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A Crise dos 25 anos: saiba o que é e veja se você está passando por ela

Em 2004, uma reportagem do jornal norte-americano Boston Globe chamou a atenção, pela primeira vez, para a chamada Crise dos 25 Anos.

Na reportagem, o jornal contemplou entrevistas e dados sobre os adolescentes recém-formados nas universidades locais e como eles se preocupavam com o início da vida adulta.

O sentimento geral entre eles é de incompletude e receio com situações como desemprego e endividamento. Algo que, até aquele momento, não era um sentimento entre os jovens que motivava estudos e a atenção de pais, professores e autoridades públicas.

Mas, o que é a Crise dos 25 Anos? O que se passa na mente de alguém, durante esta fase da vida, que pode demandar auxílio psicológico especializado? Neste artigo, vamos falar sobre este fenômeno que vem se repetindo entre jovens adultos de todo o mundo. Confira!

O que é a Crise dos 25 Anos

Para muitos, quando uma pessoa alcança os 25 anos de idade, oficialmente deixa de ser jovem. Se tornando um adulto. E esta transição, que assusta a alguns, desencadeia a chamada Crise dos 25 Anos.

O conceito é mais conhecido no exterior, do que no Brasil. Apesar de que os efeitos também são percebidos entre os jovens adultos brasileiro. Lá fora, o fenômeno é mais conhecido pelo termo em inglês, “Quarter Life Crisis”.

O primeiro a propor e estudar a Crise dos 25 Anos foi o autor e psicólogo alemão Erik Smith Erikson. Em sua obra acadêmica de estudo, ele considerou que o ser humano atravessa oito crises, durante a sua vida.

Entre estas crises, está a que ocorre na proximidade dos 25 anos. Ela se origina a partir do medo da transição entre a adolescência e a vida adulta.

Esta transição, em muitos casos, significa o fim do período universitário e a entrada definitiva no mercado de trabalho. É momento no qual surgem preocupações da “vida adulta”, como comprar o primeiro imóvel, não contrair dívidas e não perder o emprego.

E estes sentimentos geram ansiedade e aumentam a pressão, para quem está prestes a começar de fato a vida adulta.

Uma difícil e estranha transição…

A adolescência é a etapa da vida na qual a maior parte dos erros que cometemos possuem pouca ou quase nenhuma repercussão. Todo mundo tem uma história para contar sobre algo que ocorreu na juventude e que gerou muita apreensão e medo, na hora. Mas que hoje geram risos e gargalhadas, se tornando mais uma situação cômica do passado, do que um problema realmente sério.

Algo como ir para a escola embriagado ou farrear na cidade, durante toda a madrugada. Porém, quanto mais velhos ficamos, menos engraçadas, e mais constrangedoras e com repercussões mais sérias se tornam estas ações.

Virar a noite e ir embriagado para o trabalho não é uma situação engraçada, como era chegar na escola. Muito pelo contrário, pode gerar demissão por justa causa.

E esta sensação de novas responsabilidade e novos medos significa uma transição difícil para muita gente. Já que surgem incertezas e são necessárias mudanças de hábitos, para se adaptar à esta nova fase.

25 Anos: a nova idade do fim da adolescência

A revista científica australiana Lancet Child & Adolescent Health publicou, em janeiro deste ano, um estudo defendendo que a adolescência deve ser dos 10 aos 24 anos. Se estendendo além dos 19 anos, a idade considerada na maior parte do mundo como o marco do fim da adolescência.

Os pesquisadores do estudo indicam que o fato de jovens estarem estendendo o tempo de estudo, adiando cada vez mais a idade do casamento e de ter filhos, faz com que o período da adolescência se estenda por mais cinco anos.

Além dos aspectos sociais, os cientistas ainda apontaram aspectos fisiológicos. Como o fato de que o cérebro continua a se desenvolver até os 25 anos e que em muitos jovens, as manifestações do dente siso somente ocorrem nesta fase.

O objetivo do estudo é o de iniciar a discussão de políticas públicas que assegurem mais direitos aos que ultrapassam os 19 anos. Como já ocorre em alguns países, como no Reino Unido, que considera a idade de 24 anos como o limite para receber os serviços públicos para a adolescência.

As dificuldades do início da vida adulta

A falta de controle financeiro pessoal dos jovens é uma situação que gera preocupação. Especialmente para quem está começando a vida adulta e não possui a estabilidade financeira necessária para construir patrimônio, formar família, entre outras coisas.

E ver a vida passando, sem alcançar os objetivos de vida sonhados na adolescência, é extremamente frustrante.

O primeiro emprego, ou a busca por oportunidades de crescimento profissional rápido, também são preocupações que fazem parte do conjunto de sentimentos desencadeadores da Crise dos 25 Anos.

Recentemente, o LinkedIn realizou pesquisas com profissionais entre 25 e 33 anos, e constatou que boa parte deles passou por estas preocupações.

65% afirmou que a compra da casa própria é uma das principais pressões desta fase da idade. Já que é preciso pensar em sair da casa dos pais e ter um lugar próprio para abrigar sua futura família.

46% afirmou que se preocupa em encontrar um emprego que goste. 39% se preocupa em ter as qualificações certas para o trabalho e 37% afirmou que a maior pressão profissional é em ser promovido e reconhecido no trabalho.

crise dos 25

Os sinais da Crise do 25 Anos

A falta de motivação e o contínuo sentimento de que a vida não apresenta mais opções é um dos indicativos de que alguém está atravessando a Crise dos 25 Anos.

E estes sentimentos desencadeiam a perda de confiança, diante dos novos desafios da vida adulta. Em casos mais extremos, é comum que quadros de depressão comecem a surgir.

Há o distanciamento do indivíduo de familiares e amigos, por conta do sentimento de que está aquém do que poderia ser. Esta cobrança pessoal extrema pode se tornar um problema sério. Com potencial para afetar seriamente a estabilidade emocional e as relações humanas de uma pessoa.

Para estes casos, é fundamental procurar ajuda profissional. Pois se tratam de situações graves e das quais nem sempre é possível se ver livre sem ajuda.

Como superar a Crise dos 25 Anos

Para encarar de frente os desafios do início da vida adulta, é preciso uma mudança de atitude imediata. É preciso ter contínua proatividade na vida. Procurando sempre sair da “bolha” da adolescência, reconhecendo e encarando diariamente, porém com a cabeça erguida, os desafios.

Também é fundamental para as cobranças em excesso sobre si mesmo. Sabendo que é muito raro ter sucesso financeiro e profissional, antes dos 30 anos.

Existem casos de pessoas abaixo dos 30 anos que já alcançaram resultados excepcionais em termos de carreira. Porém, são casos únicos e não ser um deles não diminui a chance de sucesso de ninguém.

Ter preocupações com a vida cotidiana, como pagar as contas em dia e não perder o emprego, são saudáveis e demonstram maturidade. Mas elas não devem tomar conta da mente a todo momento. Sendo necessário curtir a vida e aprender continuamente com os erros no meio do percurso.

Preparando-se para o futuro

Então, se você é jovem, na faixa dos 25 anos, e ainda não começou a pensar no futuro, é hora de correr atrás de entender o cenário atual e quais as melhores opções. Para apoiá-lo nessa tarefa, nós selecionamos uma obra fantástica na biblioteca do 12min –  a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Anote aí.

Adeus, Aposentadoria – Gustavo Cerbasi

Crise dos 25 Anos

O ponto central aqui é como garantir o seu futuro sem depender dos outros. Parece ótimo, não é mesmo? Pois, Gustavo Cerbasi revela o caminho das pedras.

Como consultor financeiro, ele prova com dados e fatos que o modelo atual de aposentadoria não se sustenta mais. Ou seja, se antes a aposentadoria era a etapa final da vida, hoje é um novo recomeço, que dura mais tempo do que antes e isso custa mais caro.  A dica, então, é fugir do sistema tradicional.

Assim, com uma linguagem simples e clara, você vai aprender sobre melhores opções de rendimentos futuros, sem sacrificar o presente e o seu bem-estar. Gustavo Cerbasi é autor de 15 obras, entre elas, o  best-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.

E você que está iniciando a vida adulta, pensando em construir patrimônio, já sabe como lidar com o dinheiro e fazê-lo render mais? Se você quer acordar o seu gênio financeiro, vai aqui outra dica de leitura espetacular.

Pai Rico Pai Pobre – Robert Kiyosaki

Crise dos 25 anos

Esse best-seller tem lugar garantido em qualquer lista dos melhores livros sobre dinheiro. Afinal, quase metade dos brasileiros (45,8%) não tem controle sobre seu orçamento e não sabe o quanto ter um sistema básico de finanças pode fazer maravilhas.

É esse o tema do livro Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki. O autor procura desmistificar a ideia de que para ser rico é preciso ganhar um salário muito alto. Ele acredita que é o segredo é ser organizado e ter uma educação financeira sólida – que você pode, inclusive, passar para os seus filhos.

Pai Rico Pai Pobre é, indiscutivelmente, um dos melhores livros sobre educação financeira. Confira o microbook da obra por aqui mesmo:


Pai Rico Pai Pobre

Enfim, você já atravessou ou conhece alguém que esteja atravessando a Crise dos 25 Anos? O que pode ser dito para quem está nessa situação? Deixe as suas dicas e conselhos nos comentários. Participe conosco!




Quem foi o Bilionário Andrew Carnegie e o que ele nos Ensinou Sobre Riqueza

Andrew Carnegie foi protagonista de uma história de sucesso incrível. Ele nasceu em 1835 e era de uma família comum da Escócia. A casa onde passou parte da infância tinha apenas dois cômodos. Em 48, os Carnegies se mudaram para os EUA e ele começou a sua escalada.

Em 1889 já era considerado um dos homens mais ricos do país. O magnata da indústria de metais já teria muito a ensinar só com esse fato. Mas não parou por aí: em 1901, ele vendeu sua companhia e passou a realizar apenas trabalhos voluntários e doações.

Vamos dar uma olhada na trajetória dessa personalidade e falar um pouco da sua obra literária, que também oferece muitos insights interessantes.

Quem foi Andrew Carnegie

Andy Carnegie costumava dizer: “pessoas que são incapazes de motivar a si mesmas devem se contentar com a mediocridade, não importam outros talentos”. E se há uma coisa que ele fez em sua vida foi motivar a si mesmo.

Depois de mudar para os EUA, ele trabalhou em uma fábrica, depois em uma companhia de estradas, quando começou a investir. Sua primeira compra de ações aconteceu durante esse trabalho e foi preciso hipotecar a casa. Deu certo e ele nunca mais parou de investir.

Ele investia apenas em ações de negócios sobre os quais ele tinha conhecimento, como as próprias estradas e fabricantes de carro. Percebe a sacada? Ele sabia que estradas melhores significava viagens mais longas e, por consequência, maior necessidade de veículos.

Em 1865, ele saiu da companhia de estradas de se tornou sócio da Keystone Bridge Company. Sempre à frente do seu tempo, ele viu como as pontes de ferro eram melhores e por isso começou a investir pesado na produção de ferro.

Mais tarde, em 1872, ele viajou à Europa e descobriu uma nova maneira de produzir ferro que não era amplamente utilizada nos EUA. Daí nasceu a Carnegie Steel Corporation, ou Corporação de Ferro Carnegie, que eventualmente se tornou a maior empresa do ramo no mundo. Ou seja: uma junção de inteligência de mercado, vontade de aprender e arriscar. Essa foi a receita de Andrew Carnegie em seu caminho para a riqueza.

E o mérito não ficou só nisso. Sua companhia impulsionou o crescimento do país, tornando a produção de ferro mais rápida e inteligente. Ele ainda tinha poder sobre todas as etapas do processo: desde navios até estradas para transportar a matéria-prima e seu produto.

Controvérsias no histórico de Andrew Carnegie

Mas nada disso veio fácil. Existiram algumas controvérsias no histórico de Andrew e da Carnegie Steel Corporation. Um deles foi chamado de Greve de Homestead.

Aconteceu em 1892, quando a companhia decidiu diminuir os salários dos empregados da cidade de Homestead, na Pennsylvania. Todos se recusaram a trabalhar e a situação se complicou quando a polícia foi chamada e a greve se tornou violenta. A partir daí, a solução se tornou complexa e a greve acabou durando 142 dias. Andrew Carnegie estava fora quando isso aconteceu, mas muitos ainda colocaram a responsabilidade sobre ele.

Apesar de sua reputação ficar um pouco marcada por isso, Andrew Carnegie não desistiu de sua vida de filântropo.

A filantropia de Andrew Carnegie

Falar de riqueza e Andrew Carnegie não é apenas falar de como ele conseguiu o sucesso através de investimentos e trabalho duro. Ele também foi um pensador, que se preocupou em devolver à sociedade o que ganhou.
quem foi andrew carnegie
Um pouco disso podemos conhecer no ensaio que ele escreveu chamado “The Gospel of Wealth”, que descreve a responsabilidade da classe média de realizar doações e trabalhos voluntários. Junto da sua autobiografia, essa obra mostra um pouco mais sobre quem ele era e o que pensava.

Andrew acreditava que as pessoas abastadas devem utilizar a sua riqueza para tornar a sociedade também mais rica. No texto, ele também fala que a mente torna o corpo rico e muitos milionários se veem pobres de espírito por não dividir sua riqueza.

Ele examina no ensaio as formas que a riqueza acumulada podem beneficiar a sociedade como um todo. Ele pregava que viver ostensivamente é errado e que taxações são algo necessário e direito do estado sobre os milionários.

Para ele, homens trabalhadores, considerados pobres, alcançam a felicidade e plenitude que muitos ricos não conseguem. Ele ainda completa que sua aspiração sempre foi oferecer tudo o que conquistou em troca e não levar a sua fortuna para o túmulo.

E foi exatamente isso que ele fez. Com os U$ 200 milhões da venda da companhia de ferro aos 65 anos, Andrew Carnegie não fez outra coisa senão filantropia até morrer. Espalhou bibliotecas pelos Estados Unidos e Canadá (cerca de 2.800) e criou uma universidade, a Carnegie-Mellon University, em 1904.

Mas Andrew não colocava dinheiro em qualquer lugar. Estudava muito bem quais seriam seus atos de caridade e trabalhava para que rendessem frutos e não fossem apenas um ato isolado de doação que acabaria anos depois.

A arquitetura das bibliotecas por exemplo era cuidadosamente aprovada por ele, a fim de fazer os locais serem mais funcionais e agradáveis. Até hoje, as chamadas Little Free Libraries (Pequenas Bibliotecas Livres) levam um pouco da sua filosofia, espalhando locais com livros para o acesso de toda a população.

Mais no fim de sua vida, Andrew Carnegie percebeu que não conseguiria distribuir toda sua fortuna para a população. Assim, criou a Fundação Carnegie, que executa projetos pró-educação.

Andrew faleceu em 1919, tendo doado mais de 350 milhões de dólares de dinheiro seu. Sua filha, Margareth Carnegie, também continuou seu trabalho também se tornando uma filantropa.

Andrew Carnegie e a riqueza

Como você viu, a riqueza tinha um significado profundo para Andrew. Apesar das controvérsias, ele valorizava o trabalho que teve para chegar onde chegou e sentiu que deveria pagar pelo que conquistou dando oportunidades aos outros.

No fim, ficou na história como um dos grandes milionários mas também filantropos do mundo. Seu grande ditado era:

  • Gaste um terço da sua vida adquirindo conhecimento.
  • Gaste outro terço ganhando o máximo de dinheiro que conseguir.
  • Gaste o último terço oferecendo sua riqueza para quem não tem.

10 inspiradoras frases de Andrew Carnegie

Aprendizado contínuo

E aí, o que achou da vida desse grande homem? Aprendemos muito com ele aqui no 12min. Outra personalidade pela qual você pode se interessar é o Jack Welch, de quem somos fãs. Confira o microbook do livro dele “Paixão por Vencer”. Você não vai se decepcionar!


Paixão Por Vencer

Andrew Carnegie, Jack Welch, Steve Jobs, Jorge Lemann, Elon Musk… São muitas as histórias altamente inspiradoras que foram colocadas em livros e que fazem o maior sucesso. Todos eles você encontra no 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal.

As obras do 12min são disponibilizadas no formato microbook. E, se você preferir, pode acessar também o audiobook.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Liderança: conheça os principais modelos e suas aplicações

Um líder pode conduzir o seu time para a vitória ou puxar todo mundo pra trás. Tudo vai depender do seu estilo de liderança e de como ele usa o poder que tem em mãos.

Nós selecionamos seis modelos de liderança comuns nas organizações, com o perfil de cada líder e os reflexos da sua gestão na equipe e no clima. Veja:

Liderança autoritária

Liderança

O líder autoritário não é o que muitas empresas inovadoras buscam nos dias atuais. No entanto, ele ainda sobrevive e continua contaminando equipes, elevando as taxas de turnover nas organizações e provocando evasão de talentos. Veja o perfil desse tipo líder:

  • Mantém o foco nele próprio e enfatiza a execução de tarefas.
  • Dominador e usa o medo para obter o “respeito” dos liderados.
  • Trata os liderados como subordinados – a exemplo dos antigos “chefes”.
  • Baseia as suas ações em suas próprias opiniões, sem qualquer participação da equipe.
  • Pouco flexível, dita as ordens e exige obediência plena dos liderados.
  • Cobra resultados com veemência, pressão e ameaças.
  • Odeia ser contrariado, nem que seja só um pouquinho.
  • As atividades são realizadas apenas na presença do líder.
  • Não estimula a equipe e ainda encontra obstáculos para o crescimento profissional e ascensão na carreira.

Consequências

Equipe desmotivada, frustrada, amedrontada e, portanto, distante e sem iniciativa. Geralmente, reage com agressividade e hostilidade. O ambiente é tenso e os liderados são mais propensos a gerar conflitos entre eles.

Apesar de tudo, alguns estudiosos acreditam que o líder autoritário pode ser útil em situações extremas, que exigem atitudes diretas e rápidas. Isso porque esse líder concentra grande parte das decisões e “simplifica” o processo. Será?

Liderança democrática

Liderança

Esse é um estilo oposto de liderança e positivo na gestão de qualquer negócio. Geralmente, leva ao engajamento natural das pessoas. Com a satisfação das equipes, a empresa reduz o turnover e obtém ganhos de produtividade individual e coletiva. Perfil desse tipo liderança:

  • Foca no líder e na equipe.
  • Valoriza a participação e envolvimento da equipe.
  • Prioriza a qualidade de vida no trabalho.
  • A decisão continua nas mãos do líder, após ouvir e avaliar todas as contribuições.
  • A comunicação entre líder e liderados é natural, sincera e cordial, diminuindo a distância entre as pessoas.
  • Solicita e valoriza o feedback da equipe.
  • A equipe recebe orientações sobre os objetivos da organização e sobre o papel individual nesse processo.
  • Não existe pressão e as atividades são realizadas, mesmo que o líder não esteja presente.
  • O líder é impessoal em suas críticas e elogios.
  • Estimula o desenvolvimento profissional e abre possibilidade de ascensão na carreira

Consequências

Equipes responsáveis, motivadas e engajadas. As pessoas se sentem valorizadas e o clima organizacional é de amizade, interação e segurança. Isso reflete positivamente na produtividade das pessoas.

Liderança liberal

Liderança

Enquanto o líder democrático escuta a equipe, mas é ele quem bate o martelo, o liberal delega totalmente as decisões ao grupo, sem qualquer controle. Esse é um estilo de liderança que pode dar certo entre pessoas maduras, experientes e entrosadas. O perfil do líder liberal inclui:

  • Foco na equipe, que tem total liberdade para decidir, sozinha, quais são os melhores caminhos e estratégias na organização.
  • Participação mínima na hora das decisões e envolve-se apenas quando é solicitado.
  • Estimulada o grupo a colaborar diretamente com o desenvolvimento da empresa.
  • Dá liberdade para que a equipe exerça a criatividade e interfira nos processos em andamento.
  • Não estabelece a execução das tarefas e nem fiscaliza o andamento dos trabalhos.
  • Não oferece feedback sobre desempenho e qualidade do trabalho individual e coletivo.

Consequências

Risco de ocorrer muita atividade e pouco resultado. Sem coordenação, o grupo fica sem direção e existem altos e baixos na performance, a todo instante. Registra-se, inclusive, individualismo no desempenho das tarefas e perda de tempo com debates que extrapolam o assunto do trabalho. Outro ponto de atenção é que a figura do líder pode se tornar desnecessária para a equipe. Assim, ele perde o respeito. Além de afetar a produtividade, esse estilo pode gerar desmotivação, insatisfação e desagregação.

Liderança servidora

Liderança

Depois da publicação do best-seller O Monge e o Executivo, esse estilo de liderança caiu nas graças de muitas organizações. Equipes inteiras foram treinadas com base no princípio de que liderar significa servir seus liderados, tomando como exemplo o maior líder da humanidade em todos os tempos: Jesus Cristo. Entre algumas características do líder servidor, estão:

  • Coloca os seus liderados em primeiro lugar.
  • Tem metas de longo prazo e atua em conjunto com a equipe para alcançar uma visão compartilhada para a organização.
  • Investe em um alto nível de confiança e respeito nas relações com a equipe.
  • Não busca a admiração pessoal e leva o time a apoiar a visão da empresa.
  • Conecta-se com os liderados no cotidiano e proporciona a eles todos os recursos necessários para o desempenho de suas funções.
  • Sabe ouvir e tem facilidade de receber feedback da equipe.
  • Demonstra empatia e consciência social, entendendo as necessidades e sonhos de seus liderados.
  • Fornece energia, motivação e direção para os liderados, incentivando-os a seguirem adiante e recompensando-os pelas conquistas. Mas tem plena consciência de que, às vezes, é preciso segurar o ritmo.
  • É persuasivo, com alta capacidade de promover mudanças sem o uso de poder ou privilégios de sua posição.
  • Investe em desenvolvimento de seus liderados, desafiando a equipe a pensar diferente e orientando-a para transformar seus pontos fracos em forças de crescimento.

Consequências

Equipes altamente motivadas e engajadas, com propósito e senso de pertencimento e segurança. O ambiente de trabalho é confortável. A soma de tudo isso favorece a produtividade.

Liderança técnica

Liderança

  • O líder é respeitado pelo seu conhecimento diferenciado e capacidade técnica afiadíssima em relação a determinado assunto.
  • Investe nessa capacidade técnica como forma de conquistar a confiança da equipe.
  • Acredita que dedicação e empenho levam uma carreira para o alto e defende isso junto aos seus liderados.

Consequências

O líder técnico é o “dono” das informações, portanto, suas decisões são respeitadas e seguidas. Ele passa a ser o exemplo de sucesso para os liderados.

Liderança Coaching

Liderança

Uma onda do momento são os líderes que se interessam em manter os liderados motivados e em sintonia com os objetivos macros da organização. Outras características desse profissional são:

  • Foco nos liderados e nos resultados.
  • Usa suas habilidades de coach para ajudar seus liderados a desenvolveram habilidades técnicas, emocionais e comportamentais.
  • Estimula uma visão positiva do futuro e acompanha a evolução individual de cada liderado.
  • Defende uma administração participativa, onde o grupo se envolve, conscientemente, nas decisões. Os resultados são, também, responsabilidade de todos.
  • Implanta o conceito de que posturas diferentes geram resultados também diferentes.
  • Promove uma comunicação assertiva e de mão dupla entre o grupo. Ele incentiva e dá o feedback constante.

Consequências

Ambiente de trabalho agradável, com um clima de cooperação e confiança. A equipe acredita pertencer a algo maior e tem consciência do seu potencial, sabendo colocar suas forças na direção certa. Isso afeta, também, a produtividade. Pra melhor, é claro.

Conclusão

Como você pode ver, existem líderes de todo jeito, pra todos os gostos. Você precisa identificar qual deles se encaixa melhor à cultura da sua organização para obter os melhores resultados.

Você não têm os líderes que precisa. Não se desespere. Habilidades de liderança e coaching podem ser adquiridas.

Mudando de direção, o papo agora é com você, que exerce a função de liderança. Em qual perfil você se encaixa? O seu estilo está em sintonia com os valores, missão e visão da empresa? Reflita sobre isso.

E, é claro, que a equipe 12Min tem uma dica de leitura especial sobre o assunto. Anote aí:

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança – John C. Maxwell

Liderança

Todos nós sempre temos mais o que aprender na arte de gerir pessoas. Essa obra nos traz leis simples e essenciais para vencer esse desafio. Um livro para ler, entender e praticar.

Boa leitura! Se você curtiu esse post, deixe aqui os seus comentários.

 




Desenvolvendo o autoconhecimento com 27 exercícios

Você tem hábitos ruins? Não precisa ser algo sério, como fumar. Um hábito ruim pode ser a mania de roer as unhas, especialmente quando a ansiedade domina.

O escritor Niklas Goeke diz que roeu as suas por mais de 10 anos, até perceber que era um problema.

Quando começou a estudar sobre autoconhecimento, Goeke fez da sua missão parar com esse hábito. Preparou, então, uma lista com 27 exercícios para desenvolver a mente e decidir o que é interessante eliminar em nossas vidas.

A lista de Goeke é composta de três níveis:

  • Pensamento: atividades que você pode fazer sozinho e apenas com a sua mente.
  • Expressão: exercícios para avaliar suas atitudes e crenças, que você pode fazer sozinho ou por meio da escrita.
  • Implementação: estratégias e atividades que você precisa aplicar no mundo real para surtirem efeito.

O que é autoconhecimento

autoconhecimento na pratica

Antes de conhecer os exercícios propostos por Goeke, você precisa entender o que é autoconhecimento e o porquê esse processo é tão importante.

Autoconhecimento significa tomar consciência do que somos e do que queremos para nós mesmos, levando em consideração as nossas emoções, os potenciais e limitações.

O autoconhecimento nos permite ter uma noção clara de nossos desejos e objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais. Abre nossa mente para valorizarmos nossas qualidades e avaliarmos os pontos que precisam ser trabalhados e/ou modificados.

Portanto, o autoconhecimento é um caminho para o crescimento. Quando nos conhecemos profundamente, tomamos as rédeas das nossas vidas e escrevemos a nossa própria história.

O filósofo e escritor da Antiga China, Lao-Tsé já dizia: “Aquele que conhece os outros é sábio; aquele que conhece a si próprio é iluminado”.

Os 3 níveis dos exercícios de autoconhecimento

autoconhecimento psicologia

Exercícios para desenvolver a mente

Nível 1: Pensamento

  1. Faça uma caminhada. Sem destino geográfico, se perca na consciência. De preferência, com música. Durante a caminhada, mantenha a coluna ereta, respire corretamente e use roupas confortáveis. Cuide da hidratação e prefira um local plano.
  2. Faça uma caminhada com um amigo. É mais fácil se abrir enquanto anda.
  3. Leia. É como conversar com alguém. Nesse caso, o autor. Escolha temas e autores que você gosta. Pode ser, inclusive, leitura online.
  4. Pergunte “por que” três vezes. Faça uma reflexão da sua vida com essas três perguntas. Você terá insights.
  5. Classifique seus pensamentos e emoções. Colocar nome nas emoções negativas reduz o seu impacto.
  6. Medite. Sente confortavelmente, feche os olhos e respire. profundamente.  De referência, escolha um local quieto e um horário em que você não será interrompido. Abra os olhos de maneira suave e lenta.
  7. Exercite  regularmente e pratique esportes solo. É como se fosse um mantra. Procure fazer uma refeição leve antes de iniciar a atividade física. Lembre também de fazer alongamentos prévios.
  8. Saia do circuito de consciência. Durante o dia, somos levados por uma enxurrada de pensamentos. Dê um passo ao lado e saia dela.
  9. Coloque um ponto de interrogação no fim das suas opiniões. Retire o ponto final e comece a se questionar.
  10. Respire conscientemente. Pare de alimentar seu organismo com uma respiração curta. Os especialistas recomendam uma respiração mais lenta e profunda, com as pausas para inspirar e expirar, leve e natural.
  11. Preste atenção em sua postura e linguagem corporal. Fazer isso ajuda você entender melhor como lidar com o estresse. Por exemplo, segundo a psicóloga Amy Cuddy, expressões expansivas liberam altos graus de testosterona no organismo e controlam o cortisol, que é principal hormônio responsável por quadros de stress.
  12. Olhe nos olhos. Procure olhar direto no olho das outras pessoas.

Nível 2: Expressão

  1. Crie um manifesto pessoal. Um documento que capture seus valores, atitudes e aspirações. Não existe um tamanho específico para uma manifesto. O importante é que ele contenha todas as informações necessárias.
  2. Tenha um diário. Um pequeno hábito que pode ser de apenas uma sentença por dia, mas que, certamente, criará insights. Você pode usar o tradicional caderninho ou fazer isso eletronicamente.
  3. Faça testes de personalidade. Algo como o teste das 16 personalidades pode ajudar a entender melhor quem você é.  Existem muitas outras opções valiosas para ajudá-lo nesse projeto do autoconhecimento.
  4. Grave seus ABCs. Técnica criada por Martin Seligman para refletir sobre eventos adversos:
    1. A: Activating Event, ou evento de ativação, que ativa um diálogo interior.
    2. B: Belief, ou crença, que se forma em você depois do evento.
    3. C: Consequences, ou consequências, sobre como você se sente depois do evento.
  5. Aplique as questões de Drucker. Questões para melhorar a sua percepção pessoal. Saiba quais são aqui.
  6. Descubra o seu “Eulerian Destiny”. Exercício para você encontrar habilidades e crenças que estão no cerne do seu ser. Entenda melhor no texto do Niklas.
  7. Use o Diagrama da Liberdade. Baseado no Diagrama de Euler, que você também encontra lá.
  8. Escreva uma carta de arrependimentos. Imagine que você tem 90 anos e está escrevendo uma carta para o seu eu de 20 anos. Pelo que você se desculparia?
  9. Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes.

Nível 3: Implementação

  1. Faça feedbacks e análises constantes. Sempre que tomar uma decisão, escreva o que quer que aconteça. Um ano depois, reveja. Esse monitoramento é essencial.
  2. Liste suas tarefas mais importantes toda noite. Descreva as três tarefas mais importantes para o dia seguinte e tenha as anotações em mãos ao acordar. Leia tudo antes de começar as atividades.
  3. Pratique a “Hora Honesta”. Sente com três das pessoas mais importantes da sua vida e peça feedbacks honestos sobre o que eles acham de você. Esteja preparado para ouvir coisas que, talvez, não lhe agrade muito. Ou seja, não leve nada para o lado pessoal.
  4. Diga não (por enquanto). A autoanálise ajuda a entender quais são os seus desejos, vontades e instintos. Agora, siga-os.
  5. Pratique a reação pausa-e-planejamento. Toda vez que algo sério acontecer, ao invés de reagir imediatamente, congele tudo e tire um tempo para planejar. Finja-se de morto e depois decida o que fazer.
  6. Peça perdão. Simples assim. Mas, para poder pedir perdão com eficácia você deve assumir o erro de maneira sincera e estar pronto para aceitar a resposta do outro.

Conclusão

Você já conhece os 27 exercícios de autoconhecimento. Agora é com você. Está em suas mãos decidir dar o primeiro passo.

Reflita sobre essa frase do pensador Ramona L. Anderson: “As pessoas gastam uma vida inteira buscando pela felicidade; procurando pela paz. Elas perseguem sonhos vãos, vícios, religiões, e até mesmo outras pessoas, na esperança de preencherem o vazio que as atormenta. A ironia é que o único lugar onde elas precisavam procurar era sempre dentro de si mesmas.”

Aprofunde seu conhecimento

Fortalecer o autoconhecimento é um exercício contínuo que traz muitos benefícios. Um deles é o de construir bons hábitos, porque você se conhece o suficiente para escolher os que têm mais chance “sobreviver”.

Os hábitos moldam sua vida e podem transformá-la – para melhor ou pior. Dependerá do quanto você se conhece e o que planeja para você mesmo.
Que tal investir na leitura para ajudá-lo na implementação de hábitos saudáveis? Temos 3 super dicas para você:

Eat, move, sleep – Tom Rath

Tom Rath escreveu o livro para aqueles que querem uma vida mais saudável e tranquila. Para ele, viver uma vida saudável é questão de implementar pequenas mudanças.
O próprio autor lutou contra uma doença séria para conseguir se manter saudável. A longo prazo, todo mundo pode fazer o mesmo. Antes de começar sua próxima dieta, pegue essa leitura.
Eat, Move, Sleep

Atenção Plena (Mindfulness) – Mark Williams

A palavra mindfulness entrou na moda e não sai dos blog posts e matérias de jornal. Você provavelmente já ouviu falar dessa técnica, que nos ensina a prestar mais atenção ao que acontece à nossa volta.
Com este guia, você vai aprender a aplicar a técnica com práticas simples. Quem sabe não é o hábito que faltava para sua vida ser completa?
Atenção Plena – Mindfulness

30 ways to reboot your body – Ben Greenfield

Algumas pessoas precisam de um empurrão um pouco mais forte para colocar hábitos saudáveis de vez na rotina.

Ben explica neste livro que com algumas mudanças no que você faz diariamente, você pode realizar atividades que nunca achou que seria capaz. Afinal, não é preciso ser um atleta dedicado para ser saudável.

30 ways to reboot your body

Boa leitura e ótimos aprendizados! Agora, que tal conhecer apps de meditação?




As 6 Melhores Dicas para Formar Bons Hábitos

Imagine que ótimo seria se pudéssemos rodar a vida no piloto automático: tarefas, exercícios físicos, nutrição e trabalho. Como não somos robôs, o jeito é se adaptar e realizar tudo isso todos os dias. E a chave para não falhar é cultivar bons hábitos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Duke University, hábitos são responsáveis por 40% das nossas atitudes diárias. Ou seja: se você não desenvolve bons hábitos de vida, perde quase metade de cada dia para a improdutividade ou simplesmente deixando de lado o que é importante.

bons habitos

6 dicas para bons hábitos

Confie: é possível ter bons hábitos sem se sacrificar. Para te ajudar, oferecemos a seguir seis dicas para fazer seus hábitos acontecerem da forma mais fácil.

1. Comece com simplicidade

A melhor maneira de formar bons hábitos é com foco e determinação. Mas se você tentar realizar uma mudança completa de vida, é possível que se frustre.

Por isso, comece com simplicidade. Selecione bons hábitos que sejam fáceis no início. Mais tarde, você pode aumentar a dificuldade e alcançar objetivos maiores aos poucos.

Se você quer meditar durante meia hora por dia, por exemplo, comece com dez minutos. Quando perceber que ficou fácil demais, aumente mais dez minutos e assim por diante. Quando perceber, já está meditando por meia hora sem falta todas as manhãs.

Pense na força de vontade como um músculo. Se você exercitá-lo um dia inteiro e parar, quando voltar a dor será grande. Fazendo um pouco por dia, o “peso” vai ficando mais leve e os bons hábitos de vida saudável aparecem.

Além disso, a motivação depende de muitas condições. Sua força de vontade pode aumentar e diminuir e, em alguns momentos, você não tem tanto controle sobre isso. Agora, se o hábito que você quer para a sua vida for fácil no início, mesmo sem estar completamente motivado você será capaz de agir.

2. Identifique-se com os hábitos

É muito importante que você escolha hábitos com os quais se identifica. Só assim será possível seguir aplicando todos os dias até chegar o momento em que você é “a pessoa que faz a coisa x”. “A pessoa que lê 24 livros por ano”, por exemplo.

Os hábitos bons não deve ser uma tarefa árdua. Devem ser algo verdadeiro sobre você, que combinem com a sua rotina e com o que você gosta de fazer. Temos certeza de que se você refletir, com certeza encontrará algo que desperta paixão e ainda é um hábito de vida saudável!

3. Mantenha streaks

Streak é a quantidade de vezes seguidas que você realizou sua atividade. Ou seja, significa uma série de vitórias na manutenção dos bons hábitos.

Manter um registro do seu hábito é importante para manter a motivação. Sempre que você completar o que quer fazer, marque no calendário que aquele dia você obteve sucesso. Quando perceber, terá mais dias marcados do que desmarcados.

É uma recompensa ver que você não escapa da rotina há duas semanas, por exemplo. Se chegar um dia em que você está desmotivado, vai se lembrar de que não quer perder o streak.

Aplicar técnicas de gamificação pode ajudar. Em um outro post, selecionamos alguns apps para gamificar a sua vida, não deixe de conferir.

Lembre-se: quem performa excepcionalmente bem também comete erros. A diferença é que eles voltam à atividade assim que podem. Perder um dia não vai fazer você falhar em adquirir bons hábitos de vida no longo prazo. Não pense que é tudo ou nada.

Além disso, esqueça a frequência “três vezes por semana”. Fazer isso torna a formação de bons hábitos ainda mais difícil. Prefira realizar todos os dias. As atividades que você realiza com menor frequência provavelmente não serão hábitos no futuro.

4. Elimine o que pode te parar

Novos bons hábitos de vida sempre são muito frágeis. Por isso, elimine todo e qualquer obstáculo que possa te dar motivos para parar. Se não, você pode acabar pensando que aquilo não vale realmente à pena e que é melhor parar de uma vez.

Existe até mesmo um estudo científico que gerou a teoria chamada de “What the Hell Effect” (ou Efeito F*da-se).

Ela explica porque temos tendência a abandonar um hábito quando ele ainda está no início. Muitas vezes, você fica impaciente para conhecer os resultados e por isso acaba desistindo.

Assim, procure examinar todos os obstáculos que fazem você desistir da meta. Por exemplo: você quer aumentar sua taxa de leitura, mas se vê desistindo porque não quer carregar livros pesados por aí. A solução é adquirir um reader, como o Kindle (conheça mais sobre o Kindle aqui).

5. Crie lembretes

Como o hábito não está formado ainda, é preciso que você crie formas de se lembrar do que precisa fazer. Quando algo não faz parte da nossa rotina, nossa tendência é simplesmente esquecer.

Crie lembretes que o façam executar a tarefa todos os dias. Alguns aplicativos de gestão de tarefas podem ajudar.

6. Leia para encontrar a melhor forma de se habituar

Alguns livros podem ajudar bastante com a implementação dos seus bons hábitos. Eles ajudam a encontrar a melhor forma de inserir algo na rotina. Afinal, nem todos fazem do mesmo jeito.

Confira nossas sugestões, vindas da coleção de livros de não ficção da nossa plataforma:

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente EficazesStephen Covey

Stephen diz que para melhorar o seu caráter e ser uma pessoa realmente boa, é preciso mudar seus hábitos e trabalhar no desenvolvimento pessoal. São sete dicas incríveis para quem quer realmente mudar o próprio destino.

Leia ou ouça o microbook por aqui:
Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Hackeando Tudo – Raiam dos Santos

Raiam é um garoto prodígio que estudou na melhor escola de economia do mundo, viajou para mais de 30 países e lançou este livro sem ajuda de marketing ou editora. Aqui, ele lista 70 dicas que pesquisou para otimizar seus próprios bons hábitos e alcançar tudo isso.

como criar habitos

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Este livro é obrigatório para quem quer formar hábitos bons. Charles analisa em vários aspectos como os hábitos são capazes de mudar nossas vidas pessoais e até o mundo. Na obra, ele também discute o funcionamento dos hábitos, para que você possa entender bem e aplicar na sua vida.

bons habitos

Avalie, reconheça e recompense o seu progresso

É claro que para promover uma mudança de hábito, é essencial definir, antes, as suas metas. E uma coisa importante é que você precisa pensar em longo prazo, porém, com pequenos objetivos para serem cumpridos em etapas.

Afinal, quando se trata de mudança de comportamento, não existe milagre. E, também, não há resultado que aparece da noite para o dia. Ou seja, é um processo. Um passo de cada vez, andando sempre para a frente. E se você realmente fizer o dever de casa com empenho e dedicação, os resultados começarão a aparecer.

Por isso é fundamental monitorar cada etapa e reconhecer todas as conquistas, por menores que elas sejam. E já que uma conquista é sempre relevante, vamos celebrá-las! Seja criativo e descubra a melhor forma de fazer isso. Pode ser uma ida ao cinema, um jantar especial… Existem incontáveis opções.

No entanto, como já foi mencionado nesse post, apesar do seu empenho, pode ser que a sua estratégia para criar bons hábitos não funcione exatamente como o esperado. Então, nós vamos reforçar: isso não é motivo para chutar o balde e desistir. Pelo contrário, se você estiver monitorando, irá identificar o problema rapidamente, permitindo assim redesenhar os seus planos e seguir adiante.

Bons hábitos levam tempo, mas valem a pena

Cada pessoa demora um tempo só dela para formar um hábito. Assim, procure não ter pressa e trabalhe neles aos poucos. Além disso, teste técnicas diferentes para mantê-los. Se um app de gerenciamento não deu certo, tente outro ou passe para uma agenda de papel! Não deixe que as ferramentas o façam desistir.

Se quiser ler mais sobre motivação, não deixe de conferir nossos microbooks sobre o assunto na categoria Motivação & Inspiração, no app 12min.

Boa leitura!




Como fazer uma boa gestão estratégica de pessoas

O capital intelectual de uma empresa é peça fundamental para sua vantagem competitiva e, em alguns casos, até mesmo para sobrevivência do negócio. É por isso que a gestão estratégica de pessoas vem ganhando mais e mais espaço nas organizações.

Assim, tão importante quanto pensar no desempenho financeiro, investimentos e tecnologia, é essencial preocupar-se com quem move a organização. Com uma gestão estratégica de pessoas, é possível desenvolver diferenciais que o concorrente não consegue copiar com tanta facilidade. E as vantagens aparecem nos resultados da empresa.

Mas o que é gestão de pessoas?

gestão estratégica de pessoas

Gerir pessoas significa alinhar as necessidade da organização com as expectativas e desenvolvimento dos funcionários. Tudo isso construído estrategicamente.

A gestão de pessoas nas organizações vem sofrendo mudanças ao longo dos tempos, acompanhando as transformações no mundo dos negócios, a competição acirrada, novas tecnologias e diferentes modelos administrativos. Foi impactada também pelo jeito atual de construir uma carreira.

A cada geração, os jovens chegam no mercado de trabalho com novos valores e novas formas de se relacionar com a organização. É preciso estar atento a essas movimentações para que se adaptar e implantar uma gestão estratégica de pessoas realmente eficaz.

Práticas de gestão estratégica de pessoas

A gestão de pessoas deve identificar o papel de cada um na organização e fazer desse capital humano uma “ferramenta” poderosa de transformação e desenvolvimento.

É claro que o processo não é tão fácil assim, afinal, estamos falando de gente, com diferentes expectativas, emoções e ambições. Mas isso não é impossível. Pelo contrário, muitas empresas estão apostando na gestão estratégica de pessoas como diferencial para sair na frente da concorrência.

Veja aqui algumas práticas comprovadamente eficazes:

Recrutamento e Seleção

gestão estratégica de pessoas

Comece fazendo a coisa certa. É impossível cercar todos os potenciais problemas na contratação. No entanto, você otimiza o seu processo, quando tem clareza sobre as posições que a empresa precisa e sobre as competências essenciais para se ocupar as vagas.

Treinamento e desenvolvimento

Quer ter sucesso nos negócios. Invista nos treinamento das pessoas. Mantenha o seu time sempre atualizado. Pode ser por meio de palestras, workshops, cursos, apoio ao ensino formal, como universidade, mestrado e doutorado etc. Veja isso como investimento e não como despesa.

Comunicação

Não tem como pensar em gestão estratégica de pessoas sem uma comunicação clara entre empresa e funcionários. É essencial que todos saibam onde a organização se encontra e onde quer chegar, em quanto tempo, como pretende fazer isso, especialmente, qual o papel de cada um nessa travessia. O principal resultado será um time comprometido e engajado com as metas corporativas.

Feedback

O ideal é que esse feedback seja de mão dupla. As lideranças devem abrir canais para que as pessoas tenham consciência do desempenho individual e coletivo em relação às expectativas da organização. Isso deve ser realizado com frequência. Outra dica é promover, anualmente, a avaliação anual de desempenho. O outro canal vem no sentido contrário. São os funcionários que vão dizer para o líder como tem sido a atuação dele e o que pode ser feito para melhorar cada vez mais. Nesses casos, o líder precisa ser preparado para ouvir, sem levar as críticas para o lado pessoal, gerando um clima de confiança no setor.

Preparo e envolvimento das lideranças

gestão estratégica de pessoas

Os líderes são o meio pelo qual a empresa se comunica com suas equipes. Daí a importância de todos eles estarem bem alinhados com os objetivos da organização e comprometidos com os resultados, motivando os seus liderados a segui-los rumo ao sucesso. Busque por líderes e não chefes.

Monitoramento

Ofereça aos seus líderes ferramentas que lhes permitam acompanhar o desempenho das pessoas e os indicadores, metas e todas as demais ações sob a responsabilidade deles. Busque pelas ferramentas que melhor se adequam ao seu negócio. O feedback também funciona bem aqui.

Recompensas e reconhecimentos

gestão estratégica de pessoas

Confie em sua equipe e conte com ela para alcançar as metas corporativas. Mas lembre-se de reconhecê-la pelas conquistas. Não é preciso esperar por um grande resultado ou alguma coisa extremamente excepcional para comemorar. Estimule a liderança a valorize os pequenos avanços do dia a dia e a compartilhar todos os méritos com o time. Afinal, cada um tem um papel relevante na organização. As recompensas não precisam vir em forma de dinheiro. Seja criativo.

Como ser um bom líder

Um líder preparado tem poder de transformar o ambiente, promover envolvimento e engajamento do time e, claro, gerar resultados para a empresa. Então, não dá para negar a importância dele na gestão estratégica de pessoas.

Se você é um líder ou quer chegar lá, veja algumas dicas para melhorar as suas habilidades de gerenciamento, além do que já foi mencionado acima:

Esteja preparado

Quer fazer um bom trabalho? Então, esteja preparado. A empresa provavelmente vai investir em você, se perceber potencial para a função. Mas não precisa esperar. Se você acredita que é necessário desenvolver algumas habilidades essenciais para essa função, corra atrás do prejuízo. Faça cursos de liderança, estude pela internet, procure um coaching, leia livros… Seja proativo.

Aprenda a ouvir

gestão estratégica de pessoas

Ouvir significa prestar real atenção no que o outro está falando, interessar-se pelo assunto. Se alguém da sua equipe o procurar para conversar, dedique tempo para ele, deixo-o expressar sua opinião ou sentimento, sem que ele se sinta ignorado. Estudiosos enumeram cinco etapas para ouvir a equipe, que são: receber, entender, lembrar, avaliar e responder. Você precisa saber como elas funcionam e colocá-las em prática.

Identifique o seu estilo de comunicação

De acordo com os psicólogos que atuam em organizações, existem 4 estilos de comunicação. Saber qual é o seu estilo é essencial. Isso vai impactar na sua capacidade de se relacionar com as pessoas. Esses estilos são:

  • Pensadores – precisam de tempo para processar e pensar, antes de responder. São deliberadamente lentos e querem ter certeza de que tudo está certo.
  • Socializadores – gostam de conversar com os outros e captam energia dos colegas. Eles trabalham e processam informações muito rapidamente e têm ótimas ideias.
  • Diretores – para eles o processo é rápido, tomam decisões imediatamente e gostam de pesquisas e fatos comprovados.
  • Relaters – são orientados a relacionamentos e gostam de trabalhar com os outros. Porém, ao contrário do socializador, são mais lentos e calmos.

Distribua responsabilidade

O líder estratégico desenvolve habilidades do time de forma a permitir que elas trabalhem com um nível razoável de autonomia e possam tomar decisões. Aproveitando a sabedoria de todo o time, a empresa eleva a inteligência coletiva, adaptabilidade e resiliência da organização em longo prazo.

Seja transparente

gestão estratégica de pessoas

É fato que um percentual significativo de funcionários não confia no seu empregador ou no chefe. Isso é ruim. Muito ruim mesmo. Se não existe essa relação de confiança, como se entregar em prol dos resultados? Então, uma forma de promover o engajamento do time é sendo honesto e transparente, por exemplo, sobre os critérios de promoção, sobre resultados e sobre o que está acontecendo na empresa.

Estimule e teste ideias

Na gestão estratégica de pessoas, é fundamental estabelecer maneiras para que as pessoas possa trazer à tona seus pensamentos inovadores. Cabe ao líder ajudá-las a aprender a aproveitar ao máximo sua própria criatividade. Mas é preciso atenção, porque permitir que as pessoas levantem idéias indiscriminadamente pode ser contraproducente.

Mas permita errar

gestão estratégica de pessoas

Testar ideias é legal, mas errar não pode ser um problema – desde que o funcionário aprenda com eles. Mas, infelizmente, não é o que acontece na maioria das organizações, onde as falhas vêm seguidas de punições. Na gestão estratégica de pessoas, os líderes devem aprender como administrar as tensões associadas à incerteza e como se recuperar do medo de tentar de novo.

Seja organizado

Muitos líderes têm uma dificuldade enorme de gerir seus times e resolver conflitos por absoluta falta de organização. A sugestão é que você reserve um tempo no início de cada mês para fazer um raio X da sua área. Veja o que está rodando nos trilhos e o que precisa ser trabalhado, inclusive, no seu plano de ações. Volte-se para o clima organizacional também e avalie possíveis divergências entre as pessoas e como solucioná-las de forma amigável.

Aprenda sempre

Na gestão estratégica de pessoas, o líder deve ter humildade e inteligência para aceitar que precisa investir em desenvolvimento sempre. Ele nunca estará 100% pronto.

O tema liderança é muito amplo. Para quem quer aprender mais, os livros são um caminho seguro. Existe uma infinidade de obras interessantes no mercado. Veja uma dica legal:

O Monge e o Executivo – James Hunter

gestão estratégica de pessoas

Qual é o seu conceito de líder? James C. Hunter o convida a entrar em um mundo repleto de escolhas. Por meio de questionamentos, autoanálise e da possibilidade de enxergar com outros olhos, os conceitos de bondade, generosidade, humildade vão sendo tecidos em meio aos troféus da liderança.

O resumo dessa obra está na plataforma 12Min. E tem muito mais. Boa leitura!

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Como construir um bom plano de carreira em uma empresa

Atrair, reter e motivar talentos. Esses são desafios de toda empresa que busca a competitividade e o crescimento. Uma das opções tem sido um bom plano de carreira para os funcionários.

Mas o que é um plano de carreira? Isso nada mais é que um programa estruturado que desenha a trajetória de todos os funcionários na organização, permitindo a cada um deles enxergar onde está e onde se pode chegar.

Plano de Carreira

O plano de carreira deve definir claramente quais as competências necessárias em cada posição e o que a empresa espera receber do funcionário. Também identifica os gaps dos empregados nas funções atuais e quais competências devem ser desenvolvidas para se avançar nas etapas. Assim, o funcionário pode correr atrás do prejuízo e subir degraus em sua carreira.

É comum as próprias empresas fornecerem treinamentos ou cursos para cobrir esses gaps. Se for o seu caso, aproveite as oportunidades ao máximo.

Lembre-se que você não precisa ficar esperando. É possível buscar o aperfeiçoamento por conta própria também. Afinal, é o seu futuro profissional que está em jogo.

Plano de carreira das empresas

Um planejamento para o futuro dos empregados funciona bem em organizações consolidadas, onde não ocorrem mudanças drásticas a todo momento e nem de uma hora pra outra.

Nesses casos, um plano de carreira pode ser implantado de três maneiras: em linha (horizontal), em Y ou em W.

Plano de carreira horizontal

Nesse caso, não há ascensão do empregado em relação ao cargo. O que ocorre é a mudança de tarefa na mesma posição, com aumento de salário e outros benefícios. Isso porque a alteração, geralmente, é para um trabalho mais complexo e que demanda um grau maior de responsabilidade.

O plano de carreira horizontal é ideal para empresas que não têm muitos cargos que permitam ao emprego subir degraus na hierarquia. Para retê-lo no mesmo cargo, ele é promovido com base em avaliação.

Plano de carreira em Y

PLANO DE CARREIRA

Significa que a partir de um determinado cargo, existe uma bifurcação. Ou o funcionário segue a carreira de especialista ou de gestão.

A definição sobre qual dos dois caminhos a seguir dependerá das habilidades de cada funcionário, que são diferentes em cada um dos caminhos. No entanto, ambos têm o mesmo grau de importância na organização.

O plano de carreira Y é comum em empresas ligadas à pesquisa, como o setor químico e farmacêutico.

Plano de carreira em W

Esse plano também apresenta dois caminhos possíveis de crescimento e, ainda, abre opção para um terceiro – que é uma combinação dos outros dois. Em vez de seguir como especialista ou gestor, o profissional pode ocupar um cargo de gestor de projetos.

Como gestor de projeto, o funcionário não se responsabiliza pelo desenvolvimento dos demais integrantes da equipe. No entanto, acompanha de perto o desempenho das pessoas que participam de um projeto específico, oferecendo consultoria e feedbacks técnicos.

Empresas de crescimento rápido

Nas empresas em fase de expansão, como as startups, o crescimento do negócio vem acompanhado do aumento no número de empregos – que em alguns casos chega a ser de 100% em apenas um ano. Aí, fica difícil planejar a carreira desse contingente em longo prazo.

Nesses empresas, uma estratégia é conversar com os empregados sobre as expectativas deles em relação à empresa. E deixe claro para eles que não existe um caminho escrito e bem delineado, mas sim uma gama enorme de oportunidades. A ideia é crescer junto: empresa e funcionários.

As ferramentas de motivação

PLANO DE CARREIRA

Ok. Sua empresa não tem escada desenhada para os empregados. Seus talentos não sabem ao certo como vão crescer, quando etc… Então, o que fazer para manter essa turma motivada e focada nos resultados?

Você certamente tem que ter alguma estratégia de atração e retenção de pessoas. Comece apresentando a realidade atual e a projeção para o futuro. Se o cenário pra frente for realmente positivo, isso pode incentivar o funcionário a dar o melhor dele e a investir no crescimento.

Outras sugestões são:

  • apoie as lideranças nos assuntos relacionados a carreira. Oriente-os sobre a importância de conversar com os funcionários sobre o assunto. E, principalmente, como fazer isso.
  • Dê sempre preferência para o recrutamento interno. No entanto, o processo deve ser baseado em competências. Por exemplo, se você transformar um excelente vendedor em gerente, sem que ele tenha as habilidades para a nova função, você criará um grande problema: ficará sem o seu melhor funcionário de vendas e terá um gestor limitado – pra não dizer ruim.
  • seja transparente nas promoções, deixando claro os critérios adotados.

Sua carreira, sua responsabilidade

PLANO DE CARREIRA

Como você pode ver, existem empresas que têm um plano de carreira bem estruturado (outras nem tanto). E existem aquelas de crescimento rápido que não conseguem definir o percurso dos funcionários tão claramente. Sabe o que isso significa?

Significa que você não deve deixar sua carreira somente nas mãos das empresas. É o que os especialistas chamam de “career joint venture” – empreendimento conjunto de carreira. Ou seja, responsabilidade compartilhada.

Aliás, você pode planejar a sua carreira mesmo antes de começar a trabalhar. E, principalmente, invista em desenvolver duas habilidades: flexibilidade e adaptabilidade.

Elas são essenciais quando se pensa em longo prazo, já que vivemos num mundo de mudanças rápidas e constantes, o que faz da incerteza sobre o futuro a nossa única certeza no momento.

Dicas para planejar a própria carreira

Se o que a empresa lhe oferece está em sintonia com o que você busca para sua vida, ótimo. Siga as orientações do seu líder e dê o seu melhor. Mas, talvez, o plano da organização não coincide com o seu objetivo de carreira e com o que você ama ou o que lhe fará realizado.  

Não faz diferença em que situação você se enquadra. Você precisa, sempre, ter claro o seu objetivo de vida. E isso inclui a sua carreira. O ideal é começar a pensar sobre isso bem cedo. Veja o que fazer:

  1. Identifique os seus pontos fortes e faça uma lista daquilo do que você se orgulha de ter realizado e as atividades que lhe dão prazer ao executá-las. Faça uma lista de opções de carreiras relacionadas aos seus interesses, habilidades e valores. Atividades voluntárias e estágios, por exemplos, podem ajudá-lo a priorizar o que é mais importante para você.
  2. Agora vá para as habilidades transversais, aquelas que tornam você especial entre os demais. Por exemplo, alto poder de persuasão. Isso é excelente para quem trabalha com vendas. Lembre-se que algumas habilidades podem ser aprendidas ou aprimoradas.
  3. Avalie quais setores ou empresas lhe interessam. Você pode começar avaliando o que mais gosta de fazer ou focando na empresa que lhe desperta paixão (neste caso, avalie como suas habilidade se encaixam nesses locais).
  4. Considere fatores que vão além das preferências pessoais. Por exemplo: o seu campo tem muita procura? Exige treinamento intenso? Você está disposto a fazer sacrifícios, inclusive, na sua vida pessoal? Faça um monte de perguntas.
  5. Defina suas metas em curto prazo (um ano ou menos) e metas em longo prazo (cinco anos). Faça um plano de ação com data para conclusão. Planejamento de carreira em longo prazo não significa marcar um local exato no futuro onde se quer estar, porque isso é quase impossível em função de tantas incertezas. Assim, o importante é pensar em expandir sempre a experiência, as habilidades, a rede de contatos (networking) e a mentalidade, preparando-se para todos os tipos de mudanças.
  6. Execute o seu planejamento e faça acompanhamento frequente. Invista pesado em seu marketing pessoal.

Tem uma habilidade que é indispensável para qualquer pessoa, independente da função e do nível hierárquico. Estamos falando de relacionamento interpessoal. Algo que pode impulsionar a sua carreira e levar você mais longe dentro das organizações.

Então, que tal seguir a nossa sugestão de leitura e conhecer o guia clássico e definitivo para relacionar-se com as pessoas. Estamos falando do livro

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

PLANO DE CARREIRA
Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas e permanecem completamente atuais. Nesta obra, ele fornece técnicas e métodos simples para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.

Esse livro é tão bom que já foi reeditado 51 vezes e tem mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo mundo. O resumo desse best-seller está no 12 Min. Imperdível.

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Para se Inspirar: os hábitos de leitura das pessoas bem-sucedidas

Todas as pessoas bem-sucedidas têm uma característica em comum: elas leem muito. São inúmeras histórias de CEOs e grandes empreendedores que largaram o ensino médio, nunca pisaram na faculdade e hoje estão no topo do mundo.

O que fica implícito nas biografias de todos eles é que esses acontecimentos não os impediram de continuar aprendendo. Eles nunca abandonaram os hábitos de leitura.

Em “Como ler livros“, o filósofo americano Mortimer Adler observa: os livros são os melhores professores para quem não está na escola.

Confira o microbook dessa obra aqui mesmo:
Como ler livros

Mesmo sem uma educação formal, ou uma coleção de diplomas, o sucesso pode vir com o simples hábito de ler. É por isso que a leitura faz tanta diferença para quem quer se destacar profissionalmente.

Especialistas e pesquisadores garantem que ler é essencial para quem ocupa uma posição de liderança. Bons hábitos de leitura nos tornam melhores comunicadores, desenvolvem a empatia e ajudam nas relações interpessoais.

Pensando nisso e passando de, Jeff Bezos, Elon Musk a Oprah Winfrey, Mark Zuckerberg e Jorge Lemann, conheça os hábitos de quem usou os livros para subir – e muito – na vida.

Os famosos que não abrem mão dos hábitos de leitura

como criar hábito de leitura

Desenvolver hábitos de leitura não requer nenhum talento ou aptidão natural. Então, se você não lê muito, fique tranquilo. Como todo hábito, é possível se dedicar e “aprender” a ler com frequência.

Adquirir hábito de leitura requer, primeiramente, grande curiosidade e paixão pelo conhecimento. Além disso, disciplina e organização também somam a seu favor.  

Para buscar inspiração, que tal se espelhar nos hábitos de leitura de grandes empresários e personalidades bem-sucedidas?

Jeff Bezos: tudo começou com os livros

Se tem alguém que ama de verdade os livros, essa pessoa é Jeff Bezos. Ele não apenas lê muito, como fez dos livros a porta para construir sua fortuna. Ou seja, a sua paixão pela leitura o levou a abrir a primeira loja de livros online – Amazon.

A  biografia desse fantástico empreendedor,  “The Everything Store”, mostra como a forma de pensar de Bezos foi moldada pelos livros. Eles tiveram peso de ouro na sua vida pessoal e profissional e, também, na construção do seu império – a poderosa Amazon.com.

Assim, o homem mais rico do mundo, com um patrimônio estimado de US$ 112 bilhões, Jeff Bezos não abre mão de uma boa leitura. Para ele, ler funciona como um escape da vida cotidiana, que em suas palavras “é o melhor que um livro pode proporcionar”.

É claro que a lista de indicações de Jeff Bezos é enorme, mas nós selecionamos 7 obras imperdíveis para você. Veja:

Um ano de livros com Mark Zuckerberg

Ao longo de 2015, Zuckerberg criou uma meta. Essa é uma ótima forma de desenvolver um hábito de leitura e adquirir conhecimento.

A meta era a seguinte: a cada duas semanas, ele leria uma obra diferente. Além disso, Zuckerberg criou “A Year of Books” (Um ano de livros), que é um clube de livros para discutir com a comunidade do Facebook o que ele vinha lendo.

A maioria dos livros tratava de outras histórias de sucesso. Entre as recomendações de Zuckerberg, destaca-se Criatividade S/A, que conta a história da Pixar, cujo resumo você encontra no 12min:

Criatividade S/A

Veja outras indicações de Zuckerberg:

  • The Muqaddimah – Ibn Khaldun
  • Why Nations Fail – Daron Acemoglu e James A. Robinson
  • World Order – Henry Kissinger
  • The Varieties of Religious Experience – William James

Oprah Winfrey e o seu Clube do Livro

A apresentadora e empresária é uma das pessoas mais influentes dos Estados Unidos e que também desenvolveu hábitos de leitura.

Oprah é outra celebridade que, igualmente, mantém um Clube do Livro para debater com os seus fãs sobre as obras de sua preferência. Isso ocorre no website, por meio de vídeos, reviews e perguntas & respostas.

Algumas de suas indicações são:

  • Wild (Selvagem, em tradução livre) – Cheryl Strayed
  • Um conto de duas cidades – Charles Dickens
  • Grandes Esperanças – Charles Dickens

Clube do Livro não é exclusividade das pessoas famosas. Você mesmo pode criar um na sua empresa ou com seus amigos, se preferir.

Warren Buffett: leitura diária

Na lista das personalidades que têm hábitos de leitura está o gênio dos investimentos, Warren Buffett. Atualmente, ele ganha mais de 20 bilhões por ano.

O que poucas pessoas sabem é que, no início da carreira, Buffet lia entre 600 e mil páginas por dia. Para se tornar o investidor que é hoje, essa dedicação foi essencial.

Mesmo depois de alcançar o sucesso, Buffet manteve o hábito de ler. Ele diz dedicar cerca de 80% do seu dia à leitura.

Algumas indicações de leitura de Warren Buffett são:

Bill Gates e a paixão pelo livro de papel

Quem não admira Bill Gates? Além de rico, bem-sucedido e influente, o empresário da Microsoft tem uma imagem sensacional. Responsável e sempre envolvido em boas causas, Gates ainda é famoso pelo seu apetite por livros.

“Cada livro abre novas avenidas de conhecimento para explorar. Essa é uma das coisas que eu gosto na leitura”, diz Gates.

É por meio dos seus hábitos de leitura que Gates chega a tudo que tem de melhor no mercado editorial e, consequentemente, expande o já imenso conhecimento. Ele lê mais de 50 livros por ano.

O mais inusitado na história de Gates é que o empresário da tecnologia prefere os livros de papel.

Enfim, para colocar em prática bons hábito de leitura, a exemplo de Bill Gates, não é preciso ceder ao livro impresso ou ler tanto quanto ele. Para ser igual ao empresário, o importante é ter a mesma paixão pelo conhecimento, antes de mais nada.

Algumas indicações de leitura de Bill Gates são:

  • O melhor que podíamos fazer – Thi Bui; Evicted
  • Poverty and Profit in the American City – Matthew Desmond
  • Belive-Me: A Memoir if Love, Death, and Jazz Chickens – Eddie Izzard
  • O Simpatizante – Viet T. Nguyen

Elon Musk: dos livros aos foguetes

Se o nome Elon Musk não lhe diz nada, talvez você também precise investir um pouco mais em desenvolver hábitos de leitura.

Musk é um dos empresários mais impressionantes do Vale do Silício, rotulado pela mídia como o próximo Steve Jobs. Ele é CEO bilionário da Spacex e da Tesla e, também, um leitor ávido.

A trajetória profissional e de vida de Elon Musk é tão interessante que renderam um livro, escrito por Ashlee Vance.

Nascido na África do Sul, Musk sempre foi apaixonado por tecnologia, pelo espaço e por energias renováveis. Mudou-se para os Estados Unidos ainda garoto. Lá, dedicou-se a unir suas paixões e empreender.

Quando perguntado sobre como aprendeu a construir foguetes, Musk respondeu simplesmente: lendo livros.

Entre as indicações de Musk, estão:

  • O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien
  • Benjamin Franklin – Uma Vida Americana – Walter Isaacson
  • O Guia dos Mochileiros da Galáxias – Douglas Adams
  • De Zero A Um – O Que Aprender Sobre Empreendedorismo Com o Vale do Silício – Peter Thiel

Jorge Paulo Lemann e a Fundação Educar

Entre os brasileiros, é claro que também existem os bilionários e famosos que são amantes e defensores dos livros. Entre eles, Jorge Paulo Lemann (3G Capital), o segundo brasileiro mais rico, com um patrimônio estimado de US$ 22,8 bilhões. Sua empresa mantém a  Fundação Estudar – uma organização sem fins lucrativos para apoio e incentivo à educação.

A Fundação Estudar custeia bolsas de estudos e o foco é “contribui para a formação das futuras lideranças transformadoras do Brasil, por meio do estímulo à experiência acadêmica de excelência e do apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens”, como descrevem no site da entidade.

Para quem quer aprender a liderar e empreender, algumas das suas dicas de leitura são:

Esse são apenas alguns exemplos de famosos amantes da leitura. A lista deles é extensa.

Como ler livros

Outra coisa que os bem-sucedidos leitores têm em comum: eles não leem qualquer coisa. E como não têm tempo de sobra, podemos imaginar que a leitura deve ser dinâmica e inteligente.

Pensando nisso, vamos propor uma tarefa. Confira, agora mesmo, Como Ler Livros e aprenda as melhores técnicas para extrair o máximo dos conteúdos de cada obra.

como incentivar o hábito de leitura

As histórias de Bill Gates, Elon Musk e Oprah são inspiradoras para você? Que tal passar adiante esse conhecimento e compartilhar o post com os amigos?

E não se esqueça de deixar um comentário, contando sobre os seus próprios hábitos de leitura e algum detalhe legal da obra que você está “devorando” nesse momento.

PS: No 12min, temos conteúdos MUITO bacanas, em um formato super fácil de consumir, em textos e áudios. Baixe o app e bons aprendizados!

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O que é coaching profissional e quando recorrer a um coach?

As coisas não andam como você planejou para a sua vida profissional… Seus colegas foram promovidos a cargos gerenciais e você continua nas funções executivas… A ideia de uma promoção fica martelando em sua cabeça, mas você não sabe como tocar no assunto com o chefe…

Essas são apenas algumas entre as inúmeras situações corriqueiras que podem ser um indício de que você precisa buscar ajuda. Nesses casos, o coaching profissional – também conhecido como coaching de carreira – é uma opção cada vez mais procurada.

O que é coaching profissional

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Segundo o psicólogo e coach José Geraldo Leite, o coaching profissional funciona como um aliado no planejamento e desenvolvimento de carreirasPara isso, são usadas ferramentas e metodologias específicas que conduzem as pessoas do estágio em que elas se encontram para um ponto específico no futuro – que são os objetivos profissionais.

O coaching profissional leva em conta o potencial de cada pessoa, as suas competências, habilidades e o contexto em que está inserida. Ela é levada a enxergar oportunidades nos problemas, trabalhando as fraquezas e investindo em seus talentos para superar os possíveis obstáculos.

Coaching Profissional versus Terapia

Parecem a mesma coisa, mas não são. O coaching profissional guia o coachee (cliente) em direção às suas metas, identificando onde ele está hoje e onde se quer chegar. Em síntese, isso significa olhar para frente.

A terapia, ao contrário, foca suas ações em realizações passadas, em questões não resolvidas ao longo da vida e que impactam o presente. Situações que funcionam como barreiras emocionais que atrapalham e/ou impedem a pessoa de seguir adiante.

Outra diferença marcante está no tempo dedicado à solução do problema. No caso do coaching profissional, todo o processo varia em torno de 5 a 10 sessões, dependendo da complexidade da situação. Já a terapia não tem período pré-determinado. Algumas pessoas fazem terapia por anos seguidos.

Perguntas poderosas

O coaching profissional ajuda o cliente a responder questões importantes, conhecidas entre os especialistas como “perguntas poderosas”. São indagações que o levam refletir e geram autonomia e motivação.

Alguns exemplos de perguntas poderosas: Qual a sua meta? O que você precisa fazer para alcançá-la? Quem pode ajudar você? O que deve ser feito a partir de agora?

Por que? Essa é uma pergunta que não entra nessa lista das poderosas e é bom que seja evitada, durante um processo de coaching profissional. E a explicação para isso é simples. Segundo José Geraldo Leite, a questão remete ao passado e, portanto, extrapola o foco do trabalho do coach, que é o futuro.

Fazendo as perguntas certas, o coach identifica algumas crenças limitantes e, a partir daí, são aplicadas técnicas que levam o próprio coachee a encontrar as soluções, transpondo barreiras e caminhando para frente. É ele quem definirá as metas e as alternativas para realização dos objetivos, sempre apoiado e orientado pelo coach. Ou seja, o coaching profissional é um recurso construído a quatro mãos.

O que eu faço para ser reconhecido financeiramente?

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Essa é uma pergunta comum entre as pessoas que buscam o coaching profissional. Segundo o especialista José Geraldo Leite, a resposta mais adequada é: seja raro. Isso porque o mercado não paga pela sua importância. Todos nós somos importantes, então, isso não é um diferencial competitivo. Quem quer ganhar mais, precisa ser raro.

Quer um exemplo prático? Professor, é uma profissão importante? Claro que sim. Ela paga bem? Em sua grande maioria, não. Por que? Porque existem muitos profissionais disponíveis no mercado. Agora, pense em um jogador de futebol. Ele é importante? Não. Ele ganha bem? Sim. Por que? Os bons jogadores são raros.

Acontece que muitas pessoas têm dificuldade para entender essa lógica do mercado e, como em outras situações, precisam de ajuda profissional para se encaixarem no contexto.

Coach não é remédio para todos os males

Se o coach perceber que a causa das dificuldades em avançar têm origens emocionais e impactadas pelo passado, o cliente é encaminhado para terapia. Nesses casos, insistir no coaching profissional pode ser uma grande perda de tempo para todos.

Como já foi mencionado, o coach foca suas ações nas metas a serem alcançadas e que são definidas pelo cliente. No entanto, cabe ao coach apoiá-lo para que essa meta seja:  

    • Específica: uma meta não pode ser genérica; ela tem que ser clara e objetiva.
    • Mensurável: uma meta tem que ter métrica que permita medir seus avanços e resultados.
    • Atingível: uma meta não pode ser inalcançável, nem tão pouco fácil demais.
  • Relevante: uma meta precisa ser importante para que o coachee invista energia e tempo para alcançá-la.

Se as metas têm essas características, o coaching profissional funciona muito bem, garante o psicólogo José Geraldo Leite.

Quando procurar um coach

Logo no início desse post, citamos algumas situações que podem ser resolvidas com o apoio do coaching profissional. Veja, aqui, outros casos em que o coach pode ajudar bastante:

    • Quando a pessoa percebe que a responsabilidade está acima do que ela é capaz de suportar: tem gente que chega ao ponto de querer desistir da função.
    • Nos casos de mudanças de função ou até mesmo de empresa e, também, promoções: algumas pessoas sentem-se inseguras em relação ao próprio potencial.
    • Do lado oposto, nos casos de demissão: o coach pode ajudar a pessoa enxergar oportunidades e se recolocar no mercado de trabalho.
  • E quem nunca trabalhou? Essa galera também encontra no coaching profissional uma ferramenta para identificar as reais habilidades e, assim, dar os primeiros passos rumo a uma carreira de sucesso.

Esses são alguns exemplos, mas as possibilidade são inúmeras. E as pessoas devem ficar atentas. Se, no trabalho, surgir aquele sentimento de que não dá mais para caminhar sozinho, é hora de buscar apoio. Esse é o principal alerta, afirma José Geraldo Leite.

Quando a iniciativa parte da empresa

A decisão de procurar pelo coaching profissional pode ser, também, da organização. Isso geralmente ocorre quando o funcionário apresenta um gap que precisa ser trabalhado ou suportado.

Muitas vezes, as empresas direcionam e pagam para se desenvolver determinadas competências de seus funcionários. A ação pode ser focada nos cargos atuais, suprindo um gap nas cadeiras que eles ocupam, ou para futuro, agregando novas habilidades.

Mas não é somente isso. Questões de relacionamento também levam muitos funcionários para o coaching profissional. São problemas ligados a estilo de liderança, agressividade e dificuldade de trabalho em equipe, por exemplo. Hoje, as empresas esperam que seus líderes sejam líderes coach (treinadores) e saibam conduzir suas equipes para alcançar as metas.

A carreira em suas mãos

Nos dias atuais, quem coloca a própria carreira sob a responsabilidade das empresas segue no caminho errado. Mais do que isso: está ultrapassado. Com o passar dos tempos, a carreira foi deixando de ser exclusividade das organizações, transferindo-se para as mãos dos próprios funcionários.

Nesse novo cenário, cada pessoa passou a ser o dono da própria carreira. E entende-se por carreira, tudo o que envolve aprendizado e crescimento profissional. Sem fronteiras. Desta forma, as empresas gerenciam programas internos e sucessão. O empregado gerencia a carreira.

Então, mãos à obra! O que não pode é você ficar parado, assistindo o crescimento dos outros, enquanto a sua carreira vai de mal a pior.

Se você é líder de equipe, temos 10 sugestões de livros imperdíveisOutra boa dica para quem está pensando em alavancar a carreira é investir também no hábito de leitura. Você pode até mesmo começar com o best-seller “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”.

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Os 7 Top Apps que Vão Gamificar a sua Vida

Como já disse Charles Duhigg em O Poder do Hábito, força de vontade não é só uma habilidade: funciona como um músculo, que precisa ser trabalhado. Para melhorar nossos hábitos, precisamos fazer um pouco de cada vez. E para ter vontade de fazer esse pouco, ter recompensas ajuda bastante. Essa é a lógica por trás da gamificação – transformar a vida real em um jogo, com pontos, competições e penalidades. Vamos conhecer os top apps para você gamificar a sua vida?

Selecionamos aqui apps e sites que ajudam a enganar a nossa mente para melhorarmos a produtividade e o comprometimento com a qualidade de vida. São coisas que você nunca imaginou que poderia conquistar, mas pode ter uma chance. Está preparado?

Habitica

O Habitica é um dos top apps de gestão de tarefas e produtividade. Diferente dos outros presentes no mercado, ele transforma as suas tarefas diárias obrigatórias em jogo. Toda vez que você completa alguma delas, ganha pontos e pode trocar por novas funcionalidades.

Agora, se você perde o prazo de alguma tarefa ou projeto, seu personagem recebe penalidades. Isso é ótimo para manter a produtividade e aumentar o comprometimento com os prazos.

Muita gente que tentou todas as outras opções de gerenciadores de projetos e listas só conseguiu achar um lugar no Habitica.
O app é gratuito para uso pessoal, mas oferece planos corporativos. Além de utilizar pelo browser, é possível baixar o aplicativo na Play Store e na loja da Apple.

SuperBetter

O Super Better é mais indicado para quem quer alcançar uma grande conquista. Isso inclui parar de fumar, começar a se exercitar regularmente, economizar dinheiro – projetos que com certeza vão transformar sua vida.

O app cria uma jornada para você chegar ao seu objetivo. Quando a meta é muito ampla, fica mais fácil quebrar em várias metas menores e é isso que ele sugere, com a possibilidade de ganhar pontos a cada desafio vencido. Assim, você tem mais garantia de continuar no caminho certo e motivado.
O SuperBetter está disponível na Play Store e na App Store e é gratuito.

Mindbloom

Não é só um app, mas vários, voltados para a saúde mental e física. Vamos citar dois aqui: LifeGame e Juice.

O LifeGame mira na qualidade de vida no geral. Ele brinca com o esquema de árvore, onde cada galho é uma área que precisam de atenção – família, trabalho, finanças.

No fim de cada dia, você faz um relatório dizendo o que fez para melhorar cada uma dessas áreas, como passar mais tempo com os filhos ou organizar as finanças. Conforme as coisas são realizadas, você ganha pontos e a árvore fica cada vez mais verde.

Já o Juice é um dos top apps que ajuda a monitorar a sua saúde mental. Você faz um relatório diário sobre como se sentiu durante o dia e com ele tenta descobrir o que traz mais stress ou tranquilidade.

Ele também oferece formas de monitorar o seu sono, o que comeu e tudo relacionado à sua rotina que pode ter afetado a sua energia e disposição. Quando você começa a esclarecer o que precisa mudar na sua vida, o Juice ajuda a escolher melhores hábitos.
Os dois apps estão disponíveis na Play Store, App Store e Windows Store e são gratuitos.

Fitocracy

O Fitocracy se propõe a ser um personal trainer. Ele te motiva a conseguir um treino cada vez melhor, para vencer seu objetivo.
Você pode seguir as atividades do aplicativo de forma gratuita e subir de nível conforme completa os exercícios e ganha pontos. Alguns badges liberam funcionalidades especiais e é possível ver o seu progresso em gráficos.

Mas o segredo do Fitocracy está na comunidade. Você pode trocar dicas e competir com outros membros que estão tentando vencer os mesmos desafios. Isso motiva as pessoas a continuarem com o treino, motivando uns aos outros e comparando resultados.

Chorewars

Você precisa lavar roupa e só vê o cesto enchendo mais a cada dia? Para quem tem dificuldade de realizar as tarefas domésticas, o Chorewars pode ser a solução.

Ele é parecido com o Habitica, que mencionamos acima, mas é voltado para tudo o que é preciso fazer para a casa.

Funciona como um RPG. Você cria um personagem e conforme completa tarefas como lavar a louça ou passar pano na sala, ganha pontos e pode melhorar o seu avatar. Existe até a possibilidade de jogar com as pessoas que moram com você no modo multiplayer.

Durante o jogo, você pode ainda encontrar monstros, lutar com eles e adicionar ainda mais pontos de experiência ao seu personagem. Que tal lavar algumas roupas agora?

LifeRPG

Esse é um aplicativo de produtividade em que o usuário estabelece missões que refletem o que ele espera realizar, com tarefas e metas, dificuldades e urgências. Também, define o medo que essa missão lhe causa.

Nesse app, não existe skill prévio para determinadas missões. Pelo contrário, cabe ao usuário criá-los. Esse é um diferencial e considerado por muitos como um ponto positivo. Mas, ao mesmo tempo, ter que criar cada skill pode ser cansativo e até mesmo chato para algumas pessoas.

Um ponto negativo do LifeRPG está no seu visual, que não lembra, nem de longe, um jogo. Os personagens são substituídos por barra de XP e de vida (opcional). O app está disponível em inglês.

Life RPG

Com um nome extremamente parecido com o anterior, esse app não usa nenhum skill. O usuário adiciona os To-Dos, que equivalem a XP e dinheiro, quando completado. São vários níveis de dificuldades e quanto mais elevado ele é, mais XP e dinheiro o usuário recebe para adquirir equipamentos.

Os equipamentos do Life RPG funcionam como boosters de XP e dinheiro. O app tem, também, uma aba de Habbits para você adicionar as tarefas que pretende transformar em hábitos. Dependendo da sua performance, você ganha ou perde XP.

Também no caso do Life RPG, uma crítica comum entre os usuários é relacionada ao visual, que não é atrativo, e à interface ruim. Está disponível em inglês e oferece uma versão gratuita.

Gostou desse post com os top apps para gamificar sua vida? Quer conhecer mais apps?

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