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Gestão de negócios: o que empresas tradicionais podem aprender com startups e vice-versa

Não interessa se a empresa é grande ou pequena. Nenhuma delas está segura e todas vivem pressionadas pela necessidade de uma gestão de negócios inovadora. Nesse quesito, as startups saem na frente. No entanto, elas perdem quando o assunto é experiência em manufatura.

Gestão de negócios

Para o sucesso na gestão de negócios, muitos especialistas acreditam que o melhor ainda é unir as boas ideias que fervilham nas startups, com a expertise em fabricação industrial das grandes organizações, beneficiando-se umas das outras.

Inovação na gestão de negócios

Quando a pressão por inovação bate à porta das grandes empresas, elas tendem a reagir com a contratação de novos profissionais e implementação de equipe multifuncional. Sabe o que isso significa? Mais despesas.

Se o dinheiro investido retornasse rapidamente em resultados, seria ótimo. Mas essa não é a realidade, na maioria dos casos. O que ocorre é que essa equipe começa a se aprofundar em pesquisas de mercado dispendiosas, que geram uma infinidade de dados, mas que não levam a lugar algum com a rapidez necessária.

Desta forma, ao invés de incorporar ideias novas ao produto/serviço e até mesmo no mercado, as empresas andam cada vez mais na direção oposta à do consumidor final. Para fugir dessa armadilha, uma dica é copiar o que vêm fazendo as startups.

O que diz o manual das startups?

O desafio aqui para as empresas estabelecidas é aprender a pensar de maneira diferente, como fazem as startups. Ou seja, adotar uma gestão de negócios baseada no pensamento de risco para encorajar a inovação e alavancar o crescimento.

Gestão de negócios

Mas, o que as startups fazem de tão especial? Elas simplesmente conseguem transformar suas limitações em aliadas para o sucesso. Nessas empresas, a escassez estimula a criatividade e leva a inovações.

Outra característica comum e valiosa das startups é a agilidade. Com pouco dinheiro e sem tempo de sobra, elas correm para se adaptarem ao mercado.

As bases do pensamento de risco

  1. Conexão direta com o cliente: ao invés de avaliar dados para conhecer as necessidades dos clientes e resolver problemas, como fazem as grandes organizações, as startups vão diretamente até eles, fazem perguntas, observando o seu comportamento.
  2. Teste de soluções: a Avon começou vendendo livros. A poderosa Amazon também. Isso significa que nem sempre o produto inicial de uma startup é o que a levará ao sucesso. Mas essas empresas crescem porque se permitem experimentar e errar em prol do aprendizado. As grandes organizações, por sua vez, trabalham para acertar desde o primeiro momento, melhorando, melhorando e melhorando os seus produtos antes de testá-los junto ao consumidor. Elas precisam desenvolver estruturas que permitam aos funcionários apresentarem suas ideias e testá-las no mundo real, tudo isso de maneira ágil e sem muita burocracia.
  3. Protótipos das ideias: as startups dão vida às suas ideias inovadoras e não apenas falam sobre elas. Muitas usam protótipos para checar as reações autênticas dos clientes. Quando se fala em protótipo, não significa gastar muito dinheiro com projetos excepcionais. Às vezes, algo mais simples ou mesmo um vídeo dão à empresa as respostas necessárias.

Correndo atrás

O modelo de gestão de negócios das startups realmente merece a atenção de todo empreendedor que quer crescer nesse mercado extremamente competitivo e ágil.

Enquanto as startups, como a Uber, por exemplo, comemora um crescimento explosivo, organizações mais antigas se esforçam para encontrar um jeito de incorporar algumas práticas desse modelo de gestão de negócios das startups para evoluir e expandir.

Responsabilidade da equipe

Gestão de negócios

Em seu livro The Startup Way, o escritor Eric Ries apresenta outras lições que as empresas devem aprender com as startups. Ele reforça a necessidade de se investir na responsabilidade da equipe e não em novas contratações.

Para isso, o empreendedor deve seguir quatro etapas:

  1. Responsabilização: os funcionários devem ser motivados a contribuir com a missão da organização por meio de metas e programa de remuneração bem definidos.
  2. Processo: as empresas precisam informar os empregados como cada um deve atuar no cotidiano da organização e contribuir com a meta. Eles devem saber e entender perfeitamente como funciona todo o processo.
  3. Cultura: ninguém vai fazer milagres numa empresa. O empreendedor precisa organizar a casa, criando um ambiente que favoreça a criatividade, troca de ideais, aprendizado etc. Só assim vai atrair e manter os melhores profissionais. 
  4. Pessoas: ao seguir as etapas anteriores, a organização tem a chance de descobrir seus talentos internos e, assim, investir na capacitação. Além disso, pode extrair o potencial máximo dos seus funcionários, colocando-os nas funções adequadas em relação ao pontos fortes de cada um.

Outras lições das startups

Existem outras práticas na gestão de negócios das startups, além das citadas acima que, segundo Ries, devem ser copiadas pelas grandes organizações. Entre elas:

Habilidades técnicas versus inteligência emocional: as empresas precisam expandir a visão sobre o que é um talento. Eris afirma que focar muito nas habilidades técnicas na hora de contratar, pode levar o recrutador e subestimar um alto quociente emocional e alta resiliência. Ao mudar essa postura, abre-se a oportunidade para aproveitar candidatos extremamente inteligentes emocionalmente.

Enfrentando mudanças difíceis: para inovar e sobreviver, as empresas precisam ter coragem de fazer mudanças, que nem sempre são indolores. Ries defende que a inovação se resume a dois fatores críticos: o cultivo de uma força de trabalho forte e uma cultura que permite aos funcionários atuarem como se fossem os donos das próprias startups. Mas esse processo leva tempo para ser implantado e enfrenta resistência interna. “Isso é difícil e doloroso, mas a alternativa é o esquecimento, então, vale a pena”, garante Rie.

As grandes empresas estão em extinção?

Gestão de negócios

Os estudiosos garantem que não. O que está acontecendo é que uma startup e o pequeno empreendedor vêm competindo com os “gigantes” para levar inovação ao mercado. E elas são muito, mas muito rápidas.

Isso não significa que uma Toyota vai sumir do mapa. Pelo menos por enquanto… Acontece que as gigantes de manufatura continuam no jogo por uma razão bem forte: manufatura não é um negócio simples e todo o processo não se constrói da noite para o dia, por um estudante, na garagem de casa.

Junto a tudo isso está o peso da marca, que em alguns segmentos é fator decisivo. Por exemplo: numa situação de vida ou morte, de quem você compraria a solução para o seu problema? De um brilhante estudante que trabalha numa lojinha da esquina ou de uma empresa conceituada com anos de história e experiência?

Conclusão

Como se vê, startups e grandes organizações ainda vão andar juntas por algum tempo, aprendendo umas com as outras.

Enquanto a gestão de negócios das grandes empresas lutam contra a falta de flexibilidade, inovação e agilidade, a maioria das startups fervilham com ótimas ideias mas não têm experiência em manufatura e negócio.

Você pode conhecer mais sobre as startups com os livros. Existem obras valiosas sobre o tema e de leitura obrigatória para todo o empreendedor. A equipe da 12MIN selecionou duas sugestões pra você:

A Startup Enxuta – Eric Ries

Gestão de negócios

O jeito enxuto de criar empresas exige velocidade e agilidade para ser capaz de mudar de direção, sempre que necessário. Mergulhe nessa leitura!

Startup WeekendMarc Nager & Frank Nouyrigat & Clint Nelsen

Gestão de negócios

Não tenha medo de compartilhar suas ideias. Faça isso, principalmente, em ambientes onde há inúmeras pessoas capazes de contribuir positivamente para o desenvolvimento dela. Aprenda a ganhar adeptos e a começar uma startup do zero.

Os dois livros estão disponíveis na plataforma 12MIN, no formato de microbook, para serem lidos em apenas 12 minutos cada. Se você preferir, pode acessar o audio book. Boa leitura!

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O que é payback e como fazer o seu cálculo

Antes de investir capital em um negócio, você precisa saber o tempo necessário para sua empresa recuperar esse investimento. Por isso é importante entender o que é payback, porque é aí que está a sua resposta.

Essa análise sobre o retorno do investimento é extremamente importante para identificar se o empreendimento será de fato lucrativo. Permite, inclusive, que a empresa compare opções de investimentos, podendo optar por aquele que melhor se enquadra no seu planejamento.

O que é payback

O que é payback

Payback significa retorno. Em finanças, é o cálculo que mostra o tempo que um empreendimento levará para recuperar sua aplicação inicial.

O cálculo do payback considera apenas os fluxos de caixa relevantes, deixando de fora itens como depreciação. Esse fluxo de caixa deve ser planejado de forma realista, para se evitar avaliações errôneas.

Como calcular o payback

Você já sabe o que é payback, agora é hora de aprender como fazer as contas. Aliás, outra vantagem desse indicador de desempenho está na simplicidade da fórmula. No entanto, tenha muita atenção na hora de calcular o fluxo de caixa.

Veja um exemplo para uma previsão de saldo médio de fluxo de caixa de R$ 4.000,00, por um período de 12 meses e um investimento inicial de R$ 40.000. O cálculo é o seguinte:

PB = investimento inicial / resultado médio do fluxo de caixa

Para o exemplo acima, ficaria assim: R$ 40.000,00 / R$ 4.000,00 = 10. Ou seja, o investimento levaria 10 meses para se pagar.

O cálculo do resultado médio mensal do fluxo de caixa ajuda a simplificar as contas. Pode-se, também, elaborar um fluxo de caixa livre acumulado, que irá somando todos os fluxos de caixa da sua projeção, do começo ao fim.

É normal saldo de fluxo de caixa negativo nos primeiros meses, que é compensado com um resultado positivo na sequência.

Então, deu para entender que, para fazer uma gestão financeira eficiente, usando o payback como ferramenta, é preciso mensurar as receitas e despesas detalhadamente, todos os meses. As receitas que não entraram em seu caixa deverão ser subtraídas do cálculo de payback.

Dicas para acertar o cálculo

O que é payback

Saber o que é payback e como usá-lo é legal. Mas que tal anotar aí algumas outras dicas para ter resultados ainda melhores? Veja:

  • Faça um levantamento detalhado das receitas e despesas da empresa, envolvendo planos de investimento e expansão, tempo atual e futuro etc. Organize tudo por categoria: operacional, investimento etc.
  • Especifique um período para o cálculo de payback.
  • Atualize periodicamente o fluxo de caixa, inclusive, com uma revisão de seu plano de negócios e de seu orçamento.
  • Faça projeções realistas, considerando as possibilidade de perdas, principalmente, em relação à inadimplência ou atrasos.
  • Monitore com frequência a movimentação de seu fluxo de caixa.

As desvantagens do payback

O payback é importante, mas nem tudo são flores. Por exemplo um investimento pode ter uma boa taxa de retorno, porém, ela pode não ser a desejada para o período. Outro ponto de atenção é que as entradas de caixa nem sempre ocorrem de forma linear, por exemplo, quando um projeto tem retorno num prazo maior do que o previsto.

Além disso, ter o tempo de retorno como único indicador de viabilidade de um empreendimento pode não ser sempre uma boa ideia, porque não leva em conta que o retorno pode continuar entrando depois de ter sido pago.

Assim, para ter um resultado mais assertivo, o payback trabalha com prazos curtos. Algumas empresas, as startups, inclusive, não utilizam o payback sozinho. Elas associam outros indicadores financeiros para análise de investimentos. Entre eles:

  • ROI (Return Over Investment): mostra o quanto do seu investimento foi convertido em lucro;
  • VPL (Valor Presente Líquido): é o acumulado do valor presente do fluxo de caixa;
  • IR (Taxa Interna de Retorno): é a taxa de juros para a qual o Valor Presente Líquido se torna zero.

Payback descontado

Até agora você viu o que é payback e como fazer o cálculo do payback simples ou nominal. Mas existe, também, o payback descontado ou atualizado.

O payback simples é fácil, no entanto, tem a limitação de não acompanhar o valor do dinheiro em tempo real, os fluxos de caixa depois do período de payback e o custo de capital da empresa.

Uma forma de contornar esse problema, que para muitos especialistas é um erro do ponto de vista matemático, é por meio do payback descontado. Aqui, é aplicada uma taxa de desconto, geralmente anual. Uma das taxas de desconto mais usada é a TMA (Taxa Mínima de Atratividade).

Exemplo comparando os dois modelos de payback:

Investimento inicial = R$ 90.000,00

Resultado médio do fluxo de caixa (12 meses) = R$ 3.000,00

Payback simples = 30 meses

TMA = 12% ao ano

VPL = 3.000 / (1,12)1 = R$ 2.678,00

Payback descontado = 90.000 / 2.678 = 33,6 meses

Com a atualização dos valores nominais nesse exemplo de retorno, o tempo ficou maior.

A TMA é linkada aos fluxos de caixas futuros e isso é importante por causa da desvalorização da moeda. Todos sabemos que a inflação come parte do nosso dinheiro. Incluir esse “quesito” nos cálculos leva o empreendedor a resultados mais assertivos.

Conclusão

Todo empreendedor deve procurar se informar sobre o que é payback e como usá-lo corretamente. Esse indicador ajuda a identificar a viabilidade ou não do empreendimento, permitindo assim planejar os investimentos com mais segurança.

Você curtiu esse post? Agora vão duas dicas de leitura para você que quer aprender como fazer o seu dinheiro render mais. Veja:

O Investidor Inteligente – Benjamin Graham

O que é payback

O guia clássico para ganhar dinheiro na Bolsa. Um dos melhores livros já escrito sobre investimentos ensina a usar as ferramentas de análise e a maximizar a sua chance de ter bons retornos.

Dobre seus lucros – Bob Fifer

O que é payback

Aprenda 78 maneiras de reduzir os custos, aumentar as vendas e melhorar drasticamente os resultados da sua empresa, em seis meses ou menos.

O conteúdo desses dois livros está disponível na plataforma 12MIN, nos formatos de microbook ou audio book.

Boa leitura!




Churn rate: o que significa essa métrica e como fazer seu cálculo

Você não sabe o que é churn rate? Então, é hora de prestar atenção nesse assunto em especial. Afinal, o foco aqui é a satisfação do cliente e como evitar que ele vire as costas para a sua marca e vá direto para o concorrente.

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Não é novidade para ninguém que o sucesso de um negócio é diretamente proporcional à sua capacidade de reter os clientes. E todo mundo sabe, também, que a aquisição de novos clientes demanda muito mais tempo e dinheiro do que manter aqueles já conquistados.

Por isso é tão importante, não apenas vender, mas garantir que a pessoa que comprou de você esteja realmente feliz com a transação. Ou seja, assegure-se de que ela tenha em mãos todos os benefícios comerciais que lhe foram prometidos.

Afinal, o que é churn rate?

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Churn significa agitar. Rate é taxa. No meio empresarial, churn rate é a taxa de rotatividade de clientes. Isso pode ocorrer em função de cancelamento de uma assinatura e conta, não renovação de um contrato ou a decisão do consumidor de migrar para o concorrente.

A taxa de rotatividade é na verdade uma métrica que mostra, em percentuais, essa evasão de clientes. Para monitorar de maneira eficaz o churn rate, é essencial que a empresa utilize controles eficientes da satisfação do cliente. Esse controle inclui registrar e acompanhar o histórico de compra de cada consumidor.

É crucial para o faturamento da empresa saber o motivo que gerou o abandono. Afinal, como promover ajustes e medidas corretivas se você não sabe onde atuar?

Faça as contas

É possível calcular a taxa de churn. De uma forma geral, para as empresas menores, usa-se a seguinte equação: por exemplo, para um cálculo mensal, divida o número de clientes que abandonaram a sua marca pelo número de clientes que você tinha no início do período. O resultado você multiplica por 100, para encontrar o percentual.

Exemplo – 5 clientes perdidos / 200 clientes iniciais x 100 = taxa de desistência de 2,5%.

Você deve estar se perguntando: existe um percentual ideal?  Ideal mesmo é nunca ter churn rate. Mas isso está longe de ser realidade.

Tudo vai depender do tipo de negócio e do mercado – com toda a sua a agitação natural. Setores de serviços que trabalham com contratos longos geralmente têm percentuais menores. Nas empresas de software como serviços (SaaS), é aceitável uma taxa entre 5% a 7%.

Em síntese: se não dá pra zerar a sua taxa de abandono de clientes, pelo menos, tente mantê-la o mais baixo possível.

Colocando um freio na rotatividade

O caminho para reduzir ou até mesmo tentar evitar o churn rate na sua empresa é um só: invista na satisfação do seu cliente. E, para isso, você precisa focar em qualidade de processos, produto e serviços, para garantir que ele usufrua dos benefícios que esperava receber e pelos quais ele pagou.

Os clientes satisfeitos são extremamente valiosos para o seu negócio. Eles ficam mais tempo com a sua marca. E como você os conhece bem, isso facilita desenvolver ofertas e outras ações que vão diretamente ao encontro das necessidades deles.

Isso gera mais satisfação, mais compras… é um círculo virtuoso.

Elementos que geram a felicidade do cliente

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Muitas coisas contribuem para que o seu cliente se mantenha feliz com a sua marca. Entre elas:

  • o produto atende às suas expectativas e, portanto, não gera estresse com erros, defeitos, perda de dados, lentidão etc;
  • o produto adquirido interage com outros que já são usados – eles se “comunicam” entre si;
  • bom atendimento em caso de dúvidas ou qualquer outra necessidade, no pós-venda – a Apple vem enfrentando um big problema relacionado a reclamações de clientes, por causa do atendimento nada especial do serviço Genius Bar.

5 dicas para controlar o churn rate na sua empresa

Se o segredo para barrar o churn rate é a satisfação do cliente, é em torno dele e para ele que você precisa direcionar suas ações. Você deve:

  1. Construir a fidelidade à marca

Invista energia e recursos para criar vínculo forte entre a sua empresa e os clientes, por exemplo, por meio de histórias, mensagens e programas de recompensas. Consumidores que têm conexão emocional com uma marca são mais fiéis e não correm para o concorrente no primeiro problema.

  1. Apurar as causas do abandono

Como já foi mencionado, você precisa saber porque o seu cliente fugiu de você. O problema pode ser financeiro, controle de qualidade precário do produto, proposta mais atrativa do concorrente, atendimento ruim na hora da compra ou até mesmo uma insatisfação no pós-venda. Existem inúmeras causas. Encontre-as.

  1. Saber quem são os clientes que estão com um pé do lado de fora

Nem sempre o cliente simplesmente abandona você. Antes de sumir no mapa, ele dá dicas da sua insatisfação ou de que tem alguma coisa errada no ar. Fique atento a esses sinais. Eles podem ser uma reclamação, uma comparação de preços, um pedido de revisão de contrato etc. Prepare a sua equipe de vendas e relacionamento para fazer essa leitura corretamente e com agilidade.

  1. Buscar feedback do cliente

Você precisa saber se o seu cliente está feliz com a aquisição, mas esteja preparado para ouvir alguma reclamação ou comentário inesperado. Isso realmente pode acontecer e você precisa saber lidar com a situação. E esteja realmente pronto para dar suporte e resolver as demandas que surgirem. Vender e depois deixar o cliente sozinho no oceano é uma péssima estratégia.

  1. Prometer apenas o que puder entregar

Promessas que não podem ser cumpridas vão deixar seu cliente realmente irritadíssimo. Isso afetará a confiança entre você e ele, provavelmente, rompendo o relacionamento. Com um agravante, esse cliente insatisfeito vai sair falando mal da sua marca pro mundo inteiro.

  1. Fazer ajustes rapidamente

É claro que alguma coisa pode não funcionar como o planejado. Nessas situações, escute o seu cliente e faça todos os ajustes necessários o mais rápido possível. Não permita que um problema cresça muito e saia do seu controle.

Organize suas informações

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Não vai ajudar muito a sua empresa coletar um monte de informações sobre os clientes e manter todos esses dados espelhados e desconectados. Tem que ir tudo para um único local, criando assim um banco de dados que realmente lhe será útil. Várias startups fornecem software de gerenciamento da satisfação de clientes. Encontre aquele que melhor se adeque ao seu negócio.

Conclusão

O esforço para controlar o churn de uma empresa não é tarefa de uma pessoa ou do time de vendas. É responsabilidade de toda empresa, começando pelo CEO, mantendo uma política de constante satisfação do cliente.

A plataforma 12 MIN tem um monte de resumos sobre os livros mais importantes nas categorias Marketing, Vendas, Relacionamento, enfim, tudo o que você precisa para alavancar o seu negócio.

Hoje, nós selecionamos duas dicas super legais pra você. Veja:

Inteligência em Vendas – Marcelo Ortega

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O manual para os melhores líderes em vendas

Feitas Para DurarJim Collins E Jerry Porras

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Práticas bem sucedidas das empresas visionárias

Boa leitura! E se você curtiu esse post, deixe o seu comentário e compartilhe as informações com os seus amigos.




Poder sem Limites: melhores aprendizados do livro

Você pode ser, fazer e ter qualquer coisa em sua vida, utilizando o poder da sua mente como principal ferramenta. Isso soa muito, muito bom mesmo. Mas aí vem a pergunta: como essa força de transformação funciona na prática? O segredo está nas 386 páginas do best-seller Poder sem Limites.

O livro vendeu mais de 100 mil exemplares, apenas em sua primeira edição. O autor Anthony Robbins mostra como atingir sua performance máxima, enquanto você ganha liberdade financeira, emocional e desenvolve sua autoconfiança e liderança.

poder sem limites

A fórmula do sucesso segundo o livro Poder sem Limites

Foi-se o tempo em que o poder estava com quem tinha mercadoria de troca, com aqueles fisicamente mais fortes ou os abençoadas pelo título de realeza. Nos dias atuais, esse “troféu” passou para as mãos das pessoas que possuem conhecimentos valiosos e atingem o nível de excelência.

Essas pessoas sabem exatamente o que querem e tomam atitude para alcançar os seus sonhos. Elas identificam rapidamente se sua atitude está ou não funcionando e mudam de abordagem com foco nos seus objetivos. Essa é a fórmula do sucesso.

De acordo com Poder sem Limites, as pessoas de sucesso têm algumas características em comum, que são: paixão, crenças, estratégia, valores bem definidos, energia e domínio da comunicação.

Afinal, o que é sucesso?

Poder se Limites

Ter sucesso é conquistar o que deseja. E uma pessoa bem-sucedida desenvolve a habilidade de controlar seus estados físico, mental e emocional, em qualquer circunstância.

O Poder sem Limites destaca a Programação Neurolinguística (PNL) como chave para que você possa imitar os resultados de pessoas bem-sucedidas, por meio do processo chamado modelagem. Isso significa que, se você quer produzir resultados idênticos aos de outra pessoa, você deve possuir 3 ingredientes fundamentais iguais aos dela: o sistema de crença, as sintaxes mentais e a fisiologia.

Onde se apoiam as nossas crenças

Definir suas crenças é uma etapa primordial para quem busca poder e sucesso. Entenda crença como qualquer princípio que fornece um senso de certeza sobre o significado e direção da vida.

As crenças se apoiam em cinco fontes de referências gerais:

  1. Ambiente
  2. Eventos passados
  3. Conhecimento
  4. Resultados passados
  5. Imaginação sobre os eventos futuros

As sete crenças que levam ao sucesso

Poder sem Limites

Todas as nossas crenças nascem no âmbito subjetivo, portanto, não dá para afirmar se elas são realmente verdadeiras ou não.

O Poder sem Limites apresenta 7 crenças marcantes em pessoas bem-sucedidas:

  1. Tudo acontece com um propósito ou razão, que trabalha em seu favor: até mesmo suas falhas ou adversidades podem ser úteis no futuro.
  2. Não existem fracassos, existem resultados: se alguma coisa dá errado, gerará feedbacks para as experiências futuras.
  3. As responsabilidades são assumidas, independentemente do que acontecer: assim é possível ter o poder para mudar os resultados.
  4. Ninguém precisa entender tudo para ser capaz de usar tudo: o que vale é aproveitar o essencial, sem se prender a detalhes, focando no que é importante.
  5. As pessoas são o maior recurso: os melhores líderes reconhecem que o sucesso de seus negócios depende do seu potencial humano.
  6. Trabalhar é se divertir: a chave para o sucesso é unir aquilo que você faz com aquilo que você ama, sem desperdiçar a vida com coisas que detesta.
  7. Não existe sucesso duradouro sem compromisso: nada de desculpas, tenha compromisso e termine o que começou, sem prejudicar os outros.

Domine sua própria mente

Pelo modelo da Programação Neurolinguística (PNL), o cérebro funciona como um computador que roda vários programas, em tempos diferentes. A pessoa tem a habilidade de escolher entre eles e até mesmo apagá-los ou reescrevê-los, usando seu poder consciente.

A estrutura da experiência humana é baseada nos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Cada um é composto por subsentidos, como por exemplo, cor e brilho para a visão, e volume e frequência para a audição.

Os efeitos dos eventos negativos do passado sobre o estado de alguém pode ser reduzido ou até mesmo eliminado, modificando-se a representação dos subsentidos desses eventos, como por exemplo mudando a cor ou a frequência.

Outros importantes conceitos, com base no Poder sem Limites, são os de associação e dissociação. Associação ocorre quando um indivíduo tem uma experiência com as representações internas de eventos passados, como se ele estivesse em seu corpo novamente. Na dissociação, tudo ocorre como se a pessoa estivesse assistindo a experiência passada de fora de seu corpo.

Cópia de estratégias

A sintaxe ou estratégia é a sequência de passos para se chegar a um resultado definido. Por isso, copiar a estratégia de outra pessoa permite que você reproduza também seus resultados.

As pessoas diferentes possuem estratégias diferentes para atingir estados de amor, raiva, felicidade e persuasão. Conhecer a estratégia de alguém é vital para conseguir imitá-la ou mesmo para mudá-la.

A estratégia de uma pessoa sempre está conectada aos seus 5 sentidos, suas experiências prévias e suas percepções internas e externas. Porém, segundo O Poder sem Limites, existem 3 sentidos que são chamados de sistemas primários e que recebem maior peso na comunicação: visão, audição e tato.

Assim, ao se comunicar com outra pessoa, recorra aos sentidos primários. Postura, velocidade da respiração e outros fatores podem ser mudados para melhorar seu estado mental, sua saúde e as atitudes das pessoas ao seu redor.

Os 12 passos para o sucesso

Poder sem Limites

Para aplicar a fórmula do sucesso, o Poder sem Limites orienta seguir os passos abaixo:

  1. Faça uma lista com seus sonhos e compartilhe o que você quer ter, ser ou fazer;
  2. Defina datas para alcançar os sonhos;
  3. Escolha as metas mais importantes para esse ano;
  4. Faça uma lista dos recursos importantes que você já possui;
  5. Foque nos momentos em que você já usou alguns desses recursos;
  6. Descreva como você deve se comportar para alcançar seus objetivos;
  7. Escreva o que o impede de alcançar seus objetivos hoje;
  8. Crie um passo-a-passo para alcançar cada objetivo;
  9. Desenvolva e capacite pessoas;
  10. Crie seu dia ideal;
  11. Desenhe seu ambiente perfeito;
  12. Faça também uma lista de todas as coisas que você tem agora e que já foram objetivos no passado, para sempre se sentir grato.

Quanto mais você pratica, mais fácil será a sua subida rumo ao sucesso.

Domine o poder da linguagem

A linguagem precisa tem o poder de mover as pessoas em direções úteis, enquanto a linguagem descuidada pode desorientar. Para alcançar tudo o que você quer, faça perguntas. Pergunte coisas específicas a pessoas que podem ajudá-lo e que, paralelamente, sintam-se valorizadas com a sua atitude.

Mantenha um foco em suas perguntas e não pare de questionar até que alcance o que você quer, utilizando a fórmula para o sucesso. Foque em perguntar ‘como’ em vez de ‘por que’. Direcione sua energia para descobrir como resolver o problema e não apenas entender porque o problema existe.

Ao se comunicar com outros de forma harmoniosa, você precisa se concentrar nas similaridades com o interlocutor. O Poder sem Limites reforça que, quanto mais as pessoas são parecidas entre si, mais elas irão gostar umas das outras.

Identificar-se e se combinar com a fisiologia de outra pessoa, tonalidade e sistema de representação preferida durante a interação cria uma conexão em minutos. Isso acontece porque a comunicação entre essas pessoas é geralmente transmitida 55% pela fisiologia, 38% pela tonalidade e apenas 7% pelas próprias palavras.

Uma observação aguçada e flexibilidade pessoal são as duas chaves para a identificação mútua.

Domine também os seus comportamentos

Um metaprograma é um padrão interno poderoso que ajuda a determinar como uma pessoa forma suas representações internas e dirige seus comportamentos. Eles ajudam a ditar a ordem de dados importantes baseados em um contexto ou stress.

Entre os metaprogramas mais comuns estão: mover-se para a mesma direção ao invés de se mover para o lado contrário; possibilidade versus necessidade; estilo de trabalho independente, próximo ou em time; pensamento emocional versus lógico.

Existem duas maneiras de mudar o metaprograma: por meio de um evento emocional significante ou por uma decisão consciente de mudar.

Seja flexível

Poder sem Limites

Evite mostrar resistência aos outros para que eles se mantenham envolvidos no que você está dizendo e estejam mais abertos a novas ideias. Deixe de fora, também, as palavras negativas como “mas” ou “entretanto”, pois, isso ajuda a eliminar as resistências dos outros em uma comunicação.

Um boa dica para que uma comunicação flua bem é lançar mão de concordâncias como “eu respeito e…”, “eu agradeço e.. .” ou “eu concordo e.. ”. Essa é uma estratégia eficiente de discordar com o ponto de vista do outro, sem criar uma resistência, barreiras ou comprometer valores e crenças.

Esse é um processo focado em redirecionar a força em vez de tentar superá-la. Poder sem Limites ressalta ainda a importância de entender que, frequentemente, pessoas caem em padrões de comportamentos destrutivos e negativos. Interrompê-los com uma ação totalmente inesperada pode ter efeitos duradouros e apagar esse padrão do comportamento, substituindo-o por um novo e mais poderoso.

Transforme suas experiências

Mudar o quadro de referência utilizado para perceber um fato ocorrido pode ajudá-lo a transformar uma experiência negativa em algo positivo. A mudança pode ocorrer utilizando-se o contexto ou o conteúdo.

O processo de mudança de comportamento, passando do indesejável para desejável,  acontece por meio da identificação do padrão ou atitudes que você quer mudar. Em seguida, deve-se estabelecer uma comunicação com seu inconsciente, separando a intenção do comportamento, criando alternativas e fazendo com que suas novas escolhas e a responsabilidade sejam aceitas. Para finalizar, cheque todas as partes.

O poder da ancoragem

Poder sem Limites

Sabe aquelas situações em que o determinado cheiro o leva de volta a um lugar no passado? Um retorno à infância ou lembranças de fatos que marcaram nossas vidas? Isso é o que o Poder sem Limites chama de ancoragem.

Ancoragem, então, nada mais é do que um fenômeno de criar associações entre elementos separados que não existiam anteriormente. Ela ocorre naturalmente e o tempo todo, na maioria das vezes, em um nível inconsciente.

Mas a PNL nos ensina a criarmos nossas próprias âncoras, usando um estímulo sensorial que associe estados específicos, que podem ser bons ou ruins. Assim, o importante nesse processo é melhorar cada experiência negativa e fazer o melhor uso das ancoragens positivas.

A hierarquia dos valores nos bons relacionamentos

Os valores nos dizem o que é certo e errado, bom ou mau, se algo é importante ou não. Eles variam de uma pessoa para outra e não são rígidos. Isso significa que os nossos valores podem mudar com o tempo para se adaptar a uma nova realidade ou até mesmo evitar conflitos.

Poder sem Limites lembra, ainda, que alguns valores são mais importantes do que outros. Ou seja, todos nós temos valores fundamentais e outros secundários. Quando eles são listados e ordenados por importância, o resultado é a hierarquia dos valores.

Para promover relacionamentos harmoniosos, priorize os valores mais importantes, aqueles que estão no topo da hierarquia.

Siga com os livros…

Se você curtiu esse post de Anthony Robbins, temos uma boa notícia. A 12Min disponibiliza, também, outra obra espetacular do autor:

Desperte Seu Gigante Interior

Poder sem Limites

Muitas pessoas sabem o que é preciso para ter sucesso na vida, mas poucas realmente seguem em frente e fazem o que é necessário. Nesse livro, o autor lembra que, para melhorar sua qualidade de vida, você precisa dominar suas emoções, seu estado físico, seus relacionamentos profissionais e pessoais, seu dinheiro e seu tempo.

A plataforma 12Min tem uma infinidade de outras obras espetaculares, disponibilizados no formato de microbook para ser lido em apenas 12 minutos. Sabe o que isso significa? Significa que você pode ler muito mais, em um curto espaço de tempo, onde você quiser. Ou, se preferir, use o audio book.

Para você ter uma ideia das preciosidades da nossa biblioteca, vai aqui uma dica de ouro:

Mindset, de Carol Dweck

Poder sem Limites

O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos mas, também, da forma como enfrentamos a vida. Para a autora, o segredo está em conhecermos as nossas duas atitudes mentais: a fixa e a progressiva. A atitude progressiva pode nos fazer pessoas mais felizes, capazes de controlarmos nossas próprias vidas, alcançando o sucesso. Quer entender como isso funciona? Leia o resumo do Mindset no 12Minutos.

Se preferir, clique aqui e escolha você mesmo o título ou o autor que mais gosta. Boa leitura!




Como publicar um livro gratuitamente: conheça 3 plataformas

Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Essas são as três metas de vida mais famosas, mas muita gente executa só as duas primeiras. Isso acontece por dois motivos básicos: a noção de que escrever um livro é dificílimo e publicar é impossível. Nada disso é verdade. Saber como publicar um livro não é um bicho de sete cabeças e nós vamos mostrar isso para você neste artigo.

Para publicar um livro, basta ter uma história para contar e dedicação para escrever muito e escrever bem. Se faltar motivação – o que também é essencial para começar, pegue a dica que Daniel H. Pink dá em sua obra Drive: trace seu objetivo, entenda que você é quem está no controle da sua vida e parta para se tornar relevante no que se propõe a fazer.
Drive

Você pode, inclusive, publicar seu livro gratuitamente graças a várias plataformas existentes na internet. Se antigamente era muito difícil ter uma obra aprovada pelo editor de um grande selo, essa barreira caiu. Hoje, você pode publicar seu livro, tanto impresso quanto em formato de ebook, inclusive sem nenhum custo. E, claro, ganhando dinheiro com isso.

Entenda abaixo como publicar um livro gratuitamente conhecendo três plataformas para isso e dê um passo a mais em direção a essa grande meta. Mãos à obra!

#1 – Clube de Autores

como fazer para publicar um livro

Essa foi a primeira plataforma de publicação gratuita no Brasil e tem uma proposta bem interessante. O Clube de Autores permite que você publique seus livros tanto em formato físico como em ebooks, e o melhor: sob demanda. Para leitores mais ávidos, é o lugar ideal. Você pode publicar e  comprar livros de outros autores entre os milhares que já estão por lá.

O processo de publicação é bem simples, rápido e feito totalmente pelo site. É só se cadastrar na plataforma, subir o livro, definir o formato de publicação e estipular um valor de direitos autorais.

A partir daí, é com o próprio Clube de Autores. O site coloca o livro à venda e você recebe por cada pessoa que comprar. Os formatos para livros impressos são bem variados, podendo ser de tamanhos padrões como A5 até versões de bolso.

Além disso, o Clube de Autores ainda tem parceria com livrarias de grande porte, que poderão revender o seu livro. É isso mesmo: publicando pela plataforma, você pode fazer parte do catálogo da Amazon, da Saraiva ou ter seu livro disponível na loja do Google Play.

Agora que você já sabe como publicar um livro gratuitamente no Clube de Autores, vamos a outras duas plataformas.

#2 – Amazon KDP (Kindle Direct Publishing)

como escrever um livro e publicar

É claro que a Amazon, uma das maiores empresas do mundo, também teria sua própria plataforma de autopublicação. A Kindle Direct Publishing, ou KDP, também é bem simples e tem a vantagem de expor seu trabalho para um público gigantesco. Por se tratar da Amazon, o autor que publica livros pela KDP entra para uma lista de milhares outros autores independentes de todo o mundo.

O processo é descomplicado: em poucos segundos, você pode se cadastrar ou logar-se com sua conta Amazon. Em 5 minutos, conforme o site já indica, é possível publicar sua obra. Em seguida, dentro de até 48 horas, ela estará disponível para venda no mundo todo! Assim como no Clube de Autores, a publicação do livro gratuito fica por sua conta e é você quem decide quanto vai ganhar por ele e o formato em que o livro será publicado.
Os livros também são publicados na Kindle Direct Publishing gratuitamente e de forma mais rápida do que qualquer outra plataforma. Uma vantagem óbvia, também, é que para a publicação ir diretamente para a loja Kindle é bem fácil.

Outra função interessante da KDP é que você pode deixar o livro gratuito por um tempo limitado. Assim, fica mais fácil atrair um número maior de fãs para depois, de fato, concretizar suas vendas.

Viu como publicar um ebook na Amazon é fácil? Conheça mais uma plataforma abaixo.

#3 – Saraiva Publique-se

como publicar um livro online

A Saraiva, uma das grande livrarias brasileiras, também tem sua própria opção para publicar livros gratuitamente. No Publique-se, porém, o foco são os livros digitais. Lá, somente são vendidos os livros publicados como ebooks.

O Publique-se funciona de forma bem parecida com o KDP da Amazon. Voltado para a própria loja da Saraiva, o processo de se cadastrar e publicar seu livro é fácil e feito em poucos minutos. Como já fica explícito no site, é possível publicar seus livros com apenas um clique. Para usuários mais iniciantes, a Saraiva ainda disponibiliza um manual bastante didático ensinando tudo sobre publicação de ebooks.

Também como acontece na KDP, os livros ficam disponíveis para leitores do mundo inteiro e você ganha um bom dinheiro com isso. O cadastro também pode ser feito com usuário e senha da loja Saraiva ou criado um novo perfil no site. Lá, é possível administrar suas obras, vendas, e pagamentos realizados – tudo em tempo real. Outra vantagem ainda é o compartilhamento das obras na plataforma para redes sociais. Tudo para facilitar suas vendas.

Como publicar um livro: a preparação

Você demorou, mas escolheu uma ideia. Contou em seu livro a história da sua startup, listou ensinamentos que aprendeu como empreendedor ou mesmo finalizou uma história de ficção sensacional. Antes de sair publicando o seu livro, que tal dar um tapa no visual?

Talvez seja interessante contratar uma revisão gramatical. Não, as indicações de erro do Word não são suficientes. O ideal é entrar em contato com algum profissional da área. Assim, seus leitores não se surpreendem negativamente quando adquirirem seu livro.

Revisões são geralmente cobradas por lauda, que corresponde a 1250 caracteres com espaços. O preço por lauda pode variar bastante, de R$5,00 até R$20,00 ou mesmo R$50,00. Isso depende do que o revisor vai fazer, como dar maior fluidez ao texto ou apenas corrigir erros de digitação.

Depende também de suas credenciais: você pode preferir alguém que tenha cursos de capacitação no currículo, por exemplo.

Pronto, texto revisado. E agora? Se você gostaria que seu livro tivesse uma boa apresentação, é ideal contratar um designer que faça diagramação. O preço também pode variar bastante: alguns designers cobram por página, outros pela quantidade de caracteres. Se você desejar um projeto gráfico, com identidade visual, sai mais caro, por volta de R$2.000,00.

Muito bom, seu livro está pronto para ser publicado! A partir daí, escolha uma das três plataformas, coloque “seu bebê” à disposição dos futuros leitores e veja como você se sai como autor publicado. Quem sabe o resumo do seu livro não entra para o catálogo do 12’??

Como publicar um livro físico?

como publicar um livro gratis

Falamos até aqui bastante sobre como publicar um livro online. Mas e se você quiser um livro físico? O processo é um pouco mais caro, mas não desanime.

Citamos lá em cima que o Clube de Autores oferece uma modalidade chamada de impressão por demanda. É ótima para quem não quer se arriscar imprimindo 1000 exemplares sem conseguir vender tudo. Outras opções de plataformas que fazem o mesmo: PerSe, Bookess e AgBook.

Você também tem a opção de manter seu livro apenas entre amigos e familiares, solicitando tiragens menores. Escolha uma boa gráfica na sua própria cidade e pronto. Nesse caso, quanto mais você imprimir, mais barato fica. Portanto, procure conseguir um bom acordo com a empresa.

Por fim, existe a possibilidade de conseguir um selo oficial. Se você ainda não é conhecido no seu meio, procure uma editora que aceite novos talentos. Ainda assim, é possível que você precise investir dinheiro para fazer as coisas acontecerem. Algumas sugestões de editoras: Novo Século, Oxigênio, Qualis.

Registrar ou não o livro?

Essa é uma questão que gera muita dúvida e, algumas pessoas temem verem suas ideias “roubadas”.  Afinal, existe mesmo esse risco?

Por lei, você não é obrigado a registrar o seu livro para provar a autoria. Basta que você tenha alguma forma de comprovar que você mesmo o escreveu. Por exemplo, algumas pessoas usam o artifício de enviar o texto para o Amazon e publicar o e-book. Assim, constrói-se uma prova.

Outra opção segura é registrar a sua obra na Biblioteca Nacional, para gerar um ISBN (International Standard Book Number). Trata-se de uma padronização para identificar numericamente os livros por  título, autor, país, editora e edição, A partir daí é gerado um código de barras.

Ninguém é obrigado a obter o ISBN, no entanto, muitas livrarias exigem esse código para comercializar os livros. Os custos do registro estão disponíveis no site do órgão. Mas, se você não quer desembolsar dinheiro, a Amazon gera o seu ISBN gratuitamente, caso você opte por publicar nessa plataforma.

Como divulgar um livro

Seja como for, depois de aprender como publicar um livro, você deve se perguntar como divulgá-lo. Hoje, temos muitas opções para isso. Redes sociais, e-mail, site, mídia paga. Quer entender um pouco mais de estratégia antes de começar? Sugerimos essa leitura: Redação Publicitária, de Tânia Hoff e Lourdes Gabrielli.

Redação Publicitária

Onde encontrar bons livros para ler

Existem muitos livros inspiradores, tanto para quem busca se aventurar como escritor, como para os amantes de uma boa leitura. E outra boa notícia é que a grande maioria dos títulos está disponível na versão online também.

O 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, tem uma rica e variada biblioteca, com as mais famosas obras e renomados escritores. As obras estão no formato microobok, para você ler em apenas 12 minutos. Se preferir, pode optar pelo audio book também.

E, aqui no blog, nos temos um guia super legal de como encontrar bons livros para ler.

Boa leitura! E a equipe 12min deseja-lhe sucesso no seu projeto de publicar o seu livro.

Então, e se tiver algum amigo que também quer saber como publicar um livro gratuitamente, não deixe de compartilhar esse texto com ele.




Controle Financeiro Pessoal: aprenda a fazer o seu

Identificar tudo o que entra em seu bolso, somar as despesas e deduzir desse montante, reservando um percentual para emergências e outro para investimentos… Soma, subtração, multiplicação… Parece matemática pura. Mas o controle financeiro pessoal é, na verdade, muito mais do que isso. Tem tudo a ver, também, com seus hábitos e valores.

O controle financeiro pessoal é necessário, mas para muita gente não é algo simples. No entanto, você pode aprender o segredo para uma vida tranquila hoje e no futuro, mantendo as suas finanças nos trilhos.

A regra de ouro

gerenciamento Financeiro Pessoal

Gaste menos dinheiro do que ganha. Essa é a regra número 1 de um controle financeiro pessoal eficaz. Se o que entra em sua conta bancária todo mês são 3 mil reais e você gasta 4.000 reais, existem aí alguns problemas.

Um desses problemas é uma dívida que não para de crescer. Outro é a falta de reserva para emergências e para planejamento do futuro.

Como fazer o seu controle financeiro pessoal na prática

Você pode até não saber como controlar as suas finanças, mas, certamente, concorda que a maneira como você gasta e investe o seu dinheiro impacta muito na sua qualidade de vida.

Se você quer aprender a cuidar do seu dinheiro e fazê-lo render mais, porém, não sabe por onde começar, seguem aqui algumas dicas. São práticas que os especialistas recomendam para todas as pessoas, inclusive, os marinheiros de primeira viagem. Vamos lá:

1. Orçamento

Controle de gastos

O seu dinheiro simplesmente escorre pelo ralo e desaparece? Você precisa de um controle financeiro pessoal. Um aplicativo para controle de gastos ajuda, mas acredite, aquele modelo básico do Excel pode ser muito útil para começar. Tem gente que faz isso com um caderno e caneta.

O orçamento é a melhor maneira de você fazer o seu controle de gastos pessoais e colocar em prática aquela regra básica de finanças, que é gastar menos do que ganha. Para isso, comece calculando todo dinheiro que entra no seu bolso mensalmente: salário, aluguel, bolsa de estudo…

O passo seguinte é relacionar todas as despesas: aluguel ou prestação da casa, condomínio, financiamento do carro, alimentação, vestuário, entretenimento, água, luz, telefone, gás, empregada doméstica, material de higiene e limpeza, gasolina ou transporte público etc.

Uma dica é criar categorias em sua planilha. Por exemplo: Categoria Despesas da Casa – anote as despesas com água, luz, condomínio, empregada doméstica etc; Categoria Supermercado – anote as despesas com alimentos, higiene pessoal, limpeza; e assim por diante.

A conta entre o que entra e o que sai deve fechar com saldo positivo. Caso contrário, reavalie as suas despesas e veja onde se pode economizar. Faça cortes. Mas faça mesmo.

As formas de orçamento

Algumas pessoas não gostam desse sistema de anotar todas as despesas detalhadamente. Elas preferem dividir o dinheiro em categorias, da seguinte maneira:

  • Custos fixos – 50-60%: inclui todos os gastos mensais que raramente mudam: aluguel, gasolina, luz, água, alimentação, telefone, aluguel, condomínio, plano de saúde, seguro do carro etc. Algumas sofrem pequenas variações, então, pense nisso.
  • Investimentos – 10%: trata-se de como você vai investir o seu dinheiro para que ele cresça com o tempo.
  • Poupança (5-10%): aqui entram as economias para as emergências (conserto do carro, uma viagem de última hora etc) ou para atividades em curto prazo, como férias, uma máquina de lavar, presentes etc.
  • Entretenimento – 20-35%: coloque aqui o que você quiser, como cinema, jantar fora, beber como os amigos etc. É o que os especialistas chamam de “gastos sem culpa”.

Os percentuais acima devem ser ajustados de acordo com os interesses e os planos de vida de cada pessoa. Por exemplo, você pode preferir reduzir as despesas com entretenimento para aumentar a sua poupança.

2. Cartões de crédito

Controle Financeiro

Para quem não sabe usar, um cartão de crédito pode ser a porta do inferno. Por outro lado, tem também as suas vantagens. Seja inteligente e aproveite tudo de bom a seu favor. Veja como:

  • A regra número 1 é não usar o crédito do cartão como acréscimo de renda;
  • Evite ao máximo usar o cartão para comprar em prestações. Sempre que puder, pague tudo à vista;
  • Não parcele o pagamento do cartão – pague o valor total dentro do prazo para evitar multas e juros.
  • Se por algum motivo inesperado, você não puder pagar o valor total, tente abater mais que o mínimo.
  • Informe-se sobre os planos de recompensas do seu cartão: dinheiro de volta, milhas aéreas, trocas em compras etc. Mas cuidado para não cair na armadilha de comprar mais para aumentar os seus pontos.

3. Economia para o futuro

minhas finanças

Quanto mais cedo você começar a economizar, mais reserva terá no futuro. Então, seja rigoroso com aquele dinheiro que você destina no orçamento para investimentos e poupança.

Uma forma de garantir que seu controle financeiro pessoal funcione redondinho é programar uma transferência automática, tão logo você receba o dinheiro. Se deixar pra depois, a grana pode simplesmente desaparecer. E tente aumentar esse valor todos os anos, nem que seja apenas um pouquinho.

Dinheiro gerando dinheiro

Quem nunca ouviu a frase: “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Isso é verdade. Mas o que você provavelmente não sabe é que ele pode render muito enquanto você estiver tocando a sua vida, até mesmo, dormindo. Estamos falando aqui de investimento. Isso não significa apenas abrir uma conta de investimento (o que não é má ideia). Pode ser também um empreendimento ou um curso de MBA, que garantirá um salário maior, entre outros.

Aposentadoria

Pensar na aposentadoria é um bom negócio. No seu controle financeiro pessoal, você deve olhar sempre pra frente e se preparar para ter uma renda, quando não estiver mais trabalhando. Quanto mais cedo começar a se preparar, melhor. Pensar em investimentos de longo prazo geralmente é uma parte difícil. Assim, reexamine seus investimentos sempre que receber aumento de salário.

18 dicas para o seu cotidiano

planejamento Financeiro Pessoal

O seu controle financeiro pessoal dependerá de atitudes do dia-a-dia. Não adianta se informar, montar um orçamento, mas não fazer a coisa certa. Veja então algumas dicas:

  1. Cheque seus extratos bancários diariamente, observando se não há cobranças fraudulentas, em duplicidade ou outros erros.
  2. Faça pagamento extra para abater uma dívida. É mais vantajoso fazer isso do que desperdiçar o dinheiro em algo que você não precisa.
  3. Compre um seguro de carro mais barato, então, dedique algum tempo para pesquisar e economizar o seu dinheiro.
  4. Economize dentro de casa, usando lâmpadas mais econômicas, consertando vazamentos de água, apagando as luzes quando não estiver precisando delas etc.
  5. Opte por um plano de celular mais barato. Tem um grande contingente de usuários pagando muito mais do que o necessário, simplesmente porque não faz uma pesquisa sobre preços e serviços oferecidos pelas operadoras.
  6. Busque sempre por cupons ou códigos promocionais antes de comprar qualquer coisa. Estes descontos estão por todos os lados, em todos os segmentos – baixe os aplicativos. Eles são muitos e gratuitos. Mas use-os para economizar e não para gastar mais.
  7. O que não falta é taxa pra gente pagar. Tem taxa pra tudo: conta corrente, investimentos, cartão de crédito, de esgoto, de limpeza pública etc. Certamente, existem algumas que você pode cortar da sua vida. Encontre-as.
  8. Vai ao supermercado? Leve uma lista de compras e evite sair pegando tudo nas prateleiras. Se possível, deixe as crianças em casa. Pesquise antes de sair de casa.
  9. Muita coisa você pode encontrar nas lojas de R$ 1,99 ou lojas populares. Inclui materiais de cozinha, roupas, acessórios etc. Fique de olho..
  10. Vasculhe as últimas faturas do seu cartão de crédito e do seu extrato bancário em busca de despesas ou custos que podem ser eliminados.
  11. Não usa mais? Você pode vender e assim ganhar um dinheiro extra com as suas coisas antigas. Isso vale para roupas, livros, eletrônicos etc.
  12. Ao fazer uma compra, tente usar apenas dinheiro. Essa é uma estratégia para criar barreiras e reduzir os gastos.
  13. Muita coisa que a gente paga pode ser adquirido gratuitamente. Por exemplo: livros e cursos online.
  14. Você realmente precisa de todas as mensalidades que assumiu? Avalie e tente eliminar pelo menos uma delas. Por exemplo, a academia de ginástica que você nunca frequenta; a TV por assinatura com milhões de canais, mas que você não tem tempo de assistir nenhum deles…
  15. Verifique o que é mais barato: cozinhar em casa ou comer fora. Ponha as despesas na ponta do lápis. Isso vai depender da quantidade de pessoas, do tipo de comida, dos preços nas imediações etc.
  16. O filho faz judô, karatê, natação, futebol, aulas particulares de inglês, espanhol mandarim e música… Verifique se ele realmente está tirando proveito de tudo isso ao mesmo tempo. Ou se as aulas particulares, por exemplo, poderiam ser substituídas pelo estudo em grupo.
  17. De vez em quando, substitua atividades de entretenimento pagas por outras 0800. Por exemplo, ao invés de ir para um clube de boliche, opte por um passeio no parque com toda a família.
  18. Proteja os seus dados pessoais na internet e para isso, crie senhas fortes autenticação em dois fatores em todas as suas contas online e telefone.

Invista em aprendizado

Você pode aprender a viver com base em um planejamento financeiro lendo muito e conversando com as pessoas certas. Os erros e acertos dos outros são uma rica lição de aprendizado.

Se você optar pela leitura, existem muitas obras simplesmente fantásticas. A plataforma 12min disponibiliza o resumo das principais, para serem lidas em apenas 12 minutos cada. Veja algumas sugestões que escolhemos para você:

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Controle de contas

Esse foi o livro mais lido na plataforma 12 Min, no ano passado. O autor explica porque algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho.

Pai Rico Pai Pobre – Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Controle de gastos Pessoais

Você acredita que para ser rico é preciso receber alto salário? Pois, prepare-se para mudar o seu ponto de vista. O autor desmente esse mito e o leva a refletir sobre sua vida financeira.

Você curtiu esse post? Deixe aqui o seu comentário e compartilhe essas informações com aquele seu amigo que não consegue sair do vermelho.




Como fazer uma boa gestão estratégica de pessoas

O capital intelectual de uma empresa é peça fundamental para sua vantagem competitiva e, em alguns casos, até mesmo para sobrevivência do negócio. É por isso que a gestão estratégica de pessoas vem ganhando mais e mais espaço nas organizações.

Assim, tão importante quanto pensar no desempenho financeiro, investimentos e tecnologia, é essencial preocupar-se com quem move a organização. Com uma gestão estratégica de pessoas, é possível desenvolver diferenciais que o concorrente não consegue copiar com tanta facilidade. E as vantagens aparecem nos resultados da empresa.

Mas o que é gestão de pessoas?

gestão estratégica de pessoas

Gerir pessoas significa alinhar as necessidade da organização com as expectativas e desenvolvimento dos funcionários. Tudo isso construído estrategicamente.

A gestão de pessoas nas organizações vem sofrendo mudanças ao longo dos tempos, acompanhando as transformações no mundo dos negócios, a competição acirrada, novas tecnologias e diferentes modelos administrativos. Foi impactada também pelo jeito atual de construir uma carreira.

A cada geração, os jovens chegam no mercado de trabalho com novos valores e novas formas de se relacionar com a organização. É preciso estar atento a essas movimentações para que se adaptar e implantar uma gestão estratégica de pessoas realmente eficaz.

Práticas de gestão estratégica de pessoas

A gestão de pessoas deve identificar o papel de cada um na organização e fazer desse capital humano uma “ferramenta” poderosa de transformação e desenvolvimento.

É claro que o processo não é tão fácil assim, afinal, estamos falando de gente, com diferentes expectativas, emoções e ambições. Mas isso não é impossível. Pelo contrário, muitas empresas estão apostando na gestão estratégica de pessoas como diferencial para sair na frente da concorrência.

Veja aqui algumas práticas comprovadamente eficazes:

Recrutamento e Seleção

gestão estratégica de pessoas

Comece fazendo a coisa certa. É impossível cercar todos os potenciais problemas na contratação. No entanto, você otimiza o seu processo, quando tem clareza sobre as posições que a empresa precisa e sobre as competências essenciais para se ocupar as vagas.

Treinamento e desenvolvimento

Quer ter sucesso nos negócios. Invista nos treinamento das pessoas. Mantenha o seu time sempre atualizado. Pode ser por meio de palestras, workshops, cursos, apoio ao ensino formal, como universidade, mestrado e doutorado etc. Veja isso como investimento e não como despesa.

Comunicação

Não tem como pensar em gestão estratégica de pessoas sem uma comunicação clara entre empresa e funcionários. É essencial que todos saibam onde a organização se encontra e onde quer chegar, em quanto tempo, como pretende fazer isso, especialmente, qual o papel de cada um nessa travessia. O principal resultado será um time comprometido e engajado com as metas corporativas.

Feedback

O ideal é que esse feedback seja de mão dupla. As lideranças devem abrir canais para que as pessoas tenham consciência do desempenho individual e coletivo em relação às expectativas da organização. Isso deve ser realizado com frequência. Outra dica é promover, anualmente, a avaliação anual de desempenho. O outro canal vem no sentido contrário. São os funcionários que vão dizer para o líder como tem sido a atuação dele e o que pode ser feito para melhorar cada vez mais. Nesses casos, o líder precisa ser preparado para ouvir, sem levar as críticas para o lado pessoal, gerando um clima de confiança no setor.

Preparo e envolvimento das lideranças

gestão estratégica de pessoas

Os líderes são o meio pelo qual a empresa se comunica com suas equipes. Daí a importância de todos eles estarem bem alinhados com os objetivos da organização e comprometidos com os resultados, motivando os seus liderados a segui-los rumo ao sucesso. Busque por líderes e não chefes.

Monitoramento

Ofereça aos seus líderes ferramentas que lhes permitam acompanhar o desempenho das pessoas e os indicadores, metas e todas as demais ações sob a responsabilidade deles. Busque pelas ferramentas que melhor se adequam ao seu negócio. O feedback também funciona bem aqui.

Recompensas e reconhecimentos

gestão estratégica de pessoas

Confie em sua equipe e conte com ela para alcançar as metas corporativas. Mas lembre-se de reconhecê-la pelas conquistas. Não é preciso esperar por um grande resultado ou alguma coisa extremamente excepcional para comemorar. Estimule a liderança a valorize os pequenos avanços do dia a dia e a compartilhar todos os méritos com o time. Afinal, cada um tem um papel relevante na organização. As recompensas não precisam vir em forma de dinheiro. Seja criativo.

Como ser um bom líder

Um líder preparado tem poder de transformar o ambiente, promover envolvimento e engajamento do time e, claro, gerar resultados para a empresa. Então, não dá para negar a importância dele na gestão estratégica de pessoas.

Se você é um líder ou quer chegar lá, veja algumas dicas para melhorar as suas habilidades de gerenciamento, além do que já foi mencionado acima:

Esteja preparado

Quer fazer um bom trabalho? Então, esteja preparado. A empresa provavelmente vai investir em você, se perceber potencial para a função. Mas não precisa esperar. Se você acredita que é necessário desenvolver algumas habilidades essenciais para essa função, corra atrás do prejuízo. Faça cursos de liderança, estude pela internet, procure um coaching, leia livros… Seja proativo.

Aprenda a ouvir

gestão estratégica de pessoas

Ouvir significa prestar real atenção no que o outro está falando, interessar-se pelo assunto. Se alguém da sua equipe o procurar para conversar, dedique tempo para ele, deixo-o expressar sua opinião ou sentimento, sem que ele se sinta ignorado. Estudiosos enumeram cinco etapas para ouvir a equipe, que são: receber, entender, lembrar, avaliar e responder. Você precisa saber como elas funcionam e colocá-las em prática.

Identifique o seu estilo de comunicação

De acordo com os psicólogos que atuam em organizações, existem 4 estilos de comunicação. Saber qual é o seu estilo é essencial. Isso vai impactar na sua capacidade de se relacionar com as pessoas. Esses estilos são:

  • Pensadores – precisam de tempo para processar e pensar, antes de responder. São deliberadamente lentos e querem ter certeza de que tudo está certo.
  • Socializadores – gostam de conversar com os outros e captam energia dos colegas. Eles trabalham e processam informações muito rapidamente e têm ótimas ideias.
  • Diretores – para eles o processo é rápido, tomam decisões imediatamente e gostam de pesquisas e fatos comprovados.
  • Relaters – são orientados a relacionamentos e gostam de trabalhar com os outros. Porém, ao contrário do socializador, são mais lentos e calmos.

Distribua responsabilidade

O líder estratégico desenvolve habilidades do time de forma a permitir que elas trabalhem com um nível razoável de autonomia e possam tomar decisões. Aproveitando a sabedoria de todo o time, a empresa eleva a inteligência coletiva, adaptabilidade e resiliência da organização em longo prazo.

Seja transparente

gestão estratégica de pessoas

É fato que um percentual significativo de funcionários não confia no seu empregador ou no chefe. Isso é ruim. Muito ruim mesmo. Se não existe essa relação de confiança, como se entregar em prol dos resultados? Então, uma forma de promover o engajamento do time é sendo honesto e transparente, por exemplo, sobre os critérios de promoção, sobre resultados e sobre o que está acontecendo na empresa.

Estimule e teste ideias

Na gestão estratégica de pessoas, é fundamental estabelecer maneiras para que as pessoas possa trazer à tona seus pensamentos inovadores. Cabe ao líder ajudá-las a aprender a aproveitar ao máximo sua própria criatividade. Mas é preciso atenção, porque permitir que as pessoas levantem idéias indiscriminadamente pode ser contraproducente.

Mas permita errar

gestão estratégica de pessoas

Testar ideias é legal, mas errar não pode ser um problema – desde que o funcionário aprenda com eles. Mas, infelizmente, não é o que acontece na maioria das organizações, onde as falhas vêm seguidas de punições. Na gestão estratégica de pessoas, os líderes devem aprender como administrar as tensões associadas à incerteza e como se recuperar do medo de tentar de novo.

Seja organizado

Muitos líderes têm uma dificuldade enorme de gerir seus times e resolver conflitos por absoluta falta de organização. A sugestão é que você reserve um tempo no início de cada mês para fazer um raio X da sua área. Veja o que está rodando nos trilhos e o que precisa ser trabalhado, inclusive, no seu plano de ações. Volte-se para o clima organizacional também e avalie possíveis divergências entre as pessoas e como solucioná-las de forma amigável.

Aprenda sempre

Na gestão estratégica de pessoas, o líder deve ter humildade e inteligência para aceitar que precisa investir em desenvolvimento sempre. Ele nunca estará 100% pronto.

O tema liderança é muito amplo. Para quem quer aprender mais, os livros são um caminho seguro. Existe uma infinidade de obras interessantes no mercado. Veja uma dica legal:

O Monge e o Executivo – James Hunter

gestão estratégica de pessoas

Qual é o seu conceito de líder? James C. Hunter o convida a entrar em um mundo repleto de escolhas. Por meio de questionamentos, autoanálise e da possibilidade de enxergar com outros olhos, os conceitos de bondade, generosidade, humildade vão sendo tecidos em meio aos troféus da liderança.

O resumo dessa obra está na plataforma 12Min. E tem muito mais. Boa leitura!

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A Lógica do Cisne Negro: conheça as estratégias de Nassim Taleb

A princípio, acreditava-se que todos os cisnes eram brancos. Mas, quando o homem chegou à Austrália, ele descobriu que existe a ave, também, na cor preta. Uma grande surpresa. No livro “A Lógica do Cisne Negro“, o escritor Nassim Nicholas Taleb faz uma analogia entre o cisne negro e um evento raro, impossível de ser previsto apenas analisando o passado. Um impacto altamente improvável.

A lógica do cisne negro

Esses eventos incomuns, como o primeiro cisne negro, ocorrem com mais frequência do que imaginamos. O problema é que a nossa mente é programada para lidar com o que já vimos antes. Aí partimos para os subterfúgios.

Existem muitas coisas que não sabemos, mas como sentir-se ignorante é algo que ninguém quer para si mesmo, inventamos explicações, com histórias que não existem. Afinal, isso é mais prazeroso do que enxergar a própria estupidez diante do imprevisto.

Informação: escudo eficiente

Cisnes Negros são os eventos que causam grandes transformações cognitivas, sejam elas triviais ou enormes, como o ataque terrorista às Torres Gêmeas; destruição de um setor no mercado de ações etc.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, algumas pessoas são afetadas profundamente por essas mudanças, enquanto outras saem praticamente ilesas. Por que? A resposta está no nível de informação.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que, quanto mais ignorante você é, maior a probabilidade de ser surpreendido por uma fato inesperado.

No século 15, quando Nicolau Copérnico propôs que a Terra não é o centro do universo, ele desafiou a religião e também abriu caminho para uma mudança cultural na sociedade e na ciência. Cisnes negros aceleram a mudança do mundo, afirma Taleb.

Os dois tipos de improbabilidade

Para melhor compreender o impacto do improvável, “A Lógica do Cisne Negro” divide o conhecimento humano em dois principais grupos de efeitos improváveis em nossas vidas. Dessa forma, o autor acredita que fica mais fácil entender como somos enganados, provando assim a nossa incapacidade de fazer previsões.

Grupo Mediocristão

A lógica do cisne negro

As médias são a regra. Aqui, a nossa amostragem de informações e dados disponíveis é muito grande e nenhum fato isolado muda a maneira como o modelo funciona.

Os dados não são escaláveis, pois, eles têm limites mínimo e máximo definidos. Por exemplo, as características físicas, como altura e peso corporal, e até mesmo o QI (Quoeficiente de Inteligência).

No caso do peso de uma pessoa, é fisicamente impossível para alguém atingir 1.000kg. Assim, de acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, uma vez que as propriedades de tais informações não escaláveis são claramente limitadas, pode-se fazer previsões relativamente precisas sobre as médias.

Grupo Extremistão

A lógica do cisne negro

Nesse grupo, moram os extremos. As informações são tão desproporcionais que uma única observação pode impactar dramaticamente nossas observações e iludir a nossa capacidade de fazer previsões.

O Extremistão traz coisas fundamentalmente abstratas, como por exemplo, mortes em ataques terroristas, vendas de livros por um autor, taxas de inflação etc.

Diferentemente de dados sobre peso de uma pessoa, vendas de álbuns, por exemplo, são itens escaláveis. Pode-se vender um livro digital, por meio do Kindle infinitamente, porque esse formato não requer que você imprima o material a cada cópia vendida.

Outro exemplo altamente escalável é a riqueza. É possível para uma minoria da população possuir uma porcentagem incrivelmente grande da riqueza. Nesse caso, se você analisar os dados olhando a média, pode se iludir com uma representação da distribuição de renda que não reflete com precisão a realidade das pessoas.

Cuidado para não ser o peru no Dia de Ação de Graças

“A Lógica do Cisne Negro” explica esse exemplo do peru da seguinte maneira: imagine o esse cenário: você é um peru, que é bem cuidado por anos e sua vida é uma maravilha. Porém, no Dia de Ação de Graças, ocorre uma surpresa. Você não é alimentado, é assassinado e servido como alimento para as pessoas.

Com essa metáfora, “A Lógica do Cisne Negro” ilustra como observar o passado para predizer o futuro. Ela também prova que os cisnes negros são relativos. Enquanto para você, o peru no jantar de Ação de Graças é claramente um cisne negro, para o cozinheiro, não há surpresa alguma neste evento.

Muitas vezes, nós encaramos nossa vida como se as coisas ocorressem no Mediocristão, quando, na verdade, tudo se passa mais no reino do Extremistão. Então, como lidar com essa realidade?

“A Lógica do Cisne Negro” recomenda aceitar e entender a natureza imprevisível do mundo, ao invés de ignorá-la. Esse comportamento pode não livrá-lo da mesa no Dia de Ação de Graças, mas lhe permitirá não se acostumar com o status quo.

Nosso cérebro nos prega peças

A lógica do cisne negro

Quando falamos que “não há provas sobre existência de cisnes negros”, muitas pessoas podem entender que essas aves negras simplesmente não existem. Um jeito errado de interpretar, afinal, a falta de prova de alguma coisa não significa que ela não seja real.

Existe ainda a tendência do nosso cérebro de buscar evidências, a chamada falácia da confirmação. “A Lógica do Cisne Negro” afirma que nosso cérebro é acostumado a procurar por provas e isso pode limitar em muito a nossa linha de pensamento, ignorando informações que vão na contramão dessas crenças. Esse comportamento cego limita as nossas descobertas.

Outra falha do nosso sistema operacional é que temos o hábito de criar histórias baseadas em coleções de eventos que ocorrem em nossas vidas, sem adicionar uma explicação a eles. É a falácia da narrativa.

“A Lógica do Cisne Negro” alerta que, ao condensarmos fatos em uma narrativa única, acabamos por gerar perda de informações. E isso é perigoso, uma vez que, descartando os dados que não fazem sentido na nossa história, ficamos à mercê dos imprevistos.

Conheça o seu cérebro

Existem 2 tipos de pensamentos. Um deles é instintivo, rápido, imediato e se baseia na sua experiência com o mundo. Ao mesmo tempo que esse jeito de pensar ajuda você a agir rapidamente a estímulos externos, ele aumenta a probabilidade de erros.

O outro sistema é racional, lento e possui autoconhecimento, sendo muito mais útil em salas de aulas ou num momento de vida ou morte.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, é comum confundirmos os dois tipos de pensamento. E a saída para solucionar essa desordem é conhecermos bem o nosso cérebro.

Resultados e recompensas em A Lógica dos Cisnes Negros

A lógica do cisne negro

Para o ser humano, uma série de pequenas e constantes recompensas, geralmente, trazem mais felicidade e realização do que uma recompensa enorme.

Mas existem, também, os progressos não lineares, que ocorrem em grandes saltos, alternados com a estagnação. Essas sim são as situações mais frequentes na vida.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que o modelo linear é adotado nas salas de aulas e livros, simplesmente, pela facilidade de compreensão.

Além disso, o ser humano tem a tendência de selecionar as partes de um processo que se encaixam nas suas impressões e ignorar as partes que não estão de acordo com seus pré-conceitos. É o que “A Lógica do Cisne Negro” chama de evidência silenciosa.

Veja um exemplo: os autores de livros famosos são vistos pelas pessoas como extremamente talentosos, o que é a razão do sucesso.

Por outro lado, muitos escritores, também talentosos, nunca chegam a ter um livro publicado por uma grande editora e, por isso, o público tende a não levar em conta a sua importância e relevância.

Isso significa que, na maioria das vezes, consideramos apenas os cisnes negros que tiveram a combinação perfeita de talento e sorte do autor para garantir seu lugar no hall da fama.

Desta forma, “A Lógica do Cisne Negro” mostra que o talento não pode ser provado como uma causa de sucesso no mundo editorial.

Tirando proveito dos cisnes negros

 A lógica do cisne negro

Taleb apresenta, em seu livro, algumas dicas práticas de como capturar mais valor dos cisnes negros.

O primeiro passo é priorizar suas crenças de acordo com os danos que elas podem causar e não com a chance de elas acontecerem.

Pergunte-se: o que poderia de fato ter maior impacto na minha vida hoje? Esse é o ponto que deve tirar seu sono e não o que você acredita ser mais provável com um impacto menor.

Por exemplo, se você investe em ações, é melhor considerar cenários extremos do que cenários de risco moderado (percebido). Em vez de colocar seu dinheiro em investimentos de médio risco, você deveria aplicar a maior parte do seu capital (85-90%) em instrumentos extremamente seguros, como tesouro direto.

Os 10-15% que sobraram, você deveria colocar em investimentos extremamente especulativos, como capital de risco. Assim você não precisa se preocupar com gestão de riscos e se coloca parcialmente à mercê de cisnes negros.

O objetivo é estar muito exposto aos cisnes negros positivos e, ainda assim, continuar paranóico em relação aos negativos. Os eventos com os maiores impactos em sua vida serão inesperados, por causa dos nossos vieses cognitivos e da nossa incapacidade de prevê-los.

E se nós não podemos confiar em previsões, devemos fugir delas, quando o assunto é complexo, sob o risco de nos iludirmos mais adiante.

Se for para ser enganado, que seja pelos assuntos simples, não pelos complexos, recomenda “A Lógica do Cisne Negro”. Mas nunca desacredite algo, apenas por parecer improvável. Mantenha a mente aberta para os casos positivos. Um exemplo de como fazer isso poderia ser aumentando sua exposição a situações onde eles acontecem: eventos sociais, jantares etc.

Enfim, lembre-se que pela “A Lógica do Cisne Negro” o seu cérebro foi projetado para golpeá-lo toda vez que um fato novo imprevisível ocorre. Esteja preparado e entenda como tudo funciona.

Você estará exposto ao improvável, apenas se você deixar que o cisne negro o controle.

Dicas da 12Min

Se você gostou de “A Lógica do Cisne Negro”, uma boa dica é ler o resumo completo no 12Min. O microbook está disponível nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF para o Amazon Kindle. Você pode optar ainda pelo audio book.

A plataforma 12Min tem muitas outras excelentes obras, inclusive, Antifrágil – coisas que se beneficiam com o caos, também de autoria Nassim Taleb.

A lógica do cisne negro

Esse livro é um manual de instruções para se viver em um mundo repleto de incertezas. Uma obra fantástica.

Você quer outras sugestões de leitura muito legais? Anote aí:

Blink: A Decisão Num Piscar de OlhosMalcolm Gladwell

O livro existe para ajudar você a saber quando, como e porque utilizar sua intuição como grande aliada.

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Mindset: A Atitude Mental para o SucessoCarol S. Dweck

Esse livro vai ajudá-lo a encontrar as ferramentas para alcançar seus objetivos e atingir o sucesso em todas as áreas da sua vida, mudando seu cérebro para melhor.

A lógica do cisne negro

Esses livros são realmente fantásticos. Boa leitura!

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O que é empreendedorismo social e como funciona

Vamos começar esclarecendo uma coisa: empreendedorismo social não é filantropia. É um negócio, que visa lucro, sim. Mas não somente isso. A base do sucesso, nesse caso, é uma causa social, algo que pode melhorar o mundo e a qualidade de vida de várias pessoas.

Assim, o empreendedor social pode ser aquele que ganha dinheiro e vende algo para um consumidor. No entanto, esse consumidor tem consciência de que uma parcela da sua compra será destinada a apoiar uma causa declarada.

Quer um exemplo disso? A empresa de sapatos TOMS criou o conceito “um por um”. Isso significava que para cada par vendido, outro par era doado a uma criança pobre.

Outros exemplos de empreendedorismo social

empreendedorismo social

Alguns estudiosos incluem entre os empreendedores sociais aquelas pessoas que investem tempo e talento em uma causa social, usando doações ou dinheiro do governo.

Mas tem aqueles empreendedores que aplicam os recursos da própria empresa para ajudar o outro. É o caso do Prêmio Nobel da Paz 2006, Muhammad Yunus, fundador do banco Grameen.

Esse banco foi pioneiro nos conceitos de microcrédito e microfinanças, emprestando dinheiro a pessoas pobres que precisam de ajuda para tirar um projeto do papel. É uma forma de contribuir para o desenvolvimento econômico e social.

Bill Gates, criador da Microsoft, e sua esposa investem pesado do empreendedorismo social. Por meio da Fundação Bill & Melinda Gates, eles promovem mudanças na saúde pública nos EUA.

Ensinando a pescar

empreendedorismo social

Tem muitas pessoas que têm habilidades especiais e produzem algo que o consumidor gosta ou precisa, mas não sabem como vender. Assim, um empreendedor social pode ser aquele que faz essa intermediação, como no caso de Joelle McNamarado, fundadora do Badala.org.

Trata-se de um site de comércio eletrônico criado para gerar empregos e vender produtos de mulheres quenianas, em situação de extrema pobreza e as sobreviventes do tráfico sexual doméstico. A iniciativa expandiu-se para toda África Oriental e América Central.

O empreendedor social pode não visar o lucro para si mesmo. É também o caso de pessoas que realizam algum tipo de ação para mudar uma realidade, lançando mão de técnicas de gestão, inovação, criatividade e outras.

Veja um exemplo aqui pertinho, no Brasil. Para combater o câncer infantil, o oncologista pediátrico Sérgio Petrilli criou a Graacc.

Além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, essa instituição social sem fins lucrativos atua no desenvolvimento do ensino e pesquisa. Conta com a parceria de universidade, empresas e comunidade.

Empreendedorismo social no Brasil

empreendedorismo social

A Graacc não está sozinha no campo do empreendedorismo social no Brasil. Existem muitas iniciativas de sucesso por todos os lados. São pessoas ou empresas inteiras trabalhando em prol de uma causa social ou com o compromisso de cobrir gaps existentes no mercado convencional.

Exemplos de empreendedorismo social no Brasil não faltam. É o caso do ex-empresário Fábio Silva que criou a ONG Novo Jeito, em Pernambuco, para mobilizar voluntários em casos emergenciais (tempestades, por exemplo).

O empreendedor paranaense Alessandro Gardemann criou um negócio social (Geo Energética) que produz biogás a partir do reaproveitamento de resíduos da agroindústria sucroalcooleira, no Paraná. Esse biogás pode ser usado na geração de energia elétrica ou na produção do Biometano, para a substituição de óleo diesel.

As histórias são muitas e os empreendedores sociais brasileiros atuam nas mais diferentes frentes. É um segmento que vem ganhando adesão e estima-se que receberá mais U$ 500 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos.

Pesquisas apontam também que cresce o interesse entre os jovens da geração Z pelo empreendedorismo social. Cerca de 73% desse público se preocupa em associar carreira com uma causa social. Ou seja, salário não é a única fonte de motivação dessa galera.

Características do empreendedor social

Os empreendedores que atuam como agentes de mudança no setor social têm algumas características principais:

  • Foco na população de baixa renda.
  • Missão explícita de causar impacto social e buscam sempre novas oportunidades para cumprir esse desafio.
  • Geralmente buscam um impacto social relacionado à atividade principal.
  • Engajam-se em um processo de inovação, adaptação e aprendizado contínuos.
  • São ousados e não se deixam estagnar por causa de recursos limitados em mãos.
  • Têm elevado senso de responsabilidade aos públicos atendidos e aos resultados.

Como iniciar um empreendimento social

empreendedorismo social

Não existe receita de bolo. Mas uma coisa é certa: o ingrediente principal é a vontade real de ajudar pessoas e causar mudanças relevantes. Se você está disposto a enfrentar esse desafio e não sabe por onde começar, vamos dar uma mãozinha.

Identifique um problema

Fome, doenças, falta de educação, lixo, poluição… Os problemas sociais são infinitos e estão por todos os lados. Decida em qual deles você gostaria de atuar. Pensar em algo que esteja relacionado com a sua atividade principal ou uma habilidade pessoal pode ser um critério de escolha. É bom em matemática? Pense em como levar esse conhecimento adiante.

Invista pesado em conhecer o problema

Para atuar na solução de um problema, você precisa conhecê-lo a fundo. Não se limite aos livros, artigos ou àquilo que seus amigos falam. Conheça in loco. Veja, sinta, escute as pessoas diretamente envolvidas. Nem sempre o que você tem em mente é o que essas pessoas realmente precisam ou esperam receber.

Faça um projeto

Não dá pra sair fazendo, sem planejar antes. Você precisa saber onde quer chegar e como fará isso. Então, desenvolva um projeto e um plano de ações estratégico. Seu planejamento deve  incluir um bom plano de marketing, custos em geral e indicador de resultado. Uma boa dica é envolver pessoas que serão beneficiadas.

Busque investimentos

Se você precisa de suporte financeiro para colocar a sua ideia em prática, existem fundações e investidores que apoiam as iniciativas sociais. Procure por algo que se encaixe no seu negócio.

Assessoria

Além de ler muito sobre o assunto, uma boa dica é buscar apoio externo. O Sebrae pode ser uma ótima opção.

Mãos à obra

Depois de pensar em tudo e cuidar dos detalhes relevantes em seu projeto, é hora de fazer o sonho acontecer. Siga o seu planejamento e faça adaptações ao longo do tempo, se necessário. A população beneficiada e o mundo inteiro irão celebrar.

Lições de empreendedorismo

Todo empreendedor tem algumas características comuns. E você deve, também, conhecer os 7 erros que nenhum empreendedor pode cometer.

Existe muita literatura sobre o assunto. Que tal se inspirar nas experiências deles? Vale a pena mergulhar, por exemplo, nas grandes lições do livro Sonho Grande e conhecer histórias de mulheres empreendedoras de sucesso.

A plataforma 12MIN tem o resumo das principais obras sobre empreendedorismo existentes no mercado. Hoje, a nossa dica de leitura especial pra você é o livro:

Do Sonho à Realização em 4 PassosSteve Blank

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Blank ajuda empreendedores a descobrirem os problemas do seu negócio, antes que eles tenham grandes custos. Iterações rápidas, feedback do cliente e testar suas ideias cedo são algumas das coisas que você vai aprender.

Você tem alguma outra dica de livro legal sobre empreendedorismo? Ou você conhece alguma história inspiradora de empreendedorismo social? Compartilhe conosco. 

Deixe aqui o seu comentário sobre esse post e boa leitura!




O que é EBITDA, como calcular e o que isso tem a ver com minha startup

Como podemos comparar a saúde de empresas que não estão na mesma região ou não são do mesmo setor? Entender o que é EBITDA ajuda investidores e empreendedores a compreender a quantidade de fluxo de receita disponível e qual a capacidade de uma empresa liquidar seus ativos. Por isso, é um indicador importante.

A sigla EBITDA significa “earnings before interest, taxes, depreciation and amortization“, ou seja, recursos financeiros gerados pelo caixa antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Assim, para calcular o EBITDA, é necessário retirar esses itens da conta – o que faz a comparação com outras empresas mais palpável.

O indicador é muito utilizado por empresas de capital aberto e analistas de mercado para avaliar quão lucrativa é uma empresa. Nesses casos, espera-se que a empresa gere riquezas para seus acionistas e para isso deve ter um bom EBITDA. Entretanto, esse tipo de negócio é tradicional e nem sempre o mesmo modelo pode ser utilizado para startups.

Neste artigo, vamos entender exatamente o que é EBITDA e como pode ser calculado. Além disso, vamos analisar a relação desse índice com outros indicadores que avaliam o valor de uma empresa no mercado.

o que é ebitda

O que é EBITDA

O EBITDA é uma medida de lucros. O conceito nasceu nos anos 1980, conforme investidores de aquisição alavancada (que realizam compras de companhias inteiras com o objetivo de conseguir lucro no futuro) viram a necessidade em calcular rapidamente a capacidade das empresas adquiridas oferecerem retorno.

A partir de então, o cálculo de EBITDA passou a ser utilizado em variados setores. Seus defensores acreditam que o indicador oferece uma visão clara sobre as operações, retirando gastos que podem esconder a realidade da performance de uma empresa.

Empresas podem ter estruturas de impostos, amortização e juros completamente diferentes. Avaliá-las em comparação é impossível se colocamos esses itens na conta. Ao eliminá-los, além de poder comparar, investidores têm noção de quanta renda uma empresa nova ou reestruturada pode gerar antes de pagar impostos e dívidas.

o que é ebitda
Dados financeiros do Google retirados do 4-Traders.

Se você reparar, em qualquer site que publique informações sobre empresas na bolsa de valores possui o EBITDA. É um termo corriqueiro entre investidores e economistas e também deve estar no vocabulário de qualquer empreendedor.

Analisar e entender o que é EBITDA é importante porque nem sempre é suficiente avaliar se uma empresa é lucrativa ou não, com base no fluxo de caixa. É uma forma de colocar todos os negócios em um mesmo patamar de comparação. Mas não é só paraíso: por causa disso, pode-se ter uma visão distorcida da realidade financeira de uma empresa.

Com isso em mente, vamos aprender a calcular o EBITDA.

Como calcular o EBITDA

Para calcular o EBITDA, é preciso olhar para seus relatórios financeiros – esse não é um número dado automaticamente. Mas sua fórmula é simples, veja:

EBITDA = Lucro operacional + Depreciação + Amortização

Lucro operacional é também chamado de Earnings Before Interest and Taxes, ou Ganhos antes de Juros e Impostos (EBIT). Ele é calculado com base no lucro da empresa subtraindo custos de operação e preço de custo dos produtos, por exemplo. Como o lucro de operação conta com a amortização e depreciação, temos que somá-las novamente.

Amortização refere-se ao processo de alocação do custo de um ativo intangível por um período de tempo. Se uma empresa faz um empréstimo de R$ 1 milhão e paga 500 mil por ano, o custo de amortização é de R$ 500 mil.

Já a depreciação é o valor que os ativos perdem durante determinados períodos de tempo. Se um computador foi comprado por R$ 10 mil e tem vida útil de 10 anos, seu valor de depreciação é de R$ 1 mil.

Temos ainda uma fórmula mais detalhada:

EBITDA = Lucro líquido + juros + impostos + depreciação + amortização

Vamos então a um exemplo de cálculo de EBITDA:

Uma companhia gera R$ 100 milhões em lucro e tem custo de estoque de R$ 40 milhões, além do custo de operação de R$ 20 milhões. Depreciação e amortização somam R$ 10 milhões, o que resulta em um lucro operacional de R$ 30 milhões. O gasto com juros é de R$ 5 milhões, levando a ganhos sem os lucros de R$ 25 milhões. Com impostos de 20%, o lucro líquido é de R$ 20 milhões (depois de subtrair os R$ 5 milhões de impostos). Utilizando a fórmula EBITDA, nós adicionamos o lucro operacional à depreciação e amortização para ter um EBITDA de R$ 40 milhões.

Lucro operacional = (100-40-20-10) = 30

EBITDA = 30 + 10 = 40

Muito bem. Aprendemos até aqui o que é EBITDA e como calculá-lo. Mas o que isso tem a ver com startups? Veja a seguir.

EBITDA e startups

Startups não são modelos de negócio comuns no mercado. O próprio conceito exige que uma startup apresente soluções nunca antes vistas no mercado, ou mesmo crie seu próprio mercado.

Assim, para entender a saúde financeira de uma startup, podemos utilizar o EBITDA. Assim, podemos comparar com outras empresas sem que sejam necessariamente do mesmo tipo de atividade.

No entanto, sabemos que muitas startups levam anos para realmente dar lucro. O AirBnB, por exemplo, não divulgava seu EBITDA até 2017, ano em que a empresa começou a realmente dar lucro. Isso acontece porque para escalar a startup, empreendedores se apóiam em investidores – aqueles que entendem de modelos de negócio lucrativos, mesmo que os números mostrem o contrário no início.

Por isso, nem sempre o objetivo de um empreendedor de startups é gerar um bom EBTIDA no começo. Entretanto, pode ser uma boa métrica para saber quando acontece a “virada”, ou seja, quando a empresa passa a ser lucrativa. Ainda assim, há quem diga que EBITDA não é uma medida típica de startups, serve mais para empresas tradicionais. Vai do seu entendimento e do quanto você acredita ser útil.

Dois livros podem ajudá-lo nesse momento.

Venture Deals – Jason Mendelson & Brad Feld

A obra auxilia empreendedores de startup a captarem investimentos para sua empresa. Você vai aprender conceitos importantes do mundo financeiro e falar a linguagem de venture capitalists, sabendo exatamente o que eles querem.

A Ascensão do Dinheiro – Niall Ferguson

Agora, se o que você precisa é de um entendimento mais histórico sobre o capitalismo, não deixe de colocar essa obra em sua lista de próximas leituras. Niall explica como surgiu o dinheiro e como se deu seu avanço até hoje.

Esses dois livros estão disponíveis na plataforma do 12Min em forma de microbooks. Microbooks são resenhas críticas que condensam os principais ensinamentos das obras para que você possa consumir em poucos minutos.

Não deixe de conferir!

E você, acredita que o EBITDA seja importante para startups? Deixe seu comentário abaixo!