para Vencer cita o exemplo da cadeia de drogarias Walgreens, que também era dona de restaurantes. O CEO Charles R. Cork Walgreen III alcançou o sucesso, quando decidiu focar no melhor investimento e deixar o serviço alimentício de lado.
Invista em disciplina
Aplicar disciplina não significa colocar as lideranças para atuarem como ditadores. Não é nada disso. O que o autor do livro Empresas Feitas para Vencer defende é o treinamento dos funcionários de todos os níveis hierárquicos, para que desenvolvam a autodisciplina. Com isso, todo mundo na empresa sabe o que precisa ser feito e como fazê-lo.
Pessoas disciplinadas seguem o plano e cumprem todas as suas responsabilidades, não importando as circunstâncias. Isso acontece tanto relação aos seus pensamentos, quanto em relação às suas atitudes.
Contrate as pessoas certas. Demita as ineficientes
Muitas empresas que falharam em alcançar a excelência mantinham funcionários ineficientes em posições-chave. Além disso, elas não se preocuparam em atrair para os seus times os mais brilhantes talentos e, também, os mais disciplinadas.
A dica do livro Empresas Feitas para Vencer é: primeiro encontre as melhores pessoas; o que você faz com elas vem depois.
Segundo Collins, as empresas menos bem-sucedidas, muitas vezes, decidem primeiro o que fazer e depois encontram as pessoas. No entanto, garante, esse é um sistema frágil, que logo vai desabar.
Então, lembre-se sempre que a sua empresa precisa das pessoas certas, antes de começar seu planejamento. Mas não contrate ninguém que não possuirá um lugar na empresa no futuro.
Use a tecnologia com um propósito
O livro Empresas Feitas para Vencer é claro nesse ponto. Ou seja, para o autor, novas tecnologias sem um propósito são perda de tempo, de esforço e de dinheiro. O Walgreens entendeu isso, quando as farmácias online começaram a surgir. Então, em vez de se apressar, o grupo considerou cuidadosamente um plano de ação.
Collins explica que, se a tecnologia não se encaixa nos três princípios básicos do conceito Ouriço, ela não deve ser utilizada. E não importa quão popular ela seja na indústria. Somente uma empresa medíocre corre para implantar novas tecnologias sem nenhum propósito, com medo de se tornar ultrapassada.
Tenha líderes excepcionais
Collins descobriu em sua pesquisa que os melhores líderes eram humildes e trabalhavam duro. E que cada grande empresa possuía, durante os períodos de transição para a excelência, um líder excepcional.
De acordo com O livro Empresas Feitas para Vencer, algumas características do líder excepcional são:
Eles parecem calmos, em razão de sua natureza mais reservada, mas também possuem ambições profissionais.
Suas ambições são direcionadas para a empresa e não para eles mesmos.
Eles fazem tudo pelo sucesso da empresa, não importa o quão difícil seja.
Para eles, o objetivo é formar outros líderes para alcançar ainda mais sucesso, mesmo que isso os deixe ofuscados por seus sucessores.
Eles veem potencial em todos os lugares.
Eles olham para os outros, quando as coisas dão certo e dão o reconhecimento a seus times.
São grandes colaboradores e não exibicionistas.
Siga os princípios do Ouriço o tempo todo
Apenas um número seleto de empresas alcança o sucesso e um número ainda menor permanece em um estado de excelência. E o livro Empresas Feitas para Vencer garante que o truque é manter a fórmula para a excelência, enquanto as condições do negócio mudam com os anos. É o que Collins chama de a “física” que permanece ao longo dos anos para gerar a mudança de “bom” para “excelente”.
O processo se resume a sempre ter as melhores pessoas possíveis nos lugares corretos e manter uma conversação constante sobre o estado das coisas, incluindo as áreas que precisam de melhora. Admitindo honestamente onde estão as falhas, uma empresa começa a melhorar e prevenir desastres.
Dedicação e disciplina
A pesquisa de Collins identificou que o processo pelo qual as empresas passaram para alcançar o sucesso exigiu anos de trabalho dedicado e disciplinado. Além disso, cada funcionário se manteve focado nos objetivos definidos.
Ou seja, o sucesso veio, mas a estrada para chegar lá foi longa. Empresas Feitas para Vencer mostra que as organizações vitoriosas passam por um desenvolvimento gradual até atingir a excelência e não há como definir em que momento esse processo acabou.
Um dia, a empresa vai perceber que alcançou seus objetivos e que agora mudou seu foco. Por outro lado, as empresas medíocres muitas vezes tentam acelerar o caminho para o sucesso, com resultados pobres.
Collins adverte: você não pode apressar a perfeição. Pular passos importantes leva ao fracasso. Só o tempo e o esforço levam à excelência.
10 citações inspiradoras de Jim Collins
Continue aprendendo
O microbook de Empresas Feitas para Vencer, integra a biblioteca do 12min, juntamente com outras obras valiosas e autores extremamente competentes. E eles estão em diversas categorias, como Produtividade, Psicologia, Marketing e Vendas, Motivação, Empreendedorismo, entre outras. Vale a pena conferir!
Todos os microbooks foram elaborados para serem lidos em apenas 12 minutos. E, se você preferir, acesse-os na versão audio book.
Para lhe dar uma mãozinha na escolha dos melhores livros, nós selecionamos pra você uma sugestão imperdível para quem busca alcançar o sucesso. Pegue aí!
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes é sem dúvida um fenômeno editorial. Traduzido para 38 idiomas, esse best-seller de desenvolvimento pessoal e organizacional vem ajudando as pessoas a encontrarem o equilíbrio, para solução de questões do cotidiano.
O autor Stephen Covey afirma que para se obter mudanças realmente significativas, você precisa investir em novos hábitos e mudar crenças fundamentais que formam a sua visão do mundo. Ou seja, a transformação verdadeira vem “de dentro para fora.” E, para isso, não existem atalhos.
Assim, se você estiver pensando no seu crescimento pessoal e profissional, aprenda a olhar para dentro e faça uma autoavaliação. Supere alguns hábitos negativos estabelecidos, como a procrastinação, egocentrismo ou ansiedade, por exemplo.
Boa leitura e ótimos aprendizados!
Se você curtiu resumo do livro Empresas Feitas para Vencer, deixe o seu comentário! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!
Essencialismo
Essencialismo é sobre fazer “menos, mas melhor”. Ou seja, “fazer as coisas certas” e, segundo o autor, “somente quando você se der permissão para parar de tentar fazer tudo, parar de dizer sim a todos, poderá dar a sua mais alta contribuição para as coisas que realmente importam”.
Para Greg McKeown, a principal lição do livro Essencialismo é: “qualquer decisão, desafio ou encruzilhada que enfrentar em sua vida, pergunte-se ‘O que é essencial?’ Elimine todo o resto”. Em síntese, maximize o seu tempo disponível todos os dias.
Greg McKeown é um orador público, autor e consultor de liderança e negócios. Ele é o fundador e CEO da THIS, Inc., uma agência de design de liderança e estratégia, com base no Vale do Silício. Essencialismo, um dos seus grandes projetos, é um livro de autoajuda e de negócios, que discute como levar uma vida mais significativa e bem-sucedida.
Resumo do Livro
Aprender a melhor administrar a moeda mais cara do momento – o tempo. Essa é a temática trazida em Essencialismo, de Greg McKeown, que leva o mesmo nome da estratégia apresentada ao longo do livro.
Ensinando detalhes sobre como equilibrar o trabalho e a vida pessoal, esta é a obra perfeita para quem se interessa por organização de rotinas, ser mais produtivo e aproveitar as melhores oportunidades que a vida oferece – não as boas oportunidades, as melhores!.
Se você é essa pessoa, curta sua leitura até o final e aprenda o poder da Multitarefa vs Multifoco, da reformulação de seus gatilhos e do planejamento de cenários.
O caminho do essencialismo
Existem muito mais atividades e oportunidades por esse mundo afora do que tempo e recursos para investir em todas elas. E é aí que entre o essencialismo, pois, ele rejeita a ideia de que se pode fazer tudo. Pelo contrário, exige-se pesar bem nas opções e tomar decisões difíceis.
Assim, o essencialismo é uma abordagem disciplinada e sistemática para determinar onde está o ponto máximo de contribuição de modo a tornar sua execução algo que quase não demanda esforço.
Veja a seguir as dicas de vida e trabalho do livro essencialismo.
Escolher
“Focar o essencial é uma escolha. A escolha é sua. Isso por si só é incrivelmente libertador.”
Segundo o autor, “as nossas opções podem ser coisas, mas uma escolha é uma ação”, que na maioria das vezes, é algo difícil de se fazer. Afinal, ao optar, estamos dizendo “não” a várias outras coisas, gerando um sentimento de perda.
Mas, a escolha está no próprio âmago do essencialismo. Por isso, a importância da conscientização da capacidade de escolher, reconhecendo-a como um poder invencível dentro de nós, que existe separado e distinto de todas as outras coisas, pessoas ou forças.
Explorar
“Os essencialistas passam o maior tempo possível explorando, ouvindo, debatendo, questionando e pensando. Mas a exploração deles não é um fim em si. O objetivo da exploração é discernir os poucos vitais dos muitos triviais.”
Greg McKeown defende que é fundamental explorar todas as opções, antes de avaliar o que é essencial ou não. É assim que agem os essencialistas, criando espaço para examinar e ponderar. Por outro lado, aqueles que não praticam o essencialismo reagem automaticamente à última ideia, agarram-se a última oportunidade.
E quando o livro essencialismo fala em foco, não quer dizer apenas escolher uma questão ou possibilidade e pensar nela obsessivamente. É mais do que isso, ou seja, significa abrir espaço para explorar uma centena de questões e possibilidades.
Brincar
“Brincar leva à plasticidade do cérebro, adaptabilidade e criatividade. Nada acende o cérebro como uma brincadeira” (Stuart Brown)
Tem muita gente que acha que brincar é coisa de criança ou até mesmo uma grande perda de tempo para jovens e adultos. E segundo o livro Essencialismo, infelizmente, essas mensagens negativas têm origem nas escolas. Ou seja, nos locais onde as brincadeiras e a criatividade deveriam ser incentivadas e não sufocadas.
Por outro lado, o essencialista valoriza o estímulo lúdico à criatividade, incorporando-o às nossas rotinas.
Dormir
“Algumas boas notícias para os madrugadores e as corujas noturnas entre nós: a ciência mostra que mesmo uma soneca pode aumentar a criatividade.”
Nós somos o maior patrimônio que podemos dar ao mundo. Então, nada mais justo do que investir em nossas mentes, nosso corpo e nosso espírito. A dica do livro Essencialismo é dormir pelo menos sete horas inteiras.
Ou seja, o sono não é um fardo em uma vida de muita correria, excesso de compromissos e falta de tempo. Pelo contrário, ele é fundamental para que possamos funcionar em um nível elevado de contribuição, quase o tempo todo.
Selecionar
“Simplifique o problema da vida, distinga o necessário e o real.” (Henry David Thoreau)
O autor de Essencialismo reconhece a dificuldade de ser seletivo, quando uma oportunidade bate à nossa porta, sem aviso prévio. Por exemplo, uma oferta de emprego inesperada.
Mas McKeown explica que existe um processo simples e sistemático para aplicar critérios seletivos a essas oportunidades. Funciona assim:
Descreva a oportunidade.
Faça uma lista de três “critérios mínimos” que as opções devem atender para serem consideradas.
Faça uma lista de três “critérios rígidos” ou ideais.
Se a oportunidade não passar no primeiro conjunto de critérios e/ou por dois dos três critérios rígidos, a resposta será não.
Dizer “não”
“Precisamos aprender o lento ‘sim’ e o rápido ‘não’.” (Tom Friel)
É comum sentir um grande desconforto apenas com a mera ideia de dizer um “não”, em qualquer situação – seja para um amigo, um vizinho, o chefe, o filho… Geralmente sentimos culpa e temos medo de comprometer os relacionamentos.
Mas, a verdade é que essas emoções atrapalham nossa clareza e a única maneira de sair dessa armadilha é aprender a dizer não com firmeza e decisão, sem perder a delicadeza. Veja as diretrizes do livro Essencialismo para fazer isso com maestria:
separe a decisão do relacionamento;
há várias maneiras de negar um pedido, com boa educação e sem usar a palavra não;
concentre-se no que terá que perder: quanto mais pensamos em algo de que abrimos mão ao dizer sim a alguém, mais fácil é dizer não;
lembre-se de que um não claro pode ser mais gentil do que um sim vago ou sem compromisso.
Editar
“Tornar-se um essencialista significa cortar, condensar e corrigir uma parte natural de nossa rotina diária – tornando a edição uma cadência natural em nossas vidas.”
A edição auxilia a execução sem esforço do essencialista, porque remove tudo o que distrai e o que é desnecessário. Afinal, na vida, não podemos nos dar ao luxo de revisar a conversa que acabamos de ter, a reunião que acabamos de realizar, nem a apresentação que acabamos de fazer e corrigi-las com uma caneta vermelha.
Limitar
Estabelecer limites dá poder. Quando não estabelecemos limites claros na vida, podemos acabar presos pelas restrições que os outros nos impõem. Mas, quando temos fronteiras bem definidas, ficamos livres para, deliberadamente, selecionar em toda a variedade de opções o que queremos explorar.
Prevenir
O autor de Essencialismo sugere pensar no projeto mais importante que está tentando realizar – no trabalho ou em casa. Depois, responda as cinco perguntas abaixo:
Que riscos eu corro nesse projeto?
Qual é o pior cenário?
Quais seriam seus efeitos sociais?
Qual seria o impacto financeiro?
Como posso investir para reduzir riscos ou aumentar a resiliência social ou financeira?
As respostas indicarão as margens de segurança que você pode criar para se prevenir do inesperado.
Subtrair
“Somente com clareza de propósito real as pessoas, equipes e organizações podem se mobilizar totalmente e alcançar algo verdadeiramente excelente.”
Os essencialistas não recorrem a paliativos. Em vez de procurar os obstáculos mais óbvios ou imediatos, eles se perguntam: “o que está nos impedindo de obter o que é essencial?” Esse é um método de redução do esforço para maximizar o resultado e, segundo o livro Essencialismo, funciona assim:
tenha clareza do objetivo essencial;
identifique o “caminhante mais lento”: em vez de mergulhar logo no projeto, pare por alguns minutos para refletir sobre quais são os obstáculos no seu caminho até o resultado? Faça uma lista desses entraves;
remova o obstáculo: você pode começar em pequena escala.
Avançar
“O resultado é que, ao investir em menos coisas, temos a experiência satisfatória de fazer um progresso significativo nas coisas que mais importam.”
Não entre nessa de pensar que quanto mais trabalhar, mais conseguirá. Segundo o autor de Essencialismo, a verdade é que, quanto mais tentamos alcançar as estrelas, mais difícil fica sair do chão.
Assim, o essencialista começa pequeno e comemora o progresso, ao invés de ir de uma vez atrás das grandes vitórias chamativas.
Fluir
“As rotinas certas podem realmente melhorar a inovação e a criatividade, dando-nos o equivalente a um desconto de energia.”
Quase todo mundo quer mudar algum hábito comportamental. Mas, não é segredo pra ninguém que mudar o menor e mais simples dos hábitos é extremamente difícil. No entanto, é preciso incorporar hábitos saudáveis em nossa rotina.
De acordo com o livro Essencialismo, sempre que você executar o novo comportamento, estará fortalecendo o vínculo cerebral entre a deixa e ele. Assim, de forma subconsciente e automática, você se verá seguindo a nova rotina.
Focar
“O principal é manter o principal como principal” (Stephen R. Covey)
O livro Essencialismo ensina duas técnicas para ajudá-lo a se manter focado no que está á sua frente:
focalize o presente e se pergunte o que é mais importante agora, não o que será mais importante amanhã ou daqui a uma hora;
“Para abraçar a essência do essencialismo, substituímos as suposições falsas por três verdades fundamentais: Eu escolho, Apenas algumas coisas realmente importam e Eu posso fazer qualquer coisa, menos tudo. Essas verdades simples nos despertam de nosso estupor não essencial. Eles nos libertam para buscar o que realmente importa. Eles nos permitem viver em nosso nível mais alto de contribuição.”
“Para discernir o que é realmente essencial, precisamos de espaço para pensar, tempo para olhar e ouvir, permissão para brincar, sabedoria para dormir e disciplina para aplicar critérios altamente seletivos às escolhas que fazemos.”
“Perdemos nossa capacidade de filtrar o que é importante e o que não é. Os psicólogos chamam isso de ‘fadiga da decisão’: quanto mais escolhas forçados a fazer, mais a qualidade de nossas decisões se deteriora.”
“Os não essencialistas também ouvem. Mas eles escutam, enquanto se preparam para dizer algo. Eles se distraem com ruídos estranhos. Eles se concentram em detalhes irrelevantes. Eles ouvem a voz mais alta, mas recebem a mensagem errada. Na ânsia de reagir, eles não entendem.”
“Operar com o seu nível mais alto de contribuição requer que você sintonize deliberadamente o que é importante aqui e agora.”
Continue aprendendo
Então, você gostou dos ensinamentos de Essencialismo? Já pratica alguns dos seus princípios? Compartilhe conosco as suas histórias.
Além de Essencialismo, você encontra no 12min uma variedade enorme de microbooks e audiobooks, nas mais variadas categorias. Nós selecionamos pra você duas sugestões imperdíveis. Anote aí!
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, esse livro é sem dúvida um fenômeno editorial. Traduzido para 38 idiomas, esse best-seller de desenvolvimento pessoal e organizacional vem ajudando as pessoas a encontrarem o equilíbrio para solucionar questões do cotidiano.
Stephen Covey afirma que para se obter mudanças realmente significativas, você precisa investir em novos hábitos e mudar crenças fundamentais que formam a sua visão do mundo. Ou seja, a transformação verdadeira vem “de dentro para fora.” E, para isso, não existem atalhos.
Propósito, a Coragem de Ser Quem Somos – Sri Prem Baba
Você já se questionou sobre o que veio fazer no mundo? Com esse livro, você vai aprender a pensar sobre esse assunto e sobre os fatos da sua vida que podem estar impedindo-o de seguir o seu caminho.
Segundo o mestre espiritual brasileiro, Sri Prem Baba, toda criança nasce sabendo qual é o seu propósito e continua com ele até a juventude. Aos poucos, porém, passamos a acreditar nas vozes externas que insistem em colocar dúvidas em nossos sonhos.
Em um certo momento, nos damos por vencidos, até nos esquecermos de vez do que alimenta o nosso coração e passamos a viver os sonhos dos outros.
Você pode acessar o 12min também pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.
Boa leitura e ótimos aprendizados!
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Os Axiomas de Zurique
“Todo mundo quer ganhar, é claro. Mas nem todo mundo quer apostar”. O livro Os Axiomas de Zurique defende que, para ter sucesso em seus investimentos, é preciso se expor intencionalmente aos riscos.
Veja o que ocorre na Suíça. Um país menor que o Rio de Janeiro, sem grandes riquezas naturais e sem capacidade expressiva de cultivo. No entanto, os suíços estão entre os mais ricos do mundo, com uma renda per capita comparada à norte-americana, alemã e japonesa.
Qual o segredo desse sucesso? O livro Os Axiomas de Zurique garante que a resposta é simples: os suíços sabem como investir. O país possui sólidas instituições financeiras (todo mundo sabe disso, não é mesmo?) e os suíços são excelentes especuladores.
Em outras palavras, eles sabem como fazer uma boa aposta.
Resumo do Livro
A Suíça é um país incrível. Mesmo sem grandes capacidades de cultivo, sem riquezas minerais e uma área menor do que o Rio de Janeiro, o seu povo está entre os mais ricos do mundo.
Caso você esteja se perguntando “Como isso é possível?”, saiba que você está prestes a descobrir!
Aqui, você terá acesso aos princípios que fundamentam a vida dos suíços e o que guia o dia a dia deles, lhes trazendo tanta riqueza.
Se você deseja aprender mais sobre culturas estrangeiras e se tornar uma pessoa mais feliz, completa e próspera, fique por aqui. Esta leitura é para você!
Esse é um best-seller sobre como calcular riscos. Ele apresenta as regras criadas por um clube de investidores suíços (axiomas), que fizeram a história de Wall Street. E ninguém precisa ser um matemático ou especialista financeiro para entender, porque a linguagem é de fácil entendimento para todas as pessoas.
Esses princípios podem ser usados em outras áreas, como a vida pessoal ou profissional. Afinal, para ter qualquer tipo de ganho, você tem que se arriscar.
Max Gunther é jornalista e escritor anglo-americano, autor de 26 livros, incluindo Os Axiomas de Zurique.
1º Axioma: O Risco
“Preocupação não é uma doença, mas um sinal de saúde. Se você não está preocupado, você não está arriscando o suficiente.”
Quem não arrisca não petisca. Todo mundo conhece esse ditado, mas poucos têm coragem de colocá-lo em prática. Os Axiomas de Zurique explicam que os riscos trazem preocupações sim, no entanto, elas não são necessariamente algo ruim. Pelo contrário, as preocupações nos impulsionam e nos mantêm atentos ao que fazemos.
O que ocorre na maioria das vezes é que as pessoas se agarram à segurança como se ela fosse a coisa mais importante do mundo. Isso dá uma sensação de tranquilidade. No entanto, Os Axiomas de Zurique nadam na direção oposta.
É fato que todos nós precisamos de momentos de tranquilidade. Mas, segundo o autor, é bom que isso fique reservado para os momentos de descanso e para quando formos dormir. Para o especulador, é a aventura que dá sabor à vida e ela só acontece quando nos expomos a riscos.
A verdade é que não existe investimento sem riscos e não existem riscos sem preocupações. As dicas do autor são:
Só aposte no que vale a pena
Se você apostar pouco vai ganhar pouco. Mas também você não vai apostar somas que, se perdidas, o levarão à falência e ao fundo do poço. O que Os Axiomas de Zurique defendem é que você deve superar o medo de se machucar. Assim, comece disposto a se ferir um pouquinho e, à medida que for ganhando experiência, aumente a sua dose de preocupação.
Resista à tentação das diversificações
O livro Os Axiomas de Zurique afirma que a diversificação reduz os riscos, mas também reduz qualquer esperança de ficar rico. Isso porque, ao diversificar, você cria uma situação em que perdas e ganhos se cancelam. Além disso, quanto mais investimentos simultâneos você tem, mais difícil e confuso será gerenciá-los.
Mantenha três ou menos investimentos ao mesmo tempo.
Se possível, coloque todos os seus ovos no mesmo cesto e tome conta desse cesto.
2º Axioma: Realize o lucro sempre cedo demais
“Se você pode conquistar a ganância, esse ato de autocontrole fará de você um especulador melhor do que 99% de outros homens e mulheres que estão lutando contra a riqueza.”
Se você está vivenciando um período de sorte, ótimo. No entanto, garante o livro Os Axiomas de Zurique, ninguém pode prever quanto tempo isso vai durar. Pode ser muito, mas pode durar muito pouco também.
Nesse caso, o autor lembra que a melhor estratégia é presumir que qualquer conjunto de eventos lucrativos terá breve duração. E assim que estiver com um bom lucro, caia fora.
Ou seja, não force sua sorte, tentando espremer até o último centavo. E, principalmente, não tenha medo de se arrepender. O autor explica que a cada duas ou três decisões erradas haverá dúzias de acertos. Na maior parte das vezes, sair é a melhor opção. O autor orienta:
Ao entrar em uma negociação, tenha claro quais concessões quer conquistar, antes de começar a conversa. Depois, não force o relacionamento, pedindo mais do que queria no início. Você mesmo é que precisa definir sozinho qual lucro é razoável. Ao chegar lá, caia fora. Reduzir a ganância é lucrativo em longo prazo.
3º Axioma: Esperança
“Quando o barco começar a afundar, não reze. Salte.”
O livro Os Axiomas de Zurique não tenta amenizar a realidade. Segundo Max Gunther, mais da metade das suas operações especulativas irão pro brejo, antes da linha de chegada. Metade das suas esperanças está condenada a não se realizar.
Assim, para lidar com isso, a melhor estratégia é abandonar o barco antes mesmo que ele comece a afundar. Ou seja, não espere até que metade dele esteja submersa, não reze e nem cubra seus olhos. Mantenha a calma e saia antes que o pânico se instaure.
Aceite pequenas perdas
Saber aceitar as pequenas perdas é o segredo para se proteger das grandes. E o autor alerta: não se engane, porque isso vai doer. Se uma operação não está funcionando, caia fora e procure outra.
O livro Os Axiomas de Zurique lembra que as Bolsas de Valores trabalham com um mecanismo conhecido como stop-loss. Com ele, seus papéis são automaticamente vendidos, tão logo um determinado nível de perdas seja atingido.
Segundo Max Gunther, isso é bom porque poupa você da angústia de decidir quando vender. Mas o melhor mesmo, afirma ele, é você usar a sua própria capacidade de decisão e visitar pessoalmente o fundo do poço.
4º Axioma: O futuro não pode ser conhecido
“O comportamento humano não pode ser previsto. Desconfie de alguém que afirma conhecer o futuro, por mais vagamente que seja.”
Ninguém, mas ninguém mesmo, sabe o que vai acontecer amanhã, na semana que vem ou no próximo ano… Por essa razão, o livro Os Axiomas de Zurique enfatiza que devemos largar o vício de prestar atenção em previsões.
Economistas tendem a tratar assuntos econômicos como se fossem eventos físicos, afirma o autor. No entanto, a economia é resultado do comportamento humano e não existe nada capaz de prever eventos humanos.
As altas e baixas das bolsas de valores, por exemplo, são resultado das emoções de homens e mulheres que estão reagindo uns aos outros. O mesmo ocorre com PNB, nível da construção civil, taxas de inflação etc. Enfim, recessões, recuperações, bolhas, altas e baixas de mercado, tudo isso é causado por pessoas.
Os especuladores de sucesso, afirma o autor, não caem nessa armadilha. Ou seja, eles não baseiam suas ações no que vai acontecer e sim reagem ao que realmente está acontecendo.
5º Axioma: Padrões
“O caos não é perigoso até que comece a parecer ordenado.”
Quando você estiver frente a frente com algo que pareça bom, aposte. Mas não se deixe hipnotizar pela ilusão da ordem. Afinal, afirma o livro Os Axiomas de Zurique, o mundo é uma desordem sem padrões confiáveis, um absoluto caos. E o mundo do dinheiro é um reflexo disso.
Conselheiros econômicos e especialistas financeiros, geralmente, apresentam algum tipo de “ilusão de ordem” e acham que descobriram como as peças se encaixam. Mas elas não se encaixam, garante Max Gunther.
Veja alguns cuidados que você deve ter:
Cuidado com a armadilha do historiador – Ponha isso na sua cabeça: a história nunca se repete exatamente do mesmo jeito e, na maioria das vezes, não se repete de modo algum.
Cuidado com a ilusão do grafista – Um gráfico sugere um ar confortável de ordem, mas por trás dele esconde-se o caos. Fazer gráficos dos preços das ações é como fazer gráficos da espuma do mar.
Cuidado com a ilusão da causalidade – a mente racional busca sempre relações de causa e efeito. O problema é que quando não as encontramos, inventamos algumas. Assim, a menos que você realmente constate uma causa operando, considere sempre todas as relações causais com o maior dos ceticismos.
Cuidado com a falácia do jogador – Quando alguém diz que está “em um dia de sorte” ou numa “maré de sucesso”, o que pessoa está dizendo é que ela se encontra, temporariamente, em um estado de acasos favoráveis. A falácia do jogador é perigosa, porque vende uma sensação temporária de invencibilidade, e ninguém é invencível.
6º Axioma: Evite lançar raízes
“Evite criar raízes. Eles impedem o movimento.”
Preserve sua mobilidade e jamais se apegue ou crie um investimento de estimação. Sentimentos de lealdade a algum investimento são prejudiciais e você deve estar sempre pronto para pular fora, quando surgir alguma oportunidade melhor.
O livro Os Axiomas de Zurique explica que existem momentos em que você terá que escolher entre raízes e dinheiro. Lembre de ser fiel a pessoas e não às coisas sem personalidade, como investimentos e especulações.
Esteja sempre atento sobre onde estão suas melhores chances e, então, corra atrás.
7º Axioma: Intuição/Palpite
“Um palpite pode ser confiável, se puder ser explicado.”
O livro Os Axiomas de Zurique lembra que, geralmente, as pessoas têm duas posturas diante da intuição:
desprezam completamente ou
confiam cegamente nesses lampejos.
No entanto, pelos método dos Axiomas de Zurique, o certo é entender os palpites e separar o que tem valor do que não vale nada. Para isso é importante saber de onde vem a nossa intuição.
Assim, quando ocorrer um palpite, você deve sempre se perguntar se em seu arquivo inconsciente há informações grandes o suficiente para justificá-lo. Se não existir banco de dados suficiente, descarte.
Além disso, jamais confunda palpite com esperança. Ou seja, quando temos um palpite de alguma coisa que queremos que ocorra, devemos manter um alto nível de ceticismo. Em contrapartida, quando a intuição diz que algo que não queremos vai ocorrer, ela é um pouco mais confiável.
8º Grande Axioma: Cuidado com o sobrenatural
“É improvável que o plano de Deus para o Universo inclua torná-lo rico.”
Dinheiro e sobrenatural são uma mistura perigosa. É melhor manter esses dois mundos separados, sob o risco de perder tanto seu dinheiro como sua fé.
De acordo com o livro Os Axiomas de Zurique, não existe nada que prove que Deus se importe se você morrerá rico ou pobre. Assim, apoiar-se no sobrenatural tem o mesmo efeito de apoiar-se em previsões ou ilusões de ordem.
Então, especule partindo do princípio de que você está absolutamente só e apoie-se, exclusivamente, em seus próprios talentos. Afinal, se Astrologia funcionasse, todos os astrólogos seriam ricos.
9º Axioma: Cuidado com o otimismo
“Otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como você lidará com o pior. Nunca faça um movimento se estiver meramente otimista.”
O autor do livro Os Axiomas de Zurique alerta: quando se sentir otimista, examine se essa sensação gostosa se justifica nos fatos. Tenha sempre um plano de como sair do negócio e do que fazer no caso de as coisas começarem a dar errado.
O uso construtivo do pessimismo vai lhe dar mais do que apenas otimismo, vai lhe dar confiança.
10º Axioma: Consenso
“Desconsidere a opinião da maioria. Provavelmente está errada.”
“A melhor hora para comprar é quando todo mundo está gritando ‘quero vender!’. A melhor hora de vender é quando todo mundo está gritando ‘quero comprar”, ensina o livro Os Axiomas de Zurique. No entanto, o autor admite: é difícil pensar, quando todo mundo está gritando.
A verdade é que temos a tendência psicológica de concordar com as pessoas ao nosso redor. Mas isso pode ter efeitos perversos em sua saúde financeira. Basta observar que a maioria das pessoas não é rica.
Assim, você não deve ir, automaticamente, nem contra nem a favor da maioria. Em vez disso, o autor sugere pensar por si mesmo. Jamais embarque cegamente nas especulações da moda.
11º Axioma: Cuidado com a teimosia
“Se não pagar pela primeira vez, esqueça.”
Se você pensa que um investimento que fez você perder dinheiro de alguma forma tem o dever de lhe pagar de volta, você está completamente errado. Além disso, o livro Os Axiomas de Zurique orienta a nunca engolir a ideia de que é sempre possível melhorar uma situação ruim. Assim, supere sua tendência à teimosia, sempre que a perseverança o estiver levando para o buraco. Outra dica do autor:
Não caia na armadilha do preço médio: ela diz que se você comprar mais 100 ações terá 15000 e o preço médio das suas ações agora será de 75 dólares. Parece mágica, mas é ilusão. Você só parece ter mais dinheiro, porque colocou mais dinheiro na roleta. Para fugir dessa armadilha pergunte-se sempre: se eu já não tivesse essas ações, estaria comprando-as agora?
12º Axioma: Cuidado com o planejamento de longo prazo
“Planos de longo alcance geram a perigosa crença de que o futuro está sob controle. É importante nunca levar a sério os seus próprios planos de longo prazo, ou de outras pessoas.”
Como mencionamos acima, ninguém conhece o futuro. Assim, em vez de se iludir com planos longínquos, foque em sua rapidez de resposta. As dicas são:
Aprenda a realizar alterações necessárias, de acordo com as mudanças que forem ocorrendo.
Ponha seu dinheiro, tempo, atenção e esforços nas oportunidades, conforme elas se apresentem.
Saia assim que os riscos aparecerem.
Valorize sua mobilidade e jamais assine qualquer papel que comprometa sua liberdade.
Segundo o livro Os Axiomas de Zurique, a única coisa que podemos dizer sobre o futuro é que, quando chegar, chegou. Mas, se não dá para ver a cara do futuro, você pode ao menos se preparar para reagir às oportunidades e acasos.
Enfim, o único planejamento que você deve fazer em longo prazo é o de ficar rico. O como chegar lá é algo que você deve repensar a todo instante.
Invista também na leitura
Então, você já tinha ouvido falar dos Axiomas de Zurique? Esse é um tema realmente relevante, uma vez que, como já foi mencionado, os ensinamentos podem ser aplicados em diversas situações.
Se você quer saber mais informações sobre Os Axiomas de Zurique, acesse o microobok no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Lá você encontra, também, uma variedade enorme de outras obras, em diversas categorias e dos mais renomados autores.
E como sempre fazemos, nós selecionamos uma sugestão de leitura pra você. Anote aí a dica de hoje!
Esse é um guia para investir em títulos públicos. Os autores esclarecem sobre as opções do Tesouro Direto, começando pelo Tesouro Prefixado, que é um título prefixado e com fluxo único de pagamento.
Depois, Miguel Longuini e Samy Dana falam sobre Tesouro Selic, que são títulos pós-fixados e indexados à taxa Selic, e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, títulos prefixados, mas com pagamentos semestrais de cupons de juros.
Os autores seguem detalhando o Tesouro IPCA+, pós-fixadas e indexadas ao IPCA e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, que são também títulos pós-fixados ao IPCA, mas que possuem pagamento de cupons semestrais.
Achou complicado? Pois, esse guia foi elaborado exatamente para descomplicar tudo isso e permitir que você aprenda de vez a investir no Tesouro.
Boa leitura e ótimos aprendizados!
Se você curtiu as informações sobre os Axiomas de Zurique e a nossa sugestão de leitura, deixe aqui o seu comentário! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!
O Poder do Hábito
Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.
Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.
O escritor Charles Duhigg, em seu best-seller O Poder do Hábito, aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.
Resumo do Livro
O hábito tem um poder incrível em nossas metas e em nossos ganhos, você sabia? Se você ainda não sabia, este livro poderá te ensinar mais detalhes sobre como você pode se beneficiar dos hábitos e de executar seus dias de uma forma harmônica.
Sim, isso pode ser aprendido e consolidado na sua rotina, de forma com que os novos hábitos passem a ser algo constante e do seu dia a dia. Incrível, não é?
O livro O Poder do Hábito inicia com a história de um idoso, Eugene Pauly. Após uma cefalite viral, ele perdeu a capacidade de usar a parte do seu cérebro, onde são armazenadas as memórias.
Eugene tornou-se incapaz de aprender coisas novas. Tudo que chegava em seu cérebro desaparecia no minuto seguinte. Não se lembrava, nem mesmo, de onde ficavam o seu quarto e a cozinha da própria casa.
Para que Eugene pudesse se exercitar, sua esposa o levava para uma curta caminhada de 15 minutos ao redor do quarteirão. Isso se repetia todos os dias.
Numa ocasião, Eugene saiu sozinho e simplesmente desapareceu. A aflição tomou conta da sua esposa, uma vez que o marido não tinha memórias recentes e certamente estaria perdido.
No entanto, para surpresa de todos, em apenas 15 minutos, conforme sua rotina diária, Eugene voltou para casa. Mais alguns dias e ele foi capaz de começar a fazer o percurso sozinho.
O que ocorreu com Eugene chamou a atenção de cientistas e se transformou em um case de estudos. E, então, veio a descoberta: os hábitos, suas práticas rotineiras, são armazenadas em uma área do cérebro totalmente diferente do lobo temporal, responsável pela memória.
E o que isso significa? Significa que aprendemos e tomamos decisões inconscientes sem necessidade de nos lembrarmos sobre fatos que estimularam a decisão ou o aprendizado. Aí está o poder do hábito.
Como funciona o hábito
Nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.
O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:
Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;
Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;
Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.
Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.
A força dos gatilhos
Não basta manter o bons hábitos. É preciso cultivar novos. E não se trata de coisas grandiosas, difíceis de executar.
Em O Poder do Hábito, Duhigg cita uma campanha publicitária, conduzida por Hopkins, um bem-sucedido executivo americano. Ele associou o hábito de escovar os dentes a um gatilho comum do cotidiano das pessoas.
Os anúncios diziam assim: “Passe sua língua nos dentes.Você sente uma camada sobre eles? Essa camada faz com que seus dentes percam a cor e se deteriorem”. Esse foi o gatilho.
Na sequência, vinha a seguinte frase: “A pasta de dentes Pepsodent remove essa camada e deixa seus dentes mais limpos e bonitos”.
O autor ressalta que essa camada nos dentes é algo natural e que o Pepsodent não age sobre elas. Quem se importou com isso? Ninguém.
O gatilho dessa campanha foi tão forte que bastava as pessoas passarem a língua nos dentes para elas se lembrarem da rotina de escová-los e da recompensa do sorriso branco e bonito.
Aproximadamente 10 anos após a campanha, de acordo com Duhigg, o percentual de americanos com o hábito de escovar os dentes aumentou 10 vezes.
A matemática da publicidade foi simples: gatilho certo + recompensa = mudança de hábito.
Mudança de hábito
O Poder do Hábito apresenta métodos e estratégias diferentes que obtiveram sucesso na proposta de promover mudanças de hábitos. Um dos exemplos vem dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos (AA).
O método simples do AA propõe novas rotinas para o gatilho da necessidade física de consumir álcool. E também utiliza as mesmas recompensas que a bebida desperta nas pessoas, como relaxamento, necessidade de companhia, redução do estresse etc.
O método é eficiente, mas não suficiente para transformar hábitos. É por isso que é aplicado junto com a crença de que os dependentes do álcool precisam do apoio de outras pessoas.
Essa crença leva os dependentes a acreditarem que tem mais gente envolvida nesse processo de transformação, e que essas pessoas não devem ser ser decepcionadas.
Pequenas ações, grandes mudanças
Toda conquista na tentativa de se criar ou mudar hábitos deve ser comemorada. O impacto em sua vida será sempre significativo. Muitos deles influenciarão fortemente a maneira como você vive e trabalha.
Um hábito sempre leva a outro. Pessoas que começam a praticar atividade física passam a se preocupar com uma alimentação saudável, têm mais energia e disposição, menos estresse e, consequentemente, incrementam a produtividade.
Em O Poder do Hábito, Duhigg chama a atenção para a importância de se identificar hábitos fundamentais no âmbito pessoal e profissional que, se mudados, trarão ganhos e melhorias na qualidade de vida e no desempenho na empresa.
No entanto, o autor admite que encontrar esses hábitos fundamentais não é tarefa fácil. Na maioria das vezes, ocorrem tentativas, seguidas de erros. Uma estratégia é identificar algo simples o suficiente para ser “atacado”, mas que impacta positivamente no todo.
Um exemplo é o hábito de anotar os alimentos consumidos durante o dia. Uma ação aparentemente simples que ajuda as pessoas a identificarem irregularidades na alimentação, levando-as a planejarem algo mais saudável.
Esse método fez parte de um estudo, em 2009. O resultado foi fascinante: o grupo que tinha os diários de alimentação perdeu o dobro do peso em comparação com os demais.
A força da vontade de mudar
Querer mudar um hábito e saber como o processo funciona não garantem sucesso. Nessa receita, existe um ingrediente indispensável, que é a força de vontade.
Para os cientistas, a força de vontade impacta mais no resultado do que a inteligência da pessoa. E isso, segundo o autor, foi provado no Teste do Marshmallow.
O teste funcionou assim: um doce era colocado na frente de um grupo de crianças. Aquelas que resistissem por 15 minutos à tentação de comê-lo, ganhavam outro doce.
Ao final, comprovou-se que as crianças que conseguiram esperar obtiveram melhores notas na escola, maior percentual de acesso a universidades e desempenho acadêmico mais elevado.
A notícia nada boa é que o ser humano, de acordo com O Poder do Hábito, tem um limite para a força de vontade. Isso significa que é preciso exercitar.
Mas quando você desenvolve a sua capacidade de adiar a recompensa, por meio do treinamento da força de vontade, você amplia o seu estoque, sendo capaz de realizar cada vez mais.
Como cultivar hábitos nas empresas
Existe uma engrenagem de rotinas que movimenta uma empresa. As lideranças, em especial, devem estar atentas ao que acontece no cotidiano para cultivar entre as equipes hábitos que equilibram poder e harmonia.
O Poder do Hábito cita o exemplo do Hospital Rhode Island, conceituado como um dos melhores nos EUA. Porém, o sucesso “subiu à cabeça” dos médicos, que começaram a tratar mal os enfermeiros, que por sua vez “descontavam” nos pacientes. Os resultados foram terríveis: erros e queda na qualidade do atendimento.
A solução veio das mãos do executivo de Qualidade do hospital. Ações simples, como instalação de câmaras nos consultórios, checklists de conferência para várias situações e um sistema de avaliações, levaram o hospital, novamente, para a posição de destaque.
Manipulando os hábitos
Com a popularização da internet e da computação, e usuários cada vez mais conectados, as empresas têm acesso a um volume enorme de informações dos consumidores.
Com essas informações em mãos (sexo, idade, formas de pagamento, frequência de compras etc), as empresas identificam grupos com comportamentos similares.
Identificam, também, quais os hábitos do consumidor que impactam mais fortemente no processo de decisões
A partir daí, as empresas programam ações, produtos e demandas que vão ao encontro das necessidades desses públicos.
O Poder do Hábito cita ainda outro caminho usado pelas empresas, que é aproveitar os grandes eventos pessoais, como primeiro emprego ou casamento de um filho, como oportunidade de se criar novos hábitos.
Em síntese, muitas empresas, em especial as mais poderosas, monitoram rigorosamente os seus hábitos e os usam como gatilhos para manipular os seus padrões de consumo. Fique atento para não cair nessa armadilha.
Parks se recusou a permanecer na parte reservada para os negros, dentro de um ônibus, e sentou-se no “lado branco”.
Um gesto, aparentemente simples gerou uma onda de protestos e boicote, culminando com a Lei dos Direitos Civis no país.
Parks foi a primeira pessoa a desafiar a lei? Não. Mas o que aconteceu então?
Segundo O Poder do Hábito de Charles Duhigg, os comportamentos sem planejamento racional, como o de Parks, são muitas vezes os pilares das grande mudanças na sociedade. Esses movimentos acontecem porque existem hábitos relacionados ao grupo de amigos, de vizinhos, da igreja, enfim, grupos de pessoas ligada por uma mesma causa.
Ou seja, a atitude de Parks gerou impacto, movimento e mudanças porque foi assumida pela comunidade. As pessoas queriam participar de um grupo que se unia pelos direitos civis.
Duhigg afirma: convencer milhares de pessoas a buscar um mesmo objetivo é difícil, mas usar a ligação entre elas para criar uma pressão de companheiros tende a funcionar para mudar os hábitos de uma sociedade.
Guia prático para mudanças de hábito
1. Identifique a rotina
Analise os seus comportamentos e identifique o que você quer e o que é possível ser mudado.
2. Experimente recompensas diferentes
Essa é uma boa estratégia para quem não consegue trocar rotinas ruins por novas. Por exemplo, se você se alimenta mal antes de dormir, substitua a comida por um lanche saudável.
Mas você pode descobrir que o seu gatilho não é a fome. Talvez seja cansaço ou estresse. Nesse caso, tente algo novo. Por exemplo, descanse e relaxe por uns 15 minutos,
Depois desse tempo, pergunte-se se você ainda está com vontade de comer as “besteiras” usuais. Se a resposta for positiva, é porque você ainda não identificou o gatilho certo.
Continue experimentando novas recompensas até descobrir o que de fato o leva ao hábito que você pretende mudar.
3. Isole o gatilho
Encontrou a recompensa que satisfaz o seu gatilho? Ótimo. Invista agora em entender o gatilhos mais a fundo.
Os gatilhos mais comuns tendem a ser sempre relacionados a cinco categorias principais:
Lugar: onde você se encontra, quando surge a rotina?
Horário: quando surge esta rotina?
Estado emocional: como você se sente, quando surge esta rotina?
Outras pessoas: com quem você está, quando ela aparece?
Uma próxima ação clara: quando você tem algo a fazer e a rotina é acionada.
Crie um plano
Planeje a nova rotina e as recompensas. Fique alerta até que o gatilho seja acionado e atue conforme o planejado. Com repetição e força de vontade, você será capaz de mudar seus hábitos.
Frases inspiradoras do livro O Poder do Hábito
Você gostou do conteúdo do microbook O Poder do Hábito? Se aplicar os conceitos, certamente, você impactará a sua vida, de maneira positiva, para sempre.
Você pode pode experimentar, ainda, O Poder do Hábito audiobook.
Quer ir mais fundo no assunto? Confira as nossas sugestões para você:
Sucesso nessa sua meta de usar o Poder do Hábito a seu favor!
Casais Inteligentes Enriquecem Juntos
O dinheiro é um dos principais motivos de brigas entre casais. É o que garante o autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, Gustavo Cerbasi. Segundo ele, se falta grana, um costuma culpar o outro pelo saldo negativo no final do mês. E, se sobra, ambos podem não entrar em acordo sobre a melhor maneira de gastar ou investir a quantia.
A raiz dessas desavenças familiares está, principalmente, na falta de planejamento financeiro, o que pode até transformar o parceiro em um empecilho para as conquistas do cônjuge. Outra causa significativa, segundo Cerbasi, é o fato do casal apenas conversar sobre dinheiro quando o conflito já tomou conta da situação.
Mas a boa notícia é que você não está fadado a viver mergulhado em problemas e crises financeiras. Pelo contrário, todo mundo pode promover uma reviravolta e “nadar” em dinheiro. Como? Isso é o que o Cerbasi nos ensina.
Resumo do Livro
Depois de um tempo, o relacionamento deixa de ser apenas uma questão amorosa e se torna uma verdadeira instituição financeira e familiar, e é importante saber lidar bem com isso. De acordo com o autor e consultor financeiro Gustavo Cerbasi, o planejamento financeiro deve ser pauta de conversa e discussão para que o casal possa crescer e enriquecer junto.
Você sabia? Este foi o livro que inspirou o filme “Até Que a Sorte nos Separe”.
Se você se interessa por temas como finanças, relacionamentos e planejamento financeiro, você está no lugar certo. Siga até o fim, pois esta leitura é para você!
Sobre o autor
Temos certeza que você vai gostar dessas informações sobre o autor do best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Afinal, se você quer mudar a sua vida, é bom saber de onde vêm as dicas, não é mesmo?
Gustavo Cerbasi, além de escritor renomado, é também consultor financeiro, professor, palestrante e administrador. Autor de 15 livros, é uma das referências em inteligência financeira no país. Ele foi eleito pela Revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes em 2009.
Cerbasi já vendeu mais de 2 milhões de exemplares e o best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos deu origem ao filme “Até que a Sorte nos Separe”. Os três lançamentos da trilogia desse filme, somados, atraíram 11 milhões de espectadores, alcançando na época a segunda maior bilheteria do cinema nacional.
Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e os perfis financeiros
Conflitos gerados por causa do dinheiro podem até mesmo resultar no fim de uma relação amorosa. De acordo com o livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, uma maneira eficiente de lidar com esse problema é conhecendo o perfil financeiro do outro. Desta forma, é possível saber como cada um lida com o seu orçamento e, com isso, conhecer as limitações individuais.
Cerbasi afirma que existem cinco perfis financeiros:
Poupador
Gastador
Descontrolado
Desligado
Financista
Embora alguns perfis se relacionem melhor entre si e tornem mais provável um futuro financeiro feliz para o casal, em essência, os problemas com dinheiro decorrem de escolhas pessoais.
Planejamento
O livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos alerta que qualquer um pode cair em armadilhas financeiras. E a causa disso está na ingenuidade. Mas você tem uma arma poderosa para se proteger, ou seja, o planejamento.
Quando se trata de planejamento financeiro familiar, ninguém precisa ficar apreensivo. Afinal, isso não é nenhum bicho de sete cabeças, já que não exige cálculos matemáticos complexos e nem sequer habilidade especial com números.
Então, por que a maioria das pessoas não consegue fazer isso? Cerbasi enumera três principais causas:
as pessoas tendem a colocar a vida pessoal em segundo plano, privilegiando o trabalho;
controlar gastos e estabelecer estratégias financeiras não é uma atividade prazerosa;
o dinheiro é sedutor e fica difícil abrir mão da possibilidade de adquirir novos bens de consumo.
Assim, para fugir das armadilhas que dificultam o enriquecimento, uma dica é fixar claramente os objetivos do dinheiro poupado. Lembre que o planejamento deve ter como primeiro objetivo a manutenção do padrão de vida com segurança. Isso significa muito mais que manter-se fora do vermelho ou simplesmente guardar dinheiro sem reflexão.
Quanto mais cedo, melhor
A juventude é, segundo Cerbasi, um período de grandes oportunidades para iniciar uma relação sólida e saudável com o dinheiro. Afinal, enquanto solteira, a pessoa não tem compromissos regulares com seus relacionamentos ou seu dinheiro, principalmente, se mora com os pais.
Além disso, um maior senso de aventura dos jovens permite que seja possível ter investimentos que geram crescimento rápido de poupança, ou economizar cerca de 10% de sua renda por mês.
Iniciando a vida adulta
Se você aprende a se organizar financeiramente ainda na juventude, fica mais fácil lidar com o dinheiro na fase adulta, conciliando as respectivas estratégias de cada um relação ao assunto.
Por exemplo, de acordo com o livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, uma sugestão para manter a segurança financeira nessa nova fase de vida inclui a diversificação dos investimentos.
Outra dica é economizar dinheiro com o novo romance. Isso pode ser feito usando a criatividade na hora de presentear, por exemplo. Você não precisa gastar rios de dinheiro para impressionar o outro. E, principalmente, antecipe as compras nas datas como Dia dos Namorados, Natal etc., para conseguir melhores preços.
Enfim, garante Cerbasi, um planejamento financeiro precoce do novo casal pode impedir o baque psicológico, quando é tomada a decisão do casamento. Isso porque o custo do matrimônio, da montagem da casa e da rotina do novo lar, muitas vezes, não corresponde às expectativas fantasiosas dos pombinhos.
Comprar, construir ou alugar uma casa?
As finanças dos recém-casados inclui uma questão fundamental: moradia. A opção por um padrão acima das posses de ambos pode inviabilizar uma poupança e, ainda, aumenta as chances do casal gastar mais do que pode ou precisa. O resultado costuma ser desastroso, levando as contas para o vermelho, antes do que se imagina.
O autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos lembra que, tradicionalmente, os brasileiros preferem comprar e garantir o imóvel ao longo da vida. Entretanto, isto era bom apenas quando a inflação era elevada e o mercado não oferecia boas alternativas de investimentos.
Atualmente, assegura Cerbasi, comprar uma casa é desvantajoso se a moradia não puder ser rapidamente valorizada no mercado imobiliário ou estiver sendo vendida abaixo do valor do mercado.
Assim, se não for possível construir a casa própria, invista no aluguel para uma melhor economia e guarde cerca de 15% da sua renda mensal. Parece fácil, mas não é para muita gente, uma vez que isso exige muita disciplina.
Contas bancárias e cartões de crédito
Cerbasi explica que o sucesso de um casamento depende do respeito às particularidades e individualidade do parceiro. Segundo ele, apenas é possível administrar a renda familiar de forma saudável se forem estabelecidos planos e desejos comuns, desde cedo. Para isso, sugere-se que as contas bancárias separadas sejam fundidas, assim como os cartões de crédito.
O autor reconhece que nem sempre isso é possível. No entanto, ele afirma que “a concentração de recursos possibilita ao casal conseguir melhores investimentos, crédito, flexibilidade para pagar impostos. Mas mesmo que as contas fiquem separadas, o que deve ser unido é o planejamento financeiro”.
E ninguém precisa pagar por um especialista para fazer um planejamento financeiro familiar. Basta que o casal dedique algumas horas na sua elaboração e alguns minutos semanais para ajustes, se necessário.
Primeiros passos para o enriquecimento
Antes de tudo, o livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos lembra que, para enriquecer, você precisa primeiro aprender a gastar. Isso significa que pode-se ter um padrão de vida legal sem muito dinheiro. Ao mesmo tempo, existem pessoas ricas com experiências financeiras e emocionais instáveis.
Os pontos fundamentais em um planejamento financeiro adequado são:
1. Controle de gastos
Você tem que achar um jeito de fazer o seu dinheiro sobrar no final do mês. Geralmente, isso ocorre controlando os pequenos gastos e com uma grande disciplina do casal para identificar quais as despesas estão levando o dinheiro pelo ralo
2. Estabelecimento de metas
O casal precisa saber onde quer chegar e deve estabelecer metas para redução dos gastos em geral, sempre que as despesas fugirem do controle.
3. Disciplina de investimentos
A dica aqui é focar nos investimentos para garantir o crescimento da poupança. Se o aluguel aumentar, por exemplo, deve-se economizar até poder reequilibrar o orçamento, não deixando de priorizar aquilo que garantirá uma velhice tranquila.
4. Ajustes periódicos relacionados à renda
É possível cuidar não apenas da grande meta da segurança financeira, mas também de metas intermediárias, como a compra de um carro. Um método útil para disciplinar-se é escrever, datar e assinar as metas decididas, colocando-as em local onde é possível vê-las diariamente. Quando surgirem as tentações inevitáveis, será possível ter motivação e continuar com o objetivo
5. Administração frequente
Realize investimentos constantes, de maneira a garantir um futuro mais próspero e não ficar refém dos eventuais reveses da vida. A fórmula aqui é simples e direta: após gastar menos do que ganha, você deve investir a diferença, sucessivas vezes, até atingir a massa crítica de capital desejada. Depois, é possível se limitar aos ajustes e à administração do patrimônio.
Cortando despesas
O autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos adverte: não há investimento bom para quem está endividado. Assim, somente quando as dívidas forem quitadas, é possível pensar na poupança. Enquanto isso, todos os meios de economia devem ser utilizados.
Por exemplo, poupe água, substitua o carro pelo ônibus e os chuveiros elétricos por aquecedores, opte por um plano telefônico vantajoso, realize compras semanalmente, ao invés de compras mensais, troque a academia por uma caminhada no parque etc.
Enfim, todas as medidas são válidas, até que seja atingido o reequilíbrio do orçamento.
O nascimento dos filhos
Se o casal ainda não iniciou o seu planejamento financeiro, com a chegada dos filhos, isso passa a ser prioridade. Os filhos chegam e trazem com eles alegrias mas, também, despesas que pesam em muito no orçamento.
Em alguns casos, o livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos lembra que despesas relacionadas ao bem-estar do relacionamento são substituídas pelos gastos com saúde e educação das crianças. E este é um dos aspectos mais proeminentes que geram a chamada crise da meia idade.
O autor orienta que, de início, alguns ajustes devem ser feitos para acomodar a vinda do bebê do ponto de vista financeiro e ainda permitir investimentos com cerca de 20% da renda por mês.
Após algum tempo, a preocupação do casal se estende para o futuro da criança, o que pode ser alcançado ao abrir uma poupança para a faculdade dela. Quanto mais cedo essa decisão for tomada, menos impacto haverá no orçamento.
O autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos afirma, porém, que não há razão para contratar um seguro de vida ou nenhum tipo de plano, apenas como investimento, sem uma avaliação prévia cuidadosa, sob pena de se ter prejuízo.
Por exemplo, os planos de saúde, são vistos como indispensáveis. Porém, Cerbasi questiona: se os filhos são saudáveis, sem antecedentes médicos graves, não seria mais vantajoso um plano para a família? Ou pode-se considerar até mesmo o pagamento individual de médicos e exames, uma vez que a probabilidade que todos fiquem doentes no mesmo ano é muito pequena.
À medida que os filhos crescem, os novos desafios financeiros podem ser vencidos com uma disciplina, estabelecendo regras de consumo para as crianças. De acordo com Cerbasi, ensinar os filhos a se relacionarem corretamente com o dinheiro não é apenas vantajoso para as finanças da família, mas também é bom para a vida futura deles.
Um método para isso é incentivar o interesse das crianças por educação financeira, partindo de práticas do dia-a-dia da família. E é plenamente possível conversar sobre os aspectos financeiros do núcleo familiar com o intermédio de jogos, como Banco Imobiliário, por exemplo.
Aposentadoria financeiramente estável
Se você quer chegar lá na frente com uma estabilidade financeira e um padrão de vida bom e estável, comece a se preparar agora.
É claro que no meio do caminho podem surgir imprevistos e, por isso, é aconselhável que a família tenha reservas financeiras. Mas, se não tiver, há algumas alternativas que podem ser pensadas com cuidado. Veja as dicas do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos:
Fique longe dos agiotas;
Evite também as financeiras, uma vez que empréstimos pessoais no banco, empréstimos vinculados à folha de pagamento e empréstimos familiares são melhores alternativas;
Pense na possibilidade de vender o carro e financiar outro mais barato, assim como vender a casa e alugar outra por menor valor.
Assim que possível, os investimentos devem ser retomados, uma vez que são eles que garantem a melhoria do futuro. É interessante diversificar os investimentos, caso se invista em ações. Caso opte pelo investimento em imóveis, será necessário juntar recursos previamente.
Os aliados são bem-vindos
Os especialistas em finanças costumam aconselhar as pessoas a pouparem 10%, 15% ou 20% de suas rendas mensais. No entanto, o autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos afirma que pode-se optar por personalizar a quantia a ser investida de acordo com as necessidades do casal e não com base em um modelo pré-estabelecido.
Da mesma forma, pode-se optar por recorrer a instituições financeiras para construir sua riqueza. Elas não devem ser vistas como vilãs exploradoras, mas sim como aliadas para a construção de um patrimônio financeiro melhor. Nunca, porém, é aconselhável investir recursos substanciais em apenas um lugar.
Com maior segurança nos ganhos, o casal ganha também tempo para os pequenos momentos importantes da vida e, finalmente, consegue adquirir um antigo sonho de consumo.
No entanto, Cerbasi adverte que jamais se deve esquecer uma regra fundamental: pague-se primeiro. Ao honrar seus compromissos, é possível garantir um futuro sem dificuldades.
Administrando o sucesso
Após vencer as difíceis tarefas de começar e prosseguir em seu planejamento financeiro, o casal vivencia o amadurecimento de seus investimentos. Por fim, ele atinge sua independência financeira.
E agora? É possível parar de trabalhar, trabalhar por prazer, ou então abrir um negócio próprio? Qualquer alternativa garante um estável padrão de vida para a família, fruto de anos financeiramente planejados.
Afinal, aposentadoria em qualquer idade não é sinônimo de estagnação, e muito menos de acomodação. Com a independência financeira, é possível dedicar-se mais a atividades prazerosas e se divertir com diferentes hobbies.
Eventualmente, todos morrem. Os beneficiados pela independência financeira podem ainda ter amplos recursos nessa ocasião. Por exemplo, deixando de herança aos filhos beneficiados uma boa educação, sabendo que as reservas continuarão a crescer.
Se o casal não teve filhos, ou não quer deixar a herança, pode-se fazer doações para diversas instituições e colaborar para uma causa maior, ou então aproveitar seus anos finais usufruindo com cuidado das reservas conquistadas ao longo de décadas.
10 frases do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos
Outras obras do autor no 12 min
Então, você gostou de Gustavo Cerbasi, em Casais Inteligentes Enriquecem Juntos? No 12min, existem outros microbooks do autor, também nos formatos audiobook e audiobook. Veja as opções:
Mas existem também outros autores fantásticos no 12min, em diversas categorias, focadas no seu desenvolvimento pessoal. Anote ai as nossas dicas de leitura que selecionamos hoje pra você.
Se você está planejando mudar os rumos da sua vida, certamente, terá que pensar em mudanças de hábitos. Afinal, você pode até acreditar que tem o controle em suas mãos. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.
Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.
Nesse best-seller, o escritor Charles Duhigg aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.
Você já tentou emagrecer? Na teoria, funciona da seguinte forma: se você come mais do que gasta, você engorda. Se você gasta mais do que come, você emagrece. Simples assim. No entanto, milhões são investidos com dietas milagrosas, clínicas de emagrecimento etc. Mas poucas pessoas emagreceram.
Com a riqueza, o processo é exatamente o contrário: você tem de produzir e, também, poupar mais do que gasta. Mas há duas vantagens em relação ao emagrecimento:
é mais fácil enriquecer do que emagrecer;
existem os juros compostos (que não aparecem no emagrecimento).
Assim, para enriquecer, você precisa gastar menos do que produz, com a vantagem de poder investir o que sobra. Em “Eu quero ser Rico!”, Mauricio Hissa debate sobre a inércia do dia a dia que nos mantém escravos de um sistema que só deseja lucrar em cima do nosso trabalho. Imperdível!
Boa leitura e ótimos aprendizados!
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O Mito do Empreendedor
A todo instante, novos negócios são iniciados no mundo inteiro. No entanto, muitos não sobrevivem à infância. Mas onde está o problema? Segundo o livro O Mito do Empreendedor, a principal causa dessa morte imatura das empresas está na falta de conhecimento dos proprietários.
No Brasil, por exemplo, somente no primeiro semestre de 2018, foram criados 1.262.935 negócios. No entanto, segundo levantamento do Sebrae, um terço dos empreendimento no país fecham em dois anos.
Então, se você é empresário ou está pensando em iniciar um negócio novo, aprenda com O Mito do Empreendedor, de Michael Gerber, como aumentar as suas chances de sucesso. O autor revela, também, quais são os erros mais comuns e aborda as diferentes fases de uma empresa até a maturidade, dando dicas de posicionamento para cada momento.
Resumo do Livro
Convenhamos que “O Mito do Empreendedor” é um título bastante impactante, mas tenha a certeza que o conteúdo aqui disposto é igualmente forte.
Aqui, você verá a explicação clara de porque algumas empresas não conseguem prosperar ou crescer, e como tudo isso sempre se volta à mentalidade de seus donos ou sócios.
Abordaremos tanto os motivos para falhas e fracassos, como a maneira de amadurecer ideias e corrigir erros – dos mais simples aos mais gritantes.
Recomendamos esta leitura para empreendedores e pessoas que desejam começar suas carreiras no mundo dos negócios e iniciar/desenvolver empresas feitas para vencer.
Se faz sentido para você, fique até o final e “exploda sua cabeça”.
Boa leitura!
Empreendedor: Mitos e Verdades
Michael Gerber vai direto ao ponto, ou seja, para ele, empreendedor não é aquela pessoa nobre em uma jornada para fazer do mundo um lugar melhor. Isso é mito. Segundo ele, a maioria da empresas começa com profissionais muito bons em sua área, que tiveram uma inspiração e decidiram que não querem mais que outras pessoas lucrem com o talento e trabalho deles.
Aí vem o primeiro equívoco. Ou seja, O Mito do Empreendedor afirma que quase todos os donos de novas empresas acreditam que, porque entendem da parte técnica, sabem também como colocar o negócio para rodar e crescer. Michael Gerber garante que essas são duas coisas diferentes e não fazer essa distinção é um erro fatal.
Na verdade, em um novo negócio, ser capaz de fazer o trabalho técnico pessoalmente é mais uma deficiência do que um ativo. Os motivos são vários, entre eles, o fato das habilidades de negócios serem muito mais importantes para qualquer nova empresa do que o conhecimento técnico.
Três em um
Construir um negócio exige do dono um conjunto de três de perfis, que devem agir simultaneamente. São eles:
O perfil empreendedor
Tem a visão do negócio. Transforma cada questão trivial em uma grande oportunidade comercial. É o sonhador, que foca no futuro e em suas ambições.
O perfil técnico
Refere-se às habilidades para construir o negócio. É aquele que gosta de fazer as coisas e vive no presente, ver resultados e não tolera interrupções.
O perfil gestor
Fornece os sistemas, traz ordem e garante que tudo funcione redondinho. É aquele que foca no passado e se agarra ao status quo.
De acordo com O Mito do Empreendedor, a personalidade típica de um novo empresário é 10% empreendedora, 20% gestora e 70% técnica. Entretanto, o perfil ideal seria 33% empreendedor, 33% gestor e 33% técnico.
Crie uma marca duradoura
O livro O Mito do Empreendedor alerta que, ao abrir um negócio, o produto ou serviço que você está vendendo não é a coisa mais importante. Pelo contrário, o que tem maior peso é como você aparece aos olhos do consumidor.
O seu jeito de se apresentar é a base da sua marca. E para criá-la, você precisa desenvolver o logotipo, a forma como se tornará visível (vitrine), embalagens, a forma de atendimento ao cliente e de como se comunicará com ele de modo geral.
Michael Gerber ensina que você deve apresentar esses itens ao cliente da maneira que gostaria de ser lembrado. Isso é conhecido como a experiência do cliente.
O Mito do Empreendedor e as fases de uma empresa
A maioria das empresas passa por três fases de crescimento:
A infância – quando o perfil técnico está em primeiro plano.
A expansão – quando melhores habilidades de gestão são necessárias.
A maturidade – quando a visão do empreendedor para guiar a empresa rumo a um futuro brilhante se faz necessária.
Na teoria, parece tudo muito simples e fácil de conduzir. Na prática, porém, a história é diferente. Como já mencionamos, muitas empresas sequer passam da primeira fase.
De acordo com O Mito do Empreendedor, muitos problemas vêm à tona, quando o dono do negócio decide fazer o que ele quer e não o que precisa ser feito. Na verdade, é imprescindível ficar atento, porque as necessidades da empresa vão variar nos diferentes estágios de seu desenvolvimento.
Por exemplo, para uma empresa que acabou de nascer, o técnico é o principal. A infância termina quando o técnico fica cansado de fazer tudo e percebe que alguma coisa precisa mudar na empresa, se quiser progredir.
Já na fase de expansão, o dono do negócio entra em uma zona de conforto. Ou seja, ele tem uma série de responsabilidades, que ele se sente pessoalmente confortável em executar.
Crescendo além dessa zona de conforto
Quando a zona de conforto começa a ficar pequena demais para o negócio, o livro O Mito do Empreendedor explica que existem quatro caminhos possíveis:
Voltar a ficar pequeno: Essa é a tendência natural da maioria dos donos técnicos.
Ir fundo: Tentar crescer o negócio com velocidade.
Aguentar firme: Na esperança de que algum tipo de ordem apareça no meio do caos.
Passar o negócio para o estágio de maturidade: Se o dono estiver disposto a aprender novas habilidades e assumir prioridades diferentes.
O modelo de negócio ideal
Um bom modelo de negócios não está preocupado apenas com o resultado gerado. Pelo contrário, ele é composto pelos seguintes elementos:
“Como o negócio funciona”, em vez de “que trabalho precisa ser feito pelo negócio”.
“Como o negócio vai gerar lucro”, em vez de “como o negócio vai gerar receita de vendas”.
“Para onde o negócio vai no futuro”, em vez de “como o presente pode ser replicado inúmeras vezes”.
“Como o negócio opera como um todo”, em vez de “o que cada parte do negócio faz”.
“A visão do futuro do negócio”, em vez de “focar no modelo que está funcionando no presente”.
O modelo do negócio vem à tona durante o estágio de maturidade. O foco passa, então, para o atendimento às necessidades dos clientes em categorias demográficas específicas. Ou seja, o cliente assume o lugar central da estratégia da empresa. Isso exige tempo e atenção.
Nessa nova perspectiva, a maneira como o negócio é realizado passa a ser muito mais importante do que o tipo de negócio que é feito. Se o modelo de negócios usado for equilibrado, ele irá fornecer oportunidades iguais para o empreendedor, o gestor e o técnico de contribuírem para a construção de uma grande empresa.
Montando seu negócio como uma franquia
O Mito do Empreendedor garante que, se você quer ter sucesso com o seu negócio, construa-o em sistemas e não em funcionários individuais. Isso porque, um sistema é um processo definido que pode ser replicado, quando e onde necessário.
Seu modelo deve entregar valor que excede consistentemente as expectativas dos clientes, funcionários, fornecedores e credores.
Seu modelo deve ser capaz de ser operado por pessoas que têm baixos níveis de habilidade.
No entanto, além de um modelo de franquia que é dependente de sistemas e não de personalidades ou especialistas, você deve:
criar um sistema em que pessoas comuns possam produzir resultados extraordinários. Seu modelo deve ser totalmente ordenado – com um sistema para tudo, para que os clientes, funcionários, gestores e donos saibam o que está acontecendo.
Todos os sistemas precisam ser documentados em um Manual de Operações formal e por escrito. Nele devem mostrar como entregar um serviço uniforme e previsível.
Os problemas-chave que a maioria das pessoas ignora
Como o negócio pode ser organizado para trabalhar de maneira produtiva e eficiente quando eu não estou lá?
Como os funcionários podem ser motivados a trabalharem sem supervisão direta?
Como os sistemas podem ser organizados para atender a um grande número de clientes de maneira eficiente e consistente?
Como posso ser dono do negócio sem ter que estar lá todas as horas e todos os dias?
Como posso maximizar o tempo gasto, fazendo coisas que gosto?
Como posso minimizar o tempo gasto, fazendo coisas que odeio, mas que precisam ser feitas?
As 3 atividades essenciais
Tudo no mundo dos negócios está mudando diariamente e a empresa precisa ser flexível e responsiva o suficiente para se mover com essas mudanças, se quiser gerar valor agregado.
O Mito do Empreendedor descreve três atividades que lhe dão poder para realizar mudanças e avançar, formando a fundação do processo de desenvolvimento do negócio,
1 – Inovação: Criatividade é pensar em novas ideias, enquanto a inovação ocorre sempre que boas ideias são colocadas em prática. A inovação gera um alto nível de energia e diferencia o negócio por ser ousado, progressivo e avançado. Também inclui a habilidade de simplificar o negócio em seus elementos críticos.
2 – Quantificação: São os números que mostram quanto impacto a inovação gerou. Armado com especificidades, o planejamento do seu negócio vai receber uma nova urgência e relevância.
3 – Orquestração: É similar à otimização. É o processo de remover as complexidades operacionais do negócio, para produzir os melhores resultados. Depois que você já orquestrou alguma coisa, os resultados se tornam previsíveis e consistentes.
As 7 etapas do desenvolvimento do negócio
Após dominar as 3 atividades fundamentais, chegou a hora de executar as 7 etapas do processo de desenvolvimento do negócio:
1. Objetivo principal
O primeiro passo para desenvolver uma empresa é responder a perguntas como: O que você mais valoriza em sua vida? Que tipo de vida você quer ter? Em resumo, grandes pessoas têm uma visão de como querem que suas vidas se desenvolvam e não deixam tudo por conta do destino.
2. Objetivos estratégicos
São métricas ou padrões pelos quais você especifica como o sucesso será medido. Não existem padrões “certos” ou “errados”, mas alguns dos padrões mais usados são: financeiro; uma oportunidade de valor; alcance geográfico; prazo e posicionamento do negócio.
3. Estratégia organizacional
Um descritivo precisa ser preparado para cada posição, especificando os resultados a serem alcançados por aquele profissional e os padrões que medirão esses resultados. Fazendo isso, o processo de desenvolvimento do negócio força a criação de um modelo para que o negócio cresça. Desenvolvendo um mapa organizacional que cresce à medida que a empresa cresce, mais pessoas farão tarefas táticas específicas – permitindo que mais tempo seja gasto no desenvolvimento das estratégias do negócio. Além disso, o mapa organizacional fornece um modelo para desenvolvimento de manuais e outros materiais escritos. Códigos e sistemas também podem ser organizados por meio dele.
4. Estratégia de gestão
Quanto mais simples e direto o sistema de gestão, melhor. A maioria dos sistemas de gestão de primeira classe desenvolvidos por franquias são checklists que formam um manual de operações. Cada checklist detalha os passos específicos que os funcionários devem tomar para criar um cliente satisfeito. Dessa maneira, novas pessoas podem ser treinadas para trabalhar com o mesmo nível de competência que os funcionários experientes.
5. Estratégia de pessoas
Aqui, a ênfase principal é criar um ambiente para que cumprir as responsabilidades seja mais importante do que evitá-las. Para fazer isso, leve seus funcionários a sério e tenha certeza de que eles entendem porque devem fazer alguma tarefa. Idealmente, uma boa estratégia de pessoas vai convencer os funcionários que servir aos clientes vale a pena. Esse conhecimento e orientação devem gerar um senso de propósito nos funcionários.
6. Estratégia de Marketing
Para ter um marketing efetivo, é preciso saber quem é o seu cliente e quais são suas necessidades. Isso é feito por meio da compilação de um perfil demográfico de seus clientes atuais. Com essas informações, você pode se focar em um tipo de mensagem de marketing que já trouxe uma resposta favorável no passado. Tudo que um negócio faz deve ser integrado no processo de marketing.
7. Estratégia de sistemas
Um negócio precisa ter três tipos de sistemas para ser bem-sucedido:
Sistemas físicos: Objetos inanimados como computadores, escritórios, materiais de trabalho etc.
Sistemas maleáveis: Pessoas, ideias, documentos, procedimentos etc.
Sistemas de informação: Fornecem dados sobre as interações entre os sistemas físicos e maleáveis.
Cada sistema se integra no programa geral da sua empresa de maneira a criar uma sinergia interna. Os melhores sistemas de negócios são tão integrados que é impossível separá-los. Seu protótipo de franquia deve demonstrar como seus sistemas são eficientes e produtivos.
Conclusão
Se você conseguiu entender quais são as habilidades exigidas para que seu negócio cresça e como trabalhar com cada uma delas, já deu o primeiro passo para chegar lá. Mas se você quer se aprofundar um pouco mais no assunto, leia do livro O Mito do Empreendedor, no 12min.
E, agora, que tal se inspirar nas histórias de 10 empreendedores de sucesso? Além disso, você pode continuar aprendendo, cada dia mais. O 12min tem uma biblioteca riquíssima de microbooks sobre empreendedorismo, liderança, produtividade e várias outras categorias.
Nós selecionamos uma sugestão de leitura muito especial pra você. Anote aí:
Conheça as práticas bem-sucedidas das empresas visionárias. Esse livro é resultado de uma ampla pesquisa em que os autores tinham um objetivo claro: descobrir o que torna uma organização realmente excepcional e diferente das demais. Imperdível!
Boa leitura e ótimos aprendizados!
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Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar
Porque não devemos confiar em nossa intuição, na maioria das vezes, e como nos beneficiar dos pensamentos, aprendendo a tomar decisões mais conscientes. Esses são os principais ensinamentos de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.
O autor Daniel Kahneman fala sobre os dois sistemas que comandam os nossos pensamentos. Ou seja, o Sistema 1 – que é rápido, intuitivo e emocional. E o Sistema 2 – que é lento e mais lógico. Como eles funcionam e a importância de cada um no nosso dia a dia é o que você vai aprender agora.
Você está preparado para essa “viagem” fascinante? Então, vamos lá!
Sobre Daniel Kahneman
O autor do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, Daniel Kahneman, é doutor em Psicologia. Ele é também um renomado teórico da finança comportamental, que explica o comportamento humano em situações de risco, a partir da ciência cognitiva. Em 2002, ele levou pra casa o prêmio Nobel de Economia. Atualmente, é professor da Universidade de Princeton, nos EUA.
Resumo do Livro
Todos temos um instinto nato que costumamos chamar de intuição. Você deve conhecer, não é mesmo?
Acontece que aprendemos desde cedo e por muito tempo a reprimir esse senso, como se fosse algo única e exclusivamente fantasioso, mas que tal aprender a dar ouvidos a esse sentimento na medida certa? Ajuste este mindset e você deverá ficar bem!
Nesta leitura, você entenderá junto a um psicólogo vencedor do prêmio Nobel como o nosso cérebro funciona e quando devemos ouvir nosso coração, o nosso sentimento, a nossa intuição.
Daniel Kahneman ressalta em seu livro que é muito importante você entender as principais diferenças entre o Sistema 1 e o Sistema 2, e como eles afetam os seus pensamentos.
Se você é um entusiasta da psicologia, ou apenas deseja entender mais sobre o seu próprio funcionamento, siga conosco pois essa leitura foi feita para você!
Sistema 1 – O intuitivo
é rápido e produz respostas quase instantâneas – é inclinado a acreditar e confirmar;
concentra-se nas evidências e ignora a falta delas – o que você vê é tudo o que existe;
praticamente involuntário, é a base para a maioria das nossas decisões, mesmo aquelas que tomamos utilizando o sistema racional. Graças ao Sistema 1, algumas atividades funcionam de maneira automática, como piscar ou andar;
pode chegar a conclusões precipitadas, cometendo erros em muitas situações.
Sistema 2 – O racional
é programado para pensar, analisar, avaliar e, então, responder – enxerga os dois lados de cada negociação;
exige sua total atenção para realizar a tarefa, ou seja, o Sistema 2 precisa ser chamado para agir;
acalma os seus pensamentos, aumentando assim a probabilidade de pensar de forma mais precisa e apropriada. E, ainda, pensará de maneira mais eficiente.
No entanto, no PFD Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, Kahneman alerta sobre a importância dos dos sistemas. Ou seja, ambos afetam nossas decisões.
Segundo ele, em diversas situações, os sistemas trabalham juntos. É o caso, por exemplo, quando você está prestando atenção extra, enquanto dirige à noite. Ou quando você se esforça para ser respeitoso, mesmo estando nervoso.
Na verdade, quando você realiza uma atividade mental, é muito difícil saber se é o Sistema 1 ou o Sistema 2 que está em operação.
Como são os nossos julgamentos
Nossa mente está condicionada a ser sempre otimista, mesmo quando não há garantias de bons resultados. Esse sentimento nos impede de investir tempo e planejamento adequados. O otimismo nos dá a falsa impressão de que temos grande controle sobre a situação. Mas isso pode não ser verdade.
Enquanto a falta do pensamento objetivo é perigosa, em muitas situações, a subjetividade nos ajuda a tomar boas decisões e a julgar as coisas corretamente. Assim, você deve pensar na subjetividade como o elemento que mantém as coisas balanceadas e as colocam em perspectiva.
O livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar oferece um exemplo. Se uma pessoa que tem R$ 100,00, perde uma nota de R$ 50,00, isso significará muito para ela. Mas, se ela ela tem R$ 30,000,00, os mesmos R$ 50,00 são relativamente insignificantes.
O que você precisa aprender é que a lógica e os fatos puros nem sempre devem ser utilizados para se chegar a conclusões ou julgamentos. As circunstâncias de uma pessoa, seu estado de espírito e outros fatores também devem ser considerados.
O peso das influências externas
Nossa mente responde às situações com base em nossas experiências anteriores. Por exemplo, você provavelmente pensa que fez um bom negócio, comprando um produto que teve o preço reduzido de R$ 40,00 para R$ 35,00.
No entanto, você não acharia que os R$ 35,00 eram um bom negócio, se visse o mesmo produto vendido a R$ 30,00. Da mesma forma, você tende a não gostar de uma pessoa, quando sua primeira interação com ela foi desagradável. Isso porque a sua mente está preparada para não gostar dela.
Outra influência que afeta nossos processos de pensamento é nossa resposta emocional. Por exemplo, se lemos no jornal sobre a queda de um avião, começamos a sentir que os aviões são inseguros. Isso ocorro mesmo sabendo que as quedas são extremamente raras.
Nossa mente, inconscientemente, começa a acreditar naquilo, mesmo que não seja racional, na maioria das vezes. Entender como e onde isso acontece nos dá o poder para diminuir essa tendência reflexiva e tomar decisões melhores, mais lógicas e mais precisas.
Nossas emoções impactam nossas decisões
Os estereótipos, as suposições e sua intuição são métodos muito comuns de tomada de decisão, ressalta de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.
O processo de pensamento do Sistema 1 fica calculando as perdas, ganhos, riscos e recompensas, e inserindo as emoções nos resultados. Seja por medo, arrependimento ou para passar uma impressão de que somos especialistas, nossas emoções influenciam nossas decisões de maneira significativa.
Além disso, respondemos a diferentes situações, dependendo da maneira como são apresentadas, mesmo que isso seja inconsciente. Ou seja, a situação ou evento que possui maior conexão emocional conosco é normalmente aquela que chama nossa atenção. Isso acontece porque a situação chama uma memória associativa por meio do Sistema 1.
Por exemplo, médicos podem ser propensos a optar por um procedimento se souberem que a taxa de sobrevivência é de 90% . Isso pode mudar se souberem que a taxa de mortalidade é de 10%.
No de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, o autor afirma que você deve forçar o Sistema 2 a trabalhar para analisar os fatos reais na tomada de decisão, ao invés de deixar que as emoções assumem o controle. Só assim é possível superar essa influência em suas escolhas.
Nosso cérebro busca o caminho mais fácil
Quando somos colocados em cheque, nosso cérebro evoca o Sistema 1. Esse é o caminho mais fácil e com menor resistência. Ou seja, duvidar de algo ou simplesmente não acreditar em algo é tarefa que exige muito esforço para nosso cérebro.
O Sistema 2 é acionado apenas quando você está em uma situação muito confusa ou percebe que uma crença é falsa. Ele desacelera seu processo mental e gera o pensamento analítico e o raciocínio lógico.
Kahneman, em Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, defende: encoraje sua mente a olhar além das influências e padrões. Isso é, observe os fatos disponíveis e ignore os sentimentos, impressões e palpites.
Nem tudo que acontece faz sentido
Para que as coisas fiquem mais fáceis de serem entendidas, nossa mente cria ilusões. Portanto, a informação na qual acreditamos geralmente é, na verdade, uma ficção criada pela mente.
Essa história inventada pode, então, se tornar aquilo que chamamos de “intuição”. Como resultado desse sentimento forte, você poderia acabar tomando uma postura em determinada situação, que é completamente contrária aos fatos reais do caso.
E isso é claramente um problema. Afinal, se suas decisões ou julgamentos não são baseados em fatos reais, eles podem ser inapropriados ou estarem errados.
Isso significa que o sentimento ou a intuição são apenas falácias? Nem sempre. Por exemplo, um médico muito experiente pode intuitivamente “sentir” que seu paciente tem um problema particular. Isso pode não ser aparente para outro médico que é relativamente novo nessa área de atuação.
A intuição pode ser confiável, quando vem de um especialista na área, que oferece previsibilidade suficiente para criar tais padrões. Devemos, então, ter cuidado para só depender de nossa intuição quando temos uma base sólida para confiar em nossos sentimentos. É o que alerta o autor do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.
Aversão às perdas financeiras
A “teoria da perspectiva” destaca o fato interessante de que nós podemos tomar decisões diferentes, baseadas nos mesmos fatos, dependendo de como a opção é formulada.
Por exemplo, um investidor que possui a escolha entre um lucro absolutamente certo de 1.000 dólares e 50% de chance de um lucro de 2.500 dólares, pode escolher o primeiro. O lucro provável com o último pode ser maior, mas a maneira como a escolha é apresentada faz com que o lucro garantido de 1.000 dólares seja a opção mais viável.
Agora, apresente as opções de forma diferente e as decisões também serão diferentes. Quando o mesmo investidor possui a escolha de uma perda definitiva de 1.000 dólares contra uma chance de 50% de que não perca nada ou de que uma perda de 2.500 dólares ocorra, escolher o último demonstra maior comportamento de risco, quando comparado com o exemplo anterior.
De acordo com o livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, essa aversão às perdas é tipicamente mais forte que a atração que possuímos por oportunidades de lucro.
O cérebro tende a focar naquilo que queremos
Como você enxerga as coisas e situações faz toda a diferença. Quando lhe fazem uma pergunta que engloba um grande número de outras questões, seu cérebro tende a utilizar a visão panorâmica. Para tornar as coisas mais fáceis, ela foca em uma questão específica. Ou, então, ele ajusta a pergunta para focar em um aspecto singular, um período de tempo ou em um incidente.
Essencialmente, é mais provável que tomemos decisões que nos tragam mais próximos daquilo que queremos no futuro. Exemplificando, se o seu sonho é velejar ao redor do mundo em um iate, você pode estar inclinado a investir em um grande barco se, de repente, possuir dinheiro sobrando.
Mas mesmo se você alcançar tudo que sempre desejou, você pode ainda não se sentir completamente feliz. Afinal, nenhum evento único, situação ou conquista pode lhe fazer “feliz”. O estado de felicidade depende grandemente de diversos e inúmeros fatores, todos se juntando a seu favor.
A dica do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar é abandonar a visão panorâmica. No lugar dela, assuma uma visão mais holística das nossas situações e experiências.
Nossa percepção versus nossas experiências
Somos compostos pela experiência real pela qual passamos e as memórias que criamos e mantemos dessa experiência. Essa dualidade causa ilusões cognitivas em que a experiência real que tivemos pode estar obscurecida pela memória que é deixada pra trás. Assim, quando você tem ciência de suas experiências, ao passar por elas, você começa a conscientemente refletir naquilo que está fazendo. Com isso, você cria um conjunto de memórias que estão em sincronia com a experiência real e que são representações mais fiéis do que aconteceu.
Essas memórias formam também uma boa base para tomada de decisão futuramente. Acertar o balanceamento correto entre esses dois é exatamente aquilo que precisamos fazer para melhorar nossa habilidade de tomar decisões corretas. E, também, para subjugar as influências que podem distorcer nossas faculdades de tomada de decisão, garante o autor de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.
7 citações de Daniel Kahneman
Selecionamos algumas citações do autor de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, para você refletir um pouco mais. Veja:
Continue aprendendo
O resumo do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar está disponível na versão microbook, no 12min. Lá você encontra mais informações sobre esse tema tão fascinante. Inclusive, você já pode conferir a versão em áudio por aqui:
O 12min tem uma variedade imensa de microbooks, em diversas categorias. Trata-se de uma excelente opção para você que gosta de estar em dia com a leitura.
Por isso, nós separamos uma outra sugestão pra você. Anote aí!
Nessa obra já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo mundo. O autor afirma que não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele. O livro é resultado de sua experiência em busca do sentido da vida, em um campo de concentração nazista. Essa experiência de Viktor Frankl mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas. Imperdível!
Além de explorar as diferenças entre os Sistemas 1 e 2, o livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”, escrito por Daniel Kahneman e publicado pela Editora Objetiva, oferece uma visão profunda sobre a mente humana e suas influências na tomada de decisão.
Kahneman, que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2002 e colaborou com Amos Tversky em pesquisas pioneiras, nos apresenta um detalhado estudo sobre como nossas intuições, muitas vezes influenciadas por fatores emocionais e experiências passadas, podem afetar nossas escolhas de maneira significativa.
Se você deseja adquirir uma cópia do livro, ele está disponível em diversas plataformas, incluindo a Amazon Brasil, em formatos como capa mole e ebooks Kindle.
A obra é descrita em detalhes em várias resenhas, que destacam como o autor usa exemplos práticos para ilustrar suas teorias sobre o pensamento rápido e lento.
Ao considerar a compra, verifique as opções de pré-venda e as condições de pagamento disponíveis. Com uma abordagem que pode ser vista como uma verdadeira viagem mental, o livro é uma leitura essencial para quem deseja entender melhor os mecanismos da mente e melhorar a qualidade das suas decisões.
Boa leitura e ótimos aprendizados! E lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos!