Imagine que ótimo seria se pudéssemos rodar a vida no piloto automático: tarefas, exercícios físicos, nutrição e trabalho. Como não somos robôs, o jeito é se adaptar e realizar tudo isso todos os dias. E a chave para não falhar é cultivar bons hábitos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Duke University, hábitos são responsáveis por 40% das nossas atitudes diárias. Ou seja: se você não desenvolve bons hábitos de vida, perde quase metade de cada dia para a improdutividade ou simplesmente deixando de lado o que é importante.
6 dicas para bons hábitos
Confie: é possível ter bons hábitos sem se sacrificar. Para te ajudar, oferecemos a seguir seis dicas para fazer seus hábitos acontecerem da forma mais fácil.
1. Comece com simplicidade
A melhor maneira de formar bons hábitos é com foco e determinação. Mas se você tentar realizar uma mudança completa de vida, é possível que se frustre.
Por isso, comece com simplicidade. Selecione bons hábitos que sejam fáceis no início. Mais tarde, você pode aumentar a dificuldade e alcançar objetivos maiores aos poucos.
Se você quer meditar durante meia hora por dia, por exemplo, comece com dez minutos. Quando perceber que ficou fácil demais, aumente mais dez minutos e assim por diante. Quando perceber, já está meditando por meia hora sem falta todas as manhãs.
Pense na força de vontade como um músculo. Se você exercitá-lo um dia inteiro e parar, quando voltar a dor será grande. Fazendo um pouco por dia, o “peso” vai ficando mais leve e os bons hábitos de vida saudável aparecem.
Além disso, a motivação depende de muitas condições. Sua força de vontade pode aumentar e diminuir e, em alguns momentos, você não tem tanto controle sobre isso. Agora, se o hábito que você quer para a sua vida for fácil no início, mesmo sem estar completamente motivado você será capaz de agir.
2. Identifique-se com os hábitos
É muito importante que você escolha hábitos com os quais se identifica. Só assim será possível seguir aplicando todos os dias até chegar o momento em que você é “a pessoa que faz a coisa x”. “A pessoa que lê 24 livros por ano”, por exemplo.
Os hábitos bons não deve ser uma tarefa árdua. Devem ser algo verdadeiro sobre você, que combinem com a sua rotina e com o que você gosta de fazer. Temos certeza de que se você refletir, com certeza encontrará algo que desperta paixão e ainda é um hábito de vida saudável!
3. Mantenha streaks
Streak é a quantidade de vezes seguidas que você realizou sua atividade. Ou seja, significa uma série de vitórias na manutenção dos bons hábitos.
Manter um registro do seu hábito é importante para manter a motivação. Sempre que você completar o que quer fazer, marque no calendário que aquele dia você obteve sucesso. Quando perceber, terá mais dias marcados do que desmarcados.
É uma recompensa ver que você não escapa da rotina há duas semanas, por exemplo. Se chegar um dia em que você está desmotivado, vai se lembrar de que não quer perder o streak.
Aplicar técnicas de gamificação pode ajudar. Em um outro post, selecionamos alguns apps para gamificar a sua vida, não deixe de conferir.
Lembre-se: quem performa excepcionalmente bem também comete erros. A diferença é que eles voltam à atividade assim que podem. Perder um dia não vai fazer você falhar em adquirir bons hábitos de vida no longo prazo. Não pense que é tudo ou nada.
Além disso, esqueça a frequência “três vezes por semana”. Fazer isso torna a formação de bons hábitos ainda mais difícil. Prefira realizar todos os dias. As atividades que você realiza com menor frequência provavelmente não serão hábitos no futuro.
4. Elimine o que pode te parar
Novos bons hábitos de vida sempre são muito frágeis. Por isso, elimine todo e qualquer obstáculo que possa te dar motivos para parar. Se não, você pode acabar pensando que aquilo não vale realmente à pena e que é melhor parar de uma vez.
Existe até mesmo um estudo científico que gerou a teoria chamada de “What the Hell Effect” (ou Efeito F*da-se).
Ela explica porque temos tendência a abandonar um hábito quando ele ainda está no início. Muitas vezes, você fica impaciente para conhecer os resultados e por isso acaba desistindo.
Assim, procure examinar todos os obstáculos que fazem você desistir da meta. Por exemplo: você quer aumentar sua taxa de leitura, mas se vê desistindo porque não quer carregar livros pesados por aí. A solução é adquirir um reader, como o Kindle (conheça mais sobre o Kindle aqui).
5. Crie lembretes
Como o hábito não está formado ainda, é preciso que você crie formas de se lembrar do que precisa fazer. Quando algo não faz parte da nossa rotina, nossa tendência é simplesmente esquecer.
6. Leia para encontrar a melhor forma de se habituar
Alguns livros podem ajudar bastante com a implementação dos seus bons hábitos. Eles ajudam a encontrar a melhor forma de inserir algo na rotina. Afinal, nem todos fazem do mesmo jeito.
Confira nossas sugestões, vindas da coleção de livros de não ficção da nossa plataforma:
Stephen diz que para melhorar o seu caráter e ser uma pessoa realmente boa, é preciso mudar seus hábitos e trabalhar no desenvolvimento pessoal. São sete dicas incríveis para quem quer realmente mudar o próprio destino.
Raiam é um garoto prodígio que estudou na melhor escola de economia do mundo, viajou para mais de 30 países e lançou este livro sem ajuda de marketing ou editora. Aqui, ele lista 70 dicas que pesquisou para otimizar seus próprios bons hábitos e alcançar tudo isso.
Este livro é obrigatório para quem quer formar hábitos bons. Charles analisa em vários aspectos como os hábitos são capazes de mudar nossas vidas pessoais e até o mundo. Na obra, ele também discute o funcionamento dos hábitos, para que você possa entender bem e aplicar na sua vida.
Avalie, reconheça e recompense o seu progresso
É claro que para promover uma mudança de hábito, é essencial definir, antes, as suas metas. E uma coisa importante é que você precisa pensar em longo prazo, porém, com pequenos objetivos para serem cumpridos em etapas.
Afinal, quando se trata de mudança de comportamento, não existe milagre. E, também, não há resultado que aparece da noite para o dia. Ou seja, é um processo. Um passo de cada vez, andando sempre para a frente. E se você realmente fizer o dever de casa com empenho e dedicação, os resultados começarão a aparecer.
Por isso é fundamental monitorar cada etapa e reconhecer todas as conquistas, por menores que elas sejam. E já que uma conquista é sempre relevante, vamos celebrá-las! Seja criativo e descubra a melhor forma de fazer isso. Pode ser uma ida ao cinema, um jantar especial… Existem incontáveis opções.
No entanto, como já foi mencionado nesse post, apesar do seu empenho, pode ser que a sua estratégia para criar bons hábitos não funcione exatamente como o esperado. Então, nós vamos reforçar: isso não é motivo para chutar o balde e desistir. Pelo contrário, se você estiver monitorando, irá identificar o problema rapidamente, permitindo assim redesenhar os seus planos e seguir adiante.
Bons hábitos levam tempo, mas valem a pena
Cada pessoa demora um tempo só dela para formar um hábito. Assim, procure não ter pressa e trabalhe neles aos poucos. Além disso, teste técnicas diferentes para mantê-los. Se um app de gerenciamento não deu certo, tente outro ou passe para uma agenda de papel! Não deixe que as ferramentas o façam desistir.
Se quiser ler mais sobre motivação, não deixe de conferir nossos microbooks sobre o assunto na categoria Motivação & Inspiração, no app 12min.
Boa leitura!
Controle Financeiro Pessoal: aprenda a fazer o seu
Identificar tudo o que entra em seu bolso, somar as despesas e deduzir desse montante, reservando um percentual para emergências e outro para investimentos… Soma, subtração, multiplicação… Parece matemática pura. Mas o controle financeiro pessoal é, na verdade, muito mais do que isso. Tem tudo a ver, também, com seus hábitos e valores.
O controle financeiro pessoal é necessário, mas para muita gente não é algo simples. No entanto, você pode aprender o segredo para uma vida tranquila hoje e no futuro, mantendo as suas finanças nos trilhos.
A regra de ouro
Gaste menos dinheiro do que ganha. Essa é a regra número 1 de um controle financeiro pessoal eficaz. Se o que entra em sua conta bancária todo mês são 3 mil reais e você gasta 4.000 reais, existem aí alguns problemas.
Um desses problemas é uma dívida que não para de crescer. Outro é a falta de reserva para emergências e para planejamento do futuro.
Como fazer o seu controle financeiro pessoal na prática
Você pode até não saber como controlar as suas finanças, mas, certamente, concorda que a maneira como você gasta e investe o seu dinheiro impacta muito na sua qualidade de vida.
Se você quer aprender a cuidar do seu dinheiro e fazê-lo render mais, porém, não sabe por onde começar, seguem aqui algumas dicas. São práticas que os especialistas recomendam para todas as pessoas, inclusive, os marinheiros de primeira viagem. Vamos lá:
1. Orçamento
O seu dinheiro simplesmente escorre pelo ralo e desaparece? Você precisa de um controle financeiro pessoal. Um aplicativo para controle de gastos ajuda, mas acredite, aquele modelo básico do Excel pode ser muito útil para começar. Tem gente que faz isso com um caderno e caneta.
O orçamento é a melhor maneira de você fazer o seu controle de gastos pessoais e colocar em prática aquela regra básica de finanças, que é gastar menos do que ganha. Para isso, comece calculando todo dinheiro que entra no seu bolso mensalmente: salário, aluguel, bolsa de estudo…
O passo seguinte é relacionar todas as despesas: aluguel ou prestação da casa, condomínio, financiamento do carro, alimentação, vestuário, entretenimento, água, luz, telefone, gás, empregada doméstica, material de higiene e limpeza, gasolina ou transporte público etc.
Uma dica é criar categorias em sua planilha. Por exemplo: Categoria Despesas da Casa – anote as despesas com água, luz, condomínio, empregada doméstica etc; Categoria Supermercado – anote as despesas com alimentos, higiene pessoal, limpeza; e assim por diante.
A conta entre o que entra e o que sai deve fechar com saldo positivo. Caso contrário, reavalie as suas despesas e veja onde se pode economizar. Faça cortes. Mas faça mesmo.
As formas de orçamento
Algumas pessoas não gostam desse sistema de anotar todas as despesas detalhadamente. Elas preferem dividir o dinheiro em categorias, da seguinte maneira:
Custos fixos – 50-60%: inclui todos os gastos mensais que raramente mudam: aluguel, gasolina, luz, água, alimentação, telefone, aluguel, condomínio, plano de saúde, seguro do carro etc. Algumas sofrem pequenas variações, então, pense nisso.
Investimentos – 10%: trata-se de como você vai investir o seu dinheiro para que ele cresça com o tempo.
Poupança (5-10%): aqui entram as economias para as emergências (conserto do carro, uma viagem de última hora etc) ou para atividades em curto prazo, como férias, uma máquina de lavar, presentes etc.
Entretenimento – 20-35%: coloque aqui o que você quiser, como cinema, jantar fora, beber como os amigos etc. É o que os especialistas chamam de “gastos sem culpa”.
Os percentuais acima devem ser ajustados de acordo com os interesses e os planos de vida de cada pessoa. Por exemplo, você pode preferir reduzir as despesas com entretenimento para aumentar a sua poupança.
2. Cartões de crédito
Para quem não sabe usar, um cartão de crédito pode ser a porta do inferno. Por outro lado, tem também as suas vantagens. Seja inteligente e aproveite tudo de bom a seu favor. Veja como:
A regra número 1 é não usar o crédito do cartão como acréscimo de renda;
Evite ao máximo usar o cartão para comprar em prestações. Sempre que puder, pague tudo à vista;
Não parcele o pagamento do cartão – pague o valor total dentro do prazo para evitar multas e juros.
Se por algum motivo inesperado, você não puder pagar o valor total, tente abater mais que o mínimo.
Informe-se sobre os planos de recompensas do seu cartão: dinheiro de volta, milhas aéreas, trocas em compras etc. Mas cuidado para não cair na armadilha de comprar mais para aumentar os seus pontos.
3. Economia para o futuro
Quanto mais cedo você começar a economizar, mais reserva terá no futuro. Então, seja rigoroso com aquele dinheiro que você destina no orçamento para investimentos e poupança.
Uma forma de garantir que seu controle financeiro pessoal funcione redondinho é programar uma transferência automática, tão logo você receba o dinheiro. Se deixar pra depois, a grana pode simplesmente desaparecer. E tente aumentar esse valor todos os anos, nem que seja apenas um pouquinho.
Dinheiro gerando dinheiro
Quem nunca ouviu a frase: “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Isso é verdade. Mas o que você provavelmente não sabe é que ele pode render muito enquanto você estiver tocando a sua vida, até mesmo, dormindo. Estamos falando aqui de investimento. Isso não significa apenas abrir uma conta de investimento (o que não é má ideia). Pode ser também um empreendimento ou um curso de MBA, que garantirá um salário maior, entre outros.
Aposentadoria
Pensar na aposentadoria é um bom negócio. No seu controle financeiro pessoal, você deve olhar sempre pra frente e se preparar para ter uma renda, quando não estiver mais trabalhando. Quanto mais cedo começar a se preparar, melhor. Pensar em investimentos de longo prazo geralmente é uma parte difícil. Assim, reexamine seus investimentos sempre que receber aumento de salário.
18 dicas para o seu cotidiano
O seu controle financeiro pessoal dependerá de atitudes do dia-a-dia. Não adianta se informar, montar um orçamento, mas não fazer a coisa certa. Veja então algumas dicas:
Cheque seus extratos bancários diariamente, observando se não há cobranças fraudulentas, em duplicidade ou outros erros.
Faça pagamento extra para abater uma dívida. É mais vantajoso fazer isso do que desperdiçar o dinheiro em algo que você não precisa.
Compre um seguro de carro mais barato, então, dedique algum tempo para pesquisar e economizar o seu dinheiro.
Economize dentro de casa, usando lâmpadas mais econômicas, consertando vazamentos de água, apagando as luzes quando não estiver precisando delas etc.
Opte por um plano de celular mais barato. Tem um grande contingente de usuários pagando muito mais do que o necessário, simplesmente porque não faz uma pesquisa sobre preços e serviços oferecidos pelas operadoras.
Busque sempre por cupons ou códigos promocionais antes de comprar qualquer coisa. Estes descontos estão por todos os lados, em todos os segmentos – baixe os aplicativos. Eles são muitos e gratuitos. Mas use-os para economizar e não para gastar mais.
O que não falta é taxa pra gente pagar. Tem taxa pra tudo: conta corrente, investimentos, cartão de crédito, de esgoto, de limpeza pública etc. Certamente, existem algumas que você pode cortar da sua vida. Encontre-as.
Vai ao supermercado? Leve uma lista de compras e evite sair pegando tudo nas prateleiras. Se possível, deixe as crianças em casa. Pesquise antes de sair de casa.
Muita coisa você pode encontrar nas lojas de R$ 1,99 ou lojas populares. Inclui materiais de cozinha, roupas, acessórios etc. Fique de olho..
Vasculhe as últimas faturas do seu cartão de crédito e do seu extrato bancário em busca de despesas ou custos que podem ser eliminados.
Ao fazer uma compra, tente usar apenas dinheiro. Essa é uma estratégia para criar barreiras e reduzir os gastos.
Muita coisa que a gente paga pode ser adquirido gratuitamente. Por exemplo: livros e cursos online.
Você realmente precisa de todas as mensalidades que assumiu? Avalie e tente eliminar pelo menos uma delas. Por exemplo, a academia de ginástica que você nunca frequenta; a TV por assinatura com milhões de canais, mas que você não tem tempo de assistir nenhum deles…
Verifique o que é mais barato: cozinhar em casa ou comer fora. Ponha as despesas na ponta do lápis. Isso vai depender da quantidade de pessoas, do tipo de comida, dos preços nas imediações etc.
O filho faz judô, karatê, natação, futebol, aulas particulares de inglês, espanhol mandarim e música… Verifique se ele realmente está tirando proveito de tudo isso ao mesmo tempo. Ou se as aulas particulares, por exemplo, poderiam ser substituídas pelo estudo em grupo.
De vez em quando, substitua atividades de entretenimento pagas por outras 0800. Por exemplo, ao invés de ir para um clube de boliche, opte por um passeio no parque com toda a família.
Proteja os seus dados pessoais na internet e para isso, crie senhas fortes autenticação em dois fatores em todas as suas contas online e telefone.
Invista em aprendizado
Você pode aprender a viver com base em um planejamento financeiro lendo muito e conversando com as pessoas certas. Os erros e acertos dos outros são uma rica lição de aprendizado.
Se você optar pela leitura, existem muitas obras simplesmente fantásticas. A plataforma 12min disponibiliza o resumo das principais, para serem lidas em apenas 12 minutos cada. Veja algumas sugestões que escolhemos para você:
Esse foi o livro mais lido na plataforma 12 Min, no ano passado. O autor explica porque algumas pessoas acumulam riquezas com facilidade e outras vivem no vermelho.
Você acredita que para ser rico é preciso receber alto salário? Pois, prepare-se para mudar o seu ponto de vista. O autor desmente esse mito e o leva a refletir sobre sua vida financeira.
Você curtiu esse post? Deixe aqui o seu comentário e compartilhe essas informações com aquele seu amigo que não consegue sair do vermelho.
[Webinar] Entendendo o Growth Hacking com Bernardo Jaber
Já ouviu falar em growth hacking? Esse termo está em alta e tende a ser cada vez mais abordado, principalmente quando trata-se de empresas inovadoras.
Com a parceria Webinsider + 12min, toda semana lançamos uma webinar com a participação de um empreendedor ou algum nome forte em sua área de atuação. Nesta semana, o bate-papo foi com Bernardo Jaber, Gerente de Marketing da Xerpa e um dos maiores especialistas do Brasil quando se fala em Growth Hacking.
A Xerpa é uma plataforma completa de RH, que surgiu com o intuito de desburocratizar processos e centralizar informações.
Durante a conversa, Bernardo Jaber contou sobre sua trajetória até se tornar um growth hacker e deu dicas de como se especializar na área. Além disso, falamos sobre os desafios implementar a cultura de Growth Hacking em uma empresa e até demos exemplos de growth na prática.
Veja o Webinar Webinsider + 12min Entendendo o Growth Hacking na íntegra:
Gostou? Então, deixe seu comentário aqui embaixo e inscreva-se no canal do 12min no YouTube para conferir todos os próximos webinars 🙂
Como fazer uma boa gestão estratégica de pessoas
O capital intelectual de uma empresa é peça fundamental para sua vantagem competitiva e, em alguns casos, até mesmo para sobrevivência do negócio. É por isso que a gestão estratégica de pessoas vem ganhando mais e mais espaço nas organizações.
Assim, tão importante quanto pensar no desempenho financeiro, investimentos e tecnologia, é essencial preocupar-se com quem move a organização. Com uma gestão estratégica de pessoas, é possível desenvolver diferenciais que o concorrente não consegue copiar com tanta facilidade. E as vantagens aparecem nos resultados da empresa.
Mas o que é gestão de pessoas?
Gerir pessoas significa alinhar as necessidade da organização com as expectativas e desenvolvimento dos funcionários. Tudo isso construído estrategicamente.
A gestão de pessoas nas organizações vem sofrendo mudanças ao longo dos tempos, acompanhando as transformações no mundo dos negócios, a competição acirrada, novas tecnologias e diferentes modelos administrativos. Foi impactada também pelo jeito atual de construir uma carreira.
A gestão de pessoas deve identificar o papel de cada um na organização e fazer desse capital humano uma “ferramenta” poderosa de transformação e desenvolvimento.
É claro que o processo não é tão fácil assim, afinal, estamos falando de gente, com diferentes expectativas, emoções e ambições. Mas isso não é impossível. Pelo contrário, muitas empresas estão apostando na gestão estratégica de pessoas como diferencial para sair na frente da concorrência.
Veja aqui algumas práticas comprovadamente eficazes:
Recrutamento e Seleção
Comece fazendo a coisa certa. É impossível cercar todos os potenciais problemas na contratação. No entanto, você otimiza o seu processo, quando tem clareza sobre as posições que a empresa precisa e sobre as competências essenciais para se ocupar as vagas.
Treinamento e desenvolvimento
Quer ter sucesso nos negócios. Invista nos treinamento das pessoas. Mantenha o seu time sempre atualizado. Pode ser por meio de palestras, workshops, cursos, apoio ao ensino formal, como universidade, mestrado e doutorado etc. Veja isso como investimento e não como despesa.
Comunicação
Não tem como pensar em gestão estratégica de pessoas sem uma comunicação clara entre empresa e funcionários. É essencial que todos saibam onde a organização se encontra e onde quer chegar, em quanto tempo, como pretende fazer isso, especialmente, qual o papel de cada um nessa travessia. O principal resultado será um time comprometido e engajado com as metas corporativas.
Feedback
O ideal é que esse feedback seja de mão dupla. As lideranças devem abrir canais para que as pessoas tenham consciência do desempenho individual e coletivo em relação às expectativas da organização. Isso deve ser realizado com frequência. Outra dica é promover, anualmente, a avaliação anual de desempenho. O outro canal vem no sentido contrário. São os funcionários que vão dizer para o líder como tem sido a atuação dele e o que pode ser feito para melhorar cada vez mais. Nesses casos, o líder precisa ser preparado para ouvir, sem levar as críticas para o lado pessoal, gerando um clima de confiança no setor.
Preparo e envolvimento das lideranças
Os líderes são o meio pelo qual a empresa se comunica com suas equipes. Daí a importância de todos eles estarem bem alinhados com os objetivos da organização e comprometidos com os resultados, motivando os seus liderados a segui-los rumo ao sucesso. Busque por líderes e não chefes.
Monitoramento
Ofereça aos seus líderes ferramentas que lhes permitam acompanhar o desempenho das pessoas e os indicadores, metas e todas as demais ações sob a responsabilidade deles. Busque pelas ferramentas que melhor se adequam ao seu negócio. O feedback também funciona bem aqui.
Recompensas e reconhecimentos
Confie em sua equipe e conte com ela para alcançar as metas corporativas. Mas lembre-se de reconhecê-la pelas conquistas. Não é preciso esperar por um grande resultado ou alguma coisa extremamente excepcional para comemorar. Estimule a liderança a valorize os pequenos avanços do dia a dia e a compartilhar todos os méritos com o time. Afinal, cada um tem um papel relevante na organização. As recompensas não precisam vir em forma de dinheiro. Seja criativo.
Como ser um bom líder
Um líder preparado tem poder de transformar o ambiente, promover envolvimento e engajamento do time e, claro, gerar resultados para a empresa. Então, não dá para negar a importância dele na gestão estratégica de pessoas.
Se você é um líder ou quer chegar lá, veja algumas dicas para melhorar as suas habilidades de gerenciamento, além do que já foi mencionado acima:
Esteja preparado
Quer fazer um bom trabalho? Então, esteja preparado. A empresa provavelmente vai investir em você, se perceber potencial para a função. Mas não precisa esperar. Se você acredita que é necessário desenvolver algumas habilidades essenciais para essa função, corra atrás do prejuízo. Faça cursos de liderança, estude pela internet, procure um coaching, leia livros… Seja proativo.
Aprenda a ouvir
Ouvir significa prestar real atenção no que o outro está falando, interessar-se pelo assunto. Se alguém da sua equipe o procurar para conversar, dedique tempo para ele, deixo-o expressar sua opinião ou sentimento, sem que ele se sinta ignorado. Estudiosos enumeram cinco etapas para ouvir a equipe, que são: receber, entender, lembrar, avaliar e responder. Você precisa saber como elas funcionam e colocá-las em prática.
Identifique o seu estilo de comunicação
De acordo com os psicólogos que atuam em organizações, existem 4 estilos de comunicação. Saber qual é o seu estilo é essencial. Isso vai impactar na sua capacidade de se relacionar com as pessoas. Esses estilos são:
Pensadores – precisam de tempo para processar e pensar, antes de responder. São deliberadamente lentos e querem ter certeza de que tudo está certo.
Socializadores – gostam de conversar com os outros e captam energia dos colegas. Eles trabalham e processam informações muito rapidamente e têm ótimas ideias.
Diretores – para eles o processo é rápido, tomam decisões imediatamente e gostam de pesquisas e fatos comprovados.
Relaters – são orientados a relacionamentos e gostam de trabalhar com os outros. Porém, ao contrário do socializador, são mais lentos e calmos.
Distribua responsabilidade
O líder estratégico desenvolve habilidades do time de forma a permitir que elas trabalhem com um nível razoável de autonomia e possam tomar decisões. Aproveitando a sabedoria de todo o time, a empresa eleva a inteligência coletiva, adaptabilidade e resiliência da organização em longo prazo.
Seja transparente
É fato que um percentual significativo de funcionários não confia no seu empregador ou no chefe. Isso é ruim. Muito ruim mesmo. Se não existe essa relação de confiança, como se entregar em prol dos resultados? Então, uma forma de promover o engajamento do time é sendo honesto e transparente, por exemplo, sobre os critérios de promoção, sobre resultados e sobre o que está acontecendo na empresa.
Estimule e teste ideias
Na gestão estratégica de pessoas, é fundamental estabelecer maneiras para que as pessoas possa trazer à tona seus pensamentos inovadores. Cabe ao líder ajudá-las a aprender a aproveitar ao máximo sua própria criatividade. Mas é preciso atenção, porque permitir que as pessoas levantem idéias indiscriminadamente pode ser contraproducente.
Mas permita errar
Testar ideias é legal, mas errar não pode ser um problema – desde que o funcionário aprenda com eles. Mas, infelizmente, não é o que acontece na maioria das organizações, onde as falhas vêm seguidas de punições. Na gestão estratégica de pessoas, os líderes devem aprender como administrar as tensões associadas à incerteza e como se recuperar do medo de tentar de novo.
Seja organizado
Muitos líderes têm uma dificuldade enorme de gerir seus times e resolver conflitos por absoluta falta de organização. A sugestão é que você reserve um tempo no início de cada mês para fazer um raio X da sua área. Veja o que está rodando nos trilhos e o que precisa ser trabalhado, inclusive, no seu plano de ações. Volte-se para o clima organizacional também e avalie possíveis divergências entre as pessoas e como solucioná-las de forma amigável.
Aprenda sempre
Na gestão estratégica de pessoas, o líder deve ter humildade e inteligência para aceitar que precisa investir em desenvolvimento sempre. Ele nunca estará 100% pronto.
O tema liderança é muito amplo. Para quem quer aprender mais, os livros são um caminho seguro. Existe uma infinidade de obras interessantes no mercado. Veja uma dica legal:
Qual é o seu conceito de líder? James C. Hunter o convida a entrar em um mundo repleto de escolhas. Por meio de questionamentos, autoanálise e da possibilidade de enxergar com outros olhos, os conceitos de bondade, generosidade, humildade vão sendo tecidos em meio aos troféus da liderança.
O resumo dessa obra está na plataforma 12Min. E tem muito mais. Boa leitura!
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Livro “Os Segredos da Mente Milionária”: lições
Provavelmente, você ouviu dos seus pais frase do tipo “dinheiro não nasce no fundo do quintal”. Se ouviu e concordou, provavelmente você se programou para ser pobre. Outros não aceitaram, rebelaram-se e foram atrás de acumular fortuna. Esse é um dos exemplos que o autor do livro “Os segredos da Mente Milionária” usa para explicar porque algumas pessoas juntam dinheiro com facilidade e outras estão sempre no vermelho. T. Harv Eker garante que as causas estão lá trás, ainda na infância.
Ser rico ou pobre não tem nada a ver com educação, inteligência, habilidades, hábitos ou carreira… O que faz a diferença é o modelo mental que usamos para pensar sobre dinheiro, que tem origem em nossas experiências de infância.
Esse modelo mental determina os nossos comportamentos e influencia na quantidade de dinheiro que conseguimos acumular ao longo da vida. E, segundo Eker, a pessoa dificilmente se desvia desses níveis automaticamente.
Isso significa que pobre está fadado a viver na pobreza para o resto da vida? Claro que não. A boa notícia é que as pessoas podem se reprogramar para avançarem de nível e se juntarem à galera do andar de cima. O caminho das pedras está no livro “Os Segredos da Mente Milionária”.
O livro é dividido em duas partes: “Your Money Blueprint” e “The Wealth Files”. Começa abordando o condicionamento das pessoas em relação ao dinheiro – o nosso modelo mental.
Em seguida, o autor apresenta relatos sobre como pessoas ricas pensam, agem e tocam a vida, que é exatamente o que devemos fazer, se quisermos acumular riquezas.
Nós somos como os nossos pais
A grande maioria das pessoas está programada para viver com pouco dinheiro e somente um grupo muito pequeno consegue acumular riqueza. Isso porque os nossos padrões de pensamentos sobre dinheiro são moldados na infância, pelo que aprendemos com os nossos pais. Tudo o que ouvimos, fica guardado na memória.
Mas não é apenas o que eles falam sobre o dinheiro que fica no nosso subconsciente. O comportamento deles em relação ao dinheiro também pesa muito.
O livro “Os Segredos da Mente Milionária” mostra o exemplo do filho que pede dinheiro para a mãe e ela diz para a criança pedir para o pai. A mensagem subliminar nesse tipo de comportamento é que o homem é o responsável pelas finanças e mulher não sabe lidar com dinheiro.
Com o passar dos anos, as pessoas involuntariamente imitam os comportamentos dos pais. É preciso ficar atento a isso, se você quiser reprogramar o seu modelo mental financeiro. Assim, é preciso entendê-lo e promover uma mudança de hábitos.
Primeiro passo: avalie-se
Mudar um modelo mental sobre dinheiro é possível, mas isso não significa que seja uma tarefa fácil. Requer muito esforço.
Você precisa entender os próprios conceitos sobre dinheiro e como o seu subconsciente vem sabotando a sua possibilidade de acumular riquezas.
“Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você relembre quais os ditados usados pelos seus pais na sua infância. Coloque tudo no papel, ou no micro. Verifique se esses ditados ainda guiam o seu comportamento.
E como vai a sua vida financeira hoje? Está endividado ou tem reserva no banco? Quais foram os seus investimentos e aquisições bem-sucedidos e os fracassados? Para todas as situações, busque entender as razões.
Fugindo das armadilhas
Depois de identificar como seu cérebro funciona em relação ao dinheiro, é hora de agir sobre ele. Tudo aquilo que remete a uma mentalidade de pobreza e escassez precisa ser reprogramado.
Nessa etapa, não é suficiente apenas eliminar as antigas crenças sobre dinheiro e colocar outras novas no lugar. O sucesso está em reforçar o novo modelo mental, diariamente, por meio da repetição.
Faça isso em voz alta. Em frente ao espelho diga: “Eu tenho uma mente milionária” ou “Quanto mais dinheiro eu ganho, mais dinheiro ele atrai”.
O autor de “Os Segredos da Mente Milionária” garante que, aos poucos, estas novas crenças vão sendo incorporadas no seu cotidiano, substituindo o seu modelo mental.
E você tem outro dever de casa: criar hábitos positivos perante a riqueza. Por exemplo, antes de comprar alguma coisa, pergunte-se se você realmente precisa desse produto ou se apenas busca uma satisfação momentânea.
Se estiver endividado, afirme verbalmente que essa nova aquisição só vai piorar a sua situação. A afirmação verbal é a forma mais eficiente de reprogramar o cérebro.
Assuma o comando
Sua riqueza só depende de você. Não adianta jogar a culpa no chefe, no emprego chato ou nos coitados dos seus pais – lembre-se que você pode se reprogramar.
O livro “Os Segredos da Mente Milionária” reforça que uma das crenças mais importantes para quem quer enriquecer é saber que você, somente você, está no controle do seu destino.
Pessoas ricas tomam as rédeas da própria vida e não perdem tempo nem energia fazendo-se de vítimas.
Reflita: quem compra bilhetes de loteria? Os pobres, é claro. Pessoas ricas sabem que o dinheiro sob seu controle é um investimento muito melhor do que ficar à mercê da sorte.
Para acabar de vez com a síndrome de vítima, “Os Segredos da Mente Milionária” sugere que você liste todos os seus investimentos que não deram certo e entenda o motivo do fracasso. E foque naquilo que você consegue mudar.
Pense positivo
O modelo metal de uma pessoa pobre a induz a pensar que os ricos são sortudos e desonestos. E essa é uma crença extremamente limitante sobre dinheiro que leva muita gente a ter medo de acumular riqueza.
Essas pessoas se fecham para a possibilidade de enriquecer e, provavelmente, morrerão pobres. Para realmente acumular riqueza, é preciso conhecer, gostar e admirar gente rica.
Dedique-se
Sonhar com dinheiro não fará de você uma pessoa rica. Além de querer muito, mas muito mesmo, você tem que colocar a mão na massa. Isso significa trabalhar duro por longas jornadas e manter seu foco a todo tempo. Sacrificar-se.
A verdadeira riqueza pede um comprometimento real. Você também precisa se desafiar a crescer e evoluir. O livro “Os Segredos da Mente Milionária” recomenda estudar finanças, ler sobre investimentos e entender a história de como as pessoas ficaram ricas.
Quanto mais você conhecer o mundo do dinheiro, mais fácil será atraí-lo para o seu bolso.
Pare de reclamar
Ficar reclamando é a pior coisa que alguém pode fazer, quando o objetivo é acumular riquezas. De acordo com “Os Segredos da Mente Milionária”, ao reclamar você desvia sua atenção e energia para o que está errado. E o que você foca, tende a expandir.
Pessoas ricas pensam, atuam e fazem escolhas diferentes da média. E elas não reclamam. Quando você fica se queixando, você atrai pensamentos negativos e coisas ruins, reduzindo as possibilidades de entrada de dinheiro.
Isso vale também na hora de escolher as suas companhias. Fuja das pessoas pessimistas e queixosas. A negatividade contagia e esse pessoal vai puxar você junto para o fundo do poço.
Sonhe grande
Você pode fazer tudo direitinho, mas se almeja pouco, é pouco que vai ter. Tenha objetivos desafiadores. Enquanto os pobres querem pagar as contas, os milionários querem ficar bilionários.
Os desejos se materializam nos resultados das pessoas, por isso, é essencial pensar grande. Por exemplo, se você é um médico e ganha dinheiro em troca do seu tempo, está em maus lençóis.
O tempo é um recurso escasso. O jeito rico de pensar seria montar uma rede de clínicas para atender milhares de pessoas e não apenas dezenas.
Mas um sonho grande envolve riscos e o livro “Os Segredos da Mente Milionária” afirma que a maioria das pessoas se contenta com o mínimo para sobreviver e não está disposta a arriscar pelo dinheiro.
Essas pessoas operam com base no medo e na escassez. Elas param no nível intermediário porque temem perder dinheiro e não conseguir recuperá-lo. Infelizmente, essa postura não permitirá que elas desfrutem da riqueza.
Então, quando o que você almeja é ter dinheiro suficiente para pagar as contas no final do mês, é exatamente isso que você terá. Não se enriquece com baixas expectativas.
Pessoas ricas focam em muito dinheiro – muito mesmo. Elas pensam grande, têm atitude e se arriscam.
Não brinque com o dinheiro
Ganhar dinheiro não faz de você uma pessoa rica. É imprescindível saber juntar a grana e fazer o bolo crescer cada vez mais. A receita para isso inclui disciplina e inteligência.
Muitas pessoas baseiam sua riqueza apenas em quanto elas ganham por mês. O jeito certo de medir sua real riqueza é analisando seu patrimônio líquido, ou seja, o valor de tudo aquilo que você possui.
Veja as dicas do livro “Os Segredos da Mente Milionária”:
tenha um plano financeiro de longo prazo, que busque o equilíbrio entre receitas, despesas, investimentos e reservas;
tenha uma fonte de renda passiva – canais de receitas que geram ganhos constantes, independente do seu trabalho – ações, fundos de investimento ou mesmo aluguéis;
tenha diferentes contas bancárias e uma delas para investimentos, para a qual devem ser desviados 10% de todas as suas receitas;
gaste apenas 50% dos seus ganhos com despesas gerais e reserve 10% do seu dinheiro para luxos e prazeres;
prive-se de gratificações instantâneas e foque em ganhos de longo prazo e crescimento do patrimônio líquido.
Mantenha sua autoestima nas alturas
Dinheiro e autoestima andam de mãos dadas. Não caia na armadilha dos pobres que não acreditam neles mesmos e atraem cada vez mais pobreza.
De acordo como livro “Os Segredos da Mente Milionária”, quando você sabe seu real valor, você se promove, promove suas ideias e seus negócios.
Além de saber seu valor, é preciso ser capaz de liderar. E os seguidores somente virão se você acreditar em suas ideias e souber vendê-las. Para isso, invista nos seus pontos fortes e use-os a seu favor em tudo que fizer.
Enfim, para participar do mundo dos ricos e elevar sua autoestima, cerque-se de riqueza. Frequente os mesmos lugares que os ricos e se considere merecedor disso.
Lembra daqueles 10% que você separou para o luxo? É hora de usá-los. Matricule-se em um clube de campo dos ricos da sua cidade ou naquela academia famosa. Ou frequente o restaurante cinco estrelas…
Um brinde à riqueza! Quem venha sempre mais dinheiro!
10 Frases do livro “Os Segredos da Mente Milionária”
“Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros, é mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo.”
“A razão número um porque a maioria das pessoas não obtém o que eles querem é que elas não sabem o que querem.”
“Se a sua motivação para adquirir dinheiro ou sucesso vem de uma raiz não favorável, como medo, raiva ou a necessidade de ‘provar’, seu dinheiro nunca lhe dará felicidade.”
“Se você quer mudar os frutos, primeiro você terá que mudar as raízes. Se você quiser mudar o visível, primeiro você deve mudar o invisível.”
“As pessoas ricas acreditam que criam sua própria vida, as pobres acreditam que as coisas apenas acontecem.”
“O dinheiro só o tornará mais do que você já é.”
“Ricos entram no jogo do dinheiro para ganhar. Pobres entram no jogo do dinheiro para não perder.”
“O primeiro elemento de mudança é a consciência. Você não pode mudar algo, a menos que você saiba que existe.”
“O segundo elemento da mudança é o entendimento. Ao entender onde o seu ‘modo de pensar’ se origina, você pode reconhecer que tem que vir de fora de você.”
“Se você continuar fazendo o que você sempre fez, você continuará recebendo o que você sempre obteve.”
Essa é outra dica de leitura super valiosa para quem quer refletir sobre dinheiro. Os autores quebram crenças e sugerem que você ensine os seus filhos desde cedo a terem educação financeira para serem adultos independentes e ricos.
O sucesso não depende unicamente das nossas habilidades ou talentos, mas também da forma como enfrentamos a vida. Depende de nossas atitudes mentais, que podem nos fazer pessoas mais felizes e capazes de controlar nossas próprias vidas.
Boa leitura!
[Webinar] Empreendendo de Zero a Um com João Augusto Campos
Tem vontade de empreender, mas não sabe por onde começar? Com a parceria Webinsider + 12min, toda semana lançamos uma webinar com a participação de um empreendedor ou algum nome forte em sua área de atuação.
Para o bate-papo desta semana, convidamos João Augusto Campos, CEO do Nectar CRM, uma plataforma completa para quem quer crescer.
Durante a conversa, João contou sua trajetória como empreendedor e a história do Nectar. Por melhor que seja, empreender, principalmente no Brasil, não é nada fácil. Neste webinar, entenda também quais são os principais desafios dessa jornada e algumas dicas para quem quer encará-la. Ter mentores para o seu negócio, por exemplo, pode ser um bom começo.
Veja o Webinar Webinsider + 12min Empreendendo de Zero a Um na íntegra:
Gostou? Então, deixe seu comentário aqui embaixo e inscreva-se no canal do 12min no YouTube para conferir todos os próximos webinars 🙂
Funil de vendas: o que é, como funciona, etapas e importância
Prospectos, leads, funil de vendas, inbound marketing, marketing de conteúdo… Provavelmente você já ouviu falar sobre tudo isso, mas não sabe direito do que se trata. Tudo bem. Você não é o único.
O Marketing Digital chegou com força em nossas vidas, introduzindo novas ferramentas e com elas inúmeras terminologias. Nesse post, vamos focar no funil de vendas. Mas antes, você precisa entender o que são leads.
Familiarizando-se com os leads
Leads são todas as pessoas que entram em contato com a sua marca, em busca de mais conhecimento ou informações. Elas estão de olho no que você faz e querem saber mais.
Apesar de não ter concretizado nenhuma compra, ainda, os leads estão dispostos a lhe fornecer dados pessoais em troca de algum conteúdo relevante para eles. A partir daí, você pode iniciar um relacionamento e correr atrás para transformá-los em clientes reais.
Quando se fala em Marketing Digital, não se deve trabalhar com uma única ferramenta para atrair clientes. A ideia é atuar em várias frentes, somando os esforços de marketing e vendas, para conduzir o consumidor potencial no caminho desejado.
O funil de vendas é a representação desse percurso que uma pessoa faz até se tornar um cliente de fato. Também conhecido como pipeline, é construído estrategicamente, acompanhando o cliente desde o primeiro contato dele com a sua empresa até a concretização da compra – e depois dela.
Mas nem todo mundo é interessante para o seu negócio. Nesses casos, o funil de vendas também ajuda a filtrar os clientes realmente potenciais. Com isso, você pode direcionar sua energia, tempo e dinheiro com o público certo.
As etapas do funil de vendas
Não dá para desenhar um percurso único e padronizado para todas as empresas ou produtos. O funil de vendas é particular de cada negócio e depende de análise detalhada sobre o produto, o perfil do cliente, sobre quem decide a compra e outros fatores impactantes.
Somente com esses dados em mãos é possível traçar o caminho a percorrer, que é quebrado em 3 etapas. Elas indicam qual é o nível de maturidade do cliente em relação à decisão de compra.
As 3 etapas do funil de vendas são:
Topo (TOFu – Top Of the Funnel)
Meio (MOFu – Middle Of the Funnel)
Fundo (BOFu – Bottom Of the Funnel).
Topo do funil de vendas
Éum momento de aprendizado e descoberta. Geralmente, a pessoa não tem noção clara da necessidade ou problema dela. Mas, durante o primeiro contato com o seu produto/serviço, ela percebe que alguma coisa ali pode ser útil e decide pesquisar mais sobre o assunto.
Se a pessoa quer informação, esse é o momento exato para você se posicionar como um especialista. Esteja preparado para responder as dúvidas e ajudá-la.
Ofereça materiais relevantes e úteis, de maneira que, quando ela precisar de algo, terá a sua marca como referência. É a oportunidade de tentar transformá-la em lead e conduzi-la pelo funil.
Meio do funil de vendas
A diferença aqui é que aquelas pessoas que leram ou ouviram muito sobre um determinado assunto, reconheceram que têm um problema e precisam de solução. No entanto, ainda não sabem o que fazer.
A sua função é ajudar essas pessoas com orientações, dicas e qualquer outro tipo de informação valiosa. A ideia não é tentar vender algo a qualquer custo e sim trabalhar o amadurecimento do consumidor. Deixe isso bem claro para ele.
Você já conquistou a confiança do consumidor, então chegou a hora de colocá-lo em contato com um vendedor. É lógico que essa pessoa fez comparações, mas se você também realizou corretamente o dever de casa, provavelmente, terá um cliente.
Identifique a trajetória de compras do seu público. Utilize a equipe comercial para entrar em contato com o maior número possível de potenciais clientes. O objetivo é entender quais são os desejos deles e as dificuldades encontradas no meio do caminho. Faça isso, inclusive, no processo automatizado de vendas.
Defina os principais marcos que representam as viradas de cada estágio do funil. Em outras palavras, descubra em que momento o lead identifica que precisa implementar uma solução para o seu problema.
Planeje as etapas do seu funil de vendas com a missão de dar o máximo suporte na jornada de compra, para que o potencial cliente avance.
Faça com que a equipe realize a conversão de novos clientes, dividindo o processo em duas frentes:
Otimização do funil de vendas: depende inicialmente da definição de indicadores de produtividade e dastaxas de conversão entre etapas.
Escala do funil de vendas: visa tornar as pessoas aptas a executar as atividades relacionadas ao processo desenhado por meio da construção de playbooks (guias), ferramentas de aprendizado, treinamentos e certificações.
Os principais ganhos
Os benefícios de um funil de vendas bem estruturado são enormes, entre eles:
Resultados previsíveis – isso porque cada etapa depende do desempenho da anterior, podendo-se assim prever se as vendas serão efetivadas e qual o tempo necessário.
Produtividade – é possível saber onde os vendedores e profissionais de marketing têm mais dificuldades e monitorar os resultados de cada um.
Ganhos de gestão – com a segmentação e padronização do ciclo de vendas, a análise do processo fica mais objetiva e ágil. Aumenta o foco e o grau de assertividade das equipes.
Informações sobre produtos – com base no relacionamento que se estabelece com os clientes, é possível obter informações valiosas que indicam opções de melhorias e até mesmo desenvolvimento de novos produtos.
Faça monitoramento para saber quais os canais são mais eficazes. Para isso, analise o tráfego do seu site e as chamadas telefônicas recebidas.
Atualize o conteúdo do blog e seu site regularmente. Escrever posts úteis pode melhorar seu SEO e ajudá-lo a fortalecer o relacionamento com os clientes. Ouça-os para saber o que eles querem ou precisam.
Inclua mais de umcall to action(CTA) em seu website, para atender os visitantes em diferentes etapas do funil.
Torne-se referência, assim você terá clientes em potencial procurando-o, e não o contrário.
Não desista do consumidor cedo demais. Se ele forneceu seu e-mail ou número de telefone, é provável que tenham interesse em seus produtos ou serviços.
Crie programas de incentivos e divulgue-os junto ao seu público. Você deve ter uma página no seu site com os detalhes das promoções. Não fique esperando pelo cliente. Vá até ele.
Enfim…
Não há dúvidas sobre a importância de um funil de vendas para a sua organização. No entanto, um funil muito curto pode ser insuficiente, enquanto outro complicado demais impedirá que o processo flua livremente. Em ambos os casos, você acabará perdendo clientes.
O truque é eliminar processos redundantes, mantendo apenas o que é necessário para permitir que o cliente avance pelas diferentes etapas do funil.
Não desenhe um funil para conscientizar os prospectos que já fizeram o primeiro contato. Nem tente empurrá-los horizontalmente, pelas várias etapas. Os clientes devem sempre caminhar sempre para o fundo do funil – fechamento da compra.
Se você quer conhecer mais sobre as mudanças que vêm ocorrendo na área do marketing, a equipe 12 MIN tem uma indicação de leitura imperdível.
O Marketing não é mais o mesmo: a internet e a ascensão do mundo digital mudaram a relação das empresas com seus consumidores. As propagandas em outdoors e na televisão já não são mais tão influentes quanto antes. Então, como alcançar seu cliente de maneira efetiva? Philip Kotler, um dos maiores especialistas em marketing do mundo, tem a resposta.
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6 Livros para Desvendar o Comportamento Humano
Você já se pegou tentando entender as atitudes de alguém sem ter nenhuma pista? Tudo que fazemos tem um motivo e desvendar o comportamento humano é uma das maiores dificuldades que encontramos na vida.
No mundo dos negócios, ter essa habilidade é muito valiosa. Afinal, facilita a tomada de decisões, previsão das atitudes das pessoas (de clientes a fornecedores), dentre outros benefícios.
No post de hoje, trouxemos 6 livros sobre comportamento humano que vão ajudá-lo a tomar decisões cada vez melhores, saber negociar, persuadir e muito mais. Boa leitura!
Eker desvenda neste livro o motivo pelo qual algumas pessoas estão sempre acumulando riquezas e sendo bem sucedidas enquanto outras estão sempre com a grana curta.
Muitos pensam que a resposta é ter bons hábitos, habilidades, inteligência ou fazer boas escolhas. Mas não é só isso. Faz muita diferença você mudar seus modelos mentais.
O autor ensina um modelo para as pessoas se basearem, aumentarem seus ganhos e acumular riquezas. Todos os conceitos foram criados com base na experiência própria dele: começou do zero e tornou-se milionário em apenas 2 anos.
Todos nós temos pensamentos programados sobre como lidar com o dinheiro. A primeira coisa que você tem que fazer para ser mais bem sucedido é mudar esses padrões, o que fica mais fácil entendendo o comportamento humano.
Um exemplo de como somos ensinados a ter uma postura negativa com relação ao dinheiro é a forma como nossos pais nos criam. Sabe aquela frase “Dinheiro não dá em árvore”? É uma abordagem negativa, típica do comportamento humano.
Outro exemplo é a relação entre o homem e mulher na casa. Se quando você era criança e pedia dinheiro à sua mãe ela respondia “pede para o seu pai”. Isso pode ter ensinado a você que mulheres não sabem lidar bem com questões financeiras. Mas não é verdade.
Os Segredos da Mente Milionária vai fazer você reconfigurar a sua mente e reaprender tudo sobre dinheiro a fim de conquistar outro patamar na vida. Com certeza um dos livros de comportamento humano mais proveitosos.
Malcolm é colunista da New Yorker desde 1996. Ele escreveu este livro para explicar o momento da virada, que é quando uma tendência chega a um patamar e se espalha em uma velocidade assustadora.
Ele analisou os padrões que se repetem em tudo aquilo que se espalha e chega à massa. Todos os conceitos explicam o comportamento humano e podem ser usados por você para fazer suas ideias conquistarem o grande público.
No livro, ele faz uma analogia entre as tendências e os vírus (de doenças mesmo, como o da gripe). Da mesma forma como a estação do ano faz a doença se espalhar mais fácil, certas características do ambiente fazem uma tendência explodir.
O autor explica ainda a atuação dos influenciadores. Malcolm diz que apenas uma pequena porcentagem dos infectados são responsáveis pela maior parte das transmissões do vírus.
Assim, existem grandes responsáveis por uma ideia chegar ao ponto da virada. Quer saber mais sobre como fazer seu produto ou serviço cair no gosto das pessoas? Não deixe de ler.
Esta obra, também de autoria de Malcolm Gladwell, foi publicada na sequência do livro anterior e teve grande sucesso.
Neste caso, ele procura entender a intuição humana. É uma grande ajuda para quem se vê perdido em meio a tantas informações e não sabe muito bem porque toma certas decisões.
Malcolm mostra que, mesmo quando analisamos algo logicamente, estamos usando nossa intuição de alguma forma. Mas isso nem sempre é ruim.
Na verdade, nossa intuição pode tomar decisões melhores do que a razão em alguns casos. Só é preciso evitar que ela seja influenciada por fatores negativos, como o preconceito, por exemplo.
Ele resume o nosso processo de decisão em duas estratégias distintas. Uma é mais demorada e requer mais energia: é quando analisamos algo logicamente e exaustivamente até chegar à decisão mais racional.
A outra é mais rápida. É a da intuição, que consome menos energia e por isso é usada em situações que requerem uma atitude imediata. Ela é feita com base em muitos fatores que nem percebemos racionalmente.
Com base em pesquisas, Malcolm explica como somos capazes de adivinhar o melhor caminho sem entender muito bem porquê. Quer desvendar este mistério? Leia Blink – a decisão num piscar de olhos.
A persuasão é uma habilidade extremamente necessária no mundo dos negócios e entendendo o comportamento humano você tem chance de se tornar expert nisso.
Robert é PhD em Psicologia e esse livro é uma referência para as áreas de marketing e vendas. Resultado de um estudo de 35 anos, a obra se aprofunda no entendimento do motivo pelo qual as pessoas mudam de comportamento.
São 6 princípios fundamentais que causam mudança: reciprocidade, comprometimento e consistência, prova social, apreciação, autoridade e escassez.
Todos os dias, de garçons a consultores praticam esses princípios a fim de fazer você dizer sim para o que eles querem. Tudo é baseado em encontrar um padrão de pensamento e trabalhar para alterá-lo. Quem tem percepção aguçada identifica isso sem nem perceber.
Ele cita, por exemplo, um caso em que um e-mail com cupons de desconto foi enviado sem o desconto de fato. Mesmo assim, a taxa de compra foi a mesma de mensagens anteriores com o desconto real.
Se você deseja saber porque isso acontece e quer conhecer um dos maiores livros de comportamento humano, não deixe de ler.
Chris dedicou a carreira toda à arte de negociar. Foi agente do FBI e da agência da polícia federal americana e construiu sua carreira negociando sequestros e outros crimes. No livro, ele compartilha tudo o que aprendeu nas mais diversas situações.
Sequestros acontecem há milhares de anos. São mencionados desde o Velho Testamento da Bíblia, onde os reféns eram sequestrados durante guerras e então utilizados para manipular o inimigo.
Acontece que antes as pessoas lidavam com isso utilizando a força bruta. A ordem era atirar até que os reféns estivessem a salvo. Muitas mortes aconteciam por causa disso, até mesmo de inocentes.
Foi então que percebeu-se uma necessidade de utilizar técnicas de negociação. Nasceu assim o Projeto Harvard Negotiations. Os estudos concluíram que o processo de negociação deve utilizar a tendência humana de pensar com a intuição para convencer.
É útil não só para casos extremos, como os que ele viveu, com criminosos. Nós negociamos muito no nosso no dia a dia, seja no trabalho, na família, comprando uma casa, etc. Lidamos com pessoas o tempo todo e por isso precisamos entender o comportamento humano.
Se o que você quer é desenvolver a sua inteligência emocional para negociar melhor, precisa ler esse livro.
Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos. Ou seja, os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano.
O escritor Charles Duhigg aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais. Assim, ele responde a pergunta: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios?
Charles Duhhigg explica que o nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.
O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:
Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;
Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;
Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.
Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.
O autor ainda brinda os leitores com um guia prático para se promover as mudanças de hábito. Em síntese, você deve: identificar a rotina; experimentar recompensas diferentes; isolar o gatilho e crie um plano. No microbook O Poder do Hábito você vai entender melhor como tudo isso funciona na prática.
Descubra o comportamento humano
Não deixe de ler sempre sobre aquilo que nos move. Aprender mais sobre as pessoas pode ensiná-lo muito sobre você mesmo e abrir novas portas, tanto no mundo dos negócios, quanto na área pessoal.
Se você curtiu esse post, agradecemos muito se você puder deixar um comentário, marcar aquele seu amigo que pode se interessar ou mesmo compartilhá-lo!
PS: No 12min, temos microbooks de todos os livros que citamos, em um formato super fácil de consumir, em texto e áudio.
Happy reading!
Iphone: Tudo o que Você Precisa Saber Antes de Comprar um
“Qual é o melhor smartphone do momento?” Se você ouve essa pergunta, a primeira resposta óbvia é: iPhone. Seja por causa da qualidade do produto ou puro marketing – as pessoas colocam o celular da Apple como o melhor. Apesar do preço mais alto que outros produtos e algumas polêmicas ao longo do tempo, quem é fã não larga o iPhone por nada. Para você que ainda não entrou na onda ou já tem um mas quer saber mais, destrinchamos tudo que precisa saber. Navegue por aqui mais rapidamente:
Você se lembra do primeiro iPhone? O aparelho nasceu de um pedido de Steve Jobs aos engenheiros da Apple: criar algo que fosse um tablet (que já existia na época em formatos diferentes do que vemos hoje) com touchscreen. Steve acreditava que os produtos disponíveis na época não eram boas opções e não atendiam às necessidades dos consumidores. Algo mais precisava ser inventado e ele já sabia que o futuro estava nos celulares pessoais. Ele passou a focar primeiro no iPod e lançou em 2001 o iTunes, que foi utilizado pela primeira vez no ROKR E1, smartphone que a Apple criou junto com a Motorola. Só em 2006 essa parceria acabou e os primeiros sinais do iPhone começaram a aparecer na mídia. Eis que em janeiro de 2007 Steve Jobs realiza uma de suas icônicas apresentações e anuncia que o iPhone, um conceito totalmente novo de smartphone, seria lançado mais tarde naquele ano. Foi daí que surgiu este vídeo histórico de uma entrevista com o então CEO da Microsoft, Steve Ballmer. A questão nunca foi o preço do produto. O que trouxe o iPhone para a posição dele hoje foi uma construção de marca, fidelidade do consumidor e um entendimento profundo das necessidades das pessoas. Acompanhe abaixo motivos para ter um iPhone.
Por que escolher o iPhone
Se você ainda não comprou o seu, alguns motivos para investir nesse smartphone.
Rapidez
Esse é um dos principais pontos fortes do iPhone. Os processadores são lançados sempre à frente do concorrente, com uma potência jamais vista. Isso faz com que utilizar o smartphone se torne uma experiência sempre agradável – uma necessidade que temos, com a exigência por produtos eficientes cada vez maior.
Câmera
O iPhone também inovou na qualidade da câmera desde o primeiro modelo. A qualidade das imagens é excepcional, especialmente nos últimos modelos (iPhone X e iPhone 8 e 8 Plus). Além da definição das imagens, as cores também são diferenciadas, seja na luz do sol ou à noite.
Integração hardware e software
O Android é feito para operar em vários smartphones diferentes. Já o iOS, sistema oficial e exclusivo da Apple, é confeccionado especialmente para os dispositivos da companhia. Isso faz com que a integração seja melhor, possibilitando funcionalidades bacanas como o Touch 3D, lançado junto com o iPhone 6s (que explicaremos mais à frente).
Os melhores aplicativos primeiro
Já não é segredo para ninguém que desenvolvedores preferem lançar seus apps para dispositivos iOS antes. Isso acontece por dois motivos principais:
Custo e complexidade: desenvolver para, vamos dizer, 6 smartphones diferentes (mas não TÃO diferentes assim) é mais fácil do que criar um aplicativo para centenas de opções. Assim, o tempo de lançamento para produtos Apple é menor se comparado ao do Android.
Lucro e pirataria: há a percepção no mercado de que usuários de Android tendem a gastar menos com aplicativos, com a preferência pelos gratuitos. Quando o app é pago, a chance de ser pirateado cresce.
O iPhone é o único smartphone que vale a pena?
Claro que não! Conforme a tecnologia avança, outras companhias também crescem e lançam bons produtos no mercado. Se você não quiser comprar um iPhone, existem centenas (para não dizer milhares) de opções disponíveis e que atendem a necessidades diferentes. Smartphones que utilizam o Android têm mais opções de customização, por exemplo. Você pode escolher um com bateria super durável ou câmeras que não vão deixar a desejar. Além disso, outros celulares têm memória expansível e carregadores universais. E um último motivo: preço. A variedade é muito maior e é difícil um smartphone Android chegar a custar tanto quando o iPhone. Mas, viemos aqui para focar no produto da Apple, portanto, acompanhe abaixo um resumo dos lançamentos mais recentes.
Resumo dos modelos de iPhone
A Apple tem lançado um ou mais iPhones por ano consistentemente desde o primeiro em 2007. Cada um vem com boas surpresas e melhorias significativas em relação aos modelos anteriores – o que faz tudo ficar difícil de acompanhar. A seguir, vamos resumir as novidades de cada modelo desde o iPhone 6, acompanhado de uma ficha técnica de cada um para você ficar por dentro do histórico. Vamos lá!
iPhone 6 e 6 Plus
Este iPhone representou uma mudança significativa de design. O smartphone ficou bem maior, passando de 4 polegadas (iPhone 5S) para 4,7. O modelo também trouxe de volta as bordas mais arredondadas, marcas que sumiram no iPhone 4, primeiro modelo mais rígido nas arestas. Essas mudanças vieram de pesquisas com consumidores e identificação de tendências. Mas com isso surgiram duas preocupações. A primeira foi que se tornou difícil digitar apenas com uma mão. A segunda foi o “bendgate”, polêmica sobre o iPhone 6 que apareceu porque consumidores reportaram que o aparelho “entortou” depois de algum tempo. Isso aconteceu porque existe alumínio na composição do aparelho, metal que é flexível e por estar em uma superfície maior, pode ceder. O bendgate fez os consumidores duvidarem um pouco da qualidade dos aparelhos, especialmente por ter sido lançado depois da morte de Steve Jobs. O problema foi controlado com a garantia Apple e ficou no passado. Ainda assim, o processador do iPhone 6 representou um avanço tecnológico. O chamado A8 aumentou ainda mais a eficiência do smartphone e combinado com a bateria mais poderosa não deixou as críticas chegarem muito longe. A versão iPhone 6 Plus foi lançada no mesmo ano e possui algumas características técnicas melhores. Confira a comparação a seguir.
Design
6: alumínio curvo, dourado ou prateado claro/escuro, espessura de 6,8 mm e pesa 129 g. 6 Plus: alumínio curvo, dourado ou prateado claro/escuro, espessura de 7,1 mm e pesa 172 g.
Tela
6: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 e 326 ppi (pixel por polegada), LCD de retina. 6 Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 e 401 ppi, LCD de retina.
Performance
6: processador Apple A8 64-bit e coprocessador M8. 6 Plus: processador Apple A8 64-bit e coprocessador M8.
Bateria
6: suporta 11 horas de vídeo e 11 horas utilizando a internet. 6 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.
Muito bem, agora que passamos pela fase do iPhone 6 e seus problemas/soluções, vamos à melhoria dessa versão: o iPhone 6S. Ele é bem parecido com seu antecessor, mas ainda com alguns avanços significativos. Um deles é na resolução, que agora é de 326 ppi e no peso (11% mais pesado). Ah, e a eficiência também ganhou um avanço: o processador agora é o A9, com performance dos gráficos 90% melhor. Ganhamos ainda um pouco mais de cor: esse iPhone foi lançado em 4 tonalidades, incluindo o ouro rosa. E a melhoria mais significativa: o corpo do aparelho é reforçado com alumínio utilizado em espaçonaves – o fim do bendgate! A versão plus vem com as configurações melhores, como é de costume, especialmente na bateria. Confira os detalhes abaixo.
Design
6s: prateado, dourado, cinza espacial ou ouro rosa, espessura de 7,1 mm e pesa 142 g. 6s Plus: prateado, dourado, cinza espacial ou ouro rosa, espessura de 7,3 mm e pesa 192 g.
Tela
6s: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD. 6s Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.
Performance
6s: processador Apple A9 64-bit e coprocessador M9. 6s Plus: processador Apple A9 64-bit e coprocessador M9.
Bateria
6s: suporta 11 horas de vídeo e 10 horas utilizando a internet. 6s Plus: suporta 14 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.
Preço
6s: a partir de R$ 2.499. 6s Plus: a partir de R$ 2.999.
iPhone 7 e 7 Plus
A primeira grande mudança dos modelos 6S para os 7 é a retirada da entrada de fone de ouvido. A partir dessas versões, os aparelhos móveis da Apple vêm da loja apenas com os fones EarPods, que são conectados na entrada do carregador. Se quiser ouvir música enquanto carrega ou colocar um fone normal, adquira os acessórios. Além disso, o botão da home deixa de ser físico, o que pode ser estranho para o usuário mais acostumado com os aparelhos anteriores, mas nada que não seja adaptável. Temos ainda câmeras melhoradas e performance maior, sendo possível tirar fotos incríveis mesmo com a luz reduzida. Ah, e agora os iPhones são mais resistentes à água e têm alto falantes mais potentes – pronto para uma festa na piscina?
Design
7: preto brilhante, preto matte, prateado, dourado, ou ouro rosa, espessura de 7,1 mm e pesa 138 g. 7 Plus: preto brilhante, preto matte, prateado, dourado, ou ouro rosa, espessura de 7,3 mm e pesa 188 g.
Tela
7: 4,7 polegadas, Resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD. 7 Plus: 5,5 polegadas, resolução de Resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.
Câmera
7: 12MP 7 Plus: 12 MP com lentes grande-angular e teleobjetiva.
Performance
7: processador A10 Fusion 64-bit e coprocessador M10. 7 Plus: processador A10 Fusion 64-bit e coprocessador M10.
Bateria
7: suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet. 7 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 13 horas utilizando a internet.
Preço
7: a partir de R$ 3.199. 7 Plus: a partir de R$ R$ 3.799.
iPhone 8 e 8 Plus
Ufa! Chegamos aos modelos de iPhone 8 e 8 Plus. Lançados em 2017, apresentam um novo design de vidro e alumínio, processador mais rápido (como já vimos nas versões anteriores) e um carregador sem fio – a base carrega o celular exatamente por ser feito de vidro. A tela de retina e o tamanho são velhos conhecidos, o que não faz com que o avanço seja menor. A resistência à água, por exemplo, aumentou – suporta 30 minutos de submersão em no máximo 1 metro de profundidade). A câmera tira fotos mais rapidamente e com cores ainda mais vibrantes. E por falar em fotos, aqui vemos um novo recurso incrível: modo retrato. As fotos neste modo ficam com cara de profissionais, pois o fundo sai de foco. Demais, não? Vamos às características técnicas.
Design
8: prateado, cinza-espacial ou dourado, espessura de 7,3 mm e pesa 148 g. 8 Plus: prateado, cinza-espacial ou dourado, espessura de 7,5 mm e pesa 202 g.
Tela
8: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD. 8 Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.
Câmera
8: 12MP. 8 Plus: 12 MP com lentes grande-angular e teleobjetiva.
Performance
8: processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11. 8 Plus: processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11.
Bateria
8: suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet. 8 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 13 horas utilizando a internet.
Preço
8: a partir de R$ 3.999. 8 Plus: a partir de R$ 4.599.
iPhone X
Muito bem, chegamos ao último modelo até o lançamento deste texto. Também anunciado em 2017, só que algumas semanas depois do iPhone 8 e 8 Plus, este aparelho apresentou uma mudança radical de design. O display OLED (visto pela primeira vez em iPhones) nunca foi tão próximo da borda, a câmera é equipada com o sistema TrueDepth (alta qualidade de detalhes nas imagens), há agora a identificação de rosto (Face ID), além do sistema “dual camera” ainda melhor que o 8. Claro, o preço pode assustar um pouco, mas este é o smartphone do futuro. Veja as especificações abaixo.
Design
Prateado e cinza-espacial, 2436 x 1125 pixels a 458 ppp.
Tela
5,8 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, super retina HD.
Câmera
12MP com grande angular e teleobjetiva.
Performance
Processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11.
Bateria
Suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.
Preço
A partir de R$ 6.999.
Você pode comparar todos os modelos depois do 6S no site da Apple. A seguir, vamos analisar algumas polêmicas da Apple ao longo dos anos e algumas dicas para quem vai comprar um.
Obsolência programada da bateria: você deve se preocupar?
Em 2017, a Apple foi acusada de programar a obsolescência de iPhones e enganar os usuários quanto à durabilidade real da bateria. Conforme usuários iam atualizando o sistema, menor era a performance dos aparelhos. Isso serviria para esconder um problema da bateria – a performance reduzida pouparia a bateria para que ela não viciasse rapidamente. No fim, as pessoas trocavam o celular, sem saber que uma troca de bateria seria o suficiente. Como isso não estava claro para o usuário, a mídia tomou a questão como má fé da empresa. Para não piorar as coisas, a Apple resolveu admitir que isso realmente estava acontecendo e liberou uma mensagem oficial para seus consumidores, onde explicou tudo e mostrou formas de evitar o problema. As soluções são as seguintes:
Comprar outra bateria: depois da polêmica, a empresa reduziu o preço das baterias extra para R$ 149,00, pelo menos até o final de 2018. Acompanhe os critérios aqui.
A atualização do sistema em 2018 mostra mais detalhes da bateria, para que o usuário tenha acesso claro a informações sobre a saúde do componente. Fique de olho para saber quando trocar a sua.
O que fazer quando perder ou for roubado?
Muitos consumidores ficam na dúvida sobre comprar o iPhone por causa do preço. O investimento é alto, apesar de valer tanto a pena pela qualidade do produto. Então, o que fazer para se proteger dessas eventualidades? A resposta é o seguro. Mesmo tendo que desembolsar um pouco mais de dinheiro, fazer o seguro pode ser uma boa ideia para se proteger tanto de roubos quanto de quedas ou outros acidentes que não são cobertos pela garantia. Existem várias seguradoras que oferecem o serviço e muitas lojas permitem que você saia de lá já com o aparelho segurado, como a iPlace. O valor gira em torno de 15% a 25% do custo do celular. Caso ocorra uma eventualidade, o mesmo valor é cobrado na franquia. Agora, caso você tenha perdido seu iPhone e queira checar a localização antes de acionar o seguro, tenha o aplicativo Find My iPhone instalado. Ele localiza o aparelho em um mapa. Ainda é possível fazer isso pelo iCloud, aprenda como aqui.
Como começar a usar meu iPhone novo?
Se você decidiu comprar o seu iPhone, deve estar se perguntando por onde começar. Vamos a alguns passos para quem está com um brinquedo novo (para iPhone 8 ou anterior):
Toque no slide para configurar e, como fala no dispositivo, deslize o dedo pela tela para começar.
Escolha o seu idioma. A configuração prévia será do país onde você comprou.
Escolha o seu país ou a sua região. Da mesma forma, a configuração será do lugar de origem do aparelho.
Escolha uma rede Wi-Fi e insira sua senha, se necessário. Se você não tiver acesso ao Wi-Fi ou nenhuma rede for encontrada, você pode escolher utilizar os dados – apesar de não ser recomendado.
Aguarde seu iPhone ativar, o que pode levar alguns instantes.
Escolha se deseja ou não habilitar os Serviços de Localização. Você sempre pode mudar de ideia mais tarde, mas tenha em mente que você precisará habilitar pelo menos alguns serviços de localização para usar aplicativos como o Google Maps e buscar iPhone no Find My iPhone.
Configure sua senha e toque em ID. Você pode ignorar este passo e fazer o login mais tarde, se preferir.
Esses passos valem para celulares novos, restaurando o backup ou transferindo dados de um smartphone anterior.
Como resetar iPhone?
E se você comprar um iPhone usado? Ou quiser vender o seu para trocar por um modelo mais recente? O ideal é ir para o próximo dono já resetado. Confira os passos para fazer isso:
Desemparelhe o Apple Watch caso haja um sendo utilizado com o iPhone.
Faça backup do dispositivo (pelo iCloud ou iTunes).
Feito o backup, finalize a sessão do iCloud e da iTunes e App Store (se você apagar dados enquanto a sessão estiver ligada, pode acabar excluindo informações para sempre da nuvem.
Vá para Ajustes e toque em Geral > Redefinir > Apagar Conteúdo e Ajustes.
Se você for trocar para um smartphone que não é Apple, cancele o registro do iMessage (sem isso, ficará impossibilitado de receber SMS). Basta tocar em Ajustes > Mensagens e desative o iMessage.
Se solicitado, insira o código de acesso do dispositivo ou o código de acesso de Restrições. Depois, toque em Apagar [dispositivo].
Pronto, você está pronto para inserir novas informações no iPhone!
Acessórios legais para iPhone
Uma das coisas mais legais de ter um iPhone é a imensidão de escolhas de capas. Como são poucos modelos, os fabricantes investem mais nas opções e é possível encontrar capinhas para todos os gostos e utilidades. Veja algumas:
Você ainda pode adquirir outros acessórios que adicionam funcionalidades ao aparelho:
Para você que é fã de Apple, não deixe de conferir também nosso guia para Apple Watch!
Como construir um bom plano de carreira em uma empresa
Atrair, reter e motivar talentos. Esses são desafios de toda empresa que busca a competitividade e o crescimento. Uma das opções tem sido um bom plano de carreira para os funcionários.
Mas o que é um plano de carreira? Isso nada mais é que um programa estruturado que desenha a trajetória de todos os funcionários na organização, permitindo a cada um deles enxergar onde está e onde se pode chegar.
O plano de carreira deve definir claramente quais as competências necessárias em cada posição e o que a empresa espera receber do funcionário. Também identifica os gaps dos empregados nas funções atuais e quais competências devem ser desenvolvidas para se avançar nas etapas. Assim, o funcionário pode correr atrás do prejuízo e subir degraus em sua carreira.
Lembre-se que você não precisa ficar esperando. É possível buscar o aperfeiçoamento por conta própria também. Afinal, é o seu futuro profissional que está em jogo.
Plano de carreira das empresas
Um planejamento para o futuro dos empregados funciona bem em organizações consolidadas, onde não ocorrem mudanças drásticas a todo momento e nem de uma hora pra outra.
Nesses casos, um plano de carreira pode ser implantado de três maneiras: em linha (horizontal), em Y ou em W.
Plano de carreira horizontal
Nesse caso, não há ascensão do empregado em relação ao cargo. O que ocorre é a mudança de tarefa na mesma posição, com aumento de salário e outros benefícios. Isso porque a alteração, geralmente, é para um trabalho mais complexo e que demanda um grau maior de responsabilidade.
O plano de carreira horizontal é ideal para empresas que não têm muitos cargos que permitam ao emprego subir degraus na hierarquia. Para retê-lo no mesmo cargo, ele é promovido com base em avaliação.
Plano de carreira em Y
Significa que a partir de um determinado cargo, existe uma bifurcação. Ou o funcionário segue a carreira de especialista ou de gestão.
A definição sobre qual dos dois caminhos a seguir dependerá das habilidades de cada funcionário, que são diferentes em cada um dos caminhos. No entanto, ambos têm o mesmo grau de importância na organização.
O plano de carreira Y é comum em empresas ligadas à pesquisa, como o setor químico e farmacêutico.
Plano de carreira em W
Esse plano também apresenta dois caminhos possíveis de crescimento e, ainda, abre opção para um terceiro – que é uma combinação dos outros dois. Em vez de seguir como especialista ou gestor, o profissional pode ocupar um cargo de gestor de projetos.
Como gestor de projeto, o funcionário não se responsabiliza pelo desenvolvimento dos demais integrantes da equipe. No entanto, acompanha de perto o desempenho das pessoas que participam de um projeto específico, oferecendo consultoria e feedbacks técnicos.
Empresas de crescimento rápido
Nas empresas em fase de expansão, como as startups, o crescimento do negócio vem acompanhado do aumento no número de empregos – que em alguns casos chega a ser de 100% em apenas um ano. Aí, fica difícil planejar a carreira desse contingente em longo prazo.
Nesses empresas, uma estratégia é conversar com os empregados sobre as expectativas deles em relação à empresa. E deixe claro para eles que não existe um caminho escrito e bem delineado, mas sim uma gama enorme de oportunidades. A ideia é crescer junto: empresa e funcionários.
As ferramentas de motivação
Ok. Sua empresa não tem escada desenhada para os empregados. Seus talentos não sabem ao certo como vão crescer, quando etc… Então, o que fazer para manter essa turma motivada e focada nos resultados?
Você certamente tem que ter alguma estratégia de atração e retenção de pessoas. Comece apresentando a realidade atual e a projeção para o futuro. Se o cenário pra frente for realmente positivo, isso pode incentivar o funcionário a dar o melhor dele e a investir no crescimento.
Outras sugestões são:
apoie as lideranças nos assuntos relacionados a carreira. Oriente-os sobre a importância de conversar com os funcionários sobre o assunto. E, principalmente, como fazer isso.
Dê sempre preferência para o recrutamento interno. No entanto, o processo deve ser baseado em competências. Por exemplo, se você transformar um excelente vendedor em gerente, sem que ele tenha as habilidades para a nova função, você criará um grande problema: ficará sem o seu melhor funcionário de vendas e terá um gestor limitado – pra não dizer ruim.
seja transparente nas promoções, deixando claro os critérios adotados.
Sua carreira, sua responsabilidade
Como você pode ver, existem empresas que têm um plano de carreira bem estruturado (outras nem tanto). E existem aquelas de crescimento rápido que não conseguem definir o percurso dos funcionários tão claramente. Sabe o que isso significa?
Aliás, você pode planejar a sua carreira mesmo antes de começar a trabalhar. E, principalmente, invista em desenvolver duas habilidades: flexibilidade e adaptabilidade.
Elas são essenciais quando se pensa em longo prazo, já que vivemos num mundo de mudanças rápidas e constantes, o que faz da incerteza sobre o futuro a nossa única certeza no momento.
Dicas para planejar a própria carreira
Se o que a empresa lhe oferece está em sintonia com o que você busca para sua vida, ótimo. Siga as orientações do seu líder e dê o seu melhor. Mas, talvez, o plano da organização não coincide com o seu objetivo de carreira e com o que você ama ou o que lhe fará realizado.
Não faz diferença em que situação você se enquadra. Você precisa, sempre, ter claro o seu objetivo de vida. E isso inclui a sua carreira. O ideal é começar a pensar sobre isso bem cedo. Veja o que fazer:
Identifique os seus pontos fortes e faça uma lista daquilo do que você se orgulha de ter realizado e as atividades que lhe dão prazer ao executá-las. Faça uma lista de opções de carreiras relacionadas aos seus interesses, habilidades e valores. Atividades voluntárias e estágios, por exemplos, podem ajudá-lo a priorizar o que é mais importante para você.
Agora vá para as habilidades transversais, aquelas que tornam você especial entre os demais. Por exemplo, alto poder de persuasão. Isso é excelente para quem trabalha com vendas. Lembre-se que algumas habilidades podem ser aprendidas ou aprimoradas.
Avalie quais setores ou empresas lhe interessam. Você pode começar avaliando o que mais gosta de fazer ou focando na empresa que lhe desperta paixão (neste caso, avalie como suas habilidade se encaixam nesses locais).
Considere fatores que vão além das preferências pessoais. Por exemplo: o seu campo tem muita procura? Exige treinamento intenso? Você está disposto a fazer sacrifícios, inclusive, na sua vida pessoal? Faça um monte de perguntas.
Defina suas metas em curto prazo (um ano ou menos) e metas em longo prazo (cinco anos). Faça um plano de ação com data para conclusão. Planejamento de carreira em longo prazo não significa marcar um local exato no futuro onde se quer estar, porque isso é quase impossível em função de tantas incertezas. Assim, o importante é pensar em expandir sempre a experiência, as habilidades, a rede de contatos (networking) e a mentalidade, preparando-se para todos os tipos de mudanças.
Execute o seu planejamento e faça acompanhamento frequente. Invista pesado em seu marketing pessoal.
Tem uma habilidade que é indispensável para qualquer pessoa, independente da função e do nível hierárquico. Estamos falando de relacionamento interpessoal. Algo que pode impulsionar a sua carreira e levar você mais longe dentro das organizações.
Então, que tal seguir a nossa sugestão de leitura e conhecer o guia clássico e definitivo para relacionar-se com as pessoas. Estamos falando do livro
Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas e permanecem completamente atuais. Nesta obra, ele fornece técnicas e métodos simples para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.
Esse livro é tão bom que já foi reeditado 51 vezes e tem mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo mundo. O resumo desse best-seller está no 12 Min. Imperdível.
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