Resumo do Livro Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki,

Você organiza as suas finanças? Quase metade dos brasileiros (45,8%) não tem controle sobre seu orçamento. Todas essas pessoas não sabem o quanto ter um sistema básico de finanças pode fazer maravilhas. É esse o tema do livro “Pai Rico Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki.

O autor procura desmistificar a ideia de que para ser rico é preciso ganhar um salário muito alto. Ele acredita que é questão de ser organizado e ter uma educação financeira sólida – que você pode, inclusive, passar para os seus filhos.

Neste post, você verá alguns ensinamentos que aprendemos com o resumo do livro Pai Rico Pai Pobre. Provavelmente, sua vida financeira será diferente depois de ler. Por isso, não pare por aqui, continue e se surpreenda!

Você também pode fazer o download desse resumo, aqui ao lado.

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Educação financeira segundo Pai Rico Pai Pobre

Kiyosaki acredita que as escolas deveriam ensinar os alunos a lidar com sua vida financeira. O mais comum é ver jovens que têm celular (e estragam alguns aparelhos durante a fase), uma mesada e cartão de crédito.

O problema é que eles não são ensinados a lidar com esse montante que chega todo mês. É apenas gastar aquilo e esperar o próximo. Imagine a diferença que faria se eles soubessem guardar e investir? São poucos os pais que sabem cuidar do dinheiro e passam isso aos filhos.

Daí vem o nome do livro Pai Rico Pai Pobre: das atitudes diferentes de cada um com relação ao dinheiro. O pai rico estimula o filho a ser independente financeiramente e a fazer o dinheiro trabalhar para ele.

Ele encoraja suas crianças a pensar sobre o dinheiro e a não aceitar seu status financeiro e incapacidade de pagar as coisas que gostariam de ter. Já o pai pobre tem medo dos riscos e prefere ser dependente de um empregador, por exemplo.

Mente aberta

Evite confiar demais na palavra de especialistas e procure ser mente aberta com relação aos seus investimentos. Mentalidades inflexíveis não nos permitem arriscar e é apenas arriscando que você alcança a fortuna.

Para sermos investidores bem-sucedidos, devemos identificar oportunidades negligenciadas por outros; explorar estratégias criativas; trabalhar com pessoas mais inteligentes que nós e escolher nossos mentores com sabedoria.

Estude sobre finanças

Você não entende nada sobre investimentos? Então, corra atrás de aprender, porque se ficar parado o seu dinheiro não vai crescer no fundo do quintal.

Saiba que nem todas as pessoas ricas nasceram em berço de ouro. Pelo contrário, a maioria delas aprendeu a fazer fortuna ao longo de suas vidas. E uma ferramenta muito utilizada pelos milionários é a leitura.

Eles lêem muito, inclusive, livros sobre dinheiro e investimento, observando o comportamento dos outros, conversando com as pessoas certas, inspirando-se nos casos de sucesso

Sabe o que isso significa? Que a oportunidade de ganhar dinheiro e acumular fortuna está ao alcance de todos. Inclusive, você.

Lembre-se que os livros são fontes inesgotáveis de informações e conhecimento. O livro Pai Rico, Pai Pobre é um bom começo.

Invista seu dinheiro em ativos

Em trechos do livro Pai Rico Pai Pobre, Robert explica a diferença entre ativos e passivos: um ativo é qualquer coisa que rende dinheiro e um passivo qualquer coisa que gasta. O “pai rico” sempre compra ativos.

Evite cair no conto de que é possível realizar nossos desejos emocionais com dinheiro. Um carro e uma casa, por exemplo, são dois bens passivos. Eles podem trazer conforto? Sim, mas nem sempre trazem riqueza duradoura.

Para ser rico, precisamos comprar ativos já que eles nos garantem um fluxo de renda que podemos usar para ganhar mais ativos que produzem dinheiro, pagar as despesas de nossos filhos ou começar um novo negócio sem pegar empréstimos.

Procure focar a sua vida na aquisição de ativos sólidos. São eles: ações, opções, imóveis, fundos mútuos, promissórias e royalties. Concentre-se nisso antes de gastar seu dinheiro com algo que só desgasta e não traz retorno.

Novamente, o conhecimento financeiro se faz necessário ajudando a escolher os melhores ativos. Selecione aqueles que combinem com a sua personalidade e estilo. Enquanto estiver investindo, você pode estar trabalhando. Mas é preciso tomar cuidado para não gastar com coisas supérfluas até que esses ativos tenham rendido o suficiente.

Riscos

O medo de arriscar faz muitas pessoas continuarem em seus empregos, mesmo quando não gostam do que fazem. Tudo acaba em um ciclo: ser pago pelo trabalho, pagar contas e gastar tudo o que ganha.

Como o que consumimos nos dá alegria (ainda que temporária), só compramos mais coisas quando ganhamos mais. Aqui está o erro. O dinheiro comanda nossas vidas e controla nossas emoções.

Por isso, procure não pensar sempre a curto prazo. Encare suas fraquezas e necessidades, escolhendo o que é realmente essencial. O pai rico não se tornou rico só por trabalhar duro, mas porque buscou também oportunidades em todos os lugares, mesmo que isso significasse trabalhar de graça.

Uma das melhores frases do livro Pai Rico Pai Pobre diz assim: “Os fracassos são parte do processo do sucesso. As pessoas que evitam os fracassos também evitam os sucessos”. Nunca tema o fracasso, ele é necessário.

Você não precisa de talento

Segundo o livro Pai Rico Pai Pobre, você não precisa de talento para reunir riquezas. As pessoas mais talentosas não são necessariamente aquelas que ganham mais dinheiro. Tudo depende da sua capacidade em aplicar truques para que as pessoas comprem sua ideia.

É questão de ter boas habilidades de comunicação e convencimento, além de marketing e negociação. Por isso, procure formas de melhorar essas skills e não suas habilidades técnicas. Assim, você saberá como gerenciar pessoas, sistemas e dinheiro de maneira mais competente.

Entre as frases do livro Pai Rico Pai Pobre encontramos essa que demonstra ainda mais como você não precisa de talento para ser rico:

“As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. São vistas com a mente. Muita gente não ficará rica nunca, simplesmente porque não tem o treinamento financeiro para reconhecer oportunidades que estão bem à sua frente”.

Trabalhe sua habilidade de se comunicar e seus conhecimentos financeiros. Você não precisa de mais do que isso, de acordo com o livro Pai Rico Pai Pobre.

O que impede a riqueza, segundo o Pai Rico Pai Pobre

Podemos concluir do resumo do livro Pai Rico Pai Pobre cinco motivos pelos quais algumas pessoas nunca ficam ricas:

  • Não começam cedo se planejando e tem medo de falhas. Lembre-se: pessoas ricas já perderam dinheiro em algum momento.
  • Suspeitam de todas as oportunidades de investimento, arriscando perder excelentes oportunidades.
  • Tem preguiça e ganância.
  • Pagam credores antes de suas próprias contas.
  • Não correm atrás de conhecimento sobre dinheiro, deixando o orgulho de lado.

Passos para maximizar o lucro

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Listamos os dez passos que Robert indica no livro Pai Rico Pai Pobre para maximizar o lucro que você gera durante a vida:

  • Identifique os motivos pelos quais você quer se tornar rico e mentalize-os para continuar tentando e não perder o foco.
  • Antes de gastar qualquer centavo, pare e pense: você quer guardar, investir ou gastar? O que vai trazer mais benefício nesse momento?
  • Utilize qualquer tempo livre para aprender mais sobre finanças.
  • Cerque-se de pessoas que possam passar ensinamentos valiosos sobre o dinheiro.
  • Procure se dedicar a uma abordagem multidisciplinar. Assim, você garante estratégias para saber como agir em qualquer cenário.
  • Dê prioridade a si mesmo e não aos credores ou ao governo. Se você se endividar, não deve pagar as dívidas com seus investimentos ou poupança, mas encará-las como um desafio para gerar ainda mais dinheiro.
  • Contrate apenas profissionais (como contadores) que também sejam investidores.
  • Antes de comprar um ativo, calcule quanto tempo vai levar até que você receba o dinheiro de volta. Você está preparado para esperar? Então, invista.
  • Use sua vontade de comprar itens luxuosos como uma motivação para encontrar novas maneiras de comprar ativos.
  • Inspire-se lendo sobre grandes investidores, como Warren Buffet (temos o livro dele aqui no 12min) ou Peter Lynch.
  • Seja generoso com seu tempo, riqueza e amores. A lei da reciprocidade vai assegurar que qualquer um que você ajude, te ajudará quando você precisar.

Frases do livro Pai Rico Pai Pobre

Veja cinco trechos do livro Pai Rico Pai Pobre para inspirar sua mudança financeira:

Leia Pai Rico Pai Pobre

Não deixe de procurar o resumo do livro Pai Rico Pai Pobre no app 12min. O nosso microbook tem ainda mais ensinamentos e lições de vida que com certeza serão inesquecíveis.

Você ainda pode acessar o audiobook Pai Rico Pai Pobre, para ouvir enquanto estiver viajando ou trabalhando. Legal, não? Só acessar e começar seu trial hoje mesmo!

Outros livros sobre investimentos

No 12min, você tem várias outros livros que ajudá-lo a dar os primeiros passos rumo ao seu tesouro. Todas as obras estão no formato microbook ou audio book. Veja 5 sugestões que escolhemos a dedo pra você:

Eu Quero Ser Rico! – Maurício Bastter Hissa

Para enriquecer, você precisa gastar menos do que produz, com a vantagem de poder investir o que sobra. Nesse livro, Mauricio Hissa debate sobre a inércia do dia a dia que nos mantém escravos de um sistema que só deseja lucrar em cima do nosso trabalho.Para o autor, o certo é colocar o sistema para trabalhar para nós em vez de sustentá-lo. Entretanto, só a minoria faz isso. Se você quer integrar esse seleto grupo que sabe como ganhar dinheiro, leia essa obra que é sucesso entre os livros sobre investimentos.

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Gustavo Cerbasi

Segundo o autor, existem cinco estilos de pessoas: poupador; gastador, descontrolado, desligado e o financista. E os primeiros passos para o enriquecimento são: 1) Controle de gastos; 2) Estabelecimento de metas; 3) Disciplina de investimentos; 4) Ajustes periódicos relacionados à renda e 5) Administração frequente. É imprescindível que o casal entenda o perfil financeiro um do outro para conhecer as limitações individuais e lidar corretamente com o orçamento familiar.

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente, você se programou para ser pobre. Outros, portanto, não aceitaram e foram atrás de acumular fortuna. Isso explica porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho. Mas a boa notícia é que você pode se reprogramar para aumentar o seus ganhos significativamente. Como? A receita está nesse livro.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




Resumo do Livro As Armas da Persuasão

As Armas da Persuasão é um best-seller que já vendeu mais três milhões de cópias. Coincidência? Claro que não. O sucesso desse livro está baseado em dois itens principais: tema relevante para um grande número de pessoas e talento do autor. Confira aqui um resumo do livro As Armas da Persuasão.

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Sobre Robert Cialdini

Robert Cialdini é um PhD em Psicologia e professor emérito de Psicologia e Marketing na Universidade do Estado do Arizona (EUA). Cialdini é autor de vários livros.

E por que persuasão é um assunto que interessa muita gente? Simples. Porque todos nós estamos sempre defendendo um projeto ou uma ideia, seja no trabalho ou até mesmo em nossas vidas pessoais. E para termos sucesso precisamos prender a atenção das pessoas e influenciá-las em suas decisões.

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Essas influências podem ocorrer, por exemplo, durante um processo de compra e venda, numa apresentação de um projeto na empresa ou na escola… Podem ocorrer, ainda, durante um debate sobre política com os amigos e até mesmo na dia a dia do casal ou de pais e filhos.

No campo profissional, não interessa a sua área de atuação e o seu nível hierárquico. O domínio das técnicas de persuasão, certamente, abrirão portas para o seu crescimento. Pode ajudá-lo, inclusive, a pular degraus rumo ao sucesso em sua carreira.

Mas atenção, porque persuasão não tem nada a ver com manipulação, levando a pessoa a fazer algo que ela não quer em seu benefício próprio.

Você ainda tem dúvidas de que o livro As Armas da Persuasão é de leitura obrigatória?

Resumo do livro As Armas da Persuasão

O professor Robert Cialdini dá uma verdadeira aula de como usar as armas da persuasão em seu favor. Ou seja, como influenciar e não se deixar influenciar pelas pessoas.

Ele explica os princípios psicológicos pelos quais as pessoas dizem sim e nos ensina a utilizá-los de forma prática. Ao dominar esses princípios, você não cairá nas peças que a nossa mente nos prega, quando alguém tenta nos convencer a fazer algo.

A mente humana nos prega truques

Robert Cialdini

No livro Armas da Persuasão, Cialdini cita um exemplo de como nossa mente pode ser enganada. Segundo ele, certa vez, cupons de desconto que não ofereciam desconto algum foram enviados a clientes de uma loja. Isso ocorreu devido a um erro de impressão. O resultado foi interessante, ou seja, os cupons sem desconto fizeram com que os consumidores comprassem tanto quanto os cupons com os descontos reais.

Todos os animais têm padrões de comportamento fixos que ocorrem quando surge um estímulo específico. Eles funcionam bem na maioria dos casos, simplificando nossas vidas. No entanto, também podem ser usados para nos enganar.

Aprenda a usar os contrastes

Os bons profissionais de vendas são experts em usar o poder dos contrastes. Veja o caso de um vendedor de roupas. Ele oferece, primeiramente, as peças mais caras. Se o consumidor não adquire esses produtos, ele parte para outros mais baratos.

Nesse caso, o consumidor tem a percepção de que as últimas peças são muito mais baratas do que realmente são. Por que isso ocorre? Porque nós humanos percebemos coisas que estão próximas umas das outras de maneira diferente de quando as coisas nos são apresentadas isoladamente.

Se um produto mais barato é mostrado antes de um produto mais caro, o segundo produto parece ainda mais caro para nosso cérebro.

Os 6 princípios fundamentais que geram mudanças

“Influenciar outras pessoas não é mágica, é ciência”, afirma Cialdini. Ou seja, nós não decidimos nada, usando a lógica, coletando o maior número possível de informações. Pelo contrário, a nossa mente trabalha com base em 6 princípios, visando agilizar o processo de decisão.

Segundo Cialdini, “cada princípio é analisado em sua capacidade de produzir nas pessoas um tipo singular de consentimento automático e impensado”. Ou seja, uma disposição em dizer “sim” sem pensar primeiro.

Indícios sugerem que o ritmo acelerado e o bombardeio de informações da vida moderna tornarão essa forma específica de persuasão cada vez mais predominante. Assim, entender como e porquê a influência automática ocorre será extremamente relevante para a sociedade.

Os seis princípios descritos no livro As Armas da Persuasão são:

  1. Princípio da Reciprocidade
  2. Princípio do Compromisso e Consistência
  3. Princípio da Prova Social
  4. Princípio da Atração
  5. Princípio da Autoridade
  6. Princípio da Escassez

A seguir, vamos detalhar cada um desses seis princípios de Cialdini. Continue com gente!

1. Princípio da Reciprocidade

Livros de persuasão

“Em todas as línguas, aquele que se beneficia e não dá nada em troca é chamado de ingrato, aproveitador ou adolescente”, afirma Cialdini, em As Armas da Persuasão.

Segundo ele, o ser humano sempre busca pagar com gratidão aquilo que é dado pelas outras pessoas. Na verdade, a gente se sente “obrigada” a pagar por um favor. Você já percebeu que, quando ganhamos um presente, ficamos com a sensação de dívida com quem nos presenteou?

A regra da reciprocidade é muito poderosa. Assim, mesmo não gostando de alguém, nossa natureza de sermos recíprocos faz com que acabemos cedendo a esta pessoa, se ela tiver feito algo para nós.

Exemplos da reciprocidade

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Quase todo mundo, certamente, já recebeu uma balinha ou barrinha de chocolate junto com a conta do restaurante. Você acha que o garçom está sendo agradável? Ele até pode ser uma ótima pessoa, mas o “docinho” é uma estratégia para “engordar” a gorjeta dele.

Ou seja, várias pesquisas apontaram que existe um aumento de até 3% no valor das gorjetas, quando o cliente ganha um “agradinho”.

No livro As Armas da Persuasão de Robert Cialdini, existem vários exemplos de reciprocidade. Vejas alguns:

  • Sociedade Hare Krishna: antes de pedir doações, seus membros oferecem uma flor às pessoas. Após ganhar uma flor, elas ficam muito mais propensas a contribuírem.
  • A Amway oferece uma coleção gratuita de produtos aos potenciais clientes por alguns dias, para fins de testes. Quando o cliente usa o produto, ele tem dificuldade de não comprá-lo posteriormente.
  • O ex-presidente americano, o democrata Lyndon Johnson, aprovou várias leis no Congresso por meio de favores que ele tinha feito aos congressistas.

A sociedade espera que sejamos recíprocos com aqueles que nos dão algo, mesmo que nós não tenhamos pedido nada a eles. Por exemplo, quando uma mulher aceita que um homem lhe pague um drink no bar, ela é julgada como “disponível” para aquele homem.

Tornando a regra de reciprocidade mais eficaz

Três fatores são essenciais para se obter resultados melhores, quando se aplica a estratégia da reciprocidade. São eles:

  1. Ofereça algo primeiro, para que o outro se sinta em dívida com você.
  2. Ofereça algo exclusivo, fazendo o outro se sentir especial.
  3. Personalize a oferta, para que o outro não se esqueça de que ela veio de você.

2. Princípio do Compromisso e Consistência

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Nossa cultura valoriza as pessoas que têm consistência. Além disso, a consistência faz com que não precisemos repensar nossas escolhas sempre. Uma vez que tomamos uma decisão, não queremos ter que voltar a pensar sobre aquele assunto novamente. Ou seja, segundo As Armas da Persuasão, as pessoas tendem a permanecer fiéis ao comportamento que adotaram publicamente.

Um exemplo vindo do jornalismo pode exemplificar esse princípio. Segundo Cialdini, é comum o editor pedir a um escritor que elabore um artigo a favor de uma determinada causa. Nesses casos, os leitores passam a acreditar que o autor defende aquela causa.

Concordar com pequenos pedidos pode parecer insignificante no início, mas isso altera a imagem que a pessoa tem de si mesma aos poucos. Além disso, a torna suscetível à persuasão.

Nós somos consistentes e assumimos compromissos se acreditamos que estamos fazendo algo por nossa causa e não por pressão externa.

O que fazer para não sermos vítimas da própria consistência?

Nós somos obrigados a tomar decisões, a todo instante. Inúmeras delas… Mas, por conveniência, optamos por algo e, em seguida, nos prendemos a ela para todas as demais escolhas.

O livro As Armas da Persuasão sugere perguntarmos a nós mesmos se faríamos a mesma escolha novamente. Para responder, ignore o que ocorreu anteriormente. Se a resposta é não, não crie razões para dizer sim e ser consistente, apenas diga não e mova adiante.

3. Princípio da Prova Social

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Nós temos uma tendência a confiar mais em uma coisa ou em um comportamento, se vemos outras pessoas fazendo o mesmo. Ou seja, “decidimos o que é correto, descobrindo o que as outras pessoas acham que é correto”, ressalta Cialdini.

Em síntese, As Armas da Persuasão afirma que o ser humano utiliza-se do comportamento dos outros para determinar qual o melhor comportamento para si mesmo.

Vamos às provas

“Como 95% das pessoas são imitadoras, e apenas 5% são iniciadoras, elas são convencidas mais pelas ações dos outros do que por qualquer prova que possamos oferecer.”

Em As Armas da Persuasão, Cialdini apresenta alguns exemplos para mostrar como o Princípio da Prova Social funciona na prática. Veja:

  • Programa de auditório usa risada gravada para estimular a plateia a rir mais e nas horas certas.
  • Garçons costumam colocar algum dinheiro em seus recipientes de gorjetas para que as pessoas se sintam “obrigadas” a contribuírem também.
  • No Massacre de Jonestown, em 1979, mais de 900 pessoas participaram de um suicídio coletivo, tomando veneno, seguindo umas às outras.

Existe, também, o conceito da ignorância plural. Isso é, quando em um grupo de estranhos, ninguém reage a um acontecimento ou a um acidente. Para evitar que isso ocorra, uma estratégia é dar uma tarefa a alguém do grupo. Os demais seguirão e tomarão ações também.

Como trabalhar a estratégia da Prova Social no marketing

  • Use a aprovação de especialistas confiáveis no assunto em questão.
  • Use a aprovação ou endossos de celebridades – isso pode ser remunerado ou não.
  • Use a aprovação de usuários ou ex-usuários – isso pode ser por testemunho ou resenhas.
  • Use a “sabedoria das multidões”, ou seja, a provação de grandes grupos.
  • Use a aprovação de pessoas do seu círculo profissional ou de amizades.

4. Princípio da Atração

“Somos mais propensos a sermos influenciados pelas pessoas que gostamos”. Em A Arte da Persuasão, Cialdini enumera os fatores que fazem esse princípio funcionar. Veja:

Atratividade física

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Nosso cérebro tende a não aceitar que estamos julgando as pessoas pelas suas aparências, mas na verdade isso ocorre o tempo todo.

Estudos demonstram que criminosos mais atraentes tendem a ter condenações menores do que os criminosos que têm aparência comum.

Da mesma forma, As Armas da Persuasão afirma que professores tendem a acreditar que as crianças mais bonitas também são mais inteligentes. Pessoas atraentes têm mais facilidade de persuadir os outros e o único cenário onde isso não acontece é quando essa pessoa é vista como um competidor da pessoa que seria persuadida.

Semelhança em alguma coisa

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Nós gostamos de pessoas que são parecidas conosco. Ou seja, uma identificação pessoal com um objeto ou ideia, criando uma sensação de conforto e segurança.

Elogios

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Cuprimentos e elogios também geram atração. O ser humano adora ser bajulado e elogios tendem a aumentar a apreciação que você sente pelo elogiador, mesmo que os elogios não sejam sinceros.

Contato e associação

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Se você tem alguma familiaridade com outra pessoa, como por exemplo um nome em comum, isso afeta seu julgamento. Outra situação é quando alguém que sempre traz más notícias acaba ganhando uma conotação negativa. Por outro lado, as pessoas que só trazem boas notícias tendem a ser mais apreciadas.

5. Princípio da Autoridade

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“Quando há uma figura de autoridade, é maior a probabilidade de as pessoas agirem de forma obediente, mesmo se essa autoridade for ilegítima”, garante Cialdini, em As Armas da Persuasão. Afinal, somos programados para obedecer as autoridades e, geralmente, enxergamos uma ordem isoladamente, e não como um todo.

Esse comportamento nos torna vulneráveis a símbolos de autoridade como títulos, roupas e acessórios. Por exemplo, se alguém é apresentado como um professor, os alunos o percebem como uma pessoa fisicamente mais alta do que se a mesma pessoa fosse apresentada como estudante.

Quer outro exemplo? Os motoristas de táxi tendem a demorar muito mais para buzinar para um carro de luxo que atrapalha o trânsito do que para um carro mais velho.

6. Princípio da Escassez

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Você certamente já viu um comercial afirmando que a “promoção é por tempo limitado”, ou “só hoje”… E, ainda, que o produto está disponível em “quantidade limitada”. A proposta aqui, segundo As Armas da Persuasão, é acionar o senso de urgência nas pessoas e levá-las a pensarem que irão perder a oportunidade, se não agirem rapidamente.

Muitas vezes, a simples ideia de perder algo, nos motiva mais do que a ideia de ganhar outra coisa de valor similar. Isso porque acreditamos que as coisas difíceis de serem conquistadas são melhores do que aquelas fáceis demais.

Por isso, nossa mente encara a escassez como um sinônimo de qualidade.

Veja alguns exemplos de como a escassez nos afeta:

  • Quando os pais interferem em um relacionamento entre adolescentes, aí sim o casal querer ficar junto e casar.
  • Informações censuradas são mais valorizadas. Em alguns casos, para distribuir uma informação, é melhor censurá-la do que deixá-la aberta.
  • Revoluções ocorrem mais quando a economia passa por períodos de prosperidade e acontece um revés que faz com que as pessoas percam as coisas, do que quando as coisas param de melhorar.

A estratégia da escassez funciona muito bem para alguns segmentos, mas não para todos. Por exemplo, uma farmácia anunciar que tem apenas mais cinco unidades de um remédio para diabetes vai pegar mal.

Honestidade também é fundamental. Imagine uma loja anunciar que a promoção é só hoje mas, dois dias depois, você passa por lá e os preços não mudaram… A credibilidade do estabelecimento vai por água abaixo.

Conclusão

Esses princípios ignoram a razão e atuam diretamente nos nossos instintos subconscientes. Por isso são poderosos. Conhecê-los e entendê-los é um caminho para que você possa persuadir as pessoas, mas, também, para evitar que você se torne vítima da persuasão. Essa obra de Cialdini é um dos melhores livros sobre persuasão no mercado.

Você pode ler o microbook As Armas da Persuasão baixando aqui no blog ou ouvindo no 12min. Trata-se de uma excelente opção para quem tem pouco tempo, mas não abre mão de ficar em dia com as informações mais importantes.

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Então, esse resumo do livro As Armas da Persuasão foi importante para você? Compartilhe conosco a sua opinião!

Quer ouvir o microbook completo, disponível no 12min? Veja aqui:


As Armas da Persuasão

E, se você quiser conhecer outras obras valiosas para o seu desenvolvimento, o 12min tem uma quantidade enorme de microbooks. Nós selecionamos uma sugestão superinteressante pra você hoje. Confira!

A Marca da Vitória – Phil Knight

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Você vai conhecer a história da Nike e seu criador. Como uma empresa que começou pequena alcançou o sucesso e mais de 30 bilhões de dólares em vendas anuais, competindo com a gigante Adidas.

Boa leitura!




Outliers

Ninguém se faz sozinho. Pelo contrário, as oportunidades que uma pessoa tem podem ser influenciadas por fatores aparentemente irrelevantes, como por exemplo, o lugar, o ano e o mês em que ela nasce, sua cultura e tempo de escolaridade. É o que nos revela o livro Fora de Série – Outliers.

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Para escrever essa obra, Malcolm Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem-sucedidas, entre elas, Bill Gates, Beatles e Mozart. E uma outra conclusão é que, se você pretende ser um fora de série em sua área de atuação, você precisa de pelo menos 10 mil horas de prática.

Então, está preparado para conhecer um pouco mais sobre Outliers e descobrir tudo o que é realmente necessário para se alcançar o sucesso? Vamos lá!

Resumo do Livro

Quer descobrir o que é necessário para o ter uma mentalidade vencedora e alcançar o sucesso? Como entrar para o clube dos grandes magnatas da história? Tornar-se uma pessoa realmente fora de série?

No livro Outliers, o autor Malcom Gladwell pesquisou a história de grandes personalidades bem sucedidas, como Bill Gates, os Beatles e Mozart, para provar a ideia de que ‘ninguém se faz sozinho’.

Aqui você verá que, mais importante do que entender como essas pessoas são, é saber qual o contexto em que elas foram inseridas. Qual sua cultura, onde nasceram, quando, quem são seus amigos e família… Pois tudo isso exerce um impacto no padrão de qualidade das realizações humanas.

De acordo com Outliers, para se alcançar a excelência em qualquer atividade são necessárias 10 mil horas de prática nesta atividade.

E aí, topa o desafio?

Senso de comunidade impacta em sua saúde

É comum a crença de que pessoas saudáveis comem bem, exercitam-se, além de possuir bons genes. No entanto, o livro Outliers, de Malcolm Gladwell, garante que não é bem assim.

Gladwell questiona: como é possível que uma grande parcela da população seja extremamente saudável, sem prestar atenção nestas premissas? Segundo ele, um estudo realizado na cidade de Roseto, EUA, provou que o senso de comunidade, por incrível que pareça, tem impacto significativo na boa saúde das pessoas e em seu bem-estar.

Um fator que pesava a favor da população daquela cidade era a cultura igualitária que prevalecia no local. Os moradores cuidavam uns dos outros, dividiam seus alimentos e conviviam em harmonia. O resultado era extremamente positivo para eles, mesmo que não cultivassem hábitos saudáveis.

O mês do seu aniversário e as suas chances de sucesso

outliers resumo

Você entendeu corretamente. O livro Outliers garante que o seu mês de aniversário influencia as suas oportunidades de se tornar um fora de série.

O autor cita vários exemplos, entre eles, a liga júnior de Hockey, no Canadá. A competição é dividida pelo ano de nascimento das crianças. Ou seja, elas somente jogam com adversários que nasceram no mesmo ano.

Isso pode parecer justo, mas Gladwell lembra que a diferença de desenvolvimento de uma criança que nasceu em Janeiro é muito diferente daquela que nasceu em dezembro, mesmo que seja do mesmo ano.

Ou seja, quase um ano de diferença tem um forte impacto no porte, maturidade e nas habilidades aprendidas pela criança. Isso faz com que as mais velhas sejam escolhidas para o time, enquanto as mais novas daquele ano fiquem no banco de reservas.

O lugar onde você nasceu

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Você acredita que as pessoas que nascem nos quatro cantos do mundo, de todas as raças e classes sociais têm as mesmas oportunidades de sucesso? É claro que não. E nesse item, o livro Outliers não trás nenhuma novidade.

Um dos exemplos citados por Gladwell vem da Jamaica, no século 18. Naquela época, as pessoas com pele mais clara, filhos dos relacionamentos dos brancos abastados com a população negra local, eram considerados superiores.

Por causa disso, muitos jamaicanos mestiços puderam frequentar a escola e se libertaram da escravidão. Isso impactou todo o desenvolvimento de classes na Jamaica, resultando na concentração de renda nas mãos dos mestiços, em detrimento da população negra.

Quando o sucesso vem fácil para alguém, é muito provável que esta pessoa tenha tido um grande componente de sorte aleatória – esta foge do controle do indivíduo e o ajuda a ter melhor acesso à educação, empregos e, consequentemente, ao sucesso.

Escola + tempo de estudo = mais sucesso

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Segundo Outliers, quanto mais tempo você gasta na escola, mais sucesso você terá. E quando o aluno passa muito tempo na escola e, ao chegar em casa, ainda tem que estudar ‘por fora’, a situação é ainda melhor. Além de aprender e condicionar a mente, isso cria disciplina e ajuda o aluno a avançar além da média.

Mas, se estudar faz bem, as férias também têm o seu valor. Gladwell afirma que alguns estudos comprovam o impacto das férias no sucesso acadêmico. Por exemplo, um estudante de uma família rica que é submetido a um teste logo após as férias tende a ter uma performance melhor do que seus colegas menos favorecidos. Isso ocorre porque, geralmente, ele viaja e vive experiência culturais diferentes, adquirindo novos conhecimentos.

Porém, o mais importante, ressalta o livro Outliers,  é notar que, quanto mais tempo dedicado aos estudos, maior a performance do aluno na faculdade, independentemente da sua classe social.

Sua cultura influencia sua atitude

As pessoas tendem a associar estereótipos ao lugar onde a pessoa nasceu, vive e foi criada. Já ouviu uma piada de português? É disso que o livro Outliers está falando.

Mas é importante analisar as estatísticas e pesquisas para entender de onde vêm estes estereótipos. Por exemplo, nos Estados Unidos, acredita-se que a população do Sul é mais agressiva e a população do Norte é mais pacífica. Você certamente conhece muitos outros exemplos, não é mesmo?

Gladwell cita o caso de Kentucky, EUA. Nesse Estado, no século 19, os homens usavam armas para proteger a honra das suas famílias e isso criou uma cultura onde a reputação e a autoafirmação eram essenciais.

Essa cultura foi passada de geração para geração e isso faz com que o temperamento sulista seja menos inclinado a aceitar pequenas brincadeiras e ofensas.

A lei das 10 mil horas

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As pessoas fora de série não nascem gênios. Segundo Gladwell, apesar da genética afetar a inteligência as pessoas, a genialidade é resultado de dedicação extrema à prática. Ou seja, o sucesso exige uma prática de 10 mil horas. Isso significa dedicação total por aproximadamente 3h a cada dia, ao longo de 10 anos.

Mesmo que você seja talentoso e dedicado, vai precisar de muita prática, adverte o livro Outliers. E você também vai precisar de um ambiente que lhe permita dedicação consistente por horas a fio.

Assim, se você quer desenvolver sua maestria em algo, esteja preparado para sacrificar sua vida social, potenciais empregos e diversões…  enfim, tudo o que faz com que muitas pessoas nunca consigam chegar às 10 mil horas de prática.

Fazer o que gosta amplia as suas chances de sucesso

Você é muito mais propenso ao sucesso ao fazer uma atividade que realmente ama. Quanto mais realizadas no trabalho, mais as pessoas se sentem inspiradas a pensar de forma criativa e desenvolver suas habilidades.

Empregos que tenham um propósito para o profissional tendem a ser mais difíceis e desafiadores, mas também trazem um maior senso de satisfação e oportunidades para inovação. Por exemplo, a existência de um propósito teve um grande impacto na vida dos imigrantes judeus nos Estados Unidos.

Enquanto os imigrantes mexicanos e italianos se viravam como empregados domésticos, fazendeiros e nas linhas de produção por quase toda sua vida, os imigrantes judeus escolheram um caminho diferente, com foco no comércio. Eles criavam negócios próprios, comércios, fábricas e isso lhes dava autonomia para entender melhor o contexto americano e encontrar novas oportunidades, crescendo seu poder econômico nos Estados Unidos.

O jeito como você cria seu filho impacta o sucesso dele

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Em um famoso experimento focado em acompanhar, ao longo do tempo, a vida de crianças geniais, com QIs acima de 140 pontos, surgiu uma descoberta interessante. Muitas delas falharam e não tiveram sucesso, mesmo com todo seu potencial.

O que ocorreu foi que as crianças que “ficaram pra trás” não contaram com o benefício de ter um ambiente familiar que os ajudasse a desenvolver suas habilidades.

De acordo com o livro Outliers, outro estudo mostrou que pais mais presentes levam as crianças a se desenvolverem melhor socialmente. Por outro lado, os pais mais ausentes tendem a ajudar as crianças a se desenvolverem para um futuro de maior sucesso.

O impacto do seu QI

Sim, o QI das pessoas é um diferencial, mas o impacto dele é muito menor do que tendemos a acreditar. Gladwell observou as políticas de cotas raciais de algumas universidades americanas. Apesar de os estudantes negros terem menos qualificação que os brancos no momento da admissão na faculdade, eles tendem a ter o mesmo nível de sucesso dos seus colegas brancos após o diploma.

O fenômeno se repete na seleção de alunos para o grupo das melhores universidades dos Estados Unidos, a chamada Ivy League. Ou seja, ser um gênio não coloca ninguém, automaticamente, nas melhores universidades e não é uma garantia de sucesso.

Outro aspecto importante é que criatividade tem um papel fundamental na realização de feitos relevantes, na inovação e nas invenções. Ganhadores de prêmios Nobel, por exemplo, nem sempre têm QIs de nível genial. Sua criatividade permitiu que eles fossem capazes de criar algo novo.

Quer ter sucesso? Trabalhe duro

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Já ouviu alguém falar que japoneses e chineses são ninjas na matemática? Você acha que eles nascem com um dom para isso? A verdade é que eles vivem uma cultura em que o sucesso é derivado do trabalho duro e do esforço, que prevaleceu por gerações.

Dominar matemática tem muito mais relação com a atitude e a disciplina do que com a aptidão do aluno.Outro aspecto importante é que, no Oriente, o sistema numérico é muito mais intuitivo.

Comunicação eficiente evita erros

Na maioria dos acidentes de avião, um dos fatores de maior impacto é a falha humana. Isso ocorre mesmo quando os pilotos, que passaram por milhares de horas de treinamento, possuem experiência e certificações.

Os erros mais comuns cometidos pelos pilotos se relacionam à comunicação entre eles e os controladores de tráfego no solo. E, numa situação emergencial, a comunicação tem um papel fundamental para que o problema seja corrigido e a segurança dos passageiros fique preservada.

Citações do autor em Outliers

Outros livros de Malcolm Gladwell no 12min

Você curtiu o resumo do livro Outliers? Gladwell é autor de várias obras e nós selecionamos três, no 12min, que certamente você irá adorar. Eles estão no formato microbook ou audio book. Pegue aí!

O Ponto da Virada

Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

Davi e Golias

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

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O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

33 estratégias de guerra resumo

Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

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Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

33 estratégias de guerra Robert Greene

Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




A Meta

A Meta é um best-seller escrito por um guru da Administração. Nele, Eliyahu Goldratt lançou a “Teoria das Restrições”, que tem ajudado organizações do mundo inteiro a atuarem em seu desenvolvimento contínuo. Segundo o autor, a força de qualquer cadeia, processo ou sistema produtivo depende de seu elo mais fraco.

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Nesse resumo do livro A Meta, você vai entender mais sobre a Teoria das Restrições, os seus benefícios e como adotá-la a seu favor. Você aprenderá a lidar com os gargalos em geral e alinhar a produção às necessidades do mercado, aumentando a lucratividade e diminuindo o dinheiro parado na empresa.

Sobre Eliyahu Goldratt

Goldratt era um estudante de física em Israel, na década de 70. Lá, ele desenvolveu uma teoria matemática para que indústrias planejassem sua produção de forma otimizada. A teoria ficou conhecida como OPT (Optimized Production Technology ou Tecnologia de Produção Otimizada).

Após concluir seus estudos, Goldratt dedicou-se a colocar sua teoria em prática em empresas reais. Assim, na década de 80, ele expandiu esta teoria, formulando a chamada Teoria das Restrições.

Com A Meta, a teoria das restrições foi popularizada. O conteúdo é tão relevante que o livro se tornou leitura obrigatória nas grandes universidades de negócios, Administração e Engenharia, em todo mundo.

Resumo do Livro

A Meta é um best-seller clássico consagrado no mundo dos negócios.

Sua abordagem didática é tão respeitada, que ele se tornou leitura obrigatória em centenas de grandes faculdades e universidades de negócios, administração e engenharia. Apesar de este ser um livro de ficção, ele tem uma narrativa simples, que puxa o leitor para dentro do dia a dia de uma empresa fictícia, que poderia ser a sua.

O livro examina de forma prática e realista todos os principais conceitos de uma indústria, sempre buscando encontrar a solução para os problemas através do uso da Teoria dos Gargalos.

Este é o famoso must-read, então fica com a gente até o final e aproveite!

A Meta e o contexto

Apesar de ser um clássico consagrado no mundo dos negócios, A Meta tem uma linguagem simples e de fácil entendimento. O autor cria uma empresa fictícia, a UniCo, e a narrativa acontece em torno dela.

Tudo começa quando o gerente Alex é transferido para uma unidade da empresa, em sua terra Natal. O que parecia ser uma ótima oportunidade, revela-se um grande desafio. Isso porque a divisão enfrenta vários problemas na operação, podendo até mesmo ser fechada por causa disso.

Alex decidiu arregaçar as mangas e encontrar uma saída para salvar a unidade da UniCo. Uma de suas primeiras ações foi buscar consultoria com quem entende do assunto. Ele, então, recorreu ao seu antigo professor de Física, Jonah, que tem uma atuação brilhante e, juntos, seguiram com o plano de salvar a unidade.

Ambos focaram em encontrar os problemas que impediam o crescimento da empresas, consertar cada um deles, ou seja, descobrir as soluções, e também evitar que novos gargalos atrapalhassem o negócio.

Esses problemas estavam nos atrasos na produção, quedas na receita e outros que as empresas enfrentam no dia a dia.

Com o passar dos dias, Alex percebeu que cada gargalo muda com o tempo, portanto, suas soluções também devem mudar ou aumentar. Mas ele tinha descoberto as principais questões para se obter as soluções, ou seja, ele tinha em mãos o mecanismo para a melhoria contínua.

A Teoria das Restrições

A Teoria das Restrições parte do princípio de que é preciso criar mecanismos que avaliem como as decisões da linha de produção afetam os lucros. Isso porque, nem sempre, o volume de lucros está diretamente associado à sua eficiência.

Segundo Goldratt, ser produtivo significa estar mais próximo do resultado esperado, ou seja, da meta. Assim, qualquer ação que leve a empresa a se aproximar da sua meta é, portanto, produtiva. E para avaliar a performance de uma empresa, é preciso utilizar métricas financeiras.

A lucratividade

Um empreendimento com fins lucrativos deve buscar a lucratividade presente e futura, para que possa crescer e se tornar sustentável. E a lucratividade, garante o livro A Meta, não conflita com a missão e visão da empresa.

A sobrevivência de uma empresa deriva da sua capacidade de gerar valor e lucros e isso é feito quando seus produtos e serviços geram valor para o consumidor. Ou seja, as necessidades e/ou desejos do consumidor precisam ser satisfeitos para que a empresa continue crescendo.

A realidade da Unico

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Na UniCo, portanto, a situação estava complicada e longe do ideal. A unidade não conseguia entregar os produtos que os consumidores queriam, o que resultava em prejuízos constantes. Além disso, a produção permanecia atrasada, com os funcionários apagando incêndios o tempo todo, com horas-extras, cansados e estressados.

Tudo isso junto impedia a fábrica de gerar dinheiro. Alex e Jonah identificaram a necessidade de reduzir o tempo entre o pedido feito por um cliente e a entrega do produto. Para reduzir este tempo, chamado de lead time, de alguns meses para poucas semanas, era fundamental entender o que impedia a fábrica de se tornar lucrativa.

Eles perceberam que, apesar de a fábrica não estar gerando dinheiro, ela tinha times que celebravam o sucesso por terem batido suas metas individuais.Times que tinham metas independentes. Como na fábrica os times trabalham em conjunto, um time de alta produtividade que bate a meta e entrega no prazo e custo corretos acaba gerando mais insumos para outros times, que acabavam parando o processo de fabricação.

Assim, A Meta explica que a alta produtividade de uma equipe não é necessariamente algo bom para a fábrica como um todo. Ou seja, se um time não consegue acompanhar a performance dos demais, ele se torna um gargalo para a empresa e a capacidade de fluxo deste encanamento diminui.

Com isso, produtos ficam estagnados no meio do processo, o inventário cresce de forma desnecessária e recursos investidos pela empresa ficam parados.

Os dois tipos de recursos

O livro A Meta explica que existem 2 tipos de recursos em uma empresa:

  1. O recurso gargalo, cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda sobre o mesmo, como o time que não conseguia entregar e acabava parando o processo de fabricação;
  2. O recurso não gargalo, cuja capacidade é maior que a demanda sobre o mesmo, como o primeiro time que entregava mais insumos na linha de produção do que a fábrica conseguia acompanhar.

Alex entendeu que os processos da empresa precisam estar alinhados com o objetiva da empresa, que é gerar lucros. Assim, os time precisavam mudar seu foco. Isso porque, quando um time altamente produtivo entrega mais que a linha de produção, recursos ficam parados e a meta global da empresa sai no prejuízo.

“A produtividade não tem sentido a menos que você saiba qual é o seu objetivo”. Ou seja. a primeira coisa a se fazer é identificar a meta da empresa  e fazer com que todos trabalhem para alcançá-la.

Como melhorar o processo de produção

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Alex e Jonah partem, então, para identificar solução para o processo de produção, com foco na meta financeira. Assim, eles descobrem que existem 3 tarefas a serem realizadas:

  • Reduzir as despesas operacionais, que incluem todo o dinheiro que o sistema gasta com algo que não possa ser guardado para um futuro.
  • Reduzir o inventário de produtos parados, que é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que a empresa pretende vender, mas ainda não vendeu. Inclui o estoque de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e, ainda, outros ativos como máquinas e o próprio espaço da fábrica.
  • Aumentar os ganhos da empresa, que são os produtos convertidos em dinheiro, ou seja, as receitas geradas pelo trabalho da fábrica.

Atuando nestes 3 componentes, a fábrica poderia então chegar à lucratividade e o indicador a ser acompanhado é o lucro líquido.

O lucro líquido reflete quanto dinheiro a empresa está gerando em um determinado momento. Outro indicador importante de ser acompanhado é o retorno sobre investimento.

Para saber seu retorno sobre investimento, é preciso dividir o lucro líquido pelo inventário.

Atuando sobre os gargalos

a meta um processo de melhoria contínua

A Meta mostra que Alex e Jonah precisam saber exatamente onde estavam os gargalos que comprometiam a lucratividade da empresa. Eles encontraram, então, dois time e, a partir daí, decidiram que toda a fábrica deveria produzir na velocidade do gargalo mais lento.

Dessa forma, os funcionários só trabalhavam se fosse para entregar o produto para o cliente na velocidade da fábrica.

Por meio da otimização dos processos, eles perceberam que não era necessário focar nos processos que funcionavam. Se o foco é no gargalo, fica fácil aumentar a produtividade da fábrica. Qualquer esforço em processos não engargalantes não geravam resultados.

O gargalo de mercado

Um problema resolvido, mas isso não significa que a empresa agora está rodando nos trilhos. A Meta mostra que após colocar a fábrica funcionando na velocidade certa, Alex e Jonah depararam-se com outro desafio. Ou seja, não há demanda para comprar os produtos da UniCo operando em capacidade alta.

Assim, os produtos prontos começam a ficar estocados no inventário e isso significa dinheiro parado, o que prejudica a meta. Por isso, a nova prioridade agora é alinhar a capacidade da fábrica às demandas do mercado.

Quando o processo é puxado pelo mercado, não há desperdício.

A Melhoria Contínua como solução

Para garantir que a fábrica seja eficiente e lucrativa, o jeito mais fácil foi adotar um método de melhoria contínua. A ideia era garantir que, à medida que o tempo passe, a fábrica se torne mais e mais otimizada.

O processo de melhoria contínua é composto por 5 etapas principais:

Etapa 1: Identificar as restrições do sistema

Todo o sistema deve ter pelo menos uma restrição. Em A Meta, Goldratt sugere que políticas dentro das organizações também podem estar incluídas entre as restrições.

Etapa 2: Decidir como explorar as restrições do sistema

Significa tirar o máximo proveito delas, ou seja, obter o melhor resultado possível dentro dessa condição. Por exemplo, supondo que a restrição seja a disponibilidade de uma máquina, explorar esta restrição significa fabricar os produtos que geram melhor resultado em cada hora trabalhada ou aumentar o número de turnos de operação da mesma.

Etapa 3: Subordinar qualquer outra coisa à decisão anterior

Todos os recursos não-restritivos devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de exploração das restrições.

Etapa 4: Elevar as restrições do sistema

As restrições limitam a capacidade da empresa de continuar melhorando seu desempenho e, portanto, devem ser minimizadas ou eliminadas.

Passo 5: Reavaliação

Se a restrição for quebrada nos passos anteriores, volte ao passo 1, mas não deixe que a inércia se torne uma restrição do sistema.

Por meio de um processo de melhoria contínua, Alex e sua equipe reduzem o lead time e os custos, provam a eficácia do seu método para a alta direção da empresa e, assim, salvam a fábrica.

Conclusão

A UniCo pode ser qualquer empresa, a sua inclusive. Os problemas que a fábrica fictícia de A Meta vive são desafios da vida real, que muitos empreendimentos enfrentam. Muitos deles não encontram as soluções e acabam fechando as portas.

A principal lição do livro A Meta é a importância de se trabalhar junto para identificar os gargalos e solucioná-los. Se for necessário, deve-se até mesmo ajustar outros processos para que todo mundo opere de acordo com a capacidade e a meta.

A ferramenta é a melhoria contínua, um processo monitorado e sempre alinhado com a demanda do mercado.

3 frases de Eliyahu Goldratt, em A Meta

O desvio máximo de uma operação anterior se tornará o ponto inicial da próxima operação. – Eliyahu Goldratt

Em todos os lugares, a melhoria foi interpretada como sinônimo de redução de custos. As pessoas estão focadas em reduzir as despesas operacionais como se fossem o indicador mais importante. – Eliyahu Goldratt

Produtividade é o ato de aproximar a empresa de seu objetivo. As ações que aproximam uma empresa do seu objetivo são produtivas. Ações que não aproximam a empresa de seu objetivo não são produtivas. – Eliyahu Goldratt

Aprendizado contínuo

Você curtiu o resumo do livro A Meta? Esse é realmente um livro fantástico e se você quiser conhecer mais sobre o assunto, leia o microbook no 12min. E, aqui, você encontra várias outras opções de obras fascinantes de autores renomados no mundo inteiro.

Nós selecionamos uma outra sugestão de leitura que você, provavelmente, irá adorar. Anote aí!

A Quinta Disciplina – Peter Senge

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Uma grande parte das empresas hoje usam estratégias competitivas acadêmicas para criar diferenciais e se manterem no mercado. Peter Senge, no entanto, pensa diferente. Para ele, vencerão as “empresas que aprendem”.

Mas, o que isso significa? O autor explica que organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades, para criarem o futuro que realmente gostariam de ver.

As empresas que aprendem usam práticas coletivas de aprendizagem e estão sempre preparadas para o que vem pela frente. Ou seja, as pessoas são o principal meio de alavancagem para os processos de mudança.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes é sem dúvida um fenômeno editorial. Traduzido para 38 idiomas, esse best-seller de desenvolvimento pessoal e organizacional vem ajudando as pessoas a encontrarem o equilíbrio para solucionar questões do cotidiano.

os sete hábitos das pessoas altamente eficazes pdf

Resumo do Livro

Para alcançar mudanças reais em sua vida e no seu desenvolvimento pessoal é necessário trabalhar em seu próprio caráter: formar novos hábitos e alterar as crenças fundamentais que formam a sua visão do mundo, afinal o crescimento pessoal real não pode ser alcançado através de atalhos (sem atalhos, estamos entendidos?! rs).

Essa é a proposta desta rica leitura ao trazer para você os sete hábitos das pessoas altamente eficazes.

Se você se interessa pela criação de novos bons hábitos e em alterar a sua própria visão do mundo, te convidamos para ficar até o final e aproveitar esse conteúdo incrível. Boa leitura!

Forças poderosas

os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes resumo

É isso mesmo. Os seus hábitos indicam quem você é o seu nível de eficácia – e ineficácia também. No entanto, um hábito não é algo que está “impregnado” em você pra sempre. Ou seja, você pode mudar, eliminar ou aprimorar um hábito e, até mesmo, adquirir novos.

Assim, se você estiver pensando no seu crescimento pessoal e profissional, aprenda a olhar para dentro e faça uma autoavaliação. Supere alguns hábitos negativos estabelecidos, como a procrastinação, egocentrismo ou ansiedade, por exemplo.

Além disso, conheça e pratique os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, relacionados por Stephen Covey. Eles certamente terão impacto imediato e duradouro em quem você é e na sua produtividade, proporcionando uma integração harmoniosa com o mundo ao seu redor.

Você está pronto pra seguir adiante? Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre esses hábitos poderosos.

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Hábito 1 – Seja proativo

livro os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

“Eu não sou um produto das minhas circunstâncias. Eu sou um produto das minhas decisões”.

Ser proativo significa assumir o leme da sua vida, antecipando-se para identificar e eliminar possíveis barreiras. Para isso você precisa expandir duas habilidades fundamentais: desenvoltura e iniciativa.

Ou seja, pessoas proativas não perdem tempo culpando Deus e o mundo pelas suas atitudes e desempenhos. Pelo contrário, elas pegam para si a responsabilidade rumo aos seus objetivos e escolhem seus comportamentos, não se deixando afetar por fontes externas.

Como se tornar mais efetivo

Segundo o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, as fontes externas criam estímulos, mas cabe a você usar o seu maior poder, que é a liberdade de escolher as suas respostas. Essa autonomia se baseia em:

  • Autoconhecimento: para que você consiga entender seus sentimentos e pensamentos;
  • Imaginação: para você ser capaz de ir além da sua realidade presente;
  • Consciência: sua capacidade de distinguir o bem do mal;
  • Livre arbítrio: para que você consiga alterar suas emoções e pensamentos percebidos pelo seu autoconhecimento.

Mudando o seu futuro

Uma vez que você se aceita como o senhor do seu destino, você se torna capaz de mudar o seu futuro, garante o autor de Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Uma das melhores maneiras de mudar isso é por meio da forma de se comunicar.

O autor orienta usar uma linguagem coerente com a sua nova realidade mental. Ou seja, se você usa frases passivas, como por exemplo “Fulano me tira do sério”, é hora acabar com isso. Não seja reativo, e mude o discurso para algo do tipo: “Estou permitindo que fulano me enlouqueça. O que eu poderia fazer para resolver essa situação?”

Outra sugestão do livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficaze é esquecer de vez expressões como “Eu tenho que fazer algo”. No lugar delas, diga, “Eu quero fazer algo”. Ou seja, direcione suas energias para as coisas que você pode controlar.

Hábito 2 – Comece com um fim em mente

os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes pdf

“As pessoas estão trabalhando mais do que nunca, mas porque elas não têm clareza e visão, elas não estão indo muito longe”.

Muitas pessoas trabalham para objetivos sem sentido. Elas se preocupam em ser eficientes, ao invés de eficazes. Assim, de acordo com Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, para mudar essa realidade, a orientação aqui é atuar sempre focado em resultados, não importa se é um grande projeto ou uma reunião.

Stephen Covey defende que primeiro você deve colocar a sua imaginação pra funcionar e ser capaz de enxergar além do que os olhos podem ver. Ou seja, você visualiza o objetivo de cada ação e somente num segundo momento parte para a ação. Isso significa planejar primeiro e executar depois.

Uma dica de Stephen Covey é definir uma declaração de missão pessoal direcionada para o que você quer ser e fazer, memorizá-la e anotá-la. Na prática, isso funciona assim: 1) defina suas crenças e objetivos; 2) liste os valores e princípios em que você acredita e os objetivos maiores que você deseja alcançar em sua vida.

A declaração de missão é como uma bússola, dando-lhe um senso de direção e segurança, para tomar as melhores decisões baseadas nos seus princípios. E o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes mostra porque isso fará de você uma pessoa mais eficaz. Veja:

  1. Você toma a decisão de maneira proativa, com base no seu livre arbítrio e não porque alguém o está empurrando para alguma direção;
  2. Você sabe que sua decisão é adequada, porque está amparada em princípios com resultados previsíveis em longo prazo;
  3. Sua própria decisão contribui para reforçar seus valores fundamentais;
  4. Você pode comunicar-se honestamente com todos os envolvidos, explicando seus princípios;
  5. Você se sente confortável com sua decisão, seja ela qual for.

Enfim, a sua declaração de missão faz de você o comandante da sua vida. Você escreve o seu próprio destino e garante o futuro que planejou.

Hábito 3 – Colocar as primeiras coisas em primeiro lugar (First Things First)

Stephen Covey

“Colocar as primeiras coisas em primeiro lugar significa organizar e executar em torno de suas prioridades mais importantes. É viver e ser guiado pelos princípios que você mais valoriza, não pelas agendas e forças que o cercam”.

Já deu para entender que a orientação é focar nas atividades mais importantes, isso é, aprender a priorizar. Você não será muito eficaz se  tentar executar tudo o que aparece. O máximo que conseguirá com isso é ficar sobrecarregado, cansado e totalmente perdido.

Nesse caso, de acordo com o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, não existe problema algum em dizer “não” a todas as distrações que podem aparecer entre você e o seu objetivo. Isso lhe permitirá direcionar o seu tempo e esforços para as suas prioridades.

Em contrapartida, para priorizar de verdade, é necessário aprender a dizer “sim” a tudo que faz parte do seu objetivo final. Em outras palavras, o hábito 3 fala em ser capaz de controlar o seu tempo com maestria, em torno do que realmente é importante para você, sempre.

Hábito 4 – Pense no ganha-ganha (Win Win)

os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes resumo

“Em longo prazo, se não é uma vitória para nós dois, ambos perdemos”.

Focar no ganha-ganha não significa ser bonzinho. A proposta aqui é trabalhar de maneira eficaz com os parceiros. Nesses casos, a competição e comparações desnecessários dão lugar à interação e colaboração, visando melhores resultados para as partes envolvidas.

Por outro lado, se você entra numa parceria pensando num jogo de ganha-perde, já começa errado. Esse modelo parte do princípio de que toda vez que alguém ganha algo, alguém tem que perder, como nos jogos de soma zero.

Assim, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes aposta na cooperação e não na competição para se obter resultados e benefícios mútuos. Segundo Stephen Covey, se não for para obter um resultado ganha-ganha, é preferível não fechar o negócio.

Os acordos ganha-ganha possuem as seguintes dimensões:

  • Caráter: só quando você conhece bem os seus valores, saberá o que significa ganhar.
  • Relações: desenvolva sua credibilidade ao longo do tempo, investindo em relações focadas no sucesso de ambas as partes.
  • Acordos: um acordo deve ser claro e amarrar os resultados desejados, regras ou parâmetros dentro das quais se obterão esses resultados, recursos disponíveis para conseguir os resultados, medidas para avaliação dos objetivos alcançados e as consequências que perseguem os objetivos.
  • Sistema regulador: para avaliar e regular os acordos.
  • Processo: o primeiro passo é ver a situação sob a perspectiva do outro, identificando os aspectos e preocupações-chave dele. Em seguida, devemos listar os resultados que consideraríamos uma solução aceitável para ambos e, por fim, devemos buscar o acordo ou novas opções para obter estes resultados.

A pessoa ou empresa que soluciona conflitos com uma abordagem ganha-ganha possui três características marcantes: integridade, maturidade e mentalidade da abundância.

Hábito 5 – Procure entender primeiro, para depois ser entendido

os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes pdf

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes aborda aqui uma habilidade essencial: a comunicação. E isso não significa apenas saber falar. Pelo contrário, tão importante quanto pronunciar as palavras certas, na hora certa, é saber ouvir.

Saber ouvir lhe permitirá entender o outro, no entanto, nós não somos preparados para isso. E, de acordo com Stephen Covey, temos a tendência de primeiro colocarmos os nossos pontos de vista, numa tentativa de sermos entendidos.

O autor explica que é raro encontrar pessoas que escutam com a intenção de entender. Geralmente as pessoas escutam com a intenção de responder. Ou seja, durante uma conversa você ouve a si mesmo, enquanto se prepara para o que vai responder, questionar etc.

Escutar com empatia

Stephen Covey compara um relacionamento a uma conta bancária emocional, que registra exatamente quanto cada pessoa tem investido nele. Quanto maior o equilíbrio, maior a confiança entre as partes. Para se chegar a esse equilíbrio, é preciso entender o outro. Para entendê-lo, é preciso saber escutar.

E como já foi dito, você tem que escutar com atenção e empatia, e não ficar viajando nos pensamentos e preparando as suas intervenções, enquanto o outro está falando. Ou seja, ao invés de filtrar o que a pessoa fala pelo filtro com o qual você vê o mundo (ou o escuta), tente entender como a outra pessoa o vê.

Ao escutar com empatia, você pode influenciar a outra parte e trabalhar junto com ela numa solução ganha/ganha. É preciso tempo e esforço para dominar esta habilidade. Porém, garante o autor, as recompensas são grandes.

Hábito 6 – Aproveite-se da sinergia

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Sinergia significa que o todo é mais do que a soma das suas partes. O hábito de criar sinergias implica, então, na cooperação criativa e no trabalho em equipe: as pessoas com mentalidade ganha-ganha e que escutam com empatia aproveitam suas diferenças para gerar opções que não existiam antes. Juntas, elas podem produzir resultados significativamente melhores do que individualmente.

Você certamente já ouviu falar que “duas cabeças pensam melhor do que uma”. Pois, sinergia é exatamente isso. Afinal, quando as pessoas se interagem de maneira autêntica, as novas ideias fluem com mais rapidez e em maior número.

Assim, reunir várias perspectivas diferentes, no espírito do respeito mútuo, traz como resultado a sinergia. Porém, sinergia não é fazer com que todos concordem. É extrair o melhor de cada um, mas nunca confundindo uniformidade com unidade.

Enfim, o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes ressalta que o objetivo não é que todos concordem e cheguem a uma solução uniforme. O que se busca é uma solução única que aproveita o melhor de cada parte envolvida. Afinal, são as diferenças que realmente impulsionam a sinergia.

Hábito 7 – Afie a sua serra sempre

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O foco aqui é a melhoria contínua e progresso profissional e pessoal sem data para acabar. Isso significa investir o máximo que puder no seu maior patrimônio: você. Vale para todas as dimensões, como física, social/emocional, mental ou espiritual.

Veja alguns exemplos de como fazer isso na prática, em cada uma dessas dimensões, promovendo mudanças positivas em sua vida:

  • Física: atividades físicas regulares, alimentação saudável, relaxamento e boas noites de sono etc.
  • Social/Emocional: desenvolver relacionamentos interpessoais saudáveis e prazerosos, prevalecendo a empatia e o pensamento win-win; reservar momentos para atividades que combatem o estresse etc.
  • Mental: leituras, escrita (nem que seja um diário), escultura, passar adiante o que você aprendeu etc.
  • Espiritual: música, orações, meditação, arte, literatura, contato com a natureza, voluntariado etc.

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes explica que a ideia é simples. Você deve ser capaz de trazer novos hábitos, mas se reorganizar também para manter os hábitos atuais funcionando adequadamente.

Porém, é frequente que as pessoas estejam muito ocupadas produzindo (serrando a madeira) para prestarem atenção na manutenção do seu meio de produção (afiar a serra). Isso faz com que elas se vejam produzindo pouco, por estarem com uma serra sem amolação.

O mesmo acontece com seus hábitos. Se eles não estão afiados, sua produção cai. Isso ocorre, pois, muitas vezes, a manutenção não traz grandes ganhos imediatos.

Conclusão

Você pode assumir o comando da sua vida, praticando os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, relacionados por Stephen Covey. Paralelamente, jogue fora os hábitos negativos, como a procrastinação, por exemplo, que levam os seus resultados e sua imagem profissional ladeira abaixo.

A ideia é que você comece a praticar esses ensinamentos já. Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, você pode acessar no 12min. Como plataforma de desenvolvimento pessoal, o 12MIN tem outras excelentes opções de microboocks, nas mais variadas categorias. Vale a pena conhecer!

Nós selecionamos uma fantástica sugestão pra você.

Essencialismo – Greg McKeown

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Esse microbook mostra como equilibrar trabalho e vida pessoal. Você vai aprender a eliminar o que não é essencial e maximizar o tempo disponível com o aquilo que realmente vale a pena. Imperdível!

Então, você curtiu o resumo do livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes? Deixe aqui os seus comentários e compartilhe esse post com os seus amigos!

Boa leitura e sucesso!




Desperte Seu Gigante Interior

Se você quer assumir de vez o leme da sua vida, do livro Desperte Seu Gigante Interior é um forte aliado seu. Aqui, você vai aprender como construir uma nova identidade, melhor e mais poderosa e, assim, controlar as suas decisões hoje e no futuro, para conquistar os seus objetivos.

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Resumo do Livro

desperte seu gigante interior resumo

Você pode despertar o gigante que existe dentro de você e tomar de volta as rédeas da sua vida neste exato momento!

Na leitura a seguir, você vai entender melhor a como estar no controle de sua vida, seguindo as valiosas dicas do autor Tony Robbins. Ele vai te explicar como os sentimentos influenciam sua vida e seu dia a dia, e como você pode lidar melhor com eles.

Caso você esteja sentindo o desejo de se superar, ou anda interessado em temas como o auto desenvolvimento, auto melhoramento e afins, este é o conteúdo ideal para você. Boa leitura!

Foco é Tudo

Muitas pessoas têm consciência do que deveriam fazer para alcançar o sucesso na vida, mas poucas realmente seguem em frente e realizam o que é necessário. Assim, se você quer mesmo estar no comando, terá que entender como funciona a tomada de decisões.

Uma decisão sempre antecede uma ação. Por isso, para alcançar os resultados desejados, você precisa observar as decisões que tomou e segue tomando em sua vida. Por incrível que pareça, condições externas têm pouca influência nas suas realizações, garante o autor de Desperte Seu Gigante Interior.

Qualquer pessoa pode alcançar praticamente tudo que quiser. Basta se decidir e se comprometer com seus objetivos. Basta despertar seu gigante interior e se esforçar bastante.

No entanto, garante Tony Robbins, uma decisão não é um sinônimo de esperança. Não é algo que você decide, cruza os braços e espera acontecer. Decidir significa focar. Ao tomar uma decisão, você deve se livrar de todas as outras possibilidades e se concentrar apenas em um resultado.

Foque no que é importante, pois, você vai se tornar aquilo que você perseguir.

Prazer e dor

As ações dos seres humanos sempre buscam evitar a dor e alcançar o prazer. No entanto, para tomar decisões vencedoras, você precisa amplificar a dor ou o prazer. Ou seja, segundo o livro Desperte Seu Gigante Interior, você precisa condicionar a sua mente a exagerar em relação ao prazer de fazer algo bom e ao sofrimento de fazer algo ruim.

É preciso criar associações mentais entre seus objetivos e seus sentimentos de dor e prazer. Com essas associações emocionais, você se torna capaz de mudar seu comportamento.

Então, associe seus hábitos ruins a coisas que lhe causam dor e associe os bons hábitos a coisas que lhe trarão prazer no futuro. Criando este tipo de associação, fica fácil para o seu corpo abandonar vícios e incentivar hábitos saudáveis.

Suas crenças influenciam sua percepção

A maioria das crenças são baseadas em experiências passadas que nos trouxeram dor ou prazer. Elas são interpretações pessoais e exerce grande influência sobre nossas ações futuras. Assim, entendê-las é o segredo para se criar visões diferentes de um mesmo acontecimento em nossa vida.

Para mudar uma crença, o processo é simples. Primeiro, associe mentalmente uma antiga crença à dor. Pense num hábito ruim que você tem e tente colar a imagem mental dele em sua mente a algo que lhe causa dor. Em seguida, projete uma nova crença e a associe a algo que lhe traz prazer.

Seu objetivo deve ser a melhoria contínua. Isso vai desenvolver sua segurança, a partir de um esforço constante e consistente em saber que, a cada dia, você se torna uma pessoa melhor.

Mudança de hábitos rapidamente

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Apesar de a maioria das pessoas acreditar que trocar os hábitos antigos por novos pode levar muito tempo, hábitos podem ser mudados de forma rápida e permanente. Para isso, você só precisa condicionar-se da maneira correta.

Para se recondicionar, você siga 6 passos simples:

  1. Analise o que você quer da sua vida e o que o tem impedido de alcançar isso. Coloque o seu foco naquilo que você realmente quer.
  2. Encontre uma maneira de conectar o prazer com a mudança, e a dor com qualquer sentimento de procrastinação.
  3. Interrompa seu padrão normal de pensamento. Imagine as coisas de maneira diferente, com humor e exageros.
  4. Pense em um novo método para produzir os mesmos benefícios gerados pelos seus antigos hábitos.
  5. Visualize as atitudes alternativas que você pode ter com intensidade emocional.
  6. Visualize uma situação que lhe causou frustração no passado.

Mudando seu estado emocional

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Seu comportamento é o resultado direto do seu estado emocional atual. Mas você pode mexer nas suas emoções para atingir os seus objetivos. Existem duas maneiras:

  1. A primeira diz que a emoção é criada pelo impulso. Se você quer sentir uma emoção específica, comece a agir como se você já se sentisse daquela maneira.
  2. A segunda diz que seu foco se torna sua percepção da realidade. Portanto, se o seu foco está nas coisas que ainda não aconteceram e você já se sente bem com elas, você cria um ambiente propício para que essas coisas aconteçam.

Assim, a dica de Tony Robbins, no Desperte Seu Gigante Interior é fazer uma lista das atividades que você quer reforçar e criar métodos para se focar nessas atividades, o máximo de tempo possível.

O poder da palavra

As palavras carregam a força de criar as emoções que moldam nosso destino. Isso acontece porque as crenças podem ser formadas e recriadas pelas palavras que falamos.

Ao mudar seu vocabulário, você muda seus pensamentos e hábitos. Então, escolha de maneira consciente as palavras que você usa no seu dia a dia e você poderá transformar a sua vida e o seu destino.

O Desperte Seu Gigante Interior orienta abusar das palavras que empoderam e riscar do dicionário aquelas que são contraprodutivas. Confira algumas dicas:

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  • Anote as palavras que você normalmente usa para descrever suas emoções negativas. Por exemplo: nervoso, confuso ou deprimido.
  • Crie uma lista de alternativas criativas para essas palavras. Por exemplo: desencantado, intrigado, curioso. As palavras novas devem ajudá-lo a se sentir melhor.
  • Decida que, de hoje em diante, você irá usar as novas palavras sempre que enfrentar uma situação negativa.

Outro ponto importante é que as metáforas que você usa podem estimular ou limitar sua vida. Quando uma metáfora é repetida constantemente, você automaticamente passa a assimilar suas vantagens e suas limitações. Escolha as metáforas com cuidado.

Dominando suas emoções

As emoções mais poderosas que você pode criar são: amor, gratidão, curiosidade, entusiasmo, determinação, flexibilidade, confiança e alegria. No entanto, o livro Desperte Seu Gigante Interior garante que, para dominá-las e se transformar, é preciso ser capaz de focar no lado positivo de cada uma delas.

Veja algumas dicas para criar este tipo de emoção:

  • Assuma para você mesmo que suas emoções são sinais úteis.
  • Tente descobrir porque você se sente dessa maneira.
  • Sempre que você sentir emoções fortes, dê um passo para trás e se pergunte o que você está sentindo.
  • Desenvolva autoconfiança para que você possa lidar com suas emoções hoje e no futuro.
  • Visualize ocasiões do passado em que você se sentiu da mesma forma e conseguiu usar essa emoção para alcançar alguma realização.
  • Entusiasme-se e tenha atitude.

Como criar um bom objetivo

  • Primeiro, seu objetivo deve ser claro, direto e rico em detalhes.
  • Segundo, todo objetivo deve ter um plano claro associado a ele. Este plano deve contar com atividades, datas e tudo que precisa ser feito para se chegar lá.
  • Por fim, você precisa visualizar este objetivo. Duas vezes por dia, pelo menos.

É importante também se focar na jornada e não só no objetivo. Afinal, o prazer na jornada para alcançá-lo é muito mais importante e é o que o mantém na direção certa.

Além disso, você precisa saber que o seu jeito de pensar atual o levou até suas realizações presentes. Para avançar em novos patamares, altere o sistema operacional, seguindo o método de Desperte Seu Gigante Interior:

  1. Durante 10 dias consecutivos, recuse-se a ter qualquer sentimento ou pensamento inútil. Pra muita gente, essa não é uma missão nada fácil. Mesmo assim, esforce-se para realizá-la.
  2. Quando os pensamentos negativos surgirem, pergunte a si mesmo se existe algo de positivo nisso. E procure descobrir como você pode transformar esse fato em algo perfeito.
  3. Quando você enfrentar um desafio, foque nas soluções, em vez de se focar no problema.
  4. Se, ainda assim, você estiver tendo pensamentos negativos por muito tempo, espere o dia seguinte e comece novamente.

O importante é que você consiga passar 10 dias seguidos tendo pensamentos e emoções positivas.

Suas decisões são guiadas pelos seus valores

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Um erro que muitas pessoas cometem é gastar muito tempo se preocupando com o que elas querem ter no futuro. O correto, de acordo com o autor de Desperte Seu Gigante Interior seria colocar o foco em descobrir como estão gastando suas vidas agora.

Contudo, é importante ter cuidado. Muitas pessoas criam regras limitantes para suas vidas e isso acaba sendo um freio para grandes realizações.

É essencial criar regras positivas, centradas nas coisas que você pode controlar, e não nos eventos aleatórios da vida. Isso lhe garante que você possa realmente manter o seu destino em suas mãos.

Criando uma nova identidade

As crenças e valores de uma pessoa são selecionados por meio das referências. Ou seja, as experiências pessoais ou de outras pessoas que são vistas na mídia. Quanto maior o número e a qualidade de referências que uma pessoa tem, mais ela pode tomar decisões significativas em sua vida.

Para melhorar a qualidade da sua vida, faça esforços consistentes e conscientes para expandir as referências que lhe causam impactam. O autor de Desperte seu Gigante Interior garante que ler, por exemplo, é uma ótima maneira de expandir suas referências.

Seja em situações boas ou ruins, seu sentimento é baseado nas referências utilizadas. Você precisa ser capaz de aprender com o passado, mas não pode viver nele.

Novas ideias e referências não cairão do céu. É preciso fazer um esforço natural para expandir os limites da sua mente.

Os passos descritos para se criar uma identidade poderosa

  • Faça uma lista de todos os elementos de uma identidade que você gostaria de ter. Deixe que sua imaginação corra e desenvolva um rascunho da sua identidade ideal – apenas da sua perspectiva.
  • Observe a sua lista e adicione entusiasmo a ela. Adicione as características das pessoas que você admira. Pense em algumas ideias dinâmicas para sua lista de qualidades e escreva.
  • Desenvolva um plano de ação. Como uma pessoa com esse tipo de identidade vive? Com quem ela deve se associar, e como seus amigos reforçam sua identidade? Como essa pessoa se vestiria, agiria e viveria? Seja detalhista, específico e escreva seus pensamentos sobre isso.
  • Comprometa-se a viver sua nova e melhorada identidade, projetando sua nova personalidade em todas as pessoas. Leia sua descrição constantemente.

Conclusão

Tenha certeza de que você vive sua vida ao máximo. Experimente tudo e se divirta. Aproveite o processo, assim como o destino. Combine a espontaneidade da juventude com a sabedoria da experiência, e continue crescendo e aprendendo.

Os livros de Anthony Robbins são realmente fascinantes. Por isso, nós selecionamos no 12min outra obra pra você. Veja:

Poder Sem Limites –  Anthony Robbins

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Com o poder da sua mente, você pode fazer, ter e alcançar qualquer coisa em sua vida. Neste microbook, você vai aprender o passo-a-passo de como atingir sua performance máxima, enquanto ganha liberdade financeira, emocional e desenvolve sua autoconfiança e liderança. Poder Ilimitado é um guia para aumentar seu desempenho e alcançar o sucesso. Confira o microbook dessa incrível obra por aqui mesmo:

Boa leitura e ótimos aprendizados! E lembre-se de compartilhar esse post com os seus amigos! Afinal, sempre existe alguém perto de nós, precisando de um empurrãozinho para despertar o seu gigante interior.




Quem Pensa Enriquece

O livro Quem Pensa Enriquece é um sucesso editorial, onde Napoleon Hill revela os resultados de uma pesquisa que durou 25 anos. Como repórter do Condado de Wise, Virginia (USA), ele entrevistou mais de 500 líderes empresariais bem-sucedidos em todo mundo.

Quem Pensa Enriquece pdf

Entre os entrevistados, estavam o inventor Thomas Edison e o magnata Andrew Carnegie. O foco da pesquisa era descobrir os segredos de suas fortunas. Além disso, Hill queria saber se algumas das características destes milionários poderiam ser replicadas por pessoas comuns.

Nós preparamos para você um resumo dessa fantástica obra. Trata-se de uma leitura obrigatória, se você pensa em ficar rico. Mas se esse não é o seu foco, os ensinamentos de Quem Pensa Enriquece podem ajudá-lo a ter sucesso em qualquer área de sua vida.

Resumo do Livro

quem pensa enriquece resumo

Abordando a história de diversos americanos que se tornaram milionários a partir de suas ideias de empreendedorismo ou mesmo de suas ideias de produtos, este livro mostra as diferentes trajetórias que podem ser tomadas rumo ao tão sonhado mundo do sucesso econômico e financeiro. 

Se você está em busca de uma boa leitura, capaz de te inspirar e dar uma melhor visibilidade de um futuro pleno e  próspero, esta leitura é definitivamente para você!

Fique e aprenda os tipos de conhecimento existentes, como desenvolver seus desejos, vencer a procrastinação e o medo e muito mais… Você também vai chegar lá!

Começaremos entendendo que “O que a mente pode conceber e acreditar, pode alcançar!”

Enriquecer começa com o desejo de ser rico. No entanto, apenas desejar não ajuda ninguém a acumular fortuna. Isso porque, segundo Hill, não se trata simplesmente de querer algo, mas sim de cultivar uma “intensa obsessão”, sustentada por um plano e muita persistência.

Hill garante que esse desejo é capaz de gerar mudança física e influenciar o subconsciente para se alcançar o que você quiser na vida. No entanto, para desenvolver essa habilidade, Quem Pensa Enriquece apresenta seis passos a seguir:

  1. Fixe sua mente na quantidade exata de dinheiro que você deseja.
  2. Determine com exatidão o que você está disposto a fazer em troca do dinheiro desejado.
  3. Defina uma data de quando você deseja ter esse dinheiro “em mãos”.
  4. Crie um plano para alcançar seu desejo e parta para a ação, estando pronto ou não para isso.
  5. Escreva uma declaração concisa sobre o itens acima: quanto dinheiro você pretende adquirir; a data limite para conquistá-lo; o que você pretende dar em troca pelo dinheiro e uma descrição detalhada do seu plano.
  6. Leia essa declaração em voz alta, duas vezes por dia, de manhã e à noite, e então imagine como será sua vida quando conquistar esse dinheiro.

Do desejo para a realidade

Como já foi mencionado, você não chegará a lugar algum se apenas quiser algo e não se mexer. Ou seja, é preciso transformar os seus desejos em algo real, caso contrário, tudo ficará preso em um sonho.

No livro Quem Pensa Enriquece, Hill afirma que o primeiro passo é acreditar no que você quer. De acordo com ele, a fé é um estado da mente que pode ser induzido ou criado por afirmações e instruções repetidas para o subconsciente, com autossugestão.

Em outras palavras, repetir afirmações positivas para seu subconsciente é o método mais eficiente para desenvolver a fé. Seu subconsciente transforma seus pensamentos positivos ou negativos em atitudes físicas. Ou seja, cada pessoa é um resultado de seus pensamentos dominantes.

Cinco passos para desenvolver a autoconfiança

quem pensa enriquece pdf

  1. Saiba que você pode alcançar o seu desejo. Seja persistente e tome atitude.
  2. Crie uma figura mental de quem você quer se tornar e do que você quer alcançar.
  3. Lembre-se sempre que, por meio da autossugestão, qualquer desejo mantido de forma persistente em sua mente irá eventualmente dar frutos.
  4. Escreva seu propósito e seus objetivos e nunca pare de tentar, até que os conquiste.
  5. Envolva-se em atividades ou situações que tragam benefícios a todos. Elimine o ódio, a má- vontade, a inveja e o egoísmo, desenvolvendo amor pelos outros, porque a negatividade nunca vai te trazer sucesso.

Autossugestão

Autossugestão é o ato de se comunicar com você mesmo, usando seu consciente, com o propósito de influenciar seu subconsciente. Assim, você pode exercer controle completo sobre o que chega até ele. Porém, garante Hill, poucas pessoas fazem isso.

Por exemplo, ler em voz alta e se visualizar com uma quantidade específica de dinheiro é um dos métodos mais eficientes de autossugestão. Repetindo essa prática, você cria padrões de pensamento e hábitos favoráveis, para que seus esforços transformem o desejo em dinheiro vivo.

Como você pode praticar a autossugestão

  1. Encontre algum lugar quieto, onde você não será interrompido. Feche seus olhos e repita em voz alta a declaração que escreveu. Enquanto você segue essas instruções, é importante que você se veja com o dinheiro.
  2. Repita essa prática diariamente, por exemplo, ao acordar e antes de dormir.
  3. Mantenha uma cópia escrita da sua declaração em um lugar acessível, para que você possa vê-la muitas vezes por dia, até que a memorize.
  4. Mantenha o foco em seu desejo, até que ele se torne uma obsessão incessante.

Conhecimento versus poder

Certamente você já ouvir dizer que conhecimento é poder. Mas, o livro Quem Pensa Enriquece garante que não é bem assim. Para Hill, o conhecimento é um potencial de poder. Ou seja, o conhecimento só passa a ser poder se for organizado e direcionado de maneira inteligente, por meio de atitudes para se alcançar um objetivo particular.

O conhecimento sozinho não vai atrair dinheiro. Contradizendo a crença popular, a educação geral e formal não tem correlação com riqueza. Por sua vez, o conhecimento específico aplicado a tarefas especiais traz o dinheiro.

Pessoas bem-sucedidas nunca param de adquirir conhecimento especializado, relacionado com seus propósitos, negócios ou profissão. Por outro lado, as pessoas sem sucesso cometem o erro de acreditar que o conhecimento acaba depois de adquirir educação formal.

A força da imaginação

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O homem cria qualquer coisa que ele consegue imaginar. Assim, a limitação principal de uma pessoa consiste em um uso limitado de sua imaginação. E o livro Quem Pensa Enriquece fala das formas de imaginação: a sintética e a criativa.

Imaginação sintética: rearranja ideias existentes em novos conceitos. Ela é um subproduto de planos antigos ou ideias formadas em novas combinações. É utilizada pela maioria dos inventores, exceto pelos gênios.

Imaginação criativa: cria coisas do nada. Ela é a fonte dos nossos palpites e inspirações.

Tanto a imaginação sintética quanto a criativa ficam mais ágeis à medida que você as usa. Ou seja, da mesma forma que os músculos se desenvolvem com o esporte. O importante é exercitá-las.

A ideias que são geradas pela imaginação são as forças que transformam o desejo em realidade. Portanto, você deve acrescentar a imaginação a seu conhecimento especializado para se tornar rico.

Alianças estratégicas

quem pensa enriquece resumo

Nenhuma pessoa tem habilidade, experiência, educação e conhecimento suficientes para garantir a acumulação de riquezas, sem a cooperação de outras pessoas. Assim, o livro Quem Pensa Enriquece ressalta que, para levar o seu plano adiante, você precisa participar de um grupo “master mind”. Hill dá algumas dicas de como construir esse time:

  1. Alie-se a quantas pessoas for preciso para criar e implementar o seu plano.
  2. Antes de formar seu time “master mind”, defina quais vantagens e benefícios você pode oferecer a ele, em troca por sua cooperação. Ninguém vai trabalhar sem algum tipo de recompensa.
  3. Reúna-se com seu time pelo menos duas vezes por semana, até que você tenha aperfeiçoado seu plano para a acumulação de riquezas.
  4. Mantenha a harmonia entre você e os outros membros do grupo.

É normal que seu primeiro plano falhe, mas é importante que você continue tentando até encontrar outro que funciona. A maioria das pessoas falha porque desistem muito cedo, garante Hill.

Líder ou seguidor?

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Saber se você quer se tornar um líder ou um seguidor faz uma grande diferença no seu plano de acumular fortuna, ressalta o autor de Quem Pensa Enriquece.

De acordo com Hill, ser um seguidor não é uma desgraça, mas não é nenhuma vantagem também. Muitos grandes líderes começam como seguidores inteligentes. Eles adquirem conhecimento de seus mentores e, depois, tomam a dianteira.

Os principais atributos da liderança são: coragem inabalável, autocontrole, senso de justiça, determinação, planos e direções definidas, simpatia, atenção aos detalhes, responsabilidade e cooperação com grupos.

Por outro lado, as maiores causas de fracasso na liderança são: inabilidade de lidar com detalhes; falta de força de vontade para alcançar o objetivo; expectativas de remuneração pelo que sabem e não pelo que fazem; medo da competição com os subordinados; falta de imaginação; egoísmo; intemperança; falta de lealdade; arrogância; preocupação com cargos e títulos.

Diga não à procrastinação

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Sem exceção, todas as pessoas bem-sucedidas têm a tendência de tomar as decisões rapidamente e de mudá-las lentamente. As pessoas que tomam decisões imediatamente e com confiança sabem o que querem e normalmente conseguem.

Lembre-se de que as pessoas com as quais você interage também estão procurando por dinheiro e oportunidades. Por isso, cuidado! Se você fala muito abertamente sobre seus planos ou ideias, não fique surpreso ao descobrir que outra pessoa os colocou em ação.

Uma dica de ouro do livro Quem Pensa Enriquece é: mantenha seus olhos e ouvidos abertos e sua boca fechada, se você deseja adquirir o hábito de tomar decisões imediatas. Pessoas que falam muito fazem pouco.

Persistência: elemento-chave de transformação

A persistência, como qualquer outro estado da mente, pode ser cultivada e é baseada nos seguintes fatores:

  • Propósito claro – saber o que você quer é provavelmente o passo mais importante para desenvolver a persistência.
  • Desejo sempre alimentado – é relativamente fácil adquirir e manter a persistência, quando você persegue o objeto do seu desejo.
  • Autoconfiança – acreditar em suas próprias habilidades para seguir um plano e não desistir até que você tenha alcançado seu objetivo.
  • Definição de planos – planos organizados dão direção e encorajam a persistência.
  • Cooperação – simpatia, apoio mútuo e cooperação harmoniosa com os outros desenvolvem a persistência.
  • Força de vontade –  O poder da força de vontade é a base da persistência.
  • Hábito – a persistência é resultado direto do hábito.

O mistério da transmutação sexual

A mente humana responde aos estímulos por meio dos quais uma pessoa pode aumentar sua vibração de energia.

O sexo é, sem dúvidas, o desejo mais poderoso de todos os seres humanos. Por exemplo, o desejo por contato sexual é tão forte que muitas pessoas correm o risco de destruir suas reputações apenas para transar.

O livro Quem Pensa Enriquece defende que o desejo sexual é inato e não deve ser reprimido ou eliminado. No entanto, ele deve ser canalizado para enriquecer o corpo, mente e espírito de uma pessoa. A emoção do sexo só é uma virtude se ele for utilizado com sabedoria. Caso contrário, pode depreciar o corpo e a mente.

A genialidade pode ser alcançada quando você combina e canaliza o sexo, o amor e o romance. Ou seja, essas três emoções, trabalhando juntas em harmonia, são capazes de levar as pessoas a caminhos incríveis.

Alimente o seu subconsciente

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O subconsciente age primeiro nos seus desejos que foram misturados com a fé e com a emoção. Ele não fica ocioso. Assim, se você não o alimenta com pensamentos positivos e desejos, ele vai processar qualquer outro pensamento presente em sua consciência.

Existem sete principais emoções que você deve utilizar para influenciar positivamente seu subconsciente: desejo, fé, amor, sexo, entusiasmo, romance e esperança.

Por outro lado, existem sete principais emoções negativas que você deve evitar a todo custo: medo, inveja, ódio, vingança, ganância, superstição e raiva.

Emoções positivas e negativas não podem ocupar sua mente de maneira simultânea. Ou seja, o domínio estará com uma ou com a outra.

Cérebro: estação de transmissão e recebimento de pensamentos

Quando estimulado, o cérebro se torna muito mais receptivo às vibrações de pensamento. Esse processo de estimulação começa com o desejo e a emoção. Com fortes emoções, as vibrações de pensamento podem aumentar.

Quando se trata de intensidade, a energia sexual está no topo da lista das emoções humanas. O cérebro que foi estimulado pelo desejo sexual vibra a uma taxa muito mais alta do que quando não existe desejo sexual.

Você pode fazer três coisas para operar sua estação de transmissão mental: a imaginação criativa, a autossugestão e o subconsciente. O subconsciente age como o receptor, enquanto a imaginação e o processo de autossugestão agem como o transmissor.

Vencendo os fantasmas do medo

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Quem Pensa Enriquece relaciona seis medos básicos que todos nós enfrentamos:

  • Medo da pobreza
  • Medo da crítica
  • Medo das doenças
  • Medo de perder alguém amado
  • Medo de envelhecer
  • Medo da morte

Você deve dominar todos os seis medos para se tornar rico. Afinal, garante Hill, os medos atrapalham seu julgamento, bloqueiam sua imaginação, enfraquecem o seu entusiasmo, desencorajam suas iniciativas, matam sua autoconfiança, levam a incertezas de propósito, encorajam a procrastinação e impossibilitam o autocontrole.

Frases do livro Quem Pensa Enriquece

Selecionamos para você citações de Napoleon Hill, altamente inspiradoras. Veja:

Outras citações de Napoleon Hill

Aprendizado contínuo

E se você gosta de ler e aposta nos livros como seus aliados para o desenvolvimento pessoal, o 12min tem os mais fascinantes temas, das diferentes categorias e autores de primeira linha. Vale a pena passear por lá!

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Boa leitura! Bons aprendizados! Estamos na torcida pelo seu sucesso e para que, em breve, você esteja comemorando os seus primeiros milhões.




O Poder da Ação

Essa é uma leitura obrigatória para quem se sente acomodado ou vem culpando o azar, os contratempos e as outras pessoas por não ter chegado ao ponto que almeja.

O Poder da Ação pdf

Resumo do Livro

O poder de reescrever, ou melhor de escrever, o seu futuro está em suas mãos e você pode começar a usá-lo a partir de agora!

Neste livro, você verá como é importante saber e entender que tudo o que você precisa está dentro de você. Tão somente assim, poderemos conquistar nossos sonhos e nossas metas.

Este livro é pautado em dicas, conselhos e motivações para que você mude o seu panorama atual e alcance o seu patamar mais elevado.

Segundo Paulo Vieira, fomos criados para ter o que há de melhor no mundo. Assim, foque no que realmente importa, olhe para frente e siga adiante. Afinal, é a capacidade de tomar as decisões corretas, de crer no nosso potencial, de realizar e de trabalhar intensamente até conquistar as metas é o que define a vida de todos nós.

E a principal intenção do livro O poder da Ação é levá-lo a provocar mudanças, para realizar aquilo que o move rumo aos seus objetivos. E, para isso, o autor foge dos tradicionais conselhos e exemplos e parte para uma metodologia diferenciada, que estimula a ação.

Se você anda precisando de motivação e busca uma leitura leve e inspiradora, siga com a gente porque essa é pra você. Aproveite!

Sobre Paulo Vieira

Escritor e conferencista internacional, Paulo Vieira é PhD em coaching pela Florida Cristhian University (FCU) e criador da metodologia do Coaching Integral Sistêmico (CIS). Trata-se de um treinamento de Inteligência Emocional, com ferramentas de coaching.

No final de 2018, Paulo Vieira passou a marca de 1 milhão de exemplares comercializados e viu seis de seus dez livros na lista dos mais vendidos, no ranking da Veja. Segundo a revista, “uma marca inédita” para um autor brasileiro.

Então, já deu para perceber que estamos falando de uma obra fantástica, de um autor extremamente conceituado. Você está pronto para conhecer um pouco mais sobre o poder da ação? Vamos lá!

Primeiro passo

o poder da ação resumo

A primeira atitude proposta pelo autor é: acorde para a vida. Ou seja, olhe ao seu redor, entenda o que está acontecendo, identifique onde você se encontra e para onde vai. E isso deve ser feito antes mesmo de qualquer outra ação.

Paulo Vieira lembra que você pode ter a abundância como destino. Aliás, de acordo com ele, se há algo diferente disso, você não está no caminho certo. Isso vale para a sua vida pessoal ou profissional. Ou seja, sempre é possível para todo mundo ultrapassar a linha da mediocridade.

Mão na massa pela sua felicidade

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Para Paulo Vieira, você nunca deve acreditar que a sua felicidade é mais difícil de se alcançada do que a de outras pessoas. Pelo contrário, o livro O Poder da Ação mostra que conquistar a felicidade não é nenhum bicho de sete cabeças. No entanto, depois de entender quais os obstáculos que o impedem de ser feliz, você precisa partir para a ação, sem desculpas ou adiamentos.

Uma boa medida para agir mais é criar menos “historinhas”, alerta Paulo Vieira. Historinhas são estruturas linguísticas, verbais e mentais que validam, explicam e justificam os seus fracassos, falhas e insucessos.

Em resumo, tem poder quem age e, tem mais poder ainda quem age certo e massivamente. Ou seja, agir por si só não basta. É necessário atacar todos os pontos que não funcionam, depois de uma análise dos fatos e dados.

As seis práticas da autorresponsabilidade

A vida que você tem levado é sua responsabilidade é mérito exclusivamente seu. Tanto pelas suas ações conscientes ou inconscientes, pela qualidade de seus pensamentos, seus comportamentos e suas palavras.

No livro O Poder da Ação, Paulo Vieira enumera seis práticas que devem ser transformadas em hábitos diários. Quando isso acontecer, você será uma nova pessoa e novas oportunidades e possibilidades estarão batendo à sua porta.

As pessoas ao seu lado perceberão que coisas muito boas estão acontecendo sem explicação. E, então, você saberá que a mágica da autorresponsabilidade chegou até você.

As seis práticas da autorresponsabilidade são:

1. Não criticar as pessoas

Se for criticar as pessoas, conte até 10 antes de abrir a boca. Pode ser que ficar calado seja a melhor opção. Em outras palavras, se não há benefício em criticar, por que fazê-lo?

2. Não reclamar das circunstâncias

Se você não está satisfeito com a forma como as coisas andam, só deve expressar isso quando houver sugestões para reverter a situação.

3. Não buscar culpados

Ao invés de buscar culpados, busque a solução. Afinal, a solução dos problemas é mais importante e eficiente do que apontar o dedo na cara dos outros.

4. Não se fazer de vítima

Adote a postura de um vencedor em cada pequena ação e note os efeitos reais de como sua vida terá nas soluções uma constante, em detrimento dos problemas.

5. Não justificar seus erros

Quer algo mais improdutivo do que errar sistematicamente sem nenhum aprendizado? Leia os erros e tire deles lições para que não se repitam.

6. Não julgar as pessoas

Aprenda a olhar apenas as atitudes e não um ou outro costume que não nos agrada. Isso faz a diferença na busca de soluções para o que não anda bem.

Como usar as 6 práticas da autorresponsabilidade

A regra de ouro aqui é promover uma mudança de hábito. Com um pouco de esforço racional e disciplina, você chega lá. Para isso, o livro O Poder da Ação dá uma dica para encurtar o seu caminho.

O autor aconselha imprimir essas seis práticas e deixá-las nos lugares mais frequentados, fáceis de serem visualizadas. Por exemplo, cole no espelho do banheiro, pendure no retrovisor do carro, anexe à tela do computador etc. Ou seja, coloque-as em todos os lugares que possam ajudá-lo a se manter ligado.

Oportunidade se constrói, não se espera

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Você é do tipo que fica sempre pensando “Ah, se eu tivesse tido oportunidade…” Na verdade, é comum encontrarmos pessoas que reclamam da falta de oportunidades, esperando que elas caiam do céu ou nasçam no fundo do quintal.

No do livro O Poder da Ação, Paulo Vieira lembra que oportunidade não aparece como uma mágica. Ou seja, quando você entender o poder de suas ações e sua importância para realizar o que deseja, passará a construir as oportunidades, criando-as da melhor forma possível.

Não tente mudar as pessoas

As pessoas autorresponsáveis sabem que, em médio e longo prazos, os resultados de tentar mudar pessoas e fazê-las atender às suas expectativas são, normalmente, desastrosos. Busque mudar a si próprio, pois, mudar os outros é uma missão quase impossível.

Foque

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Focar significa aproveitar a energia disponível e concentrá-la em um único ponto, para que haja mudança, na direção que você deseja.

O livro O Poder da Ação alerta para a importância de se evitar as distrações que o tiram do seu foco. Segundo Paulo Vieira, as pessoas verdadeiramente realizadoras não se distraem. Assim, elas são capazes de agir e produzir até dez vezes mais e com mais qualidade que seus pares ou concorrentes.

A capacidade de manter o mesmo foco até que a mudança aconteça está intimamente ligada à maturidade emocional. Por outro lado, as pessoas imaturas começam e logo perdem a perspectiva do que de fato importa fazer ou conquistar. Elas ficam esperando ajuda de alguém ou da Divina Providência.

Rotina de excelência

A rotina de excelência significa querer ir sempre atrás do melhor de forma automática. Exatamente como a sua rotina de acordar cedo para ir trabalhar todos os dias.

Ser um focado de fim de semana, como aquele atleta que só treina de vez em quando, não o levará muito longe. Pelo contrário, se fizer isso, você estará jogando a realização dos objetivos por água abaixo.

Mas você precisa se desligar também

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É isso mesmo. No livro O Poder da Ação, Paulo afirma que a felicidade se conquista de segunda a sexta-feira. O que ele quer dizer é que você deve reservar dois dias da sua agenda sem nenhum compromisso.

Essa pausa o ajudará a aguçar a criatividade e elucidar a mente depois da correria de toda semana. Ou seja, esse período é importante para se desligar rápida e prontamente de uma rotina pré-programada.

Foco múltiplo

Para entender como funciona o conceito de foco múltiplo, o livro afirma que você deve conhecer três características de como se manter centrado naquilo que quer. Essas características são:

Foco visionário

É saber com clareza quais são suas metas e seus objetivos, a ponto vê-los intencionalmente em sua mente com toda a nitidez.

Foco comportamental

Trata-se de dedicar tempo e atenção para produzir energia suficiente para gerar mudanças internas e externas. A ferramenta para isso é o uso repetido de três canais neurológicos: comunicação, pensamento e sentimento.

Foco consistente

É a capacidade de manter em mente o foco visionário e o comportamental por tempo suficiente para que sejam produzidas mudanças consistentes e massivas.

Imersão no aprendizado

Segundo Paulo Vieira, no livro O Poder da Ação, essa é outra maneira de chamar o foco consistente. Assim, é importante que você entenda que aprender é sinônimo de mudar. Ou seja, sempre que você aprende, algo em sua vida se transforma. Quando sua vida permanece a mesma, é porque não aprendeu nada. E isso, definitivamente, não é uma boa notícia.

Inteligência foco-temporal

Quando estudamos pessoas e seus resultados, tomando como base a estrutura Foco-Temporal, entendemos o sucesso de pessoas que vieram de baixo e o fracasso das pessoas que vieram de cima e tinham aparentemente tudo.

Além disso, também entendemos a depressão de pessoas que vivem em um contexto superpositivo e entendemos a felicidade e a plenitude de pessoas que vivem cercadas de graves problemas e aflições.

Enfim, reafirma o livro O Poder da Ação, é necessário entender a relação entre o foco e a linha do tempo como um primeiro passo para aprender a mover e qualificar o foco ao longo dessa linha.

Passado, presente e futuro

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Passado

Uma vez armazenado, passa a ter grande potencial de realização no presente e de projeção do futuro. Afinal, dependendo do que foi registrado em sua memória, você terá o sentimento de esperança ou o contrário disso. A questão, portanto, é como usar o seu passado em prol dos objetivos.

Presente

Estamos falando aqui de algo quase infinitamente efêmero. Trata-se de um microssegundo que impiedosamente não cessa de se tornar passado. Enquanto o passado e o futuro acontecem unicamente dentro de sua mente, o presente acontece, principalmente, do lado de fora, no plano físico e sensorial. Não tem como voltar ao presente, pois, ele já terá se tornado passado.

Futuro

Você percebe que se conectou com o futuro por meio de imagens mentais. Uma sequência de cenas criadas nos seus circuitos neurais do que quer que aconteça ou do que não quer – é visão de futuro. Ela tem poderes sobre você e o mundo real que o cerca.

Modelo de sucesso

Paulo Vieira apresenta um modelo para se alcançar os objetivos. Segundo ele, isso funciona da seguinte maneira:

  • 65% de seu foco precisam estar voltados para o presente, com atitudes e planos que o façam mudar cenários desfavoráveis;
  • 10% de suas ações devem ter como ponto de partida o que aconteceu no passado;
  • 25% restantes devem ser voltados para os planos de um futuro melhor.

Assim, qualquer disfunção desse percentual tende a levá-lo para os caminhos da ansiedade e da depressão, que o afasta cada vez mais dos objetivos, alerta o livro.

Falar é tão importante quanto planejar

Paulo Vieira destaca também o poder da comunicação efetiva. Segundo ele, não adianta você ter foco e atitudes positivas se não souber transmitir suas ideias da melhor forma possível.

E no livro O Poder da Ação, o autor chama a atenção para que você nunca se esqueça de sorrir sempre que for transmitir suas ideias e planos aos interlocutores. Isso demonstra atitude vitoriosa e faz toda a diferença a seu favor.

Além disso, lembre-se que perguntar não é proibido. E Você deve ser capaz de se questionar quanto aos rumos e metas sonhadas. As respostas, portanto, jamais superam as perguntas em importância, pois, elas costumam ser limitadas e temporais e as perguntas são ilimitadas e atemporais.

Acredite

Nada do que você aprendeu aqui terá valor se não acreditar de verdade no poder das suas ações. Crer nos objetivos, ainda que muitos os considerem impossíveis, é essencial para sua realização. Visualize-os todos os dias. Enfim, acreditar é crucial para realizar.

Livro O Poder da Ação no 12min

O microbook do livro O Poder da Ação está disponível no 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Se você preferir, pode acessar, também, a versão audiobook, para ouvir onde e quando quiser, inclusive por aqui:

Outros livros de Paulo Vieira no 12min são:

Paulo Vieira escreveu também: Criação de Riqueza; O Poder da Autoresponsabilidade; O Poder da Ação para Crianças; Foco na Prática; O Poder Verdadeiro e Eu, Líder Eficaz.

Bem, você tem muito o que aprender com esse fantástico autor. Boa leitura!

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O Poder do Hábito

Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.

Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.

O escritor Charles Duhigg, em seu best-seller O Poder do Hábito, aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais.

o poder do hábito pdf

Resumo do Livro

O hábito tem um poder incrível em nossas metas e em nossos ganhos, você sabia? Se você ainda não sabia, este livro poderá te ensinar mais detalhes sobre como você pode se beneficiar dos hábitos e de executar seus dias de uma forma harmônica.

Sim, isso pode ser aprendido e consolidado na sua rotina, de forma com que os novos hábitos passem a ser algo constante e do seu dia a dia. Incrível, não é?

Este livro é recomendado a todos aqueles que querem aprender mais sobre formação de novos bons hábitos, produtividade, e como aprimorar sua eficiência no dia a dia.

O hábito falando mais alto

O livro O Poder do Hábito inicia com a história de um idoso, Eugene Pauly. Após uma cefalite viral, ele perdeu a capacidade de usar a parte do seu cérebro, onde são armazenadas as memórias.

Eugene tornou-se incapaz de aprender coisas novas. Tudo que chegava em seu cérebro desaparecia no minuto seguinte. Não se lembrava, nem mesmo, de onde ficavam o seu quarto e a cozinha da própria casa.

Para que Eugene pudesse se exercitar, sua esposa o levava para uma curta caminhada de 15 minutos ao redor do quarteirão. Isso se repetia todos os dias.

Numa ocasião, Eugene saiu sozinho e simplesmente desapareceu. A aflição tomou conta da sua esposa, uma vez que o marido não tinha memórias recentes e certamente estaria perdido.

No entanto, para surpresa de todos, em apenas 15 minutos, conforme sua rotina diária, Eugene voltou para casa. Mais alguns dias e ele foi capaz de começar a fazer o percurso sozinho.

O que ocorreu com Eugene chamou a atenção de cientistas e se transformou em um case de estudos. E, então, veio a descoberta: os hábitos, suas práticas rotineiras, são armazenadas em uma área do cérebro totalmente diferente do lobo temporal, responsável pela memória.

E o que isso significa? Significa que aprendemos e tomamos decisões inconscientes sem necessidade de nos lembrarmos sobre fatos que estimularam a decisão ou o aprendizado. Aí está o poder do hábito.

Como funciona o hábito

o poder do habito resumo

Nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.

O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:

  • Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;

  • Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;

  • Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.

Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.

A força dos gatilhos

Não basta manter o bons hábitos. É preciso cultivar novos. E não se trata de coisas grandiosas, difíceis de executar.

Em O Poder do Hábito, Duhigg cita uma campanha publicitária, conduzida por Hopkins, um bem-sucedido executivo americano. Ele associou o hábito de escovar os dentes a um gatilho comum do cotidiano das pessoas.

Os anúncios diziam assim: “Passe sua língua nos dentes.Você sente uma camada sobre eles? Essa camada faz com que seus dentes percam a cor e se deteriorem”. Esse foi o gatilho.

Na sequência, vinha a seguinte frase: “A pasta de dentes Pepsodent remove essa camada e deixa seus dentes mais limpos e bonitos”.

O autor ressalta que essa camada nos dentes é algo natural e que o Pepsodent não age sobre elas. Quem se importou com isso? Ninguém.

O gatilho dessa campanha foi tão forte que bastava as pessoas passarem a língua nos dentes para elas se lembrarem da rotina de escová-los e da recompensa do sorriso branco e bonito.

Aproximadamente 10 anos após a campanha, de acordo com Duhigg, o percentual de americanos com o hábito de escovar os dentes aumentou 10 vezes.

A matemática da publicidade foi simples: gatilho certo + recompensa = mudança de hábito.

Mudança de hábito

O Poder do Hábito apresenta métodos e estratégias diferentes que obtiveram sucesso na proposta de promover mudanças de hábitos. Um dos exemplos vem dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos (AA).

O método simples do AA propõe novas rotinas para o gatilho da necessidade física de consumir álcool. E também utiliza as mesmas recompensas que a bebida desperta nas pessoas, como relaxamento, necessidade de companhia, redução do estresse etc.

O método é eficiente, mas não suficiente para transformar hábitos. É por isso que é aplicado junto com a crença de que os dependentes do álcool precisam do apoio de outras pessoas.

Essa crença leva os dependentes a acreditarem que tem mais gente envolvida nesse processo de transformação, e que essas pessoas não devem ser ser decepcionadas.

Pequenas ações, grandes mudanças

charles duhigg

Toda conquista na tentativa de se criar ou mudar hábitos deve ser comemorada. O impacto em sua vida será sempre significativo. Muitos deles influenciarão fortemente a maneira como você vive e trabalha.

Um hábito sempre leva a outro. Pessoas que começam a praticar atividade física passam a se preocupar com uma alimentação saudável, têm mais energia e disposição, menos estresse e, consequentemente, incrementam a produtividade.

Em O Poder do Hábito, Duhigg chama a atenção para a importância de se identificar hábitos fundamentais no âmbito pessoal e profissional que, se mudados, trarão ganhos e melhorias na qualidade de vida e no desempenho na empresa.

No entanto, o autor admite que encontrar esses hábitos fundamentais não é tarefa fácil. Na maioria das vezes, ocorrem tentativas, seguidas de erros. Uma estratégia é identificar algo simples o suficiente para ser “atacado”, mas que impacta positivamente no todo.

Um exemplo é o hábito de anotar os alimentos consumidos durante o dia. Uma ação aparentemente simples que ajuda as pessoas a identificarem irregularidades na alimentação, levando-as a planejarem algo mais saudável.

Esse método fez parte de um estudo, em 2009. O resultado foi fascinante: o grupo que tinha os diários de alimentação perdeu o dobro do peso em comparação com os demais.

A força da vontade de mudar

Querer mudar um hábito e saber como o processo funciona não garantem sucesso. Nessa receita, existe um ingrediente indispensável, que é a força de vontade.

Para os cientistas, a força de vontade impacta mais no resultado do que a inteligência da pessoa. E isso, segundo o autor, foi provado no Teste do Marshmallow.

O teste funcionou assim: um doce era colocado na frente de um grupo de crianças. Aquelas que resistissem por 15 minutos à tentação de comê-lo,  ganhavam outro doce.

Ao final, comprovou-se que as crianças que conseguiram esperar obtiveram melhores notas na escola, maior percentual de acesso a universidades e desempenho acadêmico mais elevado.

A notícia nada boa é que o ser humano, de acordo com O Poder do Hábito, tem um limite para a força de vontade. Isso significa que é preciso exercitar.

Mas quando você desenvolve a sua capacidade de adiar a recompensa, por meio do treinamento da força de vontade, você amplia o seu estoque, sendo capaz de realizar cada vez mais.

Como cultivar hábitos nas empresas

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Existe uma engrenagem de rotinas que movimenta uma empresa. As lideranças, em especial, devem estar atentas ao que acontece no cotidiano para cultivar entre as equipes hábitos que equilibram poder e harmonia.

O Poder do Hábito cita o exemplo do Hospital Rhode Island, conceituado como um dos melhores nos EUA. Porém, o sucesso “subiu à cabeça” dos médicos, que começaram a tratar mal os enfermeiros, que por sua vez “descontavam” nos pacientes. Os resultados foram terríveis: erros e queda na qualidade do atendimento.

A solução veio das mãos do executivo de Qualidade do hospital. Ações simples, como instalação de câmaras nos consultórios, checklists de conferência para várias situações e um sistema de avaliações, levaram o hospital, novamente, para a posição de destaque.

Manipulando os hábitos

Com a popularização da internet e da computação, e usuários cada vez mais conectados, as empresas têm acesso a um volume enorme de informações dos consumidores.

Com essas informações em mãos (sexo, idade, formas de pagamento, frequência de compras etc), as empresas identificam grupos com comportamentos similares.

Identificam, também, quais os hábitos do consumidor que impactam mais fortemente no processo de decisões

A partir daí, as empresas programam ações, produtos e demandas que vão ao encontro das necessidades desses públicos.

O Poder do Hábito cita ainda outro caminho usado pelas empresas, que é aproveitar os grandes eventos pessoais, como primeiro emprego ou casamento de um filho, como oportunidade de se criar novos hábitos.

Em síntese, muitas empresas, em especial as mais poderosas, monitoram rigorosamente os seus hábitos e os usam como gatilhos para manipular os seus padrões de consumo. Fique atento para não cair nessa armadilha.

O poder de gerar movimentos

Para exemplificar a força do hábito na transformação de uma sociedade, O Poder do Hábito relembra a história de Rosa Parks. Uma mulher negra que desafiou o sistema da segregação racial nos EUA.

Parks se recusou a permanecer na parte reservada para os negros, dentro de um ônibus, e sentou-se no “lado branco”.

Um gesto, aparentemente simples gerou uma onda de protestos e boicote, culminando com a Lei dos Direitos Civis no país.

Parks foi a primeira pessoa a desafiar a lei? Não. Mas o que aconteceu então?

Segundo O Poder do Hábito de Charles Duhigg, os comportamentos sem planejamento racional, como o de Parks, são muitas vezes os pilares das grande mudanças na sociedade. Esses movimentos acontecem porque existem hábitos relacionados ao grupo de amigos, de vizinhos, da igreja, enfim, grupos de pessoas ligada por uma mesma causa.

Ou seja, a atitude de Parks gerou impacto, movimento e mudanças porque foi assumida pela comunidade. As pessoas queriam participar de um grupo que se unia pelos direitos civis.

Duhigg afirma:  convencer milhares de pessoas a buscar um mesmo objetivo é difícil, mas usar a ligação entre elas para criar uma pressão de companheiros tende a funcionar para mudar os hábitos de uma sociedade.

Guia prático para mudanças de hábito

1. Identifique a rotina

Analise os seus comportamentos e identifique o que você quer e o que é possível ser mudado.

2. Experimente recompensas diferentes

Essa é uma boa estratégia para quem não consegue trocar rotinas ruins por novas. Por exemplo, se você se alimenta mal antes de dormir, substitua a comida por um lanche saudável.

Mas você pode descobrir que o seu gatilho não é a fome. Talvez seja cansaço ou estresse. Nesse caso, tente algo novo. Por exemplo, descanse e relaxe por uns 15 minutos,

Depois desse tempo, pergunte-se se você ainda está com vontade de comer as “besteiras” usuais. Se a resposta for positiva, é porque você ainda não identificou o gatilho certo.

Continue experimentando novas recompensas até descobrir o que de fato o leva ao hábito que você pretende mudar.

3. Isole o gatilho

Encontrou a recompensa que satisfaz o seu gatilho? Ótimo. Invista agora em entender o gatilhos mais a fundo.

Os gatilhos mais comuns tendem a ser sempre relacionados a cinco categorias principais:

  • Lugar: onde você se encontra, quando surge a rotina?
  • Horário: quando surge esta rotina?
  • Estado emocional: como você se sente, quando surge esta rotina?
  • Outras pessoas: com quem você está, quando ela aparece?
  • Uma próxima ação clara: quando você tem algo a fazer e a rotina é acionada.

Crie um plano

Planeje a nova rotina e as recompensas. Fique alerta até que o gatilho seja acionado e atue conforme o planejado. Com repetição e força de vontade, você será capaz de mudar seus hábitos.

Frases inspiradoras do livro O Poder do Hábito

Você gostou do conteúdo do microbook O Poder do Hábito? Se aplicar os conceitos, certamente, você impactará a sua vida, de maneira positiva, para sempre.

Você pode pode experimentar, ainda, O Poder do Hábito audiobook.

Quer ir mais fundo no assunto? Confira as nossas sugestões para você:

o poder do hábito livro

Os 7 hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey

Lições poderosas para a transformação pessoal.

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Os 10 Hábitos da Memorização – Renato Alves

Desenvolva uma memória de elefante.

Sucesso nessa sua meta de usar o Poder do Hábito a seu favor!