Os 5 Desafios das Equipes

Você está convidado a dar uma pausa na correria do cotidiano para refletir sobre liderança e as cinco disfunções que desestabilizam um time. O autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni é um especialista no assunto e vem apoiando empresas nos quatro cantos do planeta no caminho do crescimento.

os 5 desafios das equipes pdf

Nesse livro, que integra a sua coleção de best-sellers, Lencioni destaca que a chave para o sucesso não está na tecnologia, nas finanças ou na estratégia. Pelo contrário, segundo ele, o maior tesouro de uma organização são as pessoas e a capacidade delas de trabalharem em equipe

Patrick Lencioni garante que um time composto por profissionais fortes e que se movem na mesma direção é capaz de promover mudanças significativas. Mas o que parece simples na teoria, nem sempre funciona redondinho na prática. Afinal, uma equipe é formada por pessoas imperfeitas. 

Então, você está interessado em saber como impulsionar a produtividade das suas equipes, evitando assim uma série de comportamentos que viciam as pessoas e prejudicam os resultados? Você pode continuar lendo Os Cinco Desafios das Equipes aqui. Vamos lá!

Resumo do Livro

Todas as equipes possuem alguns desafios que são inerentes à própria natureza do trabalho em grupo. E para conseguir lidar bem com esses desafios, é importante saber como ser um bom líder.

A chave para o sucesso está neste ponto – em melhor lidar com o acaso e com as imperfeições de cada grupo com que se trabalha e se entra em contato.

Se você está buscando ser uma pessoa mais completa, uma liderança mais capaz, ou apenas entender como melhor extrair o potencial de um time, adivinha só: A leitura a seguir é toda sua.

Siga conosco até o final e aproveite!

Os 5 Desafios das Equipes

De acordo com Patrick Lencioni,  existem 5 armadilhas naturais (que ele chama de disfunções) que impedem as pessoas a trabalharem como uma equipe. São elas:

  1. Falta de confiança
  2. Medo de conflitos
  3. Falta de comprometimento
  4. Evitar responsabilizar os outros
  5. Falta de atenção aos resultados

O livro Os 5 Desafios das Equipes afirma que essas disfunções não podem ser avaliadas isoladamente. Afinal, uma está relacionada à outra e quando uma se manifesta há o comprometimento do trabalho em geral. 

Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas disfunções!

Disfunção 1: Falta de confiança

os 5 desafios das equipes resumo

“Confiar é saber que quando um membro da equipe o pressiona, ele faz isso porque se importa com a equipe”, afirma Patrick Lencioni. Por outro lado, garante, “equipes que não confiam desperdiçam quantidades excessivas de tempo e energia, gerenciando comportamentos e interações dentro do grupo”.

Assim, confiança é a base de um verdadeiro trabalho de equipe. Sem ela, não há entendimento e nem cumplicidade, logo, inviabilizando o trabalho. Nesse cenário, prevalece a falta de debates e troca de ideias e experiências. 

De acordo com Os 5 Desafios das Equipes, o alicerce da confiança é construído quando as pessoas expõem suas fraquezas, faltas de habilidades, problemas interpessoais e erros. Ou seja, a única maneira de superar a falta de confiança é passando por cima da necessidade de sermos invulneráveis. Deste modo, as pessoas põem a energia e a atenção no trabalho. 

O autor assegura que quanto maior a exposição frente aos outros, mais desenvolvida será a inteligência emocional, uma característica importante ao lidar com pessoas.

Características de equipes com falta de confiança

  • Escondem suas fraquezas e seus erros uns dos outros.
  • Hesitam em pedir ajuda ou dar feedbacks.
  • Hesitam em oferecer ajuda a pessoas que atuam fora de suas áreas de responsabilidade.
  • Tiram conclusões precipitadas sobre as intenções e aptidões dos outros.
  • Não reconhecem nem exploram as experiências e habilidades uns dos outros
  • Perdem tempo e energia controlando o próprio comportamento, para causar boa impressão.
  • Guardam mágoas.
  • Temem as reuniões e encontram motivos para não compartilhar algum tempo com os colegas.

Características de equipes onde existe confiança

  • Admitem suas fraquezas e seus erros.
  • Pedem ajuda.
  • Aceitam perguntas e informações sobre suas áreas de responsa­bilidade.
  • Dão uns aos outros o benefício da dúvida, antes de chegar a con­clu­sões negativas.
  • Assumem riscos, dando feedback e oferecendo ajuda.
  • Valorizam e exploram as experiências e as habilidades uns dos outros.
  • Investem tempo e energia em questões importantes, não em politicagens.
  • Oferecem e aceitam desculpas sem hesitar.
  • Anseiam pelas reuniões e por outras oportunidades de trabalho em equipe.

Ferramentas do líder para facilitar a confiança na equipe

  1. Exercícios de histórias pessoais: o objetivo é estimular a empatia, a compreensão e desestimular comportamentos imprecisos.
  2. Exercícios de eficiência da equipe: os integrantes identificam a contribuição mais importante em cada um de seus colegas, assim como as possibilidades de melhorias, com foco no bem do grupo.
  3. Perfis de preferência de personalidade e de comportamento: o objetivo é oferecer descrições comportamentais práticas e cientificamente válidas dos membros de uma equipe, segundo suas diversas maneiras de pensar, falar e agir, sem qualquer julgamento.
  4. Programas de feedback 360º: os membros da equipe fazem julgamentos específicos e críticas construtivas uns aos outros, identificando seus pontos fortes e fracos.
  5. Exercícios experimentais em equipe: benefícios derivados de rigorosas e criativas atividades ao ar livre, envolvendo apoio e cooperação coletiva.

Disfunção 2: Medo do conflito

os 5 desafios das equipes uma história sobre liderança

O autor de Os 5 Desafios das Equipes explica que relacionamentos duradouros dependem de conflitos produtivos para evoluir. Isso vale para amizades em geral, casamentos, paternidade e negócios. Mas um bom conflito não significa ganhar um debate, e sim ouvir atentamente as idéias da outra pessoa e considerar o ponto de vista dela.

Já o medo do conflito construtivo está intimamente ligado à falta de confiança, porque impede os debates acalorados e saudáveis para o crescimento de uma empresa. O que ocorre, de fato, é que a maioria das pessoas evita o conflito em nome da harmonia do grupo. Mas o que colhem com isso é tensão. E por não poderem falar abertamente, elas partem para as conversas paralelas e as famosas panelinhas.

Características de equipes que fogem dos conflitos

  • Têm reuniões chatas e cansativas.
  • Criam ambientes onde prevalece a política de ataques pessoais.
  • Ignoram assuntos controversos mas que são relevantes para o sucesso do time.
  • Não exploram todas as opiniões e perspectivas dos integrantes da equipe.

Características de equipes que se envolvem em conflitos construtivos

  • Tenha reuniões animadas e interessantes.
  • Extraia e explore as idéias de todos os membros da equipe.
  • Resolva problemas reais rapidamente.
  • Minimizar a política.
  • Coloque tópicos críticos na mesa para discussão.

2 dicas para sanar o medo do conflito construtivo

  • Traga à tona discórdias enterradas, tocando em questões delicadas, porém, necessárias.
  • Estimule uns aos outros a não se retirarem de um debate saudável, lembrando-os da importância desse comportamento.

Disfunção 3: falta de comprometimento e incapacidade de assimilar o que ficou decidido

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O compromisso ampara-se nas duas disfunções anteriores. Ou seja, você precisa de confiança para produzir conflitos produtivos. E os conflitos produtivos abrem possibilidades para que as pessoas se comprometam com clareza e aceitação.

De acordo com o autor do livro Os 5 Desafios das Equipes, “quando as pessoas não expressam suas opiniões e não sentem que foram ouvidas, elas realmente não embarcam. Alguns ficam estagnados, dependendo da unanimidade e, sem expressar opiniões, raramente as decisões são satisfatórias”.

Características de equipes que não se comprometem

  • Criam ambiguidade entre seus integrantes.
  • Perdem oportunidades por causa de análises excessivas e demora desnecessária.
  • Estimulam a falta de confiança e o medo de errar.
  • Revisitam discussões e decisões inúmeras vezes.
  • Estimulam questionamentos entre seus integrantes.

Características de equipes que se comprometem

  • Mantém clareza em relação a direção e prioridades do time.
  • Alinham todo o grupo em torno de objetivos comuns.
  • Aprendem por meio dos erros.
  • Ficam de olho nas oportunidades.
  • Não hesitam em seguir adiante.
  • Mudam de direção sem culpa.

Ferramentas que podem ajudar a solucionar a falta de comprometimento

  • Mensagem ao final das reuniões, revendo as decisões tomadas e garantindo que todos entenderam e estão na mesma direção.
  • Estabelecimento de prazos para que as decisões sejam tomadas.
  • Realização de contingência e análise do pior cenário possível, a fim de reduzir os medos, criando a mentalidade de que decisões erradas podem ser contornadas.
  • Desenvolvimento da capacidade de tomar decisões em situações de baixo risco é uma boa dica para equipes que temem o comprometimento.

Disfunção 4: evitar responsabilizar os outros

os cinco desafios das equipes patrick lencioni download

Em seu livro Os 5 Desafios das Equipes, Lencioni afirma que “quando alcançamos clareza e aceitação, é então que devemos nos responsabilizar pelo que fazemos, por altos padrões de desempenho e comportamento. E, por mais simples que pareça, a maioria dos executivos odeia fazê-lo, principalmente, quando se trata do comportamento de um colega”.

O autor ressalta que, uma vez decidido o objetivo coletivo, as pessoas devem responsabilizar uns aos outros para que não haja desvios. Ter medo de assumir essa postura mostra o quanto uma equipe está desestruturada. 

Características de equipes que evitam responsabilizar os outros

  • Criam ressentimento entre os integrantes que possuem diferentes padrões de desempenho.
  • Estimulam a mediocridade.
  • Não cumprem prazos.
  • Jogam para o líder o fardo de ser a única fonte de disciplina.

Características de equipes em que todos cobram responsabilidade uns dos outros

  • Fazem com que cada integrante que tenha um mau desempenho sinta-se pressionado a melhorar.
  • Identificam problemas em potencial com rapidez, por meio do questionamento das abordagens uns dos outros, sem hesitação.
  • Estabelecem o respeito entre todos os integrantes.
  • Evitam a burocracia excessiva em relação ao controle do desempenho e às ações corretivas.

Disfunção 5: falta de atenção aos resultados

patrick lencioni

Quando os integrantes de uma equipe evitam responsabilizar os outros, a tendência é priorizar o reconhecimento individual, reduzindo o foco no sucesso coletivo. Nesse caso, os prejuízos aparecem, é claro, nos resultados da equipe.

Questões como ego, sucesso na carreira ou reconhecimento podem motivar uma atitude individualista, quando somada às outras disfunções apontadas. Logo, todos devem adotar um conjunto de objetivos comuns e usá-los para tomar decisões coletivas todos os dias.

Assim, autor de Os 5 Desafios das Equipes garante: “torne os resultados que precisamos alcançar tão claros que ninguém consideraria fazer algo puramente para melhorar seu status ou ego individual. Porque isso diminuiria nossa capacidade de alcançar nossos objetivos coletivos. Todos nós perderíamos”.

O que ocorre nas equipes que não estão focada em resultados

  • Ficam estagnadas e não crescem.
  • Não conseguem acompanhar e/ou vencer os concorrentes.
  • Perdem os funcionários focados em realizações.
  • Incentivam os membros da equipe a se concentrarem em suas próprias carreiras e objetivos individuais.

Características de equipes focadas em resultados coletivos

  • Mantêm os funcionários orientados para resultado.
  • Tiram o foco do comportamento individualista.
  • Curtem o sucesso e sofrem com os fracassos.
  • Evitam distrações.

O autor enumera dois comportamentos que podem elevar a atenção aos resultados: analisar e proclamar publicamente os resultados esperados e associar recompensas com resultados coletivos.

Conclusão

Apesar de parecer algo simples, o sucesso da equipe depende de um alto grau de disciplina e persistência, o que poucos times são capazes de reunir. Assim, antes de partir para a ação em sua empresa, avalie bem as pessoas e identifique onde estão de fato os pontos fracos nos grupos.

Os 5 Desafios das Equipes relembra: um time funcional assume suas imperfeições, comemora seus sucessos e admite suas condições de um grupo formado por pessoas.

Continue aprendendo

Então, você gostou do resumo de Os 5 desafios das equipes? Você quer ir mais fundo no seu projeto de conduzir as suas equipes para o sucesso? Lembre-se que os livros serão sempre fortes aliados seus. 

No 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, você encontra uma variedade enorme de obras, dos mais renomados autores. Tudo nos formatos microbook e audiobook. Existe, inclusive, uma categoria específica sobre Liderança.

Nós selecionamos para você uma sugestão de leitura que certamente irá contar ponto a seu favor. Anote aí!

Radical Candor –  Kim Scott

livro radical condor

Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial que, entre outras coisas, trata de obter o equilíbrio ideal entre os excessos de líderes que, de um lado, são obstinadamente agressivos e, de outro, são prejudicialmente empáticos. Nenhum desses extremos parece funcionar bem, sendo necessária a proposição de uma nova metodologia para a gestão de equipes profissionais. Imperdível!

E, aqui no Blog 12min, temos vários posts interessantes. Por exemplo:

Os desafios de gerenciar equipes a distância

Pessoas envolvidas em um mesmo projeto, trabalhando em locais diferentes – algumas vezes, a milhares de quilômetros de distância. Essa tem sido uma realidade cada dia mais comum nas empresas

Resumo do Livro Mais Rápido e Melhor, de Charles Duhigg

Quem não quer ser mais produtivo, aproveitar bem cada segundo e aprender a superar os próprios limites? É justamente isso que o autor do livro Mais Rápido e Melhor nos ensina a fazer. 

Resumo do Livro Be Obsessed or Be Average, de Grant Cardone

Limite é palavra fora do vocabulário, quando o assunto é sucesso. Por outro lado, a obsessão é que vai tirar você da mediocridade e levá-lo ao topo

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você gostou do resumo do livro Os 5 Desafios das Equipes e das nossas dicas de leitura, deixe aqui a sua opinião. E se as informações foram valiosas para você, certamente serão importantes para os seus amigos também. Então, compartilhe esse post em sua rede social!




O Jeito Disney de Encantar os Clientes

O sucesso de Disney World não veio de um passe de mágica. Pelo contrário, tudo por lá é minuciosamente planejado e os funcionários recebem treinamentos para manter o espetáculo funcionando sem parar. Como isso acontece? O livro O Jeito Disney de Encantar os Clientes revela as estratégias dos seus criadores.  

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Em 2018, 75 milhões de pessoas visitaram Orlando, sendo que mais de 90% delas eram turistas internos, ou seja, americanos. O restante veio de todas as partes do mundo. Esse dado mostra um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior.

No Natal e final de ano, o parque chegou a registrar 100 mil pessoas em um único dia, sendo necessário fechar as portas para novos visitantes. Afinal, a capacidade foi esgotada. No lançamento da nova atração, “Avatar Flight of Passage”, o tempo de espera na fila chegou a 295 minutos.

Ou seja, apesar da superlotação, apesar das filas, Disney World continua fazendo sucesso, 48 anos após a sua inauguração. Mas como manter esse formigueiro humano satisfeito? Como motivar 38 mil funcionários a participarem do “show”? Isso é o que vamos ver a seguir. Você está pronto para se encantar também? 

Resumo do Livro

Se você alguma vez já esteve na Disney, sabe bem como os parques da franquia são simplesmente incríveis, únicos e totalmente inesquecíveis.

Estar lá não é apenas uma viagem, mas uma verdadeira experiência do porta de entrada até a saída.

Mas, hey, não pense que isso é coincidência ou obra do acaso, ok? 

Na leitura a seguir, você entenderá todos os princípios e conceitos que a Disney aplica para conseguir encantar milhares de clientes, adultos e crianças, todos os dias.

Você gosta de empreendedorismo e tem uma ‘quedinha’ por sucesso do cliente? Ora, ora… Você está no lugar certo. Prepare o seu caderninho de anotações e boa leitura!

O Jeito Disney de Encantar os Clientes

Esse livro foi produzido pelo Disney Institute que, por mais de duas décadas, vem apoiando empresas com soluções aos clientes. Tudo baseado em exemplos e no modo Disney de operar. 

O Livro O Jeito Disney de Encantar os Clientes é sem dúvida um sucesso prático e um sucesso editorial. Afinal, Walt Disney foi um um sonhador que conseguiu levar o entretenimento a um nível completamente novo.

Por trás de seus sonhos, suas animações e seu parque, ele se agarrou a uma ideia simples: tudo precisava ser apresentado como um espetáculo. E para que um espetáculo seja bom, ele precisa ser mágico. Aí reside a maior especialidade de Walt: criar a magia.

A magia prática

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Em uma apresentação de mágica, a plateia observa atenta, enquanto o ilusionista executa seus movimentos previamente pensados, de modo que a ilusão seja criada. Ali, a magia aparece sob duas formas: para a plateia, ela é o encantamento, o resultado; para o ilusionista, ela é a execução do truque, a prática.

Se você quiser tratar o seu negócio como um grande espetáculo, precisa ser capaz de executar essa magia prática.

A importância das palavras 

Acredite, para criar a magia, a linguagem importa sim. Tanto que, em todas as áreas da Disney, palavras especiais são utilizadas para se referir a determinados elementos.

Por exemplo, os clientes são chamados de “convidados” e os funcionários de “membros do elenco”. Qualquer interação entre eles é um “espetáculo”. 

Um membro do elenco sabe que precisa encantar um convidado. E encantar significa primeiro satisfazer e, então, exceder as expectativas dele.

Segundo O Jeito Disney de Encantar o Cliente, se você passar um dia fazendo compras no Downtown Disney, perceberá que o caixa terá o trabalho adicional de descobrir quem é você e se está hospedado no resort. Assim, ele pode sugerir que você retorne com um barco gratuito e, ainda, oferecer um mapa para chegar nas docas.

Criar a magia prática é isso: exceder as expectativas e administrar os detalhes. Mas antes de excedê-las, você precisa conhecê-las.

Entenda o que os clientes querem

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Guestologia é um neologismo inventado por Walt Disney. Ele vem de guest, “convidado”, em inglês, e significa, portanto, o estudo dos clientes. 

Desde que iniciou-se no mundo dos negócios, Walt Disney aprendeu a validar suas ideias diretamente com o público. Inclusive, quando fundou a Disneylândia, ele pedia para os membros do elenco prestarem atenção no que os convidados diziam, para ficarem na fila com as pessoas e almoçarem com elas.

São os convidados que dizem o que está certo e o que está errado. Afinal, o parque é feito para eles, relembra O Jeito Disney de Encantar o Cliente.

Com o tempo, essa coleta de informações foi aperfeiçoada e formalizada, por meio de levantamentos nos portões do parque e em outros pontos de acesso. Por exemplo:

  • “Postos de escuta” espalhados, para esclarecimento de dúvidas e solução de problemas;
  • Distribuição de cartões de comentários aos visitantes;
  • Treinamento dos funcionários para observarem e transmitirem as opiniões dos convidados;
  • Clientes ocultos fazem compras para conferir o atendimento.

Mas atenção: o livro afirma que é crucial coletar informações em vários momentos, durante a experiência de um convidado.

Interpretação dos dados

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Os dados coletados são uma preciosidade, mas somente se você soube interpretá-los corretamente. O livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente divide as informações em dois grandes grupos:

  1. Demográficos

Quem são os clientes: de onde eles vêm, quantos anos têm, qual a renda média (e o quanto estão dispostos a gastar). Em suma, cultura, etnia, idade, sexo e classe social. Esses dados permitem que você altere o atendimento e as estratégias de marketing, para acertar o alvo.

  1. Psicográficos

São as informações referentes ao psicológico dos clientes: o que eles precisam, o que querem, o que pensam a respeito do seu negócio e quais emoções vivenciam durante a experiência oferecida. 

Na Disney, esses fatores são chamados de “Bússola da Guestologia, formada por quatro pontos: 

  1. Necessidade: é o que os clientes precisam. 
  2. Desejos: aquilo que está por trás da necessidade. O que seus clientes esperam ao ter suas necessidades atendidas?
  3. Estereótipos: são todos os pensamentos que os clientes possuem de seu negócio, antes de conhecê-lo.
  4. Emoções: aquilo que seus clientes vivenciam, enquanto estão em contato com o seu negócio.

Tema de atendimento

A Disney, é claro, tem um tema: “Criamos felicidade, proporcionando o melhor em entretenimento para pessoas de todas as idades, por toda parte.” O tema estabelece um objetivo, transmite uma mensagem interna e cria uma imagem para o negócio.

O tema precisa seguir uma missão, identificar a maneira como ela é atendida e saber exatamente quem é o seu alvo. 

Mas o livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente ressalta que um tema sofre mudanças ao longo dos anos. No entanto, um bom tema muda devagar e jamais é completamente atingido. 

Padrões de atendimento

Os padrões de atendimento da Disney são os seus valores, ou seja, aquilo que os membros de elenco precisam garantir para que o tema seja satisfeito. Baseado neles é que o atendimento é definido como um “bom show” ou um “show ruim”.

O livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente enumera os padrões do resort:

  • Segurança: as medidas de segurança no parque são superiores às exigidas pelas normas e os engenheiros nunca estão satisfeitos com uma chance de falha de um em um milhão.
  • Cortesia: tratar as pessoas como elas querem ser tratadas, com reconhecimento e respeito por suas emoções, habilidades e culturas. O treinamento dos membros de elenco os deixam preparados para lidar com situações diversas, sempre com cortesia.
  • Espetáculo: manter um entretenimento excepcional e ininterrupto. Isso significa manter o convidado imerso na fantasia criada, sem perturbações. 
  • Eficiência: maximizar o uso dos parques pelos convidados. Para isso, os monotrilhos ajudam a levar os convidados de uma área a outra do parque e os Omnimovers mantêm as filas em movimento o dia inteiro.

Mas definir esses valores não é o suficiente. É preciso ter em mente as regras que os definem e os fazem ser cumpridos.

Preparação do elenco

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Os funcionários devem estar cientes de que seus papéis são fundamentais para sustentar a magia prática. Assim, é preciso saber escalá-los e treiná-los. Veja como isso funciona na Disney.

Primeiras Impressões

Antes que os funcionários possam criar e sustentar a magia, eles precisam primeiro experimentá-la e entender o que ela significa. Ou seja, as primeiras impressões são fortes e duradouras e devem transmitir ao futuro membro do elenco a mesma sensação que ele terá de criar nos convidados. Assim, todos os novos contratados da Disney passam por uma experiência em um prédio especial, preparado para lhes causar uma impressão mágica e surpreendê-los.

Treinamento

Os novos funcionários começam com uma entrevista, seguindo para o programa de orientação Traditions, no qual a cultura do parque é transmitida: linguagem, símbolos, valores, comportamentos e as normas de segurança. De acordo com O Jeito Disney de Encantar o Cliente, comunicar a cultura do seu negócio é mais importante do que as papeladas burocráticas.

Comportamentos em um atendimento

A Disney apresenta um apanhado de comportamentos que ajudam a transmitir cortesia. Por exemplo:

  1. Contato visual e sorriso sincero;
  2. Cumprimento e boas-vindas a todos os convidados;
  3. Solução de falhas tão logo elas surjam;
  4. Linguagem corporal apropriada o tempo todo;
  5. Preservação da experiência mágica para o convidado;
  6. Agradecimento a todo convidado.

Culturas locais

Nesses casos, é interessante fornecer liberdade para cada segmento ter sua própria versão de tema, padrões e sistemas, porém, sempre alinhados com a organização como um todo.

Dicas para implementar uma cultura de atendimento

  1. Mantenha a simplicidade e deixe espaço para a personalidade de cada um.
  2. Faça com que ela seja aderida por todos, principalmente, os cargos mais altos, para servirem de exemplo.
  3. Faça com que ela seja mensurável, crie parâmetros para avaliar a implementação.
  4. Proporcione treinamento apropriado.
  5. Solicite opiniões e ideias da equipe.
  6. Reconheça e recompense o desempenho.

Monte o cenário

livro o jeito disney de encantar os clientes

Seja qual for o seu negócio, você sempre estará contando uma história para o seu cliente. E para que ela seja congruente, o livro O Jeito Disney de Encantar o Cliente lembra que o plano de fundo precisa sustentar a magia.

Esse plano de fundo pode ser o ambiente de um parque, o design de um anúncio ou um site de vendas. Não importa. Há sempre um cenário por trás de um espetáculo.

Walt Disney dedicou esforço tanto aos cenários, quanto às atrações principais. Tanto que seus hotéis chegam a ser um entretenimento por si só.

Além disso, Disney fez questão de construir um muro ao redor dos parques. O objetivo não era apenas marcar as fronteiras, mas também impedir que a magia fosse perturbada. Os convidados não precisam que uma estrada ou um edifício de fora os lembrem de que estão no mesmo mundo em que vivem suas vidas normais.

As áreas de transição entre os cenários 

Também merecem atenção as áreas que preparam o convidado a receber as mensagens do próximo ambiente. Alguns exemplos:

  • Sobre o entroncamento central, que dá acesso para todas as áreas do parque, está o Castelo da Cinderela, servindo como um imã visual e ponto de referência.
  • Carrinhos de sorvete são azuis e de pipocas são vermelhos.
  • Lixeiras, maçanetas, textura do chão e outros detalhes são todos diferentes para cada área do parque.
  • A transição entre as áreas é ininterrupta e gradual. Folhagens, cores, música e arquitetura se misturam, cedendo lugar aos poucos para o novo cenário.

O cenário deve envolver todos os sentidos

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  • Visão: o que você vê é tão importante quanto o que você não vê.
  • Audição: as músicas ambientes ajudam a evocar emoções e a manter a experiência na cabeça do convidado.
  • Olfato: mesmo que não se venda muita pipoca às 8h30 da manhã, os pipoqueiros já estão estourando o milho na entrada do parque. 
  • Tato: cada área possui uma calçada diferente, de modo que seja capaz de sentir pelos pés a transição do ambiente.
  • Paladar: há restaurantes com comidas típicas de quase todos os lugares do mundo.

O cenário precisa ser preservado. Ou seja, O Jeito Disney de Encantar o Cliente garante que um cenário com uma má manutenção é tão ruim quanto um cenário mal projetado. Por isso, ele precisa ser constantemente limpo, protegido de danos e de deteriorações pelo uso.

Assim, o resort tem 5.000 funcionários para manutenção e engenharia, incluindo 750 horticultores e 600 pintores.

Processos e resultados

Para a Disney, o processo é como um motor a vapor: os pistões são movidos por uma combustão que ocorre externamente, nas caldeiras. E essa combustão só pode vir dos convidados.

Mas, nas etapas que dependem da reação dos convidados, aparecem problemas, como por exemplo:

  • Tempo de espera: nesse caso, otimize a velocidade dos seus processos e ofereça uma estimativa da duração. Assim, os convidados podem decidir sozinhos se querem ou não esperar.
  • Comunicação entre elenco e convidado: forneça informações apropriadas a todos os membros do elenco; qualquer um deve ser capaz de tirar as dúvidas frequentes de um convidado.
  • Atenção especial: seus convidados não são todos iguais e alguns requerem atendimento especial. Portanto, identifique quem eles são e crie processos diferentes para atendê-los. 

Você deve estar sempre de olho em seus processos e apto a depurá-los tão logo um problema apareça. 

Integração de qualidade

A integração precisa entregar os padrões de atendimento, priorizados, por meio do elenco, cenário e processos. Então, um bom ponto de partida é pensar qual desses canais satisfaz melhor os seus padrões.

A cortesia é entregue, principalmente, pelo elenco; o espetáculo, pelo cenário; e a eficiência, pelos processos. Os outros canais contribuem com um peso menor. 

A regra geral é: satisfaça as expectativas do canal principal e as exceda com os demais.

10 frases inspiradoras de Walt Disney

Continue aprendendo

Então, você curtiu o jeito Disney de encantar o cliente? Você já vivenciou essa magia? Compartilhe conosco as suas experiências e a sua opinião!

E se você quer continuar investindo na leitura como fonte de informações e conhecimento, que tal “viajar” pela plataforma 12min? Lá você encontra muitas outras obras fantásticas, de autores renomados, nas mais variadas categorias. Tudo nos formatos microbook e audiobook. 

Você ainda pode acessar o 12min pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E como sempre fazemos nos finais dos nossos posts, segue aqui uma dica de leitura pra você. Anote aí.

Satisfação Garantida – Tony Hsieh

livro Satisfação garantida

“Seus valores fundamentais pessoais definem quem você é, e os valores fundamentais de uma empresa definem o caráter e a marca da empresa. Para os indivíduos, o caráter é o destino. Para as empresas, a cultura é o destino”. No livro Satisfação Garantida, Tony Hsieh ensina como criar e manter uma cultura excelente em sua empresa e, ainda, fazê-la trabalhar pra você. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se as informações acima foram relevantes para você, compartilhe esse post em sua rede social!




33 Estratégias de Guerra

Agilidade, equilíbrio e calma são palavras de ordem nos momentos difíceis. Seja na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, é duro contornar um problema. Nesses casos, o livro “33 Estratégias de Guerra” recomenda adotar uma estratégia revolucionária, como solução para quem almeja a vitória.

33 estratégias de guerra pdf

O autor Robert Greene define estratégia como a arte de olhar para além da batalha e prevê o que vem pela frente. Segundo ele, é preciso concentrar-se no objetivo final e armar as tramas para se chegar lá com sucesso.

O livro estratégias de guerra de Greene apresenta inúmeras situações históricas, políticas, filosóficas e religiosas para exemplificar cada item. São subterfúgios ofensivos e defensivos que funcionaram e continuam valendo como armas eficazes em qualquer situação.

Resumo do Livro

Estratégias de Guerra são muito mais do que estratégias para a luta, mas também para o enfrentamento de resistência ou problemas que podemos encontrar pela nossa frente.

Nesta leitura, falaremos sobre 33 estratégias, sejam elas ofensivas ou defensivas, que ajudaram diversos políticos e países como um todo a sobreviver em situações de guerra.

Com a correta adaptação, você pode trazer todo esse conhecimento para sua vida e aplicar essas estratégias de forma a beneficiar o seu dia a dia.

O assunto Estratégia lhe interessa? Então este é um prato cheio!

Alcance o sucesso diante das adversidades, melhore sua qualidade de vida e vá além com as 33 Estratégias de Guerra.

Conheça as 33 estratégias de guerra

1: A estratégia da polaridade

33 estratégias de guerra resumo

Declare guerra contra seus inimigos. E a primeira coisa a fazer é avaliar e conhecer o cenário e os seus oponentes: os internos e os externos.

Primeiro, é preciso vencer as próprias dificuldades, como fez Xenophon, na luta contra os persas, em 401 a.C.

O exemplo de inimigo externo vem com Margaret Thatcher, que sempre agiu de maneira implacável frente às oposições.

2: A estratégia da guerra na mente

Não lute a última guerra. Até mesmo as estratégias mais bem estruturadas têm data de validade. Então, mantenha suas táticas modernas.

O  livro “33 Estratégias de Guerra” cita um exemplo bem-sucedido de 1605, com o samurai Miyamoto Musashi. Ele desenvolveu um padrão de luta para cada duelo, mas sempre mudava suas táticas para confundir seus oponentes.

3: A estratégia do contrapeso

Em meio à confusão, não perca sua presença de mente. Mantenha o foco, objetivos e confiança. Você precisará disso para vencer suas batalhas de maneira implacável.

Um exemplo histórico de tática agressiva ocorreu em 1801. Lord Nelson lançou mão da confiança e liderança e, desobedecendo seu superior Sir Hyde Parker, derrotou a marinha dinamarquesa.

4: A estratégia “death-ground”

Crie um senso de urgência e desespero. Quando a escolha está entre a vida e a morte, as pessoas lutam com mais garra. Afinal, elas não têm nada a perder.

A quase execução de Fiódor Dostoiévski o ajudou a fazer cada trabalho como se fosse o último. O livro “33 Estratégias de Guerra” lembra que a experiência intimista com sua mortalidade o permitiu vencer as dificuldades da vida.

5: A estratégia do comando e controle

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Evite a ideia do pensamento em grupo. Você deve estar no comando, mas busque o equilíbrio: não seja muito autoritário, nem muito fraco.

Durante sua carreira, o general George Marshall definiu um conjunto de protegidos, ensinando-lhes sua filosofia de comando, o que lhe permitiu confiar nas ações dos seus subordinados. Marshall sabia que eles agiriam de acordo com seu estilo e crenças.

6: A estratégia do caos controlado

Segmente suas forças. Unidades menores são mais ágeis, móveis e têm mais habilidade – garante o autor de “33 Estratégias de Guerra”.

Napoleão usou essa estratégia em 1805, quando estava sendo atacado pelas tropas austríacas comandadas por Karl Mack.

Napoleão dividiu suas tropas e forneceu a elas instruções específicas. Assim, cercou as tropas austríacas, que se renderam na Batalha de Ulm, com pouca luta.

7: As estratégias morais

Transforme sua guerra em uma cruzada. As 33 estratégias de guerra sugerem respeitar suas tropa e ser um líder que:

  1. lute por uma causa;
  2. lidere pelo exemplo;
  3. foque na estratégia do time e evite a ociosidade;
  4. alimente as emoções para alimentar a causa;
  5. recompense e puna com moderação, mas deixe que o time saiba das possibilidades;
  6. construa uma história para o time e crie conexões; remova o desafeto.

8: A estratégia da economia perfeita

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Lute de maneira econômica, conservando todos os seus ativos. Conheça suas forças e as utilize para enfraquecer o outro lado – militarmente, financeiramente e moralmente.

A Rainha Elizabeth I deu um ótimo exemplo de como explorar os pontos fortes e fracos. Ela subiu ao trono da Inglaterra em 1558, na época em que o país era uma potência militar secundária.

Contrariando seus conselheiros, ela esperou e não se casou com Philip II, da Espanha. Ao invés disso, procurou por maneiras mais sutis de prejudicá-lo. Ela se alistou na marinha real, executando ataques piratas nos navios dele.

Além disso, usou outras técnicas menos convencionais para destruir a Armada Espanhola. A rainha Elizabeth I escolheu cuidadosamente suas batalhas para conservar seus recursos e mostrar sua força superior.

9: A estratégia do contra-ataque

Tenha paciência e espere. Faça com que seu inimigo se mexa primeiro. Assim, você poderá analisar a estratégia dele e contra-atacar, com base nas fraquezas reveladas.

Um exemplo brilhante ocorreu na campanha presidencial americana de 1944. Na tentativa de eleger Thomas Dewey, o Partido Republicano fez inúmeras declarações falsas sobre Franklin Roosevelt.

Ele esperou e não respondeu, até que o dia que que os oponentes comentaram sobre seu cachorro. Roosevelt, então, fez um discurso satírico, defendendo o cachorro e, claro, humilhando Dewey.

10: As estratégias de dissuasão

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Crie uma presença ameaçadora. Faça as pessoas pensarem que irão perder e blefe se necessário. As pessoas gostam de uma vitória fácil e não vão atacar se acharem que perderão.

Segundo o livro 33 Estratégias de Guerra, você deve usar a estratégia da intimidação:

  1. faça manobras ousadas e blefe;
  2. seja uma ameaça, faça movimentos repentinos, indique agressão;
  3. mova de maneira irracional, seja imprevisível, aja com loucura;
  4. alimente a paranoia do seu oponente, indicando capacidades assustadoras;
  5. mantenha uma reputação ruim, não negocie e seja mau.

11: A estratégia da falta de engajamento

Bater em retirada, quando o seu oponente sabe que você pode lutar, vai provocá-lo e aumentar as chances de alguma atitude irracional por parte dele.

O partido nacionalista de Chiang Kai-shek forçou a retirada do partido comunista de Mao Tsetung, nas fases iniciais da Guerra Civil Chinesa. Essa atitude fortaleceu o apoio aos comunistas, unindo os camponeses. Em 1949, os comunistas derrotaram os nacionalistas.

12: A grande estratégia

Perca as batalhas, mas vença a guerra. Para isso, tenha um plano maior. Olhe além do horizonte do oponente.

Em 1968, durante a Guerra do Vietnam, Von Nguyen Giap executou uma ofensiva em todo o país, durante um feriado. Embora tenha batido em retirada, a ofensiva confundiu os exércitos americano e vietnamita do Sul e enganou a mídia americana.

13: A estratégia da inteligência

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Conheça seu inimigo. Entenda como ele pensa, conheça as jogadas dele, mas não permita que as suas estratégias sejam conhecidas.

A invasão britânica no Afeganistão, liderada por Lord Auckland, em 1838, tinha como objetivo destituir o líder Dost Mohammad Khan. O maior erro de Auckland, segundo o livro “33 Estratégias de Guerra”, foi não conhecer os afegãos e nem a cultura deles. Pagou com a própria morte e o retorno de Dost Mohammad ao poder.

14: A estratégia Blitzkrieg

Resistência com velocidade. Faça um começo lento e metódico. Depois siga com um ataque bem planejado e movimentos rápidos e certeiros.

Nessa estratégia, Genghis Khan é um exemplo histórico, quando ele atacou e derrotou o poderoso Muhammad II de Khwarezm, em 1218. Khan começou com uma série pequenas ofensivas, que mais pareciam derrotas. Na sequência, começou ataques mais sérios e rápidos para derrotar Muhammad II.

15: Estratégias de força

Controle a dinâmica e a mente do seu oponente. Seja assertivo. Faça com que se movam em seu território.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rommel usou unidades menores nos desertos do Norte da África para vencer os britânicos.

Rommel mantinha suas unidades em movimento, como navios no mar, reduzindo a capacidade de atacá-los. Muitas vezes, ele cavalgava com a linha de frente para diminuir a cadeia de informação.

16: A estratégia do centro de gravidade

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Ataque o ponto central, onde realmente “dói”. Seja ele o centro de comando, linhas de suprimento, sistema de crença… Capture e destrua seu oponente.

Em 209 a.C., Publius Scipio atacou e capturou New Carthage, o principal ponto de abastecimento de Hannibal na capital da Espanha. Isso prejudicou as rotas de abastecimento de Hannibal. Scipio chegou, então, a Carthage em 204 a.C., retirando Hannibal da Itália.

17: A estratégia de divisão e conquista

Derrote o oponente com os detalhes. Observe as partes e determine como controlá-las, criando conflitos e se aproveitando deles.

Em 490 a.C., os persas planejaram um ataque à Atenas e chegaram a 24 milhas ao norte da região. Os gregos viajaram para o norte, bloqueando a passagem entre as áreas. Os persas dividiram suas tropas de noite e atacaram Atenas pelo mar. Os gregos atacaram as tropas na Batalha de Maratona e correram para Atenas para evitar que os persas desembarcassem.

18: A estratégia de conversão

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Atraia seu oponente para um ataque frontal, faça com que ele fique vulnerável e, numa distração, ataque os pontos fracos dele.

O exemplo histórico narra a tentativa de Baron Joseph Alvinczyde retirar os franceses de Verona, em 1795. A ação foi impedida por Napoleão, na Batalha de Arcola, que expôs as fraquezas do inimigo, derrotando-o.

19: A estratégia de aniquilação

Use charme e lisonjas para envolver e atrair o inimigo. Mantenha uma pressão constante para forçá-lo a baixar a guarda.

Em 1778, os britânicos queriam absorver os territórios Zulus. Na batalha de Isandlwana, os Zulus usaram seus conhecimentos sobre o território, surpreenderam e derrotaram os britânicos.

20: A estratégia da foice

Direcione o seu oponente para suas fraquezas. Faça jogadas calculadas. Isso vai permitir o controle da situação, confundindo e cansando o adversário.

Em 1800, quase todos os planos de Napoleão para vencer o exército austríaco na Itália falharam. O livro “33 Estratégias de Guerra” relembra que Napoleão investiu em planos alternativos e, então, derrotou os adversários, em Morengo.

21: A estratégia da guerra diplomática

Negocie enquanto avança e não ceda a pressões. Siga em frente, orienta o livro As 33 Estratégias de Guerra.

O exemplo histórico cita Philip II, da Macedônia. Quando assumiu o poder em 359 a.C, a cidade de Atenas não o apoiava, mas ele continuou a fazer promessas de paz, aumentando cada vez mais o seu império.

22: A estratégia de saída

Saiba quando for derrotado e, então, acabe com a guerra. Isso diminuirá as suas perdas. Saiba como ganhar com honra e traga um final positivo para a batalha, reduzindo seus oponentes no futuro.

Lyndon Johnson enfrentou uma batalha acirrada para o 10º assento do congresso do Texas, em 1937. Passada a eleição, ele agradeceu seus oponentes, conseguindo aliança bem-sucedida com eles.

23: A estratégia de engano

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Misture fato e ficção. O engano é uma arte antiga e inestimável, quando você precisa evitar que seja vigiado. A desinformação pode consumir o seu oponente.

A invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, foi precedida por um engenhoso plano dos aliados para enganar os adversários e comprometer a capacidade de decisão de Hitler, quando a invasão real começou.

24: A estratégia do comum-extraordinário

Utilize o caminho da expectativa baixa e surpreenda. Se você é sempre calmo, seja radical.

Em 1962, Cassius Clay desafiou o campeão de peso-pesado do box, Sonny Liston. O comportamento pouco ortodoxo de Clay foi uma grande vantagem dele na luta, porque seu oponente não tinha ideia do que esperar.

25: A estratégia de justiça

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Ocupe o ponto alto da moral. Justifique sua causa de maneira correta e mostre o lado egoísta do seu oponente. Apresente-se como o oprimido.

Para concluir a obra da Basílica de São Pedro, o papa Leo X começou a vender indulgências. O teólogo alemão Martin Luther condenou as práticas, alegando que somente Deus podia perdoar os pecados humanos. Esse esforço de Martin Luther foi o início das tradições protestantes e luteranas.

26: A estratégia do vazio

Remova qualquer alvo que você tenha para seu oponente. Sem alvo, ele se frustrará, aumentando a chance de cometer erros.

Quando invadiu a Rússia, em 1812, Napoleão se deparou com um exército adversário recuado e que não impôs resistência. A retirada das tropas deixou para trás cidades destruídas e nenhuma comida.

27: A estratégia da aliança

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Pareça trabalhar pelo interesse dos outros, enquanto busca os seus interesses próprios. Faça o que for necessário para esconder a natureza temporária do seu negócio.

Em 33 Estratégias de Guerra, o autor cita o exemplo de um aliado perfeito. Em 1467, Charles I expandiu seu império formando uma aliança com Edward IV, da Inglaterra, para atacar a França de Louis XI. Mas o rei francês descobriu a trama e se uniu a Edward IV.

28: A estratégia da superioridade

Dê a seus rivais “corda suficiente para se enforcarem”. Prejudique a reputação deles, mas não deixe que ninguém saiba do seu envolvimento. Mantenha as “mão limpas”.

Na luta pela nomeação republicana, em 1988, a equipe de H.W. Bush espalhou rumores sobre a esposa do seu oponente Bob Dole. A raiva de Dole chegou à mídia, prejudicando-o fortemente.

29: A estratégia do fato consumado

Avance de pouco em pouco, sem ser percebido por seus rivais. Quando notarem seu crescimento, será tarde demais.

30: A estratégia de comunicação

Invada a mente do seu oponente com palavras. Faça com que ele pense e que tente interpretar o que você quer dizer.

Ao filmar “The 39 steps” em 1935, Alfred Hitchcock trabalhou a mente dos atores Madeleine Carroll e Robert Donat, quando os algemou por horas e fingiu ter perdido a chave. A ideia era fazer com que eles entendessem bem o roteiro.

31: A estratégia da fronteira interna

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Comece destruindo por dentro. Infiltre no campo do seu oponente e, uma vez lá, ataque ou mostre suas intenções. Assuma o controle devagar.

Um dos exemplos históricos é de dominação amigável. Em 1929, o criador do Manifesto Surrealista, André Breton, queria realçar o movimento. Ele acreditava que Salvador Dalí podia ajudá-lo, no entanto, a afinidade de Dali com Hitler e Lenin prejudicou os seus planos. Dalí viajou para Nova York, onde teve uma carreira bem-sucedida e se tornou um sinônimo do surrealismo

32: A estratégia passivo-agressiva

Domine enquanto parece se submeter. Evite a agressividade. Os atos agressivos do inimigo irão beneficiar você.

Para protestar contra o imposto de sal definido pelo Raj britânico, Mahatma Gandhi propôs a marcha de 200 milhas. O governador-geral da Índia, Lord Edward Irwin, ficou aliviado com a aparente ação insignificante e não agiu para impedir a marcha. Mas o protesto atraiu milhares de pessoas. Gandhi escolheu o seus passos sabiamente – benigno para os britânicos e pungente para os índios.

33: A estratégia da reação em cadeia

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Promova o caos e a quebra de confiança, espalhando incerteza e pânico. O que já foi seguro, agora é incerto.

A anatomia do pânico. Em 1092, a morte de Nizam al-Mulk foi vista primeiro como uma represália pela tentativa de suprimir o crescimento da seita Nizari Ismaili. Os Nizari, um grupo secreto, havia desenvolvido um novo método de revolta, em que os assassinos surgiam de uma multidão calma e matavam seus alvos com uma adaga.

Se você curtiu as 33 estratégias de guerra, que tal conhecer outra obra de sucesso do autor:  As 48 Leis do Poder. Você precisa entender essas técnicas de Greene para se proteger daquele colega que busca o poder a qualquer custo.

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O resumo desse livro está disponível na plataforma 12MIN.

Boa leitura!




Radical Candor

Na sua opinião, o que é melhor para uma equipe: um líder obstinadamente agressivo ou um extremamente empático? O livro Radical Candor garante que nenhum dos dois extremos funciona bem sozinho e o ideal mesmo é o equilíbrio entre ambos, criando um mix de elogios e críticas.

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Radical Candor (Sinceridade Radical) é uma abordagem de gestão empresarial, criada pela ex-executiva do Google, Kim Scott. Ela teve atuação marcante, também, em outra poderosa empresa, a Apple, antes de lançar o seu método, que você vai conhecer melhor, aqui, nesse post.

Resumo do Livro

A liderança é a chave para o sucesso de um gestor e da empresa que está sob seu comando. Um passo errado e consequências catastróficas podem advir para a empresa.

Com a concorrência alta que é enfrentada nos dias de hoje, vemos que ser um bom gestor tem se tornado cada vez mais difícil, mas ainda assim, longe de ser impossível.

Se você está a procura de uma melhor forma de gerir sua equipe, ou se deseja estudar gestão, precisamos te informar que esta leitura é indispensável para você.

Caso você só esteja buscando inspiração, recomendamos também. Você vai encontrar muita por aqui.

Criticar ou calar-se

“Se você não tem nada de bom para dizer a alguém, não diga nada”. Provavelmente, você já ouviu esse conselho. Segundo o livro Radical Candor, embora essa máxima possa funcionar entre familiares, amigos e comunidade, ela pode ser desastrosa no ambiente empresarial.

É isso mesmo, ou seja, você não entendeu errado. O método desenvolvido por Kim Scott defende que o líder deve oferecer feedbacks, construir um ambiente profissional e incentivar todo o time a ser radicalmente sincero, sem medo e sem culpa.

Ilustrando o Radical Candor?

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Scott usa um fato pessoal mesmo para ilustrar o seu método, o Radical Candor. Ela havia acabado de se juntar ao time do Google e fez uma apresentação para fundadores e CEO sobre os números do Google AdSense.

Ela estava nervosa, sim, mas tinha resultados positivos para mostrar. Na verdade, ela tinha em mãos um grande sucesso. No entanto, após a apresentação, sua superior imediata, Sheryl Sandberg a convidou para um feedback.

Sandberg começou elogiando o excelente desempenho da equipe e a apresentação. Mas… Isso mesmo, tinha um “mas” e, então, Scott sentiu que nem tudo estava 100% perfeito. E foi exatamente o que ocorreu, ou seja, ela foi criticada pela mania de dizer “hmmm” com muita frequência.

A chefe perguntou se isso era sinal de nervosismo e sugeriu que o Google contratasse um treinador para ajudá-la a se expressar melhor. Scott não achou o comentário relevante e desconsiderou a proposta. Assim, a chefe foi obrigada a ser extremamente sincera e explicar que aquele som a fazia parecer idiota.

Se a chefe de Scott não tivesse tido tão franca e direta, talvez ela nunca identificaria e corrigiria o problema.

A matriz Radical Candor

Ser sincero com a equipe nem sempre é tarefa fácil. E ser radicalmente sincero é ainda mais difícil para as lideranças. No entanto, Scott desenvolveu o seu próprio jeito, ou seja, ela criou um gráfico simples, dividido em quatro quadrantes.

Em sua matriz, o eixo vertical aponta para “cuidar das pessoas” e o eixo horizontal para “desafiar diretamente”. Assim, o ideal é que os feedbacks estejam no quadrante superior direito. Ou seja, exatamente onde se encontra o Radical Candor, ou a Sinceridade Radical.

Cuidar das pessoas

Sandberg somente pode ser franca com Scott porque ela se importava com o fato da funcionária parecer idiota perante os demais. 

E a autora garante que sua chefe deu outras demonstrações, visando promover o seu bem-estar e não focando apenas nos resultados. Por exemplo, quando a encorajou a tirar alguns dias de folga para cuidar de um parente doente.

Segundo o livro Radical Candor,  o ato de “cuidar das pessoas”, torna muito mais fácil dar o próximo passo como um bom líder.

Desafiar diretamente

Dizer ao outro qualquer coisa que não soe como imediatamente positiva é algo reprovado em nossa cultura ocidental, garante Scott. Mas segundo ela, cabe ao líder empresarial ser sincero e bem claro sobre o que não está funcionando. Ou seja, apontar as falhas da equipe é uma obrigação moral.

Entendendo cada quadrante

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Empatia Danosa

Para não causar tensões ou desconforto entre os membros da equipe, muitos líderes apelam por evitar a verdade em troca do bem-estar geral. Isso é o que Scott chama de “Empatia Danosa”.

Líder que não é sincero com sua equipe, tem uma equipe que não é sincera com ele. Assim, ninguém sabe o que se passa na cabeça do colega ao lado. Sem sinergia, sem conexão, a máquina não funciona direito.

A “Empatia Danosa” aparece como uma das maiores causas do baixo desempenho dos funcionários.

Falsidade Manipuladora

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Aqui, a palavra-chave é a falsidade. Nesse quadrante, o líder manipula pessoas e situações, sempre em busca de algum ganho pessoal. Ele engana a equipe, fazendo-se de “bonzinho”. 

Preocupado com a opinião dos outros, esse líder nunca é sincero. Afinal, a sinceridade pode irritar e desagradar as pessoas. E, então, em vez de perguntá-las sobre o que pensam e expressar sua opinião quando discorda delas, ele passa a agir sorrateiramente.

Agressão Obstinada

Ao desafiar um colaborador diretamente, sem se preocupar sinceramente com o seu desenvolvimento, você cairá no quadrante da “Agressão Obstinada”. Isso é ruim, mas ainda é melhor do que não fazer nada. Pelo menos, o líder deixa bem claro para a equipe o que pensa sobre a performance de cada um.

Muitos líderes descem para os quadrantes “Empatia Danosa” e “Agressão Ofensiva” simplesmente porque não querem ser vistos como agressivos.

Para implementar o método Radical Candor de maneira eficaz, é essencial compreender o conceito de Trabalho Emocional, que envolve gerenciar suas próprias emoções para atender às exigências emocionais do trabalho.

Além disso, a capacitação através de feedbacks é crucial para garantir que todos os membros da equipe saibam como dar e receber críticas construtivas.

Scott recomenda usar um Framework de Feedback estruturado para guiar essas interações, promovendo uma comunicação clara e objetiva.

Não esquecer de evitar a “Empatia Danosa”, que ocorre quando se evita a verdade para não causar desconforto. Implementar esses elementos pode evitar que a empatia prejudicial minem a eficácia do feedback e ajudará a criar uma cultura de sinceridade radical.

Radical Candor – Sinceridade Radical

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A Sinceridade Radical resulta da combinação entre cuidar das pessoas e as desafiar diretamente. Ela exige que os líderes entendam que criticar honestamente os colaboradores não é sinônimo de maldade.

Entretanto, como colocar isso em prática? Scott criou um acrônimo para ajudar seus leitores a se lembrarem desses princípios: HUIDP.

  • H = Humilde
  • U = Útil
  • I = Imediata
  • D = Direta (em particular, quando for criticar; publicamente, para elogiar).
  • P = não levar para o lado Pessoal (Sandberg não lhe disse “você é uma idiota”, mas “você parece idiota quando faz esse som”: há uma grande diferença nisso).

Vamos focar então no eixo Radical Candor. 

Estimulando a cultura da Sinceridade Radical

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Em seu livro Radical Candor, Scott sugere colocar o quadrante em um post e explicar detalhadamente para a equipe o seu significado.

Depois, uma dica é usar adesivos coloridos, por exemplo, uma cor para elogios e outra para as críticas. Peça a cada funcionário para colar, no gráfico, as anotações no espaço correspondente às suas últimas interações. 

A autora alerta para evitar agir como ingênuos bem-intencionados, o que é altamente prejudicial. Segundo ela, o seu próprio aprendizado veio da forma mais difícil, quando tentou atuar, durante muito tempo, como mediadora entre profissionais que, claramente, jamais deveriam trabalhar juntos.

Assim, ao tentar agir diplomaticamente, ela criou um ambiente tóxico, exatamente o que se tentava evitar. A postura ideal do líder, nesses casos, consiste em insistir no diálogo franco entre os colegas – antes de envolver-se diretamente.

Se depois de todo esse esforço, o problema continuar, o líder deve se envolver – mas, sempre na presença de ambas as partes.

Encoraje as pessoas a reclamarem 

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As pessoas devem saber que elas podem sim criticar seus superiores. E que não serão penalizadas por isso. Uma dica do livro Radical Candor é a reunião periódica. Nesse encontro, os funcionários podem criticar, elogiar, recomendar, sugerir e orientar os chefes.

Mas informe os gestores primeiro de que haverá a reunião e dê tempo a eles para se acostumarem com a ideia. Mostre que essa é uma iniciativa boa para todos.

Em seguida, esclareça novamente para as equipes que o objetivo da reunião é ajudar os seus chefes a serem melhores profissionais. Esse não pode ser um momento de promover vinganças pessoais ou “caça às bruxas”.

No livro Radical Candor, Scott sugere repassar todas as críticas ao chefe sem, necessariamente, identificar os respectivos autores.

Controle o clima

A coisa pode ficar tensa no início e exigir uma interferência. Veja algumas sugestões do livro Radical Candor que podem funcionar para evitar/apagar incêndios:

  • Tome notas você mesmo (não delegue essa tarefa a ninguém) e envie as informações registradas ao chefe em questão. Informe a todos os envolvidos que você compartilhará os registros.
  • Lembre a equipe que mudar um comportamento não é tarefa de um dia para outro. Assim, ninguém deve esperar uma transformação de 180º imediatamente.
  • Elabore uma lista de desejos, com duas ou três coisas principais que o chefe pode fazer diferente e apresente-a a ele.
  • Monitore de perto se o chefe vem trabalhando nessas questões.
  • E para evitar que a reunião se transforme em uma terapia de grupo, force a equipe a hierarquizar os desafios a serem enfrentados.

Cuide de si mesmo primeiro

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Você não será capaz de se importar e cuidar dos outros, se antes não cuidar de si mesmo. Isso é como num avião, quando as máscaras de oxigênio caem. Nesses casos, se você que ajudar alguém ao seu lado, precisa se certificar de colocar a sua máscara primeiro.

Scott ressalta que cada líder tem a sua “máscara de salvação”. No caso dela especificamente, em um momento muito estressante de sua carreira, percebeu que a coisa mais importante que poderia fazer pela sua equipe não era contratar profissionais altamente gabaritados. Na verdade, era correr todas as manhãs!

E quando você assume esse compromisso consigo mesmo, é preciso respeitá-lo e cumpri-lo, mesmo que caia uma “chuva de granizo”.

Atenção aos detalhes

“Pequenas” ações podem impactar fortemente na definição dos valores e na criação da cultura organizacional. Assim, a autora sugere atenção especial ao ambiente de trabalho. Scott cita o exemplo do Vale do Silício, famoso por seus escritórios extravagantes e refeições preparadas por chefs de cozinha premiados.

Você deve estar pensando que isso é muito pra você. Não tem problema. Faça algo que esteja de acordo com a sua realidade. Que tal servir um cafezinho da marca que seus funcionários gostam? Você pode também acrescentar uns saquinhos de chá.

Ou seja, de acordo com o livro Radical Candor, a rotina de trabalho é o que, verdadeiramente, define o sucesso ou o fracasso de uma cultura organizacional.

Se você quer ir mais longe no tema cultura organizacional, temos aqui no blog 12min um artigo especial que relaciona livros sobre cultura organizacional sensacionais. Vale a pena conhecê-los!

Continue aprendendo

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Você gostou de conhecer a metodologia Radical Candor? Se quer saber mais sobre o assunto, acesse o microbook dessa obra no 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Lá você encontrará exemplos bastante enriquecedores.

O 12min disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca! Tudo nos formatos microbook e audio book. 

Você ainda pode acessar pelo celular, utilizando os aplicativos para Android ou iOS.

E já que a autora de Radical Candor iniciou seu sucesso profissional no Google, que tal conhecer um pouco mais sobre o lado de dentro dessa poderosa empresa. Então, pegue aí a nossa sugestão de leitura para hoje.

Como o Google Funciona – Alan Eagle & Eric Schmidt & Jonathan Rosenberg

Livro Como Funciona o Google

Nesse livro, os autores explicam como essa gigante focou o seu negócio no capital humano, fazendo dele o seu grande diferencial. Com essa estratégia, a Google tornou-se uma das empresas mais inovadoras do mundo e também desenvolveu uma cultura única, que fez com que seus funcionários se orgulhassem de trabalhar lá. Imperdível!

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu os ensinamentos de Kim Scott, em Radical Candor, e também as nossas dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Em Busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl, autor do Em Busca de Sentido, é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

em busca de sentido pdf

A vida no campo de concentração era muito difícil. Os homens e mulheres foram tirados de suas rotinas e se concentravam apenas em sobreviver. E naquele cenário, Viktor Frankl, sua família e os demais prisioneiros eram pessoas comuns. Ou seja, não tinham superpoderes, não eram famosos ou mártires lutando por uma causa.

Além disso, os prisioneiros não tinham feito nada de errado. Eles eram apenas pessoas comuns lidando com circunstâncias extraordinárias. E, segundo Viktor Frankl foi delas que ele tirou seu conforto e a base para sua teoria de logoterapia – um novo tipo de psicoterapia, que mostra como o ser humano pode ser resiliente, quando encontra o verdadeiro sentido da vida.

Da experiência no campo de concentração, Viktor Frankl aprendeu que “não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele”. E foi no campo de concentração que o autor do best-seller Em Busca de Sentido,  mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas.

Resumo do Livro

“Em Busca de Sentido” é um best-seller que já vendeu mais de 10 milhões de cópias no mundo todo. O autor Viktor Frankl, fundador da Logoterapia, mostra como sua experiência em busca do sentido de vida em um campo de concentração nazista mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas.

Frankl afirma que não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele.

A teoria de Frankl contesta as idéias de Freud, que acreditava que o sentido da vida era perseguir o prazer.

Se você anda buscando inspiração ou força para superar qualquer desafio, falamos sem medo de errar: Esta leitura é para você!

Em Busca de Sentido

O livro Em Busca de Sentido, mostra que as lições de vida são aprendidas com as circunstâncias. As duas Guerras Mundiais contribuíram fortemente para o estudo da psicologia da saúde mental dos soldados e dos sobreviventes dos campos de concentração.

Viktor Frankl foi um prisioneiro judeu e, também, psiquiatra. Assim, do lado de dentro, sentindo na pele o que ocorria nos campos de concentração, ele pode se aprofundar nos estudos. Ele focou não apenas em suas próprias reações e comportamentos nessa situação, mas também nos seus companheiros de prisão. O que ele descobriu, mudou a psicanálise para sempre.

O livro Em Busca de Sentido relembra que todos os prisioneiros perderam suas vidas, posses, famílias e amigos… tudo. Muitos deles desistiram, mas outros encontraram uma razão para viver, apesar do sofrimento. Alguns agarraram-se na possibilidade de reencontrar as pessoas amadas e imaginaram como se sentiriam se as vissem de novo.

Outros prisioneiros se apegaram à determinação de sobreviver para que pudessem voltar às suas vidas. E, ainda, existiam aqueles que focaram em objetivos que sonhavam alcançar no futuro, quando fossem libertados dos campos.

Porque essas pessoas tinham um propósito, suas vidas tinham um sentido. Assim, recusaram-se a desistir, a menos que seus corpos desistissem por elas, garante Viktor Frankl. O que ele descobriu nos campos de concentração o surpreendeu. Ou seja, contrariando a teoria de Freud, o autor do livro Em Busca de Sentido viu e experimentou que o homem não é guiado simplesmente pelo desejo.

Quando um homem tem um motivo verdadeiro para viver, ele vai lutar por isso. Essa experiência acabou se tornando a base para a psicoterapia de Frankl: a Logoterapia.

A logoterapia de Viktor Frankl

em busca de sentido resumo

Enquanto Freud acredita que o sentido da vida é perseguir o prazer, a teoria de Frankl defende que o propósito da vida não só separa o ser humano dos animais, mas também faz com que vivamos realizados, mesmo em tempos difíceis. Veja outras diferenças apresentadas no livro Em Busca do Sentido:

Psicoterapia Regular:

  • Trabalha mais em termos das retrospecção e introspecção;
  • Escuta o paciente discutir experiências dolorosas do seu passado e os impactos que essas experiências tiveram no presente;
  • Focando no passado, pode gerar neuroses internas.

A Logoterapia:

  • Foco no que acontecerá no futuro;
  • Confronta o paciente e reorienta-o quanto ao seu sentido de vida;
  • Ajudar o cliente a vencer suas neuroses.

Enfim, a Logoterapia é uma tentativa de ajudar alguém a encontrar sentido e usá-lo para fazer mudanças necessárias e passar por circunstâncias difíceis em sua vida.

Buscando uma razão para viver

viktor frankl em busca de sentido

A busca pelo sentido da vida, geralmente, gera tensões e turbulências internas. Enquanto tenta determinar seu propósito, uma pessoa pode se sentir inquieta e desconfortável. Mas, de onde vem esse desconforto?

Segundo o livro Em Busca de Sentido, o desconforto vem de uma crise existencial. Ou seja, de não saber porque você vive ou o que você deve fazer com sua vida. Sentir-se sem rumo e sem direção pode causar muita turbulência interna.

Passar por essa situação chega ao ponto de atrapalhar as pessoas a descobrirem seu verdadeiro propósito. No entanto, existem aqueles que preferem não sentir nada, ao invés de se sentirem desconfortáveis.

Viktor Frankl explica que nós associamos o sentimento de desconforto a alguma coisa que não queremos, mas que devemos fazer. Por exemplo, tomar uma injeção. Ninguém gosta, mas sabe que é necessária. Crescimento interior é de certa forma similar a isso. Sair da zona de conforto e descobrir o propósito de vida não será agradável a princípio. No entanto, embora exista um certo grau de tensão, esses sentimentos são essencialmente benéficos.

O que a humanidade é capaz de fazer

Esse desconforto que uma pessoa sente ao se esforçar por um objetivo é parte essencial da vida. É por meio dessa luta que descobrimos nosso verdadeiro sentido – nosso propósito de vida. Encontrá-lo pode ajudar a nos mantermos saudáveis e vivos.

Se a Segunda Guerra Mundial nos ensinou alguma coisa é que muitas pessoas não têm limites quando se trata de destruir outro ser humano. Aos olhos do Dr. Frankl, no livro Em Busca de Sentido, pessoas decentes são a minoria, e esse continuará a ser o caso a menos que o ser humano esteja disposto a se tornar a melhor versão dele mesmo.

É indiscutível, então, que trabalhemos duro para encontrar nossos propósitos, para que possamos sobreviver aos maus-tratos das pessoas imorais e para que nos esforcemos para tornar o mundo cada dia melhor.

O vácuo existencial dentro de nós

As atitudes dos nazistas eram bárbaras e injustificáveis. Mas como muitas pessoas participaram dessas atrocidades? A resposta está em um vazio interior conhecido como vazio existencial. Esse vazio produz o desejo de fazer aquilo que os outros querem (uma forma de totalitarismo) ou fazer o que os outros estão fazendo (também conhecido como conformismo).

De acordo com os psiquiatras, o senso de vazio é um dos principais fatores que leva ao suicídio, agressão, depressão e para os vícios de drogas, álcool e sexo – e todos essas coisas aumentaram consideravelmente no último século.

em busca de sentido resumo pdf

Ao invés de procurar pelo verdadeiro sentido da vida, o Em Busca de Sentido afirma que muitos procuram pelo sentido em outras pessoas. Ou seja, eles acreditam que isso os livrará do vazio que sentem. Na verdade, a única coisa que pode preencher esse vazio é o seu propósito.

Viktor Frankl defende que o seu verdadeiro sentido pode recompensá-lo com um senso de felicidade e de realização, sem interferir na vida ou no direito de outras pessoas.

Assumindo responsabilidades

em busca de sentido pdf baixar

“Viva como se fosse sua segunda chance e como se tivesse agido de maneira errada antes”.

Esse conselho dos logoterapeutas tem a habilidade de estimular o senso de responsabilidade de uma pessoa, encorajando-a a imaginar que o presente já aconteceu, ganhando. Fazendo isso, ela pode promover mudanças positivas de diversas maneiras.

Logoterapeutas reconhecem que cada pessoa deve decidir como viver sua vida e deve responder por sua própria consciência.

Assim, Em Busca de Sentido aconselha que, ao procurar por seu sentido da vida, observe cada situação e como você se sente: ansioso ou realizado? Você se sente tentado seguir a multidão ou está determinado a trilhar seu próprio caminho?

Pense em seu futuro e o que você quer conquistar na vida. Como você deve alcançar essas coisas? Olhar para seu futuro vai ajudá-lo a criar seu próprio caminho e a se sentir realizado no presente momento.

Encontrando sentido no amor

o sentido da vida viktor frankl

Amor sincero e profundo pode manter uma pessoa em pé nos piores momentos. Apesar da emoção do amor ser sentida dentro de nós, é por causa do exterior que o experimentamos. Portanto, o conceito de que o amor de alguém pode ser seu sentido da vida funciona bem com a teoria da Logoterapia, que afirma que o homem não encontra seu propósito dentro de si, mas sim fora.

Considere a experiência pessoal de Viktor Frankl . O amor dele pela esposa Tilly lhe deu um sentido e o sustentou até ser libertado do campo de concentração. Assim, enfatiza o autor, um homem que já não tem mais nada a perder – nenhuma identidade, posses ou dinheiro – pode ainda ter uma razão para viver e experimentar a felicidade, se pensar em alguém que ama.

7 frases de Viktor Frankl para você refletir

Uma reação anormal a uma situação anormal é um comportamento normal.

Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.

O amor é a única maneira de compreender outro ser humano no núcleo mais íntimo de sua personalidade. Ninguém pode tornar-se plenamente consciente da própria essência de outro ser humano, a menos que ele o ame.

Não aponte para o sucesso. Quanto mais você mirar e torná-lo um alvo, mais você vai sentir falta dele. Para o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido, deve acontecer …

Aqueles que têm um “porquê” para viver podem suportar quase qualquer “como'”.

Mas não havia necessidade de se envergonhar de lágrimas, pois, as lágrimas testemunhavam que um homem tinha a maior coragem, a coragem de sofrer.

A única coisa que você não pode tirar de mim é a maneira que escolho responder ao que você faz comigo. A última das liberdades é escolher a atitude de uma pessoa em qualquer circunstância.

Aprendizado contínuo

Você curtiu o resumo do livro Em Busca de Sentido? O best-seller já vendeu mais de 10 milhões de cópias no mundo todo. Um sucesso desse tamanho não é fruto do acaso, não é mesmo? A verdade é que o livro é de fato fantástico.

Se você quer conhecer outras obras também fascinantes, o 12min tem uma categoria específica de Psicologia. Vale a pena conhecer. Todas as obras são disponibilizadas nos formatos microbook e audio book.

Nós selecionamos para você uma outra sugestão de leitura imperdível. Anote aí!

Mortais – Atul Gawande

livros de viktor frankl

Nós, a Medicina e o que realmente importa no final. Atul Gawande é médico e jornalista americano. Nesse livro, ele aborda a forma como lidamos com o envelhecimento e com a morte e nos leva a refletir sobre a maneira como enxergamos essa fase da vida. O microbook apresenta experiências modernas sobre a mortalidade humana e suas fraquezas, explorando os limites do ser humano.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você gostou desse post, deixe o seu comentário. E lembre-se de compartilhá-lo com os seus amigos. Afinal, se as informações foram úteis para você, certamente, serão valiosas para eles também.




Propósito

Você já se questionou sobre o que veio fazer no mundo? Com o livro Propósito, a Coragem de Ser Quem Somos, você vai aprender a pensar sobre esse assunto e sobre os fatos da sua vida que podem estar impedindo-o de seguir o seu caminho. 

proposito pdf

Propósito foi escrito pelo mestre espiritual brasileiro, Sri Prem Baba. Segundo ele, toda criança nasce sabendo qual é o seu propósito e continua com ele até a juventude. Aos poucos, porém, passamos a acreditar nas vozes externas que insistem em colocar dúvidas em nossos sonhos.

Em um certo momento, nos damos por vencidos, até nos esquecermos de vez do que alimenta o nosso coração e passamos a viver os sonhos dos outros.

O livro Propósito afirma que a fundação da nossa personalidade acontece nos sete primeiros anos de vida. Assim, as crenças instaladas nesse período vão nos influenciar pelo resto dos nossos dias.

Resumo do Livro

Você conhece o seu propósito?

Com que frequência pensa nele? Sabe para onde está indo? Tem certeza do que anda fazendo?

Essas são perguntas que nem sempre fazemos, mas que deveríamos. Afinal de contas, todos ocupamos um espaço nesse mundo e devemos ao menos saber o que estamos fazendo aqui.

O Mestre Sri Prem Baba traz neste livro reflexões importantes e profundas a respeito do tema.

Se você gostaria de entender ou rever alguns aspectos da sua vida e/ou se questionar se está vivendo uma vida que vale a pena ser vivida, fique a vontade e seja bem vindo. Essa leitura é para você!

A maldade

O autor do livro Propósito afirma que a criança aprende bem cedo que é uma vítima das circunstâncias externas. E junto com isso ela aprende também que precisa se defender, criando vários mecanismos de defesa e adquirindo condicionamentos e crenças limitantes.

Tais mecanismos são limitantes, explica Sri Prem Baba, porque, ao mesmo tempo em que servem para proteção, geram separação e esquecimento. Ele define esses mecanismos de proteção como “natureza inferior”, “eu inferior” ou “maldade”.

Além disso, o livro Propósito orienta: abra mão das expectativas em relação aos seus filhos.  Isso porque, se você não tem consciência das próprias carências, inevitavelmente, vai querer moldar os filhos de acordo com suas expectativas.

Por exemplo, caso tenha sido humilhado, é bem provável que, estando numa posição de autoridade diante da criança, você acabará abusando desse falso poder. Assim, você acaba reeditando a sua história por meio da criança e transmitindo para ela as suas maldades.

Ou seja, muitas vezes você pensa que está amando o seu filho, mas está apenas tentando resolver o seu próprio problema e dramas.

Seus vícios podem esconder repressões

O mestre espiritual Sri Prem Baba, alerta: se você possui algum tipo de vício, examine-os com cuidado. Eles podem estar mascarando sombras do seu eu que precisam ser resolvidas. 

Os principais “amortecedores” que impedem o despertar da consciência são o sexo, o dinheiro e a comida. A compulsão, por exemplo, é uma das manifestações da impulsividade. Não importa se é compulsão por comer, comprar, falar ou transar. 

Na base disso tudo está uma carência, um vazio existencial que não se preenche pelo excesso das coisas. Quando a compulsão não é atendida, cria-se uma ansiedade que precisa ser tratada para se interromper o ciclo vicioso já instalado.

A preguiça também mascara algo

proposito resumo

A preguiça se manifesta de forma passiva ou ativa. Na forma passiva, a pessoa não consegue fazer o que tem para fazer. Às vezes, nem consegue sair da cama, desdobrando-se em depressão.

Na forma ativa, a pessoa faz muitas coisas, menos aquilo que realmente precisa ser feito. Acaba se tornando um workaholic por procrastinação.

Outros comportamento, segundo o autor, que podem esconder dramas são:

  • Distração: é quando você não consegue colocar a alma naquilo que está realizando;
  • Orgulho: é um condicionamento de falsa superioridade para gerar proteção; 
  • Vaidade, soberba, timidez, complexo de inferioridade ou superioridade, vitimismo e falsa humildade.

Em suma, qualquer tipo de vício ou maldade nasce de uma carência.

Sofrer para ser feliz é autossabotagem

proposito a coragem de ser quem somos

O livro Propósito contesta a crença popular de que, para ser feliz, você precisa sofrer. Segundo o autor, essa crença se desdobra de diversas maneiras, entre elas:

  • Com a ideia de que você precisa trabalhar e se esforçar muito para tirar um dia de folga.
  • Que você precisa se sacrificar bastante, para um dia poder relaxar, porque desfrutar da vida é coisa de vagabundo.
  • Que para ser uma pessoa espiritual, você precisa fazer votos de pobreza.
  • Que o propósito da alma só pode ser realizado por meio de um trabalho social, de caridade ou de alguma profissão que lide com assistência ou bem-estar humano.

Mas o mestre rebate tudo isso, afirmando, por exemplo, que você não precisa conquistar o mundo para ser feliz. E mais, você pode ser feliz agora e não precisa necessariamente fazer caridade ou ser professor de yoga para viver a felicidade etc.

Confiança é a base da prosperidade

a coragem de ser quem somos

Geralmente, a pessoa que mais tem medo de não receber é aquela que menos consegue dar, afirma o autor do livro Propósito. O medo faz com que ela não confie que irá receber de volta o que tem para dar.

Esse é um dos sintomas do medo da escassez, que é um desdobramento da falta de confiança.

Quem não confia, não ama, pois, a confiança é como uma ponte para o amor. Se o relacionamento estiver contaminado pela desconfiança, mesmo que seja por uma pequena porção dela, o crescimento do amor ficará comprometido.

A origem da falta de confiança

A mãe é, sem dúvida, o maior símbolo da confiança, afirma Sri Prem Baba. Hoje em dia, a Ciência prova que a criança recebe todos os impactos do ambiente ainda na barriga da mãe. 

Aliás, garante o livro Propósito, isso ocorre não somente no entorno, mas também do mundo psicoemocional da mãe, com todas as suas dúvidas, medos, alegrias e tristezas. Às vezes, o leite chega com sabor de rejeição, impaciência e raiva; e às vezes o leite não chega.

proposito livro

Nesse contexto, as crenças começam a ser formadas e o medo da escassez dão os primeiros sinais em nosso sistema. Isso quer dizer que o medo da escassez não se relaciona somente com o dinheiro, mas também ao medo da falta de carinho, acolhimento e amor.

Pelo fato do contato com a mãe ser tão determinante para a formação da base da autoconfiança, o autor sempre enfatiza a necessidade de reconciliação com o feminino, não somente na forma da mãe, mas também na forma da natureza, do corpo humano e das mulheres em geral.

Confiar de novo…

No livro Propósito, Sri Prem Baba chama a atenção para a necessidade de você reaprender a ter confiança. Isso mesmo, reaprender. Afinal, todos nós nascemos confiando e assim seguimos até o momento em que nos ensinam a sentir medo.

O medo é como um supervírus. Não existe um remédio específico e o tratamento é difícil. Mas, muitas vezes, você dá um passo em direção à confiança e diz: “Ok, eu vou confiar!”

Então, depois disso, você resolve seguir os comandos do seu coração. No entanto, pode ocorrer um retrocesso, se alguma coisa não sair do jeito que você planejou. Mas, a verdade é que faz parte do aprendizado da confiança correr riscos.

O perdão

livro propósito

Sri Prem Baba garante: enquanto você não perdoar a sua mãe, não perdoará o feminino, e, se não perdoar o feminino, seguirá destruindo o planeta e a sua própria vida.

Quando você se reconcilia com o feminino, por meio do perdão, o medo deixa de ter poder sobre você e o ódio também se torna impotente.

Além disso, se a sua consciência está identificada com a sombra dos seus pais, inevitavelmente você sente a dor da carência e ela traz outros sintomas: ciúme, inveja, competição, impotência, avareza e todo tipo de miséria.

Então, se você quer seguir pelo caminho do autoconhecimento e da autorrealização, o autor sugere fazer a si mesmo algumas perguntas importantes: 

  1. Quando perdi a confiança? Quando passei a duvidar e a ter medo?
  2. Como posso voltar a confiar?

As suas respostas podem ajudá-lo a traçar o mapa das crenças que dão sustentação a seus medos.

Seu sucesso está na alma e não no ego

O verdadeiro sucesso diz respeito à realização do propósito da alma, mas a maioria das pessoas acredita que o propósito está na realização do ego. Segundo o livro Propósito, essa noção equivocada também nasce da carência afetiva.

Para o autor, o ego é importante, mas nós não somos o nosso ego. Ele é, na verdade, um personagem. A ele damos o papel de protagonista da história da nossa vivência terrestre. E esse personagem é importante para que vivamos as situações e absorvemos os aprendizados.

Entretanto, nós não somos esse personagem, mas sim o ator que interpreta esse papel, ou seja, o espírito.

Se no desenrolar do enredo da vida, os desejos do personagem começam a virar um fim em si mesmo, o sucesso do ator, que é realizar o propósito da alma, geralmente é comprometido.

O livro Propósito e o caminho para libertação

livro proposito prem baba resumo pdf

O caminho da liberdade que nos leva à autorrealização acontece pela ação desinteressada. Ou seja, ela possibilita que deixemos de produzir reações e, consequentemente, que nos livremos dos condicionamentos

Isso só é possível quando nossa ações – o karma – e o nosso propósito – o dharma – estão alinhados. Isso quer dizer que nossas ações devem corresponder ao que de fato viemos fazer aqui.

Quanto mais alinhadas estiverem com o propósito maior, mais efeitos positivos nossas ações causarão e mais consciência elas trarão ao planeta. Afinal, o propósito da alma individual está diretamente ligado ao dharma e ao karma coletivos.

Em última instância, portanto, a espiritualidade é sinônimo de desapego.

Então, você curtiu o resumo do livro Propósito, do mestre Sri Prem Baba? Acesse o microbook, no 12min, para você se aprofundar um pouco mais no assunto. Essa é, sem dúvida, uma obra imperdível!

7 frases inspiradoras do mestre Sri Prem Baba

 

Continue aprendendo

Nós temos certeza que você aprendeu muito com o mestre Sri Prem Baba, mas é preciso se manter no caminho do crescimento e do autoconhecimento. E, nesse caso, os livros serão sempre seus fortes aliados.

No 12min, a sua plataforma de desenvolvimento pessoal, você encontra microbooks das mais fascinantes obras e renomados autores. Elas estão em diversas categorias, como Estilo de Vida, Motivação, Comportamento, Empreendedorismo, Finanças, Liderança, Marketing,  entre outras.

E como sempre fazemos, nós do 12min encerramos o post com uma sugestão de leitura superinteressante. Pegue aí a nossa dica de hoje!

Em Busca de Sentido – Viktor Frankl

Livro Em Busca de Sentido

Viver em um campo de concentração nazista foi uma experiência brutal para centenas de milhares de prisioneiros, durante a Segunda Guerra Mundial. Viktor Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido, é um sobrevivente dessa atrocidade, uma das maiores na história da humanidade. Mas isso só foi possível porque ele tinha um propósito, sua vida tinha um sentido e, assim, recusou-se a desistir.

Dessa experiência, Viktor Frankl aprendeu que “não podemos evitar o sofrimento, mas podemos escolher como lidar com ele e encontrar um sentido nele”. E foi no campo de concentração que o autor do best-seller Em Busca de Sentido mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas. 

Boa leitura e ótimos aprendizados!

As informações acima foram relevantes para você? Deixe aqui os seus comentários e lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Empresas Feitas para Vencer

Por que alguns empreendimentos alcançam a excelência e outros não? A resposta está no livro Empresas Feitas para Vencer, inclusive, com inúmeros exemplos de negócios que saíram do status de medíocres ou até mesmo ruins, para excelentes.

empresas feitas para vencer pdf

Para escrever esse best-seller, Jim Collins realizou uma ampla pesquisa, com o objetivo de  responder à seguinte pergunta: empresas conseguem desafiar a lógica e se manterem excelentes por um longo período de tempo? Se sim, quais são as características comuns que as levam ao sucesso?

O autor analisou dados financeiros, artigos e uma extensa base de informações corporativas de grandes empresas americanas. Além disso, ele entrevistou os executivos das mesmas organizações. O que ele encontrou, está em seu livro.

Vamos descobrir os segredos das empresas feitas para vencer?

Sobre Jim Collins

Antes de entrarmos de vez no resumo do best-seller Empresas Feitas para Vencer ( (Good to Great, na versão original), que tal conhecer um pouco mais sobre o autor? Jim Collins é referência mundial, quando o assunto é liderança, gestão ou estratégia. Ele escreveu seis livros e já vendeu mais de 10 milhões de cópias, em 32 idiomas.

Para muitos estudiosos, Collins é o sucessor de Peter Drucker, considerado o “maestro” da administração moderna. Todas as suas obras são resultado de detalhadas pesquisas em inúmeras empresas.

Em 1995, Collins fundou um laboratório de gestão, em Boulder, Colorado. Nesse local,  ele conduz pesquisas e ensina executivos de setores corporativo e social.

Agora, então, vamos ao resumo do best-seller de Jim Collins.

Resumo do Livro

O livro Feitas Para Vencer, de Jim Collins, é um best seller global que vai mostrar várias empresas que saíram de um lugar ruim, no que diz respeito a performance, e se tornaram gigantes do mercado.

Como? É possível?

Sem dúvida!

Aqui, veremos como todo e qualquer empreendimento pode crescer se tiver a gestão certa. E que a gestão certa é bem possível.

Recomendado para empreendedores, gestores em geral, ou apenas pessoas que gostam de buscar inspiração no interessante mundo do empreendedorismo, esta é uma leitura ideal, leve, didática e, com certeza, transformadora.

Fique até o final e colecione insights!

Confronte a verdade

empresas feitas para vencer resumo

Mas o que significa confrontar a verdade? O livro Empresas Feitas para Vencer traduz isso como o ato de promover discussões honestas e abertas sobre a realidade da organização, mercado etc.

Segundo Collins, enfrentar os fatos pode ser um processo muito difícil e desanimador. No entanto, se sua empresa criar o ambiente correto para discutir os problemas e as soluções, conseguirá motivar os funcionários a alcançar o sucesso.

Nesse contexto, as lideranças têm o papel de promover o diálogo aberto, sem monopolizar e sem recusar as contribuições. E, principalmente, elas não podem apontar o dedo e culpar os outros pelos problemas.

O livro Empresas Feitas para Vencer revela que em sua pesquisa, as organizações bem-sucedidas foram as que avaliaram e aceitaram suas circunstâncias. O autor exemplifica com os cases da  Kroger e a A&P – duas cadeias de supermercados.

De acordo com Collins, ambas investiram em lojas menores e mais tradicionais, que contrariavam os desejos dos seus consumidores naquele momento. No entanto, a  Kroger aceitou essa realidade e trabalhou para remediar o problema. Por outro lado, a A&P se recusou a admitir os fatos e a reagir. Sua teimosia o tirou da posição de destaque no segmento.

Enfim, Empresas Feitas para Vencer alerta: quando um problema aparece, faça dele uma prioridade.

Siga o conceito Ouriço

Ouriço, segundo Collins, é um plano claro para alcançar os objetivos do seu negócio. Mas de onde vem esse conceito? Empresas Feitas para Vencer explica que ele se baseia na história de um duelo entre uma raposa e um ouriço.

A raposa é um animal inteligente, ágil e que é capaz de atacar de diversas maneiras. Por outro lado, a única estratégia do Ouriço é se tornar uma bola de espinhos e rolar o mais rápido possível. E ele faz isso muito bem. Assim, sempre vence a raposa e consegue escapar.

As empresas ouriço sabem fazer uma coisa profundamente e focam nisso. As demais empresas agem como a raposa. Ou seja, fazem muitas coisas, mas falta consistência.

As 3 ideias fundamentais do conceito Ouriço

  • Identificar sua paixão. Sem paixão, as empresas não conseguem chegar muito longe.
  • Identificar o que você consegue fazer melhor que qualquer um no mundo e colocar isso como o foco do seu negócio.
  • Identificar como se pode lucrar da maneira mais eficaz possível e como capturar mais valor do seu mercado.

Para colocar essas ideias em prática, é preciso promover mudanças. O livro Empresas Feitas para Vencer cita o exemplo da cadeia de drogarias Walgreens, que também era dona de restaurantes. O CEO Charles R. Cork Walgreen III alcançou o sucesso, quando decidiu focar no melhor investimento e deixar o serviço alimentício de lado.

Invista em disciplina

Aplicar disciplina não significa colocar as lideranças para atuarem como ditadores. Não é nada disso. O que o autor do livro Empresas Feitas para Vencer defende é o treinamento dos funcionários de todos os níveis hierárquicos, para que desenvolvam a autodisciplina. Com isso, todo mundo na empresa sabe o que precisa ser feito e como fazê-lo.

Pessoas disciplinadas seguem o plano e cumprem todas as suas responsabilidades, não importando as circunstâncias. Isso acontece tanto relação aos seus pensamentos, quanto em relação às suas atitudes.

Contrate as pessoas certas. Demita as ineficientes

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Muitas empresas que falharam em alcançar a excelência mantinham funcionários ineficientes em posições-chave. Além disso, elas não se preocuparam em atrair para os seus times os mais brilhantes talentos e, também, os mais disciplinadas.

A dica do livro Empresas Feitas para Vencer é: primeiro encontre as melhores pessoas; o que você faz com elas vem depois.

Segundo Collins, as empresas menos bem-sucedidas, muitas vezes, decidem primeiro o que fazer e depois encontram as pessoas. No entanto, garante, esse é um sistema frágil, que logo vai desabar.

Então, lembre-se sempre que a sua empresa precisa das pessoas certas, antes de começar seu planejamento. Mas não contrate ninguém que não possuirá um lugar na empresa no futuro.

Use a tecnologia com um propósito

O livro Empresas Feitas para Vencer é claro nesse ponto. Ou seja, para o autor, novas tecnologias sem um propósito são perda de tempo, de esforço e de dinheiro. O Walgreens entendeu isso, quando as farmácias online começaram a surgir. Então, em vez de se apressar, o grupo considerou cuidadosamente um plano de ação.

Collins explica que, se a tecnologia não se encaixa nos três princípios básicos do conceito Ouriço, ela não deve ser utilizada. E não importa quão popular ela seja na indústria. Somente uma empresa medíocre corre para implantar novas tecnologias sem nenhum propósito, com medo de se tornar ultrapassada.

Tenha líderes excepcionais

empresas feitas para vencer resumo pdf

Collins descobriu em sua pesquisa que os melhores líderes eram humildes e trabalhavam duro. E que cada grande empresa possuía, durante os períodos de transição para a excelência, um líder excepcional.

De acordo com O livro Empresas Feitas para Vencer, algumas características do líder excepcional são:

  • Eles parecem calmos, em razão de sua natureza mais reservada, mas também possuem ambições profissionais.
  • Suas ambições são direcionadas para a empresa e não para eles mesmos.
  • Eles fazem tudo pelo sucesso da empresa, não importa o quão difícil seja.
  • Para eles, o objetivo é formar outros líderes para alcançar ainda mais sucesso, mesmo que isso os deixe ofuscados por seus sucessores.
  • Eles veem potencial em todos os lugares.
  • Eles olham para os outros, quando as coisas dão certo e dão o reconhecimento a seus times.
  • São grandes colaboradores e não exibicionistas.

Siga os princípios do Ouriço o tempo todo

Apenas um número seleto de empresas alcança o sucesso e um número ainda menor permanece em um estado de excelência. E o livro Empresas Feitas para Vencer garante que o truque é manter a fórmula para a excelência, enquanto as condições do negócio mudam com os anos. É o que Collins chama de a “física” que permanece ao longo dos anos para gerar a mudança de “bom” para “excelente”.

O processo se resume a sempre ter as melhores pessoas possíveis nos lugares corretos e manter uma conversação constante sobre o estado das coisas, incluindo as áreas que precisam de melhora. Admitindo honestamente onde estão as falhas, uma empresa começa a melhorar e prevenir desastres.

Dedicação e disciplina

A pesquisa de Collins identificou que o processo pelo qual as empresas passaram para alcançar o sucesso exigiu anos de trabalho dedicado e disciplinado. Além disso, cada funcionário se manteve focado nos objetivos definidos.

Ou seja, o sucesso veio, mas a estrada para chegar lá foi  longa. Empresas Feitas para Vencer mostra que as organizações vitoriosas passam por um desenvolvimento gradual até atingir a excelência e não há como definir em que momento esse processo acabou.

Um dia, a empresa vai perceber que alcançou seus objetivos e que agora mudou seu foco. Por outro lado, as empresas medíocres muitas vezes tentam acelerar o caminho para o sucesso, com resultados pobres.

Collins adverte: você não pode apressar a perfeição. Pular passos importantes leva ao fracasso. Só o tempo e o esforço levam à excelência.

10 citações inspiradoras de Jim Collins

Continue aprendendo

Empresas Feitas para Vencer livro

O microbook de Empresas Feitas para Vencer, integra a biblioteca do 12min, juntamente com outras obras valiosas e autores extremamente competentes. E eles estão em diversas categorias, como Produtividade, Psicologia, Marketing e Vendas, Motivação, Empreendedorismo, entre outras. Vale a pena conferir!

Todos os microbooks foram elaborados para serem lidos em apenas 12 minutos. E, se você preferir, acesse-os na versão audio book.

Para lhe dar uma mãozinha na escolha dos melhores livros, nós selecionamos pra você uma sugestão imperdível para quem busca alcançar o sucesso. Pegue aí!

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes - Stephen R. Covey

Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes é sem dúvida um fenômeno editorial. Traduzido para 38 idiomas, esse best-seller de desenvolvimento pessoal e organizacional vem ajudando as pessoas a encontrarem o equilíbrio, para solução de questões do cotidiano.

O autor Stephen Covey afirma que para se obter mudanças realmente significativas, você precisa investir em novos hábitos e mudar crenças fundamentais que formam a sua visão do mundo. Ou seja, a transformação verdadeira vem “de dentro para fora.” E, para isso, não existem atalhos.

Assim, se você estiver pensando no seu crescimento pessoal e profissional, aprenda a olhar para dentro e faça uma autoavaliação. Supere alguns hábitos negativos estabelecidos, como a procrastinação, egocentrismo ou ansiedade, por exemplo.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu resumo do livro Empresas Feitas para Vencer, deixe o seu comentário! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




Você Pode Curar sua Vida

Você está convidado a descobrir uma nova forma de lidar com os problemas do cotidiano. O livro Você Pode Curar sua Vida propõe uma autoanálise profunda e um reconhecimento do seu poder interior como ferramentas de transformação.

você pode curar sua vida pdf

A autora Louise Hay garante que a força de cada pessoa vem de dentro. Assim, para ir mais longe, crescer e fortalecer, é preciso se descobrir e conhecer a si mesmo. E ela chama a atenção para as vantagens do pensamento positivo.

Com essa obra, você aprenderá outras lições valiosas, como enxergar o presente como oportunidade única para se agir. A autora fala também de amor próprio, perdão, mudanças, cura holística e muito mais…

Resumo do Livro

Você tem o poder da cura em suas mãos. Sabia?

Sim, é verdade!

Nesta leitura, você aprenderá como é possível superar doenças e viver plenamente, tão somente investindo em ideias positivas e vibrações que reconhecem e emanam todo o nosso poder interior.

Este é o método de cura holística e muito sobre ele lhe será apresentado nas linhas abaixo.

Se você se interessa por assuntos energéticos, pelo poder quântico de nossas mentes, holismo, ou se apenas se vê como uma pessoa resistente a mudanças, te dizemos sem medo de errar: Essa leitura é para você!

Fique conosco até o final e se surpreenda!

A força do pensamento

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O Universo reflete cada pensamento que temos em forma de acontecimentos. Tudo aquilo que experimentamos no plano físico está diretamente ligado à forma como vemos a vida. 

Assim, o livro Você Pode Curar sua Vida explica que, se você acredita que todo mundo quer prejudicá-lo, o Universo se encarregará de colocar essas pessoas ao seu redor, para que, de fato, elas lhe façam mal.  

Por outro lado, se você pensa que as pessoas querem o seu bem, elas chegarão em sua vida para torná-la melhor.

A autora lembra, então, que o ponto do poder está sempre no momento presente. Aquilo que você pensa e sente agora criará as experiências do amanhã. Mas lembre-se, pensamentos podem ser modificados.

Você pode usar o pensamento a seu favor e criar uma realidade agradável. Ou pode sucumbir ao seu poder e continuar impotente frente aos acontecimentos da vida.

A falta de amor próprio

Uma vida plena e feliz está diretamente relacionada à nossa capacidade de nos amarmos. 

Assim, de acordo com o livro Você Pode Curar sua Vida, se você não amar a si próprio, experimentará um vazio interior, que tentará preencher com o amor e a valorização dos outros. 

E o que você ganha com isso? Segundo a autora, nada de bom, porque você estará sacrificando a sua felicidade e abrindo mão de sonhos e objetivos em troca da aprovação de terceiros. 

A verdade é que nenhuma outra pessoa é capaz de suprir o amor e o reconhecimento que você não dá a si mesmo, da mesma maneira que você não é capaz de amar alguém sem amar a si mesmo antes.

Ou seja, somente quando você aprender a se amar e se aceitar é que a sua vida fluirá de maneira positiva e harmoniosa.

Não perdoar nos torna doentes

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As doenças que enfrentamos têm origem num estado de não perdão.

O livro Você Pode Curar sua Vida chama a atenção para a necessidade de você olhar para dentro de si mesmo e identificar quem precisa ser perdoado. Essa pessoa certamente é aquela que mais lhe incomoda e da qual você quer se livrar e manter distância.

Mas a autora alerta: perdoar não significa desculpar um comportamento inadequado, ou “passar a mão na cabeça” de alguém que faz algo errado. Mas simplesmente soltar aquele sentimento ruim, deixando-o ir embora.

É sempre muito simples compreendermos a nossa dor, mas nunca é fácil olhar para a dor do outro. Assim, quem quer que tenha lhe feito mal, também possui seus problemas e precisa do seu perdão.

Amar a si próprio é milagroso

Não existe outra solução realmente efetiva que não seja essa, garante a autora do livro Você Pode Curar sua Vida. E isso significa respeitar e ser grato pelo milagre da vida.

Para Louise Hay, quando você ama a si mesmo e aprova o seu jeito de ser, cria-se um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação, onde tudo flui da melhor forma possível. 

Amar a si mesmo é uma arma poderosa. Pessoas que carregam essa força são mais saudáveis, felizes, possuem bons relacionamentos, atraem mais dinheiro, sentem-se plenamente realizadas com o que fazem e com o mundo ao seu redor.

Aprendendo com os bebês

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Os bebês não possuem filtros ou bloqueios. Pelo contrário, eles expressam livremente as suas emoções. Amam a si mesmos e aos outros de forma genuína.

No entanto, com o passar dos anos, aprendemos a viver sem amor. Absorvemos o medo e os outros sentimentos negativos dos adultos ao nosso redor e vamos deixando de nos amar.

Para amar-se completamente, assim como fazia quando era um bebê, você só precisa estar disposto a isso.

É errado culpar os nossos pais

Se você parar e refletir, perceberá que se trata hoje da mesma forma que seus pais o tratavam quando criança. Você se elogia da mesma forma que eles o elogiavam e se critica da mesma forma que eles o criticavam. 

O livro Você Pode Curar sua Vida explica que recriamos em nossa vida adulta o mesmo ambiente familiar que experimentamos na infância. Recriamos também os mesmos relacionamentos que tivemos com nossos pais. 

Porém, a autora adverte: é errado culpar nossos pais por isso. Aliás, sugere, se você tiver oportunidade, pergunte aos seus pais sobre a infância deles. Escute-os com paciência e poderá se surpreender com histórias tristes como as suas.

Ou seja, todos fazemos o melhor que podemos com o conhecimento e compreensão que dispomos no momento. Assim, como poderiam os nossos pais transmitir-nos amor e valores positivos, se eles não absorveram nada disso quando eram crianças?

Em síntese, ninguém pode dar o que não tem.

As palavras têm poder

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As palavras que dizemos, exercem uma influência direta sobre nossos pensamentos. E as afirmações positivas são uma forma maravilhosa de conseguirmos atingir nossos objetivos.

Assim, pense naquilo que mais quer: uma casa, um novo emprego, um relacionamento, saúde, o que for. Agora afirme: Eu tenho. “Eu tenho uma linda casa.”; “Tenho um ótimo emprego novo etc.

Use essas afirmações para elevar o amor por si próprio. Diga “Eu me amo”, “Eu me aprovo”. Mas atenção: faça isso sempre no tempo presente. Ao contrário, se você disser “Eu queria ter uma linda casa”, estará expressando uma hipótese e reforçando a ausência daquilo que deseja. 

Faxina mental: difícil, mas necessária

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Quando você limpa um cômodo da sua casa, não sai jogando tudo fora de imediato. E nem é bom também manter tudo o que tem lá. O melhor é dar uma boa olhada e avaliar. 

Algumas coisas ainda estão boas, outras precisam de um pouco de polimentos, e ainda têm aquelas lhe trazem boas lembranças… Mas certamente você guardou muita tralha que não serve pra nada. Neste caso, não hesite em colocar tudo isso na lata de lixo.

O livro Você Pode Curar sua Vida afirma que, com a sua faxina mental, você deve agir da mesma maneira. Ou seja, depois de uma análise, não hesite em jogar fora crenças que não lhe fazem bem. E pra isso, não pense duas vezes. Nada de se sentir mal ou culpado. Simplesmente, livre-se de tudo o que atrapalha a sua felicidade.

Você Pode Curar sua Vida e a resistência a mudanças

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Qualquer reação que temos a um problema já é um avanço inicial para resolvê-lo, por mais distante que ainda esteja a solução. Assim, o diagnóstico é o primeiro passo para a cura e esse processo se inicia no momento em que decidimos mudar.

Segundo a autora de Você Pode Curar sua Vida, a impaciência é uma forma de resistência. A busca por resultados imediatos muitas vezes nos leva a pular passos necessários para solucionar problemas e atingir o objetivo. E ao fazermos isso, perdemos a oportunidade de aprender mais.

Geralmente, afirma a autora, o que evitamos fazer é sempre o que deveríamos ter feito. Trata-se da nossa maior lição na vida. Quando abrimos mão da resistência e nos entregamos ao processo, a mudança se torna mais fácil.

A resistência à mudança pode se manifestar de diversas formas e vir por vários motivos. Por exemplo, mudamos de assunto, chegamos atrasados, ficamos doentes, damos desculpas etc. Vamos adiando falar sobre o problema sempre que podemos e até mesmo o negamos, ou ainda rebatemos, apontando os problemas dos outros.

No entanto, para cada hábito, experiência ou situação que vivenciamos, existe uma necessidade interior. Existe algo dentro de nós que precisa da gordura extra, dos maus relacionamentos, da falta de dinheiro… 

Você certamente já disse “Eu não mais farei isso”. Mas, sem perceber, saiu da dieta, voltou a fumar… Aí, a gente se convence de que é fraco, que não temos força de vontade suficiente, aumentando assim a carga de culpa que já carregamos.

Mas o que não sabemos é que os maus hábitos nada mais são do que sintomas de um problema interno. Tentar eliminar este sintoma, sem trabalhar a causa, é inútil. Por outro lado, quando eliminarmos o padrão que criou esses hábitos, eles desaparecerão sozinhos, como mágica.

Como mudar

Trabalhar na dissolução de um padrão pode gerar a sensação de que tudo ficou pior de uma hora pra outra. O livro Você Pode Curar sua Vida garante que isso é normal. Por exemplo, acontece de alguém investir para aumentar a prosperidade e é demitido.

A dica é não se assustar e nem desistir. Louise Hay assegura que isso é apenas um sinal de que as transformações estão ocorrendo.

Quando se busca por mudanças, uma dica é refletir sobre a maior dificuldade que enfrenta na vida. Após identificá-la, vá pra frente do espelho e diga: “Agora percebo que criei esta condição e estou disposto a soltar o padrão em minha consciência que é responsável por ela”. Repita isso várias vezes. 

O medo de se entregar é também algo natural no processo de mudança. A autora afirma que esses sentimentos são mais uma resistência e, portanto, devem ser ignorados. Ponha de vez na sua cabeça que querer é poder.

No entanto, o seu sucesso dependerá de persistência. Trabalhe todos os dias na dissolução de seus padrões negativos. 

A cura do corpo, mente e espírito

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Você pode escolher trabalhar qualquer um destes três aspectos primeiro, ou seja, corpo, mente ou espírito, desde que inclua os outros depois.

Na verdade, existem várias formas de abordar a cura holística e o que é bom para uma pessoa, necessariamente não dará o mesmo resultado pra você. Então, procure o que funciona no seu caso específico.

Ou seja, nas áreas espirituais e mentais, não existe uma receita pronta, com o passo-a-passo pra todo mundo copiar e comemorar a conquista. O livro Você Pode Curar sua Vida aconselha experimentar de tudo e não ficar preso ao que não lhe faz bem. 

Existe um mar de opções a serem exploradas no campo da holística. Entre elas, a autora destaca a Ioga, Tai-Chi, meditação, visualização criativa, Reiki, técnica Gestalt, hipnose, Análise Transacional etc.

Você certamente encontrará o seu “remédio” para “curar” a sua vida!

Continue aprendendo

Então, o que você achou dos ensinamentos de Louise Hay? Se você quer saber mais sobre esse best-seller, acesse o microbook de Você Pode Curar sua Vida, no 12min. Lá você encontra, inclusive, exemplos interessantes. 

O 12min – a sua plataforma de desenvolvimento pessoal – disponibiliza uma série de outras obras fantásticas, dos mais renomados autores. Vale a pena conhecer a nossa biblioteca! Tudo nos formatos microbook e audio book. 

E, se você é um amante dos livros, mas não sabe por onde começar a sua leitura no 12min, vão aqui duas dicas superinteressantes. Pegue aí!

Atenção Plena – Mindfulness – Mark Williams

livro Atenção Plena – Mindfulness

Esse é um grande sucesso editorial. O livro ajuda o leitor não só a treinar a concentração, mas a lidar com esse mundo frenético em que vivemos, reduzindo o estresse e até mesmo ajudando quem sofre de depressão. 

Segundo o autor, o primeiro passo para a atenção plena é aprender a direcionar seu foco para onde você escolher. Ele garante que essa pode ser uma tarefa muito difícil, porque a mente tem a tendência de pensar sobre qualquer coisa, independentemente, de suas preferências. Mas, o livro traz alguns exercícios para ajudá-lo a desenvolver a atenção plena. Imperdível!

O Poder do Agora – Eckhart Tolle

livro O Poder do Agora

Ficar lamentando o passado e questionando o que virá pela frente não é a melhor fórmula de se buscar a felicidade. O segredo está em viver o presente e comemorar as conquistas de hoje. Esse é o principal ensinamento do best-seller O Poder do Agora.

Escrito por Eckhart Tolle, um dos autores espirituais mais popular no mundo, o livro O Poder do Agora foi traduzido em 33 idiomas. Ele combina os conceitos do budismo, cristianismo e outras religiões para conduzir o leitor a viver plenamente o presente, com felicidade e harmonia.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

Se você curtiu o resumo do livro Você Pode Curar sua Vida e as nossas dicas de leitura, deixe aqui os seus comentários! E lembre-se de compartilhar esse post em sua rede social!




A Arte de Ler Mentes

Entender o que passa na cabeça das pessoas é muito importante e pode ser um diferencial valioso pra você. Qualquer um pode fazer isso, basta aprender as técnicas e praticar. O mentalista e autor do livro A Arte de Ler Mentes, Henrik Fexeus mostra o caminho. Ele ensina, inclusive, como alterar a sua programação mental e como identificar quando alguém está mentindo.

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O autor recorre a uma linguagem simples, de fácil entendimento e, em alguns momentos, até mesmo engraçada. O objetivo de Fexeus é ir além dos livros de autoajuda e, assim, A Arte de Ler Mentes se enquadra melhor na categoria Psicologia. O livro traz conceitos comuns de Programação Neurolinguística (PNL) de uma forma inteligente.

Resumo do Livro

A Arte de Ler Mentes pode até mesmo parecer um livro de comédia brincando com a ideia de livros maçantes de autoajuda, mas na verdade, traz consigo diversos pontos relevantes sobre a programação neolinguística e como podemos nos tornar pessoas muito mais bem sucedidas através do investimento nesse tipo de abordagem.

Trazendo técnicas que nos ajudam a melhor entender a vida, as pessoas que nos cercam e a nossa comunidade em geral, esta é uma leitura leve, porém ideal e impactante para quem visa ter uma melhor compreensão e uma melhor experiência do seu dia a dia. Vamos com a gente?

A Arte de Ler Mentes

Fexeus se propõe a fugir de uma visão fantasiosa sobre a possibilidade de leitura da mente. Pelo contrário, o autor mostra de que forma é possível entendermos a mente das pessoas que nos cercam.

Fexeus é psicólogo, mas tem uma carreira de destaque em comunicação e marketing. Ele é especialista em linguagem corporal e comunicação não-verbal. Assim, ele sabe do que está falando e parte do seu conhecimento ele compartilha com os leitores em A Arte de Ler Mentes.

Leitura de mentes é um fator natural

a arte de ler mentes resumo

É isso mesmo que Fexeus defende. Segundo ele, todos nós fazemos leitura de mentes sem sequer nos darmos conta disso. No entanto, com A Arte de Ler Mentes, você pode agir de modo consciente, potencializando essa habilidade.

O autor explica que corpo e mente são dois lados da mesma moeda e, assim, tudo pelo qual um lado passa afeta o outro. Ou seja, não é possível ter um único pensamento, sem que ele desencadeie uma reação física em quem pensa.

Às vezes, esse pensamento gera um efeito físico óbvio. Por exemplo, quando você está com raiva e franze a testa. Da mesma forma, o contrário também é correto. O que acontece na nossa postura física, afeta-nos psicologicamente. Por exemplo, quando você fica muito tempo em pé e isso o deixa com raiva. Ou tempo demais trabalhando provoca estresse. E assim por diante.

Leitura do corpo

O livro A Arte de Ler Mentes lembra que a maior parte da comunicação entre as pessoas é feita de forma não-verbal e de maneira inconsciente. Ou seja, a todo instante, você emite algum sinal com o seu corpo sem mesmo perceber.

O caminho oposto também é verdadeiro. Ou seja, você está sempre sob influência da linguagem corporal de outras pessoas, o que o impacta, mesmo que você não entenda o porquê ou como.

Portanto, ler mentes não é uma magia ou algo irreal de ser pensado. Ao contrário, é uma realidade que já faz parte do seu cotidiano e que cabe a você aprender a usar essa habilidade a seu favor.

O que a empatia tem a ver com ler mentes?

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A regra básica para conseguir estabelecer a empatia em seus relacionamentos é analisar detalhadamente e profundamente como as pessoas funcionam. A partir dessa percepção, você deve adaptar sua forma de comunicação de acordo com o indivíduo com o qual quer se comunicar.

O livro A Arte de Ler Mentes explica que, ao ajustar o seu discurso, seu receptor o entende de maneira mais clara e eficiente. E o autor reafirma que não se trata apenas do que você fala – das palavras que emite. Pelo contrário, inclui principalmente o seu discurso silencioso, feito com os seus gestos e voz.

Fexeus garante que uma das maiores vantagens de se conseguir a empatia de alguém é que aquela pessoa começa a gostar de você e, assim, é criado um vínculo de confiança mais forte. Isso ocorre porque tendemos a gostar mais das pessoas que achamos parecidas conosco e, em última instância, também tendemos a concordar com aqueles que gostamos e com quem somos semelhantes.

Pode parecer que não precisamos da empatia, mas a verdade é que ela costuma ser muito útil. Acredite, invista na empatia que as recompensas serão diversas!

Domine a linguagem corporal

Que o nosso corpo fala a todo instante, você já sabe. Agora, é hora de aprender a fazer isso de forma correta e consciente, para obter os resultados que você espera. Segundo o livro A Arte de Ler Mentes, uma técnica comum é a chamada “alinhamento e espelhamento”.

Essa técnica, em outras palavras, significa copiar o seu interlocutor. Mas como fazer isso? Veja as dicas de Fexeus:

  • Observe a pessoa à sua frente, com a qual deseja desenvolver a empatia.
  • Copie a postura dessa pessoa. Ou seja, se ela mover alguma parte do corpo, você deve mover a mesma parte. Mas faça isso de forma sutil e gradual.
  • Copie a expressão corporal da pessoa, já que ela não é capaz de ver o próprio rosto. Ver que você está se sentindo da mesma forma que ela ajudará a criar o vínculo da empatia mais rapidamente.
  • Atente-se à voz do interlocutor. Veja como ele fala e considere elementos como tonalidade, plenitude, melodia, ritmo, força e volume.
  • O timbre de voz tem que ser convincente e condizente com aquilo que você está falando. Ou seja, se você está pedindo calma, não adianta gritar e chacoalhar os ombros de seus interlocutores.
  • Considere a rapidez ou a intensidade da respiração e tente se conectar dessa forma também. Isso pode não ser uma tarefa simples, dependendo de dificuldades pessoais ou do nível de energia das pessoas envolvidas.

Um pouco de bom senso nunca fez mal a ninguém

Em A Arte de Ler Mentes, o autor ressalta que você não deve simplesmente inferir um comportamento, tomando como base o alinhamento corporal do nosso interlocutor. Por exemplo, uma pessoa de braços cruzados não está, necessariamente, com bloqueio. Ela pode estar simplesmente com frio.

Em alguns casos não é ideal se adaptar ao comportamento de alguém, especialmente, se for algum comportamento que pode ser considerado ofensivo, como imitar um sotaque ou uma deficiência.

Adapte também a sua linguagem escrita

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Você deve adaptar também a sua escrita, especialmente, aquela feita por e-mail. A pessoa do outro lado não pode ver os seus gestos, postura ou ouvir a sua voz. Assim, ao receber uma mensagem formal, não responda com abreviações, ou seja, imite o estilo da pessoa que lhe enviou o e-mail. A recíproca também é verdadeira.

Você deve sempre tentar encontrar algo em comum com o seu interlocutor, por mais difícil que isso possa parecer. Afinal, você não quer obstruir e nem se tornar obstáculos com o seu jeito de falar, mas sim tentar ao máximo ser aberto para um diálogo produtivo.

As sensações afetam os pensamentos

Nossas impressões sensoriais são uma parte de nossos pensamentos e a preferência por um tipo ou outro de impressão depende e varia de pessoa para pessoa. Por exemplo, algumas preferem impressões visuais e outras auditivas. Tem quem se baseia em princípios lógicos e não é afetado pelo mundo sensorial como as demais.

O que acontece é que essas preferências acabam interferindo no nosso modo de pensar e, portanto, no nosso jeito de nos comunicarmos e de interpretarmos o mundo. Essa situação pode se tornar particularmente difícil, quando estamos falando com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Em uma reunião, por exemplo.

Para descobrir o sentido dominante de alguém é necessário fazer perguntas sinceras e abertas. Também é possível inferir os sentidos dominantes de acordo com características físicas. Mas o próprio Fexeus diz que isso é uma generalização que pode dar errado. Uma boa dica é observar o ritmo. Muitas vezes as pessoas visuais têm um ritmo mais rápido, as cinestésicas são mais lentas e as auditivas são um meio-termo.

A melhor forma de tentar categorizar as pessoas é, simplesmente, por meio de testes e prática, garante o autor de A Arte de Ler Mentes. Segundo ele, durante a vida, as pessoas raramente mudam de foco sensorial, de tal forma que o exercício só precisará ser feito uma vez com assertividade para, provavelmente, valer pela vida inteira.

Não dá pra esconder as emoções

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As emoções funcionam de forma automática, a fim de acionar nosso sistema nervoso, sem que nem sequer racionalizemos sobre os problemas em questão.

As expressões faciais são um dos maiores espelhos das emoções. Os rostos têm mais de 40 músculos e todos eles podem ser utilizados, quando expressamos algum sentimento. É fácil perceber pela expressão facial ou linguagem corporal se alguém está feliz, triste ou irritado.

É possível, inclusive, exibirmos mais de uma emoção ao mesmo tempo. Um exemplo clássico é estar triste, mas tentar forçar um sorriso. Por isso, é normal que tenhamos dificuldade na interpretação de sentimentos.

Emoções fortes são, inclusive, capazes de distorcer nossa visão do mundo, ainda que temporariamente. Quando estamos tomados por uma emoção negativa, por exemplo, acabamos nos afastando e bloqueando todas aquelas que poderiam ser potencialmente positivas.

As sete emoções que todo mundo sente

Paul Ekman, um famoso psicólogo norte-americano, categorizou sete emoções básicas, independentemente de cultura ou localização. São elas:

  • Surpresa
  • Tristeza
  • Raiva
  • Medo
  • Alegria
  • Nojo
  • Desprezo

Normalmente você não sabe o que a causou uma emoção em outra pessoa. Por isso, não deixe a expressão dela afetar o seu comportamento. Por exemplo, alguém pode estar chateado e com uma expressão irritada, mas não necessariamente ele está irritado com você. Todavia, se você começar a ficar irritado, porque acha que ele está irritado com você, mesmo não estando, o único efeito que você terá é que ele irá, de fato, ficar irritado com você.

Alguém está mentindo pra você?

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A maioria da população mente o tempo todo. Sejam mentiras sutis e triviais, não importa, elas fazem parte do seu cotidiano.

O livro A Arte de Ler Mentes garante que você pode identificar um “mentiroso” por meio dos “sinais contraditórios”. Ou seja, aqueles que não condizem com a emoção que a pessoa está tentando apresentar ou com seu discurso.

A maior parte dos sinais está no rosto (coçar o nariz, por exemplo), nos olhos (pessoas que não conseguem olhar nos olhos têm grande potencial para integrar o time dos mentirosos) e nas mãos (mãos muito suadas).

Todavia, o resto do corpo também pode nos dar sinais, por meio de atos falhos gestuais. Por exemplo, bater os dedos na mesa ou roer o cantinho das unhas. Eles podem não significar nada, mas podem ser também esclarecedores, se acompanhados de outros atos.

Da mesma maneira, é possível perceber que existe algo de errado, quando a voz sofre alterações bruscas em tom, discurso ou linguagem utilizada.

Acusar alguém de mentiroso é algo muito grave

A Arte de Ler Mentes ensina a identificar um mentiroso, mas, ao mesmo tempo, chama a atenção para a necessidade de se usar os métodos de forma consciente. Afinal, ninguém quer, erroneamente, acusar alguém de estar mentindo, não é mesmo?

Então, você precisa entender como alguém age naturalmente para saber o que está diferente em seu comportamento. Por exemplo, alguém pode ter um tique que o faz coçar o nariz constantemente, mas isso não quer dizer que ele é um mentiroso patológico.

Como alterar sua programação mental

Cabe ao seu lado racional julgar e filtrar. Não é dever do inconsciente passar por isso, o que pode ser um problema. Se o seu racional não fizer um filtro prévio, o inconsciente aceitará as propostas sem muito questionamento.

Para fazer esse filtro corretamente, é necessário mudar um pouco a sua forma de pensar e de se expressar. Por exemplo, evitar a palavra “não” pode ser um ótimo começo. Em vez de criar frases negativas, faça um esforço para transmitir a mesma ideia com frases positivas.

Outra dica, como a memória e emoções têm muito a ver com suas sensações, às vezes, você coloca uma carga emocional muito forte em um objeto ou local, de acordo com o que passa perto dele, com ele ou nele. Esses objetos funcionam, então, como âncoras e podem se tornar pesos, se forem criadas de forma inconsciente. Por isso, fique atento!

Prática é a chave para o sucesso

Você fica cada vez mais experiente e capaz de entender o funcionamento da mente daqueles que o cercam, à medida que se esforça, estuda e exercita. O livro A Arte de Ler Mentes disponibiliza vários exercícios que podem ser valiosos no seu aprendizado e na fixação do conteúdo. Afinal, se ler a mente das pessoas é algo que você realiza todos os dias, mesmo sem perceber, é uma boa ideia aprender a fazer a coisa certa e tirar proveito dessa habilidade. Inclusive, garante o autor, isso o ajudará a viver uma vida mais completa.

No 12min, você encontra uma variedade de outras obras fascinantes, dos mais renomados autores. Faça a sua assinatura e escolha, você mesmo, o tema que mais lhe agrada, nas diversas categorias – Psicologia, Empreendedorismo, Marketing e Vendas, Dinheiro e Investimentos, Produtividade, entre outras.

Mas, para começar, nós selecionamos uma dica de leitura especial pra você. Anote aí!

O Poder do Hábito – Charles Duhigg

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Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos.

Os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano, promovendo transformações significativas. No trabalho, os principais ganhos são na produtividade e, consequentemente, nos resultados.

Boa leitura e ótimos aprendizados!




A Meta

A Meta é um best-seller escrito por um guru da Administração. Nele, Eliyahu Goldratt lançou a “Teoria das Restrições”, que tem ajudado organizações do mundo inteiro a atuarem em seu desenvolvimento contínuo. Segundo o autor, a força de qualquer cadeia, processo ou sistema produtivo depende de seu elo mais fraco.

a meta pdf

Nesse resumo do livro A Meta, você vai entender mais sobre a Teoria das Restrições, os seus benefícios e como adotá-la a seu favor. Você aprenderá a lidar com os gargalos em geral e alinhar a produção às necessidades do mercado, aumentando a lucratividade e diminuindo o dinheiro parado na empresa.

Sobre Eliyahu Goldratt

Goldratt era um estudante de física em Israel, na década de 70. Lá, ele desenvolveu uma teoria matemática para que indústrias planejassem sua produção de forma otimizada. A teoria ficou conhecida como OPT (Optimized Production Technology ou Tecnologia de Produção Otimizada).

Após concluir seus estudos, Goldratt dedicou-se a colocar sua teoria em prática em empresas reais. Assim, na década de 80, ele expandiu esta teoria, formulando a chamada Teoria das Restrições.

Com A Meta, a teoria das restrições foi popularizada. O conteúdo é tão relevante que o livro se tornou leitura obrigatória nas grandes universidades de negócios, Administração e Engenharia, em todo mundo.

Resumo do Livro

A Meta é um best-seller clássico consagrado no mundo dos negócios.

Sua abordagem didática é tão respeitada, que ele se tornou leitura obrigatória em centenas de grandes faculdades e universidades de negócios, administração e engenharia. Apesar de este ser um livro de ficção, ele tem uma narrativa simples, que puxa o leitor para dentro do dia a dia de uma empresa fictícia, que poderia ser a sua.

O livro examina de forma prática e realista todos os principais conceitos de uma indústria, sempre buscando encontrar a solução para os problemas através do uso da Teoria dos Gargalos.

Este é o famoso must-read, então fica com a gente até o final e aproveite!

A Meta e o contexto

Apesar de ser um clássico consagrado no mundo dos negócios, A Meta tem uma linguagem simples e de fácil entendimento. O autor cria uma empresa fictícia, a UniCo, e a narrativa acontece em torno dela.

Tudo começa quando o gerente Alex é transferido para uma unidade da empresa, em sua terra Natal. O que parecia ser uma ótima oportunidade, revela-se um grande desafio. Isso porque a divisão enfrenta vários problemas na operação, podendo até mesmo ser fechada por causa disso.

Alex decidiu arregaçar as mangas e encontrar uma saída para salvar a unidade da UniCo. Uma de suas primeiras ações foi buscar consultoria com quem entende do assunto. Ele, então, recorreu ao seu antigo professor de Física, Jonah, que tem uma atuação brilhante e, juntos, seguiram com o plano de salvar a unidade.

Ambos focaram em encontrar os problemas que impediam o crescimento da empresas, consertar cada um deles, ou seja, descobrir as soluções, e também evitar que novos gargalos atrapalhassem o negócio.

Esses problemas estavam nos atrasos na produção, quedas na receita e outros que as empresas enfrentam no dia a dia.

Com o passar dos dias, Alex percebeu que cada gargalo muda com o tempo, portanto, suas soluções também devem mudar ou aumentar. Mas ele tinha descoberto as principais questões para se obter as soluções, ou seja, ele tinha em mãos o mecanismo para a melhoria contínua.

A Teoria das Restrições

A Teoria das Restrições parte do princípio de que é preciso criar mecanismos que avaliem como as decisões da linha de produção afetam os lucros. Isso porque, nem sempre, o volume de lucros está diretamente associado à sua eficiência.

Segundo Goldratt, ser produtivo significa estar mais próximo do resultado esperado, ou seja, da meta. Assim, qualquer ação que leve a empresa a se aproximar da sua meta é, portanto, produtiva. E para avaliar a performance de uma empresa, é preciso utilizar métricas financeiras.

A lucratividade

Um empreendimento com fins lucrativos deve buscar a lucratividade presente e futura, para que possa crescer e se tornar sustentável. E a lucratividade, garante o livro A Meta, não conflita com a missão e visão da empresa.

A sobrevivência de uma empresa deriva da sua capacidade de gerar valor e lucros e isso é feito quando seus produtos e serviços geram valor para o consumidor. Ou seja, as necessidades e/ou desejos do consumidor precisam ser satisfeitos para que a empresa continue crescendo.

A realidade da Unico

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Na UniCo, portanto, a situação estava complicada e longe do ideal. A unidade não conseguia entregar os produtos que os consumidores queriam, o que resultava em prejuízos constantes. Além disso, a produção permanecia atrasada, com os funcionários apagando incêndios o tempo todo, com horas-extras, cansados e estressados.

Tudo isso junto impedia a fábrica de gerar dinheiro. Alex e Jonah identificaram a necessidade de reduzir o tempo entre o pedido feito por um cliente e a entrega do produto. Para reduzir este tempo, chamado de lead time, de alguns meses para poucas semanas, era fundamental entender o que impedia a fábrica de se tornar lucrativa.

Eles perceberam que, apesar de a fábrica não estar gerando dinheiro, ela tinha times que celebravam o sucesso por terem batido suas metas individuais.Times que tinham metas independentes. Como na fábrica os times trabalham em conjunto, um time de alta produtividade que bate a meta e entrega no prazo e custo corretos acaba gerando mais insumos para outros times, que acabavam parando o processo de fabricação.

Assim, A Meta explica que a alta produtividade de uma equipe não é necessariamente algo bom para a fábrica como um todo. Ou seja, se um time não consegue acompanhar a performance dos demais, ele se torna um gargalo para a empresa e a capacidade de fluxo deste encanamento diminui.

Com isso, produtos ficam estagnados no meio do processo, o inventário cresce de forma desnecessária e recursos investidos pela empresa ficam parados.

Os dois tipos de recursos

O livro A Meta explica que existem 2 tipos de recursos em uma empresa:

  1. O recurso gargalo, cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda sobre o mesmo, como o time que não conseguia entregar e acabava parando o processo de fabricação;
  2. O recurso não gargalo, cuja capacidade é maior que a demanda sobre o mesmo, como o primeiro time que entregava mais insumos na linha de produção do que a fábrica conseguia acompanhar.

Alex entendeu que os processos da empresa precisam estar alinhados com o objetiva da empresa, que é gerar lucros. Assim, os time precisavam mudar seu foco. Isso porque, quando um time altamente produtivo entrega mais que a linha de produção, recursos ficam parados e a meta global da empresa sai no prejuízo.

“A produtividade não tem sentido a menos que você saiba qual é o seu objetivo”. Ou seja. a primeira coisa a se fazer é identificar a meta da empresa  e fazer com que todos trabalhem para alcançá-la.

Como melhorar o processo de produção

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Alex e Jonah partem, então, para identificar solução para o processo de produção, com foco na meta financeira. Assim, eles descobrem que existem 3 tarefas a serem realizadas:

  • Reduzir as despesas operacionais, que incluem todo o dinheiro que o sistema gasta com algo que não possa ser guardado para um futuro.
  • Reduzir o inventário de produtos parados, que é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que a empresa pretende vender, mas ainda não vendeu. Inclui o estoque de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e, ainda, outros ativos como máquinas e o próprio espaço da fábrica.
  • Aumentar os ganhos da empresa, que são os produtos convertidos em dinheiro, ou seja, as receitas geradas pelo trabalho da fábrica.

Atuando nestes 3 componentes, a fábrica poderia então chegar à lucratividade e o indicador a ser acompanhado é o lucro líquido.

O lucro líquido reflete quanto dinheiro a empresa está gerando em um determinado momento. Outro indicador importante de ser acompanhado é o retorno sobre investimento.

Para saber seu retorno sobre investimento, é preciso dividir o lucro líquido pelo inventário.

Atuando sobre os gargalos

a meta um processo de melhoria contínua

A Meta mostra que Alex e Jonah precisam saber exatamente onde estavam os gargalos que comprometiam a lucratividade da empresa. Eles encontraram, então, dois time e, a partir daí, decidiram que toda a fábrica deveria produzir na velocidade do gargalo mais lento.

Dessa forma, os funcionários só trabalhavam se fosse para entregar o produto para o cliente na velocidade da fábrica.

Por meio da otimização dos processos, eles perceberam que não era necessário focar nos processos que funcionavam. Se o foco é no gargalo, fica fácil aumentar a produtividade da fábrica. Qualquer esforço em processos não engargalantes não geravam resultados.

O gargalo de mercado

Um problema resolvido, mas isso não significa que a empresa agora está rodando nos trilhos. A Meta mostra que após colocar a fábrica funcionando na velocidade certa, Alex e Jonah depararam-se com outro desafio. Ou seja, não há demanda para comprar os produtos da UniCo operando em capacidade alta.

Assim, os produtos prontos começam a ficar estocados no inventário e isso significa dinheiro parado, o que prejudica a meta. Por isso, a nova prioridade agora é alinhar a capacidade da fábrica às demandas do mercado.

Quando o processo é puxado pelo mercado, não há desperdício.

A Melhoria Contínua como solução

Para garantir que a fábrica seja eficiente e lucrativa, o jeito mais fácil foi adotar um método de melhoria contínua. A ideia era garantir que, à medida que o tempo passe, a fábrica se torne mais e mais otimizada.

O processo de melhoria contínua é composto por 5 etapas principais:

Etapa 1: Identificar as restrições do sistema

Todo o sistema deve ter pelo menos uma restrição. Em A Meta, Goldratt sugere que políticas dentro das organizações também podem estar incluídas entre as restrições.

Etapa 2: Decidir como explorar as restrições do sistema

Significa tirar o máximo proveito delas, ou seja, obter o melhor resultado possível dentro dessa condição. Por exemplo, supondo que a restrição seja a disponibilidade de uma máquina, explorar esta restrição significa fabricar os produtos que geram melhor resultado em cada hora trabalhada ou aumentar o número de turnos de operação da mesma.

Etapa 3: Subordinar qualquer outra coisa à decisão anterior

Todos os recursos não-restritivos devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de exploração das restrições.

Etapa 4: Elevar as restrições do sistema

As restrições limitam a capacidade da empresa de continuar melhorando seu desempenho e, portanto, devem ser minimizadas ou eliminadas.

Passo 5: Reavaliação

Se a restrição for quebrada nos passos anteriores, volte ao passo 1, mas não deixe que a inércia se torne uma restrição do sistema.

Por meio de um processo de melhoria contínua, Alex e sua equipe reduzem o lead time e os custos, provam a eficácia do seu método para a alta direção da empresa e, assim, salvam a fábrica.

Conclusão

A UniCo pode ser qualquer empresa, a sua inclusive. Os problemas que a fábrica fictícia de A Meta vive são desafios da vida real, que muitos empreendimentos enfrentam. Muitos deles não encontram as soluções e acabam fechando as portas.

A principal lição do livro A Meta é a importância de se trabalhar junto para identificar os gargalos e solucioná-los. Se for necessário, deve-se até mesmo ajustar outros processos para que todo mundo opere de acordo com a capacidade e a meta.

A ferramenta é a melhoria contínua, um processo monitorado e sempre alinhado com a demanda do mercado.

3 frases de Eliyahu Goldratt, em A Meta

O desvio máximo de uma operação anterior se tornará o ponto inicial da próxima operação. – Eliyahu Goldratt

Em todos os lugares, a melhoria foi interpretada como sinônimo de redução de custos. As pessoas estão focadas em reduzir as despesas operacionais como se fossem o indicador mais importante. – Eliyahu Goldratt

Produtividade é o ato de aproximar a empresa de seu objetivo. As ações que aproximam uma empresa do seu objetivo são produtivas. Ações que não aproximam a empresa de seu objetivo não são produtivas. – Eliyahu Goldratt

Aprendizado contínuo

Você curtiu o resumo do livro A Meta? Esse é realmente um livro fantástico e se você quiser conhecer mais sobre o assunto, leia o microbook no 12min. E, aqui, você encontra várias outras opções de obras fascinantes de autores renomados no mundo inteiro.

Nós selecionamos uma outra sugestão de leitura que você, provavelmente, irá adorar. Anote aí!

A Quinta Disciplina – Peter Senge

a meta livro

Uma grande parte das empresas hoje usam estratégias competitivas acadêmicas para criar diferenciais e se manterem no mercado. Peter Senge, no entanto, pensa diferente. Para ele, vencerão as “empresas que aprendem”.

Mas, o que isso significa? O autor explica que organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades, para criarem o futuro que realmente gostariam de ver.

As empresas que aprendem usam práticas coletivas de aprendizagem e estão sempre preparadas para o que vem pela frente. Ou seja, as pessoas são o principal meio de alavancagem para os processos de mudança.

Boa leitura e ótimos aprendizados!

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