Resumo do livro O Ócio Criativo, de Domenico de Masi,

Pra muita gente, defender o ócio pode parecer “andar na contramão”, num mundo em que o trabalho e a agilidade são supervalorizados. No entanto, quando o assunto é o ócio criativo, a coisa muda de figura.

Esse conceito popularizou-se com o sociólogo italiano Domenico De Masi, após o lançamento do livro O Ócio Criativo, 1995. Nessa obra, o autor não se refere ao ócio como indolência, preguiça ou algo alienante. Pelo contrário, o ócio criativo aparece como uma combinação harmoniosa do trabalho, estudo e lazer.

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Segundo De Masi, o futuro é de quem sabe ficar livre do trabalho como uma obrigação chata. Ou seja, o mundo caminha na direção de uma sociedade que se fundamenta não mais no trabalho, mas no tempo livre, valorizando o cérebro e a criatividade.

Nesse post, você vai conhecer mais sobre esse conceito do ócio criativo, cujo sucesso levou à reedição do livro de De Masi, em 2000. Vamos lá!

Corpo quieto, mente irrequieta

A sociedade pós-industrial privilegia a produção de ideias que, por sua vez, exige um corpo quieto e uma mente irrequieta. É o que De Masi chama de “o ócio criativo”. As máquinas trabalharão num ritmo sempre mais acelerado, mas os seres humanos terão sempre mais tempo para refletir e para criar.

De acordo com o livro O Ócio Criativo, no mundo globalizado em que vivemos, sentimos impulsos de conhecer o todo e queremos colonizar pessoas com nossos produtos e ideias.

Esses impulsos produzem reações de esquizofrenia, com euforia pela sensação de poder estar em toda parte. Ao mesmo tempo, por outro lado, temos a sensação de fragilidade, com o impulso de buscar segurança nas próprias raízes e no próprio ambiente.

Reflexão, estudo e serenidade

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Segundo De Masi, “o coração da sociedade atual é a informação, o tempo livre e a criatividade”. Ele explique que, “quando a maioria das tarefas consistia em gestos físicos e repetitivos, existia uma relação estreita entre a quantidade de tempo na linha de montagem e a produção. Ou seja, o ócio era, efetivamente, contrário à produtividade”.

No entanto, “hoje, quando a maioria das atividades é intelectual, a organização capitalista deve entender que as novas idéias necessitam de reflexão, estudo e serenidade”.

Nesse novo modelo, o autor de O Ócio Criativo defende mudanças, entre elas, a redução da jornada de trabalho, horários flexíveis e ampliação do tempo livre para cuidar da vida pessoal. Tudo isso, segundo De Masi, deve ocorrer de forma equilibrada.

Entenda melhor o ócio criativo no seu cotidiano.

A qualidade do tempo livre

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A ideia aqui não é ficar plantado em frente a uma TV o dia inteiro, sem fazer nada. E também não significa curtir preguiça na cama todas as manhãs… Isso não vai ajudar você a crescer e se desenvolver. E isso não é ócio criativo.

O que o autor defende é um sentido mais pleno ao seu tempo livre e um destaque positivo ao ócio. A proposta é dosar o seu tempo livre em três partes, de acordo com a sua vocação e situação de vida:

  1. Uma parte dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente.
  2. Outra parte dedicada à família e aos amigos.
  3. A terceira parte deve ser voltada à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política.

Carisma a favor da criatividade em grupo

O carisma é algo essencial nos processos criativos de grupo. Nesse contexto, a criatividade vem à tona de forma consciente e inconsciente, emocional e racional. É uma mistura de fantasia e realidade.

Para que a criatividade floresça em um time ou até mesmo em uma nação, o livro O Ócio Criativo afirma que são necessários:

O papel do líder carismático

Cabe ao líder carismático entusiasmar a equipe, cortar procedimentos inúteis, gratificar os criativos, promover a inovação e a coragem de enfrentar o desconhecido. Tudo isso ajuda a estimular a criatividade individual e do grupo e, consequentemente, o clima gerado contribui para tornar a organização cada vez mais eficiente.

O trabalho à distância

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Já se foi o tempo em que você precisava marcar presença na empresa para produzir e gerar resultados. O livro O Ócio Criativo ressalta que o trabalho à distância pode mantê-lo em casa, ao mesmo tempo que o leva a todos os lugares do mundo, por meio da internet. No entanto, você precisará desenvolver uma mente elástica para administrar diferentes tipos de situações.

Acabando de vez com o Overtime

O ócio criativo

O autor de O Ócio Criativo define “overtime” como aquele tempo que você fica esquentando a cadeira do escritório sem que isso seja de fato necessário. Para Domenico De Masi, é fundamental uma ação drástica para mudança de hábitos.

Ou seja, muita gente fica um tempo interminável no trabalho, enquanto isso poderia ser reduzido para cinco ou seis horas diárias, sem qualquer prejuízo para a produtividade. E muita gente que fica plantada na cadeira do escritório, poderia refrescar a mente e estimular a criatividade, simplesmente dando uma “voltinha” pelos corredores ou pelo lado de fora da empresa.

Redução drástica dos horários

“A tecnologia nos permite a cada dia trabalharmos menos e produzirmos mais. Para reverter o desemprego, a solução é reduzir drasticamente a carga horária de modo que todos trabalhem um pouco”.

O autor sugere uma semana feita de no máximo três dias úteis e mês com no máximo três semanas de trabalho. É bom pra você?

O livro O Ócio Criativo assegura que um horário mais flexível para o trabalho teria efeitos positivos, dando emprego a quem não tem e gerando mais eficiência e criatividade entre os que já estão empregados.

Igualdade nas responsabilidades

O ócio criativo

O autor de O Ócio Criativo garante que, com a redução drástica nos horários de trabalho, homens e mulheres têm mais tempo para as famílias e, portanto, as responsabilidades com a casa e a organização em geral podem, também, ser mais equilibrados. O mesmo vale para os cuidados com os filhos, ou seja, a paternidade pode e deve se igualar à maternidade.

O ócio como instrumento criativo

Por muito tempo, trabalho duro foi sinônimo de responsabilidade e considerado um fator determinante para o sucesso. As religiões, inclusive, pregavam que gozar do ócio era um pecado.

Com o ócio criativo, a ideia é preencher o tempo com ações escolhidas por vontade própria e não por coação.

Segundo De Masi, ócio criativo é uma trabalheira mental que acontece até quando estamos fisicamente parados, ou mesmo dormimos. “Ociar” não quer dizer não pensar. Significa não pensar em regras obrigatórias, não ser assediado pelo cronômetro.

O ócio criativo é o alimento das ideias. Do mesmo modo que as máquinas usavam certas matérias-primas, o cérebro precisa de ócio para produzir ideias. E ideias são necessárias para a sociedade se desenvolver.

Como preparar as novas gerações para o ócio criativo

  • Ensine as crianças e jovens de que o trabalho não deve ser uma obrigação opressora, e sim um prazer criativo e estimulante.
  • Ensine, também, o não trabalho, ou seja, as atividades ligadas ao tempo livre, aos cuidados e às atenções.
  • Forme os jovens para reprojetar continuamente a própria existência.
  • Eduque para não temer e não interromper o fluxo incessante das inovações.

A ética do ócio

  • Acontece quando se trabalha com comportamento ético, evitando resultados vantajosos somente para nós mesmos e prejudiciais para os outros.
  • Quando se vive o ócio, pode-se viver prevaricando, roubando, violentando, entediando ou explorando. Ou escolher viver com vantagens individuais e coletivas, sendo feliz, sem prejudicar ninguém.

Frases do livro O Ócio Criativo para você refletir

Então, você está pronto para praticar o ócio criativo?

Continue aprendendo

O ócio criativo

Se você quer se manter sempre atualizado e bem-informado, os livros são sem dúvida os seus mais poderosos aliados. E as obras mais fantásticas, dos mais renomados autores, estão no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Tudo nos formatos microbook e audio book.

Você pode escolher os títulos nas diversas categorias, como Comportamento, Empreendedorismo, Marketing e Vendas, Finanças, Produtividade, Psicologia, entre outros. Tudo para ajudar você a crescer como pessoa e, também, na carreira.

Nós, do 12min, selecionamos 2 sugestões de leitura que você, certamente, vai adorar. Anote aí!

Trabalhe 4 Horas por Semana – Tim Ferriss

O ócio criativo

Nesse livro, o autor explica que você não precisa ser milionário para ser considerado rico. Ou seja, a verdadeira riqueza está em duas coisas: tempo e mobilidade. Quem tem isso, tem tudo, garante.

A questão-chave é que você não precisa dos milhões de reais, mas das coisas que esse dinheiro pode comprar – viagens e tempo livre, por exemplo. O livro foca, portanto, em como você pode fazer para ter tempo e mobilidade sem necessariamente ser um grande herdeiro.

São 4 pilares na estratégia:

  • Definição: substitua as premissas que o bloqueiam.
  • Eliminação: aprenda a ignorar o que não importa e ganhe tempo fazendo isso.
  • Automação: aprenda a ganhar dinheiro no piloto automático.
  • Libertação: crie sua independência de localização e trabalhe de qualquer lugar.

Busca de Sentido – Viktor Frankl

Busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

Os prisioneiros eram apenas pessoas comuns lidando com circunstâncias extraordinárias. E, segundo Viktor Frankl foi delas que ele tirou seu conforto e a base para sua teoria de logoterapia – um novo tipo de psicoterapia, que mostra como o ser humano pode ser resiliente, quando encontra o verdadeiro sentido da vida.

Da experiência no campo de concentração, Viktor Frankl aprendeu que “não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele”. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Você curtiu o resumo do livro O Ócio Criativo e as nossas dicas de leitura? Deixe aqui a sua opinião! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social.




Resumo do livro A Mágica da Arrumação, de Marie Kondo,

Sabe aquela bagunça sem fim que nos leva à loucura? Pois, saiba que colocar tudo em ordem é uma tarefa mais simples do que parece e o livro A Mágica da Arrumação ensina a arte japonesa de organizar a sua casa e a sua vida.

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A autora do livro, Marie Kondo, apresenta a ordem correta para você acabar de vez com a bagunça, descartar tudo aquilo que não lhe traz felicidade e, assim, transformar a sua vida – pra melhor, é claro.

Kondo é consultora, autora e organizadora japonesa. Ela já escreveu 4 obras sobre o assunto e o livro A Mágica da Arrumação foi traduzido para mais de 30 idiomas. O método criado por ela foi batizado de KonMari e vem agregando adeptos nos quatro cantos do planeta.

No caso de Kondo, a fila de espera por uma consultoria pode durar três meses. Então, você está preparado para conhecer mais sobre essa magia da organização? Vamos lá!

O livro A Mágica da Arrumação e o método KonMari

Pelo método de organização KonMari, você deve reunir todos os seus pertences, trabalhando em uma categoria por vez. Depois, trate de manter apenas aquilo que lhe traz alegrias. Mas é preciso definir um lugar específico para cada coisa que você decidir guardar.

No livro A Mágica da Arrumação, Kondo garante que seus clientes conseguiram se desfazer de mais de um milhão de itens desnecessários. São coisas que enchem os armários, ficam jogadas pela casa, mas que não têm serventia de fato.

Assim, para se ter sucesso na tarefa de arrumar a sua casa, você precisa aprender a descartar coisas, sem sofrimento. E o livro A Mágica da Arrumação chama a atenção para um fato fundamental. Ou seja, você deve organizar tudo de uma só vez, sem adiar o trabalho ou fragmentar em vários dias de uma semana, como é costume de todos nós.

Em outras palavras, não adianta arrumar uma coisa aqui hoje, outra coisinha ali amanhã e assim por diante. Com isso, você apenas ficará cansado e a arrumação mesmo não aparecerá.

Aprenda a fazer a coisa certa

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O livro livro A Mágica da Arrumação garante que a falta de conhecimento de como manter as coisas organizadas é a principal causa das nossas bagunças. Segundo a autora, apenas 0,5% das pessoas estudou formalmente o que é e como deve ser realizada uma organização adequada. Os demais, quando tentam, não fazem corretamente.

Mas apenas conhecer as regras não vai gerar resultados satisfatórios. Pelo contrário, para ter sucesso na organização das suas coisas, você precisará investir em reeducação e mudanças de hábitos.

Mexer nos nossos comportamentos pode não ser tão fácil como parece. Mas fique tranquilo. Aqui, no blog 12min, temos um post superinteressante sobre o resumo do Livro O Poder do Hábito, de Charles Duhigg. Use essas informações como suas aliadas.

Arrume direito e de uma só vez

Se você arrumar um pouco a cada dia, terá que fazer isso a vida toda, se quiser manter as coisas em ordem. Isso porque, de acordo com o livro A Mágica da Arrumação, organizar por partes leva ao efeito rebote. Ou seja, a bagunça volta com força total em pouco tempo.

Quando você arruma por parte, cria-se a impressão de ter sumido com a bagunça, o que não é 100% correto. Isso ocorre especialmente, garante a autora, quando você só guarda os objetos e não se desapega de nada.

Portanto, a dica de ouro é: arrume tudo de uma só vez e não precisará reorganizar a sua casa a toda hora.

O desapego

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O livro A Mágica da Arrumação explica que o primeiro passo para ter sucesso na tarefa de organizar a sua casa é mudar a forma de pensar. Ou seja, aprenda a descartar coisas desnecessárias e que só ocupam espaço.

Segundo Kondo, quando mudamos nossa maneira de pensar, isso se reflete em nossas emoções. E isso não é diferente quando falamos de organização: ao vermos um cômodo completamente organizado, tendemos a ficar mais felizes do que no meio da bagunça.

Busque a perfeição

Ao organizarmos um cômodo ou a casa por partes, não damos conta de acompanhar nosso ritmo de consumo moderno. Com isso, o descarte acaba não sendo o suficiente para desocupar espaço de tantas compras que fazemos.

Por mais utópico que pareça, ao falarmos de organização, a busca pela perfeição e uma organização nos mínimos detalhes é sim necessária.

Mas o livro A Mágica da Arrumação orienta para não trabalhar na organização sob pressão. Por exemplo, tem gente que começa a “faxina” nas vésperas de exames ou até mesmo antes de uma decisão importante. Não faça isso! Afinal, a organização deve ser uma ferramenta para melhorar sua vida, não um objetivo final em si mesma.

Não adianta organizar sem descartar

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Como já foi mencionado, o livro A Mágica da Arrumação é enfático ao afirmar que, se você não se livrar daquele monte de tralhas que não servem pra nada, você não arrumará coisa alguma. Pelo contrário, estará mudando as peças de lugar, ou seja, iludindo a si mesmo.

Marie Kondo explica que um dos erros mais graves na arrumação é se organizar por localização. Isso porque ninguém guarda as coisas pessoais em um só local. Pelo contrário, elas estão por todo lado. Por isso, a separação por categorias é mais eficaz.

E essa regra vale para você e pra todo mundo. Afinal, afirma a autoria, bagunça é bagunça em todo lugar, sem variar de pessoa para pessoa.

Os grupos de bagunceiros são três:

  • os “não consigo jogar fora”;
  • os “não consigo colocar de volta no lugar”;
  • os que combinam ambas as características.

90% das pessoas se encontram na mistura dos grupos.

Faça da organização uma oportunidade de ser feliz

É isso mesmo. Nada de se entregar ao pânico e à tristeza na hora de arrumar a sua casa. Pelo contrário, essa tarefa deve ser encarada como um momento divertido. E quanto mais rápido você concluir o trabalho, menor será o cansaço.

Não tenha medo de se desfazer de certas coisas

Como já foi mencionado, o passo número um de qualquer arrumação é estar disposto a descartar tudo aquilo que não é mais necessário. Sem dó. Itens danificados, sem serventia, obsoletos… estes devem ir embora.

Então, veja algumas dicas para ajudá-lo a se desapegar:

Faça tudo de uma só vez

Na hora de decidir o que fica e o que vai embora, não adianta fragmentar a sua tarefa. Ou seja, faça tudo de uma só vez, para não dar chance para o efeito rebote. O livro A Mágica da Arrumação explica que, basicamente, toda organização é composta de duas etapas: descartar e guardar. E o trabalho deve ser feito nessa ordem.

Afinal, o que descartar?

Pra muita gente, essa é uma missão quase impossível. Mas, acredite, você pode sim se livrar de muita coisa. Pra começar, guarde tudo aquilo que lhe traz alegria. O que não tem mais utilidade, que não tem conserto ou está desatualizado, vai para a lista do descarte.

Uma dica do livro A Mágica da Arrumação é não começar o descarte com os itens de recordações ou de valor sentimental. Eles vão “chantageá-lo” emocionalmente, tornando o trabalho mais difícil.

Atente-se, também, para outra dica da especialista: não caia na armadilha do lugar comum. Ou seja, evitar o descarte sobre a alegação de que “isso é um desperdício” ou “posso precisar disso mais tarde” é uma cilada que prende muita gente.

Ordem correta de arrumação

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A maioria das pessoas não sabe disso, mas existe uma ordem para garantir o sucesso na sua tarefa de organizar a sua casa. Veja a sugestão do livro A Mágica da Arrumação:

  1. Roupas
  2. Livros
  3. Papelada
  4. Itens variados
  5. Itens de apego emocional

Roupas e livros encabeçam a lista pelo fato de serem mais numerosos. Já os objetos de apego emocional devem sempre ser os últimos, devido à sua apelação óbvia por nosso íntimo.

A ordem correta de arrumar as suas roupas

O livro A Mágica da Arrumação sugere a seguinte ordem:

  1. Blusas
  2. Partes de baixo
  3. Roupas de pendurar
  4. Meias
  5. Roupas íntimas
  6. Bolsas
  7. Acessórios
  8. Roupas para ocasiões específicas
  9. Sapatos

Como fazer isso?

  • Espalhe todas as roupas no chão e no mesmo lugar.
  • Certifique-se de que todas as roupas estejam ali, pois, nenhuma delas deve ficar pra trás.  
  • Atente-se: uma roupa esquecida funciona como um descarte natural, pois, certamente você se lembraria dela se fosse importante.
  • As boas lembranças e recordações, o conforto e o bem-estar em usar determinada roupa são critérios para saber se as peças serão descartadas ou não.
  • Separe as peças lhe trazem alegria, começando pelas roupas da próxima estação.
  • Sabe aquela história de guardar uma roupa velha para usar em casa? Se a roupa não lhe traz felicidade, descarte-a.

O ideal é que, após o descarte, você fique com 1/4 a 1/3 de todo o seu estoque de roupas.

A vez das camisas

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  • Organize as suas camisas nas gavetas, na vertical e não na horizontal.
  • A forma correta de organizar as camisas não é quadrada, como nas lojas. O livro A Mágica da Arrumação garante que, quanto mais dobras melhor. Afinal, não são as dobras que amassam as roupas, mas a pressão acumulada sobre elas.
  • Dobre cada camisa com os dois lados para dentro, no sentido do comprimento. Dobre as mangas. Depois, dobre o retângulo ao meio, juntando uma parte à outra e, então, dobre ao meio novamente.
  • Esse sistema deixará a camisa de uma forma que ela possa ficar em pé na gaveta. Isso é o chamado ponto ideal e secreto, que organiza a sua gaveta.

Organizando os cabides

  • Pendure todas as peças pesadas do lado esquerdo e as mais leves do lado direito. Assim, você garante um visual do seu guarda-roupa mais harmonioso, criando uma espécie de seta para a direita.

Roupas fora de estação

  • Chegou o verão? Então, você não vai precisar daqueles casacos pesados por alguns meses. A sugestão de Kondo é criar categorias simples nas gavetas. Como por exemplo, “Roupas de Algodão”, “Blusas de Moleton” etc. Assim, ficará mais fácil encontrar cada peça na hora em que elas forem necessárias.

Acabe com as bolinhas de meias

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  • Não dobre as suas meias em formato de bolotas. De acordo com o livro A Mágica da Arrumação, esse é o primeiro passo para desorganizar os pares.  

Como guardar livros

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  • Todos os livros também devem ser colocados no chão e separados pelas seguintes categorias: geral, prática, visual, revistas.
  • Descarte os livros desnecessários. Se você nunca abriu um livro comprado há algum tempo, não pense num interesse futuro pela leitura dele. A autora do livro A Mágica da Arrumação garante que essa é uma mania comum dos acumuladores de livros inúteis.

Itens diversos

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  • Certamente você tem em casa um monte de tranqueiras que não servem para nada e, geralmente, nunca foram usadas. Acredite, você não é o único.
  • Aqui entram os CDs/DVDs, maquiagens, documentos, eletroeletrônicos, lembrancinhas de viagens, brindes, remédios, caixas, fios, controles remotos obsoletos, vasilhas de plástico de cozinha… essa lista pode ser realmente grande para muita gente.
  • Comece o descarte. Lembre-se que esses objetos somente devem ser guardados se você gosta deles e não simplesmente “porque sim”.
  • A melhor ordem de arrumação, segundo o livro A Mágica da Arrumação é: CDs/DVDs, produtos de beleza e de pele, maquiagem, acessórios, documentos, eletroeletrônicos, utilidades, provisões, utensílios de cozinha, outros.
  • Caixas e fios devem ser descartadas o mais brevemente possível.
  • Os hobbies são uma categoria à parte, para se arrumar no final.
  • O seu dinheiro deve sempre ficar na carteira, pois, criar cofrinhos e outros locais especiais só fazem acumular mais objetos e gerar mais bagunça.

Outras dicas legais de arrumação

  • Escolha um lugar para cada coisa.
  • Valorize o que você tem e evite compras sem propósito.
  • Mantenha a sua arrumação sempre vertical, evitando empilhar objetos.
  • Desembrulhe as roupas novas e remova as etiquetas na hora que chegar em casa.
  • Mantenha os banheiros e cozinha livres.
  • Esvazie a bolsa todos os dias.

A organização transformando sua vida

Depois de percorrer todos esses passos e ter a sua casa arrumada, a mágica da organização surge quando você descobre o que realmente quer fazer da vida. Você começa a ver campos da casa antes ignorados e tem em mente mais sonhos e objetivos que eram atrapalhados pela bagunça, que causa desorganização mental também.

Ou seja, o efeito mágico da organização transforma a vida radicalmente. O apego ao passado causa medo do futuro, por isso, é importante desapegar e descartar o que não precisamos mais. Desapegar é mais importante do que acrescentar.

Então, você gostou do resumo do livro A Mágica da Arrumação, de Marie Kondo? Está preparado para colocar a sua casa e a sua vida em ordem? Compartilhe conosco a sua experiência!

E, a equipe 12min tem dicas valiosas pra você sobre como a organização pessoal pode ajudá-lo no trabalho.

Continue aprendendo

livro A Mágica da Arrumação

Se você está disposto a mudar de vez a sua vida pra melhor, os livros serão sempre seus fortes aliados. As “prateleiras” estão abarrotadas de boas obras e autores fascinantes. Uma infinidade deles você encontra no 12min.

No início do texto, nós sugerimos conhecer um pouco mais sobre os ensinamentos do livro O Poder do Hábito. Vá em frente!

Mas, nós temos para você mais uma sugestão de leitura imperdível. Anote aí!

Em Busca de Sentido – Viktor Frankl

Em Busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido, é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se essas informações foram valiosas para você, certamente serão valiosas para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




Resumo do Livro Business Model Generation,

É hora de rever a maneira como você modela sua empresa e deixar de lado o tradicional plano de negócios. Para isso, Yves Pigneur e Alexander Osterwalder, autores do livro Business Model Generation, criaram uma nova metodologia chamada Business Model Canvas (BMC).

Business Model Generation

Trata-se de uma ferramenta simples, direta e prática para desenvolver ideias, não apenas ao iniciar um negócio, como também para lançamento de novos produtos. Ela permite que as empresas planejem e revisem seus modelos em alta velocidade, envolvendo todas as equipes.

O modelo Canvas é usado em empresas como a Microsoft e IBM e também por executivos nos quatros cantos do planeta.

Você está pronto para conhecer um pouco mais sobre do BMC? Vamos lá!

Sobre os autores

Pigneur e Osterwalde, autores do livro Business Model Generation – inovação em modelos de negócios, são considerados um dos 50 pensadores gerenciais mais influentes do mundo – eles ocuparam o 15º lugar no The Thinkers50 Ranking 2015, uma lista elaborada a cada dois anos e descrita pelo The Financial Times como o “Oscar” do pensamento gerencial. Eles também receberam um dos 11 Prêmios de Achievements Distintos (na categoria Estratégia), em 2015.

Melhorando a comunicação

Sabe aqueles planos de negócios de 30 páginas? A proposta do Canvas, segundo os autores de Business Model Generation, é acabar com isso, economizando nas palavras e abusando da representação visual. Assim, você deve descrever o seu projeto em apenas uma folha.

Todos nós sabemos que um modelo de negócio é o esqueleto de uma empresa, com todos os seus pilares. Ou seja, é a base lógica de como uma organização cria, entrega e captura valor. E o modelo Canvas propõe um desenho novo para essa estrutura. Ele é flexível, em forma de grade, que captura as partes mais importantes de um modelo de negócios.

Entendendo melhor o Canvas

Business Model Generation

O livro Business Model Generation explica que a “tela” (ou canvas) é normalmente um grande pedaço de papel com seções determinadas para cada elemento do modelo. Os participantes do processo de criação de novos modelos de negócios adicionam ideias a cada um dos blocos, representando as propostas para o novo modelo.

Um modelo de negócio é um sistema dinâmico e todas as partes são interligadas. Nada pode ficar solto. Por isso, a cada nova sugestão adicionada, pode ser necessário reavaliar as demais ideias preconcebidas para o projeto.

Ou seja, a ideia é pensar no negócio de forma sistêmica e não apenas nos papéis individuais das pessoas e equipes envolvidas. Assim, o foco deve estar no pensamento estratégico amplo, reduzindo a atenção para as questões operacionais.

Os nove pilares do BMC, segundo o livro Business Model Generation

O BMC, ao final, deve se tornar um resumo visual do novo negócio que você está projetando, composto por 9 pilares. São eles:

1. Segmentos de clientes

Sua empresa atende a um ou vários segmentos de clientes? Assim, o objetivo aqui é pensar: como definir o conjunto dos seu potenciais clientes? Quais as características eles têm em comum?

2. Canais

Como vamos nos comunicar com nossos potenciais clientes e distribuir nossos produtos? Teremos revendedores, lojas físicas, ou venderemos exclusivamente pela internet? Business Model Generation explica que você deve entender onde seus clientes potenciais estão e, a partir daí, definir quais canais de comunicação, distribuição e vendas serão utilizados para atingi-los.

3. Relacionamento com os clientes

Como é possível atender de forma eficiente os diferentes segmentos de clientes? Existem táticas de relacionamento exclusivas para cada segmento ou nosso relacionamento será similar para todos os clientes? De acordo com o Business Model Generation, você deve criar o plano de como manter viva a relação com esse público.

4. Proposição de valor

Esse pilar procura resolver os problemas dos clientes e satisfazer as necessidades deles com proposições de valor. São os chamados “pacotes de benefícios”, ou seja, a mensagem que leva os clientes a comprarem e quererem continuar comprando da sua empresa.

Uma proposição de valor que funciona tem que estar em perfeita sintonia com as necessidades de seus segmentos de clientes e também se diferenciar das demais soluções existentes no mercado.

5. Fontes de receita

De onde vem o dinheiro da sua empresa? Como ele sai da mão do seu cliente e vem para a sua conta? Existe uma ou múltiplas maneiras de captar o valor gerado para estes clientes? Cada fonte de receita demanda um mecanismo de precificação diferente. Assim, documente suas melhores hipóteses sobre como cobrar por seus serviços.

6. Recursos-chaves

A matéria-prima do seu produto ou serviço pode ter diversas formas. Ela pode ser financeira, intelectual ou física – dependendo do seu negócio. Business Model Generation garante que o importante é saber o que você vai precisar de antemão para entregar ao seu cliente a sua proposta de valor.

7. Atividades-chaves

Quais habilidades sua empresa terá para entregar seu produto? Quais atividades principais seu time terá que realizar para satisfazer as demandas dos clientes?

8. Parcerias-chaves

Algumas atividades são terceirizadas e alguns recursos são adquiridos fora da empresa. Assim, os autores de Business Model Generation orientam você a encontrar parcerias-chaves pode ser o segredo para crescer sua empresa mais rápido ou reduzir custos.

9. Custos

Todo negócio tem uma estrutura de custos. Aqui, é importante definir quanto se gasta para atender os clientes e como estes custos, fixos e variáveis, funcionam quando sua empresa opera. Entender os custos é essencial para garantir a lucratividade e a escalabilidade do seu negócio.

Conhecendo os modelos existentes para criar um padrão

É exatamente isso que Osterwalder ensina no livro Business Model Generation. Ou seja, criar um sistema de modelos padrão, inspirando-se no que já existe. Por exemplo:

Modelos “Long-tail”

Baseia-se em colocar à venda uma grande variedade de produtos personalizados, para um mercado de massa de compradores. É o caso, por exemplo, da Amazon.com, que tem milhões de produtos e atinge todo tipo de consumidor, sem depender de nenhum produto exclusivamente.

Modelos Freemium

Baseia-se em dar produtos ou serviços de entrada gratuitos para certos clientes, para assim atrair outros. É o que o Google faz, ao oferecer uma ferramenta de busca gratuita para seus usuários, mas cobra das empresas para exibir sua publicidade nestes resultados de busca.

Os 4 catalisadores para gerar um novo modelo de negócio

  1. Novos usos para recursos subutilizados – por exemplo, a Amazon aluga seus servidores não utilizados, por meio do seu produto Amazon Web Services.
  2. Novas ofertas para o mercado – por exemplo, o primeiro iPhone.
  3. Novas maneiras de atender ao cliente – por exemplo, o Easy Taxi permite que um cliente chame um taxi de qualquer lugar.
  4. Inovações na estrutura de custos – por exemplo, a Xerox alugou suas máquinas em vez de vendê-las.

Brainstorming com a equipe

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O livro Business Model Generation sugere que você convide as suas equipes para que todos podem apresentar suas ideias. Siga as regras para um brainstorming e, assim, você estará pronto para criar o seu próprio Canvas e ter o seu novo modelo de negócios.

E depois que a sua empresa estiver funcionando a todo vapor, não se esqueça de fazer monitoramentos contínuos, revisitando o seu Canvas para identificar o que mudou e o que continua valendo.

Além disso, esses monitoramentos lhe darão a chance de identificar oportunidades de inovação, documentá-las e, ainda, compartilhar este aprendizado com os seus times. Business Model Generation alerta que todos os modelos de negócio eventualmente se tornam obsoletos, mas empresas que se adaptam conseguem antever as mudanças para assim sobreviver.

Saiba mais

Você pode fazer o download de Business Model Generation pdf, no 12min e conhecer mais sobre as inovação em modelos de negócios. Inclusive, os autores destacam a importância do design nas estratégias de sucesso.

Segundo eles, você pode lançar mão de algumas ferramentas para gerir seu processo de design. Uma delas é o mapa da empatia, permitindo que você estruture uma descrição coerente do seu clientes e que seja fácil de compartilhar com outras pessoas.  Vale a pena saber mais sobre esse tópico!

5 citações do livro Business Model Generation

Continue aprendendo

Se você está planejando alavancar a sua empresa ou lançar um novo produto, o 12min pode ser um forte aliado. A plataforma tem uma variedade enorme de microbooks, dos variados temas ligados ao mundo dos negócios e os mais renomados autores.

Nós selecionamos duas sugestões que certamente você irá adorar. Mas, se você preferir, inscreva-se para visitar a biblioteca 12min e fazer as suas próprias escolhas.

As obras que selecionamos hoje pra você são:

Emotional Design – Donald Norman

Emotional Design - Donald Norman

O autor é um pesquisador de ciência cognitiva, ciência da computação, design e engenharia de usabilidade. Sua abordagem do design centrado no cliente sempre esteve focada em descobrir, a partir de uma perspectiva científica, quais são os elementos que determinam se um projeto é bom ou ruim.

Segundo ele, existem diferentes aspectos emocionais que devem ser considerados, além dos elementos puramente lógicos e úteis. Isso significa dizer que as emoções e a cognição estão fortemente interligadas. Ou seja, a ideia de que a tomada de decisões, algo que se acreditava ser um processo totalmente lógico e racional, mostrou-se errada. Imperdível!

Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins

Empresas Feitas para Vencer - Jim Collins

Por que alguns empreendimentos alcançam a excelência e outros não? A resposta está no livro Empresas Feitas para Vencer, inclusive, com inúmeros exemplos de negócios que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes.

Para escrever esse best-seller, Jim Collins realizou uma ampla pesquisa, com o objetivo de responder à seguinte pergunta: empresas conseguem desafiar a lógica e se manterem excelentes por um longo período de tempo? Se sim, quais são as características comuns que as levam ao sucesso?

O autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de informações corporativas de grandes empresas americanas. Além disso, ele entrevistou os executivos das mesmas organizações. O que ele encontrou, está em seu livro.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Então, você curtiu o resumo do livro Business Model Generation e as nossas duas outras sugestões de leitura! Compartilhe conosco a sua opinião! Nós vamos adorar ouvir você!




Resumo do Livro A Tríade do Tempo, de Christian Barbosa,

a triade do tempo

Você quer organizar a sua vida, aumentar a produtividade e o seu equilíbrio? Então, A Tríade do Tempo é uma obra indispensável na sua biblioteca. Você vai aprender como conciliar família, trabalho e ainda se dedicar a si mesmo, priorizando o que realmente é importante.

O autor Christian Barbosa explica que A Tríade do Tempo nasceu para ser a sua segunda chance de assumir um novo padrão de vida, com mais qualidade, realizações e menos estresse. Mas você não vai encontrar nele um receituário de dicas, motivação ou fórmulas mágicas.

Pelo contrário, o livro é resultado de uma pesquisa com mais de 42 mil pessoas, em vários países. O autor estudou as dificuldades e necessidades de administração de tempo e produtividade pessoal. Você tem dúvida de que esses são grandes problemas nos dias atuais?

Sobre Christian Barbosa

O autor de A Tríade do Tempo é empresário, bacharel em Ciências da Computação e investidor-anjo. É especialista em produtividade e autor de 6 livros. Há mais de uma década, Christian Barbosa desenvolve uma série de pesquisas em torno do método Tríade. Esse método vem sendo adotado em várias empresas que buscam impulsionar a produtividade.

A Tríade do Tempo

O conceito de Tríade do Tempo baseia-se na divisão das atividades em três critérios: Importante, Urgente e Circunstancial. Juntas, elas compõem toda a forma como você utiliza seu tempo.

Entenda um pouco mais sobre cada uma dessas esferas.

A esfera da Importância

triade do tempo pdf

A esfera a ser priorizada é aquela que contém as atividades verdadeiramente importantes em sua vida, ou seja, são as tarefas que trazem os resultados mais efetivos.

Segundo A Tríade do Tempo, aqui estão as ações que, feitas hoje, fazem diferença no seu trabalho, na sua comunidade e para as pessoas que vivem com você.

As atividades da esfera da importância têm algumas características próprias:

  • têm prazo para serem feitas, pois, do contrário, elas seriam urgentes;
  • são pessoais, ou seja, têm importância para você e nem sempre para os outros;
  • proporcionam prazer;
  • trazem algum tipo de resultado positivo em curto, médio ou longo prazo;
  • são espontâneas.

A esfera da Urgência

triade do tempo livro

A Tríade do Tempo inclui nessa esfera toda tarefa que deve ser feita imediatamente, pois, gera algum tipo de problema se não for executada.

  • não tem prazo, ela tem de ser feita já;
  • está tão enraizada no nosso padrão de vida que já se tornou algo normal, e não uma exceção, como deveria ser.

A esfera das circunstâncias

christian barbosa livros

Essa é a esfera que exige maior preocupação e atenção. Trata-se de qualquer tipo de atividade na qual você é levado a agir em função de uma situação, condição, ambiente ou de outra pessoa:

  • podem ser importantes ou urgentes para outras pessoas, mas nunca para você;
  • são coisas que você faz em excesso e o levam a perder tempo desnecessariamente;
  • estão contra sua plena vontade;
  • você aceita por educação, por condições ou por medo de dizer não;
  • não geram resultados;
  • geram sensação de insatisfação, angústia, saturamento e decepção.

A tríade ideal

A Tríade do Tempo realça que a melhor tríade é aquela que traz felicidade para você. Nela, a esfera da Importância tem maior percentagem.

Como lidar com as urgências

  • planeje e, assim, evite a urgência de amanhã;
  • faça previsões de coisas que podem se tornar urgentes e aja para reduzir os riscos;
  • quando uma urgência aparecer, analise-a, aprenda com ela e tome medidas práticas para evitar que ela se repita;
  • delegue a urgência a alguém que possa ajudá-lo;
  • aja imediatamente e não deixe que a urgência se transforme em uma catástrofe;
  • não entre em pânico.

Diminua a esfera das circunstâncias

  • lembre-se de que o “não” foi a palavra mais ouvida na sua infância, logo, ela é familiar;
  • aja com sinceridade, ou seja, não faça nada apenas para conseguir a aprovação das pessoas;
  • não aceite chantagens do tipo “me ajude, por favor, só desta vez”;
  • seja simpático, sem agressividade ou mentiras;
  • não tenha medo e nunca volte atrás.

Faça do seu tempo um recurso realmente administrável

O livro A Tríade do Tempo lembra que ser capaz de proporcionar mais felicidade, saúde, lazer e dinheiro não é tarefa muito simples. Por isso, é importante estar familiarizado com alguns conceitos básicos, como:

Descarregar

Consiste em tirar da cabeça qualquer tipo de “coisa a fazer” e colocar em alguma ferramenta de produtividade de sua escolha (agenda, caderno, Neotriad, Outlook etc.). Inclua apenas atividades que devem ser realizadas nas próximas 24 horas.

Planejar

Quanto mais tempo você se dedicar ao planejamento, mais você ganhará no seu dia a dia. Na pior das hipóteses, ele evita surpresas e prevê as urgências.

Antecipar

Antecipe tudo o que você acha que possa dar problemas e conte sempre com os imprevistos. Eles certamente vão acontecer.

Priorizar

A Tríade do Tempo está falando aqui em ordenar a execução das suas tarefas e compromissos. Mas não adianta ficar preocupado se você não conseguir executar a prioridade, em razão do ambiente ou da situação. Nesse caso, priorize outra coisa possível de ser concluída.

Equilibrar

Significa fatiar o tempo para que possamos aproveitar a vida em sua totalidade e não apenas transformá-la em uma situação mecânica.

Quando planejar e priorizar suas tarefas, lembre-se sempre de perguntar se elas estão de acordo com o que equilibra você. Portanto, não se arrependa do passado. Não prometa fazer no futuro. Faça o presente valer a pena.

As 5 fases da metodologia da tríade

A metodologia da tríade contém cinco fases distintas, que devem ser postas em prática de forma sequencial e cíclica. Essa dinâmica, segundo A Tríade do Tempo, ajuda no processo de revisão de suas prioridades e da necessidade natural de alteração de sua rota, toda vez que houver mudança em seus objetivos.

As 5 fases são:

1. Identidade

É a fase da reflexão, que nos leva a olhar para dentro de nós mesmos e a nos perguntar: Quem sou eu? O que eu quero para minha vida? Qual é o meu verdadeiro propósito? Quais são meus sonhos?

2. Metas

A meta indica o ponto que você pretende alcançar. Assim, após sua autoanálise, tendo identificado seu propósito de vida, é hora de transformar tudo isso em realidade.

3. Planejamento

A meta indica o ponto que você pretende alcançar. Os caminhos que o conduzirão até o ponto que você colocou como meta são a resposta à pergunta: Como vou fazer isso?

4. Organização

É indispensável para a arrumação de seu ambiente e para a ordenação lógica de seus arquivos. Além disso, essa fase apresenta estratégias para armazenamento e compartilhamento de informações e conhecimento.

5. Execução

É a convergência de todas as demais. Nela, sua identidade é exposta ao mundo, suas metas começam a ser cumpridas, seu planejamento é colocado em prática e a organização auxilia na produtividade.

Programa de três semanas

Chegou a hora de partir para a ação. A Tríade do Tempo detalha o programa de implantação de três semanas, para tornar a adoção da metodologia gradativa e facilitada.

O seu sucesso depende de não pular nenhuma etapa. Você precisará anotar as atividades a serem feitas em uma ferramenta de sua preferência, ou seja, uma agenda, caderno, Outlook, Neotriad, entre outros.

Está pronto para começar? Vamos juntos, então!

A Tríade do Tempo – Semana # 1

a triade do tempo

Descubra o que realmente é importante em sua vida. Para isso, você deve:

  • identificar o que gosta de fazer: durante uma semana, anote em um caderno ou envie um e-mail a si mesmo com tudo aquilo que lhe trouxer equilíbrio, satisfação e resultados;
  • elaborar a lista de papéis que pretende desempenhar, colocando apenas aqueles aos quais deseja se dedicar. Mas lembre-se de que os papéis são temporais, ou seja, eles podem ir e vir conforme as suas escolhas e não conforme as circunstâncias;
  • identificar o que traz prazer e dá sentido ao seu tempo.

A Tríade do Tempo orienta fazer um brainstorming de que atividades você gosta de fazer em cada área. Assim que a lista estiver pronta, selecione uma atividade e circule-a, dê preferência às atividades que possam ser realizadas com seus relacionamentos mais importantes.

Guarde essa folha e use-a como direcionamento de atividades.

A Tríade do Tempo – Semana # 2

a triade do tempo

Veja o que é necessário para você elaborar o seu planejamento:

  • resolva suas urgências e pendências;
  • liste todas as atividades pendentes – verifique suas reuniões, seus e-mails, suas tarefas inacabadas e coloque tudo em uma grande lista;
  • ao lado de cada atividade, coloque a duração prevista e a que esfera da tríade essa atividade corresponde;
  • planeje sua próxima semana.

A Tríade do Tempo – Semana # 3

a triade do tempo
  • Priorize seus dias: quando souber tudo o que deve ser feito, priorize as tarefas, seguindo a estratégia abaixo:
    • 1º – rápido e fácil,
    • 2º – urgente,
    • 3º – tarefas de maior complexidade no seu pico de produtividade;
    • 4º – delegar de manhã;
  • faça sua taxonomia: prepare uma lista de material para organizar seus ambientes, como pastas, sacos plásticos, etiquetas etc. Escolha um dia da semana em que estiver mais tranquilo e anote a tarefa de aplicar a taxonomia;
  • organize seus e-mails: garanta que sua caixa de entrada permaneça apenas com os e-mails que estão sendo executados por você e com itens delegados a terceiros. Isso não deve ultrapassar 25 mensagens.

Intercâmbio de experiências, não um conjunto de lições

Temos certeza que, durante a leitura do resumo de A Tríade do Tempo, você aprendeu mais com você mesmo e com reflexões a respeito de sua própria vida do que com as explicações oferecidas.

Para que A Tríade do Tempo floresça e dê frutos em sua vida pessoal e profissional, não se esqueça de conjugar, sempre, os três verbos implícitos nesse microbook: Praticar, Adaptar e Compartilhar.

Então, que tal sair da teoria e começar a praticar a tríade, colocando a sua vida em ordem? E se você gosta de Christian Barbosa, o 12min tem outro livro dele, que também é superinteressante. Anote aí:

Equilíbrio e Resultado – Christian Barbosa

Equilíbrio e Resultado - Christian Barbosa

Como atingir uma vida equilibrada e deixar a balança onde ela deveria estar? O autor dessa obra lhe dá a receita.

E se você quer aprender mais ainda sobre como administrar o seu tempo, leia aqui no blog o post sobre a Matriz de Eisenhower. E na plataforma 12min existe uma variedade de outras obras fantásticas, de renomados autores. Tudo no formato microbook e audio book.

Confira 3 sugestões de leitura que nós selecionamos hoje pra você:

Tempo Para Todas as Coisas – Reynaldo Odilo

Produtividade Para Quem Quer Tempo – Geronimo Theml

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey

Como disse o autor de A Tríade do Tempo, “você não precisa de mais tempo. Você só precisa aprender a usar melhor o tempo que já tem”. Então, faça isso!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro A Marca da Vitória, de Phil Knight,

a marca da vitória pdf

Como criar um negócio bilionário do nada? Essa é a história da poderosa Nike, que nasceu do sonho de Phil Knight, enfrentou inúmeras dificuldades, inclusive, financeiras, mas encontrou o caminho do sucesso. No livro A Marca da Vitória você vai conhecer um pouco dessa trajetória e se inspirar num exemplo de persistência e empreendedorismo.

A autobiografia do criador da Nike é marcada por altos e baixos. Investimento reduzido, problemas com fornecedores, mercado acirrado, ameaça de falência, enfim, uma série de obstáculos. No entanto, o sonho de Phil Knight, mais conhecido como Buck, falou mais alto.

Buck construiu o seu império e, em 2013, esteve no ranking da Forbes das pessoas mais ricas do mundo, com um patrimônio de 18,4 bilhões de dólares. Seu patrimônio líquido cresceu e hoje está nos 35,2 bilhões de dólares.

Você quer saber mais sobre a marca da vitória e a autobiografia do criador da Nike? Então, fique com a gente!

Onde tudo começou

Praticamente todo mundo já ouviu falar da Nike, mas pouca gente conhece a história por trás dessa icônica marca e seu criador.

Tudo começou em 1962, em Oregon. Buck não sabia ao certo o que fazer da vida, mas tinha certeza que queria ser uma pessoa bem-sucedida. Seu sonho de se tornar um atleta famoso ficou impossível de se conquistar, então, ele começou a pensar em como o seu trabalho poderia fazê-lo sentir o que os atletas sentem.

O livro A Marca da Vitória revela que Buck se convenceu de que isso era possível. No entanto, as pessoas ao seu lado consideravam uma ideia louca. Mas ele não se importou com a opinião dos outros e decidiu seguir adiante.

Uma ideia inusitada

Buck estava convencido de que importar tênis do Japão seria um ótimo negócio. Seu plano era viajar até aquele país para investigar a viabilidade da sua ideia e experimentar outras culturas. Entretanto, ele precisava da aprovação e ajuda financeira de seu pai. E, para sua surpresa, ele concordou com o projeto do filho.

Por algumas semanas, Buck planejou a viagem e se dedicou a ler o máximo possível sobre o Japão, sua cultura, sua forma de fazer negócios etc. Dedicou-se a isso sem deixar de lado o seu maior hobby, que era a corrida.

Enquanto se preparava para sua viagem ao Japão, Buck decidiu convidar um colega de classe, Carter, para ser o seu sócio no negócio. Assim, em setembro de 1962, ambos partiram para realizar o sonho.

No caminho para o Japão, o livro A Marca da Vitória conta que eles pararam em São Francisco e de lá seguiram para Honolulu. Ambos se encantaram com o Havaí e decidiram ficar por mais tempo do que o planejado. Conseguiram um emprego como vendedores de enciclopédias e adiaram a ida ao oriente.

Negócios no Japão

a marca da vitória pdf

Carter decidiu ficar no Havaí, mas Buck mantinha em mente o seu projeto e seguiu viagem para o Japão. Seu pai o ajudou a encontrar hospedagem e o colocou em contato com alguns amigos. Foram eles que, após ouvirem sobre os seus planos, o direcionaram para algumas pessoas que poderiam ensiná-lo como fazer negócios no Japão.

Buck então conversou com os donos de uma empresa de Tóquio, que lhe explicaram sobre negócios internacionais. Ele contou sobre sua ideia e uma empresa japonesa se interessou. Buck foi então se encontrar com Onitsuka, uma fabricante de tênis.

O projeto ganha vida

O livro A Marca da Vitória conta que, o escritório da Onitsuka, Buck abriu a reunião dizendo: “Prezados, eu represento a Blue Ribbons Sports de Portland, Oregon. O mercado de tênis americano é enorme e tem muito potencial. Se a Onitsuka entrar nesse mercado com preços menores que a Adidas, que é a marca mais usada pelos atletas americanos, atualmente, podemos criar um negócio muito lucrativo”.

Ele de fato impressionou os executivos presentes, porque dali surgiram as primeiras vendas. Buck deixou o Japão com a sua empresa Blue Ribbons representando os tênis Onitsuka Tiger, na América.

Perto do Natal, chegaram para Buck as primeiras amostras do tênis japonês. Então, ele enviou dois dos cinco pares para seu treinador na universidade, Mr. Bowerman, que mais tarde interessou-se em ser sócio de Buck no negócio. Buck ficou com 51% da empresa e o treinador com 49%.

Depois disso, Buck encomendou outros 300 pares para a Onitsuka e pediu para ser o distribuidor no Oeste. Dessa vez, os tênis chegaram imediatamente e Buck abandonou seu emprego e começou a vender tênis.

Em 1964, os primeiros 300 pares que Buck havia pedido tinham se esgotado. Ele encomendou então outros 900 pares e fez um empréstimo em um banco para pagá-los. Os negócios iam bem e Buck estava expandido sua empresa para São Francisco e Los Angeles.

Mais tarde, ele assinou novos contratos e fez um pedido ainda maior, de 3.500 dólares.

O primeiro funcionário em tempo integral

Um dia Buck recebeu uma carta de Jeff Johnson, dizendo que havia gostado muito do tênis e que algumas pessoas queriam saber onde poderiam comprar pares semelhantes.

Buck ofereceu a ele uma oportunidade como vendedor e Johnson se demitiu do seu emprego para se dedicar em tempo integral à Blue Ribbon.

Nessa época, o banco de Buck argumentou que o negócio estava se expandindo rapidamente e não podia se sustentar com tão pouco capital. Buck estava determinado a crescer ainda mais e garantiu à Onitsuka que seria o melhor distribuidor de tênis no Oeste.

Buck não queria depender do banco e os atrasos de Onitsuka em suas entregas não estavam ajudando. O tempo para vender as encomendas e pagar os empréstimos era curto demais e, por isso, o livro A Marca da Vitória conta que Buck começou a procurar outro emprego, caso a Blue Ribbon fracassasse.

Buck conseguiu um emprego na Price Waterhouse e investia grande parte do seu salário na Blue Ribbon. Por ser um contador, estudava a operação de outras empresas e, assim, ele aprendeu que a maior causa do fracasso nos negócios era a falta de capital.

Nessa época, Johnson tinha clientes em 37 estados. A empresa seguia crescendo. Buck então deu a ele uma meta de vendas de 3250 pares de tênis. Caso atingisse o patamar, estaria autorizado a abrir uma nova loja, gerenciada por ele. Johnson chegou lá.

Mais uma vez, Buck viajou para o Japão, renovou seu contrato por três anos e fez um pedido de 5 mil pares de tênis a um preço de 20 mil dólares.

Correndo atrás de recursos

O livro A Marca da Vitória conta que, com o passar do tempo, as vendas crescentes da Blue Ribbon permitiram a Buck receber um salário. Ele viajou novamente para no Japão e renovou o contrato por mais três anos.

Buck estava focado em expandir sua empresa e, por isso, pediu ao banco que o emprestasse $1.2 milhões, o que foi recusado. Ele então começou a procurar por outras fontes de capital e tudo que conseguiu foi um empréstimo por parte de um amigo, no valor de 80 mil dólares.

O nascimento da Nike

historia da nike resumo

A empresa japonesa não estava impressionada com o crescimento da Blue Ribbon e Buck estava insatisfeito com seu fornecedor. E ele sabia que sua empresa precisava de uma solução de longo prazo para a fabricação dos tênis.

Assim, Buck decidiu procurar outras fabricantes. A Marca da Vitória lembra que essa não foi uma tarefa difícil, pois, logo apareceu uma substituta para a Onitsuka. Ou seja, uma fábrica mexicana, chamada Canada.

Ele assinou um novo contrato com a Canadá e encomendou três mil pares de tênis. A empresa desenvolveu um novo design e um novo nome, Nike.

Mas a Blue Ribbon precisava aumentar o capital. Então, surgiu a ideia de fazer um IPO, vendendo ações da empresa ao público geral. Entretanto, Buck preferiu buscar mais empréstimos, que poderiam ser convertidos em ações pelos credores.

A Blue Ribbon estava endividada e com outro problema: os tênis da Canadá não eram muito bons e isso refletiu nas vendas – com queda expressiva. Era imprescindível buscar por um fornecedor melhor.

Foi nessa época, segundo A Marca da Vitória, que Buck conheceu a Nippon Rubber. A empresa concordou em fazer amostras antes de um pedido maior. Essas amostras tinham qualidade aceitável. Então, Buck encomendou milhares de tênis.

Em 1972, ocorreu a primeira edição da exposição da Associação Nacional de Chicago de Artigos Esportivos. Lá, foi lançada a nova linha de tênis Nike, fabricada pela Nippon Rubber. Mas Buck ainda enfrentava o problema da baixa qualidade dos produtos, em comparação com os seus concorrentes.

O livro A Marca da Vitória conta que Buck seguiu em frente e, nos testes de corrida para as Olimpíadas de 1972, a Blue Ribbon doou camisetas Nike e pares de tênis para os atletas. Essa era uma maneira de apresentar a nova marca para um público especial.

O primeiro patrocínio da marca da vitória

Um dos atletas mais famosos do time americano de corrida, Steve Prefontaine, ou “Pre” para os íntimos, usava os tênis da Nike. Ele estava sem dinheiro e Buck lhe ofereceu um emprego e uma casa. Assim, Pre começou a ser patrocinado pela Blue Ribbon.

Nessa época, Buck enfrentou um processo judicial da Onitsuka, mas a Blue Ribbon ganhou os direitos de manter os nomes dos tênis. Além disso, recebeu uma quantia de $400.000 da denunciante.

Mas, problemas não faltaram na trajetória da Nike, até o sucesso. O preço crescente do trabalho no Japão tornou a fabricação dos tênis muito cara. Isso levou Buck a comprar uma velha fábrica, que custaria $250,000 para ser reformada. Assim, de acordo com A Marca da Vitória, Buck manteve seu projeto de expansão, buscando alcançar U$ 8 milhões em vendas. E, ainda, ele seguia assinando patrocínios com novos atletas.

O recomeço

Nos planos de Buck, o banco era a primeira fonte de capital e pagá-lo corretamente garantia um bom relacionamento. No entanto, uma explosão recente dos ativos tornou o cumprimento dos compromissos mais difícil.

Em 1975, a Blue Ribbon devia ao banco $1 milhão. Buck explicou a situação e pediu mais dinheiro para o negócio. Mas o banco quis verificar os livros-caixa da Blue Ribbon e identificou que a empresa corria sérios riscos de quebrar.

Mais tarde, Buck foi notificado de que o Banco da Califórnia havia informado o FBI da situação e Buck poderia ir para a prisão se não resolvesse o problema. E, ainda, a sua empresa teria que declarar falência.

Depois de evitar a prisão, Buck discutiu os objetivos do negócio com seus sócios. Eles então tiveram a ideia de pegar $1 milhão emprestado com outro banco e seguiram por este caminho. No entanto, o dólar começou a perder valor contra o iene, combinado com o aumento nos custos de produção no Japão. Isso fez com que a fabricação dos tênis ficasse cara.

Embora a Blue Ribbon tivesse outras empresas de fabricação, a maior parte dos produtos estava no Japão.

Por outro lado, a demanda seguia crescendo, especialmente, por causa dos atletas patrocinados. Com o aumento da popularidade dos Nikes, eles decidiram que a empresa mudaria seu nome para Nike Inc.

Para manter o crescimento na popularidade e nas vendas da Nike, Buck procurou por empresas de fabricação em Taiwan. Nas Olimpíadas de 1976, a Nike recebeu muita exposição, porque três atletas olímpicos usaram seus tênis e ganharam medalhas de ouro. Isso fez com que a Nike vendesse $14 milhões, Entretanto, a empresa ainda estava com pouco dinheiro em caixa.

Consolidando-se entre os atletas

Ainda em 1976, Buck recebeu a visita de Frank Rudy e Bob Bogert, que traziam um novo design de tênis de corrida, com uma bolha de ar na sola. Buck então aceitou a proposta e começou a utilizar esse design em alguns tênis da Nike.

Naquele ano, Buck enviou funcionários para diversos times universitários de basquete e futebol americano no país. A meta era para fechar contratos de patrocínio. A Marca da Vitória lembra que a Nike continuou a patrocinar atletas e jogadores, investindo alto em publicidade. Assim ela conseguiu aumetar a demanda por seus tênis.

O Nike e o mercado chinês

Em 1977, as vendas da Nike atingiram 70 milhões de dólares. No entanto, a empresa vinha sendo pressionada pelos credores. Foi aí que Buck conheceu Chang, famoso por levar empresas americanas para o mercado chinês.

A Nike assinou acordos com duas fábricas chinesas. Isso fez com que ela fosse a primeira empresa americana a ter permissão para realizar negócios na China, em 25 anos.

Nessa época, a ideia do IPO ressurgiu e foi logo aceita. Assim, segundo A Marca da Vitória, em 2 de dezembro de 1980, a Nike fez sua oferta pública de ações. O preço das ações estava em $22 no dia do IPO.

A Nike hoje

a marca da vitoria livro

Quarenta anos depois, aos trancos e barrancos, Phil Knight se tornou uma dos maiores bilionários dos Estados Unidos. E ele já não é mais o CEO da Nike. As vendas da empresa passam das dezenas de bilhões. As roupas e tênis da Nike estão em todo o mundo e a marca conta com milhares de atletas patrocinados.

Buck aprendeu que a sorte tem um papel no sucesso, mas o trabalho duro, um bom time e a determinação são inestimáveis.

Você curtiu o resumo da história da Nike? O pdf do livro A Marca da Vitória está no 12min, nos formato microbook e audio book.

E se você quer conhecer outras histórias como essa, aqui no blog temos um post interessante sobre 10 Empreendedores de sucesso para você se inspirar.

Mas você tem muitas outras opções de leitura no 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Veja a sugestão de leitura que nós selecionamos para você hoje:

Paixão por Vencer – Jack Welch

historia da nike

Se existem pessoas que conhecem muito bem a receita do sucesso, uma delas é Jack Welch. Ex-CEO da General Electric (GE), ele aposentou-se com o maior bônus da história: 417 milhões de dólares. As suas estratégias, no comando dessa indústria e que o levaram ao topo do pódio, você vai conhecer no resumo do livro Paixão por Vencer. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Resumo do Livro Fator de Enriquecimento, de Paulo Vieira,

A verdadeira riqueza é aquela que combina as 3 dimensões humanas: o ser, o fazer e o ter. Ou seja, em outras palavras, de identidade, capacidade e merecimento. Assim, em seu livro Fator de Enriquecimento, Paulo Vieira apresenta as ferramentas para você acumular fortuna e potencializar os seus sonhos.

Fator de Enriquecimento

Você pode estar se perguntando: afinal, o que é ser rico? O livro Fator de Enriquecimento define como um estilo emocional, uma maneira diferente de se comunicar, pensar e sentir.

O autor explica que base do indivíduo está em sua crença de identidade. É ela que define quem você é, como você se vê e quais são os seus resultados. Ou seja, é essa crença que dita o seu potencial de realização.

Você pode baixar o PDF aqui ao lado ou continuar lendo esse artigo.

Sobre Paulo Vieira

Escritor e conferencista internacional, Paulo Vieira é PhD em coaching pela Florida Cristhian University (FCU) e criador da metodologia do Coaching Integral Sistêmico (CIS). Trata-se de um treinamento de Inteligência Emocional, com ferramentas de coaching.

No final de 2018, Paulo Vieira viu seis de seus dez livros na lista dos mais vendidos, no ranking da Veja. Segundo a revista, “uma marca inédita” para um autor brasileiro.

Então, já deu para perceber que estamos falando de uma obra fantástica, de um autor extremamente conceituado. Você está pronto para conhecer um pouco mais sobre Fator de Enriquecimento? Vamos lá!

O fator de enriquecimento de Paulo Vieira

fator de enriquecimento pdf

O autor revela as 4 variáveis que determinam se alguém vai ou não ser rico. São elas:

  1. A receita total mensal – é o seu rendimento mensal (R), ou seja, a soma de todas as suas entradas financeiras.
  2. O percentual poupado para investir – é a capacidade de poupar.
  3. A rentabilidade dos investimentos efetuados a partir da poupança. Assim, você tem a combinação de dois comportamentos financeiros fundamentais.
  4. O período de investimento da receita que foi poupada mês a mês.

O livro Fator de Enriquecimento explica que a primeira variável é o de investir em algo que traga retorno financeiro, acima da inflação. A segunda é conseguir o maior retorno possível sobre esse investimento.

Você deve estar se perguntando: onde entra a quarta variável? Certamente, ela é essencial para manter os comportamentos que garantam a repetição dos investimentos.

Ou seja, o desafio de quem quer ficar realmente rico financeiramente é dominar e gerenciar as três variáveis, potencializando cada uma delas, sem se esquecer de repeti-las ao longo do tempo.

7 passos para fugir das dívidas

Anote aí as dicas valiosas do livro Fator de Enriquecimento para sair de vez do vermelho.

  1. Monte seu orçamento familiar de forma que você consiga organizar tanto as contas como as dívidas e, assim, pagar as contas com 60% de sua renda;
  2. Relacione todas as suas dívidas, ou seja, as contas já atrasadas, por ordem de vencimento;
  3. Separe em uma planilha as suas dívidas pessoais essenciais das dívidas comuns;
  4. Negocie todas as dívidas com base em seu orçamento familiar e seus rendimentos mensais;
  5. Seja sincero com você mesmo e decida quais dívidas você é capaz de quitar e quais não é;
  6. Caso não consiga pagar tudo o que foi renegociado, mesmo com prazos mais elásticos e juros substancialmente menores, você precisa voltar à planilha de seu orçamento familiar e reduzir ainda mais as suas contas;
  7. Faça uma relação de todas as contas que não consegue pagar e procure um advogado de confiança. Veja com ele as consequências imediatas e futuras para cada situação.

Condutas essenciais para garantir o seu enriquecimento

Se você quer, de fato, começar a acumular riqueza e comemorar os seus primeiros milhões, preste atenção nas orientações de conduta apresentadas no livro Fator de Enriquecimento. Anote aí:

1. Querer ser rico

O que você quer mais? Ser rico ou comprar ícones de riqueza em grifes caras para mostrar para os amigos?

2. Sentir-se rico

Quando nos sentimos bem e felizes, produzimos mais serotonina, mais endorfina e mais dopamina, que, juntas, nos empurram pra frente.

3. Ser grato

Para que a gratidão funcione como propulsor de riqueza, ela precisa ser comunicada e expressa por meio de palavras, atos e ações.

4. Autorresponsabilidade

Pessoas realizadoras não culpam os outros pela incompetência ou desvios. Elas dizem que deviam ter maior controle sobre as situações.

Exercícios do enriquecimento

livro fator de enriquecimento pdf

Veja o que você pode fazer para promover mudanças extraordinárias e imediatas em sua vida, segundo o livro Fator de Enriquecimento:

Pagar-se primeiro

Assim que receber seu salário, separe 5% do montante e leve para casa em dinheiro vivo, para que você tenha intimidade com o dinheiro em si.

Doar

Pessoas verdadeiramente ricas são abundantes e fartas. Elas têm sobras em sua vida financeira.

Pagar as contas

Priorize três coisas: pagar todas as contas, pagá-las em dia e pagá-las com certa facilidade e sobretudo com sobras.

Investir para ficar rico

Iniciar com o mínimo de 10% dos seus rendimentos para ficar rico. Lembre-se que isso não é poupança.

Poupar para os sonhos

Você vive ou sobrevive? Fique atento, pois, o dinheiro por si só não é capaz de fazer nada de bom, nem de ruim. São suas decisões sobre como usá-lo que farão toda a diferença.

Abundar

Isso significa viver em seus termos, segundo suas possibilidades, e não segundo suas limitações.

Sistema de crenças

Para atingir um alto nível de enriquecimento é preciso se debruçar sobre cada uma de suas crença sobre dinheiro e depurá-las de seus elementos negativos.

As 6 armadilhas da riqueza

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1. Guardar dinheiro para os dias difíceis

Com essa atitude, você diz para seu cérebro que os dias difíceis virão e que, nesse momento, você precisará do dinheiro guardado. Assim, como todo pensamento ou comportamento repetido insistentemente acaba virando uma crença, e toda crença é autorrealizável, o problema surgirá e levará todo o seu dinheiro guardado.

2. Ficar rico pelo sentimento errado

Quando alguém busca se tornar rico pela raiva do que viveu no passado, pelo medo de viver as limitações e frustrações da pobreza ou por autoafirmação, não só a jornada do enriquecimento é muito dura, como também a conquista da riqueza não lhe trará felicidade.

3. Confundir pessoa física com pessoa jurídica

Quando o proprietário mexe no caixa da empresa, ele se torna um falso rico, vivendo fora dos seus termos.

4. Achar que não tem muito a aprender

Se você não está disposto a dedicar tempo para aprender, suas únicas chances de ser rico serão: receber uma herança considerável de seus pais, casar com alguém que domine as três variáveis ou ganhar uma fortuna na loteria.

5. Parar no meio da jornada do enriquecimento

O autor de Fator de Enriquecimento fala aqui em não desistir, enfrentar as adversidades, aprender em qualquer situação e, sobretudo, chegar ao seu objetivo.

6. Correr atrás do próprio rabo

A maioria das pessoas, à medida que ganha mais, também gasta mais, sem se preocupar em aumentar o percentual dedicado aos investimentos. No entanto, um dos principais segredos dos ricos é formar mais ativos do que passivos.

Modelo mental

Modelo mental é a combinação dos atos comunicativos, pensamentos e sentimentos frequentes e corriqueiros de uma pessoa e que, juntos, produzem suas crenças.

As crenças ou programas mentais podem ser alterados, quando mudamos qualquer um desses três canais neurológicos.

De acordo com Fator de Enriquecimento, os bons sentimentos produzem progresso e sentimentos ruins produzem fracasso. De fato, os sentimentos vêm antes das realizações.

Outros livros de Paulo Vieira 12min

Paulo Vieira é autor de vários outras obras fascinantes. E na plataforma 12min, além de Fator de Enriquecimento, você encontra o microbook também de:

Paulo Vieira escreveu ainda: Criação de Riqueza; O Poder da Autoresponsabilidade; O Poder da Ação para Crianças; Foco na Prática; O Poder Verdadeiro e Eu, Líder Eficaz.

Citações do autor

Continue aprendendo

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Que tal você conhecer outra obra do autor. Nós sugerimos você começar com um best-seller. Veja :

O Poder da Ação  

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Essa é uma leitura obrigatória para quem se sente acomodado ou vem culpando o azar, os contratempos e as outras pessoas por não ter chegado ao ponto que almeja. Isso porque o best-seller mostra, exatamente, a importância do foco na autorresponsabilização por tudo o que acontece ao nosso redor.

Segundo Paulo Vieira, fomos criados para ter o que há de melhor no mundo. Assim, foque no que realmente importa, olhe para frente e siga adiante. Afinal, é a capacidade de tomar as decisões corretas, de crer no nosso potencial, de realizar e de trabalhar intensamente até conquistar as metas definem a vida de todos nós.

E se você quer mesmo mudar a sua vida financeira, precisará investir pesado, também, em mudança de hábitos. Por isso, sugerimos outro microbook para ajudá-lo nesse desafio. Anote mais essa!

O Poder do Hábito – Charles Duhigg

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Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.

Os seus hábitos ditam suas ações. Assim, entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.

O escritor Charles Duhigg, em seu best-seller, aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.

Então, você tem muito o que aprender com esses fantásticos autores.

Lembre-se que o 12min, sua plataforma de desenvolvimento pessoal, disponibiliza uma variedade enorme de microbooks, nas mais diversas categorias. Assim, faça a sua assinatura e fique por dentro do que tem de melhor no mundo editorial!

Boa leitura!

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Resumo do Livro Roube como um Artista, de Austin Kleon,

O assunto aqui é criatividade. No PDF do livro Roube como um Artista, você vai aprender como ser mais criativo, inspirando-se em ideias alheias. O autor parte do princípio de que, nos dias atuais, ninguém tem ideias 100% originais.

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Isso soa estranho para você? Pois, segundo Austin Kleon, copiar seus artistas favoritos e se inspirar neles para começar seu próprio projeto é legal e vantajoso. O desafio é vencer a procrastinação e saber combinar ideias que já existem, criando algo “novo”.

Você pode baixar o PDF aqui ao lado ou continuar lendo esse artigo.

Sobre Austin Kleon

Austin Kleon é o autor best-seller do New York Times de três livros ilustrados: Roube como um Artista, Blackout do Jornal e Show Your Work! Suas obras têm mais de um milhão de exemplares impressos e foram traduzidos para mais de 20 idiomas.

Os trabalhos de Kleon foram apresentados no NPR’s Morning Edition e reconhecidos como “brilhante” pela New Magazine. O Atlantic o chamou de “positivamente uma das pessoas mais interessantes na Internet”.

Você não precisa ter ideias originais

Artistas possuem um jeito peculiar de observar o mundo ao seu redor. Em vez de julgar em termos de certo ou errado, eles julgam se essas coisas são valiosas o suficiente para serem copiadas, afirma o PDF de Roube como um Artista. Ou seja, todos os artistas entendem que nenhum trabalho é original.

Quanto mais cedo você perceber isso, mais chances tem de melhorar sua arte e seu processo criativo. Embora essa ideia seja deprimente para algumas pessoas, pode dar esperança para outras.

Assim, o que você é hoje é uma mistura de suas interações com a vida. Ninguém jamais vai reinventar a roda. Não há nada de novo sob do sol. Então, pare de lutar, tentando criar ideias originais para seu trabalho.

Seja seletivo

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O PDF de Roube como um Artista afirma que um artista é um colecionador, mas nem todas as ideias são dignas de coleção. Assim, apesar de serem “ladrões” bem-sucedidos, eles são exigentes. Ou seja, nem todas as ideias que aparecem em sua frente merecem seu tempo.

Existe um conceito na computação que se enquadra muito bem aqui. Trata-se do GIGO (Garbage in – Garbage out), que significa “lixo para dentro, lixo para fora”. Ou seja, todo dado que você coloca em seu computador é o que você vai receber de volta.

Nossos cérebros trabalham de maneira parecida, explica o autor de Roube como um Artista PDF. Acabamos nos tornando o que está a nosso redor. No entanto, sua tarefa principal como um artista é escolher as ideias que você quer que o influenciem e ignorar as outras.

Avance mais que os demais

Para ser melhor do que todos, vá mais longe do que eles. Google tudo para pesquisar, compre livros para construir sua própria biblioteca. Leia temas que o inspire. Visite a biblioteca e fique imerso. O que quer que você faça, não pare de aprender.

Tenha sempre à mão uma caneta e um bloquinho de anotações. Escreva nele as ideias que aparecem ao longo dos dias. Grave observações que você faz em um parque, no metrô ou em conversas. Tenha um arquivo onde você guarda todas as pequenas anotações que você “rouba”. Abra seu arquivo sempre que precisar de inspiração.

Nada mata tanto a criatividade quanto a procrastinação

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Não seja um artista que espera aprender quem você é antes de começar a trabalhar em seu projeto. Afinal, alerta o PDF de Roube como um Artista, só podemos nos descobrir quando estamos imersos em nosso trabalho criativo.

E mais, duvidar de você mesmo não é nenhum problema. Esse medo afeta todos os artistas. É chamado de síndrome do impostor, descrita como a “incapacidade de internalizar realizações”.

No entanto, o segredo está em não deixar que isso o atrapalhe. A princípio, pode ser que ninguém note seu trabalho e nem saiba o que você está fazendo. Porém, não deixe que isso o interrompa. Continue trabalhando e acreditando em você, até que veja a luz no fim do túnel.

Transforme seu local de trabalho em um teatro. Afinal, o que você veste enquanto trabalha é seu figurino. Suas ferramentas são seus materiais de trabalho, e o tempo é o roteiro. Comece a atuar!

Plágio versus cópia

O PFD Roube como um Artista afirma que existe uma grande diferença entre plágio e cópia. Plágio é tentar passar o trabalho de outra pessoa como se fosse seu. A cópia, por sua vez, tem mais relação com a engenharia reversa. É como tentar desmontar um celular para descobrir como ele funciona, diz Kleon.

Segundo ele, geralmente nós aprendemos copiando, como no jardim de infância, copiando números e letras do alfabeto. Assim, uma abordagem sistemática de reprodução vai desenvolver sua criatividade: escolha quem você quer copiar e o que/como vai copiar, e estará no caminho para dominar a sua arte.

Escreva sobre as coisas que você gosta

Muitos jovens artistas, especialmente escritores, sofrem da chamada “deficiência de ideias”. Nesse caso, a dica do PDF de Roube como um Artista é: “ não escreva sobre o que você sabe. Escreva sobre o que você gosta. Escreva a história que você desejaria ler. Se todas as pessoas criativas que o inspiram fossem colaborar em um projeto, como ele seria? Você deveria estar escrevendo sobre isso.

Dê um tempo para o seu laptop – faça anotações à mão

“O computador traz o perfeccionista tenso em nós – começamos a editar as idéias antes de tê-las”, afirma Kleon.

Embora, certamente, não possamos mais viver sem eles, existe um perigo em confiarmos nos computadores para tudo em nossa vida. De acordo com PDF de Roube como um Artista, eles surrupiam nosso autêntico sentimento de sermos criadores.

Os computadores, afirma Kleon, alienam e nos afastam do processo criativo. Sentar em frente à uma máquina não está só sufocando sua criatividade, mas, também, sua saúde. Você precisa voltar ao básico: construir coisas com suas mãos e com a sua cabeça.

Assim, esboce suas ideias, prenda coisas na parede, faça coisas que não envolvam aparelhos eletrônicos. Você vai se surpreender com a influência que isso tem em sua criatividade. Se você sentir que está começando a perder energia, volte para seu posto de trabalho digital.

Dê uma pausa para o seu cérebro também

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No PDF de Roube como um Artista, você verá que ter alguns projetos diferentes, acontecendo ao mesmo tempo, é algo bom. Quando você se sentir cansado de se concentrar em um projeto, mude para outro… Às vezes, é preciso parar um pouco. Ou seja, toda pessoa criativa precisa descansar seu cérebro e não pensar em nada. Em certos momentos, evitar o trabalho é a melhor maneira de reorientar sua mente.

Compartilhe seu trabalho com outras pessoas

Um dos maiores traumas dos artistas é o medo de continuar desconhecido, obscuro. No entanto, o PDF de Roube como um Artista lembra que, para isso, existe uma pílula mágica que vai resolver o seu problema de vez e rapidamente.

Embora esse medo seja uma preocupação genuína, você não deve se preocupar com isso, pelo menos não a princípio. Afinal, continuar desconhecido pode ser libertador. Isso lhe dá uma liberdade de cometer erros, de experimentar e de criar trabalhos diferentes. Ou seja, aproveite o desconhecido, enquanto ainda pode.

Mas, quando você achar que é hora de sair da toca, o PDF de Roube como um Artista ensina uma fórmula simples:

  1. Crie ótimas coisas – isso vai exigir de você muita prática e persistência. Você não vai se tornar um Da Vinci da noite para o dia.
  2. Compartilhe com as pessoas – trata-se de algo muito fácil, atualmente. Você só precisa colocá-lo na internet e promovê-lo. Então, corra atrás de aprender como fazer isso da melhor maneira.

A internet se tornou uma incubadora de ideias. Assim, quando você mostra seu trabalho para outras pessoas, acaba aprendendo e se beneficiando muito no processo, garante o PDF de Roube como um Artista.

No entanto, se você não está confortável em compartilhar os detalhes do seu trabalho, não precisa fazer isso. Compartilhe outras coisas, como um link para um artigo interessante, um meme engraçado, enfim, algo que mostre a seus fãs um vislumbre do seu trabalho. Apenas garanta que você esteja visível.

Tenha novas experiências

roube como um artista de austin kleon

Deixar a rotina de lado pode trazer muita inspiração. Se você puder, saia de casa, de vez em quando, e vá a algum lugar diferente. Seu cérebro tem um hábito estranho de ficar muito confortável em ambientes familiares.

Para manter seu cérebro trabalhando da melhor forma, você vai precisar se mover de um ambiente confortável para um ambiente diferente com pessoas com uma cultura diferente. Viajar, por exemplo, revitaliza seu cérebro.

Encontre um lugar que o recarregue espiritualmente, socialmente e fisicamente.

Cerque-se de pessoas inspiradoras

Para sobreviver e prosperar, você precisa ser legal com seus amigos e dominar a arte de ignorar seus inimigos.

Você se lembra do princípio “lixo para dentro, lixo para fora”? Ele também se aplica para seus relacionamentos interpessoais. Se você está rodeado de pessoas que não possuem compromisso nenhum, você também vai ficar assim. Isso significa que você precisa ser seletivo sobre as pessoas com quem você se conecta.

Cerque-se de pessoas que o inspiram e o motivam e terá o céu como limite. Aprenda com essas pessoas. Seja curioso para verificar o que elas estão dizendo e o que elas estão lendo.

O PDF de Roube como um Artista dá uma dica: se você descobrir que é a pessoa mais talentosa em sua rede, encontre outro grupo para se relacionar.

Não interessa o que as pessoas pensam de você

roube como um artista resenha

Depois de criar seu trabalho e publicá-lo, não depende de você determinar como os outros reagirão a ele. Então, pare de procurar pela validação das pessoas.

Desde que você esteja fazendo o que ama, não precisa se preocupar com o que as pessoas dizem a seu respeito, lembra o autor do PDF de Roube como um Artista. Algumas vezes, você vai acertar em cheio no seu trabalho. As pessoas vão notar e vão enchê-lo de elogios. Em outras situações, você pode sentir vontade de desistir.

A melhor maneira de lutar contra isso, é manter um arquivo das suas conquistas, guardando, por exemplo, e-mails com elogios recebidos durante momentos em que seu trabalho foi muito bom. Ao reler essas mensagens, você se sentirá relevante novamente. Tente fazer isso, mas seja cuidadoso para não se prender ao passado.

Cuide do seu dinheiro

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O PDF de Roube como um Artista chama a atenção para a necessidade de se gerenciar o seu dinheiro de maneira apropriada. Afinal, você não vai querer se estressar com suas finanças, pois, isso pode envenenar sua criatividade.

Você precisa ter disciplina para viver com seus meios. No entanto, pode levar um tempo até que sua arte lhe dê dinheiro suficiente para pagar suas contas. A dica, então, é manter o emprego, até que isso seja possível.

Um emprego formal mantém seu estilo de vida, enquanto você espera que sua arte seja reconhecida. Mas não é só isso. Ele lhe dá a oportunidade de conhecer pessoas e fazer conexões. Aprenda com as pessoas que você conhece, “roube” suas ideias e enriqueça sua criatividade.

O segredo para se equilibrar entre seu emprego formal e seu trabalho criativo é encontrar um emprego decente com um salário decente, que lhe dá energia suficiente para trabalhar em seus projetos, quando você está com tempo livre.

Ter um cronograma regular é muito mais produtivo do que ter muito tempo livre. Descubra a que horas você está livre para fazer seu trabalho criativo e se mantenha determinado a terminar durante esse tempo, todos os dias.

5 frases de Roube como um Artista, PDF

Então, você curtiu o resumo do livro Roube como um Artista em PDF? Se você quer saber um pouco mais sobre o assunto, leia o microbook no 12min. Se preferir, acesse o audiobook.

O 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, tem uma variedade de outras excelentes opções de leitura, dos mais renomados autores. Nós selecionamos uma sugestão, altamente inspiradora. Anote aí:

Em Busca De Sentido – Viktor Frankl

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Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido, é um dos sobreviventes dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso ocorreu porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, ele recusou-se a desistir. Imperdível!

Boa leitura!

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Resumo do Livro A Startup Enxuta, de Eric Ries,

Você é um empreendedor, administrador ou líder empresarial? Então, você tem muito a aprender com o PDF de A Startup Enxuta. Nesse best-seller, o autor ensina como usar a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos. Tudo isso sem desperdiçar o seu precioso tempo e os recursos financeiros, aproveitando ao máximo o seu maior ativo: as pessoas.

startup enxuta

Eric Ries lançou a sua metodologia batizada de Startup Enxuta, ou Lean Startup, no Vale do Silício. No final de 2011, colocou tudo num livro e viu a sua obra conquistar, imediatamente, lugar de destaque nas listas dos mais vendidos, na categoria negócios.

Você pode baixar o resumo do livro A Startup Enxuta PDF, aqui, ao lado.

Mas o que é uma startup

Antes de nos dedicarmos ao PDF de A Startup Enxuta, é preciso entender claramente o que é uma startup. Em entrevista a uma revista brasileira, logo após o lançamento do seu livro, Ries respondeu a essa pergunta da seguinte forma:

“Startup é uma instituição destinada a criar novos produtos e serviços em situações de extrema incerteza. Acredito que ela é útil porque ressalta uma diferença essencial entre empresas que operam em condições de relativa estabilidade e empresas que operam em mercados incipientes, ou que ainda nem sequer foram desenhados”.

A metodologia Startup Enxuta

A metodologia de sucesso lançada por Ries é um conjunto de práticas amparadas nos seguintes pilares:

  1. Redução ao máximo do tempo de criação de seu produto, colocando sua energia no desenvolvimento do Produto Mínimo Viável (MVP).
  2. Aperfeiçoamento contínuo do produto, com base nos resultados obtidos, reduzindo os ciclos de desenvolvimento.
  3. Testes repetidos sobre a aceitação do produto junto aos usuários.
  4. Consumo de recursos humanos e financeiros, no mínimo possível, até se chegar ao produto que se “enquadra”nas necessidades do mercado.
  5. Mudança rápida e radical do produto que não for aceito pelo mercado.

Nesse post, sobre o PDF de A Startup Enxuta, vamos detalhar mais essa metodologia provada e comprovada por empresas ao redor do mundo. Vamos lá!

Ter uma visão é fundamental para o sucesso de uma startup

a Startup Enxuta

Toda startup precisa de um norte. Estamos falando aqui de uma estratégia que envolva um modelo de negócios, um planejamento do produto e uma visão clara do mercado, incluindo parceiros, concorrentes e clientes.

O produto vendido por uma startup é o resultado final desta estratégia e pode e deve sempre mudar, para alcançar a visão pré-determinada. Ries chama as grandes viradas estratégicas de uma startup de pivots.

A visão quase nunca muda, mas a maioria das empresas falham por serem incapazes de executar e colocar esta visão em prática.

O valor do aprendizado validado

O livro A Startup Enxuta PDF chama a atenção para um fato importante: é preciso validar constantemente os aprendizados e checar se eles continuam verdadeiros. A validação vem por meio da simplificação e da comprovação de que você está de fato resolvendo um problema das pessoas. Você precisa focar no que os clientes realmente precisam e eliminar todo o resto.

A importância da monetização cedo e da experimentação

Um dos principais objetivos de uma startup é encontrar um modelo de negócios e isso vem por meio da geração de receitas. Se as pessoas pagam por algo, aquilo está minimamente validado.

Para descobrir um modelo de negócios, é fundamental interagir com os potenciais clientes e capturar valor. Por isso, você precisa começar com um protótipo, ainda que incompleto e constantemente validá-lo com seus potenciais clientes. Crie metas de receitas ainda que baixas, mas que crescem constantemente desde o início.

Não tenha medo de testar. O livro A Startup Enxuta PDF cita o exemplo da empresa Zappos. Os seus fundadores tinham uma visão de que as pessoas queriam comprar sapatos pela internet. Mas como testar isso, sem ter que fazer estoque com milhares de pares de sapatos e construir um site de vendas?

A decisão então foi experimentar e, assim, validar se de fato existia a demanda. Como eles fizeram isso? Simples. Tiraram fotos dos sapatos nas lojas físicas e os anunciavam na internet. Quando aparecia um pedido, eles voltavam na loja, compravam o sapato e o enviavam.

Além de validar demanda, eles puderam testar diversos fatores críticos para o sucesso do negócio, como por exemplo, preços e os desafios de logísticas, entre outros.

Método científico

lean startup

Para experimentar da maneira correta e gerar aprendizados validados, é preciso seguir o método científico. Assim como na ciência, no mundo dos negócios, todo experimento deve começar com uma hipótese.

Uma hipótese de marketing, por exemplo, testa se a empresa consegue chegar até os consumidores a um custo que permita gerar lucro. Por outro lado, uma hipótese de preço testa se o produto realmente gera valor para os usuários.

Para testar o valor do seu produto para o cliente, encontre potenciais clientes para executar o experimento. Para conduzir um teste efetivo, você precisa seguir 3 passos principais:

  1. Construir
  2. Mensurar
  3. Aprender

Esse ciclo tem que estar rodando sem parar. Encontre pessoas que seriam o cliente ideal para esse produto imaginável e construa um Produto Mínimo Viável (MVP). Sim, o produto não estará maduro o suficiente, mas para os usuários iniciais, se o problema que você resolve é grande o suficiente para gerar valor para eles, então os seus erros serão perdoados.

Participe ativamente da validação do produto junto aos clientes e monitore todos os resultados do experimento.

O modelo de construir-mensurar-aprender é o principal pilar da startup enxuta e, uma vez que um MVP está construído, seu objetivo é rapidamente aprender e iterar nele, partindo sempre de novas hipóteses e feedbacks de usuários.

Acredite no seu produto

Toda startup precisa acreditar que o seu produto realmente atende aos anseios dos clientes. O livro A Startup Enxuta PDF cita, entre outros exemplos, o lançamento do iPod. Na época, Steve Jobs tinha duas crenças primordiais: 1) os usuários queriam ouvir música em qualquer lugar, nos seus fones de ouvido; 2) eles estavam dispostos a pagar por música na internet, sem a  pirataria digital.

A primeira já tinha sido validada pela Sony, com o Walkman, mas a segunda era muito mais incerta e arriscada.

Um dos maiores desafios a ser evitado é não se deixar paralisar na hora de analisar informações de mercado. Uma startup só é capaz de aprender, conversando exaustivamente e se colocando no lugar dos consumidores.

Como mensurar seu MVP

No microbook A Startup Enxuta, em PDF, na plataforma 12min, você vai conhecer vários outros exemplos de experimentos bem-sucedidos em startups. É o caso da Groupon e Dropbox. Mas, na maioria das vezes, quando chega na hora de MVP, muitos empreendedores temem a competição das grandes empresas.

No entanto, Ries garante que essa percepção é falha. Isso porque, segundo ele, os gerentes de produtos das grandes empresas, geralmente, têm ótimas ideias, mas estão atolados de projetos, portanto, perdem a velocidade.

Assim, após construir seu MVP e ter os primeiros usuários, siga as seguintes dicas:

  • Teste as hipóteses mais arriscadas primeiro. Assim, você maximiza suas chances de acertar e, também, reduz os riscos de testar algo ousado demais que afaste seus clientes posteriormente.
  • Defina a métrica fundamental que você quer afetar (receitas, adoção, aquisição) e crie um conjunto de experimentos para atacá-la;
  • Se os resultados são positivos, siga adiante. Porém, se eles são negativos, considere mudar a direção.
  • Atenção para não acompanhar métricas de vaidade, métricas que são expressivas em volume, mas não capturam o valor real do seu produto para o cliente. Esqueça métricas como usuários cadastrados e foque no uso do seu produto, capacidade de adquirir novos clientes e crescer suas receitas. No PDF do livro A Startup Enxuta, Eric Ries afirma que as boas métricas são:
  1. Acionáveis: você sabe o que fazer para alterá-la,
  2. Acessíveis: ela é fácil de ser acompanhada.
  3. Auditáveis: ela é realmente confiável.
  • Crie um modelo para priorizar suas hipóteses com 3 partes: testes guardados, testes em andamento e testes validados.

Seguir adiante ou pivotar?

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Um pivot é uma nova direção de produto, com novas validações e potencialmente novos perfis de clientes. Muitos empreendedores se arrependem de não terem “pivotado” mais cedo.

Por outro lado, são muitas as empresas que decidem por uma virada e se dão bem. A Wealthfront, por exemplo, “pivotou” de um serviço de gestão de compra de ações para uma empresa de gestão de patrimônio na internet.

O quanto de dinheiro sua empresa tem no banco e quanto você gasta por mês lhe diz o quanto você pode experimentar. Acompanhe isso de perto, para saber sempre se é a hora de continuar na direção atual ou dar uma guinada no seu negócio.

Se as coisas estão indo bem e seu produto segue crescendo, com ótimas perspectivas, provavelmente você encontrou seu “fit de mercado” ou o Product Market Fit, termo criado por Eric.

Os diferentes tipos de pivots

  • Pivot interno: quando uma funcionalidade do MVP se torna o novo produto e ele se foca em melhorar apenas a parte do sistema que já funciona.
  • Pivot externo: quando o MVP atual se torna uma funcionalidade de um novo produto.
  • Pivot de segmento de clientes: quando o produto é o mesmo, mas comercializado para outros clientes.
  • Pivot de necessidade do cliente: quando o cliente é o mesmo, mas a proposição de valor para ele muda.
  • Pivot de plataforma: quando o produto deixa de ser um único produto e se torna uma plataforma para outros produtos.
  • Pivot de arquitetura de negócios: quando a empresa muda dramaticamente seu modelo comercial.
  • Pivot de valor: quando o modo como a empresa cobra por seus serviços muda.
  • Pivot de crescimento: quando a maneira como a empresa adquire novos clientes muda.
  • Pivot de canais: quando os canais de distribuição mudam.
  • Pivot de tecnologia: quando a tecnologia utilizada para construir o produto muda.

Sua empresa atingiu o “fit de mercado”?

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Se tem dúvidas para responder essa pergunta, é porque provavelmente ainda não chegou lá. Por outro lado, se a demanda pelo seu produto só cresce, não existe dúvida e provavelmente, é hora de tirar o pé do freio e acelerar.

Uma regra de ouro nas startups é não estagnar. Caso contrário, você poderá cair nas armadilhas das grandes empresas, que até podem ser capazes de inovar, no entanto, são lentas.

Aprendizado constante

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Você curtiu esse post? Então, leia o microbook no 12min. Ou se você preferir, use a versão audiobook, que você pode conferir por aqui mesmo:

A Startup Enxuta

E nós temos uma outra sugestão de leitura imperdível. Trata-se de um guia completo para ajudar a sua startup a conseguir clientes. Anote aí.

Tração – Gabriel Weinberg & Justin Mares

Tração significa que você é capaz de adquirir novos clientes de maneira previsível e escalável. Imagine que você lançou um produto e já começa a adquirir usuários. O crescimento está vindo aos poucos, mas é difícil controlá-lo. Esses são sinais iniciais de tração. Neste microbook você vai conhecer os 19 canais de aquisição de clientes mais utilizados por startups de todo o mundo.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Resumo do Livro Pense Simples, de Gustavo Caetano,

Essa é uma história sobre empreendedorismo. Tudo começou com uma boa ideia, pouco dinheiro, mas muita persistência, mentalidade inovadora e vontade de vencer. O resultado, é claro, foi um sucesso absoluto. E as estratégias para se chegar ao topo, você vai conhecer no livro Pense Simples, também disponível em PDF – aqui ao lado.

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Segundo Gustavo Caetano, o método utilizado por ele para transformar a sua ideia em uma das mais inovadoras e promissoras startups brasileiras pode ser aplicado por qualquer empreendedor. Em Pense Simples, PDF, o autor, inclusive, responde a alguns questionamentos como: quando inovar? Como descobrir no que você deve apostar? Como saber qual rumo tomar e em qual mercado atuar?

Quem é Gustavo Caetano

A pouca idade de Gustavo Caetano não combina com o tamanho do seu talento. Ainda jovem, ele fundou a Samba Tech, uma startup que começou pequena e hoje é considerada a maior plataforma de hospedagem de vídeos da América Latina. A empresa é  fornecedora oficial de jogos para as operadoras de telefonia celular em vários países e mantém escritórios no Chile e na Argentina.

Pense simples, mas acompanhe o ritmo acelerado das mudanças

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Uma dica importante do PDF Pense Simples é: fique de olho nas mudanças. Elas ocorrem cada vez mais rápido e se você não entrar no ritmo delas, provavelmente, perderá grandes oportunidades.

O autor relembra a história dos seus bisavós portugueses, que vieram para o Brasil e fundaram uma fábrica de cortiças, que era usada como isolante térmico em aparelhos de refrigeração. Isso ocorreu em 1925 e a empresa, apesar de funcionar na garagem da casa da família, prosperou por muitos anos.

No entanto, o mundo passava por mudanças e a cortiça foi sendo substituída pelo isopor. A empresa familiar não resistiu e o negócio entrou em decadência, até o encerramento das atividades.

Gustavo Caetano sempre ouviu essa história e desde cedo aprendeu a lição. Soube que é preciso ficar atento às mudanças, para tirar proveito a seu favor e não ser engolido por elas. Para isso, o livro Pense Simples garante que você precisa treinar o seu olhar e entender como o mundo funciona.

Por exemplo, nos tempos da fábrica de cortiça, os ciclos de mudanças eram longos e lentos. Atualmente, ao contrário, os ciclos são muito curtos e velozes. Um celular, por exemplo, fica obsoleto em dois anos.

Assim, garante Gustavo Caetano, da Samba Tech: para sobreviver, você precisa se reinventar e aprender a se adaptar às mudanças, sempre. A dica do autor é focar em três habilidades-chaves: flexibilidade, adaptação e a resiliência. Além disso, tenha em mente que alguns fatores fogem do seu controle.

O Pense Simples alerta: tenha um propósito

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Em Pense Simples, o autor lembra que as startups de sucesso possuem um propósito bem definido. Elas geralmente nascem da necessidade de se preencher um gap e, assim, melhorar a vida de algumas pessoas. E aí entra a inovação.

Para inovar, segundo Gustavo Caetano, você não precisa criar algo 100% novo. O que vale é analisar e descobrir o que o incomoda e, assim, buscar uma forma de melhorar e/ou resolver esse problema.

Uma dica do autor para desenvolver a inovação é seguir o modelo aplicado na Disney. Esse modelo é estruturado em três etapas de pensamento:

  1. Pensamento sonhador, ou seja, a vontade de fazer alguma coisa diferente, sem pensar nos pontos negativos ou críticas. Faça as seguintes perguntas: o que você quer? Qual a solução para isso? Como você imagina uma solução para isso? Quais são os benefícios de usar essa solução?
  2. Pensamento realista, em que você precisa analisar quais ações irão transformar o sonho em realidade. Pergunte-se: como aplicar a sua ideia à realidade? Qual é o plano de ação para executar essa ideia? Qual é a linha do tempo da aplicação dessa ideia? Como avaliar essa ideia?
  3. Pensamento crítico, ou seja, avaliar as barreiras de aplicação da ideia e os seus pontos fracos. Pergunte-se: o que pode dar errado com essa ideia? O que está faltando? Por que você não pode fazer isso? Quais são as fraquezas do plano?

Lembre-se, então, que inovação é ver oportunidades nos problemas, buscando por melhorias.

Plugado no mundo digital

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Nos dias atuais, para inovar, uma empresa precisa estar ligada no mundo digital, alerta o PDF de Pense Simples. Isso permite que pequenas empresa gerem grandes impactos e possam competir em pé de igualdade com as multinacionais.

As empresas pequenas, inclusive, vêm mudando o modo de funcionamento dos mercados, porque a maioria das gigantes são lentas, ineficientes e não conseguem enxergar a entrada dos seus novos competidores. Com maior flexibilidade e agilidade, as pequenas são capazes de competir de igual para igual.

Um exemplo citado no livro Pense Simples é o aplicativo Waze, utilizado no mundo inteiro por milhões de motoristas que querem se desviar do trânsito congestionado, ganhando tempo e evitando o estresse.

Criado em  2009, o Waze incomodou a poderosa Google, que enxergou aí um perigoso concorrente para o seu Google Maps. Conclusão: a Google comprou o Waze por 1,3 bilhão de dólares.

Existem muitos outros exemplos semelhantes pelo mundo afora. Em geral, as pequenas empresas são mais ágeis e conseguem acompanhar as transformações do mundo moderno com mais facilidade.

Assim, em um mundo onde os ciclos econômicos estão mais acelerados, surgem muitas oportunidades para quem quer empreender, especialmente se você tem um propósito. E isso não é coincidência.

Negócio escalável, simplicidade e velocidade

A Samba Tech nasceu em 2003, com o nome de Samba Mobile. E a ideia surgiu quando Gustavo Caetano percebeu que seu novo celular, com tela colorida, não podia executar jogos.

O autor de Pense Simples, com apenas 19 anos de idade, não ficou satisfeito e partiu para pesquisar sobre o mercado de games para celular nos EUA e Europa. Depois disso, montou um plano de negócio e voou para Londres, tornando-se um revendedor na América Latina. Nascia, então, a Samba, com investimentos da família e de um amigo.

Em pouco tempo, a Samba comemorou um portfólio de 2 mil jogos e contratos com grandes operadoras de telefonia da época. A empresa abriu negócios em Santiago, no Chile, e em Buenos Aires, na Argentina.

Dessa história, Gustavo Caetano destaca pontos relevantes para se alcançar o sucesso no seu empreendimento, que são:

  • Encontre um negócio escalável: isso significa que seu produto ou serviço pode ser reproduzido em grande escala, sem aumentar custos ou recursos com o aumento da oferta.
  • Faça mais com menos: o negócio geralmente começa pequeno, com você e mais alguém tentando desenvolver a empresa. Por isso, mantenha os processos simples.
  • Execute mais, planeje menos: tenha em mente que, hoje em dia, executar é barato e planejar é caro. Você não pode gastar muito tempo planejando e perder o momento certo de executar. E não tenha medo de executar e de arriscar. Está tudo bem errar, desde que erre depressa.

De olho nas oportunidades

  • Converse com empreendedores bem-sucedidos. Troque experiências e amplie suas ideias.
  • Pesquise o mercado, produto ou serviço que você acredita ser promissor, para enxergar melhor as oportunidades que surgirem.
  • Enquanto pesquisa, faça um exercício de brainstorming na mente. Seja criativo, você pode ter um bom insight.
  • Faça também um exercício de reflexão, busque entender quais são os seus pontos fortes, o que você pode oferecer e o que você gosta de fazer. Una suas competências com suas preferências.

Humildade: todo empreendedor precisa dela

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O PDF de Pense Simples chama a sua atenção para a necessidade de enxergar seus pontos fracos. Além disso, perca a vergonha de pedir ajuda, quando necessário, para seguir com o negócio. Uma boa dica, nesse caso, é estar perto das pessoas que possuem qualidades e habilidades que se somam às suas.

De acordo com Gustavo Caetano, é importante você ter um grupo de conselheiros, formado por pessoas mais experientes, ao qual você pode recorrer para expandir seus conhecimentos. Outra dica de ouro é investir em networking.

Neste caso do networking, entre outras coisas, lembre-se que o contato pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar, e que é muito importante conhecer as pessoas certas, de diferentes áreas, para ajudá-lo a crescer o seu negócio. Converse com pessoas diferentes e torne sua marca conhecida.

Cerque-se de pessoas qualificadas e engajadas

Você não vai crescer a sua empresa sozinho. Mais cedo ou mais tarde você precisará montar um time e, nessa hora, tenha muita atenção. Procure por pessoas altamente qualificadas.

Encontrar essas pessoas não é tão difícil assim. Os profissionais estão no mercado. No entanto, o livro Pense Simples garante que conhecimento técnico não é suficiente. Outra característica importante em seu time é o engajamento com os objetivos da empresa.

Gustavo Caetano ressalta que os melhores profissionais nem sempre trabalham apenas pelo dinheiro. Ou seja, eles são movidos por um propósito. E é exatamente por isso que você precisa mostrar a todos eles o propósito e vender os seus sonhos. Em outras palavras, deixe-os saber que trabalhar em sua empresa é uma boa ideia.

De acordo com o livro Pense Simples, um propósito transformador unifica e traz motivação. Ele é audaciosamente grande e inspira as pessoas, é capaz de causar transformações significativas em uma indústria, na comunidade ou no planeta. Isso porque existe uma razão muito clara por trás do trabalho. Um propósito transformador une inspiração e ação.

Seu propósito transformador vai ajudá-lo a encontrar as pessoas certas e a motivá-las também.

Arrisque-se: perca o medo de errar

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Muitas pessoas acreditam que para empreender é preciso ter muito dinheiro. No mundo das startups, o que você precisa é ser ágil, leve e enxuto. Além disso, o PDF do livro Pense Simples destaca que ter pouco dinheiro ajuda a fazer mais com menos, e rapidamente.

Mas, se você quer de fato empreender, precisa experimentar. Isso significa correr riscos, até mesmo errar e errar. O importante é ser “faster, better, cheaper (FBC)”, que significa “mais rápido, melhor e mais barato”. Ou seja, quanto mais rápido e mais barato forem seus testes e erros, melhor.

Seu tamanho não importa

Quando se pensa em solução para um problema, tamanho não é documento. Geralmente, os empreendimentos nascem pequenos e só começam a crescer quando resolve, de fato, um gap para o cliente.

O segredo para fazer isso é aprender a escutar. Ou seja, escute ativamente, preste atenção de verdade no que as pessoas falam. Outra forma de começar é fazendo o crowdsourcing do seu produto. Isso o ajudará a agregar ideias de pessoas diferentes.

Você pode começar compartilhando sua ideia com pessoas de confiança, pedindo que façam críticas e sugestões. Esse é um caminho para melhorar sua ideia e entender o seu impacto no mercado. Se sua ideia fizer sentido, as chances de retorno serão altas.

Mude o status quo

Sabe aquela história de que “o negócio foi sempre assim”? Esqueça isso. A palavra-chave do sucesso do seu negócio nos dias atuais é inovação. Além disso, o livro Pense Simples afirma que os empreendedores que não temem começar pequenos têm muito mais chances de mudar o status quo do que as grandes corporações.

Enfim, qualquer pessoa atenta pode criar soluções para melhorar a vida dos outros. E não precisa ser um gênio para isso. Basta prestar atenção aos problemas e ser criativo.

Além disso, aproveite as vantagens de ser uma startup. Por exemplo, empresas gigantes têm dificuldades de criar vínculos reais com seus clientes e fornecedores. Uma startup consegue isso e, ainda, faz com que seus colaboradores sintam-se satisfeitos com o trabalho.

Dessa maneira, você vai desenvolver dois pontos importantes para sua startup: o endosso e a reputação. Quando um cliente gosta do seu serviço, ele recomenda para outras pessoas.

E, então, você curtiu o resumo do livro Pense Simples, de Gustavo Caetano? Se você quer saber um pouco mais sobre o assunto, leia o microbook no 12min. Se preferir, acesse a versão em audiobook por aqui mesmo:

Pense Simples

E nós do 12min selecionamos outra obra fantástica para você que está pensando empreender no mundo das startups. Pegue aí:

A Startup Enxuta – Eric Ries

pense simples PDF

Como empreendedores usam a inovação contínua para criar negócios bem-sucedidos.

A metodologia da Startup Enxuta, também conhecida como metodologia lean, ajuda empresas a serem mais eficientes, gastar menos e aproveitar-se ao máximo do seu maior ativo: suas pessoas. O jeito enxuto de criar empresas precisa de velocidade e agilidade para ser capaz de mudar de direção sempre que necessário.

Boa leitura! E sucesso nos seus negócios!

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Resumo do Livro Líderes se Servem por Último, de Simon Sinek,

Você quer descobrir o segredo do sucesso de uma equipe? O best-seller Líderes se Servem por Último, de  Simon Sinek, tem o mapa da mina. E o melhor caminho, segundo o autor, é promover a segurança emocional no ambiente de trabalho, por meio de uma liderança que desperte a confiança e união das pessoas.

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Simon Sinek sabe do que está falando. Ele é um fenômeno editorial. Além disso, a sua palestra sobre “Como os grandes líderes inspiram a ação” está entre as mais assistidas de todos os tempos no TED.com, registrando 42 milhões de visualizações.

Nesse post, você entenderá de uma vez por todas o que motiva as pessoas e aprenderá como se tornar um líder admirado.

Você também pode baixar esse resumo de Líderes se Servem por Último em PDF, aqui ao lado.

Líderes se servem por último

O foco desse livro é explicar porque algumas empresas chegam ao sucesso e outras não. E Sinek faz isso de uma maneira simples, porém, brilhante. Inspirando-se no lema dos fuzileiros navais norte-americanos “os oficiais se servem por último”, o autor recheia as páginas com cases de militares e controladores de voos comerciais.

Além disso, para escrever Líderes se Servem por Último, Sinek pesquisou as substâncias biológicas desenvolvidas ao longo da evolução humana. Assim, ele apresenta exemplos onde a segurança do ambiente leva à estabilidade da equipe e onde cada um dá o seu máximo para a prosperidade da empresa.

Liderar ou ser liderado?

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Em Líderes se Servem por Último, Sinek mostra como os hormônios controlam nossas emoções e comportamentos. Segundo ele, são quatro os hormônios principais que o líder (ou aspirante a líder) precisa conhecer e entender:

  • Dopamina: hormônio que nos ajudar a realizar coisas;
  • Endorfina: hormônio que mascara a dor;
  • Serotonina: hormônio da liderança;
  • Oxitocina: hormônio do amor.

Entenda melhor como cada um desses hormônios atuam no seu organismo.

A endorfina e a dopamina

Esses são os hormônios egoístas, segundo Sinek. Por exemplo, você se sente bem quando coloca a sua caixa de entrada em dia ou quando completa uma corrida? É a dopamina fazendo efeito, recompensando-o com uma intensa felicidade, toda vez que completa uma tarefa.

As endorfinas disfarçam a exaustão e a dor física. Elas conseguem enganá-lo mentalmente, para que possa ir mais longe, mesmo após grandes esforços físicos. Nos esportes, por exemplo, a endorfina lhe permite conquistas que jamais imaginaria alcançar.

A palavra endorfina vem de “endo” (interno) e “morfina” (analgésico). É por causa dela que, por exemplo, quando você faz uma atividade física prolongada, somente sente as dores no corpo no dia seguinte. Ou seja, a endorfina atua no seu organismo, aumentando a sua performance.

Modelos da nossa hierarquia social

Em Líderes se Servem por Último o autor  lembra que a endorfina ajudava o homem pré-histórico a caçar, mesmo cansado. Desta forma, ele conseguia levar alimentos para o seu povo. Naquela época, aqueles que conseguiam mais comida assumiam a liderança na tribo. Por outro lado, os piores caçadores eram considerados pessoas fracas e ficavam com funções sem destaque no grupo.

A serotonina e a oxitocina

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Aqui estão os hormônios altruístas, segundo Sinek, que  afetam a sua vida social, ajudando-o nos relacionamentos interpessoais. Eles levam você a sentir confiança e fazer parte de um grupo. Além disso, contribuem para que haja mais sinergia e empatia entre as pessoas de uma equipe.

Em Líderes se Servem por Último, Sinek esclarece que você somente ativará esses dois hormônios estando próximo das pessoas, interagindo com elas. Ou seja, nada acontecerá se você ficar sentado atrás de um computador ou se dedicar à formatação e leitura de planilhas.

O poder da soma

De acordo com Sinek, os quatro hormônios juntos moldam os comportamentos humanos. Os hormônios egoístas ajudam você a realizar coisas e os hormônios altruístas facilitam a se relacionar e colaborar com os outros.

Assim, os hormônios têm papéis significativos nos seus progressos e performances, porque levam você a realizar coisas. No entanto, garante Sinek, nem tudo é sempre um mar de rosas. Isso porque, muitas vezes, os líderes passam a operar em comandos baseados no medo, um modelo antigo de gestão.

Ou seja, tentar motivar pessoas pelo medo, comprovadamente, segundo Sinek,  traz resultados ruins para o grupo. Por outro lado, libera a dopamina no corpo do “líder ditador”. Isso faz com que ele se sinta bem à custa dos liderados. Para piorar, estes hormônios são altamente viciantes. Líderes se Servem por Último adverte: tenha cuidado!

Colocando-se no lugar do outro

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Um verdadeiro líder deve se preocupar com os seus liderados e ter o senso de responsabilidade em relação a cada um deles, para que estejam bem. De acordo Sinek, o  sentimento de responsabilidade vem da empatia, ou seja, a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro.

É exatamente a empatia que aproxima os líderes de seus liderados. Sem ela, os relacionamentos tornam-se mais abstratos, garante o autor do livro  Líderes se Servem por Último. E quando isso ocorre, as pessoas priorizam os próprios interesses em prejuízo do grupo, o que pode impactar negativamente no clima e na cultura da organização.

Sentir-se sozinho e ameaçado acaba nos tornando egoístas e nos faz perder nossa empatia. Quanto mais distantes o líder se mantém dos seus liderados, mais propenso ele fica de desumanizar as pessoas e vê-las como engrenagens de uma máquina.

O certo, de acordo com Líderes se Servem por Último, é sempre tratar cada integrante da equipe como alguém que vive, respira, pensa e tem vontades e necessidades próprias. Ou seja, jamais deixe a mecanização ocorrer nas relações interpessoais.

Quando as pessoas se sentem protegidas, elas se engajam mais nas responsabilidades e resultados, mantêm-se mais concentradas e não se deixam abater pelas ameaças externas.

Ambiente de trabalho é tudo

O líder deve fazer o “impossível” para que os seus liderados fiquem na equipe não apenas por causa do salário ou por medo de não conseguirem novo emprego. Ou seja, mantenha-os com você não apenas por motivo de sobrevivência, mas para prosperar, reforça o livro Líderes se Servem por Último.

Se o líder encoraja e empodera as pessoas, elas ficam nos seus empregos por uma razão mais nobre. Assim,  se você não tem o poder de mudar as pessoas, mude o ambiente onde elas estão inseridas. Se quer equipes engajadas e trabalhando com mais vontade e inspiração, foque menos em você mesmo e mais em criar o ambiente de trabalho que propicia essa prosperidade.

Você está viciado?

A dopamina hoje está diretamente relacionada ao seu desempenho no ambiente de trabalho, recompensando-o quando é mais eficiente. Se você é um líder que não aparece e mostra a cara para seu time no dia a dia e toma decisões baseadas, exclusivamente, em curto prazo, você pode estar viciado em dopamina.

Para se prevenir desse problema, é preciso balancear a dopamina e seus opostos. Isso pode ser feito, por exemplo, com trabalhos voluntários ou marcando presença, fisicamente, nos ambientes onde estão os colegas de trabalho.

Desenvolva relação de confiança

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Os seus liderados precisam ter a certeza de que você leva em conta os objetivos deles e os desafios, antes de tomar uma decisão. Inclusive, espera-se do líder honestidade e proatividade na hora de abordar os próprios erros e, principalmente, que se assuma a responsabilidades sobre eles. Lembre-se: errar é humano.

O sentimento de segurança é vital para que o grupo construa um relacionamento baseado em honestidade e confiança. Um líder tem, então, a oportunidade se mostrar como um exemplo para os outros, por meio de sua integridade.

A partir do momento em que líderes conseguem a confiança de seus seguidores, eles devem mantê-la, construindo laços. Seja com funcionários, clientes, colegas ou rivais. O importante é que um líder mantenha conexões reais com pessoas, para que permaneça focado e honesto no entendimento de suas necessidades.

Invista em um modelo ganha-ganha

O modelo de gestão focado no ganha-ganha é o ideal para um líder que pensa em longo prazo. Isso porque, segundo o livro Líderes se Servem por Último, ações de curto prazo, apesar de trazerem gratificações imediatas, tendem a não resolver os problemas.

Geralmente, CEOs que não conquistam a admiração dos seus liderados agem para seus próprios interesses e não para os interesses de seus seguidores. No livro, Sinek apresenta dois cases, com focos diferentes, em duas gigantes americanas:

  • Jack Welch, CEO da General Eletric – Líder de curto prazo. Os lucros na GE foram como uma montanha russa, no período analisado, com variações enormes. Todo ano, Jack Welch demitia os 10% piores gerentes para garantir os lucros.Porém, Sinek afirma que isso não é uma liderança eficaz e sim um exemplo de um CEO viciado em dopamina.
  • Jeff Sinegal, CEO da Costco – Líder de longo prazo. Ele fazia o caminho oposto de Welch, sem apostar no medo para motivar as suas equipes. Sinegal dizia que, durante a crise, era hora de focar nos funcionários e não em demiti-los. As ações da Costco foram (e ainda são) estáveis e previsíveis. Elas mostram progresso constante e provam que o foco no longo prazo é o caminho para uma liderança eficaz (e lucrativa).

Visão de futuro inspiradora

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Embora cada membro do grupo tenha objetivos individuais, é imprescindível unir todos eles em torno de um propósito coeso. Aí entra a visão do líder. Porém, é importante que o líder também coloque as pessoas como sua prioridade.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o líder não existe para ser servido. É ele que serve as pessoas, guia o time, ajuda-o a atingir metas, superar obstáculos e se desenvolver profissionalmente. Isso vale, inclusive, para os tempos de crise.

É por isso que os líderes se servem por último. Uma vez que você consegue colocar suas necessidades de lado e focar na sua equipe, você mesmo se reconhecerá como um verdadeiro líder.

10 frases inspiradoras de Simon Sinek

Invista na leitura

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Uma característica comum entre todos líderes de sucesso é que eles gostam de ler. E se você que seguir o mesmo caminho, o app 12min pode ser seu grande aliado. Lá você encontra o microbook do Líderes se Servem por Último e uma série de outras opções, em diversas categorias. Você ainda pode conhecer os melhores livros de liderança.

E já que, em Líderes se Servem por Último, Simon Sinek menciona o estilo de liderança de Jack Welch, que tal ir um pouco mais na história da GE sob o seu comando? Você pode ouvir por aqui mesmo:

Paixão Por Vencer

E, abaixo, mais uma excelente sugestão de leitura:

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey

os sete hábitos das pessoas altamente eficazes

Para alcançar mudanças reais em sua vida e no seu desenvolvimento pessoal é necessário trabalhar em seu próprio caráter: formar novos hábitos e alterar as crenças fundamentais que formam a sua visão do mundo, afinal, o crescimento pessoal real não pode ser alcançado através de atalhos.

Boa leitura e ótimos aprendizados!