O Poder do Hábito

Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.

Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.

O escritor Charles Duhigg, em seu best-seller O Poder do Hábito, aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.

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Resumo do Livro

O hábito tem um poder incrível em nossas metas e em nossos ganhos, você sabia? Se você ainda não sabia, este livro poderá te ensinar mais detalhes sobre como você pode se beneficiar dos hábitos e de executar seus dias de uma forma harmônica.

Sim, isso pode ser aprendido e consolidado na sua rotina, de forma com que os novos hábitos passem a ser algo constante e do seu dia a dia. Incrível, não é?

Este livro é recomendado a todos aqueles que querem aprender mais sobre formação de novos bons hábitos, produtividade, e como aprimorar sua eficiência no dia a dia.

O hábito falando mais alto

O livro O Poder do Hábito inicia com a história de um idoso, Eugene Pauly. Após uma cefalite viral, ele perdeu a capacidade de usar a parte do seu cérebro, onde são armazenadas as memórias.

Eugene tornou-se incapaz de aprender coisas novas. Tudo que chegava em seu cérebro desaparecia no minuto seguinte. Não se lembrava, nem mesmo, de onde ficavam o seu quarto e a cozinha da própria casa.

Para que Eugene pudesse se exercitar, sua esposa o levava para uma curta caminhada de 15 minutos ao redor do quarteirão. Isso se repetia todos os dias.

Numa ocasião, Eugene saiu sozinho e simplesmente desapareceu. A aflição tomou conta da sua esposa, uma vez que o marido não tinha memórias recentes e certamente estaria perdido.

No entanto, para surpresa de todos, em apenas 15 minutos, conforme sua rotina diária, Eugene voltou para casa. Mais alguns dias e ele foi capaz de começar a fazer o percurso sozinho.

O que ocorreu com Eugene chamou a atenção de cientistas e se transformou em um case de estudos. E, então, veio a descoberta: os hábitos, suas práticas rotineiras, são armazenadas em uma área do cérebro totalmente diferente do lobo temporal, responsável pela memória.

E o que isso significa? Significa que aprendemos e tomamos decisões inconscientes sem necessidade de nos lembrarmos sobre fatos que estimularam a decisão ou o aprendizado. Aí está o poder do hábito.

Como funciona o hábito

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Nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.

O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:

  • Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;

  • Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;

  • Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.

Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.

A força dos gatilhos

Não basta manter o bons hábitos. É preciso cultivar novos. E não se trata de coisas grandiosas, difíceis de executar.

Em O Poder do Hábito, Duhigg cita uma campanha publicitária, conduzida por Hopkins, um bem-sucedido executivo americano. Ele associou o hábito de escovar os dentes a um gatilho comum do cotidiano das pessoas.

Os anúncios diziam assim: “Passe sua língua nos dentes.Você sente uma camada sobre eles? Essa camada faz com que seus dentes percam a cor e se deteriorem”. Esse foi o gatilho.

Na sequência, vinha a seguinte frase: “A pasta de dentes Pepsodent remove essa camada e deixa seus dentes mais limpos e bonitos”.

O autor ressalta que essa camada nos dentes é algo natural e que o Pepsodent não age sobre elas. Quem se importou com isso? Ninguém.

O gatilho dessa campanha foi tão forte que bastava as pessoas passarem a língua nos dentes para elas se lembrarem da rotina de escová-los e da recompensa do sorriso branco e bonito.

Aproximadamente 10 anos após a campanha, de acordo com Duhigg, o percentual de americanos com o hábito de escovar os dentes aumentou 10 vezes.

A matemática da publicidade foi simples: gatilho certo + recompensa = mudança de hábito.

Mudança de hábito

O Poder do Hábito apresenta métodos e estratégias diferentes que obtiveram sucesso na proposta de promover mudanças de hábitos. Um dos exemplos vem dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos (AA).

O método simples do AA propõe novas rotinas para o gatilho da necessidade física de consumir álcool. E também utiliza as mesmas recompensas que a bebida desperta nas pessoas, como relaxamento, necessidade de companhia, redução do estresse etc.

O método é eficiente, mas não suficiente para transformar hábitos. É por isso que é aplicado junto com a crença de que os dependentes do álcool precisam do apoio de outras pessoas.

Essa crença leva os dependentes a acreditarem que tem mais gente envolvida nesse processo de transformação, e que essas pessoas não devem ser ser decepcionadas.

Pequenas ações, grandes mudanças

charles duhigg

Toda conquista na tentativa de se criar ou mudar hábitos deve ser comemorada. O impacto em sua vida será sempre significativo. Muitos deles influenciarão fortemente a maneira como você vive e trabalha.

Um hábito sempre leva a outro. Pessoas que começam a praticar atividade física passam a se preocupar com uma alimentação saudável, têm mais energia e disposição, menos estresse e, consequentemente, incrementam a produtividade.

Em O Poder do Hábito, Duhigg chama a atenção para a importância de se identificar hábitos fundamentais no âmbito pessoal e profissional que, se mudados, trarão ganhos e melhorias na qualidade de vida e no desempenho na empresa.

No entanto, o autor admite que encontrar esses hábitos fundamentais não é tarefa fácil. Na maioria das vezes, ocorrem tentativas, seguidas de erros. Uma estratégia é identificar algo simples o suficiente para ser “atacado”, mas que impacta positivamente no todo.

Um exemplo é o hábito de anotar os alimentos consumidos durante o dia. Uma ação aparentemente simples que ajuda as pessoas a identificarem irregularidades na alimentação, levando-as a planejarem algo mais saudável.

Esse método fez parte de um estudo, em 2009. O resultado foi fascinante: o grupo que tinha os diários de alimentação perdeu o dobro do peso em comparação com os demais.

A força da vontade de mudar

Querer mudar um hábito e saber como o processo funciona não garantem sucesso. Nessa receita, existe um ingrediente indispensável, que é a força de vontade.

Para os cientistas, a força de vontade impacta mais no resultado do que a inteligência da pessoa. E isso, segundo o autor, foi provado no Teste do Marshmallow.

O teste funcionou assim: um doce era colocado na frente de um grupo de crianças. Aquelas que resistissem por 15 minutos à tentação de comê-lo,  ganhavam outro doce.

Ao final, comprovou-se que as crianças que conseguiram esperar obtiveram melhores notas na escola, maior percentual de acesso a universidades e desempenho acadêmico mais elevado.

A notícia nada boa é que o ser humano, de acordo com O Poder do Hábito, tem um limite para a força de vontade. Isso significa que é preciso exercitar.

Mas quando você desenvolve a sua capacidade de adiar a recompensa, por meio do treinamento da força de vontade, você amplia o seu estoque, sendo capaz de realizar cada vez mais.

Como cultivar hábitos nas empresas

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Existe uma engrenagem de rotinas que movimenta uma empresa. As lideranças, em especial, devem estar atentas ao que acontece no cotidiano para cultivar entre as equipes hábitos que equilibram poder e harmonia.

O Poder do Hábito cita o exemplo do Hospital Rhode Island, conceituado como um dos melhores nos EUA. Porém, o sucesso “subiu à cabeça” dos médicos, que começaram a tratar mal os enfermeiros, que por sua vez “descontavam” nos pacientes. Os resultados foram terríveis: erros e queda na qualidade do atendimento.

A solução veio das mãos do executivo de Qualidade do hospital. Ações simples, como instalação de câmaras nos consultórios, checklists de conferência para várias situações e um sistema de avaliações, levaram o hospital, novamente, para a posição de destaque.

Manipulando os hábitos

Com a popularização da internet e da computação, e usuários cada vez mais conectados, as empresas têm acesso a um volume enorme de informações dos consumidores.

Com essas informações em mãos (sexo, idade, formas de pagamento, frequência de compras etc), as empresas identificam grupos com comportamentos similares.

Identificam, também, quais os hábitos do consumidor que impactam mais fortemente no processo de decisões

A partir daí, as empresas programam ações, produtos e demandas que vão ao encontro das necessidades desses públicos.

O Poder do Hábito cita ainda outro caminho usado pelas empresas, que é aproveitar os grandes eventos pessoais, como primeiro emprego ou casamento de um filho, como oportunidade de se criar novos hábitos.

Em síntese, muitas empresas, em especial as mais poderosas, monitoram rigorosamente os seus hábitos e os usam como gatilhos para manipular os seus padrões de consumo. Fique atento para não cair nessa armadilha.

O poder de gerar movimentos

Para exemplificar a força do hábito na transformação de uma sociedade, O Poder do Hábito relembra a história de Rosa Parks. Uma mulher negra que desafiou o sistema da segregação racial nos EUA.

Parks se recusou a permanecer na parte reservada para os negros, dentro de um ônibus, e sentou-se no “lado branco”.

Um gesto, aparentemente simples gerou uma onda de protestos e boicote, culminando com a Lei dos Direitos Civis no país.

Parks foi a primeira pessoa a desafiar a lei? Não. Mas o que aconteceu então?

Segundo O Poder do Hábito de Charles Duhigg, os comportamentos sem planejamento racional, como o de Parks, são muitas vezes os pilares das grande mudanças na sociedade. Esses movimentos acontecem porque existem hábitos relacionados ao grupo de amigos, de vizinhos, da igreja, enfim, grupos de pessoas ligada por uma mesma causa.

Ou seja, a atitude de Parks gerou impacto, movimento e mudanças porque foi assumida pela comunidade. As pessoas queriam participar de um grupo que se unia pelos direitos civis.

Duhigg afirma:  convencer milhares de pessoas a buscar um mesmo objetivo é difícil, mas usar a ligação entre elas para criar uma pressão de companheiros tende a funcionar para mudar os hábitos de uma sociedade.

Guia prático para mudanças de hábito

1. Identifique a rotina

Analise os seus comportamentos e identifique o que você quer e o que é possível ser mudado.

2. Experimente recompensas diferentes

Essa é uma boa estratégia para quem não consegue trocar rotinas ruins por novas. Por exemplo, se você se alimenta mal antes de dormir, substitua a comida por um lanche saudável.

Mas você pode descobrir que o seu gatilho não é a fome. Talvez seja cansaço ou estresse. Nesse caso, tente algo novo. Por exemplo, descanse e relaxe por uns 15 minutos,

Depois desse tempo, pergunte-se se você ainda está com vontade de comer as “besteiras” usuais. Se a resposta for positiva, é porque você ainda não identificou o gatilho certo.

Continue experimentando novas recompensas até descobrir o que de fato o leva ao hábito que você pretende mudar.

3. Isole o gatilho

Encontrou a recompensa que satisfaz o seu gatilho? Ótimo. Invista agora em entender o gatilhos mais a fundo.

Os gatilhos mais comuns tendem a ser sempre relacionados a cinco categorias principais:

  • Lugar: onde você se encontra, quando surge a rotina?
  • Horário: quando surge esta rotina?
  • Estado emocional: como você se sente, quando surge esta rotina?
  • Outras pessoas: com quem você está, quando ela aparece?
  • Uma próxima ação clara: quando você tem algo a fazer e a rotina é acionada.

Crie um plano

Planeje a nova rotina e as recompensas. Fique alerta até que o gatilho seja acionado e atue conforme o planejado. Com repetição e força de vontade, você será capaz de mudar seus hábitos.

Frases inspiradoras do livro O Poder do Hábito

Você gostou do conteúdo do microbook O Poder do Hábito? Se aplicar os conceitos, certamente, você impactará a sua vida, de maneira positiva, para sempre.

Você pode pode experimentar, ainda, O Poder do Hábito audiobook.

Quer ir mais fundo no assunto? Confira as nossas sugestões para você:

o poder do hábito livro

Os 7 hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey

Lições poderosas para a transformação pessoal.

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Os 10 Hábitos da Memorização – Renato Alves

Desenvolva uma memória de elefante.

Sucesso nessa sua meta de usar o Poder do Hábito a seu favor!




O Mito do Empreendedor

A todo instante, novos negócios são iniciados no mundo inteiro. No entanto, muitos não sobrevivem à infância. Mas onde está o problema? Segundo o livro O Mito do Empreendedor, a principal causa dessa morte imatura das empresas está na falta de conhecimento dos proprietários.

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No Brasil, por exemplo, somente no primeiro semestre de 2018, foram criados 1.262.935 negócios. No entanto, segundo levantamento do Sebrae, um terço dos empreendimento no país fecham em dois anos.

Então, se você é empresário ou está pensando em iniciar um negócio novo, aprenda com O Mito do Empreendedor, de Michael Gerber, como aumentar as suas chances de sucesso. O autor revela, também, quais são os erros mais comuns e aborda as diferentes fases de uma empresa até a maturidade, dando dicas de posicionamento para cada momento.

Resumo do Livro

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Convenhamos que “O Mito do Empreendedor” é um título bastante impactante, mas tenha a certeza que o conteúdo aqui disposto é igualmente forte.

Aqui, você verá a explicação clara de porque algumas empresas não conseguem prosperar ou crescer, e como tudo isso sempre se volta à mentalidade de seus donos ou sócios.

Abordaremos tanto os motivos para falhas e fracassos, como a maneira de amadurecer ideias e corrigir erros – dos mais simples aos mais gritantes.

Recomendamos esta leitura para empreendedores e pessoas que desejam começar suas carreiras no mundo dos negócios e iniciar/desenvolver empresas feitas para vencer

Se faz sentido para você, fique até o final e “exploda sua cabeça”. 

Boa leitura!

Empreendedor: Mitos e Verdades

Michael Gerber vai direto ao ponto, ou seja, para ele, empreendedor não é aquela pessoa nobre em uma jornada para fazer do mundo um lugar melhor. Isso é mito. Segundo ele, a maioria da empresas começa com profissionais muito bons em sua área, que tiveram uma inspiração e decidiram que não querem mais que outras pessoas lucrem com o talento e trabalho deles.

Aí vem o primeiro equívoco. Ou seja, O Mito do Empreendedor afirma que quase todos os donos de novas empresas acreditam que, porque entendem da parte técnica, sabem também como colocar o negócio para rodar e crescer. Michael Gerber garante que essas são duas coisas diferentes e não fazer essa distinção é um erro fatal.

Na verdade, em um novo negócio, ser capaz de fazer o trabalho técnico pessoalmente é mais uma deficiência do que um ativo. Os motivos são vários, entre eles, o fato das habilidades de negócios serem muito mais importantes para qualquer nova empresa do que o conhecimento técnico.

Três em um

o mito do empreendedor Michael Gerber

Construir um negócio exige do dono um conjunto de três de perfis, que devem agir simultaneamente. São eles:

O perfil empreendedor

Tem a visão do negócio. Transforma cada questão trivial em uma grande oportunidade comercial. É o sonhador, que foca no futuro e em suas ambições.

O perfil técnico

Refere-se às habilidades para construir o negócio. É aquele que gosta de fazer as coisas e vive no presente, ver resultados e não tolera interrupções.

O perfil gestor

Fornece os sistemas, traz ordem e garante que tudo funcione redondinho. É aquele que foca no passado e se agarra ao status quo.

De acordo com O Mito do Empreendedor, a personalidade típica de um novo empresário é 10% empreendedora, 20% gestora e 70% técnica. Entretanto, o perfil ideal seria 33% empreendedor, 33% gestor e 33% técnico.

Crie uma marca duradoura

O livro O Mito do Empreendedor alerta que, ao abrir um negócio, o produto ou serviço que você está vendendo não é a coisa mais importante. Pelo contrário, o que tem maior peso é como você aparece aos olhos do consumidor.

O seu jeito de se apresentar é a base da sua marca. E para criá-la, você precisa desenvolver o logotipo, a forma como se tornará visível (vitrine), embalagens, a forma de atendimento ao cliente e de como se comunicará com ele de modo geral.

Michael Gerber ensina que você deve apresentar esses itens ao cliente da maneira que gostaria de ser lembrado. Isso é conhecido como a experiência do cliente.

O Mito do Empreendedor e as fases de uma empresa

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A maioria das empresas passa por três fases de crescimento:

  1. A infância – quando o perfil técnico está em primeiro plano.
  2. A expansão – quando melhores habilidades de gestão são necessárias.
  3. A maturidade – quando a visão do empreendedor para guiar a empresa rumo a um futuro brilhante se faz necessária.

Na teoria, parece tudo muito simples e fácil de conduzir. Na prática, porém, a história é diferente. Como já mencionamos, muitas empresas sequer passam da primeira fase.

De acordo com O Mito do Empreendedor, muitos problemas vêm à tona, quando o dono do negócio decide fazer o que ele quer e não o que precisa ser feito. Na verdade, é imprescindível ficar atento, porque as necessidades da empresa vão variar nos diferentes estágios de seu desenvolvimento.

Por exemplo, para uma empresa que acabou de nascer, o técnico é o principal. A infância termina quando o técnico fica cansado de fazer tudo e percebe que alguma coisa precisa mudar na empresa, se quiser progredir.

Já na fase de expansão, o dono do negócio entra em uma zona de conforto. Ou seja, ele tem uma série de responsabilidades, que ele se sente pessoalmente confortável em executar.

Crescendo além dessa zona de conforto

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Quando a zona de conforto começa a ficar pequena demais para o negócio, o livro O Mito do Empreendedor explica que existem quatro caminhos possíveis:

  1. Voltar a ficar pequeno: Essa é a tendência natural da maioria dos donos técnicos.
  2. Ir fundo: Tentar crescer o negócio com velocidade.
  3. Aguentar firme: Na esperança de que algum tipo de ordem apareça no meio do caos.
  4. Passar o negócio para o estágio de maturidade: Se o dono estiver disposto a aprender novas habilidades e assumir prioridades diferentes.

O modelo de negócio ideal

Um bom modelo de negócios não está preocupado apenas com o resultado gerado. Pelo contrário, ele é composto pelos seguintes elementos:

  • “Como o negócio funciona”, em vez de “que trabalho precisa ser feito pelo negócio”.
  • “Como o negócio vai gerar lucro”, em vez de “como o negócio vai gerar receita de vendas”.
  • “Para onde o negócio vai no futuro”, em vez de “como o presente pode ser replicado inúmeras vezes”.
  • “Como o negócio opera como um todo”, em vez de “o que cada parte do negócio faz”.
  • “A visão do futuro do negócio”, em vez de “focar no modelo que está funcionando no presente”.

O modelo do negócio vem à tona durante o estágio de maturidade. O foco passa, então, para o atendimento às necessidades dos clientes em categorias demográficas específicas. Ou seja, o cliente assume o lugar central da estratégia da empresa. Isso exige tempo e atenção.

Nessa nova perspectiva, a maneira como o negócio é realizado passa a ser muito mais importante do que o tipo de negócio que é feito. Se o modelo de negócios usado for equilibrado, ele irá fornecer oportunidades iguais para o empreendedor, o gestor e o técnico de contribuírem para a construção de uma grande empresa.

Montando seu negócio como uma franquia

o mito do empreendedor Michael Gerber

O Mito do Empreendedor garante que, se você quer ter sucesso com o seu negócio, construa-o em sistemas e não em funcionários individuais. Isso porque, um sistema é um processo definido que pode ser replicado, quando e onde necessário.

Para construir uma cadeia de franquias bem-sucedidas em sua empresa, você precisa obedecer duas regras:

  • Seu modelo deve entregar valor que excede consistentemente as expectativas dos clientes, funcionários, fornecedores e credores.
  • Seu modelo deve ser capaz de ser operado por pessoas que têm baixos níveis de habilidade.

No entanto, além de um modelo de franquia que é dependente de sistemas e não de personalidades ou especialistas, você deve:

  • criar um sistema em que pessoas comuns possam produzir resultados extraordinários. Seu modelo deve ser totalmente ordenado – com um sistema para tudo, para que os clientes, funcionários, gestores e donos saibam o que está acontecendo.

Todos os sistemas precisam ser documentados em um Manual de Operações formal e por escrito. Nele devem mostrar como entregar um serviço uniforme e previsível.

Os problemas-chave que a maioria das pessoas ignora

  • Como o negócio pode ser organizado para trabalhar de maneira produtiva e eficiente quando eu não estou lá?
  • Como os funcionários podem ser motivados a trabalharem sem supervisão direta?
  • Como os sistemas podem ser organizados para atender a um grande número de clientes de maneira eficiente e consistente?
  • Como posso ser dono do negócio sem ter que estar lá todas as horas e todos os dias?
  • Como posso maximizar o tempo gasto, fazendo coisas que gosto?
  • Como posso minimizar o tempo gasto, fazendo coisas que odeio, mas que precisam ser feitas?

As 3 atividades essenciais

Tudo no mundo dos negócios está mudando diariamente e a empresa precisa ser flexível e responsiva o suficiente para se mover com essas mudanças, se quiser gerar valor agregado.

O Mito do Empreendedor descreve três atividades que lhe dão poder para realizar mudanças e avançar, formando a fundação do processo de desenvolvimento do negócio,

1 – Inovação: Criatividade é pensar em novas ideias, enquanto a inovação ocorre sempre que boas ideias são colocadas em prática. A inovação gera um alto nível de energia e diferencia o negócio por ser ousado, progressivo e avançado. Também inclui a habilidade de simplificar o negócio em seus elementos críticos.

2 – Quantificação: São os números que mostram quanto impacto a inovação gerou. Armado com especificidades, o planejamento do seu negócio vai receber uma nova urgência e relevância.

3 – Orquestração: É similar à otimização. É o processo de remover as complexidades operacionais do negócio, para produzir os melhores resultados. Depois que você já orquestrou alguma coisa, os resultados se tornam previsíveis e consistentes.

As 7 etapas do desenvolvimento do negócio

Após dominar as 3 atividades fundamentais, chegou a hora de executar as 7 etapas do processo de desenvolvimento do negócio:

1. Objetivo principal

O primeiro passo para desenvolver uma empresa é responder a perguntas como: O que você mais valoriza em sua vida? Que tipo de vida você quer ter? Em resumo, grandes pessoas têm uma visão de como querem que suas vidas se desenvolvam e não deixam tudo por conta do destino.

2. Objetivos estratégicos

São métricas ou padrões pelos quais você especifica como o sucesso será medido. Não existem padrões “certos” ou “errados”, mas alguns dos padrões mais usados são: financeiro; uma oportunidade de valor; alcance geográfico; prazo e posicionamento do negócio.

3. Estratégia organizacional

Um descritivo precisa ser preparado para cada posição, especificando os resultados a serem alcançados por aquele profissional e os padrões que medirão esses resultados. Fazendo isso, o processo de desenvolvimento do negócio força a criação de um modelo para que o negócio cresça. Desenvolvendo um mapa organizacional que cresce à medida que a empresa cresce, mais pessoas farão tarefas táticas específicas – permitindo que mais tempo seja gasto no desenvolvimento das estratégias do negócio. Além disso, o mapa organizacional fornece um modelo para desenvolvimento de manuais e outros materiais escritos. Códigos e sistemas também podem ser organizados por meio dele.

4. Estratégia de gestão

Quanto mais simples e direto o sistema de gestão, melhor. A maioria dos sistemas de gestão de primeira classe desenvolvidos por franquias são checklists que formam um manual de operações. Cada checklist detalha os passos específicos que os funcionários devem tomar para criar um cliente satisfeito. Dessa maneira, novas pessoas podem ser treinadas para trabalhar com o mesmo nível de competência que os funcionários experientes.

5. Estratégia de pessoas

Aqui, a ênfase principal é criar um ambiente para que cumprir as responsabilidades seja mais importante do que evitá-las. Para fazer isso, leve seus funcionários a sério e tenha certeza de que eles entendem porque devem fazer alguma tarefa. Idealmente, uma boa estratégia de pessoas vai convencer os funcionários que servir aos clientes vale a pena. Esse conhecimento e orientação devem gerar um senso de propósito nos funcionários.

6. Estratégia de Marketing

Para ter um marketing efetivo, é preciso saber quem é o seu cliente e quais são suas necessidades. Isso é feito por meio da compilação de um perfil demográfico de seus clientes atuais. Com essas informações, você pode se focar em um tipo de mensagem de marketing que já trouxe uma resposta favorável no passado. Tudo que um negócio faz deve ser integrado no processo de marketing.

7. Estratégia de sistemas

Um negócio precisa ter três tipos de sistemas para ser bem-sucedido:

  • Sistemas físicos: Objetos inanimados como computadores, escritórios, materiais de trabalho etc.
  • Sistemas maleáveis: Pessoas, ideias, documentos, procedimentos etc.
  • Sistemas de informação: Fornecem dados sobre as interações entre os sistemas físicos e maleáveis.

Cada sistema se integra no programa geral da sua empresa de maneira a criar uma sinergia interna. Os melhores sistemas de negócios são tão integrados que é impossível separá-los. Seu protótipo de franquia deve demonstrar como seus sistemas são eficientes e produtivos.

Conclusão

Se você conseguiu entender quais são as habilidades exigidas para que seu negócio cresça e como trabalhar com cada uma delas, já deu o primeiro passo para chegar lá. Mas se você quer se aprofundar um pouco mais no assunto, leia do livro O Mito do Empreendedor, no 12min.

E, agora, que tal se inspirar nas histórias de 10 empreendedores de sucesso? Além disso, você pode continuar aprendendo, cada dia mais. O 12min tem uma biblioteca riquíssima de microbooks sobre empreendedorismo, liderança, produtividade e várias outras categorias.

Nós selecionamos uma sugestão de leitura muito especial pra você. Anote aí:

Feitas Para Durar – Jim Collins & Jerry Porras

o mito do empreendedor

Conheça as práticas bem-sucedidas das empresas visionárias. Esse livro é resultado de uma ampla pesquisa em que os autores tinham um objetivo claro: descobrir o que torna uma organização realmente excepcional e diferente das demais. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar

Porque não devemos confiar em nossa intuição, na maioria das vezes, e como nos beneficiar dos pensamentos, aprendendo a tomar decisões mais conscientes. Esses são os principais ensinamentos de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.

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O autor Daniel Kahneman fala sobre os dois sistemas que comandam os nossos pensamentos. Ou seja, o Sistema 1 – que é rápido, intuitivo e emocional. E o Sistema 2 – que é lento e mais lógico. Como eles funcionam e a importância de cada um no nosso dia a dia é o que você vai aprender agora.

Você está preparado para essa “viagem” fascinante? Então, vamos lá!

Sobre Daniel Kahneman

O autor do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, Daniel Kahneman, é doutor em Psicologia. Ele é também um renomado teórico da finança comportamental, que explica o comportamento humano em situações de risco, a partir da ciência cognitiva. Em 2002, ele levou pra casa o prêmio Nobel de Economia. Atualmente, é professor da Universidade de Princeton, nos EUA.

Resumo do Livro

Todos temos um instinto nato que costumamos chamar de intuição. Você deve conhecer, não é mesmo?

Acontece que aprendemos desde cedo e por muito tempo a reprimir esse senso, como se fosse algo única e exclusivamente fantasioso, mas que tal aprender a dar ouvidos a esse sentimento na medida certa? Ajuste este mindset e você deverá ficar bem!

Nesta leitura, você entenderá junto a um psicólogo vencedor do prêmio Nobel como o nosso cérebro funciona e quando devemos ouvir nosso coração, o nosso sentimento, a nossa intuição.

Daniel Kahneman ressalta em seu livro que é muito importante você entender as principais diferenças entre o Sistema 1 e o Sistema 2, e como eles afetam os seus pensamentos.

Se você é um entusiasta da psicologia, ou apenas deseja entender mais sobre o seu próprio funcionamento, siga conosco pois essa leitura foi feita para você!

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Sistema 1 – O  intuitivo

  • é rápido e produz respostas quase instantâneas – é inclinado a acreditar e confirmar;
  • concentra-se nas evidências e ignora a falta delas – o que você vê é tudo o que existe;
  • praticamente involuntário, é a base para a maioria das nossas decisões, mesmo aquelas que tomamos utilizando o sistema racional. Graças ao Sistema 1, algumas atividades funcionam de maneira automática, como piscar ou andar;
  • pode chegar a conclusões precipitadas, cometendo erros em muitas situações.

Sistema 2 –  O racional

  • é programado para pensar, analisar, avaliar e, então, responder – enxerga os dois lados de cada negociação;
  • exige sua total atenção para realizar a tarefa, ou seja, o Sistema 2 precisa ser chamado para agir;
  • acalma os seus pensamentos, aumentando assim a probabilidade de pensar de forma mais precisa e apropriada. E, ainda, pensará de maneira mais eficiente.

No entanto, no PFD Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, Kahneman alerta sobre a importância dos dos sistemas. Ou seja, ambos afetam nossas decisões.

Segundo ele, em diversas situações, os sistemas trabalham juntos. É o caso, por exemplo, quando você está prestando atenção extra, enquanto dirige à noite. Ou quando você se esforça para ser respeitoso, mesmo estando nervoso.

Na verdade, quando você realiza uma atividade mental, é muito difícil saber se é o Sistema 1 ou o Sistema 2 que está em operação.

Como são os nossos julgamentos

Nossa mente está condicionada a ser sempre otimista, mesmo quando não há garantias de bons resultados. Esse sentimento nos impede de investir tempo e planejamento adequados. O otimismo nos dá a falsa impressão de que temos grande controle sobre a situação. Mas isso pode não ser verdade.

Enquanto a falta do pensamento objetivo é perigosa, em muitas situações, a subjetividade nos ajuda a tomar boas decisões e a julgar as coisas corretamente. Assim, você deve pensar na subjetividade como o elemento que mantém as coisas balanceadas e as colocam em perspectiva.

O livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar oferece um exemplo. Se uma pessoa que tem R$ 100,00, perde uma nota de R$ 50,00, isso significará muito para ela. Mas, se ela ela tem R$ 30,000,00, os mesmos R$ 50,00 são relativamente insignificantes.

O que você precisa aprender é que a lógica e os fatos puros nem sempre devem ser utilizados para se chegar a conclusões ou julgamentos. As circunstâncias de uma pessoa, seu estado de espírito e outros fatores também devem ser considerados.

O peso das influências externas

Nossa mente responde às situações com base em nossas experiências anteriores. Por exemplo, você provavelmente pensa que fez um bom negócio, comprando um produto que teve o preço reduzido de R$ 40,00 para R$ 35,00.

No entanto, você não acharia que os R$ 35,00 eram um bom negócio, se visse o mesmo produto vendido a R$ 30,00. Da mesma forma, você tende a não gostar de uma pessoa, quando sua primeira interação com ela foi desagradável. Isso porque a sua mente está preparada para não gostar dela.

Outra influência que afeta nossos processos de pensamento é nossa resposta emocional. Por exemplo, se lemos no jornal sobre a queda de um avião, começamos a sentir que os aviões são inseguros. Isso ocorro mesmo sabendo que as quedas são extremamente raras.

Nossa mente, inconscientemente, começa a acreditar naquilo, mesmo que não seja racional, na maioria das vezes. Entender como e onde isso acontece nos dá o poder para diminuir essa tendência reflexiva e tomar decisões melhores, mais lógicas e mais precisas.

Nossas emoções impactam nossas decisões

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Os estereótipos, as suposições e sua intuição são métodos muito comuns de tomada de decisão, ressalta de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.

O processo de pensamento do Sistema 1 fica calculando as perdas, ganhos, riscos e recompensas, e inserindo as emoções nos resultados. Seja por medo, arrependimento ou para passar uma impressão de que somos especialistas, nossas emoções influenciam nossas decisões de maneira significativa.

Além disso, respondemos a diferentes situações, dependendo da maneira como são apresentadas, mesmo que isso seja inconsciente. Ou seja, a situação ou evento que possui maior conexão emocional conosco é normalmente aquela que chama nossa atenção. Isso acontece porque a situação chama uma memória associativa por meio do Sistema 1.

Por exemplo, médicos podem ser propensos a optar por um procedimento se souberem que a taxa de sobrevivência é de 90% . Isso pode mudar se souberem que a taxa de mortalidade é de 10%.

No de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, o autor afirma que você deve forçar o Sistema 2 a trabalhar para analisar os fatos reais na tomada de decisão, ao invés de deixar que as emoções assumem o controle. Só assim é possível superar essa influência em suas escolhas.

Nosso cérebro busca o caminho mais fácil

Quando somos colocados em cheque, nosso cérebro evoca o Sistema 1. Esse é o caminho mais fácil e com menor resistência. Ou seja, duvidar de algo ou simplesmente não acreditar em algo é tarefa que exige muito esforço para nosso cérebro.

O Sistema 2 é acionado apenas quando você está em uma situação muito confusa ou percebe que uma crença é falsa. Ele desacelera seu processo mental e gera o pensamento analítico e o raciocínio lógico.

Kahneman, em Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, defende: encoraje sua mente a olhar além das influências e padrões. Isso é, observe os fatos disponíveis e ignore os sentimentos, impressões e palpites.

Nem tudo que acontece faz sentido

Para que as coisas fiquem mais fáceis de serem entendidas, nossa mente cria ilusões. Portanto, a informação na qual acreditamos geralmente é, na verdade, uma ficção criada pela mente.

Essa história inventada pode, então, se tornar aquilo que chamamos de “intuição”. Como resultado desse sentimento forte, você poderia acabar tomando uma postura em determinada situação, que é completamente contrária aos fatos reais do caso.

E isso é claramente um problema. Afinal, se suas decisões ou julgamentos não são baseados em fatos reais, eles podem ser inapropriados ou estarem errados.

Isso significa que o sentimento ou a intuição são apenas falácias? Nem sempre. Por exemplo, um médico muito experiente pode intuitivamente “sentir” que seu paciente tem um problema particular. Isso pode não ser aparente para outro médico que é relativamente novo nessa área de atuação.

A intuição pode ser confiável, quando vem de um especialista na área, que oferece previsibilidade suficiente para criar tais padrões. Devemos, então, ter cuidado para só depender de nossa intuição quando temos uma base sólida para confiar em nossos sentimentos. É o que alerta o autor do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.

Aversão às perdas financeiras

rapido e devagar livro

A “teoria da perspectiva” destaca o fato interessante de que nós podemos tomar decisões diferentes, baseadas nos mesmos fatos, dependendo de como a opção é formulada.

Por exemplo, um investidor que possui a escolha entre um lucro absolutamente certo de 1.000 dólares e 50% de chance de um lucro de 2.500 dólares, pode escolher o primeiro. O lucro provável com o último pode ser maior, mas a maneira como a escolha é apresentada faz com que o lucro garantido de 1.000 dólares seja a opção mais viável.

Agora, apresente as opções de forma diferente e as decisões também serão diferentes. Quando o mesmo investidor possui a escolha de uma perda definitiva de 1.000 dólares contra uma chance de 50% de que não perca nada ou de que uma perda de 2.500 dólares ocorra, escolher o último demonstra maior comportamento de risco, quando comparado com o exemplo anterior.

De acordo com o livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, essa aversão às perdas é tipicamente mais forte que a atração que possuímos por oportunidades de lucro.

O cérebro tende a focar naquilo que queremos

Como você enxerga as coisas e situações faz toda a diferença. Quando lhe fazem uma pergunta que engloba um grande número de outras questões, seu cérebro tende a utilizar a visão panorâmica. Para tornar as coisas mais fáceis, ela foca em uma questão específica. Ou, então, ele ajusta a pergunta para focar em um aspecto singular, um período de tempo ou em um incidente.

Essencialmente, é mais provável que tomemos decisões que nos tragam mais próximos daquilo que queremos no futuro. Exemplificando, se o seu sonho é velejar ao redor do mundo em um iate, você pode estar inclinado a investir em um grande barco se, de repente, possuir dinheiro sobrando.

Mas mesmo se você alcançar tudo que sempre desejou, você pode ainda não se sentir completamente feliz. Afinal, nenhum evento único, situação ou conquista pode lhe fazer “feliz”. O estado de felicidade depende grandemente de diversos e inúmeros fatores, todos se juntando a seu favor.

A dica do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar é abandonar a visão panorâmica. No lugar dela, assuma uma visão mais holística das nossas situações e experiências.

Nossa percepção versus nossas experiências

Somos compostos pela experiência real pela qual passamos e as memórias que criamos e mantemos dessa experiência. Essa dualidade causa ilusões cognitivas em que a experiência real que tivemos pode estar obscurecida pela memória que é deixada pra trás. Assim, quando você tem ciência de suas experiências, ao passar por elas, você começa a conscientemente refletir naquilo que está fazendo. Com isso, você cria um conjunto de memórias que estão em sincronia com a experiência real e que são representações mais fiéis do que aconteceu.

Essas memórias formam também uma boa base para tomada de decisão futuramente. Acertar o balanceamento correto entre esses dois é exatamente aquilo que precisamos fazer para melhorar nossa habilidade de tomar decisões corretas. E, também, para subjugar as influências que podem distorcer nossas faculdades de tomada de decisão, garante o autor de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar.

7 citações de Daniel Kahneman

Selecionamos algumas citações do autor de Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar, para você refletir um pouco mais. Veja:

Continue aprendendo

rápido e devagar duas formas de pensar resenha

O resumo do livro Rápido e Devagar, as Duas Formas de Pensar está disponível na versão microbook, no 12min. Lá você encontra mais informações sobre esse tema tão fascinante. Inclusive, você já pode conferir a versão em áudio por aqui:

O 12min tem uma variedade imensa de microbooks, em diversas categorias. Trata-se de uma excelente opção para você que gosta de estar em dia com a leitura.

Por isso, nós separamos uma outra sugestão pra você. Anote aí!

Em Busca De Sentido – Viktor Frankl

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Nessa obra já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo mundo. O autor afirma que não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele. O livro é resultado de sua experiência em busca do sentido da vida, em um campo de concentração nazista. Essa experiência de Viktor Frankl mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas. Imperdível!

Além de explorar as diferenças entre os Sistemas 1 e 2, o livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”, escrito por Daniel Kahneman e publicado pela Editora Objetiva, oferece uma visão profunda sobre a mente humana e suas influências na tomada de decisão.

Kahneman, que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2002 e colaborou com Amos Tversky em pesquisas pioneiras, nos apresenta um detalhado estudo sobre como nossas intuições, muitas vezes influenciadas por fatores emocionais e experiências passadas, podem afetar nossas escolhas de maneira significativa.

Se você deseja adquirir uma cópia do livro, ele está disponível em diversas plataformas, incluindo a Amazon Brasil, em formatos como capa mole e ebooks Kindle.

A obra é descrita em detalhes em várias resenhas, que destacam como o autor usa exemplos práticos para ilustrar suas teorias sobre o pensamento rápido e lento.

Ao considerar a compra, verifique as opções de pré-venda e as condições de pagamento disponíveis. Com uma abordagem que pode ser vista como uma verdadeira viagem mental, o livro é uma leitura essencial para quem deseja entender melhor os mecanismos da mente e melhorar a qualidade das suas decisões.

Boa leitura e ótimos aprendizados! E lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos!




A Coragem de Não Agradar

O livro A Coragem de Não Agradar aborda, de uma forma interessantíssima, como nos libertar de todos os bloqueios oriundos de baixa autoestima, complexos e raiva.

Estamos em um mundo onde é comum nos atermos demais a dúvidas e expectativas alheias. Elas nos paralisam e nos impedem de viver plenamente, sendo quem realmente somos.

Para encontrar essa coragem para mudar, os autores Ichiro Kishimi e Fumitake Koga compartilharam conosco uma história capaz de iluminar o nosso poder interior.

a coragem de nao agradar pdf

Resumo do Livro

A necessidade de aprovação alheia pode ser uma maldição para diversas pessoas. No livro “A Coragem de Não Agradar” vemos diversos conselhos e dicas que ajudam os leitores a desconstruir essa necessidade, permitindo que sejamos quem realmente somos, mesmo que a baixa autoestima e os complexos de inferioridade tentem atacar.

É o uso da filosofia em prol da melhor qualidade de vida.

Se você tem interesse em desconstruir a ideia de que precisa agradar aos que lhe cercam, ou mesmo se quer passar a ter uma melhor qualidade de vida, continue esta leitura até o final, pois é mais do que recomendada para você.

Mude de Perspectiva

Imagine que você tem um vizinho recluso. Ele vive completamente isolado de tudo e de todos e não sai de casa para nada. O que você pensaria?

Provavelmente tomaria conclusões precipitadas, não é mesmo? Talvez, que ele lida com muitos traumas.

Tais suposições nascem da crença de que experiências passadas influenciam nosso comportamento futuro. É como se tudo estivesse enraizado nos traumas.

Imagine, agora, uma criança que sofreu bullying e leva esse comportamento para a vida adulta. Ou, então, uma criança muito mimada, que talvez seja um adulto terrível, incapaz de enfrentar as realidades do mundo.

Entretanto, segundo Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, esse tipo de pensamento determinístico explica, somente, as vivências dos animais irracionais. Ou seja, os seres humanos são livres para decidir seu próprio futuro e fazer o que quiserem.

Alfred Adler, psicólogo austríaco, encara a psique humana de tal forma, que não somos forçados a nos definir pelos traumas do passado. Ele acredita pode haver uma explicação diferente para os comportamentos.

Os nossos problemas psicológicos não são corrigíveis, mas, suas razões podem mudar e sempre teremos a liberdade de fazer as coisas de maneira diferente.

A dificuldade de mudar o ponto de vista

a coragem de nao agradar resumo

Estamos cercados por diversas pessoas diferentes. A maneira mais simples de classificá-las, geralmente, é como “pessimistas” e “otimistas”.

À medida que nos familiarizamos com elas, tendemos a pensar que as personalidades dos indivíduos são fixas e invariáveis.

Não importa se estamos nos sentindo felizes, alegres ou mal-humorados. Na maioria das vezes, nos convencemos de que há um número limitado de categorias de humor nas quais todos se encaixam.

Em A Coragem de Não Agradar, os autores contam que a psicologia de Alfred Adler adota uma abordagem muito distinta. O austríaco utiliza o termo “estilo de vida” para descrever aquilo que a psicologia tradicional chama de “personalidade”. Seguindo essa linha, o humor não é algo fixo, mas um reflexo da forma pela qual vemos o mundo à nossa volta.

Ainda segundo as teorias da psicologia adleriana, começamos a escolher nossas visões de mundo e estilos de vida por volta dos dez anos de idade.

Reflita, por exemplo, sobre as pessoas que você conhece que dedicam muito tempo falando sobre a própria infelicidade e em como desejavam que as coisas fossem diferentes. Quando se trata de alterar nossos pontos de vista, somos ainda muito intransigentes.

De acordo com tal psicologia, se essas pessoas “infelizes” realmente quisessem que as coisas mudassem, elas já teriam feito alguma coisa. Isso acontece em função da nossa zona de conforto. Muitas vezes, falta somente a coragem para mudar!

Em outras palavras, para promover mudanças reais, é preciso estar disposto a enfrentar o desconhecido e aceitar os próprios erros. Afinal, é bem mais fácil resolver problemas com os quais se está familiarizado do que se expor às feridas causadas por circunstâncias inesperadas.

Além dos conceitos já abordados, é interessante considerar como outras teorias e perspectivas se interligam com os ensinamentos de Alfred Adler.

Por exemplo, a astrologia, com seus signos como Capricórnio e Leão, muitas vezes tenta explicar o comportamento humano de maneiras similares e diferentes.

Enquanto Sigmund Freud e Carl Jung trouxeram à tona a importância dos traumas passados e do inconsciente, Adler nos lembra que temos a liberdade de moldar nosso futuro independentemente dessas influências.

Essa visão é complementada pela filosofia de viver no “aqui e agora,” ressaltada por Eckhart Tolle em “O Poder do Agora.”

Além disso, entender nosso papel na comunidade global e o desenvolvimento individual são cruciais para encontrar equilíbrio e bem-estar.

A coragem de não agradar nos encoraja a superar o complexo de inferioridade e buscar uma vida mais plena e autêntica, nos lembrando que, mesmo em uma cidade milenar ou na periferia, todos temos o poder de mudança dentro de nós.

Egos inflados

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Cada vez mais, sentimentos como isolamento e solidão tornam-se comuns. Muitas pessoas sentem que estão sendo excluídas, quando, na verdade, todos somos parte da comunidade.

Inclusive, para Adolf Adler, a comunidade não é formada somente pelas pessoas que conhecemos ou que nos cercam. Pelo contrário! Ela abrange tudo e a todos, desde os minerais, plantas e animais aos demais humanos no universo.

Logo, assim que percebemos qual é o nosso papel nessa gigantesca comunidade, começamos a nos comportar e a pensar de maneira diferente. Deixamos de perceber que as coisas não giram em torno de nós e damos menos importância a problemas pequenos.

Pensar assim nos torna mais positivos!

Atitudes contrárias ao que o livro A Coragem de Não Agradar propõe nos levará a uma vida de frustrações. Afinal, ninguém é tão importante assim e um ego altamente inflado é quase impossível de satisfazer.

Portanto, pensar em todas as coisas maravilhosas que estão ao nosso alcance irá melhorar significativamente as nossas vidas e a de todos aqueles que estão próximos a nós.

A sugestão final dos autores reforça a necessidade de praticar a sua arte ou ofício livremente, aproveitando ao máximo cada momento vivido.

O que achou dessa resenha do livro A Coragem de Não Agradar?

De fato, a vida se torna muito mais agradável quando nos permitimos desfrutar de cada momento, não é mesmo?

Lembre-se de que no app 12min você encontra resumos desse e de muitos outros livros de negócios e desenvolvimento pessoal.

Se você quiser conhecer mais obras sobre o assunto, seguem algumas outras sugestões:

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Como o próprio título diz, esse livro é um manual clássico da virtude, felicidade e sabedoria. Aprenda a encarar os desafios do dia a dia com sucesso e enfrentar as perdas inevitáveis da vida com graça.

a dieta da mente

Nessa obra, o autor, que também é médico de grande notoriedade nos EUA, apresenta descobertas que vêm sendo sistematicamente ocultadas pela tradicional literatura médica. Descubra como a sua vida se baseia no que você come.

o poder do agora livro

Passamos a maior parte de nossas vidas pensando no passado e imaginando como nosso futuro pode ser diferente. Em O Poder do Agora, o autor nos guia no aprendizado para viver o presente.

Boa leitura!




Como Chegar ao Sim

“As pessoas negociam para obter um resultado melhor do que se não negociassem”. Simples assim. Mas como conseguir isso na prática? É o que você vai aprender com o livro Como Chegar ao Sim. Roger Fischer, William Ury e Bruce Patton apresentam um novo jeito de negociar, transformando o seu oponente em aliado.

como chegar ao sim pdf

Os autores detalham um método, criado pela Universidade de Harvard, batizado de negociação baseada em princípios. Nesse caso, o foco é fazer negociações vencedoras para todas as partes envolvidas e evitar conflitos.

Resumo do Livro

Você sempre deseja chegar ao “sim”? Em uma negociação, isso pode custar muito ou pouco, não é mesmo? Tudo vai depender de como você vai argumentar o seu caminho, o que vai ceder, o que a outra parte pode ceder, um pouquinho aqui, um pouquinho acolá  e assim por diante. 

Na leitura a seguir, você vai aprender como você pode chegar ao tão desejado “sim” em suas negociações.

Estas lições se destinam a investidores, empreendedores e pessoas que trabalham com vendas. Se você se encaixa neste seleto grupo e deseja aprimorar suas habilidades de convencimento, você vai se surpreender muito com esta leitura.

Conheça um pouco sobre os autores e aproveite!

  • Roger Fischer: professor de Direito emérito da Harvard, especialista em negociação e gestão de conflitos. É autor de inúmeras outras publicações.
  • Bill Ury: escritor e palestrante, ajuda as pessoas a chegarem ao sim em todas as áreas da vida, desde brigas de família a batalhas a conflitos globais.
  • Bruce Patton: escritor, professor e co-fundador do Harvard Negotiation Project. Ele também é sócio da Vantage Partners, uma empresa global de consultoria em gestão.

Em 1984, Patton, Fisher e três colegas fundaram a CMI. Nesse caso, o trabalho inclui a mediação de disputas internacionais e empresariais, relações trabalhistas e treinamentos e conselhos de negociação.

O método tradicional de negociar

como chegar ao sim resumo

Uma negociação conta com dois componentes fundamentais. O primeiro é simples: “o que você busca alcançar” daquela negociação. O segundo é muitas vezes ignorado. Trata-se do “como você negocia”, ou seja, o conteúdo da negociação em si.

Numa negociação tradicional, os dois lados, que têm posicionamentos contrários, conversam, encontram um resultado comum e terminam a conversa. O livro Como Chegar ao Sim garante que esse processo pode levar a dois caminhos distintos:

  1. Uma negociação suave, evitando-se  conflito. Nesse caso, uma das partes acaba por aceitar a oferta do outro, mas, posteriormente, este pacifismo faz com que ela se sinta ressentida e explorada.
  2. Uma negociação dura e desgastante, na qual ambos se conflitam. Nesse caso, desiste primeiro aquele que tem menor capacidade de enfrentar o embate. Esse método compromete o relacionamento entre as pessoas e todos terminam exaustos.

Como chegar ao sim e o jeito novo de negociar

Numa negociação baseada em princípios, cada lado toma decisões lógicas e busca um resultado que beneficie a todos. Aqui, em vez de assumir posições opostas e, então, pechinchar, os participantes tentam seguir um conjunto de instruções que os guiam em um processo eficiente. Eles buscam um acordo lógico, em que o relacionamento entre as partes é melhorado ou, pelo menos, não piorado no final.

Vamos juntos descobrir a negociação baseada em princípios?

As emoções estão na mesa: entenda isso

resenha do livro como chegar ao sim

É importante lembrar que os negociantes dos dois lados são pessoas. Por isso, elas são afetados por emoções, experiências passadas, preconceitos ética e qualidades. Isso pode levar a algum mal-entendido ou hostilidade da parte dela, antes mesmo de começar a negociar.

Os autores de Como Chegar ao Sim chamam a atenção para o fato de, algumas vezes, o ponto de vista emocional é mais importante do que o conteúdo da negociação.

Assim, a chave para resolver esse problema é tentar reconhecer essas emoções e suas causas. Assim, em vez de tentar adivinhar o que passa pela cabeça da outra parte, deixe seus sentimentos claros e peça para que eles façam o mesmo.

Depois, durante a negociação, continuamente se pergunte como a outra parte se sente. Isso vai ajudá-lo a neutralizar os efeitos das emoções da outra pessoa na sua percepção do negócio.

Entenda seu oponente

Ao negociar, é natural tentar adivinhar o racional por trás da argumentação do outro lado. Afinal, isso nos ajuda a entender o mundo e a prever o que vai acontecer, para que possamos reagir. Pensar nos piores cenários possíveis também é uma habilidade muito útil, mas suposições baseadas em nosso próprio medo ou preconceito devem ser feitas com muito cuidado nas negociações.

O livro Como Chegar ao Sim mostra que uma maneira de impedir isso é sendo sempre sincero e direto. Deixe que a outra pessoa saiba que você está escutando e que você entende o problema dela.

Culpar alguém e buscar acusações não construtivas não são boas atitudes, quando você está negociando. Se você sente algo, fale diretamente, mas não diga coisas sobre como os demais se sentem. Evite frases como “Sua demanda é gananciosa”. Diga “me sinto prejudicado com estes termos por causa disso, disso e disso.” A primeira parece um ataque, a segunda, ao contrário, é uma exposição honesta sobre como você se sente.

Outro ponto importante: se você se sentir pressionado ou acusado, evite replicar diretamente. Responda com fatos, sem qualquer julgamento e pergunte por que a pessoa se sente daquela maneira.

Enfim, você não precisa concordar com o ponto de vista do outro, mas precisa entender sempre o que o levou a pedir aquilo.

Discutir é uma grande perda de tempo

 como chegar ao sim

Os autores de Como Chegar ao Sim garantem que uma ótima estratégia é transformar o outro lado em aliado. Afinal, uma negociação nunca deve ser transformada em um campo de batalha, do bem contra o mal, do certo contra o errado…

A solução é colocar ambos os lados prontos e dispostos a alinhar-se para resolver um problema. Então, pense no outro negociador como alguém que está fazendo o mesmo trabalho que você e buscando resolver a mesma situação.

Veja algumas dicas ao negociar:

  • Sente-se ao lado da pessoa e não de frente; isso demonstra respeito e educação.
  • Defina o objetivo positivo em comum e não foque em ter um vencedor na disputa.
  • Crie uma estrutura de acordo, na qual os termos vão sendo preenchidos aos poucos, à medida que a negociação avança.
  • Traga a outra parte para seu lado e a ajude a participar desse processo de estruturação do acordo.
  • Esqueça o “nós contra eles” e pense apenas no “nós”.

Busque por precedentes

Baseie seus acordos em exemplos anteriores e padrões bem estabelecidos. Assim, antes de começar, as partes devem encontrar um conjunto de objetivos relevantes e padrões mensuráveis que podem ser usados para determinar se os resultados são justos ou não.

Existem padrões que governam sua área de discussão, como regulamentos de segurança, por exemplo? Existem benchmarks que podem ser avaliados? Números públicos do mercado?

Se você busca precedentes, provavelmente se beneficiará das experiências de muitas outras pessoas que passaram pelo mesmo processo que você. Mas, o importante aqui é que ambos os lados escolham um método e concordem com ele.

Apele para a reformulação

A reformulação consiste em traduzir as palavras da outra pessoa para um lugar comum. Essa técnica pode ajudar você a neutralizar conflitos e substituir frases vulgares que possam ter sido usadas. Em vez de “você disse que eu fiz um trabalho ruim”, use “você disse que o trabalho está aquém das suas expectativas”.

A reformulação também ajuda a mostrar para a outra pessoa que você está realmente escutando e escutar bem é uma habilidade essencial para negociar. O livro Como Chegar ao Sim sugere, ocasionalmente, resumir os pontos que a outra pessoa levantou com frases como:

  • “Baseado no que você me falou, então, …”
  • “Eu entendi corretamente, quando você falou que…”
  • “Entendo que você se sinta assim, por outro lado…”

Isso o ajudará a mudar a atitude da outra pessoa, porque ela sabe que você não está ignorando ou desconsiderando os pontos de vista dela.

Tenha um plano B

roger fisher

Antes de negociar, você precisa ter um plano. É preciso desenhar todos os cenários finais possíveis, inclusive, num plano B, se algo sair fora do planejado.

Por exemplo, se você estiver tentando vender uma casa, porque está sem dinheiro, e se a venda não acontecesse por alguma razão? Você talvez pudesse continuar a morar lá, mas com um inquilino, ou talvez alugar o imóvel por um ano e se mudar para um lugar menor e mais barato.

Ter um plano B oferecerá mais poder – e, ainda mais importante, dará um sentimento de retomada de controle. Então, antes de uma negociação, pense em uma lista de ações possíveis e as converta em planos. Finalmente, escolha os melhores – eles indicarão uma rota de escape. E você vai precisar de uma.

Continue aprendendo

Você curtiu o post sobre o livro Como Chegar ao Sim? Esse é realmente um guia fascinante. Afinal, se você está negociado algo simples, não há nada de errado em pechinchar.

Mas quando o relacionamento é de longo prazo, ou o problema é mais complexo, é melhor utilizar técnicas mais sofisticadas de negociação. E a negociação baseada em princípios é, sem dúvida, uma excelente opção.

E se você quer aprender mais sobre negociação, o 12min tem outros microbooks fantásticos para você. Anote aí!

A Arte da Negociação – Michael Wheeler

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Imagine que você está buscando um aumento salarial. Você sabe exatamente o quanto vale o seu trabalho e, então, faz a proposta. Tudo correrá muito bem se a empresa aceitar a sua oferta. No entanto, o que você fará diante de uma resposta negativa? É aí que entra a arte da negociação.

Se não existir um planejamento prévio, com caminhos alternativos a seguir, provavelmente, você ficará sem ação. E o que é pior, perderá a autoconfiança e o controle da negociação. Consequentemente, sairá da reunião com menos do que merece e do que esperava.

As Armas da Persuasão – Robert Cialdini

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O professor Cialdini dá uma verdadeira aula de como usar a persuasão em seu favor. Ou seja, como influenciar e não se deixar influenciar pelas pessoas.

As Armas da Persuasão é um best-seller que já vendeu mais três milhões de cópias. Coincidência? Claro que não. O sucesso desse livro está baseado em dois itens principais: tema relevante para um grande número de pessoas e talento do autor. Imperdível!

A Arte da Negociação – Donald Trump

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Donald Trump prefere pensar grande. Ele recomenda não se contentar em apenas “ganhar a vida”. Você deve tentar construir algo monumental, que seja digno de grande esforço. Para ser capaz de pensar e realizar coisas grandiosas, é necessário se concentrar totalmente em seu objetivo.

O estilo que Trump imprime aos negócios é conservador, chegando ao ponto, em alguns casos, de tomar sérias medidas para se antecipar às situações potencialmente adversas. Ele considera que, quando somos capazes de prever “o pior”, “o melhor” sempre cuidará de si mesmo.

Então, se você quer se manter sempre atualizado com o que há de melhor no mercado editorial, o 12min pode ser seu grande aliado.

william ury

Todo o material do 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal – é disponibilizado no formato microbook. Se você preferir, pode também acessar o audio book.

Aqui, em nosso blog, você também encontra artigos superinteressantes. Por exemplo, que tal ler o resumo do Livro Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar, de Daniel Kahneman.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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O Segredo

Atrair coisas boas, habituar-se a pensar positivo e acreditar. Essas são lições valiosas que você vai aprender com o resumo do livro O Segredo. A autora Rhonda Byrne garante: “absolutamente tudo o que você experimenta em sua vida é resultado do que você focou em seus pensamentos e sentimentos, percebendo ou não”.

Após lançar o livro O Segredo, Rhonda Byrne foi considerada pela Time Magazine, em 2007, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. O seu best-seller foi traduzido em 47 idiomas, com mais de 21 milhões de exemplares impressos.

Resumo do Livro

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Através do tempo, muito se ouviu falar sobre um tal grande e poderoso segredo, em contos que foram passados de geração em geração, civilização em civilização. Agora, todas as peças deste Segredo foram reunidas em um compilado impressionante, que poderá mudar completamente a tudo e a todos que o praticarem – inclusive você!

Neste livro, Rhonda Byrne te apresenta os meios pelos quais você poderá encaixar o Segredo em diversas áreas de sua existência – pessoal, profissional, financeira, afetiva… Você vai entender como reconhecer toda a potencialidade que vive dentro de você e, assim, viver em busca de sentido, com plenitude em cada detalhe dos seus dias.

Você já parou pra pensar no quanto suas palavras e pensamentos influenciam diretamente nos acontecimentos da sua vida? Segundo Rhonda Byrne, nós somos como imãs e atraímos exatamente tudo o que pensamos e acreditamos, sem exceções.

Ou seja, isso é a lei da atração e o livro mostra como são significativas as mudanças, quando passamos a acreditar que somos os donos do nosso próprio destino e que podemos conseguir dinheiro, saúde, amor etc. Tudo isso, apenas com a ajuda da nossa mente.

O poder de atrair o bem

No resumo do livro O Segredo, você verá que a lei da atração é muito clara: a pessoa atrai o que pensa, independentemente de seus pensamentos serem positivos ou negativos. Ou seja, se você se queixa e reclama de tudo, o tempo todo, a lei da atração lhe trará ainda mais motivos para se queixar.

Desta forma, a autora orienta a pensar diferente, deixando pra trás o que você não quer para sua vida, concentrando-se nos seus melhores desejos. Assim, ao invés de pensar “não quero me atrasar hoje”, pense: “vou chegar no horário hoje”.

Controle seus pensamentos por meio de sentimentos

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Quando se sente bem, você está poderosamente atraindo coisas boas para si. O oposto também é verdade. Assim, o resumo do livro O Segredo mostra que os sentimentos são os principais direcionadores dos seus pensamentos.

É impossível sentir-se mal e pensar em coisas boas, e vice-versa. Então, a dica da autora é perguntar-se frequentemente: “como estou me sentindo?” Esse hábito dá a você mais consciência sobre seus sentimentos.

Pedir e acreditar

Se você quer atrair alguma coisa, você precisa pedir. Ou seja, diga ao Universo o que quer e ele reagirá aos seus pensamentos, garante Byrne. No entanto, é imprescindível ter certeza do que quer. Se estiver confuso, emitirá frequências também confusas e só atrairá resultados desordenados.

O resumo do livro O Segredo ressalta ainda que o ato de pedir deve ser incorporado em sua vida como um hábito. Assim, quanto mais você pedir, mais receberá. Mas você não precisa repetir o mesmo pedido um milhão de vezes. Uma vez é suficiente. E lembre-se: é de suma importância acreditar absoluta e incondicionalmente na realização do seu desejo.

O poder da visualização positiva

Quando você pede algo em que acredita muito, o Universo fará de tudo para torná-lo visível. Dessa forma, no resumo do livro O Segredo, você verá que é fundamental se imaginar nas situações.

A dica, então, é parar e pensar em tudo o que você gostaria de conquistar – casa, carro, família, filhos etc. Após fazer isso, separe uma folha grande onde você possa por imagens de tudo o que almeja para a sua vida.

Recorte figuras que representem os seus desejos, cole na folha e ponha em lugar no qual esteja ao seu alcance visual em algum momento do seu dia, por exemplo, ao acordar, ao chegar em casa, ao dormir.

Diariamente, vislumbre o painel e imagine como se já tivesse tudo isso em sua vida.

Pratique a gratidão

o segredo livro

O resumo do livro O Segredo ensina um exercício fundamental para a lei da atração, que foi divulgado em 1954, pelo professor Neville Goddard. Funciona assim: Sempre, antes de dormir, pense nos acontecimentos do dia. Caso algum acontecimento não tenha sido positivo como você esperava, repita em sua mente de um modo que o agrade. Ao levantar-se, todas as manhãs, agradeça pelo que tem.

Concentre-se nas coisas que tem, sejam elas grandes ou pequenas, e seja grato por isso. Afinal, é impossível acrescentar algo mais à sua vida se você não agradece pelo que tem.

O Segredo e o dinheiro

Se o que você quer é dinheiro, você precisa se concentrar na riqueza. Por outro lado, fique martelando na sua cabeça que não tem dinheiro suficiente e você criará circunstâncias pelas quais nunca o terá.

Ou seja, a única razão pela qual uma pessoa não tem dinheiro é porque ela mesma está bloqueando o mapa da mina. Cada pensamento negativo impede que o seu bem chegue até você, e isso inclui o dinheiro.

É necessário pensar na abundância de dinheiro e isso o trará até você.

O Segredo e o mundo

Madre Teresa de Calcutá disse: “Jamais comparecerei a um comício contra a guerra. Se você fizer um comício pela paz, pode me convidar”.

Você não pode ajudar o mundo se estiver focado nas coisas negativas. Quando surgirem imagens que lhe desagradam, mude seu pensamento e emita um novo sinal. Ou seja, visualize felicidade, paz e prosperidade. Dedique seus pensamentos poderosos àquilo que é desejado.

Quando você domina a sua vida, o Universo responde a cada comando seu. Então, não se deixe hipnotizar pelas imagens que surgirem, se elas não forem as que você deseja.

Sua capacidade de pensar é ilimitada

Sua mente é o poder criativo de todas as coisas. Assim, quando você reconhece isso, desenvolve a consciência de sua própria natureza infinita.

O Universo oferece tudo a todos por meio da lei da atração. Você é quem escolhe o que deseja vivenciar. O resumo do livro O Segredo lembra, ainda, da necessidade de você louvar e abençoar as coisas ao seu redor. Assim, irá se distanciar de toda negatividade e desavenças, atraindo o amor da bênção e do louvor.

Não deixe o seu passado comprometer a sua felicidade

autor do livro o segredo

Se você olhar para trás e se concentrar nas dificuldades do passado, apenas trará mais situações difíceis no presente.

Reconheça que você é o único que pode criar a vida que merece. Assim, quando se concentrar deliberadamente no que deseja, irradiando bons sentimentos, a lei da atração responderá. Você só precisa começar e, ao fazê-lo, irá desencadear a magia.

O resumo do livro O Segredo dá uma dica valiosa: use e abuse de duas palavras muito poderosas: EU SOU. Diga sempre “EU SOU a receptora de todas as coisas boas”. “EU SOU feliz”. “EU SOU abundante” etc.

Você pode fazer qualquer coisa que desejar. Portanto, comece a se dizer isso e tome consciência de quem você realmente é.

Frases do livro O Segredo

O Segredo teve a participação de profissionais de grande prestígio em suas respectivas áreas de atuação. Assim, o best-seller de Rhonda Byrne é recheado de frases deles e da autora, para você refletir e praticar. Selecionamos 20 delas, muito especiais. Veja:

Aprendizado constante

frase do livro o segredo

No resumo do livro O Segredo, Rhonda Byrne nos leva a assumir as rédeas dos nossos sentimentos para que possamos conduzir nossas próprias vidas. Trata-se de um best-seller fantástico e de leitura obrigatória.

O Segredo está disponível no 12min, também na versão audiobook. Mas, para você que aprecia um bom livro e quer se manter em dia com as informações, fique com a gente!

O 12min tem uma variedade enorme de microbooks nas mais variadas categorias e autores de primeira. Nós selecionamos duas outras sugestões superinteressantes. Veja:

Desbloqueie o Poder da sua Mente – Michael Arruda

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O tempo está passando, e cada vez mais rápido. As atividades e obrigações consomem nossa alma e nossas mentes, trazendo consigo a ansiedade, a depressão e as indecisões que tomam conta de nossas rotinas. Com isso, cria-se um abismo entre a vida que temos e a que sonhamos em ter. Assim, a única forma de encontrar a felicidade é destruindo esse abismo. Mas como fazê-lo?

O Caminho Para a Felicidade Suprema – Deepak Chopra

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Neste microbook, o médico e autor Deepak Chopra, traduzido em 35 idiomas, defende a importância da absoluta harmonia entre mente, corpo e espírito. Por exemplo, ele enumera sete chaves para a construção da felicidade plena e iluminada. Essas chaves são: 1. esteja consciente do seu corpo; 2. encontre a verdadeira autoestima; 3. desintoxique sua vida; 4. desista de ter razão; 5. foque o presente; 6. veja o mundo em você e 7. viva para a iluminação.

Você pode gostar também:

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Por Que Fazemos o Que Fazemos na Vida e Nos Negócios

Mindset – Carol S. Dweck

A Atitude Mental para o Sucesso.

Em Busca De Sentido – Viktor Frankl

Não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro O Investidor Inteligente, de Benjamin Graham,

O livro O Investidor Inteligente já inspirou inúmeras pessoas ao redor do mundo. Tanto é, que o título chegou a ser considerado pelo famoso Warren Buffet o melhor já escrito sobre investimentos.

Se você quer aprender a tomar boas decisões no que tange investimentos, utilizando as ferramentas adequadas de análise, siga os princípios propostos pelo autor, Benjamin Graham. Em seu livro, Graham introduz conceitos e ajuda investidores a não cometerem erros comuns e a terem estratégias de longo prazo bem desenvolvidas.

O autor também explica exatamente como o investidor inteligente avalia ações para verificar seu valor intrínseco e determinar se o preço que deve pagar permite uma margem de segurança adequada.

Se interessou? Neste artigo, reunimos as ideias chave de O Investidor Inteligente e o transformamos em uma resumo claro e objetivo, também disponível em PDF.

Continue lendo e aprenda a investir melhor!

o investidor inteligente pdf

Especulação ou Investimento?

Para dar o pontapé inicial, você deve ter clareza da diferença entre a especulação e o investimento.

O investimento garante que o dinheiro aplicado inicialmente esteja salvo e que gere retornos adequados. Qualquer coisa diferente disso é especulação. Um investidor experiente deve perseguir retornos justos, mas nunca exagerados.

Em outras palavras, enquanto um investidor experiente vê vantagem na segurança e na solidez, um especulador corre até o risco de perder todos os seus investimentos de uma só vez.

Sobre projeções

Em O Investidor Inteligente, o autor afirma que uma série de investidores cometem erros por fazer projeções baseadas no passado. Projeções nunca são 100% confiáveis.

Se uma ação “A” teve queda em um ano, seguida por um aumento, não significa que após a próxima queda haverá um outro aumento. Embora o mercado pareça cíclico em determinados momentos, não há garantia nenhuma de que o cenário vai se repetir.

As oscilações nos preços das ações podem ocorrer por inúmeros fatores. Assim, a primeira coisa que um investidor deve ter sempre em mente é de que projeções não são infalíveis.

Da mesma forma que ações surpreendentes já apresentaram crescimentos fenomenais, algumas ações “promissoras” já simplesmente desapareceram do mercado sem rastros – mesmo quando altas foram previstas por gurus do mercado financeiro.

A decisão final é sua

investidor inteligente

É claro que se informar é de suma importância. Procurar blogs sobre investimentos, criar o hábito de ler livros e procurar especialistas para conversar. Benjamin Graham até recomenda! O problema é se você tomar essas informações como base para a sua decisão final.

Inclusive, há ferramentas de investimento excelentes, mas também não se torne dependente delas. Lembre-se: ninguém sabe mais sobre sua aversão (ou apetite) para riscos do que você mesmo.

Para colocar isso na prática, o autor aconselha que você, após ouvir/ler conselhos de especialistas, avalie o preço do investimento e o valor que ele pode lhe gerar no futuro. Por exemplo, não compre uma ação por um valor muito alto e inflacionado. Afinal, quando você quiser vender, ela deve valer mais do que o preço inicial, justificando o seu investimento.

Precisamos falar sobre inflação

Muitas vezes esquecida, a inflação tem um papel muito importante, tido que ela, inevitavelmente, existe e influencia o seu poder de compra. Logo, se você planeja um ganho de 20% em um ano de investimento, lembre-se que a inflação pode ser de 10%, por exemplo, reduzindo o seu lucro futuro.

Um dica aqui é investir em ativos que acompanhem a inflação, como é o caso dos imobiliários.

Há, ainda, os chamados TIPS, investimentos são protegidos pela inflação. Tal opção possui um período de maturidade predeterminado. Isso significa que se a inflação subiu durante o período desde que o ativo TIPS foi comprado, você terá seu dinheiro de volta levando em conta a inflação.

Os tipos de investidores

o investidor inteligente audiobook

Ainda no livro O investidor Inteligente, Benjamin Graham classifica os investidores em dois tipos – defensivo e empreendedor. Entenda cada um deles:

Investidor defensivo

Mais conservador, esse tipo de investidor opta por evitar grandes perdas e fica quieto após o investimento. Ele fica feliz ao ganhar retornos pequenos, desde que o risco seja mínimo.

Se você se identificou, é porque proteger seus investimentos é prioridade para você.

A dica aqui é evitar ações em alta e diversificar seus investimentos, diluindo o risco entre suas ações e demais ativos. Para garantir que o risco com as ações seja mantido a um nível aceitável, Graham também sugere que você invista 25% do total de seus investimentos em títulos.

Ademais, você deve escolher a dedo suas ações para que elas tragam um retorno adequado, sem arriscar seu investimento mais importante. O percurso para quem opta por essa abordagem pode ser comprido, mas trará resultados no longo prazo. Isso se encaixa no seu perfil de risco.

Investidor empreendedor

Se encaixam nessa categoria aqueles investidores que estão dispostos a empenhar muita energia e tempo no processo. O risco aqui não é um grande problema, desde que o retorno seja alto. Por isso, tenha clareza de seus objetivos.

Para alcançar sua meta, compre quando o mercado está em queda e os preços estão baixos, e venda na situação contrária. Startups atrativas, por exemplo, costumam ser um bom investimento.

Da mesma forma, pode ser interessante adquirir ações em crescimento de companhias que estão em desuso no mercado, ou até mesmo investir em ações estrangeiras. Contudo, nunca deixe a pesquisa de lado! Tenha sempre a garantia de que os fundamentos das companhias investidas são sólidos.

OBS: determinar se você usa uma abordagem defensiva ou empreendedora influencia o quanto você está disposto a trabalhar para gerenciar seus investimentos e não de quanto risco você está disposto a assumir.

Os títulos conversíveis

Os títulos conversíveis e os títulos de garantia devem ser abordados com precaução (ou até evitados!). Tais títulos são emitidos por uma companhia que está procurando aumentar seu capital por algum motivo

O interessante é que eles podem vir com um valor definido que você ganha quando o período do título expira. Entretanto, não se esqueça de checar se o preço está fazendo sentido diante do preço da ação da companhia. Além disso, confira as condições econômicas gerais e as expectativas de crescimento da empresa.

Um exemplo simples é não investir em uma companhia que trabalha com provedores de acesso discado à internet. Obviamente, nesse caso, não há expectativa de crescimento – pelo contrário.

Se um de seus interesses for em títulos conversíveis, lembre-se de que quando for comprá-los, você deve entendê-los como ações muito estáveis e não como títulos. Isso, porque muitos deles proporcionam ganhos menores e riscos maiores que outros tipos de títulos.

Não se esqueça da margem de segurança

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Em O investidor Inteligente, o autor conta que o “segredo” para um bom investimento está na margem de segurança. Essa última trata da diferença entre o preço da ação e seu valor fundamental.

Assim, se você conseguir comprar uma ação por um valor menor que seu valor fundamental, terá feito um ótimo investimento. O truque, claro, fica sendo descobrir quando isso ocorre com o preço de uma ação.

Graham reforça que tal margem de segurança não garante o lucro, apenas limita o risco de perda. Se você incorpora os princípios da margem de segurança em seu portfólio, você poderá ver como a diversificação impedirá que suas ações sofram com as variações do mercado.

Fundos mútuos

Através de fundos mútuos, é possível aproveitar as vantagens da diversificação sem ter que se preocupar de fato em escolher em quais ações investir. Os especialistas tomam conta disso por você.

As dicas de O Investidor Inteligente são:

  • Investigue as credenciais dos gestores
  • Considere os custos atrelados
  • Foque naqueles fundos que têm um número limitado de clientes
  • Garanta que os gestores também façam investimentos pessoais no fundo

Ademais, fuja dos piores cenários:

  • Empresas gigantes e instáveis que têm ações superfaturadas;
  • Conglomerados que querem construir um império;
  • Pequenas firmas que assumem o controle de uma firma muito maior;
  • Oferta Pública Inicial (IPO) que possui valor intrínseco próximo de zero.

O mercado

livro o investidor inteligente benjamin graham pdf

O livro de Benjamin Graham alerta: não defina o mercado no tempo e não reaja de maneira ansiosa às mudanças do mercado. Tomar decisões baseadas em emoções pode ser a receita para o desastre!

Inclusive, as oscilações do mercado geralmente criam boas oportunidades. Seja disciplinado, objetivo e aproveite as vantagens das flutuações.

Muitos investidores iniciantes dependem de consultores financeiros, seja por falta de conhecimento ou insegurança. Contudo, esteja atento para as taxas por eles cobradas. Elas excedem 1% dos investimentos. Ainda, se contratar um consultor for a sua escolha, defina bem os seus objetivos previamente, a fim de garantir que eles estejam alinhados com os planos do consultor.

Se a dúvida é diz respeito a investir ou não em uma ação, aqui vão alguns critérios importantes de serem observados:

  • As perspectivas de longo prazo da companhia
  • Finanças sólidas
  • Boa gestão
  • Estrutura de capital sólida
  • Histórico de pagamento de bons dividendos
  • A taxa de dividendos oferecida no momento

Portanto, um investidor inteligente vai considerar todas as possibilidades econômicas em suas avaliações do valor intrínseco das ações e das perspectivas de crescimento, para, então, determinar se o preço cobrado é justificável. Além disso, tal investidor leva em conta tanto as atividades do mercado quanto a opinião de especialistas, mas esses não constituem a base de suas decisões.

O Investidor Inteligente

O livro de Benjamin Graham oferece ao investidor, muitas vezes iniciante, uma visão diferenciada sobre os fatores que devem ser observados ao tomar a decisão de um investimento. Isso tudo, deixando sempre claro que para o “investidor inteligente”, o risco e o retorno não andam lado a lado.

O que achou de O Investidor Inteligente em resumo? Se for de seu interesse, lembre que você pode baixá-lo em PDF, aqui ao lado. É uma leitura altamente recomendada, principalmente para quem quer fugir da clássica poupança, que vem rendendo menos que o aumento da inflação, e não sabe por onde começar.

Para você entender ainda mais sobre o assunto, o 12min possui centenas de resumos de livros de negócios e desenvolvimento pessoal, incluindo categorias exclusivas de Economia e Finanças. Até mesmo o resumo do O Investidor Inteligente está mais completo por lá, em forma de audiobook!

Seguem outras sugestões de leituras sobre o tema, que você também encontra no nosso app:

faça as pazes com suas finanças

93% dos brasileiros acreditam que dinheiro compra felicidade. Pode até não ser verdade, mas há uma relação entre ambos. Segundo o autor, a principal questão não está no acúmulo obsessivo, mas a forma como você emprega o seu dinheiro.

os segredos da mente milionária

Você já pensou por que algumas pessoas parecem acumular riqueza com facilidade enquanto outras estão sempre quebradas? Não se trata de educação, carreira ou habilidade. A ideia nesse best seller é de que você seja capaz de combinar seu jogo mental e suas ferramentas para se tornar realmente rico.

o guia do pai rico o negócio do século xxi

Kiyosaki é conhecido por “ir direto ao ponto”, portanto esteja preparado para instruções objetivas nessa obra. Pare de reclamar da crise, da instabilidade política, dos impostos, da inflação ou do desemprego. Para o autor há uma enorme oportunidade na crise.




Resumo do Livro Mindset, de Carol Dweck,

Sua atitude mental determina o seu sucesso em todas as áreas, inclusive, nos relacionamentos. Mas como isso funciona? A psicóloga e autora do livro Mindset explica tudo de uma forma simples e didática.

mindset livro

Nesse post, você vai entender a diferença entre as duas atitudes mentais – a fixa e a progressiva. Segundo Carol Dweck, elas são mais decisivas para o sucesso do que as suas habilidades ou talento.

Ou seja, escolher entre as duas atitudes mentais pode fazer toda a diferença em sua vida.

Uma atitude mental fixa pode destruir você

mindset a nova psicologia do sucesso pdf

Pessoas crescem e mudam todos os dias, mas uma pessoa com uma atitude mental fixa ignora essa verdade e escolhe acreditar que seus traços e talentos são fixos. Basicamente, ela pensa que não tem habilidade para promover mudanças.

Como a perfeição é o objetivo da atitude mental fixa, esses indivíduos tendem a se prender àquilo que já sabem para alcançar o sucesso. De acordo com o livro Mindset, outros comportamentos comuns de uma pessoa com atitude mental fixa são:

  • precisam sempre provar suas habilidades para elas e para o mundo inteiro, demandando diariamente elogios e palavras de afirmação;
  • consideram o erro como um fracasso e este é um constrangimento inaceitável, a ser evitado a todo custo;
  • pensam que devem ter talentos naturais para tudo que buscam e, se não têm, não devem sequer tentar;
  • acreditam que se você precisa trabalhar duro e se esforçar para ter uma habilidade, então, é melhor nem tentar;
  • acreditam que o potencial nunca muda e que elas podem ser avaliadas a qualquer momento;
  • focam em prova, a todo instante, o quanto são espertas e em garantir superioridade sobre os outros.

O livro Mindset alerta que nenhuma das coisas que uma atitude mental fixa nos diz são verdades ou saudáveis. Ela nos impede de alcançarmos nosso potencial e de atingirmos os objetivos e sonhos.

O livro Mindset e a atitude mental progressiva

mindset a nova psicologia do sucesso download

Carol Dweck garante: possuir uma atitude mental progressiva pode fazer você mais feliz e capaz de controlar sua vida, alcançando o sucesso.

O livro Mindset mostra como pensam e agem as pessoas com atitude mental progressiva. Veja:

  • acreditam que praticamente qualquer coisa sobre elas mesmas pode mudar com esforço;
  • reconhecem que algumas pessoas nasceram com dons ou habilidades que as permitem uma melhor performance em relação aos demais, no entanto, acreditam que habilidades inatas, interesse e talento podem ser adquiridos por meio de experiência e esforço;
  • não têm medo de tentar e o fracasso é encarado como uma chance de aprendizado e crescimento. Ou seja, para elas, esforçar-se ao máximo significa que alcançaram o sucesso, mesmo se falharem;
  • procuram por desafios, esforçam-se ao máximo e aproveitam sempre as novas oportunidades.

Enfim, segundo o livro Mindset, uma atitude mental progressiva permite que as pessoas aceitem os fatos e se concentrem em como crescer, desenvolver e melhorar o seu “eu” constantemente. Ao contrário, uma atitude mental fixa faz com que elas foquem nas coisas negativas.

Incentive a atitude mental progressiva nas crianças

livro mindset carol dweck pdf

Pais, professores, enfim, todas as pessoas que lidam com as crianças devem ficar atentas. Afinal, como alerta o livro Mindset, tudo o que dizemos ou fazemos deixam marcas nos pequeninos.

O caminho certo é encorajar a atitude mental progressiva, ensinando-as a aprender e a crescer. Mas, por exemplo, se um professor posiciona todos os seus estudantes de acordo com seus QI’s e então os trata de maneira diferente, ele está impondo uma atitude mental fixa. E isso não é bom.

Quando isso ocorre, as crianças entendem que precisam parecer inteligentes e se empenhar para serem as melhores. Ao mesmo tempo, elas começam a acreditar que não podem mudar sua inteligência ou posição e, assim, somente as crianças mais espertas têm privilégios e oportunidades.

Você consegue imaginar como fica a cabecinha da criança nessa situação? Pois, então, o que o livro Mindset orienta é ensinar a criança que se esforçar ao máximo é muito mais importante do que qualquer outra coisa.

Acerte no jeito e na dose na hora de elogiar

Quando se trata de uma criança, o livro Mindest aconselha elogiar sempre o esforço dela e nunca o seu intelecto, talento ou sua velocidade para fazer ou aprender algo. Ou seja, as crianças precisam ser encorajadas a trabalhar duro.

O livro Mindest  afirma ainda que o elogio constante deve ser evitado, porque ele estimula uma atitude mental fixa. Assim, a criança somente deve ser elogiada quando de fato merecer.

Se uma criança fracassa, é nosso dever como adultos mostrá-la como transformar esse fracasso em aprendizado. Quando tira uma nota baixa, devemos ajudá-la a enxergar que a razão para tal nota é o fato de que precisa se esforçar mais para aprender o assunto.

Por que alguns alcançam o sucesso e outros não?

livro mindset em português pdf

A resposta não está no talento ou aptidão. E nem é sorte também. Sucesso não cai do céu e não nasce no fundo do quintal. Pelo contrário, segundo o livro Mindset, o segredo dos que chegam no topo está na atitude mental progressiva.

Se você pensa que possui o poder para mudar e aprender com cada experiência, então, é muito mais provável que você alcance o sucesso. Por outro lado, uma atitude mental fixa fará com que você se preocupe em provar-se repetidamente e não será capaz de se concentrar em ser melhor. Assim, você fica com o que sabe que consegue fazer, bloqueando o seu potencial de crescimento.

Carol Dweck afirma: “na mentalidade fixa, tudo é sobre o resultado. Se você falhar – ou se você não for o melhor – tudo foi perdido. A mentalidade de crescimento permite que as pessoas valorizem o que estão fazendo, independentemente do resultado”.

Sua atitude mental impacta os seus relacionamentos

“Em todo relacionamento, surgem problemas. Tente vê-los a partir de uma mentalidade de crescimento: os problemas podem ser um veículo para desenvolver uma maior compreensão e intimidade. Permita que seu parceiro apresente suas diferenças, ouça atentamente e discuta-as de maneira paciente e cuidadosa. Você pode se surpreender com a proximidade que isso cria”.

O livro Mindset mostra que pessoas com uma atitude mental fixa frequentemente têm dificuldades com relacionamentos (familiares, amizades, amorosos…), porque todo relacionamento exige trabalho, e uma atitude mental fixa não é compatível com grandes esforços. Em vez disso, as pessoas arranjam desculpas para os problemas e desistem quando a situação se complica.

Quando duas pessoas com atitude mental fixa estão em um relacionamento, elas precisam evitar o perigo de transformar o outro em um inimigo.  Ninguém quer ser o mais fraco ou o inferior.

Já uma pessoa com atitude mental progressiva aceita facilmente as diferenças e reconhece que ela mesma está se esforçando todo o tempo para crescer, desenvolver-se e se tornar pessoa melhor. Além disso, elas curtem estar perto das pessoas que as ajudam.

De acordo com o livro Mindset, quando um problema ou divergências ocorre, a pessoa com atitude mental progressiva o utiliza como uma oportunidade de crescimento.

Em um relacionamento, é preciso aceitar que vocês não irão concordar em tudo e ser capaz de olhar isso como uma experiência de aprendizado positiva. Uma comunicação clara e constante é fundamental.

Atitude mental progressiva no trabalho

mindset a nova psicologia do sucesso download

Sua atitude mental também vai determinar o seu sucesso ou o seu fracasso no mundo dos negócios. Assim, o livro Mindset alerta que criar um time de pessoas talentosas não lhe trará resultados positivos se essas pessoas não possuírem atitude mental correta.

Ou seja, pessoas com atitude mental fixa podem estagnar e empurrar a empresa ladeira abaixo. Isso porque elas impedem os processos de aprendizagem e mudança necessários para se ter sucesso.

Quando se trata de liderança, o que uma empresa precisa é de alguém com uma mente progressiva para melhorar e preservar os processos. Esse líder deve comunicar-se com todos os níveis hierárquicos, para avaliar os problemas e pensar em maneiras eficazes de resolvê-los.

O livro Mindset cita Jack Welch, da General Electric, como um exemplo do líder de sucesso. Segundo a autora, ele mantinha conversas constantes com seus trabalhadores na fábrica e agia dando feedback. Welch não dependia do seu próprio talento para alcançar o sucesso, mas trabalhava todos os dias para os interesses da empresa.

Um exemplo oposto, ainda segundo o livro Mindset, foi o ex-CEO da Chrysler, Lee Iacocca. Ou seja, ele era um líder com uma atitude fixa, totalmente focado em si mesmo.

Para crescer, os negócios precisam de funcionários com uma atitude mental progressiva. Cada trabalhador precisa ser valorizado e autorizado a expressar sua opinião, quando necessário.

A atitude mental dos melhores atletas

Os melhores atletas sabem que podem melhorar sempre e estão constantemente praticando e desenvolvendo novas formas para isso. Eles nunca pensam que alcançaram o topo e que não há mais nada para aprender. São resistentes quando as coisas ficam difíceis.

Atletas campeões não arrumam desculpas e não fogem do fracasso. O livro Mindset mostra que eles utilizam cada jogo e treino como uma oportunidade para aprender e crescer, e cada derrota simplesmente os ensina sobre o que precisam melhorar.

É uma questão de muito esforço e aprendizado, encontrar a motivação na derrota e manter uma atitude correta.

Se você quer jogar um esporte, não pode ter medo de falhar e não pode fugir do trabalho envolvido em adquirir a habilidade. Você pode não ser um atleta nato, mas não significa que seu esforço não te ajudará a ser talentoso.

“A mentalidade de crescimento permite que as pessoas amem o que estão fazendo – e continuem a amá-lo diante das dificuldades…”, afirma Carol Dweck.

Segundo Dweck, “muitas pessoas com mentalidade de crescimento nem planejavam ir para o topo. Eles chegaram lá como resultado de fazer o que amam. É irônico: o topo é onde as pessoas de mentalidade fixa têm fome de estar, mas é onde muitas pessoas voltadas para o crescimento chegam como um subproduto de seu entusiasmo pelo que fazem”.

Você pode mudar sua atitude mental

carol dweck mindset

O mundo não acabou para quem não tem uma atitude mental progressiva. Ou seja, uma mentalidade fixa não é uma coisa fixa. Pelo contrário, a autora do livro Mindset garante que qualquer pessoa pode mudar essa realidade.

Isso significa que você não está preso a seu estado atual. É possível promover uma reviravolta em sua vida, facilitando o sucesso e o crescimento.

Mas lembre-se de que será um trabalho difícil e dependerá de muito esforço seu. Carol Dweck explica que não se trata de uma ou duas pequenas mudanças. Você precisará olhar para tudo em sua vida de uma maneira nova e progressiva.

Apesar do esforço, acredite, vale a pena investir nessa transformação. Mas a autora ressalta: “cada um deve decidir por si mesmo em que direção seus esforços de mudança seriam mais úteis”.

Veja 5 frases inspiradoras do livro Mindset

A opinião que você adota a respeito de si mesmo afeta profundamente a maneira pela qual você leva sua vida. Ela pode decidir se você se tornará a pessoa que deseja ser e se realizará aquilo que é importante para você.

Sucesso significa ser o melhor de você mesmo, e não ser melhor do que os outros; o fracasso é uma circunstância, e não uma condenação; o esforço é a chave do sucesso.

Só porque algumas pessoas são capazes de fazer uma coisa com pouco ou nenhum aprendizado, não significa que outros não possam fazê-la (é às vezes até melhor) com treinamento.

Sucesso significa fazer o melhor possível, aprender e se aperfeiçoar.

Ser alguém não depende de ganhar ou perder. É ser alguém que buscou a vitória com tudo o que tinha. Se você se dedicar com todo o seu ser, você já será alguém.

Então, você curtiu o resumo do livro Mindset, a nova psicologia do sucesso? Deixe aqui a  sua opinião!

Continue aprendendo

carol dweck mindset

O microbook do livro Mindset está no 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Aqui, você encontra uma variedade de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. E se você preferir, pode ainda optar pela versão audio book.

Nós selecionamos para você uma sugestão de leitura imperdível. Anote aí!

Mentes Brilhantes Mentes Treinadas – Augusto Cury

Mentes Brilhantes Mentes Treinadas

Esse é um livro perfeito para quem busca dominar a si mesmo. O autor destaca a importância de se cultivar um equilíbrio entre a razão e a emoção. E, para isso, ele nos mostra como é o funcionamento da nossa inteligência e a nossa forma de raciocinar e pensar.

Segundo Augusto Cury, geralmente, temos mentes destreinadas, que passam o dia todo como um barco acelerado, sem direção. Por isso, muitas vezes, somos escravos das próprias reações emocionais. Mentes assim, apagadas, desenvolvem transtornos psíquicos que controlam e asfixiam as pessoas ao redor.

Por outro lado, uma mente brilhante surge quando nos treinamos para construir um amor inteligente e uma mente saudável, regada ao prazer, livre, segura, resiliente e criativa.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

E se as informações acima foram valiosas para você, elas certamente serão valiosas para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Criatividade SA, de Edwin Catmull,

criatividade sa

Você está preparado para uma viagem pela história de sucesso da Pixar? O livro Criatividade SA nos leva para dentro do mais lucrativo estúdio de animação dos dias atuais. Criado por Edwin ‘Ed’ Catmull, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986, a Pixar vem encantando multidões com filmes como Toy Story, Monstros S.A e Procurando Nemo.

Mas quais são os ingredientes principais de todo esse sucesso? A resposta está em Criatividade SA. Trata-se de um livro para todas as pessoas que buscam alcançar um patamar mais elevado de criatividade e originalidade.

Criatividade SA e a história da Pixar

criatividade sa pdf

Quando criança, Ed Catmull possuía grande admiração por Walt Disney e pelos profissionais que criavam animações feitas à mão. Fascinado por aquele universo, começou a pensar: se essas coisas são possíveis, utilizando métodos analógicos, até onde se pode chegar com a ajuda de um computador?

Por algum tempo, Ed Catmull guardou para si a ideia inédita da animação computadorizada. Foi assim até juntar-se à equipe do Instituto de Tecnologia de Nova York. Lá ele desenvolveu os tipos de gráficos e animações que os computadores eram capazes de fazer. O seu talento brilhou aos olhos do diretor de cinema George Lucas, da Lucasfilm. O resultado disso foi o contratou para conduzir a nova divisão computadorizada da empresa.

Na Lucasfilm, Ed Catmull trabalhou em novos efeitos especiais, como as telas azuis, poderosos programas de renderização gráfica e um computador especial conhecido como Pixar Image Computer. O equipamento permitia aos cineastas combinarem filmagens de ação real com efeitos especiais feitos por computador.

Segundo o livro Criatividade SA, com o passar do tempo, Ed Catmull começou a sentir que seu sonho de criar um filme totalmente animado por computador não era compartilhado por George Lucas. Assim, decidiu procurar por investidores.

A meta era abrir a própria empresa. E Ed Catmull de fato encontrou alguém interessado em sua ideia. Em 1986, Steve Jobs, da Apple Computers, comprou a equipe de Catmull e seu trabalho. A Pixar nascia, então, como uma companhia independente.

Cultura de criatividade

A cultura da Pixar tem suas raízes na Universidade de Utah. Lá, o autor Ed Catmull estudou Física e Ciência da Computação. E ele aprendeu que, em um ambiente correto, liberdade gera criatividade.

O ambiente de trabalho promovia a autoexpressão e autonomia. Ou seja, as pessoas podiam trabalhar em seu próprio ritmo desde que as coisas fossem concluídas.

Essa liberdade era ótima na universidade, mas não combinava com o ambiente da Lucasfilm. Na empresa, muita liberdade significava que o time não possuía foco e o ritmo deveria ser o suficiente para cumprir os prazos.

Ed Catmull também aprendeu que é muito importante:

  • Direcionar esforços para localizar os obstáculos do seu time de criatividade e a removê-los. Algumas vezes, descobria-se que o problema vinha da gerência e a melhor coisa a se fazer, então, era simplesmente retirar a gerência do processo criativo.
  • Ter um propósito. Para uma pessoa criativa, um propósito claro pode inspirá-la a seguir em direção a inovações e novas soluções para atingir seus objetivos.

Segundo o livro Criatividade SA, Ed Catmull descobriu sobre o valor do propósito no início da Pixar. E, em 1995, a empresa lançou Toy Story, um longa-metragem de animação totalmente computadorizado. O filme foi um grande sucesso, mas deixou Catmull se sentindo vazio. Agora, que ele havia alcançado seu objetivo, o que restava?

Catmull decidiu buscar, então, por um novo objetivo: fazer da Pixar um pilar de arte criativa, encontrando e removendo qualquer problema no caminho para a grandeza.

Como lidar com problemas ocultos

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O livro Criatividade vai direto ao ponto, ou seja, o primeiro passo para lidar com um problema é encontrá-lo. No entanto, essa é uma tarefa muito mais simples de falar do que fazer.

De acordo com Ed Catmull é complicado reconhecer processos novos e mais eficientes. Adicionalmente, à medida que nos tornamos mais rígidos em relação àquilo que acreditamos sobre o nosso meio, nossa mentalidade se torna menos flexível. Isso, portanto, atrapalha nossa habilidade de considerar alternativas.

Assim Criatividade SA apresenta oito técnicas que podem ajudá-lo a localizar problemas que normalmente você não seria capaz de enxergar. Veja:

  1. Colaborar para identificar e solucionar os problemas faz com que todos de sua equipe trabalhem juntos, permitindo-lhes compartilhar perspectivas que normalmente não teriam.
  2. Viagens de pesquisa são excelentes para inspiração e melhores ainda para se manter original. Podem ser algo simples, quanto uma volta pela cidade, para conseguir inspiração para um novo personagem. Ou, também, uma viagem distante para a Índia, para meditar.
  3. Definir limites para saber quando parar de trabalhar em um projeto e concluí-lo. Isso ajudará a evitar o excesso de esforço ou o trabalho desnecessário. E, ainda, você poderá fazer um melhor uso dos recursos limitados de tempo.
  4. Integrar a arte e a tecnologia ajuda em qualquer meio criativo.
  5. Usar pequenos experimentos como um campo de treinamento para novas técnicas. Isso permite que você faça testes seguros e resolva qualquer questão, antes de utilizá-las em um trabalho real.
  6. Aprender a ver as coisas como elas são o ajudará a ignorar o que você percebe sobre um objeto/situação. Ou seja, focar naquilo que realmente é.
  7. Interrogar você mesmo depois de terminar um projeto, permitindo-lhe refletir sobre o que deu certo e o que deu errado. Ou seja, descobrir que pode ser feito de maneira diferente e aquilo que você deve repetir.
  8. Comprometer-se a continuar aprendendo, sempre.

Apostando na sinceridade

O que diferencia a Pixar de outros estúdios criativos? Simples. A empresa acha os obstáculos escondidos em suas operações diárias e trabalha para corrigi-los ou removê-los. Tudo isso, preservando o ambiente perfeito para aquilo que faz.

Mas, o que é um problema? O livro Criatividade afirma que é qualquer coisa que impede você e seu time de serem funcionais ou que atrapalhe o fluxo normal das boas ideias.

A Pixar sempre procura por problemas, encorajando os funcionários a serem sinceros. Mas Criatividade SA explica que a empresa separa a sinceridade (cujos valores são verdade e franqueza) da honestidade (que só valoriza a verdade).

Uma maneira bastante influente de promoção da sinceridade na Pixar é a reunião mensal, conhecida como ‘Braintrust’. Trata-se de é um grupo seleto de líderes da Pixar que se encontram regularmente. O objeto principal dessa reunião é fornecer feedbacks honestos e, assim, acabar com a mediocridade.

Em um bom ambiente criativo, as ideias devem fluir livremente para gerar novos projetos, assim como manter os projetos atuais nos trilhos. Além disso, a sinceridade impede que as ideias ruins sigam em frente.

Lidando com os problemas comuns

Cada pessoa é diferente e cada empresa é diferente. No entanto, Criatividade SA lembra que existem alguns problemas comuns, que afligem as mentes criativas e impedem seu processo natural. É preciso solucioná-los.

Nesse caso, o primeiro passo é ter consciência de que o ser humano é resistente a mudanças. No entanto, elas estão na própria natureza do crescimento. Para avançar você precisa aceitar os desafios impostos ao estado atual (status quo).

Outro problema comum ocorre quando uma equipe tem seu foco em fazer alguma coisa rapidamente, em vez de fazer bem feito. Criatividade SA alerta que trabalhar apenas para cumprir prazos pode ter diversas desvantagens. Por exemplo:

  • Em um esforço para satisfazer a demanda, surge a tentação de completar os projetos bem antes de estarem verdadeiramente concluídos. Projetos criativos precisam de tempo, reflexão e feedback para amadurecer. Lançá-los antes que eles estejam prontos pode arruinar o que poderia ter sido um grande sucesso.
  • Quando prazos são a principal motivação em seu trabalho, esgota-se a energia criativa de uma pessoa. Assim, ela passa a criar trabalhos pobres e incompletos. Além disso, surge outro problema: o medo do fracasso. Qualquer um que está em um negócio criativo vai experimentar alguns fracassos em sua carreira. Portanto, é útil estar pronto para utilizá-lo como uma experiência de aprendizado, absorvendo lições valiosas, para identificar onde os problemas estão e removê-los. Trabalhar simplesmente para evitar fracassos é perigoso e faz com que você esqueça porque começou o projeto.

Modelos mentais: armadura contra o que vem pela frente

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Na Pixar, as equipes não tentam prever futuras mudanças. Pelo contrário, eles simplesmente se certificam de que são capazes de lidar com elas à medida que surgem. Para isso, utilizam “modelos mentais” ou visualizações imaginárias das situações de trabalho. Ou seja, eles criam uma imagem clara de como irão lidar com as coisas.

Um dos melhores exemplos vem do produtor da Pixar, John Walker. Ele sente que seu trabalho é melhor explicado pela imagem de uma pirâmide de cabeça para baixo, equilibrando seu pequeno topo na palma da mão.

Como produtor, seu trabalho é o de gerenciar artistas e custos (o que ele imagina estar no topo da pirâmide). Mas os artistas com os quais ele trabalha e os fundos financeiros que ele influencia dependem das pessoas que estão em uma hierarquia superior à dele na Pixar.

Esse modelo ajuda Walker a focar em manter a base equilibrada – gerenciando o que ele pode controlar. Assim, todo o resto é deixado para as pessoas acima dele. Isso o ajuda a se manter focado em seu trabalho e impede que ele gaste sua energia se preocupando com coisas fora de sua influência.

O modelo mental de Walker tem um propósito: ajudá-lo a reagir às futuras mudanças. Se o time de artistas sofre uma mudança drástica, ele sabe o que está sob seu controle e o que está fora de suas mãos.

Criar modelos mentais pode parecer inútil a princípio. Mas, quando bem feito, funciona como uma armadura que pode ser utilizada para protegê-lo de qualquer coisa que apareça em seu caminho.

Cultura criativa: além de diversão

O verdadeiro poder para restaurar o processo criativo está na mente. É uma questão de mudar como você pensa e de trabalhar para remover obstáculos que estão no caminho de sua criatividade natural.

Mentalidades são difíceis de mudar e é difícil se desfazer de hábitos, mas, com tempo, mudanças positivas podem acontecer.

Os princípios deste livro são apenas princípios. Se você tentar simplesmente copiar o sucesso da Pixar, etapa por etapa, falhará. Mas se você usar os princípios encontrados nesse livro como um guia, encontrará sucesso em seu processo criativo.

Conclusão

Sua criatividade é um recurso valioso que precisa ser estimulado. Você não pode simplesmente achar que ele vai durar pra sempre. Pelo contrário, exige um cultivo cuidadoso e ambiente certo para fluir. Se você não fizer isso, correrá o risco de deixar a sua criatividade aos caprichos do acaso.

A história da Pixar é mais do que apenas um exemplo inspirador. É uma jornada de descobertas, erros e sucessos, envolvendo algumas das mentes mais criativas que o cinema já viu.

Apesar de ser um amante da tecnologia, Ed Catmull sempre defendeu que acima dela está uma boa história. Assim, em Criatividade SA, o autor orienta cercar-se de pessoas mais inteligentes que você e tornar o ambiente favorável à inovação.

Se você quer conhecer mais sobre a história da Pixar, leia o microbook Criatividade SA no 12min. E você encontra, ainda, vários outros títulos superinteressantes, em diversas categorias. Veja uma dica altamente inspiradora que selecionamos pra você:

Paixão por Vencer – Jack Welch

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Se existem pessoas que conhecem muito bem a receita do sucesso, uma delas é Jack Welch. Ex-CEO da General Electric (GE), ele aposentou-se com o maior bônus da história: 417 milhões de dólares.

Durante os 20 anos à frente da GE, Jack Welch conduziu um crescimento estrondoso da empresa, passando dos U$ 12 bilhões para U$ 400 bilhões. Números pra ninguém botar defeito. Obsessivo pela vitória, Welch foi um supercompetitivo empreendedor, que entrou em campo com um único objetivo: vencer. E ele conseguiu.

As suas estratégias, no comando dessa indústria e que o levaram ao topo do pódio, você vai conhecer no microbook do livro Paixão por Vencer.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro Sapiens, de Yuval Harari,

Prepare-se para “viajar” por uma breve história da humanidade. O autor do livro Sapiens, Yuval Noah Harari, nos conduz por fatos marcantes, como o desenvolvimento da comunicação, a revolução cognitiva, a revolução agrícola e a revolução científica. O best seller aborda, ainda, pontos centrais da nossa evolução, para onde ela nos levará e o que nos tornaremos.

Yuval Noah Harari sabe do que está falando. Ele é um professor de História israelense, que levou para casa, duas vezes, o Prêmio Polonsky por Criatividade e Originalidade (2009 e 2012). Ganhou também o prêmio Moncado de História Militar para a Sociedade (2011) e foi eleito para a Academia Jovem Israelita de Ciências (2012). Sapiens está entre os livros selecionados por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, para seu Clube do Livro online.

O livro Sapiens e a evolução das espécies

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É claro que você já ouviu falar da teoria da evolução linear, onde uma espécie de gênero evolui para outra espécie, resultando em uma terceira, até se chegar ao Homo sapiens. Pois, o livro Sapiens explica que ela não é 100% verdadeira.

O que ocorre, segundo Harari, é que muitas espécies do mesmo gênero viveram no mesmo período de tempo, evoluindo e mudando para se adaptarem às suas eras.

Um gênero, explica o autor, é um grupo de espécies que compartilha um ancestral comum. Para os seres humanos, esse ancestral comum é o Australopithecus – que viveu por volta de 2.5 milhões de anos atrás.

Como foi essa evolução

  • As nossas raízes estão nas regiões orientais da África.
  • Depois de 5 milhões de anos nessa região, alguns seres humanos decidiram vagar por outras regiões africanas, bem como por partes da Ásia e Europa.
  • Diversas novas espécies começaram a surgir, com a dispersão da humanidade ao redor do mundo.
  • A Era do Gelo dificultou a sobrevivência de qualquer espécie na Eurásia.
  • As temperaturas e climas geraram a evolução dos indivíduos mais resilientes das espécies Homo neanderthalensis e Homo erectus.
  • O Homo erectus evoluiu por ser muito resiliente e durável, e conseguiu sobreviver por 2 milhões de anos – um recorde para qualquer espécie humana.
  • Os seres humanos do leste africano continuaram a evoluir em múltiplas novas espécies. No entanto, nenhuma delas teve tanto sucesso no mundo quanto a Homo sapiens.
  • Homo sapiens prosperam até os dias de hoje e se espalharam por todo o mundo.

Vantagens e desvantagens evolutivas do ser humano

Vários fatores relevantes diferenciaram o antigo ser humano dos outros animais de quatro membros. Alguns são positivos, outros não. Veja exemplos que o livro Sapiens PDF destaca:

Habilidade de ficar de pé

Isso deu a todos os Homo genus algumas vantagens:

  • Possibilidade de enxergar mais longe do que as outras espécies, tendo assim melhores chances de observar presas ou perigos potenciais.
  • Possibilidade de manter as mãos disponíveis para outras tarefas, dando-lhes grande versatilidade que as outras espécies não tinham.

Cérebros maiores do que a maioria dos outros animais

Um mamífero médio de 60 kg tem um cérebro de 200 centímetros cúbicos. O Sapiens, por outro lado, tem um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos, que deu a ele um incrível poder cognitivo.

  • Isso teve um alto custo, uma vez que o cérebro precisa de energia para trabalhar. Assim, o grande cérebro das espécies humanas gasta por volta de 25% da energia total do corpo, num momento de descanso, contra 8% dos outros símios.
  • Por causa disso dá pra entender porque os seres humanos não eram tão fortes fisicamente, comparados às outras espécies.

Nascimento prematuro

Em relação aos outros mamíferos, os seres humanos nascem de maneira prematura.

  • Um recém-nascido humano é frágil e desamparado contra predadores, procurando por uma refeição.
  • Outros mamíferos nascem fracos e também precisam de cuidados, mas nem tanto quanto os recém-nascidos humanos.

O livro Sapiens destaca que essas diferenças enfraqueceram os seres humanos como espécie, mas também os diferenciaram. O poder do cérebro era um aspecto enfraquecedor no começo, mas com o tempo se tornou uma das maiores vantagens do ser humano.

A revolução Cognitiva

Por volta de 70.000 anos atrás, os métodos revolucionários para compartilhar informação começaram a surgir entre os seres humanos. Isso permitiu que as espécies reunissem, trocassem e recebessem informação de maneira que os outros animais não eram capazes de fazer, liderando uma grande mudança no estilo de vida da humanidade. Essa mudança é conhecida como a Revolução Cognitiva.

A linguagem era compartilhada também por outras espécies. Por exemplo, utilizando gestos, barulhos e outras ações, os animais comunicavam (e ainda o fazem) informações gerais com seus parentes, sobre predadores próximos ou acasalamento, entre outras.

Esse tipo de comunicação é eficiente, porém, é também muito básico. Ou seja, segundo o livro Sapiens, um animal pode usar sua linguagem para deixar outros animais cientes de que há boas frutas para comer. No entanto, ele não pode dar a localização da fruta sem que vá até o local.

A complexidade da linguagem humana

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Os humanos podem usar sua linguagem para comunicar informações específicas, como a localização exata de um predador, a melhor hora para encontrar comida, os perigos de se viajar sozinho em uma área etc.

Outra diferença destacada no livro Sapiens é que a comunicação é normalmente usada para discutir sobre outras pessoas. Os humanos são, por natureza, criaturas sociais e precisam da comunicação e da comunidade para prosperar. Assim, isso trouxe um senso de comunidade aos antigos sapiens.

Além disso, os humanos tinham uma habilidade de reter a informação comunicada, permitindo que gravassem as histórias, o mundo ao seu redor e até mesmo coisas completamente inventadas.

Revolução Agrícola

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Os humanos costumavam colher a comida e os recursos naturais à medida que eram encontrados, juntando ou deixando o resto. Os recursos da terra eram numerosos, mas isso mudou drasticamente há 10.000 anos, quando a Revolução Agrícola começou.

No entanto, o livro Sapiens lembra que entre 9500 a 8500 A.C, os humanos começaram a semear plantas comestíveis e a domesticar os animais. Isso evoluiu para um estilo de vida agricultor e foi, na verdade, uma mudança perigosa para os seres humanos em geral. Porque:

  • Alterou completamente sua vida diária, incorporando mais trabalho e estresse.
  • A quantidade de comida e recursos aumentou, mas isso levou ao desenvolvimento de hierarquias sociais, em que agricultores que trabalhavam duro estavam na base da pirâmide.
  • Promoveu o comportamento ganancioso.
  • O boom populacional foi tão grande que a humanidade não podia voltar a seus hábitos antigos, mesmo que quisesse.
  • Surgiram as grande vilas e os primeiros exércitos de soldados.

A construção do mundo de hoje

Atitudes como juntar comida, escalar árvores e fazer ferramentas básicas eram muito simples ou até mesmo inatas para o homem antigo. No mundo desenvolvido e hierárquico da Revolução da Agricultura, as ações se tornaram muito mais complicadas.

De acordo com o livro Sapiens, o corpo sabia naturalmente como bocejar, como tossir e como escalar, mas não sabia como respeitar seus líderes, cozinhar uma carne ou como encontrar informação. As pessoas precisaram aprender a viver na nova sociedade que os humanos haviam criado.

Assim, os humanos gradualmente desenvolveram maneiras de armazenar informação. Para isso, usaram uma série de símbolos significativos, que mais tarde se tornaram conhecidos como “a primeira escrita”.

Nos últimos séculos dos anos Antes de Cristo, a humanidade estava começando a se agrupar em impérios, que iam se espalhando. Existiam muitos deles, mas ainda era maior o números de grupos de pessoas para serem governados.

No entanto, à medida que essas pessoas eram conquistadas por imperadores gananciosos, elas começaram a se misturar. Isso levou a uma grande redução na diversidade de seres humanos, nesse período de tempo.

Mas o livro Sapiens alerta que a revolução mais impactante ainda estava por vir.

A Revolução Científica

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A mudança mais radical na maneira de viver e trabalhar dos seres humanos não é tão antiga. Ela começou há apenas 500 anos. Os avanços nas áreas de tecnologia, poderio militar, inovação e descobertas têm levado a uma nova maneira de promover descobertas. Esses fatores conduziram ao advento da Revolução Científica.

Sob a Revolução Científica, a humanidade consolidou sua dominância sobre o planeta, afirma o livro Sapiens. Uma grande parte do progresso pode ser atribuído à mudança no pensamento científico. Ou seja, a uma vontade da comunidade científica de admitir a ignorância. Isso permitiu que os cientistas procurassem pelas verdades, em vez de simplesmente construir ideias baseadas em premissas que poderiam estar erradas.

Mas, possivelmente, a diferença mais evidente no pensamento científico é a busca pelo poder, garante Harari. Segundo ele, as teorias da ciência moderna não são mais desenvolvidas apenas pelo bem da pesquisa.

Agora, a humanidade investiga coisas com a intenção de usá-las. Inclusive, graças ao progresso científico, atualmente, existe no mundo armamento suficiente para erradicar a humanidade.

A ciência moderna também é usada para direcionar a indústria, desenvolvendo maneiras mais eficientes de trabalhar em diversas áreas.

O futuro da humanidade, segundo o livro Sapiens

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Desde o começo, a humanidade tem usado suas vantagens para superar as outras criaturas. Porém, possivelmente, as maiores conquistas da humanidade estão em sua habilidade de superar suas próprias barreiras naturais.

A humanidade poderá prolongar sua vida e encontrar soluções para seus defeitos naturais, criar seres híbridos orgânicos e biônicos perfeitos. Ou seja, coisas que já estão acontecendo.

Contudo, as novas tecnologias irão ainda mais longe. Os avanços de maior relevância estão na biologia. A bioengenharia já permitiu grandes proezas da personalização genética. Por exemplo, mudanças de sexo, partes humanas desenvolvidas em laboratório etc.  No entanto, as possibilidades de combinações genéticas vão além do que a maioria da pessoas pode imaginar.

No futuro, a bioengenharia poderá nos dar o poder não só para observarmos os próximos passos da evolução humana, mas também para projetá-los, conclui o autor do livro Sapiens.

Citações de Yuval Harari

Você curtiu esse post? O microbook do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, está disponível no 12min. A plataforma tem ainda uma variedade de outras obras interessantíssimas, dos mais renomados autores. Veja outra sugestão de leitura que selecionamos para você.

Busca de Sentido – Viktor Frankl

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Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir. Um livro imperdível!

Boa leitura! E lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos!