Funil de vendas: o que é, como funciona, etapas e importância

Prospectos, leads, funil de vendas, inbound marketing, marketing de conteúdo… Provavelmente você já ouviu falar sobre tudo isso, mas não sabe direito do que se trata. Tudo bem. Você não é o único.

O Marketing Digital chegou com força em nossas vidas, introduzindo novas ferramentas e com elas inúmeras terminologias. Nesse post, vamos focar no funil de vendas. Mas antes, você precisa entender o que são leads.

Familiarizando-se com os leads

Funil de Vendas

Leads são todas as pessoas que entram em contato com a sua marca, em busca de mais conhecimento ou informações. Elas estão de olho no que você faz e querem saber mais.

Apesar de não ter concretizado nenhuma compra, ainda, os leads estão dispostos a lhe fornecer dados pessoais em troca de algum conteúdo relevante para eles. A partir daí, você pode iniciar um relacionamento e correr atrás para transformá-los em clientes reais.

Se você quer saber mais sobre leads, clique aqui.

E o que é um funil de vendas?

Quando se fala em Marketing Digital, não se deve trabalhar com uma única ferramenta para atrair clientes. A ideia é atuar em várias frentes, somando os esforços de marketing e vendas, para conduzir o consumidor potencial no caminho desejado.

O funil de vendas é a representação desse percurso que uma pessoa faz até se tornar um cliente de fato. Também conhecido como pipeline, é construído estrategicamente, acompanhando o cliente desde o primeiro contato dele com a sua empresa até a concretização da compra – e depois dela.

Mas nem todo mundo é interessante para o seu negócio. Nesses casos, o funil de vendas também ajuda a filtrar os clientes realmente potenciais. Com isso, você pode direcionar sua energia, tempo e dinheiro com o público certo.

As etapas do funil de vendas

Não dá para desenhar um percurso único e padronizado para todas as empresas ou produtos. O funil de vendas é particular de cada negócio e depende de análise detalhada sobre o produto, o perfil do cliente, sobre quem decide a compra e outros fatores impactantes.

Somente com esses dados em mãos é possível traçar o caminho a percorrer, que é quebrado em 3 etapas. Elas indicam qual é o nível de maturidade do cliente em relação à decisão de compra.

As 3 etapas do funil de vendas são:

  • Topo (TOFu – Top Of the Funnel)
  • Meio (MOFu – Middle Of the Funnel)
  • Fundo (BOFu – Bottom Of the Funnel).

Topo do funil de vendas

Funil de vendas

É um momento de aprendizado e descoberta. Geralmente, a pessoa não tem noção clara da necessidade ou problema dela. Mas, durante o primeiro contato com o seu produto/serviço, ela percebe que alguma coisa ali pode ser útil e decide pesquisar mais sobre o assunto.

Se a pessoa quer informação, esse é o momento exato para você se posicionar como um especialista. Esteja preparado para responder as dúvidas e ajudá-la.

Ofereça materiais relevantes e úteis, de maneira que, quando ela precisar de algo, terá a sua marca como referência. É a oportunidade de tentar transformá-la em lead e conduzi-la pelo funil.

Meio do funil de vendas

Funil de vendas

A diferença aqui é que aquelas pessoas que leram ou ouviram muito sobre um determinado assunto, reconheceram que têm um problema e precisam de solução. No entanto, ainda não sabem o que fazer.

A sua função é ajudar essas pessoas com orientações, dicas e qualquer outro tipo de informação valiosa. A ideia não é tentar vender algo a qualquer custo e sim trabalhar o amadurecimento do consumidor. Deixe isso bem claro para ele.

Você pode oferecer mais materiais educativos ou informativos, até que ele esteja preparado para o passo seguinte no funil.

Fundo do funil de vendas

Funil de vendas

Você já conquistou a confiança do consumidor, então chegou a hora de colocá-lo em contato com um vendedor. É lógico que essa pessoa fez comparações, mas se você também realizou corretamente o dever de casa, provavelmente, terá um cliente.

E se você quiser manter esse cliente, uma boa dica é investir no pós-venda. Além de comprar novamente, ele sairá falando bem do seu produto pra todo mundo.

Como montar um funil de vendas

  • Identifique a trajetória de compras do seu público. Utilize a equipe comercial para entrar em contato com o maior número possível de potenciais clientes. O objetivo é entender quais são os desejos deles e as dificuldades encontradas no meio do caminho. Faça isso, inclusive, no processo automatizado de vendas.
  • Defina os principais marcos que representam as viradas de cada estágio do funil. Em outras palavras, descubra em que momento o lead identifica que precisa implementar uma solução para o seu problema.
  • Planeje as etapas do seu funil de vendas com a missão de dar o máximo suporte na jornada de compra, para que o potencial cliente avance.
  • Faça com que a equipe realize a conversão de novos clientes, dividindo o processo em duas frentes:
    1. Otimização do funil de vendas: depende inicialmente da definição de indicadores de produtividade e das taxas de conversão entre etapas.
    2. Escala do funil de vendas: visa tornar as pessoas aptas a executar as atividades relacionadas ao processo desenhado por meio da construção de playbooks (guias), ferramentas de aprendizado, treinamentos e certificações.

Os principais ganhos

Funil de vendas

Os benefícios de um funil de vendas bem estruturado são enormes, entre eles:

  • Resultados previsíveis – isso porque cada etapa depende do desempenho da anterior, podendo-se assim prever se as vendas serão efetivadas e qual o tempo necessário.
  • Produtividade – é possível saber onde os vendedores e profissionais de marketing têm mais dificuldades e monitorar os resultados de cada um.
  • Ganhos de gestão – com a segmentação e padronização do ciclo de vendas, a análise do processo fica mais objetiva e ágil. Aumenta o foco e o grau de assertividade das equipes.
  • Informações sobre produtos – com base no relacionamento que se estabelece com os clientes, é possível obter informações valiosas que indicam opções de melhorias e até mesmo desenvolvimento de novos produtos.

7 dicas para incrementar o seu funil de vendas

  1. Use vários canais de marketing para atrair visitantes, incluindo publicidade PPC (pay-per-click), SEO, email marketing e cold call.
  2. Faça monitoramento para saber quais os canais são mais eficazes. Para isso, analise o tráfego do seu site e as chamadas telefônicas recebidas.
  3. Atualize o conteúdo do blog e seu site regularmente. Escrever posts úteis pode melhorar seu SEO e ajudá-lo a fortalecer o relacionamento com os clientes. Ouça-os para saber o que eles querem ou precisam.
  4. Inclua mais de um call to action (CTA) em seu website, para atender os visitantes em diferentes etapas do funil.
  5. Torne-se referência, assim você terá clientes em potencial procurando-o, e não o contrário.
  6. Não desista do consumidor cedo demais. Se ele forneceu seu e-mail ou número de telefone, é provável que tenham interesse em seus produtos ou serviços.
  7. Crie programas de incentivos e divulgue-os junto ao seu público. Você deve ter uma página no seu site com os detalhes das promoções. Não fique esperando pelo cliente. Vá até ele.

Enfim…

Funil de vendas

Não há dúvidas sobre a importância de um funil de vendas para a sua organização. No entanto, um funil muito curto pode ser insuficiente, enquanto outro complicado demais impedirá que o processo flua livremente. Em ambos os casos, você acabará perdendo clientes.

O truque é eliminar processos redundantes, mantendo apenas o que é necessário para permitir que o cliente avance pelas diferentes etapas do funil.

Não desenhe um funil para conscientizar os prospectos que já fizeram o primeiro contato. Nem tente empurrá-los horizontalmente, pelas várias etapas. Os clientes devem sempre caminhar sempre para o fundo do funil – fechamento da compra.

Se você quer conhecer mais sobre as mudanças que vêm ocorrendo na área do marketing, a equipe 12 MIN tem uma indicação de leitura imperdível.

Marketing 4.0 – Philip Kotler

Funil de vendas

O Marketing não é mais o mesmo: a internet e a ascensão do mundo digital mudaram a relação das empresas com seus consumidores. As propagandas em outdoors e na televisão já não são mais tão influentes quanto antes. Então, como alcançar seu cliente de maneira efetiva? Philip Kotler, um dos maiores especialistas em marketing do mundo, tem a resposta.

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6 Livros para Desvendar o Comportamento Humano

Você já se pegou tentando entender as atitudes de alguém sem ter nenhuma pista? Tudo que fazemos tem um motivo e desvendar o comportamento humano é uma das maiores dificuldades que encontramos na vida.

No mundo dos negócios, ter essa habilidade é muito valiosa. Afinal, facilita a tomada de decisões, previsão das atitudes das pessoas (de clientes a fornecedores), dentre outros benefícios.

No post de hoje, trouxemos 6 livros sobre comportamento humano que vão ajudá-lo a tomar decisões cada vez melhores, saber negociar, persuadir e muito mais. Boa leitura!

Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker

Eker desvenda neste livro o motivo pelo qual algumas pessoas estão sempre acumulando riquezas e sendo bem sucedidas enquanto outras estão sempre com a grana curta.

Muitos pensam que a resposta é ter bons hábitos, habilidades, inteligência ou fazer boas escolhas. Mas não é só isso. Faz muita diferença você mudar seus modelos mentais.

O autor ensina um modelo para as pessoas se basearem, aumentarem seus ganhos e acumular riquezas. Todos os conceitos foram criados com base na experiência própria dele: começou do zero e tornou-se milionário em apenas 2 anos.

Todos nós temos pensamentos programados sobre como lidar com o dinheiro. A primeira coisa que você tem que fazer para ser mais bem sucedido é mudar esses padrões, o que fica mais fácil entendendo o comportamento humano.

Um exemplo de como somos ensinados a ter uma postura negativa com relação ao dinheiro é a forma como nossos pais nos criam. Sabe aquela frase “Dinheiro não dá em árvore”? É uma abordagem negativa, típica do comportamento humano.

Outro exemplo é a relação entre o homem e mulher na casa. Se quando você era criança e pedia dinheiro à sua mãe ela respondia “pede para o seu pai”. Isso pode ter ensinado a você que mulheres não sabem lidar bem com questões financeiras. Mas não é verdade.

Os Segredos da Mente Milionária vai fazer você reconfigurar a sua mente e reaprender tudo sobre dinheiro a fim de conquistar outro patamar na vida. Com certeza um dos livros de comportamento humano mais proveitosos.

O Ponto da Virada – Malcolm Gladwell

Malcolm é colunista da New Yorker desde 1996. Ele escreveu este livro para explicar o momento da virada, que é quando uma tendência chega a um patamar e se espalha em uma velocidade assustadora.

Ele analisou os padrões que se repetem em tudo aquilo que se espalha e chega à massa. Todos os conceitos explicam o comportamento humano e podem ser usados por você para fazer suas ideias conquistarem o grande público.

No livro, ele faz uma analogia entre as tendências e os vírus (de doenças mesmo, como o da gripe). Da mesma forma como a estação do ano faz a doença se espalhar mais fácil, certas características do ambiente fazem uma tendência explodir.

O autor explica ainda a atuação dos influenciadores. Malcolm diz que apenas uma pequena porcentagem dos infectados são responsáveis pela maior parte das transmissões do vírus.

Assim, existem grandes responsáveis por uma ideia chegar ao ponto da virada. Quer saber mais sobre como fazer seu produto ou serviço cair no gosto das pessoas? Não deixe de ler.

Blink – Malcolm Gladwell

Esta obra, também de autoria de Malcolm Gladwell, foi publicada na sequência do livro anterior e teve grande sucesso.

Neste caso, ele procura entender a intuição humana. É uma grande ajuda para quem se vê perdido em meio a tantas informações e não sabe muito bem porque toma certas decisões.

Malcolm mostra que, mesmo quando analisamos algo logicamente, estamos usando nossa intuição de alguma forma. Mas isso nem sempre é ruim.

Na verdade, nossa intuição pode tomar decisões melhores do que a razão em alguns casos. Só é preciso evitar que ela seja influenciada por fatores negativos, como o preconceito, por exemplo.

Ele resume o nosso processo de decisão em duas estratégias distintas. Uma é mais demorada e requer mais energia: é quando analisamos algo logicamente e exaustivamente até chegar à decisão mais racional.

A outra é mais rápida. É a da intuição, que consome menos energia e por isso é usada em situações que requerem uma atitude imediata. Ela é feita com base em muitos fatores que nem percebemos racionalmente.

Com base em pesquisas, Malcolm explica como somos capazes de adivinhar o melhor caminho sem entender muito bem porquê. Quer desvendar este mistério? Leia Blink – a decisão num piscar de olhos.

Na verdade, Malcolm dedicou sua escrita a desvendar o comportamento humano. Saiba mais sobre Malcolm Gladwell.

Confira o microbook dessa grande obra por aqui mesmo:

Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

As Armas da Persuasão – Robert Cialdini

A persuasão é uma habilidade extremamente necessária no mundo dos negócios e entendendo o comportamento humano você tem chance de se tornar expert nisso.

Robert é PhD em Psicologia e esse livro é uma referência para as áreas de marketing e vendas. Resultado de um estudo de 35 anos, a obra se aprofunda no entendimento do motivo pelo qual as pessoas mudam de comportamento.

São 6 princípios fundamentais que causam mudança: reciprocidade, comprometimento e consistência, prova social, apreciação, autoridade e escassez.

Todos os dias, de garçons a consultores praticam esses princípios a fim de fazer você dizer sim para o que eles querem. Tudo é baseado em encontrar um padrão de pensamento e trabalhar para alterá-lo. Quem tem percepção aguçada identifica isso sem nem perceber.

Ele cita, por exemplo, um caso em que um e-mail com cupons de desconto foi enviado sem o desconto de fato. Mesmo assim, a taxa de compra foi a mesma de mensagens anteriores com o desconto real.

Se você deseja saber porque isso acontece e quer conhecer um dos maiores livros de comportamento humano, não deixe de ler.

Never Split the Difference – Chris Voss

Chris dedicou a carreira toda à arte de negociar. Foi agente do FBI e da agência da polícia federal americana e construiu sua carreira negociando sequestros e outros crimes. No livro, ele compartilha tudo o que aprendeu nas mais diversas situações.

Sequestros acontecem há milhares de anos. São mencionados desde o Velho Testamento da Bíblia, onde os reféns eram sequestrados durante guerras e então utilizados para manipular o inimigo.

Acontece que antes as pessoas lidavam com isso utilizando a força bruta. A ordem era atirar até que os reféns estivessem a salvo. Muitas mortes aconteciam por causa disso, até mesmo de inocentes.

Foi então que percebeu-se uma necessidade de utilizar técnicas de negociação. Nasceu assim o Projeto Harvard Negotiations. Os estudos concluíram que o processo de negociação deve utilizar a tendência humana de pensar com a intuição para convencer.

É útil não só para casos extremos, como os que ele viveu, com criminosos. Nós negociamos muito no nosso no dia a dia, seja no trabalho, na família, comprando uma casa, etc. Lidamos com pessoas o tempo todo e por isso precisamos entender o comportamento humano.

Se o que você quer é desenvolver a sua inteligência emocional para negociar melhor, precisa ler esse livro.

O Poder do Hábito – Charles Duhhigg

Você pode até pensar que tem o controle sobre a sua vida. Mas, na verdade, na maior parte do tempo, está apenas repetindo hábitos preestabelecidos. Ou seja, os seus hábitos ditam suas ações. Entendê-los é o primeiro e grande passo para tomar as rédeas do seu cotidiano.

O escritor Charles Duhigg aborda exatamente o impacto dos seus hábitos em quem você é nas suas conquistas, pessoais ou profissionais. Assim, ele responde a pergunta: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios?

Charles Duhhigg explica que o nosso cérebro funciona como uma máquina e a todo instante busca maneiras de reduzir os esforços e automatizar as rotinas. Tudo isso para economizar energia.

O funcionamento de um hábito segue um fluxo de três etapas, que são:

  • Gatilho: alguma coisa que acontece e o cérebro entende como um chamado para entrar no modo automático e escolher qual a rotina usar;
    • Rotina: é uma ação física, emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho;
    • Recompensa: um estímulo positivo que ocorre e diz ao seu cérebro que aquela rotina funciona e por isso deve ser armazenada.

Se você quer ter o controle sobre você mesmo, é imprescindível entender como os gatilhos dos hábitos são acionados e como funcionam as recompensas. Ao desenvolver essa habilidade, você estará apto a alterar, adaptar e criar novas rotinas.

O autor ainda brinda os leitores com um guia prático para se promover as mudanças de hábito. Em síntese, você deve: identificar a rotina; experimentar recompensas diferentes; isolar o gatilho e crie um plano. No microbook O Poder do Hábito você vai entender melhor como tudo isso funciona na prática.

Descubra o comportamento humano

Não deixe de ler sempre sobre aquilo que nos move. Aprender mais sobre as pessoas pode ensiná-lo muito sobre você mesmo e abrir novas portas, tanto no mundo dos negócios, quanto na área pessoal.

Se você curtiu esse post, agradecemos muito se você puder deixar um comentário, marcar aquele seu amigo que pode se interessar ou mesmo compartilhá-lo!

PS: No 12min, temos microbooks de todos os livros que citamos, em um formato super fácil de consumir, em texto e áudio.

Happy reading!




Iphone: Tudo o que Você Precisa Saber Antes de Comprar um

“Qual é o melhor smartphone do momento?” Se você ouve essa pergunta, a primeira resposta óbvia é: iPhone. Seja por causa da qualidade do produto ou puro marketing – as pessoas colocam o celular da Apple como o melhor.
Apesar do preço mais alto que outros produtos e algumas polêmicas ao longo do tempo, quem é fã não larga o iPhone por nada. Para você que ainda não entrou na onda ou já tem um mas quer saber mais, destrinchamos tudo que precisa saber.
Navegue por aqui mais rapidamente:

Como surgiu o iPhone
Por que escolher o iPhone
Resumo dos modelos de iPhone
iPhone 6 e 6 Plus
iPhone 6S e 6S Plus
iPhone 7 e 7 Plus
iPhone 8 e 8 Plus
iPhone X
Obsolência programada da bateria: você deve se preocupar?
O que fazer quando perder ou for roubado?
Como começar a usar meu iPhone novo?
Como resetar iPhone?

iphone

Como surgiu o iPhone

Você se lembra do primeiro iPhone? O aparelho nasceu de um pedido de Steve Jobs aos engenheiros da Apple: criar algo que fosse um tablet (que já existia na época em formatos diferentes do que vemos hoje) com touchscreen.
Steve acreditava que os produtos disponíveis na época não eram boas opções e não atendiam às necessidades dos consumidores. Algo mais precisava ser inventado e ele já sabia que o futuro estava nos celulares pessoais.
Ele passou a focar primeiro no iPod e lançou em 2001 o iTunes, que foi utilizado pela primeira vez no ROKR E1, smartphone que a Apple criou junto com a Motorola. Só em 2006 essa parceria acabou e os primeiros sinais do iPhone começaram a aparecer na mídia.
Eis que em janeiro de 2007 Steve Jobs realiza uma de suas icônicas apresentações e anuncia que o iPhone, um conceito totalmente novo de smartphone, seria lançado mais tarde naquele ano.
Foi daí que surgiu este vídeo histórico de uma entrevista com o então CEO da Microsoft, Steve Ballmer.
A questão nunca foi o preço do produto. O que trouxe o iPhone para a posição dele hoje foi uma construção de marca, fidelidade do consumidor e um entendimento profundo das necessidades das pessoas.
Acompanhe abaixo motivos para ter um iPhone.

Por que escolher o iPhone

Se você ainda não comprou o seu, alguns motivos para investir nesse smartphone.

Rapidez

Esse é um dos principais pontos fortes do iPhone. Os processadores são lançados sempre à frente do concorrente, com uma potência jamais vista. Isso faz com que utilizar o smartphone se torne uma experiência sempre agradável – uma necessidade que temos, com a exigência por produtos eficientes cada vez maior.

Câmera

O iPhone também inovou na qualidade da câmera desde o primeiro modelo. A qualidade das imagens é excepcional, especialmente nos últimos modelos (iPhone X e iPhone 8 e 8 Plus). Além da definição das imagens, as cores também são diferenciadas, seja na luz do sol ou à noite.

Integração hardware e software

O Android é feito para operar em vários smartphones diferentes. Já o iOS, sistema oficial e exclusivo da Apple, é confeccionado especialmente para os dispositivos da companhia. Isso faz com que a integração seja melhor, possibilitando funcionalidades bacanas como o Touch 3D, lançado junto com o iPhone 6s (que explicaremos mais à frente).

Os melhores aplicativos primeiro

Já não é segredo para ninguém que desenvolvedores preferem lançar seus apps para dispositivos iOS antes. Isso acontece por dois motivos principais:

  • Custo e complexidade: desenvolver para, vamos dizer, 6 smartphones diferentes (mas não TÃO diferentes assim) é mais fácil do que criar um aplicativo para centenas de opções. Assim, o tempo de lançamento para produtos Apple é menor se comparado ao do Android.
  • Lucro e pirataria: há a percepção no mercado de que usuários de Android tendem a gastar menos com aplicativos, com a preferência pelos gratuitos. Quando o app é pago, a chance de ser pirateado cresce.

O iPhone é o único smartphone que vale a pena?

Claro que não! Conforme a tecnologia avança, outras companhias também crescem e lançam bons produtos no mercado. Se você não quiser comprar um iPhone, existem centenas (para não dizer milhares) de opções disponíveis e que atendem a necessidades diferentes.
Smartphones que utilizam o Android têm mais opções de customização, por exemplo. Você pode escolher um com bateria super durável ou câmeras que não vão deixar a desejar. Além disso, outros celulares têm memória expansível e carregadores universais.
E um último motivo: preço. A variedade é muito maior e é difícil um smartphone Android chegar a custar tanto quando o iPhone. Mas, viemos aqui para focar no produto da Apple, portanto, acompanhe abaixo um resumo dos lançamentos mais recentes.

iphone 6

Resumo dos modelos de iPhone

A Apple tem lançado um ou mais iPhones por ano consistentemente desde o primeiro em 2007. Cada um vem com boas surpresas e melhorias significativas em relação aos modelos anteriores – o que faz tudo ficar difícil de acompanhar.
A seguir, vamos resumir as novidades de cada modelo desde o iPhone 6, acompanhado de uma ficha técnica de cada um para você ficar por dentro do histórico. Vamos lá!

iPhone 6 e 6 Plus

Este iPhone representou uma mudança significativa de design. O smartphone ficou bem maior, passando de 4 polegadas (iPhone 5S) para 4,7. O modelo também trouxe de volta as bordas mais arredondadas, marcas que sumiram no iPhone 4, primeiro modelo mais rígido nas arestas.
Essas mudanças vieram de pesquisas com consumidores e identificação de tendências. Mas com isso surgiram duas preocupações. A primeira foi que se tornou difícil digitar apenas com uma mão. A segunda foi o “bendgate”, polêmica sobre o iPhone 6 que apareceu porque consumidores reportaram que o aparelho “entortou” depois de algum tempo.
Isso aconteceu porque existe alumínio na composição do aparelho, metal que é flexível e por estar em uma superfície maior, pode ceder. O bendgate fez os consumidores duvidarem um pouco da qualidade dos aparelhos, especialmente por ter sido lançado depois da morte de Steve Jobs. O problema foi controlado com a garantia Apple e ficou no passado.
Ainda assim, o processador do iPhone 6 representou um avanço tecnológico. O chamado A8 aumentou ainda mais a eficiência do smartphone e combinado com a bateria mais poderosa não deixou as críticas chegarem muito longe.
A versão iPhone 6 Plus foi lançada no mesmo ano e possui algumas características técnicas melhores. Confira a comparação a seguir.

Design

6: alumínio curvo, dourado ou prateado claro/escuro, espessura de 6,8 mm e pesa 129 g.
6 Plus: alumínio curvo, dourado ou prateado claro/escuro, espessura de 7,1 mm e pesa 172 g.

Tela

6: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 e 326 ppi (pixel por polegada), LCD de retina.
6 Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 e 401 ppi, LCD de retina.

Performance

6: processador Apple A8 64-bit e coprocessador M8.
6 Plus: processador Apple A8 64-bit e coprocessador M8.

Bateria

6: suporta 11 horas de vídeo e 11 horas utilizando a internet.
6 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.

Preço

Hoje só é vendido de segunda mão, em lojas como o Mercado Livre e Trocafone.

iPhone 6S e 6S Plus

Muito bem, agora que passamos pela fase do iPhone 6 e seus problemas/soluções, vamos à melhoria dessa versão: o iPhone 6S. Ele é bem parecido com seu antecessor, mas ainda com alguns avanços significativos.
Um deles é na resolução, que agora é de 326 ppi e no peso (11% mais pesado). Ah, e a eficiência também ganhou um avanço: o processador agora é o A9, com performance dos gráficos 90% melhor. Ganhamos ainda um pouco mais de cor: esse iPhone foi lançado em 4 tonalidades, incluindo o ouro rosa.
E a melhoria mais significativa: o corpo do aparelho é reforçado com alumínio utilizado em espaçonaves – o fim do bendgate!
A versão plus vem com as configurações melhores, como é de costume, especialmente na bateria. Confira os detalhes abaixo.

Design

6s: prateado, dourado, cinza espacial ou ouro rosa, espessura de 7,1 mm e pesa 142 g.
6s Plus: prateado, dourado, cinza espacial ou ouro rosa, espessura de 7,3 mm e pesa 192 g.

Tela

6s: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD.
6s Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.

Performance

6s: processador Apple A9 64-bit e coprocessador M9.
6s Plus: processador Apple A9 64-bit e coprocessador M9.

Bateria

6s: suporta 11 horas de vídeo e 10 horas utilizando a internet.
6s Plus: suporta 14 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.

Preço

6s: a partir de R$ 2.499.
6s Plus: a partir de R$ 2.999.

iphone 6s

iPhone 7 e 7 Plus

A primeira grande mudança dos modelos 6S para os 7 é a retirada da entrada de fone de ouvido. A partir dessas versões, os aparelhos móveis da Apple vêm da loja apenas com os fones EarPods, que são conectados na entrada do carregador. Se quiser ouvir música enquanto carrega ou colocar um fone normal, adquira os acessórios.
Além disso, o botão da home deixa de ser físico, o que pode ser estranho para o usuário mais acostumado com os aparelhos anteriores, mas nada que não seja adaptável.
Temos ainda câmeras melhoradas e performance maior, sendo possível tirar fotos incríveis mesmo com a luz reduzida. Ah, e agora os iPhones são mais resistentes à água e têm alto falantes mais potentes – pronto para uma festa na piscina?

Design

7: preto brilhante, preto matte, prateado, dourado, ou ouro rosa, espessura de 7,1 mm e pesa 138 g.
7 Plus: preto brilhante, preto matte, prateado, dourado, ou ouro rosa, espessura de 7,3 mm e pesa 188 g.

Tela

7: 4,7 polegadas, Resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD.
7 Plus: 5,5 polegadas, resolução de Resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.

Câmera

7: 12MP
7 Plus: 12 MP com lentes grande-angular e teleobjetiva.

Performance

7: processador A10 Fusion 64-bit e coprocessador M10.
7 Plus: processador A10 Fusion 64-bit e coprocessador M10.

Bateria

7: suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.
7 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 13 horas utilizando a internet.

Preço

7: a partir de R$ 3.199.
7 Plus: a partir de R$ R$ 3.799.

i phone 7

iPhone 8 e 8 Plus

Ufa! Chegamos aos modelos de iPhone 8 e 8 Plus. Lançados em 2017, apresentam um novo design de vidro e alumínio, processador mais rápido (como já vimos nas versões anteriores) e um carregador sem fio – a base carrega o celular exatamente por ser feito de vidro.
A tela de retina e o tamanho são velhos conhecidos, o que não faz com que o avanço seja menor. A resistência à água, por exemplo, aumentou – suporta 30 minutos de submersão em no máximo 1 metro de profundidade).
A câmera tira fotos mais rapidamente e com cores ainda mais vibrantes. E por falar em fotos, aqui vemos um novo recurso incrível: modo retrato. As fotos neste modo ficam com cara de profissionais, pois o fundo sai de foco. Demais, não? Vamos às características técnicas.

Design

8: prateado, cinza-espacial ou dourado, espessura de 7,3 mm e pesa 148 g.
8 Plus: prateado, cinza-espacial ou dourado, espessura de 7,5 mm e pesa 202 g.

Tela

8: 4,7 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, retina HD.
8 Plus: 5,5 polegadas, resolução de 1920 x 1080 pixels a 401 ppp, retina HD.

Câmera

8: 12MP.
8 Plus: 12 MP com lentes grande-angular e teleobjetiva.

Performance

8: processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11.
8 Plus: processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11.

Bateria

8: suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.
8 Plus: suporta 14 horas de vídeo e 13 horas utilizando a internet.

Preço

8: a partir de R$ 3.999.
8 Plus: a partir de R$ 4.599.

lançamento iphone 8

iPhone X

Muito bem, chegamos ao último modelo até o lançamento deste texto. Também anunciado em 2017, só que algumas semanas depois do iPhone 8 e 8 Plus, este aparelho apresentou uma mudança radical de design.
O display OLED (visto pela primeira vez em iPhones) nunca foi tão próximo da borda, a câmera é equipada com o sistema TrueDepth (alta qualidade de detalhes nas imagens), há agora a identificação de rosto (Face ID), além do sistema “dual camera” ainda melhor que o 8.
Claro, o preço pode assustar um pouco, mas este é o smartphone do futuro. Veja as especificações abaixo.

Design

Prateado e cinza-espacial, 2436 x 1125 pixels a 458 ppp.

Tela

5,8 polegadas, resolução de 1334 x 750 pixels a 326 ppp, super retina HD.

Câmera

12MP com grande angular e teleobjetiva.

Performance

Processador A11 Bionic 64-bit e coprocessador M11.

Bateria

Suporta 13 horas de vídeo e 12 horas utilizando a internet.

Preço

A partir de R$ 6.999.

iphone 10
Você pode comparar todos os modelos depois do 6S no site da Apple. A seguir, vamos analisar algumas polêmicas da Apple ao longo dos anos e algumas dicas para quem vai comprar um.

Obsolência programada da bateria: você deve se preocupar?

Em 2017, a Apple foi acusada de programar a obsolescência de iPhones e enganar os usuários quanto à durabilidade real da bateria. Conforme usuários iam atualizando o sistema, menor era a performance dos aparelhos.
Isso serviria para esconder um problema da bateria – a performance reduzida pouparia a bateria para que ela não viciasse rapidamente. No fim, as pessoas trocavam o celular, sem saber que uma troca de bateria seria o suficiente. Como isso não estava claro para o usuário, a mídia tomou a questão como má fé da empresa.
Para não piorar as coisas, a Apple resolveu admitir que isso realmente estava acontecendo e liberou uma mensagem oficial para seus consumidores, onde explicou tudo e mostrou formas de evitar o problema.
As soluções são as seguintes:

  • Comprar outra bateria: depois da polêmica, a empresa reduziu o preço das baterias extra para R$ 149,00, pelo menos até o final de 2018. Acompanhe os critérios aqui.
  • A atualização do sistema em 2018 mostra mais detalhes da bateria, para que o usuário tenha acesso claro a informações sobre a saúde do componente. Fique de olho para saber quando trocar a sua.

O que fazer quando perder ou for roubado?

Muitos consumidores ficam na dúvida sobre comprar o iPhone por causa do preço. O investimento é alto, apesar de valer tanto a pena pela qualidade do produto. Então, o que fazer para se proteger dessas eventualidades? A resposta é o seguro.
Mesmo tendo que desembolsar um pouco mais de dinheiro, fazer o seguro pode ser uma boa ideia para se proteger tanto de roubos quanto de quedas ou outros acidentes que não são cobertos pela garantia.
Existem várias seguradoras que oferecem o serviço e muitas lojas permitem que você saia de lá já com o aparelho segurado, como a iPlace. O valor gira em torno de 15% a 25% do custo do celular. Caso ocorra uma eventualidade, o mesmo valor é cobrado na franquia.
Agora, caso você tenha perdido seu iPhone e queira checar a localização antes de acionar o seguro, tenha o aplicativo Find My iPhone instalado. Ele localiza o aparelho em um mapa. Ainda é possível fazer isso pelo iCloud, aprenda como aqui.

Como começar a usar meu iPhone novo?

Se você decidiu comprar o seu iPhone, deve estar se perguntando por onde começar. Vamos a alguns passos para quem está com um brinquedo novo (para iPhone 8 ou anterior):

  1. Toque no slide para configurar e, como fala no dispositivo, deslize o dedo pela tela para começar.
  2. Escolha o seu idioma. A configuração prévia será do país onde você comprou.
  3. Escolha o seu país ou a sua região. Da mesma forma, a configuração será do lugar de origem do aparelho.
  4. Escolha uma rede Wi-Fi e insira sua senha, se necessário. Se você não tiver acesso ao Wi-Fi ou nenhuma rede for encontrada, você pode escolher utilizar os dados – apesar de não ser recomendado.
  5. Aguarde seu iPhone ativar, o que pode levar alguns instantes.
  6. Escolha se deseja ou não habilitar os Serviços de Localização. Você sempre pode mudar de ideia mais tarde, mas tenha em mente que você precisará habilitar pelo menos alguns serviços de localização para usar aplicativos como o Google Maps e buscar iPhone no Find My iPhone.
  7. Configure sua senha e toque em ID. Você pode ignorar este passo e fazer o login mais tarde, se preferir.

Esses passos valem para celulares novos, restaurando o backup ou transferindo dados de um smartphone anterior.
apple

Como resetar iPhone?

E se você comprar um iPhone usado? Ou quiser vender o seu para trocar por um modelo mais recente? O ideal é ir para o próximo dono já resetado. Confira os passos para fazer isso:

  1. Desemparelhe o Apple Watch caso haja um sendo utilizado com o iPhone.
  2. Faça backup do dispositivo (pelo iCloud ou iTunes).
  3. Feito o backup, finalize a sessão do iCloud e da iTunes e App Store (se você apagar dados enquanto a sessão estiver ligada, pode acabar excluindo informações para sempre da nuvem.
  4. Vá para Ajustes e toque em Geral > Redefinir > Apagar Conteúdo e Ajustes.
  5. Se você for trocar para um smartphone que não é Apple, cancele o registro do iMessage (sem isso, ficará impossibilitado de receber SMS). Basta tocar em Ajustes > Mensagens e desative o iMessage.
  6. Se solicitado, insira o código de acesso do dispositivo ou o código de acesso de Restrições. Depois, toque em Apagar [dispositivo].

Pronto, você está pronto para inserir novas informações no iPhone!

Acessórios legais para iPhone

Uma das coisas mais legais de ter um iPhone é a imensidão de escolhas de capas. Como são poucos modelos, os fabricantes investem mais nas opções e é possível encontrar capinhas para todos os gostos e utilidades. Veja algumas:
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Você ainda pode adquirir outros acessórios que adicionam funcionalidades ao aparelho:

capinha iphone 7
Lâmpada individual Philips Hue Ambiance.

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Caixa de som Beats Pill+ – Neighbourhood Collection.

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Pau de selfie e suporte iKlip Grip da IK Multimedia.

iphone 6 preço
Conjunto de lentes Active da olloclip.

Para você que é fã de Apple, não deixe de conferir também nosso guia para Apple Watch!

Steve Jobs




Como construir um bom plano de carreira em uma empresa

Atrair, reter e motivar talentos. Esses são desafios de toda empresa que busca a competitividade e o crescimento. Uma das opções tem sido um bom plano de carreira para os funcionários.

Mas o que é um plano de carreira? Isso nada mais é que um programa estruturado que desenha a trajetória de todos os funcionários na organização, permitindo a cada um deles enxergar onde está e onde se pode chegar.

Plano de Carreira

O plano de carreira deve definir claramente quais as competências necessárias em cada posição e o que a empresa espera receber do funcionário. Também identifica os gaps dos empregados nas funções atuais e quais competências devem ser desenvolvidas para se avançar nas etapas. Assim, o funcionário pode correr atrás do prejuízo e subir degraus em sua carreira.

É comum as próprias empresas fornecerem treinamentos ou cursos para cobrir esses gaps. Se for o seu caso, aproveite as oportunidades ao máximo.

Lembre-se que você não precisa ficar esperando. É possível buscar o aperfeiçoamento por conta própria também. Afinal, é o seu futuro profissional que está em jogo.

Plano de carreira das empresas

Um planejamento para o futuro dos empregados funciona bem em organizações consolidadas, onde não ocorrem mudanças drásticas a todo momento e nem de uma hora pra outra.

Nesses casos, um plano de carreira pode ser implantado de três maneiras: em linha (horizontal), em Y ou em W.

Plano de carreira horizontal

Nesse caso, não há ascensão do empregado em relação ao cargo. O que ocorre é a mudança de tarefa na mesma posição, com aumento de salário e outros benefícios. Isso porque a alteração, geralmente, é para um trabalho mais complexo e que demanda um grau maior de responsabilidade.

O plano de carreira horizontal é ideal para empresas que não têm muitos cargos que permitam ao emprego subir degraus na hierarquia. Para retê-lo no mesmo cargo, ele é promovido com base em avaliação.

Plano de carreira em Y

PLANO DE CARREIRA

Significa que a partir de um determinado cargo, existe uma bifurcação. Ou o funcionário segue a carreira de especialista ou de gestão.

A definição sobre qual dos dois caminhos a seguir dependerá das habilidades de cada funcionário, que são diferentes em cada um dos caminhos. No entanto, ambos têm o mesmo grau de importância na organização.

O plano de carreira Y é comum em empresas ligadas à pesquisa, como o setor químico e farmacêutico.

Plano de carreira em W

Esse plano também apresenta dois caminhos possíveis de crescimento e, ainda, abre opção para um terceiro – que é uma combinação dos outros dois. Em vez de seguir como especialista ou gestor, o profissional pode ocupar um cargo de gestor de projetos.

Como gestor de projeto, o funcionário não se responsabiliza pelo desenvolvimento dos demais integrantes da equipe. No entanto, acompanha de perto o desempenho das pessoas que participam de um projeto específico, oferecendo consultoria e feedbacks técnicos.

Empresas de crescimento rápido

Nas empresas em fase de expansão, como as startups, o crescimento do negócio vem acompanhado do aumento no número de empregos – que em alguns casos chega a ser de 100% em apenas um ano. Aí, fica difícil planejar a carreira desse contingente em longo prazo.

Nesses empresas, uma estratégia é conversar com os empregados sobre as expectativas deles em relação à empresa. E deixe claro para eles que não existe um caminho escrito e bem delineado, mas sim uma gama enorme de oportunidades. A ideia é crescer junto: empresa e funcionários.

As ferramentas de motivação

PLANO DE CARREIRA

Ok. Sua empresa não tem escada desenhada para os empregados. Seus talentos não sabem ao certo como vão crescer, quando etc… Então, o que fazer para manter essa turma motivada e focada nos resultados?

Você certamente tem que ter alguma estratégia de atração e retenção de pessoas. Comece apresentando a realidade atual e a projeção para o futuro. Se o cenário pra frente for realmente positivo, isso pode incentivar o funcionário a dar o melhor dele e a investir no crescimento.

Outras sugestões são:

  • apoie as lideranças nos assuntos relacionados a carreira. Oriente-os sobre a importância de conversar com os funcionários sobre o assunto. E, principalmente, como fazer isso.
  • Dê sempre preferência para o recrutamento interno. No entanto, o processo deve ser baseado em competências. Por exemplo, se você transformar um excelente vendedor em gerente, sem que ele tenha as habilidades para a nova função, você criará um grande problema: ficará sem o seu melhor funcionário de vendas e terá um gestor limitado – pra não dizer ruim.
  • seja transparente nas promoções, deixando claro os critérios adotados.

Sua carreira, sua responsabilidade

PLANO DE CARREIRA

Como você pode ver, existem empresas que têm um plano de carreira bem estruturado (outras nem tanto). E existem aquelas de crescimento rápido que não conseguem definir o percurso dos funcionários tão claramente. Sabe o que isso significa?

Significa que você não deve deixar sua carreira somente nas mãos das empresas. É o que os especialistas chamam de “career joint venture” – empreendimento conjunto de carreira. Ou seja, responsabilidade compartilhada.

Aliás, você pode planejar a sua carreira mesmo antes de começar a trabalhar. E, principalmente, invista em desenvolver duas habilidades: flexibilidade e adaptabilidade.

Elas são essenciais quando se pensa em longo prazo, já que vivemos num mundo de mudanças rápidas e constantes, o que faz da incerteza sobre o futuro a nossa única certeza no momento.

Dicas para planejar a própria carreira

Se o que a empresa lhe oferece está em sintonia com o que você busca para sua vida, ótimo. Siga as orientações do seu líder e dê o seu melhor. Mas, talvez, o plano da organização não coincide com o seu objetivo de carreira e com o que você ama ou o que lhe fará realizado.  

Não faz diferença em que situação você se enquadra. Você precisa, sempre, ter claro o seu objetivo de vida. E isso inclui a sua carreira. O ideal é começar a pensar sobre isso bem cedo. Veja o que fazer:

  1. Identifique os seus pontos fortes e faça uma lista daquilo do que você se orgulha de ter realizado e as atividades que lhe dão prazer ao executá-las. Faça uma lista de opções de carreiras relacionadas aos seus interesses, habilidades e valores. Atividades voluntárias e estágios, por exemplos, podem ajudá-lo a priorizar o que é mais importante para você.
  2. Agora vá para as habilidades transversais, aquelas que tornam você especial entre os demais. Por exemplo, alto poder de persuasão. Isso é excelente para quem trabalha com vendas. Lembre-se que algumas habilidades podem ser aprendidas ou aprimoradas.
  3. Avalie quais setores ou empresas lhe interessam. Você pode começar avaliando o que mais gosta de fazer ou focando na empresa que lhe desperta paixão (neste caso, avalie como suas habilidade se encaixam nesses locais).
  4. Considere fatores que vão além das preferências pessoais. Por exemplo: o seu campo tem muita procura? Exige treinamento intenso? Você está disposto a fazer sacrifícios, inclusive, na sua vida pessoal? Faça um monte de perguntas.
  5. Defina suas metas em curto prazo (um ano ou menos) e metas em longo prazo (cinco anos). Faça um plano de ação com data para conclusão. Planejamento de carreira em longo prazo não significa marcar um local exato no futuro onde se quer estar, porque isso é quase impossível em função de tantas incertezas. Assim, o importante é pensar em expandir sempre a experiência, as habilidades, a rede de contatos (networking) e a mentalidade, preparando-se para todos os tipos de mudanças.
  6. Execute o seu planejamento e faça acompanhamento frequente. Invista pesado em seu marketing pessoal.

Tem uma habilidade que é indispensável para qualquer pessoa, independente da função e do nível hierárquico. Estamos falando de relacionamento interpessoal. Algo que pode impulsionar a sua carreira e levar você mais longe dentro das organizações.

Então, que tal seguir a nossa sugestão de leitura e conhecer o guia clássico e definitivo para relacionar-se com as pessoas. Estamos falando do livro

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

PLANO DE CARREIRA
Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas e permanecem completamente atuais. Nesta obra, ele fornece técnicas e métodos simples para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.

Esse livro é tão bom que já foi reeditado 51 vezes e tem mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo mundo. O resumo desse best-seller está no 12 Min. Imperdível.

Curtiu esse post? Compartilhe conosco seus comentários. E boa leitura!




Livro “A Quinta Disciplina”: principais aprendizados

Como fazer a sua empresa se destacar num oceano infestado de tubarões? Para Peter Senge, autor de “A Quinta Disciplina“, o único jeito de sobreviver à concorrência acirrada no mundo dos negócios, e ainda brilhar mais que os demais, é investir no aprendizado rápido e contínuo das equipes.

Nesse livro, Senge ensina como a sua teoria pode funcionar na prática. Ou seja, ajuda você a criar diferenciais competitivos inovadores para a sua empresa, que têm como base ações coletivas de aprendizagem.

As pessoas que trabalham em sua empresa devem estar preparadas para o futuro e serem capazes de assimilar os conhecimentos necessários nessa travessia para a vitória. Para o autor de “A Quinta Disciplina”, essas são as empresas que aprendem.

Senge chama atenção também para um fato importante: aprendizado contínuo não é uma necessidade exclusiva das organizações, mas de todo profissional que busca se projetar em sua carreira e no mercado de trabalho.

“A Quinta Disciplina” e as deficiências de aprendizado que afetam sua empresa

A Quinta Disciplina

Essa obra revela sete falhas que impedem as empresas de seguirem pelo caminho do aprendizado e comemorarem o sucesso. São elas:

  • supervalorizar o cargo – quando as pessoas concentram-se apenas nos postos de trabalho, elas reduzem o senso de responsabilidade em relação aos resultados;
  • enxergar apenas o inimigo externo, fechando os olhos para as deficiências que estão dentro da empresa;
  • confundir reação com proatividade – proativa é a pessoas que tem consciência da sua contribuição para a solução dos problemas e age para encontrar a melhor saída;
  • enxergar a vida como uma série de eventos de curto prazo, com causas óbvias;
  • adotar um mecanismo interno para identificar as ameaças regulado pelas mudanças súbitas do meio ambiente e não pelas lentas e graduais;
  • difundir a ilusão do aprendizado pela experiência – como fazer quando não experimentamos diretamente as consequências de nossas decisões importantes?
  • mascarar as divergências entre as equipes para manter uma boa imagem gerencial.

Os diferenciais de uma empresa que aprende

A Quinta Disciplina

Empresa que aprende tem algumas características marcantes. O livro “A Quinta Disciplina” enumera algumas delas:

  • foca na soma das habilidades de todas as equipes, de olho em resultados audaciosos;
  • busca sempre melhorar o aprendizado, a melhoria contínua e resultados claros;
  • consegue se adaptar rapidamente aos novos cenários, que são provenientes de mudanças que ocorrem em alta velocidade no mundo contemporâneo;
  • é produtiva e as pessoas exploraram suas forças, compensando as fraquezas;
  • sabe onde quer chegar e quais habilidades precisa desenvolver;
  • transforma o contexto em que está inserida, controlando e criando o seu destino, ao invés de apenas reagir aos acontecimentos externos.

As 5 disciplinas

Se a sua empresa não carrega as marcas de uma organização que aprende, não se apavore. Nem tudo está perdido. O livro “A Quinta Disciplina” dá a dicas para quem quer colocar o próprio empreendimento na linha de frente.

Para se tornar uma empresa que aprende, Peter Senge propõe um modelo com 5 disciplinas. Elas são habilidades complementares que precisam evoluir conjuntamente.

Conheça as 5 disciplinas de Peter Senge:

  1. DOMÍNIO PESSOAL

A Quinta Disciplina

Empresas só são capazes de aprender se tiverem em sua equipe pessoas que aprendem. Portanto, o desenvolvimento pessoal e o esforço constante para se tornarem mais aptos são os pilares da primeira disciplina. Você só vai resolver problemas de matemática se aprender a matéria. 

Uma pessoa que trabalha bem seu domínio pessoal foca na jornada e no aprendizado contínuo, não no destino final.

Para desenvolver o seu domínio pessoal, o livro “A Quinta Disciplina” propõe:

  • crie uma visão pessoal, ou seja, uma imagem do futuro desejado por você. As pessoas com um maior domínio pessoal focam-se continuamente nessa visão e trabalham para alcançá-la;
  • use a tensão criativa a seu favor: a tensão criativa nasce da diferença entre sua visão e a realidade; ela é uma força que desenvolve sua criatividade e curiosidade;
  • combata o sentimento de incapacidade de promover mudanças com força de vontade e positividade;
  • comprometa-se com a verdade, questione teorias e tente entender a natureza dos eventos e o que está por trás deles;
  • desenvolva uma boa comunicação entre a consciência normal e o subconsciente. Assim, você libera seu subconsciente das tarefas comuns para se concentrar na visão pessoal.
  1. MODELOS MENTAIS

A Quinta Disciplina

Os modelos mentais são simplificações do mundo real que operam no seu subconsciente. Eles permeiam seu pensamento de forma passiva, influenciando profundamente suas ações.

De acordo com o livro “A Quinta Disciplina”, para desenvolver a capacidade da sua empresa de adotar modelos mentais, você deve:

  • investir pesado em reflexões que motivam as pessoas a entenderem o processo do seu pensamento e a tornarem-se mais conscientes dos modelos mentais implícitos em uso;
  • rever modelos mentais e ajustá-los à realidade, estimulando as pessoas a olharem as situações de maneira diferente e adaptá-las a um novo modelo mental mais eficiente;
  • criar um modelo mental para moldar a maneira como a organização aprende e opera.
  1. VISÃO COMPARTILHADA

A Quinta Disciplina

O poder da visão compartilhada vem de interesses comuns entre as pessoas da empresa que as conectam ao propósito do seu trabalho.

Para criar uma visão compartilhada é preciso:

  • desenvolver a visão pessoal: se cada pessoa não desenvolver sua visão própria e adotar a meta dos outros colegas, você terá um ambiente de conformismo e não de compromisso. É preciso estimular as liberdades individuais para fortalecer a visão compartilhada da empresa;
  • entender que leva tempo para que apareça uma visão comum, porque elas nunca são impostas, mas evoluem enquanto as pessoas participam e se comprometem;
  • expressar a visão em termos positivos, dando ênfase nas aspirações e não nos temores.
  1. APRENDIZADO EM EQUIPE

A Quinta Disciplina

Essa disciplina baseia-se em alinhar as ações e capacidades da empresa rumo à sua visão de futuro. A aprendizagem em equipe tem três dimensões:

1ª – A necessidade de compreender assuntos complexos.

2ª – A necessidade da ação inovadora e coordenada.

3ª – A necessidade de compartilhar novas práticas e habilidades.

Para desenvolver a aprendizagem em equipe, com base no livro A Quinta Disciplina”, é preciso:

  • promover o diálogo e o debate para ampliar os conhecimentos da equipe e garantir que o conteúdo seja multiplicado;
  • usar o conflito de maneira construtiva, considerando que pessoas distintas têm idéias distintas sobre como atingir a visão da empresa – quando estas diferenças são expostas, a criatividade e a aprendizagem da equipe evoluem rapidamente.

5 – PENSAMENTO SISTÊMICO

A Quinta Disciplina

Todas as disciplinas anteriores têm o seu valor, mas a relevância delas aumenta ainda mais quando usadas em conjunto. E é o pensamento sistêmico que faz essa conexão, de maneira coerente.

O pensamento sistêmico permite enxergar o todo. Especialmente, nos dias atuais, essa habilidade é fundamental, em função da sobrecarga de informações que as pessoas recebem e que não são capazes de assimilar.

Os problemas já não têm uma causa simples e clara. Aí vem a sensação de impotência, que pode ser combatida com um pensamento sistêmico da situação.

Para aplicar o pensamento sistêmico, é preciso entender que:

  • soluções de curto prazo, muitas vezes, apenas levam os problemas de uma parte do sistema para outra;
  • mais pressão não significa melhores resultados – o mais importante é encontrar os obstáculos que impedem o sistema de funcionar melhor;
  • bons resultados em curto prazo podem levá-lo a acreditar, erroneamente, que um problema foi resolvido – foque nas causas e não nos sintomas;
  • as soluções eficazes nem sempre são tão óbvias e, portanto, requerem pesquisa;
  • o mais rápido pode ser o mais demorado: quando o crescimento é excessivo, o próprio sistema tenta compensar isso, evoluindo mais devagar, o que compromete a capacidade da organização de aprender;
  • existe um intervalo de tempo entre uma ação e seus resultados – quanto mais complexo o sistema, maior essa distância;
  • pequenas mudanças podem trazer grandes resultados – ações focadas produzem, muitas vezes, ganhos permanentes;
  • dividir um elefante ao meio não lhe garante dois elefantes pequenos – a fragmentação esconde os processos que são fundamentais para entender qualquer problema, sendo imprescindível uma visão global;
  • culpar as circunstâncias ou outras pessoas pelos nossos problemas não é uma boa opção – não existe somente uma causa externa.

Os ciclos de Feedback

A Quinta Disciplina

A ideia central do pensamento sistêmico é que cada ação causa uma reação. Essa reação é chamada de feedback, que nem sempre ocorre imediatamente.

Uma mesma ação tem resultados dramaticamente diferentes em longo e curto prazos, com impactos diversos em diferentes partes do sistema.

Por isso, intervenções óbvias, muitas vezes, têm resultados não óbvios. Segundo o livro “A Quinta Disciplina”, os modelos tradicionais de planejamento e análise não estão prontos para lidar com tamanha complexidade.

Existem 2 tipos de feedback: o reforçador e o equilibrador.

O feedback reforçador acelera uma tendência em um determinado processo. Se a tendência é positiva, o feedback positivo agiliza o crescimento. Se ela é negativa, o declínio vem a passos largos. Uma avalanche, por exemplo, é um ciclo de feedback reforçador.

O feedback equilibrador tende a reduzir a distância entre o estado atual e o estado desejado. Um exemplo de feedback equilibrador é o processo de se manter equilibrado ao pedalar em uma bicicleta.

O princípio da alavanca

A chave do pensamento sistêmico se baseia em encontrar o ponto onde as ações e as mudanças geram melhorias significativas e permanentes. Isso é o que o autor de “A Quinta Disciplina” chama de alavanca.

Laboratórios experimentais

ser mais inteligente e ser mais produtivo 12 minutos

Nas empresas que aprendem, as respostas para muitos problemas estão constantemente em processo de solução. Mas, quando há políticas internas e acredita-se que o criador de uma ideia é mais importante do que a própria ideia em si, o potencial de resultados para a empresa despenca.

Para evitar que isso ocorra, é preciso reconhecer que não existe resposta única para os problemas e você deve reforçar com sua equipe a visão compartilhada, promover a participação e incentivar a sinceridade das pessoas.

Autonomia versus responsabilidade

Quando uma pessoa não tem nenhum tipo de envolvimento ou influência sobre a tomada de decisões, ela tende a se afastar da responsabilidade pela solução e a capacidade de aprendizagem é reduzida drasticamente.

Uma das formas de permitir que as decisões sejam tomadas localmente, mantendo certo controle sobre elas, é o treinamento da sua equipe nas 5 disciplinas. Os gestores devem atuar como projetistas de programas de aprendizagem e concentrar o foco nas oportunidades do futuro.

Família e trabalho: o equilíbrio saudável

A Quinta Disciplina

De acordo com o livro “A Quinta Disciplina”, as empresas que aprendem investem no equilíbrio entre vida familiar e trabalho. Os funcionários têm liberdade para lidar com os assuntos pessoais com a mesma seriedade com que se dedicam à carreira. Senge ressalta que ninguém pode sentir que suas oportunidades estão limitadas por causa do tempo dedicado aos familiares.

Perspectiva holística

Senge nos encoraja a não dividir os problemas em peças menores e resolver cada uma delas separadamente. Em “A Quinta Disciplina” ele usa a metáfora do espelho quebrado. Mesmo depois que cada peça for recolocada junto com as demais, o reflexo do espelho não será o mesmo.

Isso ocorre também na sua empresa. O pensamento sistêmico é a solução para entender o que acontece e como melhorar a organização como um todo.

Uma obra fascinante

Certamente, você percebeu o quanto a “A Quinta Disciplina” é uma obra espetacular. É um guia para ajudar você a conduzir a sua empresa para o sucesso, apesar da concorrência acirrada do mercado.

Existem vários outros livros interessantes e que não podem faltar na biblioteca de um empreendedor. Muitos deles estão disponíveis na plataforma 12Min, na forma de microbooks ou audio books.

Os nossos resumos de livros são elaborados para serem assimilados em apenas 12 minutos. Veja algumas dicas de livros valiosíssimos que você também deve conhecer:

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

A Quinta Disciplina

Cerca de 15% do sucesso financeiro de alguém se deve ao conhecimento técnico e 85% à personalidade e à habilidade de liderar pessoas. Esse clássico é indispensável para todo empreendedor, inclusive você, que está cheio de ideias e planeja começar um negócio.

A Arte de Fazer Acontecer – David Allen

A Quinta Disciplina

Para fazer acontecer, a primeira atitude é parar de executar um monte de coisas ao mesmo tempo. A proposta é focar na tarefa atual sempre, deixando de lado tudo que possa distrair você. Um livro indispensável.

Curta o prazer de uma boa leitura!




Como produzir bons conteúdos para blog e tornar-se uma autoridade?

Se você já trabalha na internet ou se está começando agora no mercado digital, saiba que é de extrema importância ter um blog e produzir conteúdo de qualidade para sua audiência e possíveis clientes. Isso porque um blog é o que te ajudará a ser visto como uma autoridade em sua área de atuação, o que possibilita que seus resultados sejam ainda melhores.

Mas o que significa ser visto como autoridade em uma área?

A autoridade é aquela pessoa que é referência em um determinado assunto. Ou seja, é quem outras pessoas procuram sempre que tiverem dúvidas naquele tema. Assim como alunos procuram o professor de matemática, empresas e clientes podem procurar seu blog para se informar.

E por que ter um blog te ajudará a ser uma autoridade em seu mercado?

Porque, com um blog, você consegue se posicionar a respeito de vários assuntos de sua área de atuação.

Por isso, se seu conteúdo tiver qualidade, cada vez mais pessoas encontrarão seus textos e seu negócio através de seu blog e irão recorrer aos seus conteúdos sempre que tiverem dúvidas sobre algo relacionado a seu nicho.

Quer produzir bons conteúdos para blog?

Continue lendo este post e confira 5 dicas fundamentais para que seus textos fiquem cada vez melhores.

1. Escolha um nicho

A primeira e uma das principais escolhas para quem quer ter um blog é escolher um nicho para criar conteúdo.

Isso significa que o melhor a se fazer para ter sucesso na internet é escolher um tema específico para abordar em seu blog. Afinal, se você escreve sobre vários assuntos diferentes, provavelmente não é excelente em todos eles. Por isso, defina bem sobre o que você falará.

Por exemplo:

Se você trabalha com finanças ou entende muito sobre esse assunto e quer criar um blog para compartilhar suas dicas, fale apenas sobre esse tema e outros assuntos relacionados a ele.

De nada adianta produzir conteúdo de qualidade se o leitor chega até seu blog através de um artigo sobre o tema X e, quando ele pesquisar mais textos, encontrar apenas conteúdos sobre Y e Z. Isso confunde e espanta sua audiência.

Você pode gostar de música e finanças ao mesmo tempo, mas isso não significa que você será uma autoridade nos dois. Por isso, saiba separar e definir aquilo que você faz de melhor.

Lembre-se que você está criando conteúdos para blog para sua audiência, e eles querem entrar em suas páginas e encontrar informações sobre o tema que os atraiu até ali.

Além disso, é importante que você escolha um nicho mais específico dentro de sua área de atuação.

Pensando ainda no exemplo sobre o blog de finanças, você poderia produzir bons conteúdos para blog que ensinassem como investir na bolsa de valores. Isso faz com que sua audiência perceba que seu site é ainda mais focado em um determinado assunto de seu nicho.

Principalmente para quem está começando agora, o melhor é encontrar um micro nicho ou um segmento pouco explorado para se destacar naquele assunto.

Se você tentar entrar em um mercado muito amplo, com certeza baterá de frente com concorrentes que já estão estabelecidos nessa área há muito tempo.

Por isso, escolha um nicho mais específico que seja relacionado com suas habilidades e, ao mesmo tempo, seja lucrativo. Ao fazer isso, você enfrentará uma concorrência menor e alcançará um público mais qualificado para sua oferta.

2. Entenda sua persona

A persona é, em resumo, a representação de seu cliente ideal e de seus comportamentos. São personagens semi fictícios criados a partir de pesquisa para auxiliar nas tomadas de decisão de seu negócio.

O perfil de sua persona abrange informações demográficas como idade, localização, renda e também informações psicográficas como interesses, razões para a compra, preocupações e medos.

Saber como criar uma persona e entendê-la é um dos principais requisitos para produzir bons conteúdos para blog. Dessa forma, você sempre escreverá seus textos para pessoas semelhantes à sua persona e criará conteúdos que são capazes de resolver o problema de seu público.

É preciso entender que quando sua persona acessar seu blog, ela poderá estar em qualquer uma das 3 fases da jornada de compra, que são topo, meio e fundo de funil.

Para o topo, você precisa criar conteúdo para atrair pessoas que não sabem nada, mas têm interesse nos assuntos que você aborda.

Para o meio, você criará conteúdo para as pessoas que já sabem um pouco sobre o tema de seu blog para educar esses leads.

Para o fundo é o momento de converter a audiência de seu blog em clientes. Nessa fase, as pessoas já estão preparadas para a compra, ou seja, é o momento certo para fazer uma oferta de produto.

Se você compreender sua persona, será capaz de produzir conteúdos para blog assertivos para qualquer etapa da jornada de compra.

Principalmente no começo do blog, é importante focar no topo do funil, que é o tipo de conteúdo com maior capacidade de atrair pessoas.

Ao ter a persona definida, você não gasta tempo com um público que não está interessado em seu produto. Dessa forma, é possível criar conteúdos para um público específico.

É importante lembrar que você pode criar uma persona mesmo que ainda não tenha clientes. Fazer pesquisas de mercado, analisar a concorrência e criar formulários de pesquisa para sua audiência são algumas das maneiras que tornam isso possível.

3. Crie um calendário editorial

O calendário editorial é um cronograma de todas as estratégias de marketing de conteúdo de seu negócio.

Nesse calendário, você pode incluir publicações que serão feitas nas redes sociais, os posts para seu blog, disparo de newsletter e todo tipo de conteúdo que seja necessário para divulgar seu produto ou serviço.

Com um cronograma bem planejado, você:

  • Terá controle de todas as ações necessárias para alcançar seus objetivos;
  • Terá uma visão ampla das estratégias já utilizadas para definir novas ações a partir do que já fez;
  • Poderá organizar melhor seus horários para atender toda sua demanda;
  • Conseguirá mensurar os resultados de acordo com seu planejamento.

Com relação a seu blog, mesmo que você não consiga postar algum conteúdo todos os dias, é importante ter um calendário editorial para manter uma regularidade. O ideal é conseguir publicar, pelo menos, um post toda semana no início.

Conseguir produzir bons conteúdos para blog com regularidade faz com que sua audiência se acostume a acessar suas páginas sempre para procurar um material novo.

Não ter uma frequência ou dia certo para publicar conteúdo pode fazer com que as pessoas deixem de acessar seu site.

Além disso, ter um calendário te ajuda a não repetir temas já publicados e, consequentemente, não cansar sua audiência com o mesmo assunto.

4. Use ferramentas de palavra-chave

Palavras-chave são termos ou conjunto de palavras que simbolizam o tema que é abordado em uma página.

Um dos maiores desafios para produzir bons conteúdos para blog é encontrar palavras-chave compatíveis com seu negócio e que atraiam tráfego qualificado.

Quando uma pessoa pesquisa um determinado termo nos buscadores, eles entregam os resultados mais relevantes em que aquela palavra está inserida.

É por isso que é importante se atentar à qualidade da palavra-chave que você escolher, pois esse é um dos fatores que influencia na posição das páginas no ranking dos buscadores online.

Melhorar a posição das páginas nesses rankings utilizando palavras-chave de qualidade e produzindo bons conteúdos tem como consequência o aumento do tráfego de suas páginas com visitantes prontos para conhecer seu produto.

É preciso citar que o uso eficiente das palavras-chave depende, também, do tamanho delas. Elas podem ser dividida em dois tipos: head tail e long tail.

As head tails são termos de buscas mais amplos, compostos de uma única palavra, que pesquisamos quando estamos buscando a solução de um problema, como a palavra “emagrecer”, por exemplo.

Já as long tails são palavras-chave compostas por dois ou mais termos que, normalmente, formam uma frase que aponta para uma solução mais específica, como: “emagrecer com exercícios físicos”, por exemplo.

Naturalmente, as palavras head tail possuem um volume de buscas maior, mas as long tails convertem mais, pois atraem um público que já está em um estágio mais avançado na jornada de compra.

Como você pode perceber, utilizar as palavras-chave corretas é algo muito importante. Mas não se preocupe, você não precisa fazer isso sozinho!

Existem diversas ferramentas com várias funções para te ajudar nessa tarefa. Com o auxílio dessas ferramentas, você é capaz de mapear os termos mais importantes de seu nicho e executar todas as ações necessárias para identificar as melhores palavras-chave para seus conteúdos.

As principais ferramentas conhecidas são:

5. Escreva textos escaneáveis

Nas dicas acima, abordamos etapas anteriores à produção de conteúdo. Nossa última dica será a respeito da escrita em si.

Com relação aos textos de seu blog, é essencial que eles sejam escaneáveis para que tenham qualidade e consigam prender a atenção do leitor.

Um texto escaneável é aquele que o leitor consegue entender sobre o tema e sobre o que o conteúdo abordará apenas dando uma rápida olhada nele, sem necessariamente lê-lo.

Para produzir conteúdos para blog realmente efetivos, você precisa escrever de forma que o leitor consiga identificar sobre o que seu conteúdo retrata apenas batendo o olho nos títulos e lendo rapidamente os parágrafos (que devem ser curtos e objetivos). Esse é o conceito básico de um texto escaneável.

Crie conteúdos irresistíveis

Produzir conteúdos para blog deve ser considerada uma das etapas mais importantes na estratégia de seu negócio e, principalmente, para tornar-se uma autoridade no assunto que você aborda.

Por ser tão importante, você precisa pensar em temas que sejam realmente relevantes para sua persona, mas que não sejam repetitivos, e sobre os quais você saiba falar. Pensando nisso, você conseguirá produzir sempre um conteúdo completo e irresistível.

Mas, além disso, saiba que é preciso desenvolver bem suas habilidades para que sua escrita seja cada vez mais fluida e fácil de ser entendida. Quer escrever os melhores textos para seu blog? Confira nosso post com 20 dicas para te ajudar a escrever bem.

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Guest post produzido pela equipe da Hotmart.




Os 10 melhores livros para quem quer começar um negócio

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira sabem como começar um negócio do zero e construir um império bilionário. Juntos, eles alcançaram o sonho grande e conquistaram o mundo.

Nessa trajetória de sucesso, o trio aprendeu inúmeras lições valiosas que foram replicadas em seus negócios. Uma delas é “não reinventar a roda”.

“Existe algo que funciona e resolve o problema? Copie”. A ideia, segundo eles, é economizar tempo, energia e dinheiro, especialmente, quando se pensa em começar um negócio.

Por exemplo, quando o trio comprou as Lojas Americanas, eles visitaram Sam Waltman, fundador do Walmart, e fizeram um benchmarking de ideias e conceitos. Usaram tudo o que foi possível.

Começar um negócio sem partir do zero

Começar um negócio

Se alguma coisa deu certo para alguém, é bem provável que funcionará para você também, com pequenos ajustes e adaptações. E você sabe onde encontrar informações e todas essas ideias de sucesso? Nos livros.

Não significa que começar um negócio seja uma tarefa fácil. Pelo contrário, além de mergulhar na leitura, você precisará de dedicação, persistência, coragem de assumir riscos e foco.

Mas se você fizer a lição de casa direitinho, certamente irá comemorar as suas conquistas.

10 livros para você começar

Começar um negócio

Uma coisa que todos os empreendedores de sucesso têm em comum é o gosto pela leitura. Eles lêem muito e de tudo. Mas existem algumas obras que são indispensáveis para quem quer começar um negócio. Veja algumas delas.

1. Sonho Grande – Cristiane Correa

Você pode começar a sua leitura com o “Sonho Grande”, do nosso trio de ouro. O livro revela a trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Esses empreendedores adotaram um modelo vencedor de gestão, baseado na meritocracia, simplicidade, educação e redução de custos. Uma fórmula que revolucionou o capitalismo brasileiro e deu projeção internacional ao negócio.

Na lista dos cinco brasileiros mais ricos, em 2017, Jorge Paulo Lemann lidera o grupo, com um patrimônio de R$ 90 bilhões. Marcel Telles aparece na terceira posição, com um patrimônio de R$ 45 bilhões, e Beto Sicupira é o quarto, com um patrimônio de R$ 38 bilhões.

Aprenda com esse trio!

2. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – Dale Carnegie

começar um negócio

Cerca de 15% do sucesso financeiro de alguém se deve ao conhecimento técnico e 85% à personalidade e à habilidade de liderar pessoas.

O clássico “Como fazer Amigos e Influenciar Pessoas” é indispensável para todo empreendedor, inclusive você, que está cheio de ideias e planeja começar um negócio. A obra teve a primeira publicação na década de 40 e está em sua 51a edição. É um dos livros mais lidos da História.

O best-seller aborda a imprescindível habilidade de influenciar pessoas para transformar a sua vida pessoal e profissional. Tudo é apresentado em forma de regras simples, de fácil entendimento e, portanto, que podem ser aplicadas por qualquer pessoa.

Para muitos estudiosos e empreendedores, a obra de Dale Carnegie vale mais que um curso de MBA. Você está esperando o que?

3. Feitas para Durar – Jim Collins

Ao escrever esse livro, os autores tinham um objetivo: descobrir porque alguns empreendimentos são excepcionais e diferentes dos demais. Para isso, eles selecionaram e analisaram 18 empresas americanas visionárias.

O livro quebra diversos mitos do mundo dos negócios e revela as características de uma empresa secular, entre elas:

  • Que você precisa de uma boa ideia para montar uma grande empresa;
  • Que você precisa de um líder carismático;
  • Que maximizar os lucros é o objetivo principal das empresas visionárias;
  • Que para ser uma empresa feita para durar é preciso destruir a concorrência;
  • Que trazer CEOs de outras empresas ajuda a evoluir a organização;

Antes de começar um negócio, uma boa dica é aprofundar-se nos resultados dessa pesquisa.

4. Criatividade S/A – Edwin “Ed” Catmull

O livro compartilha com o leitor toda a trajetória da Pixar – a companhia de animação digital mais famosa do mundo.

O autor explica como uma companhia deve cultivar a criatividade dos colaboradores ao invés de podá-la. É um manual que ensina a construir uma cultura de criação e inovação dentro das empresas. Perfeito para líderes que querem levar seus times para outro nível.

“Dê uma ótima ideia para um time medíocre e ele vai estragá-la. Dê uma ideia medíocre para um time ótimo e ele vai consertá-la ou criar algo melhor”.

5. Oportunidades Disfarçadas – Carlos Domingos

começar um negócio

É comum nos depararmos com dificuldades no decorrer de nossa caminhada. São tropeços e inconvenientes que nos impedem de ver o quanto podemos tirar proveito e reconhecer oportunidades incríveis de crescimento e evolução.

O livro é indicado para todas as pessoas que querem aprender a identificar oportunidades.

Homens e mulheres de negócios que têm interesse em aumentar seu poder de análise em relação a novos funcionários e ideias.

6. Investimentos Inteligentes – Gustavo Cerbasi

começar um negócio

A regra é simples: gastar menos do que ganha. Difícil para muita gente é colocar essa máxima em prática.

Para guiar esse batalhão de leigos que sequer sabe por onde começar, quando o assunto é investimento, o escritor e consultor financeiro Gustavo Cerbasi reeditou o famoso best-seller, atualizando as informações sobre as melhores formas de fazer o seu dinheiro render mais.

Assim, se você está pensando em começar um negócio próprio e tem dificuldades para equilibrar as finanças, provavelmente, ficará entusiasmado com as possibilidades de multiplicação de dinheiro apresentadas na obra.

Vale a pena aplicar o seu tempo em Investimentos Inteligentes.

7. Estratégia Boa, Estratégia Ruim – Richard Rumelt

começar um negócio

Todo mundo sabe que é preciso ter estratégia para conduzir um negócio. Mas nem toda estratégia leva ao sucesso.

Nesse livro, o autor relata alguns casos interessantes para mostrar as diferenças entre uma estratégia boa e outra ruim. Ele ainda delimita as características de ambas. O livro, também, ensina você a cultivar bons hábitos e a obter sucesso em seu projeto.

Trata-se de uma aula de como ser um estrategista de primeira e se destacar no competitivo mercado. Excelente leitura para todo empreendedor, antes de começar um negócio.

8. Never Split the Difference – Chris Voss

começar um negócio

Você quer desenvolver as habilidades principais de uma negociação? Esse é o livro ideal para ajudá-lo nessa difícil arte de discutir algo e se chegar a um acordo.

O autor passou pelo FBI (Departamento Federal de Investigação americano) e construiu sua carreira como negociador na solução de sequestros e outros crimes. Em sua obra, ele compartilha tudo o que aprendeu no seu cotidiano.

E você tem a chance de aprender com ele e replicar no seu empreendimento. Afinal, a todo momento, na sua vida pessoal e profissional, você vivencia uma série de negociações. Estar preparado vai garantir o seu sucesso.

Aprenda a usar as habilidades da negociação a seu favor.

9. Do Sonho à Realização – Steve Blank

começar um negócio

Esse é o livro que fundou o movimento lean startup. Com ele, você vai aprender a construir uma empresa sólida, entendendo melhor o processo de desenvolvimento de clientes, dos mercados e novas estratégias.

Essa obra é considerada um dos mais influentes guias de empreendedorismo de todos os tempos. A ideia é descobrir os problemas do seu negócio, antes que eles tenham grandes custos, promover iterações rápidas e feedback do cliente e testar suas ideias cedo.

Com base nos ensinamentos, o autor e professor Steve Blank já ajudou a fundar mais de 10 mil negócios.

10. Ideias que Colam – Chip Heath & Dan Heath         

começar um negócio

Os autores propõem um modelo que torna as ideia mais aderentes e, se você segui-lo, conseguirá se comunicar de uma maneira muito mais eficiente.

O segredo para motivar outras pessoas com suas ideias, segundo ele,  é usar mensagens principais para facilitar a tomada de decisões. A parte essencial de uma mensagem compacta ajuda as pessoas a se guiarem.

Tem muito mais para você

começar um negócio

O que não falta é opção de leitura. Existe uma variedade enorme de livros, de excelente qualidade e altamente inspiradores, focados em empreendedorismo, motivação, marketing, finanças etc. Tudo que você precisa saber antes de começar um negócio, até mesmo com pouco dinheiro.

Além disso, você pode usar ferramentas de gerenciamento de projetos e aplicativos de produtividade que vão ajudá-lo a alavancar os resultados.

Se você ainda não tem o costume de ler, não se preocupe. É possível desenvolver o hábito de leitura, com técnicas simples.

Use tudo isso antes de começar um negócio e, depois, para o crescimento do seu empreendimento!

Gostou das nossas dicas? Se você tem alguma sugestão para enriquecer ainda mais essa lista, compartilhe-a conosco. Vai ser muito bom saber a sua opinião.




Como manter boas relações interpessoais no trabalho sem ser um puxa-saco

As regras de boas relações interpessoais no trabalho recomendam uma convivência saudável entre os funcionários. Isso significa ser legal com os colegas, preocupar-se com o outro, evitar fofocas, cumprir prazos etc.

Mas cuidado para não cruzar a linha do bom comportamento, passando para o lado do “puxa-saquismo”. Se isso acontecer, você pode colocar tudo a perder.

relações interpessoais no trabalho

A realidade é que as empresas contratam pessoas por suas competências técnicas. No entanto, o comportamento inadequado do funcionário é a segunda causa de demissão nas empresas brasileiras, de acordo com pesquisa da Catho.

Os exemplos estão por todos os lados e você, provavelmente, conhece algum caso assim. O puxa-saco, quando exagera nas suas atitudes, pode criar desconforto e até problemas maiores na equipe. E por causa disso, é candidato a engrossar essa lista dos demitidos.

Resumindo, uma inteligência emocional pode valer mais que um QI elevado, na hora de garantir o seu lugar na empresa.

Como construir relações interpessoais no trabalho saudáveis

Ser uma pessoa legal não significa bajular todo mundo. Pelo contrário, esse comportamento faz de você um verdadeiro chato. E, certamente, o levará a perder a confiança da equipe, com reflexos negativos para sua imagem profissional.

Assim, investir corretamente nas relações interpessoais no trabalho é extremamente necessário para você alavancar a sua carreira. Veja algumas dicas:

Aprenda a escutar

Um bom profissional é também um bom ouvinte. Ele realmente presta atenção no que está sendo dito pelo colega ou pelo chefe. Além de gerar confiança, isso facilita a aproximação entre as pessoas e permite atuar de forma mais autêntica.

Do lado oposto, o puxa-saco tende a falar o tempo todo. Afinal, ele precisa mostrar para todo mundo o quanto sabe e o quanto ele é “gente fina” – engano total.

Controle a vontade de conversar com o colega o tempo todo

relações interpessoais no trabalho

O dia a dia é corrido pra todo mundo em uma empresa. A maioria das pessoas tem metas a cumprir, com prazos definidos e resultados esperados.

Então, não fique interrompendo o seu colega com assuntos que não sejam relevantes. A pessoa pode estar fazendo algo que precisa de concentração ou até mesmo estar correndo contra o tempo.

O correto é verificar primeiro se o seu colega ou chefe pode realmente dar uma paradinha nas atividades para falar com você.

Dedurar um colega e fazer fofocas, nem pensar

relações interpessoais no trabalho

Entregar o colega é uma atitude que o puxa-saco adora fazer. Ele pensa que está ganhando pontos com o chefe, o que não é verdade.

Fofoca também é um veneno para as relações interpessoais no trabalho. Então, se você descobriu um segredinho da garota ao lado, do chefe ou do porteiro, fique calado. Afinal, “boca fechada não entra mosquito”.

Quando você denuncia alguém, você perde a confiança dos colegas. Quando você investe nas fofocas, contamina o ambiente. Ambas as atitudes são um péssimo investimento para a sua carreira e a sua imagem.

Otimismo na dose certa

É muito bom trabalhar ao lado de pessoas de alto astral. Mas, até mesmo na hora de ser positivo, você deve tomar cuidado para não ir além da conta.

Otimismo em excesso transmite uma imagem ruim. Você pode ser visto na equipe como alguém que vive no mundo da lua, um desinformado, interesseiro e, até mesmo, um falso. É o que acontece, frequentemente, com o puxa- saco.

Acerte a dose, também, ao usar os meios de comunicação eletrônica

relações interpessoais no trabalho

Estamos falando de dose correta, no que se refere à quantidade e conteúdo.

E-mails e mensagens do celular, muitas vezes, facilitam a nossa vida no trabalho. A gente ganha tempo. Melhor, ainda, quando você não se sente confortável para estar face a face com a outra pessoa.

Mas, no ambiente corporativo, é preciso cuidado com a quantidade e com a forma como se escreve. O fato do colega não estar na sua frente, não significa que você pode se empolgar e falar tudo que vem à sua cabeça.

E nada de sair disparando e-mails e mensagens o dia inteiro. A equipe tem mais o que fazer, além de ficar checando a caixa postal.

Críticas versus elogios

Boas relações interpessoais

Se você quer manter o alto nível das relações interpessoais no trabalho, seja cuidadoso ao criticar um colega. Criticar o chefe então, nem se fala. Nesse caso, é melhor contar até 100 antes de abrir a boca e se preparar para lidar com o assunto de forma altamente profissional.

As críticas nunca devem ser feitas perto de outra pessoa. Trate o problema com privacidade e respeite o colega.

Por outro lado, você não precisa privacidade, quando o assunto é elogio. Mas, tenha cautela com os exageros, porque abusar demais das palavras pode parecer falsidade.

Cuidado para não confundir elogios com bajulações.

Construa base sólida para uma amizade

relações interpessoais no trabalho

Você não deve aproximar-se das pessoas com elogios vazios e nem deve aceitar que as pessoas usem esse artifício superficial para chegar até você.

Isso não significa que não se pode elogiar alguém ou aceitar com bons olhos um elogio vindo do colega. O problema está no excesso e no superficialismo.

Ao invés disso, os especialistas em relações interpessoais no trabalho recomendam que as pessoas busquem interesses em comum entre elas. Isso abrirá caminho para um relacionamento sincero, e em bases sólidas.

Encare os problemas com profissionalismo

relações interpessoais no trabalho

Surgiu um obstáculo? Enfrente-o e busque soluções de maneira profissional. Isso reforça a credibilidade da equipe em relação a você. E, com certeza, vai refletir no “andar de cima” também.

O puxa-saco, segundo os especialistas, age diferente. Ele foge do trabalho de buscar soluções e sempre apela para o artifício do elogio. Isso é um jogo perdido.

Compartilhe os méritos das conquistas

Se o trabalho foi feito em equipe, os méritos também devem ser de todos. Não importa se você liderou o grupo. Se o resultado foi positivo, é porque cada um fez o seu dever de casa direitinho.

Atenção com a linguagem corporal

relações interpessoais no trabalho

O nosso corpo fala e entrega os nossos sentimentos e intenções. Assim, quando se trata de relações interpessoais no trabalho, você não pode negligenciar a comunicação não verbal.

Essa comunicação não verbal emite mensagens tão claras quanto as palavras e, muitas vezes, é algo que você não deve manifestar.

Não fuja das suas responsabilidades

relações interpessoais no trabalho

Alguma coisa saiu dos trilhos? Tentar justificar-se, alegando que a culpa não é sua e apontar o dedo para o colega não vai ajudá-lo. Pelo contrário, você ganhará inimigos.

Ninguém quer inimigos. No trabalho, eles ajudam você a caminhar para o fracasso e a última coisa que você precisa é alguém (ou um grupo de pessoas) puxando-o para baixo.

 Invista na confiança da equipe em você

Confiança não se impõe. Confiança não nasce da noite para o dia. Tudo é resultado do seu comportamento, da maneira como você se relaciona com os colegas, como você lida com o trabalho e os obstáculos.

Todos os itens citados vão ajudar você a construir confiança e existem muitos outros comportamentos positivos. Por exemplo, trabalhar com integridade, cumprir compromissos, atuar na solução – ao invés de focar nos problemas, ser amigável e prestativo, ser verdadeiro, agir com respeito – sempre… A lista é enorme.

Porém, tudo deve ser feito com sinceridade. Se você for falso, as pessoas saberão e aí nunca mais confiarão em você.

Salve a sua carreira

relações interpessoais no trabalho

Como você pode observar, o seu conhecimento técnico e a sua experiência não garantem uma carreira promissora. A falta de habilidade em se relacionar com as pessoas pode afundar os seus sonhos.

Por outro lado, relações interpessoais no trabalho saudáveis são decisivas para o seu sucesso. Inclusive, elas abrem oportunidades de promoção e de aumento salarial.

Você pode aprender muito com os livros, sobre como construir relações interpessoais no trabalho. A 12 Min tem opções de resumo de obras interessantes. Veja as nossas dicas:

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie

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Nesta obra, o autor fornece técnicas e métodos simples para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais. Imperdível!

Nunca Almoce Sozinho – Keith Ferrazzi

O que distingue as pessoas bem-sucedidas é a maneira como elas usam o poder dos relacionamentos.

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Como Ter um Dia Ideal – Caroline Webb

Entender o funcionamento do cérebro e o nosso processo de tomada de decisão nos ajudam a lidar com situações desafiadoras no dia a dia.

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O Cérebro e a Inteligência Emocional – Daniel Goleman

Talvez o QI por si só não explique todo o sucesso em uma carreira. Faltam algumas capacidades cruciais de inteligência emocional, particularmente autodomínio.

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A Lógica do Cisne Negro: conheça as estratégias de Nassim Taleb

A princípio, acreditava-se que todos os cisnes eram brancos. Mas, quando o homem chegou à Austrália, ele descobriu que existe a ave, também, na cor preta. Uma grande surpresa. No livro “A Lógica do Cisne Negro“, o escritor Nassim Nicholas Taleb faz uma analogia entre o cisne negro e um evento raro, impossível de ser previsto apenas analisando o passado. Um impacto altamente improvável.

A lógica do cisne negro

Esses eventos incomuns, como o primeiro cisne negro, ocorrem com mais frequência do que imaginamos. O problema é que a nossa mente é programada para lidar com o que já vimos antes. Aí partimos para os subterfúgios.

Existem muitas coisas que não sabemos, mas como sentir-se ignorante é algo que ninguém quer para si mesmo, inventamos explicações, com histórias que não existem. Afinal, isso é mais prazeroso do que enxergar a própria estupidez diante do imprevisto.

Informação: escudo eficiente

Cisnes Negros são os eventos que causam grandes transformações cognitivas, sejam elas triviais ou enormes, como o ataque terrorista às Torres Gêmeas; destruição de um setor no mercado de ações etc.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, algumas pessoas são afetadas profundamente por essas mudanças, enquanto outras saem praticamente ilesas. Por que? A resposta está no nível de informação.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que, quanto mais ignorante você é, maior a probabilidade de ser surpreendido por uma fato inesperado.

No século 15, quando Nicolau Copérnico propôs que a Terra não é o centro do universo, ele desafiou a religião e também abriu caminho para uma mudança cultural na sociedade e na ciência. Cisnes negros aceleram a mudança do mundo, afirma Taleb.

Os dois tipos de improbabilidade

Para melhor compreender o impacto do improvável, “A Lógica do Cisne Negro” divide o conhecimento humano em dois principais grupos de efeitos improváveis em nossas vidas. Dessa forma, o autor acredita que fica mais fácil entender como somos enganados, provando assim a nossa incapacidade de fazer previsões.

Grupo Mediocristão

A lógica do cisne negro

As médias são a regra. Aqui, a nossa amostragem de informações e dados disponíveis é muito grande e nenhum fato isolado muda a maneira como o modelo funciona.

Os dados não são escaláveis, pois, eles têm limites mínimo e máximo definidos. Por exemplo, as características físicas, como altura e peso corporal, e até mesmo o QI (Quoeficiente de Inteligência).

No caso do peso de uma pessoa, é fisicamente impossível para alguém atingir 1.000kg. Assim, de acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, uma vez que as propriedades de tais informações não escaláveis são claramente limitadas, pode-se fazer previsões relativamente precisas sobre as médias.

Grupo Extremistão

A lógica do cisne negro

Nesse grupo, moram os extremos. As informações são tão desproporcionais que uma única observação pode impactar dramaticamente nossas observações e iludir a nossa capacidade de fazer previsões.

O Extremistão traz coisas fundamentalmente abstratas, como por exemplo, mortes em ataques terroristas, vendas de livros por um autor, taxas de inflação etc.

Diferentemente de dados sobre peso de uma pessoa, vendas de álbuns, por exemplo, são itens escaláveis. Pode-se vender um livro digital, por meio do Kindle infinitamente, porque esse formato não requer que você imprima o material a cada cópia vendida.

Outro exemplo altamente escalável é a riqueza. É possível para uma minoria da população possuir uma porcentagem incrivelmente grande da riqueza. Nesse caso, se você analisar os dados olhando a média, pode se iludir com uma representação da distribuição de renda que não reflete com precisão a realidade das pessoas.

Cuidado para não ser o peru no Dia de Ação de Graças

“A Lógica do Cisne Negro” explica esse exemplo do peru da seguinte maneira: imagine o esse cenário: você é um peru, que é bem cuidado por anos e sua vida é uma maravilha. Porém, no Dia de Ação de Graças, ocorre uma surpresa. Você não é alimentado, é assassinado e servido como alimento para as pessoas.

Com essa metáfora, “A Lógica do Cisne Negro” ilustra como observar o passado para predizer o futuro. Ela também prova que os cisnes negros são relativos. Enquanto para você, o peru no jantar de Ação de Graças é claramente um cisne negro, para o cozinheiro, não há surpresa alguma neste evento.

Muitas vezes, nós encaramos nossa vida como se as coisas ocorressem no Mediocristão, quando, na verdade, tudo se passa mais no reino do Extremistão. Então, como lidar com essa realidade?

“A Lógica do Cisne Negro” recomenda aceitar e entender a natureza imprevisível do mundo, ao invés de ignorá-la. Esse comportamento pode não livrá-lo da mesa no Dia de Ação de Graças, mas lhe permitirá não se acostumar com o status quo.

Nosso cérebro nos prega peças

A lógica do cisne negro

Quando falamos que “não há provas sobre existência de cisnes negros”, muitas pessoas podem entender que essas aves negras simplesmente não existem. Um jeito errado de interpretar, afinal, a falta de prova de alguma coisa não significa que ela não seja real.

Existe ainda a tendência do nosso cérebro de buscar evidências, a chamada falácia da confirmação. “A Lógica do Cisne Negro” afirma que nosso cérebro é acostumado a procurar por provas e isso pode limitar em muito a nossa linha de pensamento, ignorando informações que vão na contramão dessas crenças. Esse comportamento cego limita as nossas descobertas.

Outra falha do nosso sistema operacional é que temos o hábito de criar histórias baseadas em coleções de eventos que ocorrem em nossas vidas, sem adicionar uma explicação a eles. É a falácia da narrativa.

“A Lógica do Cisne Negro” alerta que, ao condensarmos fatos em uma narrativa única, acabamos por gerar perda de informações. E isso é perigoso, uma vez que, descartando os dados que não fazem sentido na nossa história, ficamos à mercê dos imprevistos.

Conheça o seu cérebro

Existem 2 tipos de pensamentos. Um deles é instintivo, rápido, imediato e se baseia na sua experiência com o mundo. Ao mesmo tempo que esse jeito de pensar ajuda você a agir rapidamente a estímulos externos, ele aumenta a probabilidade de erros.

O outro sistema é racional, lento e possui autoconhecimento, sendo muito mais útil em salas de aulas ou num momento de vida ou morte.

De acordo com “A Lógica do Cisne Negro”, é comum confundirmos os dois tipos de pensamento. E a saída para solucionar essa desordem é conhecermos bem o nosso cérebro.

Resultados e recompensas em A Lógica dos Cisnes Negros

A lógica do cisne negro

Para o ser humano, uma série de pequenas e constantes recompensas, geralmente, trazem mais felicidade e realização do que uma recompensa enorme.

Mas existem, também, os progressos não lineares, que ocorrem em grandes saltos, alternados com a estagnação. Essas sim são as situações mais frequentes na vida.

“A Lógica do Cisne Negro” afirma que o modelo linear é adotado nas salas de aulas e livros, simplesmente, pela facilidade de compreensão.

Além disso, o ser humano tem a tendência de selecionar as partes de um processo que se encaixam nas suas impressões e ignorar as partes que não estão de acordo com seus pré-conceitos. É o que “A Lógica do Cisne Negro” chama de evidência silenciosa.

Veja um exemplo: os autores de livros famosos são vistos pelas pessoas como extremamente talentosos, o que é a razão do sucesso.

Por outro lado, muitos escritores, também talentosos, nunca chegam a ter um livro publicado por uma grande editora e, por isso, o público tende a não levar em conta a sua importância e relevância.

Isso significa que, na maioria das vezes, consideramos apenas os cisnes negros que tiveram a combinação perfeita de talento e sorte do autor para garantir seu lugar no hall da fama.

Desta forma, “A Lógica do Cisne Negro” mostra que o talento não pode ser provado como uma causa de sucesso no mundo editorial.

Tirando proveito dos cisnes negros

 A lógica do cisne negro

Taleb apresenta, em seu livro, algumas dicas práticas de como capturar mais valor dos cisnes negros.

O primeiro passo é priorizar suas crenças de acordo com os danos que elas podem causar e não com a chance de elas acontecerem.

Pergunte-se: o que poderia de fato ter maior impacto na minha vida hoje? Esse é o ponto que deve tirar seu sono e não o que você acredita ser mais provável com um impacto menor.

Por exemplo, se você investe em ações, é melhor considerar cenários extremos do que cenários de risco moderado (percebido). Em vez de colocar seu dinheiro em investimentos de médio risco, você deveria aplicar a maior parte do seu capital (85-90%) em instrumentos extremamente seguros, como tesouro direto.

Os 10-15% que sobraram, você deveria colocar em investimentos extremamente especulativos, como capital de risco. Assim você não precisa se preocupar com gestão de riscos e se coloca parcialmente à mercê de cisnes negros.

O objetivo é estar muito exposto aos cisnes negros positivos e, ainda assim, continuar paranóico em relação aos negativos. Os eventos com os maiores impactos em sua vida serão inesperados, por causa dos nossos vieses cognitivos e da nossa incapacidade de prevê-los.

E se nós não podemos confiar em previsões, devemos fugir delas, quando o assunto é complexo, sob o risco de nos iludirmos mais adiante.

Se for para ser enganado, que seja pelos assuntos simples, não pelos complexos, recomenda “A Lógica do Cisne Negro”. Mas nunca desacredite algo, apenas por parecer improvável. Mantenha a mente aberta para os casos positivos. Um exemplo de como fazer isso poderia ser aumentando sua exposição a situações onde eles acontecem: eventos sociais, jantares etc.

Enfim, lembre-se que pela “A Lógica do Cisne Negro” o seu cérebro foi projetado para golpeá-lo toda vez que um fato novo imprevisível ocorre. Esteja preparado e entenda como tudo funciona.

Você estará exposto ao improvável, apenas se você deixar que o cisne negro o controle.

Dicas da 12Min

Se você gostou de “A Lógica do Cisne Negro”, uma boa dica é ler o resumo completo no 12Min. O microbook está disponível nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF para o Amazon Kindle. Você pode optar ainda pelo audio book.

A plataforma 12Min tem muitas outras excelentes obras, inclusive, Antifrágil – coisas que se beneficiam com o caos, também de autoria Nassim Taleb.

A lógica do cisne negro

Esse livro é um manual de instruções para se viver em um mundo repleto de incertezas. Uma obra fantástica.

Você quer outras sugestões de leitura muito legais? Anote aí:

Blink: A Decisão Num Piscar de OlhosMalcolm Gladwell

O livro existe para ajudar você a saber quando, como e porque utilizar sua intuição como grande aliada.

A lógica do cisne negro

Mindset: A Atitude Mental para o SucessoCarol S. Dweck

Esse livro vai ajudá-lo a encontrar as ferramentas para alcançar seus objetivos e atingir o sucesso em todas as áreas da sua vida, mudando seu cérebro para melhor.

A lógica do cisne negro

Esses livros são realmente fantásticos. Boa leitura!

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O que é empreendedorismo social e como funciona

Vamos começar esclarecendo uma coisa: empreendedorismo social não é filantropia. É um negócio, que visa lucro, sim. Mas não somente isso. A base do sucesso, nesse caso, é uma causa social, algo que pode melhorar o mundo e a qualidade de vida de várias pessoas.

Assim, o empreendedor social pode ser aquele que ganha dinheiro e vende algo para um consumidor. No entanto, esse consumidor tem consciência de que uma parcela da sua compra será destinada a apoiar uma causa declarada.

Quer um exemplo disso? A empresa de sapatos TOMS criou o conceito “um por um”. Isso significava que para cada par vendido, outro par era doado a uma criança pobre.

Outros exemplos de empreendedorismo social

empreendedorismo social

Alguns estudiosos incluem entre os empreendedores sociais aquelas pessoas que investem tempo e talento em uma causa social, usando doações ou dinheiro do governo.

Mas tem aqueles empreendedores que aplicam os recursos da própria empresa para ajudar o outro. É o caso do Prêmio Nobel da Paz 2006, Muhammad Yunus, fundador do banco Grameen.

Esse banco foi pioneiro nos conceitos de microcrédito e microfinanças, emprestando dinheiro a pessoas pobres que precisam de ajuda para tirar um projeto do papel. É uma forma de contribuir para o desenvolvimento econômico e social.

Bill Gates, criador da Microsoft, e sua esposa investem pesado do empreendedorismo social. Por meio da Fundação Bill & Melinda Gates, eles promovem mudanças na saúde pública nos EUA.

Ensinando a pescar

empreendedorismo social

Tem muitas pessoas que têm habilidades especiais e produzem algo que o consumidor gosta ou precisa, mas não sabem como vender. Assim, um empreendedor social pode ser aquele que faz essa intermediação, como no caso de Joelle McNamarado, fundadora do Badala.org.

Trata-se de um site de comércio eletrônico criado para gerar empregos e vender produtos de mulheres quenianas, em situação de extrema pobreza e as sobreviventes do tráfico sexual doméstico. A iniciativa expandiu-se para toda África Oriental e América Central.

O empreendedor social pode não visar o lucro para si mesmo. É também o caso de pessoas que realizam algum tipo de ação para mudar uma realidade, lançando mão de técnicas de gestão, inovação, criatividade e outras.

Veja um exemplo aqui pertinho, no Brasil. Para combater o câncer infantil, o oncologista pediátrico Sérgio Petrilli criou a Graacc.

Além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, essa instituição social sem fins lucrativos atua no desenvolvimento do ensino e pesquisa. Conta com a parceria de universidade, empresas e comunidade.

Empreendedorismo social no Brasil

empreendedorismo social

A Graacc não está sozinha no campo do empreendedorismo social no Brasil. Existem muitas iniciativas de sucesso por todos os lados. São pessoas ou empresas inteiras trabalhando em prol de uma causa social ou com o compromisso de cobrir gaps existentes no mercado convencional.

Exemplos de empreendedorismo social no Brasil não faltam. É o caso do ex-empresário Fábio Silva que criou a ONG Novo Jeito, em Pernambuco, para mobilizar voluntários em casos emergenciais (tempestades, por exemplo).

O empreendedor paranaense Alessandro Gardemann criou um negócio social (Geo Energética) que produz biogás a partir do reaproveitamento de resíduos da agroindústria sucroalcooleira, no Paraná. Esse biogás pode ser usado na geração de energia elétrica ou na produção do Biometano, para a substituição de óleo diesel.

As histórias são muitas e os empreendedores sociais brasileiros atuam nas mais diferentes frentes. É um segmento que vem ganhando adesão e estima-se que receberá mais U$ 500 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos.

Pesquisas apontam também que cresce o interesse entre os jovens da geração Z pelo empreendedorismo social. Cerca de 73% desse público se preocupa em associar carreira com uma causa social. Ou seja, salário não é a única fonte de motivação dessa galera.

Características do empreendedor social

Os empreendedores que atuam como agentes de mudança no setor social têm algumas características principais:

  • Foco na população de baixa renda.
  • Missão explícita de causar impacto social e buscam sempre novas oportunidades para cumprir esse desafio.
  • Geralmente buscam um impacto social relacionado à atividade principal.
  • Engajam-se em um processo de inovação, adaptação e aprendizado contínuos.
  • São ousados e não se deixam estagnar por causa de recursos limitados em mãos.
  • Têm elevado senso de responsabilidade aos públicos atendidos e aos resultados.

Como iniciar um empreendimento social

empreendedorismo social

Não existe receita de bolo. Mas uma coisa é certa: o ingrediente principal é a vontade real de ajudar pessoas e causar mudanças relevantes. Se você está disposto a enfrentar esse desafio e não sabe por onde começar, vamos dar uma mãozinha.

Identifique um problema

Fome, doenças, falta de educação, lixo, poluição… Os problemas sociais são infinitos e estão por todos os lados. Decida em qual deles você gostaria de atuar. Pensar em algo que esteja relacionado com a sua atividade principal ou uma habilidade pessoal pode ser um critério de escolha. É bom em matemática? Pense em como levar esse conhecimento adiante.

Invista pesado em conhecer o problema

Para atuar na solução de um problema, você precisa conhecê-lo a fundo. Não se limite aos livros, artigos ou àquilo que seus amigos falam. Conheça in loco. Veja, sinta, escute as pessoas diretamente envolvidas. Nem sempre o que você tem em mente é o que essas pessoas realmente precisam ou esperam receber.

Faça um projeto

Não dá pra sair fazendo, sem planejar antes. Você precisa saber onde quer chegar e como fará isso. Então, desenvolva um projeto e um plano de ações estratégico. Seu planejamento deve  incluir um bom plano de marketing, custos em geral e indicador de resultado. Uma boa dica é envolver pessoas que serão beneficiadas.

Busque investimentos

Se você precisa de suporte financeiro para colocar a sua ideia em prática, existem fundações e investidores que apoiam as iniciativas sociais. Procure por algo que se encaixe no seu negócio.

Assessoria

Além de ler muito sobre o assunto, uma boa dica é buscar apoio externo. O Sebrae pode ser uma ótima opção.

Mãos à obra

Depois de pensar em tudo e cuidar dos detalhes relevantes em seu projeto, é hora de fazer o sonho acontecer. Siga o seu planejamento e faça adaptações ao longo do tempo, se necessário. A população beneficiada e o mundo inteiro irão celebrar.

Lições de empreendedorismo

Todo empreendedor tem algumas características comuns. E você deve, também, conhecer os 7 erros que nenhum empreendedor pode cometer.

Existe muita literatura sobre o assunto. Que tal se inspirar nas experiências deles? Vale a pena mergulhar, por exemplo, nas grandes lições do livro Sonho Grande e conhecer histórias de mulheres empreendedoras de sucesso.

A plataforma 12MIN tem o resumo das principais obras sobre empreendedorismo existentes no mercado. Hoje, a nossa dica de leitura especial pra você é o livro:

Do Sonho à Realização em 4 PassosSteve Blank

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Blank ajuda empreendedores a descobrirem os problemas do seu negócio, antes que eles tenham grandes custos. Iterações rápidas, feedback do cliente e testar suas ideias cedo são algumas das coisas que você vai aprender.

Você tem alguma outra dica de livro legal sobre empreendedorismo? Ou você conhece alguma história inspiradora de empreendedorismo social? Compartilhe conosco. 

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