Alexandre Lacava e os 7 passos para se tornar um líder de vendas – Heroes Ep. 21

No vigésimo primeiro episódio do heroes, eu converso com um dos autores e palestrantes sobre vendas mais requisitados do Brasil. Ele já trabalhou com empresas como Santander, Volkswagen e Globo. No episódio de hoje, vamos bater um papo com o Alexandre Lacava, autor do livro 7 passos para ser um líder de vendas. Nesse episódio você vai ver:

– Porque deve conhecer uma pessoa nova por dia;
– Porque você deve investir em conhecimento segmentado;
– E quais os melhores livros fora da sua área que você deve ler.




O que mudou na reforma trabalhista 2017

A notícia de alterações nas leis de trabalho dividiu opiniões no Brasil. Você sabe o que mudou na reforma trabalhista 2017? Nós contamos como isso pode afetar você.

O ano de 2017 marcou a economia brasileira sob diversos aspectos. A reforma trabalhista foi um deles. Sancionada em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, tivemos poucas atualizações na legislação trabalhista até hoje.

O que mudou na reforma trabalhista 2017

A notícia da nova reforma trabalhista 2017 motivou muitos debates e colocou a população brasileira em lados opostos. Junto com a notícia das mudanças, veio também uma onda de fake news sobre como aconteceria essa transição de leis.

Pesquisamos com atenção e elencamos o que mudou na reforma trabalhista 2017, destacando os principais pontos da nova legislação. Se você ainda não sabe como as leis atuais afetarão – positivamente e negativamente – o seu trabalho, confira mais abaixo o post que preparamos!

Parcelamento de Férias

O que mudou na reforma trabalhista 2017

Quando se fala em tirar férias no trabalho, qual o período que primeiro vem em sua mente? O comum, até essa alteração de leis, é um período integral de 30 dias de descanso a cada 12 meses de trabalho.

Acordos de parcelamentos de férias ou venda de dias – o que acontecia com grande frequência em muitas empresas – não eram permitidos e poderiam resultar em passivos trabalhistas.

O que mudou na reforma trabalhista 2017?

Agora o trabalhador não precisa tirar os 30 dias de descanso, caso não deseje. É permitido fazer acordos legais, sem intervenção de sindicatos e parcelar as férias em até 3 períodos. As condições para que isso aconteça são:

Não é permitido período de férias menor do que 14 dias. O trabalhador pode tirar períodos maiores, desde que o último período não tenha menos de 5 dias;

As férias não podem começar com dois dias antes de finais de semana ou feriados. A justificativa é que esses dias seriam “comidos” pelas férias, sendo um direito do trabalhador.

Demissão com acordos

O que mudou na reforma trabalhista 2017

Situações onde o trabalhador se demitisse ou fosse demitido por justa causa, bloqueariam o acesso a alguns direitos. Não era possível sacar o FGTS, não recebia seguro-desemprego e nem a multa dos depósitos do Fundo de Garantia, de 40%. Acordos também não eram permitidos.

O que mudou na reforma trabalhista 2017?

Agora é permitido que o patrão e o funcionário entrem em acordo sobre a quebra de contrato, com garantia do pagamento de 20% da multa dos depósitos do Fundo de Garantia e saque de 80% do FGTS. O seguro-desemprego continua não valendo para esses casos.

Esse foi um dos pontos da reforma trabalhista 2017 que mais causou divergência de opiniões. A defesa se deu pelo fato de a mudança evitar desgastes entre a relação do patrão com seus funcionários. Os acordos podem ser feitos, registrados em contrato e os direitos estão garantidos.

Por outro lado, quem é contra a mudança afirma que a partir de agora os patrões podem pressionar mais os seus trabalhadores, com a finalidade de não pagar todos os direitos devidos.

Banco de horas negociado sem sindicatos

O que mudou na reforma trabalhista 2017

O banco de horas é um dos passivos trabalhistas que mais movimenta ações judiciais no Brasil. Até a nova reforma trabalhista 2017, todas as horas extras feitas pelo trabalhador não podiam ser compensadas em acordos individuais. Era necessário a intervenção de sindicatos e o banco de horas tinha validade de 1 ano. Após esse período, a empresa era obrigada a pagar o saldo em dinheiro, com um acréscimo de 50% do total.

O que mudou na reforma trabalhista 2017?

O tempo para pagamento do banco de horas diminuiu com a nova reforma trabalhista 2017. Hoje, as empresas têm até 6 meses para compensar as horas extras ou pagá-las em folha. Apesar da redução de tempo, há uma flexibilidade maior nas negociações. O profissional pode conversar diretamente com seu patrão e decidir a melhor maneira de ser restituído por suas horas extras trabalhadas.

Jornada de trabalho maiores

O que mudou na reforma trabalhista 2017

A jornada de trabalho brasileira há muitos anos consistia em um período de até 8 horas diárias, gerando 44 horas semanais e 220 horas mensais. O trabalhador não podia permanecer na empresa por períodos maiores do que esse e não eram permitidos acordos entre patrão e funcionários.

O que mudou na reforma trabalhista 2017?

Agora, o trabalhador pode realizar acordos com seu patrão e alterar a jornada de trabalho para até 12 horas diárias. A condição é que haja uma folga de no mínimo 36 horas seguidas. As escalas de jornada de trabalho precisam constar em contratos, pois, do contrário, podem ser consideradas horas extras.

Home Office regulamentado

O que mudou na reforma trabalhista 2017

Uma das maiores mudanças da nova reforma trabalhista 2017 foi a regulamentação do trabalhador home office. É cada vez mais comum que empresas optem por esse esquema de contratação, com a finalidade de reduzir custos operacionais e estruturais, além de oferecer maior flexibilidade para seus funcionários.

O trabalho a distância, ou Teletrabalho como é aplicado na nova reforma trabalhista 2017, não era regulamentado até então. Essa modalidade existia, mas na maioria das vezes, sem vínculo empregatício.

O que mudou na reforma trabalhista 2017?

Agora, a empresa pode e deve formalizar todos os seus funcionários que trabalham home office. O setor de recursos humanos deve elaborar um contrato próprio para esse tipo de função e seguir com o registro, assim como é feito com outros colaboradores. As funções do trabalhador home office precisam estar completamente discriminadas e a jornada de trabalho deve seguir todos os precedentes que já citamos mais acima, no post.

Conheça tudo o que mudou na reforma trabalhista 2017

Além dos pontos da reforma trabalhista 2017 que listamos neste post, há outros que precisam ser conhecidos. Todo o texto aprovado pode ser consultado no site do Planalto. É importante que você conheça toda a lei, principalmente se está mudando de empresa ou querendo abrir seu próprio negócio.

Agora, conte para nós: você acha que o que mudou na reforma trabalhista 2017 afetará muito o seu trabalho?

Queremos também convidar você para conhecer outros posts sobre dinheiro e negócios aqui no Blog 12 Minutos.




Tenha uma mentalidade vencedora e alcance o sucesso!

Sua mente é capaz de muito mais do que você imagina. Muitas vezes, nos sentimos desmotivados e sem propósito, sem ver saída para os problemas. Mas a verdade é que, para muitas situações, o que falta é desbloquear o potencial do cérebro, aplicando uma mentalidade vencedora.

Parece uma conversa de livros de autoajuda, mas existem pesquisas que provam como uma mudança de mentalidade leva a caminhos nunca antes imaginados. Então, por que não se aproveitar disso?

Carol S. Dweck é professora e pesquisadora de Stanford e escreveu o livro Mindset, onde ela fala sobre a teoria dos pensamentos “fixed” (fixado) e “growth-driven” (progressista). Com base em estudos sobre as pessoas de mais sucesso no mundo, a escritora consegue explicar bem o que fazer para mudar seu mindset e crescer com isso.

Neste artigo, vou explorar as possibilidades apresentadas pela autora de buscar a mentalidade vencedora. Continue lendo para desbloquear o potencial da sua mente!

Aprendendo a ter mentalidade vencedora

Tudo depende da forma como encaramos a vida: encarando desafios e as situações como chances de aprendizado e desenvolvimento de habilidades. Algumas pessoas têm essa mentalidade vencedora naturalmente e outras precisam trabalhar para alcançá-la. Mas o fato é que isso pode não só trazer o sucesso, mas aumentar suas chances de ser feliz.

Quer alguns exemplos disso? Veja só o TED Talks da Carol Dweck (com legendas em PT-BR):

Como você viu, ela fala sobre o quanto é incrível oferecer notas “ainda não” ao invés de apenas notas ruins. Assim, estudantes conseguem ver que podem chegar lá, só ainda não chegaram. A motivação é muito maior dessa forma.

Uma prova disso é um estudo que a própria Carol fez com alunos de cerca de dez anos de idade. Ela apresentou um problema difícil e observou as reações. Os que tinham o pensamento growth-driven aceitaram com o coração aberto, encarando aquilo como um desafio que poderia desenvolver suas habilidades.

No entanto, os estudantes com pensamento fixed viram a situação como algo catastrófico, que abre para falhas, e por isso preferiram fugir a encarar. O resultado desse medo de errar é o pouco desenvolvimento da mente, deixando a pessoa parada sem progredir tanto quanto poderia.

Se você participasse do estudo, qual seria sua resposta?

Se acredita que seu pensamento é fixed, continue lendo para saber como desenvolver sua mentalidade vencedora com base nas teorias de Carol Dweck.

mentalidade vencedora

Pare de ter medo do fracasso

Quem tem a mentalidade fixa, o fracasso é o pior cenário possível. Por isso, preferem nem mesmo tentar. Livre-se hoje mesmo desse vício! Falhar faz parte da vida e é inevitável. Claro, é preciso eliminar ao máximo as chances de ver algo dando errado. Mas algumas vezes, mesmo depois de trabalhar duro, algo pode fracassar. Isso vai te ensinar muito mais do que imagina!

Na verdade, sempre que você puder escolher um caminho que apresenta mais dificuldade, escolha. Assim, da próxima vez que for obrigado a tomar a decisão mais complexa, vai ter aprendido melhor a lidar com ela.

Um estudante preparado para aprender com o fracasso não vai desistir se for mal no Enem. Vai entender que se trata de um processo de aprendizado, irá se preparar melhor e voltará no ano seguinte mais afiado para o exame.

Acredite que realizar algo é possível

Pessoas com mentalidade para o crescimento não são iludidas com a vida. Elas sabem que existem aqueles com mais facilidade para determinadas tarefas. A diferença é que também entendem que com trabalho e esforço, muita coisa é possível. O resultado disso é a tentativa, que pode levar ao sucesso.

Para essas pessoas, o esforço máximo já é considerado uma vitória. Não há o medo de errar porque o caminho até lá ensina muito e isso traz desenvolvimento para sua vida. Com essa mentalidade, você pode descobrir muitas paixões e coisas em que pode se sair muito bem, que antes não sabia.

Saiba que mudar é natural

Muitos de nós rotulam a si mesmos e acreditam que somos daquele jeito e mudar é impossível. Mas isso não é verdade! Podemos evoluir, aprender milhares de coisas novas e buscar a evolução a todo o momento.

O problema aqui é a forma como somos educados, seja por nossos pais ou professores. Adultos, mesmo sem querer, deixam marcas nas crianças, e acabam favorecendo o desenvolvimento da mentalidade fixa. Para superar isso, precisamos trabalhar a fim de mudar essa mentalidade.

O ideal é que todos que participam do desenvolvimento de uma criança encorajam a tentativa e a escolha por desafios. É preciso mostrar para os pequenos que eles estão sempre em evolução e podem aprender o que quiserem. Aqui, é importante lembrar do que Carol Dweck fala em seu TED: elogie o esforço e não o intelecto.

Aplique esforço também em seus relacionamentos

Ter uma mentalidade vencedora não é benéfico apenas para o seu trabalho, mas também para seus relacionamentos. Afinal, cultivar relações com a sua família, amigos e amores também requer uma dose de trabalho e esforço.

Quem tem mentalidade fixa vê suas relações interpessoais em um pedestal, com um ideal impossível de ser alcançado. Se algo foge daquela falsa perfeição, a pessoa tende a desistir e não investir seu tempo. Por isso, é importante pensar nos relacionamentos como desafios, onde você aprende com o outro e se desenvolve.

Pessoas com mentalidade progressiva reconhecem o esforço das outras pessoas em busca de relacionamentos felizes e aceitam de bom coração e não veem seus amigos e familiares como inimigos ou pessoas que têm apenas falhas.

Esforce-se constantemente

Para ter uma mentalidade vencedora, você precisa se esforçar muito e constantemente. Decidir que você quer ter esse modelo de pensamento e aplicar para a vida requer constante busca pelo auto-aperfeiçoamento.

Por isso, não desista! Busque cada vez mais conhecimento e você terá mais chances de se tornar uma pessoa com mentalidade vencedora com sucesso na vida. Quer saber mais sobre o Mindset? Leia o microbook na plataforma do 12 Minutos! Não deixe ainda de compartilhar com quem está precisando daquele empurrãozinho para mudar sua mentalidade 😉




Aprenda a controlar o estresse e tenha mais qualidade de vida

Livrar-se de toda a tensão do cotidiano é uma missão impossível. Mas a boa notícia é: se não dá pra evitar, pelo menos podemos controlar o estresse e vivemos melhor.

Controlar o estresse

Os especialistas, inclusive, garantem que uma certa dose de estresse é normal e pode até ser benéfica para as pessoas. Isso porque, na fase inicial, ele leva à produção de adrenalina, deixando o corpo em estado de alerta para enfrentar os problemas.

No meio corporativo, o estresse ainda nos ajuda na adaptação ao ambiente e nos conduz para a excelência. O problema começa a se agravar quando você não consegue controlar o estresse e ele torna-se crônico.

Os sinais do estresse

Quando você não consegue controlar o estresse, o corpo reclama. O problema afeta a pessoa em todos os aspectos: físico, comportamental e cognitivo. Veja alguns exemplos:

Sintomas físicos:

Controlar o estresse

  • Energia baixa e insônia
  • Dores de cabeça, dores no peito e taquicardia
  • Dores musculares
  • Baixa no sistema imunológico, com resfriados e infecções mais frequentes que o normal
  • Ganho de peso, distúrbios digestivos e náuseas
  • Mudanças no apetite e dificuldades para engolir
  • Alterações no libido
  • Nervosismo e tremores
  • Zumbidos no ouvido
  • Mãos e pés frios ou suados
  • Boca seca e dificuldade para engolir
  • Mandíbula apertada
  • Envelhecimento acelerado

Sintomas comportamentais:

Controlar o estresse

  • Mudanças bruscas de humor, afetando também os relacionamentos
  • Baixa autoestima e tendência de se afastar das pessoas
  • Agitação frequente
  • Sensação de estar sufocado com alguma coisa
  • Dificuldade de relaxar
  • Solidão e depressão
  • Procrastinação
  • Tendência ao consumo de álcool, drogas e cigarros
  • Tiques nervosos, como roer unhas, piscar os olhos, movimentar de um lado para outro etc

Sintomas cognitivos:

Controlar o estresse

  • Perda temporária de memória
  • Excesso de preocupação, a todo instante
  • Divagações
  • Dificuldade de se organizar
  • Dificuldade de se concentrar
  • Pessimismo

Os sintomas, no entanto, variam de uma pessoa para outra. O ideal é procurar um médico para um diagnóstico certeiro e, se necessário, iniciar um tratamento para amenizar os impactos negativos do estresse.

Dicas para controlar o estresse

Deu para perceber que, ao controlar o estresse, você estará investindo na melhoria da qualidade de vida. Isso refletirá, também, no seu desempenho profissional e na produtividade. Ou seja, você só tem a ganhar.

Veja algumas dicas que vão ajudá-lo a reduzir o ritmo no dia-a-dia e controlar o estresse:

Desacelere

Controlar o estresse

Reserve 5 minutos do seu dia para observar os seus comportamentos de maneira consciente. A ideia é se concentrar nos seus sentidos e, assim, reduzir a tensão. Então, pare para sentir o vento no seu rosto e observar a reação. Veja como seus pés tocam o chão e suas mão manuseiam as coisas, por exemplo. Ao comer, saboreie a textura, o sabor e o aroma de cada porção. Tente ouvir o que você, geralmente, nunca ouve ao seu redor.

Divirta-se com os seus passatempos

Trabalhar é necessário e muita gente adora o que faz. Mas a vida não se resume a trabalho, trabalho e trabalho. Por isso, dedique tempo para outras coisas que lhe fazem sentir bem e aliviam as tensões. Tem gente que gosta de ler, outros de assistir TV, tocar um instrumento musical, pintar um quadro ou desenhar numa folha de papel… tem aqueles que amam um playstation ou um tricô. Não importa qual é o seu passatempo favorito. O importante é que você tenha um. Bastam poucos minutos de dedicação para os resultados aparecerem.

Medite

Controlar o estresse

Você vai precisar de pausas para controlar a depressão. E meditar é uma excelente opção. Estudiosos garantem que meditação diária tornam o cérebro mais resistente ao estresse. E você pode fazer isso em qualquer lugar: em casa, no trabalho, na pracinha… Existem várias técnicas e também aplicativos que ensinam e ajudam a meditar.

Respire

Concentrar-se em sua respiração também é uma boa dica para controlar o estresse. Quando o “bicho estiver pegando”, no trabalho ou em casa, pare e respire fundo. Endireite a sua postura, feche os olhos e sinta o ar entrando pelas narinas. Faça o mesmo ao expirar pela boca. Uma respiração profunda reduz a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Converse sobre os seus problemas

Se você sentir confiança e confortável para se abrir com os seus amigos, ótimo. Use isso para ajudar a controlar o estresse. Compartilhe com outras pessoas os seus sentimentos. Mas você pode também falar sozinho. Não tem nada de errado nisso, pelo contrário, esse bate-papo positivo com você mesmo pode ajudá-lo a ter uma vida mais feliz.

Dê gargalhadas

Controlar o estresse

Ria, mas ria muito e ria alto. Aquelas gargalhadas deliciosas diminuem o cortisol, que é o hormônio do estresse. E não é só isso. As gargalhadas melhoram o nosso humor, porque atuam na endorfinas. Então faça isso quando estiver conversando com alguém, ao assistir aquela comédia, lendo os quadrinhos na revista etc.

Cuide da alimentação

Não é novidade pra ninguém que uma boa alimentação faz muito bem para a nossa saúde. E isso vale também quando se quer controlar o estresse. Abuse de vegetais, inclua no seu cardápio as frutas, grãos integrais e proteínas magras para energia. Uma visita ao nutricionista pode lhe dar a receita exata para você se alimentar corretamente.

Viaje com as músicas

Controlar o estresse

Ouvir música relaxa e joga o estresse para o escanteio. Dê preferência para aquelas suaves, com sons da natureza (pássaros, água, folhas etc) que são um santo remédio para diminuir a pressão arterial, os batimentos cardíacos e a ansiedade. Ao ouvir suas músicas, permita-se concentrar nas melodias e vá para bem longe dos seus problemas.

Mexa-se

Você pode até não gostar de fazer atividades físicas regulares. Você não é o único. Mas, mesmo assim, é preciso vencer a preguiça e movimentar-se. Para controlar o estresse não é necessário exagerar na dose. Exercícios leves, alongamentos e caminhadas, por exemplo, são suficientes. Antes de iniciar qualquer atividade física é recomendável procurar um especialista, para saber o que é melhor para o seu caso em especial.

Elimine seus gatilhos

Para controlar o estresse, você deve encontrar as causas do problemas. Pode estar no excesso de trabalho, numa dívida que não para de crescer, no trânsito, num problema de saúde na família… Você pode ter uma causa ou várias ao mesmo tempo. Identificá-las é o primeiro passo para reduzir os impactos na sua saúde e bem-estar e, até mesmo, eliminar esses gatilhos.

Então, você curtiu esse post? Ainda não terminamos. Temos a nossa dica de leitura para hoje. É um livro que trata de boa vibração e de como encontrar mais felicidade em sua vida. Anote aí:

Metas Para Uma Vida FelizJanete Dopke & Mariano Soltys

Controlar o estresse

A plataforma 12MIN tem um monte de outras fantásticas opções de leitura. Vale a pena passear por lá. Clique aqui e aproveite!

 




Entenda melhor o que é empatia e sua importância nas empresas

Empatia é um sentimento nobre, muito mais difícil na prática do que na teoria. É quando você se coloca no lugar do outro, respeitando e compreendendo os sentimentos dessa pessoa. A prática da empatia no ambiente empresarial é bastante desejável e melhora muito as relações, principalmente entre colaboradores e seus patrões.

Quando se tem um modelo de liderança aplicado na equipe, a competitividade não é vista como um problema interno. Todos passam a trabalhar com o objetivo de alcançar resultados coletivos e não apenas os individuais. A prática da empatia também traz isso.

Empatia

Contudo, para que a empatia seja aplicada como deve e os resultados venham, é preciso também pensar em estratégias e melhorias. Você precisa saber motivar a sua equipe, o que todos precisam – dentro de uma coerência, claro – para obter o sucesso tão sonhado da sua empresa.

Esse post mostrará dicas de como trabalhar a empatia dentro da sua empresa nas mais diferentes vertentes. Preparamos um conteúdo com ações, frases sobre empatia, como trabalhar esse comportamento em sua equipe e etc. Confira e comece a mudar a cultura organizacional hoje mesmo.

Frases sobre empatia para equipes

Existem diversas frases sobre empatia que podem ser trabalhadas na sua empresa, em um processo de gestão estratégica de pessoas. Imagina reformular o ambiente com quadros ou adesivos de parede com frases de incentivo? Seus funcionários ganharão um gás extra e trabalharão muito mais motivados.

Empatia

Escolhemos as 5 melhores frases sobre empatia que podem ilustrar bem o seu ambiente de trabalho e a relação dentro da empresa.

1 – “Beba uma boa dose de empatia e esteja pronto para conviver em grupo.” (autor desconhecido);

2 – “Empatia não é sentir pelo o outro, mas sentir com o outro.” (João Doederlein);

3 – “A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência.” (Augusto Cury);

4 – “A execução da autoridade vai-se abatendo com o tempo e com a empatia que se cria.”(José Mourinho);

5 – “Entender não é concordar, é empatia.” (autor desconhecido).

Vantagens da empatia no ambiente de trabalho

Quando passa a trabalhar a empatia no ambiente de trabalho, há mudanças consideráveis nas relações. Isso implica uma mudança em diversos setores, por consequência. Os funcionários passam a ver seus colegas como amigos de trabalho e não mais como concorrentes. Existem ainda outras vantagens que podemos citar.

Mais entendimento entre a equipe

Empatia

No início do post falamos que empatia é quando você respeita e compreende o próximo. Esse comportamento deixa as pessoas mais comunicativas no trabalho e mais sensíveis em entender o problema do companheiro de equipe. A equipe trabalha com mais interatividade e respeito.

Clientes mais satisfeitos

Além dos resultados internos, a empatia também traz resultados externos, melhorando a comunicação e a satisfação com seu público. Esse é um benefício bastante natural, já que se você tem funcionários empenhados, o sentimento chegará até o cliente, no atendimento.

Melhora a produtividade

Esse benefício foi listado no início do post, mas queremos reforçá-lo. Com colaboradores trabalhando junto, a produtividades tendencialmente melhorará. Todos estão focados no mesmo objetivo e as funções, em seus diferentes níveis, se ajustam naturalmente.

Menos estresse

Empatia

Você sabia que o estresse é hoje uma das maiores causas de afastamento de funcionários por doença de trabalho? Esse é um dado da Previdência Social, que ainda alerta sobre a prevenção do problema, pois, do contrário, essa será considerada a maior doença ocupacional em 2020.

O estresse traz diversos problemas, entre eles a falta de concentração no trabalho e a baixa produtividade. Quando há empatia, todos trabalham em uma mesma sintonia, evitando que problemas desse tipo controlem a equipe.

Como trabalhar a empatia no ambiente de trabalho

Depois de conhecer parte da teoria, chegou o momento de começar a praticar a empatia no seu ambiente de trabalho. Listamos passos simples mais abaixo. Comece por eles e, a medida que a equipe for melhorando os resultados, aplique seus próprios ideais de empatia entre todos. Dessa forma você fará um trabalho mais focado na realidade de sua empresa e com melhores resultados.

Avalie o seu ponto de vista

É comum que pessoas na posição de gestor de uma equipe acabem por validar o seu ponto de vista como algo determinante para todo o grupo. A partir de agora, tente não fazer isso. Avalie sua perspectiva para o trabalho, mas também leve em consideração a opinião de toda a equipe. Fazer um brainstorming, por exemplo, é uma ótima maneira de chegar aos melhores resultados.

Reconheça as boas ideias de outras pessoas

Empatia

Além de avaliar seu ponto de vista, passe a reconhecer os bons talentos que você tem na equipe. Acredite na perspectiva dos seus colaboradores sobre um projeto e tente colocá-las sempre em prática. Aquelas ideias que não são possíveis ser praticadas neste momento, merecem também seu elogio. Não esqueça de ser empático com todos.

Ouça mais

Essa é uma ação fundamental para quem deseja implementar mais empatia na equipe de trabalho. Pare um momento para ouvir o que o seu colaborador está falando. Sabemos que a correria do dia a dia faz com que muitos gestores deixem esse comportamento de lado, mas faça isso.

Uma boa maneira também é promover encontros descontraídos. Faça um bom café da manhã pelo menos uma vez por semana para descobrir o que seus colaboradores têm para falar de bom ou ruim sobre o processo de trabalho.

São três ações simples, mas que na prática podem gerar alguns bloqueios de início. Não desista! Insista na mudança e pense o quanto a empatia trará benefícios para toda a sua equipe e, consequentemente, para seu cliente.

Se você não é um gestor, também pode levar esse conteúdo para seu chefe. O que acha? Compartilhe com ele o post! E aproveite para conhecer diversos outros posts sobre Motivação do Blog 12 Minutos.

Agora, conte para nós! Como é praticada a empatia em sua equipe? Queremos saber como a sua empresa se preocupa com essa prática! Comente!

 




Abrir uma franquia: como e quais as vantagens?

O Brasil fechou 2017 com 2.845 marcas franqueadas, uma queda de 6,4% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, abrir uma franquia continua sendo um jeito popular de começar um negócio.

O levantamento foi divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), com outro dado interessante. Apesar da queda no número de redes de franquias, o número de unidades franqueadas cresceu no mesmo período.

Trocando em miúdos, isso significa que hoje existem mais lojas de franquias no país, porém, concentradas em um número menor de marcas.

Se você está cogitando abrir uma franquia, o primeiro passo é entender o que é esse modelo de negócio e como funciona, com todas as suas vantagens e desvantagens.

O que é uma franquia

Abrir uma franquia

Franquia é um negócio em que o empreendedor (franqueado) adquire um tipo de licença para vender um produto ou serviço de uma marca já estabelecida (franqueador).

Ao abrir uma franquia, o franqueado recebe o direito de uso da marca registrada e de acessar todo o know how e processos dessa marca, em troca de uma taxa de  licenciamento.

Geralmente, os contratos de franquia são complexos e variam de um caso para outro. Eles são temporários, no estilo arrendamento ou aluguel de um negócio. Assim, adquirir uma franquia não significa comprar a propriedade do franqueador.

Um sucesso de longo tempo

No século 19, Isaac Singer já aplicava o conceito de franquias para ampliar e distribuir as suas máquinas de costura. A GE também adotou o franchising para aumentar sua rede de revenda de carros, em 1898, e a Coca-Cola, um ano depois, no engarrafamento e distribuição da bebida.

Ou seja, franchising não é uma modelo novo de negócio. No entanto, continua em alta. Os Estados Unidos lideram nessa modalidade em todo o mundo e os americanos são especialistas em abrir uma franquia.

Uma vantagem significativa das franquias é o acesso a marcas estabelecidas. Desta forma, o empreendedor franqueado economiza recursos na divulgação do produto junto aos consumidores.

Mas franchising tem outras vantagens, que veremos mais adiante.

Franqueador e franqueado – entendendo a diferença

Antes de relacionarmos quais as vantagens de se abrir uma franquia, é preciso certificarmos de que você entendeu corretamente a diferença entre franqueador e franqueado.

O franqueador é a marca original, já estabelecida, que vende o direito de uso do seu nome, ideia e processos. Ex.: a marca Cacau Show.

O franqueado é a pessoa que compra o direito de uso dessa marca, podendo assim vender os produtos ou serviços do franqueador, obedecendo o modelo comercial existente. Ex.: o empreendedor que decide abrir uma loja da Cacau Show.

O lado bom de abrir uma franquia

Existem muitas vantagens para quem pensa em abrir uma franquia. Nós selecionamos algumas para você:

Abrir uma franquia

Negócio pronto

O franqueado compra mais que o direito de uso da marca reconhecida e que já vem dando resultado. Ele adquire uma operação de negócio completa, incluindo processos, produtos ou serviços; uniformes etc. Dependendo do caso, recebe suporte de planejamento e treinamento, focado em manter a qualidade dos produto, o prestígio da marca e a fidelidade dos clientes.

Marketing especializado

Ao abrir uma franquia, você conta com um marketing profissional e especializado para o seu negócio. Isso permite-lhe direcionar as suas energias para outras atividades também essenciais para crescer a sua empresa.

Baixo risco

As chances do empreendimento dar errado são pequenas, uma vez que os planos de negócios de uma marca franqueada são bem estruturados e testados no mercado. O processo para abrir uma franquia geralmente inclui apoio de gestão especializada.

Estratégia financeira

Como o franqueado recebe sempre informações sobre os aspectos positivos e negativos do mercado em que está atuando, ele consegue enxergar melhor o cenário financeiro da sua empresa e, assim, tomar decisões mais assertivas.

Facilidade de financiamento

As marcas franqueadas estão consolidadas e apresentam bons resultados. Isso abre as portas para a aquisição de bons financiamentos e de forma segura.

As vantagens de abrir a sua marca para os franqueadores

Abrir uma franquia

Se o franchising é bom para o franqueado, é bom também para a marca franqueadora. Veja alguns exemplos:

  • Gestão motivada, uma vez que, nas unidades franqueadas, o gestor é o próprio dono, alguém que investiu no negócio e quer vê-lo prosperar.
  • Organização enxuta, porque os franqueados assumem muitas responsabilidades.
  • Rentabilidade maior, uma vez que, como uma organização enxuta, pode ser mais lucrativa.
  • Risco reduzido em função da própria natureza do negócio. Geralmente, ao abrir uma franquia, o franqueado assume a responsabilidade pelo investimento na operação e por qualquer capital de giro necessário para estabelecer o negócio.

Existem muitas outras vantagens dos dois lados. Independentemente de ser um franqueado ou franqueador, é bom se informar detalhadamente.

O outro lado da moeda

Abrir uma franquia

Nem tudo são flores. Como em todo negócio, abrir uma franquia tem também as suas desvantagens. As principais são:

  • Dependência: os franqueados, por força de contrato, devem operar de acordo com as normas e limitações definidas pela marca. Por exemplo, o franqueador define quais os produtos podem ser vendidos, preços, abrangência geográfica, criatividade nas ações etc.
  • Além da taxa de franquia inicial, é preciso pagar o royalties. Para algumas pessoas, a taxa de publicidade também é um problema.
  • Em alguns casos, o custo inicial para alavancar o negócio é muito pesado. O McDonald, por exemplo, exige de R$ 1,6 milhões e R$ 2,6 milhões.

Como abrir uma franquia

  • Escolha a marca: faça uma pesquisa e identifique aquela que lhe dará melhor retorno, dentro do segmento de negócio que você pretende atuar (alimentação, vestuário, turismo, hotelaria etc).
  • Cadastre-se – pode ser pela internet mesmo. A marca vai avaliar o seu perfil e buscar por mais informações, se acharem necessário.
  • Se o seu perfil passar no teste, você será convidado para um encontro e receberá uma Circular de Oferta de Franquia (COF), com as informações relevantes sobre o negócio. Leia e certifique-se de que entendeu tudo direitinho.. Se necessário, leia e leia de novo.
  • Visite uma ou algumas unidades franqueadas, como se fosse um cliente, e observe o atendimento e a reação dos consumidores. Depois, converse com os franqueados. Pergunte tudo. Essa ação pode ser feita mesmo antes de iniciar o cadastro.
  • Assine o contrato, claro, depois de uma leitura detalhada e com a certeza de que entendeu tudo.
  • Mãos à obra para abrir a sua franquia e ter sucesso.

7 franquias queridinhas dos brasileiros

Veja a lista, em ordem alfabética, e o investimento inicial necessário em cada um delas.

  1. AM PM Mini Market:  R$ 116 mil a R$ 245 mil
  2. Bob’s:  R$ 250 mil a R$ 1,3 milhão
  3. Cacau Show:  R$ 90 mil a R$ 120 mil
  4. Hering:  R$ 561 mil a R$ 765 mil
  5. McDonald’s: R$ 1,6 milhão a R$ 2,6 milhões
  6. O Boticário:  a partir de R$ 250 mil
  7. Pizza Hut:   R$ 850 mil a R$ 1,15 milhão

Se você que acompanhar as tendências do mundo dos negócios, assine a 12MIN. A plataforma disponibiliza resumos das obras mais valiosas para todos os empreendedores.

Agora, anote aí a nossa dica de leitura para hoje:

Administração de Alta PerformanceAndy Grove

Abrir uma franquia

Em uma empresa, seu resultado pessoal é equivalente ao resultado de todas as equipes e departamentos sob a sua supervisão ou influência. Seu time somente atingirá alta performance de verdade se cada membro tiver um entendimento do seu output necessário e clareza de qual é o seu papel na empresa.

Curtiu esse post? Deixe o seu comentário!

 




Resumo do Livro: A Startup Enxuta, de Eric Ries!

Eric Ries é um dos maiores pensadores do movimento das startups de tecnologia do mundo. Para ele, uma startup é uma organização criada em situações de extrema incerteza, buscando um modelo de negócios escalável e repetível. Em A Startup Enxuta, ele propõe um modelo diferente de se pensar sobre empreendedorismo que foi amplamente adotado pela comunidade. A metodologia da Startup Enxuta, também conhecida como metodologia lean, ajuda empresas a serem mais eficientes, gastar menos e aproveitar-se ao máximo do seu maior ativo, suas pessoas. Neste Microbook, trazemos para você um modelo para ajudar sua empresa a aprender de forma validada pelo mercado, através da experimentação rápida e constante. O jeito enxuto de criar empresas precisa de velocidade e agilidade para ser capaz de mudar de direção sempre que necessário. Deixe seu plano de negócios de lado e mergulhe conosco nessa leitura!

A Importância da Visão

Toda startup tem um norte, uma direção para onde ela gostaria de ir, que está associada diretamente a sua visão.

É preciso ter uma estratégia clara que envolva um modelo de negócios, um planejamento do produto e uma visão clara do mercado, incluindo parceiros, concorrentes e clientes. O produto vendido por uma startup é o resultado final desta estratégia e pode e deve sempre mudar, para alcançar a visão pré-determinada. Eric chama as grandes viradas estratégicas de uma startup de pivots. A visão quase nunca muda, mas a maioria das empresas falham por serem incapazes de executar e colocar esta visão em prática. Uma startup é uma organização humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em um ambiente de extrema incerteza, por isso é necessário ser capaz de experimentar e aprender rapidamente.

A Importância do Aprendizado Validado

É natural que as pessoas digam que aprenderam muito durante um projeto ou ao iniciar algo novo, mas para Eric é preciso mais do que apenas aprender. É preciso validar constantemente os aprendizados e checar se eles continuam verdadeiros. Seu verdadeiro objetivo não é o aprendizado em si, mas a validação do mesmo. A validação vem através da simplificação e da comprovação de que você está resolvendo um problema que as pessoas têm. Você precisa focar no que os clientes realmente precisam e eliminar todo o resto. Em sua startup IMVU, Eric trabalhava desenvolvendo um mundo virtual 3D e plugins para ferramentas de chat em 2004. Durante a fase de testes inicial da empresa, em conversas com usuários e observando seus comportamentos, ele descobriu que os consumidores não queriam ter ou não sabiam lidar com a instalação de plugins em seus softwares de chat. Por outro lado, ele também aprendeu que as pessoas não se importavam de ter que instalar um novo software de chat, ou mesmo usar mais de um software. Esse aprendizado foi validado pelos consumidores e ele percebeu que havia desperdiçado muito tempo e recursos criando algo que as pessoas não queriam ou sabiam usar. Após esta realização, Eric e seu time perceberam que o importante era lançar experimentos rapidamente, aprender com eles e entender o que funciona e o que não funciona.

A validação vinha dos números e da análise do comportamento dos usuários. Se uma mudança ocorria e trazia bons resultados, ela era validada e mantida, caso contrário, ela era removida.

A Importância da Monetização Cedo

Na vida de uma startup, um dos seus objetivos é encontrar um modelo de negócios e isso vem através da geração de receitas. Se as pessoas pagam por algo, aquilo está minimamente validado.

A startup de Eric começou a cobrar de seus clientes bem cedo, ao contrário de muitas startups, e isso também os ajudou. É melhor ter alguma receita o quanto antes, mesmo que ela seja pouca, do que gastar muito tempo tentando descobrir algo pelo qual as pessoas vão pagar um dia. Muitos empreendedores ficam presos no desenvolvimento de produtos por muito tempo sem cobrar dos seus potenciais clientes e sonhando com o dia em que as pessoas simplesmente irão querer pagar por seus produtos e serviços. A grande verdade é que, na maioria das vezes, adiar a cobrança é algo que leva ao desenvolvimento de produtos pelos quais as pessoas não querem pagar. Começar a cobrar cedo é importante e vai te ajudar a realmente entender quanto valor você está gerando para as pessoas com seu produto ou serviço.

Para descobrir um modelo de negócios, você precisa interagir com os potenciais clientes e capturar valor. Por isso, você precisa começar com um protótipo, ainda que incompleto e constantemente validá-lo com seus potenciais clientes. Crie metas de receita ainda que baixas, mas que crescem constantemente desde o início.

A Importância da Experimentação

Os fundadores da Zappos tinham uma visão de que as pessoas queriam comprar sapatos pela internet.

Mas como testar se isso realmente funciona, sem ter que comprar milhares de pares de sapatos, construir um site e montar um estoque? Ao invés de começar com uma grande estrutura, eles fizeram um experimento para validar se existia demanda para alcançar a visão de vender sapatos pela internet. Eles começaram tirando fotos de sapatos em diversas lojas físicas e anunciando estes sapatos na internet. Se um cliente fazia um pedido, eles iam até a loja, compravam o sapato e enviavam para o cliente. Esse produto mínimo permitiu que eles testassem diversos fatores críticos para o sucesso do negócio. Com este experimento, eles aprendiam de forma validada se havia demanda, qual a precificação ideal para os produtos deles, quais as reclamações e desafios logísticos do negócio, com um mínimo de gastos. Essa validação permitiu que eles realmente começassem a empresa e ela foi um sucesso tão grande que acabou sendo adquirida pela gigante Amazon por mais de U$ 1 bilhão.

Construir, Aprender, Mensurar

Para experimentar da maneira correta e gerar aprendizados validados, é preciso seguir o método científico. Assim como na ciência, no mundo dos negócios, todo experimento deve começar com uma hipótese. Uma hipótese de preço, por exemplo, testa se o produto realmente gera valor para os usuários. Uma hipótese de marketing, por outro lado, testa se a empresa consegue chegar até os consumidores a um custo que permita gerar lucro. Para testar o valor do seu produto para o cliente, encontre potenciais clientes para executar o experimento. Para conduzir um teste efetivo, você precisa seguir 3 passos principais:

  • Construir;
  • Mensurar;
  • Aprender;

Em uma startup, este ciclo tem que estar rodando o tempo todo. Encontre pessoas que seriam o cliente ideal para esse produto imaginável e construa um produto mínimo viável (MVP), tendo você como concierge. Sim, o produto não estará maduro o suficiente, mas para os usuários iniciais, se o problema que você resolve é grande o suficiente para gerar valor para eles, eles te perdoarão pelos seus erros e bugs.

Participe ativamente da validação do produto junto aos clientes e monitore todos os resultados do experimento. Acompanhe novas receitas, adoção de funcionalidades, frequência de uso, etc. Sempre analise se a mensuração corrobora sua hipótese inicial.

Por exemplo, se um cliente pede uma funcionalidade que ainda não existe, mas que você pretende fazer um dia, isso significa que você está no caminho certo. Por outro lado, se existem funcionalidades no plano de produto que não são pedidas pelos clientes, retire-as do plano para evitar desperdício. Estas interações próximas com os clientes irão te ajudar a validar constantemente suas hipóteses.

O modelo de construir-mensurar-aprender é o principal pilar da startup enxuta e uma vez que um MVP está construído, seu objetivo é rapidamente aprender e iterar nele, partindo sempre de novas hipóteses e feedbacks de usuários.

O Salto da Fé

Toda startup precisa também ter crenças sobre seu produto e sua capacidade de realmente atender aos anseios dos clientes. Steve Jobs, por exemplo, ao lançar o iPod, tinha 2 crenças primordiais, que eram tidas como verdadeiras. A primeira delas é que os usuários queriam ouvir música em qualquer lugar, nos seus fones de ouvido. A segunda é que eles estavam dispostos a pagar por música na internet, diferente de como consumiam música anteriormente, através da pirataria digital. A primeira já tinha sido validada pela Sony, com o Walkman, mas a segunda era muito mais incerta e arriscada. É preciso saber escolher os riscos que você vai assumir e reduzí-los ao máximo, através da validação.

A Intuit é uma empresa que foi fundada sobre a crença de que um dia as empresas usariam computadores para pagar contas e acompanhar suas despesas e sua situação financeira e contábil. Para testar o conceito, ele telefonava para pessoas aleatórias para entender como essa visão se comportava na prática.

A Toyota, que é uma das precursoras do movimento lean, tinha um método de validação chamado “Veja por você mesmo”, cuja premissa incentivava seus funcionários a vivenciar situações nas quais era necessário aprender antes de criar novos produtos. Seu diretor do segmento de vans, para aprender mais sobre o potencial cliente, viajou pelos Estados Unidos numa van entendendo como a minivan funciona na prática. Rapidamente ele descobriu que em longas viagens de famílias com crianças (o público alvo das vans) o conforto importa muito e é um diferencial para toda a família. Por isso, quando o veículo foi lançado, ele tinha foco total em conforto e um espaço interno aconchegante para longas viagens familiares. Isso fez com que o veículo se tornasse um grande sucesso.

Um dos maiores desafios a ser evitado é evitar a paralisia para analisar informações de mercado. Uma startup só é capaz de aprender conversando exaustivamente e se colocando no lugar dos consumidores. Muitos erros de estratégia podem ser evitados apenas conversando com o cliente o tempo todo.

Como Testar Seu Produto

Quando começou, a visão de Andrew Mason, fundador Groupon, era criar uma plataforma de ativismo digital, onde as pessoas se relacionassem com causas. Este foi o salto de fé, e ele falhou para o Groupon.

Para superar esta derrota, o time de Groupon começou a experimentar ideias diferentes, através de um blog e uma lista de emails, para os quais enviava cupons de descontos. No início era tudo manual, e não existia software proprietário para validar aquela ideia. Apenas o time da empresa interagindo com os clientes.

Muito rapidamente, eles sentiram que a ideia era bem aceita pelos usuários e começaram um longo esforço para automatizá-la e, aí sim, construir o software que rodaria o Groupon, meses depois. É importante mostrar o produto, ainda que imaturo aos clientes, o quanto antes para usar certeza e não apenas a fé para validar um mercado. Isso pode ser contra-intuitivo para empreendedores que sempre querem lançar o melhor produto possível, mas o melhor produto possível é um futuro incerto e você só é capaz de alcançá-lo se estiver efetivamente testando ideias e validando-as.

Outra história de um produto que se beneficiou da abordagem de lançar cedo e aprender foi o Dropbox. A solução de armazenamento na nuvem estava buscando investimentos e todos os investidores diziam que aquele era um mercado saturado. Ninguém queria investir. Drew Houston, CEO da Dropbox tinha uma visão diferente. Ele achava que o mercado era ruim pelo fato de os produtos de armazenamento na nuvem serem ruins e difíceis de usar e, por isso, ele se moveu rápido para validar sua ideia. Criou um video demonstrando a visão de como seria o software e chamou a atenção das pessoas para uma nova abordagem no jeito de armazenar arquivos. Isso permitiu que ele validasse que existia demanda para o produto que queria construir e aí sim, efetivamente, construir o software.

Muitos empreendedores tem medo de lançar um MVP, por medo da competição de empresas maiores. Entretanto, essa percepção é falha, já que os gerentes de produtos das grandes empresas geralmente estão atolados de projetos a todo tempo, tem ótimas ideias e não tem velocidade. Eles sabem que se quiserem copiar algo, podem copiar algo posteriormente, por isso você não deve se preocupar com isso para adiar seus testes de MVP.

Também em relação à experimentação, é muito importante entender que o que os usuários percebem como qualidade do produto é bem diferente do que a empresa percebe. Os usuários se importam se o produto funciona para eles e não se foi investido muito tempo para criá-lo. Em alguns casos, acidentalmente você pode criar coisas que os usuários amem e que não haviam sido planejadas para isso, por isso é preciso testar novas coisas e monitorá-las o tempo todo.

Como Mensurar seu MVP

Depois de construir seu MVP e ter os primeiros usuários, teste as hipóteses mais arriscadas primeiro, assim você maximiza suas chances de acertar e também reduz os riscos de testar algo ousado demais que afaste seus clientes posteriormente. Defina a métrica fundamental que você quer afetar (receitas, adoção, aquisição) e crie um conjunto de experimentos para atacá-la. Se os resultados são positivos, continue naquela direção e se eles são negativos, considere mudar a direção. É importante ter cuidado para não acompanhar métricas de vaidade, métricas que são expressivas em volume, mas não capturam o valor real do seu produto para o cliente. Esqueça métricas como usuários cadastrados e foque no uso do seu produto, capacidade de adquirir novos clientes e crescer suas receitas. Para Eric Ries, as boas métricas são:

  • Acionáveis: Você sabe o que fazer para alterá-la;
  • Acessíveis: Ela é fácil de ser acompanhada;
  • Auditáveis: Ela é realmente confiável;

Crie um modelo para priorizar suas hipóteses com 3 partes: testes guardados, testes em andamento e testes validados. Priorize seus experimentos nestas colunas e após o avaliar as métricas, fique com os experimentos bem sucedidos e descarte os que falharam.

Continuar ou Pivotar?

O quanto de dinheiro sua empresa tem no banco e quanto você gasta por mês lhe diz o quanto você pode experimentar. Acompanhe isso de perto, para saber sempre se é a hora de continuar na direção atual ou dar uma guinada no seu negócio. Se as coisas estão indo bem e seu produto segue crescendo, com ótimas perspectivas, provavelmente você encontrou seu fit de mercado ou o Product Market Fit, termo criado por Eric.

Quando sua empresa não consegue progredir com as hipóteses e o MVP existente, e os números não seguem melhorando, pode ser a hora de pivotar. Um pivot é uma nova direção de produto, com novas validações e potencialmente novos perfis de clientes. Muitos empreendedores se arrependem de não terem “pivotado” mais cedo, ou terem feito isso tarde demais e a empresa não sobreviveu. Diversas empresas passam por pivots e é extremamente comum ter estas viradas. A Wealthfront, por exemplo, pivotou de um serviço de gestão de compra de ações para uma empresa de gestão de patrimônio na internet.

Conheça os Diferentes Tipos de Pivots

Se é hora de virar a direção, é preciso entender que existem muitos tipos diversos de caminhos que sua empresa pode seguir.

  • Pivot interno: Ocorre quando uma funcionalidade do MVP se torna o novo produto e ele se foca em melhorar apenas a parte do sistema que já funciona;
  • Pivot externo: Quando o MVP atual se torna uma funcionalidade de um novo produto;
  • Pivot de segmento de clientes: Ocorre quando o produto é o mesmo, mas comercializado para outros clientes;
  • Pivot de necessidade do cliente: Quando o cliente é o mesmo, mas a proposição de valor para ele muda;
  • Pivot de plataforma: Quando o produto deixa de ser um único produto e se torna uma plataforma para outros produtos;
  • Pivot de arquitetura de negócios: Quando a empresa muda dramaticamente seu modelo comercial em busca de capturar mais valor;
  • Pivot de valor: Quando o modo como a empresa cobra por seus serviços muda;
  • Pivot de crescimento: Ocorre quando a maneira como a empresa adquire novos clientes muda.
  • Pivot de canais: Quando os canais de distribuição mudam;
  • Pivot de tecnologia: Quando a tecnologia utilizada para construir o produto muda;

É preciso considerar todos os tipos de pivots antes de fazer uma mudança. Pergunte-se o que teria mais impacto:

  • Mudar meu cliente alvo?
  • Mudar o modelo de cobrança?
  • Mudar seus canais de distribuição?
  • Mudar o seu jeito de adquirir clientes?

Documente estas possíveis direções e crie experimentos antes de fazer o pivot em si.

O Fit de Mercado

Se sua empresa tem fit de mercado, é importante saber que novos clientes chegam a ela baseados no sucesso dos clientes anteriores, pois eles estão constantemente falando do seu produto para outras empresas, usando-o e recomendando-o. Se você está em dúvida se sua empresa atingiu o fit de mercado, é porque provavelmente ainda não. Mas se você já sabe que a demanda pelo seu produto só cresce, não existe mais dúvida e chega a hora de pisar no acelerador. O importante é que, a medida que a empresa cresça, ela seja capaz de se adaptar ao seu perfil de clientes, que também evoluiu ao longo do tempo. É preciso ser capaz de se adaptar, encontrar novos canais de aquisição e constantemente melhorar o produto.

Não Fique Estagnado

Grandes empresas podem ser capazes de inovar, mas para isso elas precisam ser capazes de formar pequenos times independentes e com os recursos necessários. Na Toyota, toda vez que aparece um novo produto para entrar no mercado, é criado um pequeno time e esse time tem liberdade de experimentação.

Estes times precisam ser blindados dos demais grupos da organização politicamente. Para Eric, criar times secretos acaba gerando mais políticas internas, o que é prejudicial ao projeto. O time tem que ser dono do projeto e ter autonomia para colocá-lo em prática.

Notas Finais:

Startups deveriam usar uma abordagem semi-científica para testar suas principais suposições e então elaborar um modelo sustentável de negócios a partir de uma hipótese validada. Elas deveriam desenvolver protótipos de produtos rapidamente e então refiná-los continuamente por meio da coleta de feedback de consumidores e dos ciclos CMA (Construir, Mensurar, Aprender).

Toda startup tem que definir suas métricas centrais e analisá-las de forma apropriada.

Dica do 12′: Gostou do Lean Startup? Leia a obra que mais influenciou Eric Ries, The Four Steps to Epiphany, do professor Steve Blank.

Gostou do resumo? Então conheça agora o 12min, o aplicativo que vai impulsionar o seu aprendizado e te fazer aprender na velocidade que o mundo atual exige. Lá, você encontra os melhores livros de não-ficção condensados em microbooks para serem consumidos de forma rápida e fácil, em texto e áudio! Tá esperando o que pra aprender mais? Acesse o 12min e se desenvolva cada vez mais rápido!




CLT ou PJ? Saiba qual a melhor forma de contratação atualmente e como ter segurança para mudar o seu contrato!

Ao calcular o seu salário líquido você deve ter percebido que a CLT não é muito vantajosa para quem trabalha de carteira assinada. Com as novas leis, ser contratado por PJ pode ser uma ótima ideia. Confira aqui todas as informações necessárias para tomar uma decisão certa sobre o seu contrato de trabalho!

O padrão de contrato das empresas

É muito comum que as empresas grandes prefiram contratar seus funcionários de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, ou CLT. Porém, com a Nova Lei da Terceirização, a contratação através de PJ, ou Pessoa Jurídica, vem se popularizando e ganhando força nas empresas.

Em áreas como TI e publicidade, a contratação por PJ é mais comum e essa prática existe a vários anos. Porém, novas áreas também começaram recentemente a aceitar a contratação por PJ, terceirizando a sua mão de obra.

CLT ou PJ: Qual é melhor para o contratado?

As duas formas de contratação possuem vantagens e desvantagens. Cabe ao contratado escolher qual é melhor para si, além de colocar na ponta do lápis as vantagens financeiras de cada um dos modelos de contrato. Abaixo, as vantagens de cada uma:

Vantagens e desvantagens da CLT

A contratação por carteira assinada, também conhecida como CLT, traz como principais vantagens a garantia de benefícios de acordo com a lei vigente no Brasil. Os principais beneficios oferecidos pela CLT são:

  • Vale Transporte (VT);
  • Vale Refeição (VR);
  • Férias Remuneradas de 30 dias;
  • Décimo Terceiro salário;
  • Aviso prévio;
  • FGTS;
  • Seguro desemprego;
  • Licença saúde (opcional);
  • Licença maternidade;
  • Licença paternidade;
  • 15 dias de salário em caso de acidentes

Para as empresas, o custo de contratação CLT é bem alto, podendo chegar a 230% do salário acordado em carteira. Isso torna o custo do funcionário CLT muito grande para as empresas, o que pode fazer com que o empregado prefira receber através de PJ em valores maiores do que o salário base combinado na contratação.

Já para o empregado, o custo também é mais alto. Ele é obrigado a pagar impostos sobre o seu salário, que vão desde os 6% necessários para receber o vale-transporte até o INSS e Imposto de Renda (IRRF). Você pode entender o cálculo do salário líquido para CLT no nosso post sobre o assunto.

Vantagens e desvantagens de ser PJ

Assim como a CLT, a contratação por PJ também tem suas vantagens e desvantagens. Por ser um contrato entre Pessoas Jurídicas, não existe vínculo com a empresa empregadora e os benefícios também são cortados.

Algumas empresas pagam 13º salário para os funcionários PJ, além de férias remuneradas e outros benefícios menores, mas é comum que os gastos com transporte e alimentação fiquem por conta do funcionário.

Para as empresas, geralmente são aplicados apenas os custos da nota fiscal. Já para os empregados, todos os impostos que incidem sobre a nota fiscal são de sua responsabilidade, em um valor de 13,33%. Atualmente, existem pessoas que optam por abrir um MEI – Microempreendedor Individual, que isenta de imposto os que recebem até 81 mil reais anuais.

Como o MEI é previsto no Simples Nacional, os optantes por este tipo de abertura de empresas são isentos dos tributos federais, como o IRPJ, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Porém, pagam um valor fixo mensal de 45 reais no caso de comércio ou indústria, 49 reais para prestação de serviços ou 50 reais para comércio e serviços. Esses valores vão para a Previdência Social e ao ICMS ou ISS. Essas quantias são atualizadas de acordo com o salário mínimo vigente no ano, então deve-se ficar atento aos reajustes anuais da alíquota.

A maior vantagem da contratação PJ para o funcionário é o repasse dos tributos e encargos para o funcionário. O aumento na remuneração dos PJ varia entre 20% a 100% mais do que a CLT, já que é vantajoso para a empresa repassar parte dos tributos para o colaborador.

Porém, os contratados por PJ devem ficar atentos às necessidades básicas de quem opta por essa modalidade. É necessário um contador para realizar as obrigações contábeis do funcionário e, em alguns casos, um advogado para estudar as melhores práticas para o contrato dar certo.

O que diz a Nova Lei da Terceirização

Aprovada em 31 de Março de 2017, a Nova Lei da Terceirização, também conhecida como Lei da Pejotização, faz parte dos planos do governo para transformar as relações de trabalho e tornar a prática mais moderna. Ela permite que os trabalhadores e prestadores de serviços especializados tenham mais segurança em seus contratos.

Como pode ser visto no blog Contabilizei, os principais pontos da nova lei são:

  • Fica permitida a terceirização de qualquer atividade em todos os setores da economia;
  • A empresa contratante responderá de forma subsidiária pelos débitos trabalhistas da terceirizada, que será autuada primeiramente como empregadora. Então, havendo impossibilidade de cobrança, a empresa contratante será acionada como subsidiária;
  • A empresa contratante só responderá por débitos trabalhistas da contratada em última instância;
  • A empresa prestadora de serviço deverá ter um capital social mínimo de acordo com o número de funcionários aumentando a segurança do contratado pela terceira;
  • A nova lei da terceirização não substitui a CLT nem promove a substituição de funcionários registrados por prestadores de serviço individuais PJ.

A lei libera de forma irrestrita todas as terceirizações de atividades econômicas que não possuem leis específicas. Ficam vetadas neste caso práticas como serviços domésticos, serviços de vigilância e transporte de valores.

Jornada de trabalho do PJ

Muitas empresas pagam o profissional PJ por um mês de trabalho fechado, sendo obrigação do colaborador trabalhar o necessário para fechar o trabalho e receber o valor acordado. Porém, existe também a prática de remunerar os colaboradores PJ por hora, tornando a jornada de trabalho flexível e dinâmica. Deve-se prestar atenção ao número de horas trabalhadas. Horas a mais ou a menos podem gerar um desalinhamento entre a empresa e o contratado, causando uma quebra de contrato ou de expectativas.

Freelancer como PJ

Atualmente, a abertura de uma microempresa ou MEI é a forma preferida dos que atuam como freelancer para serem remunerados. Para as empresas, essa também é a melhor forma de remunerar os freelancers, já que é emitida uma nota fiscal e o trabalho fica legalizado nos âmbitos contábil e fiscal.

Aposentadoria como PJ

Os colaboradores Pessoa Jurídica não contribuem obrigatoriamente com o INSS, então não possuem o direito de se aposentar. Pode-se pagar o INSS como autônomo ou optar por um plano de previdência privada, para garantir que a sua aposentadoria seja favorável e te dê bons frutos no futuro.

Plano de saúde para PJ

Hoje, a melhor forma de se adquirir um plano de saúde sendo PJ é contratar um plano médico particular, que vai cobrir os seus gastos com médicos, hospitais e outros tratamentos de saúde.

Devo virar PJ?

Essa pergunta deve ser respondida pelo seu contador de confiança e por você mesmo. Analise todos os pontos acima e veja se a proposta que a empresa fará para você virar PJ é vantajosa e te traz benefícios reais. Muitas vezes, se a proposta não for boa o suficiente, vale a pena manter-se na CLT e arcar com os impostos mensais. Cabe a você escolher a melhor opção.




A Crise dos 25 anos: saiba o que é e veja se você está passando por ela

Em 2004, uma reportagem do jornal norte-americano Boston Globe chamou a atenção, pela primeira vez, para a chamada Crise dos 25 Anos.

Na reportagem, o jornal contemplou entrevistas e dados sobre os adolescentes recém-formados nas universidades locais e como eles se preocupavam com o início da vida adulta.

O sentimento geral entre eles é de incompletude e receio com situações como desemprego e endividamento. Algo que, até aquele momento, não era um sentimento entre os jovens que motivava estudos e a atenção de pais, professores e autoridades públicas.

Mas, o que é a Crise dos 25 Anos? O que se passa na mente de alguém, durante esta fase da vida, que pode demandar auxílio psicológico especializado? Neste artigo, vamos falar sobre este fenômeno que vem se repetindo entre jovens adultos de todo o mundo. Confira!

O que é a Crise dos 25 Anos

Para muitos, quando uma pessoa alcança os 25 anos de idade, oficialmente deixa de ser jovem. Se tornando um adulto. E esta transição, que assusta a alguns, desencadeia a chamada Crise dos 25 Anos.

O conceito é mais conhecido no exterior, do que no Brasil. Apesar de que os efeitos também são percebidos entre os jovens adultos brasileiro. Lá fora, o fenômeno é mais conhecido pelo termo em inglês, “Quarter Life Crisis”.

O primeiro a propor e estudar a Crise dos 25 Anos foi o autor e psicólogo alemão Erik Smith Erikson. Em sua obra acadêmica de estudo, ele considerou que o ser humano atravessa oito crises, durante a sua vida.

Entre estas crises, está a que ocorre na proximidade dos 25 anos. Ela se origina a partir do medo da transição entre a adolescência e a vida adulta.

Esta transição, em muitos casos, significa o fim do período universitário e a entrada definitiva no mercado de trabalho. É momento no qual surgem preocupações da “vida adulta”, como comprar o primeiro imóvel, não contrair dívidas e não perder o emprego.

E estes sentimentos geram ansiedade e aumentam a pressão, para quem está prestes a começar de fato a vida adulta.

Uma difícil e estranha transição…

A adolescência é a etapa da vida na qual a maior parte dos erros que cometemos possuem pouca ou quase nenhuma repercussão. Todo mundo tem uma história para contar sobre algo que ocorreu na juventude e que gerou muita apreensão e medo, na hora. Mas que hoje geram risos e gargalhadas, se tornando mais uma situação cômica do passado, do que um problema realmente sério.

Algo como ir para a escola embriagado ou farrear na cidade, durante toda a madrugada. Porém, quanto mais velhos ficamos, menos engraçadas, e mais constrangedoras e com repercussões mais sérias se tornam estas ações.

Virar a noite e ir embriagado para o trabalho não é uma situação engraçada, como era chegar na escola. Muito pelo contrário, pode gerar demissão por justa causa.

E esta sensação de novas responsabilidade e novos medos significa uma transição difícil para muita gente. Já que surgem incertezas e são necessárias mudanças de hábitos, para se adaptar à esta nova fase.

25 Anos: a nova idade do fim da adolescência

A revista científica australiana Lancet Child & Adolescent Health publicou, em janeiro deste ano, um estudo defendendo que a adolescência deve ser dos 10 aos 24 anos. Se estendendo além dos 19 anos, a idade considerada na maior parte do mundo como o marco do fim da adolescência.

Os pesquisadores do estudo indicam que o fato de jovens estarem estendendo o tempo de estudo, adiando cada vez mais a idade do casamento e de ter filhos, faz com que o período da adolescência se estenda por mais cinco anos.

Além dos aspectos sociais, os cientistas ainda apontaram aspectos fisiológicos. Como o fato de que o cérebro continua a se desenvolver até os 25 anos e que em muitos jovens, as manifestações do dente siso somente ocorrem nesta fase.

O objetivo do estudo é o de iniciar a discussão de políticas públicas que assegurem mais direitos aos que ultrapassam os 19 anos. Como já ocorre em alguns países, como no Reino Unido, que considera a idade de 24 anos como o limite para receber os serviços públicos para a adolescência.

As dificuldades do início da vida adulta

A falta de controle financeiro pessoal dos jovens é uma situação que gera preocupação. Especialmente para quem está começando a vida adulta e não possui a estabilidade financeira necessária para construir patrimônio, formar família, entre outras coisas.

E ver a vida passando, sem alcançar os objetivos de vida sonhados na adolescência, é extremamente frustrante.

O primeiro emprego, ou a busca por oportunidades de crescimento profissional rápido, também são preocupações que fazem parte do conjunto de sentimentos desencadeadores da Crise dos 25 Anos.

Recentemente, o LinkedIn realizou pesquisas com profissionais entre 25 e 33 anos, e constatou que boa parte deles passou por estas preocupações.

65% afirmou que a compra da casa própria é uma das principais pressões desta fase da idade. Já que é preciso pensar em sair da casa dos pais e ter um lugar próprio para abrigar sua futura família.

46% afirmou que se preocupa em encontrar um emprego que goste. 39% se preocupa em ter as qualificações certas para o trabalho e 37% afirmou que a maior pressão profissional é em ser promovido e reconhecido no trabalho.

crise dos 25

Os sinais da Crise do 25 Anos

A falta de motivação e o contínuo sentimento de que a vida não apresenta mais opções é um dos indicativos de que alguém está atravessando a Crise dos 25 Anos.

E estes sentimentos desencadeiam a perda de confiança, diante dos novos desafios da vida adulta. Em casos mais extremos, é comum que quadros de depressão comecem a surgir.

Há o distanciamento do indivíduo de familiares e amigos, por conta do sentimento de que está aquém do que poderia ser. Esta cobrança pessoal extrema pode se tornar um problema sério. Com potencial para afetar seriamente a estabilidade emocional e as relações humanas de uma pessoa.

Para estes casos, é fundamental procurar ajuda profissional. Pois se tratam de situações graves e das quais nem sempre é possível se ver livre sem ajuda.

Como superar a Crise dos 25 Anos

Para encarar de frente os desafios do início da vida adulta, é preciso uma mudança de atitude imediata. É preciso ter contínua proatividade na vida. Procurando sempre sair da “bolha” da adolescência, reconhecendo e encarando diariamente, porém com a cabeça erguida, os desafios.

Também é fundamental para as cobranças em excesso sobre si mesmo. Sabendo que é muito raro ter sucesso financeiro e profissional, antes dos 30 anos.

Existem casos de pessoas abaixo dos 30 anos que já alcançaram resultados excepcionais em termos de carreira. Porém, são casos únicos e não ser um deles não diminui a chance de sucesso de ninguém.

Ter preocupações com a vida cotidiana, como pagar as contas em dia e não perder o emprego, são saudáveis e demonstram maturidade. Mas elas não devem tomar conta da mente a todo momento. Sendo necessário curtir a vida e aprender continuamente com os erros no meio do percurso.

Preparando-se para o futuro

Então, se você é jovem, na faixa dos 25 anos, e ainda não começou a pensar no futuro, é hora de correr atrás de entender o cenário atual e quais as melhores opções. Para apoiá-lo nessa tarefa, nós selecionamos uma obra fantástica na biblioteca do 12min –  a sua plataforma de desenvolvimento pessoal. Anote aí.

Adeus, Aposentadoria – Gustavo Cerbasi

Crise dos 25 Anos

O ponto central aqui é como garantir o seu futuro sem depender dos outros. Parece ótimo, não é mesmo? Pois, Gustavo Cerbasi revela o caminho das pedras.

Como consultor financeiro, ele prova com dados e fatos que o modelo atual de aposentadoria não se sustenta mais. Ou seja, se antes a aposentadoria era a etapa final da vida, hoje é um novo recomeço, que dura mais tempo do que antes e isso custa mais caro.  A dica, então, é fugir do sistema tradicional.

Assim, com uma linguagem simples e clara, você vai aprender sobre melhores opções de rendimentos futuros, sem sacrificar o presente e o seu bem-estar. Gustavo Cerbasi é autor de 15 obras, entre elas, o  best-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.

E você que está iniciando a vida adulta, pensando em construir patrimônio, já sabe como lidar com o dinheiro e fazê-lo render mais? Se você quer acordar o seu gênio financeiro, vai aqui outra dica de leitura espetacular.

Pai Rico Pai Pobre – Robert Kiyosaki

Crise dos 25 anos

Esse best-seller tem lugar garantido em qualquer lista dos melhores livros sobre dinheiro. Afinal, quase metade dos brasileiros (45,8%) não tem controle sobre seu orçamento e não sabe o quanto ter um sistema básico de finanças pode fazer maravilhas.

É esse o tema do livro Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki. O autor procura desmistificar a ideia de que para ser rico é preciso ganhar um salário muito alto. Ele acredita que é o segredo é ser organizado e ter uma educação financeira sólida – que você pode, inclusive, passar para os seus filhos.

Pai Rico Pai Pobre é, indiscutivelmente, um dos melhores livros sobre educação financeira. Confira o microbook da obra por aqui mesmo:


Pai Rico Pai Pobre

Enfim, você já atravessou ou conhece alguém que esteja atravessando a Crise dos 25 Anos? O que pode ser dito para quem está nessa situação? Deixe as suas dicas e conselhos nos comentários. Participe conosco!




Salário Líquido: Como calcular e quais são os impostos sobre o seu?

A oferta que você recebeu ao assinar seu contrato de trabalho não é o que realmente entra na sua conta no final do mês. Quer aprender a calcular o seu salário líquido e não ter surpresas no início do mês? Então vem aqui que a gente ensina, atualizados para 2018!

Como é feito o cálculo do salário líquido?

As propostas de trabalho com carteira assinada costumam ter como base o salário bruto, que é ofertado ao funcionário no momento da contratação. No fim das contas, o valor recebido pelo empregado é menor, devido aos descontos de encargos e contribuições do Imposto de Renda e INSS. Portanto, é essencial que o trabalhador saiba o valor exato que vai receber pelo trabalho ao fim de todo mês. A composição do salário líquido é feita calculando os seguintes descontos:

INSS

Os descontos de INSS no salário bruto são calculados de acordo com o valor do seu salário, de acordo com a tabela abaixo:

Até R$ 1.659,38
8%*
Até R$ 2.765,66
9%
Até R$ 5.531,31
11%
Acima R$ 4.663,75
R$ 608,44

Caso você tenha dependentes, desconta-se do INSS o valor de R$199,07 por dependente, para obter o valor base para cálculo do Imposto de Renda (IR).

*O valor do desconto de INSS é reduzido para remunerações até três salários mínimos, graças ao disposto no inciso II do art. 17 da Lei nº 9.311, de 24 de Outubro de 1996, que instituiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e de Direitos de Natureza Financeira.

Imposto de Renda – IRRF

O Imposto de Renda é calculado de acordo com a sua faixa salarial, sendo subtraído um valor e somado outro para o cálculo do salário líquido.

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.903,98
De 1.903,99 Até 2.826,65 7,5% R$142,80
De 2.826,66 Até 3.751,05 15,0% R$354,80
De 3.751,06 Até 4.664,68 22,5% R$636,13
Acima De 4.664,68 27,5 869,36

Cálculo de Base para o Imposto de Renda

O Imposto de Renda é calculado em cima de um valor chamado de Base de Cálculo, que irá ditar qual é o valor do imposto a ser retido na fonte. A Base de Cálculo é feita através da fórmula:

(Remuneração Mensal – Valor da Contribuição ao INSS – R$150,69 por dependente legal) = Base de Cálculo

Quem são os dependentes legais?

Pela lei, os dependentes legais são o marido ou a esposa, filho, filha ou enteados de até 21 anos (estendidos até 24 anos se forem universitários ou estiverem cursando escola técnica de segundo grau), desde que não sejam declarantes de Imposto de Renda.

Desconto de outros benefícios dados ao funcionário

Em alguns casos, o trabalhador também deve deduzir o valor de outras contribuições ou benefícios, como a contribuição sindical (que é equivalente a um dia de salário e descontada uma vez ao ano).

Outros benefícios são muito comuns em empresas atualmente e também podem ser descontados do trabalhador. O vale transporte, por exemplo, gera um desconto de 6% do salário do trabalhador ou do valor integral do vale transporte, o que for menor. Também existem planos de previdência privada, academia, planos de saúde e odontológico, programas de participação nos lucros, cursos de aperfeiçoamento profissional e outros. É essencial que você fique de olho para saber exatamente quais são os descontos aplicados ao seu salário. Você pode fazer isso consultando o seu contracheque, por exemplo.